40
Ano 1 número 2 2013 Modelo atual de concorrência está falido e agências buscam alternativas AMPRO apresenta as novidades da entidade Cenografia pode agregar valor a marca e empresas Premiação eletrônica conquista o mercado Viagem de incentivo garante exclusividade

Número 2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Número 2

Ano 1    número 2 2013

Modelo atual de concorrência está falido e agências buscam alternativas

AMPRO apresenta as novidades da entidade

Cenografia pode agregar valor a marca e empresas

Premiação eletrônica conquista o mercado

Viagem de incentivo garante exclusividade

Page 2: Número 2

A EXTENSÃO DAS MAIORES AGÊNCIASDE MARKETING PROMOCIONAL DO PAÍS.

Referência em terceirização de mão de obra, a Opção X é a preferência das

maiores agências promocionais do Brasil, oferecendo pontualidade,

agilidade e flexibilidade, com o melhor custo-benefício do mercado. Mais

tranquilidade para quem contrata, maior segurança para o contratado.

• Recurso financeiro para ações de grande porte

• Sistema próprio de Relatórios Online

• Abrangência Nacional

• Planejamento Logístico

Há 12 anos, acertando o X da questão.

www.opcaox.com.br

Especializada em Ponto de Venda

Sala de Treinamento para 70 pessoas

Estoque com 900 m3 Casting com mais de 12.000 cadastros

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Page 3: Número 2

sumário

04 Editorial

06 Coluna O que é Live Marketing

08 Lançamento Revista Live Marketing

10 Coluna Criatividade Promo

12 Mão de Obra no PDV

14 Premiação Eletrônica

16 Concorrência no Marketing Promocional

22 Direção Artística no Live Marketing

24 Coluna Digital

25 Mercado de Brindes Promocionais

26 Coluna Planejamento no

Marketing Promocional

28 Cenografia Faz a Diferença

30 Coluna Direção de Arte

31 Novas Regras para Logística

32 Viagens de Incentivo

33 Comitê Planejamento

34 Comitê Incentivo

36 Regionais Ampro

38 Notícias Ampro

Page 4: Número 2

4 #02 w 2013

editorial [ ]

Caro Leitor

A matéria principal de nossa edição é sobre o atual modelo de

concorrências que tem tirado o sono dos empresários do setor

de Live Marketing. Não é difícil fazer a leitura de que existe

uma insatisfação generalizada em relação ao fato de existir, em

determinados momentos, uma concorrência “predatória”, que

visa apenas encontrar agências dispostas a trabalhar por uma

remuneração que não condiz com a importância do trabalho

e nem mesmo valoriza as agências, que, na maioria, investe

tempo e dinheiro para apresentar uma ideia criativa e não tem

o retorno esperado.

Por outro lado, os anunciantes chamam, em determinados pro-

cessos de escolha, oito ou até dez agências. A verdade é que

esse número é exagerado e não traduz, com fidelidade, o que

deseja o anunciante. A Associação de Marketing Promocional,

a Ampro, lançou uma cartilha de boa conduta que recomenda

serem chamadas no máximo quatro agências para participar de

uma concorrência.

Chamada de 4 OR PAY, ela estabelece ainda que caso a marca

queira chamar mais agências para participar do processo de

escolha, deve remunerar os participantes com uma taxa no

valor de 1% do projeto que está sendo concorrido, respeitando

um teto de R$ 5 mil.

No entanto, o que os empresários do setor buscam, além do

reconhecimento do trabalho, da clareza nos processos e o fe-

edback quando a concorrência é terminada, é que o mercado

busque amadurecer e consiga ter o mesmo modelo das agências

de propaganda, ou seja, as agências de Live Marketing devem

conquistar a conta do anunciante.

Enquanto o mercado não encontra uma saída negociada para

a situação, as agências têm buscado, cada um a sua maneira,

encontrar filtros para escolher em quais concorrências vão entrar.

Boa leitura

A Revista Live Marketing é um veículo de comunição de p ropr iedade da Growth Comun icações e desenvolvida em parceria com a Associação de Marketing Promocional – AMPRO.

EXPEDIENTE

Conselho Editorial: Camila Barini, Débora Martinez, Kito Mansano, Mônica Schiaschio e Sergio Sanches

Editor Executivo: Sergio Sanches (MTB 16.338)

Redação: Ana Maria Santos, Eduardo Rodrigues, Nathália da Silva, Robson de Castro e Ubiratan Augusto

Revisão: Palavra Bem Escrita

Projeto gráfico e diagramação: Fmais Comunicação e Marketing

Impressão: Log&Print

Sugestões de pauta podem ser enviadas para: [email protected]

Departamento comercial: Mauro Camargo

Fone: (11) 9 9978.9998 - (11) 2626.0567

Email: [email protected]

As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista e da AMPRO.

Fica proibida a reprodução das matérias sem a expressa autorização dos editores e sem a citação da fonte.

Page 5: Número 2
Page 6: Número 2

6 #02 w 2013

Ao vivo é mais difícil! Quem nunca ouviu essa frase? A

história da Comunicação, em sua evolução, ao acom-

panhar a sociedade e o desenvolvimento tecnológico

se adaptou, ajustou e, porque não dizer, evoluiu.

Desde os anos 50, quando da industrialização do país, uma

sociedade de consumo começa a emergir. Primeiro era simples-

mente vender. Bastava colocar na prateleira. Depois, dos anos

60 aos 80, a publicidade e a propaganda marcaram presença,

porque para vender era necessário convencer. Aí propaganda

e seus criativos mandaram.

Nessa época, surge a emblemática figura de João de Si-

mone, a desenvolver, como alternativa de marketing eficaz,

as primeiras soluções de Marketing Promocional, buscando

um contato mais direto com o consumidor final. O PDV foi a

nossa praia e principal ponto de contato nesse período.

Nos anos 90, surgem as primeiras agências Promo de

peso, que brigam para dividir com as agências de publicida-

de o espaço do marketing e da verba do cliente. Em defesa,

possivelmente, de seu espaço, a publicidade se fez ATL,

colocando-nos abaixo de uma linha idiota, o tal BTL. Não

tardou que figuras como Geraldo Rondon da Rocha Azevedo

e um grupo de notáveis se juntassem, com apoio do grande

José Vitor Oliva (que já saiu gritando: Bellow é a PQP!), a De

Simone e criassem a AMPRO.

Mas foi nos anos 2000 que, com a evolução dos conceitos

de comunicação, a eficiência e os resultados alcançados

com as ações promo, ganhamos espaço e uma fatia sig-

nificante da verba do cliente. Passamos a ser vistos como

indispensáveis, o que o cliente queria, mas... como nada é

fácil, estratégicos ainda não.

O cliente tinha dificuldade em entender o escopo de nos-

sas disciplinas e ferramentas. A coisa ficou pior quando as

agências de publicidade e propaganda, ao perceberem que

perdiam verba, passaram a se auto-intitular agências de

comunicação. Apresentaram-se 360, Full, Integradas etc,

e diziam fazer inclusive Marketing Promocional, sem infor-

mar se o faziam com a parceira de agências Promo ou com

estruturas internas onde profissionais promo trabalhavam,

reativando antigos departamentos da época do ATL/BTL.

Danou-se! Isso ajudou a confundir ainda mais um cliente

que entendia bem, por formação de publicidade e propa-

ganda e nada de Marketing Promocional, embora cada

vez se valesse dele e de seus resultados para vender seu

produto ou serviço.

Aí surgiu o conceito do LIVE MARKETING e tudo ficou mais

claro. Isso porque nosso trabalho é ao vivo. Das ações e

eventos, aos shows e flash mobs, das ativações no ponto de

venda às promoções e ações inovadoras e surpreendentes

que motivam e fazem as pessoas interagirem, da tecnologia

nas mídias em redes sociais aos aplicativos web, fazemos

gente vivenciar e experienciar marcas, produtos e serviços.

A AMPRO assimilou o conceito rapidamente, pois viu o Live

Marketing como um espelho que amplificava nossas possibili-

dades de trabalho e melhor nos definia.

O cliente não precisa mais ter dúvidas. O professor universi-

tário, e os alunos de comunicação não precisam ficar confusos

e o mercado e os promocitários podem se explicar melhor.

Simples assim: nós fazemos LIVE MARKETING, o marketing

vivo, ao vivo, que toca e interage com gente.

Para fazê-lo é preciso ter expertise, conhecimento, coragem,

disposição e formação, hoje ainda empírica. E isso, desculpe

quem não concordar, você só encontra, com segurança, nas

agências de Marketing Promocional, ops de Live Marketing, e

em seus profissionais.

E para quem não sabe onde encontrá-las, vai uma dica.

Basta acessar o portal da AMPRO ou ver no final da revista.

Mas faz isso agora, tá, porque ao vivo e em tempo real é

sempre mais gostoso.

Tony Coelho – Diretor Regional da Ampro no Rio de Janeiro

O que é Live Marketing [ ]

Tony Coelho

DIVU

LGAÇ

ÃO

Com a evolução dos conceitos de comunicação, a eficiência e os resultados alcançados com as ações promo, ganhamos espaço e uma fatia significante da verba do cliente.

Live Marketing ao vivo é mais difícil, mas é muito melhor

Page 7: Número 2

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Page 8: Número 2

8 #02 w 2013

LançaMento [ ]

8 #02 w 2013

Os principais empresários do setor de Live Marketing marcaram presença no coquetel de lançamento da Revista Live Marketing, que nasce com o propósito de discutir os principais temas que norteiam o Marketing Promocional. Na oportunidade, o editor da revista, o jornalista Sergio Sanches e o presidente da Associação de Marketing Promocional (AMPRO), Kito Mansano, destacaram a importância do setor ter uma revista como essa.

Kito Mansano (Ampro) e Sergio Sanches (Revista Live Marketing)

Fábio Imamura (Núcleo 3), Marcelo Moute (Opção X), Mauro Camargo (Revista Live Marketing), Leone Damião e Alexandre Furlan (Núcleo 3) Sergio Sanches (Revista Live Marketing), Mauro Camargo (Revista Live Marketing),

José Victor Oliva (Holding Club) e Mônica Schiaschio (Ampro)

José Gaspar Brandão (Show Vip), Gilmar Pinto Caldeira (Top Service) e esposa João Riva (Omelete) e Marcelo Lenhard (Hands)

Empresários do setor marcaram presença como Maurício Gallian (Outpromo) Jorge Bellini (Log&Print)

Revista Live Marketing é lançada e conta com o apoio dos empresários do setor

Page 9: Número 2

9 #02 w 2013

João Riva (Omelete) e Marcelo Lenhard (Hands)

Eduardo Salicini e José Pascarelli (DGT)

Jornalista Maria Cândida

Herman Dicker (Personal Press) e esposa

Kito Mansano (Ampro), Mauro Camargo (Revista Live Marketing) e Bruno Ancona Lopes (Welcu)

Luiz Eduardo de Mendonça, Paulo Mertz Focaccia e Fernando Salvia (Focaccia Amaral e Salvia Advogados)

Associada Ampro juntamente com Mônica Schiaschio(Ampro) e Tony Coelho (Ampro-RJ)

Mauro Camargo (Revista Live Marketing) e o publicitário Flávio Corrêa, o Faveco

Antonio Salgado (ASPN), Roselito Soares (OM), Thiago Ferreira Longo (OM)

Geraldo Setter (I-VBA), Juan Manoel Valadares (I-VBA), Kito Mansano (Ampro) e Luli Hunt (Luli Hunt Cidadania Corporativa)

Marcos Lacerda (Momentum)

Maurício Magalhães (Agência Tudo), Sergio Sanches (Revista Live Marketing) e Cleber Paradela (Agência Tudo)

Luis Fusco e Carmel Simões (Artlog)

Page 10: Número 2

10 #02 w 2013

Quando fui convidado a escrever sobre criatividade

promocional, logo pensei em falar quanto o criativo

de Live Marketing precisa ser completo. Mas aí caiu

a ficha: criatividade promocional é mais do que entender as

disciplinas, ter repertório e se manter dentro do briefing.

Criatividade, seja promocional ou não, é diretamente pro-

porcional à vontade de fazer. É inspiração x transpiração. Eu

gosto de vê-la como uma relação de amor e ódio, vivida por

nós que escolhemos o caminho das ideias e nos deparamos

com elas todos os dias.

Enxergar isso é fácil. Basta pegar o dia a dia da agência.

Normalmente a rotina do sai job, entra job é tão pesada

que, se deixarmos a água correr, a máquina entra no auto-

mático. Aí a sede de fazer coisas novas, diferentes e que

dão orgulho, se perde.

Ficamos tão cansados dessa rotina, que as desculpas são

completamente aceitáveis sob o ponto de vista do criativo:

“com esses prazos é impossível criar coisa boa”, “o briefing

veio quadrado”, “esse cliente não tem verba para nada”,

e por aí vamos na ladainha que, qualquer um que não seja

criativo de agência, conhece de tanto ouvir de redatores e

diretores de arte.

Mas tenham calma, criativos! Todos esses problemas são

válidos sim, e vejam só: acontecem em todas as agências.

Por isso, não tenho aqui a intenção de propor uma solução

milagrosa para o mercado com todos os seus desvios – isso

não podemos controlar. E sim, uma proposta para nós, criati-

vos promocionais, encararmos melhor esse dia a dia. A dica?

Desequilibrar a relação amor x ódio com a inserção da força

do tesão. Isso mesmo,” tesão criativo”.

Pense nas vezes que você chegou a uma ideia tão sensacional

que só de contá-la para os outros contagiava a agência intei-

ra. Agora pense nas vezes em que você passou para frente

um conceito que nem era tão bom assim, mas respondia ao

briefing do cliente, ou estava alinhado com o planejamento,

ou porque o atendimento precisava cumprir o prazo, ou ainda

porque facilitaria a produção.

Com certeza qualquer criativo já passou pelas duas situações.

Com certeza também a maioria vivenciou a segunda situação

muito mais vezes que a primeira. É aí que mora o perigo.

Se deixar abater por essas dificuldades é deixar de criar o

saudável conflito pela melhor ideia, que é nosso papel como

criativos dentro de uma agência. E se deixamos de criar esse

conflito, como podemos ir além do esperado?

Não falo só da expectativa do cliente, falo da nossa própria

vontade de ser mais. Em qualquer agência esses problemas

vão surgir porque fazem parte do negócio e cabe a nós driblá-

-los para manter o “tesão criativo”.

O curioso é que ninguém pode fazer isso pelo criativo senão

ele mesmo. Não perder o brilho nos olhos, trabalhar não só

pela agência, mas também por si mesmo. Sempre com vonta-

de de superar as dificuldades e colocar uma puta ideia na rua.

Mas não confunda trabalhar por uma ideia com brigar com

todo mundo por uma ideia. Até porque, quando ela é boa se

vende quase que sozinha. A briga tem que ser interna, dentro

da nossa cabeça, na ponta do lápis ou do tablet.

Aí sim, é hora de valorizar a força do argumento certeiro,

buscar utilizar fatos para bater de frente com o senso comum

– afinal, “brigar por suas ideias” não significa encostar uma

foice no pescoço do atendimento!

É daí que nascem os grandes profissionais criativos. Qualquer

agência boa sabe valorizar isso.

Uma vez escutei um outro diretor de criação dizer em uma

entrevista que, quando você coloca uma ideia boa na gaveta

para um próximo trabalho, ela nunca vai sair de lá. Concordo

plenamente com essa postura e passei a tomá-la como pre-

missa de trabalho. Não espere pelo job com prazo, a verba

infinita ou o cliente legal para ter uma grande ideia. Valorize

o trabalho que está na sua mão. Não caia no automático. Con-

duza a relação amor x ódio com as rédeas do tesão criativo e

faça acontecer. Seu portfolio – e o da sua agência – agradece.

Afinal, se não valorizamos essa criatividade, por que ser

um criativo então?

Gianfranco Zucoloto – Diretor Criação Rock Comunicação

Criatividade Promocional [ ]

Gianfranco Zucoloto

DIVU

LGAÇ

ÃO

Criatividade promocional é como qualquer criatividade: depende de você pra acontecer

Não falo só da expectativa do cliente, falo da nossa própria vontade de ser mais. Em qualquer agência esses problemas vão surgir porque fazem parte do negócio e cabe a nós driblá-los para manter o “tesão criativo”.

10 #02 w 2013

Page 11: Número 2

11 #02 w 2013

PUBLI EDITORIAL

A legislação pertinente para a regularização de eventos no Brasil é vasta. O planejamento, para o cumprimento de todos os prazos, é imprescindível. O profissional, seja ele advogado ou engenheiro de segurança, deverá estar atento. Mas, não só!

O promotor do evento também deverá disponibilizar tempestivamente toda a documentação que vai fornecer e estar atento ao local adequado que vai escolher para que o evento esteja na conformidade das regras pertinentes em vigor.

A advogada especializada no assunto, Eneida Schiavon Lourenço é sócia do escritório Schiavon Advogados Associados e garante que o responsável pela venda de ingressos, igualmente, deverá cumprir as respectivas regras, valendo ressaltar o regime tributário especial a ser observado, por meio de um processo administrativo próprio para tal fim, além, obviamente, do público alvo.

Para Eneida, os eventos que preveem a entrada e permanência de me-nores (crianças e adolescentes) impõe-se observar não só o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas também outras normas estabelecidas por portarias dos Juizados da Infância e da Juventude. “O ingresso deverá conter claramente essas informações. E não poderia ser diferente, até para efeito da necessária clareza que exige a o Código de Defesa do Consumidor. Em alguns foros regionais há, inclusive, portarias direcio-nadas especificamente para um determinado evento, como é o caso, por exemplo, do Autódromo de Interlagos, no qual há duas portarias que devem ser estritamente observadas – uma de 1999 e outra, de 2002. A venda de ingressos, nesse caso, deverá seguir à risca o que estabelece Portaria própria para este fim”, completa a advogada que também é Bacharel em Administração de Empresas e pós-graduanda em Direito Ambiental pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduada em Processo Civil pela FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas.

Assim, tanto para a venda de ingressos, quanto para a obtenção dos Alvarás da Municipalidade e do Corpo de Bombeiros, bem assim para o atendimento às exigências do Juízo da Infância e da Juventude (de acordo com os competentes foros regionais, caso haja público menor de 18 anos) e da Polícia Militar, entre outros, é necessário o planejamento de suas ações, com a necessária antecedência, posto que, para alguns documentos o prazo é de 60 dias antes da realização do evento.

As taxas e tributos são devidos

à Municipalidade e ao Governo

do Estado de São Paulo (UFMSP

e UFESP) – unidades de referên-

cia municipais e estaduais. O

Governo Federal, por meio da

Caixa Econômica Federal – CEF

- também exige que, em caso de

premiação ou sorteio no decorrer

do evento, seja realizado um pro-

cesso de auditoria, na conformi-

dade da Portaria nº 41/2008, do

Ministério da Fazenda.

“Todo contrato, escrito ou ver-

bal, para a execução de obras

ou prestação de quaisquer ser-

viços profissionais referentes à

Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à Anotação de

Responsabilidade Técnica (ART)”, destaca Eneida. Ela afirma que isto

é o que dispõe o artigo 1º da Lei federal 6.496/77´, que instituiu a

ART e a responsabilidade do profissional é civil e criminal, bem por

isso todo o planejamento e o atendimento de prazos e exigências dos

órgãos públicos envolvidos são imprescindíveis.

Estar atento à legislação pertinente também é outro fator importante

para o profissional que atua no ramo. Especialmente o advogado e o

engenheiro técnico, obviamente. Exemplo disso é o teor da Portaria

1014 de 25/05/2012 que aprova as Normas Gerais para a Análise dos

Planos de Atenção Médica para eventos temporários realizados na

cidade de São Paulo.

A regra, embora vigente na data de sua publicação (maio de 2012),

consignou prazo de 180 dias para que as empresas prestadoras ou

contratantes de serviços de assistência médica em eventos temporários

e os médicos a ela se adequassem, isto é, até 25/11/2012. A Portaria,

portanto, é bem fresquinha. n

Cumprir prazos é imprescindível para os organizadores de eventos

Eneida Schiavon Lourenço, sócia do escritório Schiavon Advogados Associados

Divulgação

Page 12: Número 2

12 #02 w 2013

Ponto de Venda[ ]

Profissional preparado aumenta a venda no ponto de venda

Marcelo Mouta, diretor geral Opção X

Ter um bom produto, ótimo preço, boa distribuição e

propaganda pode não ser suficiente para alavancar seus

negócios se no “ponto de venda” seu concorrente atingir

o consumidor mais rápido e melhor do que você. É sabido que a

grande maioria das compras é decidida dentro da loja, o que tem

levado as empresas a aumentar sua verba em merchandising

para garantir que todo seu esforço de meses em planejamento

e divulgação não seja perdido naqueles segundos finais no PDV

em que o cliente leva para decidir se levará seu produto ou o

do concorrente.

Dessa maneira, as agências especializadas na contratação de

mão de obra para o PDV entendem ser importante observar a

inteligência e a capacidade de comunicação antes de olhar para

a aparência do candidato. O resultado final de uma escolha mal

feita é que a mão de obra promocional pode não estar prepa-

rada para desempenhar o importante papel de interlocutor da

empresa. Por isso, vale o alerta de que as empresas devem ser

cuidadosas em relação a este tipo de contratação.

O diretor da Work Cable, Jonathan Dagues, entende que para

cada produto e segmento a abordagem deve ser diferenciada e

portanto, o profissional deve estar treinado para atender de ma-

neira coerente esse consumidor. “Hoje o PDV está em constante

transformação já que os consumidores verificam os atributos

de um determinado produto, pesquisam pela internet e vão até

o ponto de venda conhecer o produto para completar o ciclo de

compra. “Dessa maneira, é preciso que o profissional no PDV

saiba envolver o consumidor no ato da compra, porque ele tem

que se sentir seguro já que ele pode comprar por outro canal

de vendas e esse é um fator importante.”

O CEO da Outpromo Maurício Galiani vai além e acrescenta que

nesse mercado, a responsabilidade é enorme, já que pratica-

mente toda a mão de obra de merchandising no varejo brasileiro

é terceirizada por agências especializadas. “Nossa responsabi-

lidade é gigantesca, já que uma demonstradora bem treinada

chega a aumentar as vendas do produto no qual ela divulga em

45% no período em que ela está na loja.”

A fim de fazer com que os profissionais destacados para esse

trabalho no PDV consigam atingir os objetivos desejados, Dagues

ressalta a necessidade de se oferecer dois tipos de treinamento.

“Um é de capacitação de abordagem e técnicas de merchandising,

que trata de formatos de se expor o produto no ponto-de-venda,

impacto visual no ponto de venda, além de técnicas de merchan-

dising que favorecem e impactam na hora da venda diretamente.”

Existe ainda o conhecimento técnico ministrado pela agência ou

pelo cliente, no caso de produto tecnológico, onde são exploradas

as melhores funções tecnológicas do produto. “Esse trabalho é

importante porque em pouco tempo a tecnologia vai dominar

o ciclo de abastecimento de venda para o varejo. O promotor

tem que se transformar em especialista de produto, pois esse

conhecimento vai fazer toda a diferença, pois o foco deixará de

ser o b2b e passará a ser o b2c”, acredita Dagues.

Já o diretor geral da Opção X, Marcelo Mouta assegura que o

trabalho desenvolvido no ponto de venda pode impulsionar as

vendas de um determinado produto, na divulgação, demonstra-

ção, experimentação e reposição de

produtos. “Para que possamos asse-

gurar o retorno desejado pelo cliente,

é preciso que seja passado um briefing

detalhado e bem elaborado para que a

agência consiga recrutar a mão de obra

e ser assertiva. Com isso teremos uma

seleção 100% satisfatória.”

Barros também lembra que a postura

do profissional deve ser diferenciada, a

começar com um treinamento de boa

conduta até o treinamento especializa-

do do produto ou serviço. “Dependendo

da complexidade da ação é necessário

um tempo maior de preparação.”

As agências especializadas na contratação de mão de obra para o PDV entendem ser importante observar a inteligência e a capacidade de comunicação antes de olhar para a aparência do candidato.

Jonathan Dagues, diretor da Work Able Maurício Galiani, CEO da Outpromo

Fot

os:D

ivul

gaçã

o

Page 13: Número 2

Você Sabia

LOGÍSTICA PROMOCIONALDIRETO AO PONTO

Logística especializada em Marketing Promocional

A Art&Log foi criada a mais de 15 anos para atender a logística de ações promocionais e tudo relacionado ao marketing promocional ?Nosso foco é atender a logística de qualquer evento ou ação em qualquer ponto do pais com total flexibilidade, planejamento e competência. Temos bases em todas as capitais, planejamento e expertise para que sua ação aconteça conforme seu cronograma.

Recebimento de

Material Promocional

Armazenamento e Controle do Estoque

Embalagem e

Montagem de Kits

Distribuição

Aérea e Rodoviária

Emissão de DocumentaçãoFiscal de Transporte

Page 14: Número 2

14 #02 w 2013

Nos últimos anos as grandes empresas têm procurado

alternativas não apenas para ampliar como, especial-

mente, fidelizar os clientes, através de programas de

recompensas. Empresas especializadas e redes de fidelização

têm se utilizado do advento da internet para criar plataformas de

premiação eletrônica, através da troca de pontos acumulativos.

A Multiplus é uma rede de fidelização composta por diversas

empresas e programas de fidelidade, subsidiária da TAM S.A.,

que hoje reúne mais de 200 parceiros e cerca de 10 milhões

de participantes, que podem ganhar pontos em mais de 12.500

estabelecimentos comerciais.

O presidente da Multiplus, Eduardo Gouveia aposta na evolução

desse mercado. “Em nosso portal na internet, nossos participan-

tes dispõem de dicas úteis que ajudam o consumidor a acumular

e a resgatar pontos com inteligência, como concentrar suas

compras nas mesmas empresas, dando preferência àquelas que

ofereçam pontos e promoções, conferir se as pontuações foram

creditadas e comparar as dinâmicas de pontuação, prazos para

resgate, além da relação gasto x pontos”, destaca.

Com base no know-how de mais de 10 anos de atuação no

mercado, a Arista, holding investidora e gestora de empresas de

diversos segmentos, criou uma solução online para automação

de campanhas de incentivo e premiação: a Pagga Prêmios, uma

plataforma em que os clientes têm autonomia, por exemplo,

para criar e gerenciar campanhas, automatizar a apuração de

resultados e resgatar pontos, sendo a primeira empresa de tec-

nologia de incentivos a oferecer em seu catálogo de premiação

o parceiro Submarino Viagens.

O presidente da Arista garante que este momento é oportuno

para apresentar ao mercado a solução desenvolvida em conjunto

com o Submarino Viagens. “O período de final de ano e férias

é propício para a premiação através de viagens, o que deve

favorecer a captação de novos clientes.”

Outra grande empresa que trabalha com plataformas de resgate de

prêmios é a Web Prêmios, do Grupo LTM, que administra cerca de

180 programas, com mais de 2,7 milhões de participantes e 170

colaboradores. A partir da identificação do participante e do valor do

prêmio, a empresa disponibiliza login e senha de acesso à página de

resgate, onde constam diversas empresas e milhares de produtos.

Já aderiram ao sistema Web Prêmios cerca de 80 lojas de res-

gate. “A premiação, dentro de qualquer programa, é o principal

momento do relacionamento. Ela significa que a comunicação

chegou até o participante, ele entendeu e se comprometeu a

cumprir o que lhe foi proposto”, ressalta o diretor-geral da Web

Prêmios e sócio do Grupo LTM, Otavio Abdala.

A Vale Presente, empresa 100% focada em giftcards, conta com

estrutura própria para emissão e impressão dos cartões, persona-

lização, administração financeira, autorização e processamento

das transações. Os vales-presentes são emitidos exclusivamente

com a bandeira Mastercard, tendo como público-alvo três mer-

cados distintos: consumidores finais, empresas e varejo.

CEO, sócio-fundador e idealizador da Vale Presente, Rodrigo

Borges afirma que a empresa tem como meta resgatar o hábito

de presentear. “Queremos encurtar distâncias e apresentar solu-

ções personalizadas com garantia de segurança e agilidade”, diz

ele, acrescentando que na Europa e nos EUA é um hábito utilizar

giftcards pela praticidade que o produto traz. “Queremos mostrar

que o ato de presentear pode ser fácil e prazeroso”, explica.

Já o diretor executivo do Hot Shop Online, Antonio Adrião, oferece

ao mercado, uma solução via web desde 2005. O Hot Shop é

uma empresa especializada em programas de relacionamento

e premiações corporativas. “Nosso portal tornou-se uma ferra-

menta que permite uma total customização, o que facilita para

nosso cliente, já que é possível escolher parceiros em função do

público a ser premiado e faixa de valores”, diz Adrião.

O portal tem crescido a taxas superiores a 100% e, segundo

Adrião, essa realidade está diretamente ligada ao fato de que

usar a premiação em pontos é um grande diferencial para o setor

corporativo. “Podemos atender a qualquer perfil de campanha

ou mecânica”, diz Adrião.

Premiação Eletrônica [ ]

Premiação eletrônica é um filão de mercado em franco crescimento

Pagga Prêmios: Primeira empresa de tecnologia de incentivos a oferecer em seu catálogo de premiação o parceiro Submarino Viagens.

14 #02 w 2013

Antonio Adrião, da Hot Shop Online

Divu

lgaç

ão

Page 15: Número 2

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

ag1_preto.pdf 1 18/12/12 17:25

Page 16: Número 2

16 #02 w 2013

O ano de 2012 ficou marcado por uma discussão por parte

das agências de Marketing Promocional que está longe

do fim. É a questão das concorrências estabelecidas

pelas marcas para contratar agências de Live Marketing. Para

os principais executivos do setor, essa é uma questão prioritária

e que precisa ser repensada.

O atual modelo parece estar com os dias contados, pelo menos

no que depender das agências e também da Associação de

Marketing Promocional (AMPRO). As agências fazem críticas ao

sistema. E, num trabalho de mea culpa, asseguram que se em

determinados casos, falta critério por parte do cliente, também

entendem que as agências participam do modelo atual e a verda-

de é que os dois lados têm os seus motivos. E, o mais importante,

asseguram os executivos das agências, é que o setor começa a

se movimentar para mudar essa realidade.

O modelo adotado é o de concorrência por job e o mais complica-

do é que, em regra, são chamadas em torno de sete a oito agên-

cias para participar da concorrência. Na opinião do presidente

da AMPRO, Kito Mansano, essa situação é absolutamente irreal.

“O ideal é fazer concorrência com no máximo quatro agências

e, mesmo assim, procurar remunerar as agências pelo trabalho.”

No entanto, a busca do setor é pelo formato encontrado nas agências

de propaganda, onde a empresa de Live Marketing conquiste a conta

de Marketing Promocional do cliente. “Esse é o nosso Eldorado”,

assegura Mansano. Para dar um norte a essa situação, a AMPRO

inclusive criou uma cartilha de boas práticas que pode ser retirada

na sede da entidade. Nela foi criada o 4 OR PAY, que estabelece um

número máximo de quatro agências participando de cada processo

seletivo. Caso a marca queira chamar mais agências a participar,

deve remunerar os participantes com uma taxa no valor de 1% do

projeto que está sendo concorrido, respeitando um teto de R$ 5 mil.

O evento HotPopCorn, promovido pela Hands, se propôs a discutir

esse tema e ficou claro na oportunidade, que, para publicitários

e executivos do Marketing Promocional que participaram do

debate, a concorrência é natural do mercado, mas precisa ser

realizada com critério. Como as regras de seleção nem sempre

são claras, as agências quase sempre não recebem qualquer

feedback sobre a razão de terem sido eliminadas do processo.

Existe ainda a queixa de que nas concorrências promovidas pelo

mercado, o custo ainda é fator de decisão preponderante. Para

o vice-presidente executivo de criação da Bullet, Mentor Muniz

Neto, num processo de concorrência, participam agências com

configurações e custos muito diferentes entre si. “É natural que

as agências maiores, mais completas na entrega do produto final,

tenham custos diferentes de pequenas agências que muitas vezes

não têm sequer uma estrutura fixa. E isso é comum no mercado do

Marketing Promocional. Alguns clientes, não atentos a essa diferença

entre as agências, acabam por definir uma concorrência apenas pelo

orçamento apresentado. Um equívoco que muitas vezes ele percebe

só na hora de executar a ação. Um outro ponto são as concorrências

job a job. Muitas vezes, nessas condições, as agências acabam não

apresentando suas melhores ideias e sim as que são mais “com-

petitivas”. Para inovar, para tentar o novo, é fundamental que exista

uma relação de confiança entre cliente e agência. Se a cada job sou

obrigado a participar de uma concorrência, acabo por não arriscar. E

isso é negativo para a Agência e para o Cliente”, diz Mentor.

Aliás, comprometimento é palavra de ordem no mercado. Os

anunciantes asseguram que esse é um dos principais fatores que

emperra essa relação. E é justamente da mesmice que a gigante

empresa de tecnologia Microsoft foge. As concorrências para as

ações promocionais acontecem caso a caso e são promovidas pela

área responsável pelo projeto. Geralmente são convocadas no má-

ximo três agências que possuem alguma ligação com a marca, seja

por trabalho anterior ou por alinhamento internacional. “Procuramos

trabalhar com aquela que transforma custo e qualidade em melhor

custo-benefício e que, além disso, nos apresente projetos inovado-

res e estratégicos, sem ser mais do mesmo”, declara o executivo

de Marketing Excellence Lead da Microsoft, Maurício Ferreira.

Modelo falido

O CEO da The Marketing Store, Britto Jr., considera que o atual

modelo está falido, já que é difícil avaliar o comprometimento

de uma agência por conta um job específico. “Ele efetivamente

não consegue avaliar o potencial da agência e nem mesmo o

que pode agregar ao negócio do cliente.”

Reportagem Capa [ ]

Concorrências precisam ser repensadas para o bem do mercado de Live Marketing“Se o cliente quer exclusividade, tem que existir a garantia de continuidade. No que tange às concorrências temos que discutir técnica e preço. Como aliar esses dois pontos. O mercado como um todo está mais maduro e tem que haver uma constante profissionalização de todos os elos da cadeia.” Fernando Guntovitch

Britto Jr., CEO da The Marketing Store

Page 17: Número 2

17 #02 w 2013

Já o diretor da Átomo, Odilon Machado, fala com a experiência

de quem já foi cliente. “Sou um ex-executivo de marketing e

como tal, fui atendido por grandes marcas e posso garantir que

esse modelo adotado pelo mercado não passa de uma busca

predatória, já que o mercado conta com inúmeras startups e um

número excessivo de clientes com política de fazer concorrência

para qualquer job.”

Para o diretor de planejamento da Agita Brasil Marketing

Promocional, Ricardo Brener, é essa montanha russa que tem

exigido cada vez mais do mercado. “Os anunciantes têm feito

concorrência para todo tipo de projeto. É uma loucura porque

existe um gasto de energia, recurso, e mão de obra, às vezes

para uma concorrência em que a remuneração do job não paga

o custo da mesma.”

Na opinião de Brener o problema maior, no entanto, não é esse.

“Muitas vezes um cliente abre uma concorrência e participam

algumas agências, sua agência ganha e o cliente fica feliz com

o resultado, quando chega o próximo evento ele abre um novo

processo. Não há uma continuidade na parceria.”

Como consequência, a resposta do mercado tem sido ser sele-

tivo. De um modo geral, as agências têm procurado participar

de processos que possam garantir retorno. “Criarmos um filtro

próprio para saber se vou entrar ou não na concorrência. Se é de

longo prazo ou não, qual a verba. Com isso reduzimos em muito

o número de concorrências, criamos nosso critério e mesmo

assim tem que passar pelo crivo dos sócios da agência”, conta

o diretor da Agência Tudo, Cleber Paradela.

No mesmo caminho, está a Agência Um. Seu sócio-diretor, Ro-

naldo Ferreira conta que apesar de classificar esse assunto como

“polêmico”, assegura que sua agência criou critérios internos e

aposta no discurso consciente da sustentabilidade do negócio.

“Fazemos alguns laboratórios para perceber como ser mais efetivo

Ricardo Brener, diretor da Agita Brasil

Page 18: Número 2

18 #02 w 2013

26X17_IDEAL.indd 1 12/18/12 5:54 PM 26X17_ORACUS.indd 1 12/18/12 2:20 PM

na concorrência. Tomamos algumas decisões e processos com

muitos concorrentes envolvidos nem entramos. Participamos de

concorrências que tenham no máximo quatro agências.

Meio termo

Enquanto o mercado não alcança a maturidade de trabalhar de

forma que as agências de Live Marketing consigam participar de

concorrências pelas contas de Marketing Promocional de seus

clientes, e não de jobs apenas, todos são unanimes ao garantir

que é preciso encontrar o meio termo. O setor tem elogiado

empresas como Mattel, Osran e Philip Morris, por adotarem pro-

cessos altamente transparentes. “Entendo que uma das formas

de amenizar a questão da concorrência, é o feedback. Precisamos

ter um retorno claro sobre os motivos que fizeram com que pos-

samos ganhar ou perder uma concorrência”, salienta Paradela.

Na avaliação de Paradela, também deve ser reconhecido o

trabalho feito por clientes como Itaú e Samsung que buscam

fechar um pool de agências e promover a concorrência entre

eles. “Esse é um modelo que acredito pode funcionar também.

Os anunciantes fecham um grupo de agências previamente

escolhidas e elas disputam os projetos do cliente.”

Já Ferreira vai mais longe. “Gostamos de parcerias e entendemos

que a relação cresce quando há oportunidade de aprendizado

e trabalho a quatro mãos, agência e cliente. Tem que haver

transparência no processo e a área de suprimento tem que en-

tender que somos parceiros. Quando o cliente dá oportunidade

de relacionamento com a agência ele só tem a ganhar.”

Brito Jr., é outro executivo que pede mudanças na questão das

concorrências. “Entendo que a escolha de uma agência deve dar-

-se pela estrutura, pelo portfólio e principalmente pela consulta

aos clientes que podem dar os seus depoimentos. Deve haver uma

concorrência mais em nível da relação entrevista versus proposta

comercial, do que da realização de um job teste. As agências têm

que estar preparadas para fazer negócio e não para responder

criativamente a um exercício, devem ser avaliadas pelo valor

agregado e não pela execução criativa de determinada resposta.”

“Os anunciantes têm feito concorrência para todo tipo de projeto. É uma loucura porque existe um gasto de energia, recurso, e mão de obra, às vezes para uma concorrência em que a remuneração do job não paga o custo da mesma.” Ricardo Brener

Kito Mansano, presidente da Ampro

Page 19: Número 2

19 #02 w 2013

26X17_ORACUS.indd 1 12/18/12 2:20 PM

Para o presidente da The Group, Fernando Guntovitch o mercado

de Marketing Promocional a globalização e as novas tecnologias,

têm feito com que agências e anunciantes comecem a regularizar a

atuação e encontrar esse novo modelo. “Se o cliente quer exclusi-

vidade, tem que existir a garantia de continuidade. No que tange às

concorrências, temos que discutir técnica e preço. Como aliar esses

dois pontos. O mercado como um todo está mais maduro e tem que

haver uma constante profissionalização de todos os elos da cadeia.”

Polêmica

O presidente da Ampro Kito Mansano prefere colocar o dedo na

ferida. Ele entende que chegou a hora de anunciantes e agências

sentarem para discutir o que querem do futuro, pois não é possí-

vel continuar com esse dilema. “Entendo que os empresários do

nosso setor de Live Marketing precisam se posicionar de maneira

correta. Não dá para criticar o comportamento de determinadas

empresas e depois não falar abertamente sobre o assunto por

medo de represália. Nesse sentido, entendo que falta maturidade

para o empresário de Live Marketing.”

Além disso, Mansano também critica o posicionamento dos

anunciantes e cita como exemplo dentro desse contexto,

atualmente a Ambev. “Temos recebido no âmbito da AMPRO

diversas reclamações de associados. Eles dizem que a Ambev

não tem uma política muito saudável de concorrências para o

Marketing Promocional, incluindo taxas de remuneração e prazo

de pagamento.” Segundo Mansano, “a maior empresa do Brasil

deve fazer valer sua inegável responsabilidade social assumindo

Governança Corporativa de modo a preservar e cuidar da cadeia

produtiva para servir de exemplo.”

Procurada por nossa reportagem, a Ambev, através de sua assesso-

ria de imprensa preferiu não responder às críticas, com a alegação

de que não tinha um porta-voz disponível para falar sobre o assunto.

Preocupada com essa questão, a Ampro irá realizar um congresso

de Live Marketing nesse ano de 2013 e um dos temas principais

será as concorrências. “Temos que encontrar uma saída para

essa problemática. No entanto, a realização desse congresso

depende do apoio do mercado”, finaliza Mansano. n

“Os anunciantes têm feito concorrência para todo tipo de projeto. É uma loucura porque existe um gasto de energia, recurso, e mão de obra, às vezes para uma concorrência em que a remuneração do job não paga o custo da mesma.” Ricardo Brener

Ronaldo Ferreira, sócio-diretor agência Um

Page 20: Número 2

AF_anuncio_nova_sede.pdf 1 1/11/13 8:50 PM

Page 21: Número 2

AF_anuncio_nova_sede.pdf 1 1/11/13 8:50 PM

Page 22: Número 2

22 #02 w 2013

Peça fundamental de um leque de profissionais que se dedi-

cam ao planejamento e organização de um acontecimento,

seja ele de pequeno, médio ou de grande porte, o diretor

artístico tem se destacado e se tornado o centro das atenções.

Ele deve estar completamente antenado com as novidades do

mercado e ainda, mostrar talento nato para lidar com o sucesso

de um evento, sem se esquecer da estratégia que está por trás.

Recentes pesquisas apontam que ao longo dos anos as empre-

sas têm procurado cada vez mais o auxílio desse profissional

para alcançarem o pleno êxito e atingirem as expectativas na

realização de eventos. O diretor artístico é um dos profissionais

que mais precisam se comprometer para que os objetivos de um

evento sejam alcançados, garantem aqueles que investem ou

direcionaram a sua carreira ao setor. E a sua atuação, completam

os profissionais, é relevante desde a elaboração do projeto-piloto

a ser apresentado até o encerramento das atividades no espaço

escolhido para receber o evento.

A diretora artística da Rock Comunicação, Daniela Fazio assegura

que o seu trabalho se compara a de um maestro. “Nós regemos

uma orquestra, cujos instrumentos não podem falhar e muito

menos os músicos desafinarem”, comenta a diretora que tam-

bém lembra o fato de que o diretor deve estar atento a todos

os detalhes. “O VMB (Vídeo Music Brasil, promovido pela MTV)

é um exemplo de evento de excelência na organização. Tudo é

elaborado minuciosamente.”

O diretor artístico, completa Dani, dirige todo o evento, cuida

para que o roteiro estipulado seja devidamente realizado. “Esse

profissional tem que ter olho clínico, faro apurado, bom senso e

rapidez. Além de auxiliar na criação do projeto, o diretor cuida

ainda, por exemplo, do artista em cena, do repertório musical,

iluminação e programação do LED, enfim”.

Segundo ela, a maior parte dos profissionais da direção artís-

tica é oriunda da área de comunicação e, por esse motivo, boa

parte se conhece, o que facilita na relação com o mercado. “A

DireçãoArtística[ ]

Diretor artístico, o ávido gestor dos eventos

principal exigência do mercado hoje é a experiência. Na verdade,

o que compõe a nossa experiência é a vivência, a dedicação, o

entrosamento e o profissionalismo.”

Seu trabalho e o da Rock Comunicação são reconhecidos por

grandes empresas, como Petrobras e Gafisa, suas clientes

permanentes, além de tantas outras que sempre recorrem à Rock

para realizarem eventos, como é o caso da Coca-Cola Femsa.

Já a diretora artística da TV1 Alexandra Sergenti, destaca que o

diretor tem que amar o que faz. “Ele tem que ser sensível para

perceber o momento do cliente e traduzir isso artisticamente”,

resume Alexandra que assim como Dani Fazio, define o profis-

sional como regente. “Somos como o maestro de uma orquestra.

Cada músico sabe o que tocar, porém sem a sua regência tudo

ficará fora de ordem, em descompasso.”

Para Alexandra, “um dos atributos do diretor artístico é saber

trabalhar em equipe, além, é claro, do conhecimento sobre vídeo,

música, dança, enfim. A equipe é o mais importante de tudo na

realização do evento perfeito. É imprescindível também nunca

nos esquecermos de que não se trata de um trabalho autoral, mas

de que temos um ciente para agradar e a audiência a conquistar”.

Alexandra comenta ainda que o diretor tem de saber lidar com a

pressão, pois trabalha com eventualidades e a ação rápida nas

decisões deve prevalecer. “O mercado está em franca expansão

e tem necessidade de profissionais com essas características,

somadas ao comprometimento. Quando ingressei no mundo dos

eventos, em 1997, me apaixonei, me especializei e me dediquei.”

E essa paixão pela direção artística já lhe rendeu mais de mil

eventos dirigidos ao longo da carreira, fato que contribui para a

plena relação de confiança e respeito mútuo junto a seus clientes,

que hoje confiam na TV1, onde atua e desenvolve, os seus tra-

balhos de direção artística. Entre eles, se destacam o Bradesco,

Bradesco Seguros, O Boticário, Grupo Pão de Açúcar, HP e SAP.

Nós regemos uma orquestra, cujos instrumentos não podem falhar e muito menos os músicos desafinarem. Daniela Fazio.

É uma área de criação que me permite combinar dois aspectos importantes: minha experiência de palco e o constante desafio de traduzir as expectativas dos clientes em eventos. Fernanda Abujamra

Case 35 anos de boticário desenvolvido pela TV1 de Alexandra Sergenti

Divu

lgaç

ão

Divu

lgaç

ão

Divulgação

Page 23: Número 2

23 #02 w 2013

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

anuncio_digipronto_v1_r0.pdf 1 06/11/12 12:25

Outro ícone da direção artística é a atriz Fernanda Abujamra. Atuante no merca-

do há 18 anos, ela, que também é bailarina de formação, recorda que foram os

desafios encontrados que a fizeram seguir carreira e que uma das virtudes mais

importantes de um profissional dessa área é ouvir as expectativas e desejos do

cliente, de cabeça e coração abertos, e, a partir daí, criar um evento que possa,

ao mesmo tempo, atendê-lo e surpreendê-lo.

De acordo com ela, o diretor artístico tem de ter, dentre outras virtudes, criatividade,

organização, conhecimentos básicos sobre como funciona um espetáculo, seja ele

artístico e/ou corporativo, paciência, interesse no campo de atuação de cada cliente e

capacidade para associar essas diferentes características em favor de um evento. “É uma

área de criação que me permite combinar dois aspectos importantes: minha experiência

de palco e o constante desafio de traduzir as expectativas dos clientes em eventos.”

Além disso, destacou ela, “é um trabalho que nos faz conhecer pessoas e assuntos

interessantes, jeitos de trabalhar e pensar a gestão e administração das mais

diferentes empresas, algo que dificilmente teríamos a oportunidade de conhecer.

Eu me sinto parte de um negócio que reflete as principais tendências de negócios

do Brasil.” Fernanda e a Banco de Eventos, empresa onde atua, reúnem entre os

seus clientes a Ambev, a Volkswagen, a Natura e a Unilever.

Divu

lgaç

ãoDivulgação

Evento Femsa criado pela Rock Comunicação Ação desenvolvida para a Nokia

Page 24: Número 2

24 #02 w 2013

Já estamos em 2013

e parece que estamos

passando pelo amadure-

cimento da comunicação online

a um ponto em que não precisamos

mais rotular, de forma preconceituosa, as

técnicas de marketing como online e offline. Parece que

finalmente tudo já está integrado e as agências e empresas já

sabem usar as ferramentas todas de forma unificada.

O centro de tudo são os relacionamentos entre as pessoas e as

marcas. As pessoas conseguem, hoje, influenciar muito mais as

marcas e também as marcas conseguem mostrar seus valores com

muito mais detalhes – através das redes sociais, sites e aplicativos.

A forma das marcas se aproximarem das pessoas é o conteúdo.

A oferta de conteúdo relacionado aos seus valores, faz com que

produtos e empresas cheguem aos lares dos clientes que querem

estar próximos de seus produtos e empresas favoritos. Antiga-

mente, entrar nas casas de 5 milhões de “expectadores” só era

possível através da TV – com anúncios caros. Para aproveitar

esses canais e não aborrecer os seus expectadores, é necessário

diversificar o conteúdo, o formato e as interações.

As coisas mais comuns de se ver são promoções e concursos

culturais através das redes sociais. Este foi o primeiro formato

encontrado para viralizar a presença digital de uma marca e

aumentar o número de pessoas curtindo uma página. Agora os

formatos de promoção se diversificaram, as empresas distribuem

cupons de desconto ou vales para serem resgatados nas lojas

físicas; oferecem produtos para experiementação através de

sampling via on-line e permitem que os consumidores interfiram

nas características dos produtos e marcas, através de interações

nas redes. O China in Box, por exemplo, fez uma promoção

simples e rápida que permitiu, a seus curtidores, criarem a arte

da caixinha de delivery da empresa. Isto é uma relação clara de

transformação e interação entre os agentes da comunicação.

Uma relação das mais modernas possíveis.

Algumas tendências para a geração de conteúdo que permite este

relacionamento moderno estão aparecendo e se popularizando.

Um exemplo vem dos games. O game pode ser um conteúdo

oferecido gratuitamente para atrair as pessoas, mas além disso

também serve de ferramenta para, de forma descontraída, passar

informações de produtos e marcas, mais aprofundadas.

Ainda em games, a estratégia que tem se popularizado é co-

nhecida como “GAMIFICATION”. Isso significa permitir que seus

usuários ou cientes participem de competições simples por

prêmios virtuais, conseguidos com a conquista de pontos através

de pequenas tarefas ou marcos.

Na área de eventos, também temos inovações, práticas e revo-

lucionárias. Os celulares, companheiros indispensáveis, agora

podem ser seu ticket de entrada em eventos e ainda podem ser

ferramenta perfeita para agendar, comprar ingressos, fazer o

R.S.V.P. automático, fornecer informações sobre você aos orga-

nizadores e até ajudá-lo a chegar ao evento chamando um taxi

na hora certa ou agendando voos, quando necessário.

Os eventos também viram conteúdo para as redes sociais, já

que os mesmos aparelhos portáteis, sejam telefones ou tablets,

permitem que os participantes compartilhem fotos, vídeos e textos

sobre os eventos. Alguns eventos distribuem pulseiras com tec-

nologia de aproximação que podem ser pré-cadastradas com os

seus dados do Facebook e quando você chega no evento ele faz

o checkin, tira uma foto sua no local e já publica em sua timeline.

Para finalizar, não podemos de deixar de notar os novos meios

e formatos permitidos pelo acesso cada vez maior das redes

sociais pelos celulares, tablets e até smart TVs.

Essas são só umas pinceladas do que já está sendo possível.

Muita coisa ainda será criada pois uma inovação guia à outra.

As portas estão apenas se abrindo, posicione suas fichas, faça

suas apostas e aproveite o futuro da comunicação interativa.

Cristiano Miano – Presidente da Digipronto

Digital[ ]

Cristiano Miano

DIVU

LGAÇ

ÃO

O presente é digital

Os formatos de promoção se diversificaram e permitem que os consumidores interfiram nas características dos produtos e marcas, através de interações nas redes.

24 #02 w 2013

rese

arch

.usc

.edu

Page 25: Número 2

25 #02 w 2013

Brindes [ ]

Mercado de brindes está em expansão e investe em novidades

Eles estão presentes em todos os momentos onde há a

necessidade de registrar, perante o público, a lembrança

de uma marca de sucesso. Há diversos setores que tem

usado os brindes para implantar sua marca no dia a dia dos

consumidores. Com o crescente surgimento de empresas na

área de serviços, também cresce o faturamento de empresas de

brindes que fornecem inovações ao setor. Esse fenômeno é des-

tacado pelo diretor comercial da Brindara Atacadista de Brindes,

Maurício Teixeira de Carvalho. Ele confirma a tendência desse

nicho de fornecimento de produtos, já que é comum mais e mais

empresas de serviços, a cada dia, ocuparem e oferecerem novi-

dades, onde o brinde se torna um agradável lembrete da marca.

Outros setores onde as lembrancinhas estão presentes são os

de automobilísticos e moveleiros, como lembra a diretoria finan-

ceira da Blinder Indústria de Brindes, Fabiola Mara de Souza.

“Tal aquecimento nesses segmentos tem uma explicação – são

produtos adquiridos com maior facilidade pelos brasileiros nos

últimos anos, logo, aumenta a demanda por fidelizar as marcas

agregando pequenos brindes aos produtos.”

Com a globalização, a meta das empresas brasileiras é encarar

a concorrência com investimento em tecnologia e agilidade na

entrega dos produtos aos clientes. Carvalho aposta em equi-

pamento de impressão digital importado do Japão para fazer o

diferencial perante os clientes, que cada vez são mais exigentes

com prazos e qualidade dos serviços. “A concorrência é grande,

devido, principalmente, à existência de fornecedores de brindes

sem o devido registro e sequer empresa constituída (que não

pagam impostos nem registram funcionários).”

Inovar e ter novidades no catálogo de brindes é o que a Blinder

tem feito para encarar os desafios. Fabíola ressalta a grande

competitividade do setor na capital paulista, e a estratégia

é manter parcerias no fornecimento e estoques, para que os

clientes tenham à disposição os produtos para registrar o DNA

de sua marca. O prazo da entrega, segundo Fabíola, é também

fator determinante no atendimento dos clientes, que não podem

esperar pelos brindes.

Em uma pesquisa aleatória na Internet, através do Google,

é possível ver o quanto é grande a concorrência no setor de

brindes. Há centenas de empresas espalhadas pelo Brasil. A

maior concentração do setor se localiza na região Sudeste,

onde é grande a realização de feiras de negócios, exposições,

lançamentos de produtos e eventos diversos, onde os brindes

marcam sua presença e registram o momento único do evento.

Carvalho diz não ter percebido a presença de empresas es-

trangeiras no mercado de brindes, mas há um certo temor de

que os gringos possam trazer produtos que não tenham sido

comercializados no Brasil. Para enfrentar essa possível ameaça, a

qualidade é o que a Brindara tem mais oferecido aos clientes e o

corte em alguns tipos de serviços, que agrega valor aos produtos.

Qualidade também é o que Fabíola mantém para que as bandeiras

internacionais não atrapalhem os negócios nas terras brasileiras.

Parcerias, inclusive, com fornecedores internacionais, alimentam

a diversidade de produtos, e os clientes tem um feedback positivo

com essas ações estratégicas.

Mundo verde Assunto em pauta em todo o mundo, a sustentabilidade também

está presente no universo dos brindes. Empresas querem, direta

ou indiretamente, vincular suas marcas ao conceito. Com essa

ideologia, tem aparecido com muita frequência produtos com

esse apelo, nos quais a natureza é preservada e os brindes mos-

tram que a empresa tem em mente ser socialmente responsável

com o futuro do planeta.

São muitas as opções de ideias verdes no mundo dos brindes.

Há exemplos de lembranças feitas de papel, plástico e demais

materiais reciclados. Existem também curiosos e divertidos pro-

dutos, como os papéis com sementes, onde a brincadeira está

em cultivar a planta. As marcas que usam dessas soluções tem

chamado a atenção dos clientes. Não se exclui dessa tendência

até a fibra do coco e as madeiras de reflorestamento, comumente

usados na confecção de canecas.

Tem aparecido com frequência produtos com apelo do verde, nos quais a natureza é preservada e os brindes mostram que a empresa tem em mente ser socialmente responsável com o futuro do planeta.

Fabiola Mara de Souza, diretora financeira da Blinder

Divu

lgaç

ão

Page 26: Número 2

26 #02 w 2013

Uma vez me falaram que a parte mais legal de montar

um quebra-cabeça é saber que todas as peças podem

ser a solução. Não existe uma só resposta, e todas elas

têm a mesma chance de ser a peça final. Na verdade ninguém

me falou essa frase. Eu é que estava pensando sobre isso outro

dia, e achei legal abrir o texto desse jeito por uma questão de

charme, mesmo.

Mas é com um quebra-cabeça em mãos que o profissional de Pla-

nejamento se sente quando é incumbido de resolver um problema

de marca, anyway. São equações com múltiplas respostas, sobre

as quais se coloca uma enorme expectativa. E são respostas que

devem encantar a agência (sim, vender internamente faz parte),

o cliente, aumentar vendas, criar vínculo, ser disruptive, prender

a atenção do consumidor, contribuir com o awareness, caber no

budget, virar conteúdo e, se possível, gerar notícia. Isso tudo

sem contar no potencial de ganhar prêmios.

Tudo bem. A gente já se acostumou a cruzar todos esses mega

desafios na cabeça, e ironicamente se cobra para dar um “check”

em todos esses itens durante o desenvolvimento dos nossos pro-

jetos. Mas o mais engraçado no meio de tantas tarefas que essas

missões nos trazem, é que ainda é difícil explicar e compreender,

em 140 caracteres, o que efetivamente fazemos no dia-a-dia. E

se a “auto-afirmação planner” for realmente necessária, pode-

mos traçar juntos, a quatro mãos, nossos queridos “to do`s”…

Mas calma, isso não é tudo. Explicar-se pode ser ainda mais

complicado quando você trabalha com Planejamento de Ser-

viços Especializados, o que obviamente inclui as ferramentas

do Marketing Promocional. No afã mercadológico (muito bem

vindo) de integração das estratégias de comunicação, indepen-

dentemente da disciplina empregada, nós planners do Marketing

Promocional temos sido convidados a conviver muito mais com

os fornecedores de advertising, digital, Public Relations, e content

dos nossos clientes. E entre as surpresas proporcionadas pelo

intercâmbio da multidisciplinariedade, muitas vezes percebemos

que o Planejamento de Ativação é visto de forma muito menos

estratégica do que realmente é.

Isso comprova não só uma estigmatização over-operacional do

nosso trabalho (o que por si só já seria uma farsa), como também

demonstra que ainda existem nichos que, mesmo inconscien-

temente, separam operação de estratégia e implementação de

ideia. E nem nos anos 90 estamos mais.

Sinto informar que a operação de ponto-de-venda, o tipo de

mecânica, o saco-lacre, o speech, o shrink, a quantidade de

promotoras, o uniforme, o brinde, o posto de troca, o cupom

“raspável”, o grande prêmio, o take one, o glorifier, o stopper,

o broadside, a ilha, a estrutura do evento, o convite, a projeção,

o mestre de cerimônias, o estande, a tecnologia de interação

empregada, o espaço disponível para a exposição de marca e o

que mais vier no pacote são tudo o que menos importa no Pla-

nejamento do Marketing Promocional. E a complexidade analítica

e criativa com a qual lidamos no dia-a-dia não pode, de forma

alguma, ser não-vista, ou simplesmente ignorada.

Informo também, com pesar, que para criar um compre-ganhe,

uma ação de experiência, uma blitz, convenção, ou um movimen-

to social, nossas armas mais potentes como planejadores não

são (pasmem) o compilado de normas que regem a legislação

promocional, mas sim o conhecimento humano, a boa interpre-

tação de briefing, as referências culturais, a visão de inovação e

o olhar de tendências: um conjunto de ingredientes que inevita-

velmente resulta em inteligência criativa. Inteligência essa que

deve valer por duas, porque tem que abrir espaço não só para o

encontro de um caminho criativo excelente, como também para

a sua materialização na frente do público.

E esse é, a meu ver, o maior de todos os challenges do Planeja-

mento Promocional: cuidar para que a magia e a história contadas

à distância para os consumidores se mantenham de pé no encon-

tro presencial. Fechando essa conta, o retorno vem. E o quebra-

-cabeça se completa com louvor.

Téo Pollini – Gerente de Estratégia da Momentum Worldwide

Planejamento no Marketing Promocional [ ]

Téo Pollini

DIVU

LGAÇ

ÃO

O Milagre da Materialização

O mais engraçado no meio de tantas tarefas que essas missões nos trazem, é que ainda é difícil explicar e compreender, em 140 caracteres, o que efetivamente fazemos no dia-a-dia.

26 #02 w 2013

Page 27: Número 2
Page 28: Número 2

28 #02 w 2013

Uma imagem vale mais que mil palavras. E qual é a ima-

gem que as empresas querem mostrar aos clientes? A

mais sensacional e incrível possível. Aquela que marca,

que registra no consciente e outras áreas cerebrais o momento

único. Criar ambientes curiosos, aconchegantes, criativos e

impactantes, é o que a cenografia faz dentro do universo do

Marketing Promocional.

A cenografia está em todos os ambientes, eventos, shows ou

ações promocionais imagináveis, e, em alguns casos, inimagi-

náveis. Esse tipo de ação ganha um novo fôlego de tempos em

tempos, já que existe uma necessidade de mostrar ao público

o valor agregado da ambientalização e da marca. Não existem

limites para a cenografia, basta imaginar e encontrar o parceiro

fornecedor da solução.

Na cenografia, cada evento é um evento, já que as pessoas, o

público, os clientes, são diferentes. A cenógrafa, Elaine Zaratin,

da Cenoteca Marketing Cenográfico, destaca que esse modelo

de comunicação é poderoso. Isso mostra que as marcas buscam

fixar seus produtos e seu DNA através de ações promocionais

cada vez mais bem elaboradas. Elaine explica que é preciso

encarar os desafios de acordo com a necessidade da marca, já

que uma cenografia para show é diferente de uma cenografia

para uma plenária, que também se difere de um ambiente para

peça teatral ou cinema. “Cada caso é um caso e as diferenças são

CenoGrafia[ ]

Cenografia faz a diferença no Marketing Promocional

eliminadas quando se observa o foco principal - que é comunicar

e surpreender o público-alvo positivamente. Ganha a marca, a

empresa responsável pela cenografia e o consumidor final.”

A cenógrafa, Patrícia Stefani, da Fresh Design Projetos Ceno-

gráficos, afirma que com tantos eventos, a meta é fugir dos

riscos de tudo ficar repetitivo e parecido, por isso os projetos

desenvolvidos buscam encantar e ter alma, através do design

arrojado. “Nesse contexto, buscamos posicionar produtos e

agregar valor às marcas e serviços de forma tridimensional e

imersiva. É fazer com que o público entre no clima, no ambiente

e respire a cenografia.”

Já o diretor da GTM Cenografia, Rodrigo Barros, assegura que a

cenografia ou arquitetura promocional é a materialização de uma

estratégia de comunicação. “É a ponta mais tangível do plano de

comunicação porque está em contato direto com o seu público,

seja no ponto de venda, em um evento de lançamento, em um

estande ou mesmo numa convenção de vendas.”

Em sua opinião, nas formas, nas cores, na ocupação de espaço,

nos materiais aplicados no piso ou paredes, das peças especiais

e mais elaboradas, em cada elemento de um projeto cenográfico

consegue-se identificar os objetivos e público que se busca

impactar. “Em um evento temos que buscar oferecer um mix de

experiência com a marca, entretenimento, conteúdo, conforto e

sentir-se bem. O estande é o grande caldeirão de criatividade,

pois tem que ter o impacto, se destacar dos vizinhos e concor-

rentes, ao mesmo tempo em que busca o mix oferecido por se

tratar de um evento”, destaca Barros.

Do martelo aos painéis de leadTransformar o objetivo específico, o sonho coletivo em realidade

lúdica é a meta da cenografia. Elaine realça que cérebros e corpos

das equipes especializadas em artes plásticas, arquitetura, teatro,

cinema, design, novas mídias e eventos compõem o grande time.

Cenografia é sinônimo de esforços conjuntos para levar ao

“Buscamos posicionar produtos e agregar valor às marcas e serviços de forma tridimensional e imersiva. É fazer com que o público entre no clima, no ambiente e respire a cenografia.” Patrícia Stefani

“Em um evento temos que buscar oferecer um mix de experiência com a marca, entretenimento, conteúdo, conforto e sentir-se bem.” Rodrigo Barros

Evento 30 anos de Nike

Rena

to F

rasn

elli

Divu

lgaç

ão

Divu

lgaç

ão

Ação desenvolvida para a ArcorTrabalho Fresh

Page 29: Número 2

29 #02 w 2013

público-alvo experiências inovadoras e que atraia olhos e almas. Marcas inves-

tem nesse segmento para levar aos clientes o inusitado, e nisso vários grandes

e pequenos detalhes se encaixam para fazer o espetáculo.

Fazer a cenografia e acontecer o espetáculo é um desafio proporcional ao desejo

de transformar sonho em realidade. Elaine declara que na cenografia, o objetivo

é a junção de elementos diversos que causam o impacto nos consumidores,

concretizando os desejos das marcas contratantes. “O segredo do sucesso é estar

preparado com o que está em pauta no mundo, tais como referências históricas,

atualidades, assuntos políticos, o universo das artes, tendências contemporâneas,

moda, cinema, teatro e também estar de olho na sociedade.”

Patrícia observa que o mercado tem valorizado a criatividade, que pode ou não

ser acompanhada de luxo. Ela acredita que o design não está ligado diretamente

ao luxo, mas sim a uma necessidade de harmonia, força, estética e estilo, já que

grandes peças de design foram criadas para atender ao gosto da maioria das

pessoas, de forma universal. “É necessário que projetos de cenografia façam

com que haja a conexão entre as pessoas e o ambiente proposto.”

Encantamento e magia, resultado e qualidade, momentos inesquecíveis, datas

marcantes e emoções são alguns dos argumentos ressaltados por Elaine ao se

referir aos desejos do mercado corporativo quando o assunto é cenografia. “Cada

vez mais, a cenografia consegue atingir o consumidor através da utilização de

ferramentas arquitetônicas e de design, luxo e design, tecnologia e o inusitado.”

Nesse sentido, Barros entende que a cenografia pode garantir o sucesso de

um evento. “Mais do que ganhar um brinde, o público tem que ter assimilado o

propósito do todo que foi construído para ele.”

Divu

lgaç

ão

Ação desenvolvida para a Arcor Estande Tetrapack na Fispal

Rena

to F

rasn

elli

Projeto Samsung Fnac

Page 30: Número 2

30 #02 w 2013

Fazer direção de arte… Afinal, que tipo de contribuição

traz para quem pratica o ofício? Quando alguém resolve

trabalhar nesta área o faz só para refinar o estilo de vida?...

Só para re-armonizar o mundo de acordo com a própria estética?

Será que só espera ser reconhecido? Ter seus feitos impressos,

gravados ou digitalizados?

Pois bem, fazer direção de arte é vivenciar de tudo e poder trans-

formar essa experiência em inputs criativos. É dar um mergulho

profundo em mares nunca antes navegados. É revisitar incan-

savelmente a própria vivência. É cometer bisbilhotices na vida

alheia. É embarcar num coletivo de sensações que sempre geram

um compilado de referências. Prato cheio para os cinco sentidos.

É também, flertar sem pudor com a cultura urbana. Deparar-se,

vez por outra, com o surpreendente numa esquina, com o banal

num final de escada, com o apressado num vagão de metrô, mas

ter certeza que haverá troca… Escancarada ou tímida, haverá.

Do lado de cá, a cena lenta quase congelada da senhorinha

empunhando os óculos para checar o preço da vitrine. Do lado

de lá, o trânsito caótico, a sirene acelerada do serviço público,

a velocidade riscando de vermelho e branco o breu, horas antes,

cinza chumbo.

Mas saiba… Cada reflexo luminoso dos para-brisas que se cru-

zam pode virar inspiração. Pode virar a textura de fundo escolhida

para a próxima foto. Pode sugerir o tema visual do próximo site.

Pode ser o background de uma campanha de sucesso… Cada

peça de design desejada, cada acorde da música recém-baixada

para a playlist, cada camiseta com a “sua cara”… Tudo serve de

influência ou é influenciado, tudo compõe e recicla ao mesmo

tempo, tudo se manifesta ou vira mix.

Pode-se registrar de tudo nesse parallax… Uma feição caricata,

um sorriso contido, um olhar fixo… Qualquer expressão serve

nessa hora, o importante é ter a curiosidade despertada para

que o subconsciente comece a trabalhar. Basta um start e a

engrenagem da imaginação põe-se a funcionar.

Ser diretor de arte em cidade grande, então? É poder deleitar-

-se com a imensa palheta de cores que o dia-a-dia nos ofere-

ce. Deliciar-se com o show de contraste entre o poliéster e o

concreto… Com a sobreposição frenética que a cidade faz com

seus tons e subtons… Com a harmonização simbiótica do brilho

da chuva fria caindo sobre o asfalto quente e preto. Poesia. Arte

em movimento.

Aguçam-se os sentidos. Os cheiros materializam-se… Sob o

olhar da direção de arte, dá para projetar a fumaça dos pães de

queijo e croissants. Contornos sinuosos que certamente enche-

riam de vontade quem os visse numa página de revista gourmet.

Dá até para saber que o gosto levemente ácido do laranja do

suco de maracujá refresca e que o denso marrom do chocolate

esquenta. Deduz-se até, que no embate entre o sorvete de bau-

nilha derretendo sobre o brownie, há com certeza um ganhador.

Do traveling rotineiro e quase automático do momento de atra-

vessar a rua, pode-se vislumbrar uma “Festa de Babette”. Cada

um que vai com suas cores, cada um que vem com seus trejeitos,

vai para o menu do córtex. Vira repertório apetitoso. Vai pra gale-

ria de memórias saborosas para ser servida a qualquer momento.

Há quem não se intrigue com a intervenção artística da natureza

na vida cosmopolitana. Um diretor de arte atento, não… Como

não atribuir ao camaleão o mérito conceitual dos uniformes

camuflados? Como não ficar ressabiado enquanto uma abelha

zoa inquieta com seu amarelo e preto, cores de alerta para o

perigo, sem atribuir a esse evento da evolução das espécies, a

correlação com a sinalização nas ruas da cidade? Cones, faixas

de isolamento e pinturas nas lombadas. Reparem.

Enfim, ver a vida pelo filtro da direção de arte pode tornar o

mundo algo sempre interessante. Pode vestir de púrpura si-

tuações sem a menor graça. Pode trazer alívio aonde o ar já

é rarefeito. Pode dar um blur em momentos duros. Pode fazer

de um fundo infinito branco um lugar menos vazio.

Márcio Azevedo – Diretor de Arte Agência Super

Direção de Arte [ ]

Márcio Azevedo

DIVU

LGAÇ

ÃO

Olhar estético e visão periférica a serviço do mesmo ofício

Cada peça de design desejada, cada acorde da música recém-baixada para a playlist, cada camiseta com a “sua cara”… Tudo serve de influência ou é influenciado, tudo compõe e recicla ao mesmo tempo, tudo se manifesta ou vira mix.

Page 31: Número 2

31 #02 w 2013

LegislAção [ ]

Obrigações legais exigem adequação por parte de agências e anunciantes

A implantação da Nota Fiscal Eletrônica,

Conhecimento de Transporte Eletrô-

nico (CT-e) e mais recentemente do

Conhecimento Aéreo Eletrônico faz com

que fornecedores de materiais, agências e

empresas de logística se preocupem com a

adequação da documentação e do fluxo fiscal

sob pena de inviabilizar ações e eventos pela

retenção dos materiais na fiscalização do

transporte além do ônus de multas e recolhimento imediato de

impostos e taxas. Essa crescente instrumentalização eletrônica

das obrigações fiscais com os órgãos do fisco cruzando cada vez

mais as informações, reduz significativamente a possibilidade

de informalidade na circulação dos materiais.

O diretor do grupo DGT e diretor do comitê de Planejamento logístico

da Ampro, Carlos Ortiz, garante ser importante reforçar que essas

mudanças, embora não tragam grande novidade, tem que servir

de alerta para todo o setor. “Agora há a necessidade de escriturar

todas as notas de entrada e saída de materiais e

não utilizar a nota de simples remessa como vinha

sendo feito pelo mercado.”

A partir de agora para distribuir o material para os

pontos de vendas, a empresa de logística deve,

obrigatoriamente, receber uma nota de cobertura

para que possa em nome do cliente despachar o

material e emitir as notas para os pontos de venda.

“Essa necessidade vai exigir maior agilidade por parte das agências

e em determinados momentos até mesmo do anunciante, porque

são eles que deverão emitir essa nota de cobertura”, diz Ortiz

Quem não cumprir com as determinações legais é passível de

multa de 20% sobre o valor da mercadoria. Para garantir que as

agências de marketing promocional não sejam pegos despre-

venidos, a Associação de Marketing Promocional (AMPRO), fez

comunicados que foram distribuídos para todos os associados,

ressaltando a necessidade e aplicação das mudanças.

Page 32: Número 2

32 #02 w 2013

Uma ferramenta de marketing tem ganhado atenção ao

longo dos anos e se enquadrado como o grande desejo

de clientes, fornecedores e colaboradores de grandes

marcas do mercado. As viagens de incentivo, é o mais atraente

segmento para que empresas de produtos e serviços fortaleçam

os laços com seu público, seja ele interno ou externo.

No caso de consumidores finais de produtos e serviços, as viagens

de incentivo buscam, além da viagem em si, mostrar aos participan-

tes mais que apenas ir de um lugar a outro. Há atividades lúdicas,

brindes, visitações curiosas e ações que envolvam o nome da

marca no dia a dia de quem é premiado. É unir o útil ao agradável.

Viagens de incentivo tem foco e destino pré-definido de acordo

com a estratégia da marca e da categoria dos premiados. Fer-

ramenta motivacional de grande valor, as viagens de incentivo

resgatam a autoestima dos funcionários, aumenta a produtivi-

dade e cria um senso de identidade.

A diretora de eventos e viagens da AccentiV’Mimética Clarissa

Erbella acredita que os funcionários tendem a mostrar melhor

performance em suas ocupações quando se sentem satisfeitos

e reconhecidos no ambiente de trabalho, através do marketing

de incentivo.

Clarissa destaca que as viagens de incentivo é a principal

forma de premiação, onde pesquisas mostram que essa forma

de reconhecimento é mais lembrada que outras, já que envolve

componentes afetivos ao contexto. “É usar a criatividade e

fazer a diferença para que a viagem se torne inesquecível.

A Accentiv’Mimética aposta em viagens personalizadas para

reforçar conceitos importantes das empresas.”

Já o diretor comercial da Travel Idea Incentivos, Wanderley

Saldanha Filho está animado com o que vem ao longo de 2013.

“A pré-temporada de eventos antes da Copa do Mundo de 2014

e Olimpíadas deve agitar o mercado de viagens de incentivo.”

Ele ressalta que é grande a expectativa pelo deslocamento de

pessoas ávidas em desbravar e conhecer o Brasil, além de vi-

venciar, claro, a experiência do futebol. Saldanha comenta que

espera do clima das Olimpíadas a criação de oportunidades de

elevação dos níveis de serviços e estruturação dos produtos para

o turismo diferenciado, já que o país ainda “engatinha” nesse

segmento, quando comparado a Europa e América do Norte.

Outro profissional que aposta nesse segmento de viagens de

incentivo, é o diretor da Top Service, Gilmar Pinto Caldeira. Em

sua opinião as viagens de incentivos são mais do que esperadas

porque fazem parte de um contexto geral. “Não é só a viagem

que é oferecida a pessoa. Ele também conquista prêmios ex-

clusivos. Imagine ganhar uma viagem para Paris e experimentar

um restaurante de um chef que vai fazer um prato exclusivo. Ai

está a grande vantagem da viagem de incentivo.”

Por outro lado, a Top Service espera que em 2013 e 2014 tenham

projetos dos mais variados, pensando na Copa das Confederações e

Copa do Mundo, já que a Top é agente oficial da Fifa para a venda de

Camarotes. “Dentro desse contexto, temos uma operação completa

e a viagem de incentivo é apenas um braço”, assegura Caldeira.

Clarissa aposta nos dados positivos para apontar que o Brasil

vive seu auge no mercado de eventos, e claro, mais oportuni-

dades no setor de viagens de incentivo devem acontecer. Ela

apresenta dados de uma recente pesquisa do Instituto Alatur,

onde a expectativa é que o orçamento para eventos corporativos

aumente em 2013 cerca de 12%. “Os dados comprovam que

cada vez mais as empresas apostam ainda mais nessa modali-

dade como forma de fortalecimento de uma marca, fazer novos

negócios e promover seus produtos.”

Outros dados mostram o cenário positivo e animador. Cerca de 3

milhões de brasileiros devem se deslocar por conta da Copa do

Mundo e cerca de 600 mil turistas devem vir do exterior para terras

brasileiras. “Isso mostra o potencial do mercado para a realiza-

ção de viagens de incentivo que tragam como principal chamariz

os jogos e todos os eventos que vão girar em torno dessa temáti-

ca”, finaliza Clarissa. n

Viagens de Incentivo [ ]

Viagens de incentivo criam diferenciais para as empresas“Não é só a viagem que é dada a pessoa. Ele também conquista prêmios exclusivos. Imagine ganhar uma viagem para Paris e experimentar um restaurante de um chef que vai fazer um prato exclusivo.” Gilmar Pinto Caldeira

Clarissa Erbella, diretora de eventos e viagens da AccentiV’Mimética

Divulgação

Divu

lgaç

ão

“Não é só a viagem que é dada a pessoa. Ele também conquista prêmios exclusivos. Imagine ganhar uma viagem para Paris e experimentar um restaurante de um chef que vai fazer um prato exclusivo.” Gilmar Pinto Caldeira

Page 33: Número 2

33 #02 w 2013

Logística do Marketing Promocional

Antecipar-se aos problemas operacionais e fiscais, divul-

gando procedimentos técnicos e legais que impactam

diariamente o Marketing Promocional. Esse é o papel do

Planejamento Logístico.

As ações promocionais têm cada vez menos espaço ou tempo

disponíveis para equívocos ou retrabalho, deve-se acertar na

primeira e a falha pode significar o fracasso. E esta é a principal

atenção do Comitê de Planejamento Logístico – antigo Comitê de

Logística Promocional, atuante na AMPRO desde 2008. Neste ano,

durante a gestão de Kito Mansano na presidência da Entidade,

o grupo teve seu foco ajustado e ganhou nova denominação. “O

Comitê quer contribuir com os associados da AMPRO, gerando

conhecimento técnico relevante para a profissionalização do

setor, pois ainda existe um distanciamento entre as expectativas

das agências e as possibilidades técnicas da logística”, afirma

o diretor Carlos Ortiz, que também é diretor geral do Grupo DGT.

A logística não se limita somente ao transporte. Tem muito a

oferecer às áreas de criação e produção das agências, no sen-

tido de viabilizar as ações na melhor condição operacional com

prazos e custos adequados. Pode contribuir no planejamento da

ação, no tratamento dos dados, na alternativa de embalagens,

na definição do tipo de transporte, na estratégia de positivação

e na documentação fiscal, entre outros.

Uma das principais conquistas do Comitê foi a publicação e distri-

buição do Guia de Boas Práticas para a Contratação de Serviços

Logísticos, cuja primeira edição é de 2009, com previsão de revi-

são e atualização para 2013. “O Guia terá seus principais tópicos

resumidos em um folder para uso diário nas agências. O Comitê

prepara também um Guia Fiscal e uma pesquisa sobre o papel

e o custo da logística no mercado promocional desenvolvida em

uma parceria da AMPRO com a agência Omelete”, informa Ortiz.

De acordo com o diretor, para 2013 o Comitê deve desenvolver

ainda um curso sobre o papel do planejamento logístico na es-

truturação das campanhas e ações promocionais. “São benefícios

que iremos oferecer aos associados da AMPRO.”

Dentre as principais questões discutidas pelo Comitê de Plane-

jamento Logístico da AMPRO, está a documentação fiscal, que

ganha destaque pela crescente instrumentalização eletrônica das

obrigações fiscais com os órgãos do fisco, que cruza cada vez

mais as informações e reduz significativamente a possibilidade

de informalidade na circulação dos materiais. A implantação da

Nota Fiscal Eletrônica, Conhecimento de Transporte Eletrônico

(CT-e) e, mais recentemente, do Conhecimento Aéreo Eletrônico

faz com que fornecedores de materiais, agências e empresas

de logística preocupem-se com a adequação da documentação

e do fluxo fiscal, sob pena de inviabilizar ações e eventos pela

retenção dos materiais na fiscalização do transporte, além do

ônus de multas e recolhimento imediato de impostos e taxas.

“Com o apoio da Consultoria Log Tributos, dialogamos com o

segmento para fornecermos subsídios para que a AMPRO busque

a regulamentação fiscal para o setor promocional junto aos legis-

lativos, municipal, estadual e federal”, complementa Carlos Ortiz.

Ao considerar que o planejamento e a logística permeiam todas

as empresas da cadeia do Marketing Promocional, o Comitê busca

a maior pluralidade possível dos membros participantes, sejam

agências, fabricantes de materiais, brindes, clientes finais e em-

presas de logística. “Estamos sempre abertos à participação dos

associados da AMPRO. Todos os interessados podem participar dos

encontros do Comitê, basta entrar em contato com a Associação

e informar-se sobre nossa agenda de reuniões”, finaliza. n

A logística não se limita somente ao transporte. Tem muito a oferecer às áreas de criação e produção das agências.

Caderno

Carlos Ortiz, diretor Comitê Planejamento Logístico

Divulgação

Faça sua parte na AMPRO!A AMPRO está iniciando as atividades do Comitê de Fornecedores de Marketing Promocional e reativando o Grupo de Estudos Acadêmicos (GEA). Os interessados em participar, devem entrar em contato através do [email protected]

Page 34: Número 2

34 #02 w 2013

Comitê de Marketing de Incentivos busca regulamentação do setor

O ano de 2012 registrou importantes vitórias para o Comitê

de Marketing de Incentivos da AMPRO. O novo presi-

dente da Entidade, Kito Mansano, empossado em 2012,

engajou-se na luta pelo fortalecimento do setor, com participação

inclusive na visita ao vice-presidente da República, Michel Temer,

junto com o Comitê, em que se discutiu a importância da regula-

mentação da atividade para a melhoria da produtividade nacional.

Criado em 2006, o Comitê de Marketing de Incentivos é também

um dos primeiros Comitês da AMPRO.  “Somos, atualmente, 10

empresas do segmento que, entre outras atividades, batalham

pelo fortalecimento e regulação do setor. Uma das nossas mais

importantes bandeiras é a criação de uma legislação específica”,

declara o diretor do Comitê, Luiz Alberto de Salles Oliveira.

Entre as principais ações de 2012, destaca-se o apoio à criação

do novo Projeto de Lei pelo Deputado Federal Pedro Eugênio

(PT/PE), que regulamenta, por lei específica, os programas de

incentivo e prêmios de desempenho concedidos pelas empresas

aos trabalhadores. “O deputado envolveu-se na questão, conven-

cido da importância das ferramentas do Marketing de Incentivos

para a competitividade da economia nacional”, afirma Oliveira.

Os programas de incentivo existem há mais de um século e,

no Brasil, desenvolveram-se de maneira mais articulada há 35

anos. As empresas optam por essa ferramenta para motivar

profissionais a atingirem e superarem objetivos, reconhecendo

seus talentos e recompensando suas conquistas com prêmios e

bens, viagens ou serviços. Esses programas são utilizados para

inúmeros fins, como incremento das vendas, valorização do

trabalho de equipe, redução de acidente de trabalho e absente-

ísmo, além de reforçar valores da empresa e gerar novas ideias. 

O Projeto de Lei 4.088/2012 para a regulamentação do setor foi

apresentado ao Plenário da Câmara dos Deputados em 19 de

junho de 2012. A AMPRO apresentou nota técnica ao deputado

Miguel Corrêa (PT/MG), relator da primeira Comissão Parlamentar

a que foi encaminhado o Projeto - Comissão de Desenvolvimento

Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Depu-

tados-, solicitando apoio na sua aprovação.

Salles Oliveira, juntamente com Ricardo Albregard, secretário

geral do Comitê e advogado, atuaram em conjunto no sentido

da divulgação e solicitação de apoio à mudança de lei. “Direta

ou indiretamente, entregamos cópias do Projeto de Lei, pedindo

apoio aos Ministérios da Fazenda, do Trabalho, da Justiça à Con-

federação Nacional da Indústria, à FIESP, ao Grupo Gerdau (muito

voltado ao desenvolvimento do trabalhador) e ao vice-presidente

do Brasil, Michel Temer”, lembra o diretor.

O advogado Ricardo Albregard explica que a urgência e a rele-

vância são os dois requisitos fundamentais para que uma medida

provisória seja aceita. “De primordial importância para a economia

brasileira, os programas de incentivo, além de motivarem o traba-

lhador, criam um aumento de produtividade da empresa, melhoria

de produtos e serviços e ainda provocam um impacto positivo na

economia e uma maior competitividade do país”, afirma.

Segundo Albregard, o Marketing de Incentivos tem elevado

potencial de crescimento nacional e mundial mas, para que

isso ocorra, deve ser inserido no mundo jurídico de forma clara,

proporcionando a segurança necessária para sua utilização. 

De acordo com estudo da Fundação do Instituto de Administração

(FIA) de 2008, somente nos Estados Unidos investe-se US$ 127 bi-

lhões anuais em campanhas de incentivo e premiações. No Brasil, a

indústria de incentivos movimentou, naquele ano, aproximadamente

R$ 7 bilhões, com impacto na geração de renda de R$ 12 bilhões,

responsável também pela geração de quase 600 mil empregos.

Apenas em viagens de incentivo foram investidos R$ 659 milhões

em 2008. Desse total, foram premiados aproximadamente 200

mil brasileiros, que, segundo estudos, gastam nesse tipo de

viagem quatro vezes mais em transporte, cultura, restaurantes,

gerando impostos indiretos. “Esse impacto econômico proporcio-

naria um efeito multiplicador de renda estimado em 1,7, gerando

uma receita adicional de impostos de cerca de 1,1 bilhão de

reais, de maneira que uma eventual renúncia fiscal provocada

pela aprovação da lei não teria nenhum impacto negativo do

ponto de vista de arrecadação de impostos”, lembra Albregard.

O estudo completo da FIA está disponível no site da AMPRO

(www.ampro.com.br/arquivos/ANALISE_DOS_IMPACTOS_SOCIO-

-ECONOMICOS_DA_INDUSTRIA_DE.pdf).

Para o 2013, o grupo pretende ainda lançar o “Manual de Boas

Práticas do Setor”, assim como um vídeo e uma apresentação

institucional da atividade. “Todos esses trabalhos estão sendo

elaborados por especialistas do segmento. A perspectiva é de que

o projeto de lei seja aprovado em duas comissões ainda em 2013 e

que siga o curso normal de tramitação, que é passar também pelo

Senado e ser sancionado pela Presidência”, finaliza Luiz Salles. n

De primordial importância para a economia brasileira, os programas de incentivo, além de motivarem o trabalhador, criam um aumento de produtividade da empresa, melhoria de produtos e serviços e ainda provocam um impacto positivo na economia e uma maior competitividade do País. Ricardo Albregard

Caderno

Somos, atualmente, dez empresas do segmento que, entre outras atividades, batalham pelo fortalecimento e regulação do setor. Uma das nossas mais importantes bandeiras é a criação de uma legislação específica. Luiz Alberto de Salles Oliveira diretor do comitê da Ampro

Divu

lgaç

ão

Page 35: Número 2
Page 36: Número 2

36 #02 w 2013

Trabalhamos uma parceria institucional com a maior referência acadêmica de marketing e comunicação da região. A ideia é unir a expertise da escola com a prática de mercado dos principais executivos das agências associadas, para criar oportunidades para os alunos compreenderem e se inserirem no mercado promo. Andre Dihl

O mercado promocional na Região Sul tem apresentado

crescimento, especialmente no que diz respeito às

atividades promocionais regionais. De acordo com

informações publicadas no 1º Anuário de Marketing Promocio-

nal, veiculado em 2012, Curitiba é o principal mercado, com

agências que já ampliaram para atuação nacional, seguido de

Porto Alegre. Além da capital gaúcha, as principais cidades

que apresentam atividade promocional no Rio Grande do Sul

são Caxias do Sul e Santa Maria.

Os dados oficiais do mercado nos três estados já estão sendo

captados pela AMPRO PR/SC, em parceria com a Diretoria Regional

RS. “Estamos desenvolvendo uma pesquisa que trará importantes

subsídios a respeito do mercado sulista. Com ela, os associados

terão acesso a dados referentes ao real tamanho do setor, prin-

cipais tendências na decisão dos clientes, áreas de interesse das

marcas e porte das agências”, adianta o diretor regional da AMPRO

RS, Alexandre Godoy. “A previsão é de que no início de 2013 já

tenhamos estes dados, e é com base neles que pretendemos traçar

grande parte do nosso planejamento para 2013”, complementa o

diretor regional da AMPRO PR/SC, Andre Dihl.

As principais agências de Marketing Promocional do Sul estão

concentradas nas diretorias de PR/SC e RS, com alguns dos

mais representativos fornecedores da cadeia. No Paraná e em

Santa Catarina já são 15 associadas e, no Rio Grande do Sul, dez

empresas fazem parte da AMPRO, com previsão de acréscimo

para 15 participantes até o final de 2013. As diretorias regionais

são compostas por Andre Dihl, da agência Locus, em Curitiba,

AMPRO fomenta mercado promo do Sul

responsável pelas atividades da AMPRO PR/SC e pela dupla

Alexandre Godoy, da Mazah Live Marketing, e Renata Keller,

da Marprom, na regional gaúcha. �Nossos objetivos principais

são o fomento do setor, por meio do acompanhamento político

e institucional de áreas-chaves de interesse; e a educação, que

visa formar estudantes e profissionais para atenderem as de-

mandas apresentadas pelo Marketing Promocional no estado”,

informa Godoy.

Entre as atividades da Regional RS, um dos destaques é a aproxi-

mação com a ESPM Sul. “Trabalhamos uma parceria institucional

com a maior referência acadêmica de marketing e comunicação

da região. A ideia é unir a expertise da escola com a prática de

mercado dos principais executivos das agências associadas,

para criar oportunidades para os alunos compreenderem e se

inserirem no mercado promo”, afirma o diretor.

A edição de 2013 do Festival Mundial de Publicidade de Gramado

também promete ser promissora para o mercado local. O terceiro

maior evento de publicidade do mundo, que reúne uma plateia

de mais de 4 mil pessoas, na sua grande maioria estudantes

de comunicação, acontecerá em junho e terá um painel sobre o

Marketing Promocional, coordenado pela AMPRO RS. As atrações

são mantidas em sigilo, mas a intenção é viabilizar grandes

nomes para o espaço.

A AMPRO RS destaca-se ainda pelo desenvolvimento de eventos

proprietários, que levaram ao mercado a credibilidade da entida-

de e de seus associados. “Foi assim com o Programa Sinergia,

que durante 2 anos trouxe grandes clientes, membros da esfera

pública e diretores de agências de publicidade para discutir o

mercado promocional. Para 2013, temos um enfoque novo para

fomentar a percepção de criatividade do nosso setor”, afirma

Alexandre Godoy. A diretoria estuda o desenvolvimento de uma

plataforma que dialogue com a economia criativa e que insira

a entidade no cenário de eventos de selo internacional, como

os TEDx, as Creative Mornings e outras franquias de alto valor

agregado para criativos.

Está também nos planos da Regional RS, para 2013, uma es-

tratégia para conquistar ainda mais interesse dos universitários

para a SAMPRO � Semana Acadêmica do Marketing Promocional.

Considerado o maior encontro nacional de universitários de

Comunicação e Marketing, o evento teve destaque também no

Paraná, com a reunião de centenas de alunos nas Universidades

POSITIVO, UNIBRASIL, PUC e UNICURITIBA. “O principal objeti-

vo dos encontros foi despertar o interesse dos estudantes de

Comunicação Social Publicidade e Propaganda, Administração

Caderno

Andre Dihl, diretor regional da AMPRO PR/SC

Divu

lgaç

ão

Page 37: Número 2

37 #02 w 2013

O Programa Sinergia durante 2 anos, trouxe grandes clientes, membros da esfera pública e diretores de agências de publicidade para discutir o mercado promocional. Para 2013, temos um enfoque novo para fomentar a percepção de criatividade do nosso setor. Alexandre Godoy

e Marketing pela atividade do Marketing Promocional, além

de facilitar o acesso a informações do mercado, por meio de

palestras ministradas por diretores de agências associadas à

AMPRO”, explica Andre Dihl.

A atuação das agências, o nivelamento de cargos e salários, perfil

profissional, perfil dos clientes e os valores dos Jobs foram outros

dos assuntos discutidos em Curitiba, durante um encontro que

reuniu associados AMPRO PR/SC. “O evento resultou na troca de

informações entre diretores de agências do segmento e deixou

em evidência a atual visão sobre o setor. Pretendemos organizar

novas edições para 2013”, afirma Dihl.

Já em Porto Alegre, a entidade tem investido também em

aproximação, mas de forma especial com o Conrerp 4ª Região –

Conselho Regional dos Profissionais de Relações Públicas, para

proporcionar um entendimento mais claro sobre os limites e áreas

de mútuo interesse. “Queremos minimizar possíveis confusões

a respeito da atuação do Marketing Promocional e das Relações

Públicas”, diz Alexandre Godoy.

Em âmbito governamental, a AMPRO RS tem promovido ainda

encontros periódios para discussões a cerca da recente licitação

realizada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul para a

área de eventos, com o propósito de oferecer o conhecimento e

o respaldo da entidade para a esfera pública.

E_26cmx17cm_an Rev_LiveMkt.indd 1 1/20/13 7:51 PM

Outras informações sobre o mercado promocional do sul

podem ainda ser acessadas no novo espaço conquistado pela

AMPRO PR/SC no portal da Gazeta do Povo, o principal jornal

de Curitiba - http://1pg.com.br/blogosfera. n

Alexandre Godoy da Mazah Live Marketing

Divu

lgaç

ão

Page 38: Número 2

38 #02 w 2013

A AMPRO já definiu os primeiros eventos que irão compor o calendário de workshops de 2013. Neste ano, a programação terá início em março, com periodicidade mensal, para que os profissionais interessados possam planejar melhor suas agendas.

No mês de março, o evento “Tecnologia na gestão de ações promocionais” será ministrado por Fabio Arazaki, sócio da Gobee.

Arazaki é formado em Sistemas para Internet pela FAE Business School e Admi-nistração de Empresas pela UEL/UFPR. Fundada em novembro de 2011, a Gobee atua no mercado de desenvolvimento de soluções tecnológicas para internet com foco em sistemas para gerenciamento de ações de trade-marketing, promoções e merchandising.

Já em abril, a AMPRO trará o tema “Caminho de Compra no PDV - Diferentes mensagens em diferentes momentos até o ato da compra”, com Julio Augusto Mello Gomes, da Invent Promo.

Gomes possui 17 anos de experiência na indústria de bens de consumo, com amplo conhecimento nas categorias de saúde, higiene, beleza e eletro portáteis, atuando em posições sênior em Trade & Shopper Marketing e Gestão de Key Account Global.  Com experiência internacional, atua com varejo alimentar e farma em diversas categorias. Durante dois anos viveu nos Estados Unidos, onde trabalhou com o Walmart International, e hoje é Sócio Diretor da Mind Shopper e Facilitador e Líder de Projetos na INVENT®.

Os workshops acontecerão na sede da AMPRO, em São Paulo. A carga horária será a mesma trabalhada em 2012, de 4 horas, com início às 9h e término às 12h.

Para outras informações e reservas, acesse: www.ampro.com.br

AMPRO agenda primeiros workshops de 2013

Associados AMPRO fazem a diferençaO grande desafio das empresas anunciantes é contar com a parceria de agências altamente especializadas e capazes de desenvolver projetos cada vez mais ousados e criativos. Os associados da AMPRO aqui listados fazem parte desse seleto grupo.

Agência CacauAgência MoodAgência Um EventosAGPROMOALLISALMAP BBDOAmbiental ExpediçõesAmpla PontoAntaresAntidoto DesignArandas Marketing BoutiqueArt&Log Logística PromocionalAS PromoASPN Soluções LegaisAtivação Mkt PromoAtmosfera 360ºAtomo ComunicaçãoAUGURI PROMOÇÕES E EVENTOSAvantgarde BarsilB2 AgênciaBabelBanco de EventosBASTIDORES MARKETING E EVENTOSBATUQUE PROMOBem+Comunicação IntegradaBendita Agencia!BFerrazBoldnessBorghierh/LoweBrainbox DesignBrandworks ComunicaçãoCamachoCanal de MarketingCanalgrafixCARAS E BOCASCaroline FazolimCasaNova Comunicação - SPCC&MCDNCharme Comunicação

Chias Marketing

Claudio Mello

Conceito

Concept Promocional

Contato Promoções

Creata Brasil

Criacittá

Criativa Promoções e Eventos

D/Mattos Promotion

Dabster Comunicação

De Facto

Digaí Comunicação

Digimaker

Divina Comédia

DM Promoter

DPTO Promoçoes

Dr. Eventos

Dream Factory

Duetto

Duo Viagens

E*MOTION

ECCO EVENTOS

Edmundo Monteiro Santos Almeida

Elza Tsumori

ETC & TAL

ETNA

FIGER 360

Freead Comunicação

G2 Brasil

GDA.2

Ginga,brasilis

GLOBAL MARKETING PROMOCIONAL LTDA

Grupo ADMA Eventos

Grupo TV1

Gruponove Comunicação

Guia MKT

Hands

HOT SHOP GROUP

HOUSEMIX

Hype Comunicação

IBPG

Idealizar

ILTDA MKT

iMax Eventos

Infiniti

Immaginare

IN LOCO MARKETING PROMOCIONAL

Innova Group

Ioio Promo

IT Mice Travel Solutions

Jchebly Promo

José Gaspar Brandão

Joy Eventos e Promoçoes

JPL Trade Marketing

Khristy Negrão Pereira

Know-How MKT e Eventos

Latin Promo

Latin Promo

LE DONNE COMUNICAÇÃO

Licia Fabio Produçoes e Eventos LTDA

Life Unidade de Trade Marketing

Locus Promoção Estratégica

Logos Promocional

Luli Hunt Cidadania Corporativa

MADI BRASIL

Marcativa

Mariana Carolina Rodrigues

Mark UP

MARKETING HOUSE

Marksom

Marprom

Mc 4

Mega Comunicação

Mega Share

Mix Brand Experience

Mix Marketing e Eventos

MKT Promo

MOLLS

Momentumww

Monumenta Comunicação

MR Promoções e Eventos

MuleBuleMult Promo EventosN&N MarketingNação PromoNascimento TurismoNetza Promoções e EventosNew PromotionNew Style PromoçõesOne StopOnze MKTOpção X MktOrbee Viagens EstratégicasOutPromoPLANO1PNELPonto Zero ProduçõesPrimecomm Comunicação LtdaPRODUÇAO DE IDEIASPROGIROPROMOACTIONPROMOCIAPromoeventosPromolinkQueensberry - Agência de viagem e turismo Ilimitada

Quest Comunicação Total

Rafael Vinicius Duarte Bisco

RG7 Comunicação

RIA Inovação

Rio 360

ROCK COMUNICACAO

Router Group

S&AA

s7 eventos

SALLERO

Samba.Pro

Santa Promo Marketing Promocional

SD COM

Sheila Cristina Dineli FerreiraSimple

Sinpróweb - O Software das Agências!

Sistole

SMARTBOX

Sportion Marketing & Esporte

Stage 01

Start

SUPER PRODUCOES

Tangran

TCA Eventos

TERRA MUNDI INCENTIVOS

The Group Comunicação

Three Mkt

Toledo Comunicação

Top.Co.Comunicação

Top Service

TOTAL ON DEMAND

Trade Mais

Tradição Mkt Promocional

Três Mídias Inteligentes

Trupe Promoção

Tudo Eventos e Conteudos

Umbigo do Mundo

UP PROMO

Up Time

up line Produções

Vibe Marketing Integrado

Visual Farm

Vitrine marketing

VRP PROMOÇÕES E EVENTOS

VUFT

W&G Serviços

WCR Trade Marketing

Web Prêmios

Wedo Marketing Promocional

Welcome Marketing Service

Work Able

Wunderman

Zerotrês Marketing Promocional

Caderno

Page 39: Número 2
Page 40: Número 2

Participe desse momento mágico:www.thrillerlivebrasil.com.br

Ima

ge

m d

e p

rod

õe

s a

nte

riore

s.

futuregroup.com.br

• Grand Prix São Paulo • Ouro na Categoria Case de Marketing Promocional Brasil

• The FIP Marketing Cup – Grande Prêmio do Júri• Melhor Promoção de Ibero-americano• Grand Prix em Marketing de Experiência• Grande Prêmio do Júri

• Melhor Promoção do Mercosul• Ouro em Melhor Direção de Arte• Prêmio Triênio – Agência brasileira mais premiada em três anos consecutivos

A Future Group traz uma grandecelebração à obra do maior astro pop de todos os tempos.Thriller Live, assistido por mais de dois milhões de pessoas na Europa e Ásia, chega agora ao Brasil.

Ativação | Entretenimento | Evento| Mobile Marketing | Promoção

O Quiosque Coca-Cola Baygon Tradição Popular BrasileiraPrograma vai de Visa

Prêmios:

FIP (Festival Ibero-americano de Promoções e Eventos) Prêmio Colunistas

Estreia22 de fevereiro

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

AF_Future_Thriler_Anuncio_260x340mm.pdf 1 1/21/13 2:54 PM