Domingos Engenharia Rua da Paz, Lote 3171, 1º Andar 2975-390 Quinta do Conde Tel..: 212 100 494 Tel..: 965 442 782 Email: [email protected]
PROJECTO DE INSTALAÇÃO DE GÁS NATURAL
REQUERENTE: JOSÉ MANUEL LAGINHA LEBRE
LOCALIZAÇÃO: RUA MARCELINO VESPEIRA, N.º 48 B
ALMADA
ABRIL DE 2020
Código deautenticidade54457e9d75
DECLARAÇÃO
A OET – Ordem dos Engenheiros Técnicos, é a associação de direito público representativa dos EngenheirosTécnicos, com estatuto aprovado pelo Decreto-Lei n.º 349/99, de 2 de setembro, alterado pela Lei nº 157/2015,de 17 de setembro, certifica que o(a) Senhor(a):
SERGIO BRUNO SANTOS CARDOSOse encontra em efectividade dos seus direitos estando autorizado(a) a usar o Título Profissional deEngenheiro(a) Técnico(a), nos termos do n.º 1 do art.º 1.º conjugado com a alínea a) do art.º 3.º dos seusEstatutos, aprovados pela Lei nº 157/2015, encontra-se inscrito(a) nesta Ordem, com o n.º de membro efectivo25768, integrando o Colégio de Engenharia CIVIL, estando habilitado(a) a praticar os respetivos atos deEngenharia desde 2015-07-06.
Está integrado na apólice de Seguro de Responsabilidade Civil Profissional n.º 5909027, da SeguradorasUnidas, S.A., com a cobertura de € 10.000,00, de que a OET é tomadora.
Esta declaração é apenas válida para um único acto de engenharia e contém uma certificação digital que deveser sempre verificada pelas entidades receptoras.
Esta declaração destina-se a dar cumprimento ao estabelecido no n.º 3 do art.º 10.º do Decreto-Lei n.º 555/99,de 16 de dezembro, alterado e republicado pelo Decreto - Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro.
Mais se declara que o(a) mesmo(a) Engenheiro(a) Técnico(a), para efeito do definido no n.º 16 do Anexo I daPortaria n.º 113/2015, de 22 de abril, conjugado com: o n.º 3 do art.10.º e nas condições definidas no Quadron.º 1, do Anexo III, da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho, alterada e republicada pela Lei n.º 40/2015, de 1 dejunho; o art.2.º da Lei n.º 58/2013, de 20 de agosto; o art.16.º do Decreto–Lei n.º 220/2008, de 12 denovembro; o nº 2 do art.3.º do Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios, dispõe de qualificaçãoadequada para, em obras da categoria III (nos termos do anexo II da Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de julho),elaborar os seguintes projetos de engenharia: a) Projeto de estabilidade que inclua o projeto de escavação econtenção periférica; b) Projeto de instalação de gás; c) Projeto de redes prediais de água e esgotos /Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos em edifícios; d) Projeto de águas pluviais /Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos em edifícios; e) Projeto de arranjos exteriores, quandoexista logradouro privativo não pavimentado / Conceção, tratamento e recuperação de espaços exteriores nacomponente de engenharia; g) Estudo de comportamento térmico e demais elementos previstos na Portaria nº349-C/2013, de 2 de dezembro; i) Projeto de segurança contra incêndios em edifícios e recintos qualificados na1.ª e 2.ª categoria de risco; j) Projeto de condicionamento acústico.
Declaração emitida pelo Membro nº25768 com o nº 75466/2020 -modelo M490B. Documentocertificado em 2020-05-0610:06:04. Validação emhttps://www.oet.pt
José Manuel DelgadoPresidente do Conselho Directivo da
Secção Regional do Sul
Esta declaração destina-se a Licenciamento de moradia localizado na Rua Mercelino Vespeira, n.º 48-B. Almada
Documento impresso a partir da INTERNET em 2020-05-06 10:06:04, sendo válido por 6 (seis) meses. | Emissão: M Modelo: M490B | Nº Registo: E-75466/2020
As entidades licenciadoras (Câmaras Municipais, IMPIC, ANACOM, DGEG e outras) podem, a todo o momento, aceder ao site da OET em https://www.oet.pt para averificação da qualidade de membro da OET e a autenticidade da declaração, introduzindo o código de autenticidade ou utilizando uma aplicação que leia o QR Codeapresentado no canto superior direito desta declaração.
Conselho Directivo Nacional OET - Ordem dos Engenheiros Técnicos Secção Regional do Sul
Praça Dom João da Câmara, n.º191200 - 147 LISBOATelf. 213.256.327 | Fax 213.256.334 | e-mail: [email protected]
Pág. 1/1 Praça Dom João da Câmara, n.º19 - 1.º Esq1200 - 147 LISBOA
Telf. 213.261.600 | Fax 213.261.609 | e-mail: [email protected]
RC
_AC
TI
ATA ADICIONAL Nº 1
RESPONSABILIDADE CIVILResponsabilidade Civil Profissional
TOMADOR DO SEGURO
SERGIO BRUNO S CARDOSOR SERRA ARRABIDA LT 1259 3 ESQ2975-163 QUINTA DO CONDE
050/11902
BONUS MED SEGUROS LDAAV ARRIAGA Nº77 SALA 205
Telefone: 291224452E-mail: [email protected]
9000-060 FUNCHAL
Condições Gerais e/ou Especiais
Prezado SERGIO CARDOSO
Com efeito a contar da data abaixo indicada são introduzidas por esta Ata Adicional, a qual passa a fazer parte integrante da Apólice, as seguintesalterações:
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INÍCIO E DURAÇÃO DO CONTRATO
Nº contrato 11139940Data Início 23-05-2017
Duração do Contrato Um ano e seguintesVencimento Anual 30.12
TOMADOR DO SEGURO
Nome SERGIO BRUNO S CARDOSONIF 204707838Morada R SERRA ARRABIDA LT 1259 3 ESQLocalidade 2975-163 QUINTA DO CONDE Data de Nascimento 12-08-1977
SEGURADO
Morada R SERRA ARRABIDA LT 1259 3 ESQLocalidade 2975-163 QUINTA DO CONDE
NIF 204707838Nome SERGIO BRUNO S CARDOSO Âmbito territorial Portugal
Actividade Engenheiros
COBERTURAS E LIMITES DE INDEMNIZAÇÃO
Responsabilidade Civil Profissional Franquias :10,00%, Mínimo € 750,00
€ 250.000,00Limite de IndemnizaçãoCobertura
DECLARAÇÕES E CLÁUSULAS PARTICULARES
Responsabilidade Civil Profissional de Engenheiro Técnico, incluindo expressamente a atividade de projetista responsável pelo projeto da instalação dasredes ou ramais de distribuição de gás e pela definição ou verificação da adequação e das características dos aparelhos a instalar , cumprindo aobrigação de segurar estatuida na Lei 15 de 2015, pelo que em relação a esta atividade específica fica derrogada a exclusão da al. m) do nº 1 do art. 6ºdas Condições Gerais da apólice.
Membro da Ordem nº 25768
O conteúdo deste documento encontra-se ao abrigo do novo acordo ortográficoVICTORIA – Seguros, S.A. - Av. Liberdade, 200 1250-147 Lisboa Portugal - Telf. 21 313 41 00 - Fax. 21 313 47 00 - Matrícula C.R.C. de Lisboa e NIPC 506 333 027 - Capital Social EUR 34.850.000
1/208-01-2020
RC
_AC
TI
ATA ADICIONAL Nº 1 (continuação)
RESPONSABILIDADE CIVILResponsabilidade Civil Profissional
PRÉMIO
Tipo de fracionamento AnualPrémio Anual incluindo os encargos € 312,00
Prémio comercial anual (sem impostos/custos) € 286.24
VICTORIA - Seguros, S.A.
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2/208-01-2020
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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJECTO DE
INSTALAÇÃO DE GÁS NATURAL
EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO
REQUERENTE: JOSÉ LEBRE
LOCALIZAÇÃO: RUA MARCELINO VESPEIRA
ALMADA
ABRIL DE 2020
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Índice
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................... 1
2. LOCAL DA INSTALAÇÃO ............................................................................................................................. 1
3. DESCRIÇÃO DOS APARELHOS DE QUEIMA ................................................................................... 1
4. DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO .................................................................................................................. 1
5. PRESSUPOSTOS DE DIMENSIONAMENTO ...................................................................................... 3
6. CARACTERÍSTICAS DO GÁS A UTILIZAR ........................................................................................... 4
7. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM ....................................................................................... 4
7.1. MATERIAIS ............................................................................................................................................................. 4
7.1.1. POLIETILENO ....................................................................................................................................................... 4
7.1.2. COBRE ..................................................................................................................................................................... 4
7.1.3. AÇO ...................................................................................................................................................................... 4
7.2. MÉTODOS DE UNIÃO DAS TUBAGENS ............................................................................................... 4
7.2.1. UNIÃO ENTRE TUBOS DE COBRE ........................................................................................................... 5
7.2.2. UNIÃO ENTRE TUBOS DE PE ...................................................................................................................... 5
7.2.3. UNIÃO ENTRE TUBOS DE AÇO ................................................................................................................. 6
7.3. IMPLANTAÇÃO DA TUBAGEM .................................................................................................................. 6
7.3.1. ENTERRADAS EM VALA ................................................................................................................................. 7
7.3.2. EMBEBIDAS NAS PAREDES OU NOS PAVIMENTOS .................................................................... 8
7.3.3. TUBAGEM EM CANALETE ...................................................................................................................... 11
7.3.4. TUBAGEM À VISTA ....................................................................................................................................... 11
7.3.3.1 TUBAGEM EM TECTOS FALSOS ...................................................................................................... 12
8. ENSAIOS ............................................................................................................................................................. 12
9. LIGAÇÃO À TERRA DAS INSTALAÇÕES DE GÁS ..................................................................... 13
10. RAMAL DE ALIMENTAÇÃO DO EDIFÍCIO ....................................................................................... 13
11. CAIXA DO CONTADOR .............................................................................................................................. 13
12. TUBAGENS E ACESSÓRIOS ................................................................................................................... 13
12.1. VÁLVULA DE CORTE GERAL ................................................................................................................. 13
12.2. VÁLVULAS DE SECCIONAMENTO ..................................................................................................... 14
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12.3. REDUTOR ............................................................................................................................................................ 14
12.4. CONTADOR ....................................................................................................................................................... 15
12.5. TUBAGENS E ACESSÓRIOS ................................................................................................................... 15
12.6. MANGA PROTECTORA ............................................................................................................................. 16
13. VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO DOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO .................................. 16
13.1. VENTILAÇÃO .................................................................................................................................................... 16
13.2. EVACUAÇÃO DOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO .................................................................. 17
ANEXO A - DIMENSIONAMENTO DA REDE DE GÁS...................................................................................... 18
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1. INTRODUÇÃO
A presente MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA refere-se ao projecto de instalação de gás
natural, referente a um edifício de habitação, composto 3 pisos, sendo 1 piso abaixo da
cota de soleira, sem equipamentos de queima neste, e 2 pisos acima.
2. LOCAL DA INSTALAÇÃO
A rede será instalada na Rua Marcelino Vespeira, n.º 48 B, Almada, União das Freguesias
de Caparica e Trafaria, concelho de Almada, distrito de Setúbal, cujo licenciamento foi
requerido por José Lebre.
3. DESCRIÇÃO DOS APARELHOS DE QUEIMA
Os aparelhos de queima a instalar serão os seguintes por fogo:
Um esquentador com uma potência nominal de 23 kW;
Um fogão com uma potência nominal de 10,5 kW;
Os aparelhos de queima a instalar no edifício deverão ser do tipo multigás das categorias
II2H3P ou II2H3+.
4. DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO
A instalação terá o seu início na caixa de entrada do edifício, localizada no limite de
propriedade privada, com acesso a partir da via pública, embutida na parede, junto da
entrada do edifício ou na sua proximidade com a inscrição “GÁS”, legível do exterior,
ventilada e instalada, sempre que possível a uma altura em relação ao piso exterior com
1,10m e com grau de acessibilidade 1.
O troço a montante desta caixa, o Ramal de Alimentação, parte integrante da Rede da
Distribuição é, como tal, executado pela empresa Distribuidora, conduz o gás até á
instalação que se inicia na Válvula de Corte Geral, localizada no interior da caixa de
entrada e com grau de acessibilidade 1.
A Válvula de Corte Geral deve ser tipo de corte rápido (golpe de punho) e, uma vez
accionada, só pode ser rearmada pela concessionária.
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Uma vez que a tubagem do Ramal de Alimentação será embutida na parede, a Entidade
Instaladora deverá montar uma manga protectora da tubagem, em PVC ou Polietileno,
com o diâmetro interior mínimo de 50mm, raio de curvatura de 30 vezes o diâmetro
exterior do ramal com um mínimo de 600mm e extremidade exterior ao imóvel enterrada
a uma profundidade de 0,60m. A manga acompanha a tubagem de gás até á caixa de
entrada do edifício com 1,10m de altura em relação ao passeio.
A partir da Válvula de Corte Geral será instalado um acessório com tomada de pressão,
destinado a monitorizar a pressão á entrada da instalação, sempre que necessário.
Recomenda-se a utilização de tomadas de pressão do tipo “Petterson”, com tampão
roscado, permitindo a leitura através da ligação a um manómetro.
A seguir á tomada de pressão será montado o “Redutor de Entrada” com a finalidade de
reduzir a pressão de Rede de Distribuição para o valor pretendido a jusante, que neste
caso, será de 20 mbar, para a rede a baixa pressão.
A seguir ao redutor será instalado o contador e de seguida uma válvula de ¼ de volta para
isolamento da rede interna de distribuição, sempre que necessário, designadamente em
caso de substituição do redutor ou do contador. Será considerada a colocação, logo a
seguir, de um tê com válvula tamponada, destinado á introdução de ar comprimido para
ensaios de estanquicidade ou de azoto para inertização da instalação.
Para além dos equipamentos referidos, a caixa de entrada do edifico deverá, ainda,
contemplar a ligação á terra de acordo com o Portaria 949 A / 2006. Recomenda-se que
a instalação seja ligada ao eléctrodo de terra através de braçadeira metálica instalada no
interior da caixa de entrada do edifício.
Depois da caixa de entrada, a tubagem (PE) segue enterrado, desenvolvendo o traçado
esquematizado nas peças desenhadas, até à caixa de corte, onde será efectuada a
derivação para o fogo de habitação.
Na caixa de corte será instalada uma válvula de corte com acessibilidade de grau 1,
válvula de seccionamento e um tê com válvula tamponada destinado á introdução de ar
comprimido para ensaios de estanquicidade ou de azoto para inertização da instalação.
Para além dos equipamentos referidos, a caixa de entrada do edifico deverá, ainda,
contemplar a ligação á terra de acordo com o Portaria 949 A / 2006. Recomenda-se que
a instalação seja ligada ao eléctrodo de terra através de braçadeira metálica instalada no
interior da caixa de corte.
Seguidamente à caixa de corte do fogo, desenvolver-se-á a instalação do fogo, de acordo
com as peças desenhadas, até aos aparelhos de queima.
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5. PRESSUPOSTOS DE DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento da instalação foi realizado para Gás Natural (D.L. 521/99 de 10 de
Dezembro) tendo em conta os seguintes factores:
Para troços com funcionamento a média pressão, o dimensionamento deverá ser
realizado com base nas fórmulas de Renouard para média pressão.
82,4
82,122 6.48
DQdL
PP ceqba
⋅⋅⋅=−
Para troços com funcionamento a baixa pressão, o dimensionamento deverá ser
realizado com base nas fórmulas de Renouard para baixa pressão.
82,4
82,123200D
QdLPPP ceqba
⋅⋅⋅=−=Δ
A compensação das perdas de carga singulares através do acréscimo de 20%
ao comprimento real da tubagem:
A pressão de utilização é de 100 mbar para a coluna montante e 20 mbar para
os fogos;
A perda de carga máxima desde o contador até ao aparelho de queima mais
desfavorável é de 1.5 mbar
A velocidade máxima de escoamento do gás nas tubagens é de (Ver anexo para
concessionárias) e calculada de acordo com a expressão:
Nas expressões anteriores, as variáveis utilizadas têm o seguinte significado:
Pa - pressão inicial em mbar;
Pb - pressão final em mbar;
Leq - Comprimento do troço acrescentado de 20% para compensação das perdas de
carga localizadas, em metros;
Dc - Densidade corrigida do gás;
Dr - Densidade relativa do gás;
LLeq ⋅= 2,1
mPDQv
⋅⋅= 2
354
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Q - Caudal do troço em m3/h;
D - Diâmetro interior da tubagem em milímetros
V - Velocidade do gás no troço em m/s;
Pm - pressão média no troço em bar (valor absoluto)
6. CARACTERÍSTICAS DO GÁS A UTILIZAR
GÁS NATURAL DO TIPO H
Poder calorifico inferior 9054 (kcal/m3 (N))
Poder calorifico superior 10032 (kcal/m3 (N))
Densidade em relação ao ar 0,65
Densidade Corrigida 0,62
Índice de Wobbe 12442 (kcal/m3 (N))
7. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM
7.1. MATERIAIS
7.1.1. POLIETILENO A tubagem e respectivos acessórios em Polietileno (Pe) devem obedecer à NP EN
1555-2
7.1.2. COBRE A tubagem e respectivos acessórios (revestidos nos troços embebidos) em Cobre
(Cu) devem obedecer à NP EN – 1057 (P.361/98, Artº. 8)
7.1.3. AÇO A tubagem e respectivos acessórios em Aço devem obedecer à EN ISO
3183/2012
7.2. MÉTODOS DE UNIÃO DAS TUBAGENS
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7.2.1. UNIÃO ENTRE TUBOS DE COBRE Os tubos de cobre devem ser interligados por meio de:
Brasagem capilar forte, quando o seu diâmetro for igual ou inferior a 54 mm;
Soldobrasagem, quando o seu diâmetro for superior a 54 mm, mas igual ou
inferior a 110 mm, não sendo permitida a brasagem capilar
Brasagem capilar forte (o metal de adição é uma liga com 40% de prata, Tfusão≥450ºC.
O metal de adição, no estado líquido, penetra, por capilaridade, entre as duas peças a
unir, as quais se apresentam em sobreposição).
Só devem usar-se ligações por juntas mecânicas (n.º 3 do artigo 48º da Portaria 361/98
de 26 de Junho):
Nas instalações de válvulas e acessórios;
Na ligação dos aparelhos;
E quando a brasagem ou a soldobrasagem não possam ser correctamente
executada no local.
Não é permitida a utilização de juntas metálicas em tubagens enterradas.
Quando se utilizarem juntas metálicas em tubagens embebidas na parede, essas juntas
têm obrigatoriamente de ficar situadas em caixas de visita, cujas tampas devem ser fixadas
mecanicamente, (n.º 11 do artigo 48º da Portaria N.º 361/98 de 26 de Junho).
A estanquidade das juntas soldadas deve ser obtidas por aperto metal-metal, admitindo-
se o uso de fita PTFE e pastas ou líquidos apropriados, (N.º 8 do artigo 48º da Portaria N.º
361/98 de 26 de Junho).
7.2.2. UNIÃO ENTRE TUBOS DE PE As uniões entre tubagem de PE devem respeitar o artigo 20º e 21º da portaria 386/94.
Não são permitidas ligações roscadas.
São admissíveis os seguintes métodos de ligação:
Em tubos de diâmetro igual ou superior a 90 mm, soldadura topo a topo, com o
auxílio de um elemento de aquecimento;
Acessórios electrossoldáveis com resistência eléctrica incorporada;
Flanges, que devem ser da classe PN 10, devendo a junta utilizada ser de
qualidade aprovada.
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É permitida a utilização de acessórios compostos, fabricados em estaleiro ou oficina a
partir de elementos simples soldados topo a topo, desde que aqueles sejam previamente
ensaiados por entidade reconhecida pela Direcção Geral de Geologia e Energia, sendo
obrigatório que na sua inserção na rede se utilize o método de electrossoldadura , quando
se trate de diâmetros inferiores a 90 mm.
As ligações por juntas flangeadas e por juntas mecânicas devem ser limitadas ao mínimo
imprescindível.
7.2.3. UNIÃO ENTRE TUBOS DE AÇO Soldadura eléctrica topo a topo;
Soldadura eléctrica, no caso das flanges ou uniões, tês ou cruzetas da classe PN10,
dos tipos slip-on ou welding neck;
Uniões roscadas, nos tubos de série pesada de diâmetro exterior igual ou inferior
a 60,3 mm.
7.3. IMPLANTAÇÃO DA TUBAGEM
A instalação da tubagem deve cumprir as indicações contidas no projecto.
As colunas montantes instaladas no interior dos edifícios colectivos não devem atravessar
o interior de qualquer dos fogos.
A tubagem de gás não pode:
Ficar em contacto directo com o metal das estruturas de betão das paredes, pilares
ou pavimentos;
Atravessar juntas de dilatação nem juntas de ruptura de alvenaria ou betão;
Passar no interior de ocos, a não ser que fique no interior de uma manga estanque
e sem soluções de descontinuidade, desembocando pelo menos uma das
extremidades dessa manga instalada num local ventilado;
Ser instalada em chaminés;
Ser causa, pela construção de roços de diminuição da solidez ou de redução da
ventilação, da estanquidade ou isolamento térmico ou sonoro da obra.
As tubagens de gás não devem atravessar:
Locais que contenham reservatórios de combustível líquidos, depósitos de
combustíveis sólidos ou recipientes de gases de petróleo liquefeitos;
Condutas de lixos domésticos e alvéolos sanitários;
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Condutas diversas, nomeadamente de electricidade, água telefone e correio;
Caixas de elevadores e monta cargas;
Casas das máquinas de elevadores ou de monta cargas;
Cabinas de transformadores ou de quadros eléctricos;
Espaços vazios das paredes duplas, salvo se no atravessamento a tubagem for
protegida por manga sem soluções de descontinuidade, cujos extremos sejam
complanares com a parede, sendo o espaço anelar entre a tubagem e a manga
preenchido com uma matéria isolante e não higroscópica;
Parques de estacionamento cobertos;
Outros locais com perigo de incêndio.
As restrições impostas no ponto anterior não são aplicáveis se as tubagens de gás ficarem
contidas numa manga metálica contínua, estanque, cujas extremidades se encontrem em
espaços livremente ventilados, de modo a que eventuais fugas de gás sejam conduzidas
até aos extremos da manga, os quais devem descarregar essas fugas de modo a não
constituírem perigo.
É interdito o uso de PE em canalizações interiores.
As tubagens serão implantadas:
7.3.1. ENTERRADAS EM VALA
A tubagem de polietileno (PE) ou Cobre (Cu), deverá ser enterrada em vala e sinalizada de
acordo com o desenho tipo que se junta nas peças desenhadas e respeitar as seguintes
distâncias a outras tubagens [artigo n.º 25 da Portaria N.º 386/94 de 16 de Junho].
Tubagem
Percursos (cm)
Paralelos Cruzados
Redes Eléctricas 20 20
Redes de Água 20 20
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Redes Telefónicas 20 20
Redes de Esgotos 50 50
No entanto, aquelas distâncias quando não poderem ser respeitadas, podem ser
encurtadas desde que a tubagem de gás seja instalada dentro de uma manga de
protecção. Neste caso as extremidades devem ficar situadas a distâncias iguais ou
maiores que as indicadas para as outras instalações subterrâneas contra a qual exercem
protecção.
As tubagens, quando instaladas em vala, devem estar de acordo com os desenhos de
pormenor, sendo no entanto a utilização de polietileno restringida a troços enterrados.
No entanto, na ligação da rede de PE, à habitação, a tubagem de PE pode emergir do solo,
devendo neste caso:
Ser protegida até à profundidade mínima de 0,20 m por uma manga metálica
cravada no solo que proteja o tubo;
Ficar embebida na parede exterior do edifício até 1,1m, protegida por uma manga
de acompanhamento que resista ao ataque químico das argamassas.
Os tubos deverão ser transportados e armazenados de modo a impedir a entrada no seu
interior de matérias estranhas e ser protegidos da acção dos agentes atmosféricos (Artigo
16º da Portaria N.º 361/98 de 26 de Junho).
Cada lote de tubo deve ser acompanhado das seguintes indicações: qualidade do
material, características mecânicas e dimensionais e resultados dos ensaios efectuados.
7.3.2. EMBEBIDAS NAS PAREDES OU NOS PAVIMENTOS
No quadro seguinte apresenta-se a espessura de recobrimento e afastamento mínimos da
tubagem do gás relativamente às outras tubagens:
Tubagem
Percursos (cm) Recobrimento
mínimo (cm) Paralelos Cruzados
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Embebida
Redes de vapor ou água quente 5 5 2
Redes de esgotos 10 5 2
Redes eléctricas 10 3 2
Chaminés e condutas de ar 5 5 2
O traçado das tubagens deve ser rectilíneo na horizontal ou vertical.
Em troços horizontais devem ficar situados na parte superior da parede, a uma distância
máxima de 0,2 m do tecto ou dos elementos da estrutura resistente, com excepção dos
casos de conversão ou reconversão.
Os troços verticais devem situar-se na prumada das válvulas de corte dos aparelhos que
alimentam.
Nos troços de tubagem embebida no pavimento, o percurso deve fazer-se
preferencialmente em direcção paralela, com um afastamento máximo de 0,2 m, ou
perpendicular á parede contígua.
As tubagens embebidas não devem incorporar qualquer junta mecânica, excepto se esta
for indispensável. Nesse caso ficará numa caixa de visita com grau de acessibilidade 3.
Adoptar-se-á o mesmo procedimento para as válvulas e acessórios com juntas
mecânicas.
As derivações ou mudanças de direcção das tubagens, quando feitas, por meio de
soldadura ou brasagem forte devem ficar contidas em caixa de visita de acordo com a
referido no parágrafo anterior, excepto nos casos devidamente justificados, em que se
utilizem tubos de aço sem costura soldados por arco eléctrico.
Tubos em aço embebidos no betão só necessitam de protecção quando o reboco de
cobertura for gesso. Neste caso, a tubagem será previamente revestida com uma matéria
inerte e resistente á corrosão.
Os tubos de cobre a utilizar em troços embebidos devem dispor de um revestimento
exterior, inalterável, de PVC, PE ou equivalente e deve assegurar protecção química e
isolamento eléctrico.
Para além da instalação destes suportes poderá considerar-se necessário, em alguns
casos, a execução de pontos de ancoragem das tubagens á vista, para que os esforços
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de dilatação se desenvolvam a partir destes. Os pontos de ancoragem podem ser
estabelecidos:
Através de um elemento robusto soldado á tubagem, o qual por sua vez
aparafusado a um suporte fixo á parede ou tecto;
No caso de tubagens de aço, poderá aceitar-se como alternativa a utilização de
duas braçadeiras separadas entre si de um diâmetro de tubagem e firmemente
aparafusadas a um suporte fixo á parede ou tecto.
As tubagens á vista não devem ficar em contacto com quaisquer outras tubagens, cabos
eléctricos ou similares, nem com condutas de evacuação de produtos de combustão. As
distâncias a respeitar são as seguintes:
Tubagem
Percursos (cm) Recobrimento
mínimo (cm) Paralelos Cruzados
Á vista
Redes eléctricas ou similares 3 2 2
Chaminés e condutas de ar 10 5 2
No atravessamento de pavimentos interiores as tubagens devem ser protegidas por uma
manga ou bainha resistente á corrosão provocada pela água e outros produtos
domésticos. Esta operação deve ficar complanar com o tecto na sua extremidade inferior
e ultrapassar o pavimento pelo menos 5cm. O espaço anelar entre a tubagem e a
protecção deve ser preenchido com uma matéria isolante e não higroscópica;
As tubagens de gás podem ser implantadas entre os tectos falsos e os tectos, se forem
simultaneamente cumpridos os seguintes requisitos:
As distâncias mínimas entre as tubagens de gás e as outras tubagens são as
referidas para as canalizações á vista;
O tecto falso disponha de ventilação própria ou fique em comunicação com
espaços ventilados;
A instalação de gás do edifício deverá conter uma ligação equipotencial á terra, segundo
a Portaria nº. 949 A/2006, nos moldes previstos no “Regulamento de segurança de
instalações colectivas de edifícios e entradas” (Decreto-lei 740/74).
Deverá ainda verificar-se a baixa resistividade da “terra”.
E interdito o uso de chumbo ou de Pe em canalizações interiores.
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7.3.3. TUBAGEM EM CANALETE
As tubagens podem ser instaladas em canaletes desde que estas cumpram os seguintes
requisitos:
Serem exclusivamente reservados para as tubagens de gás;
Serem ventilados (as aberturas de ventilação dos canaletes devem ser protegidas
com redes corta-chamas);
Serem construídos de materiais não combustíveis (Classe M1, conforme Dec.Lei
64/90), ou seja quando cessa a fonte de ignição o material deve auto extinguir-se;
Serem inspecionáveis através de tampas seladas:
7.3.4. TUBAGEM À VISTA
Os troços de tubagem á vista deverão ser identificados através de pintura de cor ocre
amarela, em conformidade com a NP 182. A operação de pintura deverá contemplar a
limpeza da superfície, desengorduramento, aplicação de primário anti-corrosão e o
mínimo de duas de mão de tinta;
Na tubagem á vista, os troços horizontais devem ficar situados até 0,20m do tecto ou de
elementos da estrutura resistentes do edifício;
Os troços verticais devem ficar na prumada das válvulas de corte dos aparelhos de
queima que alimentam;
As tubagens a gás instaladas á vista devem ser convenientemente apoiadas e fixadas em
e por suportes deslizantes que, uma vez apertados, não deverão exercer fortes pressões
sobre a tubagem, apenas o necessário para efectuarem a sua função. Os suportes
deverão ser dos seguintes tipos:
Troços horizontais – braçadeiras ou suportes-guias fechados;
Troços verticais – braçadeiras;
Nas mudanças de direcção em troços horizontais – suportes de apoio sem
guias;
Para a tubagem em aço, os suportes devem ser em aço galvanizado, (grau St 33/ DIN
17100 com tratamento de superfície de acordo com o exposto na norma DIN 2444). O
espaço entre a tubagem e o suporte é preenchido com material isolante.
Para a tubagem em cobre, os suportes devem ser de plástico, latão ou aço galvanizado
(grau St 33/ DIN 17100 com tratamento de superfície de acordo com o exposto na norma
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DIN 2444). Nos dois últimos casos o espaço entre a tubagem e o suporte é preenchido
com material isolante;
O afastamento entre suportes para tubos de aço com D>1 ¼”, quer em troços verticais
quer horizontais é de 0,30m;
7.3.3.1TUBAGEM EM TECTOS FALSOS As tubagens de gás podem ser implantadas entre os tectos falsos e os tectos, se forem
simultaneamente cumpridos os seguintes requisitos:
Os tectos falsos disponham de superfície aberta suficiente, de forma a impedir a
acumulação de gás;
As distâncias mínimas entre tubagens de gás e as outras sejam de 3 cm em
percursos paralelos ou de 2 cm nos cruzamentos;
O espaço entre o tecto e o tecto falso seja visitável em todo o percurso da tubagem;
8. ENSAIOS
Os ensaios de estanquidade das tubagens fixas, exigidos para troços cuja pressão de
serviço seja igualou inferior a 0,4 bar devem ser executados segundo o legalmente
estabelecido e procedimento acordado com o representante da empresa distribuidora:
Troços da instalação a montante do contador: pressão de ensaio a 1,5 vezes a
pressão de serviço, com um mínimo de 1 bar;
Troços da instalação a jusante do contador ou a jusante do último patamar de
redução: 150 mba;
Deverão ser utilizados manómetros do tipo Bourdon, terem divisões de 5 m bar e
possuírem certificado válido como sendo de incerteza máxima de 0.5%;
Período de condicionamento de ensaio: recomenda-se que o primeiro registo de
pressão só ocorra ao fim de 10 minutos após a pressurização do sistema;
Período mínimo de ensaio: 15 minutos durante a vistoria (recomenda-se, contudo,
que o ensaio particular da empresa instaladora seja feito durante um período mais
dilatado de tempo, idealmente 6 horas).
Os ensaios de estanquidade devem ser executados com ar, azoto ou com o gás que vai
ser utilizado em funcionamento corrente. Sempre que se utilize o ar ou o azoto, deve
proceder-se à purga da instalação no fim dos ensaios.
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9. LIGAÇÃO À TERRA DAS INSTALAÇÕES DE GÁS
As instalações de gás dos edifícios devem ser ligadas à terra.
Não é admitida a utilização das tubagens de gás para ligação à terra das redes eléctricas
ou outras.
Se a tubagem após a caixa do contador for enterrada em polietileno deverá a ligação
terra ser colocada na caixa de transição PE/Cu.
10. RAMAL DE ALIMENTAÇÃO DO EDIFÍCIO
O caudal instantâneo de Gás Natural a satisfazer pelo ramal de alimentação do edifício
será de 3.36 m³/h.
Como a tubagem do Ramal de Alimentação será embebida na parede, a Entidade
Instaladora deverá montar uma manga protectora da tubagem, em PVC ou Polietileno,
com um diâmetro interior mínimo de 50 mm, raio de curvatura de 30 vezes o diâmetro
exterior do ramal e extremidade exterior ao imóvel enterrada a uma profundidade de 0,60
m. A manga acompanha a tubagem de gás até à caixa de entrada do edifício.
11. CAIXA DO CONTADOR
A caixa do contador deverá ser do tipo normalizada, fechada, ventilada, com a palavra
“GÁS” indelével e a expressão ou símbolo equivalente “Proibido Fumar ou Foguear” na
face exterior da porta.
12. TUBAGENS E ACESSÓRIOS
12.1. VÁLVULA DE CORTE GERAL
O válvula de Corte Geral de gás aos edifícios deve ser do tipo de corte rápido com
encravamento e, uma vez accionado, só pode ser rearmado pela concessionária ou pela
entidade exploradora.
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O dispositivo de corte geral deve ficar instalado em local com acessibilidade de grau 1,
na caixa de entrada.
A válvula de corte geral deverá ser da classe de pressão PN 6, e ser do tipo ¼ de volta.
12.2. VÁLVULAS DE SECCIONAMENTO
As válvulas de seccionamento deverão ser do tipo “¼” de volta, possuir um obturador de
macho esférico, vedação por junta plana, rosca gás macho cilíndrica segundo NP EN ISO
228-1 e indicação do sentido do fluxo e de posição Aberta/Fechada.
As válvulas deverão estar de acordo com a norma NP EN 331 e pertencerem à classe
MOP 5, não podem possuir qualquer dispositivo de encravamento na posição de aberto.
As que se localizam a montante do contador deverão ser seláveis na posição de fechado.
O movimento dos manípulos de actuação das válvulas deve ser limitado por batentes fixos
e não reguláveis, de forma a que os manípulos se encontrem:
Perpendicular à direcção do escoamento, na posição de fechado;
Com a direcção do escoamento do gás, na posição de aberto.
Para além do dispositivo de corte geral, as instalações de gás devem possuir dispositivos
de corte, do tipo de um quarto de volta, pelo menos nos seguintes pontos:
no início de cada coluna montante, caso exista mais que uma;
nas derivações de piso;
a montante do contador de gás;
no ponto de entrada da tubagem em cada fogo, caso o contador se encontre a
mais de 20 m da entrada do fogo;
a montante de cada aparelho de queima, tão próximo quanto possível da
extremidade da tubagem rígida e a uma altura entre 1,0 m e 1,4 m acima do
pavimento
12.3. REDUTOR
Será instalado a jusante da válvula de corte geral do edifício um redutor, que deverá ter as
seguintes especificações:
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A sua construção deverá ser de acordo com a Normas em vigor;
Caudal máximo será de 6 m3 /h;
A pressão de entrada poderá variar entre P máx.= 4.0 bar(r) e Pmín=0.5 bar(r) e a
pressão de saída será de P= 20 m bar(r) ;
A ligação de entrada será feita por junta esferocónica, conforme NFE 29-536 e
rosca fêmea cilíndrica segundo NP ISO 228-1, G 3/4;
A ligação de saída por junta plana conforme NP EN ISO 228-1;
Grupo de regulação AC 5 ou AC 10 e grupo de pressão de fecho SG 10 ou SG
20, conforme Normas;
Os dispositivos de segurança requeridos são:
o Corte da passagem de gás em caso de excesso ou queda de pressão à
saída e encravamento com rearme manual;
o Limitação de pressão à saída – válvula de segurança.
Será instalada uma tubagem colectora para a descarga da válvula de segurança do
redutor de imóvel. Esta tubagem será de material metálico com a extremidade virada para
baixo, situada no exterior do edifício a uma distância igual ou superior a 2m de qualquer
orifício em que o gás possa penetrar. A extremidade desta descarga deve ser protegida
contra a entrada de corpos estranhos.
12.4. CONTADOR
O contador será fornecido pela empresa distribuidora. Para o consumo considerado será
colocado um contador modelo G 4 do fabricante e com ligação por rosca macho
cilíndrica NP EN ISO 228-1, a seguir à válvula de saída do redutor de entrada da fracção.
12.5. TUBAGENS E ACESSÓRIOS
A tubagem e respectivos acessórios serão em cobre (revestidos nos troços embebidos),
segundo a NP EN 1057. Obedecerá aos traçados e aos diâmetros definidos nas peças
desenhadas. Será instalada embebida nas paredes, pelo que os tubos possuirão um
revestimento exterior em PVC, PE ou material equivalente que lhes assegure protecção
química e eléctrica.
As ligações dos tubos podem ser:
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· Com diâmetro igual ou inferior a 54mm - por brasagem forte;
· Com diâmetro entre 54 e 110mm - por soldobrasagem.
O material de adição para a brasagem forte deverá ter um ponto de fusão superior a 450º
e um teor de prata superior a 40%. Não são aceites ligas do tipo fosforado.
Em PEAD da série SDR11 os acessórios serão electrosoldáveis, com resistência eléctrica
incorporada, em tubos de diâmetro inferior a 90mm. As soldaduras só podem ser
executadas por soldadores qualificados segundo procedimentos aprovados por
organismo oficialmente reconhecido.
Todos os materiais aplicados deverão ser próprios para a utilização de Gás
Natural/Propano, serem isentos de defeitos e obedecer ao determinado nas respectivas
especificações, documentos de homologação, normas portuguesas em vigor e
recomendações de empresa distribuidora.
As válvulas, redutores, tubagens e ligações, deverão ser adquiridos com o
Certificado de Qualidade segundo a NP EN 10204.
12.6. MANGA PROTECTORA
A Manga protectora, destinada a proteger a entrada do ramal de edifício em PE ou PVC
(instalado pela concessionária), deverá ser resistente ao ataque químico das argamassas.
Será embebida na parede, terá um diâmetro interior mínimo de 50mm, um raio de
curvatura mínimo de 600mm e a extremidade exterior ao imóvel enterrada a uma
profundidade de 600mm. Adicionalmente uma manga de aço cravada no solo até uma
profundidade mínima de 0,2m, convenientemente fixada, acompanhando a tubagem até
1.1 m acima do solo, para acompanhamento do ramal, quando não embebida na
parede exterior do edifício.
13. VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO DOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO
13.1. VENTILAÇÃO
A montagem dos aparelhos de utilização deverá ser feita em ambiente com boa ventilação,
tendo em conta a correcta admissão de ar fresco e expulsão dos produtos de combustão,
pelo que se deve garantir uma renovação de ar em conformidade com a NP1037-1
(2001) e NP1037-3-1 (2012). Deste modo a cozinha deverá ter uma entrada de ar directa.
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Estas entradas de ar podem ser realizadas por intermédio de orifícios ou conjuntos de
orifícios cuja soma das áreas seja maior ou igual ao valor mínimo regulamentar. Estes
devem estar colocados numa parede exterior, a uma altura máxima de 1,0m de modo a
que não sejam obstruídos por portas, mobília ou qualquer outro obstáculo.
13.2. EVACUAÇÃO DOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO
A evacuação dos produtos de combustão é feita através de depressão natural, com o
sistema de chaminé, garantindo uma secção correspondente ao valor do diâmetro
nominal, obtido em conformidade com a norma NP 1037-1 (valor 135mm, diâmetro
nominal 139mm), ou feita mecanicamente respeitando as NP 1037.
A exaustão dos aparelhos do tipo A - Fogão, não necessita de ligação a condutas de
extracção. Devem ficar localizados sob uma chaminé onde será feita a tiragem natural.
A exaustão dos aparelhos do tipo B - Fogão ou Esquentador, deverá ser ligada à conduta
de extracção, (chaminé) com tubagem de chapa galvanizada "tipo spiro" com secção
igual à de saída do aparelho e em conformidade com a legislação em vigor.
A exaustão dos aparelhos do tipo C, do tipo estanque capta directamente ao exterior o ar
necessário à combustão, pelo que não requer condição especial de ventilação.
As condições de montagem e ventilação, devem obedecer aos requisitos e instruções do
fabricante do aparelho.
Quinta do Conde, 29 de Abril de 2019
O Técnico
_________________________
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ANEXO A - DIMENSIONAMENTO DA REDE DE GÁS
Tipo Rede de Gás
Gás utilizado GN PCI 9054 [Kcal] dr 0.65 dc 0.62
Média Pressão 100 [mBar] Baixa Pressão 20 [mBar]
Regime
Fogo T
ipo
Suje
ito a
caudal m
ínim
o?
Troço n.º de
fogos
Aquecim
ento
Coef.
Sim
ulta
-nie
dade
Esq
uenta
dor
de 1
0 o
u
11
litro
s[K
W]
Fogão c
om
forn
o [KW
]
Q [m3/h]
Comprimento
Material
Diâmetro [mm] Pressão Relativa [mbar] Perda de Carga [mbar]
Vel.
De E
scoam
ento
[m
/s]
Perd
a d
e C
arg
a M
áxi
ma
Velo
cid
ade M
áxi
ma
Montante Jusante 23 10.5 Real Equiv. Desnível Comercial Interior Inicial Final Média Escoamento Desnível Troço Acumulada
B.P. A Sim A B 1 Não 1.00 1 1 3.36 19.25 23.10 0.90 Polietileno 40 32.6 20.00 19.89 19.94 0.15 -0.041 0.11 0.11 1.08 Verifica Verifica
B.P. A Sim B E 1 Não 1.00 1 1 3.36 14.50 17.40 0.00 Cobre 22 20.0 19.89 18.67 19.28 1.22 0.000 1.22 1.33 2.88 Verifica Verifica
B.P. A Não E F 1 Não 1.00 1 1.05 2.50 3.00 -0.50 Cobre 22 20.0 18.67 18.62 18.65 0.03 0.023 0.05 1.38 0.90 Verifica Verifica
SIMBOLOGIA
%
- Filtro
- Redutor de pressão
sem segurança incorporada
- Redutor de pressão
com segurança incorporada
- Inversor automático
- Tomada terra
- Grelhador
- Inversor manual
- Válvula de esquadria
- Contador de gás
- Válvula de corte em linha
das tubagens
- Mudança de diâmetro
- Válvula de borboleta
- Válvula electromagnética
- Válvula de macho esférico
C
0201
P
% OU
S
- Fogão
M
- Forno de encastrar
- Caldeira de solo
- Esquentador
- Caldeira mural
- Lareia
- Painel radiante
- Tubagem à vista
- Tubagem embebida
- Manga ou forra
- Inclinação da tubagem
- Ponto alto
- Purga de líquido
- Coluna sempre ascendente
SIMBOLOGIA
CAM. MUN. DE:
REQUERENTE:
LOCAL DA OBRA:
Téc. Responsável membro da OET n.º:PROJECTO DE GÁS
01
SUBSTITUIDO POR;
SUBSTITUI;
N. FOL.
Almada
25768
José Manuel Laginha Lebre P006.20
Maio / 2020
S/E
Rua Marcelino Vespeira 48-BAlmada
domingos [email protected]
Contacto:965 442 782
Rua da Paz, Lote n.º 3171 - 1º andar2975-390 Quinta do Conde
CAIXA DE ENTRADA EM EDIFICIO
PORMENORES
60
0
8
30
0
6
2
Dimensões em mm4 1
5
R(min)=600
RAMAL DE LIGAÇÃO Á REDE CONCESSIONÁRIA
Manga protectora Ø >=50 mm
1
3
5
6
7
8
- Tampa GDP
- Fita avisadora
- Tomada em carga ou tê
- Extensão de manobra
7
Ligação á terra
- Ramal1
2
3
- Manga de proteccao em PE ou PVC
- Caixa de entrada em edificio
- Válvula de ramal 4
3
Largura=535mm
0.6
0
r=0.60SOLO
232mm
51
7m
m
2
CAIXA DE ENTRADA DO IMÓVEL
MANGA PROTECÇÃO EM PE ou PVC
Muro de vedação/Parede de fachada e limite de propriedade
2
1 RAMAL
3
COM CONTADOR
CAM. MUN. DE:
REQUERENTE:
LOCAL DA OBRA:
Téc. Responsável membro da OET n.º:PROJECTO DE GÁS
Almada
25768
José Manuel Laginha Lebre P006.20
02Maio / 2020
S/E
Rua Marcelino Vespeira 48-BAlmada SUBSTITUIDO POR;
SUBSTITUI;
N. FOL.
domingos [email protected]
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Rua da Paz, Lote n.º 3171 - 1º andar2975-390 Quinta do Conde
PORMENORES
2
- ESQUENTADOR
- FOGÃO
OU ATÉ À LIGAÇÃO DA CONDUTA DA CHAMINÉ
- INCLINAÇÃO DA CONDUTA ATÉ À TIRAGEM EXTERIOR
- VÁLVULA COM PATERE TERMINAL DE CORTE AO FOGÃO
- VÁLVULA COM PATERE DE ESQUADRIA DE CORTE AO ESQUENTADOR3
4
A
1
I (%)
I > 0
I > 3
I > 10
INCLINAÇÃO
L (m)
L < 1
1 < L < 3
3 < L < 6
COMPRIMENTO
PORMENORES DE EVACUAÇÃO
Ligação Flexível
>400
2
DE AR PERMANENTE, NA DIVISÃO2A.min= 70cm
1
4
MIN
. 10
00
3
MAX
. 14
00
30
0
ANP 1037-1
MEDIDAS EM MILIMETROS
NP 1037-3
GRELHA DE VENTILAÇÃO, PARA ENTRADA
CAM. MUN. DE:
REQUERENTE:
LOCAL DA OBRA:
Téc. Responsável membro da OET n.º:PROJECTO DE GÁS
03
SUBSTITUIDO POR;
SUBSTITUI;
N. FOL.
Almada
25768
José Manuel Laginha Lebre P006.20
Maio / 2020
S/E
Rua Marcelino Vespeira 48-BAlmada
domingos [email protected]
Contacto:965 442 782
Rua da Paz, Lote n.º 3171 - 1º andar2975-390 Quinta do Conde
0.3
0
FACE EXTERIOR DO EDIFICIO
-Largura mínima da vala B, deverá ter diâmetro do tubo + 0.20m
-Dimensões em metros
eventualmente existente
Base e sub-base do pavimento
PERFIL TIPO DO ENCHIMENTO EM ÁREAS PAVIMENTADAS
Camada de desgaste
Cabo Eléctrico ou Similar
de detecçãoFita avisadora
Tubagem de Gás
NÍVEL DO TERRENO
PORMENORES
mín.0.20
mín.0.50 mín.0.60
NOTAS:
Tubo de gás
Almofada de areia
Material proveniente da escavação (se adequado)
Camada de protecção de areia
ou desperdício de pedreira
DISTÂNCIAS MÍNIMAS (REDE EXTERIOR)
0.3
0
Camada de protecção de areia
Fita avisadora de detecção
(ex. sob passeios)
Almofada de areia
Tubo de gás
(amarela)
0.1
00
.10
Ø
B mín.
B mín.
0.1
0Ø
0.1
0
PERFIL TIPO DO ENCHIMENTO EM ÁREAS NÃO PAVIMENTADAS
ou solo da camada superficial
ou desperdício de pedreira
Fita avisadora de detecção
Aterro com terra vegetal
Material proveniente da escavação (se adequado)
(amarela)
VALAS TIPO (GÁS)
(ex. jardins)
0.6
0
CAM. MUN. DE:
REQUERENTE:
LOCAL DA OBRA:
Téc. Responsável membro da OET n.º:PROJECTO DE GÁS
04
SUBSTITUIDO POR;
SUBSTITUI;
N. FOL.
Almada
25768
José Manuel Laginha Lebre P006.20
Maio / 2020
S/E
Rua Marcelino Vespeira 48-BAlmada
domingos [email protected]
Contacto:965 442 782
Rua da Paz, Lote n.º 3171 - 1º andar2975-390 Quinta do Conde
-1.20
-2.80
05
1/100
Plantas
CAM. MUN. DE:
REQUERENTE:
LOCAL DA OBRA:
Téc. Responsável membro da OET n.º:
N. FOL.
SUBSTITUIDO POR;
SUBSTITUI;
25768
Rua Marcelino Vespeira 48-B
José Manuel Laginha Lebre P006.20
Maio / 2020
PROJECTO DE GÁSAlmada
Almada
0.20
0.00
0.20
CuØ15mm
Caixa de entradacom contador
Pe-POLIETILENO
(EN 1555)
MATERIAL A USAR:
Cu-COBRE
(NP EN 1057)
Ligação à Rede deDistribuíção de Gás Natural
Caixa de corte c/ acessopelo exterior (acess. grau 1)
A
B
TRAÇADO ISOMÉTRICO
domingos [email protected]
Contacto:965 442 782
Rua da Paz, Lote n.º 3171 - 1º andar2975-390 Quinta do Conde
06
1/100
Corte esquemático
CAM. MUN. DE:
REQUERENTE:
LOCAL DA OBRA:
Téc. Responsável membro da OET n.º:
N. FOL.
SUBSTITUIDO POR;
SUBSTITUI;
25768
Rua Marcelino Vespeira 48-B
José Manuel Laginha Lebre P006.20
Maio / 2020
PROJECTO DE GÁSAlmada
Almada
Caixa entrada "A"
Transição PE/CU
PORMENOR DA CAIXA DE CORTE "B"
RAMAL DO IMÓVEL
ESQUEMA DA CAIXA DO CONTADOR "A"
A
1
32
46
87
BAINHA METÁLICA
11
9
VÁLVULA 1/4 DE VOLTA JUNTA ESFEROCÓNICAJUNTA ESFEROCÓNICA
JUNTA ESFEROCÓNICA
G4JUNTA ESFEROCÓNICA
CONTADORTAMPÃO NA SAÍDA DE 5CURVA E LIGAÇÃO
TRANSIÇÃO PE/CU ACESSORIO DE ROSCAR COM
Válvula corte
10
1311
ADEQUADA
TOMADA DE PRESSÃO E TÊ COM VALVULA TAMPONADACAIXA DO CONTADOR
LIGAÇÃO A TERRA FIO CONDUTOR DE SECÇÃO
9 VÁLVULA DE CORTE
Edificio
C13
4
2
3
12
10
1
AlimentaçãoRede Distribuição
6
7 Redutor 20mbar
POS.. DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES8
0.20
6.50
6.00
3.00
0.00
-1.20
CORTE ESQUEMÁTICO
3.00
-2.80
Caixa de entradacom contador
Caixa de corte c/ acessopelo exterior (acess. grau 1)C
MEDIDAS DAS CAIXAS DOS CONTADORES
CONTADOR
G 2.5 517
H
MEDIDAS EM MILIMETROS
535 215
L P
215535517G 4 / G 6
H
L
P
Caixa de Contador
Em Material Incombustivel
PORMENOR DA CAIXA DE CONTADOR
Porta com Ventilação Diferencial
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