EXPEDIENTE
Prefeito de Limeira – SP
Paulo Cezar Junqueira Hadich
Vice-Prefeito
Antonio Carlos Lima
Presidente do CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal
Ana Maria Leme da Silva Sampaio
Secretária Municipal da Educação – Secretaria Municipal de Educação
Adriana Ijano Motta
EQUIPE DE COORDENAÇÃO:
Centro de Promoção Social Municipal - CEPROSOM
Ana Maria Leme da Silva Sampaio - Presidente do CEPROSOM
Virgilio Paulo da Silva Alves - Diretor da Vigilância Socioassistencial
Rosiane Massaro Polatto– Chefe de Serviço da Proteção Social Básica
Secretaria Municipal de Educação
Adriana Ijano Motta – Secretária da Educação
Maria Eliete Lacerda Lucheci – Diretora de Gestão
Maria Helvira A. Hansen Martins – Chefe de Serviço Social Escolar
EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO:
Centro de Promoção Social Municipal
Coordenação e Equipe dos CRAS
Secretaria Municipal de Educação
Assistentes Sociais da Educação
SISTEMATIZAÇÃO DO PROJETO:
Diretoria de Vigilância Socioassistencial – CEPROSOM
Daiane Aparecida Soares
Thaís Leonardi Bassinello
Virgílio Paulo da Silva Alves
4
APRESENTAÇÃO
O Projeto Mãos Dadas, fruto de uma parceria entre o Centro de
Promoção Social Municipal – CEPROSOM e a Secretaria Municipal de
Educação, constitui-se como um conjunto de ações de busca ativa das famílias
mais vulneráveis do município de Limeira-SP, visando incluí-las nos serviços,
programas, projetos e benefícios da Política Municipal de Assistência Social
(em especial no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF,
nos programas de transferência de renda e na concessão de benefícios
socioassistenciais, em particular no Projeto Cesta Verde1) e nos serviços da
Educação, com olhar especial ao público-alvo da Educação de Jovens e
Adultos – EJA.
O Projeto será desenvolvido em duas etapas, sendo que a primeira
etapa do projeto, aqui descrita, visa à inclusão/confirmação de inclusão de 369
famílias – consideradas pelo Programa São Paulo Solidário como as mais
vulneráveis do município – na Assistência Social e na Educação.
Já na segunda etapa este projeto buscará incluir outras
famílias/indivíduos vulneráveis utilizando-se como parâmetro de localização o
banco de dados do Cadastro Único que identificou a existência de 1.188
munícipes de 15 a 59 anos que não concluíram o Ciclo I do Ensino
Fundamental e em situação de extrema pobreza, pobreza e baixa renda
residentes próximos as escolas tidas como prioritárias, com o IDEB – Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (2013) igual ou inferior a 5.
1 O Projeto Cesta Verde consiste na oferta semanal de uma cesta verde, composta por legumes, hortaliças e frutas, para as famílias beneficiárias. A família deve retirar a cesta toda quarta-feira à tarde no equipamento público de Assistência Social mais próximo ao seu domicílio.
5
JUSTIFICATIVA
Do ponto de vista da Assistência Social, a inclusão dessas famílias que
possuem membros em situação de vulnerabilidade educacional – umas das
vulnerabilidades que impacta na condição socioeconômica e que, se superada,
tem o maior potencial de gerar autonomia e bem-estar na família – é de
extrema importância, levando em consideração a meta de expansão da
cobertura do PAIF no município para o acompanhamento de 10% das famílias
incluídas no Cadastro Único do universo total de até ½ salário mínimo per
capita (Pacto de Aprimoramento do SUAS – Gestão Municipal 2014-2017,
Resolução do CNAS N° 18 de 2013). Em 2014 o PAIF atendeu
aproximadamente 918 famílias, para se atingir a referida meta é necessário
que o acompanhamento se amplie para aproximadamente 2.200 famílias até
2017.
Na perspectiva da educação o IDEB, indicador sintético que apresenta
informações sobre o desempenho e rendimento escolar, tem sido um
importante termômetro da realidade das escolas em Limeira, no que diz
respeito ao número de repetências e evasão escolar. Para esse projeto, foram
consideradas 7 escolas prioritárias avaliadas a partir do IDEB que serão
apresentadas no público-alvo (2º Etapa). Essas 7 escolas apresentam IDEB
igual ou inferior a 5.
Incluir essas pessoas que, por algum motivo entraram no sistema
educacional, mas evadiram e, atualmente, encontram-se em situação de
extrema pobreza, pobreza e baixa renda, muitas vezes repetindo um ciclo
histórico e cultural, longe de querer estabelecer uma relação causal entre
esses fatos, é, sem dúvida, apostar em um trabalho intersetorial entre as
políticas públicas em prol da garantia dos direitos fundamentais das famílias
em situação de vulnerabilidades sociais do município de Limeira-SP.
Pela experiência de gestão é sabido que o trabalho intersetorial ainda é
desafio para muitos municípios, assim como para Limeira-SP, no entanto, a
superação das situações de misérias multifacetadas não se dará através de
respostas e investidas segmentadas, tendo em vista que o sujeito humano é
7
OBJETIVO GERAL
Desenvolver estratégias de busca ativa das famílias em situações de
vulnerabilidades sociais buscando incluí-las na rede de serviços, programas,
projetos e benefícios da Assistência Social e da Educação do município de
Limeira-SP.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Localizar e acolher as famílias mais vulneráveis do município – aquelas
já identificadas pela busca ativa conduzida em 2013 no âmbito do
Programa São Paulo Solidário;
Identificar a demanda por serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciais e educacionais;
Acompanhar essas famílias no âmbito do PAIF, buscando incluí-las nos
programas de transferência de renda e no acesso a benefícios;
Elaborar o Prontuário do PAIF, incluindo a construção do Plano de
Acompanhamento Familiar, para cada uma dessas famílias, e
acompanhar sua evolução;
Promover a inclusão de todas as famílias no Cadastro Único;
Incluir as famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional no
Projeto Cesta Verde e em ações de Educação Alimentar e Nutricional
(EAN);
Avaliar em que medida a inclusão no Projeto Cesta Verde contribuiu
para a redução da insegurança alimentar e nutricional das famílias;
Incluir na educação básica, obrigatoriamente, crianças e adolescentes
em idade escolar fora da escola;
Incluir os membros dessas famílias com 15 anos ou mais de idade que
não concluíram a antiga 4ª série (atualmente 5º ano) em turmas de EJA,
para que possam concluir o I Ciclo do Ensino Fundamental;
Estabelecer estratégias de inclusão junto às famílias, público-alvo da
EJA, que não aderirem através das ações de busca ativa.
8
PÚBLICO-ALVO
O público alvo do projeto é está dividido em duas etapas.
1° Etapa:
O público-alvo dessa etapa são as 369 famílias do “Retrato Social de
Limeira-SP”, identificadas pela busca ativa conduzida no município em 2013 no
âmbito do Programa São Paulo Solidário. Destas, 286 vivem em situação de
extrema pobreza (renda per capita mensal de até R$ 70,00) e 83 possuem uma
renda per capita mensal superior a R$ 70,00, mas enfrentam privações em
outros aspectos (Índice de Pobreza Multidimensional superior a 33,3%),
considerando, nesta pesquisa os critérios de definição de extrema pobreza,
pobreza e baixa renda da época, uma vez que em meados do ano de 2014
houve uma correção do valor fixando a situação de extrema pobreza até R$
77,00 per capita.
Segundo a base de dados da busca ativa de 2013, são 107 as famílias
em que nenhum membro completou 5 anos de estudos, e 133 famílias em que
apenas um/alguns membro/s completou/aram 5 anos de estudo (vide tabelas
abaixo das famílias com renda per capita inferior a R$ 70 e as com IPM
superior a 33,3%). Esses dados, porém, incluem as crianças e adolescentes
em idade escolar regularmente matriculadas no Ensino Fundamental.
CRAS de
referencia
Número de
famílias com
renda per
capita mensal
de até R$ 70
Número de
famílias em que
todos os
membros
completaram 5
anos de estudo
Número de
famílias em que
apenas um/alguns
membro/s
completou/aram 5
anos de estudo
Número de
famílias em que
nenhum membro
completou 5
anos de estudo
Casa das
Famílias
138 43 (146 pessoas) 69 (336 pessoas) 26 (56 pessoas)
CECAP 36 20 (64 pessoas) 10 (36 pessoas) 6 (12 pessoas)
Dores 51 23 (71 pessoas) 17 (90 pessoas) 11 (15 pessoas)
9
Dutra 53 21 (64 pessoas) 18 (87 pessoas) 14 (26 pessoas)
NAF 8 3 (11 pessoas) 4 (20 pessoas) 1 (3 pessoas)
Total 286 110 (356
pessoas)
118 (569
pessoas)
58 (112
pessoas)
CRAS de
referencia
Número de
famílias com
renda per
capita mensal
superior a R$
70, mas com
IPM superior a
33,3%
Número de
famílias em que
todos os
membros
completaram 5
anos de estudo
Número de
famílias em que
apenas um/alguns
membro/s
completou/aram 5
anos de estudo
Número de
famílias em que
nenhum membro
completou 5
anos de estudo
Casa das
Famílias
20 3 (10 pessoas) 5 (26 pessoas) 12 (36 pessoas)
CECAP 13 5 (13 pessoas) 1 (9 pessoas) 7 (19 pessoas)
Dores 21 6 (13 pessoas) 7 (24 pessoas) 8 (17 pessoas)
Dutra 28 5 (16 pessoas) 2 (9 pessoas) 21 (41 pessoas)
NAF 1 0 0 1 (2 pessoas)
Total 83 19 (52 pessoas) 15 (68 pessoas) 49 (115
pessoas)
Um olhar mais aprofundado nas 240 famílias em que nenhum ou apenas
um/alguns membro/s estudaram até 5 anos revela que elas possuem 576
membros com mais de 15 anos de idade, 72 membros que não estudaram
(ainda que não saibamos quantos desses possuem mais de 15 anos de idade)
e 368 membros com ensino fundamental incompleto (ainda que não saibamos
quantos desses possuem mais de 15 anos de idade, já que o número também
inclui os regularmente matriculados no Ensino Fundamental, nem quantos já
completaram o I Ciclo do Ensino Fundamental) (vide tabelas abaixo).
10
CRAS de
referencia
Número de
famílias com
renda per
capita mensal
de até R$ 70
em que
nenhum ou
apenas
um/alguns
membro/s
estudaram
até 5 anos
Número de
pessoas
nessas
famílias
Número de
pessoas
com idade
superior a
15 anos
nessas
famílias
Número de
pessoas que
não
estudaram
nessas
famílias
Número de
pessoas com
ensino
fundamental
incompleto
nessas famílias
Casa das
Famílias
95 392 252 19 174
CECAP 16 48 33 3 29
Dores 28 105 74 5 65
Dutra 32 113 69 10 10
NAF 5 23 13 1 12
Total 176 681 441 38 290
CRAS de
referencia
Número de
famílias com
renda per
capita mensal
superior a R$
70, mas com
IPM superior
a 33,3% em
que nenhum
ou apenas
um/alguns
membro/s
estudaram
Número de
pessoas
nessas
famílias
Número de
pessoas
com idade
superior a
15 anos
nessas
famílias
Número de
pessoas que
não
estudaram
nessas
famílias
Número de
pessoas com
ensino
fundamental
incompleto
nessas famílias
11
até 5 anos
Casa das
Famílias
17 62 43 3 3
CECAP 8 28 16 3 18
Dores 15 41 36 14 15
Dutra 23 50 39 14 30
NAF 1 2 1 0 2
Total 64 183 135 34 78
Um recorte das famílias em que nenhum ou apenas um/alguns
membro/s estudaram até 5 anos e que não possuem crianças ou adolescentes
(6 anos a 14 anos e 11 meses) revela que existem 126 pessoas com idade
superior a 15 anos com ensino fundamental incompleto nessas famílias, ainda
que não seja possível dizer quantas já completaram o I Ciclo do Ensino
Fundamental (vide tabelas abaixo).
CRAS de
referencia
Número de
famílias com
renda per
capita mensal
superior a R$
70, mas com
IPM superior a
33,3%, sem
crianças e/ou
adolescentes
(6 anos a 14
anos e 11
meses), em
que nenhum ou
apenas
um/alguns
membro/s
Número de
pessoas
nessas
famílias
Número
de
pessoas
com idade
superior a
15 anos
nessas
famílias
Número de
pessoas com
idade
superior a 15
anos que não
estudaram
nessas
famílias
Número de
pessoas com
idade superior
a 15 anos com
ensino
fundamental
incompleto
nessas
famílias
12
estudaram até
5 anos
Casa das
Famílias
6 15 (0 em
idade não
escolar)
15 0 0
CECAP 5 8 (0 em
idade não
escolar)
8 2 6
Dores 12 28 (0 em
idade não
escolar)
28 13 9
Dutra 18 30 (0 em
idade não
escolar)
30 12 17
NAF 0 0 0 0 0
Total 41 81 81 27 32
Ainda, das 369 famílias, 48 possuíam pelo menos uma crianças ou
adolescente fora da escola em 2013.
2° Etapa
Findada as ações da primeira etapa, serão iniciadas as ações da 2º
etapa. Nesta etapa será utilizando o banco de dados do Cadastro Único como
base para o desenvolvimento das ações.
Considerando os objetivos do projeto e o universo total do banco de
dados que é muito amplo, foi realizado filtros através de três critérios:
1. Famílias que apresentaram membros com faixa etária de 15 a 59 anos
que não concluíram até o 5° ano (antiga 4ª série). À medida que se
esgotarem as ações com as famílias que apresentam tal demanda, as
13
ações serão ampliadas para as famílias com membro em igual situação
acima de 59 anos.
2. Famílias em situações de vulnerabilidades por renda, em que serão
realizadas investidas, primeiro junto às famílias em situação de extrema
pobreza (per capita até R$ 77,00), depois em situação de pobreza (per
capita entre R$ 77,01 até R$ 154,00) e, por último, situação de baixa
renda (per capita entre R$ 154,01 até ½ salário mínimo).
3. Famílias que residem próximo as 7 escolas prioritárias que apresentam
o IDEB mais baixo no município necessitando de uma ação emergencial.
Segue abaixo a relação das escolas do munícipio com seu respectivo IDEB.
Em negrito aparecem destacadas as sete escolas que apresentaram em 2013
IDEB igual ou inferior a 5.
IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2007 a 2013
Escolas
200
7
200
9
201
1
201
3
ALDO JOSE KUHL PROF EMEIEF 6,1 6,5 5,9 5,7
ALFREDO CHRISTIANO STAHLBERG EMEIEF -- 5 -- --
ARACY NOGUEIRA GUIMARAES PROFA EMEIEF 3,4 4,1 4,1 4,8
ARLINDO DE SALVO PROF CEIEF 4,9 5,4 6 6,1
ARY GOMES DE CASTRO TENENTE AVIADOR EMEIEF -- -- -- 5,3
BENEDICTA DE TOLEDO PROFA EMEIEF 4 6,3 5,6 5,2
CASSIANA MARIA SOARES LENCI PROFA EMEIEF 5,1 5,6 5,2 5,2
CLARA MONZONI LANG PROFA EMEIEF 5,3 5,9 5,2 5,3
CRESO ASSUMPCAO COIMBRA EMEIEF 5,7 6,4 6,1 6,9
DEOVALDO TEIXEIRA DE CARVALHO PROF CEIEF 5,2 6,6 5,8 5,6
EGLE MARIA CIARROCHI PROFA EMEIEF 5,8 6,2 6,1 6,2
FLORA DE CASTRO RODRIGUES PROFA CEIEF 5,9 6,8 6,5 6,3
ISMAEL PEREIRA DO LAGO PASTOR EMEIEF 6,3 6,2 6,3 6
JAMILE CARAM DE SOUZA DIAS PROFA CEIEF -- 6,2 6,2 6,4
JOSE CARVALHO FERREIRA DR EMEIEF 4,8 5 5,4 6,5
14
JOSE JUSTINO CASTILHO PROF EMEIEF 4,7 5,4 5,2 5,4
JOSE LEVY SOBRINHO MAJOR EMEIEF 6 6,5 6,4 6,7
JOSE PAULINO ARAUJO VARGAS PROF EMEIEF 5 5,6 5 5,3
JOSE ROBERTO BRAZ EMEIEF 5,3 5,5 5,6 5,4
LAERCIO CORTE DEPUTADO EMEIEF 4,9 5,6 5,6 5,9
LIMEIRA EMEIEF 5,4 5,6 5,8 5,9
MARCIA APARECIDA DELLA COLETTA SILMANN
PROFA EMEIEF 5 5,1 4,7 4,7
MARIA APARECIDA DE LUCA MOORE PROFA EMEIEF 4,3 4,9 4,9 4,9
MARIA APARECIDA DEGASPARE PROFA EMEIEF 5,2 5,7 5,8 6
MARIA APARECIDA MACHADO JULIANELLI EMEIEF 4,2 5 4,7 4,9
MARIA MADALENA VASCONCELOS DA SILVA PROFA
EMEIEF 4,8 5,6 5,3 5,5
MARIA PAULINA RODRIGUES PROVINCIATTO PROFA
CEIEF -- -- 5 5,2
MARIA THEREZA SILVEIRA DE B CAMARGO EMEIEF 5 5,8 5,6 6,1
MARIO COVAS GOVERNADOR CEIEF 4,2 5,1 5 4,9
MARIO DE SOUZA QUEIROZ FILHO EMEIEF 4,8 5 5 6
MARTIM LUTERO EMEIEF R -- 5,6 -- 5,5
MAURICIO SEBASTIAO FERREIRA PADRE CEIEF 3,8 5 5,3 6,4
MAURO SERGIO VIEIRA VEREADOR EMEIEF 5,8 6,3 6,2 6,9
NESTOR MARTINS LINO PROF EMEF -- 5,6 5,1 5,4
NOEDIR TADEU SANTINI PROF EMEIEF 5,5 5,9 5,3 5
PARQUE RESIDENCIAL ANTONIO SIMONETTI EMEIEF 4,8 -- 6 5,2
PRADA EMEIEF 5,5 6 5,7 5,8
WALDEMAR LUCATO DR EMEIEF 5,2 5,9 5,8 5,5
Superadas essa situação em relação às escolas prioritárias, será
elencado outro conjunto de escolas prioritárias, realizando um novo diagnóstico
do banco de dados a fim de captar demais famílias a serem contempladas pelo
projeto.
A fim de conhecimento, segue abaixo uma tabela que apresenta de
forma sintética o diagnóstico desenvolvido em abril de 2014 já com o filtro a
partir dos três critérios apresentados acima:
15
Território em que
se encontram as
escolas prioritárias
de acordo com o
IDEB Extrema Pobreza Pobreza Baixa renda
Subto
tal
15 a 29
anos
30 a 59
anos
15 a 29
anos
30 a 59
anos
15 a 29
anos
30 a 59
anos
CRAS CASA DAS
FAMÍLIAS 14 217 5 123 8 173 540
CRAS DORES 11 183 4 116 7 172 493
ÁREA RURAL 3 69 3 48 0 32 155
Subtotal 28 469 12 287 15 377 1188
Total 497 299 392 1188
Diretoria de Vigilância Socioassistencial 05/05/2015
Quando for dado início ao desenvolvimento desta etapa a equipe de
coordenação do projeto solicitará a Diretoria de Vigilância Socioassistencial um
novo diagnóstico aprofundado na perspectiva de atualização do banco de
dados, caso seja necessário.
16
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Ferramentas de gestão da informação a serem utilizadas:
Para a identificação da demanda por serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais e educacionais, os seguintes instrumentais serão
utilizados:
Prontuário (Anexo A): identifica as principais vulnerabilidades da família,
inclusive as educacionais, identifica a vinculação da família aos serviços,
programas e benefícios da Assistência Social, e permite a construção de
um Plano de Acompanhamento Familiar para a superação dessas
vulnerabilidades;
Questionário de Segurança Alimentar e Nutricional Familiar (Anexo B):
identifica a situação de in/segurança alimentar e nutricional da família,
inclusive seus hábitos e conhecimentos alimentares;
Instrumental de identificação de demanda para EJA (Anexo C);
Roteiro de Visita Domiciliar (Anexo D).
Todos esses instrumentais serão aplicados a todas as 369 famílias da
primeira etapa, ainda que a busca ativa de 2013 já tenha identificado 129
famílias cuja totalidade de membros já estudou ao menos 5 anos, uma vez que
a situação da família pode ter se alterado nos últimos 2 anos, inclusive em
outros aspectos de interesse a esse projeto – são possíveis as situações de
vulnerabilidades sociais apresentadas quando da realização da busca ativa de
2013 tenham-se alteradas.
Na segunda etapa os mesmos instrumentais serão desenvolvidos às
famílias localizadas pelas ações de busca ativa.
Metodologia
Identificação das famílias já atendidas pela Assistência Social
OS CRAS cruzarão a lista da população da busca ativa com a lista de
17
famílias atendidas no território, seja no CRAS, seja em algum centro
comunitário (uma vez que é possível que a família esteja sendo atendida
ali e não no CRAS) – essa etapa visa a enumerar quantas dessas
famílias já estão sendo atendidas pela Assistência Social do município;
Essas famílias já acompanhadas pela Assistência Social serão
chamadas pelos CRAS para que os 3 instrumentais do projeto possam
ser preenchidos para cada uma delas – inclusive algumas delas já
possuem Prontuário e Plano de Acompanhamento Familiar elaborado;
nestes casos, apenas o Questionário de Segurança Alimentar e
Nutricional Familiar e o Instrumental de identificação de demanda para
EJA serão preenchidos; no caso das famílias atendidas apenas pelos
Centros Comunitários, as mesmas serão referenciadas aos CRAS, porta
de entrada da Política de Assistência Social;
As famílias ainda não cadastradas no Cadastro Único serão
encaminhadas para inclusão;
As famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional serão
incluídas imediatamente no Projeto Cesta Verde;
Após a aplicação dos instrumentais, nas reuniões intersetoriais
territoriais, os CRAS deverão repassar o Anexo C aplicado à Educação,
que fará os procedimentos necessários para a inclusão dos membros de
perfil EJA em turmas já existentes;
Caso a demanda configure a necessidade para a criação de uma nova
turma, a Educação se compromete a tomar as devidas providências;
As crianças e adolescentes fora da escola identificadas pelo Prontuário
serão obrigatoriamente incluídas na rede básica de ensino;
Todas as famílias fora do PAIF devem obrigatoriamente ser incluídas no
serviço pela equipe do CRAS e terem seu Plano de Acompanhamento
Familiar elaborado e monitorado.
Localização das famílias não atendidas pela Assistência Social: mala direta,
SMS e contato telefônico
18
Será enviada uma mala direta a todas as famílias identificadas pela
busca ativa que não estão sendo acompanhadas pela Assistência
Social, solicitando sua presença no CRAS de referência em data pré-
determinada; SMS será enviado e contato telefônico será estabelecido
com as famílias que forneceram essas informações nos questionário da
busca ativa de 2013 e no Cadastro Único, reforçando a importância do
comparecimento ao CRAS.
Essas ações de busca ativa serão desenvolvidas pelas assistentes
sociais da Secretaria Municipal de Educação; já a acolhida será
desenvolvida no espaço do CRAS com a equipe do mesmo.
Acolhida e encaminhamento das famílias que comparecem aos CRAS
As famílias que comparecerem aos CRAS em consequência da mala
direta, SMS e contato telefônico serão acolhidas, e terão seus
Prontuários elaborados;
Neste momento, o Questionário de Segurança Alimentar e Nutricional
Familiar e o Instrumental de identificação de demanda para EJA também
será aplicado;
As famílias ainda não cadastradas no Cadastro Único serão
encaminhadas para inclusão;
As famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional serão
incluídas imediatamente no Projeto Cesta Verde;
Após a aplicação dos instrumentais, nas reuniões intersetoriais
territoriais, os CRAS deverão repassar as fichas de identificação de
demanda para o EJA (Anexo C) para a Educação, que fará os
procedimentos necessários para a inclusão dos membros de perfil EJA
em turmas já existentes;
Caso a demanda configure a necessidade para a criação de uma nova
turma, a Educação se compromete a tomar as devidas providências;
19
As crianças e adolescentes fora da escola identificadas pelo Prontuário
serão obrigatoriamente incluídas na rede básica de ensino;
Todas as famílias fora do PAIF devem obrigatoriamente ser incluídas no
serviço pela equipe do CRAS, e terem seu Plano de Acompanhamento
Familiar elaborado e monitorado.
Localização das famílias que não compareceram aos CRAS: Visita Domiciliar
Serão realizadas reuniões intersetoriais no território de abrangência de
cada CRAS. Nessas reuniões, as assistentes sociais da Educação
juntamente com a coordenadora de cada CRAS construirão um plano de
visita seguindo o roteiro pré-elaborado (Anexo D).
Nessas visitas domiciliares, os instrumentais de identificação de
demanda (Anexos A, B e C), deverão ser aplicados;
As famílias ainda não cadastradas no Cadastro Único serão
encaminhadas para inclusão;
As famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional serão
incluídas imediatamente no Projeto Cesta Verde;
Após a aplicação dos instrumentais, nas reuniões intersetoriais
territoriais, os as assistentes sociais da educação deverão repassar os
questionários/Prontuários aplicados (Anexos A e B) para a equipe do
CRAS, que fará os procedimentos necessários para o acompanhamento
das famílias. Já as assistentes sociais através do Anexo C realizaram os
procedimentos necessários para a inclusão dos membros de perfil EJA
em turmas já existentes;
Caso a demanda configure a necessidade para a criação de uma nova
turma, a Educação se compromete a tomar as devidas providências;
As crianças e adolescentes fora da escola identificadas pelos
Prontuários serão obrigatoriamente incluídas na rede básica de ensino;
Todas as famílias fora do PAIF devem obrigatoriamente ser incluídas no
serviço pela equipe do CRAS, e terem seu Plano de Acompanhamento
Familiar elaborado e acompanhado.
20
Por último, cabe ressaltar que:
A equipe do CRAS buscará incluir todas essas famílias nos demais
serviços, programas e benefícios socioassistenciais;
A relação de famílias incluídas no PAIF, no Projeto Cesta Verde e no
EJA em decorrência desta ação deverá ser encaminhada à Diretoria de
Vigilância Socioassistencial para fins de Monitoramento e Avaliação;
Ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) devem ser
desenvolvidas com as famílias beneficiárias do Projeto Cesta Verde;
O Questionário de Segurança Alimentar e Nutricional Familiar deve ser
reaplicado às famílias beneficiárias após 6 meses, para que possa haver
uma avaliação de seu impacto;
Para as famílias com membros com perfil que não aderirem ao EJA,
mesmo após todas as tentativas de inclusão, serão elaboradas outras
estratégias de inclusão.
Período de desenvolvimento:
O projeto terá início a partir da presente data e terminará em dezembro
de 2016, podendo ser renovado a partir da avaliação dos resultados
apresentados. Espera-se que a primeira etapa seja desenvolvida nos primeiros
7 meses e logo em seguida será dado início a 2º etapa.
Cronograma de reuniões de rede intersetorial coordenadas pelos CRAS
CRONOGRAMA DE REUNIÕES DE REDE COORDENADAS PELOS CRAS
MÊS/DATA CRAS C.
FAMÍLIAS CRAS
DUTRA CRAS
DORES CRAS
CECAP CRAS
CENTRAL
ABRIL QUINTA/02 QUARTA/29 QUINTA/30 QUNTA/30 ----
MAIO QUINTA/07 QUARTA/27 QUINTA/28 QUINTA/28 ----
JUNHO QUINTA/11 QUARTA/24 QUINTA/25 QUINTA/25 A definir
JULHO QUINTA/02 QUARTA/29 QUINTA/30 QUINTA/30 A definir
AGOSTO QUINTA/06 QUARTA/26 QUINTA/27 QUINTA/27 A definir
21
SETEMBRO QUINTA/03 QUARTA/30 QUINTA/24 QUINTA/24 A definir
OUTUBRO QUINTA/01 QUARTA/28 QUINTA/29 QUINTA/29 A definir
NOVEMBRO QUINTA/05 QUARTA/25 QUINTA/26 QUINTA/26 A definir
DEZEMBRO QUINTA/03 A definir A definir A definir A definir
Essas datas são previsões, podendo sofrer alterações. Para as ações
que deverão ser pautadas nessas reuniões são importantes as solicitações de
pautas para discussão e encaminhamentos.
Cronograma de ações
Ações Prazos Responsáveis
Reunião de pactuacão entre
pastas
Ver agenda Diretoria de Vigilância
Socioassistencial e Educação
Reunião de apresentação do
projeto e entrega e envio da lista,
definição dos procedimentos de
visita
22/05 – (14:00 as 16:00) – Casa
dos Conselhos
Coordenação do projeto
Elaborar instrumental EJA 18/05 Educação
Atualizar o prontuário 22/05 Diretoria de Vigilância
Socioassistencial
Identificação das famílias já
atendidas pela Assistência Social
enviar a lista para vigilância
Ate 02/06 Coordenadoras de CRAS
Elaborar o texto da mala direta 18/05 Cadastro Único
Convite das famílias da 1 etapa
das famílias não atendidas pela
Assistência Social: mala direta,
SMS (Ligue ou compareça para
agendamento – Endereço,
telefone e objetivo), bilhete na
agenda das crianças matriculadas
Entregar as cartas para mala
direta (29/05);
Encaminhar as cartas para a
educação já agendadas – Serviço
Social Escolar, A/C da Helvira ate
10/06
Cadastro Único
Coordenadoras de CRAS
22
e contato telefônico Despacha para o correio 11 e
12/06 (Com AR)
Inicio da acolhida em 01/07/2015.
Prazo Maximo de acolhida e
aplicação de instrumentais:
31/07/15
Serviço Social Escolar
Coordenadoras de CRAS
Aplicar os instrumentais (A, B, C) Entre o dia 29/06 ate 31/07 Coordenadoras de CRAS
Reunião Intersetorial para
avaliação do processo –
comparecimento das famílias
Mês de julho Coordenação do projeto e CRAS
Reunião Intersetorial para
avaliação do processo – Alcance
das ações e construção do plano
de visita
Mês de agosto Coordenação do projeto e CRAS
Inicio das visitas e aplicação dos
instrumentais incluindo o roteiro
de visita
Mês de setembro Serviço Social
Escolar/Assistentes Sociais com
suporte das coordenadoras de
CRAS
Acolhida das famílias
encaminhadas após visita nos
CRAS para inclusão no PAIF
A partir de setembro Técnicos dos CRAS
Identificação das famílias não
encontradas e das famílias que
não aderiram mesmo todas as
ações de busca ativa
Reunião intersetorial outubro Coordenação do projeto e CRAS
Avaliação dos resultados e
impactos da primeira etapa
Novembro
Coordenação do projeto e CRAS
mais Secretarias
Inicio do planejamento da 2º
etapa do projeto
Janeiro Coordenação do projeto e CRAS
23
Este cronograma e uma previsão de ações. Poderá sofrer alterações, no
entanto, para isso, devera ser respeitada a viabilidade para que ação ocorra.
24
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
A Diretoria da Vigilância Socioassistencial do CEPROSOM ficará
encarregada de monitorar e avaliar o Projeto Mãos Dadas juntamente com a
equipe de coordenação do projeto.
As metas estabelecidas e que deverão ser perquiridas são as que
seguem:
Objetivo específico Metas
Localizar e acolher as famílias mais vulneráveis do
município – aquelas já identificadas pela busca
ativa conduzida em 2013 no âmbito do Programa
São Paulo Solidário
Acolher 100% das famílias nos CRAS ou
em visitas domiciliares
Identificar a demanda por serviços, programas,
projetos e benefícios socioassistenciais e
educacionais
100% das famílias com Prontuário,
Questionário de SAN Familiar e
Instrumental EJA aplicados
Acompanhar essas famílias no âmbito do PAIF,
buscando incluí-las nos programas de transferência
de renda e no acesso a benefícios
100% das famílias em situação de
vulnerabilidade social incluídas no PAIF
e em pelo menos 1 programa de
transferência de renda municipal
Elaborar o Prontuário SUAS, incluindo um Plano de
Acompanhamento Familiar, para cada uma dessas
famílias, e acompanhar sua evolução
100% das famílias com Prontuário
SUAS, incluindo um Plano de
Acompanhamento Familiar, elaborados
100% dos Planos de Acompanhamento
Familiar acompanhados
Promover a inclusão de todas as famílias no
Cadastro Único
100% das famílias incluídas no Cadastro
Único
Incluir as famílias em situação de insegurança
alimentar e nutricional no Projeto Cesta Verde e em
ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN)
100% das famílias em situação de
insegurança alimentar atendida pela
cesta verde semanal
Avaliar em que medida a inclusão no Projeto Cesta Questionário reaplicado em 100% das
25
Verde contribuiu para a redução da insegurança
alimentar e nutricional das famílias
famílias
Relatório de avaliação da ação
elaborado
Incluir na educação básica, obrigatoriamente,
crianças e adolescentes em idade escolar fora da
escola
100% das crianças e adolescentes
incluídos na rede de ensino básico
Incluir os membros dessas famílias com 15 anos ou
mais de idade que não concluíram a antiga 4ª série
(atualmente 5º ano) em turmas de EJA, para que
possam concluir o I Ciclo do Ensino Fundamental
100% dos membros com perfil EJA
incluídos na rede de ensino básico
Estabelecer estratégias de inclusão junto às
famílias, público-alvo da EJA, que não aderirem
através das ações de busca ativa
Número famílias/indivíduos que não
aderiram após o desenvolvimento das
ações. E estratégias de inclusão a esse
público elaborado.
Haverá uma reunião trimestral da coordenação do projeto para fins de
monitoramento e avaliação.
26
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Desenvolver um trabalho intersetorial de forma articulada entre
Assistência Social e Educação em prol da população que vivencia diversas
situações de vulnerabilidade e risco social não é tarefa fácil.
No entanto, a atual gestão tem possibilitado uma aproximação das duas
políticas públicas em questão, juntando a Educação, direito universal, e a
Assistência Social, direito daquelas que dela necessitar, em prol de um objetivo
em comum: incluir as famílias que estão às margens das políticas públicas.
Atualmente, o cenário é favorável. De um lado temos a pesquisa
“Retrato Social de Limeira” que mapeou 369 famílias em situação de extrema
pobreza, o Cadastro Único, que apresenta um significativo banco de dados,
representando aproximadamente 30% da população de Limeira e os CRAS
trabalhando na perspectiva da gestão do território. Do outro lado temos a
educação com um importante diferencial: a presença de profissionais do
serviço social na educação, particularidade deste município, senão única no
Brasil.
Nessa perspectiva é necessário que os profissionais se articulem e
busquem formas e estratégias de superar as acentuadas desigualdades
sociais, econômicas, de acesso a informação e ao conhecimento que afetam
muitos munícipes. Apostar nesse projeto é lançar mão do papel do Estado
como garantidor da Proteção Social, possibilitando melhores condições de vida
e de oportunidades.
28
PROJETO MÃOS DADAS INSTRUMENTAL CRAS – ACOMPANHAMENTO FAMILIAR (ANEXO A)
A família está cadastrada no CADASTRO ÚNICO?
( ) Não ( ) Sim
NIS:
Data da última atualização:
REDE DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAS
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA: ( ) PAIF ( ) Convivência e Fortalecimento dos Vínculos ( ) No domicílio para pessoa com deficiência e/ou idosa SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE: ( ) PAEFI ( ) Abordagem Social ( ) Medidas Socioeducativas em meio aberto - LA e PSC ( ) Para Idosos, PcD e suas famílias ( ) Para pessoas em Situação de Rua SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE: ( ) Acolhimento Institucional ( ) Acolhimento em República ( ) Acolhimento em Família Acolhedora ( ) Proteção em situação de Calamidades Públicas e de Emergência
29
QUADRO SÍNTESE DAS VULNERABILIDADES
Situações observadas e/ou constatadas no núcleo familiar que se constituem
uma problemática para a família:
( ) Precárias condições de moradia
( ) Ausência de documentação
( ) Baixa renda familiar
( ) Desemprego
( ) Trabalho infantil
( ) Baixo nível de escolaridade
( ) Analfabetismo
( ) Criança e adolescente fora da escola
( ) Violência intrafamiliar
( ) Violência extrafamiliar
( ) Reclusão de algum membro da
família
( ) Egresso do sistema penitenciário
( ) Adolescentes em medidas
socioeducativas
( ) Pessoa com deficiência
( ) Doença limitadora de atividades do
cotidiano
( ) Alcoolismo
( ) Drogadição
( ) Outras
Especifique: _______________________________________________________
QUADRO SÍNTESE DAS POTENCIALIDADES DA FAMÍLIA
29
Situações observadas e/ou constatadas no núcleo familiar que se constituem
potencialidades para a família:
( ) Organização dos membros da família em função de algum objetivo coletivo
( ) Percepção do grupo familiar/indivíduo como pessoas com direitos e deveres
( ) Inserção e participação comunitária (vínculo de pertencimento)
( ) Reconhecimento do grupo familiar/indivíduo como capaz de mudanças
( ) Reconhecimento de habilidades do grupo familiar/indivíduo para o desenvolvi-
mento de atividade produtiva.
( ) Apoio da rede primária (parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho) ao
grupo familiar
( ) Manutenção dos vínculos de solidariedade pautados no auxílio mutuo dos
membros da comunidade
( ) Outras
Especifique: ____________________________________________________
30
EIXOS Análise diagnóstica
Ações / Encaminhamentos Tipo de serviço
Prazo de execução das
metas Objetivo
Profissional articulador das
ações
Resultados alcançados
SAÚDE
HABITAÇÃO
EDUCAÇÃO
TRABALHO
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL /CURSOS
SOCIOCULTURAL/ LAZER E ESPORTE
SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
PLANO DE METAS ( POR EIXOS )
31
CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
DOCUMENTAÇÃO
ASPECTOS JURÍDICOS
PROGRAMAS E BENEFÍCIOS SOCIAIS
32
PROJETO MÃOS DADAS
QUESTIONÁRIO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL FAMILIAR (ANEXO B)
No do Questionário: |__||__||__| Data:_____/_____/________
1.INFORMAÇÕES GERAIS
Nome do entrevistado:
_________________________________
Data nascimento: / / Idade: anos Sexo: 0|__| M
1|__| F
Raça/cor auto-referida: 1|__|Branca 2|__|Preta/Parda 3|__|Amarela 4|__|
Indígena
Telefone: ( ) Cel: ( )
Endereço:
______________________________
É o/a responsável pela família? 0|__| SIM 1|__| Se não, qual o nome do/a responsável
pela família:
__________________________________
Escolaridade do(a) chefe da família (anos completos de estudo):
Número de moradores no domicílio:
Algum morador menor de 18 anos?: 0|__| SIM 1|__| NÃO Quantos?
Composição da Família (preencher com os dados de todos que moram no domicílio):
33
Nome Sexo Data de
Nascimento
Idade Alguma doença, condição de
saúde ou necessidade especial,
inclusive alimentar (atenção
especial à desnutrição,
sobrepeso, obesidade,
hipertensão, colesterol alto,
diabetes, etc.)
34
No seu domicílio tem água encanada? 0|__|SIM 1|__|NÃO
Para onde vão os rejeitos jogados no vaso sanitário? 1|__|Rede de esgoto 2|__| Fossa
séptica 3|__| Outro 4|__|NA/NS/NR
Como é feita a coleta de lixo? 1|__|Coleta pela prefeitura 2|__|Coleta Indireta
3|__|Queimado/enterrado 4|__|Jogado próximo a casa 5|__| Outro 6|__|NA/NS/NR
O/a senhor/a tem carteira assinada? 0|__|SIM 1|__|NÃO 2|__|NS/NR
Outros moradores no domicílio possuem carteira assinada? 0|__|SIM 1|__|NÃO
2|__|NA
3|__|NS/NR
Renda familiar (mês anterior de toda família, excluindo PTR e benefícios eventuais, mas
incluindo BPC e aposentadoria): R$______________ ,00
2. CONDIÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - Escala Brasileira de Insegurança
Alimentar – EBIA
35
PERGUNTAS NÃO (0) SIM (1) NS/NR
(2)
Nos últimos três meses, os moradores deste domicílio tiveram a preocupação de
que a comida acabasse antes que tivessem dinheiro para comprar mais comida?
Nos últimos três meses, os alimentos acabaram antes que os moradores desse
domicílio tivessem dinheiro para comprar mais comida?
Nos últimos três meses, os moradores desse domicílio ficaram sem dinheiro para
ter uma alimentação saudável e variada?
Nos últimos 3 meses os moradores deste domicílio comeram apenas alguns
poucos tipos de alimentos que ainda tinham, porque o dinheiro acabou?
Nos últimos três meses, algum morador de 18 anos ou mais de idade, deixou de
fazer alguma refeição, porque não havia dinheiro para comprar a comida?
Nos últimos três meses, algum morador de 18 anos ou mais de idade, comeu
menos do que achou que devia, porque não havia dinheiro para comprar comida?
Nos últimos três meses, algum morador de 18 anos ou mais de idade sentiu fome,
mas não comeu, porque não tinha dinheiro para comprar comida?
Nos últimos três meses, algum morador de 18 anos ou mais de idade ficou um dia
inteiro sem comer ou, teve apenas uma refeição ao dia, porque não tina dinheiro
para comprar a comida?
Nos últimos três meses, os moradores com menos de 18 anos de idade, não
puderam ter uma alimentação saudável e variada, porque não havia dinheiro para
comparar comida?
Nos últimos 3 meses, algum morador com menos de 18 anos de idade comeu
menos do que você achou que devia porque não havia dinheiro para comprar a
comida?
Nos últimos três meses foi diminuída a quantidade de alimentos das refeições de
algum morador com menos de 18 anos de idade, porque não havia dinheiro
suficiente para comprar a comida?
Nos últimos três meses, algum morador com menos de 18 anos de idade deixou
de fazer alguma refeição, porque não havia dinheiro para comprar a comida?
Nos últimos três meses algum morador com menos de 18 anos de idade sentiu
fome, mas não comeu, porque não havia dinheiro para comprar mais comida?
Nos últimos três meses algum morador com menos de 18 anos de idade ficou um
dia inteiro sem comer ou, teve apenas uma refeição ao dia, porque não havia
dinheiro para comprar comida?
3. CARACTERÍSTICAS ALIMENTARES
36
Quem cozinha no domicílio? ______________________________ Quantas refeições são
geralmente comidas por dia pelos membros? _____
A maioria das refeições é feita em casa? 0|__|SIM 1|__|NÃO
A maioria das refeições é feita em família? 0|__|SIM 1|__|NÃO
O que a família costuma comer no almoço? (anotar tudo, excluir alimentação escolar)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
O que a família costuma comer no jantar? (anotar tudo)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
A família tem costume de comer legumes e verduras? 0|__|SIM 1|__|NÃO
Como as verduras e legumes costumam ser preparadas?
_____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Quais os alimentos que você acha que não podem faltar para a sua
família?__________________________________________________________________
Você está satisfeito(a) com a alimentação da sua família? 0|__|SIM 1|__|NÃO 2|__|NS/NR
Explicar o porquê:______________________________________________________________
Questionário de Frequência Alimentar – QFA
Em quantos dias da semana você costuma
comer ou beber os seguintes alimentos
Todo
dia
5 a 6
vezes
por
semana
3 a 4
vezes
por
semana
1 a 2
vezes
por
semana
Quase
nunca
Nunca
37
Frutas
Se quase nunca ou nunca, por que? 1. Custa caro 2. Estraga rápido 3. Não gosta 4.NS/NR
Verdura ou legumes cru (alface, tomate,
rúcula, agrião, repolho)
Se quase nunca ou nunca, por que? 1. Custa caro 2. Estraga rápido 3. Não gosta 4.NS/NR
Verdura ou legume cozido; não vale
batata, mandioca/aipim, mandioquinha,
cará...
Se quase nunca ou nunca, por que? 1. Custa caro 2. Estraga rápido 3. Não gosta 4.NS/NR
Feijão
Arroz
Macarrão
Leite não vale o de soja
Que tipo de leite? 1. Integral 2. Semidesnatado/Desnatado 3. Ambos 4. NS/NR
Refrigerantes
Tipo de refrigerantes: 1.Normal 2. Diet/light/zero 3.Ambos 4.NS/NR
Suco artificial (pó, caixinha, concentrado.
Ex: Tang, Tanjal, Groselha)
Biscoito/Bolacha recheada
Doces/sobremesas (chocolate, bombom,
sorvetes, doces caseiros, chicletes, balas)
Embutidos (presunto, salame, mortadela,
nuggets, steak, salsicha, linguiça)
Carne vermelha (vaca)
Frango
Porco
Peixe
Como costuma preparar? 1.Cozida 2. Assada 3.Frita 4.NS/NR
38
A alimentação de toda a família
segue esse padrão? Se não, discorra:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Qual seu peso? _____________
Qual sua altura? _____________
*NS = Não sabe, NR = Não respondeu, NA = Não se aplica
Observações adicionais:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
39
PROJETO MÃOS DADAS
INSTRUMENTAL DE ENCAMINHAMENTO ALUNO PARA O EJA (ANEXO C)
IDENTIFICAÇÃO
NOME:
SEXO:
RG:
NASCIMENTO
LOCALIDADE:
NACIONALIDADE:
DATA:
RESIDÊNCIA
ENDEREÇO:
BAIRRO:
CEP:
TEL.CONTATO:
TEL. RECADO:
40
PROJETO MÃOS DADAS ROTEIRO DE VISITA (ANEXO D)
1. Apresentação do profissional e do motivo da visita;
2. Preenchimento de uma Ficha de Identificação da Família baseada no instrumental
do CRAS (Anexo A) que deverá ser construída pela equipe;
3. Aplicação do Questionário de Segurança Alimentar e Nutricional Familiar (Anexo
B);
4. Preenchimento do Instrumental de Encaminhamento Aluno para o EJA (Anexo C);
5. Encaminhamento da família ao CRAS de referência.