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PREVALÊNCIA DO USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES

POR PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO NA CIDADE DE

CURITIBA-PR

Fábio Giovanni Gurak Amorelli¹ Orientador: Ms. Paulo Roberto Worfel²

1- Acadêmico do curso de Educação Física, Bacharelado, da Universidade Tuiuti do Paraná.

2- Educação Física, Prof. da Universidade Tuiuti do Paraná.

[email protected]

RESUMO: O mercado mundial de suplementos alimentares movimenta bilhões de dólares

anualmente, no Brasil os usuários em vários estudos apontam o profissional de educação física

como o principal responsável pela prescrição ao uso. O presente estudo objetivou verificar se

existe a prescrição/indicação ao uso de suplementos alimentares por profissionais não

habilitados a função. Para isso, o instrumento utilizado foi um questionário contendo 11

questões que foram preenchidos por 47 praticantes de em 3 academias da região central de

Curtitiba-PR. A idade média dos participantes é de 27,8 anos (dp: ±6,7 anos), que praticam

musculação com objetivo de hipertrofia e melhora da estética corporal, onde 74,4% dos

entrevistados utilizam suplementos alimentares, com relevantes índices de consumo para

Whey Protein, Termogênicos e Creatina. A média de gastos mensais é de R$194,28 e o

profissional de Educação Física é indicado como o principal responsável pela

prescrição/Indicação dos produtos. Este mesmo profissional é consultado frequentemente a

cerca dessas indicações (1 a 2 meses) pelo fato do convívio próximo com os usuários dentro

da academia.

Palavras-chave: Suplementos Alimentares, Whey Protein, Termogênicos.

_______________________________________________________________

ABSTRACT: The world market for food supplements billion dollar annually in Brazil users in a

number of studies point to the physical education professional as the main responsible for the

prescription to use. This study aimed to verify if there is a prescription / indication to the use of

dietary supplements by professionals not able to function. For this, the instrument was a

questionnaire containing 11 questions that were filled by 47 practitioners in 3 academies of

central Curtitiba-PR. The average age is 27.8 years (SD: ± 6.7 years) who practice bodybuilding

in order to hypertrophy and improvement of the body aesthetics, where 74.4% of respondents

use dietary supplements with relevant consumption rates for Whey Protein, Thermogenics and

Creatine. The average monthly expenses is R $ 194.28 and the professional of Physical

Education is indicated as the main responsible for the prescription / indication of the products.

This same professional is often consulted about these indications (1-2 months) because of the

close interaction with users within the academy.

Keywords: Food Supplements, Whey Protein, Thermogenics.

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1. INTRODUÇÃO

Devido ao aumento no número de praticantes de musculação e aos

avanços tecnológicos na indústria alimentícia na ultima década, o mercado

mundial de suplementos alimentares (SA) cresce consideravelmente,

movimentando cerca de 31 bilhões de dólares anualmente (FUNARI; FERRO;

2005). No Brasil, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos

Nutricionais e Alimentos para fins especiais – BRASNUTRI demonstra um

crescimento de produção em 83% nos últimos 5 anos, representando em

vendas um faturamento anual de R$ 1,35 bilhão em 2015.

Os SA são considerados compostos isolados ou combinados de

vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas, lipídeos, ervas botânicas,

aminoácidos, fibras, metabólitos e extratos (PEÇANHA; NAVARRO; MAIA,

2015) e foram desenvolvidos para suprir a ingestão de determinado nutriente

da dieta em que não se consegue atingir tais valores com a alimentação

normal. (SOBRAL; MACÊDO; ALMEIDA, 2014).

A Agência Nacional Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão

responsável pela regulamentação e fiscalização dos SA, que são classificados

como ”Alimentos específicos para praticantes de atividade física ou para

atletas”, porém não existe uma regulamentação quanto à venda, podendo ser

adquirido sem receita médica ou nutricional em lojas do ramo (físicas ou

virtuais), farmácias ou dentro das próprias academias (FERNANDES;

MACHADO, 2016).

A utilização de SA por praticantes de musculação está condicionada as

mais diversas finalidades, entretanto estudos indicam que o aumento de massa

muscular é o objetivo mais relevante na maioria das cidades analisadas, sendo

os dados encontrados como os de São Paulo - SP com 58,8% (FRADE et al.,

2016), Porto Alegre - RS e Itapema – SC com 58,3% (CANTORI et al., 2009),

João Pessoa – PB com 62,8% (NOGUEIRA et al, 2015), Teresina – PI com

75% (FREITAS et al, 2013) e ao mesmo tempo, os produtos proteicos são

apontados como os mais utilizado nesses estudos.

Pela Resolução Nº 380/2005 do Conselho Federal de nutricionistas o

Nutricionista é o profissional responsável pela prescrição dos suplementos

alimentares, COSTA; ROCHA; QUINTÃO (2013) enfatizam que em diversos

estudos é apontado o profissional de educação física como o responsável pela

indicação ao uso, no entanto segundo a Lei Federal nº 9.696 do Conselho

Federal de Saúde, estes profissionais não possuem habilitação técnico-

profissional para realizar tal indicação, podendo acarretar em uma prescrição

errada sobre qual e como utilizar determinado produto, além das aplicações

legais.

Diante dos achados na literatura sobre o grande número de usuários

de SA e das prescrições realizadas por profissionais não habilitados, se faz

necessário este estudo para avaliar o consumo dos SA e o perfil destes

usuários praticantes de musculação em 3 academias da cidade de Curitiba-PR.

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2. MÉTODOS

Foram visitadas 3 academias da região central da cidade de Curitiba,

entrevistando os alunos matriculados na modalidade musculação. A amostra

deste estudo compôs-se de 47 praticantes de musculação de ambos os sexos

e acima de 18 anos.

Para a coleta de dados, um questionário foi aplicado para cada aluno,

composto por dados de identificação do aluno (idade, sexo, tempo de treino,

duração de cada sessão de treinamento) e perguntas fechadas sobre o

consumo de suplementos, bem como qual profissional e como realizou a

prescrição/indicação de uso dos mesmos e valores gastos mensais com SA,

quando fosse o caso.

Os alunos foram abordados de forma aleatória dentro das academias

durante ou após o treino, no horário de pico correspondente entre 18:30 as

19:30. Aqueles que responderam voluntariamente ficaram cientes que seriam

chamados de participantes neste estudo e que a não participação não

acarretaria nenhuma consequência.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram entrevistados 47 alunos praticantes de musculação, com

predomínio de participantes na pesquisa do sexo masculino (66%, N=31). A

média de idade foi de 27,8 anos (DP= ±6,7 anos), onde a faixa etária

prevalecente é de jovens entre 18 a 25 anos com 44,7% (Tabela 1).

Tabela 1. Perfil sócio-demográfico (sexo, faixa etária) dos praticantes de musculação nas

academias de Curitiba SEXO FAIXA ETÁRIA

M F TOTAL 18 - 25 26 - 30 31 - 35 36 - 40 >40 TOTAL

N 31 16 47 21 14 5 5 2 47

% 66 34 100 44,7 29,8 10,6 10,6 4,3 100

A pesquisa indica que a maior parte dos entrevistados possui ou está

inserido no ensino superior (63,8%), demonstrando assim a possibilidade de

acesso a informação com maior facilidade acerca do uso de SA

(Tabela 2). Em estudo semelhante, PASSAGLIA e colaboradores (2015)

observaram em sua amostra que 72% dos participantes concluíram ou estão

cursando o ensino superior, indicando um perfil parecido de escolaridade com

a presente pesquisa.

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Tabela 2. Perfil sócio-demográfico (escolaridade) dos praticantes de musculação nas

academias de Curitiba

EMC ESI ESC PG TOTAL

N 17 19 8 3 47

% 36,2 40,4 17,0 6,4 100

Legenda: EMC- ensino médio completo; ESI- ensino superior incompleto; ESC- ensino superior

completo; PG- pós graduação;

Na investigação sobre o perfil periódico de treino dos entrevistados, os

resultados demonstram que 44,7% praticam musculação regularmente a mais

de 2 anos. (Tabela 3)

Tabela 3. Tempo de prática de musculação.

TEMPO DE PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO

1 a 3

meses

3 a 6

meses

6 a 9

meses

9 a 12

meses

12 a 18

meses

18 a 24

meses

2 a 3

anos

Mais de

3 anos

TOTAL

N 0 1 3 4 11 7 14 7

29,8 14,9

47

% 0 2,1 6,4 8,5 23,4 14,9 100

A frequência de treino da população indica uma prevalência de 5

treinos semanais com 48,9%, seguido pelos participantes que realizam 4

treinos semanais em 34,0% da amostra (Tabela 4), com relação à duração dos

treinos foi observado que a maioria dos entrevistados realiza seus roteiros de

exercícios em 60 a 90 minutos (57,4%) (Tabela 5).

Com isso podemos analisar que de acordo com GENTIL (2005), a

frequência e as durações dos treinos obtidos correspondem ao que é

necessário para realizar um trabalho de musculação nas mais diversas

sistematizações de treinamento para indivíduos intermediários e avançados.

Ao se analisar o objetivo com a prática da musculação, observou-se

que a maior parte da amostra (33,0%) busca hipertrofia com o treinamento

(Tabela 6), isso já era esperado, tendo como base estudos anteriores

semelhantes em outras cidades, onde a maior parte dos entrevistados

respondia hipertrofia muscular, Itapemerim-ES com 41,6% (MOREIRINHA et

al., 2014) e São Paulo-SP obtendo 49,5% (BERTULUCCI et al., 2010),

seguido da estética (29,9%) como objetivo mais indicado dentre as propostas

no questionário, sendo que os entrevistados poderiam marcar uma ou mais

alternativas. Claramente existe um culto ao corpo perfeito dentre os praticantes

de musculação, evidenciado pelo número inferior de participantes que

assinalaram o quesito de qualidade de vida/saúde (8,25%) como objetivo

principal.

ANZAI (2000) descreve em seu estudo que a preocupação com o

corpo perfeito acontece devido a própria sociedade que preza pela aparência

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saudável e inserida pela indústria do marketing sobre os padrões estéticos

atuais, tornando-se objetos de desejos sexuais e aceitação social.

Tabela 4. Frequência de treinos de musculação na semana.

FREQUÊNCIA DE TREINOS NA SEMANA

1x 2x 3x 4x 5x 6x TOTAL

N 0 0 6 16 23 2 47

% 0 0 12,8 34,0 48,9 4,3 100

Tabela 5. Duração do treino de musculação por dia.

TEMPO DE DURAÇÃO DO TREINO

Até 30

min

30 a 45

min

45 a 60

min

60 a 90

min

90 a 120

min

Mais que

120 min

TOTAL

N 0 1 19 27 0 0 47

% 0 2,1 40,4 57,4 0 0 100

. Tabela 6. Objetivos com a prática de musculação entre os entrevistados

Hipertrofia Força Definição

muscular

Condicionamento

físico e/ou

resistência

Estética Qualidade de

vida / saúde

N 32 10 12 6 29 8

% 33,0 10,3 12,4 6,2 29,9 8,2

Com relação ao consumo de suplementos alimentares, a pesquisa

demonstra que 74,5% dos participantes consomem um ou mais produtos,

sendo que desse total 71,4% é constituído do sexo masculino e 28,6% do sexo

feminino (Tabela 7). O presente resultado indica valores superiores a estudos

parecidos realizados recentemente nas cidades de Alfenas – MG com 62%

(PASSAGLIA et al, 2015), Juiz de Fora – MG com 54% (LOPES et al, 2015),

Maracanaú – CE com 52,3% (UCHOA et al, 2015) e Passo Fundo – RS com

58% da amostra (FERNANDES; MACHADO, 2016) e em estudos mais artigos

conforme a tabela 8.

Tabela 7. Prevalência do uso de suplementos alimentares pelos praticantes de musculação em

academias de Curitiba, por sexo

USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES

MASCULINO FEMININO TOTAL

N 25 10 35

% 71,4 28,6 100

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Tabela 8. Porcentagem da utilização de suplementos alimentares em estudos anteriores em

diversas cidades do Brasil

USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES

Local % de

usuarios

N Autor

Vitória (ES) 70 100 SANTOS; SANTOS, 2002

Alfenas (MG) 62 165 PASSAGLIA et al., 2015

Itapemerim (ES) 58,4 113 MOREIRINHA; NAVARRO; NAVARRO, 2014

Passo Fundo

(RS)

58 108 FERNANDES; MACHADO, 2016

Juiz de Fora

(MG)

54 348 LOPES et al., 2015

Maracanaú (CE) 52,3 168 UCHOA et al, 2015

Ribeirão Preto

(SP)

52 102 GOMES et al, 2008

Braço do Norte

(SC)

45,2 53 KARKLE, 2015

Vale do Aço

(MG)

40,2 368 COSTA; ROCHA; QUINTÃO, 2013

Linhares (ES) 28 150 ARAÚJO; NAVARRO, 2008

Os usuários de SA indicaram nos questionários que o whey protein é o

produto mais consumido dentre as opções disponíveis (48,1%), com isso

podemos correlacionar que entre a amostra constituída por jovens que buscam

hipertrofia com o treinamento de musculação há uma crença de se faz

necessário à suplementação de proteínas para atingir seus objetivos. FREITAS

et al., 2013 evidenciou resultados ainda maiores para o uso de whey protein

que confirma este achado, onde analisando a correlação de suplemento usado

com objetivo a prática de musculação, 75% dos entrevistados assinalaram

hipertrofia e o whey protein aparece em 88% dos usuários do sexo masculino e

78% entre as mulheres.

Cantori e colaboradores (2009) indicam que tais achados podem ser

explicados devido ao whey protein ser rico em proteínas de alto valor biológico

além de aminoácidos essenciais de cadeia ramificada que favorecem o

anabolismo e melhoram a recuperação muscular no pós treino.

Entretanto neste estudo, não foi analisado dados com relação à

quantidade de proteínas diárias consumida pelos participantes, porém a

Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME, 2009) evidencia que para

pessoas que praticam atividades físicas de força com o objetivo de aumento de

massa muscular, a quantidade de proteínas deve estar ajustada na dieta entre

1,6 a 1,7g/kg de peso corpóreo, valores parecidos com American College of

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Sport Nutrition (ACSN, 2008) que estabelece valores entre 1,2 a 1,7g/kg de

peso corpóreo.

Importante citar que valores superiores aos recomendados não geram

ganhos adicionais de massa magra e/ou melhorias no desempenho, como

observado por Oliveira et al. (2006) em seu estudo comparando indivíduos

suplementados com carboidrato e com oferta de 1,8g/kg de proteína por dia

com outro grupo que recebeu 4g/kg de peso corpóreo de proteína.

Posteriormente Antonio et al (2014) analisou não haver alterações corporais

em indivíduos treinados com uma ingestão de proteínas em 4,4g/kg de peso

corpóreo/dia durante 8 semanas.

Tabela 9. Prevalência dos suplementos alimentares consumidos pelos praticantes de

musculção nas academias de Curitiba - PR

PREVALÊNCIA DOS SUPLEMENTOS ALIMENTARES CONSUMIDOS

N %

Whey protein 26 48,1

Termogênicos 8 14,8

Creatina 6 11,1

BCAA 3 5,6

Glutamina 2 3,7

Vitaminas e minerais 2 3,7

Outros 2 3,7

Maltodextrina 1 1,85

Waximaize 1 1,9

Omega 3,6,9 1 1,9

Melatonina 1 1,9

Tribulus 1 1,9

Em segundo lugar o produto mais utilizado relatado entre os

entrevistados são os termogênicos (14,8%), onde deste total 66,6%

corresponde ao público feminino (Tabela 10), estes índices corroboram com o

estudo de Gomes et al (2014) no qual também apresentou um índice maior no

público feminino sobre o consumo de termogênicos em 71,8%.

Os termogênicos são produtos desenvolvidos a base de cafeína, sendo

ela uma substância ergogênica onde seus efeitos podem retardar a fadiga e

aumentar o poder contrátil muscular, aprimorando assim a performance física

(ALTIMARI et al., 2006) e também pelo seu efeito lipolítico (MELLO et al.,

2007), efeito este que pode explicar o alto índice de mulheres que optam por

este tipo de produto para redução de gordura corporal.

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Tabela 10. Uso de Termogênicos entre os participantes por sexo.

USO DE TERMOGÊNICOS

N %

Feminino 6 66

Masculino 3 33

A creatina, representada na terceira colocação como produto mais

utilizado (11,1%), resultado este semelhante ao encontrado por Bertulucci et al.

(2010) em São Paulo com 10,0% da amostra entre os usuários de SA. Esta

suplementação pode aumentar os estoques de creatina fosfato, o que

rapidamente regeneraria o trifosfato adenosina (ATP) e com isso em exercícios

intensos de curta duração contribuiria para reduzir o tempo de recuperação e

aumentar a intensidade do treinamento, além de contribuir para aumento de

força e massa magra, (CORRÊA; LOPES, 2014).

Sobre a prescrição ou indicação ao uso dos SA, encontramos o

professor/instrutor de musculação como o profissional mais requisitado pelos

participantes acerca da suplementação (34,3%) (Tabela 11).

Resultado este que corrobora com estudos realizados em Potin- SP

(ALVES.; NAVARRO, 2010), Nova Odesa – SP (MILANI; TEIXEIRA;

MARQUEZ, 2014), Palmeira das Missões –RS (SOUZA; CENI, 2014) e Sete

Lagoas – MG (FONTES; NAVARRO, 2010), onde também evidenciam que o

profissional de educação física é o responsável pela indicação de uso dos SA.

A prescrição/indicação de SA é uma atribuição do Nutricionista de

acordo com a resolução Nº390/2006 do Conselho Federal de Nutricionistas,

sendo esta prática realizada por profissionais de educação física considerada

irregular pelo Conselho Federal de Educação Física (CONFEF,2003).

Tabela 11. Distribuição do número e porcentagem quanto à indicação para utilização de

suplementos

INDICAÇÃO AO USO DE SUPLEMENTOS

N %

Professor de academia 12 34,3

Amigos 8 22,9

Internet 6 17,1

Vendedor 4 11,4

Auto prescrição 3 8,6

Médico 1 2,9

Nutricionista 1 2,9

Jornal 0 0

TV 0 0

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A indicação de SA por amigos nesta pesquisa é de 22,8% dos

usuários, alguns trabalhos relatam médias semelhantes a este tipo de

orientação, Vale do Aço – MG com 24,2% (COSTA; ROCHA; QUINTÃO, 2013)

e São Paulo e região – SP (FERNANDES; GOMES; NAVARRO, 2009) com

20% dos usuários.

O incentivo ao uso de SA pela internet (17,1%) demonstra que este

índice pode estar associado às redes sociais que estão fortemente presentes

entre os jovens e podem ser influenciados a isto. O resultado encontrado é

superior ao encontrado por CHIAVERINI e OLIVEIRA (2013) em Botucatu-SP

com 1,65% e por NOGUEIRA et al. (2015) em João Pessoa -PB com 4,2%

sobre o incentivo ao uso advindos da internet.

No questionamento sobre a frequência com as quais estes usuários

solicitam informações/indicações dos profissionais e quais os motivos que

levaram estes a procurar tais informações/indicações sobre o uso de

suplementos em questão com estes profissionais, foi observado que 83,3%

dos usuários que receberam prescrições de Profissionais de educação física o

procuram em um curto espaço de tempo (entre 1 a 2 meses de intervalo)

(Tabela 12) e todos evidenciaram que procuraram estes profissionais devido à

proximidade com os mesmos dentro das academias (Tabela 13).

Tabela 12. Frequência de consultas aos profissionais.

FREQUÊNCIA DE CONSULTAS

1 a 2

meses

3 a 4

meses

5 a 6

meses

7 a 12

meses

1 anos ou

mais

TOTAL

Prof E.F. 10 2 0 0 0 12

% 83,3 16,7 0 0 0 100

Nutricionista 1 0 0 0 0 1

% 100 0 0 0 0 100

Médico 1 0 0 0 0 1

% 100 0 0 0 0 100

Quando investigado o valor gasto mensalmente com a aquisição dos SA

pelos participantes, 37,1% dos usuários relataram gastar até R$200,00

mensais com os produtos (Tabela 13), perfazendo entre a amostra uma média

de R$194,28. Este valor encontrado (tanto pela maior faixa de investimento

quanto pela média) é superior aos valores indicados em estudos realizados em

outras cidades como em Itapemerim –ES com 23,3% dos usuários gastam até

R$151,00 (MOREIRINHA et al; 2014), Potim – SP (ALVES; NAVARRO, 2010)

e São Paulo – SP (BERTOLUCCI et al., 2010) ambos com 17% dos usuários

que gastam acima de R$151,00 reais mensais. Esses valores podem indicar

uma ascensão nas vendas de SA em Curitiba – PR.

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Tabela 12. Motivos que o levaram a procurar do profissional.

MOTIVOS PELA PROCURA DO PROFISSIONAL

Redes

Sociais

Amigos

Parentes

Internet Marketing

Academia

Indicação

da loja

Outros TOTAL

Prof E.F. 0 0 0 0 0 12 12

% 0 0 0 0 0 100 100

Nutricionista 0 0 0 0 0 1 1

% 0 0 0 0 0 100 100

Médico 0 0 0 0 0 1 1

% 0 0 0 0 0 100 100

Tabela 13. Valores gastos mensalmente com Suplementos Alimentares.

Até

R$50,00

Até

R$100,00

Até

R$150,00

Até

R$200,00

Até

R$250,00

Até

R$300,00

Até

R$400,00

TOTAL

N 0 5 7 13 9 0 1 35

% 0 14,3 20,0 37,1 25,7 0 2,9 100

4. CONCLUSÃO

Neste estudo, constata-se que o perfil da população analisada é de

jovens com idade média de 27,8 anos (DP: ±6,7 anos), praticantes de

musculação com objetivo de hipertrofia e melhora da estética corporal, onde

praticam musculação de forma regular a mais de 2 anos, com 4 a 5 treinos

semanais que variam de 45 a 90 min cada.

A pesquisa demonstra que 74,4% dos entrevistados utilizam

suplementos alimentares e também apresenta relevantes índices de consumo

para Whey Protein, Termogênicos e Creatina como os produtos mais

utilizados, com investimento médio mensal de R$194,28.

Fica evidente nesta pesquisa que o profissional de Educação Física é

indicado como o principal responsável pela prescrição/Indicação ao uso de

suplementos, onde este mesmo profissional é consultado frequentemente a

cerca dessas indicações pelo fato do convívio próximo com os usuários dentro

da academia, seria então relevante estimular o trabalho multidisciplinar entre

Nutricionista e o Profissional de Educação Física dentro das academias.

Esse levantamento do perfil dos usuários de suplementos em Curitiba –

PR desperta interesse para estudos mais extensos com uma amostra maior e

mais heterogênea, incluindo também uma analise quantitativa de consumo

destes suplementos juntamente com o perfil da dieta de cada usuário a fim de

se verificar possíveis quantidades excedentes de cada composto e também

realizar avaliações correlacionando uso versus resultados.

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5. REFERÊNCIAS.

ALTIMARI, L.R. et al. Cafeína e performance em exercícios anaeróbicos.

Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, vol. 42, n. 1, jan./mar., 2006

ALVES, S.C.R.; NAVARRO, F. O uso de suplementos alimentares por

frequentadores de academias de Potim-SP. Revista Brasileira de Nutrição

Esportiva 4:139-46. 2010

AMERICAN COLLEGE OF SPORT NUTRITION (ACSN). Citado por LONGO,

Sueli. Manual de Nutrição para o Exercício Físico . Ed. Atheneu, São Paulo,

pag. 88, 2014

ANTONIO, J. et al. The effects of consuming a high protein diet (4.4 g/kg/d) on

body composition in resistance-trained individuals. Journal of the Internatiol

Society of Sports Nutrition, 2014

ANZAI, Koiti. O corpo enquanto objeto de consumo. Revista Brasileira de

Ciências do Esporte, Jan./Mai. 2000

ARAÚJO, M. F.; NAVARRO, F. Consumo de suplementos nutricionais por

alunos de uma academia de ginástica, Linhares, Espírito Santo. Revista

Brasileira de Nutrição Esportiva, v.2, n.8, p. 46-54, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE SUPLEMENTOS

NUTRICIONAIS E ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS (BRASNUTRI).

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