Portal Educacional do Estado do Paraná
Proposta N°8572
Situação do OAC: 8
Autor: ADRIANA TONIAL GEHLEN
Estabelecimento: RENASCENCA, C E DE - E FUND MEDIO
Ensino: ENSINO MEDIO
Disciplina: GEOGRAFIA
Conteúdo:DIMENSÃO CULTURAL-DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICA
Cor do conteúdo:
Problematização do Conteúdo
Chamada para a Problematização: O uso dos Sistemas de Informações Geográficas no Ensino de Geografia.
Texto:
Como já ocorre em vários segmentos da sociedade, a escola também deve se adaptar a
contemporaneidade e, por isso, a introdução e a difusão de novas tecnologias neste ambiente como
forma de enriquecer o processo de ensino aprendizagem, especialmente quanto ao ensino da
Cartografia, tornam-se fundamentais. Ao deixar de incorporá-las, deixa-se de usufruir de recursos
não-lineares que ampliam a interação, a assimilação de múltiplas formas de expressão, linguagens e
saberes, bem como, na reflexão crítica sobre as relações sociedade/natureza no espaço geográfico.
A utilização do Atlas Eletrônico na 2ª série do Ensino Médio contemplará uma lacuna
existente, o uso restrito de geotecnologias, além de proporcionar motivação para a elaboração e
resolução de atividades baseadas em diversificadas práticas pedagógicas, relacionadas à realidade
local, que venham a auxiliar no desenvolvimento do raciocínio sintético, analítico e lógico. Para
tanto, o Conteúdo Estruturante abordado será o da Dimensão Cultural Demográfica do Espaço
Geográfico já que o mesmo permite, entre outros, a análise do espaço geográfico sob a ótica das
relações sociais e culturais.
As Diretrizes, quanto à teoria e ensino da Geografia, esclarecem que a escola deve buscar
enriquecer e sistematizar os saberes, para que os alunos analisem com criticidade o mundo que os
cerca. Portanto, deve-se desenvolver o senso geográfico, e assim possibilitar a compreensão de que
todos os acontecimentos possuem uma dimensão espacial e que o espaço é a materialização de um
momento social e assumir o papel de transformador da realidade.
Para tornar o aluno sujeito da história, é preciso possibilitar oportunidades de interação entre o saber formal e saber vivenciado por ele no cotidiano. É no desenvolvimento das noções cartográficas que, o educando, estará adquirindo embasamento para o entendimento das representações cartográficas e do espaço geográfico (Francischett, 1997, p. 32).
Referências:
FRANCISCHETT, Mafalda Nesi. A cartografia no ensino da
Geografia: construindo os caminhos do cotidiano. 1ª ed. Francisco Beltrão, PR: Grafit, 1997.
DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado
do Paraná. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Curitiba. PR. 2006.
Investigação Disciplinar
Título: O uso de Geotecnologias no ensino de Geografia
Texto:
Embora estando inseridos na era da tecnologia, os recursos de análise e manipulação de informações espaciais, como o Atlas Eletrônico, são raramente utilizados .Segundo Francischett (1997) para que não aconteça o escurecimento da Geocartografia, devido uma metodologia de ensino estática e uma abordagem que privilegia a fragmentação do conhecimento, é importante transformar a Cartografia interpretativa numa Cartografia participativa, onde o aluno não somente represente o espaço e sim, pense no espaço e em suas transformações.
1) Se as Geotecnologias são gratuitas e estão a disposição de todos, porque são pouco utilizadas
como ferramentas no ensino de Geografia?
2) Como trabalhar conteúdos, como o Indice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), utilizando como ferramentas as Geotecnologias?
Referências:
FRANCISCHETT, Mafalda Nesi. A cartografia no ensino da Geografia: construindo os caminhos do cotidiano. 1ª ed. Francisco Beltrão, PR: Grafit, 1997.
LOPES, Antônia Osima et al.r Repensando a didática. 5ª. Campinas, SP: Papirus,1999.
Perspectiva Interdisciplinar
Título: Aprendizagem Colaborativa
Texto:
Visando que nossos alunos adquiram um saber sistematizado, baseado em seu contexto, e não em fragmentos, segundo Gadotti (2005) é fundamental que sejamos aprendizes permanentes, autônomos e aptos para o trabalho com formas colaborativas de aprendizagem para que os mesmos tornem-se autônomos e sujeitos da própria formação.
Para atingir nossos objetivos através deste OAC e destacar aspectos culturais e econômicos desta micrroregião, é importante buscar a colaboração das seguintes disciplinas:
História: contribuirá com a caracterização das principais fases econômicas, abordando a temporalidade (espaço/tempo), da microrregião em destaque e com a organização de uma visita à um Museu.
Biologia: levantará dados referentes ao consumo dos produtos da cesta básica desta região;
Sociologia: organizará uma Pesquisa de Campo, com o objetivo de destacar a identidade cultural, para coletar dados referentes a usos e costumes da população local; depoimentos de pioneiros da região, destacando inclusive aspectos do desenvolvimento tecnológico que vivenciaram; identificar o lugar de origem dos primeiros moradores.
Referência:
Gadotti, Moacir. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido.1ªed. Curitiba: Positivo,2005.
Contextualização
Título: Geotecnologias e o ensino da Geografia
Texto:
O ensino da Geografia objetiva subsidiar os alunos para que tornem capazes de ler e interpretar criticamente o espaço que os cercam, já que este é a materialização da produção social e que assumam o papel de agentes transformadores da realidade, segundo DCE (2006).Entre os conceitos geográficos que buscam definir e redefinir os múltiplos modos de produzir e organizar o espaço geográfico, destacam-se: paisagem, lugar, território, região, natureza e sociedade.Para as DCE (2006, p.30) as “teorias críticas da Geografia, adotadas nestas Diretrizes, entendem a sociedade em seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que ela estabelece com a natureza para a produção do espaço geográfico”.Sendo assim, o conceito de sociedade deve continuar associado às estatísticas, já que estas são fundamentais para as discussões políticas sobre o planejamento nas mais diversas áreas e por evidenciarem as contradições existentes na sociedade contemporânea.
Espera-se que o professor empreenda uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual, quando a velocidade dos deslocamentos de indivíduos, instituições, informações e capitais determina a configuração do espaço geográfico (DCE, 2006, p.31).
Vivemos numa sociedade tecnológica onde, segundo Sampaio (2001), o advento das TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação) tem influenciado em vários aspectos da vida cotidiana e seus efeitos produzem alterações sociais que devem chamar a atenção do meio escolar. Os efeitos nos indicam para um planejamento participativo voltado para a transformação da sociedade de classes, no sentido de torná-la mais justa e igualitária. O aluno deve ser levado a aprender, a criar e ser autônomo, onde possa ser um meio de expressão e libertação.
Sendo assim, a educação deve cumprir sua função social auxiliando na integração e difusão de tecnologias, para que haja democratização do acesso ao conhecimento, na produção, na interpretação e na análise crítica destas, bem como de suas linguagens e conseqüências.
A cartografia modernizou-se com o desenvolvimento das novas tecnologias, ao passo que o aperfeiçoamento dos sistemas de comunicação e da informática possibilitou que as representações cartográficas, especialmente os mapas, fossem analisadas, realizadas e registradas também pelo modo digital e de forma tridimensional (Archela, 2000, p. 06).
Segundo Almeida (2000), o computador é uma ferramenta para a construção do conhecimento que vai contribuir a pensar, ou seja, pensa-se com o computador e pensa-se sobre o pensar e sobre o aprender. Para o autor (2000, p. 167), “a aprendizagem adquire um sentido pessoal e aproxima sucessivamente o conhecimento da realidade, o que favorece a
adaptação às mudanças sociais e culturais”.
Muitos recursos computacionais e suas ferramentas podem ser utilizados para a elaboração dos conceitos geográficos, entre os quais, destaca-se o SIG/GIS (Sistemas de Informação Geográfica/ Geographical Information Systems). Estes sistemas, conforme Pazini & Montanha apud Meneguette (1999), consistem num conjunto organizado de software, hardware, dados gráficos e pessoais, destinados eficientemente a obter, armazenar, atualizar, manipular, analisar e exibir todas as formas de informação geograficamente referenciadas.
O SIG, segundo o autor supracitado, por apresentar informações temáticas interativas, é considerado um ótimo material didático-pedagógico, já que ao permitir a interação com o sistema, leva o aluno motivar-se a manipular os dados e desta maneira, refletir e buscar soluções para os desafios propostos. A utilização dos mesmos nas escolas apresenta inúmeras vantagens, não apenas no processo ensino-aprendizagem de Geografia, mas também:
[...]desenvolvimento do raciocínio, da capacidade de relacionar fenômenos isolados a um contexto mais amplo, da capacidade de trabalhar em grupo, coletar e analisar informações sobre a realidade social e ambiental, criatividade e iniciativa logicamente organizadas, aprimoramento da estética, capacidade de encontrar soluções e propor alternativa (Macagnan apud Pazini & Montanha, 2005, p. 10).
A grande dificuldade enfrentada pelos professores é motivar seus alunos para aprendizagem. Portanto, entre as motivações em se trabalhar o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, que incorpora o SIG, através do computador, está o fato que este já é um recurso motivador.
O problema está como estimular os jovens a buscar novas formas de pensar, de procurar e solucionar informações, de construir seu próprio jeito de trabalhar o conhecimento e reconstruí-lo continuamente, atribuindo-lhes novos significados, ditados por seus interesses e necessidades (Almeida & Almeida, 1998, p.50).
Os Atlas geográficos, interface entre a Geografia e a Cartografia, correspondem a uma coleção ordenada de mapas com o propósito de representar um dado e expor um ou vários temas, de acordo com Aguiar apud Le Sann & Almeida (2003). Através deste recurso, é possível auxiliar os alunos a assimilar o que representa o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), além de observarem que o nível de qualidade de vida de uma
população pode apresentar diferenças, em nível nacional, estadual e municipal, através da análise espacial de dados.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), na década de 90, é um dos principais instrumentos de avaliação das condições de vida da população. Este indicador, conforme Lucci (2005) é o resultado do cruzamento de três indicadores básicos, o PIB per capita, o grau de escolaridade e a expectativa de vida, denominada de longevidade.
A partir do IDH, foi desenvolvido pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), juntamente pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e a Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais, um índice de abrangência municipal que é o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M).
O IDH-M, que visa mensurar a complexa qualidade de vida dos municípios, é apresentado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, onde se destacam dados referentes ao Censo Demográfico 2000, quanto à população, educação, habitação, longevidade, renda e desigualdade social. De acordo com Cavassin (2004, p.7), o IDH-M “compõem uma ferramenta de múltiplos usos, por exemplo, para planejar e eleger prioridades orçamentárias, para realizar estudos em profundidade sobre aspectos socioeconômicos, para avaliações de interesse público”.
Ao trabalhar com mapas, segundo Melo & Meneses (2003), aprende-se um sistema simbólico no qual a aprendizagem do mapa passa pela compreensão dos símbolos, bem como, ao conhecimento básico de Cartografia e as representações das quais utiliza. Segundo Gardner (1995), para muitos pesquisadores as pessoas “armazenam significados por meio de palavras, desenhos, gestos, números, padrões musicais, mapas entre outras formas simbólicas”. Por isso, recomenda-se que o Atlas Eletrônico-Interativo possibilite o acesso ao conhecimento através de abordagens diversificadas, as quais contemplem as diferentes capacidades cognitivas/inteligências dos educandos.
No entanto, Gasparin (2003), menciona que para ocorrer à aprendizagem dos conceitos científicos é importante haver o contraste destes com o cotidiano, pois quando os alunos executarem inicialmente a mesma ação do professor, o mediador social, imitem a análise e demais operações mentais que são desenvolvidas, passando posteriormente à sua própria elaboração. Já Libâneo (1993, p. 94), conclui que “a força motriz fundamental do processo didático é a contradição entre as exigências de domínio do saber sistematizado e o nível dos conhecimentos, experiências, atitudes e características sócio-culturais e individuais dos alunos”. Sendo assim, destaca a importância de converter os conteúdos em desafios, suscitando e mobilizando a atividade dos alunos.
A mediação pedagógica, tanto pode ser desenvolvida através de técnicas convencionais, bem como se utilizando de novas tecnologias,
representadas pelo computador, pela informática, pela telemática, entre outros. O uso das novas tecnologias, quanto instrumentos de apoio para a auto-aprendizagem e interaprendizagem (entre os colegas), requer que sejam selecionadas, planejadas e utilizadas de forma integrada, atendendo aos objetivos previstos, portanto, não substituem a presença e a ação do professor, Gasparin (2003).
Na contemporaneidade, não cabe mais ao professor o papel de dono do conhecimento como era no ensino tradicional. Afirma Moran (1998), que ensinar dentro de formas e estruturas autoritárias, só é eficiente em curto prazo por impedir aos alunos aprenderem a ser cidadãos, ser pessoas. Atualmente educar é estar mais atento às possibilidades que os limites.
Educar é procurar chegar ao aluno por todos os caminhos possíveis: pela experiência, pela imagem, pelo som, pela representação, pela multimídia. [...] é auxiliar ao educando ir do concreto ao abstrato, isto é, estimular o desejo de aprender, perceber, de compreender e comunicar-se, integrando o sensorial, o emocional e o racional (Moran, 1998, p.88).
Quanto à postura e o desempenho do novo professor, frente às inovações tecnológicas e seus desafios, Vianney apud Sampaio (2001) destaca que o mesmo deve instrumentalizar o conteúdo para a apropriação do aluno; interagir com a inteligência e não com a memorização do educando; estimular a dúvida, a investigação, o questionamento; fazer uso de tecnologias como forma de acelerar a aprendizagem e trocas de conhecimento.
Em termos socioculturais, para Peter Drucker (1989) o papel da educação nunca anteriormente foi tão importante. A ação educacional não deve se restringir apenas à qualificação profissional e sim, comprometer-se, desde a formação de professores-educadores até da análise crítica do modelo social vigente, para exigir um projeto cultural inovador, que vise à sensibilização, à qualidade de vida da sociedade e a busca do exercício pleno da cidadania, mesmo que em longo prazo.
Na medida em que são assimilados conhecimentos, habilidades e hábitos são desenvolvidos as capacidades cognoscitivas (observação, compreensão, análise e síntese, generalização, fazer relações entre fatos e idéias etc.) indispensáveis para a independência de pensamento e o estudo ativo (Libâneo, 1993, p. 81).
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, M Elizabeth de. A formação reflexiva do professor. Informática e formação
de professores – Proinfo. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília. V.
2, p. 167-181, 2000.
ALMEIDA, M. Elizabeth B. de; ALMEIDA, Fernando José. Uma zona de conflitos e muitos
interesses. TV e Informática na Educação. Salto para o Futuro. Série Estudos a Distância. MEC.
Brasília, p. 49-54, 1998.
ARCHELA, Roseli Sampaio. Análise da cartografia brasileira: bibliografia da cartografia no
período de 1935-1997. Tese ( Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. Disponível
em: . Acesso em 15 maio 2008.
CAVASSIN, Sirlei Aparecida. Metodologias multicritérios na avaliação de municípios do PR com
base no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. 132 f. Dissertação (Mestrado) – Programa
de Pós-Graduação em Método Numérico em Engenharia – Programação Matemática, Setores de
Tecnologias e Ciências Exatas. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2004.
DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Secretaria de Estado da Educação – SEED. Curitiba. PR. 2006.
DRUCKER, Peter. As novas realidades. São Paulo: Pioneira, 1989.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: A teoria na Prática. Porto Alegre, RS: Artes Médicas,
1995.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed. Campinas, São
Paulo: Editores Autores Associados, 2003.
LE SANN, Janine Gisele; Almeida, Rosangela Doin de. Atlas Escolares. Cartografia na Escola.
Salto para o futuro/TV Escola. MEC. Brasília, 2003. Disponível em: < www.tvebrasil.com.br > .
Acesso em: 08 maio 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez Editora, 1993.
LUCCI, Elian Alabi et al. Geografia Geral -ensino médio. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
MELO, Adriany de Ávila; MENEZES, Paulo Márcio Leal de. Concepções Teórico-Metodológicas
sobre a Organização de Atlas Eletrônico-Interativos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
CARTOGRAFIA, 21, 2003. Uberlândia, MG. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: 2003. Disponível
em: < www.cartografia.org.br> . Acesso: 08 maio 2008.
MORAN, José Manuel. Mudar a forma de aprender e ensinar com a internet. TV e Informática na
Educação. Salto para o futuro. Série Estudos a Distância. MEC. Brasília, p. 81-90, 1998.
MORAIS, Regis de. Educação Contemporânea: olhares e cenários. Campinas, SP: Editora Alínea,
2003.
PAZINI, Dulce Leia Garcia; MONTANHA, Enaldo P. Geoprocessamento no ensino fundamental:
utilizando SIG no ensino de Geografia para alunos de 5ª a 8ª série. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO
DE SENSORIAMENTO REMOTO, 12. , 2005, Goiânia. Anais eletrônicos... S. José dos Campos,
SP: INPE, 2005. p.1329-1336. Disponível em: <www.marte.dpi.inpe.br >. Acesso em: 08
maio 2008.
SAMPAIO, Marisa Narcizo. Novas tecnologias e a formação continuada de professores. Espaços de
Formação de Professores. Salto para o futuro/TVESCOLA, 2001. Disponível em: <
www.tvebrasil.com.br >. Acesso em: 08 maio 2008.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 29 ed., Campinas, SP: Editora Autores Associados,
1995.
Sítio
Título do Sítio: Guia Passo-a-Passo do Atlas do Desenvolvimento Humano - BR
Disponível em (endereço web): http://www.virtual.pucminas.br/idhs/02_pnud/atlas/Tutorial_1.1.pdf
Acessado em (mês/ano): Julho/2008
Comentários: Este guia orienta todos os procedimentos necessários para desenvolver as atividades propostas neste OAC.
Título do Sítio: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Disponível em (endereço web): http://www.pnud.org.br/atlas
Acessado em (mês/ano): Junho/2008
Comentários: Neste site terá acesso ao Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil-2003, onde poderá desenvolver inúmeras atividades didáticas com seus alunos, tais como, variadas representações espaciais, mapas temáticos referentes aos indicadores socioeconômicos selecionados, rankings, etc.
Título do Sítio: Associação Brasileira de Estudos Populacionais
Disponível em (endereço web): http://www.abep.org.br
Acessado em (mês/ano): Outubro/2008
Comentários:
Este sítio, além de destacar os informativos da ABEP ( Associação Brasileira de Estudos Populacionais), divulga eventos científicos e notícias, busca informações, fornece dados da ABEP, GTs indicadores e links, traz inúmeras publicações interessantes sobre a temática populacional que podem embasar nossa prática .
Título do Sítio: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Disponível em (endereço web): http://www.pnud.org.br/rdh
Acessado em (mês/ano): Setembro/2008
Comentários: Este sítio possibilita o acesso a todos os Relatórios do Desenvolvimento Humano já desenvolvidos, inclusive os referentes ao Brasil (1996 e 2005), destacando seus temas norteadores na íntegra e não somente informações acadêmicas.
Proposta de Atividades
Título: O uso do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil- 2003 no ensino de Geografia
Texto:
Análise do IDH-M dos municípios de uma microrregião paranaense, a partir dos dados do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil.Objetivos:· Aplicar a tecnologia dos Sistemas Informações Geográficas para analisar o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de uma microrregião do Paraná.
· Utilizar o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil como ferramenta no processo de ensino-aprendizagem para re-elaboração de conceitos aprendidos e na produção de novos conhecimentos geográficos.
· Reconhecer a importância da Cartografia como uma forma de linguagem para trabalhar em diferentes escalas as representações do espaço geográfico.
· Conhecer características socioeconômicas da microrregião selecionada a partir da análise dos dados do IDH-M.
Roteiro de atividades:a) Conceituar Região, Lugar, Território, Sociedade e Espaço Geográfico para os alunos como forma de destacar características observadas em seu espaço de vivência, tais como: redes de circulação e comunicação, malhas/nós e temporalidade.b) Orientar pesquisas na internet sobre o que significa IDH e IDH-M e quais são os índices avaliados para classificar os municípios, regiões, estados e países.c) Organizar os alunos, em duplas, no Laboratório de Informática para manusear o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, para que observem as unidades espaciais (país, regiões, estados e municípios), selecionem a microrregião na qual estão inseridos e destaquem as variáveis socioeconômicas, entre elas, renda per capita, escolarização, taxa de mortalidade infantil e
expectativa de vida.d) Instigar a pesquisa estabelecendo relações e análises através de diversificadas abordagens baseadas no tutorial desta ferramenta, o qual está anexado aos Sítios, tais como consultas simples e avançadas, perfis, mapas temáticos, histogramas, correlações, diagramas, relatórios e ranking a respeito do IDH-M e seus componentes. Elaborar suas próprias tabelas e transformá-las em mapas, entre outras, enfatizando o critério demográfico da unidade espacial paranaense desejada.e) Orientar a consulta de indicadores estatísticos da espacialização selecionada em outras fontes, como no Ipardes e Firjan, para verificar o grau de relação entre os dados.Avaliação:Será contínua, somativa, diagnóstica e formativa, considerando o envolvimento dos alunos na realização das atividades propostas, a compreensão e interpretação da linguagem utilizada, a articulação do conhecimento científico com o conteúdo apresentado no referido Atlas, bem como, o reconhecimento dos recursos específicos da geotecnologia.Como instrumento de avaliação final desta intervenção os alunos irão elaborar um relatório, já que este possibilita a reflexão e a descrição do que foi realizado no Laboratório de Informática, na pesquisa bibliográfica, e especialmente, a análise crítica da contribuição desta para construção do conhecimento.Clique para visualizar o arquivo <>
Imagens
Comentários e outras sugestões de Imagens:
As imagens acima representam duas realidades contrastantes, ou seja, a cidade de Curitiba com características de alto IDH-M (0,856) e a outra paisagem como sendo de uma cidade de baixo IDH-M.
Sugestão de Leitura
Categoria: Outros
Sobrenome: Seabra
Nome: Carlos
Título: Uma nova Educação para uma
nova era
Disponível em (endereço WEB): http://www.mdh.org/artigos/seabra_educacao.html
Comentários:
Neste artigo, o autor discorre sobre a importância da interdisciplinaridade na aprendizagem, as atuais mudanças no meio e nos modos de produção, bem como, o papel da educação na preparação dos alunos para o enfrentamento das novas demandas do mercado de trabalho.
A leitura do texto permite ainda, uma reflexão referente ao uso da tecnologia, especialmente o computador na escola, abordando possibilidades do uso deste recurso como forma de instigar, pesquisar e aprender de forma contínua, autônoma e crítica.
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Categoria: Internet
Sobrenome:
Nome:
Título:O que é o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil
Disponível em (endereço WEB): http://www.pnud.org.br/atlas
Acesso em (mês.ano): Julho/2008
Comentários:
O texto, claro e sucinto, apresenta o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, seus objetivos, cita as informações socioeconômicas relevantes e os dados georreferenciados dos municípios brasileiros. Ainda, na tela principal, destaca todas as funções do mesmo, indicando como acessá-lo.
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Categoria: Internet
Sobrenome: Sampaio
Nome: Marisa Narcizo
Título: Novas tecnologias e a formação de professores
Disponível em (endereço WEB): http://www.tvebrasil.com.br
Acesso em (mês.ano): Maio/2008
Comentários:
Neste livro a autora abordando a temática da Sociedade Tecnológica, comenta que o advento das TICs têm influenciado em vários aspectos a vida cotidiana e que o meio escolar deve estar atento para as alterações sociais que estas produzem.
O atual cenário educacional é analisado, sendo destacadas as novas demandas para que o professor auxilie seus alunos, ao utilizarem as novas tecnologias, tornarem-se produtores de cultura e não meramente consumidores.
Categoria: Livro
Sobrenome: de Morais
Nome: Regis
Título do Livro: Educação Contemporânea: olhares e cenários
Edição: 1
Local da Publicação: Campinas, SP
Editora: Editora Alínea
Disponível em (endereço WEB): http://www.atomoealinea.com.br
Ano da Publicação: 2003
Comentários:
O livro Educação Contemporânea: olhares e cenários é uma excelente referência já que, estruturado tematicamente, aborda temas culturais e educacionais que, em razão da intemporalidade dos mesmos, oferece inúmeras e profundas reflexões aos professores sobre os cenários da Educação no século XXI.
Destaque especial para o Cap. VI: A Ação Educacional nas Sociedades Tecnológicas, que trata da responsabilidade da ação educacional para a construção de uma sociedade mais sábia e cidadã.
Notícias
Categoria: Revista on-line
Sobrenome:
Nome:
*Título da Notícia/Artigo:Prefeitos destacam a importância das 12 novas escolas-padrão do Estado
*Nome da revista: Agência de Notícias do Governo do Paraná
Disponível em (endereço WEB): http://www.agenciadenoticias.pr.gov.br/
*Acessado em (mês/ano): Outubro/2008
Comentários:
O Governador Roberto Requião lançou no início de outubro, um programa que visa construir Centros Estaduais de Referência da Educação Básica e Fundamental, que preveêm salas de aulas equipadas com multimídia, diversos laboratórios, salas de múltiplo uso, bibliotecas e a oferta de cursos profissionalizantes, nos doze municípios paranaenses que apresentam baixo IDH.
A construção destes Centros, segundo os prefeitos, é importante por que atrairá empresas, gerará renda e empregos, e mais, fixará os jovens nestes municípios. As obras iniciarão a partir do segundo semestre de 2009 em Cândido de Abreu, Cerro Azul, Coronel Domingos Soares, Florestópolis, Goioxim, Guaraqueçaba, Laranjal, Mariluz, Ortigueira, Querência do Norte, São Jerônimo da Serra e São João do Ivaí.
Destaques
Título: Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M)
Fonte: http://www.pnud.org.br/atlas/textos_analiticos/index.php
Texto:
O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano; países com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.
Para aferir o nível de desenvolvimento humano de municípios as dimensões são as mesmas – educação, longevidade e renda -, mas alguns dos indicadores usados são diferentes. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDH municipal (IDHM) são mais adequados para avaliar as condições de núcleos sociais menores.Para ler o texto na íntegra, vide o arquivo em anexo.
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Paraná
Título: Compare os indicadores sociais do Paraná com outros estados da região
Texto:
Compare os indicadores sociais do Paraná
Título: Paraná dribla vizinhos e tenta sair da lanterna na Região Sul
Texto:
Estado tem conseguido melhorar indicadores sociais ao longo dos anos, em especial na área de educação.
Publicado em 13/04/2008 | Themys Cabral
A comparação dos indicadores sociais entre os estados do Sul quase sempre dá vantagem para os vizinhos catarinenses e gaúchos. Para os paranaenses sobra amargar, normalmente, a posição de “patinho feio”, como o pior estado da região, quando o assunto são indicadores sociais, como o Índice de Desenvolvimento Social (IDH), mortalidade infantil, esperança de vida, analfabetismo, homicídios, entre outros. “Percebemos essa diferença anualmente nas pesquisas na Região Sul”, afirma o chefe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Paraná, Sinval dos Santos.
Porém, há exceções e o estado busca a recuperação. Na área de saneamento básico, o Paraná é o que tem a melhor taxa dos três estados em acesso a coleta de esgoto. E apesar de sempre estar na lanterninha em outros setores, é o que apresenta recuperação mais significativa nos índices sociais nos últimos anos (exceção dos números da violência). “A principal melhoria no Paraná foi em educação: redução do analfabetismo, merenda escolar, oferta da escolas. Também houve um incremento da produção agrícola entre 2002 e 2004, que provocou um impacto na economia do estado”, analisa Santos.
Violência é o calcanhar de AquilesApesar da recuperação nos indicadores sociais, o Paraná ainda não apresenta um panorama positivo em relação à violência. É o estado da Região Sul com a maior taxa de homicídios e o que teve maior aumento, de 2004 para 2006, na proporção de assassinatos em relação à população. Para o geógrafo Francisco Mendonça, com índices assim a violência tem de ser uma das agendas mais importantes do governo.
Orçamento permite mais investimentos“Mais importante do que onde você está, é para onde você está indo”, diz o secretário de Estado de Planejamento do Paraná, Enio Verri, referindo-se ao fato de que o Paraná tem tido uma evolução maior do que Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nos indicadores sociais. Segundo Verri, os catarinenses e gaúchos até podem mostrar os melhores índices de qualidade de vida. Entretanto, o fator econômico de cada estado tem de ser ponderado nesta análise.
Para o sociólogo, cientista político e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Costa de Oliveira, é o conjunto de políticas sociais, em todos os níveis governamentais, que faz com que o Paraná comece a mudar o quadro. Entretanto, ele é cético em relação às mudanças. “Mesmo assim, as melhorias não conseguiram mudar as diferenças históricas”, afirma.
Segundo o sociólogo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram um processo de colonização e povoamento mais homogêneo e, conseqüentemente, um desenvolvimento mais distribuído. O Paraná, ao contrário, acabou formando bolsões de pobreza – norte de Curitiba, Vale do Rio Tibagi,
Vale do Ribeira, Norte de Guarapuava –, próximos a regiões desenvolvidas – Curitiba, Palotina, Toledo, Maringá, Londrina. “O Paraná teve um processo de ocupação do solo que saltou regiões”, explica Oliveira.
Para o professor de sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Lindomar Wessler Boneti, a transformação do Paraná de “patinho feio” em “cisne” está condicionada à modernização tardia da agricultura e ao lento processo de urbanização. “A agricultura no Rio Grande do Sul se modernizou no início do século 20 e no Paraná foi entre 1940 e 1950. Isso dá diferença no processo de urbanização. As cidades paranaenses apresentam problemas de periferia, população em condição de vulnerabilidade, pobreza”, analisa.
De acordo com Boneti, Santa Catarina, ao contrário do Rio Grande do Sul e do Paraná, tem pouca área de agricultura extensiva. “A pequena agricultura no oeste (catarinense) não liberou a mão-de-obra. Com isso, as grandes cidades não sofreram pressão do êxodo rural. Isto torna Santa Catarina um estado atípico para a Região Sul”, explica. Esta política, aliás, vem sendo estimulada até hoje. “O nosso objetivo é levar o progresso para o interior do estado, fixando o homem à terra”, afirma o secretário estadual de coordenação e articulação de Santa Catarina, Ivo Carminati.
Além da agricultura de pequena propriedade, o turismo também influenciou o desenvolvimento de Santa Catarina, segundo Boneti. “O desenvolvimento do turismo, nas últimas décadas, ajudou a elevar o índice de desenvolvimento humano em Santa Catarina.”
O geógrafo e professor da UFPR Francisco Mendonça vê os indicadores sociais de maneira diversa. Para ele, não há grandes diferenças entre os três estados do Sul. “O Paraná está bem posicionado. Os dados são aproximados. É complicado olhar os números absolutos. Além disso, o Paraná tem apresentado uma evolução nos índices”, avalia.
Fonte: Gazeta do Povo. Vida e Cidadania. ed. 13/04/2008. p.4.
Disponível no site:http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/edicaododia/?data=2008-04-13%2005:00:00
Título: Os municípios com maiores e menores IDH-M do Paraná
Texto:
Os 30 Maiores IDH- Municipal do Paraná - 2000
Curitiba (PR) 0,856
Quatro Pontes (PR) 0,851
Pato Branco (PR) 0,849
Entre Rios do Oeste (PR) 0,847
Maripá (PR) 0,845
Maringá (PR) 0,841
Palotina (PR) 0,832
Marechal Cândido Rondon (PR) 0,829
Toledo (PR) 0,827
Londrina (PR) 0,824
Pato Bragado (PR) 0,821
Cianorte (PR) 0,818
Mercedes (PR) 0,816
Pinhais (PR) 0,815
Cascavel (PR) 0,81
Tupãssi (PR) 0,809
Nova Santa Rosa (PR) 0,806
Ponta Grossa (PR) 0,804
Pranchita (PR) 0,803
Capanema (PR) 0,803
Rio Negro (PR) 0,801
Ibiporã (PR) 0,801
Araucária (PR) 0,801
Umuarama (PR) 0,8
Santa Helena (PR) 0,799
Mariópolis (PR) 0,799
Apucarana (PR) 0,799
Serranópolis do Iguaçu (PR) 0,796
São José dos Pinhais (PR) 0,796
Lobato (PR)
Os 30 Menores IDH-M no Paraná -2000
Ortigueira (PR) 0,62
Doutor Ulysses (PR) 0,627
Mato Rico (PR) 0,64
Imbaú (PR) 0,646
Reserva (PR) 0,646
Laranjal (PR) 0,651
Guaraqueçaba (PR) 0,659
Santa Maria do Oeste (PR) 0,662
Rosário do Ivaí (PR) 0,664
Ventania (PR) 0,665
Cândido de Abreu (PR) 0,667
Rio Bonito do Iguaçu (PR) 0,669
Palmital (PR) 0,67
Rio Branco do Ivaí (PR) 0,67
Godoy Moreira (PR) 0,672
São Jerônimo da Serra (PR) 0,674
Curiúva (PR) 0,675
Diamante do Sul (PR) 0,675
Itaperuçu (PR) 0,675
Mariluz (PR) 0,675
Altamira do Paraná (PR) 0,677
Corumbataí do Sul (PR) 0,678
Cruzmaltina (PR) 0,678
São João do Triunfo (PR) 0,679
Goioxim (PR) 0,68
Adrianópolis (PR) 0,683
Tamarana (PR) 0,683
Cerro Azul (PR) 0,684
Cantagalo (PR) 0,686
Tibagi (PR) 0,686
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Disponível: //http://www.pnud.org.br/home/
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