ORIENTAÇÕES PARA CONSTITUIÇÃO E
ESTRUTURAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas – SEDOP
Diretoria de Descentralização Administrativa e Relações Comunitárias - DDARC
Coordenação de Articulação Municipal - CAM
• Criado em 2003, pelo Governo Federal, em resposta ao pedido da sociedade civil, principalmente dos movimentos sociais formado por profissionais, lideranças sindicais e sociais, ONGs, intelectuais, pesquisadores e professores universitários.
• Busca a curto prazo: proporcionar melhoria nas condições urbanas da população;
• Longo prazo: construção de um modelo mais democrático de cidades.
Órgão colegiado de natureza deliberativa e consultiva, integrante da estrutura do Ministério das Cidades, tem por finalidade estudar e propor as diretrizes para a formulação e implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, bem como acompanhar e avaliar a sua execução, conforme dispõe a Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001- Estatuto da Cidade.
É a lei que regulamenta o capítulo "Política Urbana" da Constituição Federal, detalhando e desenvolvendo os artigos 182 e183.
I – órgãos colegiados de política urbana, nos níveis nacional, estadual e municipal; II – debates, audiências e consultas públicas;
III – conferências sobre assuntos de interesse urbano, nos níveis nacional, estadual e municipal;
IV – iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
CAPÍTULO IV - DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE
respeitando a legislação Nacional e Estadual. (Art. 30, Constituição Federal de 1988 e Inciso III do Art. 43 da Lei nº 10.257, de 10/07/01 que regulamenta os Arts. 182 e 183 da Constituição Federal - Diretrizes Gerais da Política Urbana)
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO MUNICÍPIO
Este ato é garantido pela Constituição Federal de 1988, que reconhece o município como ente autônomo da Federação, atribuindo-lhe a competência de
POR QUE CRIAR O CONCIDADES?
• PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SOLO URBANO• HABITAÇÃO, MEIO AMBIENTE• SANEAMENTO AMBIENTAL• TRANSPORTE E MOBILIDADE• Outras politicas ligadas ao desenvolvimento urbano
Instituições PúblicasOrganizações não Governamentais – ONGsAssociações de MoradoresEntidades de Movimentos SociaisOutras instâncias de participação para
garantir a representatividade e a legitimidade da participação social e facilitar a comunicação com as entidades.
COMPÕEM O CONSELHO: Gestores, Administradores Públicos e Legislativos Municipais:Representantes de Órgãos da Administração Direta, Empresas Públicas, Fundações Públicas e Autarquias em nível municipal, e membros do Legislativo.
Movimentos Sociais e Populares:Associações Comunitárias ou de Moradores, Movimentos por Moradia, Movimentos de Luta por Terra e demais entidades voltadas à questão do desenvolvimento urbano.
Entidades Profissionais, Acadêmicas e de Pesquisa: Entidades representativas de associações de profissionais autônomos ou vinculados à empresas, Profissionais representantes de entidades de ensino, Profissionais atuantes em centros de pesquisas das diversas áreas do conhecimento e outras entidades vinculadas à questão do Desenvolvimento Urbano, Conselhos profissionais, Regionais ou Federais.
Organizações Não Governamentais: Entidades do terceiro setor com atuação na área do Desenvolvimento Urbano
Trabalhadores Representados por suas Entidades Sindicais: Sindicatos, Federações, Confederações e Centrais Sindicais de Trabalhadores legalmente constituídos e vinculados às questões de Desenvolvimento Urbano.
Empresários: Entidades de qualquer porte, representativas do empresariado relacionadas à produção e ao financiamento do Desenvolvimento Urbano, inclusive cooperativas voltadas às questões do Desenvolvimento Urbano.
• 3º PASSO: Reunir os interessados em participar do Conselho (assembleia, convocação).
• 4º PASSO: Elaborar uma minuta de lei (se feito por técnico da prefeitura, deve ser apresentada para a população e discutida e aprovada em assembleia).
• 5º PASSO: Deverá ser instituído através de decreto ou lei;
• 6ºPASSO: Fórum para eleger os conselheiros e seus suplentes (os participantes indicam os nomes e as entidades e votam escolhendo os representantes)
• 7º PASSO: Nomeação dos conselheiros
• 8ºPASSO: Comissão para elaborar o regimento
• 9ºPASSO: Plenária para leitura, avaliação e aprovação do regimento
• 10º PASSO: : Formação das Câmaras Técnicas.
Habitação;Planejamento e Gestão Territorial Urbana;Transporte e Mobilidade Urbana;Saneamento Ambiental;
A estrutura das CTs podem variar no âmbito da política de desenvolvimento urbano conforme as necessidades locais.
A CRIAÇÃO DE CÂMARAS TÉCNICAS NOS CONSELHOS DAS CIDADES, EVITARÁ A EXISTÊNCIA DE CONSELHOS SETORIAIS DESARTICULADOS!
• Articular o Conselho com as Bases representadas;
• Fortalecer os atores sócio-políticos autônomos e inteirar-se das questões urbanas locais;
• Divulgar amplamente os trabalhos e ações realizadas;
• Promover estudos e pesquisas que propiciem a utilização de conhecimentos científicos e tecnológicos, para as populações na área de desenvolvimento urbano;
Realizar cursos, oficinas, simpósios, seminários com os diversos segmentos da sociedade, buscando a disseminação de informação e a formação continuada;
ACARÁ
BUJARU
TAILÂNDIA
ABAETETUBA
BUJARU
Dotação orçamentária e a autonomia para seu funcionamento;
Recursos para a realização de capacitação contínua dos conselheiros;
Secretaria-Executiva, que será a unidade de apoio do Poder Público ao seu funcionamento no município e terá suas funções definidas no Regimento Interno dos conselhos;
Orçamento para a participação dos conselheiros de Movimentos Populares, ONGs, trabalhadores, e entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa nas atividades dos conselhos.
CONTROLE SOCIALAção exercida pela Sociedade Civil sobre o EstadoAcompanhamento e fiscalização das Políticas Públicas
MUDANÇA NA CULTURA POLITICAGarante aos cidadãos os DIREITOS e os DEVERESde participar do sistema político
Verificar a correta aplicação dos recursos;Avaliar a qualidade dos serviços oferecidos;Dar publicidade dos recursos recebidos;Promover a melhoria de processos;Propor mudanças das políticas públicas.
Ampliam o conhecimento sobre o planejamento territorial e a gestão urbana
Ajudam a democratizar a tomada de decisões, e a dar oportunidades para que diferentes grupos e setores da cidade se façam representar
Os mecanismos de gestão democrática devem estar presentes em todas as etapas do Plano Diretor
A gestão democrática da cidade significa a democratização dos processos decisórios e o controle social sobre a implementação da política urbana;
Pode ser entendido também como: partilha de poder, respeito por diferenças de pensamento, acesso às informações, fortalecimento dos atores sociais;
Órgãos colegiados, com representação do poder público e da sociedade civil;
Permitem a participação direta da população na construção da política urbana, acompanhando e fiscalizando a implementação do planejamento territorial.
• A Coordenação de Articulação Municipal da SEDOP prestará Assistência Técnica aos Municípios interessados em criar ou fortalecer seus Conselhos das Cidades;
•Selecionar um Conselheiro Estadual para atuar como multiplicador e articulador local e definir um gestor público e um representante da sociedade civil para, juntos, iniciarmos o processo de criação e/ou estruturação do ConCidades no município.
LUCIANA SOUSA - COORDENADORA DE ARTICULAÇÃO MUNICIPAL
(91) 98255-2320 TIM E WHATSAPP (91) 3183-0072
E-MAIL: [email protected]