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PLANO ANUAL DE TRABALHO E ORÇAMENTO
MEMÓRIA DE CÁLCULO
Rodovia: BR-101/AL
Trecho: DIV PE/AL - DIV AL/SE
Subtrecho: DIV PE/AL - DIV AL/SE
Segmento: Km 0,0 ao Km 248,4
PNV: 101BAL0590 - 101BAL0900
Trata-se de Memória de Cálculo do Plano Anual de Trabalho e Orçamento
– PATO, da Rodovia BR-101/AL, com vista a registrar os critérios adotados durante
a elaboração do orçamento.
O presente Plano de Trabalho é um documento estimativo e não possui o
nível de precisão de um projeto, em concordância com o entendimento do Tribunal
de Contas da União, Acórdão 820/2006, in verbis: “Não vejo como exigir da
Administração que apresente um detalhamento com precisão infalível acerca dos
serviços a serem executados, porquanto essa tarefa, em meu entendimento,
implicaria, mesmo, medida antieconômica para o órgão contratante”.
Utilizou-se como elemento ORIENTADOR o Manual de Conservação
Rodoviária, seguindo a recomendação constante no mesmo: “Dentro do espírito que
norteia esse tipo de publicação, este Manual de Conservação Rodoviária serve
essencialmente como um orientador abalizado do engenheiro rodoviário, que não
pode, no decorrer de sua carreira, evitar um envolvimento com a prática da
conservação, mas que tampouco deve sobrepor à sua própria experiência
acumulada e refinada no dia-a-dia nem este nem qualquer outro documento
padronizado”.
Foi também considerado na elaboração deste PATO o contido no
Acórdão TCU n° 2421/2011, Memorando Circular nº 02/2015 e nº 11/2016, ambos
da Coordenação Geral de Manutenção e Restauração Rodoviária, que apresentam
exigências a serem atendidas na elaboração de contratos cujo objeto de execução é
o Programa Anual de Trabalho e Orçamento.
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Objetivando a elaboração de um memorial de cálculo para justificar os
níveis de esforço adotados para cada serviço, principalmente quando se existe a
necessidade de alteração desses níveis em relação ao preconizado no Manual de
Conservação do DNIT, mediante a realidade da rodovia, foi estabelecido que a
empresa Consultora Dynatest Engenharia Ltda., detentora do contrato TT-363/2013,
cujo objeto são os Serviços de Apoio Técnico à Superintendência Regional do DNIT
no Estado de Alagoas e Respectivas Unidades Locais - Supervisão da Execução
das Obras do Crema e Demais Obras de Manutenção Rodoviária, realizasse todos
os levantamento de campo e inventários necessários para a elaboração do PATO,
ficando definido que o mesmo terá a duração de 2 anos.
Na quantificação dos serviços inerentes a pista de rolamento,
especificamente no que tange ao pavimento flexível, foi levado em conta as obras de
duplicação da BR-101/AL, em virtude vários cenários de avanço físico da obra, em
função da subdivisão em lotes de toda extensão da rodovia.
Em virtude das obras da de duplicação terem sido divididas em 6 lotes,
houve a preocupação quando da elaboração deste PATO em fazer-se uma
otimização dos serviços previstos, considerando os cenários atual e futuro de
conclusão de serviços, conforme melhor exposto mais adiante.
Para maior clareza de entendimento, levou-se em conta na quantificação
dos serviços de conservação e manutenção da pista de rolamento (pavimento
flexível), a mesma segmentação dos 06 (seis) lotes contratados para serem
duplicados, a saber:
Lote 02 - km 0,0 ao km 46,35;
Lote 03 - km 46,35 ao km 92,21;
Lote 04 - Km 92,21 ao Km 139,32;
Lote 05 - Km 139,32 ao Km 170,32;
Lote 06 - km 170,32 ao km 212,32;
Lote 07 - km 212,32 ao km 248,50.
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Referente ao segmento do Lote 2 (km 0,00 ao km 46,35), ficou
estabelecido que devem ser previstos serviços em função dos levantamentos
realizados pela empresa Dynatest Engenharia Ltda.
Sobre o segmento do Lote 3 (km 46,35 ao km 92,21), cujas obras de
duplicação estão atualmente em execução pela empresa S.A. Paulista de
Construções e Comércio, através do contrato TT-831/2013, foi considerado para os
serviços de conservação/manutenção de pista, apenas serviços mínimos, em virtude
da restauração da pista de pavimento flexível ora em andamento.
Em relação aos Lotes 4 e 5 (km 92,21 ao km 139,32/ km 139,32 ao km
170,32), foi considerado que a previsão de serviços deverá ser de acordo com a
situação do pavimento existente, em função dos levantamentos da empresa
Dynatest Engenharia Ltda. e conciliado com o fato de esse segmento já possuir
empresa construtora contratada pelo DNIT para executar o remanescente de obra,
no caso específico a Constran S/A Construções e Comércio (contrato TT-083/2017).
No tocante ao Lote 6 (km 170,32 ao km 212,32), tendo em vista que
alguns segmentos já foram restaurados pelo contrato TT-356/2010, a cargo do
Consórcio Litorâneo, cujo contrato está paralisado desde o dia 14/01/2016 até a
presente data, ficou definido que os serviços de conservação/manutenção serão
definidos em função dos levantamentos da consultora Dynatest Engenharia Ltda.
Por fim, sobre o Lote 7 (km 212,32 ao km 248,50), a definição dos
serviços deverá ser balizada em sua integralidade espelhando os elementos
oriundos dos levantamentos da consultora Dynatest Engenharia Ltda., em virtude
que o aludido trecho já foi restaurado nas obras de duplicação através do contrato
TT-247/2010, a cargo do Consórcio CR Almeida/S.A. Paulista, concluído em
30/10/2013.
De acordo com informativo n° 01/2017 da CGCIT, de Janeiro de 2017,
adotou-se o Sicro 2, com data base de nov/2016, como sistema de orçamentação do
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presente P.A.T.O., uma vez que os conceitos e metodologias do novo SICRO não
estão consolidados.
A seguir, elencam-se os serviços presentes no PATO e as justificativas
para quantificação dos mesmos.
Tapa Buraco Com fulcro no levantamento realizado pela consultoria Dynatest Engenharia
Ltda, norteado pela NORMA DNIT 008/2003 – PRO - Levantamento visual contínuo
para avaliação da superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Procedimento,
adotaram-se os níveis de esforços do Manual de Conservação Rodoviária, pg. 231,
considerando a segmentação dos lotes de duplicação da rodovia BR-101/AL com as
seguintes classificações:
MUITO
BOMBOM REGULAR MAU PÉSSIMO
2 0,00 46,35 21,320 8,620 4,160 6,520 1,820 42,440
3 46,35 92,21 45,650 0,000 0,000 0,000 0,000 45,650
4/5 92,21 170,32 45,500 18,000 11,000 5,000 0,000 79,500
6 170,32 212,32 36,765 6,370 1,070 0,300 0,000 44,505
7 212,32 248,50 21,060 12,000 3,000 0,000 0,000 36,060
170,295 44,990 19,230 11,820 1,820 248,155TOTAL
TOTAL
(KM)
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXTENSÃO (KM)LOTE
KM
INICIAL
KM
FINAL
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KM %
MUITO BOM 170,295 68,63%
BOM 44,990 18,13%
REGULAR 19,230 7,75%
MAU 11,820 4,76%
PÉSSIMO 1,820 0,73%
TOTAL 248,155 100,00%
CONDIÇÃO
EXTENSÃO
7,000
TAPA BURACO
1,504
nível adotado
0,686
0,272
0,233
0,262
0,051
1,000
1,500
3,000
5,500
NÍVEL DE ESFORÇO
MANUAL DE
CONSERVAÇÃO
(m³/kmf.ano)
NÍVEL DE ESFORÇO
CALCULADO
(m³/kmf.ano)
Remendo profundo com demolição manual e mecanizado
Para efeitos de determinação do nível de esforço desse item de serviço,
conforme preconizado no Manual de Conservação, aplicamos inicialmente a
parametrização utilizando os 02 (dois) últimos contratos de
conservação/manutenção lavrados na BR-101/AL no âmbito da SR/AL, conforme
quadro abaixo:
REMENDO
PROFUNDO
MANUAL
REMENDO
PROFUNDO
MECANIZADO
UT-724/2013 (ATÉ
44ª MP)7.054,941 4.935,930 3,66 248,40 3,879 2,714
UT-309/2011 (ATÉ
12ª MP)375,316 505,707 1,00 120,00 1,563 2,107
2,721 2,411
NÍVEL DE ESFORÇO
(REMENDO PROFUNDO
MANUAL)
(m³/kmf.ano)
NÍVEL DE ESFORÇO
(REMENDO PROFUNDO
MECANIZADO)
(m³/kmf.ano)
MÉDIA (m³/kmf.ano)
CONTRATO
QUANTIDADES MEDIDAS
(m³)PERÍODO
(ANO)
EXTENSÃO
EXECUTADA
(KM)
Na sequência considerando que os dados oriundos da avaliação através da
NORMA DNIT 008/2003 – PRO - Levantamento visual contínuo para avaliação da
superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Procedimento, resultaram na
constatação de que 68,63% da extensão da BR-101/AL estão avaliados como “muito
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bom”, aplicaremos o percentual de 31,37% avaliados como “bom”; “regular”; “mau” e
“péssimo” na extensão restante e considerando os futuros melhoramentos oriundos
das obras de duplicação da BR-101/AL, como fator a ser aplicado nas médias da
tabela acima.
Dessa forma serão obtidos os níveis de esforços abaixo:
PARÂMETROS
NÍVEL DE ESFORÇO (REMENDO
PROFUNDO MANUAL)
(m³/kmf.ano)
NÍVEL DE ESFORÇO (REMENDO
PROFUNDO MECANIZADO)
(m³/kmf.ano)
NÍVEL DE ESFORÇO
(MÉDIA CONTRATOS)2,721 2,411
FATOR DE AJUSTE (%)
NÍVEL DE ESFORÇO ADOTADO 0,853 0,756
0,3137
Correção de defeitos com Mistura Betuminosa Após avaliação das condições atuais da rodovia, adotou-se um quantitativo de
necessidade de correção de defeitos estimado em 3% da rodovia da extensão da
BR-101/AL, sendo a largura da plataforma de 7,2m e a espessura do revestimento
de 4cm. Este serviço consiste na compactação da mistura betuminosa sem a
utilização de vibroacabadora.
Vol = 3% x 248,155 km x 7,2 m x 4 cm = 1.543,722 m³
Total = 1.543,722 m³
Correção de defeitos por fresagem descontínua A quantificação de trabalho para esse serviço foi determinada utilizando-se o
levantamento oriundo do LVC elaborado pela empresa Dynatest Engenharia Ltda.,
utilizando o critério de abranger os segmentos onde havia a ocorrência de defeitos
FC-2 e FC-3, concomitante com a presença de Remendo ou Panelas. Outro critério
também utilizado foi a exclusão do segmento entre os km 46,35 e km 170,32, haja
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vista a proximidade de restauração da pista em pavimento flexível por meio das
obras de duplicação.
A seguir apresentamos os segmentos contemplados por este serviço:
KM
INICIAL
KM
FINAL
EXTENSÃO
(KM)
KM
INICIAL
KM
FINAL
EXTENSÃO
(KM)
KM
INICIAL
KM
FINAL
EXTENSÃO
(KM)
0,20 1,20 1,00 22,60 22,80 0,20 219,60 219,80 0,20
1,60 2,60 1,00 26,60 26,80 0,20 221,60 222,00 0,40
3,20 3,60 0,40 29,80 30,00 0,20 225,60 225,80 0,20
3,80 3,90 0,10 31,60 31,80 0,20 230,80 231,00 0,20
4,30 6,20 1,90 32,00 32,20 0,20 234,60 234,80 0,20
6,40 6,70 0,30 34,60 34,80 0,20 236,00 236,40 0,40
7,00 7,80 0,80 35,00 35,40 0,40 236,60 236,80 0,20
8,00 8,05 0,05 40,60 41,20 0,60 237,20 237,40 0,20
11,80 12,00 0,20 41,40 41,60 0,20 237,80 238,00 0,20
13,00 13,20 0,20 42,00 42,40 0,40 238,20 238,40 0,20
14,00 14,40 0,40 178,20 178,40 0,20 238,80 239,00 0,20
14,60 14,80 0,20 178,80 179,00 0,20 239,60 239,80 0,20
15,40 15,80 0,40 179,80 180,40 0,60 241,40 241,80 0,40
17,60 18,20 0,60 214,10 214,60 0,50 242,40 242,60 0,20
18,80 19,00 0,20 216,40 216,80 0,40 242,80 243,00 0,20
19,20 19,40 0,20 217,00 217,20 0,20 244,60 244,80 0,20
19,80 20,00 0,20 218,40 218,60 0,20 247,20 247,40 0,20
20,40 20,60 0,20 219,00 219,20 0,20 17,65TOTAL (KM)
Vol (Cdfd) = 17.650 m x 7,2 m x 4 cm = 5.083,200 m³
Total = 5.083,200 m³ Mistura Betuminosa Usinada a Quente
Adotou-se o somatório dos volumes dos serviços “Tapa Buraco”; 20% de
“Remendo Profundo com Demolição Mecanizada”; 20% de “Remendo Profundo com
Demolição Manual”; “Correção por Fresagem Descontínua” e “Correção de Defeitos
com Mistura Betuminosa”.
Tapa buraco (Tb); Remendo profundo com demolição mecanizada (Rmc); Remendo profundo com demolição manual (Rmn); Correção de defeitos por fresagem descontínua (Cdfd); Correção de Defeitos com mistura betuminosa (Cdmb).
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Vol MBUQ = Tb + 20% Rmn + 20% Rmc + Cdfd + Cdmb = 7.530,802 m³
Recomposição de placa de concreto AC/BC
Para determinação do quantitativo deste item de serviço, utilizamos a
extensão em pavimento rígido oriunda do levantamento realizado pela Dynatest
Engenharia Ltda., onde foram abrangidos os trechos concluídos e já liberados ao
tráfego dos Lotes 02, 06 e 07 da obra duplicação (102,415 km).
Tendo em vista que o Manual de Conservação Rodoviária do DNIT, não
estabelece nível de esforço para este serviço, adotamos o percentual de 2% da
extensão a sofrer possíveis recomposições, em virtude de tratar-se de pavimento
concluído recentemente.
Assim sendo, teremos o seguinte quantitativo:
Extensão de pavimento rígido = 204,830 (km.faixa) Largura da placa = 3,60 m Espessura = 0,22 m Percentual a ser corrigido = 2% Volume de Concreto = 204.830 x 3,60 x 0,22 x 2% = 3.244,507 m³
Limpeza e enchimento de junta de pavimento de concreto
Para determinação do quantitativo deste item de serviço, utilizamos a
extensão em pavimento rígido oriunda do levantamento realizado pela Dynatest
Engenharia Ltda., onde foram abrangidos os trechos concluídos e já liberados ao
tráfego dos Lotes 02, 06 e 07 da obra duplicação (204,830 km/faixa).
Adotou-se o nível de esforço de 125,00 m/km, o qual está compreendido entre
mínimo e médio, em virtude de tratar-se de pavimento concluído recentemente.
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Pintura de Ligação
Adotou-se o somatório das áreas referentes aos serviços “Correção por
Fresagem Descontínua” e “Correção de Defeitos com Mistura Betuminosa”.
Correção de Defeitos por fresagem descontínua (Cdfd); Correção de Defeitos com mistura betuminosa (Cdmb); Espessura da Mistura Betuminosa (e). Área PL = (Cdfd + Cdmb) / 4 cm = 165.673,05 m²
Capa Selante
Adotou-se o nível de esforço entre as faixas mínima e média preconizadas na
Tabela 34 (pág 234) do Manual de Conservação Rodoviária (0,95 m²/km.faixa) em
toda a extensão do pavimento flexível.
Mistura Betuminosa Usinada a Frio
Nos serviços de remendo profundo e tapa buraco utiliza-se também mistura
betuminosa usinada a frio conforme Manual de Conservação (pg. 321), Este Material
é adequado em situações especiais onde existem dificuldades na aplicação da
mistura a quente como, por exemplo, em períodos chuvosos.
Apenas 30% (Período chuvoso de 4 meses) do quantitativo do serviço de
remendo profundo é preenchido com MBUF, conforme consumo deste material
constante no Sicro.
Assim, arbitrou-se para o quantitativo desse serviço 20% do volume total dos
seguintes serviços:
Remendo profundo com demolição manual (Rmn) Remendo profundo com demolição mecanizada (Rmc) Obtém-se o volume de Mistura Betuminosa através da seguinte expressão: Vol MB= Tp + [(Rmn + Rmc) x 0,2] = 903,879 m³
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Vol MBUF = 30% . VolMB = 271,163 m³
Brita para Base de Remendo Profundo
O remendo profundo consiste em remover a base, e substituir o material de
suporte deficiente por outro com suporte adequado e reparar o revestimento com
mistura asfáltica.
Com base na composição do SICRO 3 S 08 101 01, utiliza-se um consumo de
80% de material de base para os serviços de remendo profundo com demolição
manual e mecanizada.
Assim, somando-se os quantitativos de remendos profundos com demolição
manual e mecanizada obtém-se 794,096 m³, resultando em uma quantidade de brita
igual a 635,277 m³ (80% x 794,096 m³)
Selagem de Trinca A quantificação de trabalho para esse serviço foi determinada utilizando-se o
nível de esforço constante do Manual de Conservação Rodoviária, pg. 233 (tabela
33), no caso específico adotamos um nível de esforço compreendido entre o mínimo
e o médio (3,5 l/km.faixa).
Capa Selante com Areia A quantificação de trabalho para esse serviço foi determinada utilizando-se o
nível de esforço constante do Manual de Conservação Rodoviária, pg. 234 (tabela
34), no caso específico adotamos um nível de esforço compreendido entre o mínimo
e o médio (0,95 m²/km.faixa).
Limpeza de Ponte
Consiste em Limpeza e varredura do tabuleiro, limpeza de drenos, guarda-
corpo e guarda-rodas para promover segurança ao tráfego. Este serviço abrangerá
as pontes, viadutos, passagens inferiores e passarelas de pedestre.
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Para a definição da quantidade desse item de serviço foi utilizado o
levantamento realizado pela empresa Dynatest Engenharia Ltda. conforme resumo
abaixo:
TIPO DE PISTA LADO EXTENSÃO DA OAE (m)
LD 733,96
LE 407,10
SIMPLES - 1.670,72
2.811,78
DUPLA
TOTAL Não existe Nível de Esforço de Referência no Sicro. Arbitrou-se 3 (três)
limpezas anuais.
Enrocamento de Pedra Arrumada Para efeitos de determinação do nível de esforço desse item de serviço,
objetivando a recomposição de erosões, conforme preconizado no Manual de
Conservação, aplicamos inicialmente a parametrização utilizando o contrato
atualmente vigente de conservação/manutenção lavrado na BR-101/AL no âmbito da
SR/AL, conforme quadro abaixo:
CONTRATO
QUANTIDADE
MEDIDA
(m³)
PERÍODO
(ano)
EXTENSÃO
EXECUTADA
(km)
NÍVEL DE
ESFORÇO
(m³/km.ano)
UT-724/2013
(ATÉ 44ª MP)2.625,558 3,66 248,40 2,88
2,88Nível de esforço a ser adotado
Volume = 247,80 km x 2,88 m³/km = 713,664 m³
Alvenaria de Pedra Argamassada Arbitrou-se um quantitativo equivalente a 20% da quantidade de serviço de
enrocamento de pedra arrumada, sendo esse serviço utilizado como contenção do
enrocamento, principalmente nas cabeceiras das pontes.
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Volume = 713,664 x 20% = 142,733 m³
Recomposição de Guarda-Corpo AC/BC Para este item de serviço foi considerada a quantidade referente às OAE’s as
quais ainda não sofreram intervenções de alargamento/reforço estrutural por parte
das obras de duplicação. Foram consideradas as OAE’s a seguir:
LOCALIZAÇÃO EXTENSÃO
(km) (m)
Ponte s/Rio Camaragibe 24,20 95,80
Ponte s/ Rio Uruba 95,60 41,00
Ponte s/ Rio Satuba 96,40 67,00
Ponte s/ Rio Sumauma 114,00 13,00
Ponte s/ Rio Varrela 122,00 55,10
Ponte s/ Rio São Miguel 135,00 100,20
Viaduto Rui Palmeira 149,50 342,00
Ponte s/ Rio Piauí 192,00 30,20
744,30
1.488,60
Total
Extensão Total (02 lados)
IDENTIFICAÇÃO DA OAE
Adotou-se a tabela do Manual de Conservação Rodoviária, pg. 233,
considerando o nível máximo de esforço (NE = 0,05 m/m.ano), devido ao histórico
da rodovia.
Demolição de dispositivos de concreto armado
Esse item de serviço foi previsto para os casos em que será necessário a
remoção dos entulhos das barreiras rígidas danificadas pela ocorrência de danos e
posterior construção de novos dispositivos. Para tanto foi utilizado o quantitativo
apresentado no levantamento da Dynatest Engenharia Ltda., excetuando-se os
segmentos dos Lote 03 (atualmente obras) e Lotes 4 e 5 (trecho com remanescente
já contratado pelo DNIT), aplicando-se um fator estimativo de 30% no quantitativo de
barreiras danificadas, como sendo necessária a demolição.
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A seguir é apresentada quadro com a memória de cálculo do quantitativo:
LOTE DE
DUPLICAÇÃO
EXTENSÃO DE
BARREIRA
DANIFICADA
(m)
EXTENSÃO DE
BARREIRA A
DEMOLIR - 30%
(m)
VOLUME DE
CONCRETO
(m³/ m)
QUANTIDADE DE
DEMOLIÇÃO
(m³)
2 80,00 24,00 7,752
6 390,00 117,00 37,791
7 100,00 30,00 9,690
55,233TOTAL
0,323
Concr.estr.fck=25MPa-c.raz.c/adit.conf.lanc.AC/BC Esse item de serviço foi previsto para os casos em que será possível a
recomposição das barreiras rígidas danificadas pela ocorrência de danos. Para tanto
foi utilizado o quantitativo apresentado no levantamento da Dynatest Engenharia
Ltda., excetuando-se os segmentos dos Lote 03 (atualmente obras) e Lotes 4 e 5
(trecho com remanescente já contratado pelo DNIT), aplicando-se um fator
estimativo de 70% no quantitativo de barreiras danificadas.
A seguir é apresentada quadro com a memória de cálculo do quantitativo:
LOTE DE
DUPLICAÇÃO
EXTENSÃO DE
BARREIRA
DANIFICADA
(m)
EXTENSÃO DE
BARREIRA A
RECUPERAR - 70%
(m)
VOLUME DE
CONCRETO
(m³/ m)
QUANTIDADE DE
CONCRETO
(m³)
2 80,00 56,00 18,088
6 390,00 273,00 88,179
7 100,00 70,00 22,610
128,877
0,323
TOTAL
Forma comum de madeira
Esse item de serviço foi previsto para os casos em que será possível a
recomposição das barreiras rígidas danificadas pela ocorrência de danos. Para tanto
foi utilizado o quantitativo apresentado no levantamento da Dynatest Engenharia
Ltda., excetuando-se os segmentos dos Lote 03 (atualmente obras) e Lotes 4 e 5
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(trecho com remanescente já contratado pelo DNIT), aplicando-se um fator
estimativo de 70% no quantitativo de barreiras danificadas.
A seguir é apresentada quadro com a memória de cálculo do quantitativo:
LOTE DE
DUPLICAÇÃO
EXTENSÃO DE
BARREIRA
DANIFICADA
(m)
EXTENSÃO DE
BARREIRA A
RECUPERAR - 70%
(m)
ÁREA DE
FORMA
(m²/ m)
QUANTIDADE DE
FORMA COMUM DE
MADEIRA
(m²)
2 80,00 56,00 47,97
6 390,00 273,00 233,85
7 100,00 70,00 59,96
341,78
0,8566
TOTAL
Sarjeta triangular de concreto – STC 01 (AC/BC) O quantitativo desse item de serviço foi definido em função do levantamento
apresentado pela Dynatest Engenharia Ltda., nos segmentos onde é necessário
realizar a recomposição dos elementos de drenagem meio fio e sarjeta.
Em relação ao quantitativo de sarjeta, adotamos o critério de considerar o
percentual de 30% como sarjetas, a ser aplicado à extensão cadastrada, conforme
quadro abaixo:
2 6 7
960,00 1.720,00 1.150,00
LADO DIREITO 2.710,00 1.280,00 1.090,00
LADO ESQUERDO 2.160,00 680,00 600,00
5.830,00 3.680,00 2.840,00
LOTESTIPO DE PISTA
QUANTITATIVOS
(m)
TOTAL GERAL 12.350,00
SIMPLES
DUPLA
TOTAL
Quantidade de sarjeta a ser recuperada = 12.350,00 x 30% = 3.705,00 m
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Sarjeta de canteiro central de concreto – SCC 04 (AC/BC) O quantitativo desse item de serviço foi definido em função do levantamento
apresentado pela Dynatest Engenharia Ltda., nos segmentos onde é necessário
realizar a recomposição deste elemento, excetuando-se os segmentos dos Lote 03
(atualmente obras) e Lotes 4 e 5 (trecho com remanescente já contratado pelo
DNIT), conforme quadro abaixo:
LOTE DE
DUPLICAÇÃO
EXTENSÃO
DANIFICADA
(m)
2 1690,00
6 770,00
7 860,00
TOTAL 3.320,00
Meio fio de concreto – MFC 05 (AC/BC) O quantitativo desse item de serviço foi definido em função do levantamento
apresentado pela Dynatest Engenharia Ltda., nos segmentos onde é necessário
realizar a recomposição dos elementos de drenagem meio fio e sarjeta.
Em relação ao quantitativo de meio fio, adotamos o critério de considerar o
percentual de 70% como meio fio, a ser aplicado à extensão cadastrada, conforme
quadro abaixo:
2 6 7
960,00 1.720,00 1.150,00
LADO DIREITO 2.710,00 1.280,00 1.090,00
LADO ESQUERDO 2.160,00 680,00 600,00
5.830,00 3.680,00 2.840,00
LOTESTIPO DE PISTA
QUANTITATIVOS
(m)
TOTAL GERAL 12.350,00
SIMPLES
DUPLA
TOTAL
Quantidade de sarjeta a ser recuperada = 12.350,00 x 70% = 8.645,00 m
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Limpeza de sarjeta e meio-fio Consideramos o quantitativo deste item de serviço em função do inventário
apresentado pela empresa Dynatest Engenharia Ltda, adotando o preconizado no
Manual de Conservação Rodoviária, pg. 233, considerando a rodovia em estado
Mediano, recomenda um NE = 2 m/m.ano, conforme resumo abaixo:
EXTENSÃO
(m)
123.255,00
106.053,00
LADO DIREITO 87.726,00
LADO ESQUERDO 108.829,00
425.863,00
SARJETA/
MEIO FIO
SARJETA DE CANTEIRO CENTRAL
SIMPLES
TIPO DE ELEMENTO DE DRENAGEM
TOTAL
DUPLA
O Manual de Conservação Rodoviária, pg. 233, considerando a rodovia em
estado Mediano, recomenda um NE = 2 m/m.ano.
Limpeza de valeta de corte Utilizou-se o quantitativo oriundo do levantamento da empresa Dynatest
Engenharia Ltda., conforme quadro abaixo:
EXTENSÃO
(m)
24.452,40
LADO DIREITO 18.852,00
LADO ESQUERDO 43.668,00
86.972,40
CADASTRO VALETA
PROTEÇÃO DE CORTE
SIMPLES
DUPLA
Conforme preconizado no Manual de Conservação Rodoviária, pg. 233,
adotou-se o NE= 2 m/m.ano (2 limpezas por ano).
Limpeza de vala de drenagem
Para efeitos de determinação do nível de esforço desse item de serviço,
conforme preconizado no Manual de Conservação, aplicamos inicialmente a
parametrização utilizando o contrato atualmente vigente de
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conservação/manutenção lavrado na BR-101/AL no âmbito da SR/AL, conforme
quadro abaixo:
CONTRATO
QUANTIDADE
MEDIDA
(m)
PERÍODO
(ano)
EXTENSÃO
EXECUTADA/ANO
(m)
UT-724/2013
(ATÉ 44ª MP)54.306,300 3,66 14.837,79
Conforme preconizado no Manual de Conservação Rodoviária, pg. 233,
adotou-se o NE= 2 m/m.ano (2 limpezas por ano).
Limpeza de descida d’água Utilizou-se o quantitativo oriundo do levantamento da empresa Dynatest
Engenharia Ltda., conforme quadro abaixo:
EXTENSÃO
(m)
1.460,00
LADO DIREITO 2.469,00
LADO ESQUERDO 3.810,00
7.739,00
CADASTRO DESCIDA
D'ÁGUA
SIMPLES
DUPLA
Conforme preconizado no Manual de Conservação Rodoviária, pg. 233,
adotou-se o NE= 2 m/m.ano (2 limpezas por ano).
Limpeza de bueiro Consideramos o quantitativo deste item de serviço em função do inventário
apresentado pela empresa Dynatest Engenharia Ltda, adotando o preconizado no
Manual de Conservação Rodoviária, pg. 233, considerando a rodovia em estado
Mediano, recomenda um NE = 1 m/m.ano. Para efeito de quantificação estimamos
um volume médio de limpeza de 0,5 m³/m de bueiro, conforme tabela abaixo:
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QUANTIDADE
(un)
EXTENSÃO
(m)
NÍVEL DE
ESFORÇO
(m/m)
VOLUME
MÉDIO DE
LIMPEZA
(m³/m)
VOLUME
(m³)
352 10.486,24 5.243,12
LADO DIREITO 207 5.828,16 2.914,08
LADO ESQUERDO 135 3.411,89 1.705,95
694 19.726,29 0,50 9.863,15TOTAL
0,501,00
SIMPLES
DUPLA
TIPO DE PISTA
Desobstrução de bueiro Por ser um serviço menos frequente que a “limpeza de bueiro”, adotou-se um
NE = 0.25 m³/m.ano equivalente a metade do nível de esforço da limpeza de bueiro.
QUANTIDADE
(un)
EXTENSÃO
(m)
NÍVEL DE
ESFORÇO
(m/m)
VOLUME
MÉDIO DE
LIMPEZA
(m³/m)
VOLUME
(m³)
352 10.486,24 2.621,56
LADO DIREITO 207 5.828,16 1.457,04
LADO ESQUERDO 135 3.411,89 852,97
694 19.726,29 0,25 4.931,57TOTAL
TIPO DE PISTA
SIMPLES
1,00 0,25DUPLA
Caiação
Em relação a este item de serviço foi considerado a execução nos elementos
detalhados abaixo:
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Em relação ao quantitativo de dispositivos de drenagem superficial, meio fio e
sarjetas, adotamos o critério de considerar o percentual de 30% como sarjetas e
70% como meio fio, a ser aplicado a extensão cadastrada pela empresa Dynatest
Engenharia Ltda, conforme quadro a seguir:
EXTENSÃO
(m)
106.053,00
LADO DIREITO 87.726,00
LADO ESQUERDO 108.829,00
302.608,00
CADASTRO DE
SARJETA/MEIO FIO
SIMPLES
DUPLA
Quantidade de Sarjeta = 302.608,00 x 30% = 90.782,40 m Quantidade de meio fio = 302.608,00 x 70% = 211.825,60 m
Dessa forma, estimou-se as seguintes área de caiação nos elementos
cadastrados:
ELEMENTO CONSUMO (m²/m) EXTENSÃO (m) QUANTIDADE (m²)
SARJETA (STC-01) 1,03 90.782,40 93.505,87
SARJETA (SCC-04) 0,99 123.255,00 122.022,45
MEIO FIO (MFC -05) 0,24 211.825,60 50.838,14
GUARDA CORPO 1,32 1.488,60 1.964,95
268.331,41TOTAL Por fim foi previsto a execução da caiação 02 (duas) vezes ao ano.
Recomposição manual de aterro
Adotou-se o valor recomendado pelo Manual de Conservação Rodoviária,
Tabela 33 - pg. 233, considerando a rodovia em estado mediano (NE = 3,0
m³/km.ano).
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Recomposição mecanizada de aterro
Adotou-se o valor recomendado pelo Manual de Conservação Rodoviária,
Tabela 35 - pg. 235, considerando a rodovia em estado mediano (NE = 10
m³/km.ano).
Remoção manual de barreira em solo
O Manual de Conservação Rodoviária, Tabela 35 pg. 235, considerando a
rodovia em estado Mediano, recomenda um NE = 5 m³/km.ano.
Remoção mecanizada de barreira em solo
O Manual de Conservação Rodoviária, Tabela 35 - pg. 235, considerando a
rodovia em estado Mediano, recomenda um NE = 10 m³/km.ano.
Roçada manual e mecanizada
Consiste no corte da vegetação de pequeno porte na faixa de domínio
melhorando a visibilidade e o aspecto da rodovia.
Na quantificação destes itens de serviço foi utilizado o levantamento realizado
pela empresa Dynatest Engenharia Ltda., no qual foram detalhadas todas as áreas a
serem contempladas, computando de maneira distinta os segmentos em pista
simples, pista dupla, canteiro central, retornos e interseções, conforme quadro
resumo abaixo:
ÁREA
(ha)
61,29
LADO DIREITO 19,33
LADO ESQUERDO 19,62
52,02
36,48
2,93
191,66
TIPO DE PISTA/LOCAL
SIMPLES
DUPLA
TOTAL
CANTEIRO CENTRAL
RETORNOS
INTERSEÇÕES
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Levando-se em conta a experiência da gerencia de necessidades da
manutenção/conservação da rodovia, adotamos a necessidade de realização deste
serviço em 3 vezes ao ano.
Área de Roçada (Ar); Área de Roçada Mecanizada (Ar mec); Área de Roçada Manual (Ar man). Ar = 191,66 ha (levantamento Dynatest)
Estimou-se que os serviços de roçada mecanizada e manual serão na
proporção, respectivamente, de 10 % e 90 %, dessa forma teremos os seguintes
quantitativos:
Ar mec = Ar x 90 % = 191,66 x 90% = 172,49 ha Ar man = Ar x 10% = 100,24 x 10% = 19,17 ha
Quantidade de roçadas por ano: 3 vezes.
Capina manual
Consiste na erradicação da vegetação, em locais onde seu crescimento não é
desejável, objetivando evitar sua expansão nos acostamentos e facilitar a drenagem.
A mesma deve ser criteriosamente utilizada, para evitar condições que facilitem a
erosão.
Esse item de serviço foi quantificado adotando-se o critério de que a capina
seja executada com 30 cm de largura, ao longo da extensão da rodovia, levando-se
em conta para tal os trechos em pista simples e dupla.
Para o caso de pista simples foi adotado o nível de esforço de 0,60 m²/m de
extensão de rodovia e para pista dupla 1,20 m²/m, considerando para esta última
apenas os trechos que já estão liberados.
Dessa maneira teremos os seguintes quantitativos:
Extensão pista simples = 158.755 m Extensão pista dupla = 93.880 m Área de capina (pista simples) = 0,6 m²/m x 158.755 m = 95.253 m²
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Área de capina (pista dupla) = 1,2 m²/m x 93.880 m = 112.656 m² Área total = 95.253 + 112.656 = 207.909 m² Estima-se a necessidade de realização de capina 2 vezes ao ano, logo: 2 x Área = 2 x 207.909 m² = 415.818 m²
Pintura faixa-tinta b. acrílica emuls. água - 1 ano
Os serviços de implantação de sinalização horizontal provisória serão
executados exclusivamente nos segmentos onde haverá execução de recomposição
de fresagem do revestimento da pista de rolamento, no intuito de obedecer ao
preconizado no Art. 88 do CTB. Essa metodologia é similar à adotada pelos
contratos CREMA.
Em que se pese o exposto nos memorandos circulares n° 1606/2013/DIR, n°
115/2014/DIR e n° 252/2016/DIR, quanto à indicação de que os serviços de
implantação de sinalização devem ser realizados pelas empresas executoras do
programa BR-LEGAL, entende-se que o serviço de sinalização provisória, proposto
e quantificado neste P.A.T.O., difere dos serviços objeto do programa BR-LEGAL,
não se caracterizando duplicidade de pagamento. A tabela abaixo demonstra as
principais diferenças dos dois tipos de sinalização.
Largura (cm)
Espessura (mm)
BR LEGAL 15 0,5 ou 0,6
P.A.T.O. 10 0,4
Dessa forma, tendo em vista que serão realizados serviços de recomposição
de fresagem na extensão de 17.650 m, e estimando um consumo de 380 m²/km
(largura faixa = 10 cm) de pintura (eixo/bordos), teremos o seguinte quantitativo de
área de pintura:
Área pintura= 17,65 km x 380 m²/km = 6.707,00 m²
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Relatório fotográfico
Anexamos aos autos Relatório Fotográfico, em meio digital, o qual ilustra a
condição da rodovia BR-101/AL quando da elaboração desse P.A.T.O.
Maceió, 19 de julho de 2017
____________________________________________
Eng. Clécio Machado da Cunha Soares
Analista de Infraestrutura de Transportes
Mat 3254-9