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Edição 036 - Campinas/SP, 26 de outubro de 2013

Lixo - A incineração não é o caminhopágina A4

O METROPOLITANO conversou sobre o assunto com Rafael Moya, advogado com a habilitação em direito ambien-tal, Mestre em Engenharia Urbana pela UFSCAR e ex-presi-dente do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Campinas.

Justiça Federal nega reintegração de posse e moradores permanecem em Viracopos

Segundo o juiz, a Aeroportos Brasil - Viracopos nãocomprovou ser proprietária da área na Cidade Singer e o direito de moradia deve ser reconhecido página A3

Três empresas levam o 1º Prêmio Startup Campinas

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia encerra-se na Lagoa do Taquaral

Atividades são abertas a toda a po-pulação - pais, crianças, jovens e idosos - e todas gratuitas pág. A8

Audiência pública vai discutir criação do quadro de funcionários do CamprevTambém será discutido o aumento do valor das multas para estabelecimentos destinados à diversão pública, festas, clu-bes, ou qualquer outra atividade em que haja difusão musical, ruído ou show de pirotecnia página A3

Paulínia monta força-tarefa contra vandalismo no transporte público

Serviços inacabados causam transtornos aos moradores do Jardim Florence página A5

Furtou no pratoem que comeu

Câmera de vigilância flagra vovô 171

Pedreiro vai em cana no Terminal Vicente Cury

Curumim dançano Bassoli

Lombada feita pelos moradores do Jardim Florence

Inscrições para o Programa de Trainees da ACIC encerram na quinta-feira

Jonas Donizette é homenageado pelas entidades socioassistenciais de Campinas

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o metropolitano

Gazeta do ValeRegistrado no CRCPJCLCNPJ: 04.319.396/0001-95Diretor e Jornalista ResponsávelLuciano Meira - MTB/SP: 34.952Avenida Guarani, 341Campinas - SP - CEP 13100-211Telefone: 19 3395 7531 // 98275 4840contato@ometropolitanocampinas.com.brwww.ometropolitanocampinas.com.br

EXPEDIENTE

Editorial

tendências e debates

DONIZETEROMON

A presidenta tem razão. O início da exploração de Libra aponta para uma etapa nova no desenvolvimento brasileiro. A par-tir de agora, o pré-sal passa a ser explorado sob as regras do novo marco regulatório do petróleo, aprovado em 2010.

Como todo acontecimento dessa envergadura, a exploração do petróleo sob as novas regras suscita controvérsia e debate. No seio do movimento progressista e patriótico, no qual atuam as en-tidades sindicais e populares e os partidos de esquerda, surgiram polêmicas relacionadas com a preocupação de todos de defender a soberania nacional. Um setor, alinhado com as posições do go-verno, apoia o modelo de exploração e remuneração adotados pelo Brasil para o pré-sal, o chamado sistema de partilha. Outra posição, a título da defesa da soberania do país e do fortalecimento da Petro-bras, criticou o leilão por identificar neste método riscos potenciais à autonomia econômica do país e à empresa que melhor representa e simboliza o esforço nacional no setor petrolífero, a Petrobras. A experiência prática, a partir dos resultados positivos do leilão do campo de Libra, ajudará a tornar essas posições convergentes.

A principal polêmica deu-se com posições conservadoras e privatistas, encabeçadas pelos tucanos e os analistas ligados a eles na mídia, que condenam a forma de remuneração, que rompe com as tradicionais concessões de caráter privatista em favor das em-presas petrolíferas estrangeiras. Os porta-vozes dessa posição fo-ram os pré-candidatos do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves e José Serra.

Também os pré-candidatos do PSB, Eduardo Campos e Ma-rina Silva, criticaram duramente o governo, pedindo inclusive mu-danças no modelo de partilha, no que foram refutados pela presi-denta Dilma, que assegurou a sua continuidade.

Estas críticas dos quatro pré-candidatos oposicionistas são antagônicas às posições defendidas pelo governo e se identificam em maior ou menor grau com interesses alheios ao desenvolvimen-to nacional. Foi por esta razão que no pronunciamento que fez à na-ção na noite da segunda-feira a presidenta da República combateu energicamente estas posições e afirmou a determinação patriótica de defender o uso do petróleo e do gás para fomentar e impulsionar o desenvolvimento do país e o bem-estar dos brasileiros.

O resultado do leilão realizado na segunda-feira aponta jus-tamente na direção da defesa da soberania e do desenvolvimento nacionais. Em primeiro lugar, prevê os recursos do pré-sal, já apro-vados, para educação e saúde. Serão mais de um trilhão de reais (15 bilhões na assinatura do contrato, 270 bilhões em royalties e 736 bilhões a título de excedente do óleo sob o regime de parti-lha) em 35 anos! Uma riqueza imensa que permitirá ao Brasil um salto de qualidade na melhoria das condições de vida do povo e incrementar seu desenvolvimento industrial e tecnológico. Serão produzidos aqui equipamentos, máquinas, tecnologia e serviços necessários para a extração e processamento do petróleo, um im-pulso gigantesco à indústria brasileira.

O consórcio vencedor do leilão assegura o respeito à so-berania nacional e aos interesses brasileiros. Nele, as empresas privadas estão em minoria (40% ficam com as petroleiras Total, francesa, e Shell, anglo-holandesa), e prevalecem as estatais (a Pe-trobras ficou com 40% e as chinesas NPD e CNOOC com 20%). Este arranjo garante a soberania nacional. Mesmo porque o novo marco regulador do petróleo assegura à estatal criada para admi-nistrar essa riqueza, a Pré-Sal Petróleo S.A., a metade dos votos no comitê gestor de cada campo e papel decisivo na tomada de deci-sões estratégicas fundamentais, sobretudo aquelas que envolvam o interesse nacional.

Leilão de Libra foi positivo para o Brasil

Usar de mecanismos le-gais para mascarar acordos du-vidosos, monopólios e cartéis, infelizmente é um recurso usado por nossos “maus políticos”. A licitação é um deles, a exemplo, temos a “lenga-lenga” que foi a concorrência pública para gerir o lixo na cidade de Campinas.

O problema começou lá atrás no governo Hélio de Oli-veira Santos (PDT), em 2005 quando foi contratado o consór-cio Tecam – formado por quatro

Licitar para quê?

empresas, dentre elas, a Delta Construções do empresário Carlinhos Cachoeira, que mais tarde foi desmascarado por fraudes em contra-tos públicos. E em Campinas você acha que foi diferente? Que não houve fraude?

Bem, a Tecam seguiu atuando na cidade por meio de contrato emergencial desde o fim de 2012. Um edital de licitação foi publi-cado, mas foi anulado por causa de irregularidades, além disso, dois consórcios concorrentes foram desqualificados e ficaram para a final adivinha quem? O consórcio Tecam e o consórcio Revita & Corpus.

Nesta quarta-feira (23/10) foram abertas as propostas financei-ras dos dois consórcios concorrentes e a Tecam venceu. Acredito que até eles já sabiam que iriam vencer. A empresa vai receber R80 mi-lhões em um ano para sistemas complementares de limpeza urbana, coletar o lixo e monitorar os aterros. Desta vez cobrou 3 milhões a menos que no último edital. Poxa vida, se eles estão abrindo mão de 3 milhões é porque o negócio é rentável. Nenhuma empresa opera sem lucrar.

Deixo bem claro que o ideal seria municipalizar o serviço do lixo que gera milhões para as empresas e podia, na verdade, estar gerando mais empregos e recursos para o próprio município. A Pre-feitura ao invés de fazer o que exige a lei, que é ter um Plano Munici-pal de Resíduos Sólidos, prefere contratar uma empresa para gerir o maior contrato do município sem saber exatamente o que ela fará. A entrevista com o advogado especialista em direito ambiental e Mes-tre em Engenharia Urbana, Rafael Moya, nesta edição, desdobra o tema e mostra como o prefeito Jonas Donizette(PSB) e sua equipe estão despreparados para lidar com o tema. Ou será que são os inte-resses econômicos falando mais alto?

Arlei MedeirosCoordenador do Observatório de Gestão Pública do Trabalhador

Presidente do PSoL Campinas

Antes de descartar um material é importante refletir se ele pode ser reciclado ou reutilizado por você. A conscientização ecológica, que está se tornando cada vez maior entre as pes-soas, tem dado um novo rumo aos materiais antes descartados no lixo. Não basta apenas reciclar, temos de reutilizar o que for possível, dessa forma ajudamos ao meio ambiente, e usando a criatividade tornamos o nosso ambiente mais agradável.

Garrafas Pet podem virar banquinhos, jogos, vassouras e objetos de decoração. Pó de café pode ser utilizado nos vasos de plantas. Restos de alimentos podem ser um excelente adu-bo. Óleo de cozinha vira sabão. Caixinha de leite longa vida pode virar porta moeda, base para uma bolsa, etc.

A reutilização depende da criatividade de cada um, o im-portante é estar sempre aproveitando, aprendendo, trocando informações. Esse tipo de experiência criativa deve ser esti-mulada, pois não apenas o meio ambiente agradece, mas todos nós festejamos uma vida cheia de novas ideias e de preserva-ção do planeta.

Educação ambiental é tudo!Roselângela Claudina Thomaz

Bióloga – especialista em Educação Ambiental.e-mail: [email protected]

Reciclar materiais

Havia uma comunidade em que todos usavam muletas. Desde a mais tenra idade, todos eram incentivados a usar mule-tas para poder caminhar. Havia um consenso entre os habitantes deste lugar de que, sem as mu-letas as pessoas não parariam de pé. Foi até criado um mercado especial para venda de muletas de todas as espécies e marcas. Umas azuis, outras rosas e tam-bém as multicoloridas. Tinha muleta para todos os gostos e tamanhos. As mini-muletas ser-

A comunidade das muletas

viam aos pequenos infantes e as mais “radicais” eram destinadas aos mais jovens que as exibiam com fitas multicores nas praças.

Tudo era correto naquela comunidade. Até que um dia surgiu um discordante. Um jovem começou a questionar a existência das muletas. Dizia aos quatro cantos que se o homem quisesse poderia firmar-se com seus próprios pés e pernas. Por causa disso passou a ser perseguido e até ameaçado de morte. Onde já se viu, diziam os mais velhos, um jovem com tamanha soberba! Sua família também passou a sofrer pressão por parte dos demais e seu pai não teve al-ternativa e o expulsou de casa. O jovem pensou até em abandonar essa comunidade atrasada, segundo dizia, mas não pode fazê-lo uma vez que seu pai, muito feroz, tirou-lhe a muleta que havia lhe dado de presente de aniversário. Dessa forma, ele poderia apenas arrastar--se alguns metros, ficando sujeito a humilhação e fadado a morte lenta. Sem as muletas muitos condenados lançavam-se à morte, pois já não eram considerados mais integrantes da comunidade. Eram os excluídos sem direito a honra sequer. Todos os desprezavam. Eram considerados “vermes que se arrastam em busca de compaixão”.

Neste momento de extrema dor e angustia, o jovem ergueu os olhos para o firmamento e bradou com todas suas forças a ajuda dos céus. Num esforço descomunal ergueu-se do solo e tentou ficar de pé sem qualquer auxílio. Segurando em uma árvore, foi se erguendo e a cada milímetro que se afastava do chão, mais sua fé crescia. Man-tendo os olhos vivos e fitando o azul do céu, ergueu-se. Seu esforço incomum havia chamado a atenção dos transeuntes que, encostando suas muletas, pararam para apreciar a loucura desse abandonado.

Mesmo sob os olhares atentos e incrédulos dos demais, o jo-vem ergueu-se...ficou de pé. A façanha durou, no entanto, poucos segundos, pois devido a fragilidade de suas pernas, antes habituada a muletas, veio ao solo, diante da gargalhada de todos. Uma bondosa senhora aproximou-se e lhe ofereceu uma bengala. Com isso, dis-se ela, você poderá caminhar até que possa novamente adquirir um novo par de muletas. O jovem agradeceu, mas não aceitou a oferta e, mais uma vez, reiniciou sua tentativa. Ele sabia que, uma vez tomada uma atitude e quando está alicerçada pela fé e pelo conhecimento, não se deve voltar atrás. E ele queria provar que é possível a vida sem as muletas e mais uma vez tentou. Pernas tremulas e fracas eram sacrificadas em nome de uma causa: a liberdade para caminhar rumo a um ideal. Mesmo que fosse um ideal solitário, mas um ideal.

E, ele tentou uma, duas, três, dezenas de vezes Após repetidas tentativas o jovem já se tornara alvo de riso de toda a comunidade. Todos que passavam queriam parar para vê-lo. Entre estes, eis que surgiu uma criança e percebendo que o rapaz estava sem as mule-tas, tentando ficar em pé, passou a imitá-lo. Seu irmão mais jovem também aderiu a brincadeira. E assim ocorreu com seus primos e demais amigos. Brincando foram repetindo o esforço do jovem. Para os antigos, com a adesão das crianças, a diversão ganhou dimensão maior ainda. O frenesi era tamanho que quando foram se dar conta, todas as crianças estavam caminhando sem as muletas. Brincavam, dançavam e pulavam alegres quando, menos esperavam, o jovem radiante cheio de vida veio juntar-se a elas...sem as muletas.

A liberdade individual pode encontrar obstáculos frente às for-ças sociais que exercem pressão sobre o novo, sobre o inusitado. No entanto, seu valor não pode sucumbir aos ditames sociais e nem entregues a paixões que tendem a se tornar hábitos.

Donizete Romon é jornalista e palestrante:Contato: www.facebook.com/petecaeventos

[email protected]

Compartilho com meu caro leitor os conselhos do Sr. Wayne Dyer, do livro “O Poder da Intenção”, denominados sete passos para dominar o Ego.

Primeiro apresentarei o enunciado de cada passo para sua reflexão e na próxima semana publicarei aqui o texto que ex-plica cada um deles.

Acredito que dominar o ego é uma grande tarefa, em nos-sa sociedade que favorece o individualismo e o egoísmo.

Seguem então sete sugestões para ajudar a superar essas idéias arraigadas de vaidade. Todos eles são projetados para garantir que você identificar uma chave falsa ego e vaidade.

1. NÃO SE SINTA OFENDIDO.

2. LIBERTE-SE DA NECESSIDADE DE VENCER.

3. LIBERTE-SE DA NECESSIDADE DE ESTAR CERTO.

4 . LIBERTE-SE DA NECESSIDADE DE SER SUPERIOR.

5. LIBERTE-SE DA NECESSIDADE DE TER MAIS.

6. LIBERTE-SE DA NECESSIDADE DE IDENTIFICAR-SE COM SUAS REALIZAÇÕES.

7. LIBERTE-SE DA SUA REPUTAÇÃO.

Namastê

Sete passos para dominar o Ego

A Constituição festejou nesse mês de outubro, as bodas de pra-ta, um quarto de século de vigência.

Quatro anos antes de sua promulgação, em 1984, a Câmara dos Deputados rejeitou a “Emenda Dante de Oliveira”, que restabe-lecia as eleições diretas, apesar do vasto apoio popular; a escolha do Presidente de República, no ano seguinte, em 1985, deu-se de forma indireta; mesmo assim, a oposição venceu ao eleger Tancredo Neves.

Em seguida, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal fo-ram completamente renovados, em 1986, tornando um Congresso Constituinte, formado por 559 parlamentares. Não houve portanto uma constituinte exclusiva, como era pretensão dos movimentos so-ciais.

Na sua elaboração, houve efetiva participação popular, envol-vendo empresários, sindicalistas, estudantes, professores, juízes, políticos enfim todos os segmentos da sociedade com boa dose de densidade social.

Um fato altamente positivo pode-se creditar à Constituição de 1988 consiste na estabilidade institucional, porquanto as crises eco-nômicas, entre as quais a do orçamento, o impeachment de um Pre-sidente e outros movimentos que não foram capazes para remover o arcabouço de direitos.

A Constituição foi pródiga na concessão de benesses. É o caso do salario mínimo, dos juros fixados em 12%, da instituição da pen-são integral para a viúva de servidores públicos.

A Carta política de 1988 trouxe significativas inovações a exemplo da amplidão das garantias individuais, responsável pela adoção do conceito de direitos coletivos; na Ordem Social, elevou os direitos sociais à característica de direitos constitucionais, e assegura o direito universal à educação, à saúde, e à seguridade social; cria mecanismos para facilitar o acesso do pobre à justiça. O racismo pas-sou a constituir crime inafiançável, os índios tornaram-se cidadãos, além de, pela primeira vez, haver o reconhecimento de seus direitos linguísticos; as crianças, os adolescentes, os idosos e o consumidor receberam a proteção por meio de leis especiais. Conferiu-se o voto para os analfabetos, consignou-se o direito de greve, a liberdade sin-dical, a licença maternidade e a paternidade, institui-se o décimo ter-ceiro salário para os aposentados.

A Constituição: 25 anos depois

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o metropolitanopolítica

Contrapontopor Luciano Meira

Luciano MeiraPaulínia

Fazendo contasO recém criado Solidariedade, presidido em Campinas pelo ex-vereador Dario Saadi passou a contar com três vereado-res, Cid Ferreira, Zé Carlos e Tico Costa. Os dois primeiros vindos do PMDB e o terceiro do PP. Além deles o partido con-ta também com o Secretário Municipal Jairson Canário, expul-so do PT, portanto são no mínimo cinco candidatos a vereador na próxima eleição.Pensando em quociente eleitoral, Cid Ferreira e mais um de-vem passar como destaque pela avenida eleitoral, o resto deve mesmo só empurrar o carro alegórico.Silêncio absolutoNão se ouviu o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB) e outras aves de bico longo e vôo curto, vociferar contra as medidas adotadas pelo Governo Federal que reduzem e, em alguns casos como de Campinas zeram as dívidas com a União. Sempre tão preocupado com as contas públicas, o tucano votou favoravelmente mesmo sabendo que a maior beneficiada com a medida seria a cidade de São Paulo go-vernada pelo PT. Na segunda-feira (21),

o juiz da 2ª Vara Federal em Campinas, negou liminar à Aeroportos Brasil- Viracopos S/A, a concessionária que ad-ministra o aeroporto e pede a reintegração de posse de uma área na Cidade Singer em Campinas.

A área que a concessio-nária alega ter o direito de propriedade está ocupada por mais de 150 famílias há mais de 30 anos e, desde que a con-cessionária anunciou o plano de expansão do aeroporto vem sendo travada um bata-lha com os moradores.

Sempre com apoio de força policial, inclusive fe-deral, a concessionária tentou em fevereiro passado a deso-cupação da área em uma ação que pode ser considerada no mínimo desastrada, já que na ocasião não havia decisão judicial que desse amparo a

Justiça Federal nega reintegração de posse e moradores permanecem em ViracoposSegundo o juiz, a Aeroportos Brasil - Viracopos não comprovou ser proprietária da área na Cidade Singer e o direito de moradia deve ser reconhecido

pretensão da concessionária de retirar os moradores do lo-cal. Desde então deu-se início a uma batalha judicial pela área.

De um lado a conces-sionária alega que a área foi desapropriada há mais de trinta anos para uso do aero-porto, do outro, os moradores alegam que ocupam pacifi-camente a área pelo mesmo período.

A Justiça Federal re-conhece que a área foi desa-propriada com esta finalidade e solicitou à concessionária as matrículas do Registro de Imóveis que comprovassem a propriedade. Como as matrí-culas não foram apresentadas sob a alegação que na época a União não tomou esta pro-vidência, o Juiz Federal fez valer o dito popular: “Quem não registra, não é dono”, e não concedeu a liminar.

Além da falta dos do-cumentos que comprovam a propriedade da área, o magis-

trado foi além e, em seu des-pacho diz: ...” se de um lado o Estado tem a obrigação de proporcionar a expansão do serviço aeroportuário, de ou-tro lado deve também garan-tir o direito à moradia, e, no cotejo dos interesses envolvi-dos, nesta fase de delibação, pelo conjunto probatório co-lacionado aos autos, concluo que deve ser prestigiado o di-reito à moradia, notadamente pelo tempo de permanência das pessoas no local almeja-do...”.

Para o advogado dos moradores o Dr. Paulo Galté-rio, a decisão deve ser come-morada não só pelos morado-res da Cidade Singer, mas por todos aqueles que lutam pelo direito de ter uma moradia digna. “Fico muito feliz em ver que a Justiça reconheça deforma tão clara e inequívo-ca um direito fundamental do cidadão, a pretensão da con-cessionária não pode e não deve se sobrepor ao direito

das pessoas que lá residem há mais de trinta anos, devemos juntos, de forma civilizada, e não com o uso de força e outras formas de intimidação buscarmos uma solução ne-gociada para esta situação”.

Entramos em contato com a concessionária Aero-portos Brasil - Viracopos para sabermos qual seriam as me-didas adotadas e recebemos da assessoria de imprensa a seguinte resposta: “De fato foi negada a tutela antecipada pedida na petição inicial, mas o processo evolui para a fase produção de provas na qual, de início, foi demonstrado por Viracopos a efetiva ocupação irregular e ilegal da área do ae-roporto. Neste processo Vira-copos se pautará pelo respeito às ordens judiciais e respeito ao direito das famílias que re-sidem no bairro, porém reafir-ma que as áreas pertencem ao sítio aeroportuário e que, com certeza, estão ocupadas irre-gularmente”.

Depois de muitos anos filiado ao PMDB, o Verea-dor Cid Ferreira surpreendeu os meios políticos de Cam-pinas ao assinar sua filiação ao novo partido Solidarie-dade. “Infelizmente, depois do falecimento do nosso ex--governador Orestes Quércia, o partido ficou sem vida em nossa cidade, sem rumo mes-mo”, justificou Cid. “Eu e o vereador Zé Carlos fizemos várias tentativas para man-ter o partido atuante e coeso, mas a falta de uma comissão definitiva, só contando com a provisória, nos deixava com-pletamente dependentes das executivas estadual e nacio-nal”, completou.

Cid Ferreira, que cum-pre seu quinto mandato como vereador em Campinas, não está sozinho nesta nova em-preitada, pois com ele tam-bém se transferiram para o Solidariedade os vereadores Zé Carlos, Tico Costa e Ca-nário, além do ex-vereador Dário Saadi. “Nossa maior expectativa no novo partido é contarmos com a autonomia municipal que não tínhamos no PMDB, e isso inclui uma candidatura própria a prefeito nas próximas eleições muni-cipais; Chega de ser partido de aluguel e coadjuvante”, revela Cid.

Cid Ferreira filia-se ao novo partido Solidariedade

Com essas mudanças a Câmara Municipal de Cam-pinas passa a ter uma nova bancada bastante fortalecida, e isso tem despertado a aten-ção de muita gente. Mas o ex-peemedebista garante que nem por isso a bancada será contra ou a favor do execu-tivo. “Nossa preocupação é com o bem estar da cidade; se for bom para Campinas, fechamos”, esclareceu.

Questionado sobre a de-claração do líder de seu parti-do, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, posicio-nando-se favorável à candi-datura tucana para o governo do Estado, enquanto que no governo federal deverá ter como candidato o governa-dor de Pernambuco, Eduardo Campos, Cid Ferreira foi um tanto cauteloso: “Até lá mui-ta água ainda vai passar por baixo da ponte”, disse ele. “Logicamente o partido terá um posicionamento nacional, mas nosso diretório muni-cipal terá total independên-cia nesse sentido”, explicou. “Não temos qualquer com-promisso de apoiar este ou aquele candidato; poderemos até decidir pelo candidato do Jonas, não sei, mas isso não quer dizer que temos algum compromisso assumido”, fi-nalizou o vereador.

O vereador Cid Ferreira (Solidariedade)

Na próxima quinta-feira (31/10) a Comissão de Consti-tuição e Legalidade, da Câmara Municipal de Campinas, realiza duas audiências públicas.

A primeira será às 09h30, no Plenário, e discutirá o Projeto de Lei Complementar, de auto-ria do Executivo Municipal, que modifica artigos da Lei que trata do Código de Projetos e Execu-ções de Obras e Edificações.

A modificação na lei é para que seja adotado maior rigor na fiscalização nas construções ou reformas em estabelecimentos destinados à diversão pública, festas, clubes, ou qualquer outra atividade em que haja difusão de som musical, ruído ou show de pirotecnia.

A proposta altera os diver-sos artigos que tratam das infra-ções e aplicações de multas, au-mentando o valor em Unidades Fiscais do Município (UFIC) para cada tipo de infração come-tida.

À tarde, a partir das 14h, será discutido o Projeto de Lei Complementar que cria o qua-dro de servidores do Instituto de Previdência Social de Campinas (Camprev), prevendo a realiza-ção de concurso público para o ingresso nos cargos iniciais. Cria ainda os cargos em comissão e funções gratificadas e regras para que estes sejam preenchi-dos por servidores de carreira.

Segundo a justificativa do Executivo, a proposta de criar quadro próprio de servidores é uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado . O objetivo é atender a demanda de especia-lização e profissionalização das unidades do regime próprio da previdência, identificando suas finalidades institucionais e le-gais e, especialmente, otimizan-do as atividades da autarquia.

Atualmente o Camprev atende cerca de 6 mil servidores aposentados e aproximadamente 2 mil pensionistas.

Audiência pública vai discutir criação do quadro de funcionários do CamprevTambém será discutido o aumento do valor das multas para estabeleci-mentos destinados à diversão pública, festas, clubes, ou qualquer outra

Vereadores membros da Comissão: Cidão Santos (PROS), Cirilo (PSDB), Paulo Galtério (PSB) e Pedro Tourinho (PT)

atividade em que haja difusão musical, ruído ou show de pirotecnia

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o metropolitano cidades

Como está a questão do lixo em Campinas?O tratamento de resíduos sólidos em Campinas está numa

situação dramática. Estamos há quase três anos com o contrato do lixo vencido, operando por meio de prorrogações. Isso é mais dramático quando notamos que este é o maior contrato da prefeitura de Campinas. Estamos com um aterro sanitário, o Delta A, totalmente saturado. As cooperativas de catadores estão à míngua, sem qualquer apoio do poder público. Orgu-lhamos-nos de ser um pólo de alta tecnologia, mas tratamos nosso lixo de maneira medieval.

Mas o que deveria ser feito?Segundo nossa Constituição Federal, a questão do lixo é

uma obrigação do município que pode operá-lo sozinho ou em consórcio com outras cidades. A Política Nacional de Resídu-os Sólidos (PNRS), aprovada em 2010 após quase 20 anos de tramitação no Congresso, elevou a questão do resíduo para ou-tro patamar. Campinas já deveria ter feito seu plano municipal de resíduos sólidos, mas até agora nada. O que tem sido feito é totalmente o oposto. A prefeitura tem insistido em contratar uma nova empresa para gerir o lixo da cidade ao invés de ter (ao menos publicamente) um plano de gerenciamento de resí-duos. Ou seja, estamos falando que Campinas contratará uma empresa para gerir o maior contrato do município sem saber exatamente o que ela fará. Para piorar, recentemente o prefeito Jonas Donizette (PSB) disse em um evento que pretende trazer um incinerador de lixo para a cidade.

Mas a incineração não é uma saída para reduzirmos o lixo?

A incineração é um processo de destruição térmica de qualquer resíduo sob alta temperatura. Geralmente é voltada para resíduos que necessitam de completa destruição. Mas também é empregada em muitos países para redução de todos os resíduos sólidos, com exceção do ferro e do vidro. A partir do processo de queima é possível gerar energia. Os rejeitos da queima são enviados para aterros sanitários especiais. A cidade de Curitiba, por exemplo, entregou recentemente um plano integrado com medidas para reciclagem, compostagem e biodigestão dos gases produzidos na decomposição do lixo, excluindo o projeto de incineração, por considerá-lo arriscado. Outro exemplo é o estudo da Unesp de Sorocaba que mostrou o desperdício de recursos que esse caminho envolve, ao ana-lisar o conteúdo das 135 toneladas diárias de resíduos levadas ao aterro da cidade de Indaiatuba: 91% deles eram reaprovei-táveis ou poderiam ser compostados (transformados em fer-tilizantes) e/ou reciclados. E ainda economizando espaço no aterro. A Climate Works Foundation e o Instituto Via Pública desenvolveram, a pedido do Ministério do Meio Ambiente, um Estudo Comparativo das Rotas Tecnológicas para Tratamento de resíduos sólidos urbano, comparando a Incineração Mass Burn e a Biodigestão Anaeróbia com dados e nas condições brasileiras. Concluíram no estudo a inequívoca superioridade da rota da reciclagem sobre a incineração.

Mas se é tão caro e ambientalmente perigoso, por que inciativas de incineração têm aparecido cada vez mais?

A pressão em favor da incineração é muito forte. Prati-camente todas as grandes empreiteiras têm hoje empresas na área de coleta e incineração de lixo, com influência pesada nas políticas públicas, pois são as maiores contribuintes para campanhas eleitorais. Recife já adotou esse caminho, Brasília vai para o mesmo rumo, o Rio poderá segui-lo. E é um cami-nho perigoso, como mostram vários países europeus: apesar da oposição que enfrentam, será preciso produzir lixo até a

LixoA incineração não é o caminho

Campinas gera mais de 1 mil toneladas de lixo por dia. A discussão sobre a am-pliação do aterro Delta se ar-rasta há anos. O percentual de resíduos encaminhados para coleta seletiva e reciclagem (menos de 2% do total) é absurdo. Para complicar ain-da mais, neste mês, em um evento sobre alimentação, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), anunciou publicamente que pretende iniciar o processo de incine-

ração de lixo na cidade. O anúncio gerou polêmica. O METROPOLITANO con-versou sobre o assunto com Rafael Moya, advogado com a habilitação em direito am-biental, Mestre em Engenha-ria Urbana pela UFSCAR e ex-presidente do Conselho Municipal de Meio Ambien-te de Campinas. Rafael ainda atua com consultoria em po-líticas socioambientais e as-sessoria para cooperativas de catadores. Dr. Rafael Moya

eternidade para movimentar as usinas (que geram energia), a preços altíssimos.

Quais as saídas?A incineração não deve ser a primeira e única opção para

gerenciar o lixo urbano. O que não puder ser reciclado pode passar para o tratamento de biodigestão. Isso transformaria material orgânico em biogás, que é utilizado na geração de energia. São utilizados no processo basicamente resíduos úmi-dos (restos de alimentos e poda de árvores), que equivalem a cerca de 50 ou 60% do lixo depositado nos aterros municipais. Para o funcionamento da biodigestão é preciso separar os re-síduos secos (plásticos, metais, vidros, papéis, etc.), e aí entra o papel fundamental das cooperativas de catadores, que por meio da reciclagem podem ser reintroduzidos no ciclo produ-tivo. O Brasil é um dos grandes importadores de adubo, logo, em vez de incinerar, poderia aproveitá-lo na produção de adi-tivos agrícolas. Para tanto, os grandes geradores de resíduos orgânicos - supermercados, feiras e companhias de abasteci-mento de alimentos - deveriam ser obrigados a separar esses materiais previamente.

A Política Nacional de Resíduos diz algo sobre isso?Sim. A lei reafirma a possibilidade de tratar a questão dos

resíduos sólidos também a partir de sua esfera social. Dessa forma, leva em consideração a existência de milhares de pes-soas que tiram do “lixo” seu sustento, e reconhece os imensos benefícios ambientais que trazem com seu trabalho. Neste sen-tido, a PNRS garante prioridade às cooperativas e associações de catadores na prestação de serviços ao poder público. Outro importante benefício da lei é trazer o princípio do protetor--recebedor em matéria ambiental, abrindo a possibilidade dos catadores serem remunerados pelos serviços ambientais pres-tados, garantindo assim igualdade de condições perante as em-presas que já recebem por serviços semelhantes e com muito menos eficiência.

Está aberto o período de inscrições para a quarta edição do Programa de Trainees 2014 da ACIC - Associação Comercial e Industrial de Campinas. Serão dez vagas a serem preenchidas por jovens formados e recém--formados na área de Aquisição de Novos Sócios. A ACIC busca profissionais que tenham o perfil empreendedor, sejam orientados para o mercado e comprometi-dos com resultados.

Os interessados devem ca-dastrar gratuitamente o currículo no site www.acic.bz/trainees até dia 31 de outubro, quinta-feira.

O processo seletivo será realizado em novembro e os se-lecionados começarão suas ati-vidades em dezembro de 2013.

As 80 horas de treinamen-to do programa se estenderão pelo ano de 2014. Durante o tempo de vivência em sala aula, os selecionados serão supervi-sionados de perto e além de re-ceber orientação com foco em desenvolvimento profissional (coaching).

A atuação dos trainees na

Inscrições para o Programa de Trainees da ACIC encerram na quinta-feira

sede da ACIC será baseada na meritocracia.

De acordo com seu de-sempenho eles poderão ser con-templados com viagens e cursos no exterior. Sua aplicação con-tribuirá diretamente para a ob-tenção de resultados positivos para a entidade e ainda terão a oportunidade de idealizar e de-senvolver projetos de inovação, que poderão resultar em novos produtos e serviços que atendam necessidades dos associados da ACIC.

De acordo com a presi-dente da ACIC, Adriana Flosi, as quatro edições anteriores do programa de trainees da enti-dade foram bastante positivas. “Tivemos a oportunidade de contratar alguns dos melhores jovens profissionais disponíveis no mercado e eles têm apresen-tado excelentes resultados, mos-trando a eficiência do processo. Por isso abrimos, novamente, o programa como maneira de ex-pandir uma equipe jovem, talen-tosa e empreendedora”, afirma a presidente da ACIC.

A Secretária de Segurança de Paulínia iniciou uma força--tarefa para coibir atos de van-dalismo em ônibus do transporte público. A partir desde final de semana ocorrerá a intensificação de rondas da GM (Guarda Muni-cipal) e PM (Polícia Militar) no Complexo Paulínia Rodoviária Shopping e nos trajetos de algu-mas linhas. Nos últimos quinze dias seis ônibus tiveram as saí-das de emergência, nas janelas laterais, acionadas por vândalos.

Os ônibus danificados fo-ram retirados de seus itinerários para serem reparados. Com a diminuição de veículos a popu-lação acabou sendo prejudicada em razão da diminuição da frota. Segundo o secretário de Segu-rança de Paulínia, Cícero Brito, na região do shopping ocorreu a

Paulínia monta força-tarefa contra vandalismo no transporte público

maior parte dos atos de vandalis-mo.

“Os mais prejudicados são os usuários do transporte pú-blico. Pelo nosso levantamen-to preliminar constatamos que os responsáveis são menores de idade. Vamos intensificar as rondas e dar o encaminhamento adequado para aqueles que insis-tirem em danificar os ônibus”, disse.

ReuniãoNa quarta-feira (23) ocor-

reu uma reunião entre Brito, o secretário de Transportes de Paulínia, Laercio Giampaoli, re-presentantes da empresa respon-sável pelo transporte público em Paulínia, a Passaredo, a tenente da PM Ingrid Craveiro Ribeiro da Silva, presidente da Associa-ção de Lojistas do Paulínia Sho-

pping, José Ceballos Albanez, e a Polícia Civil.

No encontro o gerente de filial da Passeredo em Paulínia, Clóvis Teodoro, contou que um B.O. (Boletim de Ocorrência) foi feito sobre os casos de van-

dalismo. O prejuízo foi de apro-ximadamente R$ 8 mil.

Imagens dos circuitos in-ternos de câmeras dos ônibus foram encaminhadas à Polícia Civil para a identificação dos suspeitos.

Secretário de Segurança de Paulínia, Cícero Brito em reunião sobre a força-tarefa contra atos de vandalismo

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Página A-5Edição 036 - Sábado, 26 de outubro de 2013

o metropolitanocidades

De um lado os morado-res das ruas mais movimen-tadas do bairro reclamam do aumento do trânsito de veícu-los, pois no bairro há uma via de acesso ligando as regiões do Campo Grande e do Ouro Verde. Do outro, estão os motoristas que reclamam do aumento de lombadas irregu-lares feitas pelos moradores, principalmente por causa da falta de sinalização.

Em relação às lombadas no bairro os pedidos são an-tigos, diz José João, ex-presi-dente da Associação dos Mo-radores do bairro. Segundo ele, nos últimos três manda-tos foram feitos estudos pela Prefeitura nos locais onde seriam construídas as lomba-das, as obras iniciaram o ano passado, mas foram paralisa-das, e até agora só foram fei-tas de um lado do bairro que é dividido pela linha do trem.

Cansados de esperar, os moradores da parte debaixo da linha, onde a Prefeitura não construiu as lombadas, iniciaram as obras por con-ta própria. Sem as cautelas e tecnologia necessárias, a construção não segue os pa-drões estabelecidos, e algu-mas lombadas têm forçado os motoristas a desviarem para uma rua paralela onde o asfal-to já apresenta um acentuado desgaste.

Segundo Fátima Ca-margo, atual secretária da Associação de Moradores do bairro, as lombadas na Rua Luis Henrique Giovanetti foram feitas por moradores que viam acidentes constan-tes com motoqueiros, alguns socorridos por eles mesmos, pensando também na segu-rança de suas crianças eles re-solveram se unir, comprar os materiais e construir por con-ta própria, ela diz que depois

Luciano Meiracolaboração de Orlando Teixeira

Campinas

Serviços inacabados causam transtornos aos moradores do Jardim Florence

disso “nunca mais ocorreram acidentes”.

Há outros dois serviços incompletos na Av. Nelson Ferreira de Souza, o recape-amento do asfalto e a limpeza do canteiro central.

Segundo Zé João, o pe-dido do recapeamento foi fei-to em 2007 pela Associação de Moradores, começaram os serviços no ano passado, rea-lizaram até a frente do Posto de Saúde e pararam sem dar informações se o serviço se-ria concluído, dali até a Av. John Boyd Dunlop.

Já o canteiro central também recebeu tratamen-to, mas somente até a EMEF Barraquet, dali para o final do bairro há um grande acúmu-lo de materiais inservíveis no canteiro, desde entulhos até restos de materiais de cons-trução deixado por morado-res.

Um terceiro serviço que não tem sido feito pela Prefei-tura é a manutenção ao lado da linha do trem, parece ha-ver um impasse se a respon-sabilidade é da administração municipal ou da ALL, o mato

está constantemente alto e a poda é feita somente na fren-te da EE Newton Oppermann. O Metropolitano encontrou o morador Ismael Cândido fa-zendo a poda numa praça da Rua Heloisa Prato Galbiatti e, segundo ele, ali o serviço

é feito apenas por moradores, desde quando os mesmos fi-zeram a arborização da área, que tem tamanho suficiente para construir uma creche, outra reivindicação antiga das mães que moram na parte de-baixo do bairro.

O morador Ismael Cândido que faz a poda do mato por conta própria

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), foi homenageado pelas entidades socioassistenciais que com-põem a rede municipal de atendimento à população em situação de vulnerabilidade e risco social na noite desta terça-feira, 22, com um jantar patrocinado pelos dirigentes das instituições.

Na ocasião, o prefei-to recebeu alguns presentes, dentre os quais, uma placa com a inscrição “Prefeito amigo das entidades assis-tenciais de Campinas”. A ho-menagem foi uma iniciativa das Associações Beneficentes Semear e da Boa Amizade em virtude do compromisso assumido pelo prefeito junto aos cinco Conselhos Muni-cipais (de Assistência Social, da Criança e do Adolescente, da Mulher, do Idoso e da Pes-soa com Deficiência) que, se eleito, iria propor uma emen-

Jonas Donizette é homenageado pelas entidades socioassistenciais de Campinas

Prefeito Jonas Donizette recebendo placa comemorativada ao orçamento municipal destinando 40 milhões de re-ais para as entidades socioas-sistenciais.

Assim que assumiu a administração, o prefeito cumpriu sua promessa e deu total liberdade às entidades para o investimento desse recurso. Desta forma, foram destinados ao cofinancia-mento, 19 milhões de reais que propiciou um reajuste de 100% para as instituições que, atualmente, contam com orçamento suficiente para manutenção dos serviços ofe-recidos à população.

Para a Secretaria Muni-cipal de Cidadania, Assistên-cia e Inclusão Social, foram destinados 21 milhões de reais que estão sendo aplica-dos na reestruturação da pas-ta com contratação de novos servidores concursados pos-sibilitando, dessa forma, am-pliar os serviços.

Antônio Oliveira

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Página A-6Edição 036 - Sábado, 26 de outubro de 2013

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Esotérico

A GM (Guarda Munici-pal) de Paulínia prendeu, em flagrante, o desempregado André Domingues de Farias, 31 anos, que admite praticar crimes para manter seu vício em drogas, especialmente o crack, após ele haver furtado uma residência, na tarde da quinta-feira (24), no bairro Jardim Planalto.

André ainda estava em frente a casa que furtou quan-do foi detido. Segundo a GM, foram encontrados dentro de uma mochila, um notebook, um tênis e demais objetos pessoais da vítima.

O fato aconteceu por volta de 16h, na rua Itumbia-ra, no Jardim Planalto.

André teria inicialmente pedido alimentos e dinheiro ao proprietário da casa, de-pois que foi atendido pelo morador, ele teria ficado pe-rambulando pela região. Ao perceber que a vítima saiu para trabalhar, ele pulou o muro e conseguiu entrar na residência.

Vizinhos viram a mo-vimentação e acionaram a guarda. Uma viatura que es-tava em patrulhamento pelo

Furtou no pratoem que comeuNóia pede comida e espera dono da casa sair para fazer a limpa

bairro, em menos de dois minutos, chegou ao local no momento que o Nóia se pre-parava para fugir.

De acordo com o secre-tário de Segurança de Paulí-nia, Cícero Brito, a agilidade da guarda fez a diferença.

“Conseguimos agir rápi-do e o acusado foi detido. A população ao ver movimen-

tações estranhas deve sem-pre acionar a guarda ou a PM (Polícia Militar)”, disse Brito.

Após ser autuado em flagrante na delegacia de Pau-línia, André foi encaminhado para a cadeia anexa ao 2º Dis-trito Policial de Campinas. O telefone da GM em Paulínia para emergências é 153 ou (19) 3874-3646.

André aguardando para ser levado ao 2º DP em Campinas

Um homem de 63 anos foi detido por estelionato. O “papeiro” (pessoa que faz jo-gos com três tampinhas e uma bolinha) foi flagrado pelas câ-meras da Central Integrada de

Câmera de vigilância flagra vovô 171

Monitoramento de Campinas (CIMCamp), na avenida Se-nador Saraiva. Ele confessou que aplica o golpe há 23 anos, e tem uma vasta ficha crimi-nal com mais de 40 registros

e onze prisões. Com ele fo-ram encontrados os copinhos e a bolinha usados nos jogos, além de R$ 72,00 em dinhei-ro. A ocorrência foi registrada no 5º DP.

Ao lado do Terminal Vicente Cury, um suspeito de tráfico de drogas foi deti-do com três pedras de crack

Pedreiro vai em cana no Terminal Vicente Cury

escondidas em sua boca. Ao lado dele havia mais 11 pe-dras e em seu bolso R$10 em dinheiro.

Como possuía antece-dentes criminais por recepta-ção e furto, o suspeito, de 30 anos, foi preso em flagrante.

O adolescente A.A.M., de 16 anos, foi detido pelo Grupo de Patrulhamento Os-tensivo com Motocicletas (GPom), no Jardim Bassoli, depois de tentar fugir quando percebeu a aproximação da GM. Com o garoto, que é de ascendência indígena, foram encontradas 72 porções de maconha, 28 pinos de coca-ína e R$ 40,00 em dinheiro.

Ele foi encaminhado para a Delegacia da Infância e Juventude.

Curumim dançano Bassoli

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Página A-7Edição 036 - Sábado, 26 de outubro de 2013

o metropolitanoesportes

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Alcebíades Figueiredo (Bia), aos 57 anos trocou de moradia, deixou a terra e foi morar no céu.

Em nome do Top 40, gostaria de externar nossos sentimentos à família e ami-gos, neste momento difícil, e homenagear o amigo Bia, nos lembrando de alguns momen-tos de sua vida.

Em 1998 estreou no 1º Top 40 vestindo o colete bran-co (se usava colete na época) da Casa de Carnes Jd. Cris-tina, ficou em 3º Lugar, mas no ano seguinte se transferiu para o Vipastel e conquistou o título de campeão do Top 40.

No ano de 2000, fez par-te da equipe de esportes da rádio Mãe Maior FM, que fez história na região, transmitin-do ao vivo, todos os detalhes da rodada da 1º Copa Ouro

Super Copa: Começa dia 27/10, são 8 times em busca do troféu mais deseja-do, a Super Copa é o Mundial Interclubes do Top 40, o Inde-pendente foi bi-campeão em 2009/10, Pq. das Camélias ficou com o título em 2011 e o VQM-Toma & Tomba foi o campeão em 2012.

Série B: A última roda-da ainda reservou surpresas, no 1º Jogo o Residencial viu seus sonhos morrem ao ser derrotado pelo Ribervidros por 5 x 1. No 2º Jogo o Bei-ra Rio goleou o S. C. Trans-portes por 8 x 4 e manteve as esperanças de classificação,

Quem será o campeão do Super Top 40

Top 40 Ribervidros & MDS Security - 2013

mas não imaginou que a dife-rença de apenas 4 gols, pode-ria fazer tanta diferença.

No 3º Jogo o E. C. Real entrou apenas para comemo-rar seu título, o Nanuque ten-tava fazer seu 1º Ponto, mas acabou derrotado por 5 x 1 e virou recordista do Top 40, foi o único time a não marcar nenhum ponto em 19 campe-onatos.

No 4º Jogo o Só Por Deus entrou em campo com a missão de empatar e classi-ficar o Beira Rio, mas apesar do esforço, acabou derrotado pelo E. C. Jd. Cristina por 6 x 2. No último jogo da rodada o Gol de Placa precisava ven-

cer o Tabajara para garantir o 3º Lugar, mas foi surpre-endido por uma bela partida do Tabajara, no finalzinho do jogo, o Edvaldo recebeu um presente da zaga do Tabajara, e quando se preparava para fazer o gol da vitória, sofreu um rompimento de tendão no calcanhar do pé direito, vai passar por cirurgia e deve fi-car um bom tempo afastado, final de jogo e empate de 5 x 5, Beira Rio eliminado, falta-ram 3 gols para conseguir a vaga, 3º Lugar e classificação para a Super Copa ao time do E. C. Jd. Cristina e 4º Lugar e acesso a série A em 2014 para o Gol de Placa.

TABELÃOTOP 40 RIBERVIDROS & MDS SECURITY 2013

SÉRIE A PG VIT EMP DER GP GC SAL CA AZ CVREAL DIC 37 11 4 3 64 -45 19 43 2 1CELINA CALÇADOS 35 10 5 3 46 -24 22 30 3 0ESFERA VÍDEO 32 9 5 4 53 -28 25 23 0 0INDEPENDENTE 30 9 3 6 40 -33 7 22 3 1CALHAS LIDER 29 9 2 7 43 -43 0 29 2 0VQM - TOMA & TOMBA 28 8 4 6 47 -35 12 22 2 2PESQUEIRO OKIMOTO 25 7 4 7 53 -44 9 25 2 0REFUGO 16 5 1 12 40 -54 -14 26 0 2PQ. DAS CAMÉLIAS 16 4 4 10 37 -58 -21 19 2 0COLUMBIA 6 2 0 16 25 -84 -59 22 1 0

SÉRIE B PG VIT EMP DER GP GC SAL CA AZ CVE. C. REAL 44 14 2 2 88 -34 54 22 3 0RIBERVIDROS 40 12 4 2 74 -25 49 13 3 1E. C. JD. CRISTINA 32 9 5 4 50 -32 18 21 1 1GOL DE PLACA 30 9 3 6 51 -46 5 44 0 0BEIRARIO 30 9 3 6 65 -63 2 37 5 2RESIDENCIAL SÃO JOSÉ 26 7 5 6 51 -52 -1 22 2 0TABAJARA 17 5 2 11 46 -75 -29 28 8 1SÓ POR DEUS 17 4 5 9 38 -59 -21 15 2 0S. C. TRANSPORTES 16 4 4 10 46 -69 -23 18 6 1NANUQUE 0 0 0 18 26 -84 -58 25 2 1

ARTILHEIROS SÉRIE A GOLS AM AZ VER VOTOWAGÃO (OKIMOTO) 30 3 0 0 15BARONE (REAL DIC) 24 5 0 0 16PITCHULA (ESFERA) 20 1 0 0 14

ARTILHEIROS SÉRIE B GOLS AM AZ VER VOTODIRCEU (E.C.REAL) 36 1 0 0 16FABINHO (BEIRARIO) 30 2 0 0 15PRETO (RIBERVIDROS) 24 0 0 0 16

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Nossa homenagem

Verde de Futebol.O Bia foi figura impor-

tante na vida esportiva do Jar-dim Cristina, por vários anos

foi jogador, depois técnico e presidente do Grêmio Mas-ters do Jd. Cristina.

Descanse em paz Bia.

Alcebíades Figueiredo (Bia)

Preto (Ribervidros) Bola de Prata Série B, e o filho Juninho

Valdemir (Ribervidros) goleiro menos vazado da Série B, ao lado do Nelson

Rafael e Max (goleiros da Celina Calçaçdos) melhor defesa da Série A

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o metropolitano cidades

O “Lazer no Parque Taquaral”, projeto da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SMEL), volta a acontecer neste domin-go, 27 de outubro, no Parque Portugal (Lagora do Taquaral). As atividades terão início às 9 horas.Considerado sucesso absoluto pelos coordenadores e profes-sores da pasta e frequentadores da Lagoa do Taquaral, o “Lazer no Parque Taquaral”, que ocor-reu no dia 29 de setembro, ga-nhou força e motivação. “Quem

Lazer no Parque Taquaral volta a acontecer neste domingo

compareceu vibrou com tanta descontração e atividades dife-rentes como a cama elástica, vô-lei, basquete, futebol, ginástica, capoeira, bets, jogos de mesa, além de outros”, afirmou o pro-fessor Ivo Mariano, coordenador do projeto.Neste domingo, a Academia Curve irá comandar o espetácu-lo. Serão ministrados exercícios de aquecimento, alongamento, além de outros escolhidos crite-riosamente pelos profissionais da área. A programação se es-

tende até o final do dia com ati-vidades para crianças, jovens, adultos e idosos.As ações na Lagoa do Taquaral coincidem com o “Passe Lazer”, benefício que entrou em vigor no dia 28 de abril, que consiste na redução no valor da tarifa de ôni-bus pela metade. “E uma forma de ampliar acesso da população aos projetos de esporte e lazer, cultura, além de outras ativida-des”, explicou a Secretário de Esportes e Lazer Oldemar Elias, o professor Campos.

A Secretaria de Desenvol-vimento Econômico, Social e de Turismo entregou na tarde desta sexta-feira, 25 de outubro, o 1º Prêmio Startup Campinas para três empresas. O primeiro lugar foi para a Pluricell Biotechno-logies, startup voltada à biotec-nologia e que apresentou proje-to de uma plataforma de testes baseadas em células humanas, ao contrário, do uso de animais em pesquisas. O segundo lugar ficou para Limplix e o terceiro para a Hesteq.

Startpus são empresas de pequeno porte, recém-criadas ou ainda em fase de constituição formal, que desenvolvem proje-tos promissores, ligados à pes-quisa, investigação e desenvol-vimento de ideias inovadoras.

As três startups vencedo-ras passarão por um período de três anos de incubação na Com-panhia de Desenvolvimento do Polo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec) e por trei-namentos do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

As vencedoras também receberam troféus e medalhas da Prefeitura. O presidente da IMA, Fábio Pagani, represen-tou o prefeito Jonas Donizette no evento e entregou o prêmio à Pluricell Biotechnologies.

Três empresas levam o 1º Prêmio Startup Campinas

Foram selecionados 10 projetos e os três vencedores fo-ram julgados por uma comissão técnica que reuniu representan-tes da Unicamp, Samsung, Nú-cleo Softex Campinas, da As-sociação Campinas Startup, da IMA e da Prefeitura.

O ‘1º Prêmio Startup Cam-pinas’ integra o Plano “Campinas Empreendedora”, lançado em 90 dias. O objetivo do prêmio é transformar planos de negócios inovadores em novos empreen-dimentos para Campinas. “Nós, como Prefeitura, precisamos sempre fomentar este tipo de ação e especificamente o Prêmio Startup é um projeto cumprido do governo Jonas Donizette re-ferente ao Programa de Empre-endedorismo e Inovação”, disse

a diretora de Desenvolvimento Econômico, Mariana Savedra.

Ela ressaltou a altíssima qualidade dos projetos apre-sentados. “Ficamos surpreendi-dos com as ideias apresentadas para o prêmio com diferentes estágios de maturação, mas ex-tremamente inovadoras, de qua-lidade muito alta e com vários atores de ecosistemas de empre-endedorismo e inovação”.

Diogo Biagi e Marcos Va-ladares, sócios fundadores da Pluricell Biotechnologies, co-memoraram o primeiro lugar. “Ganhar o prêmio é uma confir-mação de que estamos no cami-nho certo e nos dá uma vontade muito grande de continuar indo pra frente. Foi muito legal em-barcar nessa iniciativa”.

Este é o último final de semana para se divertir e ao mesmo tempo aprender um pouco mais de ciência e tec-nologia. Neste sábado, 26 de outubro, e domingo, 27, encerram-se as atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que está sen-do realizada em Campinas, na Lagoa do Taquaral. As atividades, que incluem re-creação, esportes, palestras, simulações de atendimentos emergenciais do Samu, são

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia encerra-se na Lagoa do TaquaralAtividades são abertas a toda a população - pais, crianças, jovens e idosos - e todas gratuitas

abertas a toda a população - pais, crianças, jovens e idosos - e todas gratuitas.

E no domingo também é Dia do Passe Livre, para fo-mentar o lazer na cidade. No local, estarão também cama elástica, jogos de mesa, tobo-gã gigante e piscina de boli-na. A entrada é pelo portão 5 da Lagoa do Taquaral.

O público encontrará nas tendas expostas próximos ao Planetário, exposição das atividades de ciência e tec-

nologia de institutos e cen-tros de pesquisa da cidade que apoiam o evento. Além do SAMU com palestras e simulações de atendimentos emergenciais, no domingo, a Secretaria de Esportes, sob a coordenação dos professo-res João Alves dos Santos e Ana Luíza Costa Magalhães, estarão à disposição de todos atividades como: futebol, vô-lei, basquete, vôlei de areia, futsal e aulas abertas de gi-nástica.