NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO
EM TEOLOGIA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA
São Paulo – SP
2018
Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo
Docente Estruturante do Curso de Graduação em
Teologia do Núcleo de Ensino a Distância,
homologado pelo Colegiado do Curso.
APRESENTAÇÃO
O presente projeto pedagógico tem por finalidade apresentar as diretrizes
gerais do Curso de Graduação em Teologia, modalidade EAD, da Universidade Brasil.
O Curso visa a formação do(a) Bacharel em Teologia e seu currículo foi
construído em consonância com a Resolução Nº 4, de 16 de setembro de 2019,
publicada no Diário Oficial da União em 19 de setembro de 2016, Seção 1, páginas de
09 a 11 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação
em Teologia, tendo em vista as diretrizes e princípios fixados pelos Pareceres
CNE/CES Nº 583/2001 e Nº 67/2003, e com fundamento no Parecer CNE/CES Nº
60/2014, homologado por Despacho do Senhor Ministro da educação e publicado no
DOU de 08 de setembro de 2016.
O Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Teologia,
modalidade EAD, da Universidade Brasil está pautado em princípios da Ética e do
Cristianismo, alinhado às Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação em Teologia e tem como objetivo principal a formação acadêmica do
Teólogo(a) generalista, com uma base humanística, engajamento comunitário, social,
espiritual e intelectual que domine o uso de novas tecnologias e sejam agentes de
transformação, na busca de uma sociedade mais justa e fraterna.
Além das unidades curriculares, os discentes deverão cumprir atividades de
estágio curricular obrigatório, trabalho de conclusão de curso e atividades
complementares, para obterem o título de Bacharel em Teologia. Assim, o projeto
pedagógico, em consonância com o perfil do egresso, está centrado no discente como
sujeito de sua aprendizagem, com o apoio do tutor como facilitador deste processo.
Entretanto, vale ressaltar que no desenvolver do Curso de Graduação em
Teologia da Universidade Brasil, poderá originar a necessidade de atualização da
proposta pedagógica inicial. Se assim ocorrer, afirmamos que este projeto será
revisado e atualizado pelo núcleo docente estruturante (NDE) desta instituição de
ensino.
Lista de Siglas
APA – Atendimento Psicopedagógico do Aluno
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
AC – Atividades Complementares
Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior
CST – Curso Superior de Tecnologia
DCNs – Diretrizes Curriculares Nacionais
EaD – Educação a Distância
IES – Instituição de Ensino Superior
MEC/INEP – Ministério da Educação/ Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
NDE – Núcleo Docente Estruturante
NEaD – Núcleo de Educação a Distância
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
ONG – Organização não Governamental
PDA – Programa de Desenvolvimento do Aluno
PDI – Projeto de Desenvolvimento Institucional
PDI/EaD – Plano de Desenvolvimento Institucional/Educação a Distância
PI – Projeto Integrador
PPI/NEaD – Projeto Pedagógico Institucional/Núcleo de Educação a Distância
PPC – Projeto Pedagógico de Curso
SEaD – Secretaria de Educação a Distância
TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA
1. DADOS INSTITUCIONAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) ... 8
1.1. DADOS DA INSTITUIÇÃO............................................................................................................... 8 1.2. DADOS DA MANTENEDORA .......................................................................................................... 8 1.3. DADOS DOS DIRIGENTES DA IES .................................................................................................. 8 1.4. ATOS LEGAIS DA INSTITUIÇÃO ..................................................................................................... 9
1.5.1. Missão ................................................................................................................................. 9 1.5.2. Valores................................................................................................................................. 9
1.6. OBJETIVOS DA IES .................................................................................................................... 10 1.7. BREVE HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE BRASIL ............................................................................. 11
1.7.1. Atuação Acadêmica na Graduação ................................................................................... 13 1.7.2. Atuação Acadêmica na Pós-Graduação e Pesquisa .......................................................... 13 1.7.3. Atividades de Extensão e Responsabilidade Social ........................................................... 14
2. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNIVERSIDADE BRASIL ..............................................................18
2.1. MISSÃO, VISÃO E VALORES DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .......................................... 20 2.1.1. Missão ............................................................................................................................... 20 2.1.2. Visão .................................................................................................................................. 20 2.1.3. Valores............................................................................................................................... 20
2.2. OBJETIVOS E METAS ................................................................................................................. 21 2.3. INSERÇÃO REGIONAL DOS POLOS DE EAD .................................................................................. 26
3. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO NEAD .....................................................28
3.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E DE GESTÃO .............................................................................. 28 3.1.1. Diretoria ............................................................................................................................ 30 3.1.2. Mídias e Tecnologias ......................................................................................................... 30 3.1.3. Operações Acadêmicas ..................................................................................................... 30 3.1.4. Coordenação Pedagógica .................................................................................................. 31 3.1.5. Biblioteca e Laboratórios Pedagógicos ............................................................................. 31 3.1.6. Apoio aos Polos ................................................................................................................. 31
3.2. EQUIPE ACADÊMICA .................................................................................................................. 32 3.2.1. Núcleo Docente Estruturante ............................................................................................ 32 3.2.2. Coordenação de Curso....................................................................................................... 33 3.2.3. Supervisores de Área ......................................................................................................... 34 3.2.4. Professores Autores ........................................................................................................... 34 3.2.5. Tutores .............................................................................................................................. 34 3.2.6. Tutores Presenciais ............................................................................................................ 34 Os tutores presenciais atuam, presencialmente, junto aos alunos em sala de aula. Os alunos
comparecem à aula presencial após terem acessado o conteúdo da aula no seu ambiente virtual. Desse modo, é possível que o professor presencial trabalhe em conformidade com o modelo de sala de aula invertida, proposta pelo NEaD. ..................................................................................................................... 34
O professor presencial é responsável por receber e aplicar a avaliação ao final do bimestre. Além disso, em posse do gabarito, faz a correção das avaliações e encaminha os resultados à coordenação de curso. ............................................................................................................................................................ 35
3.2.7. Tutores à Distância ............................................................................................................ 35 3.2.8. Tutores de Processos ......................................................................................................... 37 3.2.9. Carreira Docente ............................................................................................................... 39
3.3. ATENDIMENTO AOS DISCENTES ................................................................................................. 39 3.3.1. Suportes e Canais de Atendimento ao Aluno .................................................................... 41 3.3.2. Setores de Apoio aos Discentes ......................................................................................... 41 3.3.3. Acompanhamento Psicopedagógico do Aluno .................................................................. 42
4. INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO NEAD .................................................................45
4.1. REDES E EQUIPAMENTOS DO NEAD ........................................................................................... 45
7
4.1.1. Estúdio de Gravação de Videoaulas .................................................................................. 47 4.1.2. Sistema de Gestão Acadêmica da EaD .............................................................................. 48
4.2. PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO .................................................................. 50 4.3. INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA E DE APOIO PEDAGÓGICO DO NEAD .................................... 50
4.3.1. Estações de Trabalho Coordenação de Curso.................................................................... 51 4.3.2. Estações de Trabalho dos Supervisores de Área ................................................................ 51 4.3.3. Estações de Trabalho dos Tutores ..................................................................................... 51
5. POLÍTICAS DE FORMAÇÃO PERMANENTE ..................................................................................51
5.1. FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS TUTORES PRESENCIAIS ........................................................... 52 5.2. FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS TUTORES A DISTÂNCIA ........................................................... 53 5.3. FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........................................... 54 5.4. POLÍTICAS DE INCENTIVO À PRODUÇÃO ACADÊMICA .................................................................. 55
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ..................................................................56
6.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................................................ 56 6.2. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................... 58 6.3. OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................... 61 6.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................... 61 6.5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO........................................................... 62 6.6. ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA .............................. 63 6.7. CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ............................................................. 65 6.8 MATRIZ CURRICULAR ................................................................................................................ 67 6.9 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 70 6.10 INTERDISCIPLINARIDADE .......................................................................................................... 105 6.11 MODELO DE AULA EAD ........................................................................................................... 106 6.12 DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS DIDÁTICOS......................................................................... 107 6.13 ACESSIBILIDADE DOS MATERIAIS DIDÁTICOS ............................................................................ 108 6.14 ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................................................ 109 6.14.1 COMPOSIÇÃO E DINÂMICA DAS AULAS ................................................................................ 109 6.14.2 COMPOSIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS OBJETOS DE APRENDIZAGEM .................................. 113 6.14.3 CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO - NOTAS E FREQUÊNCIA ............................................................. 116 6.14.4 ENCONTROS INTEGRADORES PRESENCIAIS .......................................................................... 121 6.14.5 AVALIAÇÃO E ATIVIDADE ACADÊMICA PRESENCIAL .............................................................. 122 6.14.6 ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ................................................................... 123 6.14.7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................................... 124 6.14.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................................. 125 6.14.9 PROJETO INTEGRADOR / TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................... 127 6.14.10 PROJETOS DE EXTENSÃO/PESQUISA .................................................................................. 129
7 INFRAESTRUTURA DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL ............................................................. 130
8. CONCLUSÃO: ............................................................................................................................ 133
9. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 134
8
1. DADOS INSTITUCIONAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO SUPERIOR (IES)
1.1. Dados da Instituição
Campus São Paulo:
Rua Carolina Fonseca, 584, Itaquera • São Paulo/SP – Tel.: (11) 2070-0000 – CEP
08230-030.
Campus Fernandópolis:
Est. Projetada F-1, s/n - Fazenda Santa Rita • Fernandópolis/SP – Tel.: (17) 3465-4200
– CEP 15600-000.
Campus Descalvado:
Av. Hilário da Silva Passos, 950 - Parque Universitário • Descalvado/SP – Tel.: (19)
3593-8500 – CEP 13690-970.
Campus Anhangabaú:
Rua Conselheiro Crispiniano, 120/140, Centro, São Paulo/SP – CEP 01037-001.
Núcleo de Educação a Distância:
Rua Álvares Penteado, 139, Centro, São Paulo/SP – CEP 01037-001.
Endereço na web: http://universidadebrasil.edu.br/.
Telefone: (11) 2070-0000.
1.2. Dados da Mantenedora
Instituto Educação de Ciência e Educação do Estado de São Paulo.
CNPJ: 58.252.636/0001-00
Endereço: Rua Conselheiro Lafayette, nº 35, Cep 11040-000, Santos, São Paulo.
1.3. Dados dos Dirigentes da IES
Nome Função
José Fernando Pinto da Costa Reitor Sthefano Bruno Pinto da Costa CEO Décio Corrêa Lima Vice-Presidente Executivo Patrícia Paiva Gonçalves Bispo Diretora do Núcleo de Educação a
Distância
9
Soniamar Faria Queiroz Dias Coordenador do Curso de Graduação em Teologia do Núcleo de Educação a Distância
Mirian Helena dos Santos Alves Co-coordenadora do Curso de Graduação em Teologia do Núcleo de Educação a Distância
1.4. Atos Legais da Instituição
● Primeiro ato de funcionamento: os primeiros cursos foram autorizados
em 1971 e reconhecidos ao longo de 1974;
● Reconhecimento como Universidade pela Portaria nº 374 de
14/06/1989;
● Transferência de Mantença pela Portaria nº 889 de 18/10/2007;
● Portaria Ministerial nº 1.621, de 18/11/2011;
● Recredenciamento pela Portaria nº 523 de 10/05/2012;
● Aditamento ao Ato de Recredenciamento pela Portaria nº 628 de
14/10/2016.
1.5. Missão e Valores da IES
1.5.1. Missão
Oferecer de maneira crescente e sustentável, educação superior
contemporânea comprometida com a formação de sujeitos éticos, socialmente
responsáveis e profissionais qualificados para o mundo do trabalho e o exercício da
cidadania que contribuam para melhoria da qualidade de vida.
1.5.2. Valores
A dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a transparência e
responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o respeito à
individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e criatividade, além do
compromisso com o meio ambiente.
10
1.6. Objetivos da IES
A Universidade Brasil tem como base para seus objetivos gerais a formação, a
pesquisa e extensão, aliados à política de gestão e parcerias. Dessa forma, adota por
objetivos gerais:
• Promover ensino de graduação e pós-graduação, em todas as suas
modalidades, com qualidade e de forma contínua, conforme previsto na
legislação educacional brasileira nas áreas de educação, ciências e artes, bem
como em todos os demais campos do conhecimento humano, vislumbrando a
integração do ensino, da pesquisa e da extensão, formando profissionais
competentes e éticos para o mundo do trabalho;
• Fomentar a investigação científica, promovendo a produção do conhecimento,
objetivando participar da solução de problemas da comunidade, na medida em
que desenvolve atividades de ensino e pesquisa;
• Ampliar atividades de extensão como mecanismo de articulação da
universidade com a comunidade, incentivando a cultura local, regional e
nacional por meio de ações sociais. Além disso, estimular o conhecimento dos
problemas do mundo presente, com objetivo de prestar serviços
especializados à comunidade e estabelecer com ela uma relação de
reciprocidade;
• Difundir a produção cultural, científica e técnica, que constituem patrimônio
material e imaterial da humanidade, bem como comunicar o saber por meio
do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
• Promover convênios, parcerias e intercâmbios com instituições nacionais e
internacionais de forma a ampliar processos educacionais e aperfeiçoar o
conhecimento;
• Implementar processos de gestão compartilhada contemplando a
comunidade acadêmica com objetivo de diagnosticar e suprir as necessidades
da universidade e da comunidade;
• Implementar e fomentar estudos e ações relativos às temáticas de inclusão,
notadamente temas da cultura afro-brasileira e indígena;
• Incentivar e apoiar ações relativas à política de educação ambiental no âmbito
da universidade e suas regiões de abrangência.
11
1.7. Breve Histórico da Universidade Brasil
A Universidade Brasil, sediada na Rua Carolina Fonseca, 584, bairro de Itaquera,
São Paulo, SP, CEP 08230-030, é originária das Faculdades Camilo Castelo Branco
cujos primeiros cursos de graduação foram autorizados em 1971 e reconhecidos em
1974. Os anos que se seguiram foram dedicados à expansão do número de cursos de
tal forma que, no final da década de 1980, a Instituição já contava com um total de 24
(vinte e quatro cursos) de graduação.
Com mais de quatro décadas de experiência na área educacional no ensino
básico e na educação superior, a Universidade Camilo Castelo Branco, atualmente,
Universidade Brasil, pleiteou e obteve o seu credenciamento como Universidade,
reconhecido pela Portaria ministerial 374 de 14/06/1989, publicada DOU de
16/06/1989. Em 03/05/1995, credenciou o Campus Fernandópolis, situado na Estrada
Projetada F-1, sem número, Fazenda Santa Rita, Fernandópolis, SP, CEP 15600-000,
através da Portaria Ministerial 735 de 06/05/1999, publicada no DOU em 07/05/1999;
e o Campus Descalvado, situado na Rua Hilário da Silva Passos, 950, Parque
Universitário, Descalvado, SP, CEP 13690-970.
Com intuito de ampliar sua área de atuação e levar a educação de nível superior
para outras regiões, passou a ofertar cursos na modalidade a distância quando obteve
credenciamento, através da Portaria Ministerial nº 1.621, de 18/11/2011, com
autorização para quatro polos de apoio presencial, distribuídos em São Paulo,
Descalvado, Santos e Sertãozinho, todos no Estado de São Paulo.
Em 2012, a Instituição foi recredenciada pela Portaria Ministerial nº 523, de
10/05/2012, com aditamento ao Ato de Recredenciamento pela Portaria nº 628 de
14/10/2016, consolidando a alteração do nome Universidade Camilo Castelo Branco
para Universidade Brasil.
A Universidade usufrui de autonomia pedagógica e didático-científica e segue
o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Através de
decisões colegiadas, a Universidade Brasil pratica o princípio da democracia e
vivência a gestão compartilhada, considerando a participação da comunidade
12
acadêmica. Com base nesse princípio, a administração superior da Universidade é
constituída por órgãos deliberativos, normativos, órgãos executivos, consultivos e
jurisdicional. São órgãos deliberativos e normativos, consultivos e jurisdicional: o
Conselho Universitário (CONSUNI); o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CONSEPE); e a Reitoria (Órgão Executivo) que é integrada por pró-reitoria e órgãos de
apoio, suplementares ou complementares.
Vale ressaltar que a Universidade poderá dispor de órgãos complementares e
suplementares de gestão executiva para os níveis administrativos ou pedagógicos
tendo em vista o cumprimento de suas finalidades e objetivos.
A Instituição integra-se à cultura local, regional e nacional, estimula a interação
com a sociedade, busca a sua internacionalização e investe na qualidade de seus
projetos de ensino, pesquisa e extensão. Para cumprir suas finalidades, adota o
princípio da liberdade e qualidade de ensino e aprendizagem, com foco no aluno,
buscando, na formação, desenvolver competências e habilidades sociais com olhar
para a inclusão e responsabilidade social, possibilitando autonomia e qualificando
para resolução de problemas.
Engajada num tempo de inclusão social e de preocupação com o
desenvolvimento sustentável, a Universidade Brasil alia-se às políticas e diretrizes de
educação do País, vislumbrando uma convivência harmônica entre o corpo
administrativo, o corpo docente e o discente. Sendo assim, a IES materializa a
possibilidade de acesso ao conhecimento, construindo a sua identidade com base nas
diversas ações sociais, nos valores e preceitos difundidos em seu Projeto Pedagógico
Institucional (PPI).
É uma instituição de direito privado que acolhe as decisões colegiadas, dialoga
com a comunidade, com as instituições públicas e que, através do princípio da
solidariedade e responsabilidade social, reconhece e exercita a democracia. À luz de
seu estatuto, norteia-se pelo princípio da sustentabilidade da gestão financeira e
patrimonial da instituição.
13
A Universidade Brasil oferece atualmente, na modalidade presencial, 63 cursos
de graduação, 46 de pós-graduação Lato Sensu e quatro Stricto Sensu .Na modalidade
a distância oferece 39 cursos de graduação e três de pós-graduação, distribuídos em
oito grandes áreas do conhecimento, subdivididas em diferentes subáreas, o que
possibilita a efetivação do ensino e aprendizagem, da pesquisa e da extensão,
articulados à produção e difusão do saber, bem como ao incremento da economia
regional e nacional.
Os Polos de Apoio Presencial da Universidade Brasil estão distribuídos nos
Campi de São Paulo, Fernandópolis, Anhangabaú e Descalvado. Além desses, há 259
Polos Parceiros localizados em cidades dos Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia,
Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso,
Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte,
Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
1.7.1. Atuação Acadêmica na Graduação
A Instituição oferece, atualmente, 63 cursos de Graduação (Bacharelados,
Licenciaturas e Tecnológicos) nas áreas de biológicas, humanas e exatas.
Como reconhecimento da qualidade de ensino oferecida aos alunos, a
Instituição foi incluída, em 2013, no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica – PIBIC, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
– CNPq. Além disso, para incentivar a iniciação à docência dos estudantes dos cursos
presenciais de Licenciaturas, recebe também bolsas do Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, oferecidas pela CAPES.
1.7.2. Atuação Acadêmica na Pós-Graduação e Pesquisa
Em nível de pós-graduação, a Universidade Brasil oferta 46 cursos de
especialização Lato Sensu distribuídos entre as áreas de Biológicas, Exatas e
Humanas.
Possui, ainda, cinco programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, sendo quatro
cursos de Mestrado e um de Doutorado.
14
Além de repassar bolsas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal do Ensino Superior) para Doutorado e Mestrados Acadêmicos. A Instituição
mantém um Programa de Incentivo à Titulação Docente “PRO – Mestre” desde 1º de
fevereiro de 2017, com concessão de bolsas para os Programas de Mestrado e
Doutorado.
A Instituição possui quinze grupos de pesquisa cadastrados e certificados
junto ao CNPq, com projetos em desenvolvimento nas diferentes áreas do
conhecimento em que atua em nível de pós-graduação. A Instituição demonstra seu
crescimento e solidificação, inclusive, prospectando parcerias de cooperação
internacional.
1.7.3. Atividades de Extensão e Responsabilidade Social
Os princípios gerais da Universidade Brasil, norteados pela missão precípua de
ser agente transformador da sociedade pelo desempenho de suas funções básicas: o
ensino, a iniciação científica e a extensão, com ênfase na prestação de serviços à
Comunidade, fazem com que a responsabilidade social seja parte inerente ao
desenvolvimento da Universidade Brasil desde sua origem. A Universidade vem
desenvolvendo práticas de responsabilidade social criando relações sólidas com
discentes, docentes, funcionários e comunidade. A Universidade tem se
comprometido também com o desenvolvimento da educação superior com a oferta
de cursos voltados para esta realidade e mantendo parcerias com expressivas
organizações econômicas e profissionais e empresas de médio e grande porte para a
implementação de estágios curriculares e extracurriculares, desenvolvimento de
projetos de iniciação científica e programas de extensão.
Os convênios firmados comprovam e consolidam a inserção regional da
Universidade Brasil, mais especificamente na Mooca, Vila Prudente e Vila Formosa.
Inclusive, a subprefeitura da Mooca tem um projeto de revitalização cultural e
econômica dos bairros da região, por terem sido historicamente habitados por
imigrantes que deram início ao processo de industrialização da cidade de São Paulo,
15
e a Universidade Brasil, bem como os comerciantes da região assinaram um convênio
com a subprefeitura para participação nesse projeto.
A Universidade Brasil ainda desenvolve parecerias com a comunidade social,
mediante convênios, acordos e contratos, para a implantação e desenvolvimento de:
• Trocas de informações da comunidade acadêmica com a comunidade social;
• Oportunidades de capacitação profissional e aperfeiçoamento de funcionários
de parceiros;
• Inclusão social extrapolando a dimensão da pobreza pela oportunidade de
capacitação profissional inter-relacionada com empresas;
• Estágios curriculares e extracurriculares para os alunos dos cursos de
graduação e pós-graduação;
• Práticas investigativas, serviços e cursos de extensão;
• Trabalhos de conclusão de curso, sob a forma de projetos experimentais,
relatórios ou projetos;
• Atividades complementares;
• Parcerias para a interação teoria-prática;
• Atividades culturais, sociais, desportivas e científicas;
• Realização de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, para
interação entre a comunidade acadêmica e comunidade social.
A Universidade Brasil mantém parcerias com diversas empresas como forma
de facilitar o acesso ao Ensino Superior por meio de bolsas de estudo ou descontos
nas mensalidades. Ao mesmo tempo, estas parcerias visam qualificar ainda mais os
funcionários das empresas da região, proporcionando, desse modo, um ciclo de
benefícios para a sociedade. A Universidade também apoia constantemente as
iniciativas dos cursos para realização de ações de responsabilidade social, desde os
primórdios da Instituição.
A Universidade Brasil estimula a formação de cidadãos por meio de estudos
em Ciências da Administração e Valores Humanos (estudos em Responsabilidade
Social, Cidadania Empresarial e Meio Ambiente), Ciências da Educação e Valores
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Humanos (estudos em Educação Ambiental) e Ciências Jurídicas e Valores Humanos
(estudos em Direito Ambiental).
No Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação e Valores Humanos há
estudos e discussões de forma teórico-prática dos diferentes processos
educacionais, bem como a formação e ação dos educadores nos diferentes níveis de
ensino, nas diversas formas de manifestações e espaços educacionais
institucionalizados ou não. O núcleo instalou uma linha de pesquisa em Políticas
Educacionais da década de 90 e perspectivas para o 3º milênio, cujo objetivo é o de
caracterizar o momento histórico, político, social, econômico e cultural brasileiro,
visando analisar as políticas educacionais implantadas na década de 90, suas
consequências e perspectivas. Além disso, a formação cidadã e ética inerente aos
projetos de cada curso superior é reforçada pelas diretrizes pedagógicas e
estimuladas pela instituição em defesa do meio ambiente, do patrimônio cultural e da
produção artística.
Dessa maneira, os princípios gerais da Universidade Brasil, norteados pela
missão precípua de ser agente transformador da sociedade pelo desempenho de suas
funções básicas: o ensino, a iniciação científica e a extensão, com ênfase na
prestação de serviços à Comunidade, fazem com que a responsabilidade social seja
parte inerente ao desenvolvimento da Universidade Brasil desde sua origem. A
Universidade vem desenvolvendo práticas de responsabilidade social criando
relações sólidas com discentes, docentes, colaboradores e comunidade. A
Universidade tem se comprometido também com o desenvolvimento da educação
superior com a oferta de cursos voltados para esta realidade e mantendo parcerias
com expressivas organizações econômicas e profissionais, e empresas de médio e
grande porte para a implementação de estágios curriculares e extracurriculares,
desenvolvimento de projetos de iniciação científica e programas de extensão.
Os convênios firmados comprovam e consolidam a inserção regional da
Universidade Brasil, em diversas regiões do nosso país, trazendo uma diversidade de
assuntos que são trabalhados como temas transversais nos projetos, nos fóruns
17
temáticos com os tutores e nas disciplinas. Nesse sentido, destacamos que o maior
exemplo dessa parceria é o convênio com a SOS Comunidades que fica no Complexo
do Alemão, onde trabalhamos com jovens que desejam crescer profissionalmente e
contribuir para o desenvolvimento das Comunidades.
Quando você faz um convênio como o da SOS Comunidades, não basta chegar
somente com a infraestrutura e os projetos pedagógicos, você precisa entender que
mundo é esse, e para isso, deve vivenciar um pouquinho desse mundo. Dessa forma,
a Universidade Brasil, por meio de alguns profissionais que trabalham no NEaD, se
aproximou da comunidade para saber realmente como a IES deveria trabalhar para
contribuir com esses jovens. Assim, concluímos que não bastava o diploma de
graduação, precisávamos transformar esses jovens e mostrar para eles que eram
capazes de fazer a diferença.
Enxergar os pontos positivos e negativos dessas comunidades fez a diferença
nos nossos cursos, passamos a motivar os alunos a discutirem entre eles temas
importantíssimos como: direitos humanos, educação ambiental, sustentabilidade,
inclusão social, trafico, dependência química, prostituição, abuso de crianças,
violência doméstica, tolerância e tantos outros assuntos que para nós era somente
uma discussão, e para eles a realidade do dia-a-dia. Um ponto bem positivo que
passamos em todos os semestres fortalecer é o empreendedorismo, nessas
comunidades o empreendedorismo é muito forte, e na maioria das vezes é a forma
que encontram para sobreviver.
Acredita-se que com essas discussões, desenvolvimento de projetos ligados
ao empreendedorismo, no transcorrer do curso, o estudante adquira consciência
acerca da importância da produção intelectual e prática com vistas à transformação
da sociedade. Além disso, objetiva-se com o Projeto Integrador instigar no aluno o
desenvolvimento das competências trabalhadas ao longo do semestre, e da inter-
relação entre essas, na formação do profissional do século XXI.
18
2. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNIVERSIDADE BRASIL
Com a revolução tecnológica que marcou a segunda metade do século XX,
educação a distância passou a ser associada a uma modalidade de ensino que se
realiza, sobretudo, por meio do uso de novas tecnologias de informação e
comunicação (TICs). Entretanto, a história da educação a distância é anterior ao
advento da informática.
De acordo com Vasconcelos (2010), as primeiras experiências ocorreram no
final do século XVIII, em 1786, nos Estados Unidos, com a iniciativa do jornal Gazeta
de Boston de oferecer ensino e tutoria por correspondência. Diversas outras
iniciativas, semelhantes a essas, ocorreram ao longo do século XIX, em países da
Europa, como Suíça, Reino Unido, Alemanha, entre outros.
No Brasil, os primeiros registros de EaD são do início do século XX, com oferta
de cursos de datilografia por correspondência, no Rio de Janeiro, em 1904. Em
seguida da experiência do grupo de Edgard Roquette Pinto, eminente médico e
professor, que oferecia cursos de Português, Francês, Literatura, entre outros, em
transmissões pela Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Em 1941, teve início uma das
mais conhecidas iniciativas de EaD no Brasil, com os cursos profissionalizantes,
oferecidos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro, que já formou mais
de 4 milhões de pessoas (ALVES, 2011).
É possível concluir, com esse breve histórico, que a EaD não se define apenas
pelo uso das tecnologias de informação e comunicação, mas antes pelo
compromisso de levar a educação e o ensino àqueles que, por razões de ordem social,
econômica ou de qualquer outra limitação – de tempo ou geográfica – ficam
impedidos de ter acesso à escolarização nas modalidades regulares de ensino.
Com esse propósito, a Universidade Brasil criou, em 2011, o Núcleo de
Educação a Distância (NEaD), responsável por organizar, implementar e gerenciar
cursos e outras atividades na modalidade EaD. Seu credenciamento para oferta de
cursos na modalidade a distância se deu pela Portaria Ministerial nº 1.621, de
18/11/2011, com autorização para quatro polos de apoio presencial, distribuídos em
19
São Paulo, Descalvado, Santos e Sertãozinho, todos no estado de São Paulo.
Atendendo, desse modo, ao compromisso da Instituição de contribuir para o
desenvolvimento social e econômico de outras regiões do país, o NEaD tem a missão
de estender e ampliar a prestação dos serviços educacionais da Universidade Brasil,
mantendo o padrão de qualidade de ensino e atendimento aos alunos que
caracterizam a sua tradição.
A fim de manter a identidade da Instituição, principalmente no que se refere ao
desenvolvimento de seu Projeto Institucional, o NEaD mantém uma produtiva
interface e uma estreita colaboração com os cursos presenciais, por meio de ações
estratégicas com sua diretoria, coordenadores, supervisores, tutores e funcionários.
A partir de 2012, com o amparo no §2º do Art. 1º da Portaria nº. 4.059 de 10
de dezembro de 2004 do Ministério da Educação, que autoriza a oferta integral ou
parcialmente, na modalidade EaD, no limite de 20% (vinte por cento) da carga horária
total de cursos superiores presenciais já reconhecidos, o NEaD passou a ofertar
disciplinas neste formato.
Além disso, a Instituição passou a oferecer aos alunos dos cursos de
graduação a possibilidade de cursarem disciplinas em regime de dependência na
modalidade a distância. Isso significa que o aluno que não tiver obtido o resultado
mínimo exigido em uma ou mais unidades de estudo poderá prosseguir seus estudos
no semestre subsequente, evitando prejuízos à sua trajetória acadêmica em razão de
dificuldades de compatibilizar os horários de trabalho e frequência às aulas. A
organização dessas disciplinas é semelhante às disciplinas presenciais
correspondentes, de tal forma que o aluno pode, de fato, rever todos conteúdos e
conceitos abordados, executar as atividades programadas e submeter-se, novamente,
ao processo de avaliação.
A equipe de profissionais que compõe o NEaD da Universidade Brasil preocupa-
se em acompanhar as rápidas e profundas transformações da sociedade
contemporânea, em particular, as que afetam o mercado de trabalho por efeito das
novas tecnologias. Dessa forma, sente-se preparada para oferecer uma formação de
20
excelência nos diversos cursos ofertados na modalidade EaD, preocupando-se,
sobretudo, com o desenvolvimento das competências profissionais exigidas em
ambientes cada vez mais complexos e competitivos.
Com projetos pedagógicos inovadores, tanto nos cursos de graduação como
em nível de pós-graduação, o NEaD acompanha e adota tecnologias educacionais de
ponta para promover uma educação de qualidade do ponto de vista teórico e eficiente
e eficaz em suas relações com a realidade profissional nas diferentes áreas. Além
disso, a Instituição investe na ampliação e modernização da infraestrutura física e
tecnológica do NEaD, visando oferecer condições de trabalho adequadas ao corpo
docente e capacitar, de forma permanente, o seu quadro de funcionários. O
relacionamento intenso com a comunidade por meio de projetos de extensão, de
prestação de serviços, são algumas preocupações e compromissos do NEaD da
Universidade Brasil.
2.1. Missão, Visão e Valores do Núcleo de Educação a Distância
O NEaD tem em vista garantir a manutenção do projeto pedagógico da
Instituição, com foco na formação integral de seus alunos, na sua Missão nos seus
Valores, estendendo a toda a comunidade acadêmica, sua tradição, inovação e
excelência de suas atividades.
2.1.1. Missão
Formar, apoiar e desenvolver cidadãos no Brasil por meio de ações gerenciais
e pedagógicas na modalidade a distância, utilizando metodologias e tecnologias que
visam à excelência dos serviços prestados como Instituição de Ensino Superior.
2.1.2. Visão
Ser modelo educacional de desenvolvimento social e intelectual, e tornar-se
referência na área de ensino a distância.
2.1.3. Valores
Desenvolver todas as atividades a partir de princípios éticos, respeitando a
dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a transparência e
21
responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o respeito à
individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e criatividade, além do
compromisso com o meio ambiente.
2.2. Objetivos e metas
A seguir, destacam-se os objetivos e as metas da Educação a Distância,
resultantes dos planos de ação do NEaD, em consonância com as demais áreas da
Instituição:
Objetivo nº 1: disseminar o Projeto Pedagógico Institucional (PPI),
fundamentado na Formação do sujeito, em todas as suas dimensões, tendo, como
foco, a formação integral dos alunos.
Metas:
I. consolidação do NEaD;
II. expansão da oferta de vagas, com a instalação de polos de apoio presencial
em diversas regiões do país.
Ações:
I. Abrir 150 polos anuais conforme autorização do Ministério de Educação que
corresponde à nota de credenciamento 4,0.
II. Acompanhar, apresentar e tirar dúvidas de toda a rede semanalmente em
reuniões online.
Objetivo nº 2: Buscar constantemente a melhoria da aprendizagem e da
formação integral dos alunos.
Metas:
I. organização dos projetos pedagógicos dos cursos EaD baseados na
Formação do sujeito, na transformação e no desenvolvimento do aluno;
II. ampliação da oferta de disciplinas EaD correspondentes a 20% da carga
horária dos cursos presenciais reconhecidos;
III. troca de experiências com instituições congêneres, que tenham o
mesmo objetivo, por meio da proposição de projetos, contratos, convênios e outras
ações dessa natureza.
22
Ações:
I. Ministrar aulas ao vivo três vezes por semana de Matemática, Ortografia e
Redação.
II. Compor como atividade complementar palestras mensais sobre temas
importantes como: Dependência Química; Gravidez na Adolescência; Violência
Doméstica; Cenários Econômicos e Políticos; Direitos Humanos; Sustentabilidade;
Empreendedorismo; Educação e Trabalho; Marketing Pessoal; Valorização à Cultura e
etc.
III. Apresentar programas para os professores e profissionais que atuam na
educação presencial como: Oficinas de Tutores; Desenvolvimento de Profissionais
para Educação a Distância e Oficina para Professores Autores;
Objetivo nº 3: Oferecer um ensino de qualidade mediante a formação de
profissionais cidadãos que contribuam para uma sociedade mais justa e solidária.
Metas:
I. Planejamento, coordenação, orientação, supervisão,
avaliação e controle do ensino de graduação EaD;
Ações:
I. Estimular os alunos a desenvolver projetos sociais.
II. Construir com os alunos através do projeto integrador trabalhos que possam refletir
as atividades que serão desenvolvidas futuramente no mercado de trabalho.
Objetivo nº 4: Reavaliar e redefinir permanentemente a estrutura e os
processos da área do Núcleo de Educação a Distância.
Metas:
I. estudo e planejamento da estrutura mais adequada e das ações de cada
setor e sua área de atuação em atendimento às diversas ações e responsabilidades
das áreas do NEaD;
II. aprimoramento da supervisão operacional das atividades do NEaD.
23
Ações:
I. Cumprir calendário de reuniões semanais com coordenadores e
supervisores;
II. Cumprir calendário de reuniões semanais com gestores do Núcleo de
Educação a Distância;
III. Cumprir calendário de reuniões online semanais com os polos;
Objetivo nº 5: Acompanhar, supervisionar, qualificar e avaliar
permanentemente o ensino de graduação EaD, reduzindo os índices de inadimplência
e de evasão dos cursos.
Metas:
I. aprimoramento constante das políticas acadêmicas quanto aos
princípios, valores e diretrizes que regem os cursos de graduação EaD em termos de
ética e comprometimento com a formação e responsabilidade social;
II. acompanhamento e supervisão do funcionamento dos colegiados de
coordenação de cursos;
III. melhoria constante do processo de participação da avaliação
institucional;
IV. fortalecimento dos projetos pedagógicos dos cursos em consonância
com o PPI/NEaD e com as DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais);
V. consolidação da integralização dos cursos de graduação EaD em
implantação;
VI. proposição de políticas acadêmicas em função dos dados obtidos e / ou
analisados, em consonância com a legislação vigente;
VII. organização, encaminhamento e acompanhamento permanentes dos
processos de reconhecimento e de renovação de reconhecimento dos cursos de
graduação EaD, junto aos órgãos competentes, buscando o conceito máximo nas
respectivas avaliações;
24
VIII. acompanhamento, organização e consolidação do processo seletivo
docente, juntamente com o setor de Recursos Humanos da Instituição.
Ações:
I. Atender os alunos que solicitam cancelamento em canais específicos;
II. Treinar os polos para fazer o controle mensal de inadimplência e atuar junto
ao aluno para não acumular duas mensalidades.
III. Propor ao aluno fazer seu planejamento financeiro com a nossa ajuda.
Objetivo 6: Consolidar a qualidade e expandir a oferta de novos cursos de
graduação e de pós-graduação na modalidade a distância - cursos de Bacharelado,
Licenciatura, Superiores de Tecnologia (CST) e de Especialização.
Meta:
I. Planejamento e organização dos seguintes cursos de Graduação
Ações:
I. Tentar abrir pelo menos dois cursos novos anuais conforme pedido de
parceiros e alunos.
Objetivo 7: Com a Educação a Distância, pretendemos fazer com que o curso
de Direito da Universidade Brasil seja o melhor e com o índice de aprovação na Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) acima de 80% de alunos.
Metas:
I. implantar o AVA para os alunos dos cursos de Direito terem todas as
suas disciplinas revisadas com um grande professor da área;
II. estímulo ao aluno a participar de simulados para a prova da OAB.
Ações:
I. Estimular todos os alunos do curso de direito fazer o curso preparatório
para o exame da OAB.
25
Objetivo 8: Capacitar, continuamente, as equipes de colaboradores da EaD
Metas:
I. capacitação de 100% dos tutores;
II. capacitação constante da equipe de geração das videoaulas;
III. promoção de seminários internos;
IV. manutenção dos docentes das disciplinas EaD permanentemente
capacitados por meio de cursos de especialização;
V. incentivo à participação dos docentes das disciplinas EaD em eventos
nacionais e internacionais;
VI. capacitação de um membro de cada setor administrativo em gestão de
projetos e de pessoas.
Ações:
I. Planejar semestralmente eventos como: Oficina de Tutores e Workshop
para os funcionários.
II. Estimular todos os colaboradores a se inscreverem nos cursos livres do
Núcleo de Educação a Distância.
Objetivo nº 9: Promover eventos com foco na EaD
Metas:
I. promoção anual de seminários e workshops dos gestores de unidades e
polos de apoio presencial;
II. promoção de fóruns de discussão sobre os avanços sociais decorrentes
da democratização do ensino por meio da EaD;
II. Efetivação de quatro eventos de colação de grau a cada ano.
Ações: I. Planejar semestralmente eventos como: Oficina de Tutores e Workshop
para os funcionários.
26
II. Estimular todos os colaboradores a se inscreverem nos cursos livres do
Núcleo de Educação a Distância.
Objetivo 10: Rever, periodicamente, as metodologias aplicadas à EaD
Metas:
I. avaliação dos procedimentos didáticos e metodologias de ensino
utilizados, validando a sua manutenção ou indicando sua substituição sempre que
houver necessidade;
II. avaliação e renovação das tecnologias utilizadas, validando sua
manutenção ou indicando sua substituição sempre que houver necessidade.
O Cronograma e as métricas utilizadas para atingir os objetivos e metas acima
indicadas estão previstos e descritos, de forma detalhada, no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) do NEaD.
Ação:
II. Trabalhar em conjunto com a CPA para rever todas as
ações relacionadas à aprendizagem, metodologias e
atendimento aos alunos e docentes.
O Cronograma e as métricas utilizadas para atingir os objetivos e metas acima
indicadas estão previstos e descritos, de forma detalhada, no BI – Business
Intelligenceda - NEaD.
2.3. Inserção Regional dos Polos de EaD
A Universidade Brasil vislumbrou na região Norte e Nordeste do país os
primeiros passos para sua expansão.
Mas, para isso houveram diversas discussões e analises para identificar se
esses primeiros passos estavam de acordo com o mercado.
Através de pesquisas documentais e conversas com empresários da região, foi
identificado que a Universidade Brasil está no caminho certo.
27
O crescimento iniciou nessas duas regiões em 2018 e foi se espalhando de
forma mais tímida nas outras regiões, conforme mostra abaixo nos mapas e gráficos.
O início da expansão de polos se deu em 2016 na Universidade Brasil, mas só
em 2018 é que realmente consolidou as aberturas dos polos. Abaixo as figuras
mostram que as regiões NORTE e NORDESTE se destacam.
A intenção para o ano de 2019 e 2020 é seguir o seguinte planejamento:
ANO ALUNOS DISTRIBUIÇÃO
2019 25.000
NORTE E NORDESTE 18.000
SUDESTE E SUL 7.000
2020 40.000
NORTE E NORDESTE 25.000
SUDESTE E SUL 10.000
CENTRO OESTE 5.000
Anterior ao processo de implantação dos cursos EaD no polo de apoio
presencial é realizado um levantamento para averiguar as peculiaridades regionais, o
perfil socioeconômico da população e principalmente as demandas relacionadas aos
serviços prestados àquela comunidade. Desse modo, é possível planejar e oferecer
formação educacional com vistas à melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento
socioeconômico e cultural dos habitantes do local.
28
3. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO NEAD
A gestão é um dos fatores essenciais para o pleno desenvolvimento de projetos
pedagógicos com foco na formação integral dos alunos. É por meio da gestão
pedagógica que se dá o acompanhamento contínuo e a avaliação do dia a dia dos
cursos, das atividades desenvolvidas por professores e alunos, a fim de promover o
contínuo aprimoramento dos cursos.
Como a EaD oferece amplas possibilidades de novas práticas educativas, sua
implementação exige uma organização de suporte administrativo e tecnológico que
possibilite a mediação pedagógica e garanta as condições necessárias ao
desenvolvimento dos cursos. Para tanto, o NEaD é composto por uma equipe de
profissionais com ampla experiência acadêmica e tecnológica, que trabalha de forma
sistêmica e colaborativa com as coordenações de curso, com o corpo docente, o
corpo de tutores e com os discentes.
3.1. Estrutura Organizacional e de Gestão
O NEaD tem Regimento próprio (Regimento da Graduação Modalidade a
Distância), com status de uma Unidade para gerir suas ações, bem como para garantir
a implantação, implementação e desenvolvimento do processo educativo, utilizando
a modalidade a distância, por meio de ações didático-pedagógicas, tecnológicas e
administrativas adequadas.
29
A estrutura organizacional do NEaD está representada no organograma a
seguir:
O NEaD é responsável pela gestão dos processos administrativos e
pedagógicos de cursos e atividades educacionais na modalidade a distância, o que
inclui: organizar, implantar e gerenciar as atividades a distância nos cursos, inclusive
orientando e supervisionando os docentes envolvidos nessa modalidade de ensino,
além de otimizar a utilização da ferramenta MOODLE na construção do AVA, para o
suporte adequado a todas as disciplinas que utilizam essa modalidade na Instituição.
30
A estrutura organizacional da área pedagógica do NEaD está representada,
especificamente, por meio do formato da seguinte árvore:
3.1.1. Diretoria
A Direção do NEaD é responsável por todas as ações desenvolvidas pelo
Núcleo, incluindo o planejamento, a gestão de pessoal e o acompanhamento dos
demais setores institucionais a ele interligados. Conta, ainda, com um Assistente de
EaD, capacitado para realizar o controle e escala de funcionários, pedidos de
materiais, redação de atas de reunião e outros documentos, controle de agenda, entre
outras funções.
3.1.2. Mídias e Tecnologias
Este setor é responsável pela escolha das tecnologias e mídias a serem
utilizadas nas atividades e nos cursos oferecidos pelo NEaD e pela operacionalização
da construção do Material Didático.
3.1.3. Operações Acadêmicas
A Secretaria de Educação a Distância (SEaD) é o setor responsável por todos
os processos, registros e controles acadêmicos, e pelo relacionamento com os alunos
31
e polos de apoio presencial. Além dessas atividades, é responsável pela matrículas e
exclusões, apoio à confecção de documentos e ofícios, recebimento e guarda de
documentos dos alunos, confecção de certificados, e controle administrativo de
turmas/cursos.
3.1.4. Coordenação Pedagógica
A coordenação pedagógica é responsável pelo desenvolvimento das matrizes
curriculares, assim como pelos planos de ensino que integram os cursos ofertados. A
coordenação pedagógica é composta pelos coordenadores, supervisores, tutores
presenciais e a distância, e supervisores de estágio, que atuam nas áreas respectivas
de sua formação. O setor é responsável pelo planejamento, desenvolvimento,
avaliação, implementação e acompanhamento do material pedagógico do NEaD,
assim como pelo desenvolvimento do ensino prático e dos estágios curriculares.
3.1.5. Biblioteca e Laboratórios Pedagógicos
Os setores de apoio didático são responsáveis por prover recursos que
respaldem o conteúdo teórico aplicado em ambiente virtual. Por meio desses recursos
é possível subsidiar o ensino e aprendizagem dos alunos do NEaD. Os colaboradores
que integram os serviços desempenham suas atividades sob orientação dos
bibliotecários e dos técnicos de laboratório.
3.1.6. Apoio aos Polos
O setor é responsável pelo contato inicial com os polos de apoio presencial, no
qual é apresentado o projeto da EaD da Universidade Brasil e é responsável pela
verificação detalhada da infraestrutura das instalações do polo presencial para que,
dessa maneira, seja possível firmar a parceria entre as instituições de ensino. Além
disso, mantém contato contínuo com os gestores dos polos presenciais afim de
auditar a parte administrativa dos serviços prestados, acompanhando todas as
demandas e tendo interface com as outras.
32
3.2. Equipe Acadêmica
A equipe acadêmica dos cursos de graduação, modalidade a distância, é
composta por profissionais vinculados à docência e que desempenham diferentes
funções relacionadas à elaboração e desenvolvimento do projeto pedagógico dos
cursos. Além dos Coordenadores de Curso, integram a equipe acadêmica os
professores que participam do NDE, supervisores de área, tutores a distância e
presenciais. Essa equipe trabalha em sintonia, tendo em vista a consecução dos
objetivos dos cursos e a formação integral do aluno, tanto como pessoa como futuro
profissional.
O corpo docente dos cursos da modalidade a distância da Universidade Brasil
é composto por professores especialistas, mestres e doutores, com titulação obtida
em instituições de reconhecida excelência, contratados em regime de CLT,
preferencialmente com carga horária parcial ou integral, a depender do número de
disciplinas e turmas sob sua responsabilidade. Tão importante quanto a titulação
acadêmica e domínio dos conteúdos, as qualidades e competências didáticas do
professor são fundamentais para o desenvolvimento de estratégias metodológicas
inovadoras e criativas. É importante ter claro que, no modelo curricular proposto pelo
NEaD, o professor não é apenas responsável pela necessária transmissão de
conteúdos e informações, mas é, sobretudo, um facilitador e mediador das situações
de aprendizagem. Para isso, é necessário que tenha uma postura ativa e sensível de
modo a conduzir, com maestria, os processos de ensino orientados por metodologias
ativas que convoquem os alunos a aprender a aprender, e não apenas reproduzir
conhecimentos.
3.2.1. Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE), constituído pelo Coordenador de Curso
e por professores com títulos de mestre e/ou doutor, cumpre importante papel no
desenvolvimento da proposta pedagógica dos cursos de graduação. Compete aos
integrantes do NDE participar do processo de concepção e elaboração do Projeto
Pedagógico de Curso (PPC) e de sua contínua atualização.
33
Vale ressaltar que, nos cursos organizados pelo NEaD da Universidade Brasil, o
NDE não atende apenas a uma exigência legal da CONAES (Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior – MEC / INEP), mas, contribui efetivamente para
garantir a qualidade da formação oferecida aos alunos e a consequente consolidação
do perfil esperado dos egressos. Sendo assim, juntamente com o (s) Coordenador
(es), os integrantes do NDE têm representação nos Colegiados de Curso, órgão
consultivo e deliberativo, com regimento próprio, que conta também, em sua
composição, com a representação de tutores e do corpo discente.
3.2.2. Coordenação de Curso
Para que a proposta pedagógica do NEaD se concretize com níveis de
excelência e a formação dos alunos ocorra dentro dos princípios da formação integral
do sujeito, a Coordenação de curso deve ser exercida, preferencialmente, por um
docente com formação inicial na respectiva área, titulação reconhecida e experiência
profissional consolidada, tanto no magistério superior, como em atividades
vinculadas à área. Os Coordenadores de Curso desempenham papel estratégico pois
têm como responsabilidades o planejamento, a organização, o acompanhamento e a
avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão. Ou seja, os coordenadores
são os gestores pedagógicos dos respectivos cursos.
Com o suporte dos integrantes do NDE e a participação do corpo docente e de
tutores, os Coordenadores de Curso devem, ainda, propor e incentivar os professores
a produzirem conteúdos inovadores, utilizando as novas tecnologias educacionais,
por meio de estratégias metodológicas e atividades didáticas adequadas à realidade
dos alunos. Para isso, os coordenadores devem ter um perfil de liderança que associe
as competências acadêmico-pedagógicas à capacidade de gestão. Cabe a eles
acompanhar os indicadores de satisfação do corpo discente, docente e de tutores,
visando a melhoria e atualização constante dos cursos. Para tanto, prever encontros
periódicos com todos os integrantes da equipe acadêmica é fundamental para
promover a reflexão sobre o desenvolvimento do curso e o desempenho dos alunos.
34
3.2.3. Supervisores de Área
Os professores supervisores integram a equipe acadêmica do NEaD e atuam
estrategicamente dando apoio aos tutores presencias e a distância. Os supervisores
participam do planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação dos
conteúdos das disciplinas correlatas à sua área de formação, desse modo, estão
aptos a respaldar o desempenho dos tutores junto aos alunos.
Os supervisores que integram o NEaD possuem titulação de mestres e
doutores, e possuem sólida experiência no ensino e pesquisa, em instituições de
reconhecida excelência.
3.2.4. Professores Autores
Os textos da Leitura Prévia, Saiba Mais, Desafio Profissional e Quiz são
elaborados pelos professores autores, e organizados em sequência didática de
complexidade crescente. Além disso, os professores autores são responsáveis pela
gravação das videoaulas, embasados pelo conteúdo da disciplina de sua autoria, e
alinhado com as propostas pedagógicas contidas no PPC de cada curso.
Os professores autores do NEaD possuem titulação mínima de especialista e
possuem sólida experiência como docente, em instituições de ensino renomadas.
3.2.5. Tutores
3.2.6. Tutores Presenciais
Os tutores presenciais atuam, presencialmente, junto aos alunos em
sala de aula. Os alunos comparecem à aula presencial após terem
acessado o conteúdo da aula no seu ambiente virtual. Desse modo,
é possível que o professor presencial trabalhe em conformidade
com o modelo de sala de aula invertida, proposta pelo NEaD.
Os alunos, por meio, dos tutores presenciais têm a oportunidade de
aprofundarem o conhecimento acerca do conteúdo da disciplina e ainda
recebem informações extras com os exemplos práticos desenvolvidos em
sala de aula.
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O professor presencial é responsável por receber e aplicar a
avaliação ao final do bimestre. Além disso, em posse do gabarito,
faz a correção das avaliações e encaminha os resultados à
coordenação de curso.
3.2.7. Tutores à Distância
Como integrante da equipe acadêmica dos cursos, o tutor cumpre
papel estratégico em todas as atividades do curso EaD. As atribuições do
tutor não se limitam ao acompanhamento das atividades dos alunos no
AVA, mas o de verdadeiro mediador do processo de ensino, uma vez que ele
é a pessoa que o aluno toma como referência na condução do seu processo
de aprendizagem. É o tutor que faz a mediação entre os conteúdos
propostos pelos professores autores e as atividades realizadas pelos
alunos, dando vida ao curso e aos princípios definidos nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos (PPCs) da Universidade Brasil.
O papel principal do tutor é o de conscientizar permanentemente o
aluno de que ele estuda para seu próprio desenvolvimento pessoal e
profissional. Para desenvolver essa consciência, o tutor deve motivar o
aluno a agir de forma responsável pelo cumprimento das atividades de
ensino, devendo manter-se atento aos prazos e tempos de dedicação aos
estudos e à pesquisa.
No dia a dia dos cursos, o tutor atende os alunos no AVA e interage
com eles, tanto por meio dos fóruns, chats, como também por e-mail. Por
meio dessas diferentes ferramentas, o tutor deve dar o devido suporte ao
aluno, respondendo continuamente às suas dúvidas, propondo atividades,
acompanhando e comentando as produções desenvolvidas no decorrer das
aulas. Para questões relativas ao conteúdo dos temas abordados em aulas,
o tutor contará com o apoio dos supervisores das respectivas áreas.
O tutor é responsável pela condução das dinâmicas de integração
dos conteúdos, organização, mediação e orientação dos alunos na
produção de textos coletivos e projetos integradores e/ou complementares
às disciplinas em desenvolvimento. Nos fóruns temáticos, participa da
36
elaboração das atividades e dos debates sobre questões pertinentes às
temáticas em discussão, colaborando para que o aluno esclareça dúvidas,
organize e sistematize informações e conhecimentos acerca do tema em
estudo.
Uma vez que o sucesso dos projetos de curso depende, em grande
parte, da atuação competente, responsável e sensível do tutor, a
preocupação com a atualização contínua do corpo de tutores faz parte da
política de desenvolvimento profissional da instituição, o que é realizado nas
Oficinas de Tutores organizadas e oferecidas periodicamente pela equipe
do NEaD.
O NEaD considera que tanto a seleção, como a formação do tutor em
qualquer proposta de EaD são quesitos indispensáveis à garantia da
qualidade do sistema. Para tanto, além das competências específicas,
determinadas no PPC de cada curso, o perfil dos tutores prevê as seguintes
competências:
I. ser capaz de atuar como mediador, o que implica conhecer a
realidade de seus alunos em todas as dimensões, pessoal, social, familiar,
escolar etc.;
II. oferecer a possibilidade permanente de diálogo, saber ouvir, ter
empatia e manter uma atitude de cooperação, assim como proporcionar
experiências de melhoria de qualidade de vida aos alunos;
III. possuir conhecimento dos fundamentos, metodologias e
estrutura da educação a distância, a fim de sustentar as bases pedagógicas
da aprendizagem;
IV. possuir habilidades de comunicação, relacionamento
interpessoal, liderança, dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade e
capacidade para trabalhar em equipe;
V. saber lidar com os ritmos diferentes, individuais de cada aluno.
Para contratação, o tutor deverá ter formação em curso no qual
exercerá a tutoria ou em áreas afins e, preferencialmente, ter experiência em
37
EaD como aluno ou professor. A titulação mínima exigida para a atividade
de tutoria é de Especialista, obtida em curso de Pós-graduação lato sensu,
com carga horária mínima de 360 horas. A seleção dos tutores se dará por
meio de processo de análise curricular, entrevista, testes no ambiente virtual
e dinâmicas de grupo. É pré-requisito para a contratação do tutor que ele
tenha participado e sido aprovado na Oficina de Tutores oferecida e
coordenada pelo NEaD. No curso de Serviço Social, o tutor a distância,
cumpre o proposto para essa função; é graduado em Serviço Social, com
especialização lato sensu.
Os tutores serão incentivados a participar de congressos, fóruns,
workshops e poderão receber bolsa parcial em curso ou programa de pós-
graduação na área de EaD. Receberão contínuo treinamento interno para
melhoria de desempenho e para eventuais adequações na forma de
condução do trabalho, o qual será avaliado semestralmente por alunos,
professores e coordenadores.
3.2.8. Tutores de Processos
O Tutor de Processos é responsável por monitorar os Estágios
Curriculares Supervisionados e as Atividades Complementares
desenvolvidos pelo aluno e acompanhados pelo AVA, dar suporte para os
Tutores a Distância e acompanhar as análises curriculares solicitadas pelos
Polos.
Para o acompanhamento dos Estágios Curriculares Supervisionados
o Tutor de Processos orientará o aluno a organizar toda a documentação
exigida para essa atividade, de acordo com a Lei de Estágio, Lei nº 11.788
de 25 de setembro de 2008, para o curso de Serviço Social segue a
Resolução CFESS Nº 533, de 29 de setembro de 2008, que regulamenta a
supervisão direta de estágio, e no caso dos cursos de Licenciatura, a
legislação e as normas relativas a eventuais convênios com Secretarias
Municipais e/ou Estaduais de Educação vigentes em diferentes Unidades da
Federação. Além disso, fará a validação da documentação entregue por
meio de postagem no AVA.
38
Cabe ao Tutor de Processos fazer a orientação e o acompanhamento
no AVA das Atividades Complementares do aluno previstas nas diretrizes
curriculares para os cursos de Serviço Social, visam ampliar e enriquecer a
vivência acadêmica do aluno. O Tutor faz também a validação dos relatórios
e comprovantes das Atividades Complementares postadas pelos alunos no
AVA que serão contabilizados.
Uma função primordial do Tutor de Processos é o suporte dado aos
Tutores a Distância. Cada área de concentração de cursos reúne um
conjunto de Tutores a distância que são acompanhados pelo Tutor de
Processos. Este acompanhamento envolve tanto o suporte de informações
gerais que são demandados aos Tutores a Distância quanto o controle da
atuação dos mesmos no AVA.
Organograma da Estrutura funcional da atuação dos Tutores do NEaD:
39
3.2.9. Carreira Docente
A valorização do docente é incentivada pelo reconhecimento do mérito
acadêmico, das oportunidades de participação na representação colegiada, na gestão
universitária e no seu envolvimento com projetos de objetivos e ão nacional e
internacional. São estimuladas atividades que envolvam mobilidade e amplitude
nacional e internacional e pesquisas com os diferentes segmentos da sociedade.
A qualificação docente é permanentemente apoiada e avaliada, por parte da
instituição, em todos os níveis de ensino e áreas de conhecimento. Esses professores
possuem experiência profissional no magistério superior e fora do magistério. A
carreira do Magistério Superior está regulamentada com base no Estatuto da
Universidade Brasil e na CLT, assim como as demais normas regimentais pertinentes.
A carreira docente é estruturada em sistemas de cargos, com categorias e
níveis que possibilita as progressões vertical e horizontal do professor. As categorias
se organizam na modalidade presencial em professor auxiliar, professor especialista,
professor mestre e professor doutor. Para a modalidade a distância, professor
especialista, professor mestre e professor doutor.
3.3. Atendimento aos Discentes
Um dos grandes desafios da EaD é a criação diferentes espaços e ambientes
onde o aluno não se sinta só, isolado, "dialogando" somente com uma máquina ou
com profissionais acadêmicos e administrativos, muitas vezes também a distância.
Em vista disso, um dos pontos mais importantes da EaD é o estabelecimento de
canais efetivos de comunicação com o aluno, visando atender suas necessidades no
dia a dia e o diálogo com todos os envolvidos nos processos de sua formação.
Tanto no atendimento a distância, como presencial, o NEaD discute e reforça,
nas oficinas de capacitação das equipes responsáveis - acadêmicas e administrativas
- pontos que considera essenciais para o bom relacionamento com os alunos:
III. Feedback: o tempo e a qualidade da resposta são
extremamente importantes para que as questões e/ou
40
considerações efetuadas pelo aluno sejam prontamente
respondidas, sob pena de desmotivá-lo;
IV. Motivação: é preciso manter o aluno com um nível de
motivação elevado para que se sinta cada vez mais
impelido a interagir com os tutores, colegas e
professores. É preciso que ele perceba que suas questões
são importantes e que sua colaboração é extremamente
relevante para o crescimento do grupo como um todo.
V. Sistematização de questões: questões mal formuladas e
evasivas dificultam a comunicação entre alunos, tutores e
professores e interferem no processo de aprendizagem e
motivação do aluno. É importante orientá-lo para que
formule adequadamente suas dúvidas para que as
respostas atendam adequadamente suas necessidades.
Faz parte desse cuidado que o aluno seja constantemente
incentivado a manifestar suas dúvidas e elaborar
adequadamente suas questões;
VI. Sistematização das respostas: professores, tutores e
funcionários de apoio devem estar preparados para
responder prontamente e de forma clara e objetiva às
dúvidas e aos questionamentos do aluno. De sua clareza
e objetividade dependem a motivação e a segurança do
aluno em relação ao curso, pois saberá que pode contar
com o apoio da equipe nos momentos em que encontrar
dificuldades.
Como estímulo à promoção de um relacionamento transparente e de diálogo
permanente entre a comunidade acadêmica, diferentes canais e ferramentas
possibilitam que alunos, tutores a distância e presenciais troquem mensagens,
divulguem informações e compartilhem experiências e conhecimentos.
41
3.3.1. Suportes e Canais de Atendimento ao Aluno
O NEaD desenvolveu uma série de suportes tecnológicos que garantem as
condições necessárias ao desenvolvimento das atividades pedagógicas, com acesso
por diferentes dispositivos móveis como tablets e smartphones. Tais suportes
possibilitam otimizar o uso do tempo no processo de comunicação entre alunos,
tutores a distância e presenciais que, assim, se mantém motivados a participar, mais
ativamente, de seu desenvolvimento acadêmico e profissional.
Dependendo de suas especificidades, os programas e serviços de atendimento
aos alunos são disponibilizados no AVA e nos polos de apoio presencial.
● Fale com o Tutor
É uma ferramenta de comunicação entre os alunos e os tutores, de utilização
exclusivamente acadêmica, para tirar dúvidas do conteúdo das aulas;
● Fale com o Supervisor
Ferramenta que permite a comunicação dos alunos com os supervisores de
área para assuntos relacionados ao atendimento pedagógico realizado pela
equipe de tutores, em casos que transcendem à possibilidade de atendimento
direto do próprio tutor responsável pela turma. É acessível pela ferramenta
“Suporte”, disponível no AVA.
● Fale com o Coordenador
Ferramenta de contato com os coordenadores de curso para orientação,
comentários, dúvidas e sugestões de ordem geral sobre o curso em que está
matriculado, com tempo de resposta no prazo de 24 horas;
● E-mails
Ferramenta de comunicação para atender, não somente aos requisitos de
suporte individual intracurso, mas também de aproximação dos alunos com os
diferentes profissionais do Curso e do NEaD.
3.3.2. Setores de Apoio aos Discentes
O NeaD mantém diferentes equipes e ferramentas para oferecer suporte e
apoio aos alunos, por telefone, e-mail ou pelo link específico. Essas diferentes equipes
42
e ferramentas estão disponíveis de segunda-feira ao sábado, das 7h00 às 22h00, para
ajudar os alunos a esclarecer dúvidas, solucionar problemas de ordem financeira,
acadêmica, administrativa e/ou técnica.
Secretaria de Educação a Distância e Atendimento ao Aluno (SEaD)
Atendimento relacionado aos processos, registros e controles acadêmicos dos
cursos EaD, assim como pelo relacionamento com alunos e com os polos de apoio
presencial.
Ouvidoria
É um canal permanente de comunicação que busca a melhoria da qualidade e
o aperfeiçoamento dos serviços prestados pelo NEaD. É responsável pelo
recebimento de dúvidas, sugestões, reclamações e elogios. Todas as manifestações
são analisadas criteriosamente e diretamente encaminhadas às áreas competentes.
É responsável, também, pelo direcionamento das respostas ao autor da solicitação,
fornecendo-lhe os devidos esclarecimentos, alternativas e soluções.
Elo de comunicação entre o NEaD e a comunidade acadêmica, a Ouvidoria é
um instrumento de fortalecimento da relação entre todos os usuários (alunos,
funcionários, tutores a distância e presenciais, supervisores e coordenadores) e a
equipe do NEaD, sempre buscando identificar oportunidades de melhorias em
processos, produtos e serviços.
O trabalho da Ouvidoria é realizado de forma transparente, objetiva e isenta,
assegurando o sigilo absoluto, de modo a preservar a identidade e o conteúdo da
comunicação do manifestante. O contato com a Ouvidoria é feito por meio de
endereço eletrônico próprio.
3.3.3. Acompanhamento Psicopedagógico do Aluno
O Atendimento Psicopedagógico do Aluno (APA) é um serviço oferecido pelo
Núcleo de Educação a Distância (NEaD) aos alunos regularmente matriculados em
cursos EaD da Universidade Brasil e tem como objetivo principal, ações de prevenção
e de intervenção para melhorar sua qualidade na vida acadêmica e,
43
consequentemente, seu processo de aprendizagem durante o curso e de formação
como indivíduo e profissional.
I. Objetivo Geral:
Oferecer atendimento psicopedagógico para cuidar do bem-estar do aluno e
possibilitar sua plena formação e desenvolvimento, tanto em seu trabalho acadêmico
na Universidade Brasil, como em sua vida pessoal.
II. Objetivos Específicos:
• Fornecer atendimento psicopedagógico para melhorar o desempenho
do aluno, fortalecer sua autonomia e mantê-lo motivado a seguir nos
estudos;
• Oferecer suporte para que supere eventuais dificuldades de
aprendizagem;
• Auxiliar o aluno a avançar no ritmo ideal proposto;
• Atender alunos que interrompem os estudos;
• Apoiar individualmente o aluno e se necessário, fazer encaminhamentos
adequados em situações de crise pessoal, doença física ou psicológica;
• Organizar eventos (palestras e/ou fóruns, online ou presenciais) a partir
de necessidades levantadas por alunos e tutores.
✓ Estratégias de Prevenção:
• Propor atividades que estimulam os Alunos a reconhecerem e identificarem os
seus próprios potenciais, para que possam alcançar o pleno florescimento de
suas capacidades;
• Prestar orientações sobre hábitos de estudo e trabalhos acadêmicos; e,
44
• Propor palestras ou aulas virtuais sobre hábitos de estudo, dificuldades de
aprendizagem, a partir das necessidades percebidas.
✓ Estratégias de Intervenção:
A partir de solicitação de tutores ou iniciativa dos próprios Alunos, dar
orientações e/ou suporte em casos de:
• Dificuldades de aprendizagem e organização de estudos;
• Identificação de fatores externos/internos intervenientes em seu
aproveitamento acadêmico;
• Necessidade de encaminhamento a profissionais especialistas para
avaliação e tratamento;
• Interrupção dos estudos por período acima de duas semanas.
✓ Atendimento:
Serão disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA),
mensalmente, um vídeo com tema específico, um áudio e uma atividade de escrita,
que estimulará os Alunos a reconhecerem e identificarem os seus próprios potenciais,
para que possam alcançar o pleno florescimento de suas capacidades.
Além disso, serão abertos fóruns de discussão para que os Alunos possam
comentar e/ou tirar eventuais dúvidas sobre as atividades propostas.
Os Alunos poderão ser atendidos individualmente por psicólogos,
psicopedagogos ou terapeutas, com formação reconhecida pelo MEC, através do
AVA, sob supervisão de um psicólogo, psicopedagogo ou terapeuta, com formação
reconhecida pelo MEC.
Os atendimentos realizados pelo APA constituem importante ferramenta de
apoio e suporte ao Aluno para identificação de eventuais dificuldades de
45
aprendizagem. Dessa forma, poderão ser tomadas providências para evitar prejuízos
que possam comprometer o seu pleno desenvolvimento.
✓ Técnica:
A técnica utilizada será a escrita terapêutica, que apresenta diversos
benefícios, tais como:
• A organização de pensamentos e ideias;
• O auxílio na tomada de decisões;
• A minimização do estresse e da ansiedade.
• A escrita terapêutica deve ser contínua e espontânea, sem qualquer
restrição, de forma que não haja preocupação com o resultando final
durante a escrita.
O Aluno que se propor a realizar as atividades propostas terá diversos ganhos,
tais como:
• Sentido de satisfação e realização;
• Aumento da sua criatividade;
• Identificação de qualidades desconhecidas.
4. INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO NEAD
4.1. Redes e Equipamentos do NEaD
O desenvolvimento das atividades EaD é feito pela plataforma denominada
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), utilizando a ferramenta MOODLE, um
ambiente virtual de aprendizagem de software livre e código aberto, amplamente
utilizado no Brasil e no mundo. Além de estarem disponíveis no AVA, as videoaulas
são gravadas em mídia digital (DVDs), à disposição na biblioteca para consulta dos
alunos, professores autores e tutores a distância e presenciais.
46
Todos os materiais didáticos produzidos pelos professores autores das
disciplinas, acessíveis pelo AVA, incluindo aqueles de complementação à
aprendizagem dos alunos (cadernos de atividades), serão impressos na forma de
apostilas e estarão disponíveis na biblioteca do NEaD para consulta.
As videoaulas contam também com tradução simultânea em Libras, realizada
por profissionais altamente capacitados, para alunos que possuem deficiência
auditiva; para aqueles com deficiência visual, o material didático é todo gravado na
forma de Audi textos, acessáveis pelo AVA. Todos esses materiais estão também
disponíveis para consulta na biblioteca do polo de apoio presencial.
Diferentes ferramentas disponíveis no AVA garantem a comunicação rápida e
eficiente dos alunos entre si e destes com os tutores, além de possibilitar o
desenvolvimento de dinâmicas diversificadas de integração relativas às atividades de
ensino-aprendizagem. Para esclarecer e encaminhar questões sobre assuntos
administrativos e institucionais, os alunos contam com fácil acesso aos
coordenadores e às equipes de apoio técnico-administrativo e pedagógico, incluindo
e-mails e contatos telefônicos.
Ainda que o contato presencial seja dispensável em quase todos os momentos
do processo de desenvolvimento de cursos EaD, o diálogo e a comunicação
constantes são indispensáveis nesta modalidade de ensino. Para tanto, é
imprescindível uma organização em rede que possibilite o processo de interlocução
permanente entre todos os atores da ação pedagógica, razão pela qual o NEaD
disponibiliza, em seu polo de apoio presencial, laboratório de informática exclusivo
para esta modalidade, além de outros recursos e espaços disponíveis na instituição
para o planejamento de aulas e desenvolvimento de outras atividades pedagógicas
por parte de tutores a distância e presenciais e alunos.
Vale ressaltar que o espaço físico atualmente disponível para o NEaD, incluindo
os estúdios de gravação, foi planejado pensando no plano de expansão para os
próximos cinco anos. Assim, de acordo com o plano de expansão, o mobiliário, as
máquinas e softwares serão adquiridos e/ou atualizados conforme a necessidade do
47
Núcleo, e de acordo com o planejamento financeiro desenvolvido para o período 2016-
2020.
4.1.1. Estúdio de Gravação de Videoaulas
O NEaD conta com um setor responsável pela produção, gerenciamento e
orientação aos docentes no processo de produção e gravação das videoaulas com
vistas a garantir a qualidade técnica e pedagógica desse recurso didático.
Tem como atribuições:
• Produzir recursos para as videoaulas;
• Gerenciar demandas relativas às videoaulas;
• Gerenciar demandas da agenda dos estúdios;
• Produzir locais para gravações externas e entrevistas;
• Orientar os professores quanto ao conteúdo das videoaulas e sua relação com
o conteúdo escrito.
• Orientar os professores quanto à estrutura e recursos para a gravação das
videoaulas;
• Recepcionar e dar apoio aos docentes durante sua estada no Núcleo de
Educação a Distância;
• Acompanhar gravações;
• Acompanhar produção da locução e da tradução da Língua de Sinais;
• Criar, implantar e otimizar processos referentes às videoaulas e suas
demandas.
• Produzir relatórios sobre o andamento das gravações.
• Para garantir a qualidade técnica das aulas, além do professor, participam
desse processo os seguintes profissionais do NEaD:
• Assistente de Produção: profissional que acompanha a gravação, faz os
apontamentos dos cortes e valida os vídeos após edição;
• Editor: profissional responsável pela edição dos vídeos;
• Analista de Ambiente Virtual: profissional que faz a postagem dos vídeos nos
servidores de streaming. Esse processo envolve a produção de três
qualidades de vídeo a fim de adequá-lo à velocidade de internet do aluno e a
48
geração de um código de embed para que os vídeos sejam inseridos nas
páginas do ambiente virtual;
• Webdesigner: profissional responsável pela formatação e alinhamento dos
materiais no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
4.1.2. Sistema de Gestão Acadêmica da EaD
A Universidade Brasil trabalha com o sistema acadêmico e financeiro: TOTVS -
RM, uma ferramenta de gestão acadêmica que permite tomar decisões estratégicas,
gerenciar processos e introduzir novos mecanismos de controle de qualidade. O RM
realiza todas as atividades de gestão acadêmica e financeira de alunos de cursos
presenciais e de EaD, desde a organização dos cursos, o acompanhamento da
execução do projeto pedagógico, a avaliação contínua do desempenho acadêmico e
financeiro; do processo seletivo até a conclusão do curso.
Essa ferramenta possui os módulos e funções descritas a seguir:
Aluno Online: módulo web que disponibiliza informações e serviços que facilitam a
vida do aluno. A matrícula é efetuada pela Internet, com emissão de contrato e
pagamentos por boleto ou cartão de crédito. Permite ao aluno a consulta de horários,
agenda, calendário de provas, notas, faltas e sua situação financeira, além de acessar
materiais didáticos disponibilizados pelos docentes.
Avaliação Institucional: gera questionários flexíveis e parametrizáveis por campus,
curso e grupo de docentes ou alunos. As respostas podem ser identificadas ou
secretas. Executa tabulação e análise gráfica e dinâmica dos resultados.
Coordenador Online: confere o status de gerente de negócios aos coordenadores de
curso, possibilitando o acompanhamento do desempenho de turmas e docentes no
decurso do período letivo. Também possibilita que o coordenador possa alterar notas,
faltas de turmas de docente que ele coordena.
Controle Acadêmico: permite o cadastro de alunos; emissão de histórico escolar;
aconselhamento de Matrícula baseado no histórico e na matriz curricular dos cursos;
matrículas on-line, com verificação de pré-requisitos e compatibilidade de horários;
emissão de comprovante de matrícula; trancamentos e transferências; controle da
49
carga horária dos docentes; lançamento de notas; biblioteca com algoritmos para
cálculo de notas finais; lançamento e contabilização de créditos obtidos em outros
cursos (inscrição, comparecimento, resultado). Efetua também todos os controles
acadêmicos da vida do aluno, inclusive atividades complementares, estágios e
monografias.
Currículos e Horários: realiza o cadastramento e a manutenção dos cursos da
instituição, incluindo critérios de aprovação para as disciplinas, carga horária, pré-
requisitos e equivalências. Possui um assistente para a montagem da estrutura
curricular dos cursos, efetua a agenda de turmas, docentes e dependências físicas.
Módulo de Controle de Frequência: emite vários relatórios referentes à frequência,
inclusive estatísticas de frequência por disciplina e por período. É possível, efetuar o
controle de frequência utilizando smartcard, frequência biométrica, digitação ou,
ainda, utilizando dispositivo móvel.
Gestão de Polos EaD: possibilita executar atividades acadêmicas e financeiras
através da Internet de forma intuitiva e amigável, facilitando as tarefas do gestor dos
cursos EaD. Cada polo pode ter valores distintos de mensalidades, remuneração de
tutores e repasse ao parceiro.
Processo Seletivo Online: interface web com o processo totalmente automatizado e
integrado aos módulos acadêmico e financeiro. A internet é utilizada para a inscrição
de candidatos e pagamento via 'boleto bancário'. A classificação pode ser
acompanhada após o encerramento do concurso. O candidato pode visualizar notas
e resultados.
Captação de alunos: controla a oferta de cursos pela web como, por exemplo, cursos
de extensão; efetua a inscrição e, após o pagamento, cria o registro acadêmico do
aluno automaticamente.
Retenção: o módulo de retenção apresenta informações em formato gráfico para
visualização dos alunos com maior risco de evasão. Gera automaticamente listas para
campanhas de marketing dos alunos identificados e possibilita o registro dos
resultados.
50
4.2. Produção e Distribuição de Material Didático
Como já mencionado, a autoria e desenvolvimento de todos os materiais
didáticos são de responsabilidade do professor autor, incluindo a gravação das
videoaulas e indicação de materiais complementares.
Para tanto, os docentes contam com todo o apoio da equipe técnica e de
produção do NEaD, que cria a estrutura, customiza os conteúdos e administra a
disponibilização dos materiais didáticos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
O Setor de Logística, por sua vez, é responsável pelo recebimento, protocolo,
armazenamento e distribuição de todos os materiais didáticos (textos, provas,
exercícios, entre outros) para os polos de apoio presenciais.
De acordo com a política inclusiva e de acessibilidade do NEaD da Universidade
Brasil, todos os materiais didáticos estão gravados na forma de audiotextos para os
alunos que possuírem deficiência visual. Da mesma forma, todas as videoaulas
possuem janela com tradução simultânea em Libras, gravadas nos estúdios do NEaD,
para garantir o acesso aos conteúdos de ensino pelos alunos que possuem
deficiência auditiva.
Como parte dessa política, vale destacar o Acompanhamento Psicopedagógico
do Aluno (APA), cujo objetivo é oferecer condições para que todos se desenvolvam
plenamente por meio de ações de prevenção e de intervenção psicopedagógicas,
descritos anteriormente.
4.3. Infraestrutura Administrativa e de Apoio Pedagógico do NEaD
O NEaD da Universidade Brasil está localizado na Rua Alvares Penteado, 139,
Centro Velho, São Paulo – SP. Dispõe de todo o espaço do prédio (nove andares) para
o desenvolvimento de suas atividades, divididos entre os seguintes setores:
acadêmico e pedagógico, atendimento ao aluno e polo, secretaria, comercial,
expansão, mídias e tecnologias, estúdios de gravação e coordenação de novos
projetos.
Para as atividades administrativas, o NEaD conta, em sua sede, com salas de
trabalho individuais e coletivas, com mobiliário ergonomicamente adequado, espaços
51
para encontros e reuniões de trabalho, sistema de telefonia, internet e de copiadoras,
além de vários computadores de última geração. Para as atividades administrativas o
NEaD dispõe de um espaço contendo 36 estações de trabalho com acesso a
computadores individuais.
4.3.1. Estações de Trabalho Coordenação de Curso
Na Universidade Brasil existem sete estações de trabalho compostas por
computadores com acesso à internet. As estações de trabalho dos coordenadores de
curso estão estrategicamente distribuídas no ambiente, de modo que há integração
entre os coordenadores e desses, com os demais membros da equipe. Além disso, a
estratégia de distribuição das estações de trabalho facilita a permuta de informações
relacionadas ao desenvolvimento das atividades do NEaD.
4.3.2. Estações de Trabalho dos Supervisores de Área
Na Universidade Brasil existem cinco estações de trabalho compostas por
computadores com acesso à internet. Os supervisores de área estão
estrategicamente distribuídos no espaço físico da instituição, de modo a facilitar a
recepção dos tutores do NEaD, bem como o desenvolvimento de atividades
intelectuais individuais e em parceria com os coordenadores de curso.
4.3.3. Estações de Trabalho dos Tutores
Os tutores desenvolvem a maior parte de suas atividades em home office, pois
o modelo de ensino a distância permite que seja desse modo. No entanto, no espaço
físico da Universidade Brasil há disponível uma estação de trabalho composta por um
computador com acesso à internet e à disposição do tutor.
5. POLÍTICAS DE FORMAÇÃO PERMANENTE
Por acreditar que o desenvolvimento profissional contínuo é a chave para
garantir a qualidade dos serviços educacionais da instituição, o NEaD criou o
Programa de Desenvolvimento Profissional (PRODEP), cujo objetivo principal é
capacitar os docentes, tutores e os alunos para a utilização dos mais avançados
recursos tecnológicos a serviço de uma educação de qualidade.
52
Organizado pelo Núcleo de Educação a Distância (NEaD), o Programa é
composto por três oficinas:
I. Oficina de formação de tutores;
II. Oficina de formação de professores autores;
III. Como trabalhar com a tecnologia a favor da aprendizagem na sala de
aula.
A participação nas atividades do PRODEP e o diálogo constante com toda a
comunidade são essenciais para a manutenção da qualidade da formação integral
dos alunos. Além das atividades programadas no PRODEP, as políticas do NEaD para
atender a formação e a qualificação docente envolvem:
a) a concessão de bolsas de estudo parciais para graduação e pós-
graduação;
b) treinamentos e oficinas de atualização na própria instituição;
c) incentivo para participar de eventos como congressos, fóruns,
workshops e outros;
d) incentivos a publicações que reflitam sua produção científica.
5.1. Formação e Capacitação dos Tutores Presenciais
Por meio do PRODEP, o NEaD prevê a oferta de cursos de formação e
capacitação de tutores presenciais, com carga horária de 20 horas, sendo 06 horas
presenciais e 14 horas a distância, realizados nos polos de apoio presencial da
Universidade Brasil.
Através de atividades práticas, são apresentados, discutidos e vivenciados
todos os aspectos que envolvem os processos referentes à modalidade EaD:
I. utilização do MOODLE como ambiente virtual de aprendizagem (AVA);
II. técnicas de comunicação para apresentação dos conteúdos gravados
nas videoaulas;
III. construção de materiais didáticos com as características e
especificidades para cursos EaD;
IV. processos de avaliação de desempenho dos alunos;
53
V. atualização sobre novas tecnologias de informação e comunicação;
VI. projetos e novas práticas pedagógicas, entre outros.
Os cursos são ministrados por profissionais que possuem sólidos
conhecimentos e experiência na modalidade de educação a distância.
A participação nas atividades do PRODEP e o diálogo constante com toda a
comunidade acadêmica são essenciais para a manutenção da qualidade dos cursos
na modalidade EaD. Além das atividades programadas no PRODEP, as políticas do
NEaD para atender à formação e à qualificação docente e discente envolvem:
a) concessão de bolsas de estudos parciais para graduação e pós-
graduação;
b) treinamentos e oficinas de atualização na própria instituição;
c) incentivo para participar de eventos como congressos, fóruns,
workshops e outros;
d) incentivos a publicações que reflitam sua produção científica.
5.2. Formação e Capacitação dos Tutores a Distância
O Programa de Desenvolvimento Profissional (PRODEP) contempla a formação
de tutores a distância, com módulos específicos sob o formato de oficinas para sua
constante capacitação, atualização e desenvolvimento das competências
necessárias para o adequado acompanhamento, e apoio ao aluno da modalidade EaD.
Nas oficinas de capacitação de tutores, as atividades teóricas e práticas são
planejadas em função do perfil e das atribuições do tutor nos cursos EaD. Espera-se
que esse profissional apresente as seguintes competências:
I. saber atuar como mediador, conhecendo a realidade de seus alunos em
todas as dimensões (pessoal, social, familiar, escolar etc.);
II. apresentar uma postura aberta ao diálogo, sabendo ouvir, manifestando
empatia e atitude de cooperação com o educando;
III. proporcionar experiências educativas e culturais que melhorem a
qualidade de vida aos alunos;
54
IV. dominar os fundamentos, metodologias e estrutura da educação a
distância, a fim de operar com as bases pedagógicas que orientam as atividades de
ensino e aprendizagem;
V. dominar procedimentos de pesquisa para cooperar com o
desenvolvimento de trabalhos de natureza científica propostos aos alunos;
VI. dominar as ferramentas necessárias à confecção de materiais didáticos
nas mais diferentes mídias;
VII. possuir habilidades de comunicação, relacionamento interpessoal,
liderança, dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade e capacidade para trabalhar
em equipes.
Com esse perfil, espera-se também que o tutor:
a) atue de forma proativa, tomando a iniciativa de comunicação com os
alunos;
b) monitore os intervalos de tempo de acesso ao Ambiente Virtual do Aluno
(AVA);
c) estabeleça, sempre que necessário, contato via e-mail com os alunos,
identificando aqueles que estão se distanciando do curso;
Além das oficinas, os tutores recebem incentivo para participar de congressos,
fóruns e workshops; bolsas parciais em cursos de pós-graduação na área de
Educação a Distância; contínuo treinamento interno para melhoria e possíveis
correções das suas atividades, podendo, também, se candidatar a atividades
docentes e coordenação de curso, de acordo com seu desempenho,
comprometimento, sempre que contempladas as exigências mínimas de titulação e
perfis esperados pela instituição.
5.3. Formação e Capacitação do Corpo Técnico-administrativo
Ainda como parte do Programa de Desenvolvimento Profissional (PRODEP), os
profissionais que integram o corpo técnico-administrativo do NEaD recebem,
periodicamente, treinamentos e cursos de capacitação, principalmente para
55
atualização das tecnologias utilizadas nos projetos dos cursos EaD e para a melhoria
dos processos administrativos e de atendimento aos alunos.
Na modalidade EaD, além de treinamentos específicos em programas de
informatização institucional, que possibilitam a interface entre os vários programas
de gerenciamento acadêmico, financeiro e administrativo, são oferecidos os
seguintes cursos: Redação; Língua Portuguesa; e Libras.
Como parte da política de formação permanente do seu corpo técnico-
administrativo, os funcionários recebem incentivos, como bolsas de estudo integral
para graduação e pós-graduação e para participação em eventos como congressos,
fóruns, workshops, entre outros.
5.4. Políticas de Incentivo à Produção Acadêmica
O Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da Universidade Brasil acredita que
o estímulo à produção do conhecimento científico deve começar no ensino de
graduação. Por isso, investe na formação de grupos de pesquisa para enriquecer a
formação integral dos alunos, e promover o desenvolvimento de seu corpo docente.
Acredita, igualmente, que os estudantes que vivenciam diferentes experiências
acadêmicas (como participação em projetos de extensão e de pesquisa,
apresentação e publicação de trabalhos em eventos científicos, entre outras) tornam-
se profissionais melhores preparados para atuarem no mercado de trabalho.
Como incentivo institucional à produção docente (professores autores e
tutores a distância e presenciais), o NEaD criou o Programa de Incentivo à Produção
Acadêmica, previsto no Plano de Carreira Docente do Núcleo de Educação a Distância.
Esse incentivo é representado por um aumento de 10% (dez por cento) sobre os
vencimentos básicos, válido por um período de dois anos após a data de publicação
dos artigos, validado por uma comissão indicada pela direção do NEaD. São também
incentivadas as atividades de cooperação com centros de pesquisa nacionais ou
internacionais. Para efeitos de incentivo à produção docente, o NEaD considera
produção científica trabalhos publicados em revistas indexadas, livros e/ou capítulos
de livros submetidos a seu Conselho Editorial.
56
Caso a produção não seja dessa natureza, será composta uma banca formada
por três docentes da mesma área ou área correlacionada com o tema da publicação,
com titulação igual ou superior à do requerente, que avaliará a sua pertinência no
desenvolvimento do curso ao qual o docente ou tutor está vinculado. Outras
produções de natureza técnica ou artística, individual e/ou coletiva correlacionadas
com a área de conhecimento e/ou interdisciplinar do docente, devem apresentar
originalidade e relevância social, que contribuam para o desenvolvimento científico,
artístico ou tecnológico regional, nacional ou internacional.
Com tais medidas, o NEaD reconhece e estimula a importância da produção e
do aprimoramento do conhecimento científico, despertando o interesse dos alunos
pela pesquisa desde o início do curso e incentivando-os a dar continuidade à sua
trajetória formativa em cursos de pós-graduação lato e stricto sensu.
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO
6.1. Contextualização do Curso
Curso Graduação em Teologia
Habilitação Bacharelado
Modalidade Ensino a Distância
Duração Oito semestres
Carga Horária Total 3.820 h
A relevância social do ensino, pesquisa e extensão universitária do NEaD se
desenvolvem em território nacional, em consonância com as peculiaridades regionais
de seus polos de apoio presencial. Sendo, portanto, de interesse da IES a expansão da
oferta de vagas, com a instalação de polos de apoio presencial em diversas regiões
do país, por meio da consolidação da qualidade e expansão da oferta de novos cursos
de graduação na modalidade a distância.
A Teologia como área específica de conhecimento, pode ser considerada como
uma das mais antigas formas de sistematização do saber humano. No ano de 1220 a
Universidade de Paris tornou-se o grande centro de ensino teológico cristão e ao final
57
do século XIII e durante o século XIV foi o maior centro de ensino de toda a
cristandade, particularmente em Teologia. Na Itália, a primeira universidade erigida
em corporação organizada foi a Bolonha. Começou com a Faculdade de Direito e em
1352 adicionou-se a Faculdade de Teologia. Vários países da Europa, tais como a
Alemanha, Espanha, Bélgica, Holanda, entre outros, bem como nos Estados Unidos da
América, a Teologia encontra-se inserida nas universidades e oferecendo
significativas contribuições para o avanço do conhecimento sobre as organizações
religiosas, sobre os modos de articulação entre os seres humanos em organizações
sustentadas pelas mais diferenciadas concepções e distintas experiências religiosas.
Assim, a Teologia tem contribuído de forma decisiva na formação e
capacitação de pessoas para o desempenho do serviço religioso, para a formação de
pesquisadores e docentes aptos ao ensino religioso nos diferentes níveis
educacionais e para a compreensão do ser humano, não apenas na relação com o
Sagrado, mas também na elucidação dos modos pelos quais as representações do
Sagrado interferem nas relações interpessoais, na construção de projetos de vida e
na relação do ser humano com os acontecimentos mais significativos do cotidiano.
Desse modo, na Universidade Brasil, por meio da Resolução – UNICASTELO –
Nº 002/CONSEPE/CONSUN/2016, o Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão – CONSEPE, Conselho Universitário – CONSUN e Reitor da Universidade
Camilo Castelo Branco – UNICASTELO, no uso das atribuições legais, estatutárias e
regimentais, por meio do Art. 1º Resolve homologar “ad referendum” a criação dos
cursos EaD de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, bacharelado, com
carga horária total de 2.700 h/relógio e Teologia bacharelado, com carga horária total
de 3.080 h/relógio, ambos com 800 vagas anuais, com integralização mínima de 8
semestres e máximo de 14, com início em 2016.2.
O curso de Graduação em Teologia da Universidade Brasil, iniciou suas
atividades no primeiro semestre de 2018, atendendo aos objetivos estabelecidos no
programa de expansão da IES, que vêm ao encontro dos interesses e da reivindicação
de comunidades de diversas regiões do país. Assim, o ingresso dos estudantes
58
iniciou-se a partir do processo seletivo organizado pela Universidade Brasil, deste
mesmo ano.
A primeira matriz curricular e o PPC foram concebidos pelo NDE do NEaD, além
do Coordenador e Co-coordenador, participaram deste processo, docentes com
formação e experiência em outros cursos da área das ciências humanas e sociais.
Essas ações foram planejadas garantindo ensino crítico, reflexivo e criativo, com a
finalidade de proporcionar a formação do bacharel em Teologia, preparado para uma
carreira na qual o(a) Teólogo(a) seja preocupado com a proposta humanista, com
forte engajamento social, utilizada de modo integral, assim como para um processo
contínuo de aprendizagem em prol de si próprio e dos demais profissionais que
integram o vasto campo da atuação profissional. Dessa maneira, acredita-se que seja
possível promover, com maior eficiência, a melhoria da qualidade de vida da
população brasileira e de outros povos.
6.2. Objetivos do Curso
Os objetivos do curso de Bacharelado em Teologia do NEaD da Universidade
Brasil foram traçados com base nas DCNs e respeitando a realidade das diversas
regiões do país. Os objetivos concebidos buscam coerência por meio da análise e
valorização dos seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular
e contexto educacional.
Sendo assim, o Curso de bacharelado em Teologia tem por objetivo geral
formar Bacharel em Teologia, com clareza de seu papel social, com capacidade de se
inserir em diversas realidades com sensibilidade para interpretar o Divino e sua
relação com a humanidade; com visão da contribuição que a aprendizagem da
Teologia pode oferecer à formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania;
assegurando que o conhecimento teológico pode e deve ser acessível a todos; com
consciência de seu papel na superação dos preconceitos, trazidos pela angústia,
inércia ou rejeição, que muitas vezes ainda estão presentes nas religiões e doutrinas.
59
De acordo com as DCNs do Curso de Graduação em Teologia, o caráter
tecnicista deu lugar à formação de um profissional com conhecimento técnico-
científico, permeados de atividades de caráter humanístico, ético e com formação
multidisciplinar. As aplicações da Teologia tem se expandido nas décadas mais
recentes e tem uma longa história de intercâmbio com as ciências Humanas e Sociais.
Nesse sentido, as novas abordagens implicam saberes e competências diversas e
visam preparar o Bacharel, futuro profissional, para assumir a formação de Teólogo(a)
para o estudo da existência do Divino, seus atributos, sua relação com a humanidade;
suas dimensões com princípios formativos e condição central da formação
profissional e da relação teoria e realidade nas mudanças que o contexto atual
demanda.
Acredita-se portanto, que a publicação das DCNs foi um marco histórico como
orientação para melhorias e transformações na formação do Bacharel em Teologia,
para preparar profissionais para a carreira com diferentes campo de atuação. De
acordo com as DCNs, o Curso de bacharelado em Teologia tem por finalidade formar
profissionais com os conhecimentos necessários para o exercício das seguintes
competências e habilidades:
a. Promover a integração teórico-prática, articulando de forma
interdisciplinar as interfaces existentes nas diferentes áreas das
ciências humanas, da Teologia e de outros campos do saber;
b. Considerar as questões contemporâneas sobre temas ligados aos
diretos humanos, meio ambiente, educação étnico-racial, educação
indígena e sustentabilidade; atuando em consonância com os
princípios éticos de ação para a cidadania;
c. Desenvolver conhecimento científico no campo da Teologia e na área
das ciências humanas.
a. Atingir conhecimento relevante da respectiva Tradição religiosa,
tanto dos textos e narrativas fundantes, como do desenvolvimento
60
histórico da respectiva Tradição e das diferentes interpretações e
correntes teológicas que se dão no interior de seu campo;
b. Com o domínio de instrumentos analíticos, interpretar narrativas,
textos históricos e tradições em seu contexto, assim como sua
hermenêutica;
c. Produzir espírito científico e pensamento reflexivo;
d. Possuir senso de reflexão crítica e de cooperação que permita o
desenvolvimento do saber teológico e das práticas religiosas dentro
de sua própria tradição;
e. Tornar-se profissional crítico e participativo, fazer uso adequado dos
conceitos teológicos aliados às situações do cotidiano;
f. Articular o saber especificamente teológico com os saberes das
outras ciências, de forma interdisciplinar;
g. Ser proativo na promoção do diálogo, do respeito e da colaboração
em relação às outras tradições religiosas e aos que não creem;
h. Ter consciência das implicações éticas do seu exercício profissional
e da sua responsabilidade social;
i. Atuar de modo participativo e criativo junto a diferentes grupos
culturais e sociais, promovendo a inclusão social, sua reflexão ética,
o respeito à pessoa e aos direitos humanos;
j. Participar de grupos de reflexão e ação multidisciplinares e inter-
religiosos;
k. Implementar projetos em organizações da sociedade e participar de
trabalhos em equipe.
A partir dessas premissas estão descritos a seguir os objetivos geral e
específicos, que norteiam a formação do Bacharel em Teologia do NEaD da
Universidade Brasil.
61
6.3. Objetivo Geral
Formar bacharel em Teologia, para intervir de forma crítica e qualificada,
com fundamentação teórico-metodológica e posicionamento ético-político
de acordo com o Código de Ética e com a Regulamentação da Profissão,
que domine o uso de novas tecnologias, capazes de promover o exercício
pleno da cidadania, o desenvolvimento do saber teológico e das práticas
religiosas dentro de sua própria tradição; agentes de transformação da
sociedade no conjunto das relações sociais e nos desafios
contemporâneos do mercado de trabalho.
6.4. Objetivos Específicos
• Atuar no processo de desenvolvimento da sociedade e contribuir para o bem
estar e qualidade de vida de seus cidadãos;
• Desenvolver o senso crítico, criativo, os valores da solidariedade e fraternidade,
na solução de problemas da sociedade;
• Atuar de forma competente, pautados nos valores e princípios éticos,
articulando estes saberes com os conhecimentos de sua formação acadêmica;
• Tornar-se empreendedor e participativo nas questões culturais e sociais,
buscando a inclusão social, o respeito à pessoa e aos direitos humanos.
• Atuar comprometido com a pesquisa e autoaperfeiçoamento, a fim de
contribuir para a melhoria do desenvolvimento do saber teológico.
• Saber atuar em equipe; expressar e construir de modo crítico e criativo, novos
contextos de pensamento e ação no trabalho interdisciplinar, multidisciplinar e
inter-religiosos.
• Participar de capacitação contínua, para aquisição e utilização de novos
conhecimentos, novas ideias e novas tecnologias, necessários no seu
62
ambiente de trabalho, despertando a criatividade para melhor servir a
humanidade.
• Agir comprometido com as transformações político-econômico-sociais,
adequando a prática teológica às continuas exigências do mundo
contemporâneo.
6.5. Perfil Profissional do Egresso e Área de Atuação
O egresso do curso de Teologia deve ser um profissional competente, com
consciência ética, empreendedor, preocupado com a qualidade dos serviços
prestados, regidos pelos princípios, concepções conteúdos e critérios oriundos dos
conhecimentos teológicos, específicos e interdisciplinares; elementos fundamentais
para a capacidade de propor formas criativas de atuação para o desenvolvimento dos
indivíduos, da sociedade, do compromisso com o desenvolvimento local, regional e
nacional.
O Bacharel deve ser capaz de elaborar os conteúdos de sua fé para interagir
com pessoas de sua comunidade e da sociedade em geral, conhecendo
suficientemente o universo religioso e confessional para dialogar e cooperar em vista
do bem de todas as pessoas. Para tanto, requerem-se algumas competências e
habilidades:
- Capacidade para refletir teologicamente sobre problemas pessoais,
espirituais e sociais na busca de respostas e convicções;
- Habilidade para a leitura dos textos essenciais da sua fé, com domínio
suficiente das línguas correspondentes para sua interpretação adequada;
- Habilidade para lidar com as demais ciências, com os avanços tecnológicos
e com os desafios éticos da sociedade como um todo, num espírito de pluralismo
religioso e de democracia;
- Habilidade para desenvolver o senso crítico e participar da construção da
cidadania no âmbito de sua responsabilidade;
63
- Habilidade para promover a integração e a promoção de pessoas vulneráveis
e de risco para uma sociedade de justiça e paz;
- Competência para lidar com os instrumentos atuais de comunicação,
aprendizagem e expressão;
- Capacidade para situar-se frente às diferentes correntes teológicas e de
pensamento, numa atitude de respeito e construção conjunta da comunidade
humana.
Além dessas competências e habilidades gerais, as disciplinas eletivas e as
atividades complementares são a oportunidade para personalização da formação
multi- inter- e transdisciplinar, de acordo com as aptidões de cada discente.
Portanto, o Curso de Graduação em Teologia, modalidade EaD, da Universidade
Brasil oferece ao Bacharel a formação ética, preparando para a cidadania crítica,
explicitando valores e atitudes de justiça social, respeito à diversidade, assegurando
aos alunos contribuições que os prepare para desenvolver seu papel diante da
sociedade em busca de uma cidadania participativa e responsável, com respeito aos
direitos humanos atuando no mercado de trabalho, atendendo as novas demandas
econômicas e de emprego, respeitando a diversidade social e cultural da sociedade
brasileira. Incluindo ainda, o conhecimento interdisciplinar sobre o ser humano e
práticas de caráter inter-religioso acessível a todos, de modo que colabore para a
superação das diferenças culturalmente contextualizadas.
6.6. Acompanhamento do Egresso do Curso de Graduação em Teologia
Além das ações locais de acompanhamento do egresso desenvolvidas no
interior dos cursos pelos Polos de Apoio Presencial, é importante destacar que o NEaD
da Universidade Brasil acompanha a carreira profissional de seus egressos por meio
de ferramentas de comunicação utilizadas pelo Programa de Acompanhamento do
Egresso (PAE). O PAE, implantado em 2018, tem por finalidades a promoção e
melhoria constantes da qualidade dos cursos mantidos pela IES; a prestação de
64
contas à sociedade acerca de sua responsabilidade social; o conhecimento da opinião
dos egressos acerca da formação profissional e cidadã recebida; a manutenção da
vinculação dos egressos à IES; e o atendimento das novas exigências por parte da
DCNs. O PAE mantém interface com a avaliação dos cursos e especificamente, com
o trabalho realizado em cada curso da IES pelo NDE e CPA. Desse modo, pode ser
considerado, inclusive, como integrante do processo de auto avaliação institucional.
Dentre as ferramentas utilizadas pelo PAE estão:
a) Fórum de Acompanhamento do Egresso: trata-se de um espaço virtual
disponível no Portal do NEaD da Universidade Brasil. Neste ambiente, é
possível dispor, por meio de uma navegação simples e intuitiva, informações
relacionadas ao ingresso no mercado de trabalho dos profissionais que são
egressos da IES. O Fórum também tem um canal interativo de informações
que visa dispor os conteúdos relacionados às oportunidades de trabalho do
mercado privado, aos concursos públicos, às vagas de pós-graduação latu
senso e stricto senso, entre outros. Ao entrar no Fórum, o egresso, caso tenha
interesse, tem dois hiperlinks disponíveis que o direciona ao Facebook e
LinkdIn do NEaD da Universidade Brasil.
b) Facebook: trata-se de uma ferramenta online de comunicação social e,
portanto, o NEaD da Universidade Brasil, com a finalidade de agregar os
grupos de egresso e discutir assuntos de interesses comuns da IES, optou-se
por utilizar os recursos do Facebook e criar uma página denominada Formados
em EaD. Nesta página, também é possível que os egressos, discentes,
docentes, colaboradores do NEaD da Universidade Brasil e demais
interessados postem as oportunidades de trabalho disponíveis no mercado,
os casos de sucesso entre os egressos, os cursos de aperfeiçoamento
profissional, entre outros assuntos, que de certa forma promovam a carreira
dos egressos da IES.
c) Linkedin: trata-se de uma rede social virtual, porém voltada para o mundo
corporativo. Desse modo, o NEaD da Universidade Brasil elegeu essa
ferramenta como mais um recurso para interagir com os seus egressos e criou
65
uma página neste espaço virtual, denominada EaD UniBrasil Page. Esta página
estará disponível para divulgar os perfis profissionais dos egressos, que
estiverem interessados e de acordo com essa ação.
6.7. Concepção e Organização da Matriz Curricular
A Universidade Brasil, seguindo seu compromisso de contribuição para o
desenvolvimento do ser humano por meio do ensino, pesquisa e extensão e ainda,
contemplando as tendências do setor da educação, passou a oferecer o Curso de
Graduação em Teologia, na modalidade EaD.
Com a crescente complexidade das demandas sociais da população brasileira,
o profissional Teólogo(a), bacharel pela Universidade Brasil, apresentará perfil
adequado para ocupar posições nas organizações de trabalho de todo país. Além
disso, será capaz de propor soluções e melhorias a partir de conhecimentos,
competências e habilidades desenvolvidos durante a realização do curso, sem perder
a visão do contexto e da interligação entre as disciplinas e atividades, que foram
propostas por meio da concepção e organização da matriz curricular.
O profissional bacharel em Teologia é de fundamental importância para
compor equipes, visando suprir as demandas de atenção integral da população que
busca atendimento no setor privado ou no público. Dessa maneira, a concepção e
organização da matriz curricular do Curso de Graduação em Teologia da Universidade
Brasil, na modalidade EaD, privilegia as necessidades e transformações do mercado
de trabalho, bem como atende os instrumentos referenciais, regulatórios e avaliativos
instituídos pelo MEC.
O curso tem como finalidade formar bacharel em Teologia, habilitados a atuar
em diversos seguimentos da administração pública e privada, bem como em
empresas e demais organizações governamentais e não governamentais. De acordo
com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Teologia, Resolução
CNE/CES 4/2016, de 16 de setembro de 2016, no seu Art. 7º, estabelece que os
conteúdos curriculares dos Cursos de Graduação em Teologia deverão ser
66
organizados em quatro eixos temáticos complementares entre si, os quais citamos a
seguir:
I- Eixo de formação fundamental;
II- Eixo de formação interdisciplinar;
III- Eixo de formação técnico-prática;
IV- Eixo de formação complementar.
Para cada eixo será indicado um conjunto de conteúdos básicos que podem
ser oferecidos em diversas atividades didáticas, como nas disciplinas, em oficinas,
nas atividades, discussões temáticas, bem como em seminários.
O eixo de formação fundamental deverá conter conteúdos de formação básica
que caracterizam o curso de graduação em Teologia, no qual serão ministradas
disciplinas relacionadas aos estudos de:
I- Narrativas e textos sagrados ou oficiais que podem ser tidos como
fontes da Teologia, segundo a própria Tradição;
II- Línguas das fontes da Teologia;
III- Normas ou regras de interpretação das referidas fontes;
IV- Desenvolvimento da Tradição;
V- Método, dos temas e das correntes teológicas construídas ao longo da
história e os contemporâneos;
VI- Natureza da Tradição religiosa e de sua história, inclusive os códigos
legais ou assemelhados.
O eixo de formação interdisciplinar deverá oferecer conteúdo de cultura geral e
de formação ética e humanística, com disciplinas baseadas em conhecimentos das
humanidades como filosofia e ciências sociais, com foco na ética e nas questões da
sociedade contemporânea, em especial nas questões ligadas aos temas dos direitos
humanos, educação étnico-racial, educação indígena, educação ambiental e
sustentabilidade. Podem ser agregados conteúdos gerais de formação em história,
direito, antropologia, psicologia e de outras áreas do conhecimento ou campos do
saber, conforme o projeto de formação definido pela Instituição de Educação Superior.
67
O eixo de formação teórico-prática deverá contemplar conteúdos de domínios
conexos que são importantes para a construção do perfil e das competências
pretendidas de acordo com o projeto de formação definido pela IES.
O eixo de formação complementar possibilita ao aluno reconhecer e testar
habilidades, conhecimentos e competências, inclusiva fora do ambiente acadêmico,
incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, nas ações de extensão junto à comunidade.
Dessa maneira, a estrutura curricular foi organizada para promover a
articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente
acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo a
assegurar ao longo do Curso a formação científico ético-humanista do profissional
bacharel em Teologia. Para tanto, novos conhecimentos e habilidades são
introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo
as interligações com as informações previamente aprendidas. Sendo assim, o
discente progride gradualmente, pois há uma concentração maior de disciplinas
técnicas e específicas à medida que os módulos do Curso também progridem.
A seguir, para melhor compreensão, segue uma sequência sintetizada das
disciplinas do curso e dos respectivos docentes responsáveis por cada uma delas,
contemplando os eixos temáticos citados acima. (Quadro 1).
Quadro 1 – Distribuição das disciplinas do Curso de Graduação em Teologia por módulos e dos professores responsáveis.
6.8 Matriz Curricular
A Matriz Curricular do Curso de Graduação em Teologia (Quadro 2) do NEaD da
Universidade Brasil busca garantir a flexibilidade, interdisciplinaridade,
contextualização e atualização necessárias para atender às demandas do mercado, e
foi desenvolvida em consonância com as DCNs do Curso de Graduação em Teologia.
Quadro 2 – Matriz Curricular do Curso de Graduação em Teologia
MODALIDADE 100% A DISTÂNCIA
68
SEMESTRE BIMESTRE DISCIPLINAS CH
TEÓRICA CH
PRÁTICA Outras
Atividades CH TOTAL
MÓDULO I – CONHECIMENTOS BÁSICOS E INTERDIDCIPLINARIDADE
Orientação à Modalidade EaD 20 20
Introdução à Filosofia 80 80 Introdução à Sociologia 80 80 Linguagem e Interpretação de Textos 40 40
II
Introdução à Antropologia 80 80 Cultura e Identidade 80 80 Ética, Cidadania e Inclusão Social 40 40
Projeto Integrador 40 40 420 00 40 460
MÓDULO II – FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA
2º
I
Teologia Sistemática: Doutrina de Deus 80 80
Panorama do Novo Testamento 80 80 Fenomenologia da Religião 40 40
II
Teologia Bíblica do AT: Natureza de Deus e do Homem 80 80
História da Religião: Cristianismo Primitivo 80 80
Antropologia da religião 40 40 Projeto Integrador 40 40 400 00 40 440
MÓDULO III – TEOLOGIA E HUMANIDADE
3º
I
Teologia Sistemática: A Humanidade e o Pecado 80 80
Teologia Protocristã 80 80 Psicologia Social 40 40
II
Teologia Bíblica do AT: Adoração à Deus e Escatologia 80 80
História da Religião: Cristianismo Medieval 80 80
Hermenêutica Bíblica 40 40 Projeto Integrador 40 40 400 00 40 440
MÓDULO IV – CRISTOLOGIA E A MODERNIDADE
4º
I
Teologia Sistemática: Cristo, Espirito Santo e Salvação
80 80
Teologia Católica 80 80 Psicologia da Religião 40 40
II
Teologia Bíblica do NT: Evangelhos e Cartas Paulinas
80 80
História da Religião: Cristianismo Moderno
80 80
Teologia Prática: Homilética 40 40
69
Projeto Integrador 40 40 400 00 40 440
MÓDULO V – IGREJA E PÓS-MODERNIDADE
5º
I
Teologia Sistemática: Igreja e Escatologia
80 80
Teologia Protestante: Reforma 80 80 Exegese no AT 40 40
II
Teologia Bíblica do NT: Atos, Cartas Gerais e Apocalipse
80 80
História da Religião: Cristianismo Pós-Moderno
80 80
Teologia Prática: Aconselhamento Pastoral
40 40
CARGA HORÁRIA 400 400 MÓDULO VI – RELIGIÃO, ÉTICA E CIDADANIA
6º
I
Teologia Protestante – Moderna e Pós Moderna 80 80
Teologia Prática: Capelania 80 80 Ética Cristã e Cidadania 40 40
II
Ciências da Religião 80 80 Exegese do NT 80 80 Metodologia do Trabalho Acadêmico
40 40
CARGA HORÁRIA 400 00 00 400
MÓDULO VII –TEOLOGIA TÉCNICO- OPERATIVA
7º
I
Teologia Histórica 80 80 Oratória e Retórica 80 80 Hebraico Bíblico Gramatical 40 40
II
Estudos Sociais e Cristianismo na América Latina
80 80
Teologia Prática: Administração Eclesiástica
80 80
Grego Bíblico Gramatical 40 40 Estágio Supervisionado 100 100
Projeto Integrador (Final) 40 40 CARGA HORÁRIA 400 00 140 540 MÓDULO VIII – TEOLOGIA E OS ESTUDOS SOCIAIS NO BRASIL
8º
I
Teologia Filosófica 80 80 Estudos Sociais e Cristianismo no Brasil 80 80
Hebraico Bíblico – Interpretação de Texto e Literatura 40 40
II
Teologia Contemporânea 80 80 Teologia Prática: Liderança Participativa e Mediação Bioética 80 80
70
Grego Bíblico – Interpretação de Texto e Literatura
40 40
Estágio Supervisionado 100 100 CARGA HORÁRIA 400 00 100 500
RESUMO DA CARGA HORÁRIA
Atividades Complementares 200 Estágio Curricular Obrigatório 200 Projeto Integrador / TCC 200 Carga Horária Teórico-prática 3.220 TOTAL GERAL 3.820
A Bibliografia Básica é composta, em sua maioria, por obras disponíveis na Minha Biblioteca e na Complementar, foram indicados alguns materiais que estão disponíveis nas bases de dados de Biblioteca Virtual e acervo de domínio público. Os alunos do NEAD, tem acesso garantido ao material disponível na Minha Biblioteca, assim que efetua a matrícula no Curso Superior de Teologia.
6.9 Ementário e Bibliografia
MÓDULO I Disciplina: Orientação à Modalidade EaD
Professor Responsável: Patrícia Paiva Gonçalves Bispo
Ementa: Conceitos de Educação a Distância. O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Dinâmica das aulas e atividades no AVA. A plataforma Moodle e suas ferramentas. O Papel de professores, tutores, coordenadores de curso, supervisores. Apresentação dos Manuais e projetos pedagógicos.
Bibliografia básica:
1. BEHAR, Patrícia Alejandra (Org.) Modelos pedagógicos em educação à distância. Porto Alegre: Artmed.2009.
2. SILVA, Marco. PESCE, Lucila. ZUIN, Antonio (Org.). Educação online: cenário, formação e questões didático - metodológicas. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010.
3. TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas. São Paulo: SENAC SP, 2010.
Bibliografia complementar:
1. OLIVEIRA, Elsa Guimarães. Educação a distância na transição paradigmática. 4ª Ed. Campinas: Papirus, 2012.
2. LITTO, Frederic Michael. FORMIGA, Marcos Maciel. Educação à Distância o estado da Arte. São Paulo: Pearson 2009.
71
3. GUAREZI, Rita de Cássia Menegaz. Matos, Marcia Maria de. Educação à Distância Sem Segredos. Curitiba: Ibpex, 2009.
4. MATTAR, J. Tutoria e interacão em educacão a distancia. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
5. SANCHO, J. M. Tecnologias para transformar a educacão. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Disciplina: Introdução à Filosofia
Professor Responsável: James Riozo Takahama
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9610415562179073
Ementa: A história da Filosofia, o que trata a Filosofia, construção do pensamento filosófico. Os grandes filósofos. Noções de Filosofia, Senso Comum e Ciência, Filosofia Contemporânea. Bibliografia básica:
1. BONJOUR, Laurence; BAKER, Ann. Filosofia: textos fundamentais comentados. Vários tradutores. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
2. CAREL, Havi, GAMEZ, Davi (Orgs). Filosofia contemporânea em ação: debates contemporâneos. Porto Alegre, ArtMed, 2008.
3. SAUNDERS, Clare et al. Como estudar filosofia: guia prático para estudantes. Tradução de Vinicius Figueira. Porto Alegre, ArtMed, 2009.
Bibliografia complementar:
1. ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2009.
2. CHAUI, M. Convite à filosofia. 14. ed. 2. impressão. São Paulo: Ática, 2015. 3. SEMERARO, Giovanni. Filosofia da práxis e (neo)pragmatismo. Revista
Brasileira de Educação. n. 29, pp. 28-40, mai.-ago. 2005. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n29/n29a03.pdf Último acesso em 13 jun. 2018.
4. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas.
15ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
5. LORIERI, Marcos Antônio; RIOS, Terezinha Azeredo. Filosofia na escola: o
prazer da reflexão. São Paulo: Moderna, 2008.
Disciplina: Introdução à Sociologia
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043
72
Ementa: Introdução às Ciências Sociais, ao pensamento sociológico clássico e ao pensamento político-social brasileiro, abordando temas como globalização, transformações no mundo do trabalho, questões urbanas e movimentos sociais.
Bibliografia básica:
1. BARBOSA Alexandre de Freitas. O mundo globalizado: política, sociedade e economia. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2013.
2. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2010.
3. VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. 5 ed. Rio de Janeiro: Record, 2009. Bibliografia complementar:
1. ANTUNES Ricardo; SILVA, Maria Aparecida Moraes. O avesso do trabalho I. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
2. FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José de Souza (Orgs.). Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. 1. ed. 27. reimpr. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
3. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2013.
4. MEUCCI, Simone. Institucionalização da sociologia no Brasil: primeiros manuais e cursos. 1. ed. São Paulo: Hucitec: Fapesp, 2011.
5. SILVA, Ileizi L. F.; MARTINS, H. H. T. S. “Ciências Sociais e o Ensino de Sociologia”. Revista Brasileira de Sociologia, v. 2, 2014.
Disciplina: Linguagem e Interpretação de Textos
Professor Responsável: Janaina Michele de Oliveira Silva
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8194005344500135
Ementa: Conceito de comunicação; elementos da comunicação; linguagem, língua e fala; níveis da linguagem; funções da linguagem; níveis de leitura, estratégias de leitura, dificuldades de leitura, segmentação textual; Coesão e coerência. A organização do pensamento: objetividade e clareza de ideias. Produção textual: o texto, estrutura do texto, parágrafo e paráfrase. Textos narrativos, descritivos e dissertativos. Tipologia textual (resumo, resenha, artigo acadêmico). Normas e padrões para elaboração de trabalhos acadêmicos (estrutura, formatação, citações, referências bibliográficas
Bibliografia básica:
1. NICOLA, José de. Gramática e texto. São Paulo: Scipione, 2014.
2. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática da língua portuguesa. 38. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.
3. AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008.
Bibliografia complementar:
73
1. ADLER, M. J; VAN DOREN, C. Como ler livros: O guia clássico para a leitura inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010. Coleção Educação Clássica.
2. SALVADOR, A.; SQUARISI, D. A arte de escrever bem: um guia para jornalistas e profissionais do texto. São Paulo: Contexto, 2004.
3. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
4. AIUB, T. Português: práticas de leitura e escrita. Porto Alegre: Penso, 2015.
5. BEZERRA, R. Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 8ª ed. São Paulo: MÉTODO, 2017.
Disciplina: Introdução à Antropologia
Professor Responsável: Soniamar Faria Queiroz Dias
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3626649364875027
Ementa: Serão abordados conceitos antropológicos relacionados ao estudo do homem como ser multideterminado, de modo a valorizar as práticas de coabitação entre diferentes culturas.
Bibliografia básica:
1. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2013.
2. CASTRO, Celso. Textos básicos de antropologia: cem anos de tradição: Boas, Malinowski, Lévi-Strauss e outros. Rio de Janeiro: Zahar, 2016. (Recurso online)
3. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. Tradução de Marie-Agnès Chauvel. São Paulo: Brasiliense, 2017.
Bibliografia complementar:
1. GEERTZ, Clifford. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2013. (Recurso online)
2. LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Tradução de Tânia Pellegrini. 12. ed. Campinas: Papirus, 2015. (Recurso online)
3. ERIKSEN, Thomas Hylland; NIELSEN, Finn Sivert. História da antropologia. Tradução de Euclides Luiz Calloni. Petrópolis: Vozes, 2007. (Recurso online)
4. MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução; São Paulo: Atlas, 2010. 7ª edição.
5. INGOLD, Tim. Antropologia não é etnografia. In: Ingold, Tim. Estar Vivo - ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Ed. Vozes, 2015.
Disciplina: Cultura e Identidade
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Professor Responsável: Patricia Paiva Gonçalves Bispo
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1447556085436035
Ementa: A disciplina aborda temas relativos aos processos de constituição das identidades em diferentes formações culturais, enfatizando questões que concernem aos Direitos Humanos, à identidade organizacional, à discursividade institucional e à formação de comunidades imaginadas.
Bibliografia Básica:
1. ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e difusão do nacionalismo. Tradução de Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
2. HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Lour. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.
3. WILLIAMS, Raymond. Cultura. Tradução de Lólio Lourenço de Oliveira. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2012.
Bibliografia complementar:
1. CALDAS, Miguel P.; WOOD JR., Thomaz. Identidade organizacional. Revista de Administração de Empresas. v. 37, n. 1, pp. 06-17, jan./mar. 1997. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rae/v37n1/a02v37n1.pdf Último acesso: 13 jun. 2018.
2. MATHEWS, Gordon. Cultura global e identidade individual: à procura de um lar no supermercado cultural. Tradução de Mário Mascherpe. Bauru: EDUSC, 2002.
3. NETO, José Querino Tavares; KOZICKI, Katya. Do "Eu" para o "Outro": a alteridade como pressuposto para uma (re)significação dos direitos humanos. Revista da Faculdade de Direito - UFPR. Curitiba, n. 47, pp. 65-80,2008.Disponívelem:https://revistas.ufpr.br/direito/article/view/15735/1044 Último acesso: 13 jun. 2018.
4. SANDEL, Michael J. Justiça – O que é fazer a coisa certa. Trad. de Heloisa Matias e Maria Alice Máximo. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
5. BITTAR, Eduardo C. B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos: estudos filosóficos entre cosmopolitismo e responsabilidade social. Barueri, São Paulo: Manole, 2004.
Disciplina: Ética, Cidadania e Inclusão Social
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043
Ementa: História e introdução à ética; Ética e Moral; Direitos Humanos; Ética e questões étnicas; Combate ao racismo e discriminação; Ética profissional, social e
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política; Responsabilidade socioambiental; Principais marcos e evolução da questão ambiental
Bibliografia básica:
1. GOMES, Sonia Maria da Silva; GARCIA, Cláudio Osnei (Org.). Controladoria ambiental: gestão social, análise e controle. São Paulo: Atlas, 2013. (Recurso online)
2. BORGES, Cândido. Empreendedorismo sustentável. São Paulo: Saraiva, 2014. (Recurso online)
3. ASHLEY, Patricia Almeida (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. (Recurso online)
Bibliografia complementar:
1. TINOCO, João Eduardo Prudêncio. Balanço social e o relatório da sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2010. (Recurso online)
2. VELLANI, Cassio Luiz. Contabilidade e responsabilidade social: integrando desempenho econômico, social e ecológico. São Paulo: Atlas, 2011. (Recurso online)
3. MORAIS NETO, Siqueira de; PEREIRA, Maurício Fernandes. Criação de valor compartilhado. São Paulo: Atlas, 2014. (Recurso online)
4. SILVA, Aida Maria Monteiro; TAVARES, Celma (Orgs.). Políticas e Fundamentos da Educação em Direitos Humanos. São Paulo: Cortez, 2010.
5. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
MÓDULO II
Disciplina: Teologia Sistemática: Doutrina de Deus
Professor Responsável: Mirian Helena dos santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: Estudo da revelação natural e especial. Origem da Bíblia. Estudo da pessoa de Deus e de seus atributos.
Bibliografia básica:
1. ERICKSON, Millard J. Introdução à teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2008.
2. CAMPOS, Heber Carlos de. O ser de Deus e os seus atributos. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
3. _______ MYATT, Alan. Teologia sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2008
Bibliografia complementar:
1. BAVINCK, Hermann. Teologia sistemática: fundamentos teológicos da fé cristã. Santa Bárbara d'Oeste: Socep, 2001.
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2. BERKHOF, CALVINO, João. As institutas. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
3. FERREIRA, Franklin. Teologia cristã: uma introdução à sistematização das doutrinas. São Paulo: Vida Nova, 2011.
4. BERKHOF, L., Teologia Sistemática, Campinas, Luz para o Caminho, 1990.
5. GILBERTO, A. (Ed.), Teologia Sistemática Pentecostal, 2ª Ed., Rio de Janeiro, CPAD, 2008.
Disciplina: Panorama do Novo Testamento
Professor Responsável: Gilberto Gedaias Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0734786306147662
Ementa: Epístolas de Paulo aos Romanos; Epístola de Paulo aos Gálatas; As Epístolas da Prisão: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon; As Epístolas de Paulo aos Tessalonicenses; As Epístolas Pastorais: As Epístolas a Timóteo e a Tito; A Epístola aos Hebreus; A Epístola de Tiago; A Primeira e a segunda Epístolas de Pedro e a Epístola de Judas; Epístolas Joaninas; O Apocalipse.
Bibliografia básica:
1. CARSON, D. A.; DOUGLAS, J. Moo e MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1997.
2. DANA, H.E. Mundo do Novo Testamento. 4ª Ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1990.
3. BRUCE, Frederick Fye. Merece Confiança o Novo Testamento? São Paulo:
Vida Nova, reimpressão, 2004.
Bibliografia complementar:
1. GUNDRY, R. H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1991
2. HALE. B. D. Introdução ao Estudo do Novo Testamento. Rio de Janeiro:
Juerp, 1983.
3. COMFORT, Philip W. A Origem da Bíblia. São Paulo: CPAD, 1998.
4. PACKER, J., TENNEY, M. e WHITE Jr, W. O Mundo do Novo Testamento. São
Paulo: Editora Vida, 1988.
5. HARRIS, Laird, Inspiração e Canonicidade da Bíblia. São Paulo: Cultura
Cristã, 2004.
Disciplina: Fenomenologia da Religião
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043
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Ementa: Desenvolver análise do fenômeno religioso, destacando o diálogo da ciência da religião com outros âmbitos do saber. Neste sentido, discute também aspectos epistemológicos da ciência da religião, tendo em vista o caráter sui generis do fenômeno religioso e a possibilidade de unidade deste âmbito do saber a partir da fenomenologia da religião.
Bibliografia básica:
1. OTTO, R. O sagrado. Trad. Walter O. Schlupp. Petrópolis/São Leopoldo: Vozes/Sinodal, 2007
2. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. A essência da religião. São Paulo: Martins Fontes. 1995.
3. CROATTO, Severino. As linguagens da experiência religiosa. Uma introdução à fenomenologia da religião. São Paulo. Paulinas. 2001
Bibliografia complementar:
1. ALVES, Rubem. O que é religião? São Paulo: Brasiliense, 1985. 2. ____________. Religião e repressão. 2ª edição. São Paulo: Loyola, 2005.. 3. BASTIDE, Roger. Elementos de Sociologia Religiosa. São Bernardo do
Campo: Ciências da Religião, 1990. 4. BATAILLE, Georges. Teoria da religião. São Paulo: Ática, 1993. 5. ROMER, T. A chamada história deuteronomista Introdução sociológica,
histórica e literária; Petrópolis: Vozes, 2008.
Disciplina: Teologia Bíblica do AT: Natureza de Deus e do Homem
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: Estudo dos principais temas teológicos do Antigo Testamento e sua relação com seu tempo e aplicação para os dias atuais.
Bibliografia básica:
1. SMITH, R. L. Teologia do Antigo Testamento: história, método e mensagem. 1ªed. São Paulo: Editora Vida Nova, 2007.
2. HOUSE, P. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 2009. 3. JONES, Bill. Montando o Quebra Cabeça do Antigo Testamento. 1ªed. Belo
Horizonte: Editora Betânia. 2009. Bibliografia complementar:
1. SCHIMIDT, Werner H. A Fé do Antigo Testamento. 1ª ed. São Leopoldo: Editora Sinodal, 2004.
2. HARRIS, R. Lair et. al Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. 1ªed. São Paulo: Edições Vida Nova, 1998.
3. WOLF, H. W. Antropologia do Antigo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2008.
78
4. ROMER, T; MACCHI, J-D; NIHAN, C. Antigo Testamento história, escritura e teologia; São Paulo: Loyola, 2010.
5. SELLIN, E; FOHRER, G. Introdução ao Antigo Testamento; São Paulo: Academia Cristã Ltda/Paulus, 2007.
Disciplina: História da Religião: Cristianismo Primitivo
Professor Responsável: James Riozo Takahama
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9610415562179073
Ementa: História da Igreja Primitiva. Períodos: Apostólico, Patrístico até Agostinho.
Bibliografia básica:
1. CAVALCANTE, Ronaldo. Espiritualidade cristã na história: das origens até Santo Agostinho. São Paulo: Paulinas, 2007. ISBN 978-85-356-1964-5. (Terceira parte)
2. CORBIN, Alain (org.). História do Cristianismo: para compreender melhor nosso tempo. Trad.: Eduardo Brandão. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009. ISBN 978-85-7827-098-8.
3. GONZALEZ, Justo L. A História Ilustrada do Cristianismo, Vol. 1. 2.ed. revisada. São Paulo: Vida Nova, 2011. ISBN 978- 85-275-0454-6
Bibliografia complementar:
1. NOGUEIRA, Paulo A. S.; FUNARI, Pedro P A.; COLLINS, John. J. (Ed.).
Identidades fluídas no judaísmo antigo e no cristianismo primitivo. São
Paulo: Annablume, Fapesp, 2010.
2. CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos. São Paulo: Vida Nova,
1984
3. NOGUEIRA, Paulo A. S. Experiência religiosa e crítica social no cristianismo
primitivo. São Paulo: Paulinas, 2003
4. KÖESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento. História e literatura do
cristianismo primitivo. São Paulo: Paulus, 2005. v. 2.
5. RICHARD, Pablo (Ed.). Cristianismos Originários (30-70 d.C.). Revista de
Interpretação Bíblica Latino-americana,Petrópolis, 22, 1996.
Disciplina: Antropologia da Religião
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
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Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043
Ementa: Aspectos antropológicos, filosóficos e teológicos; estudo da pessoa a partir de uma perspectiva humana e transcendental; a busca por compreender a religião enquanto fenômeno humano; pluralismo cultural e pluralismo religioso; institucionalização da experiência religiosa; análise do sentido da vida, os valores e a ética; formação cultural e religiosa do povo brasileiro; os desafios de um mundo em constante transformação.
Bibliografia básica:
1. TERRIN, Aldo Natale. Antropologia e horizontes do sagrado. Culturas e religiões. São Paulo: Paulus, 2004.
2. GOMES, M.P. Antropologia. Contexto:2008. 3. RUBIO, Afonso García. Elementos de Antropologia Teológica. 3ª. Edição.
Editora Vozes: 2004
Bibliografia complementar:
1. MAUSS, Marcelo. Esboço de uma teoria geral da magia. Sociologia e Antropologia. São Paulo: COSAC-NAIFY, 2003
2. SILVA, Vagner. Concepções religiosas afro-brasileiras e neopentecostais: uma análise simbólica. Revista USP, n. 67, São Paulo: USP, 2005.
3. EVANS-PRITCHARD, E. Antropologia social da religião. Rio de Janeiro: Campus LTDA, 1978.
4. DURKHEIM, Émille. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
5. MARIZ, Cecília. Instituições tradicionais e movimentos emergentes. In: Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: Paulinas e Paulus, 2013.
MÓDULO III
Disciplina: Teologia Sistemática: A Humanidade e o Pecado
Professor Responsável: Gilberto Gedaias Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0734786306147662
Ementa: Introdução, conceitos e classificações da teologia sistemática; A doutrina do pecado; O que é o pecado; Origem do pecado; O ser humano no pecado; O pecado herdado; A depravação total.
Bibliografia básica:
1. BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Cultura Cristã, 2012. 2. GRUDEM, Wayne. Teologia sistemática Grudem: atual e exaustiva. São Paulo:
Vida Nova, 2011.
80
3. MARINO, Bruce. Origem, natureza e consequências do pecado. In: HORTON, Stanley (Org.). Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. CPAD, 1996.
Bibliografia complementar:
1. BÍBLIA Almeida revista e atualizada. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010.
2. BONHOEFFER. Dietrich, Tentação. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1991.
3. CALVINO, João. As Institutas ou Tratado da religião Cristã. Vol. III. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1989.
4. BETTENSON, Henry (Editor). Documentos da Igreja Cristã. São Paulo: ASTE, 1998.
5. BERKHOF, Louis. Manual de Doutrina Cristã. Campinas: Luz para o Caminho, 1985.
Disciplina: Teologia Protocristã
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: A literatura protocristã se caracteriza pela “argumentação tipológica”: “Cristo é
apresentado como a figura normativa, como modelo de conduta para o indivíduo e para as
comunidades cristãs”. Gestação ôntica: as cartas de Paulo aos Tessalonicenses e aos Gálatas;
Os fundamentos paulinos da vigília e da Parousia. A vida fáctica protocristã. A temporalidade
protocristã e as categorias da metafísica tradicional. O anúncio do advento de Cristo como
o fim dos tempos.
Bibliografia básica:
1. MAC DOWELL. João Augusto A. Amazonas. A valorização filosófica da experiência protocristã da vida. In: A gênese de ontologia fundamental de Martin Heidegger: ensaio de caracterização do modo de pensar de Sein unt Zeit. São Paulo: Loyola, 1993, pp.
2. PESCE. Mauro. As duas fases da pregação de Paulo. São Paulo: Loyola, 1996. 3. STEGEMANN, Ekkenhard W; STEGEMANN, Wolfgang. História social do
protocristianismo: os primórdios do judaísmo e as comunidades de Cristo no mundo mediterrâneo. São Paulo: Sinodal, 2004.
Bibliografia complementar:
1. DOYON, J. Cristologia para o nosso tempo. São Paulo: Paulinas, 1977 2. SOBRINHO, J. Cristologia a partir da América Latina. Petrópolis: Vozes, 1983. 3. MOLTMANN, J. O caminho de Jesus Cristo. Cristologia em dimensões
messiânicas. Petrópolis: Vozes, 1993
81
4. HACKMANN, Geraldo Luiz Borges. Jesus Cristo, nosso Redentor. Iniciação à Cristologia como Soteriologia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999.
5. THEISEN, Gerd e MERZ, Annette. O Jesus histórico. Um manual. São Paulo: Loyola, 2002.
Disciplina: Psicologia Social
Professor Responsável: Leonardo Ramos de Oliveira Campanini
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7571539718130539
Ementa: Psicologia e ciência. Processos psicológicos básicos. Fenômenos psicológicos. Subjetividade. Gênero e relações sociais. Estereótipos. Processos grupais. Relações interpessoais. Processos grupais. Estigma. Identidade Social. atitudes. Cognição social. Comportamento anti-social.
Bibliografia básica:
1. GONZALEZ, Rey F. O social na Psicologia e a Psicologia Social. Petrópolis: Vozes,2004.
2. LANE, S.M.O que é Psicologia Social. 3ª ed. Brasiliense; São Paulo,1982 3. RODRIGUES, A. Psicologia Social para principiantes: estudo da interação
humana. Petrópolis RJ:Vozes,2007.
Bibliografia complementar:
1. JERVIS, G. Primeiras lições de psicologia. São Paulo: Edições Loyola,2004. 2. LANE, S.T.M.:CODO, W.(org). Psicologia social. O homem em
movimento.13ª ed. Brasiliense: São Paulo,1994. 3. RODRIGUES, A., ASSMAR, E.M.L. e JABLONSKI, B. Psicologia Social.
Petrópolis, RJ: Vozes,1999 4. DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. 10ª ed. São Paulo: Makron Books,
2013. 5. FELDMAN, R. S. Introdução à psicologia. 10ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
(Recurso online).
Disciplina: Teologia Bíblica do AT: Adoração à Deus e Escatologia
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: Teologia do A.T. As origens e desenvolvimento da Teologia do AT, Questões fundamentais e debates atuais. Análise, Revelação Divina conforme o Canon, interpretação da Bíblia como Escritura. A ética do AT. Ligada a adoração e a
82
religião. Humanidade: pecado e redenção. Vida após a morte, o que é morte? Salvação no Antigo e Novo Testamento.
Bibliografia básica:
1. BRUEGGEMANN, Walter. Teologia do antigo testamento: testemunho, disputa e defesa. Santo André (SP): Academia Cristã; São Paulo: Paulus, 2014.
2. HASEL, Gerhard. Teologia do Novo e Antigo Testamento. Santo André: Academia Cristã, 2012.
3. KAISER JUNIOR, Walter C. Teologia do Antigo e Novo Testamento. Ed. São Paulo: Vida Nova, 2011.
Bibliografia complementar:
1. GUNNEWEG, A. Teologia Bíblica do Antigo Testamento: uma história da religião de Israel na perspectiva bíblico-teológica. São Paulo: Teológica/Loyola 2006.
2. MERRILL, Eugene H. Teologia Bíblica do Antigo Testamento. São Paulo: Shedd Publicações, 2009.
3. PANNENBERG, Wolfhart. El hombre como problema. Barcelo: Herder, 1976.
4. SMITH, Ralph L. Teologia do Antigo Testamento: história, método e mensagem. São Paulo: Vida Nova, 2001.
5. ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
Disciplina: História da Religião: Cristianismo Medieval
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043
Ementa: A questão da periodização da Idade Média. Cosmovisão do homem medieval. A evangelização dos povos emergentes. A vida religiosa, a ação missionária e a cristianização. O início do território pontifício. Lutas e rupturas na Cristandade medieval. O conflito com o Islã. A separação da parte ocidental e oriental da Cristandade. O movimento de libertação da Igreja. A influência cultural e política da Igreja. Relação fé e ciência: as Universidades. A arte cristã medieval. A ascensão política da igreja e os instrumentos de repressão. A vivência popular da fé. O desmoronamento da Cristandade medieval. Tendências nacionalistas e laicizantes.s externas. Novos caminhos de interiorização pessoal da fé cristã.
Bibliografia básica:
83
1. LE GOFF, Jacques; SCHIMITT, Jean-Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Bauru, SP: EDUSC; S. Paulo, SP: Imprensa Oficial do Estado, 2002.
2. GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. São Paulo: Vida Nova, 2013.
3. IRVIN, Dale T. e SUNQUIST, Scott W. História do movimento cristão mundial: do cristianismo primitivo a 1453. São Paulo: Paulus, 2004.
Bibliografia complementar: 1. CLOUSE, Robert G.; PIERARD, Richard V.; YAMAUCHI, Edwin M. Dois
reinos: a igreja e a cultura interagindo ao longo dos séculos. São Paulo:
Cultura Cristã, 2003.
2. PIERINI, Franco. A Idade Média: curso de história da Igreja II. São Paulo:
Paulus, 2006.
3. MATOS, Henrique Cristiano José. Eu estarei sempre convosco: história
da Igreja. ed. São Paulo: Paulinas, 2006.
4. FRANCO JR., Hilário. A Idade Média: Nascimento do Ocidente. 3. ed. São
Paulo: Brasiliense, 2001.
5. HILL, Jonathan. História do Cristianismo. São Paulo: Rosari, 2009.
Disciplina: Hermenêutica Bíblica
Professor Responsável: Gilberto Gedaias Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0734786306147662
Ementa: Estudo da ciência e interpretação Bíblica analisando histórica, teológica, gramatical e literariamente os livros da Bíblia. Estudando didaticamente os princípios de interpretação, dentro das características hermenêuticas. Estudo da ciência e interpretação Bíblica, tanto do Antigo Testamento quanto do Novo Testamento.
Bibliografia básica:
1. GUSSO, Antônio Renato. Um esboço histórico da hermenêutica bíblica: da época do Novo Testamento aos dias atuais. In: Revista Batista Pioneira: Bíblia, teologia e prática. Vol.2. n.1., 2013.
2. LUND, E. & NELSON, P. Hermenêutica: regras de interpretação das Sagradas Escrituras. Deerfield, Flórida: Editora Vida, 1995.
84
3. REIMER, Haroldo e DA SILVA, Valmor. Orgs. Hermenêuticas bíblicas: contribuições ao I Congresso Brasileiro de Pesquisa Bíblica, São Leopoldo: Oikos; Goiânia: UCG, 2006.
Bibliografia complementar:
1. BERKHOF, L. Princípios de interpretação bíblica. 2.ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1981.
2. FEE, Gordon D. & STUART, D. Entendes o que lês?: Um guia para entender a Bíblia com o auxílio da exegese e da hermenêutica. 3.ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 2011.
3. GUSSO, Antônio Renato. Como entender a Bíblia: orientações práticas para a interpretação correta das Escrituras Sagradas. 6.ed. Curitiba: A. D. Santos Editora, 2010.
4. BEEKMAN, J. & CALLOW, J. A arte de interpretar e comunicar a palavra escrita: técnicas de tradução da Bíblia. São Paulo: Edições Vida Nova, 1992.
5. CARSON, D. A. Os perigos da interpretação da Bíblia. São Paulo: Edições Vida Nova, 2001.
MÓDULO IV
Disciplina: Teologia Sistemática: Cristo, Espírito Santo e Salvação
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: Introdução a Teologia Sistemática, Estudos sobre os Anjos, Estudos sobre pessoa de Cristo, Estudos sobre a pessoa do Espírito Santo e Estudos sobre a igreja.
Bibliografia básica:
1. LANGSTON, A. B. Esboço de Teologia Sistemática. Rio de janeiro: JUERP, 2007.
2. BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São Paulo: Cultura Cristã, 2013 3. THIESSEN, Henry Clarence. Palestras Introdutórias à Teologia Sistemática.
São Paulo: Editora Batista Regular, 2014. Bibliografia complementar:
1. SCHWARZ, John. Manual da Fé Cristã. Informações essenciais para o cristão hoje. Belo Horizonte: Betânia, 2002.
2. MILNE, Bruce. Estudando as Doutrinas da Bíblia. Conheça a Verdade. São Paulo: ABU, 1996.
3. GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática Atual e Exaustiva. São Paulo: Vida Nova, 1989.
Disciplina: Teologia Católica
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Professor Responsável: Gilberto Gedaias Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0734786306147662
Ementa: Fornecer uma visão geral e ampla da história da evangelização no Brasil. A
organização da Igreja, a crise e a reforma do clero. A escravidão e abolição. Igreja e
Estado. A CNBB. A Igreja e o regime militar.
Bibliografia básica:
1. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Código de Direito Canônico. São Paulo: Loyola, 1993.
2. HORTAL, Jesús. Os Sacramentos da Igreja na sua Dimensão Canônico-Pastoral. 5ª ed. São Paulo: Loyola, 2011.
3. STARLINO, Roberto Natali. Direito Eclesial: Instrumento da Justiça do Reino. São Paulo: Paulinas, 2004.
Bibliografia complementar:
1. ALBERIGO, Giuseppe. A Igreja na História. São Paulo: Paulinas, 1999.
2. JEDIN, Hubert. Manual de História de la Iglesia. 13 volumes Barcelona: Herder, 1980.
3. LENZENWEGER, Josef (Org.). História da Igreja Católica. São Paulo: Loyola, 2006.
4. ROGIER, L-J.; AUBERT, R.; KNOWLES, M. D. (Orgs.). Nova História da Igreja. 5 volumes. Petrópolis: Vozes, 1976.
5. CONCÍLIO VATICANO II. Constituição Dogmática sobre a revelação divina Dei Verbum; São Paulo: Paulinas, 2012.
Disciplina: Psicologia da Religião
Professor Responsável: Leonardo Ramos de Oliveira Campanini
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7571539718130539
Ementa: Principais escritores clássicos da Psicologia da Religião. A psicologia aplicada ao estudo do fenômeno religioso. As etapas de desenvolvimento da pessoa humana e o amadurecimento na fé. A relação entre Religião e Saúde. Os processos de subjetivação e a religiosidade na contemporaneidade.
Bibliografia básica:
1. ATKINSON, R.; SMITH, E.; BEM, D. Introdução à psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
2. ÁVILA, A. Para conhecer a psicologia da religião. São Paulo: Loyola, 2007. 3. VALLE, E. Psicologia e experiência religiosa. São Paulo: Loyola, 1998.
Bibliografia complementar:
86
1. GOMES, A. Máspoli de Araújo (org.). Psicologia social da conversão religiosa. São Paulo: Reflexão, 2013.
2. FIGUEIREDO, L.; SANTI, P. Psicologia. São Paulo: EDUC, 2000. 3. MYERS, David G. Introdução à psicologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos,1999. 4. FOWLER, James W. Estágios da fé. São Leopoldo: Sinodal, 1992. 5. JOHNSON, Paul E. Psicologia da religião. São Paulo: Aste, 1964.
Disciplina: Teologia Bíblica do NT: Evangelhos e Cartas Paulinas
Professor Responsável: Gilberto Gedaias Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0734786306147662
Ementa: Introdução geral aos Atos dos Apóstolos. Estudo de alguns relatos, tais como: ascensão e Pentecostes, os sumários. Análise da Igreja em ambiente helenista e pagão. Estudo da obra do apóstolo Paulo: vida e obra, a vocação, as viagens e a evolução progressiva de sua teologia nas diversas Cartas.
Bibliografia básica:
1. BARBAGLIO, Giuseppe. As Cartas de Paulo. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2009. Volumes: 1 e 2.
2. BECKER, Jürgen. Apóstolo Paulo: vida, obra e teologia. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2007.
3. COMBLIN, José. Atos dos Apóstolos. Petrópolis: Vozes/Imprensa Metodista/Sinodal, 1988-1989.
Bibliografia complementar:
1. FABRIS, Rinaldo. As cartas de Paulo. São Paulo: Loyola, 1989-1992. Volume: 3.
2. ___. Paulo: apóstolo dos gentios. 4. ed. São Paulo: Paulinas, 2006. 3. MEEKS, Wayne A. As origens da moralidade cristã: os dois primeiros
séculos. São Paulo: Paulus, 1997. 4. MOSCONI, Luis. Atos dos Apóstolos: como ser Igreja no início do terceiro
milênio? São Paulo: Paulinas, 2001. 5. RICHARD, Pablo. O Movimento de Jesus depois da Ressurreição: uma
interpretação libertadora dos Atos dos Apóstolos. São Paulo: Paulinas, 2001.
Disciplina: História da Religião: Cristianismo Moderno
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043
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Ementa: A História da Igreja no período seguinte ao Concílio de Trento, sua repercussão e implantação. Análise do jansenismo e das tendências de formação de igrejas nacionais, como o galicanismo, o febronianismo e o josefismo. O Iluminismo, a Revolução Francesa e suas consequências para a Igreja. Estudo das tendências eclesiais nos séculos XIX e XX.
Bibliografia básica:
1. GÓMEZ, Jesus Alvarez. Manual de História de la Iglesia. Madri: Publicaciones Claretianas, 1995.
2. MARTINA, Giacomo. História da Igreja: De Lutero a nossos dias. 4 volumes. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2008.
3. PIERRARD, Pierre. História da Igreja. 7. ed. São Paulo: Paulus, 2010. Bibliografia complementar:
1. ALBERIGO, Giuseppe. A Igreja na História. São Paulo: Paulinas, 1999. 2. JEDIN, Hubert. Manual de História de la Iglesia. 13 volumes Barcelona:
Herder, 1980. 3. LENZENWEGER, Josef (Org.). História da Igreja Católica. São Paulo: Loyola,
2006. 4. LLORCA, B.; GARCÍA-VILLOSLADA, R.; LABOA, J. M. História de la Iglesia
Católica. 5 volumes Madri: BAC, 2000. 5. ROGIER, L-J.; AUBERT, R.; KNOWLES, M. D. (Orgs.). Nova História da Igreja. 5
volumes. Petrópolis: Vozes, 1976.
Disciplina: Teologia Prática: Homilética
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: Apresentação e análise dos modelos de pregação, as qualificações do pregador, bem como acerca da teologia, conteúdo métodos, forma, estilo e propósito da pregação. A relação da homilética com exegese e hermenêutica. O papel do Espírito Santo na pregação. Técnicas para elaboração de sermões, estruturação, apresentação. Formas de pregação (temático, textual, expositivo). O desafio da pregação diante da realidade social, política, econômica e religiosa na atualidade. O planejamento e a elaboração de sermões: ano eclesiástico, ofícios, datas especiais e comemorativas, eventos significativos. Bibliografia básica:
1. BROADUS, John A. Sobre a preparação e entrega de sermões: o mais completo manual de Homilética da atualidade. São Paulo: Editora Hagnos, 2009;
2. KIRST, Nelson. Rudimentos de Homilética. Rio Grande do Sul: Editora Sinodal, 2007;
88
3. RICHARD, Ramesh. Curso Vida Nova de Teologia básica: Homilética. São Paulo: Editora Vida Nova, 2005.
Bibliografia complementar:
1. WARREN, Rick. 12 Maneiras de Estudar a Bíblia Sozinho. São Paulo: Editora Vida, 2003.
2. LOPES, Hernandes Dias. Pregação Expositiva. Sua importância para o crescimento da igreja. São Paulo: Hagnos, 2010.
3. FREITAS, Vanessa. Como falar em público. São Paulo: Universo dos Livros, 2010;
4. CALVO GUINDA, Francisco Javier. Homilética. Madrid: BAC, 2003 5. CONSELHO EPISCOPAL LATINO-AMERICANO. Manual de Liturgia. São Paulo:
Paulus, 2005-2007. 3 e 4 Volumes.
MÓDULO V
Disciplina: Teologia Sistemática: Igreja e Escatologia
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: A problemática escatológica: escatologia e realidade; as perguntas fundamentais tradicionais e das camadas populares. O núcleo escatológico fundamental: o tempo histórico e o tempo escatológico; A partir de um núcleo escatológico fundamental – a proximidade do Reino de Deus em Jesus Cristo – procurar-se-á compreender a história da problemática do Tratado, seus momentos principais e as novas perguntas suscitadas pela modernidade.
Bibliografia básica:
1. BLANK, Renold J. Escatologia da pessoa: vida, morte e ressureição (Escatologia I). São Paulo: Paulus, 2000.
2. BLANK, Renold J. Escatologia do mundo: o projeto cósmico de Deus (Escatologia II). São Paulo: Paulus, 2001.
3. SUSIN, Luiz Carlos. Assim na terra como no céu: brevilóquio sobre escatologia e criação. Petrópolis: Vozes, 1995.
Bibliografia complementar:
1. LIBÂNIO, João Batista; BINGEMER, Maria Clara L. Escatologia cristã. Petrópolis, Vozes, 1985.
2. FAINER, Johannes; LÖHRER, Magnus (eds). Mysterium Salutis. Compêndio de dogmática histórico-salvífica. v. 3. Escatologia. Petrópolis: Vozes, 1985.
3. ANCONA, Giovanni. Escatologia Cristã. São Paulo: Loyola, 2013. 4. BRUSTOLIN, Leomar Antônio. Quando Cristo vem: a parusia na escatologia
cristã. São Paulo: Paulus, 2001. (Teologia sistemática).
89
5. QUEIRUGA, Andrés Torres. Repensar a ressurreição: a diferença cristã na continuidade das religiões e da cultura. São Paulo; Paulinas. 2004.
Disciplina: Teologia Protestante: Reforma
Professor Responsável: Gilberto Gedaias Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0734786306147662
Ementa: Descreve e relaciona a Reforma Protestante com o Humanismo-Renascentista. Privilegiando a tradição Calvinista, verifica como a Reforma se consolidou teologicamente. Estudo sobre as principais contribuições da Reforma Protestante do século 16 para a epistemologia moderna. Análise das proposições epistêmicas dos principais reformadores (Lutero e Calvino).
Bibliografia básica:
1. CALVINO, João. A instituição da religião cristã. São Paulo: Unesp, 2008. 2. LUTERO, Martinho. Obras selecionadas. São Leopoldo: Sinodal, 1987. 3. GRECO, John; SOSA, Ernest (orgs.). Compêndio de epistemologia. São
Paulo: Loyola, 2008.
Bibliografia complementar:
1. COSTA, Hermisten M.P. da. João Calvino 500 anos: Introdução ao Seu Pensamento e Obra. São Paulo: Cultura Cristã, 2009.
2. GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. São Paulo: Vida Nova, 1994. 3. KAYSER, Ilson, ed. ger. Martinho Lutero: Obras Selecionadas. São Leopoldo;
Porto Alegre, RS.: Sinodal; Concórdia, 1987. 4. BIÉLER, André. O Pensamento Econômico e Social de Calvino. São Paulo:
Casa Editora Presbiteriana, 1990. 5. MCGRATH, Alister E. A Vida de João Calvino. São Paulo: Cultura Cristã,
2004.
Disciplina: Exegese no AT
Professor Responsável: Janaina Michele de Oliveira Silva
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8194005344500135
Ementa: O que é Exegese. A natureza das Escrituras. Estudo mais aprofundado da exegese do Antigo Testamento, aplicação dos conceitos da exegese sintático-teológica à literatura profética. O estudo da formação do Pentateuco e de textos seletos; dos profetas anteriores e livros históricos. Aprofundamento dos temas centrais da fé do povo de Israel: êxodo, condução pelo deserto, revelação de Deus no Sinai, o dom da Lei, ocupação da terra prometida, criação, patriarcas e lideranças no tempo dos Juízes e monarquia. Estudo do Fenômeno Profético dentro do
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contexto bíblico, estudo dos gêneros literários, da transmissão, da formação dos livros proféticos, da estrutura, da sua teologia e da sua mensagem.
Bibliografia básica:
1. BACON, B. Estudos na Bíblia hebraica. Exercícios de exegeses. São Paulo: Vida Nova, 2005.
2. CARSON, D. A. – A Exegese e suas Falácias. São Paulo: Vida Nova, 1992. 3. PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para exegese do Antigo
Testamento: manual de sintaxe hebraica. São Paulo: Vida Nova, 1998. Bibliografia complementar:
1. AGUIAR, Adenilton Tavares de. Retórica e teologia nas cartas de Paulo: discurso, persuasão e subjetividade. Santo André: Academia Cristã, 2012.
2. GUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do Hebraico. São Paulo: Vida Nova, 2005.
3. FEE,Gordon D; CHOWN, Gordon.Entendes o que lês?Um guia para entender a Bíblia com o auxílio da exegese e da hermenêutica. 2. reim. São Paulo: Vida Nova, 1998.
4. PAROSCHI, Wilson. Critica textual do Novo Testamento. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 1999
5. GABEL, John B. e WHELLER, Charles B. A Bíblia como literatura. Trad. Adail
U. Sobral. São Paulo: Loyola, 1993
Disciplina: Teologia Bíblica do NT: Atos, Cartas Gerais e Apocalipse
Professor Responsável: Gilberto Gedaias Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0734786306147662
Ementa: As Epístolas Paulinas juntamente com a Epístolas Gerais (incluido Hebreus) formam um conjunto de livros do Novo Testamento que pertencem a um único gênero literário e contituem aproximadamente metade do volume escrito do NT, e do total de 27 livros, as Epístolas somam 21 livros. As Epístolas Paulinas são 13, e as Epístolas Gerais são 8.
Bibliografia básica:
1. MOSCONI, Luis. Atos dos Apóstolos: como ser Igreja no início do terceiro milênio? São Paulo: Paulinas, 2001.
2. BECKER, Jürgen. Apóstolo Paulo: vida, obra e teologia. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2007.
3. BÍBLIA Almeida revista e atualizada. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil,
2010.
Bibliografia complementar:
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1. Bruce, F.F., Pedro, Estevão, Tiago e João: Estudos no Cristianismo não Paulino, Shedd Publicações, São Paulo, 2005.
2. GUTHRIE, Donald. A Carta aos Hebreus: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1984.
3. HÖRSTER, Gerhard. Introdução e síntese do Novo Testamento. Curitiba: EEE, 1996.
4. CARSON, D. A.; MOO, Douglas J.; MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. Trad. Márcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 2006.
5. TENNEY, Merrill C. O Novo Testamento: sua origem e análise. São Paulo: Vida Nova, 2008.
Disciplina: História da Religião: Cristianismo Pós-Moderno
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043
Ementa: Estudo das tendências eclesiais nos séculos XX e XX; a atuação dos papas no período; de Lutero a nossos dias; a situação da Igreja em nossos dias. Estudo das grandes linhas da história da Igreja contemporânea dentro de um contexto sócio-cultural pluralista e multidimensional. Abordagem crítica da caminhada da Igreja rumo à nova consciência do seu papel no mundo.
Bibliografia básica:
1. GÓMEZ, Jesus Alvarez. Manual de Historia de la Iglesia. Madri: Publicaciones Claretianas, 1995.
2. MARTINA, Giacomo. História da Igreja: De Lutero a nossos dias. 4 volumes. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2008.
3. PIERRARD, Pierre. História da Igreja. 7. ed. São Paulo: Paulus, 2010. Bibliografia complementar:
1. ALBERIGO, Giuseppe. A Igreja na História. São Paulo: Paulinas, 1999. 2. JEDIN, Hubert. Manual de Historia de la Iglesia. 13 volumes Barcelona:
Herder, 1980. 3. LENZENWEGER, Josef (Org.). História da Igreja Católica. São Paulo: Loyola,
2006. 4. LLORCA, B.; GARCÍA-VILLOSLADA, R.; LABOA, J. M. Historia de la Iglesia
Católica. 5 volumes Madri: BAC, 2000. 5. ROGIER, L-J.; AUBERT, R.; KNOWLES, M. D. (Orgs.). Nova História da Igreja. 5
volumes. Petrópolis: Vozes, 1976.
Disciplina: Teologia Prática: Aconselhamento Pastoral
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
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Ementa: Conceituação. Aconselhamento cristão. Modelos de aconselhamento cristão. Aconselhamento familiar e aconselhamento em crises do desenvolvimento da vida adulta. Pastoral da solidariedade. Análise crítica dos principais modelos de aconselhamento, incluindo os modelos pastorais. Proposta de se estabelecer uma pastoral, reveladora, libertadora e geradora de crescimento, a partir de uma análise atual e contextual dos dilemas, desejos e atitudes humanas. Favorecer o aconselhamento de modo a discernir o tipo de intervenção a ser efetuada, se na estrutura e dinâmica individual, se no sistema familiar ou de casal.
Bibliografia básica:
1. MARIANO, Rubem A. Teologia, aconselhamento e Capelania cristã. Maringá-PR: UniCesumar, 2016.
2. CLINEBELL, Howard J.; SCHLUPP, Walter O.; SANDER, Luís M. Aconselhamento pastoral: modelo centrado em libertação e crescimento. São Paulo: Paulus, 2000.
3. DEBERGÉ, Pierre. Ética do poder: abordagem bíblico-teológica. São Paulo: Paulinas, 2002 (Coleção Ética e Sociedade).
Bibliografia complementar:
1. SATHALER-ROSA, R. Cuidado Pastoral em Tempos de Insegurança: uma hermenêutica contemporânea. São Paulo: Aste, 2004.
2. ALMEIDA, Antonio José de. Paróquia, comunidades e pastoral urbana. São Paulo: Paulinas, 2009 (Coleção Ecclesia 21).
3. ASSMANN, Hugo. A Igreja eletrônica e seu impacto na América Latina : convite a um estudo. Petrópolis: Vozes, 1986.
4. BRIGHENTI, Agenor. A Igreja do futuro e o futuro da Igreja. São Paulo: Paulus, 2001.
5. MURAD, Afonso. Gestão e espiritualidade : uma porta entreaberta. São Paulo: Paulinas, 2007.
MÓDULO VI
Disciplina: Teologia Protestante – Moderna e Pós-Moderna
Professor Responsável: Gilberto Gedaias Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0734786306147662
Ementa: A Reforma Protestante do século XVI, com foco principal no Brasil.As principais ideias religiosas dos ramos luterano e reformado e seus desdobramentos, Os processos sócio históricos que envolveram o surgimento e a transplantação do protestantismo da Europa e dos Estados Unidos para o Brasil e a América Latina. As identidades e visões de mundo dos protestantes, suas proposições éticas, sua inserção política, suas relações com a Igreja Católica e as demais religiões e seu comportamento ritual na atualidade.
93
Bibliografia básica:
1. BIÉLER, André. O pensamento econômico e social de Calvino. São Paulo: Cultura Cristã, 2012.
2. MCGRATH, Alister E. O pensamento da reforma: ideias que influenciaram o mundo e continuam a moldar a sociedade. São Paulo: Cultura Cristã, 2014.
3. REID, W. Stanford (org.). Calvino e sua influência no mundo ocidental. São Paulo: Cultura Cristã, 2014.
Bibliografia complementar:
1. BIÉLER, André. A força oculta dos protestantes. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.
2. GEORGE, Timothy. Teologia dos reformadores. São Paulo: Vida Nova, 2010. 3. SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996. 4. WALLACE, Ronald. Calvino, Genebra e a Reforma. São Paulo: Cultura Cristã,
2003. III. DREHER, Martin. A crise e a renovação da igreja no período da
reforma. São Leopoldo: Sinodal, 1996. (Coleção História da Igreja, v.
3).
Disciplina: Teologia Prática: Capelania
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: Definições de Teologia Prática, História do processo de planejamento da ação evangelizadora. Autoridade e poder pastoral. Estudo dos aspectos históricos, legais e práticos da capelania institucional, relacionados ao uso da Palavra de Deus como fonte de consolo do ser humano em todas as formas de sofrimento, aflição, exclusão e marginalização, aplicadas também à assistência social e ao acolhimento do outro.
Bibliografia básica:
1. CASTRO, Clovis P. Por uma fé cidadã: a dimensão pública da igreja, fundamentos para uma pastoral da cidadania. São Paulo: Loyola/Umesp, 2000.
2. BRIGHENTI, Agenor. A pastoral dá o que pensar: a inteligência da prática transformadora da fé. São Paulo: Paulinas, 2006 (Coleção Livros Básicos de Teologia, 15).
3. REIS, Ari dos et al. Metodologia da ação evangelizadora: uma experiência no fazer teológico-pastoral. Passo Fundo: Berthier, 2008.
94
Bibliografia complementar:
1. ALTOÉ, Adailton. A arte de caminhar: metodologia pastoral. São Paulo: Paulus, 2000.
2. BALBINOT, Rodinei; FAVRETO, Clair (Orgs.). Teologia e pastoral: práxis e evangelização: homenagem a Elli Benincá nos seus 70 anos. Passo Fundo: Berthier, 2006.
3. BRIGHENTI, Agenor. Metodologia para um processo de planejamento participativo. 2ªed. São Paulo: Paulinas, 1988.
4. CNBB. Comunidade de comunidades: uma nova paróquia: a conversão pastoral da paróquia. São Paulo: Paulinas, 2014.
5. GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. 8. ed., Petrópolis: Vozes, 2000.
Disciplina: Ética Cristã e Cidadania
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1406716198043043
Ementa: Estudo dos conceitos de ética, moral, cidadania e suas inter-relações. Discussão dos temas fundamentais da ética norteada pelos princípios da cosmovisão calvinista. Reflexão e análise crítica das teorias ético-normativas mais sublinhadas na atualidade e suas implicações práticas. Estabelecimento e identificação de pontos de contato entre a ética calvinista e as demais áreas do conhecimento.
Bibliografia básica:
1. BOFF, Leonardo. Ética e Moral. 9 ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
2. VALLS, A.L.M. O que é ética? 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 2014.
3. VANTIL, Henry. O conceito Calvinista de Cultura. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
Bibliografia complementar:
1. REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia. 7 v. São Paulo: Paulus, 2006.
2. MARINO JR, Raul. Em Busca de Uma Bioética Global. São Paulo: Hagnos, 2009.
3. COMPARATO, Fábio Konder. Ética: Direito, Moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
4. HORTON, Michael Scott. O Cristão e a Cultura. 2 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
5. - GALLO, Silvio (coordenador). Ética e Cidadania: caminhos da filosofia. São Paulo: Papirus Editora, 2015.
95
Disciplina: Ciências da Religião
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1406716198043043
Ementa: Estuda o desenvolvimento das Ciências da Religião. Analisa o fenômeno religioso sob o ponto de vista da multidisciplinaridade e da busca do método ou dos métodos adequados. Discute o status epistemológico das Ciências da Religião. Acompanha brevemente a história do pensamento religioso.
Bibliografia básica:
1. GRESCHAT, Hans-Jürgen. O que é ciência da religião. São Paulo: Paulinas, 2005.
2. USARSKI, Frank (org). O espectro disciplinar da ciência da religião. São Paulo: Paulinas, 2007
3. PASSOS, J. D & USARSKI, F. (orgs). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: Paulinas: Paulus, 2013.
Bibliografia complementar:
1. CAMURÇA, Marcelo. Ciências Sociais e Ciências da Religião: polêmicas e interlocuções. São Paulo: Paulinas, 2008.
2. CRUZ, E. & DE MORI, G. (orgs). Teologia e Ciências da Religião: a caminho da maioridade acadêmica no Brasil. São Paulo: Paulinas; Belo Horizonte: PUCMinas, 2011.
3. USARSKI, Frank. Os constituintes das ciências da religião: cinco ensaios em prol de uma disciplina.São Paulo: Paulinas, 2006.
4. FILORAMO, G; PRANDI, C. As ciências das religiões. São Paulo: Paulus, 1999.
5. TEIXEIRA, Faustino (org). As ciências da religião no Brasil. São Paulo: Paulinas, 2001.
Disciplina: Exegese do Novo Testamento
Professor Responsável: Janaina Michele de Oliveira Silva
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8194005344500135
Ementa: Introdução geral aos evangelhos sinóticos: teoria das duas fontes e questões de metodologia exegética. Estudo da estrutura e da teologia dos evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas; análise dos evangelhos da infância e da Paixão. Estudo exegético de trechos seletos de cada evangelho. Abordagem dos principais temas do livro: visão de Deus, Cristologia, Eclesiologia, e Pneumatologia, Escatologia e Teologia da História.
Bibliografia básica:
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1. SILVA, Cássio Murilo Dias da, Metodologia de Exegese Bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000.
2. BALLARINI, Teodorico (org.). Introdução à bíblia com antologia exegética. Petrópolis: Vozes, 1969. Volume 2.
3. RABUSKE, Irineu J. Jesus Exorcista: estudo exegético e hermenêutico de Mc 3,20-30. São Paulo: Paulinas, 2001.
Bibliografia complementar:
1. WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento: manual de metodologia. São Leopoldo/São Paulo: Sinodal/Paulus, 1998.
2. AGUIRRE MONASTERIO, Rafael; CARMONA, Antonio Rodríguez. Evangelhos Sinóticos e Atos dos Apóstolos. São Paulo: AM Edições, 1994. Volume 6.
3. MYERS, Ched. Evangelho de São Marcos. São Paulo: Paulinas, 1992 (Grande Comentário Bíblico).
4. JEREMIAS, Joachim. As Parábolas de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1980 (Nova Coleção Bíblica 1).
5. MARCONCINI, Benito. Os evangelhos sinóticos: formação, redação, teologia. 4. ed. São Paulo: Paulinas, 2009.
Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico
Professor Responsável: Patrícia Paiva Gonçalves Bispo
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1447556085436035
Ementa: Disciplina com história da ciência e da ciência moderna, história das universidades, tipos de conhecimentos filosófico, religioso, popular e científico; teorias, fatos científicos, paradigmas, os métodos Indutivo e Dedutivo, o método hipotético dedutivo e científico.
Bibliografia básica:
1. 1. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica, 8ª ed. São Paulo: Atlas. 2017.
2. 2. KOLLER, S. H. Manual de Produção Científica. Porto Alegre: Penso, 2014. 3. 3. SANTOS, I. E. Manual de Métodos e Técnicas de Pesquisa Científica, 12ª
ed. Niterói: Impetus. 2016 Bibliografia complementar:
1. 1. FERNANDEZ, B. Métodos e técnicas de pesquisa. São Paulo: Saraiva, 2012.
2. 2. FLICK, U. Introdução à Metodologia de Pesquisa. Porto Alegre: Penso, 2012.
97
3. 3. MANZANO, A. L. N. G. TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - Utilizando o Microsoft office word 2013. São Paulo: Érica, 2013.
4. HÜBNER, M. M. Guia para Elaboração de Monografias e Projetos de Dissertação de Mestrado e Doutorado. São Paulo: Cengage, 2011.
5. PINHEIRO, D.; GULLO, J. Trabalho de conclusão de curso - TCC. São Paulo: Atlas, 2009.
MÓDULO VII
Disciplina: Teologia Histórica
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: Identidade e Fundamentos da teologia. Processos de elaboração. Linguagem, epistemologia, metodologia em teologia. Articulações e relações interdisciplinares. Pluralismo teológico e identidade cristã da teologia.
Bibliografia básica:
1. BOFF, Clodovis. Teoria do método teológico. Petrópolis: Vozes, 1998.
2. GEFFRÉ, Claude. Como fazer teologia hoje – Hermenêutica teológica. São
Paulo: Paulinas, 1989.
3. LIBÂNIO, João Batista; MURAD, Afonso. Introdução à teologia: perfil,
enfoques, tarefas. São Paulo: Loyola, 1996.
Bibliografia complementar:
1. ANJOS, Márcio Fabris dos (Org.). Teologia e novos paradigmas. São Paulo: Loyola, 1998.
2. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. Instrução sobre a vocação eclesial do teólogo. Petrópolis: Vozes, 1990.
3. RAHNER, Karl. Curso fundamental da fé: Introdução ao conceito de cristianismo. São Paulo: Paulinas, 1989.
4. RITO, Honório. Introdução à Teologia. Petrópolis: Vozes, 1998. 5. WICKS, Jared. Introdução ao método teológico. São Paulo: Loyola, 1999.
Disciplina: Oratória e Retórica
Professor Responsável: James Riozo Takahama
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9610415562179073
Ementa: Estudo da teoria e prática da oratória, estabelecendo relações entre a preparação do discurso, intervenção e persuasão por meio da apresentação e do debate das ideias com orientação sobre a imagem pessoal, postura, gestos, voz e dicção.
Bibliografia básica:
98
1. GOUVEA JR, Herculano. Lições de retórica sagrada. Campinas: Maranata, 1974.
2. GREIDANUS, Sidney. Pregando Cristo a partir do Antigo Testamento: um método hermenêutico contemporâneo. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
3. ROBINSON, H. W.; LARSON, C. B. A arte e o ofício da pregação bíblica. São Paulo: Shedd, 2009.
Bibliografia complementar:
1. ARISTÓTELES. Retórica. Lisboa: INCM, 1998. 2. CRANE, James. O sermão eficaz. 4 ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1995. 3. LACHLER, Karl. Prega a Palavra. São Paulo: Vida Nova, 1990. 4. MARINHO, Robson Moura. A arte de pregar: comunicação na homilética. São
Paulo: [ ], 2000. 5. PAES, Carlito Machado. Como preparar mensagens para transformar vidas.
São Paulo: Vida, 2004.
Disciplina: Hebraico Bíblico Gramatical
Professor Responsável: Janaina Michele de Oliveira Silva
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8194005344500135
Ementa: Alfabeto: escrita e pronúncia. Ortografia, sinais massoréticos. Substantivos, preposições e artigo. Classes gramaticais. Construções verbais. Verbos e Vav. Análise de textos. Exercícios de tradução.
Bibliografia básica:
1. HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010.
2. HOLENBERG, J. BUDDE, K. – Gramática Elementar da Língua Hebraica. Trad. N. Kirst. 7ª edição. São Leopoldo: Ed. Sinodal, 1991.
3. MENDES, P. – Noções de Hebraico Bíblico. 6ª edição. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2011.
Bibliografia complementar:
1. BACON, B. – Estudos na Bíblia Hebraica: Exercícios de Exegese. São Paulo: Edições Vida Nova, 1991.
2. KEER, G. – Gramática Elementar da Língua Hebraica. 3ª edição. Rio de Janeiro: Juerp, 1980.
3. Bíblia Hebraica Stuttgartensia, Stuttgart, 1997. 4. ROSS, Allen P. Gramática do Hebraico Bíblico para Iniciantes. São Paulo:
Editora Vida, 2005.
99
5. CHOWN, Gordon. Gramática Hebraica: Como ler o Antigo Testamento na Língua Original. Rio de Janeiro: CPAD, 2002
Disciplina: Estudos Sociais e Cristianismo na América Latina
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043
Ementa: Análise crítica das relações da Igreja com a história espanhola, portuguesa, latino-americana e brasileira, destacando: o contexto da primeira evangelização na América espanhola, o processo de independência dos países da região; formação e expansão da América portuguesa, o projeto da cristandade colonial no Brasil, a Igreja e o Império e a República brasileira
Bibliografia básica:
1. MATOS, Henrique Cristiano José. Nossa História: 500 anos de presença da Igreja católica no Brasil. 3 volumes. São Paulo: Paulinas, 2003.
2. RUBERT, Arlindo. História da Igreja no Rio Grande do Sul. 2 Volumes. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
Bibliografia complementar:
1. AZZI, Riolando. O catolicismo popular no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1978.
2. BIDEGÁIN, Ana Maria. História dos cristãos na América Latina. Petrópolis: Vozes, 1993.
3. CEHILA (Comissão de Estudos de História da Igreja na América Latina). História da Igreja no Brasil. Primeira época, segunda época e terceira época: 1930-1964. Petrópolis: Vozes, 1977, 1983 e 2008.
4. HASTENTEUFEL, Zeno. Dom Feliciano na Igreja do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Acadêmica, 1989.
5. RUBERT, Arlindo. A Igreja no Brasil. 4 Volumes. Santa Maria: Editora Palotti, 1981, 1993.
Disciplina: Teologia Prática: Administração Eclesiástica
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: Fundamentos da Administração; Comportamento Organizacional; Estruturas Organizacionais; Etapas do processo administrativo: planejamento, organização, direção e controle; Ética e Responsabilidade Social como partes integrantes da Administração; Aspectos da Administração Eclesiástica – A igreja como pessoa jurídica. Legislação e funcionamento de ONGs e OSCIPs
Bibliografia básica:
100
1. KESSLER, N.; CÂMARA. S. Administração eclesiástica. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.
2. DAFT, R. L.; Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 3. ROBBINS, S. P.; Fundamentos de administração: conceitos essenciais e
aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Bibliografia complementar:
1. CARAVANTES, G. R.; PANNO, C. B.; KLOENER, M. C.; Administração; Teorias e Processos. São Paulo: Pearson: Prentice Hall, 2005.
2. LACOMBE, F.; Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2008.
3. PARNELL, J.; KROLL, M. J.; WRIGHT, P.; Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
4. CHIAVENATO, I.; Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
5. NOGUEIRA, Luiz Rogério. Administração paroquial: procedimentos administrativos e financeiros para paróquias e capelas. Petrópolis: Vozes, 2005.
Disciplina: Grego Bíblico Gramatical
Professor Responsável: Janaina Michele de Oliveira Silva
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8194005344500135
Ementa: Introdução à língua do Novo Testamento com o estudo básico da gramática: alfabeto; uso do ‘espírito’ e demais sinais; na morfologia será dada uma ênfase maior aos artigos, substantivos, adjetivos e verbos; estudo completo dos casos e das declinações. Será oferecido um vocabulário básico para uma melhor compreensão do Novo Testamento.
Bibliografia básica:
1. REGA, Lourenço Stelio; BERGMANN, Johannes. Noções do Grego Bíblico: Gramática Fundamental. São Paulo: Vida Nova, 2004.
2. MACHEN, John Gresham. O Novo Testamento Grego para Iniciantes. Trad. Antônio Victorino. São Paulo: Hagnos, 2004.
3. GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do N.T. Grego/Português. São Paulo: Vida Nova.
Bibliografia complementar:
1. Novo Testamento Interlinear Grego e Português. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004.
101
2. DOBSON, John H. Aprenda o Grego do Novo Testamento. Trad. Lucian Benigno. 4ª edição. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
3. GREENLEE, J. Harold. Gramática Exegética Abreviada do Grego Neotestamentário. Rio de Janeiro: JUERP, 1973.
4. LASOR, William Sanford. Gramática Sintática do Grego do Novo Testamento. trad. Rubens Paes. 2a. Edição, 1998. São Paulo:Vida Nova, reimpressão 2002.
5. SWETNAM, James. Gramática do Grego do Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2002. Vol. 1. Lições; Parte 1. Morfologia.
MÓDULO VIII
Disciplina: Teologia Filosófica
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: Estabelecer, histórica e sistematicamente, as bases dos diálogos e/ou disputas entre filosofia e teologia na tradição europeia e ocidental. A abordagem na análise hermenêutica dos vários autores e sistemas em diálogo ou disputa. Aplica-se também, à discussão conceitual específica dos filosofemas e teologúmenos relativos ao problema e ao locus de Deus. Estabelecer convergências e divergências de método e conteúdo entre a tradição da teologia filosófica e a tradição da dogmática (respectivamente, da teologia sistemática) no tocante ao locus de Deus. Análise de textos de filósofos, de um lado, e de teólogos cristãos, de outro.
Bibliografia básica:
1. HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1990.
2. MARASCHIN, Jaci. (Org.) Teologia sob limite: sete ensaios e um prefácio. São Paulo: ASTE, 1992.
3. ALLEN, Diogenes; SPRINGSTED, Eric O. Filosofia para entender Teologia. 3ª ed. Santo André: Academia Cristã; Paulus, 2010.
Bibliografia complementar:
1. MONDIN, Batista. Os Grandes teólogos do Século XX. São Paulo: Paulinas, s/d.
2. BULTMANN, Rudolf. Crer e Compreender : Artigos Selecionados. Ed. Walter Altmann, trad. Walter Schlupp. São Leopoldo: Sinodal, 1987.
3. DREHER, Luís H. O Método Teológico de Friedrich Schleiermacher. São Leopoldo: IEPG/Sinodal, 1995.
4. SCHILLEBEECKX, Edward. História humana: revelação de Deus. São Paulo: Paulus, 1994.
102
5. KENNY, Anthony. Uma nova história da Filosofia Ocidental: o despertar da Filosofia Moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
Disciplina: Estudos Sociais e Cristianismo no Brasil
Professor Responsável: Leandro Candido de Souza
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043
Ementa: A Igreja Católica no Brasil: períodos colonial, imperial e republicano; catolicismo popular; grupos protestantes históricos no Brasil; inserção do pentecostalismo no Brasil; as populações indígenas brasileiras e religião os cultos afro-brasileiros; o judaísmo no Brasil; o espiritismo no Brasil. O Futuro do cristianismo no Brasil, questões ecumênicas e tolerância religiosa.
Bibliografia básica:
1. CESAR, Elben M. Lenz. História da Evangelização do Brasil. Dos Jesuítas aos Neopentecostais. Viçosa, MG: Ultimato, 2000.
2. LÉONARD, Émile G. O protestantismo brasileiro. 3. ed. São Paulo: ASTE, 2002.
3. BITTENCOURT FILHO, José. Matriz religiosa brasileira: religiosidade e mudança social. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Koinonia, 2003.
Bibliografia complementar:
1. NEGRÃO, Lisias. Revisitando o messianismo no Brasil e profetizando seu futuro. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 16, n. 46, junho de 2001 (p. 119-129).
2. CESAR, Waldo; SHAULL, Richard. Pentecostalismo e futuro das igrejas cristãs: promessas e desafios. Petrópolis: Vozes, 1999
3. MENDONÇA, Antonio Gouvêa. Protestantes, pentecostais e ecumênicos: o campo religioso e seus personagens. São Bernardo do Campo: Umesp, 1997.
4. BURITY, J. A. Redes, parcerias e participação religiosa nas políticas sociais no Brasil. Recife: Fundação Joaquim Nabuco e Massangana, 2006.
5. FERNANDES, S. F. (Org.). Mudança de religião no Brasil: desvendando sentidos e motivações, Rio de Janeiro-São Paulo, CERIS-Palavra & Prece, 2004.
Disciplina: Hebraico Bíblico – Interpretação de Texto e Literatura
Professor Responsável: Janaina Michele de Oliveira Filho
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/
Ementa: Importância e significado do estudo da língua hebraica para a compreensão de texto bíblico. Gramática hebraica: princípios básicos da fonética, da morfologia e da sintaxe. Vocabulário, tradução e leitura de porções selecionadas do hebraico bíblico. Introdução à língua do Antigo Testamento com o estudo básico
103
da gramática: alfabeto e sistema vocálico; artigos, preposições; pronomes; adjetivos; formação, flexão e estado dos substantivos; introdução aos verbos.
Bibliografia básica:
1. GUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do Hebraico. São Paulo: Vida Nova, 2005.
2. SCHÖKEL, Luís Alonso. Dicionário bíblico hebraico-português. 5. ed. São Paulo: Paulus, 2004.
3. BÍBLIA Hebraica Stuttgartensia. Bíblia Hebraica Stuttgartensia. 5. ed. Stuttgart: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009.
Bibliografia complementar:
1. MENDES, Paulo. Noções de hebraico bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2011. 2. BACON, B. Estudos na Bíblia hebraica. Exercícios de exegeses. São Paulo:
Vida Nova, 2005. 3. LAMBDIN, Thomas O; LISBOA, Walter Eduardo. Gramática do Hebraico
bíblico. 2.ed. São Paulo: Paulus, 2005. 4. KELLEY, P. H. Hebraico Bíblico: uma gramática introdutória, 7ª ed. São
Leopoldo: Sinodal, 2009.
5. ROSS, Allen P. Gramática do hebraico bíblico. Tradução de Gordon Chown.
2.ed. São Paulo: Vida, 2008
Disciplina: Teologia Contemporânea
Professor Responsável: Gilberto Gedaias Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0734786306147662
Ementa: Teologia do Século XX e XXI: Principais correntes e temas relevantes no universo protestante e católico e as principais correntes teológicas. Desafios da teologia na pós modernidade. Estudar as correntes representativas do pensamento teológico contemporâneo. Estudo do pensamento teológico latino-americano e pensadores brasileiros.
Bibliografia básica:
1. GRENZ, Stanley J.; MILLER, E. L. Teologias contemporâneas. São Paulo: Vida Nova, 2011.
2. GIBELLINI, Rosino. A teologia do século XX. São Paulo: Loyola, 2002. 3. GRENZ, S. J.; OLSON, R. E. A teologia do século 20. São Paulo: Cultura
Cristã, 2003.
Bibliografia complementar:
104
1. COSTA, H. M. P. Raízes da teologia contemporânea. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
2. HORDERN, William E. Teologia contemporânea. São Paulo: Hagnos, 2004. 3. MONDIN, B. As teologias do nosso tempo. São Paulo: Paulinas, 1979. 4. ROMEIRO, Paulo R. Decepcionados com a graça: esperanças e frustrações
no Brasil neopentecostal. São Paulo: Mundo Cristão, 2005. 5. TILLICH, Paul. Perspectivas da teologia protestante nos séculos XIX e XX.
São Paulo: ASTE, 2004.
Disciplina: Teologia Prática: Liderança Participativa e Mediação Bioética
Professor Responsável: Mirian Helena dos Santos Alves
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0359080918833559
Ementa: Definições de Teologia Prática. Conceitos de Liderança Participativa. Da Ética à Bioética. Ética e existência humana: Intervenção na Natureza.
Bioética: aspectos globais de sua gênese e desenvolvimento. Aplicação dos princípios bioéticos aos problemas atuais. Bioética e desenvolvimento científico-tecnológico. Comitês de Ética. Liberdade científica e responsabilidade científica.
Bibliografia básica:
1. FARRIS, James. O que é Teologia Prática? Revista Caminhando.v.6, n.1, 2001.
2. HOCH, Lothar Carlos. O lugar da Teologia Prática como disciplina teológica. In.: Teologia Prática no contexto da América Latina.
3. SCHNEIDER-HARPPRECHT, Christoph. Aspecto históricos e concepções contemporâneas da Teologia Prática. In.: Teologia Prática no contexto da América Latina.
Bibliografia complementar:
1. Vasconcelos, E.M. A Espiritualidade no trabalho em Saúde. São Paulo. Ed Hucitec, 2006.
2. Zuben, N. A. von. Bioética e tecnociências: a saga de Prometeu e a esperança paradoxal. Bauru, SP. Edusp, 2006.
3. Zuccaro, C. Bioética e valores no pós-moderno. São Paulo. Ed. Loyola, 2007. 4. 12. AGUIAR, E.B. Ética: instrumento de paz e justiça. João Pessoa: Tessitura,
2002 5. WOLMAN RN. Inteligência Espiritual. Rio de Janeiro. Ediouro 2002.
Disciplina: Grego Bíblico – Interpretação de texto e Literatura
Professor Responsável: Janaina Michele de Oliveira Silva
105
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8194005344500135
Ementa: A disciplina introduzirá o aluno ao Grego do Novo Testamento. Serão estudados os elementos gramaticais de morfologia e sintaxe com o uso de exercícios e leituras. Um estudo interativo a partir do texto grego do Evangelho de Marcos servirá de apoio ao estudo. Introdução geral ao grego do Novo Testamento com ênfase na gramática e na tradução de porções seletas do Novo Testamento e de textos gregos introdutórios. Suprir eventuais dificuldades de leitura em outro idioma por razão da bibliografia relativamente restrita em português.
Bibliografia básica:
1. RUSCONI, C. Dicionário do Grego do Novo Testamento; SÃO PAULO: PAULUS, 2003.
2. SWETNAM, J. Gramática do Grego no Novo Testamento; São Paulo: Paulus, 2002.
3. SANTOS, A.-Á.G. Gramática do grego do Novo Testamento; São Paulo: Loyola, 2008.
Bibliografia complementar:
1. NESTLE, ALAND. Novum Testamentum Graece.; Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1983.
2. LIDDELL, H.G; SCOTT, R. A Greek English Lexicon; New York: Oxford University Press, 1996.
3. PEREIRA, I. Dicionário Grego-Português e Português-Grego; Porto: Livraria Apostolado da Imprensa, 1998.
4. BLASS, F; DEBRUNNER, A. Greek Grammar of the New Testament and Other Early Christian Literature; Chicago: University of Chicago Press, 1961.
5. FREIRE, A. Gramática grega; São Paulo: M. Fontes, 1997.
6.10 Interdisciplinaridade
A concepção dos planos de ensino possibilita a interdisciplinaridade,
incentivando a reflexão crítica relacionada à visão sistêmica necessária para a
formação. A interdisciplinaridade é fomentada ainda por meio do conteúdo das
palestras ao vivo e nos fóruns temáticos, recursos didáticos explicitados neste PPC.
Além disso, a prática pedagógica interdisciplinar visa à superação da estrutura
fragmentada do conhecimento, a partir da articulação dos conteúdos, das
metodologias e das práticas pedagógicas. No Curso de Graduação em Teologia, a
interdisciplinaridade acontecerá ao longo do curso, de forma horizontal entre as
disciplinas de cada período e verticalmente entre as disciplinas que compõem a
organização curricular do Curso.
106
6.11 Modelo de Aula EaD
Na modalidade EaD, o conceito de “aula” não se reduz aos momentos de
exposição dos conteúdos e conceitos pelos professores. Além destes, a aula é
composta por outras situações de aprendizagem nas quais o aluno assume posição
de protagonista do seu processo de aprendizagem, o que pressupõe tempos e
espaços diferenciados para a leitura de textos, discussões, trabalhos individuais e em
grupo.
Para tanto, o desenvolvimento das atividades EaD, na plataforma Moodle,
denominada Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), requer algumas ferramentas
tecnológicas diferenciadas, a fim de que a “aula” ocorra a partir de uma perspectiva
de aprendizagem integrada. Com base nisso, o NEaD propõe que as aulas sejam
desenvolvidas em diferentes momentos/espaços virtuais, visando à formação de
competências diversas, como o domínio de conceitos e aplicação às situações-
problema concretas, discussões temáticas em grupo, desenvolvimento de projetos,
entre outras atividades.
Rompendo com o modelo tradicional de ensino, os projetos dos cursos adotam
o conceito de flipped classroom ou “sala de aula invertida", que inverte a lógica da
dinâmica de aprendizagem dos alunos. Nesse formato, o aluno possui espaços
diversos de estudo, aprendem por meio de textos, videoaulas, arquivos de áudio,
filmes e vídeos diversos, gamificação e outros recursos interativos disponíveis no
AVA.
O objetivo principal desse modelo é trazer contribuições significativas para
enfrentar um dos maiores desafios que se deparam, atualmente, as várias
modalidades de cursos: motivação, hábito de leitura, capacidade de autogestão e
qualidade da aprendizagem.
Importante ressaltar que o aluno de EaD vivência uma dinâmica diferente
daquela de um curso presencial, no qual o trabalho oral sobre um texto pode vir
acompanhado, imediatamente, da oportunidade de o aluno sanar suas dúvidas sobre
as questões discutidas na presença física do professor.
107
Por esse motivo, em um curso EaD, também deve haver formas de garantir a
possibilidade de "diálogo" dos alunos com os objetos de aprendizagem. Assim, a
apresentação de um determinado texto, por exemplo, deve ser acompanhada de
anotações, questões e dicas, do professor, para ampliação e enriquecimento de sua
aprendizagem.
Como cada curso tem suas características, competências e público-alvo
específicos, os materiais de suporte à aprendizagem são elaborados pelos
professores das disciplinas, que contam com o suporte da equipe pedagógica do
NEaD, seguindo os manuais próprios desenvolvidos para este fim.
6.12 Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Na modalidade a distância, o aluno deve ser constantemente motivado e
instigado a acompanhar as aulas e a desenvolver as mais variadas atividades que
promovam a sua aprendizagem. Um ponto fundamental para garantir o envolvimento
dos discentes com o seu processo de aprendizagem é a qualidade e a diversidade de
materiais didáticos colocados à sua disposição.
Por utilizar bases tecnológicas diferenciadas, os materiais das disciplinas na
modalidade à distância não são "traduções" de ações didáticas utilizadas em cursos
presenciais. Ao contrário, esses materiais devem ser suficientemente diversificados
para manter uma dinâmica que favoreça a interação entre alunos, professores e
tutores. Devem também incentivar o aluno a buscar novas informações que ampliem
seus conhecimentos e desenvolvam o seu pensamento crítico por meio de atividades
que exercitem a reflexão e a solução de situações-problema.
Todos os materiais didáticos produzidos para as disciplinas dos cursos EaD
passam por um processo de revisão, anterior à sua formatação para disponibilização
no AVA, adequá-los às propostas pedagógicas dos PPCs e às diretrizes e padrões de
qualidade definidos pelo NEaD. Além da correção gramatical dos materiais escritos, o
trabalho de revisão inclui a adequação dos textos teóricos às normas acadêmicas da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), bem como as revisões técnicas,
108
para que o aluno tenha acesso a materiais didáticos de qualidade, tanto do ponto de
vista dos conteúdos, como de sua apresentação gráfica.
Na produção dos materiais didáticos dos cursos EaD são definidas cinco ações
integradas: planejamento, desenvolvimento, análise, design, implementação e
avaliação. Essas fases visam garantir os seguintes padrões de qualidade do material
de apoio às aulas:
I. linguagem adequada ao público-alvo;
II. coerência dos conteúdos com os objetivos de aprendizagem;
III. sequenciamento didático apropriado à apropriação dos conceitos;
IV. diversificação de mídias e tecnologias para apresentação e
desenvolvimento dos conteúdos de ensino;
V. interatividade, motivação e feedback;
VI. transposição de conhecimentos teóricos para situações-problema.
6.13 Acessibilidade dos Materiais Didáticos
Para facilitar o acesso às videoaulas, os alunos poderão assisti-las em qualquer
dispositivo mobile, como smartphones e tablets.
Vale registrar que, em consonância com a política institucional de respeito à
diversidade e aos Direitos Humanos, na perspectiva da inclusão, tanto os dispositivos
virtuais como os polos presenciais estão equipados com recursos físicos, materiais e
tecnológicos tendo em vista a acessibilidade às pessoas com diferentes tipos de
deficiência.
Para tanto, pensando naqueles que possuem deficiência visual, os materiais
didáticos estão gravados na forma de áudio textos que podem ser acessados pelo
AVA e encontram-se disponíveis para consulta e/ou empréstimo na biblioteca do polo
de apoio presencial. Para garantir o acesso aos conteúdos de ensino pelos alunos
que possuem deficiência auditiva, as videoaulas possuem janela com tradução
simultânea em Libras realizada por profissionais altamente capacitados na área.
O acompanhamento cuidadoso do processo de aprendizagem dos alunos,
pelos tutores é política do NEaD. Assim, nas oficinas de formação de tutores, uma
109
das maiores preocupações é oferecer especial atenção para aqueles que possuem
alguma necessidade especial de atendimento.
6.14 Estrutura Curricular
A proposta curricular dos cursos do NEaD combina diferentes componentes e
atividades: os componentes disciplinares propriamente ditos; atividades
complementares; atividades de estágio; atividades de pesquisa que culminam com a
apresentação de um trabalho de conclusão de curso, denominado Projeto Integrador.
A combinação desses diferentes componentes curriculares não apenas atende
às diretrizes curriculares nacionais dos cursos de nível superior definidas pelo
MEC/INEP, mas também à proposta do NEaD de promover a interdisciplinaridade no
interior dos cursos.
6.14.1 Composição e Dinâmica das Aulas
Os tópicos apresentados a seguir descrevem a composição e a dinâmica das
aulas e o conjunto de materiais e ferramentas que dão suporte às aprendizagens e
são referências tanto para as atividades de avaliação de desempenho das disciplinas,
como às demais atividades curriculares dos cursos.
• Fale com o Tutor: ferramenta e espaço de comunicação dos alunos com
os tutores, acessível pelo AVA, para esclarecimento de dúvidas sobre os
conteúdos das aulas, orientações sobre o desenvolvimento de atividades,
entre outras informações relevantes e pertinentes às aulas. Neste
ambiente virtual, estabelece-se uma dinâmica importante de
relacionamento entre tutor/aluno para o seu envolvimento com as
atividades propostas.
• Leitura Prévia: a Leitura Prévia é constituída por textos teóricos e
exemplos práticos sobre os dois temas complementares que compõem
cada aula. Essa atividade corresponde a, no mínimo, três horas da carga
horária total das aulas. A Leitura prévia é a principal referência dos temas
abordados nas videoaulas – e nas aulas presenciais, sempre que estiverem
estipuladas no calendário acadêmico. Trata-se de atividade obrigatória,
pois é com base nesse material que o aluno será avaliado, levantará
110
eventuais dúvidas, formulará questionamentos e fará comentários sobre
os conteúdos estudados, enriquecendo o diálogo com os tutores e colegas
durante as atividades interativas subsequentes. Dada a sua importância,
os textos são elaborados em linguagem clara para favorecer o
entendimento dos conceitos essenciais desenvolvidos nas videoaulas e
direcionar e orientar a progressão dos estudos. O texto da Leitura Prévia
faz referência às fontes bibliográficas e não-bibliográficas das
informações trabalhadas em todas as unidades de ensino, citando-as
acordo com as normas da ABNT. Visando a interatividade e o
protagonismo do aluno no seu processo de aprendizagem, esse material
deve estimula a pesquisa em outras fontes, como sites, livros, artigos e
vídeos para ampliar o contato do aluno com diversos autores e fontes
sobre as temáticas abordadas no material básico. Como incentivo ao
debate, a Leitura Prévia é acompanhada de questões que estimulem a
reflexão e interesse pela pesquisa. Os textos da Leitura Prévia são
elaborados pelo professor responsável pela disciplina e organizados em
sequência didática de complexidade crescente. Esse material é organizado
pelo Assistente de Ambiente Virtual, que cria a estrutura que o abrigará no
AVA e web designer, que customiza o conteúdo de acordo com as
características da disciplina. Esses textos ficam disponíveis no AVA,
inclusive para impressão, de modo que, ao final da disciplina, o aluno
poderá organizar e montar sua própria apostila. Vale lembrar que todas as
apostilas estarão à disposição dos alunos, em formato físico, na Biblioteca
dos polos de apoio presencial – para consulta, cópia ou empréstimo.
• Videoaulas: são compostas por um bloco de 30 minutos por aula, sempre
que gravadas pelo professor responsável pela disciplina. O conteúdo
também é de responsabilidade do professor e deve estar alinhado às
propostas pedagógicas contidas no PPC de cada curso. Caso sejam
propostos outros vídeos (de domínio público ou adquiridos pela
Instituição), estes devem ser, necessariamente, relacionados ao tema que
compõem a aula e suas fontes e créditos de autoria deverão ser
informados nos textos da Leitura Prévia.
111
• Saiba Mais: constituem dicas e informações de fontes complementares
para enriquecer os conteúdos das Leituras Prévias, das videoaulas e das
aulas presenciais. No "Saiba Mais" de cada disciplina, o aluno encontrará
indicações de outros materiais de estudo, como textos, apresentações
gráficas, vídeos, entrevistas, filmes, sites de interesse, portais de
periódicos científicos, entre outros. Esses materiais poderão ser
impressos ou arquivados em mídia digital. A indicação dos materiais
complementares é de responsabilidade do professor da disciplina e recebe
o mesmo tratamento editorial dado à Leitura Prévia.
• Avaliação de Desempenho: É composta, principalmente, por questões de
múltipla escolha, no formato quizz/questionário (quatro questões)
relacionadas ao conteúdo da Leitura Prévia e das videoaulas, realizadas
sempre ao final de cada aula. Essas atividades são elaboradas pelo
professor da disciplina, com a participação do Analista de Ambiente Virtual
que cria a estrutura no AVA e do Webdesigner, responsável pela
customização do conteúdo.
• Fórum Temático: são momentos privilegiados de interação entre
tutores/alunos e dos alunos entre si. Os fóruns são planejados de forma
integrada pelo corpo docente e conduzidos pelos tutores, cuja postura
pedagógica fundamental é a de mediador dos processos de aprendizagem
do aluno. Por isso, é fundamental que o tutor se mostre sempre presente
e estimule o debate de questões pertinentes aos conteúdos e temáticas da
aula. É nesse espaço/tempo que o tutor tem a oportunidade de organizar e
sistematizar os conhecimentos acerca do tema em estudo, dando suporte
no esclarecimento de dúvidas dos alunos, cabendo a ele mediar os debates
dos alunos, com especial atenção à gestão do tempo em que eles ocorrem.
Nessa atividade estabelece-se uma dinâmica importante de estreitamento
do vínculo tutor/aluno para o envolvimento de todos com as atividades
propostas.
• Desafio Profissional: atividade a ser elaborada conjuntamente pelos
professores e tutores e pelo supervisor dos tutores, cujo objetivo central é
desafiar o aluno a apresentar respostas consistentes, do ponto de vista
112
conceitual, e viáveis do ponto de vista prático, a situações-problema
enfrentadas no campo de trabalho de sua futura atividade profissional. O
Desafio Profissional pode ser realizado por meio de diferentes dinâmicas
de integração, a saber:
I. Questão Dissertativa: atividade individual, elaborada sobre os temas
expostos para que o aluno possa desenvolver sua capacidade de integrar
conteúdos e produzir textos escritos;
II. Wiki: ferramenta que deve ser explorada ao máximo pelo tutor para
desenvolver propostas colaborativas de trabalho que promovam a
comunicação dos alunos entre si e a capacidade de trabalho em equipe. Para
cada turma de 30 alunos, esta ferramenta pode ser utilizada para a produção
de textos coletivos acerca de uma temática atual, polêmica e transversal aos
conteúdos disciplinares. Pode ser utilizada, também, para o desenvolvimento
de projetos integradores em andamento no bimestre, visando o
desenvolvimento de um “produto” relevante e coerente com os temas
discutidos tanto no interior das disciplinas como também nos fóruns
temáticos. O tutor é importante mediador dessa “produção coletiva”, devendo
orientar as discussões, oferecer sugestões e apontar as correções necessárias
para que o trabalho que vai sendo editado, resulte em um produto que promova
o avanço da aprendizagem do aluno. Para tanto, deve ter claro para si mesmo
e deixar claro aos alunos, os objetivos da atividade, as etapas e os prazos de
tempo a serem cumpridos. Com isso, garante-se a qualidade e o efetivo
aproveitamento das atividades pelos alunos, cujo resultado será analisado e
avaliado;
III. Painel de Opiniões: visa estimular o exercício da reflexão e a construção
de posturas críticas, além do respeito ao outro e o pluralismo das ideias. Nessa
atividade, o professor apresenta uma proposta de tema a ser discutido e cada
aluno deve pesquisar e emitir suas próprias opiniões sobre o tema, que deverão
ser debatidas com os outros alunos participantes;
113
IV. Trabalhos em Grupo: atividade colaborativa em grupos compostos por 5
ou 6 integrantes de uma mesma turma, de modo aleatório, que se manterão
inalterados ao longo de todo o trabalho. Os temas são sugeridos pelo professor
e cada grupo é responsável pela produção de uma síntese escrita, com base
em pesquisas, discussões e debates, utilizando fóruns como meio de
comunicação.
V. Pensata: a partir de um texto indicado pelo professor, disponível na internet,
o aluno, de forma individual, deverá analisá-lo e fazer seus comentários
baseados em dados resultantes de trabalhos de pesquisa.
VI. Estudo de caso: essa atividade, que pode ser realizada individualmente ou
em grupos, tem como base um caso real, onde os alunos serão estimulados a
desenvolver estratégias para coleta e análise de dados, exigindo que
identifiquem o problema, analisem evidências e desenvolvam argumentos para
propor soluções. Tem como finalidade promover o raciocínio crítico,
argumentativo e a capacidade de solucionar problemas.
VII. Avalie sua aula: atividade na qual o aluno é solicitado a responder um
questionário em que avalia diferentes dimensões da aula ministrada, tais como
conteúdo, desempenho do professor, entre outras.
6.14.2 Composição da Carga Horária dos Objetos de Aprendizagem
Os quadros 1 e 2 sintetizam os diferentes objetos de aprendizagem que
integram as aulas, com as respectivas composições de carga horária e contabilização
da frequência mínima obrigatória.
QUADRO 1. Síntese da composição da carga horária e frequência (80h / 100%
frequência)
Atividade Descrição Duração Frequência
Leitura
Prévia
Textos instrucionais dos conteúdos
trabalhados em cada aula.
32 h 40%
114
Videoaula Aulas gravadas em estúdios, compostas por
dois blocos de 15 minutos.
4 h 5%
Saiba Mais Materiais disponibilizados no AVA
(indicações de textos, livros e capítulos de
livros, vídeos, filmes etc.), complementares
à aprendizagem.
2 h 2,5%
Quiz (AD1) Composta de questões de múltipla escolha,
que avaliam competências de leitura e
interpretação de textos, aplicação de
conceitos etc.
12 h 15%
Fórum
Temático
Discussão e aprofundamento dos
conteúdos das disciplinas.
8 h 10%
Desafio
Profissional
(AD2)
Produção coletiva ou individual (opiniões,
análises, textos, desenvolvimento de
projetos temáticos integradores etc.).
20 h 25%
Avalie sua
aula
Questionário para que o aluno possa emitir
sua opinião sobre o conteúdo ministrado e o
desempenho do tutor.
2 h 2,5%
80 h 100%
QUADRO 2. Síntese da composição da carga horária e frequência (40h / 100%
frequência)
Atividade Descrição Duração Frequência
Leitura
Prévia
Textos instrucionais dos conteúdos
trabalhados em cada aula.
20 h 50%
Videoaula Aulas gravadas em estúdios, compostas
por dois blocos de 15 minutos.
2 h 5%
Saiba Mais Materiais disponibilizados no AVA
(indicações de textos, livros e capítulos de
3 h 7,5%
115
livros, vídeos, filmes etc.),
complementares à aprendizagem.
Quiz (AD1) Composta de questões de múltipla
escolha, que avaliam competências de
leitura e interpretação de textos, aplicação
de conceitos etc.
10 h 25%
Fórum
Temático
Discussão e aprofundamento dos
conteúdos das disciplinas.
4 h 10%
Avalie sua aula Questionário para que o aluno possa emitir
sua opinião sobre o conteúdo ministrado e
o desempenho do tutor.
1 2,5%
40 h 100%
As disciplinas que compõem os eixos temáticos dos módulos semestrais de
ensino podem ter carga horária de 80 horas ou 40 horas. A cada bimestre serão
oferecidas duas disciplinas de 80 horas e uma disciplina de 40 horas, com início e
término definidos no calendário acadêmico divulgado no AVA.
Composição da CH das disciplinas de 80 horas:
I. 8 Leituras Prévias (4 h cada aula) = 32 h;
II. 8 Videoaulas (30 min cada videoaula) = 4 h;
III. 8 Saiba Mais (15 min cada atividade) = 2 h;
IV. 8 Avaliações de desempenho (1h30min cada avaliação) = 12 h;
V. 8 Fóruns temático (1 h por discussão) = 8 h;
VI. 1 Desafio Profissional (20 h por atividade) = 20 h;
VII. 8 Avaliações de aula (15 min por avaliação) = 2 h.
Composição da CH das disciplinas de 40 horas:
I. 4 Leituras Prévias (5 h cada aula) = 20 h;
II. 4 Videoaulas (30 min cada videoaula) = 2 h;
III. 4 Saiba Mais (45 min cada atividade) = 3 h;
IV. 4 Avaliações de desempenho (2h30min cada avaliação) = 10 h;
V. 4 Fóruns temáticos (1 h por discussão) = 4 h;
VI. 1 Desafio Profissional (20 h por atividade) = 10 h;
VII. 4 Avaliações de aula (15 min por avaliação) = 1 h.
116
Abertura e Fechamento semanal das atividades no AVA:
I. Abertura: toda segunda-feira às 00h01;
II. Fechamento: todo domingo às 23h59.
6.14.3 Critérios de Aprovação - Notas e Frequência
6.14.3.1 Composição da Nota
Será considerado aprovado o aluno que ao concluir a disciplina tenha obtido
nota igual ou superior a 6,0 (seis) e apresentar, no mínimo, 75% de frequência. Com
exceção do Projeto Integrador Final, cuja nota mínima de aprovação exigida é igual ou
superior a 7,0 (sete).
A composição da nota da disciplina ocorre da seguinte forma:
• AD¹ (Quiz) + AD² (Desafio Profissional) = Nota da AD (2,0 + 2,0 = 4) =
representa 40% da nota;
• AV = Nota da AV (= 6) representa 60% da nota; Logo:
Nota da disciplina antes do exame = AD (4,0) + AV (6,0) = 10,0
Sendo:
• AD¹ – Avaliação de Desempenho 1 – Quiz: a nota final atribuída à AD¹ varia
de zero a dois pontos, de acordo com o desempenho do aluno ao responder
cada quis no AVA.
• AD² – Avaliação de Desempenho 2 – Desafio Profissional: a nota final
atribuída à AD2 varia de zero a dois pontos, de acordo com o desempenho
do aluno na atividade, que é avaliada pelo tutor à distância depois de ser
enviada (postada) pelo aluno no AVA.
• Avaliação da Disciplina (AV): é a avaliação formal de cada disciplina,
composta por um questionário de 6 questões de múltipla escolha e/ou
dissertativas. A nota final atribuída à AV varia de zero a seis pontos, de
117
acordo com o desempenho do aluno ao responder a atividade. O
questionário é respondido pelo aluno no polo de apoio presencial, sendo a
atividade pode ser realizada online ou por meio de prova impressa.
No caso de nota da disciplina inferior a 60%, ou seja, menor que 6, o aluno
poderá se submeter ao Exame Final (EF). O Exame Final é a avaliação final da
disciplina, é composto por um questionário de até 10 questões de múltipla escolha
e/ou dissertativas. A nota final atribuída à EF varia de zero a dez pontos, de acordo
com o desempenho do aluno ao responder a atividade.
A equação, neste caso é uma média simples entre a nota da disciplina (AV +
AD) e o exame. Logo:
Média final da disciplina = AD (4,0) + AV (6,0) + EF (10,0) / 2 = 10,0
Em caso de média final da disciplina inferior a seis (60% do valor total da
avaliação), o aluno será considerado reprovado na disciplina, devendo cursá-la em um
próximo período, em regime de Dependência.
Caso o aluno não realize a Avaliação da Disciplina (AV) ou o Exame Final
Presencial (EF)1, deverá proceder da seguinte maneira:
1. Preencher o Formulário de Requerimento de Prova Substitutiva, apontando
a justificativa para ausência;
2. AUSÊNCIA JUSTIFICADA: anexar a justificativa da ausência (ex.: atestado
médico; convocação eleitoral; convocação militar; etc.) – Vide item Abono
de Faltas;
OU
AUSÊNCIA NÃO JUSTIFICADA: pagar a taxa de serviços e encargos
educacionais (não se aplica no caso de EF); e
1 Só será aplicada a prova substitutiva para os alunos que não realizaram o Exame Final (EF) nos casos previstos por lei, ou seja, apenas nas AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS.
118
3. Enviar os documentos e comprovantes para a Secretaria EaD.
Estes procedimentos devem ser realizados no prazo máximo de três (3) dias a
contar da data oficial da avaliação (segundo Calendário Acadêmico). Em seguida, o
aluno deverá aguardar o deferimento de sua solicitação e as orientações sobre a data
e horário da prova substitutiva.
A nota obtida na prova substitutiva entrará para os cálculos de forma
equivalente à avaliação que o aluno esteve ausente. Sendo assim, os cálculos seguem
as mesmas regras explicadas anteriormente.
O Projeto Integrador (PI) e o Projeto Integrador Final (PF) são mais bem
detalhados nos itens 11.11 e 11.15 desse documento. Porém, com relação a
composição da nota do Projeto Integrador Final (PF), temos que: • Os projetos integradores (PI) do primeiro (1º), segundo (2º) e terceiro (3º)
semestres dos cursos de quatro semestres (ex.: cursos tecnólogos, exceto
agronegócios) serão avaliados segundos critérios estabelecidos e
conhecidos pelos alunos de 0 a 1,5 pontos CADA e comporão a nota do PF;
• Os projetos integradores (PI) do primeiro (1º), segundo (2º), terceiro (3º) e
quarto (4º) semestres dos demais cursos serão avaliados segundos
critérios estabelecidos e conhecidos pelos alunos de 0 a 1,0 pontos CADA
e comporão a nota do PF;
• O Projeto Integrador Final (PF) ocorrerá no último semestre dos cursos de
semestre (ex.: cursos tecnólogos, exceto agronegócios) ou no penúltimo
semestre dos demais cursos;
• Durante o PF, o aluno deverá entregar um Projeto Escrito (PE). Trata-se de
um projeto final, a ser entregue conforme as orientações desenvolvidas
durante o PF, construído com o auxílio do tutor-orientador e do
Coordenador de curso. A nota final atribuída ao PE varia de zero a 3,5
pontos, de acordo com o desempenho do aluno, para os cursos de quatro
119
semestres (ex.: cursos tecnólogos, exceto agronegócios) e a nota atribuída
ao PE varia de zero a 4,0 pontos para os demais cursos;
• Durante o PF, o aluno deverá realizar uma Apresentação Virtual/Vídeo (PV)
referente ao PE entregue. O aluno utilizará tecnologias de comunicação (via
internet), de forma que os alunos deverão gravar um vídeo da apresentação
do trabalho, o qual será postado no Moodle;
• A nota atribuída a PV varia de zero a 2,0 pontos para todos os;
• A nota final do PF varia de zero a dez pontos, de acordo com o desempenho;
do aluno nas atividades que compõe essa.
• Para aprovação, o aluno deve obter nota igual ou maior que 7 (70%).
Os cálculos serão feitos pelo sistema acadêmico e seguirão a seguinte
equação:
Nota do Projeto Integrador Final (cursos de quatro semestres) = PI 1 (1,5) +
PI 2 (1,5) + PI 3 (1,5) + PE (3,5) + PV (2,0) = 10,0
Ou
Nota do Projeto Integrador Final (demais cursos) = PI 1 (1) + PI 2 (1) + PI 3
(1) + PI 4 + PE (4) + PV (2) = 10,0
Em caso de nota inferior a sete (70% do valor total da atividade), o aluno será
considerado reprovado no Projeto Integrador, devendo cursá-lo no próximo período
em regime de Dependência.
6.14.3.2 Composição da Frequência
A aferição da frequência será feita, automaticamente pelo AVA, de acordo com
o estipulado nos projetos de criação de cursos, observada a legislação em vigor – Art.
24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB nº 9.394/1996.
120
Para a aferição de frequência de cada disciplina serão utilizadas as seguintes
porcentagens, considerado o cumprimento da totalidade das atividades e objetos de
aprendizagem que compõem cada aula:
✓ Fale com o Tutor = 5% de frequência;
✓ Leitura prévia = 20 % de frequência;
✓ Videoaula = 10% de frequência;
✓ Saiba Mais = 5% de frequência;
✓ AD1= 20 % de frequência;
✓ AD2 = 30 % de frequência;
✓ Fórum temático = 10 % de frequência.
6.14.3.3 Abono de faltas
O abono de faltas é permitido para os casos previstos na legislação, no entanto,
é somente aplicável nos encontros presenciais.
Seguem as situações, de acordo com a legislação, para o abono de faltas:
✓ Convocação ao serviço militar para exercício de manobra ou ato cívico,
amparados pela Lei nº 4.375/64, Art. 60, § 4º. Não haverá abono para o caso
de militar de carreira convocado a serviço da corporação – art. 60º, § 4º, da
Lei nº 4.375/1.964, alterado pelo Decreto-Lei nº 715/1.969;
✓ Convocação para trabalho em período eleitoral, na forma do artigo 98 da Lei
nº. 9.504, de 30 de setembro de 1997;
✓ Convocação para atuar como membro do Conselho de Sentença do Tribunal
do Júri ou outros atos judiciais, de comparecimento obrigatório, por analogia
do disposto no artigo 441, do Código de Processo Penal.
6.14.3.4 Justificativa para faltas
A justificativa de faltas é permitida para os casos previstos na legislação, no
entanto, é somente aplicável nos encontros presenciais.
Seguem as situações, de acordo com a legislação, para a justificativa de faltas:
✓ Aluno portador de afecções congênitas ou adquiridas, traumatismos ou outras
condições mórbidas determinantes para incapacidade relativa, conforme art.
1º do Decreto-Lei nº 1.044/69;
121
✓ Por morte ou acidente grave envolvendo pessoa próxima da família do aluno;
✓ Aluna em licença-gestante, na forma da Lei nº 6.202/1975, cabendo o mesmo
direito aos casos de adoção, na proporção dos períodos regulados no art. 392-
A, da Consolidação das Leis do Trabalho;
✓ Além de poder justificar as faltas, a aluna gestante também tem direito de
requerer o regime de atividades domiciliares (regime excepcional), a partir do
oitavo mês de gestação, de acordo com a Lei nº 6.202/75;
✓ Por eventos de catástrofe, greves, panes gerais, manifestações populares e
atos excepcionais assemelhados;
✓ Atletas que estiverem representando o País, nos termos do Art. 85 da Lei nº
9.615 de 24/03/1998.
Não faz jus ao regime excepcional e à justificativa de faltas o aluno que se
ausentar por motivo de viagem, seja por lazer, trabalho e ou por motivos religiosos.
6.14.4 Encontros Integradores Presenciais
Além das aulas, também compõem a carga horária total dos cursos, os
Encontros Integradores Presenciais, que ocorrem bimestralmente, nos polos de apoio
presencial, a fim de promover o relacionamento entre alunos, tutores e,
eventualmente, pelos professores – para a realização das atividades integradoras
(inter e transdisciplinares) previstas nos Projetos Pedagógicos de Cursos. São
realizadas bimestralmente, aos sábados, das 8h00 às 17h00, com intervalo de uma
hora para almoço ou dividida em dois dias durante a semana.
Os encontros, orientados por um professor presencial, configuram-se como
espaço/tempo privilegiados para o exercício coletivo da prática pedagógica e para o
trabalho interdisciplinar sobre os conteúdos desenvolvidos no período, a fim de
consolidar a integração entre elas. Além disso, permitem a inter-relação dos
referenciais teóricos do currículo, entre si, e com o mundo do trabalho, por
privilegiarem discussões que articulam conceitos teóricos às práticas profissionais.
Nesses encontros, garante-se a possibilidade efetiva de iniciação do aluno às
atividades de pesquisa, que culminam com a elaboração de seu Projeto Integrador.
122
Como mais um diferencial da proposta interdisciplinar do NEaD, as atividades
dos encontros presenciais serão realizadas com a participação de alunos de cursos
de áreas afins. Ao integrar os processos formativos de profissionais de áreas
correlatas, busca-se oferecer aos alunos não apenas a oportunidade de lidar com a
diversidade de visões e interesses, como também se simula a convivência de
situações reais de trabalho onde a integração e colaboração de diferentes
profissionais é necessária para atingir objetivos comuns.
6.14.5 Avaliação e Atividade Acadêmica Presencial
No calendário acadêmico está prevista a avaliação final das disciplinas
cursadas no bimestre e assim sendo, é preciso que o aluno esteja presente no Polo
na data pré-determinada pelo NEaD. Nesta ocasião, o período vespertino está
reservado para a realização das provas e o período da manhã para as atividades
acadêmicas.
As atividades acadêmicas são diversificadas, pois estão em consonância com
a inserção regional do Polo. No entanto, independentemente da localização do Polo,
essas atividades visam a promoção do relacionamento entre os alunos, e dos alunos
com a equipe pedagógica. Além disso, possuem a finalidade de proporcionar
momentos de reflexão e de atualização acerca do mercado de trabalho, do ensino e
da pesquisa.
As atividades acadêmicas são ofertadas em diversos formatos: palestras
realizadas por docentes do Polo ou de outra instituição de ensino/pesquisa; palestras
realizadas por profissionais atuantes no mercado de trabalho das áreas dos cursos
ofertados no Polo; oficinas; peças teatrais; montagem de stands; seminários para a
revisão e fixação dos conteúdos das disciplinas do bimestre em andamento; entre
outros.
Com o transcorrer dos semestres letivos, os alunos das séries mais adiantadas
devem ser convidados a participar do planejamento e implementação das atividades
acadêmicas, de modo que sejam aprimoradas as competências e habilidades
previstas nos Projetos Pedagógicos de Cursos.
123
6.14.6 Atividades de Enriquecimento Curricular
6.14.6.1 Gamificação
Com o olhar na nova geração de indivíduos imersos na tecnologia atual, a
introdução de inovações tecnológicas é fundamental para o desenvolvimento de
cursos que têm como proposta a formação integral do aluno. A gamificação é uma
importante estratégia ao desenvolvimento de competências e habilidades
necessárias para enfrentar as exigências do novo mundo do trabalho. Nesse
processo, feedbacks constantes sobre as atividades realizadas são importantes para
que o aluno acompanhe o seu próprio progresso e, principalmente, para se orientar
para onde deve seguir. Essa é uma característica importante no processo de
aprendizagem, e que algumas vezes não é muito bem atendida, pois, quando o aluno
está realizando alguma atividade de maneira isolada (em casa, por exemplo), pode
não saber se está, ou não, no caminho certo da resolução dos problemas.
A interatividade proporcionada pela gamificação traz, como resultados,
envolvimento, motivação, capacidade de resolução de problemas, tomada de
decisões assumindo as suas possíveis consequências, perseverança para enfrentar e
ultrapassar desafios, organização no cumprimento de etapas para atingir objetivos,
entre outros.
Na gamificação, planejada pelo NEaD, e construída por sua equipe de mídias e
tecnologias, os alunos enfrentarão desafios a serem cumpridos em várias etapas das
atividades que compõem as disciplinas do curso, principalmente nas leituras prévias,
na discussão e construção de textos nos fóruns, nos estudos complementares do
Saiba Mais e nos questionários de avaliação.
Um exemplo é o de um game em que, a cada etapa cumprida, simbolizada por
ícones inseridos em diferentes pontos dos materiais didáticos, o aluno recebe
recompensas na forma de objetos colecionáveis, que vão se acumulando ao longo do
desenvolvimento da disciplina. As recompensas funcionam como espécie de
feedback para que o aluno saiba se está cumprindo corretamente determinada
atividade, estimulando-o para as atividades seguintes.
124
Ao final do semestre, os objetos colecionados podem ser transformados em
pontuações adicionais nas notas das disciplinas, ou acumulados para a obtenção de
descontos nas mensalidades de um curso de pós-graduação subsequente, cursado
na própria instituição. A cada novo semestre, o processo é reiniciado.
6.14.6.2 Aulas ao Vivo
Complementando as atividades de formação dos alunos, serão realizadas,
também, atividades síncronas, compostas por Aulas ao Vivo, que farão parte dos
currículos de todos os cursos de graduação do NEaD. Serão ministradas, em tempo
real, por um professor, palestrante convidado, profissional do mercado ou outro
colaborador, sobre temas atuais, contemporâneos, que possam abranger as várias
áreas do conhecimento.
Por ser ao vivo, esta atividade é interativa e dialógica, permitindo a
comunicação direta entre alunos e professores. Cada aula terá uma hora de duração
e será realizada uma vez por mês. Os alunos que não tiverem possibilidade de assistir
à aula ao vivo poderão fazê-lo off-line, uma vez que as aulas serão gravadas e
disponibilizadas no AVA. Neste caso, os alunos não terão a oportunidade de interagir
diretamente com o professor fazendo perguntas, tirando dúvidas e outros
questionamentos.
6.14.7 Atividades Complementares
As Atividades Complementares (AC) são componentes curriculares, previstos
em quase todas as diretrizes curriculares de cursos de graduação. Visam ampliar e
enriquecer a vivência acadêmica do aluno e incluem atividades diversas como:
a) Monitorias;
b) Cursos de extensão em áreas afins a de sua formação;
c) Visitas técnicas monitoradas;
d) Participação em atividades científicas, como congressos, conferências,
palestras, workshops, entre outros;
e) Atividades de natureza cultural, como peças teatrais, filmes,
documentários, entre outros.
125
Vale registro que as disciplinas do PDA (Programa de Desenvolvimento do
Aluno) do NEaD poderão ser contabilizadas como atividades complementares (AC) de
todos os cursos de graduação. Para tanto, os alunos deverão inscrever-se e cursar
uma ou mais disciplinas abaixo relacionadas:
I. Redação;
II. Matemática Básica;
III. Inglês: Básico I e Básico II;
IV. Conhecimentos Gerais;
V. Educação, Trabalho e Formação Profissional.
O NEaD incentiva que as AC sejam objeto de debates e discussões entre tutores
e alunos nos espaços interativos do AVA a fim de integrar as atividades de ensino,
pesquisa e extensão.
As Atividades Complementares (AC) podem receber denominações diferentes
e atendem a carga horária definida nas Diretrizes Curriculares específicas de cada
curso.
A definição das atividades complementares deve ser prevista nos projetos
pedagógicos de cada curso, acompanhada de manual com o detalhamento das
normas para o seu cumprimento. Estarão disponíveis no Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), os seguintes objetos e espaços referentes a essas atividades:
I. Vídeo explicativo do Coordenador de curso sobre o que são e como
devem ser desenvolvidas as AC;
II. Manual das Atividades Complementares;
III. Local para postagem do relatório e comprovantes das AC.
6.14.8 Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado é componente curricular importante e tem
como objetivo central complementar o processo de formação do profissional do
aluno, por meio de sua inserção em diferentes ambientes e contextos da prática
profissional. Não se confunde com o estágio “profissional” (remunerado) e por ser
126
“supervisionado”, pressupõe o acompanhamento e monitoramento por um
“supervisor de estágio” designado pelo Coordenador de Curso.
Quando obrigatório, a carga horária do estágio curricular supervisionado está
estabelecida nas Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso, sendo realizado,
preferencialmente, nos dois últimos semestres letivos. No caso da Teologia, o estágio
curricular supervisionado ocorre nos dois últimos semestres do curso, em
consonância com o que definem as Diretrizes Curriculares Nacionais desta
graduação. O planejamento do estágio curricular supervisionado deve garantir a
articulação dos conteúdos das diversas disciplinas com as atividades do campo de
estágio, as quais serão registradas em relatórios elaborados pelos alunos e validados
pelas partes contratantes do Termo Contrato de Estágio.
Para garantir o pleno cumprimento dos objetivos do Estágio Curricular
Supervisionado, bem como a sua validade legal, cada polo de apoio presencial contará
com um Supervisor de Estágio, responsável pelo acompanhamento das atividades. Ao
Supervisor de Estágio cabe as seguintes atribuições:
a) fazer contato e celebrar acordos de cooperação junto às instituições
concedentes do estágio (escolas, ONGs, empresas, entre outros);
b) acompanhar a articulação entre as atividades teóricas e práticas;
c) organizar toda a documentação exigida para essa atividade, de acordo a
Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, e no caso dos cursos de Graduação, a
legislação e as normas relativas a eventuais convênios com Instituições públicas e/ou
privadas em diferentes Unidades da Federação.
As atividades de estágio são previstas no PPC de cada curso, acompanhada de
Manual para o aluno com o detalhamento das normas para o seu cumprimento.
Estarão disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), os seguintes objetos
e espaços referentes às atividades de estágio:
I. Vídeo explicativo do Coordenador de Curso sobre as atividades de
estágio;
II. Manual de Estágio Curricular Supervisionado;
127
III. Local para postagem dos relatórios e comprovantes de estágio.
6.14.9 Projeto Integrador / Trabalho de Conclusão de Curso
Nos cursos de Bacharelado, Licenciatura e nos Cursos Superiores de
Tecnologia (CTS), na modalidade EaD, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
assumirá a denominação de Projeto Integrador (PI). O trabalho é assim denominado
porque deve expressar a capacidade do aluno de integrar o conjunto dos
conhecimentos trabalhados nos diferentes componentes curriculares. Trata-se,
portanto, de trabalho acadêmico, cuja temática é de livre escolha do aluno e/ou
sugerida pelo orientador, adquiridos todas as disciplinas do curso em uma produção
teórica e/ou prática que revele o seu processo de amadurecimento intelectual.
A elaboração do trabalho de conclusão de curso, ou seja, do Projeto Integrador
será realizada em diferentes etapas ao longo do percurso de formação do aluno.
Poderá ser realizado individualmente ou em grupo (a critério de cada curso), sob
orientação dos tutores presenciais, com base em suportes teóricos e metodológicos
consistentes, e em consonância com as normas de trabalhos acadêmicos definidos
pela ABNT. São objetivos gerais do Projeto Integrador:
a. Proporcionar a sistematização de conhecimentos sobre temas de
relevância social, científica e/ou profissional trabalhados ao longo dos
cursos;
b. Iniciar o aluno em atividades de pesquisa que possibilitem identificação,
reunião, tratamento, análise, interpretação e apresentação de informações;
c. Propiciar compromisso com o conhecimento científico, responsabilidade
social, desenvolvimento da criatividade e da reflexão crítica.
Compete à equipe pedagógica de cada curso (Coordenação e NDE) definir a
natureza e os formatos possíveis do Projeto Integrador que poderá ser elaborado e
128
apresentado, por exemplo, sob a forma de monografia, artigos científicos, projetos de
intervenção, desenvolvimento de produtos, entre outros. Os critérios de avaliação do
trabalho escrito e da defesa oral do Projeto Integrador também serão definidos no
âmbito dos cursos e devem constar do PPC.
Os seguintes requisitos, porém, devem ser observados em todos os cursos:
I. A estrutura, a forma e a apresentação escrita dos trabalhos devem seguir os
padrões definidos pela ABNT, e pelas normas estipuladas pelas
Coordenações de Curso disponibilizadas no AVA;
II. A coerência, coesão, clareza, precisão e concisão do texto escrito, no que
diz respeito às regras gramaticais da Língua Portuguesa, aos
procedimentos metodológicos; à consistência teórica; além da pertinência
e atualidade dos temas abordados;
III. Na defesa oral são observadas: a capacidade argumentativa; o domínio do
conteúdo; e a capacidade de síntese dos elementos centrais do trabalho.
A Defesa Oral, nos cursos de Bacharelado e Licenciaturas, será realizada
virtualmente, com uso de tecnologia de comunicação, de forma que os alunos deverão
gravar um vídeo da apresentação do trabalho, o qual será postado no Moodle. Caso a
banca examinadora julgue necessário, a defesa oral poderá ser realizada via internet,
com interação simultânea entre: aluno, tutor orientador e um professor convidado
(estes últimos estarão a distância).
Na Defesa Oral, também devem ser observados as seguintes exigências
mínimas:
a. Constituição de banca examinadora composta por pelo menos dois
docentes, sendo um deles o tutor orientador, responsável pelo
acompanhamento do trabalho e um professor convidado (tutor on-line),
com formação relacionada ao tema do trabalho apresentado;
129
b. Formalização da avaliação da banca examinadora, por meio de ata,
que, além dos integrantes da banca, deverá ser assinada pelo aluno e
pelo coordenador do polo de apoio presencial;
c. A participação do orientador online que, utilizando o programa de
videoconferência, assiste à Defesa Oral e participa das arguições junto
com o tutor presencial e coordenador do polo de apoio presencial.
As orientações do Projeto Integrador serão realizadas em espaços interativos
e acompanhadas pelo tutor, no AVA, nas periódicas postagens definidas no calendário
acadêmico de cada curso. Os alunos também contarão com o acompanhamento do
tutor durante o processo de elaboração, desenvolvimento e escrita do trabalho final
nos encontros presenciais.
No ambiente virtual (AVA) o aluno contará com todas as explicações sobre
esse componente curricular, com os seguintes objetos e espaços:
I. Vídeo explicativo do coordenador sobre os objetivos, procedimentos de
elaboração e apresentação do Projeto Integrador;
II. Fórum de discussão para esclarecimento de dúvidas e troca de
informações;
III. Local para depósito/postagem e devolutiva do tutor-orientador das
diferentes etapas de desenvolvimento do trabalho;
IV. Local para inserir vídeo de apresentação do trabalho (no caso dos cursos
superiores tecnológicos).
6.14.10 Projetos de Extensão/Pesquisa
Por meio da Revista Eletrônica do NEaD são veiculados os artigos científicos
oriundos dos projetos de extensão e pesquisa dos alunos sob orientação dos
professores/tutores.
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Os alunos desde o início do curso são incentivados a desenvolver projetos e
orientados quanto à possibilidade de submissão de artigos, oriundos desses projetos,
à Revista Eletrônica do NEaD.
No AVA o aluno tem acesso a todas as explicações sobre o processo de
elaboração e submissão dos artigos, assim como dos benefícios gerados ao aluno
em decorrência do aceite de publicação por parte da comissão avaliadora. O aluno
que obter parecer favorável de publicação usufruirá de uma bolsa de estudo de 10%
por um período de um ano, a contar da data de publicação.
Todos os projetos relacionados à extensão e pesquisa dos alunos no NEaD são
acompanhados em tempo integral, desde o planejamento do projeto até a divulgação
dos resultados.
7 INFRAESTRUTURA DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL
O Polo de Apoio Presencial é de suma importância para o desenvolvimento e
crescimento dos cursos na modalidade EaD da Universidade Brasil. Sendo assim, sua
infraestrutura deve ser adequada as necessidades da oferta de cada curso.
• Sala de Aula
As salas de aula presenciais têm capacidade para acomodar 30 alunos
(expansível até 80 alunos) e todas contam com carteiras e quadro. De acordo com o
Polo presencial, as salas poderão ter equipamentos de projeção multimídia,
ventiladores e/ou ar condicionado e tela para projeção.
• Banheiro
Os polos presenciais possuem banheiros em número suficiente para atender a
demanda de alunos matriculados, e contam com banheiro adaptado para alunos com
deficiência física e dificuldade de mobilidade.
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• Rampa de Acesso
Os Polos presenciais que possuem lances de escadas e não contam com a
presença elevadores em suas instalações, possuem as rampas de acesso que
permitem aos alunos, tutores e demais colaboradores, com algum tipo de deficiência
física, a mobilidade dentro da instituição. Mesmo os Polos que possuem planta baixa
estão preparados no sentido de facilitar o acesso, por meio de rampas menores, aos
alunos, tutores e demais colaboradores.
• Sala de Coordenação do Curso
O espaço destinado às atividades de coordenação está localizado no Polo
presencial e tem por objetivo promover a integração e a convivência entre tutores e
coordenadores, além de servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam
de algum contato com o coordenador do seu curso. O espaço conta com computador,
arquivos e/ou armários e telefone. São disponibilizadas senhas para acesso ao AVA
do NEaD, permitindo sua familiarização e uso.
• Sala de Docentes (para os Polos que ofertam cursos semipresenciais)
O espaço destinado à convivência dos educadores está localizado no Polo
presencial. Trata-se de um espaço onde é possível que haja troca de experiências e
cooperação entre os educadores de todos os cursos. De acordo com as condições de
cada Polo são oferecidos equipamentos de informática e pontos de rede para aqueles
que trazem seus computadores portáteis.
• Secretaria Acadêmica
É a estrutura localizada no Polo destinada a realizar o pronto atendimento às
demandas presenciais dos alunos. Presta serviços acadêmicos e facilita a
132
comunicação do aluno com os demais serviços do Polo presencial e da equipe do
NEaD.
• Laboratório Didático Especializado
De acordo com as áreas dos cursos oferecidos nos Polos presenciais, os
laboratórios didáticos especializados estão estrategicamente estruturados com a
finalidade de criar situações realísticas, de forma adequada e diversificada à
aprendizagem do aluno. A montagem e manutenção desses laboratórios são de
responsabilidade exclusiva dos Polos presenciais.
Os Polos presenciais montam a estrutura dos laboratórios didáticos
especializados de acordo com o andamento dos cursos. Sendo assim, os Polos com
turmas iniciantes devem ter os laboratórios necessários ao ensino prático da série em
andamento, e progredir com sua estruturação a medida que as turmas progridem. Há
disponível no laboratório, de acordo a especificidade do mesmo, um Manual
atualizado composto por normas, rotinas e procedimentos essenciais à manutenção
e prática das atividades desenvolvidas no espaço físico.
• Laboratório de Informática
Os Polos presenciais que ofertam os cursos do NEaD disponibilizam
laboratórios de informática com acesso à internet aos tutores e alunos. Possuem
infraestrutura composta por equipamentos, serviços e softwares que permitem o
acesso aos conteúdos virtuais, bem como o desenvolvimento de trabalhos
acadêmicos e demais pesquisas. A quantidade de equipamentos é estimada com
base no número de alunos matriculados e cursos ofertados no Polo presencial. Há
disponível no laboratório um Manual atualizado composto por normas, rotinas e
procedimentos essenciais à manutenção e prática das atividades específicas em
informática.
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• Biblioteca
O Polo presencial possui serviço de Biblioteca que serve como ponto de apoio
para estudos e pesquisas.
• Brinquedoteca
Os cursos de Pedagogia dos Polos presenciais possuem, em parceria ou não
com outras instituições, as brinquedotecas. Esse recurso pedagógico visa a
facilitação da formação consistentes de educadores sobre o desenvolvimento infantil
e seus respectivos processos de aprendizagem. Ainda que a estruturação da
brinquedoteca seja em parceria com outra instituição, sua manutenção e
funcionamento são de responsabilidade exclusiva dos Polos.
Observação: Há disponível no AVA a brinquedoteca Virtual.
8. Conclusão:
A Universidade Brasil apresenta o presente PPC do curso de Teologia, na
modalidade EAD, para atender as necessidades e expectativas das novas gerações
que exigem mudanças no modelo atual de ensino, socializando conhecimentos em
suas áreas de atuação, preparando o discente para o dinamismo do mercado de
trabalho e da vida em geral.
Fica estabelecido, por fim, que todas as alterações, retificações e
especificações efetuadas a partir de setembro de 2019 passarão a ser registradas
como "Apêndice", de modo a tornar visível o histórico de modificações por que passou
o documento ao longo da oferta do curso.
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9. REFERÊNCIAS
ALVES, L. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo.
Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. 2011. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2011/Artigo_07.pdf>.
Acesso em: 10 abr. 2018.
BRASIL. Portaria nº 1.326 de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o
Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na
modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior –
SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Superior. Resolução nº 2, de 19 de fevereiro de 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Superior. Resolução nº 6, de 19 de outubro de 2017.
SILBERMAN, M. Active Learning: 101 Strategies to Teach Any Subject. Pearson. 1996.
VASCONCELOS, S. P. G. Educação a Distância: histórico e perspectivas. Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Disponível em:
<http://www.filologia.org.br/viiifelin/19.htm>. Acesso em: 10 abr. 2018.
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