Ano 1 número 2 2013
Modelo atual de concorrência está falido e agências buscam alternativas
AMPRO apresenta as novidades da entidade
Cenografia pode agregar valor a marca e empresas
Premiação eletrônica conquista o mercado
Viagem de incentivo garante exclusividade
A EXTENSÃO DAS MAIORES AGÊNCIASDE MARKETING PROMOCIONAL DO PAÍS.
Referência em terceirização de mão de obra, a Opção X é a preferência das
maiores agências promocionais do Brasil, oferecendo pontualidade,
agilidade e flexibilidade, com o melhor custo-benefício do mercado. Mais
tranquilidade para quem contrata, maior segurança para o contratado.
• Recurso financeiro para ações de grande porte
• Sistema próprio de Relatórios Online
• Abrangência Nacional
• Planejamento Logístico
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sumário
04 Editorial
06 Coluna O que é Live Marketing
08 Lançamento Revista Live Marketing
10 Coluna Criatividade Promo
12 Mão de Obra no PDV
14 Premiação Eletrônica
16 Concorrência no Marketing Promocional
22 Direção Artística no Live Marketing
24 Coluna Digital
25 Mercado de Brindes Promocionais
26 Coluna Planejamento no
Marketing Promocional
28 Cenografia Faz a Diferença
30 Coluna Direção de Arte
31 Novas Regras para Logística
32 Viagens de Incentivo
33 Comitê Planejamento
34 Comitê Incentivo
36 Regionais Ampro
38 Notícias Ampro
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editorial [ ]
Caro Leitor
A matéria principal de nossa edição é sobre o atual modelo de
concorrências que tem tirado o sono dos empresários do setor
de Live Marketing. Não é difícil fazer a leitura de que existe
uma insatisfação generalizada em relação ao fato de existir, em
determinados momentos, uma concorrência “predatória”, que
visa apenas encontrar agências dispostas a trabalhar por uma
remuneração que não condiz com a importância do trabalho
e nem mesmo valoriza as agências, que, na maioria, investe
tempo e dinheiro para apresentar uma ideia criativa e não tem
o retorno esperado.
Por outro lado, os anunciantes chamam, em determinados pro-
cessos de escolha, oito ou até dez agências. A verdade é que
esse número é exagerado e não traduz, com fidelidade, o que
deseja o anunciante. A Associação de Marketing Promocional,
a Ampro, lançou uma cartilha de boa conduta que recomenda
serem chamadas no máximo quatro agências para participar de
uma concorrência.
Chamada de 4 OR PAY, ela estabelece ainda que caso a marca
queira chamar mais agências para participar do processo de
escolha, deve remunerar os participantes com uma taxa no
valor de 1% do projeto que está sendo concorrido, respeitando
um teto de R$ 5 mil.
No entanto, o que os empresários do setor buscam, além do
reconhecimento do trabalho, da clareza nos processos e o fe-
edback quando a concorrência é terminada, é que o mercado
busque amadurecer e consiga ter o mesmo modelo das agências
de propaganda, ou seja, as agências de Live Marketing devem
conquistar a conta do anunciante.
Enquanto o mercado não encontra uma saída negociada para
a situação, as agências têm buscado, cada um a sua maneira,
encontrar filtros para escolher em quais concorrências vão entrar.
Boa leitura
A Revista Live Marketing é um veículo de comunição de p ropr iedade da Growth Comun icações e desenvolvida em parceria com a Associação de Marketing Promocional – AMPRO.
EXPEDIENTE
Conselho Editorial: Camila Barini, Débora Martinez, Kito Mansano, Mônica Schiaschio e Sergio Sanches
Editor Executivo: Sergio Sanches (MTB 16.338)
Redação: Ana Maria Santos, Eduardo Rodrigues, Nathália da Silva, Robson de Castro e Ubiratan Augusto
Revisão: Palavra Bem Escrita
Projeto gráfico e diagramação: Fmais Comunicação e Marketing
Impressão: Log&Print
Sugestões de pauta podem ser enviadas para: [email protected]
Departamento comercial: Mauro Camargo
Fone: (11) 9 9978.9998 - (11) 2626.0567
Email: [email protected]
As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista e da AMPRO.
Fica proibida a reprodução das matérias sem a expressa autorização dos editores e sem a citação da fonte.
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Ao vivo é mais difícil! Quem nunca ouviu essa frase? A
história da Comunicação, em sua evolução, ao acom-
panhar a sociedade e o desenvolvimento tecnológico
se adaptou, ajustou e, porque não dizer, evoluiu.
Desde os anos 50, quando da industrialização do país, uma
sociedade de consumo começa a emergir. Primeiro era simples-
mente vender. Bastava colocar na prateleira. Depois, dos anos
60 aos 80, a publicidade e a propaganda marcaram presença,
porque para vender era necessário convencer. Aí propaganda
e seus criativos mandaram.
Nessa época, surge a emblemática figura de João de Si-
mone, a desenvolver, como alternativa de marketing eficaz,
as primeiras soluções de Marketing Promocional, buscando
um contato mais direto com o consumidor final. O PDV foi a
nossa praia e principal ponto de contato nesse período.
Nos anos 90, surgem as primeiras agências Promo de
peso, que brigam para dividir com as agências de publicida-
de o espaço do marketing e da verba do cliente. Em defesa,
possivelmente, de seu espaço, a publicidade se fez ATL,
colocando-nos abaixo de uma linha idiota, o tal BTL. Não
tardou que figuras como Geraldo Rondon da Rocha Azevedo
e um grupo de notáveis se juntassem, com apoio do grande
José Vitor Oliva (que já saiu gritando: Bellow é a PQP!), a De
Simone e criassem a AMPRO.
Mas foi nos anos 2000 que, com a evolução dos conceitos
de comunicação, a eficiência e os resultados alcançados
com as ações promo, ganhamos espaço e uma fatia sig-
nificante da verba do cliente. Passamos a ser vistos como
indispensáveis, o que o cliente queria, mas... como nada é
fácil, estratégicos ainda não.
O cliente tinha dificuldade em entender o escopo de nos-
sas disciplinas e ferramentas. A coisa ficou pior quando as
agências de publicidade e propaganda, ao perceberem que
perdiam verba, passaram a se auto-intitular agências de
comunicação. Apresentaram-se 360, Full, Integradas etc,
e diziam fazer inclusive Marketing Promocional, sem infor-
mar se o faziam com a parceira de agências Promo ou com
estruturas internas onde profissionais promo trabalhavam,
reativando antigos departamentos da época do ATL/BTL.
Danou-se! Isso ajudou a confundir ainda mais um cliente
que entendia bem, por formação de publicidade e propa-
ganda e nada de Marketing Promocional, embora cada
vez se valesse dele e de seus resultados para vender seu
produto ou serviço.
Aí surgiu o conceito do LIVE MARKETING e tudo ficou mais
claro. Isso porque nosso trabalho é ao vivo. Das ações e
eventos, aos shows e flash mobs, das ativações no ponto de
venda às promoções e ações inovadoras e surpreendentes
que motivam e fazem as pessoas interagirem, da tecnologia
nas mídias em redes sociais aos aplicativos web, fazemos
gente vivenciar e experienciar marcas, produtos e serviços.
A AMPRO assimilou o conceito rapidamente, pois viu o Live
Marketing como um espelho que amplificava nossas possibili-
dades de trabalho e melhor nos definia.
O cliente não precisa mais ter dúvidas. O professor universi-
tário, e os alunos de comunicação não precisam ficar confusos
e o mercado e os promocitários podem se explicar melhor.
Simples assim: nós fazemos LIVE MARKETING, o marketing
vivo, ao vivo, que toca e interage com gente.
Para fazê-lo é preciso ter expertise, conhecimento, coragem,
disposição e formação, hoje ainda empírica. E isso, desculpe
quem não concordar, você só encontra, com segurança, nas
agências de Marketing Promocional, ops de Live Marketing, e
em seus profissionais.
E para quem não sabe onde encontrá-las, vai uma dica.
Basta acessar o portal da AMPRO ou ver no final da revista.
Mas faz isso agora, tá, porque ao vivo e em tempo real é
sempre mais gostoso.
Tony Coelho – Diretor Regional da Ampro no Rio de Janeiro
O que é Live Marketing [ ]
Tony Coelho
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Com a evolução dos conceitos de comunicação, a eficiência e os resultados alcançados com as ações promo, ganhamos espaço e uma fatia significante da verba do cliente.
Live Marketing ao vivo é mais difícil, mas é muito melhor
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LançaMento [ ]
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Os principais empresários do setor de Live Marketing marcaram presença no coquetel de lançamento da Revista Live Marketing, que nasce com o propósito de discutir os principais temas que norteiam o Marketing Promocional. Na oportunidade, o editor da revista, o jornalista Sergio Sanches e o presidente da Associação de Marketing Promocional (AMPRO), Kito Mansano, destacaram a importância do setor ter uma revista como essa.
Kito Mansano (Ampro) e Sergio Sanches (Revista Live Marketing)
Fábio Imamura (Núcleo 3), Marcelo Moute (Opção X), Mauro Camargo (Revista Live Marketing), Leone Damião e Alexandre Furlan (Núcleo 3) Sergio Sanches (Revista Live Marketing), Mauro Camargo (Revista Live Marketing),
José Victor Oliva (Holding Club) e Mônica Schiaschio (Ampro)
José Gaspar Brandão (Show Vip), Gilmar Pinto Caldeira (Top Service) e esposa João Riva (Omelete) e Marcelo Lenhard (Hands)
Empresários do setor marcaram presença como Maurício Gallian (Outpromo) Jorge Bellini (Log&Print)
Revista Live Marketing é lançada e conta com o apoio dos empresários do setor
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João Riva (Omelete) e Marcelo Lenhard (Hands)
Eduardo Salicini e José Pascarelli (DGT)
Jornalista Maria Cândida
Herman Dicker (Personal Press) e esposa
Kito Mansano (Ampro), Mauro Camargo (Revista Live Marketing) e Bruno Ancona Lopes (Welcu)
Luiz Eduardo de Mendonça, Paulo Mertz Focaccia e Fernando Salvia (Focaccia Amaral e Salvia Advogados)
Associada Ampro juntamente com Mônica Schiaschio(Ampro) e Tony Coelho (Ampro-RJ)
Mauro Camargo (Revista Live Marketing) e o publicitário Flávio Corrêa, o Faveco
Antonio Salgado (ASPN), Roselito Soares (OM), Thiago Ferreira Longo (OM)
Geraldo Setter (I-VBA), Juan Manoel Valadares (I-VBA), Kito Mansano (Ampro) e Luli Hunt (Luli Hunt Cidadania Corporativa)
Marcos Lacerda (Momentum)
Maurício Magalhães (Agência Tudo), Sergio Sanches (Revista Live Marketing) e Cleber Paradela (Agência Tudo)
Luis Fusco e Carmel Simões (Artlog)
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Quando fui convidado a escrever sobre criatividade
promocional, logo pensei em falar quanto o criativo
de Live Marketing precisa ser completo. Mas aí caiu
a ficha: criatividade promocional é mais do que entender as
disciplinas, ter repertório e se manter dentro do briefing.
Criatividade, seja promocional ou não, é diretamente pro-
porcional à vontade de fazer. É inspiração x transpiração. Eu
gosto de vê-la como uma relação de amor e ódio, vivida por
nós que escolhemos o caminho das ideias e nos deparamos
com elas todos os dias.
Enxergar isso é fácil. Basta pegar o dia a dia da agência.
Normalmente a rotina do sai job, entra job é tão pesada
que, se deixarmos a água correr, a máquina entra no auto-
mático. Aí a sede de fazer coisas novas, diferentes e que
dão orgulho, se perde.
Ficamos tão cansados dessa rotina, que as desculpas são
completamente aceitáveis sob o ponto de vista do criativo:
“com esses prazos é impossível criar coisa boa”, “o briefing
veio quadrado”, “esse cliente não tem verba para nada”,
e por aí vamos na ladainha que, qualquer um que não seja
criativo de agência, conhece de tanto ouvir de redatores e
diretores de arte.
Mas tenham calma, criativos! Todos esses problemas são
válidos sim, e vejam só: acontecem em todas as agências.
Por isso, não tenho aqui a intenção de propor uma solução
milagrosa para o mercado com todos os seus desvios – isso
não podemos controlar. E sim, uma proposta para nós, criati-
vos promocionais, encararmos melhor esse dia a dia. A dica?
Desequilibrar a relação amor x ódio com a inserção da força
do tesão. Isso mesmo,” tesão criativo”.
Pense nas vezes que você chegou a uma ideia tão sensacional
que só de contá-la para os outros contagiava a agência intei-
ra. Agora pense nas vezes em que você passou para frente
um conceito que nem era tão bom assim, mas respondia ao
briefing do cliente, ou estava alinhado com o planejamento,
ou porque o atendimento precisava cumprir o prazo, ou ainda
porque facilitaria a produção.
Com certeza qualquer criativo já passou pelas duas situações.
Com certeza também a maioria vivenciou a segunda situação
muito mais vezes que a primeira. É aí que mora o perigo.
Se deixar abater por essas dificuldades é deixar de criar o
saudável conflito pela melhor ideia, que é nosso papel como
criativos dentro de uma agência. E se deixamos de criar esse
conflito, como podemos ir além do esperado?
Não falo só da expectativa do cliente, falo da nossa própria
vontade de ser mais. Em qualquer agência esses problemas
vão surgir porque fazem parte do negócio e cabe a nós driblá-
-los para manter o “tesão criativo”.
O curioso é que ninguém pode fazer isso pelo criativo senão
ele mesmo. Não perder o brilho nos olhos, trabalhar não só
pela agência, mas também por si mesmo. Sempre com vonta-
de de superar as dificuldades e colocar uma puta ideia na rua.
Mas não confunda trabalhar por uma ideia com brigar com
todo mundo por uma ideia. Até porque, quando ela é boa se
vende quase que sozinha. A briga tem que ser interna, dentro
da nossa cabeça, na ponta do lápis ou do tablet.
Aí sim, é hora de valorizar a força do argumento certeiro,
buscar utilizar fatos para bater de frente com o senso comum
– afinal, “brigar por suas ideias” não significa encostar uma
foice no pescoço do atendimento!
É daí que nascem os grandes profissionais criativos. Qualquer
agência boa sabe valorizar isso.
Uma vez escutei um outro diretor de criação dizer em uma
entrevista que, quando você coloca uma ideia boa na gaveta
para um próximo trabalho, ela nunca vai sair de lá. Concordo
plenamente com essa postura e passei a tomá-la como pre-
missa de trabalho. Não espere pelo job com prazo, a verba
infinita ou o cliente legal para ter uma grande ideia. Valorize
o trabalho que está na sua mão. Não caia no automático. Con-
duza a relação amor x ódio com as rédeas do tesão criativo e
faça acontecer. Seu portfolio – e o da sua agência – agradece.
Afinal, se não valorizamos essa criatividade, por que ser
um criativo então?
Gianfranco Zucoloto – Diretor Criação Rock Comunicação
Criatividade Promocional [ ]
Gianfranco Zucoloto
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Criatividade promocional é como qualquer criatividade: depende de você pra acontecer
Não falo só da expectativa do cliente, falo da nossa própria vontade de ser mais. Em qualquer agência esses problemas vão surgir porque fazem parte do negócio e cabe a nós driblá-los para manter o “tesão criativo”.
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PUBLI EDITORIAL
A legislação pertinente para a regularização de eventos no Brasil é vasta. O planejamento, para o cumprimento de todos os prazos, é imprescindível. O profissional, seja ele advogado ou engenheiro de segurança, deverá estar atento. Mas, não só!
O promotor do evento também deverá disponibilizar tempestivamente toda a documentação que vai fornecer e estar atento ao local adequado que vai escolher para que o evento esteja na conformidade das regras pertinentes em vigor.
A advogada especializada no assunto, Eneida Schiavon Lourenço é sócia do escritório Schiavon Advogados Associados e garante que o responsável pela venda de ingressos, igualmente, deverá cumprir as respectivas regras, valendo ressaltar o regime tributário especial a ser observado, por meio de um processo administrativo próprio para tal fim, além, obviamente, do público alvo.
Para Eneida, os eventos que preveem a entrada e permanência de me-nores (crianças e adolescentes) impõe-se observar não só o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas também outras normas estabelecidas por portarias dos Juizados da Infância e da Juventude. “O ingresso deverá conter claramente essas informações. E não poderia ser diferente, até para efeito da necessária clareza que exige a o Código de Defesa do Consumidor. Em alguns foros regionais há, inclusive, portarias direcio-nadas especificamente para um determinado evento, como é o caso, por exemplo, do Autódromo de Interlagos, no qual há duas portarias que devem ser estritamente observadas – uma de 1999 e outra, de 2002. A venda de ingressos, nesse caso, deverá seguir à risca o que estabelece Portaria própria para este fim”, completa a advogada que também é Bacharel em Administração de Empresas e pós-graduanda em Direito Ambiental pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduada em Processo Civil pela FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas.
Assim, tanto para a venda de ingressos, quanto para a obtenção dos Alvarás da Municipalidade e do Corpo de Bombeiros, bem assim para o atendimento às exigências do Juízo da Infância e da Juventude (de acordo com os competentes foros regionais, caso haja público menor de 18 anos) e da Polícia Militar, entre outros, é necessário o planejamento de suas ações, com a necessária antecedência, posto que, para alguns documentos o prazo é de 60 dias antes da realização do evento.
As taxas e tributos são devidos
à Municipalidade e ao Governo
do Estado de São Paulo (UFMSP
e UFESP) – unidades de referên-
cia municipais e estaduais. O
Governo Federal, por meio da
Caixa Econômica Federal – CEF
- também exige que, em caso de
premiação ou sorteio no decorrer
do evento, seja realizado um pro-
cesso de auditoria, na conformi-
dade da Portaria nº 41/2008, do
Ministério da Fazenda.
“Todo contrato, escrito ou ver-
bal, para a execução de obras
ou prestação de quaisquer ser-
viços profissionais referentes à
Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART)”, destaca Eneida. Ela afirma que isto
é o que dispõe o artigo 1º da Lei federal 6.496/77´, que instituiu a
ART e a responsabilidade do profissional é civil e criminal, bem por
isso todo o planejamento e o atendimento de prazos e exigências dos
órgãos públicos envolvidos são imprescindíveis.
Estar atento à legislação pertinente também é outro fator importante
para o profissional que atua no ramo. Especialmente o advogado e o
engenheiro técnico, obviamente. Exemplo disso é o teor da Portaria
1014 de 25/05/2012 que aprova as Normas Gerais para a Análise dos
Planos de Atenção Médica para eventos temporários realizados na
cidade de São Paulo.
A regra, embora vigente na data de sua publicação (maio de 2012),
consignou prazo de 180 dias para que as empresas prestadoras ou
contratantes de serviços de assistência médica em eventos temporários
e os médicos a ela se adequassem, isto é, até 25/11/2012. A Portaria,
portanto, é bem fresquinha. n
Cumprir prazos é imprescindível para os organizadores de eventos
Eneida Schiavon Lourenço, sócia do escritório Schiavon Advogados Associados
Divulgação
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Ponto de Venda[ ]
Profissional preparado aumenta a venda no ponto de venda
Marcelo Mouta, diretor geral Opção X
Ter um bom produto, ótimo preço, boa distribuição e
propaganda pode não ser suficiente para alavancar seus
negócios se no “ponto de venda” seu concorrente atingir
o consumidor mais rápido e melhor do que você. É sabido que a
grande maioria das compras é decidida dentro da loja, o que tem
levado as empresas a aumentar sua verba em merchandising
para garantir que todo seu esforço de meses em planejamento
e divulgação não seja perdido naqueles segundos finais no PDV
em que o cliente leva para decidir se levará seu produto ou o
do concorrente.
Dessa maneira, as agências especializadas na contratação de
mão de obra para o PDV entendem ser importante observar a
inteligência e a capacidade de comunicação antes de olhar para
a aparência do candidato. O resultado final de uma escolha mal
feita é que a mão de obra promocional pode não estar prepa-
rada para desempenhar o importante papel de interlocutor da
empresa. Por isso, vale o alerta de que as empresas devem ser
cuidadosas em relação a este tipo de contratação.
O diretor da Work Cable, Jonathan Dagues, entende que para
cada produto e segmento a abordagem deve ser diferenciada e
portanto, o profissional deve estar treinado para atender de ma-
neira coerente esse consumidor. “Hoje o PDV está em constante
transformação já que os consumidores verificam os atributos
de um determinado produto, pesquisam pela internet e vão até
o ponto de venda conhecer o produto para completar o ciclo de
compra. “Dessa maneira, é preciso que o profissional no PDV
saiba envolver o consumidor no ato da compra, porque ele tem
que se sentir seguro já que ele pode comprar por outro canal
de vendas e esse é um fator importante.”
O CEO da Outpromo Maurício Galiani vai além e acrescenta que
nesse mercado, a responsabilidade é enorme, já que pratica-
mente toda a mão de obra de merchandising no varejo brasileiro
é terceirizada por agências especializadas. “Nossa responsabi-
lidade é gigantesca, já que uma demonstradora bem treinada
chega a aumentar as vendas do produto no qual ela divulga em
45% no período em que ela está na loja.”
A fim de fazer com que os profissionais destacados para esse
trabalho no PDV consigam atingir os objetivos desejados, Dagues
ressalta a necessidade de se oferecer dois tipos de treinamento.
“Um é de capacitação de abordagem e técnicas de merchandising,
que trata de formatos de se expor o produto no ponto-de-venda,
impacto visual no ponto de venda, além de técnicas de merchan-
dising que favorecem e impactam na hora da venda diretamente.”
Existe ainda o conhecimento técnico ministrado pela agência ou
pelo cliente, no caso de produto tecnológico, onde são exploradas
as melhores funções tecnológicas do produto. “Esse trabalho é
importante porque em pouco tempo a tecnologia vai dominar
o ciclo de abastecimento de venda para o varejo. O promotor
tem que se transformar em especialista de produto, pois esse
conhecimento vai fazer toda a diferença, pois o foco deixará de
ser o b2b e passará a ser o b2c”, acredita Dagues.
Já o diretor geral da Opção X, Marcelo Mouta assegura que o
trabalho desenvolvido no ponto de venda pode impulsionar as
vendas de um determinado produto, na divulgação, demonstra-
ção, experimentação e reposição de
produtos. “Para que possamos asse-
gurar o retorno desejado pelo cliente,
é preciso que seja passado um briefing
detalhado e bem elaborado para que a
agência consiga recrutar a mão de obra
e ser assertiva. Com isso teremos uma
seleção 100% satisfatória.”
Barros também lembra que a postura
do profissional deve ser diferenciada, a
começar com um treinamento de boa
conduta até o treinamento especializa-
do do produto ou serviço. “Dependendo
da complexidade da ação é necessário
um tempo maior de preparação.”
As agências especializadas na contratação de mão de obra para o PDV entendem ser importante observar a inteligência e a capacidade de comunicação antes de olhar para a aparência do candidato.
Jonathan Dagues, diretor da Work Able Maurício Galiani, CEO da Outpromo
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A Art&Log foi criada a mais de 15 anos para atender a logística de ações promocionais e tudo relacionado ao marketing promocional ?Nosso foco é atender a logística de qualquer evento ou ação em qualquer ponto do pais com total flexibilidade, planejamento e competência. Temos bases em todas as capitais, planejamento e expertise para que sua ação aconteça conforme seu cronograma.
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Nos últimos anos as grandes empresas têm procurado
alternativas não apenas para ampliar como, especial-
mente, fidelizar os clientes, através de programas de
recompensas. Empresas especializadas e redes de fidelização
têm se utilizado do advento da internet para criar plataformas de
premiação eletrônica, através da troca de pontos acumulativos.
A Multiplus é uma rede de fidelização composta por diversas
empresas e programas de fidelidade, subsidiária da TAM S.A.,
que hoje reúne mais de 200 parceiros e cerca de 10 milhões
de participantes, que podem ganhar pontos em mais de 12.500
estabelecimentos comerciais.
O presidente da Multiplus, Eduardo Gouveia aposta na evolução
desse mercado. “Em nosso portal na internet, nossos participan-
tes dispõem de dicas úteis que ajudam o consumidor a acumular
e a resgatar pontos com inteligência, como concentrar suas
compras nas mesmas empresas, dando preferência àquelas que
ofereçam pontos e promoções, conferir se as pontuações foram
creditadas e comparar as dinâmicas de pontuação, prazos para
resgate, além da relação gasto x pontos”, destaca.
Com base no know-how de mais de 10 anos de atuação no
mercado, a Arista, holding investidora e gestora de empresas de
diversos segmentos, criou uma solução online para automação
de campanhas de incentivo e premiação: a Pagga Prêmios, uma
plataforma em que os clientes têm autonomia, por exemplo,
para criar e gerenciar campanhas, automatizar a apuração de
resultados e resgatar pontos, sendo a primeira empresa de tec-
nologia de incentivos a oferecer em seu catálogo de premiação
o parceiro Submarino Viagens.
O presidente da Arista garante que este momento é oportuno
para apresentar ao mercado a solução desenvolvida em conjunto
com o Submarino Viagens. “O período de final de ano e férias
é propício para a premiação através de viagens, o que deve
favorecer a captação de novos clientes.”
Outra grande empresa que trabalha com plataformas de resgate de
prêmios é a Web Prêmios, do Grupo LTM, que administra cerca de
180 programas, com mais de 2,7 milhões de participantes e 170
colaboradores. A partir da identificação do participante e do valor do
prêmio, a empresa disponibiliza login e senha de acesso à página de
resgate, onde constam diversas empresas e milhares de produtos.
Já aderiram ao sistema Web Prêmios cerca de 80 lojas de res-
gate. “A premiação, dentro de qualquer programa, é o principal
momento do relacionamento. Ela significa que a comunicação
chegou até o participante, ele entendeu e se comprometeu a
cumprir o que lhe foi proposto”, ressalta o diretor-geral da Web
Prêmios e sócio do Grupo LTM, Otavio Abdala.
A Vale Presente, empresa 100% focada em giftcards, conta com
estrutura própria para emissão e impressão dos cartões, persona-
lização, administração financeira, autorização e processamento
das transações. Os vales-presentes são emitidos exclusivamente
com a bandeira Mastercard, tendo como público-alvo três mer-
cados distintos: consumidores finais, empresas e varejo.
CEO, sócio-fundador e idealizador da Vale Presente, Rodrigo
Borges afirma que a empresa tem como meta resgatar o hábito
de presentear. “Queremos encurtar distâncias e apresentar solu-
ções personalizadas com garantia de segurança e agilidade”, diz
ele, acrescentando que na Europa e nos EUA é um hábito utilizar
giftcards pela praticidade que o produto traz. “Queremos mostrar
que o ato de presentear pode ser fácil e prazeroso”, explica.
Já o diretor executivo do Hot Shop Online, Antonio Adrião, oferece
ao mercado, uma solução via web desde 2005. O Hot Shop é
uma empresa especializada em programas de relacionamento
e premiações corporativas. “Nosso portal tornou-se uma ferra-
menta que permite uma total customização, o que facilita para
nosso cliente, já que é possível escolher parceiros em função do
público a ser premiado e faixa de valores”, diz Adrião.
O portal tem crescido a taxas superiores a 100% e, segundo
Adrião, essa realidade está diretamente ligada ao fato de que
usar a premiação em pontos é um grande diferencial para o setor
corporativo. “Podemos atender a qualquer perfil de campanha
ou mecânica”, diz Adrião.
Premiação Eletrônica [ ]
Premiação eletrônica é um filão de mercado em franco crescimento
Pagga Prêmios: Primeira empresa de tecnologia de incentivos a oferecer em seu catálogo de premiação o parceiro Submarino Viagens.
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Antonio Adrião, da Hot Shop Online
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ag1_preto.pdf 1 18/12/12 17:25
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O ano de 2012 ficou marcado por uma discussão por parte
das agências de Marketing Promocional que está longe
do fim. É a questão das concorrências estabelecidas
pelas marcas para contratar agências de Live Marketing. Para
os principais executivos do setor, essa é uma questão prioritária
e que precisa ser repensada.
O atual modelo parece estar com os dias contados, pelo menos
no que depender das agências e também da Associação de
Marketing Promocional (AMPRO). As agências fazem críticas ao
sistema. E, num trabalho de mea culpa, asseguram que se em
determinados casos, falta critério por parte do cliente, também
entendem que as agências participam do modelo atual e a verda-
de é que os dois lados têm os seus motivos. E, o mais importante,
asseguram os executivos das agências, é que o setor começa a
se movimentar para mudar essa realidade.
O modelo adotado é o de concorrência por job e o mais complica-
do é que, em regra, são chamadas em torno de sete a oito agên-
cias para participar da concorrência. Na opinião do presidente
da AMPRO, Kito Mansano, essa situação é absolutamente irreal.
“O ideal é fazer concorrência com no máximo quatro agências
e, mesmo assim, procurar remunerar as agências pelo trabalho.”
No entanto, a busca do setor é pelo formato encontrado nas agências
de propaganda, onde a empresa de Live Marketing conquiste a conta
de Marketing Promocional do cliente. “Esse é o nosso Eldorado”,
assegura Mansano. Para dar um norte a essa situação, a AMPRO
inclusive criou uma cartilha de boas práticas que pode ser retirada
na sede da entidade. Nela foi criada o 4 OR PAY, que estabelece um
número máximo de quatro agências participando de cada processo
seletivo. Caso a marca queira chamar mais agências a participar,
deve remunerar os participantes com uma taxa no valor de 1% do
projeto que está sendo concorrido, respeitando um teto de R$ 5 mil.
O evento HotPopCorn, promovido pela Hands, se propôs a discutir
esse tema e ficou claro na oportunidade, que, para publicitários
e executivos do Marketing Promocional que participaram do
debate, a concorrência é natural do mercado, mas precisa ser
realizada com critério. Como as regras de seleção nem sempre
são claras, as agências quase sempre não recebem qualquer
feedback sobre a razão de terem sido eliminadas do processo.
Existe ainda a queixa de que nas concorrências promovidas pelo
mercado, o custo ainda é fator de decisão preponderante. Para
o vice-presidente executivo de criação da Bullet, Mentor Muniz
Neto, num processo de concorrência, participam agências com
configurações e custos muito diferentes entre si. “É natural que
as agências maiores, mais completas na entrega do produto final,
tenham custos diferentes de pequenas agências que muitas vezes
não têm sequer uma estrutura fixa. E isso é comum no mercado do
Marketing Promocional. Alguns clientes, não atentos a essa diferença
entre as agências, acabam por definir uma concorrência apenas pelo
orçamento apresentado. Um equívoco que muitas vezes ele percebe
só na hora de executar a ação. Um outro ponto são as concorrências
job a job. Muitas vezes, nessas condições, as agências acabam não
apresentando suas melhores ideias e sim as que são mais “com-
petitivas”. Para inovar, para tentar o novo, é fundamental que exista
uma relação de confiança entre cliente e agência. Se a cada job sou
obrigado a participar de uma concorrência, acabo por não arriscar. E
isso é negativo para a Agência e para o Cliente”, diz Mentor.
Aliás, comprometimento é palavra de ordem no mercado. Os
anunciantes asseguram que esse é um dos principais fatores que
emperra essa relação. E é justamente da mesmice que a gigante
empresa de tecnologia Microsoft foge. As concorrências para as
ações promocionais acontecem caso a caso e são promovidas pela
área responsável pelo projeto. Geralmente são convocadas no má-
ximo três agências que possuem alguma ligação com a marca, seja
por trabalho anterior ou por alinhamento internacional. “Procuramos
trabalhar com aquela que transforma custo e qualidade em melhor
custo-benefício e que, além disso, nos apresente projetos inovado-
res e estratégicos, sem ser mais do mesmo”, declara o executivo
de Marketing Excellence Lead da Microsoft, Maurício Ferreira.
Modelo falido
O CEO da The Marketing Store, Britto Jr., considera que o atual
modelo está falido, já que é difícil avaliar o comprometimento
de uma agência por conta um job específico. “Ele efetivamente
não consegue avaliar o potencial da agência e nem mesmo o
que pode agregar ao negócio do cliente.”
Reportagem Capa [ ]
Concorrências precisam ser repensadas para o bem do mercado de Live Marketing“Se o cliente quer exclusividade, tem que existir a garantia de continuidade. No que tange às concorrências temos que discutir técnica e preço. Como aliar esses dois pontos. O mercado como um todo está mais maduro e tem que haver uma constante profissionalização de todos os elos da cadeia.” Fernando Guntovitch
Britto Jr., CEO da The Marketing Store
17 #02 w 2013
Já o diretor da Átomo, Odilon Machado, fala com a experiência
de quem já foi cliente. “Sou um ex-executivo de marketing e
como tal, fui atendido por grandes marcas e posso garantir que
esse modelo adotado pelo mercado não passa de uma busca
predatória, já que o mercado conta com inúmeras startups e um
número excessivo de clientes com política de fazer concorrência
para qualquer job.”
Para o diretor de planejamento da Agita Brasil Marketing
Promocional, Ricardo Brener, é essa montanha russa que tem
exigido cada vez mais do mercado. “Os anunciantes têm feito
concorrência para todo tipo de projeto. É uma loucura porque
existe um gasto de energia, recurso, e mão de obra, às vezes
para uma concorrência em que a remuneração do job não paga
o custo da mesma.”
Na opinião de Brener o problema maior, no entanto, não é esse.
“Muitas vezes um cliente abre uma concorrência e participam
algumas agências, sua agência ganha e o cliente fica feliz com
o resultado, quando chega o próximo evento ele abre um novo
processo. Não há uma continuidade na parceria.”
Como consequência, a resposta do mercado tem sido ser sele-
tivo. De um modo geral, as agências têm procurado participar
de processos que possam garantir retorno. “Criarmos um filtro
próprio para saber se vou entrar ou não na concorrência. Se é de
longo prazo ou não, qual a verba. Com isso reduzimos em muito
o número de concorrências, criamos nosso critério e mesmo
assim tem que passar pelo crivo dos sócios da agência”, conta
o diretor da Agência Tudo, Cleber Paradela.
No mesmo caminho, está a Agência Um. Seu sócio-diretor, Ro-
naldo Ferreira conta que apesar de classificar esse assunto como
“polêmico”, assegura que sua agência criou critérios internos e
aposta no discurso consciente da sustentabilidade do negócio.
“Fazemos alguns laboratórios para perceber como ser mais efetivo
Ricardo Brener, diretor da Agita Brasil
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na concorrência. Tomamos algumas decisões e processos com
muitos concorrentes envolvidos nem entramos. Participamos de
concorrências que tenham no máximo quatro agências.
Meio termo
Enquanto o mercado não alcança a maturidade de trabalhar de
forma que as agências de Live Marketing consigam participar de
concorrências pelas contas de Marketing Promocional de seus
clientes, e não de jobs apenas, todos são unanimes ao garantir
que é preciso encontrar o meio termo. O setor tem elogiado
empresas como Mattel, Osran e Philip Morris, por adotarem pro-
cessos altamente transparentes. “Entendo que uma das formas
de amenizar a questão da concorrência, é o feedback. Precisamos
ter um retorno claro sobre os motivos que fizeram com que pos-
samos ganhar ou perder uma concorrência”, salienta Paradela.
Na avaliação de Paradela, também deve ser reconhecido o
trabalho feito por clientes como Itaú e Samsung que buscam
fechar um pool de agências e promover a concorrência entre
eles. “Esse é um modelo que acredito pode funcionar também.
Os anunciantes fecham um grupo de agências previamente
escolhidas e elas disputam os projetos do cliente.”
Já Ferreira vai mais longe. “Gostamos de parcerias e entendemos
que a relação cresce quando há oportunidade de aprendizado
e trabalho a quatro mãos, agência e cliente. Tem que haver
transparência no processo e a área de suprimento tem que en-
tender que somos parceiros. Quando o cliente dá oportunidade
de relacionamento com a agência ele só tem a ganhar.”
Brito Jr., é outro executivo que pede mudanças na questão das
concorrências. “Entendo que a escolha de uma agência deve dar-
-se pela estrutura, pelo portfólio e principalmente pela consulta
aos clientes que podem dar os seus depoimentos. Deve haver uma
concorrência mais em nível da relação entrevista versus proposta
comercial, do que da realização de um job teste. As agências têm
que estar preparadas para fazer negócio e não para responder
criativamente a um exercício, devem ser avaliadas pelo valor
agregado e não pela execução criativa de determinada resposta.”
“Os anunciantes têm feito concorrência para todo tipo de projeto. É uma loucura porque existe um gasto de energia, recurso, e mão de obra, às vezes para uma concorrência em que a remuneração do job não paga o custo da mesma.” Ricardo Brener
Kito Mansano, presidente da Ampro
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Para o presidente da The Group, Fernando Guntovitch o mercado
de Marketing Promocional a globalização e as novas tecnologias,
têm feito com que agências e anunciantes comecem a regularizar a
atuação e encontrar esse novo modelo. “Se o cliente quer exclusi-
vidade, tem que existir a garantia de continuidade. No que tange às
concorrências, temos que discutir técnica e preço. Como aliar esses
dois pontos. O mercado como um todo está mais maduro e tem que
haver uma constante profissionalização de todos os elos da cadeia.”
Polêmica
O presidente da Ampro Kito Mansano prefere colocar o dedo na
ferida. Ele entende que chegou a hora de anunciantes e agências
sentarem para discutir o que querem do futuro, pois não é possí-
vel continuar com esse dilema. “Entendo que os empresários do
nosso setor de Live Marketing precisam se posicionar de maneira
correta. Não dá para criticar o comportamento de determinadas
empresas e depois não falar abertamente sobre o assunto por
medo de represália. Nesse sentido, entendo que falta maturidade
para o empresário de Live Marketing.”
Além disso, Mansano também critica o posicionamento dos
anunciantes e cita como exemplo dentro desse contexto,
atualmente a Ambev. “Temos recebido no âmbito da AMPRO
diversas reclamações de associados. Eles dizem que a Ambev
não tem uma política muito saudável de concorrências para o
Marketing Promocional, incluindo taxas de remuneração e prazo
de pagamento.” Segundo Mansano, “a maior empresa do Brasil
deve fazer valer sua inegável responsabilidade social assumindo
Governança Corporativa de modo a preservar e cuidar da cadeia
produtiva para servir de exemplo.”
Procurada por nossa reportagem, a Ambev, através de sua assesso-
ria de imprensa preferiu não responder às críticas, com a alegação
de que não tinha um porta-voz disponível para falar sobre o assunto.
Preocupada com essa questão, a Ampro irá realizar um congresso
de Live Marketing nesse ano de 2013 e um dos temas principais
será as concorrências. “Temos que encontrar uma saída para
essa problemática. No entanto, a realização desse congresso
depende do apoio do mercado”, finaliza Mansano. n
“Os anunciantes têm feito concorrência para todo tipo de projeto. É uma loucura porque existe um gasto de energia, recurso, e mão de obra, às vezes para uma concorrência em que a remuneração do job não paga o custo da mesma.” Ricardo Brener
Ronaldo Ferreira, sócio-diretor agência Um
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22 #02 w 2013
Peça fundamental de um leque de profissionais que se dedi-
cam ao planejamento e organização de um acontecimento,
seja ele de pequeno, médio ou de grande porte, o diretor
artístico tem se destacado e se tornado o centro das atenções.
Ele deve estar completamente antenado com as novidades do
mercado e ainda, mostrar talento nato para lidar com o sucesso
de um evento, sem se esquecer da estratégia que está por trás.
Recentes pesquisas apontam que ao longo dos anos as empre-
sas têm procurado cada vez mais o auxílio desse profissional
para alcançarem o pleno êxito e atingirem as expectativas na
realização de eventos. O diretor artístico é um dos profissionais
que mais precisam se comprometer para que os objetivos de um
evento sejam alcançados, garantem aqueles que investem ou
direcionaram a sua carreira ao setor. E a sua atuação, completam
os profissionais, é relevante desde a elaboração do projeto-piloto
a ser apresentado até o encerramento das atividades no espaço
escolhido para receber o evento.
A diretora artística da Rock Comunicação, Daniela Fazio assegura
que o seu trabalho se compara a de um maestro. “Nós regemos
uma orquestra, cujos instrumentos não podem falhar e muito
menos os músicos desafinarem”, comenta a diretora que tam-
bém lembra o fato de que o diretor deve estar atento a todos
os detalhes. “O VMB (Vídeo Music Brasil, promovido pela MTV)
é um exemplo de evento de excelência na organização. Tudo é
elaborado minuciosamente.”
O diretor artístico, completa Dani, dirige todo o evento, cuida
para que o roteiro estipulado seja devidamente realizado. “Esse
profissional tem que ter olho clínico, faro apurado, bom senso e
rapidez. Além de auxiliar na criação do projeto, o diretor cuida
ainda, por exemplo, do artista em cena, do repertório musical,
iluminação e programação do LED, enfim”.
Segundo ela, a maior parte dos profissionais da direção artís-
tica é oriunda da área de comunicação e, por esse motivo, boa
parte se conhece, o que facilita na relação com o mercado. “A
DireçãoArtística[ ]
Diretor artístico, o ávido gestor dos eventos
principal exigência do mercado hoje é a experiência. Na verdade,
o que compõe a nossa experiência é a vivência, a dedicação, o
entrosamento e o profissionalismo.”
Seu trabalho e o da Rock Comunicação são reconhecidos por
grandes empresas, como Petrobras e Gafisa, suas clientes
permanentes, além de tantas outras que sempre recorrem à Rock
para realizarem eventos, como é o caso da Coca-Cola Femsa.
Já a diretora artística da TV1 Alexandra Sergenti, destaca que o
diretor tem que amar o que faz. “Ele tem que ser sensível para
perceber o momento do cliente e traduzir isso artisticamente”,
resume Alexandra que assim como Dani Fazio, define o profis-
sional como regente. “Somos como o maestro de uma orquestra.
Cada músico sabe o que tocar, porém sem a sua regência tudo
ficará fora de ordem, em descompasso.”
Para Alexandra, “um dos atributos do diretor artístico é saber
trabalhar em equipe, além, é claro, do conhecimento sobre vídeo,
música, dança, enfim. A equipe é o mais importante de tudo na
realização do evento perfeito. É imprescindível também nunca
nos esquecermos de que não se trata de um trabalho autoral, mas
de que temos um ciente para agradar e a audiência a conquistar”.
Alexandra comenta ainda que o diretor tem de saber lidar com a
pressão, pois trabalha com eventualidades e a ação rápida nas
decisões deve prevalecer. “O mercado está em franca expansão
e tem necessidade de profissionais com essas características,
somadas ao comprometimento. Quando ingressei no mundo dos
eventos, em 1997, me apaixonei, me especializei e me dediquei.”
E essa paixão pela direção artística já lhe rendeu mais de mil
eventos dirigidos ao longo da carreira, fato que contribui para a
plena relação de confiança e respeito mútuo junto a seus clientes,
que hoje confiam na TV1, onde atua e desenvolve, os seus tra-
balhos de direção artística. Entre eles, se destacam o Bradesco,
Bradesco Seguros, O Boticário, Grupo Pão de Açúcar, HP e SAP.
Nós regemos uma orquestra, cujos instrumentos não podem falhar e muito menos os músicos desafinarem. Daniela Fazio.
É uma área de criação que me permite combinar dois aspectos importantes: minha experiência de palco e o constante desafio de traduzir as expectativas dos clientes em eventos. Fernanda Abujamra
Case 35 anos de boticário desenvolvido pela TV1 de Alexandra Sergenti
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Divulgação
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anuncio_digipronto_v1_r0.pdf 1 06/11/12 12:25
Outro ícone da direção artística é a atriz Fernanda Abujamra. Atuante no merca-
do há 18 anos, ela, que também é bailarina de formação, recorda que foram os
desafios encontrados que a fizeram seguir carreira e que uma das virtudes mais
importantes de um profissional dessa área é ouvir as expectativas e desejos do
cliente, de cabeça e coração abertos, e, a partir daí, criar um evento que possa,
ao mesmo tempo, atendê-lo e surpreendê-lo.
De acordo com ela, o diretor artístico tem de ter, dentre outras virtudes, criatividade,
organização, conhecimentos básicos sobre como funciona um espetáculo, seja ele
artístico e/ou corporativo, paciência, interesse no campo de atuação de cada cliente e
capacidade para associar essas diferentes características em favor de um evento. “É uma
área de criação que me permite combinar dois aspectos importantes: minha experiência
de palco e o constante desafio de traduzir as expectativas dos clientes em eventos.”
Além disso, destacou ela, “é um trabalho que nos faz conhecer pessoas e assuntos
interessantes, jeitos de trabalhar e pensar a gestão e administração das mais
diferentes empresas, algo que dificilmente teríamos a oportunidade de conhecer.
Eu me sinto parte de um negócio que reflete as principais tendências de negócios
do Brasil.” Fernanda e a Banco de Eventos, empresa onde atua, reúnem entre os
seus clientes a Ambev, a Volkswagen, a Natura e a Unilever.
Divu
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ãoDivulgação
Evento Femsa criado pela Rock Comunicação Ação desenvolvida para a Nokia
24 #02 w 2013
Já estamos em 2013
e parece que estamos
passando pelo amadure-
cimento da comunicação online
a um ponto em que não precisamos
mais rotular, de forma preconceituosa, as
técnicas de marketing como online e offline. Parece que
finalmente tudo já está integrado e as agências e empresas já
sabem usar as ferramentas todas de forma unificada.
O centro de tudo são os relacionamentos entre as pessoas e as
marcas. As pessoas conseguem, hoje, influenciar muito mais as
marcas e também as marcas conseguem mostrar seus valores com
muito mais detalhes – através das redes sociais, sites e aplicativos.
A forma das marcas se aproximarem das pessoas é o conteúdo.
A oferta de conteúdo relacionado aos seus valores, faz com que
produtos e empresas cheguem aos lares dos clientes que querem
estar próximos de seus produtos e empresas favoritos. Antiga-
mente, entrar nas casas de 5 milhões de “expectadores” só era
possível através da TV – com anúncios caros. Para aproveitar
esses canais e não aborrecer os seus expectadores, é necessário
diversificar o conteúdo, o formato e as interações.
As coisas mais comuns de se ver são promoções e concursos
culturais através das redes sociais. Este foi o primeiro formato
encontrado para viralizar a presença digital de uma marca e
aumentar o número de pessoas curtindo uma página. Agora os
formatos de promoção se diversificaram, as empresas distribuem
cupons de desconto ou vales para serem resgatados nas lojas
físicas; oferecem produtos para experiementação através de
sampling via on-line e permitem que os consumidores interfiram
nas características dos produtos e marcas, através de interações
nas redes. O China in Box, por exemplo, fez uma promoção
simples e rápida que permitiu, a seus curtidores, criarem a arte
da caixinha de delivery da empresa. Isto é uma relação clara de
transformação e interação entre os agentes da comunicação.
Uma relação das mais modernas possíveis.
Algumas tendências para a geração de conteúdo que permite este
relacionamento moderno estão aparecendo e se popularizando.
Um exemplo vem dos games. O game pode ser um conteúdo
oferecido gratuitamente para atrair as pessoas, mas além disso
também serve de ferramenta para, de forma descontraída, passar
informações de produtos e marcas, mais aprofundadas.
Ainda em games, a estratégia que tem se popularizado é co-
nhecida como “GAMIFICATION”. Isso significa permitir que seus
usuários ou cientes participem de competições simples por
prêmios virtuais, conseguidos com a conquista de pontos através
de pequenas tarefas ou marcos.
Na área de eventos, também temos inovações, práticas e revo-
lucionárias. Os celulares, companheiros indispensáveis, agora
podem ser seu ticket de entrada em eventos e ainda podem ser
ferramenta perfeita para agendar, comprar ingressos, fazer o
R.S.V.P. automático, fornecer informações sobre você aos orga-
nizadores e até ajudá-lo a chegar ao evento chamando um taxi
na hora certa ou agendando voos, quando necessário.
Os eventos também viram conteúdo para as redes sociais, já
que os mesmos aparelhos portáteis, sejam telefones ou tablets,
permitem que os participantes compartilhem fotos, vídeos e textos
sobre os eventos. Alguns eventos distribuem pulseiras com tec-
nologia de aproximação que podem ser pré-cadastradas com os
seus dados do Facebook e quando você chega no evento ele faz
o checkin, tira uma foto sua no local e já publica em sua timeline.
Para finalizar, não podemos de deixar de notar os novos meios
e formatos permitidos pelo acesso cada vez maior das redes
sociais pelos celulares, tablets e até smart TVs.
Essas são só umas pinceladas do que já está sendo possível.
Muita coisa ainda será criada pois uma inovação guia à outra.
As portas estão apenas se abrindo, posicione suas fichas, faça
suas apostas e aproveite o futuro da comunicação interativa.
Cristiano Miano – Presidente da Digipronto
Digital[ ]
Cristiano Miano
DIVU
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ÃO
O presente é digital
Os formatos de promoção se diversificaram e permitem que os consumidores interfiram nas características dos produtos e marcas, através de interações nas redes.
24 #02 w 2013
rese
arch
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.edu
25 #02 w 2013
Brindes [ ]
Mercado de brindes está em expansão e investe em novidades
Eles estão presentes em todos os momentos onde há a
necessidade de registrar, perante o público, a lembrança
de uma marca de sucesso. Há diversos setores que tem
usado os brindes para implantar sua marca no dia a dia dos
consumidores. Com o crescente surgimento de empresas na
área de serviços, também cresce o faturamento de empresas de
brindes que fornecem inovações ao setor. Esse fenômeno é des-
tacado pelo diretor comercial da Brindara Atacadista de Brindes,
Maurício Teixeira de Carvalho. Ele confirma a tendência desse
nicho de fornecimento de produtos, já que é comum mais e mais
empresas de serviços, a cada dia, ocuparem e oferecerem novi-
dades, onde o brinde se torna um agradável lembrete da marca.
Outros setores onde as lembrancinhas estão presentes são os
de automobilísticos e moveleiros, como lembra a diretoria finan-
ceira da Blinder Indústria de Brindes, Fabiola Mara de Souza.
“Tal aquecimento nesses segmentos tem uma explicação – são
produtos adquiridos com maior facilidade pelos brasileiros nos
últimos anos, logo, aumenta a demanda por fidelizar as marcas
agregando pequenos brindes aos produtos.”
Com a globalização, a meta das empresas brasileiras é encarar
a concorrência com investimento em tecnologia e agilidade na
entrega dos produtos aos clientes. Carvalho aposta em equi-
pamento de impressão digital importado do Japão para fazer o
diferencial perante os clientes, que cada vez são mais exigentes
com prazos e qualidade dos serviços. “A concorrência é grande,
devido, principalmente, à existência de fornecedores de brindes
sem o devido registro e sequer empresa constituída (que não
pagam impostos nem registram funcionários).”
Inovar e ter novidades no catálogo de brindes é o que a Blinder
tem feito para encarar os desafios. Fabíola ressalta a grande
competitividade do setor na capital paulista, e a estratégia
é manter parcerias no fornecimento e estoques, para que os
clientes tenham à disposição os produtos para registrar o DNA
de sua marca. O prazo da entrega, segundo Fabíola, é também
fator determinante no atendimento dos clientes, que não podem
esperar pelos brindes.
Em uma pesquisa aleatória na Internet, através do Google,
é possível ver o quanto é grande a concorrência no setor de
brindes. Há centenas de empresas espalhadas pelo Brasil. A
maior concentração do setor se localiza na região Sudeste,
onde é grande a realização de feiras de negócios, exposições,
lançamentos de produtos e eventos diversos, onde os brindes
marcam sua presença e registram o momento único do evento.
Carvalho diz não ter percebido a presença de empresas es-
trangeiras no mercado de brindes, mas há um certo temor de
que os gringos possam trazer produtos que não tenham sido
comercializados no Brasil. Para enfrentar essa possível ameaça, a
qualidade é o que a Brindara tem mais oferecido aos clientes e o
corte em alguns tipos de serviços, que agrega valor aos produtos.
Qualidade também é o que Fabíola mantém para que as bandeiras
internacionais não atrapalhem os negócios nas terras brasileiras.
Parcerias, inclusive, com fornecedores internacionais, alimentam
a diversidade de produtos, e os clientes tem um feedback positivo
com essas ações estratégicas.
Mundo verde Assunto em pauta em todo o mundo, a sustentabilidade também
está presente no universo dos brindes. Empresas querem, direta
ou indiretamente, vincular suas marcas ao conceito. Com essa
ideologia, tem aparecido com muita frequência produtos com
esse apelo, nos quais a natureza é preservada e os brindes mos-
tram que a empresa tem em mente ser socialmente responsável
com o futuro do planeta.
São muitas as opções de ideias verdes no mundo dos brindes.
Há exemplos de lembranças feitas de papel, plástico e demais
materiais reciclados. Existem também curiosos e divertidos pro-
dutos, como os papéis com sementes, onde a brincadeira está
em cultivar a planta. As marcas que usam dessas soluções tem
chamado a atenção dos clientes. Não se exclui dessa tendência
até a fibra do coco e as madeiras de reflorestamento, comumente
usados na confecção de canecas.
Tem aparecido com frequência produtos com apelo do verde, nos quais a natureza é preservada e os brindes mostram que a empresa tem em mente ser socialmente responsável com o futuro do planeta.
Fabiola Mara de Souza, diretora financeira da Blinder
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Uma vez me falaram que a parte mais legal de montar
um quebra-cabeça é saber que todas as peças podem
ser a solução. Não existe uma só resposta, e todas elas
têm a mesma chance de ser a peça final. Na verdade ninguém
me falou essa frase. Eu é que estava pensando sobre isso outro
dia, e achei legal abrir o texto desse jeito por uma questão de
charme, mesmo.
Mas é com um quebra-cabeça em mãos que o profissional de Pla-
nejamento se sente quando é incumbido de resolver um problema
de marca, anyway. São equações com múltiplas respostas, sobre
as quais se coloca uma enorme expectativa. E são respostas que
devem encantar a agência (sim, vender internamente faz parte),
o cliente, aumentar vendas, criar vínculo, ser disruptive, prender
a atenção do consumidor, contribuir com o awareness, caber no
budget, virar conteúdo e, se possível, gerar notícia. Isso tudo
sem contar no potencial de ganhar prêmios.
Tudo bem. A gente já se acostumou a cruzar todos esses mega
desafios na cabeça, e ironicamente se cobra para dar um “check”
em todos esses itens durante o desenvolvimento dos nossos pro-
jetos. Mas o mais engraçado no meio de tantas tarefas que essas
missões nos trazem, é que ainda é difícil explicar e compreender,
em 140 caracteres, o que efetivamente fazemos no dia-a-dia. E
se a “auto-afirmação planner” for realmente necessária, pode-
mos traçar juntos, a quatro mãos, nossos queridos “to do`s”…
Mas calma, isso não é tudo. Explicar-se pode ser ainda mais
complicado quando você trabalha com Planejamento de Ser-
viços Especializados, o que obviamente inclui as ferramentas
do Marketing Promocional. No afã mercadológico (muito bem
vindo) de integração das estratégias de comunicação, indepen-
dentemente da disciplina empregada, nós planners do Marketing
Promocional temos sido convidados a conviver muito mais com
os fornecedores de advertising, digital, Public Relations, e content
dos nossos clientes. E entre as surpresas proporcionadas pelo
intercâmbio da multidisciplinariedade, muitas vezes percebemos
que o Planejamento de Ativação é visto de forma muito menos
estratégica do que realmente é.
Isso comprova não só uma estigmatização over-operacional do
nosso trabalho (o que por si só já seria uma farsa), como também
demonstra que ainda existem nichos que, mesmo inconscien-
temente, separam operação de estratégia e implementação de
ideia. E nem nos anos 90 estamos mais.
Sinto informar que a operação de ponto-de-venda, o tipo de
mecânica, o saco-lacre, o speech, o shrink, a quantidade de
promotoras, o uniforme, o brinde, o posto de troca, o cupom
“raspável”, o grande prêmio, o take one, o glorifier, o stopper,
o broadside, a ilha, a estrutura do evento, o convite, a projeção,
o mestre de cerimônias, o estande, a tecnologia de interação
empregada, o espaço disponível para a exposição de marca e o
que mais vier no pacote são tudo o que menos importa no Pla-
nejamento do Marketing Promocional. E a complexidade analítica
e criativa com a qual lidamos no dia-a-dia não pode, de forma
alguma, ser não-vista, ou simplesmente ignorada.
Informo também, com pesar, que para criar um compre-ganhe,
uma ação de experiência, uma blitz, convenção, ou um movimen-
to social, nossas armas mais potentes como planejadores não
são (pasmem) o compilado de normas que regem a legislação
promocional, mas sim o conhecimento humano, a boa interpre-
tação de briefing, as referências culturais, a visão de inovação e
o olhar de tendências: um conjunto de ingredientes que inevita-
velmente resulta em inteligência criativa. Inteligência essa que
deve valer por duas, porque tem que abrir espaço não só para o
encontro de um caminho criativo excelente, como também para
a sua materialização na frente do público.
E esse é, a meu ver, o maior de todos os challenges do Planeja-
mento Promocional: cuidar para que a magia e a história contadas
à distância para os consumidores se mantenham de pé no encon-
tro presencial. Fechando essa conta, o retorno vem. E o quebra-
-cabeça se completa com louvor.
Téo Pollini – Gerente de Estratégia da Momentum Worldwide
Planejamento no Marketing Promocional [ ]
Téo Pollini
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O Milagre da Materialização
O mais engraçado no meio de tantas tarefas que essas missões nos trazem, é que ainda é difícil explicar e compreender, em 140 caracteres, o que efetivamente fazemos no dia-a-dia.
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28 #02 w 2013
Uma imagem vale mais que mil palavras. E qual é a ima-
gem que as empresas querem mostrar aos clientes? A
mais sensacional e incrível possível. Aquela que marca,
que registra no consciente e outras áreas cerebrais o momento
único. Criar ambientes curiosos, aconchegantes, criativos e
impactantes, é o que a cenografia faz dentro do universo do
Marketing Promocional.
A cenografia está em todos os ambientes, eventos, shows ou
ações promocionais imagináveis, e, em alguns casos, inimagi-
náveis. Esse tipo de ação ganha um novo fôlego de tempos em
tempos, já que existe uma necessidade de mostrar ao público
o valor agregado da ambientalização e da marca. Não existem
limites para a cenografia, basta imaginar e encontrar o parceiro
fornecedor da solução.
Na cenografia, cada evento é um evento, já que as pessoas, o
público, os clientes, são diferentes. A cenógrafa, Elaine Zaratin,
da Cenoteca Marketing Cenográfico, destaca que esse modelo
de comunicação é poderoso. Isso mostra que as marcas buscam
fixar seus produtos e seu DNA através de ações promocionais
cada vez mais bem elaboradas. Elaine explica que é preciso
encarar os desafios de acordo com a necessidade da marca, já
que uma cenografia para show é diferente de uma cenografia
para uma plenária, que também se difere de um ambiente para
peça teatral ou cinema. “Cada caso é um caso e as diferenças são
CenoGrafia[ ]
Cenografia faz a diferença no Marketing Promocional
eliminadas quando se observa o foco principal - que é comunicar
e surpreender o público-alvo positivamente. Ganha a marca, a
empresa responsável pela cenografia e o consumidor final.”
A cenógrafa, Patrícia Stefani, da Fresh Design Projetos Ceno-
gráficos, afirma que com tantos eventos, a meta é fugir dos
riscos de tudo ficar repetitivo e parecido, por isso os projetos
desenvolvidos buscam encantar e ter alma, através do design
arrojado. “Nesse contexto, buscamos posicionar produtos e
agregar valor às marcas e serviços de forma tridimensional e
imersiva. É fazer com que o público entre no clima, no ambiente
e respire a cenografia.”
Já o diretor da GTM Cenografia, Rodrigo Barros, assegura que a
cenografia ou arquitetura promocional é a materialização de uma
estratégia de comunicação. “É a ponta mais tangível do plano de
comunicação porque está em contato direto com o seu público,
seja no ponto de venda, em um evento de lançamento, em um
estande ou mesmo numa convenção de vendas.”
Em sua opinião, nas formas, nas cores, na ocupação de espaço,
nos materiais aplicados no piso ou paredes, das peças especiais
e mais elaboradas, em cada elemento de um projeto cenográfico
consegue-se identificar os objetivos e público que se busca
impactar. “Em um evento temos que buscar oferecer um mix de
experiência com a marca, entretenimento, conteúdo, conforto e
sentir-se bem. O estande é o grande caldeirão de criatividade,
pois tem que ter o impacto, se destacar dos vizinhos e concor-
rentes, ao mesmo tempo em que busca o mix oferecido por se
tratar de um evento”, destaca Barros.
Do martelo aos painéis de leadTransformar o objetivo específico, o sonho coletivo em realidade
lúdica é a meta da cenografia. Elaine realça que cérebros e corpos
das equipes especializadas em artes plásticas, arquitetura, teatro,
cinema, design, novas mídias e eventos compõem o grande time.
Cenografia é sinônimo de esforços conjuntos para levar ao
“Buscamos posicionar produtos e agregar valor às marcas e serviços de forma tridimensional e imersiva. É fazer com que o público entre no clima, no ambiente e respire a cenografia.” Patrícia Stefani
“Em um evento temos que buscar oferecer um mix de experiência com a marca, entretenimento, conteúdo, conforto e sentir-se bem.” Rodrigo Barros
Evento 30 anos de Nike
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Ação desenvolvida para a ArcorTrabalho Fresh
29 #02 w 2013
público-alvo experiências inovadoras e que atraia olhos e almas. Marcas inves-
tem nesse segmento para levar aos clientes o inusitado, e nisso vários grandes
e pequenos detalhes se encaixam para fazer o espetáculo.
Fazer a cenografia e acontecer o espetáculo é um desafio proporcional ao desejo
de transformar sonho em realidade. Elaine declara que na cenografia, o objetivo
é a junção de elementos diversos que causam o impacto nos consumidores,
concretizando os desejos das marcas contratantes. “O segredo do sucesso é estar
preparado com o que está em pauta no mundo, tais como referências históricas,
atualidades, assuntos políticos, o universo das artes, tendências contemporâneas,
moda, cinema, teatro e também estar de olho na sociedade.”
Patrícia observa que o mercado tem valorizado a criatividade, que pode ou não
ser acompanhada de luxo. Ela acredita que o design não está ligado diretamente
ao luxo, mas sim a uma necessidade de harmonia, força, estética e estilo, já que
grandes peças de design foram criadas para atender ao gosto da maioria das
pessoas, de forma universal. “É necessário que projetos de cenografia façam
com que haja a conexão entre as pessoas e o ambiente proposto.”
Encantamento e magia, resultado e qualidade, momentos inesquecíveis, datas
marcantes e emoções são alguns dos argumentos ressaltados por Elaine ao se
referir aos desejos do mercado corporativo quando o assunto é cenografia. “Cada
vez mais, a cenografia consegue atingir o consumidor através da utilização de
ferramentas arquitetônicas e de design, luxo e design, tecnologia e o inusitado.”
Nesse sentido, Barros entende que a cenografia pode garantir o sucesso de
um evento. “Mais do que ganhar um brinde, o público tem que ter assimilado o
propósito do todo que foi construído para ele.”
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Ação desenvolvida para a Arcor Estande Tetrapack na Fispal
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Projeto Samsung Fnac
30 #02 w 2013
Fazer direção de arte… Afinal, que tipo de contribuição
traz para quem pratica o ofício? Quando alguém resolve
trabalhar nesta área o faz só para refinar o estilo de vida?...
Só para re-armonizar o mundo de acordo com a própria estética?
Será que só espera ser reconhecido? Ter seus feitos impressos,
gravados ou digitalizados?
Pois bem, fazer direção de arte é vivenciar de tudo e poder trans-
formar essa experiência em inputs criativos. É dar um mergulho
profundo em mares nunca antes navegados. É revisitar incan-
savelmente a própria vivência. É cometer bisbilhotices na vida
alheia. É embarcar num coletivo de sensações que sempre geram
um compilado de referências. Prato cheio para os cinco sentidos.
É também, flertar sem pudor com a cultura urbana. Deparar-se,
vez por outra, com o surpreendente numa esquina, com o banal
num final de escada, com o apressado num vagão de metrô, mas
ter certeza que haverá troca… Escancarada ou tímida, haverá.
Do lado de cá, a cena lenta quase congelada da senhorinha
empunhando os óculos para checar o preço da vitrine. Do lado
de lá, o trânsito caótico, a sirene acelerada do serviço público,
a velocidade riscando de vermelho e branco o breu, horas antes,
cinza chumbo.
Mas saiba… Cada reflexo luminoso dos para-brisas que se cru-
zam pode virar inspiração. Pode virar a textura de fundo escolhida
para a próxima foto. Pode sugerir o tema visual do próximo site.
Pode ser o background de uma campanha de sucesso… Cada
peça de design desejada, cada acorde da música recém-baixada
para a playlist, cada camiseta com a “sua cara”… Tudo serve de
influência ou é influenciado, tudo compõe e recicla ao mesmo
tempo, tudo se manifesta ou vira mix.
Pode-se registrar de tudo nesse parallax… Uma feição caricata,
um sorriso contido, um olhar fixo… Qualquer expressão serve
nessa hora, o importante é ter a curiosidade despertada para
que o subconsciente comece a trabalhar. Basta um start e a
engrenagem da imaginação põe-se a funcionar.
Ser diretor de arte em cidade grande, então? É poder deleitar-
-se com a imensa palheta de cores que o dia-a-dia nos ofere-
ce. Deliciar-se com o show de contraste entre o poliéster e o
concreto… Com a sobreposição frenética que a cidade faz com
seus tons e subtons… Com a harmonização simbiótica do brilho
da chuva fria caindo sobre o asfalto quente e preto. Poesia. Arte
em movimento.
Aguçam-se os sentidos. Os cheiros materializam-se… Sob o
olhar da direção de arte, dá para projetar a fumaça dos pães de
queijo e croissants. Contornos sinuosos que certamente enche-
riam de vontade quem os visse numa página de revista gourmet.
Dá até para saber que o gosto levemente ácido do laranja do
suco de maracujá refresca e que o denso marrom do chocolate
esquenta. Deduz-se até, que no embate entre o sorvete de bau-
nilha derretendo sobre o brownie, há com certeza um ganhador.
Do traveling rotineiro e quase automático do momento de atra-
vessar a rua, pode-se vislumbrar uma “Festa de Babette”. Cada
um que vai com suas cores, cada um que vem com seus trejeitos,
vai para o menu do córtex. Vira repertório apetitoso. Vai pra gale-
ria de memórias saborosas para ser servida a qualquer momento.
Há quem não se intrigue com a intervenção artística da natureza
na vida cosmopolitana. Um diretor de arte atento, não… Como
não atribuir ao camaleão o mérito conceitual dos uniformes
camuflados? Como não ficar ressabiado enquanto uma abelha
zoa inquieta com seu amarelo e preto, cores de alerta para o
perigo, sem atribuir a esse evento da evolução das espécies, a
correlação com a sinalização nas ruas da cidade? Cones, faixas
de isolamento e pinturas nas lombadas. Reparem.
Enfim, ver a vida pelo filtro da direção de arte pode tornar o
mundo algo sempre interessante. Pode vestir de púrpura si-
tuações sem a menor graça. Pode trazer alívio aonde o ar já
é rarefeito. Pode dar um blur em momentos duros. Pode fazer
de um fundo infinito branco um lugar menos vazio.
Márcio Azevedo – Diretor de Arte Agência Super
Direção de Arte [ ]
Márcio Azevedo
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Olhar estético e visão periférica a serviço do mesmo ofício
Cada peça de design desejada, cada acorde da música recém-baixada para a playlist, cada camiseta com a “sua cara”… Tudo serve de influência ou é influenciado, tudo compõe e recicla ao mesmo tempo, tudo se manifesta ou vira mix.
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LegislAção [ ]
Obrigações legais exigem adequação por parte de agências e anunciantes
A implantação da Nota Fiscal Eletrônica,
Conhecimento de Transporte Eletrô-
nico (CT-e) e mais recentemente do
Conhecimento Aéreo Eletrônico faz com
que fornecedores de materiais, agências e
empresas de logística se preocupem com a
adequação da documentação e do fluxo fiscal
sob pena de inviabilizar ações e eventos pela
retenção dos materiais na fiscalização do
transporte além do ônus de multas e recolhimento imediato de
impostos e taxas. Essa crescente instrumentalização eletrônica
das obrigações fiscais com os órgãos do fisco cruzando cada vez
mais as informações, reduz significativamente a possibilidade
de informalidade na circulação dos materiais.
O diretor do grupo DGT e diretor do comitê de Planejamento logístico
da Ampro, Carlos Ortiz, garante ser importante reforçar que essas
mudanças, embora não tragam grande novidade, tem que servir
de alerta para todo o setor. “Agora há a necessidade de escriturar
todas as notas de entrada e saída de materiais e
não utilizar a nota de simples remessa como vinha
sendo feito pelo mercado.”
A partir de agora para distribuir o material para os
pontos de vendas, a empresa de logística deve,
obrigatoriamente, receber uma nota de cobertura
para que possa em nome do cliente despachar o
material e emitir as notas para os pontos de venda.
“Essa necessidade vai exigir maior agilidade por parte das agências
e em determinados momentos até mesmo do anunciante, porque
são eles que deverão emitir essa nota de cobertura”, diz Ortiz
Quem não cumprir com as determinações legais é passível de
multa de 20% sobre o valor da mercadoria. Para garantir que as
agências de marketing promocional não sejam pegos despre-
venidos, a Associação de Marketing Promocional (AMPRO), fez
comunicados que foram distribuídos para todos os associados,
ressaltando a necessidade e aplicação das mudanças.
32 #02 w 2013
Uma ferramenta de marketing tem ganhado atenção ao
longo dos anos e se enquadrado como o grande desejo
de clientes, fornecedores e colaboradores de grandes
marcas do mercado. As viagens de incentivo, é o mais atraente
segmento para que empresas de produtos e serviços fortaleçam
os laços com seu público, seja ele interno ou externo.
No caso de consumidores finais de produtos e serviços, as viagens
de incentivo buscam, além da viagem em si, mostrar aos participan-
tes mais que apenas ir de um lugar a outro. Há atividades lúdicas,
brindes, visitações curiosas e ações que envolvam o nome da
marca no dia a dia de quem é premiado. É unir o útil ao agradável.
Viagens de incentivo tem foco e destino pré-definido de acordo
com a estratégia da marca e da categoria dos premiados. Fer-
ramenta motivacional de grande valor, as viagens de incentivo
resgatam a autoestima dos funcionários, aumenta a produtivi-
dade e cria um senso de identidade.
A diretora de eventos e viagens da AccentiV’Mimética Clarissa
Erbella acredita que os funcionários tendem a mostrar melhor
performance em suas ocupações quando se sentem satisfeitos
e reconhecidos no ambiente de trabalho, através do marketing
de incentivo.
Clarissa destaca que as viagens de incentivo é a principal
forma de premiação, onde pesquisas mostram que essa forma
de reconhecimento é mais lembrada que outras, já que envolve
componentes afetivos ao contexto. “É usar a criatividade e
fazer a diferença para que a viagem se torne inesquecível.
A Accentiv’Mimética aposta em viagens personalizadas para
reforçar conceitos importantes das empresas.”
Já o diretor comercial da Travel Idea Incentivos, Wanderley
Saldanha Filho está animado com o que vem ao longo de 2013.
“A pré-temporada de eventos antes da Copa do Mundo de 2014
e Olimpíadas deve agitar o mercado de viagens de incentivo.”
Ele ressalta que é grande a expectativa pelo deslocamento de
pessoas ávidas em desbravar e conhecer o Brasil, além de vi-
venciar, claro, a experiência do futebol. Saldanha comenta que
espera do clima das Olimpíadas a criação de oportunidades de
elevação dos níveis de serviços e estruturação dos produtos para
o turismo diferenciado, já que o país ainda “engatinha” nesse
segmento, quando comparado a Europa e América do Norte.
Outro profissional que aposta nesse segmento de viagens de
incentivo, é o diretor da Top Service, Gilmar Pinto Caldeira. Em
sua opinião as viagens de incentivos são mais do que esperadas
porque fazem parte de um contexto geral. “Não é só a viagem
que é oferecida a pessoa. Ele também conquista prêmios ex-
clusivos. Imagine ganhar uma viagem para Paris e experimentar
um restaurante de um chef que vai fazer um prato exclusivo. Ai
está a grande vantagem da viagem de incentivo.”
Por outro lado, a Top Service espera que em 2013 e 2014 tenham
projetos dos mais variados, pensando na Copa das Confederações e
Copa do Mundo, já que a Top é agente oficial da Fifa para a venda de
Camarotes. “Dentro desse contexto, temos uma operação completa
e a viagem de incentivo é apenas um braço”, assegura Caldeira.
Clarissa aposta nos dados positivos para apontar que o Brasil
vive seu auge no mercado de eventos, e claro, mais oportuni-
dades no setor de viagens de incentivo devem acontecer. Ela
apresenta dados de uma recente pesquisa do Instituto Alatur,
onde a expectativa é que o orçamento para eventos corporativos
aumente em 2013 cerca de 12%. “Os dados comprovam que
cada vez mais as empresas apostam ainda mais nessa modali-
dade como forma de fortalecimento de uma marca, fazer novos
negócios e promover seus produtos.”
Outros dados mostram o cenário positivo e animador. Cerca de 3
milhões de brasileiros devem se deslocar por conta da Copa do
Mundo e cerca de 600 mil turistas devem vir do exterior para terras
brasileiras. “Isso mostra o potencial do mercado para a realiza-
ção de viagens de incentivo que tragam como principal chamariz
os jogos e todos os eventos que vão girar em torno dessa temáti-
ca”, finaliza Clarissa. n
Viagens de Incentivo [ ]
Viagens de incentivo criam diferenciais para as empresas“Não é só a viagem que é dada a pessoa. Ele também conquista prêmios exclusivos. Imagine ganhar uma viagem para Paris e experimentar um restaurante de um chef que vai fazer um prato exclusivo.” Gilmar Pinto Caldeira
Clarissa Erbella, diretora de eventos e viagens da AccentiV’Mimética
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“Não é só a viagem que é dada a pessoa. Ele também conquista prêmios exclusivos. Imagine ganhar uma viagem para Paris e experimentar um restaurante de um chef que vai fazer um prato exclusivo.” Gilmar Pinto Caldeira
33 #02 w 2013
Logística do Marketing Promocional
Antecipar-se aos problemas operacionais e fiscais, divul-
gando procedimentos técnicos e legais que impactam
diariamente o Marketing Promocional. Esse é o papel do
Planejamento Logístico.
As ações promocionais têm cada vez menos espaço ou tempo
disponíveis para equívocos ou retrabalho, deve-se acertar na
primeira e a falha pode significar o fracasso. E esta é a principal
atenção do Comitê de Planejamento Logístico – antigo Comitê de
Logística Promocional, atuante na AMPRO desde 2008. Neste ano,
durante a gestão de Kito Mansano na presidência da Entidade,
o grupo teve seu foco ajustado e ganhou nova denominação. “O
Comitê quer contribuir com os associados da AMPRO, gerando
conhecimento técnico relevante para a profissionalização do
setor, pois ainda existe um distanciamento entre as expectativas
das agências e as possibilidades técnicas da logística”, afirma
o diretor Carlos Ortiz, que também é diretor geral do Grupo DGT.
A logística não se limita somente ao transporte. Tem muito a
oferecer às áreas de criação e produção das agências, no sen-
tido de viabilizar as ações na melhor condição operacional com
prazos e custos adequados. Pode contribuir no planejamento da
ação, no tratamento dos dados, na alternativa de embalagens,
na definição do tipo de transporte, na estratégia de positivação
e na documentação fiscal, entre outros.
Uma das principais conquistas do Comitê foi a publicação e distri-
buição do Guia de Boas Práticas para a Contratação de Serviços
Logísticos, cuja primeira edição é de 2009, com previsão de revi-
são e atualização para 2013. “O Guia terá seus principais tópicos
resumidos em um folder para uso diário nas agências. O Comitê
prepara também um Guia Fiscal e uma pesquisa sobre o papel
e o custo da logística no mercado promocional desenvolvida em
uma parceria da AMPRO com a agência Omelete”, informa Ortiz.
De acordo com o diretor, para 2013 o Comitê deve desenvolver
ainda um curso sobre o papel do planejamento logístico na es-
truturação das campanhas e ações promocionais. “São benefícios
que iremos oferecer aos associados da AMPRO.”
Dentre as principais questões discutidas pelo Comitê de Plane-
jamento Logístico da AMPRO, está a documentação fiscal, que
ganha destaque pela crescente instrumentalização eletrônica das
obrigações fiscais com os órgãos do fisco, que cruza cada vez
mais as informações e reduz significativamente a possibilidade
de informalidade na circulação dos materiais. A implantação da
Nota Fiscal Eletrônica, Conhecimento de Transporte Eletrônico
(CT-e) e, mais recentemente, do Conhecimento Aéreo Eletrônico
faz com que fornecedores de materiais, agências e empresas
de logística preocupem-se com a adequação da documentação
e do fluxo fiscal, sob pena de inviabilizar ações e eventos pela
retenção dos materiais na fiscalização do transporte, além do
ônus de multas e recolhimento imediato de impostos e taxas.
“Com o apoio da Consultoria Log Tributos, dialogamos com o
segmento para fornecermos subsídios para que a AMPRO busque
a regulamentação fiscal para o setor promocional junto aos legis-
lativos, municipal, estadual e federal”, complementa Carlos Ortiz.
Ao considerar que o planejamento e a logística permeiam todas
as empresas da cadeia do Marketing Promocional, o Comitê busca
a maior pluralidade possível dos membros participantes, sejam
agências, fabricantes de materiais, brindes, clientes finais e em-
presas de logística. “Estamos sempre abertos à participação dos
associados da AMPRO. Todos os interessados podem participar dos
encontros do Comitê, basta entrar em contato com a Associação
e informar-se sobre nossa agenda de reuniões”, finaliza. n
A logística não se limita somente ao transporte. Tem muito a oferecer às áreas de criação e produção das agências.
Caderno
Carlos Ortiz, diretor Comitê Planejamento Logístico
Divulgação
Faça sua parte na AMPRO!A AMPRO está iniciando as atividades do Comitê de Fornecedores de Marketing Promocional e reativando o Grupo de Estudos Acadêmicos (GEA). Os interessados em participar, devem entrar em contato através do [email protected]
34 #02 w 2013
Comitê de Marketing de Incentivos busca regulamentação do setor
O ano de 2012 registrou importantes vitórias para o Comitê
de Marketing de Incentivos da AMPRO. O novo presi-
dente da Entidade, Kito Mansano, empossado em 2012,
engajou-se na luta pelo fortalecimento do setor, com participação
inclusive na visita ao vice-presidente da República, Michel Temer,
junto com o Comitê, em que se discutiu a importância da regula-
mentação da atividade para a melhoria da produtividade nacional.
Criado em 2006, o Comitê de Marketing de Incentivos é também
um dos primeiros Comitês da AMPRO. “Somos, atualmente, 10
empresas do segmento que, entre outras atividades, batalham
pelo fortalecimento e regulação do setor. Uma das nossas mais
importantes bandeiras é a criação de uma legislação específica”,
declara o diretor do Comitê, Luiz Alberto de Salles Oliveira.
Entre as principais ações de 2012, destaca-se o apoio à criação
do novo Projeto de Lei pelo Deputado Federal Pedro Eugênio
(PT/PE), que regulamenta, por lei específica, os programas de
incentivo e prêmios de desempenho concedidos pelas empresas
aos trabalhadores. “O deputado envolveu-se na questão, conven-
cido da importância das ferramentas do Marketing de Incentivos
para a competitividade da economia nacional”, afirma Oliveira.
Os programas de incentivo existem há mais de um século e,
no Brasil, desenvolveram-se de maneira mais articulada há 35
anos. As empresas optam por essa ferramenta para motivar
profissionais a atingirem e superarem objetivos, reconhecendo
seus talentos e recompensando suas conquistas com prêmios e
bens, viagens ou serviços. Esses programas são utilizados para
inúmeros fins, como incremento das vendas, valorização do
trabalho de equipe, redução de acidente de trabalho e absente-
ísmo, além de reforçar valores da empresa e gerar novas ideias.
O Projeto de Lei 4.088/2012 para a regulamentação do setor foi
apresentado ao Plenário da Câmara dos Deputados em 19 de
junho de 2012. A AMPRO apresentou nota técnica ao deputado
Miguel Corrêa (PT/MG), relator da primeira Comissão Parlamentar
a que foi encaminhado o Projeto - Comissão de Desenvolvimento
Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Depu-
tados-, solicitando apoio na sua aprovação.
Salles Oliveira, juntamente com Ricardo Albregard, secretário
geral do Comitê e advogado, atuaram em conjunto no sentido
da divulgação e solicitação de apoio à mudança de lei. “Direta
ou indiretamente, entregamos cópias do Projeto de Lei, pedindo
apoio aos Ministérios da Fazenda, do Trabalho, da Justiça à Con-
federação Nacional da Indústria, à FIESP, ao Grupo Gerdau (muito
voltado ao desenvolvimento do trabalhador) e ao vice-presidente
do Brasil, Michel Temer”, lembra o diretor.
O advogado Ricardo Albregard explica que a urgência e a rele-
vância são os dois requisitos fundamentais para que uma medida
provisória seja aceita. “De primordial importância para a economia
brasileira, os programas de incentivo, além de motivarem o traba-
lhador, criam um aumento de produtividade da empresa, melhoria
de produtos e serviços e ainda provocam um impacto positivo na
economia e uma maior competitividade do país”, afirma.
Segundo Albregard, o Marketing de Incentivos tem elevado
potencial de crescimento nacional e mundial mas, para que
isso ocorra, deve ser inserido no mundo jurídico de forma clara,
proporcionando a segurança necessária para sua utilização.
De acordo com estudo da Fundação do Instituto de Administração
(FIA) de 2008, somente nos Estados Unidos investe-se US$ 127 bi-
lhões anuais em campanhas de incentivo e premiações. No Brasil, a
indústria de incentivos movimentou, naquele ano, aproximadamente
R$ 7 bilhões, com impacto na geração de renda de R$ 12 bilhões,
responsável também pela geração de quase 600 mil empregos.
Apenas em viagens de incentivo foram investidos R$ 659 milhões
em 2008. Desse total, foram premiados aproximadamente 200
mil brasileiros, que, segundo estudos, gastam nesse tipo de
viagem quatro vezes mais em transporte, cultura, restaurantes,
gerando impostos indiretos. “Esse impacto econômico proporcio-
naria um efeito multiplicador de renda estimado em 1,7, gerando
uma receita adicional de impostos de cerca de 1,1 bilhão de
reais, de maneira que uma eventual renúncia fiscal provocada
pela aprovação da lei não teria nenhum impacto negativo do
ponto de vista de arrecadação de impostos”, lembra Albregard.
O estudo completo da FIA está disponível no site da AMPRO
(www.ampro.com.br/arquivos/ANALISE_DOS_IMPACTOS_SOCIO-
-ECONOMICOS_DA_INDUSTRIA_DE.pdf).
Para o 2013, o grupo pretende ainda lançar o “Manual de Boas
Práticas do Setor”, assim como um vídeo e uma apresentação
institucional da atividade. “Todos esses trabalhos estão sendo
elaborados por especialistas do segmento. A perspectiva é de que
o projeto de lei seja aprovado em duas comissões ainda em 2013 e
que siga o curso normal de tramitação, que é passar também pelo
Senado e ser sancionado pela Presidência”, finaliza Luiz Salles. n
De primordial importância para a economia brasileira, os programas de incentivo, além de motivarem o trabalhador, criam um aumento de produtividade da empresa, melhoria de produtos e serviços e ainda provocam um impacto positivo na economia e uma maior competitividade do País. Ricardo Albregard
Caderno
Somos, atualmente, dez empresas do segmento que, entre outras atividades, batalham pelo fortalecimento e regulação do setor. Uma das nossas mais importantes bandeiras é a criação de uma legislação específica. Luiz Alberto de Salles Oliveira diretor do comitê da Ampro
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Trabalhamos uma parceria institucional com a maior referência acadêmica de marketing e comunicação da região. A ideia é unir a expertise da escola com a prática de mercado dos principais executivos das agências associadas, para criar oportunidades para os alunos compreenderem e se inserirem no mercado promo. Andre Dihl
O mercado promocional na Região Sul tem apresentado
crescimento, especialmente no que diz respeito às
atividades promocionais regionais. De acordo com
informações publicadas no 1º Anuário de Marketing Promocio-
nal, veiculado em 2012, Curitiba é o principal mercado, com
agências que já ampliaram para atuação nacional, seguido de
Porto Alegre. Além da capital gaúcha, as principais cidades
que apresentam atividade promocional no Rio Grande do Sul
são Caxias do Sul e Santa Maria.
Os dados oficiais do mercado nos três estados já estão sendo
captados pela AMPRO PR/SC, em parceria com a Diretoria Regional
RS. “Estamos desenvolvendo uma pesquisa que trará importantes
subsídios a respeito do mercado sulista. Com ela, os associados
terão acesso a dados referentes ao real tamanho do setor, prin-
cipais tendências na decisão dos clientes, áreas de interesse das
marcas e porte das agências”, adianta o diretor regional da AMPRO
RS, Alexandre Godoy. “A previsão é de que no início de 2013 já
tenhamos estes dados, e é com base neles que pretendemos traçar
grande parte do nosso planejamento para 2013”, complementa o
diretor regional da AMPRO PR/SC, Andre Dihl.
As principais agências de Marketing Promocional do Sul estão
concentradas nas diretorias de PR/SC e RS, com alguns dos
mais representativos fornecedores da cadeia. No Paraná e em
Santa Catarina já são 15 associadas e, no Rio Grande do Sul, dez
empresas fazem parte da AMPRO, com previsão de acréscimo
para 15 participantes até o final de 2013. As diretorias regionais
são compostas por Andre Dihl, da agência Locus, em Curitiba,
AMPRO fomenta mercado promo do Sul
responsável pelas atividades da AMPRO PR/SC e pela dupla
Alexandre Godoy, da Mazah Live Marketing, e Renata Keller,
da Marprom, na regional gaúcha. �Nossos objetivos principais
são o fomento do setor, por meio do acompanhamento político
e institucional de áreas-chaves de interesse; e a educação, que
visa formar estudantes e profissionais para atenderem as de-
mandas apresentadas pelo Marketing Promocional no estado”,
informa Godoy.
Entre as atividades da Regional RS, um dos destaques é a aproxi-
mação com a ESPM Sul. “Trabalhamos uma parceria institucional
com a maior referência acadêmica de marketing e comunicação
da região. A ideia é unir a expertise da escola com a prática de
mercado dos principais executivos das agências associadas,
para criar oportunidades para os alunos compreenderem e se
inserirem no mercado promo”, afirma o diretor.
A edição de 2013 do Festival Mundial de Publicidade de Gramado
também promete ser promissora para o mercado local. O terceiro
maior evento de publicidade do mundo, que reúne uma plateia
de mais de 4 mil pessoas, na sua grande maioria estudantes
de comunicação, acontecerá em junho e terá um painel sobre o
Marketing Promocional, coordenado pela AMPRO RS. As atrações
são mantidas em sigilo, mas a intenção é viabilizar grandes
nomes para o espaço.
A AMPRO RS destaca-se ainda pelo desenvolvimento de eventos
proprietários, que levaram ao mercado a credibilidade da entida-
de e de seus associados. “Foi assim com o Programa Sinergia,
que durante 2 anos trouxe grandes clientes, membros da esfera
pública e diretores de agências de publicidade para discutir o
mercado promocional. Para 2013, temos um enfoque novo para
fomentar a percepção de criatividade do nosso setor”, afirma
Alexandre Godoy. A diretoria estuda o desenvolvimento de uma
plataforma que dialogue com a economia criativa e que insira
a entidade no cenário de eventos de selo internacional, como
os TEDx, as Creative Mornings e outras franquias de alto valor
agregado para criativos.
Está também nos planos da Regional RS, para 2013, uma es-
tratégia para conquistar ainda mais interesse dos universitários
para a SAMPRO � Semana Acadêmica do Marketing Promocional.
Considerado o maior encontro nacional de universitários de
Comunicação e Marketing, o evento teve destaque também no
Paraná, com a reunião de centenas de alunos nas Universidades
POSITIVO, UNIBRASIL, PUC e UNICURITIBA. “O principal objeti-
vo dos encontros foi despertar o interesse dos estudantes de
Comunicação Social Publicidade e Propaganda, Administração
Caderno
Andre Dihl, diretor regional da AMPRO PR/SC
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O Programa Sinergia durante 2 anos, trouxe grandes clientes, membros da esfera pública e diretores de agências de publicidade para discutir o mercado promocional. Para 2013, temos um enfoque novo para fomentar a percepção de criatividade do nosso setor. Alexandre Godoy
e Marketing pela atividade do Marketing Promocional, além
de facilitar o acesso a informações do mercado, por meio de
palestras ministradas por diretores de agências associadas à
AMPRO”, explica Andre Dihl.
A atuação das agências, o nivelamento de cargos e salários, perfil
profissional, perfil dos clientes e os valores dos Jobs foram outros
dos assuntos discutidos em Curitiba, durante um encontro que
reuniu associados AMPRO PR/SC. “O evento resultou na troca de
informações entre diretores de agências do segmento e deixou
em evidência a atual visão sobre o setor. Pretendemos organizar
novas edições para 2013”, afirma Dihl.
Já em Porto Alegre, a entidade tem investido também em
aproximação, mas de forma especial com o Conrerp 4ª Região –
Conselho Regional dos Profissionais de Relações Públicas, para
proporcionar um entendimento mais claro sobre os limites e áreas
de mútuo interesse. “Queremos minimizar possíveis confusões
a respeito da atuação do Marketing Promocional e das Relações
Públicas”, diz Alexandre Godoy.
Em âmbito governamental, a AMPRO RS tem promovido ainda
encontros periódios para discussões a cerca da recente licitação
realizada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul para a
área de eventos, com o propósito de oferecer o conhecimento e
o respaldo da entidade para a esfera pública.
E_26cmx17cm_an Rev_LiveMkt.indd 1 1/20/13 7:51 PM
Outras informações sobre o mercado promocional do sul
podem ainda ser acessadas no novo espaço conquistado pela
AMPRO PR/SC no portal da Gazeta do Povo, o principal jornal
de Curitiba - http://1pg.com.br/blogosfera. n
Alexandre Godoy da Mazah Live Marketing
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A AMPRO já definiu os primeiros eventos que irão compor o calendário de workshops de 2013. Neste ano, a programação terá início em março, com periodicidade mensal, para que os profissionais interessados possam planejar melhor suas agendas.
No mês de março, o evento “Tecnologia na gestão de ações promocionais” será ministrado por Fabio Arazaki, sócio da Gobee.
Arazaki é formado em Sistemas para Internet pela FAE Business School e Admi-nistração de Empresas pela UEL/UFPR. Fundada em novembro de 2011, a Gobee atua no mercado de desenvolvimento de soluções tecnológicas para internet com foco em sistemas para gerenciamento de ações de trade-marketing, promoções e merchandising.
Já em abril, a AMPRO trará o tema “Caminho de Compra no PDV - Diferentes mensagens em diferentes momentos até o ato da compra”, com Julio Augusto Mello Gomes, da Invent Promo.
Gomes possui 17 anos de experiência na indústria de bens de consumo, com amplo conhecimento nas categorias de saúde, higiene, beleza e eletro portáteis, atuando em posições sênior em Trade & Shopper Marketing e Gestão de Key Account Global. Com experiência internacional, atua com varejo alimentar e farma em diversas categorias. Durante dois anos viveu nos Estados Unidos, onde trabalhou com o Walmart International, e hoje é Sócio Diretor da Mind Shopper e Facilitador e Líder de Projetos na INVENT®.
Os workshops acontecerão na sede da AMPRO, em São Paulo. A carga horária será a mesma trabalhada em 2012, de 4 horas, com início às 9h e término às 12h.
Para outras informações e reservas, acesse: www.ampro.com.br
AMPRO agenda primeiros workshops de 2013
Associados AMPRO fazem a diferençaO grande desafio das empresas anunciantes é contar com a parceria de agências altamente especializadas e capazes de desenvolver projetos cada vez mais ousados e criativos. Os associados da AMPRO aqui listados fazem parte desse seleto grupo.
Agência CacauAgência MoodAgência Um EventosAGPROMOALLISALMAP BBDOAmbiental ExpediçõesAmpla PontoAntaresAntidoto DesignArandas Marketing BoutiqueArt&Log Logística PromocionalAS PromoASPN Soluções LegaisAtivação Mkt PromoAtmosfera 360ºAtomo ComunicaçãoAUGURI PROMOÇÕES E EVENTOSAvantgarde BarsilB2 AgênciaBabelBanco de EventosBASTIDORES MARKETING E EVENTOSBATUQUE PROMOBem+Comunicação IntegradaBendita Agencia!BFerrazBoldnessBorghierh/LoweBrainbox DesignBrandworks ComunicaçãoCamachoCanal de MarketingCanalgrafixCARAS E BOCASCaroline FazolimCasaNova Comunicação - SPCC&MCDNCharme Comunicação
Chias Marketing
Claudio Mello
Conceito
Concept Promocional
Contato Promoções
Creata Brasil
Criacittá
Criativa Promoções e Eventos
D/Mattos Promotion
Dabster Comunicação
De Facto
Digaí Comunicação
Digimaker
Divina Comédia
DM Promoter
DPTO Promoçoes
Dr. Eventos
Dream Factory
Duetto
Duo Viagens
E*MOTION
ECCO EVENTOS
Edmundo Monteiro Santos Almeida
Elza Tsumori
ETC & TAL
ETNA
FIGER 360
Freead Comunicação
G2 Brasil
GDA.2
Ginga,brasilis
GLOBAL MARKETING PROMOCIONAL LTDA
Grupo ADMA Eventos
Grupo TV1
Gruponove Comunicação
Guia MKT
Hands
HOT SHOP GROUP
HOUSEMIX
Hype Comunicação
IBPG
Idealizar
ILTDA MKT
iMax Eventos
Infiniti
Immaginare
IN LOCO MARKETING PROMOCIONAL
Innova Group
Ioio Promo
IT Mice Travel Solutions
Jchebly Promo
José Gaspar Brandão
Joy Eventos e Promoçoes
JPL Trade Marketing
Khristy Negrão Pereira
Know-How MKT e Eventos
Latin Promo
Latin Promo
LE DONNE COMUNICAÇÃO
Licia Fabio Produçoes e Eventos LTDA
Life Unidade de Trade Marketing
Locus Promoção Estratégica
Logos Promocional
Luli Hunt Cidadania Corporativa
MADI BRASIL
Marcativa
Mariana Carolina Rodrigues
Mark UP
MARKETING HOUSE
Marksom
Marprom
Mc 4
Mega Comunicação
Mega Share
Mix Brand Experience
Mix Marketing e Eventos
MKT Promo
MOLLS
Momentumww
Monumenta Comunicação
MR Promoções e Eventos
MuleBuleMult Promo EventosN&N MarketingNação PromoNascimento TurismoNetza Promoções e EventosNew PromotionNew Style PromoçõesOne StopOnze MKTOpção X MktOrbee Viagens EstratégicasOutPromoPLANO1PNELPonto Zero ProduçõesPrimecomm Comunicação LtdaPRODUÇAO DE IDEIASPROGIROPROMOACTIONPROMOCIAPromoeventosPromolinkQueensberry - Agência de viagem e turismo Ilimitada
Quest Comunicação Total
Rafael Vinicius Duarte Bisco
RG7 Comunicação
RIA Inovação
Rio 360
ROCK COMUNICACAO
Router Group
S&AA
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SALLERO
Samba.Pro
Santa Promo Marketing Promocional
SD COM
Sheila Cristina Dineli FerreiraSimple
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Sistole
SMARTBOX
Sportion Marketing & Esporte
Stage 01
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SUPER PRODUCOES
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TERRA MUNDI INCENTIVOS
The Group Comunicação
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Participe desse momento mágico:www.thrillerlivebrasil.com.br
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• Grand Prix São Paulo • Ouro na Categoria Case de Marketing Promocional Brasil
• The FIP Marketing Cup – Grande Prêmio do Júri• Melhor Promoção de Ibero-americano• Grand Prix em Marketing de Experiência• Grande Prêmio do Júri
• Melhor Promoção do Mercosul• Ouro em Melhor Direção de Arte• Prêmio Triênio – Agência brasileira mais premiada em três anos consecutivos
A Future Group traz uma grandecelebração à obra do maior astro pop de todos os tempos.Thriller Live, assistido por mais de dois milhões de pessoas na Europa e Ásia, chega agora ao Brasil.
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