Orientação Sexual
e
a Escola
Segundo os PCN
O tema transversal “Orientação Sexual” deve ser trabalhado, na escola, de forma a estimular a reflexão dos jovens a partir da problematização e do debate das diversas temáticas atuais sobre a sexualidade.
“Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa no ser humano, do nascimento até a morte.” (PCN, 1998)
“Relaciona-se com o direito ao prazer e ao exercício da sexualidade com responsabilidade.” (PCN, 1998)
“Engloba as relações de gênero, o respeito a si mesmo e ao outro e à diversidade de crenças, valores e expressões culturais existentes numa sociedade democrática e pluralista.” (PCN, 1998)
“Inclui a importância da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis/Aids...” (PCN, 1998)
“...e da gravidez indesejada na adolescência, entre outras questões polêmicas.” (PCN, 1998)
“Com relação à gravidez indesejada, o debate sobre a contracepção, o conhecimento sobre os métodos anticoncepcionais, sua disponibilidade e a reflexão sobre a própria sexualidade ampliam a percepção sobre os cuidados necessários quando se quer evitá-la.” (PCN, 1998)
“O trabalho de Orientação Sexual também contribui para a prevenção de problemas graves, como o abuso sexual.” (PCN, 1998)
“Para a prevenção do abuso sexual com crianças e jovens, trata-se de favorecer a apropriação do corpo, promovendo a consciência de que seu corpo lhes pertence e só deve ser tocado por outro com seu consentimento ou por razões de saúde e higiene. Isso contribui para o fortalecimento da auto-estima, com a conseqüente inibição do submetimento ao outro.”(PCN, 1998)
“A proposta de Orientação Sexual procura considerar todas as dimensões da sexualidade: a biológica, a psíquica e a sociocultural, além de suas implicações políticas.” (PCN, 1998)
“A escola deve se organizar para que os alunos, ao fim do ensino fundamental,sejam capazes de:
respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade,reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração sexual e o seu direito à expressão, garantida a dignidade do ser humano;
compreender a busca de prazer como um direito e uma dimensão da sexualidade humana;
o e ao feminino, posicionando-se contra discriminações a eles associadas;
identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimentos e desejos donte os estereótipos;
reconhecer como construções culturais as características socialmente atribuídas ao masculino e ao feminino, posicionando-se contra discriminações a eles associadas;
identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimentos e desejos do outro;
reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir prazer numa relação a dois;
proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores;
agir de modo solidário em relação aos portadores do HIV e de modo propositivo em ações públicas voltadas para prevenção e tratamento das doenças sexualmente transmissíveis/Aids;
conhecer e adotar práticas de sexo protegido, desde o início do relacionamento sexual, evitando contrair ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o vírus da Aids;
evitar uma gravidez indesejada, procurando orientação e fazendo uso de métodos contraceptivos;
consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito de sua sexualidade.” (PCN, 1998)
Referência Bibliográfica:
Parâmetros Curriculares Nacional. Disponível em: <portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf> Acesso em: 20 de junho de 2009.
Curso de Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
Universidade Aberta do Brasil
Tutora: Paula Prata
Grupo: Perseverantes
Aluna: Gabrielli Ecard de Souza Gonçalves