RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 2222
RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO &&&& CONTASCONTASCONTASCONTAS 2010201020102010
INSTITUTO POLITÉCNICINSTITUTO POLITÉCNICINSTITUTO POLITÉCNICINSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTOO DO PORTOO DO PORTOO DO PORTO
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP
2011
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PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 3333
ÍNDICE
RESUMO EXECUTIVO 4
ENQUADRAMENTO 5
ENQUADRAMENT MACROECONÓMICO 6
ENQUADRAMENT DO ENSINO SUPERIOR 8
INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO 11
MISSÃO 11
ATRIBUIÇÕES 11
NATUREZA JURÍDICA 12
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 12
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 14
ESCOLAS 14
ISEP | ISCAP | ESE | ESMAE | ESEIG | ESTGF | ESTSP
SERVIÇOS DO INSTITUTO 15
ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO 17
PRINCIPAIS EVENTOS 19
IPP 19
ISCAP 21
ESE 24
ESMAE 25
ESEIG 25
ESTGF 26
ESTSP 27
IPP EM NÚMEROS 29
ENSINO 29
INVESTIGAÇÃO 34
RECURSOS HUMANOS 36
SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA 41
FONTES DE FINANCIAMENTO 41
BALANÇO 43
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 45
BALANÇO 49
DEMOSTRAÇÃO DE RESULTADOS 51
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PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 4444
ResumoResumoResumoResumo Executivo Executivo Executivo Executivo
O Instituto Politécnico do Porto (IPP) é dotado de autonomia estatutária, pedagógica, científica, cultural, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar, nos termos do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior e dos seus Estatutos.
(Despacho Normativo n.º 5/2009, do Ministro da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior, de 26 de Janeiro, publicado no Diário
da República n.º 22, 2ª Série, de 2 de Fevereiro de 2009)
Neste enquadramento, o Instituto Politécnico do Porto tem que prestar contas ao Tribunal de Contas, ao Ministro das Finanças e ao Ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior.
[Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, republicada pela Lei n.º 48/2006, de 29 de Agosto, Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto, republicada pela Lei n.º 48/2004, de 24 de Agosto, e Lei n.º 62/2007, de 10 de
Setembro]
A prestação de contas é feita nos termos previstos no POC-E, aprovado pela Portaria n.º 794/2000, de 20 de Setembro, conjugado com as Instruções do Tribunal de Contas (Instrução n.º 1/2004, de 22 de Janeiro, publicada na II Série do Diário da República, N.º 38, de 14 de Fevereiro de 2004).
A situação financeira da Presidência e de 6 Escolas do IPP encontra-se apresentada nas demonstrações financeiras do exercício de 2010, importando realçar os seguintes aspectos:
� O total da Receita do exercício foi de € 48.073.947,17 (quarenta e oito milhões, setenta e três mil e novecentos e quarenta e sete euros e dezassete cêntimos), enquanto que os Pagamentos do exercício foram de € 45.592.693,11 (quarenta e cinco milhões, quinhentos e noventa e dois mil e seiscentos e noventa e três euros e onze cêntimos);
� O total dos custos do exercício ascendeu a € 47.366.122,46 (quarenta e sete milhões, trezentos e sessenta e seis mil e cento e vinte e dois euros e quarenta e seis cêntimos);
� O total dos proveitos do exercício foi de € 48.718.575,60 (quarenta e oito milhões, setecentos e
dezoito mil e quinhentos e setenta e cinco euros e sessenta cêntimos)
� O resultado líquido do exercício foi positivo, na exacta quantia de € 1.352.453,14 (um milhão, trezentos e cinquenta e dois mil e quatrocentos e três euros e catorze cêntimos)
� O Saldo Inicial da Gerência foi de € 51.285.201,07 (cinquenta e um milhões, duzentos e oitenta e cinco mil e duzentos e um euros e sete cêntimos), enquanto o Saldo Final da Gerência foi de € 53.198.617,43 (cinquenta e três milhões, cento e noventa e oito mil e seiscentos e dezassete euros e quarenta e três cêntimos) [Confrontar com Mapa 7.3 - Fluxos de Caixa]
� A regra do equilíbrio orçamental, inscrita na Lei de Enquadramento Orçamental [LEO], foi cumprida no exercício de 2010, uma vez que se verificou um aumento líquido do saldo transitado em € 1.913.416,36 (um milhão, novecentos e treze mil e quatrocentos e dezasseis euros e trinta e seis cêntimos). O aumento líquido fica a dever-se à necessidade em cumprir a norma inscrita no n.º 5 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 72-A/2010, de 18 de Junho, - cativação de “20 % das verbas arrecadadas e inscritas na rubrica 04 — «Taxas, multas e outras penalidades».”
Importa, ainda, referir que, durante o ano de 2010, existiu uma alteração na Presidência do IPP, decorrente do processo eleitoral para o cargo, e na Presidência de algumas Escolas.
Após a tomada de posse da nova equipa de gestão foram iniciadas várias acções que pretendem melhorar a qualidade da informação e controlo dos processos. Contudo, atendendo à dimensão da instituição, estas acções deverão ter continuidade em 2011.
Porto, 1 de Junho de 2011
Nota: O encerramento de contas do presente exercício (2010) não foi efectuado até 30 de Abril (prazo legalmente estabelecido), porque o sistema e modelo económico-financeiro interno tem sofrido adequações após a entrada em vigor do RJIES . O Tribunal de Contas concedeu a prorrogação do prazo até 2 de Junho de 2011.
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EnquadramentoEnquadramentoEnquadramentoEnquadramento
Nota PréviaNota PréviaNota PréviaNota Prévia
A presente Prestação de Contas é aprovada pelo Conselho de Gestão do IPP, cuja composição foi alterada durante o ano de 2010, após eleições para a Presidência do Instituto.
ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
No cumprimento das disposições legais em vigor, foi elaborado o Presente Relatório e Contas, que inclui o Relatório de Gestão do ano de 2010, e visa:
� evidenciar os principais acontecimentos e actividades relevantes ocorridas no período; � analisar a situação económica relativa ao exercício, em especial o volume de investimento, condições de funcionamento, património, custos e proveitos e dos resultados do exercício; � demonstrar a situação financeira, através da análise de alguns indicadores de gestão financeira e orçamental.
ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito
A publicação e, consequente, entrada em vigor do novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro, provocou uma alteração do paradigma organizativo e de governo das Instituições.
Com a homologação e publicação dos Estatutos do Instituto Politécnico do Porto, Despacho normativo n.º 5/2009, publicado no Diário da República, 2. Série, n.º22, de 2 de Fevereiro de 2009, efectivou-se a perda de autonomia financeira de seis (6) das sete (7) Escolas do Instituto. Nos termos do artigo 47.º dos Estatutos do
IPP, todas as Escolas gozam, nas suas áreas específicas de intervenção e no âmbito dos cursos instituídos, de autonomia estatutária, pedagógica, científica, cultural e administrativa. Contudo, só o ISEP cumpriu os critérios definidos na Portaria n.º 485/2008, de 24 de Abril, e, por isso, viu reconhecida a sua autonomia financeira através do Despacho n.º 7936/2009, de 9 de Março, do Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Nestes termos, sem prejuízo da visão global e articulada de todo o Universo IPP, o presente Relatório de Gestão incide, especialmente, sobre:
� Presidência;
� Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto;
� Escola Superior de Educação;
� Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo;
� Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão;
� Escola Superior de Tecnologias e Gestão de Felgueiras;
� Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.
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Enquadramento MacroeconómicoEnquadramento MacroeconómicoEnquadramento MacroeconómicoEnquadramento Macroeconómico
Contexto Económico InternacionalContexto Económico InternacionalContexto Económico InternacionalContexto Económico Internacional
O ano económico de 2010 ficou marcado de forma vincada pela crise do risco soberano na Zona Euro, iniciado, essencialmente, pelo forte desequilíbrio das contas públicas da Grécia e pelas enormes dificuldades do sector financeiro sentidas na Irlanda. Em consequência, ambos os países tiveram que solicitar ajuda externa. As intervenções de resgate, suportadas pelo apoio financeiro da União Europeia (UE), através do Banco Central Europeu (BCE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) levantaram várias dúvidas sobre a capacidade e estabilidade dos países da periferia da Zona Euro, em particular sobre Espanha e Portugal.
Neste cenário, existiram sucessivas revisões em baixa dos ratings soberanos dos países periféricos da Zona Euro, aumentando as dúvidas e incertezas sobre o futuro dessas economias e, consequentemente, agravaram-se as condições de financiamento dos governos, empresas, banca e famílias. Estes países, para conseguirem obter crédito, tiveram que aumentar as medidas de austeridade, tendo em vista a consolidação das finanças públicas, quer do lado da despesa, quer do lado da receita do estado.
Apesar do cenário instável e difícil, o ano de 2010 ficou também marcado por uma melhoria dos níveis económicos face ao ano de 2009. O PIB cresceu 3,6% na Alemanha, 1,8% na Zona Euro e 2,9% nos Estados Unidos da América (E.U.A.). No último ano, o crescimento surpreendeu pela positiva no segundo semestre devido a um comportamento do consumo privado mais alto do que o esperado nos E.U.A. e no Japão.
O bom desempenho dos principais indicadores económicos levou a uma revisão em alta por parte do FMI, em Janeiro de 2011, do nível de crescimento económico mundial para 4,4%, superando a estimativa de Outubro de 2010 que estava em 4,2 por cento. Esta revisão ficou a dever-se a um melhor desempenho da economia global no segundo semestre e, ainda, às medidas implementadas nos E.U.A., que se reflectirão na procura interna.
Mas, mesmo com o nível de crescimento atingido, não foi possível diminuir o nível de desemprego. Aliás, o desemprego, tendencialmente, aumentou nos países desenvolvidos, ao contrário do que sucedeu nos países emergentes.
Contrariamente ao que ocorreu na Europa, no Bloco Asiático e na América Latina, o ano de 2010 mostrou-se novamente muito positivo, continuando a existir níveis de crescimento económico consideráveis e robustos nas principais economias. Estima-se que o crescimento do PIB na China tenha atingido os 10,5%, 8,5% na Índia, enquanto o Brasil registou um fortíssimo crescimento, atingindo 7,5% em detrimento dos -0,7% do PIB em 2009.
Os Estados Unidos da América conseguiram, no ano de 2010, recuperar da recessão vivida no ano anterior (contracção de 2,6% do PIB em 2009) alcançando um crescimento estimado de 2,9%. Este desempenho teve como principal alavanca a política expansionista determinada pelo governo e pela Reserva Federal.
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PPPPortugalortugalortugalortugal
A actividade económica portuguesa em 2010, num contexto internacional de grande turbulência, registou, surpreendentemente, uma expansão de 1,4%. Este desempenho resultou do peso significativo das exportações líquidas, do consumo privado e do consumo público, apesar da queda acentuada do investimento.
Contudo, o ano de 2010 ficou, ainda, marcado pela degradação das condições financeiras da economia portuguesa, em consequência da maior aversão ao risco dos investidores face ao países periféricos da Zona Euro e, sobretudo, na sequência de um downgrade da República (em dois graus, situando-se em A-), levado a cabo por uma das principais agências de rating. Neste cenário adverso, e com a subida do spread dos títulos da dívida soberana a 10 anos, existiu uma propagação em toda a economia portuguesa. Exemplo disso foram as sucessivas alterações, bastante mais restritivas, no acesso dos agentes económicos ao financiamento.
Para fazer face à degradação das condições financeiras, foram adoptadas medidas de política orçamental fortemente restritivas com o objectivo de reduzir o défice de 9,3% do PIB em 2009 para 4,6% do PIB em 2010 (uma diminuição em 4,7 p.p.). Estas medidas incluíram: [1] o aumento da carga fiscal, nomeadamente o aumento do IVA de 20% para 21%; [2] redução de salários na função pública; [3] redução do investimento e despesas sociais. Em 2010, foi verificada uma redução significativa do défice das administrações públicas para cerca de 6,9% do PIB. A dívida pública subiu de 76,1% do PIB para 82,1% do PIB, mantendo-se abaixo da média da Zona Euro (84,1% do PIB).
O aumento da taxa anual de desemprego de 9,5% para 10,8% da população activa em 2010 e a óptica de
menos rendimento disponível penalizou a confiança dos consumidores e levou a uma desaceleração da procura interna no final do ano.
Quanto à taxa de inflação, em 2010, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma taxa de variação média de 1,4% (-0,8% no ano anterior). Em Dezembro de 2010, o IPC registou uma variação homóloga de 2,5%, 0,2 p.p. acima da verificada em Novembro. Excluindo do IPC a energia e os bens alimentares não transformados, a taxa de variação homóloga foi 0,9%, menos 0,2 p.p. que a observada no mês anterior para o mesmo agregado. O IPC apresentou uma variação mensal de 0,3% (0,2% em Novembro de 2010 e 0,1% em Dezembro de 2009).
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou, em 2010, uma taxa de variação média de 1,4% (-0,9% em 2009). A taxa de variação homóloga do IHPC para Dezembro de 2010 situou-se em 2,4%, 0,2 p.p. superior ao valor de Novembro e 0,2 p.p. superior à estimada pelo Eurostat para a área do Euro. A taxa de variação mensal do IHPC situou-se em 0,4%.
O nível de exportações, suportadas, essencialmente, na indústria transformadora, registou um aumento de 8,7%, após o recuo de -11,7% em 2009. Este crescimento beneficiou da recuperação da procura e da actividade industrial a um nível global, em especial junto dos principais países parceiros comerciais de Portugal.
A evolução positiva das exportações e o ajustamento gradual da procura interna, com consequência na redução das importações, contribuíram para a redução do défice externo. Em 2010, as necessidades líquidas de financiamento externo da economia portuguesa (saldo das balanças corrente e de capital) reduziram de 9,4% para 8,7% do PIB.
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Enquadramento do Ensino SuperiorEnquadramento do Ensino SuperiorEnquadramento do Ensino SuperiorEnquadramento do Ensino Superior
Espaço Europeu de Ensino SuperiorEspaço Europeu de Ensino SuperiorEspaço Europeu de Ensino SuperiorEspaço Europeu de Ensino Superior
O ano de 2010 ficou marcado pela concretização do Espaço Europeu de Ensino Superior, anunciado no dia do aniversário da década do Processo de Bolonha, em Março de 2010, durante a Conferência Ministerial de Viena.
Em 1999, a Declaração de Bolonha lançou o processo do mesmo nome, que visou introduzir um sistema de graus académicos facilmente reconhecíveis e comparáveis, promover a mobilidade dos estudantes, dos professores e dos investigadores, assegurar a elevada qualidade da docência e incorporar a dimensão europeia no ensino superior.
Entre 1999 e 2010, todos os países aderentes ao Processo de Bolonha se esforçaram por criar o Espaço Europeu de Ensino Superior que se tornou uma realidade com a Declaração de Budapeste-Viena.
Nesta declaração, os ministros presentes evidenciaram os seguintes pontos:
� sublinharam a natureza específica do Processo de Bolonha, ou seja, uma singular parceria entre as autoridades públicas, instituições de ensino superior, estudantes e docentes, juntamente com empregadores, agências de garantia da qualidade, organizações internacionais e instituições europeias;
� realçaram que, constituindo exemplos sem precedentes de cooperação transfronteiriça e regional em matéria de ensino superior, o Processo de Bolonha e o subsequente Espaço Europeu do Ensino Superior aumentaram consideravelmente o interesse noutras partes do mundo e a visibilidade do ensino superior europeu no mapa mundial. Os ministros declararam igualmente que pretendem intensificar o seu diálogo político e cooperação com parceiros de todo o mundo;
� reconheceram os resultados de vários relatórios, que indicam que algumas linhas de acção de Bolonha tinham sido implementadas de diferentes formas e que os protestos recentes em alguns países demonstravam que os objectivos e reformas de Bolonha não tinham
sido, ainda, devidamente implementados e explicados. Os ministros prometeram escutar as críticas feitas por docentes e estudantes;
� reiteraram o seu compromisso para uma implementação plena e adequada dos objectivos e da agenda acordada para a próxima década, que foi estipulada no Comunicado de Leuven/Louvain-la-Neuve.
Além disso, os ministros destacaram, ainda, os seguintes aspectos:
� a liberdade académica, assim como a autonomia e responsabilidade das instituições de ensino superior enquanto princípios do Espaço Europeu do Ensino Superior;
� o papel decisivo da comunidade académica – líderes institucionais, professores, investigadores, pessoal não-docente e estudantes – para tornar o Espaço Europeu do Ensino Superior uma realidade;
� o ensino superior como uma responsabilidade pública, ou seja, as instituições de ensino superior devem estar munidas dos recursos necessários no âmbito de um quadro estabelecido e supervisionado pelas autoridades públicas;
� a necessidade de se intensificarem os esforços ao nível da dimensão social, de forma a promover a igualdade de oportunidades para uma educação de qualidade, prestando uma especial atenção aos grupos sub-representados.
Hoje, mais de quarenta e sete países participam no Processo de Bolonha, depois de terem cumprido as condições e os trâmites de adesão. A consolidação do Espaço Europeu de Ensino Superior é o grande objectivo para a próxima década.
Em 2010, terminou o horizonte definido pela Estratégia de Lisboa, aprovada pelo Conselho Europeu da
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Primavera em 2005, que previa a elaboração e implementação por cada Estado Membro dum Programa Nacional de Reformas focado no Crescimento e no Emprego. Assim, o ano de 2010 foi, também, o ano do lançamento de uma nova estratégia europeia de crescimento e emprego.
O lançamento da Estratégia Europa 2020 - Estratégia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, Junho de 2010, estabelece cinco grandes objectivos, que consubstanciam metas comuns para os Estados-membros e para a União, e que guiam as acções de ambos:
• 75 % da população de idade compreendida entre 20 e 64 anos deve estar empregada;
• 3 % do PIB da UE deve ser investido em I&D;
• os objectivos em matéria de clima/energia «20/20/20» devem ser cumpridos (incluindo uma subida para 30 % do objectivo para a redução das emissões, se as condições o permitirem);
• A taxa de abandono escolar precoce deve ser inferior a 10 % e pelo menos 40 % da geração mais jovem deve dispor de um diploma de ensino superior,
• 20 milhões de pessoas devem deixar de estar sujeitas ao risco de pobreza.
A educação é uma das dimensões com especial ênfase na nova estratégia, ficando definido um objectivo específico: melhorar os níveis de educação, particularmente através da redução do abandono
escolar para menos de 10% e que pelo menos 40% de adultos entre os 30 e 34 anos que tenham completado o ensino superior ou equivalente, até 2020.
O Tratado prevê a adopção não só de Orientações Gerais para as Políticas Económicas para os Estados-membros e para a União e de Orientações para as Políticas de Empregos para os Estados-membros, que deverão ser consistentes e articuladas entre si. Destas orientações destacam-se, na área da educação, as Orientações 8 e 9, a saber:
“8. Desenvolver uma mão-de-obra qualificada
em resposta às necessidades do mercado de
trabalho, e promover a aprendizagem ao longo
da vida.
9. Melhorar a qualidade e o desempenho dos
sistemas de ensino e de formação a todos os
níveis e aumentar a participação no ensino
superior ou equivalente.”
O comunicado de imprensa da Comissão Europeia sobre o lançamento da estratégia UE2020, referia que os “métodos de governação serão reforçados para assegurar que os compromissos se traduzem em acções concretas no terreno, devendo a Comissão acompanhar os progressos alcançados. Os relatórios e a avaliação ao abrigo da Europa 2020 e do Pacto de estabilidade e crescimento serão assegurados em simultâneo (apesar de continuarem a ser instrumentos distintos) com uma preocupação de coerência, permitindo que ambas as estratégias prossigam objectivos de reforma similares.”
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PortugalPortugalPortugalPortugal
Em Portugal o ano de 2010 ficou marcado pelo aumento do número de vagas no Ensino Superior, pela conclusão da implementação do Processo Bolonha, pela definição dos contributos de Portugal na Estratégia UE2020, pela assinatura formal e início do Contrato de Confiança com as Instituições de Ensino Superior (2010-2013), pela continuação da abertura do sistema a novos públicos, pela continuação da adequação dos procedimentos e regras internas de cada instituição às alterações legislativas sucessivas dos últimos anos (salientando a nova alteração ao Estatuto da Carreira Docente) e pela actividade da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.
Em 2010, ano lectivo 2010|2011, o número de vagas (53.986) no Ensino Superior subiu 4% em relação a 2009 (51.918), o dobro do crescimento verificado no ano anterior. O crescimento restringiu-se, quase exclusivamente, a cursos em regime de funcionamento pós-laboral, à semelhança de anos anteriores (no cumprimento com as orientações definidas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior). Assim, no ciclo de cinco anos o número de vagas no Ensino Superior público aumentou 57,36%, de 34.306 vagas para 53.986 vagas.
Assim, na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior ficaram colocados 88% dos candidatos, 45.592 novos estudantes em licenciaturas e mestrado integrado (contra 45.277 em 2009). Destes, 55% foram colocados na sua primeira opção de candidatura, 19% na segunda opção, 11% na terceira, 7% na quarta; 4% na quinta (86% ficaram numa das três primeiras opções).
No ano lectivo 2010|2011 a subida do número de estudantes inscritos foi maior no ensino superior politécnico (32%), do que nas universidades (15%).
Portugal concretizou, durante o ano de 2010, os contributos nacionais para a realização dos objectivos da Estratégia UE 2020. No domínio da educação salientam-se: [1] ênfase na educação básica, formação profissional e a aprendizagem ao longo da vida; [2] aumento do acesso à informação e ao conhecimento (salienta-se a difusão do ensino à distância); [3] modernização e melhoria dos processos de ensino e
aprendizagem e alargar a novos públicos o ensino universitário e politécnico; [4] integração da investigação com a educação para o empreendedorismo; [5] reforço das instituições científicas; [6] aumento do investimento em I&D e promoção da excelência científica; [7] promoção da cultura científica e tecnológica.
Em 2010 iniciou-se a implementação do Contrato de Confiança, tratado assinado entre o Governo e todas as instituições, universitárias e politécnicas nos termos do qual as instituições do ensino superior assumem compromissos para qualificar com habilitações de nível superior mais 100 mil indivíduos da população activa durante o período de 2010 a 2013, a par do reforço dos seus orçamentos de funcionamento.
O contrato pretende “estimular o reforço do Processo de Bolonha em Portugal, promovendo o desenvolvimento do sistema binário do ensino superior em Portugal e o reforço das suas instituições, a diversidade das áreas de formação, a qualificação crescente do seu corpo docente, o reforço do sucesso escolar, da cooperação internacional, da abertura à sociedade e, muito em especial, a rápida expansão dos níveis de qualificação superiores da população.”
O ano de 2010 ficou ainda marcado como sendo o segundo ano do mandato da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, concentrando a sua acção na análise dos processos de acreditação preliminar e preparação do lançamento dos primeiros procedimentos de avaliação/acreditação formal que incidem sobre os ciclos de estudo que na sequência da acreditação preliminar não apresentaram evidência suficiente do cumprimento dos padrões mínimos de qualidade.
Com a publicação da Lei n.º 7/2010, de 13 de Maio, foram, por apreciação parlamentar, alteradas e introduzidas normas ao Decreto-Lei n.º 207/2009, de 31 de Agosto, que procedeu à alteração do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico. Estas alterações centraram-se, essencialmente, no regime transitório para os professores do Ensino Politécnico.
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InstitutInstitutInstitutInstituto Politécnico do Portoo Politécnico do Portoo Politécnico do Portoo Politécnico do Porto
Pioneiro no relançamento do Ensino Superior Politécnico em Portugal, o Instituto Politécnico do Porto (IPP), criado em 1985, afirma -se como instituição de ensino superior ao serviço da transformação social e do desenvolvimento económico, através de uma formação e investigação de qualidade orientadas para a comunidade em que se insere, apostando na inovação e na transferência do conhecimento e da tecnologia.
O IPP norteia a sua acção pelos valores da partilha, do diálogo e da participação na vida das comunidades que o rodeiam, assim como da promoção da diversidade e da cooperação, incentivando a curiosidade criativa e o espírito crítico, em ambiente de liberdade intelectual, tendo em vista o desenvolvimento pessoal dos seus estudantes, docentes e funcionários e da comunidade.
MissãoMissãoMissãoMissão
O Instituto Politécnico do Porto é uma Instituição Pública de Ensino Superior Politécnico que se assume como comunidade socialmente responsável que procura a excelência na formação de cidadãos de elevada competência profissional, científica, técnica e artística, numa ampla diversidade de perfis de qualificação, no desenvolvimento da investigação e transferência aplicada de tecnologia e de conhecimento, na criação e difusão da cultura e no compromisso com o desenvolvimento sustentável da região em que se insere, num quadro de referência internacional.
AtribuiçõesAtribuiçõesAtribuiçõesAtribuições
São atribuições do Instituto, tendo em vista a concretização da sua missão, designadamente:
a) a realização de ciclos de estudo conferentes de graus académicos de Licenciatura e Mestrado, bem como
de cursos de formação pós -graduada, de cursos pós -secundários e outros, nos termos da lei;
b) a formação de alto nível, com elevada exigência qualitativa, nos aspectos humanístico, cultural, científico, artístico, tecnológico e profissional, num ambiente de democraticidade e participação;
c) a realização de acções de formação profissional e de actualização de conhecimentos;
d) a realização de actividades de pesquisa, de investigação orientada e de desenvolvimento experimental, e o apoio e participação em instituições científicas;
e) a promoção de uma cultura de responsabilidade social, bem como de uma estreita ligação ao tecido empresarial, visando, nomeadamente, a inserção dos diplomados no mundo do trabalho;
f) a prestação de serviços à comunidade, numa perspectiva de valorização recíproca;
g) a promoção da ligação ao Instituto dos antigos estudantes e respectivas associações;
h) a cooperação e o intercâmbio cultural, científico e técnico com outras instituições de ensino superior nacionais e estrangeiras, em especial as de países de língua oficial portuguesa e do espaço europeu do ensino superior;
i) a participação em projectos de cooperação nacional e internacional;
j) a implementação de estratégias que estimulem a participação dos docentes e investigadores em actividades conducentes à melhoria da sua formação pedagógica, profissional, académica, técnica e científica;
k) a formação académica e profissional adequada, com carácter de regularidade, aos seus funcionários não docentes e não investigadores, com vista à sua valorização e à melhoria da qualidade dos serviços prestados.
No âmbito da responsabilidade social, o Instituto adopta medidas tendo em vista:
a) reforçar as condições para o desenvolvimento da oferta de actividades profissionais em tempo parcial aos estudantes, compatível com o desenvolvimento da actividade lectiva;
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b) adaptar, nos termos da lei e dos regulamentos respectivos, a actividade do Instituto a situações específicas, designadamente, casos de participação associativa, gravidez, maternidade e paternidade, doença prolongada e deficiência.
Ao Instituto compete, ainda, nos termos da lei:
a) a concessão de equivalências e o reconhecimento de graus e habilitações académicas;
b) a valorização e creditação de competências adquiridas pelos estudantes ao longo da vida;
c) a atribuição de títulos honoríficos.
Natureza JurídicaNatureza JurídicaNatureza JurídicaNatureza Jurídica
O Instituto Politécnico do Porto é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia estatutária, pedagógica, científica, cultural, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar, nos termos do artigo 3.º dos respectivos Estatutos, homologados pelo Despacho normativo n.º 5/2009, publicado no Diário da República, II Série, n.º22, de 2 de Fevereiro de 2009.
Estrutura OrganizacionalEstrutura OrganizacionalEstrutura OrganizacionalEstrutura Organizacional
O Instituto Politécnico do Porto adoptou, após a elaboração e aprovação dos novos Estatutos, decorrente da publicação da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro, um modelo de estrutura descentralizada, consonante com a autonomia das Escolas.
ÓRGAOS DE GOVERNO
O governo do Politécnico é exercido pelos seguintes órgãos:
a) O Conselho Geral;
b) O Presidente;
c) O Conselho de Gestão;
d) O Conselho Académico.
A 2 de Março de 2010, por vacatura do cargo de Presidente, foi designado o Professor José Francisco Beja, Presidente de Escola com mais tempo de exercício nessas funções, seguido ou interpolado, como Presidente Interino do Politécnico, no termos do n.º 4 do artigo 26.º dos Estatutos.
A 19 de Março de 2010, a composição dos órgãos de governo do Politécnico do Porto alterou-se, por força da eleição e consequente tomada de posse do novo Presidente, Professora Rosário Gambôa.
O Instituto integra, ainda:
a) Unidades orgânicas de ensino e investigação, designadas Escolas;
b) Serviços, cuja designação identifica as funções que desempenham.
O Instituto Politécnico do Porto integra as seguintes Escolas:
� Instituto Superior de Engenharia do Porto [ISEP];
� Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto [ISCAP];
� Escola Superior de Educação [ESE];
� Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo [ESMAE];
� Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão [ESEIG];
� Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras [ESTGF];
� Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto [ESTSP].
O novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), aprovado pela Lei nº 62/2007, de 10 de Setembro, qualifica os Institutos de Ensino Superior Politécnico Público como entidades detentoras de autonomia administrativa e financeira.
Os actuais Estatutos do Instituto Politécnico do Porto (IPP), aprovados pelo Despacho Normativo n.° 5/2009, publicado na 2.ª Série, n.° 22, do Diário da República, de 2 de Fevereiro de 2009 na sequência de publicação do RJIES, estipulam que todas as Escolas do IPP gozam de autonomia administrativa.
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 13131313
De acordo com o artigo 42º dos Estatutos do IPP, algumas das Escolas do Instituto podem gozar também de autonomia financeira, desde que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), expressamente o reconheça, conforme ocorreu com o Instituto Superior de Engenharia (ISEP), pelo Despacho n.º 7936/2009, de 9 de Março.
Relativamente às Escolas do IPP com autonomia administrativa, o mesmo artigo 42º dos Estatutos do Instituto especifica, em conformidade com o previsto no Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho, que os responsáveis destas Escolas têm competência própria para autorizar a realização e pagamento de despesa
As Escolas gozam, ainda, nas suas áreas específicas de intervenção e no âmbito dos cursos instituídos, de autonomia estatutária, pedagógica, científica, cultural e administrativa, e têm órgãos e pessoal próprios.
O Instituto Politécnico do Porto integra os seguintes Serviços:
� Serviços da Presidência;
�Serviços de Acção Social;
Os serviços são estruturas permanentes vocacionadas para o apoio técnico e administrativo às actividades do Instituto e das Escolas.
Integra, ainda, o âmbito do Instituto:
�Fundação Instituto Politécnico do Porto.
Figura: Organigrama Funcional do IPP
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 14141414
Estrutura OrganizacionalEstrutura OrganizacionalEstrutura OrganizacionalEstrutura Organizacional
ESCOLASESCOLASESCOLASESCOLAS
ISEPISEPISEPISEP
Missão
O ISEP assume-se como comunidade socialmente responsável que procura a excelência na formação de cidadãos de elevada competência profissional, científica e técnica, numa ampla diversidade de perfis de qualificação, na investigação e transferência aplicada de tecnologia e do saber, na criação e difusão da cultura e do conhecimento científico, no compromisso com o desenvolvimento sustentável do país, num quadro de referência internacional.
ISCAPISCAPISCAPISCAP
Missão
O ISCAP é uma escola de ensino superior politécnico que tem por missão específica a formação, a investigação, a criação e difusão da cultura e do saber e a prestação de serviços na área das ciências empresariais.
ESEESEESEESE
Missão
A ESE foca a sua missão no âmbito do ensino, da educação e da intervenção social, procurando a excelência na formação de cidadãos de elevada competência profissional, científica, técnica, artística e pedagógica, numa ampla diversidade de perfis de
qualificação, o desenvolvimento de investigação e transferência dos seus resultados e produtos, a criação e difusão da cultura no seu sentido mais amplo, o desenvolvimento sustentável da sua região de influência, num quadro de referência nacional e internacional.
ESMAEESMAEESMAEESMAE
Missão
A ESMAE é uma instituição de ensino superior politécnico vocacionada para o ensino, a investigação e a prestação de serviços à comunidade.
A ESMAE prossegue os seus fins nos seguintes domínios: música, teatro, dança, fotografia, cinema, audiovisual e multimédia, visando, designadamente: a formação de profissionais altamente qualificados; a realização de actividades de pesquisa e de investigação; a experimentação e produção artísticas; a realização ou participação em programas de desenvolvimento; e a prestação de serviços à comunidade.
ESEIGESEIGESEIGESEIG
Missão
A ESEIG tem a missão de criar, transmitir e difundir conhecimento, cultura, ciência e tecnologia, mediante a articulação de uma formação diferenciada e de qualidade, ajustada a uma ampla diversidade de perfis profissionais, que privilegia o saber fazer, o sentido empreendedor e a capacidade de permanente adaptação, da investigação orientada e da prestação de serviços à comunidade, suportada pela excelência
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 15151515
dos seus recursos e por estreitas relações com o tecido económico e social, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país, em particular da região em que se insere.
ESTGFESTGFESTGFESTGF
Missão
A ESTGF, enquanto instituição do ensino superior público, tem como missão ser um elemento fundamental e catalisador do desenvolvimento das Regiões do Vale do Sousa, Baixo Tâmega e circundantes, contribuindo assim para o desenvolvimento e bem-estar social destas, através da formação superior de cidadãos de elevada competência profissional, científica e técnica, da investigação e da prestação de serviços à comunidade.
ESTSPESTSPESTSPESTSP
Missão
A ESTSP tem por missão contribuir para o desenvolvimento da sociedade, orientada para a criação, transmissão e difusão da cultura e conhecimento, através da educação e ensino, investigação e actividades de ligação à comunidade, em Áreas directa ou indirectamente relacionadas com a saúde, num quadro de referência nacional e internacional.
ServiçosServiçosServiçosServiços
Os serviços são estruturas permanentes vocacionadas para o apoio técnico e administrativo às actividades do Instituto e das Escolas.
Durante o ano de 2010 foi revisto e aprovado o novo Regulamento Orgânico e Funcional dos Serviços da Presidência. O novo paradigma organizacional organiza-se em dois focos de desenvolvimento:
� o primeiro centrado na partilha de recursos, no serviço comum, no apoio directo às Escolas;
� o segundo no apoio aos órgãos de gestão e/ou de decisão do Instituto.
Os Serviços da Presidência compreendem,
nomeadamente, as seguintes áreas:
� Centro Técnico de Apoio, que integra as seguintes subáreas:
i. Assessoria Jurídica
ii. Auditoria e Controlo Interno
iii. Expediente e Arquivo
iv. Assessoria Geral
� Unidade de Serviços e Recursos Comuns, que integra as seguintes subáreas:
i. Recursos Humanos;
ii. Orçamento, Aprovisionamento e
Património;
iii. Contabilidade e Tesouraria;
iv. Edificado, Ambiente e Segurança;
v. Sistemas e Infra-estruturas de
Informação e Comunicação;
vi. Organização Académica e Apoio ao
Estudante.
� Unidade de Serviços Especializados, que integra as seguintes subáreas:
i. Planeamento, Desenvolvimento e
Avaliação;
ii. Investigação, Desenvolvimento e
Internacionalização;
iii. Comunicação, Imagem e Cultura;
iv. Centro Desportivo;
v. Centro de Conhecimento Digital e de
Referência.
O Politécnico tem um administrador, que é nomeado e
exonerado pelo Presidente do Instituto. No decurso do
ano de 2010, Abril, foi nomeado Administrador do
Politécnico.
O Politécnico do Porto integra os Serviços de Acção
Social, que gozam de autonomia administrativa e
financeira, nos termos previstos nos Estatutos.
Os Serviços de Acção Social (SASIPP) são serviços
vocacionados para assegurar as funções de acção social
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 16161616
escolar, cabendo-lhes executar as políticas de acção
social, que compreendem, nos termos da lei, a prestação
de apoios, directos e indirectos.
Em 31 de Agosto de 2010, foi renovado o mandato do
Administrador dos SASIPP, Dr. Orlando Fernandes.
Fiscal ÚnicoFiscal ÚnicoFiscal ÚnicoFiscal Único
Com a publicação do RJIES, as Instituições de Ensino
Superior ficaram obrigadas a ter um Fiscal Único e, para
esse efeito, foi nomeada fiscal único do Instituto
Politécnico do Porto a Sociedade de Revisores Oficiais de
Contas Ribeiro, Pires & Sousa, SROC, L.da, representada
pelo Dr. Rui Sousa.
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 17171717
Enquadramento Estratégico Enquadramento Estratégico Enquadramento Estratégico Enquadramento Estratégico
O Conselho Geral do IPP aprovou, em Julho de 2008, o Plano Estratégico para o quadriénio 2008-2012, linha de orientação para a definição dos Planos de Actividades das várias Unidades.
O quadro seguinte mostra a estrutura central do Plano Estratégico:
EIXO - FORMAÇÃO
Objectivos Objectivos Objectivos Objectivos EstratégicosEstratégicosEstratégicosEstratégicos Objectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos Operacionais
1.1. Garantir a concepção e atractividade dos nossos cursos através da adequação e diversificação da oferta formativa, para todos os níveis e para todos os públicos
1.1.1. Conseguir uma oferta formativa racional e ajustada às necessidades da sociedade e às determinações da política educativa
1.1.2. Promover uma cultura de proximidade com vista ao reconhecimento de acções concretas com impacto nas comunidades
1.2. Garantir a qualidade da formação por forma a sermos um referencial nacional dentro do espaço europeu do ensino superior
1.2.1. Conceber a formação de acordo com os avanços tecnológicos e metodológicos, potenciando a aquisição de competências para a ampliação das capacidades dos formandos e seus formadores
1.2.2. Potenciar a interacção entre os docentes das diferentes escolas que desenvolvem actividade na mesma área científica
1.2.3. Promover a avaliação interna e externa da oferta formativa e da qualidade da Formação
EIXO - INVESTIGAÇÃO
Objectivos Objectivos Objectivos Objectivos EstratégicosEstratégicosEstratégicosEstratégicos Objectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos Operacionais
2.1 Potenciar a investigação no instituto em linhas estratégicas definidas, através do apoio aos núcleos de investigação
2.1.1 Reforçar as actividades desenvolvidas pelos núcleos em funcionamento
2.1.2 Alargar o espectro de linhas de investigação do Instituto através do fomento de núcleos em novas áreas
2.1.3 Assegurar o estabelecimento e monitorização em contínuo das
linhas estratégicas de investigação
2.2 Potenciar a investigação no instituto em linhas estratégicas definidas, através do apoio aos núcleos de investigação
2.2.1 Assegurar a coordenação e integração transversal da actividade de investigação, para potenciar a participação em redes e projectos
2.2.2 Estimular a participação em redes e projectos nacionais e internacionais, através da identificação e monitorização em contínuo das oportunidades e capacidades da Investigação
EIXO – TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E TECNOLOGIA
Objectivos Objectivos Objectivos Objectivos EstratégicosEstratégicosEstratégicosEstratégicos Objectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos Operacionais
3.1. Promover a gestão do conhecimento, de modo a consolidar o nosso papel como instituição de referência do ponto de vista científico e tecnológico
3.1.1 Garantir a aproximação do sistema de investigação aplicada ao tecido empresarial
3.1.2 Potenciar a produção científica em todas as suas vertentes, nomeadamente através de patentes, licenciamentos, publicações e participação em reuniões científicas
3.2. Garantir a aplicação dos resultados da produção científica e tecnológica ao meio envolvente
3.2.1 Promover um sistema de parcerias, spin-offs, start-ups e centros tecnológicos, de acordo com as necessidades do meio envolvente
3.2.2 Fomentar iniciativas empreendedoras, facilitando o acesso ao capital de risco;
EIXO – CRIAÇÃO E DIVULGAÇÃO CULTURAL
Objectivos Objectivos Objectivos Objectivos EstratégicosEstratégicosEstratégicosEstratégicos Objectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos Operacionais
4.1 Satisfazer biunivocamente as necessidades de desenvolvimento sociais e institucionais na rede de influência geográfica e social da instituição
4.1.1 Fortalecer as distintas dimensões do desenvolvimento pessoal dos múltiplos agentes da comunidade do Politécnico do Porto, envolvendo-os de modo integrado em acções de afirmação da sua marca identitária
4.1.2 Influenciar a gestão e as políticas de entidades externas de referência, pela participação nos seus órgãos de decisão, e proporcionando a participação mútua dos agentes implicados nas actividades promovidas
4.1.3 Promover e acolher regular e sistematicamente actividades de expressão cultural de valor
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 18181818
socialmente reconhecido, integrados em redes
4.2. Desenvolver uma cultura de divulgação e abertura à sociedade, motivando a comunidade do Politécnico do Porto para a participação na produção de conteúdos culturais e científicos próprios
4.2.1 Desenvolver meios de produção endógenos integrados
4.2.2 Produzir conteúdos culturais reconhecidos socialmente como excelentes
EIXO - PESSOAS
Objectivos Objectivos Objectivos Objectivos EstratégicosEstratégicosEstratégicosEstratégicos Objectivos OperacioObjectivos OperacioObjectivos OperacioObjectivos Operacionaisnaisnaisnais
5.1 Promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores potenciando a motivação e o sentimento de pertença à instituição
5.1.1 Assegurar a gestão integrada do sistema de recursos humanos entre as diferentes unidades orgânicas
5.1.2 Garantir a aplicação sistemática das políticas de pessoal em todos os níveis da organização
5.2 Melhorar o ambiente psico-sociológico e a qualidade de vida das pessoas na instituição
5.2.1 Propiciar um ambiente profissional e social equilibrado e estável
5.2.2 Melhorar o clima sócio laboral
EIXO – RELAÇÕES COM PARCEIROS SOCIAIS
Objectivos Objectivos Objectivos Objectivos EstratégicosEstratégicosEstratégicosEstratégicos Objectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos Operacionais
6.1 Aprofundar as relações externas com Instituições político-administrativas, municipais, académicas, empresariais e a sociedade civil para reforçar a nossa capacidade de intervenção
6.1.1 Envolver a comunidade externa no nosso processo de tomada de decisões estratégicas
6.1.2 Estimular e alargar a participação activa nas estruturas onde estamos presentes
6.1.3 Promover iniciativas despertem interesse junto dos parceiros sociais
6.2. Potenciar as relações internacionais para atrair e criar projectos fora do âmbito nacional
6.2.1 Promover um conjunto de relações internacionais que garanta o aproveitamento de oportunidades e a cooperação para o desenvolvimento de projectos
6.2.2 Fomentar a mobilidade e cooperação em particular nas áreas com pósgraduação e mestrado
EIXO – GESTÃO ESTRATÉGICA
Objectivos Objectivos Objectivos Objectivos EstratégicosEstratégicosEstratégicosEstratégicos Objectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos Operacionais
7.1 Aperfeiçoar a gestão estratégica aumentando a participação de todas as pessoas que integram a organização, garantindo a integração dos modelos de gestão
7.1.1 Garantir um modelo de Gestão estratégica apoiado na implementação de um sistema de gestão por objectivos que permita uma maior eficácia nos resultados
7.1.2 Desenvolver um modelo de gestão económica que sustente a tomada de decisões e que propicie a eficiência
7.1.3 Potenciar um modelo integrado de gestão da qualidade/ambiente global, que envolva todos os níveis da instituição
7.2. Garantir um sistema organizativo e de suporte para todo o processo de gestão
7.2.1 Conseguir optimizar o funcionamento da instituição através da implementação de uma estrutura coerente com a direcção estratégica
7.2.2 Dispor de um sistema integrador dos diversos sectores e unidades organizacionais garantindo o fluxo de informação
7.2.3 Assegurar o funcionamento adequado dos demais processos logísticos (aprovisionamento, serviços, infra-estruturas) que permita o suporte material à instituição
EIXO – COMUNICAÇÃO E MARKETING
Objectivos Objectivos Objectivos Objectivos EstratégicosEstratégicosEstratégicosEstratégicos
Objectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos OperacionaisObjectivos Operacionais
8.1 Promover a imagem institucional de acordo com as expectativas e percepções dos diferentes públicos alvo acerca da formação, investigação e serviços à comunidade realizada nas suas escolas, aumentando a notoriedade da marca junto de potenciais estudantes e outras partes interessadas
8.1.1 Consolidar a imagem da instituição procurando aumentar a sua notoriedade e difundir os seus valores na sociedade
8.1.2 Perceber as diferentes expectativas dos públicos alvo da instituição procurando antecipar as necessidades em relação à formação, investigação e serviços à sociedade
8.2 Influenciar os comportamentos e atitudes dos públicos relevantes para a instituição, através da garantia de um sistema interno e externo de comunicação, que potencie o impacto da instituição na sociedade
8.2.1 Garantir a operacionalidade de um sistema de comunicação interna para conhecimento das actividades desenvolvidas em cada escola, a estudantes e colaboradores do universo Politécnico do Porto
8.2.2 Garantir a operacionalidade de um sistema de comunicação externa que difunda para a sociedade as actividades desenvolvidas nas UO do Politécnico do Porto
8.2.3 Favorecer a integração dos sistemas de comunicação interna e externa das UO do Politécnico do Porto que potencie o impacto da instituição
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 19191919
Principais EventosPrincipais EventosPrincipais EventosPrincipais Eventos
Instituto Politécnico do Porto
1 e 2.Fevereiro |1 e 2.Fevereiro |1 e 2.Fevereiro |1 e 2.Fevereiro | Audição pública dos candidatos à
Presidência do Instituto.
2. Março |2. Março |2. Março |2. Março | Tomada de Posse do Presidente Interino do
Instituto – Professor Francisco Beja
5.Março |5.Março |5.Março |5.Março | Sessão de boas-vindas a mais de uma
centena de Estudantes Europeus
19.Março |19.Março |19.Março |19.Março | Tomada de Posse do novo Presidente do
Instituto – Prof. Doutora Rosário Gambôa
19.Março |19.Março |19.Março |19.Março | Tomada de Posse dos Vice-Presidente do
Instituto
21.Abril |21.Abril |21.Abril |21.Abril | Criação do Programa de Formação Avançada
de Docentes – IPP
24 a 30.Abril |24 a 30.Abril |24 a 30.Abril |24 a 30.Abril | Organização das Fases Finais dos
Campeonatos Nacionais Universitários
30.Abril |30.Abril |30.Abril |30.Abril | As equipas do Politécnico do Porto ganharam
7 medalhas de ouro, 3 de prata e 5 de bronze nos
Campeonatos Nacionais Universitários, garantindo o 4º
lugar em 27 Instituições de Ensino Superior
Junho |Junho |Junho |Junho | Reinstalação da Secretaria On-line no ISCAP,
ESE, ESMAE; ESEIG, ESTGF e na ESTSP (portal académico.
Módulos existentes: Informação pessoal; Exames;
Lançamento de notas; Controlo de presenças; Propinas,
Certidões; Reclamações; Renovações de inscrição;
Matrículas; Contabilidade/Tesouraria, Turmas; Gestão
de Vigilâncias, Gestão de Unidades Curriculares; Serviço
de Help Desk; Sistema de informação de infra-
estruturas; Serviço de Impressão e Cópia; Serviço de
mensagens internas; Serviço de SMS; Repositório de
produção científica; Área de ficheiros pessoais;
Pesquisa, entre outros)
8.Junho |8.Junho |8.Junho |8.Junho | Nomeação da Vice-Presidente do IPP,
Professora Doutora Cristina Maria Pinto da Silva, como
representante da Gestão para o Sistema de Gestão da
Qualidade dos Serviços Centrais.
15.Junho |15.Junho |15.Junho |15.Junho | Criação da Comissão de Auto-Avaliação,
responsável pela elaboração e redacção do relatório de
auto-avaliação e acompanhamento da avaliação
efectuada pela EUA, sendo coordenada pela Prof.
Doutora Cristina Pinto da Silva.
1.Julho |1.Julho |1.Julho |1.Julho | Aquisição de um novo terreno no centro do
Porto (Rua Gil Vicente, junto ao Marquês e contíguo ao
terreno onde se encontram instalados os SAS.IPP),
tendo em vista a instalação de uma nova Residência de
Estudantes
16.Julho |16.Julho |16.Julho |16.Julho | Aprovação do Regulamento para atribuição
do título de especialista no Instituto
30.Julho |30.Julho |30.Julho |30.Julho | Conclusão do Relatório de Auto-Avaliação,
realizado no âmbito do Programa de Avaliação
Institucional da EUA
1.Setembro |1.Setembro |1.Setembro |1.Setembro | O Instituto Politécnico do Porto (IPP) e
a Câmara de Paços de Ferreira celebram um
protocolo que ambas as instituições esperam
contribuir para uma maior competitividade do
tecido empresarial do concelho. O acordo prevê
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 20202020
acções a realizar em Paços de Ferreira no domínio da
investigação, formação e transferência tecnológica,
"realizadas de forma contextualizada" em função das
necessidades específicas do tecido económico e social
da região.
14.Sete14.Sete14.Sete14.Setembro |mbro |mbro |mbro | Cerimónia de Abertura do ano lectivo no
Ensino Superior Politécnico. Esta cerimónia contou com
a presença do Senhor Primeiro-Ministro José Sócrates,
o Ministro Mariano Gago e de mais elementos do
Governo, sendo na altura assinados os Programas de
Desenvolvimento associados ao Contrato de Confiança
com todas as instituições do Ensino Superior Politécnico.
4.Outubro |4.Outubro |4.Outubro |4.Outubro | Apresentação, no Teatro Nacional São João
(TNSJ), do documentário “O meu coração ficará no
Porto”. Com realização de Jorge Campos e música do
Quarteto de Clarinetes e da Orquestra de Sopros Classe
de Percussão da ESMAE, o projecto surge no âmbito das
comemorações do Centenário da República e resulta de
um acordo de colaboração entre o Instituto Politécnico
do Porto e Governo Civil.
10 10 10 10 a 13.Outubro |a 13.Outubro |a 13.Outubro |a 13.Outubro | Visita da equipa de avaliação da EUA,
composta por: Bent Schmidt-Nielsen, former Rector of
the Royal Veterinary and Agricultural University,
Denmark, chair; Ivan Levan, former Vice-Rector,
University of Ljubljana, Slovenia; Alina Gavra, Babeş-
Bolyai University, Romania, student representative; Airi
Rovio-Johansson, Gothenburg Research Institute,
University of Gothenburg, Göteborg, Sweden, team
coordinator.
20.Outubro |20.Outubro |20.Outubro |20.Outubro | Cerimónia de Boas-vindas aos novos
estudantes.
22.Outubro |22.Outubro |22.Outubro |22.Outubro | Aprovação do novo Regulamento
Orgânico dos Serviços da Presidência
3.Novembro |3.Novembro |3.Novembro |3.Novembro | Aprovação das áreas de formação
ministradas no IPP para atribuição do título de
especialista.
10.Novembro |10.Novembro |10.Novembro |10.Novembro | Atribuição de subsídios às unidades de
investigação do Instituto
14.Dezembro |14.Dezembro |14.Dezembro |14.Dezembro | Criação do Programa de Apoio à
Publicação em Revistas Científicas de Elevada Qualidade
(PAPRE)
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 21212121
ISCAP
Formação profissionalFormação profissionalFormação profissionalFormação profissional
“Sistema de Normalização Contabilística” – 5ª Edição
Sistema de Normalização Contabilística - Vida Económica
Workshop: Construção de Inquéritos Electrónicos com o LimeSurvey
“Sistema de Normalização Contabilística” – 6ª Edição
Curso – Teorias e Práticas de B-Learning
O Direito do Trabalho na Crise
Workshop: Widgets para o Moodle
Curso – Professional English
Curso de preparação aos exames de acesso à OTOC
Seminário Facturação: a sua empresa cumpre as normas?
ACÇÃO DE FORMAÇÃO INTERNA: Educação 3.0
Curso de Preparação para o Concurso de Inspector Tributário
Curso de Preparação para o Concurso de Inspector Tributário - 2ª Edição
Cursos Livres de Língua e Cultura Chinesa (Mandarim)*
Acção de Formação em Investigação Qualitativa em Contabilidade e Gestão
Workshop: Moodle – Nível Inicial
Sistema De Normalização Contabilística 7ªEdição
Workshop: Construção de Inquéritos Electrónicos com o LimeSurvey
Curso de Inglês Básico - Nível A1 - Survival English
Portuguese for Foreigners - A1
Workshop: Widgets para o Moodle
Curso Gestão e Administração de Condomínios
Iniciação Italiano
Remedial English
Actividades de comunicação e informaçãoActividades de comunicação e informaçãoActividades de comunicação e informaçãoActividades de comunicação e informação
Visita Preparatória Projecto Matactiva
Visita ao ISCAP – Escola Secundária Augusto Gomes
"Encontros Tecnológicos" - EPAVE - Escola Profissional do Alto Ave
4ª Feira de orientação Escolar e Profissional - Escola Secundária de Marco de Canaveses
Escola Profissional de Gaia – Feira de Formação
FUTURÁLIA - FIL
Visita ao ISCAP – Escola Profissional de Santo Tirso
Qualifica – Feira de Formação e Emprego – EXPONOR
Visita à Escola Secundária de S. Pedro da Cova
Jornadas de Orientação e Empregabilidade 10 - Colégio Internato dos Carvalhos
Feira de Educação e Formação – 6ª Oficinas de Emprego e Orientação Profissional do Tâmega – Amarante
Escola Secundária de Garcia de Orta – Feira de Formação
Visita às Jornadas de Contabilidade – Escola Profissional de Gaia
Dia Aberto do ISCAP
Escola Secundária Abel Salazar
Feira de Emprego de S. M. Infesta
Escola Secundária da Maia – Visita ao ISCAP
Actividades de internacionalizaçãoActividades de internacionalizaçãoActividades de internacionalizaçãoActividades de internacionalização
Envio de 49 alunos em mobilidade académica Erasmus (Programa Life Long Learning)
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 22222222
Acolhimento de 85 alunos em mobilidade académica Erasmus (Programa Life Long Learning)
Envio de 12 alunos em estágio internacional (Programa Life Long Learning- ERASMUS e Consórcio ERASMUS TFE)
Acolhimento de 5 alunos em estágio profissional (Programa Life Long Learning - ERASMUS)
Envio de 1 aluno em mobilidade académica para o Brasil (Mobilidade Free-Mover)
Acolhimento de 2 alunos em mobilidade académica do Brasil (Free-mover)
Acolhimento de um aluno em mobilidade académica da Rússia (Mobilidade Free-Mover)
Envio de um aluno em mobilidade académica para a International School of Business, Irlanda (Mobilidade Free-Mover)
Envio de 11 docentes em mobilidade de missões de ensino (Programa Life Long Learning- ERASMUS)
Acolhimento de 22 docentes em mobilidade de missões de ensino (Programa Life Long Learning- ERASMUS)
Envio de 4 membros do pessoal não docente em mobilidade para formação (Programa Life Long Learning-ERASMUS)
Acolhimento de 7 membros do pessoal não docente em mobilidade para formação (Programa Life Long Learning-ERASMUS)
Sessão de Divulgação de Programas Internacionais
Recepção a Alunos Internacionais (2.º Semestre 09/10)
I Semana de Orientação (acolhimento dos alunos internacionais do 1º semestre 10/11)
Semana Internacional do ISCAP 2010
Actividades de investigação, dActividades de investigação, dActividades de investigação, dActividades de investigação, desenvolvimento e esenvolvimento e esenvolvimento e esenvolvimento e inovaçãoinovaçãoinovaçãoinovação
Love Language and More PT1-LEO05-05192
Financial Literacy 510140-LLP-1-2010-1-PT-GRUNDTVIG-GMP
Polissema – Revista de Letras do ISCAP n.º 11
RCEJ - Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas – Vol. 16
RCEJ - Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas – Vol. 17
RCEJ - Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas – Vol. 18
Participação no Programa Intensivo (IP) 3EYES. Contrato nº 2009/IP/3/28155
Participação no Programa Leonardo Da Vinci – Transfer of Innovation. Contrato nº 2009-1-NL1-LE005-01625
Participação no Programa Intensivo (IP) Communication Marketing
Congressos e outros eventosCongressos e outros eventosCongressos e outros eventosCongressos e outros eventos
Conferência “Análise ABC”
Lançamento do livro “Mar das Especiarias”
Cerimónia “ Entrega de Carta de Curso”
III PROFISCAP
IV Jornadas de Francofonia
Seminário “Governo das Sociedades”
Apresentação SONAECOM
X Edição Jornadas de Marketing
Dia Internacional de Secretariado
Sessão de Apresentação do Software de Auditoria Caseware IDEA
Tomada de Posse da Presidência
Semana Internacional do ISCAP
II JOIN 2010
Tecnologias Educativas no IPP - 2º Encontro
Conferência “A importância prática da Propriedade Industrial”
Fórum de Comércio Internacional
Colóquio Estudos Interculturais, História e Economia
Colóquio “Pontes Interculturais: Tradução e Cooperação”
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 23232323
I Semana Orientação do ISCAP
Documentário sobre Macau
Seminário ““O SNC e o processo de harmonização contabilística internacional”
Encontros de Comunicação 2010 - Convidado: Carlos Magno (jornalista)
Turkish Delight
Conferência "As tecnologias no contexto empresarial, o caso da DeltaConsultores"
XXI Edição do ISCULTURAP
Tertúlia sobre INICIATIVA PESSOAL
DIA DO ISCAP – 124 ANOS
Seminário “Desafios e Perspectivas que se colocam à profissão do Técnico Oficial de Contas”
Seminário “Sustentabilidade - Sistemas de Gestão da Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social”
Encontros de Comunicação 2010 - Convidado: Tenente Coronel Albano Coutinho
Seminário "O modelo de dependência parcial no CIRC e sua adaptação ao SNC"
Gestão e desenvolvimento de infraGestão e desenvolvimento de infraGestão e desenvolvimento de infraGestão e desenvolvimento de infra----estruturas estruturas estruturas estruturas materiais e imateriaismateriais e imateriaismateriais e imateriaismateriais e imateriais
Incorporações de documentos no arquivo - (N.º de documentos incorporados: 846)
Consulta/Requisição de Documentos - (N.º documentos consultados/requisitados: 338)
Eliminação de documentos - (N.º de documentos eliminados: 856)
Aquisição de livros (N.º de livros adquiridos: 294)
Execução de fotocópias (N.º de fotocópias: 382084)
Implementação de um Portal que suportará a disponibilizará toda a documentação dos processos de reuniões dos Órgãos de Gestão do ISCAP
Elaboração e implementação de um Plano de Manutenção Preventiva
Obtenção da certificação energética e da qualidade do ar interior das instalações
Módulo de Gestão de Trabalho Extraordinário
Implementação de Servidores DHCP com Controlo por MAC Adress
Desenvolvimento do simulador de Equivalências
Prestação de Serviços à ComunidadePrestação de Serviços à ComunidadePrestação de Serviços à ComunidadePrestação de Serviços à Comunidade
Consulta Psicológica (330 consultas)
Consulta Médica
Prestação de Serviços de Interpretação Simultânea*: Montagem/desmontagem, gestão e manutenção de equipamento no evento “Há algum Papel para a Comunidade Cristã na Economia e na Gestão dos Dias de Hoje” na Universidade Católica.
Prestação de Serviços de Interpretação Simultânea nas II Jornadas Internacionais de Reanimação “Porto 2010”, organizadas pela AEM Portugal, no auditório do ISEP.
Prestação de Serviços de Interpretação Simultânea no Seminário Internacional “Na Superfície: imagens de arquitectura e espaço público em debate”, FAUP
Prestação de Serviços de Interpretação Simultânea na conferência Nexus 2010 – Relationships between Architecure and Mathematics, FAUP
Prestação de Serviços de Interpretação Simultânea na conferência Aplicação dos Conceitos Triz para Acelerar a Inovação Empresarial, TecMaia
Prestação de Serviços de Interpretação Simultânea no Architecture International Congress at Oporto.
Prestação de Serviços de Interpretação Simultânea na “Comemoração do dia Mundial da Saúde Mental” “Comemoração do 4º Aniversário da Associação ENCONTRAR+SE” na Fundação de Serralves e na Universidade Católica.
Prestação de Serviços de Interpretação Simultânea nas reuniões da Comissão de Avaliação da EUA realizadas no IPP.
Prestação de Serviços de Legendagem: Legendagem de vários vídeos para os projectos PREMIO e ENTER do TecMaia (Parque Tecnológico da Maia)
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 24242424
Prestação de Serviços de Interpretação Simultânea: Montagem/desmontagem, gestão e manutenção de equipamento no evento “Comemoração do dia Mundial da Saúde Mental” “Comemoração do 3º Aniversário da Associação ENCONTRAR+SE” na Biblioteca Almeida Garrett e na Universidade Católica
Prestação de Serviços de Interpretação Simultâneana conferência internacional “Empreendedorismo e Inovação” realizada no TecMaia
Prestação de Serviços de Interpretação Simultânea: Montagem/desmontagem, gestão e manutenção de equipamento no evento “Reforma da Política Comum de Pesca: O Futuro da Pesca em Portugal” na Biblioteca Almeida Garrett.
Instalação de uma plataforma “Moodle Formação” que foi um novo serviço prestado pelo PAOL à comunidade. Esta visa satisfazer as necessidades que extrapolam a normal acomodação das U.C. no Moodle, nomeadamente os cursos do CEISCAP.
Criação de diversos inquéritos on-line para serviços do IPP, nomeadamente para o Gabinete de Programas Internacionais e para o Gabinete do Estudante
ESE
Animação Desportiva - Bike Tour - 3º Ano da Licenciatura em Ciências do Desporto
Apresentação do Projecto de Cooperação Mós Bele Timor
Imagens em Concerto
Apresentação pública da Revista LES Online - Publicação Digital sobre questões lésbicas
Conferência + Workshop "Animação de Imagens dos Brinquedos Ópticos ao Cinema de Animação"
Eleição para Presidente da Escola e para o Conselho Pedagógico
Conferência + Workshop: "Ferramentas Web, Web 2.0 e Software Livre em EVT"
Workshop Plano B - Democracia Participativa a Nível Local: Exercício prático de cidadania!
Jogos de Tabuleiro
Aula Aberta "ATRACTOR Matemática Interactiva"
Cerimónia de Tomada de Posse do Presidente da ESE-IPP
Sessão de Teatro Legislativo
Workshop "Moldes em Latex"
Sessão Plenária Regional do PNEP
Seminário "Treino em Formação e Alto Rendimento" e "Organização de Eventos Desportivos"
Workshop "Danças Tradicionais Portuguesas"
Celebração do Dia Mundial do Livro e dos 36 anos do 25 de Abril
Workshop "Malabares - bolas e fitas"
Workshop "Danças Tradicionais"
VI Jornadas do Património ARTErial - Novas formas de Financiamento para a Cultura e Projectos em Gestão do Património
Workshop "Malabares - bolas"
Acordo Ortográfico: (des)afetos pela joia da coroa
Visita do projecto "Teacher Education for Inclusion"
Apresentação pública de materiais pedagógicos de Educação para o Desenvolvimento do projecto "Hoje as crianças, Amanhã o Mundo"
"O Segredo Maior" - apresentação do Projecto II das turmas de Educação Musical e de Artes Visuais e Tecnologias Artísticas
VI Jornadas do Património ARTErial - Gestão Estratégica e Empreendorismo em Organizações Culturais
"Espelhos Matriciais" - Renato Roque
Workshop "Fotografia Estenopeica" - Pinhole
Sob(r)e direcções
"O Segredo Maior" - apresentação do Projecto II das turmas de Educação Musical e de Artes Visuais e Tecnologias Artísticas
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 25252525
Sob(r)e direcções
Seminário Final do Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico
Exposição na Galeria Almeida Garrett
Curso de Pedagogia Musical
Levanta-te Porto… Marcha contra a pobreza
European Day On
Usar arte como método en el trabajo comunitario
Pobreza e Exclusão – desafios na Educação
Campus Chellenge
Dia Internacional dos Direitos das Crianças
Dia Internacional ESEs Porto e Coimbra
III Semana da Inclusão
POLIEMPREENDE, CONFERÊNCIA EIBTNet e NET EMPRESAS
III SEMANA DA INCLUSÃO
Workshop Estratégias de Educação para a Cidadania Global
ESE 100% Activa-Solidária
Jantar de Natal
Workshop Sustentabilidade Ambiental
ESMAE
Alguns projectos de investigação em desenvolvimento em que a ESMAE participa como parceiro
Projectos / Actividades Artísticas: PTDC/EIA/71225/2006; PTOC/FIS/103306/2008; PTDC/SAU/BEB 104995/2008
IRI – Imagens do Real Imaginado – Ciclo de Actividades dedicado à Fotografia e Audiovisual.
FESTIVAL SETE – Semana das Escolas de Teatro – mostra de projectos artísticos de 14 Escolas Portuguesas que se dedicam ao ensino do teatro.
CITY SOUNDS – Residência Intensiva ERASMUS, projecto desenvolvido no âmbito do programa Erasmus que envolve 5 escolas europeias, desenvolvendo e explorando com alunos projectos performativos em Espaços Públicos.
CARAVANA das PALAVRAS-Residência artística e projecto performativo, desenvolvido em colaboração com a Aliance Française.
ECLAP- E Library for Performing Arts – repositório europeu das artes do espectáculo – Esmae parceiro activo neste projecto financiado pela Comissão Europeia.
Mestrados em funcionamento (Audiovisual; Teatro; Música-Interpretação e Música-Composição)
ESEIG
Em 2010 foram levadas a cabo acções relevantes com influência no desenvolvimento da actividade da ESEIG, nomeadamente ao nível do seu conjunto de serviços, da sua oferta formativa e do apoio ao empreendedorismo e à empregabilidade dos diplomados. Do conjunto destas actividades salientam-se:
- a reestruturação orgânica dos Serviços da ESEIG;
- o alargamento da oferta formativa, com o início do funcionamento de dois cursos de pós-graduação em Direcção Hoteleira e Informação Empresarial;
- o desenvolvimento e apresentação de propostas de dois cursos de mestrado, em Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos e Engenharia e Gestão Industrial;
- a submissão de duas propostas de cursos de especialização tecnológica (CET), em Técnicas de Contabilidade e Empreendedorismo e Energia e Climatização - estes, apesar de aprovados, não foram postos em funcionamento devido a limitações orçamentais;
- a criação, na ESEIG, de estruturas de apoio a recém-licenciados para a incubação de empresas;
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 26262626
- a criação, conjuntamente com uma Instituição Privada de Solidariedade Social, de um Gabinete de apoio ao empreendedorismo;
- a promoção e realização de exposições e eventos demonstrativos do trabalho realizado pelos estudantes - nomeadamente a exposição dos trabalhos dos alunos finalistas de Design e a participação na exposição “Arte na Leira”;
- a realização do evento gastronómico “Ao encontro dos Sabores”, realizado pelos estudantes da Licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira.
Sistema de Gestão da QualidadeSistema de Gestão da QualidadeSistema de Gestão da QualidadeSistema de Gestão da Qualidade
O ano de 2010 caracterizou-se pela constituição do Conselho para a Qualidade e Avaliação o qual iniciou de imediato funções com a elaboração do seu regimento e a análise de Processos desenvolvidos pelo Gabinete da Qualidade no âmbito do futuro Sistema de Gestão de Qualidade.
Rede InformáticaRede InformáticaRede InformáticaRede Informática
No ano de 2010 foram necessárias diversas intervenções de reparação na rede informática, a qual vem demonstrando fragilidades de diferentes níveis, não apresentando condições de dar resposta às necessidades da escola.
BibliotecaBibliotecaBibliotecaBiblioteca
No sentido de se alargar o horário de funcionamento da biblioteca de modo a serem colmatadas as necessidades dos estudantes em regime pós-laboral, foi contratada uma estagiária, através do programa PEPAC, permitindo um funcionamento da biblioteca contínuo e até às 19 horas.
mpreendedorismompreendedorismompreendedorismompreendedorismo
Iniciou-se no ano de 2010, um projecto-piloto de incubação de empresas com recém-licenciados em Design onde, durante o primeiro ano do projecto empresarial, a ESEIG proporciona o necessário “alojamento” e disponibiliza graciosamente toda a sua infra-estrutura operacional de suporte à actividade. Ainda em 2010, foi criado o Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo, em colaboração com uma IPSS (MADI-Vila do Conde), e, conjuntamente com a empresa High Play Institute, estabeleceram-se planos de workshops continuados para a promoção do empreendedorismo.
Apoio aoApoio aoApoio aoApoio ao processo de ensinoprocesso de ensinoprocesso de ensinoprocesso de ensino----aprendizagemaprendizagemaprendizagemaprendizagem
No sentido de dar apoio ao processo de ensino e aprendizagem procedeu-se à aquisição de diverso equipamento pedagógico, laboratorial e informático susceptível de aumentar a qualidade do ensino. Destaca-se a aquisição de projectores de vídeo para as salas de aula, a aquisição de microscópios para laboratórios afectos à Licenciatura de Engenharia Biomédica e a compra de novos computadores e módulos de expansão de memória para alguns dos equipamentos existentes.
Acordos de coAcordos de coAcordos de coAcordos de colaboraçãolaboraçãolaboraçãolaboração
No âmbito da missão de prestação de serviços à comunidade, foram realizados alguns protocolos de colaboração, destacando-se um com a AEP e Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, e outro com a empresa Vicoustic, este último no âmbito do projecto da Cidade Tecnológica de Paços de Ferreira.
Promoção da ESEIGPromoção da ESEIGPromoção da ESEIGPromoção da ESEIG
No sentido de promover o nome da ESEIG, realizaram-se vários eventos ao longo de todo o ano de 2010, destacando-se, entre outros, as comemorações do 20º Aniversário da ESEIG, Seminários e Congressos, como a XATA 2010, a participação na exposição “Arte na Leira”, a realização da exposição dos trabalhos dos estudantes finalistas de Design, a realização do evento gastronómico “Ao Encontro dos Sabores” e a participação em feiras de orientação vocacional e de oferta formativa.
ESTGF
Entrada em funcionamento da Licenciatura em Segurança Informática em Redes de Computadores
Entrada em funcionamento (1ª edição) dos mestrados:
- Mestrado em Redes e Serviços de Comunicação;
- Mestrado em Gestão Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurança
Funcionamento das licenciaturas:
- Ciências Empresariais (diurno e pós-laboral);
- Engenharia Informática (diurno e pós-laboral);
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 27272727
- Solicitadoria (diurno e pós-laboral);
- Segurança e Qualidade no Trabalho (diurno e pós-laboral);
Funcionamento do mestrado em Engenharia Informática
Funcionamento dos Cursos de Especialização Tecnológica:
- Aplicações Informáticas de Gestão;
- Desenvolvimento de Produtos Multimédia;
- Gestão e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos;
- Banca e Seguros.
1ª edição da Pós-Graduação em Integração de Sistemas de Gestão (Especialização em Educação e Formação e Especialização em Serviço Social)
Realização de 10 cursos breves no âmbito da Formação Contínua de Professores (formação certificada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua)
Internacionalização (programa Sócrates/Erasmus):
- Estágio em empresa;
- Acolhimento de estudantes Erasmus incoming (31)
- Acolhimento de docentes Erasmus incoming (4)
- Estudantes outgoing (1)
- Staff outgoing (1)
- Protocolos com instituições de ensino superior (6)
Participação em mais de três dezenas de feiras de orientação vocacional em escolas secundárias
Seminário Ciências Empresariais “Sistema de Normalização Contabilística – Prós e Contras”
Participação no Concurso POLIEMPREENDE
Workshop – Empreendedorismo e dinâmicas do emprego da Região do Vale do Sousa
Workshop – Primeiros Socorros
Palestra: Orçamento de Estado 2010 – As alterações Fiscais
Criação da delegação da Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC) na ESTGF
1ªs Jornadas de Direito do Consumo (em parceria com a APCD)
Dia Aberto na ESTGF
Seminário: “A Execução nos dias de hoje… Que futuro?”.
III seminário de Segurança e Qualidade no Trabalho
Seminário: “Incidência Especial no Exercício de Funções Comuns”.
Seminário: “A Nova Reforma Laboral... Balanço...".
Seminário: Solicitadoria vs Administração de Insolvência... Que futuro?”.
Realização do Curso de Gestão Pública na Administração Local (GEPAL) em parceria como o Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA)
Instalação do Conselho Consultivo da ESTGF
Apresentação da Cidade Tecnológica – Parceria com a PFR Invest, Sociedade de Gestão Urbana, E.M.
Seminário: “Supply Chain Management and the Internet-Based Supply Chain Management: The cases of Textile and Natural Stone Industries”
Seminário: “Gestão de Recursos Humanos e Certificação”
Debate – “O casamento entre pessoas do mesmo sexo” – Direito da Família e Perspectiva Constitucional
ESTSP
III Jornadas – O Futuro das Análises Clínicas
PCR Clássico
III Simpósio Técnico de Anatomia Patológica – Genómica, Proteómica e Ambiente
Workshop Próteses Auditivas Electroacústicas: onde chegamos?
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 28282828
V Jornadas de Cardiopneumologia
III Semana Cardiopneumologia – Estilos de Vida Saudável
Workshp: Desafiar o Futuro
Workshop: Ansiedade Face aos Exames: Encara-a de Frente
Workshop: Aprender a Estudar
Revisão da Literatura com Endnote X3
Curso completo de NVivo 8
Farmácia Homeopatia
Workshop de Sistemas Informáticos em Farmácia
Workshop em Dermofarmácia e Cosmética
VI Colóquio de Farmácia
Workshop Farmácia Veterinária
Evidência Científica - Clínica em Pediatria
Formação Reticular. Sistema Límbico e Sistema Nervoso Vegetativo
I Workshop Método de Mézières
Reeducação das Disfunções do Ombro - Sem Dor
Ventilação Mecânica em Contextos Agudos e Crónicos: Bases Fisiológicas e Fundamentos para a Prática do Fisioterapeuta
Neuroanatomia Funcional da Motricidade
Curso sobre Controlo Postural e o Papel dos Ajustes Posturais Antecipatórios para o Alcançar Funcional
Técnicas Manipulativas
Método Dorn
Jornadas de Ventilação Mecânica em Contextos Agudos e Crónicos
Curso Oficial Método Kinesio Taping
Fisioterapia Desportiva de Elite
Curso Fisioterapia Respiratória Guiada pela Auscultação Pulmonar
II Jornadas de Neurofisiologia
Workshp: Neurofisiologia e Urodinâmica
Monitorização EEG na UCI
I Congresso Internacional da Saúde Gaia-Porto
Curso de Formação para Orientadores de Estágio – 2.ª Edição
Na Fronteira do Invisível – Curso de Formação em Ressonância Magnética
Neuroimagem
Na Fronteira do Invisível – Curso de Física das Radiações
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 29292929
IPP em númerosIPP em númerosIPP em númerosIPP em números
EnsinoEnsinoEnsinoEnsino
O portefólio formativo do Instituto Politécnico do Porto
(Quadro 1), maior Politécnico do país, após um período
de adequação dos seus ciclos de estudos ao Modelo de
Bolonha, tem crescido de forma sustentada e
equilibrada, face à estrutura e recursos internos
existentes, mas dando também resposta a necessidades
formativas latentes no tecido empresarial e social.
Desta forma, no ano de 2010 (integrando os anos
lectivos 2009/2010 e 2010/2011), o Instituto Politécnico
aumentou a sua oferta formativa em 17 (dezassete)
novos ciclos de estudos conducentes ao grau de
Licenciatura ou Mestrado.
Quadro 1 – Portefólio formativo do IPP por Escola e Ciclo
2008/20092008/20092008/20092008/2009 2009/20102009/20102009/20102009/2010 2010/20112010/20112010/20112010/2011
CicloCicloCicloCiclo SubSubSubSub----TotalTotalTotalTotal CicloCicloCicloCiclo SubSubSubSub----TotalTotalTotalTotal CicloCicloCicloCiclo SubSubSubSub----TotalTotalTotalTotal
ISEP Licenciatura 9
14 10
20 12
23 Mestrado 5 10 11
ISCAP Licenciatura 5
8 5
8 6
14 Mestrado 3 3 8
ESE Licenciatura 8
10 8
15 8
20 Mestrado 2 7 12
ESMAE Licenciatura 17
21 17
21 17
21 Mestrado 4 4 4
ESEIG Licenciatura 8
9 8
9 8
9 Mestrado 1 1 1
ESTGF
Licenciatura 4
8
4
9
5
12 Mestrado 1 1 3
CET's 3 4 4
ESTSP Licenciatura 13
16 13
18 13
18 Mestrado 3 5 5
Total
Licenciatura 64
86
65
100
69
117 Mestrado 19 31 44
CET's 3 4 4
Fonte: DGES / GPPD
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 30303030
De salientar que o crescimento registado se verificou, essencialmente, nas áreas da Educação e da Gestão, nomeadamente, na Escola Superior de Educação e no Instituto Superior de Contabilidade e Administração.
Estas duas áreas de formação representam 82% do crescimento total no ano de 2010, conforme se verifica pelo Quadro 2.
Quadro 2 – Número de cursos por Áreas de Estudo
Área de estudoÁrea de estudoÁrea de estudoÁrea de estudo
Nº de CursosNº de CursosNº de CursosNº de Cursos
2008/20092008/20092008/20092008/2009 2009/20102009/20102009/20102009/2010 2010/20112010/20112010/20112010/2011
Engenharia e Tecnologia 25 31 35
Gestão 18 20 28
Educação 9 13 19
Música e Artes 18 18 17
Saúde 16 18 18
TotalTotalTotalTotal 86868686 100100100100 117117117117
Fonte: DGES / GPPD
Ao longo dos últimos anos o Instituto Politécnico do Porto tem conseguido atrair um número considerável de candidatos. No ano lectivo de 2010/2011, esse número foi cerca de 500% superior ao número de
vagas, revelando, desta forma, uma enorme atractividade dos seus ciclos de estudos conducentes ao grau de licenciatura (Quadro 3; Gráfico 1 e 2).
Quadro 3 – Resultados do Politécnico do Porto na 1ª fase – 2006 a 2010
06/0706/0706/0706/07 07/0807/0807/0807/08 08/0908/0908/0908/09 09/1009/1009/1009/10 10/1110/1110/1110/11
IPPIPPIPPIPP
Vagas 2.493 2.818 2.973 3.053 3.046
Candidatos 11.444 13.692 17.816 14.583 15.130
Colocados 1.891 2.574 2.739 2.840 2.913
% Vagas não preenchidas 19,5 4,0 3,0 1,7 4,4
% Vagas preenchidas 80,5 96,0 97,0 98,3 95,6
nº de alunos inscritos 14.479 15.173 14.519 15.896 17.121
Fonte: DGES / GPPD
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 31313131
Gráfico 1 – Resultados do Politécnico do Porto na 1ª fase
Gráfico 2 – Número de candidaturas vs
O Instituto Politécnico do Porto, maior Politécnico do país, tem hoje, 17.121 estudantes nos seus 69 ciclos de estudos conducentes ao grau de Licenciatura, 44
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
06/07
Nº
Vagas
ISEP3.916
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
Nº
Resultados do Politécnico do Porto na 1ª fase – 2006 a 2010
Número de candidaturas vs colocados na 1ª fase do CNAES 2010 (IPP)
O Instituto Politécnico do Porto, maior Politécnico do país, tem hoje, 17.121 estudantes nos seus 69 ciclos de estudos conducentes ao grau de Licenciatura, 44
conducentes ao grau de Mestrado e 4 CETs, distribuídode acordo com Gráfico 3.
07/08 08/09 09/10 10/11Candidatos Colocados % Vagas não preenchidas
ISEP3.916
ESTSP4.041
ISCAP2.486
ESE1.950
ESEIG1.591
ESTGF936
ESMAE210
855
456
690
331 307 23540
Candidaturas Colocados % colocados
conducentes ao grau de Mestrado e 4 CETs, distribuídos
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
10/11
%
% Vagas não preenchidas
ESMAE210
40
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 32323232
Gráfico 3 – Número de alunos inscritos por ciclo de estudos 2010/2011
No presente ano lectivo, o Instituto Politécnico do Porto preencheu 95,6% da totalidade das vagas disponíveis na 1ª fase do concurso nacional de acesso (Quadro 4), posicionando-se como a quarta instituição de ensino superior com melhor índice de percentagem de preenchimento de vagas a nível nacional (Quadro 5).
Ao nível do ensino superior politécnico, o IPP ocupa, actualmente, a primeira posição no preenchimento de vagas.
Quadro 4 – % de preenchimento de vagas na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior Público
Instituição Ano
2008 2009 2010
Universidade do Porto
99,6 100,0 99,7
Universidade de Coimbra
94,7 97,4 99,3
Universidade Nova de Lisboa
97,0 98,7 97,6
Instituto Politécnico do Porto
97,0 98,3 95,6
Universidade Técnica de Lisboa
99,2 96,7 95,2
Média
94,1 98 97,5
Fonte: DGES / GPPD
84,4%
14,5%
0,5%
0,5%
Licenciatura
Mestrado
CET
Pós-graduações
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 33333333
Quadro 5 – Ranking das Instituições na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior Público
Instituição Ano
2008 2009 2010
Universidade do Porto
1 1 1
Universidade de Coimbra
8 6 2
Universidade Nova de Lisboa
5 2 3
Instituto Politécnico do Porto
6666 3333 4
Universidade Técnica de Lisboa
2 7 5
Fonte: DGES / GPPD
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 34343434
InvestigaçãoInvestigaçãoInvestigaçãoInvestigação
O Instituto Politécnico do Porto dispõe de mais de duas dezenas de grupos de investigação científica distribuídos pelas suas sete escolas. É a instituição do ensino superior politécnico com mais unidades reconhecidas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), tendo unidades reconhecidas nas áreas da Engenharia Mecânica (CIDEM – Centro de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia Mecânica) e Informática (CISTER – Centro de Investigação em Sistemas Confiáveis e de Tempo Real e GECAD – Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão), sendo também a instituição politécnica nacional melhor classificada nos rankings científicos internacionais. Os projectos em curso, internacionais e nacionais, revelam um forte envolvimento com empresas, organizações e com a sociedade em geral.
Durante o ano de 2010 foi efectuado o levantamento e organização dos grupos de investigação do IPP, que são os seguintes:
CEI – Centro de Estudos Interculturais
CEISE-STI – Centro de Investigação e Serviços ao Exterior em Sistemas e Tecnologias da Informação
CEMAH - Centro de Estudos do Movimento e Actividade Humana
CIDEM – Centro de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia Mecânica
CIETI – Centro de Investigação em Engenharia e Tecnologia Industrial
CIICESI – Centro de Inovação e Investigação em Ciências Empresariais e Sistemas de Informação
CIP – Centro de Intervenção Psicopedagógica
CIPEM – Centro de Investigação em Psicologia da Música e Educação Musical
CISA – Centro de Investigação em Saúde e Ambiente
CISTER – Centro de Investigação em Sistemas Confiáveis e de Tempo Real
CML - Centro para a Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, Multimédia e Linguagem
GECAD – Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão
GICEC – Grupo de Investigação e Consultadoria em Engenharia Civil
GILT – Graphics Interaction Learning Technologies
GRAQ – Grupo de Reacção de Análises Químicas
KMILT – Knowledge Management, Interactive and Learning Technologies Research Group
LABRP - Laboratório de Reabilitação Psicossocial
LAM – Laboratório de Acústica Musical
LEMA – Laboratório de Engenharia Matemática
LSA – Laboratório de Sistemas Autónomos
NELA – Núcleo de Estudos Literários e Artísticos
NID_RH – Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Recursos Humanos
NIEM - Núcleo de Investigação em Estudos Musicais
PAOL – Unidade de Inovação em Educação
UAEI - Unidade de Apoio à Escola Inclusiva
Em 2010 o IPP atribuiu um subsídio às três unidades de investigação reconhecidas pela FCT, no valor total de € 60.000,00.
O IPP foi a instituição de ensino superior politécnico que apresentou em 2010 mais candidaturas a projectos de investigação científica no concurso aberto pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia para todas as áreas científicas, totalizando 61candidaturas.
O IPP é também a instituição de ensino superior politécnico melhor classificada nos rankings científicos internacionais, tendo ocupado a posição nº 148 no prestigiado Ranking Ibero-Americano SIR – 2010, ou seja a 12ª instituição portuguesa melhor classificada e a 1ª ao nível do ensino superior politécnico. Essa posição foi inclusive reforçada em 2011, tendo o IPP passado a ocupar a posição 141. De modo a reforçar a publicação científica foi criado em 2010 o Programa de Apoio à Publicação em Revistas Científicas de Elevada Qualidade, cujo primeiro concurso, relativo às publicações de 2010, decorreu em inícios de 2011. Assim, foram apoiados os autores de 87 publicações, num total de € 67.250,00.
De modo a potenciar as actividades de Inovação e Empreendedorismo, o IPP dispõe de um TTO (Technology Transfer Office, referido como OTIC) que tem apoiado a criação de ideias inovadoras por parte dos alunos e dinamizado o empreendedorismo. Organiza também o Concurso Poliempreende, que já está na sua 8ª edição, com equipas envolvendo alunos, podendo ainda integrar professores, que lançam os seus projectos de negócio. O IPP está também envolvido activamente no Projecto da Cidade Tecnológica de Paços de Ferreira, e ficará responsável pelo Centro de Transferência de Tecnologia da Incubadora deste projecto. O IPP trabalha ainda com as incubadoras NET Empresas S.A. e InovaGaia e participa na PortusPark (Rede de Parques de Ciência e Tecnologia
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 35353535
e Incubadoras). É a única instituição do Ensino Politécnico envolvida na Rede UTEN Portugal (University Technology Enterprise Network), uma rede constituída pelos TTO’s académicos focalizada na internacionalização e comercialização da Ciência e Tecnologia, recebendo o apoio no âmbito do acordo entre o Governo Português e a Universidade de Texas em Austin.
Em 2010 a OTIC geriu os seguintes processos ligados a patentes nacionais e internacionais:
• Atribuída uma patente nacional definitiva – Sensor Portátil para Medição das Forças Plantares
• Despacho de Concessão de 16 de Dezembro de 2010
• Atribuída uma patente nacional definitiva – Transdutor para Medição de Deslocamentos Verticais
• Despacho de Concessão de 18 de Outubro de 2010
• Pedido definitivo de patente nos EUA - Using a prioritized medium acess control protocol for incrementally obtaining an interpolation of sensor readings
• Publicação no United States Patent and Trademark Office em 11 de Novembro de 2010
• Esta em análise o pedido de patente nacional - Utilização de cromonas, seus derivados, seus sais
farmaceuticamente aceitáveis e seus pré-fármacos com actividade inibidora da monoamina oxidose e aplicações terapêuticas relacionadas
• De 7 de Maio de 2010 a 13 de Abril de 2011 o IPP foi titular da patente “Sistema de vigilância e resgate”, tendo abdicado dos seus direitos propriedade industrial a favor dos inventores.
• Até 08 de Maio de 2010, o IPP geriu o processo de pedido provisório de patente relativo à tecnologia “MITOX - TARGETING CINNAMIC ANTIOXIDANTS TO MITOCHONDRIA: A NEW THERAPEUTIC APPROACH ON NEURODEGENERATIVE DISEASES”. Não se pediu a patente definitiva.
• Até 7 de Maio de 2010, o IPP geriu o processo de pedido provisório de patente relativo à tecnologia “X-TEC (TECHNO-DIDACTICAL EXTENSION FOR INSTRUCTION/LEARNING BASED ON COMPUTER) & QEF (QUANTITATIVE EVALUATION FRAMEWORK)”. Não se pediu a patente definitiva.
• Até 28 de Outubro de 2010, o IPP geriu o processo de pedido provisório de patente relativo à tecnologia “Time-Bounded System for Managing quality of Service in Open Embedded Real Time Systems”. Não se pediu a patente definitiva.
Ao nível do apoio ao empreendedorismo dos alunos foram apoiados 47 equipas que concorreram ao concurso Poliempreende do IPP.
.
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 36363636
Recursos HumanosRecursos HumanosRecursos HumanosRecursos Humanos
Os Serviços da Presidência (SP), o Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP), a Escola Superior de Educação (ESE), a Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE), a Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), a Escola Superior de Tecnologias e Gestão de Felgueiras (ESTGF) e a Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto
(ESTSP), contavam, no ano de 2010, com 1.242 trabalhadores, dos quais 958 eram docentes e 284 eram não docentes (Quadro 6).
Significa isto que, 77% destes trabalhadores esteve afecto a actividades relacionadas com o Ensino e/ou Investigação.
Quadro 6 – Trabalhadores por Carreira e Unidade Orgânica
Unidades OrgânicasUnidades OrgânicasUnidades OrgânicasUnidades Orgânicas
N.º Trabalhadores Ano 2010N.º Trabalhadores Ano 2010N.º Trabalhadores Ano 2010N.º Trabalhadores Ano 2010
DocenteDocenteDocenteDocente Não DocenteNão DocenteNão DocenteNão Docente Total Total Total Total
Serviços da Presidência 5 78 83
ESE 121 43 164
ESEIG 100 20 120
ESTSP 281 39 320
ESMAE 130 27 157
ESTGF 96 15 111
ISCAP 225 62 287
TotaTotaTotaTotallll 958958958958 284284284284 1242124212421242
FONTE: BALANÇO SOCIAL (NÃO INCLUI ISEP)
Gráfico 4 – Evolução do número de trabalhadores por Categoria
824
956
297 282
0
200
400
600
800
1000
1200
2009 2010
Docente
Não Docente
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 37373737
Gráfico 5 – Distribuição percentual dos funcionários por nível de escolaridade
Relativamente à evolução do rácio docente/estudante, podemos considerar que, em termos globais, o mesmo se manteve inalterado, face ao ano anterior (Quadro 7).
Quadro 7 – Evolução do rácio efectivo de estudante/docentes ETI
UOUOUOUO 2008/20092008/20092008/20092008/2009 2009/20102009/20102009/20102009/2010 2010/20112010/20112010/20112010/2011
ESE 13 15 16
ESMAE 8 7 7
ESEIG 13 14 15
ISCAP 18 19 19
ESTGF 16 21 20
ESTSP 13 14 12 FONTE: RAIDES, INDEZ 2010 (NÃO INCLUI ISEP)
13%
2%
44%
30%
11%
até 12º ano (ou
equivalente)
Bacharelato
Licenciatura
Mestrado
Doutoramento
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 38383838
A análise da estrutura etária (Quadro 8) permite constatar a existência de um grupo de trabalhadores relativamente jovem. Assim, 65% do corpo docente
possuía idades compreendidas entre os 25 e os 45 anos, ao passo que essa percentagem sobe para os 74% relativamente aos trabalhadores não docentes.
Quadro 8 – Faixa etária dos trabalhadores
UOUOUOUO GrupoGrupoGrupoGrupo <20<20<20<20 20202020----24242424 25252525----29292929 30303030----34343434 35353535----39393939 40404040----44444444 45454545----49494949 50505050----54545454 55555555----59595959 60606060----64646464 64646464----69696969 >70>70>70>70 TotalTotalTotalTotal
SP Ndocente 0 0 7 17 20 11 10 8 5 2 0 0 80
Docente 0 0 0 0 0 0 2 3 0 0 0 0 5
ESE Ndocente 0 0 5 11 12 4 4 5 1 0 0 0 42
Docente 0 0 15 18 24 17 11 20 9 5 0 0 119
ESMAE Ndocente 0 0 3 5 7 3 4 4 1 0 0 0 27
Docente 0 0 5 27 30 13 20 14 13 6 2 0 130
ESEIG Ndocente 0 0 1 5 8 5 0 0 1 0 0 0 20
Docente 0 1 7 20 29 16 16 2 6 1 2 0 100
ISCAP Ndocente 0 0 5 26 12 6 5 1 4 2 0 0 61
Docente 0 2 15 16 33 35 40 31 25 16 7 0 220
ESTGF Ndocente 0 1 4 5 2 2 0 1 0 0 0 0 15
Docente 0 2 10 36 11 20 7 6 2 1 0 0 95
ESTSP Ndocente 0 1 3 6 6 3 6 9 4 1 0 0 39
Docente 0 29 70 54 34 45 36 15 4 0 2 0 289
TOTAL Ndocente 0 2 28 73 67 34 29 28 16 5 0 0 284
Docente 0 34 122 171 161 146 130 91 59 29 13 0 958
FONTE: BALANÇO SOCIAL 2010
Em 2010 registaram-se um total de 120 saídas do IPP,
distribuídas de acordo com Quadro 9. De salientar que
das 103 saídas de Pessoal Docente, 70 ocorreram por
Caducidade e 14 por Revogação/Resolução. Quanto ao
Pessoal não Docente, registou-se um menor número de
saídas, apenas 17, sendo os motivos mais significativos
Caducidade e Outros, com, respectivamente 6 e 5 saídas.
Quadro 9 – Número de Saídas e Motivos
Motivo SaídaMotivo SaídaMotivo SaídaMotivo Saída Pessoal DocentePessoal DocentePessoal DocentePessoal Docente Pessoal não DocentePessoal não DocentePessoal não DocentePessoal não Docente TotalTotalTotalTotal
Caducidade 70 6 76
Reforma / Aposentação 9 2 11
Limite de idade 0 1 1
Exoneração a pedido do trabalhador 2 0 2
Revogação 14 2 16
Denuncia 3 0 3
Cessação de comissão de serviço 4 1 5
Outras situações 1 5 6
Total 103 17 120 FONTE: BALANÇO SOCIAL 2010
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 39393939
Por tipo de contrato de trabalho (Quadro 10) e, considerando apenas os valores mais significativos, verificavam-se os seguintes dados:
- 72,1% dos Docentes detinham um CTFP a termo resolutivo certo e
- 71,5% dos Não Docentes possuíam um CTFP por tempo
indeterminado.
Quadro 10 – Número de trabalhadores por Categoria e Tipo de Contrato
Docente Não Docente
Instituto Politécnico do PortoInstituto Politécnico do PortoInstituto Politécnico do PortoInstituto Politécnico do Porto 958958958958 284284284284
Escola Superior de Estudos Industriais e de GestãoEscola Superior de Estudos Industriais e de GestãoEscola Superior de Estudos Industriais e de GestãoEscola Superior de Estudos Industriais e de Gestão 100100100100 20202020
CTFP a termo resolutivo certo 90 7
CTFP por tempo indeterminado 10 13
Escola Superior de Educação do PortoEscola Superior de Educação do PortoEscola Superior de Educação do PortoEscola Superior de Educação do Porto 121121121121 43434343
Comissão de serviço no âmbito da LVCR - dirigentes
1
CTFP a termo resolutivo certo 75 9
CTFP a termo resolutivo incerto
2
CTFP por tempo indeterminado 46 31
Escola Superior de Tecnologia da Saúde do PortoEscola Superior de Tecnologia da Saúde do PortoEscola Superior de Tecnologia da Saúde do PortoEscola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto 281281281281 39393939
Comissão de serviço no âmbito da LVCR - dirigentes 1
CTFP a termo resolutivo certo 240 11
CTFP por tempo indeterminado 41 27
Instituto Superior de Contabilidade e Administração do PortoInstituto Superior de Contabilidade e Administração do PortoInstituto Superior de Contabilidade e Administração do PortoInstituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto 225225225225 62626262
Comissão de serviço no âmbito da LVCR - dirigentes 1
CTFP a termo resolutivo certo 165 9
CTFP por tempo indeterminado 60 52
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de FelgueirasEscola Superior de Tecnologia e Gestão de FelgueirasEscola Superior de Tecnologia e Gestão de FelgueirasEscola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras 96969696 15151515
Comissão de serviço no âmbito da LVCR - dirigentes 1
CTFP a termo resolutivo certo 83 5
CTFP por tempo indeterminado 13 9
Instituto Politécnico do PortoInstituto Politécnico do PortoInstituto Politécnico do PortoInstituto Politécnico do Porto 5555 78787878
Comissão de serviço no âmbito da LVCR - dirigentes 2
Comissão de serviço no âmbito da LVCR - não dirigentes 5
CTFP a termo resolutivo certo 18
CTFP por tempo indeterminado
58
Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do PortoEscola Superior de Música e Artes do Espectáculo do PortoEscola Superior de Música e Artes do Espectáculo do PortoEscola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto 130130130130 27272727
Comissão de serviço no âmbito da LVCR - dirigentes
1
CTFP a termo resolutivo certo 103 8
CTFP por tempo indeterminado 27 18
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 40404040
O Quadro 11 mostra que o grupo Pessoal Docente é o
que detém o maior número de horas de formação, 4.381
(72%), seguindo-se o grupo Pessoal não Docente com
1.681 (28%).
Quadro 11 – Formação
Pessoal Pessoal Pessoal Pessoal DocenteDocenteDocenteDocente
Pessoal não Pessoal não Pessoal não Pessoal não DocenteDocenteDocenteDocente TotalTotalTotalTotal
Formação profissional (horas) 4.381 1.681 6.062
FONTE: BALANÇO SOCIAL 2010
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 41414141
Situação EconómicoSituação EconómicoSituação EconómicoSituação Económico----FinanceiraFinanceiraFinanceiraFinanceira
Fontes de financiamentoFontes de financiamentoFontes de financiamentoFontes de financiamento
Em 2010, no sentido de executar e desenvolver o seu
plano de actividades, nas áreas do ensino e da
investigação, entre outras, o Instituto Politécnico do
Porto dispôs das seguintes fontes de financiamento,
reflectidas no seu orçamento de funcionamento:
� financiamento directo do Estado, através do
Orçamento de Estado (OE);
� propinas;
� outras receitas próprias;
� PIDDAC
Uma vez mais, as receitas provenientes do OE foram
atribuídas globalmente ao IPP, pelo que a afectação às
diferentes unidades foi efectuada internamente. Em
relação ao ano de 2009, esta parcela do financiamento
da instituição sofreu um aumento de 14,16% (Orçamento
inical).
Quadro 12 – Fontes de Financiamento (Orçamento Inicial)
Fonte de Fonte de Fonte de Fonte de FinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamento 2009200920092009 2010201020102010 VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação
OE 27.690.196 32.258.620 14,16%
Receitas Próprias - Propinas
6.912.203 8.766.237 21,15%
Outras Receitas Próprias
4.256.225 2.813.977 -51,25%
Outras Receitas 1.128.670 1.226.499 7,98%
PIDDAC 481.073 232.455 -106,95%
Total Total Total Total 40.468.36740.468.36740.468.36740.468.367 45.297.78845.297.78845.297.78845.297.788 10,66%10,66%10,66%10,66%
Por sua vez, as receitas provenientes de propinas
verificaram um aumento de 21,15%. Este aumento está
relacionado, essencialmente, com a abertura de 17
novos ciclos de estudos.
No quadro seguinte é visível a origem das Receitas
Próprias, destacando-se, de forma evidente, a receita
proveniente das Propinas.
Quadro 13 – Origem e Evolução das Receitas Próprias
2009200920092009 2010201020102010 VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação
Propinas 6.912.203 8.766.237 21,15%
Transferências 107.000 120.500 11,20%
Venda e prestação de serviços
1.101.330 959.477 -14,78%
Taxas Diversas 834.250 927.000 10,01%
Multas e Penalidades Diversas
378.750 85.000 -345,59%
Bancos e Outras Instituições Financeiras
248.500 215.000 -15,58%
Administração Central-SFA 1.515.000 344.000 -340,41%
Outras Receitas 68.895 160.500 57,07%
Reposições 2.500 2.500 0,00%
TotalTotalTotalTotal 11.168.42811.168.42811.168.42811.168.428 11.580.21411.580.21411.580.21411.580.214 3,56%3,56%3,56%3,56%
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 42424242
Apresentamos, então, alguns indicadores de
financiamento que consideramos serem relevantes
para análise:
Quadro 14 – Indicadores de Financiamento
Indicadores de Indicadores de Indicadores de Indicadores de financiamentofinanciamentofinanciamentofinanciamento 2007200720072007 2008200820082008 2008*2008*2008*2008* 2009200920092009 2010201020102010
Financiamento do OE / Financiamento Total 48,6% 45,3% 55,7% 62,0% 67,3%
Financiamento Público / Financiamento Total (1) 59,7% 54,0% 67,2% 65,0% 70,7%
Financiamento Consignado / Financiamento Total 11,1% 7,3% - - -
Financiamento total do OE por estudante 374,127 421,836 2071,838 1830,365 1890,076
Financiamento Corrente do OE por estudante 234,890 320,017 1910,885 1781,556 1852,462
* rácio de 2008 considerando a integração das Escolas nos Serviços Centrais tal como em 2009
(1) Inclui FEDER, FSE, Contratos Programa, Transf. Escolas
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 43434343
BalançoBalançoBalançoBalanço
No que se refere à situação económica e financeira da
instituição, podemos verificar, pela an
que, em 2010, o activo líquido do IPP ascendeu a
150.199.869,09 euros. Deste modo, atendendo ao
total dos fundos próprios da instituição (
euros), verificamos que o IPP apresenta um rácio de
endividamento de 40%, o que signif
autonomia financeira de 60%. Estes valores indicam
que o Instituto revela razoável solidez e uma boa
capacidade para solver os seus compromissos.
Também podemos verificar que o IPP apresenta uma
estrutura financeira relativamente equilibrad
em conta que o seu imobilizado representa cerca de
53,6% do total do activo.
Quadro 15 – Estrutura do Balanço
ActivoActivoActivoActivo %%%%
Fundos Próprios e Fundos Próprios e Fundos Próprios e Fundos Próprios e
PassivoPassivoPassivoPassivo
Imobilizado 53,6% Fundos Próprios
Circulante 46,1% Exigível de Curto Prazo
Acréscimos e
Diferimentos 0,3%
Acréscimos e
Diferimentos
Resumidamente, a estrutura do activo do IPP, no ano de
2010, foi a seguinte:
Gráfico 6 – Estrutura do Activo 2010
Imobilizações Incorpóreas0,05%
Investimentos Financeiros0,74%
Existências0,19%
Dividas de Terceiros8,34%
Títulos Negociáveis19,85%
Depósitos e Caixa17,74%
No que se refere à situação económica e financeira da
instituição, podemos verificar, pela análise do Balanço,
, o activo líquido do IPP ascendeu a
euros. Deste modo, atendendo ao
total dos fundos próprios da instituição (90.621.747,37
euros), verificamos que o IPP apresenta um rácio de
%, o que significa que tem uma
%. Estes valores indicam
que o Instituto revela razoável solidez e uma boa
capacidade para solver os seus compromissos.
Também podemos verificar que o IPP apresenta uma
estrutura financeira relativamente equilibrada, tendo
em conta que o seu imobilizado representa cerca de
Fundos Próprios e Fundos Próprios e Fundos Próprios e Fundos Próprios e
PassivoPassivoPassivoPassivo %%%%
Fundos Próprios 60,33%
Exigível de Curto Prazo 2,41%
Acréscimos e
Diferimentos 37,26%
do activo do IPP, no ano de
Estrutura do Activo 2010
De acordo com o artigo 29.º da Lei n.º3
de Abril, os saldos de ger
podem ser utilizados pelas instituições de ensino
superior e restantes entidades com autonomia
administrativa e financeira, para contribuição mensal
para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), ficando,
para esse efeito, dispensados d
artigo 25.º da Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto,
alterada pela Lei n.º 48/2004, de 24 de Agosto (regra
do equilíbrio orçamental).
Como já foi dito anteriormente, o IPP conseguiu
cumprir esta regra.
Por outro lado, pela análise do gráfic
se apresenta a estrutura dos fundos próprios e do
passivo no ano de 2010, verificamos que os acréscimos
e diferimentos (55.958.836,86
maior parcela desta estrutura
Gráfico 7 – Estrutura dos Fundos Próprios e Passiv
Para uma análise comparativa, o balanço apresentou,
em 2009, a seguinte estrutura:
Imobilizações Corpóreas52,81%
Acréscimos e Diferimentos
0,28%
Dividas a Terceiros – Curto
Prazo2,41%
Acréscimos e Diferimentos37,26%
De acordo com o artigo 29.º da Lei n.º3-B/2010, de 28
, os saldos de gerência de anos anteriores
pelas instituições de ensino
superior e restantes entidades com autonomia
administrativa e financeira, para contribuição mensal
para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), ficando,
para esse efeito, dispensados do cumprimento do
artigo 25.º da Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto,
alterada pela Lei n.º 48/2004, de 24 de Agosto (regra
Como já foi dito anteriormente, o IPP conseguiu
Por outro lado, pela análise do gráfico seguinte, onde
se apresenta a estrutura dos fundos próprios e do
, verificamos que os acréscimos
55.958.836,86 euros) representam a
desta estrutura.
s Fundos Próprios e Passivo 2010
Para uma análise comparativa, o balanço apresentou,
, a seguinte estrutura:
Património 31,17%
Reservas e Resultados29,16%
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 44444444
Gráfico 8 – Estrutura do Activo 2009
Por sua vez, os fundos próprios e o passivo
apresentaram a seguinte composição em 2009
Gráfico 9 – Estrutura dos Fundos Próprios e Passivo 2009
Resumidamente, a evolução da estrutura do Balanço,
de 2009 para 2010 foi a seguinte
Quadro 16 – Variação da Estrutura do Balanço 2009
2010201020102010
ActivoActivoActivoActivo %%%%
Imobilizações Incorpóreas 0,05%
Imobilizações Incorpóreas0,10%
Investimentos Financeiros0,79%
Existências0,21%
Dividas de Terceiros4,25%
Títulos Negociáveis23,13%
Depósitos e Caixa14,57%
Dividas a Terceiros –Curto Prazo1,82%
Acréscimos e Diferimentos34,59%
Estrutura do Activo 2009
Por sua vez, os fundos próprios e o passivo
am a seguinte composição em 2009:
s Próprios e Passivo 2009
Resumidamente, a evolução da estrutura do Balanço,
foi a seguinte:
ção da Estrutura do Balanço 2009/2010
2009200920092009 VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação
%%%% %%%%
0,10% - 0,05%
Imobilizações Corpóreas 52,81%
Investimentos Financeiros 0,74%
Existências 0,19%
Dividas de Terceiros 8,34%
Títulos Negociáveis 19,85%
Depósitos e Caixa 17,74%
Acréscimos e Diferimentos 0,28%
Fundos Próprios e PassivoFundos Próprios e PassivoFundos Próprios e PassivoFundos Próprios e Passivo
Património
Reservas e Resultados
Dividas a Terceiros – Curto Prazo
Acréscimos e Diferimentos
Relativamente ao tempo médio de recebimentos e ao
tempo médio de pagamentos, os rácios de
funcionamento que nos proporcionam uma leitura
sobre aspectos mais operacionais da actividad
Instituto, situam-se nos 49
respectivamente.
Quadro 17 – Rácios de Funcionamento
Tempo médio de recebimentos[Clientes s/ IVA/ (Vendas + PS])
X 365
Tempo médio de pagamentos[(Fornecedores s/ IVA + Outros
credores s/ IVA)/ (Compras +
FSE)] X 365
Para determinar o valor dos saldos de clientes, fornecedores e outros credores sem IVA, foi exporgado dos valores que figuram no Balanço uma taxa de IVA 20%
Imobilizações Corpóreas56,86%
Acréscimos e Diferimentos
0,28%
Património 33,35%
Reservas e Resultados30,23%
52,81% 56,86% - 4,05%
0,74% 0,79% - 0,05%
0,19% 0,21% - 0,02%
8,34% 4,25% 4,09%
19,85% 23,13% - 3,29%
17,74% 14,57% 3,17%
0,28% 0,08% 0,20%
2010201020102010 2009200920092009 VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação
%%%% %%%% %%%%
31,17% 33,35% - 2,18%
29,16% 30,23% - 1,07%
2,41% 1,82% 0,59%
37,26% 34,59% 2,67%
Relativamente ao tempo médio de recebimentos e ao
tempo médio de pagamentos, os rácios de
funcionamento que nos proporcionam uma leitura
sobre aspectos mais operacionais da actividade do
se nos 49 dias e 3 dias,
Rácios de Funcionamento
2010201020102010 2009200920092009
Tempo médio de recebimentos [Clientes s/ IVA/ (Vendas + PS]) 49 40
Tempo médio de pagamentos [(Fornecedores s/ IVA + Outros
credores s/ IVA)/ (Compras + 3 14
o valor dos saldos de clientes, fornecedores e outros credores sem IVA, foi exporgado dos valores que figuram no Balanço uma taxa de IVA
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 45454545
Demonstração de ResultadosDemonstração de ResultadosDemonstração de ResultadosDemonstração de Resultados
Estrutura de CustosEstrutura de CustosEstrutura de CustosEstrutura de Custos
Quadro 18 – Estrutura de Custos
Custos e perdasCustos e perdasCustos e perdasCustos e perdas 2010201020102010
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas:
Mercadorias 32.791,63
Matérias 191.382,30 224.173,93
Fornecimentos e serviços externos 6.784.396,30
Custos com o pessoal:
Remunerações 28.295.242,66
Encargos sociais 4.480.797,16
Outros 249.839,30 Transferências correntes concedidas e prestações sociais 2.971.956,39 42.782.231,
Amortizações do exercício 3.356.899,93
Provisões do exercício 499.945,88 3.856.845,81
Outros custos e perdas operacionais 195.054,78 195.054,78
Custos e perdas financeirasCustos e perdas financeirasCustos e perdas financeirasCustos e perdas financeiras 676,47 676,47
47.058.982,8047.058.982,8047.058.982,8047.058.982,80
Custos e perdas extraordináriasCustos e perdas extraordináriasCustos e perdas extraordináriasCustos e perdas extraordinárias 307.139,66307.139,66307.139,66307.139,66 307.139,66307.139,66307.139,66307.139,66
Custos TotaisCustos TotaisCustos TotaisCustos Totais 47.366.122,4647.366.122,4647.366.122,4647.366.122,46
O quadro anterior evidencia um Total de Custos de € 47.366.122,46, dos quais € 33.025.879,12 foram custos com Pessoal, € 6.784.396,30 de Fornecimentos e Serviços Externos, € 3.856.845,81 de Amortizações e Provisões e € 2.971.956,39 de Transferências Correntes.
Gráfico 10 – Composição dos Custos Operacionais
Destacam-se, na estrutura de custos, as remunerações e encargos sociais com o pessoal do Instituto, 70% dos custos totais.
Considerando que os Fornecimentos e Serviços Externos representam 14,3% do total dos Custos Operacionais, importa analisar a composição dos mesmos.
Quadro 19 – Estrutura dos Fornecimentos e Serviços Externos
FSE14,3%
Outros CP opera1%
Transf Corre6,2%
Amortizações e Provisões
8%
CMVMC0,5%
Custo com Pessoal70'%
Subcontratos 119327,2
Fornecimentos e Serviços 6665069
Electricidade 492266,3
Combustíveis 42931,95
Água 80802,89
Outros Fluídos 60818,6
Ferramentas e Utensílios de desgaste rápido 23853,44
Livros e Documentação Técnica 4218,17
Material de Escritório 92148,61
Artigos para oferta 44486,92
Rendas e Alugueres 786178,2
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 46464646
a) Inclui outros serviços de trabalho independente
b) Inclui trabalhos gráficos, de informática, webservices, etc…
Como é verificável através do quadro anterior, 62% dos FSE estão concentrados nas seguintes rubricas: 15% dizem respeito a Trabalhos Especializados, 13% a Honorários, 12% a Rendas e Alugueres, 11% a Vigilância e Segurança e 10% a Outros Fornecimentos.
Quadro 20 – Indicadores de Custos
Indicadores de custoIndicadores de custoIndicadores de custoIndicadores de custo 2007200720072007 2008200820082008 2008*2008*2008*2008* 2009200920092009 2010201020102010
Custos com pessoal/ Custos totais 21,9% 16,5% 56,3% 67,3% 70,9%
Amortizações*/Custos Totais 88,0% 79,8% 61,4% 75,4% 75,4%
Fornecimentos e Serviços/ Custos totais 19,3% 12,8% 14,9% 14,9% 14,6%
* rácio de 2008 considerando a integração das Escolas nos Serviços Centrais tal como em 2009
* Amortizações Acumuladas
Estrutura de ProveitosEstrutura de ProveitosEstrutura de ProveitosEstrutura de Proveitos
Quadro 21 – Estrutura de Proveitos
Proveitos e ganhosProveitos e ganhosProveitos e ganhosProveitos e ganhos 2010201020102010
Vendas e prestações de serviços:
Vendas de mercadorias 22.350,98
Prestações de serviços 871.620,06
893.971,04
Impostos e taxas
11.955.553,63
Variação da produção
Trabalhos para a própria entidade
Proveitos suplementares
79.141,05 Transferências e subsídios correntes obtidos:
Transferências - Tesouro
Outras 33.351.519,39 Outros proveitos e ganhos operacionais 191.128,92 45.577.342,99
46.471.314,0346.471.314,0346.471.314,0346.471.314,03
Proveitos e ganhos financeirosProveitos e ganhos financeirosProveitos e ganhos financeirosProveitos e ganhos financeiros 421.879,48 421.879,48
46.893.193,546.893.193,546.893.193,546.893.193,51111
Proveitos e ganhos Proveitos e ganhos Proveitos e ganhos Proveitos e ganhos extraordináriosextraordináriosextraordináriosextraordinários 1.825.382,09 1.825.382,09
Proveitos TotaisProveitos TotaisProveitos TotaisProveitos Totais 48.718.575,6048.718.575,6048.718.575,6048.718.575,60
O quadro acima releva um valor de € 48.718.575,60 de Proveitos Totais, dos quais € 33.351.519,39 dizem respeito a Transferências e subsídios correntes obtidos, € 11.955.553,63 a Impostos e Taxas, € 893.971,04 a Vendas e prestações de serviços, € 191.128,92 a Outros proveitos e ganhos operacionais e € 79.141,05 a Proveitos suplementares.
Gráfico 11 – Composição dos Proveitos Operacionais
Vendas e Prest Serv;1,9%
Impostos e Taxas e Outros; 27,7%
Prov. Suplementares; 0,2%
Transf e Sub. Correntes; 71,8%
Outros Prov Ope;;0,4%
Despesas de representação 35638,48
Comunicações 264972,7
Seguros 10885,95
Transportes de mercadorias 42
Transportes de pessoal 3770,81
Deslocações e estadas 215744,1
Comissões 3523,18
Honorários 909978,8
Contencioso e notariado 3338,11
Conservação e reparação 396386
Publicidade e Propaganda 135544,6
Limpeza, Higiene e Conforto 554413
Vigilância e segurança 765999,4
Trabalhos especializados 1041870
Lúdico e didáctico 4479,59
Transporte de Bens na Posse do Serviço 660
Material de decoração e … 1757,68
Outros fornecimentos e serviços 688359,3
TotalTotalTotalTotal 6784396678439667843966784396
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 47474747
Quadro 22 – Indicadores de Proveitos
Indicadores de Indicadores de Indicadores de Indicadores de proveitosproveitosproveitosproveitos 2007200720072007 2008200820082008 2008*2008*2008*2008* 2009200920092009 2010201020102010
Proveitos Correntes/ proveitos totais 76,1% 71,0% 91,6% 92,9% 95,4 Vendas e prestação de Serviços/proveitos Correntes 3,8% 3,8% 2,2% 2,1% 1,8%
Propinas/proveitos correntes 22,3% 19,6% 22,4% 26,1% 23,1%
InvestimentosInvestimentosInvestimentosInvestimentos
Quadro 23 – Execução de programas e projectos de investimento
DesignaçãoDesignaçãoDesignaçãoDesignação
Valor Valor Valor Valor global global global global
inicial doinicial doinicial doinicial do programa/ programa/ programa/ programa/ /projecto/projecto/projecto/projecto
Fontes deFontes deFontes deFontes de financiafinanciafinanciafinancia---- mentomentomentomento
Programas/projectos iniciadProgramas/projectos iniciadProgramas/projectos iniciadProgramas/projectos iniciados em exercícios anteriores/no exercícioos em exercícios anteriores/no exercícioos em exercícios anteriores/no exercícioos em exercícios anteriores/no exercício ExercíciosExercíciosExercíciosExercícios futuros futuros futuros futuros
(financiament(financiament(financiament(financiamentoooo
previstoprevistoprevistoprevisto)
Previsões ajustadasPrevisões ajustadasPrevisões ajustadasPrevisões ajustadas FinanciamentosFinanciamentosFinanciamentosFinanciamentos ExecuçãoExecuçãoExecuçãoExecução
Componente Componente Componente Componente anualanualanualanual
Valor Valor Valor Valor globalglobalglobalglobal
Componente Componente Componente Componente anualanualanualanual
Valor globalValor globalValor globalValor global De anos De anos De anos De anos
anterioresanterioresanterioresanteriores Do anoDo anoDo anoDo ano
ESTGF (novas
Instalações) 1
4.776.093 CAP 50
3.155.000,00 OF/RP 315.000,00 4.776.093 3.155.000 4.776.093 1.621.093
Museu Parada Leitão 1 4.698.514 OF/RP 1.864.444,00 4.698.514 4.142.229 4.698.514 1.068.486 3.630.028,00
Edifício A1 do ISEP 2 260.000,00 OF/RP 260.000,00 260.000,00 260.000,00 260.000,00
Residência José Régio 1 2.530.636
CAP 50 0 183.317,00
689.455,08 FEDER 461.759,59 461.759,59 461.760,00 461.760,00 461.759,59
OF/RP 1.138.272,33 2.068.876,41 2.192.266,00 2.068.876,00 1.196.104,00 261.938,92
TotalTotalTotalTotal 12.265.243,0012.265.243,0012.265.243,0012.265.243,00 3.100.436,923.100.436,923.100.436,923.100.436,92 12.265.243,0012.265.243,0012.265.243,0012.265.243,00 4.154.431,004.154.431,004.154.431,004.154.431,00 12.265.243,0012.265.243,0012.265.243,0012.265.243,00 4.530.759,594.530.759,594.530.759,594.530.759,59 261.938,92261.938,92261.938,92261.938,92 6.785.028,006.785.028,006.785.028,006.785.028,00
1 Programas/projectos iniciados em exercícios anteriores; 2
Programas/projectos iniciados no exercício
Quadro 24 – Indicadores de Investimento
Indicadores de Indicadores de Indicadores de Indicadores de InvestimentoInvestimentoInvestimentoInvestimento 2007200720072007 2008200820082008 2008*2008*2008*2008* 2009200920092009 2010201020102010 Investimento total/ Imobilizado bruto * 5,0% 1,4% 4,9% 4,5% 1,1% Subsídios ao Investimento/ Investimento Total 149,6% 324,8% Investimento total/ Amortizações ** 5,9% 3,5% 9,2% 8,2% 3,2%
Rácio de 2008 considerando a integração das Escolas nos Serviços Centrais tal como em 2009 * Não inclui Terrenos ** Não inclui edifícios. As amortizações são acumuladas
ResultadosResultadosResultadosResultados
Quadro 25 – Resultados do Exercício
Resultados ResumoResultados ResumoResultados ResumoResultados Resumo 2010201020102010
Resultados operacionais -586.992,30
Resultados financeiros 421.203,01
Resultados correntes -165.789,29
Resultados extraordinários 1.518.242,43
Resultado líquido do exercícioResultado líquido do exercícioResultado líquido do exercícioResultado líquido do exercício 1.352.453,141.352.453,141.352.453,141.352.453,14
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 48484848
No exercício de 2010, verificou-se um Resultado Líquido positivo, na ordem dos € 1.352.453,14. Relativamente aos Resultados Extraordinários, verificou-se um proveito de € 1.518.242,43.
Quadro 26 – Indicadores Económicos
RáciosRáciosRáciosRácios 2009200920092009 2010201020102010
CashCashCashCash----FlowFlowFlowFlow (RL + Amortizações + Provisões) -521.686,93 -29.756.025,6
EBITDAEBITDAEBITDAEBITDA (Res. Operacionais + Amortizações + Provisões) -3.377.207,57 -27.816.580,2
No exercício foram gerados um Cash-Flow e um EBITDA negativos, sendo de 29.756.025,6 e € 27.816.580,2, respectivamente.
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 49494949
BBBBALANÇOALANÇOALANÇOALANÇO
2009
AB AP AL AL
Imobilizações incorpóreas:
432 Despesas de investigação e de desenvolvimento 76.636,62 76.636,62 0,00 0,00
433 Propiedade Industrial e outros direitos 682.335,68 605.642,15 76.693,53 139.101,08
758.972,30 682.278,77 76.693,53 139.101,08
Imobilizado:
Imobilizações corpóreas:
421 Terrenos e recursos naturais 27.109.912,83 27.109.912,83 26.609.144,67
422 Edifícios e outras construções 51.877.582,11 9.282.755,68 42.594.826,43 43.486.208,08
423 Equipamento básico 21.485.055,72 16.815.337,89 4.669.717,83 5.159.913,48
424 Equipamento de transporte 428.221,14 238.657,09 189.564,05 134.078,44
425 Ferramentas e utensílios 909.155,93 901.643,68 7.512,25 12.115,35
426 Equipamento administrativo 11.444.083,19 9.724.932,63 1.719.150,56 1.782.796,14
427 Taras e vasilhames 69,45 69,45 0,00 0,00
429 Outras imobilizações corpóreas 1.921.284,03 1.089.159,41 832.124,62 752.208,43
442 Imobilizações em curso de Imob. Corpóreas 2.203.535,74 2.203.535,74 1.894.324,43
117.378.900,14 38.052.555,83 79.326.344,31 79.830.789,02
Investimentos Financeiros:
411 Partes De Capital 1.126.567,70 14.353,48 1.112.214,22 1.108.172,81
1.126.567,70 14.353,48 1.112.214,22 1.108.172,81
Circulante:
Existências:
36 Matérias 117.978,26 117.978,26 142.557,50
32 Mercadorias 160.016,51 160.016,51 147.099,58
277.994,77 0,00 277.994,77 289.657,08
Dividas de terceiros – Curto prazo
28 Empréstimos Concedidos 0,00 0,00
211 Clientes, c/c 145.092,87 145.092,87 110.579,44
212 Alunos, c/c 11.240.508,38 11.240.508,38 4.743.020,44
213 Utentes, c/c 9.376,89 9.376,89 485,30
218 Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa 522.062,50 522.062,50 0,00 0,00
251 Devedores pela execução do orçamento 0,00 0,00
229 Adiantamentos a fornecedores 87,33 87,33 2.454,68
2619 Adiantamentos a fornecedores de Imobilizado 78,00 78,00 123,07
24 Estado e outros entes públicos 10.063,64 10.063,64 0,00
26 Outros devedores 1.122.693,60 1.122.693,60 1.115.128,45
13.049.963,21 522.062,50 12.527.900,71 5.971.791,38
Títulos negociáveis:
153 Títulos da dívida pública 29.811.521,00 0,00 29.811.521,00 32.476.336,00
29.811.521,00 0,00 29.811.521,00 32.476.336,00
Depósitos em instituições financeiras e caixa
12 Depósitos em instituições financeiras 26.596.222,27 26.596.222,27 20.421.820,70
11 Caixa 49.405,23 49.405,23 33.533,26
26.645.627,50 26.645.627,50 20.455.353,96
Acréscimos e diferimentos
271 Acréscimos de proveitos 174.857,98 174.857,98 55.459,17
272 Custos diferidos 246.715,07 246.715,07 61.380,99
421.573,05 421.573,05 116.840,16
Total de amortizações 38.734.834,60
Total de provisões 536.415,98
Total do activo 189.471.119,67 39.271.250,58 150.199.869,09 140.388.041,49
Código das
contas POC
Educação
Activo
2010
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 50505050
Fundos próprios
51 Património 46.822.002,27 46.822.002,27
46.822.002,27 46.822.002,27
Reservas:
574 Reservas livres 123.230,26 123.230,26
575 Subsídios 25.017.321,96 25.017.321,96
576 Doações 1.877.735,09 1.877.735,09
577 Reservas decorrentes da transferência de activos -9.829.073,19 -9.830.302,52
17.189.214,12 17.187.984,79
Subtotal 64.011.216,39 64.009.987,06
59 Resultados transitados 25.258.077,84 29.794.097,54
88 Resultado liquido do exercício 1.352.453,14 -4.536.019,20
26.610.530,98 25.258.078,34
Total dos Fundos Próprios 90.621.747,37 89.268.065,40
Passivo:
29 Provisões para riscos e encargos 0,00
0,00 0,00
Dividas a terceiros - Curto prazo
221 Fornecedores c/c 4.396,65 11.686,94
227 Cauções de fornecedores 7.487,72 9.712,51
252 Credores pela execução do orçamento 3.258.531,12 1.646.488,89
219 Adiantamentos de clientes, alunos e utentes 87,99
2611 Fornecedores de imobilizado c/c 6.252,53 32,12
2617 Cauções fornecedores de imobilizado 133.209,88 150.452,22
24 Estado e outros entes públicos 155.283,23 519.263,57
26 Outros credores 54.123,73 222.443,68
3.619.284,86 2.560.167,92
Acréscimos e diferimentos:
273 Acréscimos de custos 5.946.629,28 5.334.003,69
274 Proveitos diferidos 50.012.207,58 43.225.804,48
55.958.836,86 48.559.808,17
Total do Passivo 59.578.121,72 51.119.976,09
Total dos fundos próprios e passivo 150.199.869,09 140.388.041,49
2009
Código das
contas POC
Educação
Fundos próprios e passivo
2010
RELATÓRIO & CONTAS 2010
PR . ISCAP . ESE . ESMAE . ESEIG . ESTGF . ESTSP 51515151
DDDDEMONSTRAÇÃO DE EMONSTRAÇÃO DE EMONSTRAÇÃO DE EMONSTRAÇÃO DE RRRRESULTADOSESULTADOSESULTADOSESULTADOS
Código das
contas POC
Educação
Custos e perdasCustos e perdasCustos e perdasCustos e perdas
61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas:
Mercadorias 32.791,63 30.183,73
Matérias 191.382,30 224.173,93 176.328,68 206.512,41
62 Fornecimentos e serviços externos 6.784.396,30 6.954.294,55
Custos com o pessoal:
641+642 Remunerações 28.295.242,66 27.868.648,55
643 a 648 Encargos sociais 4.480.797,16 3.315.664,25
Outros 249.839,30 185.712,02
63 Transferências correntes concedidas e prestações sociais 2.971.956,39 42.782.231,81 3.672.063,62 41.996.382,99
66 Amortizações do exercício 3.356.899,93 3.954.903,26
67 Provisões do exercício 499.945,88 3.856.845,81 59.429,01 4.014.332,27
65 Outros custos e perdas operacionais 195.054,78 195.054,78 220.492,48 220.492,48
(A) 47.058.306,33 46.437.720,15
68 Custos e perdas financeiras 676,47 676,47 9.569,51 9.569,51
(C) 47.058.982,80 46.447.289,66
69 Custos e perdas extraordinárias 307.139,66 307.139,66 127.607,85 127.607,85
(E) 47.366.122,46 46.574.897,51
88 Resultado líquido do exercício 1.352.453,14 1.352.453,14 -4.536.019,20 -4.536.019,20
48.718.575,60 42.038.878,31
Código das
contas POC
Educação
Proveitos e ganhosProveitos e ganhosProveitos e ganhosProveitos e ganhos
71 Vendas e prestações de serviços:
711 Vendas de mercadorias 22.350,98 27.824,15
712 Prestações de serviços 871.620,06 893.971,04 813.753,63 841.577,78
72 Impostos e taxas 11.955.553,63 11.556.657,28
Variação da produção
75 Trabalhos para a própria entidade
73 Proveitos suplementares 79.141,05 66.424,83
74 Transferências e subsídios correntes obtidos:
741 Transferências - Tesouro
742 a 749 Outras 33.351.519,39 26.491.445,51
76 Outros proveitos e ganhos operacionais 191.128,92 45.577.342,99 90.074,91 38.204.602,53
(B) 46.471.314,03 39.046.180,31
78 Proveitos e ganhos financeiros 421.879,48 421.879,48 588.939,17 588.939,17
(D) 46.893.193,51 39.635.119,48
79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.825.382,09 1.825.382,09 2.403.758,83 2.403.758,83
(F) 48.718.575,60 42.038.878,31
ResumoResumoResumoResumo
Resultados operacionais: (B)-(A)=Resultados operacionais: (B)-(A)=Resultados operacionais: (B)-(A)=Resultados operacionais: (B)-(A)=
Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)=Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)=Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)=Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)=
Resultados correntes: (D)-(C)=Resultados correntes: (D)-(C)=Resultados correntes: (D)-(C)=Resultados correntes: (D)-(C)=
Resultado líquido do exercício: (F)-(E)=Resultado líquido do exercício: (F)-(E)=Resultado líquido do exercício: (F)-(E)=Resultado líquido do exercício: (F)-(E)= 1.352.453,14
-586.992,30
421.203,01
-165.789,29
-7.391.539,84
579.369,66
-6.812.170,18
-4.536.019,20
2010201020102010 2009200920092009
2010201020102010 2009200920092009
20092009200920092010201020102010