Passos essenciais para criar um
documento wordacessível.
O conteúdo exposto deve ser redigido em linguagem
breve e simples sem utilizar estruturas gramaticais
complexas.
A mensagem que se deseja transmitir deve ser
concreta e direta, evitando, tanto quanto possível, o
uso de termos técnicos abstratos que poderão tornar-
se confusos.
Texto claro
O valor de um documento não aumenta com a sua extensão. Deve
evitar-se o uso de frases desnecessariamente longas, não saturar o
documento com expressões redundantes do género «como é
sabido», «é comumente aceite que», «na minha opinião», «e assim,
sucessivamente», «tanto na opinião de A como de B».
Sempre que possível, utilizar palavras simples, procurar dividir as
frases e torná-las mais curtas. Não se esquecer de incluir palavras
de ligação («mas», «assim», «ainda que») para manter a
continuidade e a coerência.
Texto claro
Idioma do documento
Os utilizadores com deficiência visual utilizam leitores que
convertem em voz o texto contido num documento.
É essencial definir o idioma para que estes dispositivos de
ecrã possam fazer a leitura da informação de maneira
correta.
Se utilizar palavras escritas noutro idioma deverá assinalar
a mudança para outro idioma exceto em nomes próprios,
termos técnicos, palavras de língua indeterminada e
palavras que não pertencem ao idioma geral do
documento mas cujo uso se encontra amplamente
generalizado.
Características da fontePara que sejam acessíveis, os conteúdos devem ser o mais claros e simples
possível. O tipo de letra utilizado nos textos pode favorecer ou impedir a
compreensão completa da informação.
O tipo de letra mais usado é do tipo “serif”, tendo pequenos adornos nos extremos
das linhas dos caracteres. As letras Times, Georgia e Garamond são exemplos
desta classe. As fontes “Sans-Serif” não têm aquele detalhe.
A diferença entre estes dois tipos de letra reflete-se na facilidade de leitura. A de
tipo “serif” quando impressa apresenta uma resolução de impressão elevada pelo
que os pequenos elementos decorativos na base das letras ficam bem definidos.
Pelo contrário, no ecrã do computador, a resolução não é elevada o que torna mais
difícil a leitura.
Características da fonteComparação dos tipos de letra “Serif” e “Sans Serif”, formato normal, tamanho 12
o Serif (Times New Roman, 12)
o Sans Serif (Verdana, 12)
Recomenda-se a utilização de fontes do tipo “Sans Serif” como Arial e Verdana,
num tamanho não inferior a 12, evitando no que for possível o uso de letra cursiva
e fazendo uso moderado de negritos para fazer sobressair textos.
Nos casos dos utilizadores com visão reduzida que apresentem problemas de
focagem ou a luminosidade, a hipermetropia, a miopia e a visão de túnel, é muito
provável que na leitura de documentos estes utilizadores recorram a esquemas de
cor de elevado contraste, fontes de grandes dimensões e ícones grandes com a
ajuda de ampliadores de ecrã. Apesar de estes dispositivos poderem ajustar as
opções de apresentação do equipamento, deve evitar-se utilizar uma fonte
demasiado pequena. Como norma, o tamanho da fonte mais pequeno a ser
utilizado deve ser 10
Títulos
Antes de começar a redigir o documento é necessário definir a
estrutura, a qual deverá ter uma ordem lógica e coerente. É
importante definir os principais grupos de conteúdos e os títulos
nos níveis 1, 2 e 3 que integrarão o título principal. Podemos
utilizar um esquema que nos ajude a organizar e orientar a
estruturação do documento.
Parágrafos
Os utilizadores que apresentam dificuldades cognitivas e com
baixa visão podem não perceber o texto e/ou perder o ponto de
leitura se o texto se apresentar de uma forma que dificulte a
sua leitura. Deve-se, por isso, prestar muito atenção aos
parágrafos tendo em conta três aspetos importantes: o
alinhamento do texto, a largura das margens e o espaço entre
as linhas do texto e os parágrafos.
Alinhamento do texto
Na elaboração de documentos, o alinhamento do texto à esquerda é a configuração
por defeito ainda que se possa utilizar o alinhamento ao centro, à direita ou
justificado. Muitas pessoas preferem visualizar um texto justificado mas estudos
demonstram que os textos alinhados à esquerda são mais simples de ler. Assim, o
texto não deve ser justificado. Pessoas com certas dificuldades cognitivas
experimentam problemas na leitura de textos justificados em ambas as margens.
Nos textos justificados, os espaços desiguais entre as palavras podem provocar a
abertura de “ruas” (espaços em branco) que transcorrem várias linhas dificultando a
leitura e, nalguns casos, tornando-a impossível. Nos textos justificados também
ocorrem aproximações exageradas entre algumas palavras tornando-se difícil
localizar a separação das palavras.
Espaçamento entre linhas de texto e espaço entre parágrafos
Os utilizadores com deficiência cognitiva apresentam dificuldades na leitura
continuada de um texto quando as linhas estão demasiado juntas. Torna-se
difícil reconhecer as linhas seguintes, bem como o final de cada parágrafo.
Para o espaçamento entre linhas que integram um parágrafo, recomenda-
se a utilização de um espaço e meio. Espaço e meio refere-se ao facto de
que a parte superior de uma linha dista 150% da parte superior da linha de
baixo.
Para uma fácil compreensão e leitura dos textos, os parágrafos devem
distinguir-se facilmente uns dos outros.
Quebra de página e Quebra de secção
É recomendável utilizar as opções de Quebra de página ou Quebra de
secção através da ferramenta do Word que nos permite que o texto mude
de página sem termos de ir ao fim da linha.
Listas, Numerações e Marcas de Lista
Em relação às listas deve evitar-se, em termos gerais, o uso de
travessões, asteriscos ou símbolos como elementos de separação, pois ao
fazê-lo, ainda que se esteja a simular a criação de uma lista, não é a forma
correta de o fazer. O Microsoft Word tem ferramentas adequadas para o fazer: “Marcas de lista”
ou “Numeração”.
Colunas
No caso em que for necessário escrever um artigo ou boletim que implique
pôr o texto em mais que uma coluna, recomenda-se a utilização da
ferramenta adequada, evitando o uso do tabulador para separar texto ou
simulá-lo através de tabelas.
Mesmo assim, ao utilizar colunas de texto deve-se garantir a existência de
espaços amplos entre as colunas. Se este aspeto não for tomado em conta
os leitores lerão as filas de forma corrida em vez de descerem pela coluna.
A informação contida em formato de colunas pode tornar-se de
difícil acesso para uma pessoa com deficiência que necessite de
tecnologia de apoio, pelo que se recomenda que seja utilizada
apenas se for mesmo necessário.
TabelasUm utilizador com cegueira total ou parcial que faça uso de
dispositivos de apoio como os leitores e/ou dispositivos braille, lerá as
tabelas linha por linha através das colunas. As tabelas são elementos
que, sem dúvida, criam problemas de acessibilidade porque não é
clara a informação para esses utilizadores. Por exemplo, a tabela que
apresentamos em baixo teria a seguinte leitura: Destino, Mês,
Montante, Conceito, Colômbia, Janeiro, 500, Produto B, El Salvador,
Março, 200, Produto A, Espanha, Fevereiro, 600, Produto B
Destino Mês Montante Conceito
Colômbia Janeiro 500 Produto B
El Salvador Março 200 Produto A
Espanha Fevereiro 600 Produto B
Para os utilizadores com visão normal, as tabelas podem ser analisadas
sem dificuldades uma vez que o olho localiza o cabeçalho de cada dado
e associa a informação contida nos campos. Porém, o utilizador com
deficiência visual perde a informação que a tabela fornece ao recorrer a
um dispositivo para obter a leitura das linhas, a qual pode ser relevante
ou não, dependendo do desenho e disposição da informação. É,
portanto, conveniente descrever como uma tabela encaixa no contexto
do documento.
Resumo de conteúdo de tabela:
"Detalhe da importação dos produtos A e B. A tabela divide-se em quatro colunas. No
sentido da esquerda para a direita, a primeira coluna 'Destinos’ contém os três
principais destinos de proveniência da importação: Colômbia, El Salvador e Espanha.
Na segunda coluna encontra-se o mês em que se realizou a importação, neste caso
Janeiro, Março e Fevereiro. A terceira coluna detalha o montante cujos valores são
500, 200 e 600. Para a quarta coluna especifica-se o tipo de produto que se importou.
Como conclusão, os dados da tabela mostram que no caso da Colômbia, realizaram-
se 500 importações do produto B no mês de Janeiro. Para El Salvador, 200
importações do produto A durante durante o mês de Março, e de Espanha no mês de
Fevereiro foram feitas 600 importações do produto B”.
Moreno (2012)2 recomenda o seguinte:
o Não criar tabelas excessivamente grandes. Se for possível, limitá-las a uma só
página.
o As tabelas divididas em várias páginas costumam causar problemas de
acessibilidade.
o No caso de as tabelas serem inevitavelmente grandes e ultrapassarem uma página,
deverá repetir-se os cabeçalhos da tabela em cada nova página e não dividir linhas
ao passar a página.
o Desenhar tabelas simples, evitando combinar células e tabelas complexas.
Como mencionado na secção das colunas, recomenda-se que o desenho de texto em colunas seja feito
através da ferramenta disponibilizada pelo Word evitando assim o uso de tabelas ou tabuladores, porque
a leitura será feita sempre por linhas e não colunas, causando grande confusão num utilizador com
deficiência visual.
Títulos de tabelas
Se o documento incorporar tabelas de dados deverá incluir-se um título para cada uma
delas. Estes títulos ajudarão os utilizadores a conhecer a informação contida em cada
tabela quando acedem ao documento através de um leitor.
Legendas nas imagens
Quando inserimos uma imagem é sempre recomendável incluir um título ou uma
legenda. Isto ajudará o utilizador a identificar o conteúdo e ajudará os autores do
documento a fazer referências à dita imagem e a estruturar melhor o documento. O
Word tem uma ferramenta própria para a criação de legendas que permite criar um
índice de legendas.
Índices de títulos
O índice oferece uma visualização geral do conteúdo de um
documento, esquematiza a estrutura dos temas e subtemas que o
integram, estabelecendo uma ligação direta ou referência a um
ponto específico do documento em geral. Para esta
funcionalidade estar operacional é necessário usar os títulos.
À medida que forem incluídos novos temas e/ou subtemas poder-
se-á atualizar o índice.
Índices de ilustrações
O procedimento para a criação de índice de ilustrações é semelhante ao da criação de
índice. De referir que as imagens terão que ter obrigatoriamente legendas para que
seja possível criar o respetivo índice.
Textos alternativos
Os elementos não textuais (imagens, fórmulas matemáticas, gráficos, diagramas ou esquemas, vídeos,
áudio e tabelas de texto) deverão dispor de um texto alternativo que descreva a informação que se
deseja transmitir. A descrição contida nestes elementos deverá substituir a informação visual ou auditiva
com o propósito de ajudar os utilizadores com deficiência sensorial para que, acedendo ao documento
com um dispositivo de apoio (como linhas braille ou leitores), possam obter informação completa.
Gráficos acessíveis
Tal como no caso das imagens, os gráficos devem ser acessíveis a todos os
utilizadores, independentemente das suas limitações. Para tal é necessário considerar o
uso da cor, textos alternativos e legendas que facilitem o acesso à informação que se
deseja transmitir.
Elementos multimídia
Se o documento contem áudio ou vídeo, deverá assegurar-se de que a informação que
pretende transmitir é acessível, procurando que os utilizadores que têm uma deficiência
visual ou auditiva possam compreender a mensagem
o Audiodescrição: Dirigida especialmente a utilizadores com deficiência visual ou visão
limitada, em que os vídeos ou os conteúdos de imagem são descritos e narrados no
momento da sua transmissão.
o Legendagem: Trata-se de fazer passar legendas do que está a ser dito num produto
audiovisual. Está indicado para pessoas com deficiência auditiva.
o Grafia Braille: é um sistema por pontos que as pessoas com deficiência visual
utilizam para ler e escrever.
o Língua Gestual: é a língua utilizada por pessoas surdas.
o Leitura fácil: Os textos em leitura fácil estão redigidos em linguagem resumida e
simples para que possam ser compreendidos por pessoas com problemas cognitivos
ou deficiência intelectual.
Uso da cor
Na redação de documentos devemos ter em conta que entre os
utilizadores que acedem à informação existirá uma certa percentagem
que poderá ser, num certo grau, daltónica. Em muitos casos pode
significar que não se é capaz de distinguir as cores ou uma cor
específica, ou visualizar apenas as cores a preto e branco.
Tendo em conta que há utilizadores com limitações deve-se sempre
procurar um desenho acessível a todos, sendo cuidadoso nos
seguintes aspetos: o uso semântico da cor e o contraste das cores.
Uso semântico da corSugere-se evitar o uso da cor como elemento indicador, ou seja, apelar a outros recursos para distinguir grupos ou
ações. Se, em última instância, for necessária a sua utilização, assegurar-se de que toda a informação que é
transmitida através de cores também se encontra disponível sem cor.
Exemplo de forma incorreta no uso da cor:
Em relação à inscrição no curso de Acessibilidade Web, os grupos com lugar disponível encontram-se marcados a cor
azul. Os marcados a cor encarnada não se encontram disponíveis.
o Grupo 01: Segunda e Terça-feira
o Grupo 02: Quarta e quinta-feira
o Grupo 03: Sexta e Sábado
o Grupo 04: Domingo
Exemplo de forma correta no uso da cor:
Em relação à inscrição no curso de Acessibilidade Web, os grupos que
ainda têm lugar disponível encontram-se marcados como “Disponível”. Os
grupos fechados, ou seja, sem lugar disponível, encontram-se marcados
como “Não disponível”.
o Grupo 01: Segunda e Terça-feira (Disponível)
o Grupo 02: Quarta e quinta-feira (Não disponível)
o Grupo 03: Sexta e Sábado (Não disponível)
o Grupo 04: Domingo (Disponível)
Contraste de cores
Deve garantir-se que as combinações das cores de fundo e os primeiros planos tenham
contraste suficiente para que sejam percebidos por pessoas que sofram de daltonismo ou
deficiência na percepção da cor.
As Diretrizes de Acessibilidade ao Conteúdo da Web 1.0, que também são úteis para a
acessibilidade a documentos, estabelecem na Diretriz 2: “Não se baseie unicamente na cor”.
Prioridade 2.2: “Assegure-se de que as combinações das cores de fundo e primeiro plano
tenham suficiente contraste para que sejam percebidas por pessoas com dificuldades de
percepção de cor ou de ecrãs a preto e branco [Prioridade 2 para as imagens, Prioridade 3 para
texto].”
As Diretrizes de Acessibilidade ao Conteúdo da Web 1.0, que também são úteis para a
acessibilidade a documentos, estabelecem na Diretriz 2: “Não se baseie unicamente
na cor”.
Prioridade 2.2: “Assegure-se de que as combinações das cores de fundo e primeiro
plano tenham suficiente contraste para que sejam percebidas por pessoas com
dificuldades de percepção de cor ou de ecrãs a preto e branco [Prioridade 2 para as
imagens, Prioridade 3 para texto].”
Nas diretrizes para o desenho de ambientes educativos acessíveis a pessoas com
deficiência visual indica-se uma mostra de exemplos de combinações entre cores de
textos e fundos, representando um contraste elevado com o propósito de facilitar a
leitura aos utilizadores com este tipo de deficiência visual.
Exemplo de combinações entre cores de texto e fundo:
o PRETO SOBRE BRANCO
o BRANCO SOBRE PRETO
o AMARELO SOBRE PRETO
o BRANCO SOBRE AZUL
o BRANCO SOBRE VERMELHO
o AZUL SOBRE BRANCO
o VERMELHO SOBRE BRANCO
o AMARELO SOBRE VERDE
Não se deve esquecer que o tamanho e tipo de letra intervêm na leitura e compreensão do texto. Para torná-lo
legível deve utilizar no mínimo o tamanho de letra 12 e tipo Sans Serif.
Hiperligações
Se for necessária a utilização de ligações no documento deverá
identificar-se claramente o objetivo de cada ligação.
Segundo o Manual de acessibilidade e boas práticas da Universidade do
País Basco, Espanha, as ligações do tipo “clique aqui”, “mais informação”
ou “ler mais” não são aconselháveis porque não descrevem
suficientemente a ligação. Quando uma ligação interna ou externa
conduz o utilizador a uma página diferente deverá indicar-se
corretamente onde é que a ligação conduz antes que o utilizador entre na
ligação.
Exemplo de forma incorreta:
Uma vez finalizado o prazo de pré-inscrição, a Universidade publicará uma lista contendo o nome dos
alunos, o dia e hora de apresentação para matrícula.
o + info
o Mais...
o Informação
o Inscrição
Exemplo de forma correta:
Uma vez finalizado o prazo de pré-inscrição, a Universidade publicará uma lista contendo o nome dos
alunos, o dia e hora de apresentação para matrícula.
o Mais informação sobre o processo de inscrição.
o Inscrever-se online
Conversão de um documento em PDF
Para converter um documento em formato PDF, além de cumprir com os critérios
anteriormente expostos, deve-se configurar no Word as opções de acessibilidade para a
conversão em PDF.
Breve descrição do tema
Existe uma ampla variedade de ferramentas e técnicas para a avaliação da
acessibilidade de documentos. A avaliação adverte para os problemas de acesso ao
conteúdo que possam ser experimentados pelas pessoas com deficiência, pela sua
necessidade funcional e/ou pela utilização de produtos de apoio; também permite
avaliar o cumprimento das diretrizes de acessibilidade definidas pela WAI. Neste tema
iremos abordar algumas dessas técnicas de avaliação da acessibilidade de documentos.
Subtemas
o Verificação de acessibilidade no Office 2010
o AccessODF
o Teste de usabilidade
o Conversão de documentos em outros formatos para a
sua validação
Verificação de acessibilidade no Office 2010
A partir da versão Microsoft Office 2010 (Word, PowerPoint, Excel…), o
utilizador tem à sua disposição uma ferramenta automática para avaliar em
que medida um dado documento é acessível.
A ferramenta para a verificação de acessibilidade apresenta um painel de
tarefas que mostra os resultados da inspeção, dividida em três categorias:
“Erro”, “Aviso” e “Sugestão” complementadas com uma secção de
informação adicional que guia o autor para o motivo e procedimento da
correção.
AccessODF
é uma extensão para o processador de texto Libre Office Writer que ajuda o autor a
avaliar e reparar problemas de acessibilidade que possam dificultar ou impedir pessoas
com deficiência de ler documentos em formato (Open Document Text, odt). Entre as
validações que a extensão realiza, destacam-se:
o Validação do contraste de cores entre o texto e o fundo
o Validação da inclusão do texto alternativo para imagens e outros objetos.
o Validação da inclusão de identificação de linguagem no documento e mudanças de
linguagem no texto.
o Validação do uso apropriado de estilos de cabeçalho.
o Validação do uso apropriado de tabelas.
Teste de usabilidade
A validação da acessibilidade e usabilidade das características do
documento por parte do utilizador final é a mais importante pois permite-
lhe perceber se pode realizar todas as tarefas, encontrar a informação
desejada, e entrar em todo o conteúdo e em quanto tempo. A validação
pode realizar-se através de testes com pessoas com diferentes
deficiências, com diferentes níveis de experiência técnica e graus de
familiaridade distintos com o conteúdo, fazendo uso de ferramentas de
apoio técnico como leitores, dentre os quais se pode mencionar:
o JAWS (software pago)
o NVDA (software livre)
Conversão de documentos em outros formatos para a sua validação
Se a versão do Office não tiver funcionalidades que permitam a verificação da acessibilidade, o
documento pode ser guardado como PDF ou como página HTML, permitindo uma validação de
acessibilidade com diferentes ferramentas disponíveis.
Para a validação de acessibilidade de documentos exportados como página de HTML sugerem-se
algumas ferramentas:
o Examinator (Avaliação WCAG 2.0)
o Achecker (Avaliação WCAG 2.0, HTML y CSS)
o TAW (Avaliação WCAG 2.0 beta)
o HERA (Avaliação WCAG 1.0)
o WAVE, (Web Accessibility Evaluation Tool)
FONTE:
http://e-cessibilidade.ulisboa.pt/course/view.php?id=5
Para a validação da acessibilidade de documentos exportados em PDF propõem-se
as seguintes ferramentas:
o Ferramentas de validação online PDFCheck Accesibility Egovmon
o Ferramenta de validação PDF Accessibility Checker (PAC)