NERVOS CRANIANOS
Pares Cranianos
I - Olfatório
II - Óptico
III - Oculomotor
IV- Troclear
V- Trigêmeo
VI - Abducente
VII - Facial
VIII - Vestíbulo coclear
IX - Glossofaríngeo
X - Vago
XI - Acessório
XII - Hipoglosso
III, IV e VI V motor
IX
XI e
XII
VII
III, IV e VI: movimentos oculares
V: mastigação
VII: expressão facial
IX: músculos da laringe e faringe
X: músculos da faringe
XI: músculos do pescoço
XII: movimentos da língua
Núcleos motores do parassimpático
NÚCLEOS MOTORES DO
TRONCO ENCEFÁLICO
Independentes
Não formam plexos
ORIGEM Núcleos motores e vegetativos
TÉRMINO Núcleos sensitivos e sensoriais
I- PAR
II-PAR
PROLONGAMENTOS
DO
CÉREBRO ANTERIOR
III-PAR
XII-PAR
ORIGEM VENTRAL DO
TRONCO ENCEFÁLICO
EXCETO IV - DORSAL
OLFATÓRIO
EXPLORAÇÃO (aspiração => cada narina em separado)
• Teste
• Benzina
• Extrato de limão
• Hortelã
• Pó de café
• Cânfora
• Álcool
• Evitar
• Amoníaco
• Ácido clorídrico
• Ácido acético
Alterações
• HIPOSMIA=> redução do olfato
• ANOSMIA=> completa abolição
• PAROSMIA=> perversão do olfato
• CACOSMIA=> odor de panos queimados ou
excremento, presente nas crises epilépticas
uncinadas.
• Alterações
– Anosmia
• perda total do olfato
• geralmente bilateral
• rinites, resfriados
• traumas, tumores
Nervo Olfatório - I
NERVO ÓPTICO
II- Via Visual
Receptores Visuais Retina
Recepção
Percepção
área primária = recepção
área associação = percepção
Córtex occipital
N. ÓPTICO Q.O.
RADIAÇÃO ÓPTICA
TRATO ÓPTICO
LOBO OCCIPTAL Área primária
Área secundária
Área
terciária
ACUIDADE VISUAL
• Medida do poder de resolução do sistema visual
• identificação de detalhes
• individualização de objetos
• Medida da acuidade visual =>
grosseiramente pede-se para ler tipos
pequenos de um jornal.
• AMBLIOPIA=> diminuição da acuidade
• AMAUROSE=> abolição da acuidade
Acuidade visual
• Mapa de Snellen,
• Colocado a 20 pés,
(cerca de 6 metros) do paciente,
• Cada olho é examinado separadamente,
• Resultados expressos em frações (20/40
ou 20/100)
• Visão 20/40 paciente vê a 20 pés o que
um indivíduo normal vê a 40.
Acuidade visual
• Se você possui visão 20/20, isso significa que quando fica a 6 metros do quadro, é capaz de enxergar o que um ser humano normal enxergaria.
• No sistema americano, o padrão é 20 pés (6 metros).
• É por isso que eles chamam de visão 20/20. Ou seja, se você tem uma visão 20/20, sua visão é normal, o que significa que a maioria da população pode enxergar o mesmo que você a 6 metros de distância.
• Se você possui uma visão 20/40, isso significa
que quando fica a 6 metros do quadro, é capaz
de enxergar o que um ser humano normal veria
se estivesse a 12 metros. Ou seja, se uma
pessoa normal estiver a 12 metros de distância
do quadro e você estiver a apenas 6 metros,
você e ela veriam os mesmos detalhes. 20/100
significa que quando você está a 6 metros,
consegue ver o que uma pessoa veria se
estivesse a 30 metros de distância.
Acuidade visual
• Boa ou normal: de 20/20 a 20/40 em pelo
menos um dos olhos - "olho de menor visão,“
• Moderada: de 20/50 a 20/70,
• Grave: de 20/80 a 20/200,
• Cegueira: menor que 20/200
• Visão para
perto cartão de
Jaeger,
• Distância de
36cm do olho
CAMPO VISUAL
• espaço dentro do qual um objeto pode ser
visto enquanto o olho é fixado em
determinado ponto, avaliado pelo método
de confrontação.
TESTE DE CONFRONTAÇÃO
CAMPO VISUAL
• Cada um dos olhos vê cerca de 150º de campo.
• Com os dois olhos abertos o campo visual é de 180º.
• A área de sobreposição de campo dos dois olhos é de 120º que correspondem à zona mais central. Isto implica que 30º do campo só é visto por um olho individualmente.
• Essas áreas correspondem ao extremo direito e extremo esquerdo, vistos respectivamente pelo olho direito e olho esquerdo.
CAMPO VISUAL - Anormalidades
• Escotomas,
• Hemianopsias,
• Defeitos da altitude e constrição ou
contração concêntrica dos campos
CAMPO VISUAL - Anormalidades
Escotoma (do grego “escuridão”)=> área
de visão comprometida no campo, com
visão circundante normal.
ESCOTOMA FISIOLÓGICO=> falha no
campo visual que corresponde à projeção
no espaço da papila óptica (cabeça do n.
óptico que não contém cones ou
bastonetes).
• Como a luz não pode ser detectada em
zonas da retina que não tenham foto-
receptores, a zona correspondente ao
nervo óptico aparece como escotoma
absoluto (sensibilidade zero), chamada
escotoma fisiológico ou “ponto cego”
fisiológico. Esta zona aparece 10º a 15º
do ponto de fixação.
II - NERVO ÓPTICO
• Ao nível do quiasma as fibras
provenientes das metades nasais da
retina se cruzam,
• Cada trato óptico contém as fibras da
metade homônima das duas retinas.
• Hemianopsia homônima=>falha no campo
temporal de um lado e nasal contralateral,
• Hemianopsia heterônima=>quando o
defeito compromete ambos campos
temporais ou nasais.
Lesões quiasmáticas (tumores de hipófise)=>
hemianopsias bitemporais
(comprometimento das fibras nasais de cada
retina)
EXAME OFTALMOSCÓPICO
• Cor da papila=> rosa pálido
• Bordas do disco papilar=> nítidas
• Vasos (artérias e veias)=> emergem do
centro da papila e irrigam toda a retina
• Edema de papila
(papiledema)=>resultante do aumento da
pressão intracraniana, as bordas ficam
borradas, veias ingurgitadas.
Fundo de Olho Normal
Fundo de olho
Fundo de Olho Normal
1. Coloração – varia de cor entre o laranja e o vermelho. Nos melanodermos é mais escurecido.
2. Disco óptico ou papila óptica – representa o inicio do nervo óptico, local por onde passam as fibras retinianas que irão formar o nervo. Em condições normais, no vivo, a papila é escavada e tem diâmetro aproximado de 1,5 mm e a forma arredondada ou oval com a coloração rósea, bordas nítidas.
Fundo de Olho Normal
3. Mácula – Localização temporal à papila,
é uma área avascular, depressão oval,
brilhante. É a área de maior
sensibilidade para acuidade visual. O
centro da mácula é chamado de fóvea. A
mácula é limitada, envolvida por
capilares da retina.
Edema de papila óptica
Atrofia de papila óptica
– I e II pares
– tumores face inferior do lobo frontal
– atrofia óptica no lado do tumor (compressão
direta)
– edema de papila do lado oposto (HIC)
– anosmia
Síndrome de Foster Kennedy
NERVOS OCULOMOTORES
(III, IV, VI)
Motricidade ocular
• Fissura orbital superior (fenda esfenoidal)
• III => m. reto superior
m. reto inferior
m. reto medial
m. oblíquo inferior
m. elevador da pálpebra
• IV => m. oblíquo superior
• VI => m. reto lateral
INERVA
• TESTES
– Mobilidade
– Reflexo fotomotor direto
– Reflexo fotomotor consensual
– Reflexo de acomodação
• Via aferente- II
• Via eferente- III
Nervos: Oculomotor, Troclear
e Abducente
Motilidade
• Anormalidades
– III par (ruptura de aneurisma de art. com.
post.)
• ptose palpebral,
• midríase arreflexa
• estrabismo divergente
– VI par (HIC)
• estrabismo convergente
Nervos: Oculomotor, Troclear
e Abducente
Análise da Pupila
Tamanho – Forma – Simetria
Reflexos Pupilares
Avaliação da Pupila
• Função da pupila=> controlar a
quantidade de luz que entra no olho
assegurando visão ótima para as
condições de iluminação.
Avaliação da Pupila
Tamanho
Formato
Simetria
Normal = 3 a 5 mm
Anisocoria
normal miose midríase
Midríase
A função da midríase é a de
aumentar a entrada de luz quando
há pouca luminosidade no
ambiente.
A dilatação é causada pelos
neurônios simpáticos da medula
torácica que através do trato teto-
espinhal obtém informações acerca
da redução de luminosidade.
Anisocoria=> midríase (lado
comprometido)
MOTRICIDADE INTRÍNSECA
GLOBO OCULAR
M. Esfincter
da Pupila M. Ciliar
MIOSE MIDRÍASE
5 mm 3 mm
• A quantidade de luz que entra no olho é regulada pelo diâmetro da pupila,
• A iluminação da retina provoca a constricção da pupila pela contração do músculo esfincter pupilar da íris,
• As fibras circulares (esfincter da íris), que contraem a pupila são inervadas pelo parassimpático anexado ao III par,
• As fibras radiadas com função dilatadora dependem do simpático cervical.
Reflexo fotomotor
• Vias aferentes=> fibras de origem retiniana que terminam na área pré-tectal,
• Desta região partem fibras que terminam nos núcleos do III nervo homo e heterolateral que comandam a contração do esfincter externo da íris,
• As impressões luminosas percebidas por um olho afetam não somente a pupila deste olho (reflexo fotomotor direto) mas também a pupila contralateral (reflexo consensual).
Reflexo fotomotor
• Luz incide sobre o olho,
• Da retina parte um estímulo pelo nervo óptico, passa pelo quiasma e trato óptico em direção ao corpo geniculado lateral pelo braço do colículo superior à área pré-tectal;
• Via eferente=>se origina da conexão no núcleo de Edinger-Westphal, que envia fibras pelo III par, após sinapse no gânglio ciliar, provoca a contração do músculo esfincter da íris causando miose.
• Via aferente=> nervo óptico
• Via eferente=> parassimpático-nervo
oculomotor
• Estímulo luminoso em um olho
desencadeia pupiloconstricção ipsi e
contralateral (reflexo consensual).
• Resposta consensual=> via aferente cruza
parcialmente no quiasma óptico e há
interconexão dos centros reflexos D e E
no mesencéfalo.
Reflexo Fotomotor
VIA AFERENTE
N. ÓPTICO
VIA EFERENTE
III-PAR
PARASSIMPÁTICO
MESENCÉFALO – N. Edinger-Westphal – III - Miose
Luz
R. Fotomotor
R. Consensual
R. da Acomodação
Luz direta
II - III
Percepção da luz no
olho oposto
II - III
Convergência para
focalizar objeto próximo
Reflexo fotomotor direto
Reflexo fotomotor consensual
Função: regular a intensidade de luz
que entra pela pupila. O aumento de
luz causa miose não só no olho
estimulado como no não estimulado.
luz
REFLEXO CONSENSUAL
Acomodação Visual
Tálamo
MESENCÉFALO
Objetos próximos
Função: manter constantemente a
focalização do objeto sobre a
retina. A aproximação ou
afastamento dos objetos altera a
convexidade do cristalino, através
do controle do músculo ciliar.
REFLEXO ACOMODAÇÃO
REFLEXO ACOMODAÇÃO
LESÃO EXTRA ENCEFÁLICA III PAR MOC
LESÕES COMPLETAS
PTOSE ( MEP )
ESTRABISMO
DIVERGENTE
MIDRÍASE
Mov. Vertical ausente
SEM DIPLOPIA POIS OLHO ESTÁ OCLUÍDO
Síndrome de Claude
Bernard Horner
Ptose
Miose
Bloqueio complicado
do n. intercostal por
pneumotórax
Via oculossimpática
Claude Bernard- Horner=> semi-ptose, miose
Claude Bernard - Horner
Reflexo de acomodação
• O reflexo de acomodação e convergência
é obtido quando o paciente fixa o olhar em
um objeto próximo, apresentando
contração pupilar, convergência dos olhos
e acomodação.
Argyll-Robertson
• Sinal de Argyll-Robertson=> miose
bilateral, abolição do reflexo fotomotor e
consensual com conservação do reflexo
de acomodação e convergência (tabes
dorsalis).
• Anormalidades Pupilares
– Sinal de Argyll-Robertson: miose bilateral
com perda dos reflexos fotomotor e
consensual + acomodação preservada
(lesão mesencefálica)
– Sinal de Claude-Bernarde-Horner: miose,
enoftalmia , ptose palpebral e anidrose da
1/2 correspondente da face (lesão do
gânglio simpático cervical).
Nervos: Oculomotor, Troclear
e Abducente
Nervo Abducente (VI par)
Paralisia
VI
Limitação da abdução
Diplopia
Estrabismo convergente
Hipertensão IC
Tumores
Nervo trigêmeo (V par)
V – NERVO TRIGÊMEO
• Misto
• Raiz sensitiva => gânglio de Gasser (trigeminal, semilunar) => cavo trigeminal - (parte petrosa do temporal)
• 3 ramos (n. oftálmico, maxilar, mandibular)
• Sensibilidade da cabeça
• Impulsos exteroceptivos e propioceptivos
V – NERVO TRIGÊMEO
• Impulsos exteroceptivos (temperatura, dor,
pressão, tato)
Da pele da face e fronte
Da conjuntiva ocular
Mucosa da cavidade bucal, nariz e seios
paranasais
Dos dentes
Dos 2/3 anteriores da língua
Da maior parte da dura máter
V – NERVO TRIGÊMEO
• Impulsos proprioceptivos originam-se em:
Músculos mastigadores
Articulação temporo-mandibular
V – NERVO TRIGÊMEO
• Raiz motora =>
fibras que acompanham nervo
mandibular,
músculos mastigadores (temporal,
masséter, pterigóideo lateral e medial,
milo-hiódeio, ventre anterior do músculo
digástrico),
Avaliação do V Par -
Trigêmeo
• Sensibilidade
• Reflexos
• Mastigação
Reflexo Córneo - Palpebral
Aferência V par
Centro Reflexógeno Ponte
Eferência VII par
Reflexo córneo-palpebral
Estimulação
na córnea E
A estimulação mecânica da córnea (trigêmeo) causa o
fechamento bilateral dos olhos (facial) e o
lacrimejamento. O fechamento palpebral ocorre por
causa da estimulação bilateral do núcleo facial e a
secreção lacrimal pela estimulação do núcleo lacrimal
(cujo nervo eferente emerge com o VII par)
Função: proteção contra corpos estranhos.
Reflexo Mandibular
• MASSETÉRICO
Aferência V
Centro Reflexógeno Ponte
Eferência V ELA = Abolido
Lesões piramidais = VIVOS
Reflexo Mandibular
• Fechamento da boca ao se percutir o
mento com martelo,
• Importante durante o ato da mastigação e
para que a boca se mantenha fechada.
Reflexo mentoneano (miotático).
Os fusos musculares são estirados (trigêmeo sensorial) e o masseter contrai
reflexamente (trigêmeo motor). Observe que o corpo celular do neurônio aferente
está dentro do próprio núcleo.
Função: a gravidade estira o músculo mas graças a esse reflexo, mantemos a
boca fechada.
Quadro Clínico – lesão V par
Anestesia homolateral,
Paralisia musculatura da mastigação homolateral,
Desvio da mandíbula para o lado da lesão devido à
ação do músculo pterigoideo lateral,
Ausência dos reflexos córneo-palpebral e mandibular.
Lesões do Trigêmeo
Trauma facial (fratura), TCE.
Meningite,
Herpes Zoster,
Neurinoma acústico.
Tumores: tronco encefálico
Periféricas
Centrais
Herpes zoster
Ramo oftálmico
Anatomy of Trigeminal Nerve
Vascular compression of V nerve
Vascular irritation of V Nerve
Mandibular Nerve Block
Percutaneous Radiofrequency Rhizotomy
Percutaneous Glycerol Rhizotomy
Microvascular Decompression of V nerve
Microvascular Decompression of V nerve
Microvascular Decompression of V Nerve
Balloon Compression of Trigeminal Ganglion
Nervo facial (VII par)
VII – NERVO FACIAL
• N. Intermédio (de Wrisberg) inervação das
glândulas lacrimal, submandibular, sublingual e
gustação dos 2/3 anteriores da língua
• N. Facial (propriamente dito) motricidade dos
músculos da expressão facial, m. estilohioideo,
ventre posterior do digástrico, platisma e
músculo estapédico do ouvido médio
Lesões
SUPRANUCLEAR
NEURÔNIO MOTOR
INFERIOR
Paralisia facial central
Paralisia facial
periférica
Nuclear
Infranuclear
Lesão Periférica: Quadro Clínico
ALTERAÇÕES HOMOLATERAIS
Apagamentos das pregas frontais,
Lagoftalmia,
Apagamento do sulco nasogeniano,
Desvio da comissura labial contra lateral à lesão.
Fibras homo e
heterolaterais
para metade
superior da face
Lesão Central: Quadro
Clínico • Desvio da comissura labial para o
lado da lesão,
• Distúrbio articulatório.
PARALISIA CONTRA
LATERAL À LESÃO
Desvio da comissura
labial para a lesão
• Alterações motoras
– Paralisia Facial Periférica
• Lesão infranuclear
• Homolateral à lesão
• Desaparecimento do enrugamento da testa
• Não fechamento dos olhos (lagoftalmia)
• Desvio da comissura labial para o lado são
• Paralisia de Bell
– Paralisia Facial Central
• Lesão supranuclear
• Acomete metade inferior da face contralateral
• Desaparecimento do sulco naso-labial no lado paralisado
• Desvio da rima labial para o lado são
• AVC
Nervo Facial -VII
VII PAR: Lesão
CENTRAL AVC
PERIFÉRICA VIRAL – Herpes
S. de Guillain-Barrè
PARALISIA FACIAL CENTRAL PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA
Lesões Unilaterais
Lesão do núcleo do facial
Síndrome de Millard Gublerd
Síndrome da emergência do trigêmio
Hemiparesia contralateral
Paralisia homolateral do VI
VII
Síndrome de Millard Gublerd
Tumores
VESTÍBULO-COCLEAR (VIII)
Nervo vestíbulo-coclear (VIII par)
• O uso do diapasão permite a comparação
entre condução aérea (próximo ao
conduto auditivo) e condução óssea
(diapasão colocado sobre a mastóide ou
sobre o vértice do crânio).
Teste de Weber
Teste de Weber
• Diapasão em vibração é colocado na linha
média do vértice craniano,
• Pode ser colocado em qualquer ponto da
linha média (corpo do nariz, fronte ou
maxilar,
• Som ouvido igualmente em ambos os
ouvidos.
Teste de Rinne
Teste de Rinne
• Compara condução aérea (CA) com
óssea (CO),
• Colocar diapasão sobre a mastóide,
quando não for mais ouvido coloca-se o
diapasão junto ao ouvido,
• Teste positivo: CA é melhor que CO
Nervo glossofaríngeo (IX par)
IX – N. GLOSSOFARÍNGEO
• Ramificacões na raiz da língua e faringe:
Sensibilidade geral do 1/3 posterior da língua
Faringe
Úvula
Tonsila
Tuba auditiva
Seio e corpo carotídeo
IX – N. GLOSSOFARÍNGEO
• Gânglio ótico (saem fibras nervosas do
nervo aurículo-temporal que inervam a
parótida)
F. Motora m. constrictor superior da faringe
m. estilo faringeo
* F. Sensorial sensibilidade gustativa 1/3
posterior da língua
F. Sensitiva sensibilidade geral post. do
véu do pálato e faringe
F. Parassimpática glândula parótida
IX
Normal Paralisia unilateral Paralisia
bilateral
X - VAGO
F. Motora músculos pálato mole, faringe,
laringe
Fibras Sensitivo Sensoriais s. geral cutânea retro
auricular , conduto auditivo ext. , mucosa , laringe ,
faringe.
s. gustativa epiglote
Fibras Vegetativa Parassimpática
Árvore traqueobronquica + miocárdio +
T. digestivo
X
N. Ambíguo
BULBO IX – X - XI
T. C. N. Bilateral
Ramo Laringeo
• Pertence ao Nervo Vago
• Inervação dos músculos intrínsecos
da LARINGE
Fala Deglutição
Dependem das mesmas estruturas e inervação
V: trigêmeo
VII: facial
IX: glossofaríngeo
X: vago
XII: hipoglosso
O início da deglutição (na
cavidade oral) está sob controle
voluntário, mas os fenômenos
motores da faringe e do esôfago
são involuntários ou reflexos.
Isto significa que, uma vez
transmitidos os sinais ao SNC,
as fases faríngea e esofágica
são deflagradas reflexamente.
Principais eventos que participam do
reflexo da deglutição
A) Fase oral ou voluntária: a língua separa parte do bolo alimentar (BA) e o comprime contra o
palato duro, para cima e para trás da boca, forçando o BA contra a farínge, onde estímulos tácteis
iniciam o reflexo da deglutição.
B) Fase faríngea: fechamento das cordas vocais, da epiglote, levantamento da farínge e abertura do
esfíncter esofágico superior (B e C). Logo após a passagem do BA, abrem-se as cordas vocais, a
epiglote relaxa e o EES se fecha.
C e D) Fase esofágica: podemos comsiderar a motilidade esofágica como sendo a continuação da
deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do EES que desloca-se até o esfíncter
esofágico inferior (EEI), relaxando-o e permitindo a entrada do BA no estômago (relaxamento
receptivo).
http://www.icb.ufmg.br/fib/gr
adua/digestivo/index.htm
extraído de: Vander, Sherman & Luciano, 2002 – WEBsite original: http://www.biocourse.com/mhhe/bcc/domains/quad/topic.xsp?id=000270
Deglutição
1ª fase
Voluntária
Involuntárias
Múculos da face: VII
Mastigação: V
Língua motricidade: XII
Sensibilidade 1/3 post.: IX
2/3 ant.: VII
Pálato: IX - X
Faringe: IX - X
ESÔFAGO
Contração da musculatura
extrínseca faríngea Elevação
Da
Faringe
Epiglote fecha
Laringe
Esôfago
Alimento
Início do
ProcessoAutomático
m.estilofaringeo Elevação da faringe DEGLUTIÇÃO
Conexões com X
Vago Deglutição
Vômito
Tosse
Reflexo Faríngeo
Vômito
Reflexo Palatino
(nauseoso)
Elevação do palato mole e retração
da úvula
Via aferente: IX
Via eferente: X
“Centro” da salivação
“Centro” da deglutição
“Centro” da mastigação
Tronco encefálico
“Centros” superiores
mastigação
estímulos
mastigatórios
estímulos
gustativos
N. V
N. V
N. V
N. VII, IX, X
glândulas
submandibulares
e sublinguais
glândulas
parótidas
N. VII N. IX
gânglio cervical superior
segmento superior torácico da medula espinhal
ramos parassimpáticos
ramos simpáticos
deglutição
estímulos para
deglutição
I-OLFATÓRIO
II-ÓPTICO
III-OCULOMOTOR
IV-TROCLEAR
V-TRIGÊMEO
VI-ABDUCENTE
VII-FACIAL
VIII-VESTÍBULO-
COCLEAR
IX-GLOSSOFARÍNGEO
X-VAGO
XI-ACESSÓRIO
XII-HIPOGLOSSO Pedersen,et al., 2002.
Assim como a
Mastigação, a
Deglutição e a
Salivação
também são
determinadas e
organizadas pelo
SNC.
REGULAÇÃO DA MASTIGAÇÃO
Lesão Unilateral
IX - X
Desvio do Véu do Pálato
Estático = desvio para lesão
Dinâmico = desvio para são
Lesão Bilateral
IX - X
DISFAGIA (+ líquidos)
Regurgitação
Lesão X - XI
Laringeo
DISFONIA
• Testes
– Motor-mobilidade do palato
– Sensibilidade : (pp. vago) reflexo do
vômito e sensibilidade faringe.
• Anormalidades
– Lesão motora IX e X : desvio do palato e
da úvula- desvio p/ lado lesado
* paciente fala “A”: desvio para o lado são
Nervos Glossofaríngeo -IX e Vago -X
Nervo acessório (XI par)
XI – NERVO ACESSÓRIO
• Formado por uma raiz craniana (bulbar) e
raiz espinhal (filamentos radiculares –
emergem da face lateral dos 5 ou 6
primeiros segmentos cervicais da medula
que penetra no crânio pelo forame magno)
• Craniana+espinhal forame da jugular
( junto com vago e glossofaríngeo)
XI – NERVO ACESSÓRIO
• Fibras oriundas da raiz craniana que se unem ao vago:
Fibras eferentes viscerais especiais – inervam músculos da laringe laríngeo- recorrente
Fibras eferentes viscerais gerais inervam vísceras torácicas juntamente com fibras vagais
Nervo hipoglosso (XII par)
Paralisia unilateral
Paralisia bilateral
Inervação da Língua
1. TRIGÊMEO sensibilidade geral
(temp., dor, pressão e tato) – 2/3
anteriores
2. FACIAL sensibilidade gustativa 2/3
anteriores
3. GLOSSOFARÍNGEO sensibilidade
geral e gustativa no 1/3 posterior
4. HIPOGLOSSO motricidade