1 – LIBRAS
LIBRAS é a sigla da Língua Brasileira de Sinais, considerada a segunda
língua oficial do país. As comunidades surdas de todo o mundo têm línguas
baseadas em sinais para se comunicar entre si, e, da mesma forma que os
idiomas falados, cada país tem sinais próprios para suas respectivas línguas de
sinais. Dentro de um mesmo país pode haver mais de um sinal para
representar a mesma coisa, assim como acontece com as palavras em uma
língua falada. Tudo isto reforça o fato da língua de sinais ser mais do que um
amontoado de gestos. Ela tem estrutura gramatical própria.
A LIBRAS tem origem na Língua de Sinais Francesa. É, como todas as
línguas do tipo, formada por configurações de mão(s), ponto(s) de aplicação,
movimentos, direção, expressões faciais e corporais. Poucos são os casos em
que a palavra e simplesmente digitalizada letra por letra.
O método foi criado para comunicação entre deficientes auditivos,
sendo, pois lógico que mostre o mundo sob sua ótica. O Português é somente
a sua segunda língua, e se em algumas ocasiões ajuda, muitas vezes
atrapalha. Em LIBRAS os verbos estão sempre no infinitivo. Os surdos não se
tratam por nomes próprios, mas por sinais individuais criados de forma a
realçar uma característica de seu proprietário. Quem observa a mecânica da
língua, mesmo sem conhecê-la há de valorizar alguns aspectos. As palavras
obedecem a um processo lógico. A cor vermelha, por exemplo, e representada
por dois toques com o dedo indicador no lábio, parte visível do corpo mais
vermelha. Sangue terá a representação “vermelho” seguido da indicação da
veia do braço. Irmão terá a representação apenas da veia (irmãos têm o
mesmo sangue). Nervoso tem a representação do dedo arrastado para cima e
para baixo sobre essa mesma veia (sangue agitado). Diferente, exótico, mas
muito mais fácil do que decorar uma sequência de letras que terá pouco
significado para quem quase não as usa.
2 - SIGNWRITING
Pensando na dificuldade de representar os sinais executados pelos
surdos, Valerie Sutton criou a Escrita de Sinais. Suas regras permitem que
qualquer sinal seja representado graficamente. Os sinais aqui transcritos
representam uma parte de todas as variações possíveis. As posições das mãos
têm como referência a pessoa que faz o sinal, e não seus interlocutores.
Figura 2.1 – Posições de mão espalmada. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
Figura 2.2 – Posições de punho fechado e indicador. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
Figura 2.3 – Sinais com braço paralelo ao chão. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
Figura 2.4 – Exemplos de sinais. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
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Figura 2.5 – Exemplos de sinais. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
Figura 2.6 – Exemplos de sinais. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
Figura 2.7 – Exemplos de sinais. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
Figura 2.8 – Exemplos de sinais. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
Figura 2.9 – Exemplos de sinais. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
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Figura 2.9 – Movimentos e partes do corpo. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
Figura 2.10 – Movimentos de partes do corpo. Fonte: Parkhurst, S. - obra citada
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3- GLOSSÁRIO
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A aACNE
Erupção na pele, causada por inflamação das glândulas sebáceas
AÇÚCAR
Substância doce, solúvel na água, extraída da
cana-de-açúcar. Glicose
ALERGIA
Diversos tipos de reação provocados pelo aumento
de sensibilidade a determinados alimentos, produtos e substâncias.
APARELHO AUDITIVO
Aparelho colocado na orelha, para ajudar a
audição.
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b bBOLHA
Pequena saliência aquosa na pele.
BRONQUITE
Inflamação dos brônquios
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C cCALOR
Forma de energia que se transfere de um sistema para outro, por diferença de temperatura entre os
dois.
COLÍRIO
Substância medicamentosa em gotas, que se coloca
nos olhos para umedecê-los, aliviar irritações ou
tratar infecções.
CURAR
Restabelecer a saúde de alguém; reparar ou
debelar uma doença, ferida, lesão; sarar.
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D dDIETA
Regime alimentar particularmente prescrito
ao cliente por um especialista.
DOENÇA
Enfermidade; mal; moléstia, que se manifesta
por sinais ou sintomas, nem sempre perceptíveis.
DOR
Sofrimento moral; sensação desagradável,
nas terminações nervosas do corpo;
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E eENJÔO
Mal-estar físico, caracterizado por tonteira e ânsia de vômito, comum em gestantes e em viagens
de barco, carro e avião.
EXAME
Investigação ou pesquisa para auxiliar um
diagnóstico médico.
EXERCÍCIO
Prática de uma ou mais atividades físicas.
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F fFEBRE
Aumento da temperatura corporal, geralmente em virtude de uma doença.
FRIO
Sensação de baixa temperatura; o que não tem ou perdeu o calor.
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G gGORDURA
Substância sólida, semi-sólida ou líquida, insolúvel na água, untuosa ao tato e
encontrada nos tecidos animais e vegetais.
GRIPE
Infecção por vírus. Seus principais sintomas são a sensação de mal-estar, febre, dor de cabeça,
problemas respiratórios, inapetência e espirros.
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H hHOSPITAL
Instituição que hospeda e proporciona tratamento a pessoas com problemas de
saúde física e orgânica.
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I iINJEÇÃO
Peça composta por seringa e agulha, com que se
introduz algum líquido no corpo.
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J jJEJUM
Ato de não comer; abstinência.
15
k k
16
L lLESÃO
Pancada; contusão; machucado.
17
M mMAGRO
O que tem pouca gordura ou volume corporal; o
oposto de gordo.
18
N nNERVOSO
Com os nervos afetados; perturbado ou
extremamente sensível; exaltado, irritadiço.
19
O oOTITE
Inflamação da membrana mucosa do ouvido.
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P pPOMADA
Produto curativo, que deve ser aplicado sobre o local
machucado.
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Q qQUEIMADURA
Lesão produzida na pele por fogo, calor, sol ou substâncias químicas.
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R rRIM
Órgão que tem entre suas funções a filtração do
sangue e a formação da urina.
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S sSAL
Cloreto de sódio; composto cristalino usado
como condimento.
SANGUE
Líquido vermelho bombeado pelo coração,
que leva oxigênio aos tecidos do corpo.
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T tTRATAR
Cuidar, com o uso de medicamentos ou de
outros meios.
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U uURINA
Líquido eliminado pelo organismo, que é
produzido nos rins.
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V vVISTA
Ação ou resultado da capacidade de ver; o
sentido da visão
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W w
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X xXAROPE
Solução adocicada de componentes
medicamentosos, par a aliviar a tosse.
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Y y
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z z
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REFERÊNCIAS
Sutton, Valerie. Lições sobre o SignWriting - Um Sistema de Escrita para Língua de Sinais. Tradução Marianne Rossi Stumpf. Disponível em http://www.signwriting.org acessado em 22/10/2010
Parkhurst, Stephen et ali. A Cross-Linguistic Guide to SignWriting - A phonetic approach. Disponível em http://www.signwriting.org acessado em 22/10/2010
http://www.signwriting.org acessado em 27/10/2010
http://www.acessobrasil.org.br/libras/ acessado em 27/10/2010
http://www.libras.org.br/libras.php acessado em 27/10/2010
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