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PROCESSO DE CONSTRUODAS AES DE REGULAO
DO SISTEMA NICO DE SADE
CLAUDIO BRASIL
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1978 As Aes de Controle e Avaliao so estruturadas por meio daSecretaria de Controle e Avaliao do Instituto Nacional de Assistncia Mdicae Previdncia Social INAMPS.
1982 Instituda a AIH em substituio a GIH.
1983-AES INTEGRADAS DE SADE AIS -Estratgia de extremaimportncia para o processo de descentralizao da sade.Projeto interministerial (Previdncia-Sade-Educao), visando um novo
modelo assistencial que incorporava o setor pblico, procurando integrar aescurativas-preventivas e educativas ao mesmo tempo. Assim, a Previdnciapassa a comprar e pagar servios prestados por estados, municpios, hospitaisfilantrpicos, pblicos e universitrios.
1986 VIII Conferncia Nacional de Sade
1987 Institudo o Sistema Unificado e Descentralizado de Sade SUDS,com as aes de Controle e Avaliao desenvolvidas pelos escritrios derepresentao do INAMPS, nos estados. Consolida as AIS; Universalizao doAtendimento e; Eqidade no acesso aos servios de sade.
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1988 Constituio Federal - Resgata o relatrio final da VIII ConfernciaNacional de Sade e cria o Sistema nico de Sade - SUS e determina que "Asade direito de todos e dever do Estado" (art. 196).Tem como finalidade alterar a situao de desigualdade na assistncia Sade
da populao, tornando obrigatrio o atendimento pblico a qualquer cidado,sendo proibidas cobranas de dinheiro sob qualquer pretexto.
1990 Lei Orgnica da Sade 8.080 - Sistema nico de Sade SUS. No art.15, I atribui a Unio, estados, Distrito Federal e municpios a definio demecanismos de controle, avaliao e fiscalizao das aes e servios desade.
1990 Lei Orgnica da Sade n.8.142, Institui as Conferncias e Conselhosde Sade.
Atribui aos Conselhos de Sade o controle da execuo da poltica de sade,inclusive nos aspectos econmicos e financeiros.
1991 NOB
-
SUS01/91
, que estabelece a transferncia de recursos dooramento do INAMPS aos estados e municpios para financiamento daateno hospitalar e ambulatorial, via convnio e pagamento por produo.Define critrios de acompanhamento, controle e avaliao das aes cobertaspor esse financiamento e cria o Sistema de Informao Hospitalar SIH. Cria aUnidade de Cobertura Ambulatorial - UCA
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1992 NOB-SUS 01/92, que determina que os municpios respondem pelocontrole e avaliao sobre os servios assistenciais, cabendo aos estados
controlar servios periodicamente e controlar o controle municipal. Cria oSistema de Informao Ambulatorial SIA.
Cria o CONASS - Conselho Nacional de Secretrios de Sade e oCONASEMS - Conselho Nacional de Secretrios Municipais de Sade,como instncias gestoras colegiadas do SUS;
Cria a - Comisso Intergestores Tripartite - CIT e a ComissoIntergestores Bipartite - CIB, como rgos de assessoramento tcnico aoConselho Nacional de Sade e aos Conselhos Estaduais de Sade,respectivamente
Lana o documento denominado "Descentralizao das Aes e Serviosde Sade - a ousadia de cumprir e fazer cumprir a lei";
Enfatiza municipalizao da sade;
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1993 NOB-SUS 01/93, que institui a transferncia fundo afundo, regulamentada somente em 1994. Os estados e
municpios tinham que comprovar servios de controleavaliao e auditoria para realizar a Autorizao de InternaoHospitalar - AIH e procedimentos ambulatoriais de alto custo eoperacionalizar a central de controle de leitos.
1993 Extino do INAMPS
1995 Criao do Sistema Nacional de Auditoria SNA,cujas atribuies so:
Controle da aplicao dos recursos transferidos; Controle dos sistemas;
Controle do funcionamento dos rgos de controle, avaliao eauditoria;
Controle dos Consrcios Intermunicipais de Sade.
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1996 NOB-SUS 01/96, efetivada a partir de janeiro de
1998.
Estabeleceu as novas condies de gesto para estados emunicpios;
Criou o Piso de Ateno Bsica PAB, fixo e varivel; Determinou que estados e municpios comprovassem
capacidade de contratao, controle, avaliao e auditoriae pagamentos dos servios;
Estruturou os componentes do SNA; Criou a Autorizao de Procedimento Ambulatorial de Alta
Complexidade - APAC.
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1998 Estabelecido o Sistema Nacional de VigilnciaSanitria e criada a Agncia Nacional de VigilnciaSanitria ANVISA com a finalidade de: promover aproteo da sade da populao por meio do controlesanitrio da produo e da comercializao de produtos eservios submetidos vigilncia sanitria.
2000 Criada a Agncia Nacional de SadeSuplementar ANS com a finalidade de regular,
normatizar, controlar e fiscalizar as atividades quegarantam a assistncia suplementar sade.
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2001 NOAS
01/2001
, que organiza a regionalizao daassistncia sade, por meio da definio do fluxointermunicipal estabelecido no Plano Diretor deRegionalizao - PDR.
2002 NOAS 01/2002, que cria o PAB Ampliado. DefineRegulao assistencial como a disponibilizao daalternativa assistencial mais adequada necessidade docidado, de forma equnime, ordenada, oportuna equalificada efetivada por meio de Complexos Reguladores.
Articulada com a avaliao das necessidades de sade,planejamento, regionalizao, programao e alocao derecursos (PPI), alm da aes de controle e avaliao.
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Publicada a Portaria SAS/MS n423/2002 ratifica as
diretrizes de uma poltica de regulao, controle eavaliao delineada na NOAS e define competncias paracada esfera de gesto do SUS.
Publicada a Portaria SAS/MS n729/2002 Estabeleceindicadores destinados tanto para orientar a elaborao,quanto avaliar a implementao dos Planos deRegulao,Controle e Avaliao de estados e municpios.
Publicada a Portaria GM/MS n399/2006 Estabelece asDiretrizes Operacionais do Pacto pela Vida, em Defesa do
SUS e de Gesto. Publicada a Portaria GM/MS n699/2006 Regulamenta a
implantao dos Pactos pela Vida e Gesto do SUS einstitui o Termo de Compromisso de Gesto.
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Regulao no Setor Sade
A Regulao como ao social compreende asaes de regulamentao, fiscalizao, controle,auditoria e avaliao de um determinado sujeitosocial sobre a produo de bens e servios emsade.
Regular no se resume ao ato de regulamentar,mas tambm inclui uma gama de aes queverifica se a produo em sade se d conformeas regras estabelecidas.
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A Portaria GM/MS n. 1559/2008 instituiu a
Poltica Nacional Regulao do Sistemanico de Sade, que organiza a regulaoem sade em trs dimenses de atuao,
integradas entre si:
Regulao dos Sistemas de Sade
Regulao da Ateno SadeRegulao do Acesso ou RegulaoAssistencial
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REGULAO DOS
SISTEMAS DE SADE Tem como objeto os sistemas municipais, estaduais e
nacional de sade, e como sujeitos seus respectivos
gestores pblicos, definindo a partir dos princpios ediretrizes do SUS, macro-diretrizes para a Regulao daAteno Sade e executando aes de monitoramento,controle, avaliao, auditoria e vigilncia desses sistemas.
Efetivada pelos atos de regulamentao, controle eavaliao de sistemas de sade, regulao da ateno sade e auditoria sobre sistemas e de gesto
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REGULAO DA ATENO SADE
Tem como objetivo implementar uma gama de aesmeio que incidam sobre os prestadores, pblicos eprivados, de modo a orientar uma produo eficiente,
eficaz e efetiva de aes de sade, buscando contribuirpara a melhoria do acesso, da integralidade, da qualidade,da resolubilidade e da humanizao dessas aes.
Efetivada pela contratao de servios de sade,controle e avaliao de servios e da produoassistencial, regulao do acesso assistncia e auditoriaassistencial
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REGULAO DO ACESSO
ASSISTNCIA
Tem como objetos a organizao, controle, gerenciamento
e priorizao do acesso e dos fluxos assistenciais nombito do SUS.
Efetivada pela disponibilizao da alternativa assistencial
mais adequada necessidade do cidado por meio deatendimentos as urgncias, consultas, exames, leitos eoutros que se fizerem necessrios.
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REGULAO DO ACESSO
ASSISTNCIA
Os processos de trabalho que compem a regulao doacesso assistncia sero aprimorados ou implantadosde forma integrada, em todas as instncias de gesto doSUS, de acordo com as competncias de cada esferade governo.
A rea tcnica da Regulao do Acesso serestabelecida mediante estruturas denominadascomplexos reguladores, formados por unidadesoperacionais denominadas centrais de regulao.
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IMPLEMENTAO DO PROCESSO DE
REGULAOCOMPLEXO REGULADOR
a estrutura que operacionaliza as aes da regulao
do acesso, de abrangncia estadual, regional oumunicipal, e est organizada em:
Central de Regulao de Consultas e Exames;
Central de Regulao de Internaes Hospitalares; Central Regulao de Urgncias;
Central Estadual de Regulao da Alta Complexidade.
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PORTARIA GM/MS n 1.571, de
29/06/2007 Estabelece incentivo financeiro para aimplantao e/ou implementao de
complexos reguladores por UnidadeFederada.
R$ 31.012.301,54 - total de recursostransferidos pelo Fundo Nacional de Sadeaos estados e municpios para implantaodos complexos reguladores.
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ALGUNS INSTRUMENTOS NECESSRIOS OPERACIONALIZAO DA POLTICA
NACIONAL DE REGULAO
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade
CNES Cadastro Nacional do Usurio CNS Descentralizao do SIH/SUS Programao Pactuada e Integrada PPI Protocolos Assistenciais (Clnicos e de Regulao)
Contratualizao dos Servios de Sade Programa Nacional de Avaliao dos Servios de
Sade PNASS Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do
SUS
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AES DE REGULAODESENVOLVIDAS
Fortalecimento das estruturas de controle eavaliao nos estados e municpios;
Fortalecimento dos cadastros nacionais de
estabelecimentos e usurios do SUS;Elaborao de estratgias paracontratualizao dos servios de sade;
Elaborao e incorporao de protocolos deregulao que ordenam os fluxos assistenciais;
Implantao da Programao Pactuada eIntegrada em estados e municpios;
Avaliao de desempenho dos servios e dagesto e de satisfao dos usurios (PNASS);
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AES DE REGULAODESENVOLVIDAS
Disponibilizao do sistema informatizado
SISREG;Capacitao de Recursos Humanos;
Apoio tcnico e monitoramento na execuoda implantao dos complexos reguladores;
Integrao da regulao das urgncias com aregulao ambulatorial e hospitalar.
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NO SOMOS RESPONSVEISAPENAS PELO QUE FAZEMOS,
MAS TAMBM PELO QUEDEIXAMOS DE FAZER.
(MOLIRE, dramaturgo francs)
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CLAUDIO BRASIL
Coordenador Geral de Regulao e AvaliaoDepartamento de Regulao Avaliao e Controle de Sistemas
Secretaria de Ateno Sade
Ministrio da Sade
SAF SUL Q. 02 Ed. Premium Torre II 3 andar, sala 305
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