CARLOSTRANCOSO
CARLOS TRANCOSO2008 | 2013
PORTFOLIO DE ARQUITECTURA
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CURRICULUMVITAE
Carlos António Felgueiras Trancoson. 25|05|1989, Bragança | [email protected]+351 917 974 414
FORMAÇÃO ACADÉMICA
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
PROJECTOS E ACTIVIDADESCOMPLEMENTARES
2007|2013 Mestre em Arquitectura pela Facul-dade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal. Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura com o título Valparaí-so em Movimento: Transportes Públicos como oportunidade de regeneração urbana sob a orientação do Arqº Manuel Graça Dias.2011|2012 Estudante Intercâmbio Bilateral durante o 5º ano de Mestrado Integrado na Escuela de Arquitectura y Diseño da PUCV, Valparaíso, Chile.2004|2007 Escola Secundário Emídio Garcia, Bragança, Portugal, Curso de Artes Visuais.
2012 Estágio profissional no atelier Yañez Hor-mazábal Arquitectos em Valparaíso, Chile.
2012 Colaborador no projecto Parque Natural Los Quillayes, San Clemente, Chile. (YH Arqui-tectos)
2012 Fase final de execução e construção da estrutura Nested Catenaries na Ciudad Abierta, Ritoque, Chile (Taller de Obra - Ead PUCV)2011 Construção de uma escultura colectiva no espaço público de Guaíba, Porto Alegre, Brasil. (Travesía - Ead PUCV)2011 Editor do número 8 da revista Dédalo com o tema dis:Place.2011 Organizador e curador do Ciclo de Confe-rências Dédalo dis:Place, Porto.2010 Organizador do Workshop Internacional Dédalo Displacement, Porto.2010 Participação na 3ª edição do Workshop Internacional Cinemarchitecture, Tallinn, Estónia.2010|2013 Fundador e Presidente do Clube de Fotografia AEFAUP, Porto.2010 Fase final de construção e registo fotográ-fico do projecto efémero Bluetube Bar, do atelier DOSE.2009|2010 Responsável pelo Departamento de Comunicação e Imagem da AEFAUP, Porto.2009 Co-fundador e editor da publicação Cor-da, Porto.2008 Organizador e curador do Fórum Inner City e do Workshop Lugares Efémeros, Porto.
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PRÉMIOS E EXPOSIÇÕES
APTIDÕES LINGUÍSTICAS
APTIDÕES TÉCNICAS
2011|2013 Dédalo #8 dis:Place integrada na exposição itinerária Archizines, patente em Mel-bourne, Sydney, Los Angeles, Buenos Aires, Weil Am Rheim (Vitra), Veneza, Lisboa, Chicago, Istambul, Michigan e Hong Kong.2013 1º e 2º prémio no concurso Margres Co-verings - colaboração com Paulo Morais, Sofia Soares e Maria Teresa Almeida.2012 1º prémio no concurso Go!Architecture v.04 organizado pela AEFAUP - colaboração Francisco Rocha e Maria Teresa Almeida.2011 Exposição colectiva dos projectos desen-volvidos no Taller Arquitectonico 9 na Faculdade de Arquitectura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
Português - Língua maternaInglês - Domínio elevado em todos os níveis de expressão linguísticaEspanhol - Domínio elevado em todos os níveis de expressão linguísticaFrancês - Principiante em todos os níveis de expressão linguística
Arquitectura - ArchiCAD, AutoCAD, Artlantis, Rhinoceros, SketchUpAdobe - Photoshop, Indesign, Illustrator, Premie-reMicrosoft - Word, Excel, Powerpoint, WindowsApple - Final Cut, Mac OSWeb - Conhecimentos básicos de HTML e CSS
APTIDÕES SOCIAIS
Habituado a trabalhar em equipa nos contextos mais variados, incluindo participações com cole-gas e arquitectos de várias nacionalidades.Experiência na gestão de projectos de cura-doria, editoriais e de organização de eventos adquirida ao longo da participação em projectos extracurriculares de carácter independente e autónomo.Interesse e integração em novas culturas e am-bientes patente nas viagens realizadas no conti-nente europeu e americano boreal e austral.Facilidade de comunicação e aprendizagem de outras línguas.
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18
29
8
22
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TRABALHOSSELECCIONADOS
OS NOSSOS SANTOSPANTÓGRAFO
QUILLAYESNESTED CATENARIES
TRABALHOSACADÉMICOSFUNICULARES DE VALPOCENTRO DO CONHECIMENTOCAFETARIA MODULAR
OUTROSPROJECTOS
REVISTA DÉDALO #8CONFERÊNCIAS DÉDALO DIS:PLACE
CINEMARCHITECTURE
ÍNDICE
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PANTÓGRAFO+ TERMINAL PARA NAVIOS DE CRUZEIRO | GEIRANGER, NORUEGA, 2013+ CONCURSO INTERNACIONAL 120H + COLABORAÇÃO COM FILIPA FERREIRA E TERESA ALMEIDA
O pantógrafo é um dispositivo mecânico e flexível que se ajusta em função de relações de conexão. Adaptando o conceito a uma escala mega estrutural, é possível con-verter este sistema numa solução portuária. Neste caso, o pantógrafo traduz-se numa estrutura flutuante e móvel, afirmando-se como uma opção de intervenção ligeira e sustentável no contexto natural do fiorde. O sistema de articulação do pantógrafo permite o seu livre movimento sobre a água, esticando-se e unindo-se aos navios de cruzeiro, deste modo criando ligações e circulações para os passageiros. A estrutura é totalmente retráctil, de forma a poder minimizar o impacto na envolvente e aproveita também o movimento das marés presentes neste ecossis-tema único para gerar energia limpa.A proposta adquire um carácter abstracto no contexto circundante e não procura mimetizar nem dominar a pai-sagem. É um elemento independente de posição variável, capaz de se encolher e acondicionar de maneira com-pacta. Uma torre marca a transição na passagem para a estrutura flutuante e dá escala ao conjunto. AXONOMETRIA DA BAÍA DE GEIRANGER COM A INTERVENÇÃO PROPOSTA
ÉPOCA TURÍSTICA - ESTRUTURA OPERACIONAL
7
INVERNO - ESTRUTURA ACONDICIONADA
▲ AXONOMETRIA CORTADA DO EDIFÍCIO E DA SUA LIGAÇÃO AO TERRENO◄ FLEXIBILIDADE DO SISTEMA PANTOGRÁFICO + PORMENOR DA ESTRUTURA
8
OS NOSSOS SANTOS + CONCURSO GO! ARCHITECTURE V.04 | BAIRRO DA VITÓRIA, PORTO, 2012+ COLABORAÇÃO COM FRANCISCO ROCHA E TERESA ALMEIDA+ 1º PRÉMIO
Os santos estão na rua. Em altares e capelinhas, montras e fachadas, observam-nos dos seus nichos protectores, esperando a devoção dos crentes. A tradição destes santos vai mais além da simples fé religiosa. São os santos dos que comem, convivem, choram e celebram a Vitória. E os crentes somos todos nós, todos os portuenses genuínos que praticam o culto do arraial e acendem uma vela pelo FCP. Todos os que prestam homenagem ao Santo Vinho do Porto e oram ao Senhor das Boas Francesinhas.A Casa dos Nossos Santos é um espaço de reunião e expressão comunitária que promove a identidade local. A reabilitação do bairro passa pela criação de condições de sustentabilidade para os actuais residentes. A estratégia para manter viva a chama deste velho Porto é a agregação das características existentes, num ambiente vocacionado para a prática de actividades de interesse social. O exterior do edifício projecta uma forte imagem identitária associada à ideia de colectividade partilhada entre santos e homens. A Casa é o ponto de partida para acolher e reunir pessoas, debater e manifestar ideias, preparar e usufruir de iniciati-vas locais. É na Casa que se inicia uma procissão urbana marcada por pequenos nichos que abraça o bairro e parti-lha o que este tem de autêntico para oferecer.
PERSPECTIVA INTERIOR DO ÚLTIMO PISO
PROCISSÃO URBANA - BAIRRO DA VITÓRIA CAPELINHA EM FACHADA DE CASA PORMENOR DA CASA DOS NOSSOS SANTOS
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AXONOMETRIA DO EDIFÍCIO PROPOSTO
PERSPECTIVA EXTERIOR DA CASA DOS NOSSOS SANTOS
10
2,5m
12
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4
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4
3
4
4
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10
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12
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6
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1
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1
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PISOS 0 E 1 - POUSADA PARQUE LOS QUILLAYES | ESCALA 1:2501 ENTRADA2 ADMINISTRAÇÃO3 GALERIA ABERTA4 QUARTO QUÁDRUPLO5 QUARTO DUPLO6 QUARTO MATRIMONIAL7 QUARTO DUPLO ADAPTADO8 RESTAURANTE9 COZINHA10 SALÃO DE FESTAS11 BALNEÁRIOS12 WC
ALÇADO NASCENTE - POUSADA PARQUE LOS QUILLAYES | ESCALA 1:250
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PARQUE LOS QUILLAYES+ PARQUE DE CAMPISMO E INTERPRETAÇÃO DA NATUREZA | LAGO COLBÚN, SAN CLEMENTE, CHILE, 2012+ ESTÁGIO PROFISSIONAL | YAÑEZ HORMAZÁBAL ARQUITECTOS+ ARQUITECTO | PABLO HORMAZÁBAL+ COLABORADORES | MARÍA DOLORES YAÑEZ E DAVID RODRÍGUEZ+ ESTAGIÁRIOS | CARLOS TRANCOSO E KARLA PINO
De forma a mitigar os efeitos paisagísticos das bar-ragens construídas no Chile, a empresa Cólbun foi encarregada de financiar projectos de valorização paisagística e ecológica nas áreas afectadas. Assim sendo, o atelier YH Arquitectos elaborou, para a zona do Lago Cólbun, um Master Plan com 14,6 hectares e 1100 m2 de áreas interiores.O programa inicial incluía um Parque de Campis-mo e uma Pousada. De forma a tornar o projecto mais ecológico e sustentável, foi proposto criar um Parque de interpretação da Natureza, com diversos percursos educacionais e de lazer com sinalética informativa cuidadosamente desenhada.O guarda do parque terá à sua disposição um grande espaço cultivável de forma a produzir deter-minados produtos a serem vendidos em períodos específicos do ano, mantendo-o assim ocupado durante todo o ano.O projecto incluí uma proposta de plantação de es-pécies de árvores endémicas e vegetação aquática de forma a criar uma área de observação de aves próxima da costa pantanosa do lago artificial.O primeiro conjunto de árvores foi já plantado por um grupo escolar de crianças da zona. LAGO CÓLBUN AOS PÉS DA CORDILHEIRA DOS ANDES
PERSPECTIVA EXTERIOR DA CASA DO GUARDA DO PARQUE LOS QUILLAYES
12
PERSPECTIVA EXTERIOR DA POUSADA DO PARQUE LOS QUILLAYES
ALÇADO NORTE - POUSADA PARQUE LOS QUILLAYES | ESCALA 1:300
ALÇADO SUL- POUSADA PARQUE LOS QUILLAYES | ESCALA 1:300
ALÇADO POENTE- POUSADA PARQUE LOS QUILLAYES | ESCALA 1:300
PERSPECTIVA EXTERIOR DA GALERIA DA POUSADA DO PARQUE LOS QUILLAYES
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QUILLAYES
4m
1
13
4
56
4 7
8 9
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10
8
5
3 3
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2
1
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1
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PERSPECTIVA EXTERIOR DA ZONA DE CAMPING
CORTE LONGITUDINAL PERSPECTIVADO DO REFEITÓRIO DA ZONA DE CAMPING
SELECCIONADOS
1 ACESSO PRINCIPAL2 ACESSO AO TERRAÇO3 RAMPA DE ACESSO - MOBILIDADE REDUZIDA4 REFEITÓRIO5 LAVA-LOIÇAS6 CHURRASQUEIRA7 LAVATÓRIOS8 BALNEÁRIOS / WC9 WC - MOBILIDADE REDUZIDA10 ARRUMOS
PISO 0 - ESTRUTURA DE APOIO À ZONA DE CAMPING | ESCALA 1:400
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MODELO PARAMÉTRICO DA ESTRUTURA EXPERIMENTAL ANTI-SÌSMICA
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NESTED CATENARIES+ ESTRUTURA EXPERIMENTAL ANTI-SÍSMICA | CIUDAD ABIERTA, RITOQUE, CHILE, 2012+ WORKSHOP INTERNACIONAL ORIENTADO PELA ARQª DEFNE HENSEL, ØYVIND BUSET E O ARQº DAVID JOLLY+ COLABORAÇÃO COM EAD PUCV, VALPARAÍSO, CHILE | AHO OSLO, NORUEGA | POLITECNICO DI TORINO, ITÁLIA
O projecto constitui uma carapaça de alvenaria de tijolo de sub-carapaças interligadas que, aninhadas, formam uma cúpula entre duas paredes cavitárias. O projecto envolveu uma estratégia de ramificações como principio para criar os vãos e os espaços ani-nhados. O desenho ficou limitado a doze sub-cara-paças de forma a criar a carapaça geral articulando um volume de 162m3, cada uma com superfícies de geometria sinclástica para reter a complexidade da construção. A independência estrutural em relação à simetria e a libertação da repetição devido ao méto-do de construção permitiu uma organização espacial não uniforme.A estrutura final é uma carapaça de catenárias ani-nhadas, produzida por sub-carapaças espacialmen-te organizadas com uma espessura de 55mm. Os vãos atingem 7m em ambas as direcções atingindo uma altura de 3,3m. Um total de 1000 tijolos foram usados, o que dá um peso geral aproximado de 2800kg incluindo as argamassas. Até então, a es-trutura sobreviveu a tremores de terra de magnitude acima de 6 na escala de Richter. A segunda fase de Nested Catenaries foi construída na Ciudad Abierta, em Ritoque, Chile. Chile é o contexto ideal para testar a resistência da carapaça aos impactos sísmicos. PORMENOR DA ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO
RESULTADO FINAL DA ESTRUTURA EXPERIMENTAL ANTI-SÍSMICA
16
PLANIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE APOIO E COFRAGEM
MONTAGEM DAS ESTRUTURAS DE APOIO E COFRAGEM TRABALHO DE ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO
ESTRUTURA EM FASE FINAL DE SECAGEM
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NESTED CATENARIES
DESENHO E CÁLCULO DAS ESTRUTURAS DE APOIO E COFRAGEM DAS PAREDES DE TIJOLO MACIÇO
PORMENOR DA CÚPULA SUPERIOR FINALIZADA
SELECCIONADOS
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FUNICULARES DE VALPARAÍSO+ PLANO DE REGENERAÇÃO URBANA ATRAVÉS DOS TRANSPORTES PÚBLICOS | VALPARAÍSO, CHILE, 2013+ DISSERTAÇÃO DE MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA ORIENTADA PELO ARQº MANUEL GRAÇA DIAS
Resumo
A dissertação aponta para o estudo da influência dos transportes públicos no desenvolvimento urbano da cidade portuária de Valparaíso, no Chile, cruzando o seu passado com as perspectivas de futuro que a cidade enfrenta.Partindo de uma ideia geral de regeneração urbana das cidades contemporâneas através dos transpor-tes públicos que inclua, simultaneamente, a grande e pequena escala, a cidade portuária de Valparaíso apresenta-se como um objecto de estudo com um papel especial nesta dualidade pois representa, em muitos aspectos, um desvio interessante no que toca à cidade hispano americana convencional. Valparaí-so é hoje reconhecida como património mundial da Humanidade e parte desse reconhecimento incluí o seu sistema de transportes urbanos complexo com especial desta- que nos antigos funiculares.
É apresentada uma análise histórica que pretende recuperar alguns dos costumes instaurados nos finais de século XIX com o surgimento dos transportes públicos em Valparaíso através do estudo de como estes modificaram a cidade de forma distinta àquela produzida pelo recente advento do transporte indivi-dual motorizado.Como denominador comum ao estudo e à posterior estratégia de intervenção está o conceito de movimen-to, conceito fundamental que molda simultaneamente a geografia, a morfologia e os modos de viver da cidade.Finalmente é apresentado um projecto que define uma estratégia compreensível de intervenção à grande e pequena escala que, numa tentativa de clarificar e adaptar o papel dos transportes públicos na cidade, desencadeie um processo de regeneração urbana na cidade.
FUNICULARES DE VALPARAÍSO - DISPOSITIVOS PATRIMONIAIS ▼
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PANTÉON
CONCEPCION
BARRIO FINANCERO
BELLAVISTA
FRANCIA
MUELLE BARÓN
SOTOMAYOR
ECUADOR
P. ANIBALPINTO
PUCVCARDONAL
P.O'HIGGINS
P.VICTORIAP. ITALIA
COLÓN
URUGUAY
HOSP.VAN BUREN
EL LITREVICTORIA
CONGRESO
DUOC
LEGENDA
METRO MERVAL
TROLEBUS
TRANVÍA
ASCENSOR
1ª FASE 2ª FASE
ECHAURRÉN
PUERTO
VILLASECA
ARTILLERIA
CORDILLERA
SAN AGUSTIN
EL PERAL
REINAVICTORIA
E.SANTO
FLORIDAMARIPOSA
MONJAS
POLANCO
LARRAIN
LECHEROS
BARÓN
BELLAVISTA
STO DOMINGO
LAS PERDÍCES
LA CRUZ
LAS CAÑAS
MERCED
RAMADITAS
LAS DELÍCIAS
CALETA PORTALES
LOS PLACERES
EL ARRAYÁNADUANA
LA MATRIZ
C.ALEGRE
P. SANLUIS
P.BISMARCK
LAS CARMELITAS
ALMACENES FISCALES
PLAZA WADDINGTON
PLAYA ANCHA
ALEJO BARRIOS
CALETA MEMBRILLO
PLAYA DE LAS TORPEDERAS
CARRETAS
GRAN BRETAÑA
TORO
LOCERAS
E. EL SALVADOR
CHAPARRO
MIRAFLORESPCdV
TEATRO MAURI
S.JUANDE DIOS
MIRADOR CAMOGLI
LA LOMA
PLANO GERAL PARA OS TRANSPORTES PÚBLICOS ELÉCTRICOS DE VALPARAÍSO | 1:30 000 300m
VISTA AÉREA DE PARTE DA CIDADE
VERDE - METRO | AZUL - TROLEBUS | AMARELO - FUNICULARES | VERMELHO - ELÉCTRICOS | TRACEJADO - PLANO FUTURO
20GSEducationalVersion
CEMITÉRIO 1,2 EDISSIDENTES
ESTAÇÃO SUPERIORASCENSOR PANTEÓNPÉRGOLA DE FLORES
PLAZUELA ECUADORCOLECTIVOS
ESTAÇÃO INFERIORASCENSOR PANTEÓNCOMÉRCIO LOCAL
ESTAÇÃO INFERIORTRANVÍA
GALERIA DE ARTEESTAÇÃO SUPERIORASCENSOR BELLAVISTAMIRADOR
CONDELLTROLEBUS
ASCENSOR BELLAVISTACOMÉRCIO LOCAL
GSEducationalVersion
CEMITÉRIO 1,2 EDISSIDENTES
ESTAÇÃO SUPERIORASCENSOR PANTEÓNPÉRGOLA DE FLORES
PLAZUELA ECUADORCOLECTIVOS
ESTAÇÃO INFERIORASCENSOR PANTEÓNCOMÉRCIO LOCAL
ESTAÇÃO INFERIORTRANVÍA
GALERIA DE ARTEESTAÇÃO SUPERIORASCENSOR BELLAVISTAMIRADOR
CONDELLTROLEBUS
ASCENSOR BELLAVISTACOMÉRCIO LOCAL
AXONOMETRIA DA PROPOSTA PARA O FUNICULAR PANTÉON E RESPECTIVA INTERMODALIDADE
AXONOMETRIA DA PROPOSTA PARA O FUNICULAR BELLAVISTA E RESPECTIVA INTERMODALIDADE
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FUNICULARES DE VALPOACADÉMICOS
PLANO DE PORMENOR DA ZONA DOS MORROS BELLAVISTA, CÁRCEL E PANTÉON - ESCALA 1:3000 30m
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CENTRO DOCONHECIMENTO+ PÓLO UNIVERSITÁRIO DO CAMPO ALEGRE, PORTO, 2011+ PROJECTO IV, FAUP | ORIENTADO PELO ARQº SOUTO DE MOURA, ARQº CARLOS GUIMARÃES E ARQº NUNO BRANDÃO COSTA
Situado nas margens do rio Douro, na cidade do Porto, o edifício molda-se através de operações geométricas de adição e subtracção que, simul-taneamente, criam os diferentes espaços. A dimensão e complexidade do programa proposto e o acesso pela cota alta é atenuado pelo volume parcialmente enterrado.São estabelecidas referências subtis à envolvente no percurso que parte da rua e se conecta ao edifício. Existe um jogo entre o pátio exterior que pontua a entrada e o amplo foyer interior que permite a fluidez das pes-soas no espaço. A esplêndida vista para a ponte da Arrábida e para o mar é celebrada pelo volume suspenso que aponta para a paisagem.O programa inclui um foyer de 2000m2 distribuído em dois pisos, um au-ditório com 480m2 mais uma sala plana multiusos com 450m2, um arquivo público com sala de leitura, cluster de ateliers e uma cafetaria com espla-nada exterior.
LOCALIZAÇÃO DA PROPOSTA | CAMPO ALEGRE, PORTO
MAQUETE DA PROPOSTA | ESCALA 1:100
23
5m
PISO INFERIOR | ESCALA 1:500
PISOS SUPERIORES | ESCALA 1:500
1
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5
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2
7
2
11
13
16
13
14
15
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12
8
8
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8
6
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▲
16
16
▲
14
159
▲
12
1 PÁTIO DE ENTRADA2 FOYER | MUSEU3 RECEPÇÃO | BENGALEIRO | LOJA4 CLUSTER DE ATELIERS5 ZONA DE E-LEARNING6 AUDITÓRIO7 SALA PLANA MULTIUSOS8 BACKSTAGE | REGI
9 ARQUIVO10 SALA DE LEITURA11 CAFETARIA12 ESPLANADA EXTERIOR13 COZINHA | DESPENSA | LIXOS14 ENTRADA DE SERVIÇO15 ADMINISTRAÇÃO16 WC
CENTRO DO CONHECIMENTO| ESCALA 1:500
24
25
6m
5m
5m
CENTRO DO CONHECIMENTOACADÉMICOS
ALÇADO SUL| ESCALA 1:600
CORTE AA’| ESCALA 1:500
CORTE BB’| ESCALA 1:500
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CAFETARIA MODULAR
A cafetaria está implantada num dos terrenos actualmente encerra-dos que fazem parte dos jardins do Palácio de Cristal.Este exercício projectual propõe o uso de uma peça modular com 3 metros, repetida e manipulada de forma extensiva de modo a acomodar uma cafetaria.Os principais instrumentos utilizados para produzir a geometria intersectada foram baseados numa análise inteligente da topografia conciliando a esplêndida vista.O edifício contempla, para além da cafetaria, um espaço de leitura, uma esplanada exterior e um terraço com vista para o Douro.
MAQUETE FINAL DA PROPOSTA | CAFETARIA MODULAR
IMPLANTAÇÃO | JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL
+ EXERCÍCIO COM BASE NA REPETIÇÃO DE MÓDULOS DE 3 METROS+ ORIENTADO PELO ARQº JOSÉ MANUEL SOARES E PELA ARQª ANA ALVES COSTA
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PRIMEIRA ABORDAGEM AO DESENHO TÉCNICO MANUAL
PERSPECTIVA INTERIOR DA CAFETARIA PERSPECTIVA EXTERIOR DO PÁTIO
PERSPECTIVA EXTERIOR DA ESPLANADA SUPERIOR
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PRIMEIRO DIA DAS CONFERÊNCIAS | AUDITÓRIO FERNANDO TÁVORA, FAUP
ENCORE HEUREUX | BEATRICE GALILEE | MODULORBEAT DIDIER FIUZA FAUSTINO
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CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS DÉDALO DIS:PLACE+ CURADORES | CARLOS TRANCOSO ● DIANA SOUSA ● JORGE ALVES ● NUNO PIMENTO ● SORAIA FERNANDES+ CONFERENCISTAS | DIDIER FIUZA FAUSTINO (FR) ● RAUMLABOR (DE) ● FELD72 (AT) ● RECETAS URBANAS (ES) ● EXYZT (FR) ● MODULORBEAT (DE) ● ENCORE HEUREUX (FR) ● STALKER (IT) ● BEATRICE GALILEE (UK) ● PEDRO GADA-NHO (PT) ● PEDRO BANDEIRA (PT) ● MOOV (PT) ● DATA:ATELIER (PT) ● DASS (PT) ● OSMD (PT) ● MIGUEL TAVARES (PT)
“Viajar é prova de fogo, individualmente ou em conjunto. Cada um de nós deixa um saco cheio de stress, de tédio, de preocupações, de preconceitos.”
Álvaro Siza, em Esquissos de Viagem
Viajar é uma forma de deslocamento, é uma física e premeditada descontextualização de algo intrínseco a cada um de nós. O acto de mover através do espa-ço é aqui apresentado com uma valiosa contribuição de um arquitecto que sabia - mesmo que desperce-bido por muitos - como sabiamente descontextuali-zar-se e deslocar-se no seu campo disciplinar. Mas o que acontece quando é a própria arquitectura a embarcar numa “viagem”? Será que esta disciplina, bem como os seus agentes, esquecem o próprio “stress” e “tédio”? As suas “preocupações” e “pre-conceitos”?Displace surgiu como tema para a oitava edição da revista Dédalo, onde nos questionamos sobre o potencial da arquitectura como campo dinâmico, “viagem”, estar deslocado, fazer um desvio, um “reiniciar” de métodos arquitectónicos com a inges-tão livre de conceitos a partir de outros campos do conhecimento, para uma melhor definição do que chamamos de arquitectura contemporânea.Tendo em consideração a nossa própria jornada como arquitectos, sugerimos encontrar novas rotas ou desafios para um labirinto que nós mesmos have-mos criado - exactamente como Daedalus (Dédalo), terá feito - principalmente desenvolvendo uma distân-cia critica e respeitando a nossa disciplina.Assim, tivemos o orgulho de apresentar o Ciclo de Conferências Internacionais Dédalo: dis:Place | De-viations on Architectural Practice, um passo impor-tante para a distância crítica a que nos referimos.Vindos de vários países (Alemanha, Áustria, Reino Unido, Itália, França, e, claro, Portugal), estas confe-rências certamente mostraram-nos que “there is an architectural lesson we can draw from [their] work, namely that the essence of architecture is nothing architectural.” PROGRAMA-BILHETE | CONFERÊNCIAS DIS:PLACE
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REVISTA DÉDALO #8 DIS:PLACE+ EDITORES | CARLOS TRANCOSO ● DIANA SOUSA ● JORGE ALVES ● NUNO PIMENTO ● SORAIA FERNANDES+ CONTEÚDO | HAUS-RUCKER-CO (AS) ● FELD 72 (AS) ● OLIVIER RATSI (FR) ● RECETAS URBANAS (ES) ● INÊS D’OREY (PT) ● RAUMLABOR BERLIN (DE) ● STÉPHANE MALKA (FR) ● ENCORE HEUREUX (FR) ● PEDRO BANDEIRA (PT) ● SIMON SADLER (US) ● MARK LEE (US) ● PEDRO GADANHO (PT) ● ATELIER DATA (PT) ● PEDRO BAÍA (PT) ● DASS (PT) ● ÁLVA-RO DOMINGUES (PT) ● CATARINA COSTA (PT) ● RICARDO LEAL (PT) ● INÊS ALVES (PT) ● DIANA VIEIRA (PT) ● VITÓRIO VASCONCELOS (PT) ● SOFIA AUGUSTO (PT) ● JOSÉ MARTINS (PT)
Editorial
O discurso arquitectónico vem sendo marcado por cíclicos períodos de estabilidade e divergência ideológica. Desde o movimento moderno, a prática arquitectónica demonstra estar assente numa indefinição paradig-mática que se reflecte num vasto leque de abordagens e atitudes face à disciplina. Num momento em que esta pluralidade (inter)disciplinar parece criar um incisivo movimento periférico à prática ‘convencional’, de que for-ma poderá este desvio contribuir para a definição de contemporaneidade em arquitectura?São já significativos os exemplos, seja de carácter mais teórico ou experi-mental, que repensam as necessidades contemporâneas. Exploram con-ceitos como a reciclagem, sustentabilidade social, ocupa- ção, auto-cons-trução, participação e activismo. Actuam em campos como os da política, legislação e sociologia. Optamos, por isso, por fazer uma abordagem a disPlace através de dois volumes: Posição e Acção. Posição como debate das inquietações, reflexões e manifestos. Acção como registo de propos-tas, intenções e experimentações.Dever-se-á referir que esta edição surge como resultado de um ciclo de actividades que procurou questionar, debater e apresentar diferentes perspectivas. O ciclo inicia-se com o gritar que uma instalação viva pro-vocou no jardim da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. DisPlacement Workshop permitiu-nos ter uma definição mais acurada do que poderá ser uma visão descomprometida e desformatada da cidade do Porto.A participação de jovens de diversos países na sua condição específica de displaced, ajudou-nos a construir o que poderá ser uma nova leitura da cidade. Já disPlace: Deviations on Architectural Practice tornou-se o motor de toda esta produção editorial. A intensa apresentação de ideias, acções, experiências e testemunhos de diferentes arquitectos, curadores e artistas, das mais diversas posições geográficas, enriqueceu a discussão do Ciclo de Conferências Internacional.Serão muitas as divergências e interconexões, mas será também esta vacilação que trará ao espaço contemporâneo, de fronteiras indefinidas e esbatidas, a fertilidade necessária para o florescimento de uma nova consciência, a motivação para reavaliar a importância da disciplina e dos seus agentes.Espera-se, portanto, que esta reunião entre Posição e Acção, contribua para o repensar das premissas disciplinares, seja manual de informação ‘insuflável’ e que conte com o folgo dos que, como nós, querem ainda mais da arquitectura.
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HAPPENING | INSTALAÇÃO DÉDALO DIS:PLACE
ANAMORPHOSIS | INSTALAÇÃO DÉDALO DIS:PLACE
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REVISTA DÉDALO #8OUTROS
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FILMAGENS | A CITY IN BLOOM
CINEMARCHITECTURE+ WORKSHOP INTERNACIONAL DE CINEMA DE ARQUITECTURA | TALLINN, ESTÓNIA, 2010+ COLABORAÇÃO COM: DEPARTMENT OF ARCHITECTURE OF CAMBRIDGE UNIVERSITY | SCHOOL OF ARCHITECTU-RE OF LIVERPOOL UNIVERSITY | FACULTY OF ARCHITECTURE OF ESTONIAN ACADEMY OF ARTS
CinemArchitecture foi um simpósio/seminário/workshop com a duração de 2 semanas financiado pelo programa ERASMUS, que reuniu estudantes de arquitectura das Universidades de Cambrid-ge, Liverpool, Tallinn e Porto, com o objectivo de discutir a relação entre a arquitectura e a imagem em movimento. Todos os anos, du-rante três anos, 8 a 10 alunos de cada Universidade fizeram parte: 2008 - Porto; 2099 - Liverpool; 2010 - Tallinn.Provavelmente como nenhum outro método de visualização, as “imagens em movimento” representam espaços arquitecturais como “vividos” e/ou “habitados”. Filmes digitais são um meio que - através do uso do espaço e tempo, mise-en-scène, personagens e enredo - conseguem englobar debates importantes sobre a arqui-tectura e a vida urbana. As imagens em movimento têm também a capacidade de gerar um “sentido de lugar”, que é um fenómeno ligado à nossa percepção e experiência da configuração e forma de uma realidade física; e que está inerentemente conectada ao uso de elementos espacio-definidores - tais como luz, cor, som, musica e estrutura narrativa.O Dr. François Penz conduziu uma série de workshop sobre “city montage” - City Sinfonietta - no seguimento das grandes “City Symphony”, filmes dos anos 20, e Maureen Thomas conduziu workshops sobre “continuity shooting and editing”, ligando espaços e as pessoas que nele habitam - “Legible Expressive Space”. Mary Ann Steane e Giorgios Artopoulos participaram como tutores. Os participantes trabalharam em grupos de 5, compostos por alunos de todas as Universidades, cada grupo produzindo várias projectos de curtas de pequena duração.
VISTA DA ESCOLA DE ARQUITECTURA DE TALLINN
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FOTOGRAMAS | A CITY IN BLOOM | COR 4”
FOTOGRAMAS | RENDEZ-VOUS JAAMAS | COR 4”34’
CARLOS TRANCOSO2008 | 2013
PORTFOLIO DE ARQUITECTURA
www.carlostrancoso.com