Plano de Mobilidade Urbana de Tremembé
Audiência Pública de apresentação da proposta – 08/06/2016
Local: Câmara Municipal de Tremembé – 18h30
Equipe de Trabalho:
Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Econômico:
Secretário de Plan. Urb. e Des. Econ. : Clóvis Roberto da Cunha
Arquiteto: Felipe Vargas Pereira
Arquiteta: Thaís Fortes Lobo
Arquitetas e Urbanistas:
Lívia Louzada de Toledo Pugliese
Lívia Rodrigues Tomás
Luciana Lins de Mello
Maria Ligia Nakamura Guillen Vianna
Engenheira Civil: Athanasía Janet Michalopoulos
Colaboradores:
Adriano M. Borges de Lima Anderson Godoy Antônio Carlos Dias Arthur Brun F. A. Machado Arthur Hugo B. R. da Silva Bárbara Lazarini da Cruz César Augusto Marques Fernanda Monteiro Cabett Isaac do Carmo Júlio César do Amaral Leandro Moreira
Marcos dos Santos Madona Mayara Lima Aleixo Ferreira Nicolas Nunes Coutinho Paulo Sérgio Vitor Ralf Estevan F. Dolcinotti Reinaldo de Aquino Sarah Carolina P. Chagas Sérgio Gomes de Oliveira Vanessa de Paula Pereira Vitório Lazarini S. Filho Walter Lopes dos Santos
Divisão modal por porte do município - 2012
Fonte: ANTP (2014) - Sistema de Informações da Mobilidade Urbana – Relatório Geral 2012
TC : Transporte Coletivo (ônibus, trens e metrô) TI : Transporte Individual (automóvel e motocicleta) TMN : Transporte Não Motorizado (bicicleta e à pé)
Divisão modal por porte do município - 2012
Fonte: ANTP - Sistema de Informações da Mobilidade Urbana – Relatório Geral 2012
! isso implica em diferentes
olhares em relação às políticas de mobilidade urbana em
função do porte do município.
A pé 33%
Bicicleta
17%
Moto 8%
Coletivo 5%
Outros 1%
Condutor 24%
Passageiro 12%
Automóvel 36%
Divisão modal em Tremembé em 2015
Fonte: Pesquisa Origem e Destino Domiciliar de Tremembé 2015
60 passageiros e um ônibus
60 ciclistas e suas bicicletas
60 motoristas e seus carros
Espaço por Modo de Transporte
Lei da Mobilidade
Antecedentes: Constituição Federal de 1988 (arts. 21, 30 a 182) e
Estatuto da Cidade (Lei Federal n° 10.257/2001).
MARCO LEGAL: Lei 12.587/2012 compreende que a Mobilidade é
instrumento de desenvolvimento urbano e de promoção do bem-
estar social, em um contexto democrático de gestão pública.
Sua elaboração é obrigatória a todos os municípios com mais de 20
mil habitantes (prazo até abril de 2015).
Plano Diretor (Lei Complementar nº 283/14)
O desenvolvimento de Política de Mobilidade Urbana é um dos 6
eixos estratégicos definidos pelo Plano Diretor Participativo de
Tremembé.
O seu artigo 147 prevê a elaboração pelo poder executivo do
Plano de Mobilidade Urbana Municipal, atendendo ao estabelecido
pelo artigo 24 da Lei Federal nº 12.587/12,
Lei da Mobilidade
Princípios da Lei de Mobilidade Urbana:
• Acessibilidade universal;
• Desenvolvimento sustentável;
• Igualdade no acesso ao transporte público coletivo;
• Transparência e participação no planejamento, controle e avaliação da
política de Mobilidade;
• Segurança nos deslocamentos;
• Igualdade no uso do espaço público e circulação, vias e logradouros.
Princípios da lei: prioridades
prioridade dos transportes não motorizados e do transporte
coletivo, e destaca a necessária integração da política de
mobilidade com a de controle e uso do solo urbano.
residência
local de trabalho
lazer
suprimentos
contatos sociais
outros
Etapas do PlanMob
- Pesquisa Origem e Destino Domiciliar
- Contagem Volumétrica
- Pesquisa em Pontos de Interesse
Pesquisas Realizadas Diagnóstico e Prognóstico
Formulação e avaliação de propostas
- Levantamento de informações
- Análise e Caracterização do Sistema de Mobilidade
- Definição dos objetivos estratégicos - Definição das ferramentas de planejamento - Formulação das propostas
Minuta do Projeto de Lei
Plano Diretor de Mobilidade Urbana
- Plano Estratégico - Plano de Implantação, Gestão e Monitoramento
Relatório Final de Mobilidade Urbana
- Elaboração da minuta do Projeto de Lei
- Anexos
- Elaboração de texto final para envio à Câmara
Pesquisa Origem e Destino Domiciliar
• Foram pesquisados 374 domicílios 1.207 pessoas foram
entrevistadas;
• Questionário: dados do domicílio, da pessoas e das viagens
realizadas no dia anterior à pesquisa;
• VIAGENS banco de dados sobre a mobilidade da cidade:
o Origem e Destino;
o Motivo;
o Modo de transporte;
o Duração/horário.
Índice de Mobilidade
O índice de mobilidade consiste na média do total de viagens realizadas pela população de determinada área ao longo de um dia típico, por qualquer modo de transporte e por qualquer motivo, partindo-se do princípio que quanto maior a mobilidade, maior a possibilidade de apropriação da vida urbana e do acesso aos bens e serviços que a cidade oferece. Em Tremembé, o índice de mobilidade geral é de 3,31 viagens por habitante por dia.
Contagem Volumétrica Classificada
• Contagem do número de veículos por tipo (automóvel, moto,
ônibus, caminhão e bicicletas) que passa em uma determinada via
em um determinado sentido de tráfego e em um determinado
intervalo de tempo;
• Foram considerados 19 postos de contagem;
• Contagem foi realizada entre os dias 27/11/15 a 04/12/15 das 6h
as 19h.
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
N° d
e b
icic
leta
s
N° do Posto de Contagem
BAIRRO CENTRO CENTRO BAIRRO
Contagem Volumétrica Classificada - Bicicletas
Total de bicicletas por posto de contagem
Contagem Volumétrica Classificada - Automóveis
Total de automóveis por posto de contagem
Nº d
e a
uto
mó
veis
Pesquisa em Pontos de Interesse
• 15 pontos foram escolhidos 526 questionários respondidos:
o Paço Municipal 57;
o Secretaria de Educação 105;
o Secretária de Saúde 119;
o Mercado Municipal 11;
o Supermercado Leal do Vale 19;
o Supermercado Dia 4
o Supermercado Rosado (Centro e Jardim Santana) 43;
o Lojas CEM 14;
o Nonô Papelaria 15;
o Oxyteno 0;
o Secretaria de Obras Públicas e Serviços Urbanos 22;
o Penitenciária Feminina I (Centro) 40;
o Penitenciária Feminina II 11;
o Penitenciária I 33;
o Penitenciária II 23;
o Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Tremembé 10.
Etapas do PlanMob
- Pesquisa Origem e Destino Domiciliar
- Contagem Volumétrica
- Pesquisa em Pontos de Interesse
Pesquisas Realizadas Diagnóstico e Prognóstico
Formulação e avaliação de propostas
- Levantamento de informações
- Análise e Caracterização do Sistema de Mobilidade
- Definição dos objetivos estratégicos - Definição das ferramentas de planejamento - Formulação das propostas
Minuta do Projeto de Lei
Plano Diretor de Mobilidade Urbana
- Plano Estratégico - Plano de Implantação, Gestão e Monitoramento
Relatório Final de Mobilidade Urbana
- Elaboração da minuta do Projeto de Lei
- Anexos
- Elaboração de texto final para envio à Câmara
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Oficinas de Diagnóstico e Propostas
• OBJETIVO:
– PRESENTE: Detectar as dificuldades e facilidades que as
pessoas tem ao se deslocar;
o QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES QUE VOCÊ ENCONTRA AO SE
DESLOCAR PELA CIDADE?
o QUAIS AS PRINCIPAIS FACILIDADES QUE VOCÊ ENCONTRA AO SE
DESLOCAR PELA CIDADE?
– FUTURO: Pensar soluções para resolver os problemas
apontados e melhorar as facilidades já existentes.
o QUAIS SÃO AS SUGESTÕES PARA MELHORARMOS A MOBILIDADE DA
CIDADE?
23/11/2015 - Maracaibo 02/12/2015 - Centro
03/12/2015 – Pq. Vera Cruz 08/12/2015 – Flor do Vale
Oficinas de Diagnóstico e Propostas
Plano de Mobilidade Urbana - PlanMob
Lei Complementar
Plano Estratégico
Macroestrutura Viária
Hierarquia Viária
Decreto
Plano de Implantação, Gestão e
Monitoramento A
N
E
X
O
S
Plano Cicloviário
Dimensionamento de Vias
Minuta de Lei
• “Institui a Política Municipal de Mobilidade Urbana de Tremembé e
dá outras providências”
• 5 capítulos:
– Disposições Gerais;
– Princípios, Diretrizes e Objetivos da Política de Mobilidade;
– Estrutura da Política de Mobilidade;
– Plano Municipal de Mobilidade Urbana;
– Disposições Finais.
• Conselho Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano (CMHDU)
Conselho Municipal de Habitação, Mobilidade e Desenvolvimento Urbano
prazo de 180 dias;
• Coordenadoria de Mobilidade Urbana finalidade de executar a
política pública de mobilidade urbana
O artigo 32 da Lei Complementar nº 292/15 (Lei de
parcelamento, uso e ocupação do solo) definiu que as
características técnicas, declividades e dimensões
mínimas exigidas para vias de circulação de qualquer
loteamento ou demais empreendimentos que impliquem na
abertura de vias de circulação, seriam as constantes no seu
quadro nº 01 - “Classificação das vias de circulação”, até que
fosse instituído o Plano de Mobilidade Urbana Municipal.
Minuta de Lei – Anexo IV
Mobilidade e Desenvolvimento Sustentável
Rede Viária
Transporte de Pessoas
Transporte de Carga Urbana
Gestão da Mobilidade
Eixos de Atuação
1
2
3
4
5
Mobilidade e Desenvolvimento Sustentável
Rede Viária
Transporte de Pessoas
Transporte de Carga Urbana
Gestão da Mobilidade
Eixos de Atuação
1
2
3
4
5
• Estratégias - Ações
EIXO 1 - MOBILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Estratégias:
• 1.1. Minimizar as necessidades de deslocamento da população e as necessidades de uso do transporte motorizado;
• 1.2. Integrar o plano de mobilidade à política de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo.
• 1.3. Promover mobilidade e garantir acessibilidade às pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade, permitindo o acesso dessas pessoas à cidade e aos serviços urbanos
• 1.4. Mitigar os custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas.
• 1.5. Aumentar a fruição do tecido urbano aos modos não motorizados e a pé.
• 1.6. Promover a circulação de pedestres, bicicletas e veículos automotores de forma não conflitante.
EIXO 2 - REDE VIÁRIA – Estratégias:
• 2.1. Eliminar os pontos de conflito de circulação entre pedestres, bicicletas e
veículos motorizados, conforme as diretrizes específicas para cada eixo ou
ponto de conflito identificado.
• 2.2. Consolidar e aprimorar as atividades de turismo no município.
• 2.3. Melhorar rede de caminhamento, especialmente nos locais em que se quer
priorizar os pedestres
• 2.4. Otimizar a capacidade viária disponível, garantindo condições adequadas
de circulação para todos os modais.
• 2.5. Tratar os deslocamentos a pé e de bicicleta
• 2.6. Homogeneizar a macroacessibilidade da cidade, solucionando a
descontinuidade da malha viária e aumentando a permeabilidade do tecido
urbano, de forma a diminuir o uso do transporte individual
• 2.7. Estradas Vicinais - Melhorar a qualidade das estradas e dos deslocamentos
às áreas rurais.
• 2.8. Sinalização - Qualificar o sistema de mobilidade urbana, provendo as vias
com informações básicas.
EIXO 3 - TRANSPORTE DE PESSOAS – Estratégias:
• 3A.1. Operação - Qualificação do Sistema de Transporte Coletivo
• 3A.2. Legislação - Oferecer um sistema de transporte público
coletivo democrático, acessível e eficiente.
• 3B.1. Disciplinar a operação de transporte coletivo fretado e de
transporte.
• 3C.1. Equilibrar a oferta dos serviços de táxi, a preços justos e
em locais onde há demanda reprimida.
EIXO 4 - TRANSPORTE DE CARGA URBANA – Estratégias:
• 4.1. Disciplinar o tráfego de veículos de carga no município,
conciliando-o aos outros modos de transporte, de modo que a
atividade não influencie de maneira negativa na mobilidade
urbana do município.
EIXO 5 - GESTÃO DA MOBILIDADE URBANA – Estratégias:
• 5.1 Melhorar a gestão do trânsito e a fiscalização, de forma a
promover a mudança de comportamento de motoristas, ciclistas e
pedestres.
• 5.2. Monitorar e regulamentar implantação de PGT – Polo Gerador
de Tráfego.
FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO
• Restrição de acesso
• Trânsito calmo
• Zona 30
• Espaços compartilhados - rua completa
• Rua de lazer
• Gestão de estacionamento
• Gestão de circulação de carga
• Orçamento participativo
• Gestão compartilhada da Mobilidade Urbana
Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Econômico
12 3607-1002 / 12 3607-1014