EQUIPE ADMINISTRATIVA
Raquel Bankes Ribeiro - Diretora
Cintia Ribas Soares – Diretora Auxiliar
Marlene Pereira – Secretária
AGENTE EDUCACIONAL II
Cibele Dias de Campos Mariano
Ivanice Tironi da Silva
Felipe Augusto de Aguiar
Maria Helena da Silva
Maria Raquel Coelho de Miranda
Daldegan
IvaniceTironi da Silva
Rosalva Veneis Siqueira
Madalena Fernandes
EQUIPE PEDAGÓGICA
Aline Cabral Calusci Vedan
Ana Paula Fernandes
Edna de Souza Leite
Sandra Magaly de Moraes
Silvana Iara de Paula Marques
Osmara Aparecida de Souza Azevedo
Vanderli Maria Fernandes Wegrzyn
AGENTE EDUCACIONAL I
Aristides Soares
Beatriz da Silva Alves
Elizangela Pereira do Vale de Souza
José Roberto Barbosa
Mary Terezinha do Vale
Gilmar de Araújo
Neide Aparecida
Terezinha Lopes Fernandes
Aparecida Pereira Delgado
Vera Lúcia Pagani Santana
CORPO DOCENTE
Alessandro Ferreira dos Santos
Aline Talita de Carvalho
Andreia Cristina Bueno
Angela Ferreira da Silva
Benedita Izabel de Jesus Gonçalves
Bernadete Fatima da Silva Alves
Betania da Silva Lima
Celia Soares de Siqueira
Conceição da Silva Fernandes
Daisy Maria Rodrigues
Dionai de Souza Lima
Edegar Frank de Lima
Elaine Carvalho Ribeiro Yamanoye
Erika de Oliveira Serial Gelinski
Erika Tamirys de Lima
Evanice Alves de Oliveira
Geovana Aparecida Magalhães
Heber Luiz Bueno
Ieda Mari de Medeiros
Janete Aparecida de Gouveia
Lilian Fernanda Maria Xavier
Luciana Moreira de Souza
Luciana Ribas Bueno Santos
Maiara Fernandes Siqueira
Maria Augusta Noronha Affonso
Maria da Luz Luiggi de Oliveira Leite
Michele Abucarub Regazzo
Miria Fagundes
Monica Wegnyn
Natalina Aparecida da Silva
Sandra Margareti Goveia de Oliveira
Sandra Regina Bueno
Sirley Fustinoni
Valdirene Rover de Jesus Silva
Vania Carvalho de Oliveira
Vania Maria Sasdelli
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas com o futuro. Projetar
significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um
período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa
que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo
pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas
tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.
(Gadotti (1994 apud VEIGA, 2004, p. 12)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 7
1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 9
2. CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS ..................................................... 10
3. MARCO SITUACIONAL ..................................................................................... 11
3.1 MODALIDADE DE ENSINO ........................................................................................................ 11
3.1.1 Ensino Fundamental - Regular ............................................................................................. 11
3.1.2 Ensino Fundamental – EJA .................................................................................................. 11
3.2 ESPAÇO FÍSICO ......................................................................................................................... 12
3.3 RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................. 13
3.4 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE .................................................................................... 13
3.5 HISTÓRICO DO COLÉGIO ......................................................................................................... 14
4. MARCO CONCEITUAL ........................................................................................ 17
4.1 FILOSOFIA DA ESCOLA ............................................................................................................ 17
4.2 CONCEPÇÃO EDUCACIONAL .................................................................................................. 17
4.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO ....................................................................... 19
4.4 OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA ............................................................................................ 19
4.5 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .................................................................................................. 20
5. MARCO OPERACIONAL ..................................................................................... 22
5.1 FORMAÇÃO CONTINUADA ....................................................................................................... 22
5.2 HORA ATIVIDADE ...................................................................................................................... 22
5.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E COMPOSIÇÃO CURRICULAR ................................................ 22
5.4 ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ............................................................................ 23
5.5 ESTUDOS SOBRE INCLUSÃO E CULTURA AFRO BRASILEIRA E AFRICANA .................... 23
5.6 PROJETOS INTEGRADOS ........................................................................................................ 24
5.7 FORMAS E PERIODICIDADE DE REGISTROS DA AVALIAÇÃO ............................................ 24
5.7.1 Do Processo de Reclassificação .......................................................................................... 24
5.7.2 Do Aproveitamento De Estudos ........................................................................................... 25
5.8 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS ............................................................................................ 26
5.8.1 Sala de Apoio ....................................................................................................................... 26
5.8.2 Sala de Recursos ................................................................................................................. 26
5.8.3 Recuperações de estudos .................................................................................................... 28
5.9 REGIME DE PROGRESSÃO ...................................................................................................... 28
5.10 ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE ................................................................ 28
5.11 INSTÂNCIAS COLEGIADAS..................................................................................................... 28
5.11.1 Conselho de Classe ............................................................................................................ 28
5.11.2 Conselho Escolar ................................................................................................................ 29
5.11.3 Associação de pais, mestres e funcionários ...................................................................... 29
5.11.4 Grêmio Estudantil ............................................................................................................... 29
6. PROGRAMA NOVO MAIS EDUCAÇÃO .......................................................... 29
7. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E DA INSTITUIÇÃO 30
7.1 DURANTE O ANO LETIVO ......................................................................................................... 31
7.2 AO FINAL DO ANO LETIVO ....................................................................................................... 32
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 33
ANEXO I PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE (BANDA) ...................... 35
ANEXO II PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE (TEATRO) ................... 38
ANEXO III PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE (ATLETISMO) ........... 42
ANEXO IV PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE (HORA TREINAMENTO).....42
ANEXO V PROJETO JOGOS INTERSÉRIES JISAMM ...................................... 45
ANEXO VI PROJETO MARTINS EM FOCO ........................................................ 47
ANEXO VII PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES .......................................... 49
7
APRESENTAÇÃO
Segundo Paulo Freire, “se sonharmos com uma sociedade menos agressiva,
menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de
quem, dizendo não a qualquer possibilidade de omissão em face dos fatos, defende
a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e,
finalmente, de intervir no mundo”.
Nas duas últimas décadas do século XX assistiu-se a grandes mudanças
tanto no campo socioeconômico e político quanto no da cultura, da ciência e da
tecnologia. Ocorreram grandes movimentos sociais, como aqueles no leste europeu,
no final dos anos 80, culminando com a queda do Muro de Berlim.
Ainda não se tem ideia clara do que deverá representar para todos nós, a
globalização capitalista da economia, das comunicações e da cultura. As
transformações tecnológicas tornaram possível o surgimento da era da informação.
É um tempo de expectativas, de perplexidade e da crise de concepções de
paradigmas, não apenas porque inicia-se um novo milênio – época de balanço, de
reflexão, novo e rico de possibilidades, mas com uma dose de cautela. O advento
do século XXI apresenta-nos com desafios sem precedentes na educação.
É preciso fazer seu diagnóstico a partir de uma reflexão sobre o legado de
Paulo Freire sobre a defesa da educação pública e dos grandes desafios do trabalho
educativo, baseado na perspectiva filosófica do grande educador brasileiro, para que
o Brasil saia de sua adolescência política e dos descompassos provocados por
ações incoerentes, dentro desse painel em que hoje estamos inseridos.
Uma escola democrática exige que se promovam mudanças buscando novos
modelos pedagógicos que permitam igualdade de oportunidades educacionais com
acesso, permanência e qualidade da educação. Uma escola que além da crítica,
abra novas perspectiva para assegurar uma resposta adequada aos desafios do
nosso tempo, que contribua para melhorar, aperfeiçoar e transformar a sociedade
8
em que vivemos. A relação da escola com o ambiente social deve firmar-se
buscando nos problemas do cotidiano o conhecimento, propiciando a aquisição de
instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado, direcionando-o para a
transformaçãoda comunidade onde se situa, buscando o intercambio com o mundo,
que pense a longo prazo, nas consequências de suas escolhas atuais, buscando se
inserir numa visão ecológica visando o seu bem-estar e o bem comum.
Enfim, a educação é um processo permanente no qual toda a comunidade
escolar se educa continuamente. Para tanto, é necessário conscientização, contínuo
desejo de aprendizagem e mudança, e parceria entre todos os envolvidos.
Com esta visão, a comunidade do Colégio Estadual Antonio Martins de Mello
– Ensino Fundamental e Médio preparou e apresenta seu Projeto Político
Pedagógico.
9
1. IDENTIFICAÇÃO
1 – Denominação da instituição
Colégio Estadual Antonio Martins de Mello – Ensino Fundamental e Médio
2 – Endereço completo
Rua Dra. Fernandina do Amaral Gentile, 302
3 – Bairro/Distrito
Centro
4 – Município
Ibaiti
5 – NRE
Ibaiti
6 – CEP
84.900-000
7 –Caixa Postal
-
8 – DDD
(43)
9 – Telefone
3546-1117 ou 3546-2799
10 – Fax
(43) 3546-1117
11 – E-mail
12 – Site
ibtantoniomello.seed.pr.gov.br
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF
76.416.965/0001-21
15 – Local e data
Ibaiti, 08 de maio de 2017.
16 – Assinatura
Direção
10
2. CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS
1 – Cursos Autorizados
Cursos Autorizados Número das Autorizações
Ensino Fundamental- 6ºano a 8ª série/9º ano Decreto nº 2442/76 D.O.E. 01/11/76
EJA – Educação de Jovens e Adultos – Ensino
Fundamental – Fase II
Decreto nº 2442/76 D.O.E. 01/11/76
EJA – Educação de Jovens e Adultos – Ensino
Médio
Decreto nº 1909/03 D.O. 24/07/03
2 – Cursos reconhecidos
Cursos reconhecidos Número dos reconhecimentos
Ensino Fundamental – 6º ano a 8ª série/9º ano Res. 2979/81 – D.O.E. 12/01/82
EJA – Educação de Jovens e Adultos – Ensino
Fundamental – Fase II
Res. 1737/01 – D.O.E. 15/08/01
EJA – Educação de Jovens e Adultos – Ensino
Médio
Res. 1909/03 – D.O.E. 24/06/03
11
3. MARCO SITUACIONAL
3.1 MODALIDADE DE ENSINO
3.1.1 ENSINO FUNDAMENTAL – REGULAR
(nº de turmas e alunos 2017)
Ensino Fundamental Matutino Vespertino
SÉRIE Nº TURMAS Nº ALUNOS Nº TURMAS Nº ALUNOS
6º ano 03 79 02 55
7º ano 03 89 02 55
8º ano 02 70 02 67
9º ano 02 52 02 39
TOTAL 10 290 08 218
3.1.2 ENSINO FUNDAMENTAL – EJA
Para a EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA, a partir de 2006, foi
feita a implantação da nova proposta política pedagógica, de acordo com as
Diretrizes Curriculares específicas.
A partir de 2007, por ser Escola-Sede, passou para sua responsabilidade,
administrativa e pedagógica, 13 (treze) turmas de Ações Pedagógicas
Descentralizadas – APED's, as quais funcionam em vários municípios
circunsvizinhos.
12
3.2 ESPAÇO FÍSICO 1 – Número de ambientes pedagógicos
13 Salas de aula;
01 Sala da Direção;
01 Sala da Equipe Pedagógica;
01 Sala de Apoio;
01 Sala de Recursos;
01 sala de Professor;
01 Biblioteca;
02 Laboratórios de Informática.
2 – Área destinada a ambientes
pedagógicos (m²)
771.00m2
3 – Número de ambientes administrativos
01 Secretaria
4 – Área destinada a ambientes
administrativos (m²)
62,20m2
5 – Relação dos ambientes administrativos
Ambiente Área (m²)
Sala de Professor 11,20
Direção 16,00
Secretaria 20,00
Sala da Equipe Pedagógica 48, 00
6 – Área destinada à biblioteca (m²)
72,00m2
7 - Área destinada ao laboratório
48 m2
(adaptação provisória em sala de aula)
– Complexo higiênico-sanitário 04
Banheiro Sexo ao qual se destina Nº Pias Nº Mictórios Nº Vasos
sanitários
Banheiro
01
[ X ] Masculino
[ X ] Feminino
03
03
06
13
3.3 RECURSOS HUMANOS
Atualmente (Início de 2017) o CEAMM conta com:
459 alunos matriculados – Regular;
287 – EJA – Sede;
62 -EJA – APED;
46 - Professores – Regular;
20 - Professores – EJA;
10 - Professores – APED;
07 – Pedagogos;
01 – Coordenadora itinerante – APED;
01 – Coordenador de Exame
08 – Agente Educacional II;
12 – Agente Educacional I;
01 - Diretora auxiliar;
01 – Diretora.
3.4 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
O Colégio Estadual Antonio Martins de Mello localiza-se em área central de
uma das principais ruas na zona urbana do município de Ibaiti. O atual edifício é de
construção antiga e tem uma conservação razoável, dadas as muitas obras de
recuperação a que tem sido sujeito. Conta com um rico passado histórico, fruto de
décadas de existência.
Hoje o Colégio possui alunos matriculados advindos das zonas urbana e rural,
distribuídos em três turnos de trabalho, manhã, tarde e noite e contempla as
seguintes modalidades: Ensino Fundamental, e Educação de Jovens e Adultos. Na
modalidade EJA o Colégio dá atendimento administrativo e pedagógico
descentralizado a todos os municípios jurisdicionados ao NRE de Ibaiti através das
14
APEDs. Os estudantes do Colégio Estadual Antonio Martins de Mello são, na sua
maioria pessoas simples que vivem em condições de moradia de razoável para bom,
possuindo casas de moradia em situação de precariedade.
Há também certa desestruturação familiar, não havendo muitas vezes a
questão do respeito e do ensinamento dos valores morais e humanos o que,
certamente, provoca a indisciplina. Outro fator determinante é o desinteresse escolar
que é gerado também pela falta de perspectiva do aluno, bem como a pouca
participação dos pais no seu processo de ensino-aprendizagem e nos órgãos de
representação deste seguimento.
Apenas frequentam para estar na média, refletindo bem pouco sobre seu
processo de aprendizagem. A unidade escolar preocupa-se muito com este
desânimo do aluno que gera o desinteresse e a falta de perspectiva de melhoria de
vida através do estudo.
A comunidade escolar do CEAMM apresenta uma diversidade muito grande
sob todos os aspectos: cultural, econômico, social e religioso. Uma das grandes
inquietações no momento que aflige as escolas e repercute na sociedade é a
questão da violência escolar que tem afetado grandemente alunos, professores,
administração das escolas, a família dos alunos e a comunidade em geral. Muitos
esforços têm sido empreendidos para eliminar as causas geradoras da violência que
se apresenta como uma das características perversas do nosso tempo.
Faz-se necessário uma nova aprendizagem, uma auto-regulação que tenha
como palco a escola em conjunto com a família, pois é na família e na escola que a
criança desde a sua mais tenra idade deve aprender as regras sociais que são por
estas estabelecidas e que funcionam como regras de boa convivência. Neste
sentido é que se propõe a pensar em mais alternativas para reverter esta situação
para que venha contribuir com o sucesso de nossos alunos dentro e fora da escola.
3.5 HISTÓRICO DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Antonio Martins de Mello – Ensino Fundamental e Médio,
localiza-se na Avenida Dra. Fernandina do Amaral Gentile, nº 302, no município de
Ibaiti – PR, cuja abrangência é de 6º ano a 9º ano do Ensino Fundamental nos
15
turnos diurnos, manhã e tarde e EJA presencial no período noturno, atendendo um
total de alunos distribuídos em 34 turmas.
Esta escola foi criada pela Lei Estadual nº 2585 de 30 de janeiro de 1956,
publicada no Diário Oficial 270 de 02 de fevereiro de 1956, sancionada pelo então
Governador Adolfo de Oliveira Franco, com o nome de Ginásio Estadual Antonio
Martins de Mello”, na cidade de Ibaiti, funcionando inicialmente no Prédio do Grupo
Escolar Monteiro Lobato.
Este Ginásio deu início às suas atividades escolares no dia 11(onze) de
março de 1957, funcionando somente com a primeira série, sendo o primeiro diretor
o Sr. Dr. Euclides Monteiro e o primeiro Secretário o Sr. José Ferraz de Medeiros.
Através do Decreto nº 2442/76, o Governador do Estado do Paraná, usando
das atribuições que lhe confere o artigo 47, item II a XVI da Constituição Estadual,
sob proposta da Secretaria do Estado da Educação e da Cultura, nos termos da Lei
Federal nº 5692, de 11 de agosto de 1971, que fixa Diretrizes e as bases do Ensino
de 1º e 2º graus e do Parecer nº 52/75, do ex-grupo de Legislação e Normas
homologado pela Resolução nº 621/75, e satisfeitos os requisitos contidos nas
Deliberações nº 26/72 e 40/75, do Conselho Estadual da Educação, decreta:
Art. 1º – fica autorizado a funcionar nos termos da Legislação
vigente, o Complexo Escolar “Julio Farah” no município de Ibaiti,
mantido pelo Governo do Estado do Paraná, resultante da
reorganização do Ginásio Estadual Äntonio Martins de Mello”.
Art 3º – O Ginásio Estadual “Antonio Martins de Mello”, passou a
denominar-se Escola Estadual “Antonio Martins de Mello”- Ensino
regular e Supletivo de 1º Grau.
Com a Resolução nº 2979/81, Art. 1º – fica reconhecido o curso de 1º Grau –
Regular e Supletivo da Escola Estadual Antonio Martins de Mello do município de
Ibaiti.
Através do Decreto 2442/76 de 26 de outubro de 1976, Diário Oficial nº 167,
de 11/11/1976, fica autorizado o funcionamento com a denominação de Escola
Estadual Antonio Martins de Mello – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo; e
através da Resolução nº 2979/81 de 20 de dezembro de 1981, Diário Oficial nº 1207,
de 12 de janeiro de 1982, fica reconhecida a Escola Estadual Antonio Martins de
16
Mello Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo mantida pelo Governo do Estado do
Paraná.
Em 1983 através da Resolução nº 736/83, de 08/03/1983 – Diário Oficial nº
1510 de 07/04/1983, passa a denominar-se: Escola Estadual Antonio Martins de
Mello – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.
Em maio de 1997, foi implantado o Projeto Correção de Fluxo, visando fazer a
adequação idade/série dos alunos que por alguma razão, não puderam estudar ou
concluir seus estudos na época certa.
Também em 1997, amparada pela Deliberação nº 010/96, do Conselho
Estadual de Educação – CEE, de 04/12/1996 e do Parecer 001/96 do CEE, de
12/01/1996, a Escola reestrutura a modalidade do Ensino Supletivo, implantando
gradativamente o Curso através de Blocos de Disciplinas.
Através da Resolução Secretarial nº 3120/98, publicada no Diário Oficial nº
5332, de 11/09/98, a Escola passa a denominar-se: Escola Estadual Antonio Martins
de Mello – Ensino Fundamental.
De acordo com a Resolução nº 1909/03, publicada no Diário Oficial de 24 de
julho de 2003, foi autorizado o funcionamento do Ensino Médio, na modalidade
Educação de Jovens e Adultos, passando a denominar-se Colégio Estadual Antonio
Martins de Mello – Ensino Fundamental e Médio
Relação de diretores e seus respectivos anos:
1957 – Euclides Monteiro
1958 – Diva Vilhena de Andrade Azevedo
1959 – Virgílio Salmon Junior
1960 – Geny Fadel Dallago
1961 – Atilio Barichello
1962 a 1964 – Ester Chueiri Ramos
1965 a 1973 – Jandira de Oliveira Quadros Magalhães
1974 – Ida Rocha Silveira Pereira
1975 a 1976 – Mercedes Acosta de Godoi
1977 – Neide Baby
1978 a 1980 – Jandira de Oliveira Quadros Magalhães
1981 a 1984 – Anna Rosa Ferreira Dias Gonçalves
1985 a 1987 – Augusta Maria Mendes Barbosa Forchesatto
1988 a 1993 – Maria Angelina Pereira Mostachio Martins
17
1996 – Luiz Gonzaga Pinto
1997 a 2008 – Luiz Gonzaga Mello
2009 a 2011 – Evanilde Martins Carlos
2012 a 2017 – Raquel Bankes
4. MARCO CONCEITUAL
4.1 FILOSOFIA DA ESCOLA
O Colégio Estadual Antonio Martins de Mello - EFM concebe a educação
como um processo permanente de aprendizagem em que o sujeito bio-psico-social,
nela implicado, interage na construção do conhecimento e saberes compatíveis com
valores que vivenciem o respeito, a cooperação, a afetividade e a responsabilidade
como valores essenciais para si e para o grupo a que pertence. Estabelece como
sua filosofia a concretização com a sua comunidade dos princípios da estética, da
política, da ética e reconhecimento da diversidade de manifestações artísticas e
culturais, o reconhecimento dos direitos humanos, da cidadania e do direito de todos
a uma educação de qualidade.
4.2 CONCEPÇÃO EDUCACIONAL
O caráter humanista educacional freireano, centraliza seus esforços na
desmitificação do mundo e da realidade, onde os homens não são coisas, objetos,
mas pessoas que podem transformar o mundo. Diferentemente da visão capitalista
de mercado, onde as pessoas são meros objetos de manipulação dos detentores do
poder e, por isso, são coisas que não pensam, não dialogam e não buscam sua
humanização.
Paulo Freire nos ensina que o cão e a árvore, também são inacabados, mas o
homem se sabe inacabado e por isso se educa. Não haveria educação se o homem
fosse um ser acabado. O homem pergunta-se: quem sou? De onde venho? Onde
posso estar? O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-se num determinado
18
momento, numa certa realidade: é um ser na busca constante de ser mais e, como
um ser inacabado, que está em constante busca. Eis a raiz da educação.
Segundo Vigotsky tanto as relações interpessoais quanto as intrapessoais
são relevantes no processo ensino/aprendizagem, pois é na interação com o mundo
físico e social que o aluno desenvolve suas potencialidades. As ações mútuas entre
o indivíduo e o meio desencadeiam o desenvolvimento da inteligência humana e a
construção desse conhecimento exige elaboração, o que significa uma ação sobre o
mundo.
Esse processo de construção de conhecimento é algo contínuo que ocorre
durante toda a vida do indivíduo; experiências anteriores servem de base para as
novas construções que dependem, também, da relação estabelecida entre o homem
e o ambiente, numa situação determinada. Desde o nascimento, a criança interage
com os outros, no mundo e com o mundo. A partir dessa interação, as estruturas do
conhecimento ou da aprendizagem são construídas. Ao compartilharem
experiências, vão se apropriando do modo de viver, de dizer, de fazer as coisas e de
pensar, integrando-se, desse modo, aos significados que foram sendo produzidos e
acumulados historicamente.
Considerando esses pressupostos, a escola deve dar maior ênfase à
aprendizagem, em todos os níveis oferecidos, como uma construção do próprio
aluno, em interação com o mundo que o rodeia. O professor deve ser o mediador
desse processo, criando situações significativas de aprendizagem. Acreditamos que
essa base epistemológica, em nosso fazer pedagógico possa nos apontar caminhos
que levem nosso aluno a se tornar um ser que pense com autonomia, um cidadão
que age e interage num contexto sócio-histórico com criticidade e dinamismo.
Em síntese, o aluno que vem para a escola é sujeito histórico porque se
constitui assim num grupo, e sujeito cultural porque escreve e carrega marcas deste
mesmo grupo.
Entretanto, se faz necessário ressaltar que a apropriação dos valores do
grupo a que pertence não é feita de forma linear, isto porque tem como
característica eminentemente humana a singularidade. Nesta se inclui a capacidade
peculiar a cada sujeito de refletir sobre o contexto em que se insere. Portanto, um
dos objetivos primordiais da prática pedagógica reside na construção da criticidade
do sujeito de modo que se busque autonomia através de um olhar próprio sobre a
realidade sem, contudo, perder de vista a cooperatividade.
19
4.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
Sem perder de vista os princípios filosóficos, a prática pedagógica desta
escola estará voltada para três nortes, a saber:
• A formação humana
• A mediação de saberes construídos historicamente
• A formação da cidadania
Para o curso da EJA, identificam-se ainda 03 eixos articuladores: a cultura, o
trabalho e o tempo. Segundo as Diretrizes Curriculares da EJA ( versão preliminar)
tais eixos foram definidos tendo em vista a concepção de currículo como processo
de seleção de cultura, bem como pela necessidade de se atender ao perfil do
educando da EJA.
4.4 OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
O Colégio Estadual Antonio Martins de Mello – EFM, tem por finalidade e
objetivo garantir um processo ensino aprendizagem de sucesso considerando as
necessidades e características de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos e
de acordo com o disposto na LDB 9.394/96 e Deliberação CEE 01/99.
Nos termos do Art. 32 da LDB no. 9.394/96, são os seguintes os objetivos do
ensino fundamental:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos
o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da EJA para o Estado do Paraná
(versão preliminar), esta oferta de ensino que atende aos educandos trabalhadores,
tem como finalidades e objetivos o compromisso com a formação humana e com o
acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e
20
produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso
político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral. Dessa forma
deverá fornecer subsídios para que os mesmos tornem-se ativos, críticos e
democráticos.
4.5 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação adotada neste Colégio vai além da visão
tradicional, que focaliza o controle externo do aluno mediante notas ou conceitos,
para ser compreendida como parte integrante e intrínseca ao processo educacional.
A avaliação, ao não se restringir ao julgamento sobre sucessos ou fracassos
do aluno, é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de
alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece contínua e
sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído
pelo aluno. Possibilita conhecer o quanto ele se aproxima ou não da expectativa de
aprendizagem que o professor tem em determinados momentos da escolaridade, em
função da intervenção pedagógica realizada.
Portanto, a avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem
relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das
situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios
que estão em condições de enfrentar.
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua
sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada
de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados
para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o
instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e
possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a
escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações
educacionais demandam maior apoio.
Tomar a avaliação nessa perspectiva e em todas essas dimensões requerem
que esta ocorra sistematicamente durante todo o processo de ensino e
aprendizagem e não somente após o fechamento de etapas do trabalho, como é o
habitual. Isso possibilita ajustes constantes, num mecanismo de regulação do
21
processo de ensino e aprendizagem, que contribui efetivamente para que a tarefa
educativa tenha sucesso.
O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino e
aprendizagem na escola inclui, necessariamente, uma avaliação inicial, para o
planejamento do professor, e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.
Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento das
capacidades dos alunos, que se expressam pela qualidade das relações que
estabelecem e pela profundidade dos saberes constituído, encontra, na avaliação,
uma referência à análise de seus propósitos, que lhe permite redimensionar
investimentos, a fim de que os alunos aprendam cada vez mais e melhor e atinjam
os objetivos propostos.
Esse uso da avaliação, numa perspectiva democrática, só poderá acontecer
se forem superados o caráter de terminalidade e de medição de conteúdos
aprendidos — tão arraigados nas práticas escolares — a fim de que os resultados
da avaliação possam ser concebidos como indicadores para a reorientação da
prática educacional e nunca como um meio de estigmatizar os alunos.
Utilizar a avaliação como instrumento para o desenvolvimento das atividades
didáticas requer que ela não seja interpretada como um momento estático, mas
antes como um momento de observação de um processo dinâmico e não linear de
construção de conhecimento.
Em suma, a avaliação contemplada no Colégio Estadual Antonio Martins de
Mello – Ensino Fundamental e Médio é compreendida como: elemento integrador
entre a aprendizagem e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a
orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma;
conjunto de ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como;
elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa;
instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços,
dificuldades e possibilidades; ação que ocorre durante todo o processo de ensino e
aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como
fechamento de grandes etapas de trabalho. Uma concepção desse tipo pressupõe
considerar tanto o processo que o aluno desenvolve ao aprender como o produto
alcançado. Pressupõe também que a avaliação se aplique não apenas ao aluno,
considerando as expectativas de aprendizagem, mas às condições oferecidas para
que isso ocorra.
22
6. MARCO OPERACIONAL
5.1 FORMAÇÃO CONTINUADA
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, ao tratar
dos “Profissionais da Educação” estabelece no art. 67 que:
Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público: (...) II – aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; (...) IV – progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga horária de trabalho...
A escola facilitará a participação dos profissionais da educação nos eventos
de capacitação. A fim de se manterem motivados e atualizados deverão participar de
cursos, encontros e seminários proporcionados pela Secretaria de Estado da
Educação e Núcleo Regional de Educação. Além disso, regularmente a Escola
realizará grupos de estudos com seus profissionais.
5.2 HORA ATIVIDADE
A hora atividade compreende o período que o professor regente disporá para
estudos, planejamentos, correções de provas e outros trabalhos afins, num
montante de 33% de sua carga horária. Preferentemente será realizada em grupos
por áreas de conhecimento.
5.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E COMPOSIÇÃO CURRICULAR
O Ensino Fundamental será organizado em séries/anos (6º ano à 9º ano) e os
currículos serão organizados de acordo com o Art. 26 da LDB 9.394/96 e conforme
23
Instrução nº 008/11 SEED/SUED, isto é em componentes curriculares – Base
Nacional Comum e Parte Diversificada, organizada por disciplina.
A Base Nacional Comum será composta pelas disciplinas de Arte, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso*, Geografia, História, Língua Portuguesa, Língua
Estrangeira Moderna e Matemática.
A Parte Diversificada da matriz curricular será composta por apenas uma
língua estrangeira (Inglês).
*O Ensino Religioso será ministrado de acordo com o previsto na nova
redação do Art. 33 da LDB nº 9394/96, isto é, o Ensino Religioso, de matrícula
facultativa nas 5ªs e 6ªs séries do ensino fundamental, fará parte integrante da
formação do cidadão e será ministrada no horário normal das aulas, assegurando o
respeito e a diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer forma de
proselitismo. Outros documentos que estabelecem normas para o Ensino Religioso
no Sistema Estadual de Ensino do Paraná são: resolução CNE/CEB nº 07/12/10 e a
Deliberação nº 01/06.
5.4 ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
Os estudos sobre o Estado do Paraná contarão na proposta curricular do
estabelecimento e não na Matriz Curricular e deverá ser trabalhado especialmente
nas disciplinas de História e Geografia.
5.5 ESTUDOS SOBRE INCLUSÃO E CULTURA AFRO BRASILEIRA E
AFRICANA
A lei nº 10.639/03, alterada pela lei nº 11.645/08, que torna obrigatório o
ensino da história e cultura afro – brasileira e africana em todas as escolas, públicas
e particulares, do ensino fundamental e médio, desta forma os estudos sobre
inclusão e cultura afro brasileira e africana e indígena, serão trabalhados
interdisciplinarmente. Os conteúdos programáticos incluirão o estudo da história da
África e dos Africanos e indígenas, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra e
indígena brasileira e o negro e indígena na formação da sociedade nacional,
resgatando a sua contribuição nas áreas sociais, econômica e política pertinentes à
24
História do Brasil. Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileita e
indígena serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de Educação Artística, Língua Portuguesa e História.
5.6 PROJETOS INTEGRADOS
Sabe-se que desenvolver atividades baseadas em projetos é mais uma
estratégia de ensino aprendizagem utilizada por algumas escolas com bastante
eficácia, pois envolvem alunos em atividades reais e complexas. O Colégio Estadual
Antonio Martins de Mello – EFM há algum tempo, estimula e desenvolve a
realização de projetos. Normalmente estes projetos são constituídos por várias
etapas e requerem algum tempo de duração, que pode ir desde algumas aulas, um
bimestre, um semestre ou mais. A vantagem da pedagogia de projetos é que leva os
alunos a organizarem suas atividades, fazerem pesquisas, resolverem situações e
sintetizarem informações.
Por estas vantagens o CEAMM opta por continuar investindo na continuação
dos projetos existentes e em desenvolvimentos, tais como: Novo Mais Educação,
Hora Treinamento - Futsal, CELEM (Espanhol) e Sala de Apoio.
5.7 FORMAS E PERIODICIDADE DE REGISTROS DA AVALIAÇÃO
Os resultados da aprendizagem serão aferidos através de avaliação
sistemática e contínua dos trabalhos individuais e em grupos, pesquisas, debates,
experiências, exercícios, leituras, testes e provas.
Seus registros serão bimestrais e as médias serão expressas em notas de
zero a 10,0 (dez), arredondando os centésimos para décimos.
5.7.1 DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência no ano sob a responsabilidade do
estabelecimento de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o
25
aluno à etapa de estudos compatível com a experiência e desempenho escolar
demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer ano do nível da Educação Básica, quando
devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para a
conclusão do Ensino Médio.
O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência
no ano, deverá notificar o NRE para que este proceda a orientação e
acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o
fundamentam.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar
reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
5.7.2 DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária
efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será
transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
No Ensino Fundamental – Fase I, na modalidade Educação de Jovens e
Adultos, o aluno oriundo de organização por série/ano/período/etapa/semestre, terá
matrícula inicial em todas as Áreas do Conhecimento, sem aproveitamento de
estudos, podendo utilizar-se dos procedimentos de reclassificação, desde que o
aluno demonstre possibilidade de avanço para o Ensino Fundamental – Fase II.
No Ensino Fundamental – Fase II e Médio, na Educação de Jovens e Adultos,
o aluno poderá requerer aproveitamento integral de estudos de disciplinas
concluídas com êxito, por meio de cursos organizados por disciplina, por etapas,
cuja matrícula e resultados finais tenham sido realizados por disciplina ou de
Exames Supletivos, apresentando a comprovação de conclusão.
O aluno que apresentar a comprovação de conclusão da disciplina de Língua
Espanhola, terá o registro do acréscimo da carga horária na documentação escolar.
O aluno oriundo de organização de ensino por série, ano, período, etapa, semestre,
26
bloco concluída com êxito, poderá requerer na matrícula inicial da disciplina,
aproveitamento de estudos mediante apresentação de comprovante de conclusão
da série/ano/período/etapa/semestre/bloco a ser aproveitada:
§ 1º -Para o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, o aproveitamento de estudos de ano e de série/período(s)/etapa(s)/semestre(s)/bloco(s) concluídos com êxito, equivalente(s) à conclusão de uma série do ensino regular, será de 25% da carga horária total de cada disciplina da Educação de Jovens e Adultos – EJA.
§ 2º -No Ensino Médio, o aproveitamento máximo será de 50% do total da carga horária de cada disciplina da Educação de Jovens e Adultos – EJA.
5.8 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
A escola ofertará ao aluno que porventura não tenha atingido
satisfatoriamente a compreensão dos conteúdos um atendimento individualizado
que poderá ser realizado inclusive em contra turno.
5.8.1 SALA DE APOIO
Especificamente para as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática será
oferecido aos alunos de 6º ano e 7º ano a oportunidade de participar da sala de
apoio, que funcionará conforme regulamentação da SEED. O objetivo da SAA e o de
atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam
o 6º e 7º ano do Ensino Fundamental. Promover ações de aprendizagem, por meio
de atividades diferenciadas, lúdicas, atrativas e significativas, no contraturno, a fim
de superar dificuldades e acompanhar o processo no turno regular, diminuindo
assim a repetências e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede
pública.
5.8.2 SALA DE RECURSOS
27
Será disponibilizado atendimento individualizado aos alunos que
apresentarem necessidades especiais. O atendimento em questão será feito por
professores concursados na área, e ofertados em contra-turno, em ambiente próprio,
conforme prevê o regulamento das salas de recursos. Sala de Recursos
Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um atendimento educacional
especializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos
que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos
globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na
Rede Pública de Ensino.
O objetivo desta sala é apoiar o sistema de ensino, com vistas a
complementar a escolarização de alunos com deficiência Intelectual, deficiência
físicaneuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais
específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino.
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deve ser
organizado com materiais didáticos de acessibilidade, recursos pedagógicos
específicos adaptados, equipamentos tecnológicos e mobiliários. Entre estes se
destacam os jogos pedagógicos que valorizem os aspectos lúdicos, estimulem
a criatividade, a cooperação, a reciprocidade e promovam o desenvolvimento dos
processos cognitivos.
O número máximo é de 20 (vinte) alunos com atendimento por cronograma,
para cada Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I, na Educação Básica.
O Plano de Atendimento Educacional Especializado - é uma proposta de
intervenção pedagógica a ser desenvolvida de acordo com a especificidade de cada
aluno. Será elaborado a partir das informações da avaliação psicoeducacional no
contexto escolar, contendo objetivos, ações/atividades, período de duração,
resultados esperados, de acordo com as orientações pedagógicas da SEED/DEEIN.
O trabalho pedagógico a ser desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional –
Tipo I, na Educação Básica deverá partir dos interesses, necessidades e
dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios
pedagógicos, contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum e,
utilizando-se ainda, de metodologias e estratégias diferenciadas, objetivando o
desenvolvimento da autonomia, independência e valorização do aluno.
28
5.8.3 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Para todas as séries, quando for constatado que o aproveitamento do(s)
alunos(s) foi insuficiente, ele será submetido a estudos de recuperação simultânea.
Estes estudos serão realizados regularmente, no decorrer dos períodos letivos,
através de atividades escolares suplementares, orientadas pelo professor e com
programação estabelecida pela coordenação pedagógica.
5.9 REGIME DE PROGRESSÃO
A escola não adotará o regime de progressão parcial. No entanto, se receber
algum aluno transferido com dependência, será providenciado meios legais para a
regularização de sua vida escolar.
5.10 ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE
A escola buscará um amplo envolvimento da família e da comunidade em
geral. Para tanto, realizará bimestralmente, em data firmada no calendário de
atividades, reuniões ordinárias com os pais. Convocará sempre que necessário os
pais para debaterem sobre os problemas e dificuldades pertinentes aos seus filhos.
Oportunizará, também, palestras para pais e filhos, a fim de garantir a melhor
compreensão da educação familiar e escolar.
5.11 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
5.11.1 CONSELHO DE CLASSE
Serão efetuadas reuniões dos Conselhos de Classe no Ensino Fundamental,
para discussão do processo educativo dos alunos e avaliação de seu rendimento
escolar, além de possibilitar a inter-relação entre professores e alunos, entre turnos
e séries, propiciando o debate permanente sobre o processo de ensino e
aprendizagem, favorecendo a integração e a sequencia dos conteúdos curriculares.
A periodicidade e as datas das reuniões dos Conselhos de Classe serão
definidas no Planejamento Escolar e previstas no calendário do ano letivo.
29
O Conselho de Classe será sempre precedido do preenchimento de uma ficha
“pré-conselho” pelos professores coordenadores e pelos alunos representantes de
turmas. E seguida do “pós-conselho” onde serão repassados a alunos e pais através
de reuniões todas as questões discutidas com os professores durante o conselho.
5.11.2 CONSELHO ESCOLAR
O Colégio Estadual Antonio Martins de Mello – EFM contará com um
Conselho Escolar formado por representantes de todos os seguimentos da
comunidade escolar, presidido pelo Diretor, para tratar em termos de proposição,
discussão, avaliação, análise, apreciação, aprovação de assuntos ligados ao
funcionamento pedagógico e administrativo/escolar do estabelecimento.
O Conselho Escolar reunir-se-á regularmente conforme prevê seu Estatuto ou
a qualquer tempo, caso algum motivo excepcional o justifique.
5.11.3 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
O Colégio Estadual Antonio Martins de Mello – EFM contará com uma
Associação de Pais e Mestres e Funcionários – APMF-, composta pelo diretor,
professores e pais de alunos, com atuação voltada para a melhoria e
aperfeiçoamento constantes das condições do trabalho educativo, atividades
voltadas ao aprimoramento da relação ensino/aprendizagem, atividades culturais e
também voltadas para a realização de trabalhos de assistência e promoção
humanas e comunitários, junto à comunidade onde a Escola está instalada.
A APMF reunir-se-á regularmente conforme prevê seu Estatuto ou a qualquer
tempo, caso algum motivo excepcional o justifique.
5.11.4 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Colégio Estadual Antonio Martins de Mello – EFM incentivará seus alunos a
constituírem um Grêmio Estudantil, como organismo de representação de suas
aspirações, instrumento de aprimoramento da cidadania e canal de comunicação
com a Direção da Escola, colaborando, inclusive, com recursos materiais e físicos
para sua implantação e manutenção.
30
6. PROGRAMA NOVO MAIS EDUCAÇÃO
O Programa visa a realização de acompanhamento pedagógico em Língua
Portuguesa e Matemática e do desenvolvimento de atividades nos campos de artes,
cultura, esporte e lazer, impulsionando a melhoria do desempenho educacional
mediante a complementação da carga horária em quinze horas semanais em
contraturno escolar.
Para auxiliar e realizar as atividades previstas no planejamento do Programa
Novo Mais Educação, foram definidas as seguintes funções:
I – Articulador da Escola, que será responsável pela coordenação e organização das
atividades na escola, pela promoção da interação entre a escola e a comunidade,
pela prestação de informações sobre o desenvolvimento das atividades para fins de
monitoramento e pela integração do Programa com Projeto Político Pedagógico
(PPP) da escola. O Articulador da Escola deverá ser indicado no Plano de
Atendimento da Escola, devendo ser professor, coordenador pedagógico ou possuir
cargo equivalente com carga horária mínima de 20 (vinte) horas, em efetivo
exercício, preferencialmente lotado na escola;
II – Mediador da Aprendizagem, que será responsável pela realização das atividades
de Acompanhamento Pedagógico;
III – Facilitador, que será responsável pela realização das seguintes atividades:
Iniciação musical/Banda/Canto Coral, Teatro – Práticas circenses e Atletismo,
Língua Portuguesa e Matemática. Com horários distribuídos de 3ª a 6ª feira.
7. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Antonio Martins de Mello – EFM busca a formação
humana, a mediação dos saberes construído historicamente e a formação cidadã de
seus alunos. Para monitorar e saber em que nível estes objetivos foi e/ou estão
31
sendo atingidos. O Colégio disponibilizará de mecanismos que permitam a avaliação
do processo e da instituição escolar em todos os seus aspectos.
Para isso propõe duas formas de avaliação em suas atividades: durante o ano
letivo, de forma sistemática e contínua e ao final do ano de forma particular e
abrangente.
7.1 DURANTE O ANO LETIVO
Neste processo, será acompanhado e avaliado o material didático, o currículo,
o sistema de orientação docente, a infra-estrutura material da escola, a metodologia,
atuação da equipe pedagógica e administrativa, os resultados parciais obtidos, enfim
toda a ação relevante da escola, envolvendo nas avaliações, avaliados e avaliadores
(alunos, professores, funcionários e pais de alunos), para que todos compreendam
que é coletivamente, que se constroem ações significativas na escola.
Para esta avaliação, os alunos e professores serão ouvidos separadamente,
respondendo a instrumentos por escrito, para verificar se as opiniões são
consensuais.
A equipe pedagógica elaborará e aplicará instrumentos de pesquisa para
serem aplicados tanto no curso de Ensino Regular como no curso da EJA.
Fará parte do roteiro que subsidiará a elaboração do instrumento avaliativo:
• Qualidade de atendimento dos alunos;
• Prontidão dos docentes para atender os alunos;
• Aprendizagem;
• Processo de avaliação;
• Auto-estima;
• Relacionamento professor / aluno;
• Estrutura física da escola;
• Estrutura pedagógica;
• Atendimento da secretaria;
• Atendimento interno;
• Limpeza e organização da escola;
32
• Atendimento da equipe pedagógica/administrativa e orientação educacional;
• Cooperação entre toda a equipe escolar.
Os resultados serão analisados conjuntamente por toda a comunidade
escolar. Como a escola contempla a realização de grupos de estudos - como forma
de formação continuada, coordenados pela equipe pedagógica/administrativa,
realizados periodicamente, com assuntos diversos, que subsidiam a aproximação
entre a teoria e a prática, estes também serão avaliados, periodicamente, sob todos
os aspectos, com instrumentos próprios, que indiquem:
• Participação e integração nos grupos de estudos;
• Mudanças significativas na prática pedagógica;
• Organização e funcionamento das horas de estudos;
• Destaque aos trabalhos mais significativos;
• Pontos fortes que identificam o grupo de estudo;
• Opinião sobre os assuntos estudados;
• Analise sobre atuação da equipe pedagógica;
• Sugestões para melhoria do grupo de estudo;
• Auto-estima (qualidade de vida);
• Análise das estatísticas;
• Análise e funcionamento da escola.
7.2 AO FINAL DO ANO LETIVO
Ao final do ano letivo será realizada avaliação da instituição escolar, junto
com o Conselho Escolar e APMF, sob os seguintes aspectos:
Dos professores e funcionários:
• Pontualidade;
• Assiduidade;
• Interesse e compromisso com a instituição;
• Interesse e compromisso com a prática escolar;
• Relacionamento com os alunos;
• Relacionamento com o grupo escolar;
• Espírito empreendedor;
33
• Zelo pelo aumento da produtividade escolar;
• Responsabilidade;
• Participação em atividades escolares;
• Atualização contínua;
• Participação em cursos;
• Senso de equipe;
• Flexibilidade e abertura para inovações.
Da Instituição:
• Gestão participativa;
• Gestão pedagógica;
• Gestão de pessoas;
• Gestão de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros;
• Gestão de resultados.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECKER, F. O que é construtivismo? Série Ideias, n. 20. São Paulo: FDE,1994.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
BRASIL. Decreto-lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.
LIBÂNEO, José. Adeus professor, adeus professora: novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.(5ª. Ed)
34
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. 3. ed. Curitiba, 1997.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Portuguesa. (Versão Preliminar). 2005.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Matemática. (Versão Preliminar). 2005.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – História. (Versão Preliminar). 2005.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Geografia. (Versão Preliminar). 2005.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Ciências. (Versão Preliminar). 2005.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Educação Artística. (Versão Preliminar). 2005.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Educação Física. (Versão Preliminar). 2005.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna. (Versão Preliminar). 2005.
PIAGET. A equilibração das estruturas cognitivas. Problema central do desenvolvimento. Rio de Janeiro. Zahar editores, 1976
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores .São Paulo: Martins Fontes, 1998.
35
ANEXO I
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE
COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO
MACROCAMPO NOVO MAIS EDUCAÇÃO (BANDA)
TURNO - SÉRIE/ANO VESPERTINO - 6º ANO A 9º ANO
36
CONTEÚDO
Aulas básicas e teóricas.
Primeiro conhecimento do instrumento a ser usado, parte
por parte.
▪ Manejo com baquetas.
▪ Treinamentos com instrumentos de sopro.
▪ Noções de repique em instrumento de percussão.
▪ Marcação constante.
▪ Treinamento de coreografia;
▪ Noções de afirmação.
▪ Conservação dos instrumentos.
▪ A prática do esporte é uma das mais persuasivas
formas de estimular os jovens a seguir um caminho
saudável ou mesmo profissional
▪ Posturas
OBJETIVO
▪ Desenvolver a participação dos jovens em trabalhos
coletivos e possibilitar o aprimoramento de técnicas
musicais, incentivando o resgate da fanfarra como
patrimônio cultural e cívico;
▪ Desenvolver as capacidades cognitivas emocionais e
psíquicas do aluno, elevando a uma formação plena
no sentido de torná-lo cidadão independente. Fazer
com que o sentido didático da música compreendida.
possibilite aos alunos a oportunidade de testar, na
prática, toda teoria aplicada, colaborando para que a
harmonia e improvisação tornem-se realidade e ao
abrir novos horizontes;
▪ Desenvolver a participação dos jovens em trabalhos
coletivos e possibilitar o aprimoramento de técnicas
musicais, incentivando o resgate da fanfarra como
patrimônio cultural e cívico;
▪ Desenvolver as capacidades cognitivas emocionais e
psíquicas do aluno, elevando a uma formação plena
no sentido de torná-lo cidadão independente. Fazer
com que o sentido didático da música compreendida.
37
OBJETIVO
possibilite aos alunos a oportunidade de testar, na
prática, toda teoria aplicada, colaborando para que a
harmonia e improvisação tornem-se realidade e ao
abrir novos horizontes aos alunos para que tenham
maior compreensão da composição musical e dos
estilos musicais que compõem diversidade cultural.
▪ Resgatar primeiramente os valores da participação
para a reconstrução de uma comunidade com ideais
de cidadania, bem como estabelecer uma nova
proposta extracurricular aos alunos desta comunidade,
visando assim a ampliação de conhecimento e de
cultura, agindo como um bom modelo a ser seguido
por aqueles que estão em fase de amadurecimento
de sua personalidade, aos alunos para que tenham
maior compreensão da composição musical e dos
estilos musicais que compõem diversidade cultural.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
▪ As aulas serão divididas em teóricas e práticas, o
instrutor orientará sobre conhecimento dos
instrumentos, ética, etiqueta social, postura, alinhamento,
coordenação motora, relação interpessoais, conservação
dos instrumentos e a prática de ritmos através do
desenvolvimento dos sons solicitados.
AVALIAÇÃO
Espera-se que os alunos tenham atitudes e valores
construídos, através dos trabalhos realizados. Que a
observação, a comparação das capacidades dos alunos,
antes e depois da atividade sejam de progresso, que o
aumento da sociabilidade seja visível.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que o aluno aproprie-se do senso de
responsabilidade, cooperação e respeito, despertando
assim uma visão de que a escola ultrapassa o limite do
ensino do conteúdo científico e esta pode exercer função
agradável e prazerosa.
PARA A ESCOLA
38
A fanfarra levará os alunos a um melhor e maior
entrosamento entre as diversas turmas, além de
contribuir para não inserção do aluno em atividades
negativas em sua formação.
PARA A COMUNIDADE
Maior envolvimento e participação nos eventos escolares.
Participe dos ensaios e da apresentação da fanfarra
envolvendo-se no projeto incentivando os filhos a
participarem dos ensaios e apresentações
compreendendo assim a importância da instituição
escola.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes
Curriculares de Arte/ENSINO FUNDAMENTAL-SÉRIES
FINAIS E ENSINO MÉDIO. Curitiba.SEED,2008.
BAUB, Magda (1960) História da Educação Musical. Rio de
Janeiro: Organização Simões.
WISK, Miguel (1989) Uma Outra História da Música. São
Paulo: Companhia das Letras:Círculo dos Livros
PARECER DO NRE
ANEXO II
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE
COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO
MACROCAMPO NOVO MAIS EDUCAÇÃO (TEATRO)
39
TURNO - SÉRIE/ANO VESPERTINO - 6º ANO A 9º ANO
CONTEÚDO
Aulas básicas e teóricas.
▪ Enredo
▪ Roteiro
▪ Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
▪ Representação
OBJETIVOS
▪ Ampliar a ação formadora social e intelectual dos
educandos, melhorando a interação social com a
vida e com o mundo ao redor para assim
favorecer as relações harmônicas desses
indivíduos em sociedade.
▪ ·Abrir espaço ao aluno na busca por um
conhecimento sistêmico, uma análise efetiva, uma
ampliação nos aspectos de sua vida como cultura,
realidade, política, social e artística;
▪ Ampliar o leque da cultura escolar, para que
possa ser rompida a estagnação cultural que hora
perpetua em nossa sociedade;
▪ · Atuar de forma disciplinadora tendo o teatro como
mecanismo de condução para expressar a liberdade dos
alunos.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
▪ As aulas serão divididas em teóricas e práticas, o monitor
orientará sobre a percepção dos modos de fazer teatro,
levando os alunos a compreenderem as teorias de
representações através de diferentes mídias, produzindo
trabalhos de representação e utilizando equipamentos e
recursos tecnológicos.
Espera-se que os alunos tenham atitudes e valores
construídos, através dos trabalhos realizados. Que a
40
AVALIAÇÃO assiduidade, observação e a participação dos educandos,
sejam de progresso.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que o aluno compreenda os elementos que
estruturam e organizam o teatro e sua relação com os
movimentos artísticos nos quais se originaram.
PARA A ESCOLA
O teatro levará os alunos a um melhor e maior
entrosamento entre as diversas turmas, além de
contribuir para desenvolver as manifestações artísticas.
PARA A COMUNIDADE
Maior envolvimento e participação nos eventos escolares.
Incentivando os filhos a comparecerem nos ensaios e
apresentações, despertando a cultura e o resgate de
valores.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes
Curriculares de Arte/ENSINO FUNDAMENTAL-SÉRIES
FINAIS E ENSINO MÉDIO. Curitiba.SEED,2008.
PARECER DO NRE
ANEXO III
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE
COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO
MACROCAMPO NOVO MAIS EDUCAÇÃO (ATLETISMO)
41
TURNO-SÉRIE VESPERTINO – 6º ANO A 9º ANO
CONTEÚDO ATLETISMO
OBJETIVOS
▪ Democratizar o acesso à prática do Atletismo como instrumento
educacional, visando o desenvolvimento integral dos
praticantes para formação da cidadania e melhoria da
qualidade de vida;
▪ Formar atletas com talento para o atletismo nas provas de
corridas de velocidade, meio-fundo e fundo, saltos e
arremessos;
▪ Contribuir para o desenvolvimento humano desses atletas, em
busca de qualidade de vida, como atividade necessária para o
bem estar;
▪ Contribuir para com o processo de inclusão social e a redução
do tempo de exposição desses jovens/atletas à situações de
risco social.
ENCAMINHAMENT
O METODOLÓGICO
As aulas teóricas ocorrerão em sala de aula e laboratório de
informática, sobre o contexto histórico, levando os alunos a
aprender sobre as regras e os elementos básicos do esporte,
compreendendo também por meio de discussões, o sentido da
competição esportiva. As aulas práticas ocorrerão na quadra poli
- esportiva.
AVALIAÇÃO
Observação contínua, acompanhamento monitorado do
desempenho durante o projeto nas atividades propostas, como
assiduidade, comprometimento e participação.
RESULTADOS
ESPERADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que o aluno se aproprie do entendimento crítico das
manifestações esportivas, as quais devem ser tratadas de forma
ampla, isto é, desde sua condição técnica, tática, seus elementos
básicos, até o sentido da competição, a expressão social e
histórica e seu significado cultural.
42
PARA A ESCOLA
Permitir aos estudantes uma convivência social, com práticas de
esporte individual, respeitando os sucessos e fracassos, tanto em
competições como no cotidano.
PARA A COMUNIDADE
O envolvimento do aluno, ocasionará uma melhor auto-estima,
desenvolvimento físico e entrosamento social.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
VAZ, A. F.; SAYÃO, D. T.; PINTO, F. M. (Org.). Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. In: Cadernos CEDES, n. 48, ago. 1999, p. 89-108.
NAVARRO. R. T. Os caminhos da Educação Física no Paraná: do Currículo Básico às Diretrizes Curriculares. 179f. Dissertação (Mestrado) – Setor de Educação – Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, 2007.
PARECER DO NRE
ANEXO IV
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE
COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO
MACROCAMPO-
COD SAE-261 HORA TREINAMENTO
TURNO-SÉRIE INTERMEDIÁRIO – 6º ANO A 9º ANO
43
CONTEÚDO FUTSAL
OBJETIVOS
▪ Dar aos educandos oportunidade de praticar um esporte
sistematizado na escola resgatando-os do ócio, da vida
sedentária, e principalmente incluindo no seu currículo a
socialização, disciplina, participação coletiva;
▪ Promover o desporto educacional através de jogos que
envolvam várias modalidades esportivas dando oportunidade de
participação aos alunos, despertando o gosto pela prática dos
esportes, com fins educativos e formativos;
▪ Congregar os alunos de várias séries, propiciando o estímulo
recíproco, intercambio social, a vivência e reflexo sobre os
aspectos positivos do esporte, contribuindo para situar a escola
como centro cultural desportivo e formativo da comunidade.
ENCAMINHAMENT
O METODOLÓGICO
As atividades ocorrerão por meio de aulas teórica e práticas,
sendo ministradas em sala de aula equipadas com TV multimídia
e o laboratório de informática, sobre o contexto histórico, suas
regras e competições através de vídeos e momentos de interação
com a comunidade para que sejam vivenciadas experiências na
pratica. As aulas práticas ocorrerão na quadra poli - esportiva,
onde se desenvolverá a iniciação desportiva, aprimoramento
técnico e desenvolvimento motor, através de atividades físicas
que desenvolvam as capacidades motoras , atividades pré-
desportivas e cooperativas usando a ludicidade como elemento
articulador do processo de ensino e aprendizagem. Uso de retro
projetor, textos explicativos, trabalhos com pesquisa na internet,
relatórios de aulas e principalmente aulas praticas. Uso de
materiais esportivos, bolas, redes, apito, cones, etc.
AVALIAÇÃO
Observação contínua acompanhamento monitorado do
desempenho durante o projeto nas atividades propostas podendo
ser utilizados outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas
em grupo, seminários, debates, pesquisa em grupos, entre
outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões
aos demais colegas.
RESULTADOS
ESPERADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que o aluno se aproprie da leitura de sua complexidade
44
social, histórica e política e um entendimento crítico das
manifestações esportivas, as quais devem ser tratadas de forma
ampla, isto é, desde sua condição técnica, tática, seus elementos
básicos, até o sentido da competição desportiva, a expressão
social e histórica e seu significado cultural.
PARA A ESCOLA
Permitir aos estudantes as múltiplas experiências e o
desenvolvimento de uma atitude crítica perante a atividade prática
do desporto, permitindo aos estudantes as múltiplas experiências
e o desenvolvimento de uma atitude crítica perante o conteúdo
escolar.
PARA A COMUNIDADE
O envolvimento aluno; escola; comunidade, proporcionará ao
educando atividades que o ajudará em sua auto-estima, o seu
desenvolvimento físico, um melhor rendimento escolar, o
intercâmbio social, contribuindo para situar a escola como centro
cultural desportivo e formativo da comunidade.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
VAZ, A. F.; SAYÃO, D. T.; PINTO, F. M. (Org.). Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. In: Cadernos CEDES, n. 48, ago. 1999, p. 89-108.
NAVARRO. R. T. Os caminhos da Educação Física no Paraná: do Currículo Básico às Diretrizes Curriculares. 179f. Dissertação (Mestrado) – Setor de Educação – Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, 2007.
PARECER DO NRE
45
ANEXO V
PROJETO JOGOS INTERSÉRIES JISAMM
NOME DO PROJETO: JOGOS INTERSÉRIES
DATA DE EXECUÇÃO: FINAL DE CADA BIMESTRE
ENVOLVIDOS: DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, PROFESSORES E ALUNOS.
JUSTIFICATIVA
46
O esporte é essencial para uma melhor qualidade de vida assim como o
conhecimento faz diferença no mundo em que vivemos, o movimento está em nossas vidas
como uma necessidade vital do ser humano para as crianças e adolescentes o esporte
proporciona momentos ricos em sua aprendizagem. Ao praticar um esporte expressamos
sentimentos, crenças , valores enfim nosso modo de sentir e perceber o mundo.
Os esportes coletivos e/ou individuais auxiliam a formação de conceitos básicos de
cidadania os aspectos afetivos, sociais, cognitivos, culturais e biológicos do esporte muito
contribuem para questionamento de situações e problemas.
A pratica desportiva poderá auxiliar não apenas na apresentação e execução técnica
do esporte, mas na construção desta convivência. Por esse motivo que este projeto se faz
necessário.
OBJETIVO
Promover o intercâmbio sócio-esportivo e humano entre os alunos de nossa Escola,
incentivando os educandos à prática desportiva.
DESENVOLVIMENTO
Os Jogos Interséries do Colégio Estadual Antonio Martins de Mello serão realizados
ao final de cada bimestre na modalidade esportiva desenvolvida durante esses meses. Para
participar de qualquer das atividades esportivas e/ou projeto escolar os alunos deverão estar
regularmente matriculados no Colégio Estadual Antonio Martins de Mello, estar frequentando
regularmente às aulas e apresentar boas notas no boletim escolar.
Os jogos serão realizados após o recreio nas duas últimas aulas em cada turno
durante a semana, iniciando as 10h15 e finalizando as 11h50 no turno da manhã e das
15h45 às 17h20 no turno da tarde, até que seja definidos os campeões.
A classificação final em cada modalidade somará pontos para a turma participante. A
turma que somar mais pontos será a campeã.
A tabela de pontos em cada modalidade esportiva e também nos quesitos Melhor
Torcida e Turma mais disciplinada dentro e fora das quadras será a seguinte:
1º lugar – 10 pontos
Melhor torcida – 10 pontos
Turma mais disciplinada dentro e fora do Colégio – 10 pontos
As inscrições das equipes deverão ser entregues pelo líder ou vice-líder da turma até
a data a ser definida em cada bimestre. Após essa data não será aceita nenhuma
modificação, inclusive nos dias em que ocorrerão os Jogos.
No ofício de inscrição deverá constar: Série, Turma, Modalidade Esportiva, Relação
47
de Atletas e Capitão de cada equipe.
A equipe inscrita que não comparecer aos jogos ou que desistir dos mesmos, terá
como penalidade a pontuação negativa de – 10.
As equipes campeãs receberão medalhas de participação.
A entrega das medalhas, assim como da comunicação das classificações, será feita
em data a ser anunciada.
Todas as equipes deverão se apresentar para as competições devidamente
uniformizadas. Ficará a cargo dos alunos o tipo de uniforme a ser usado e a maneira de
consegui-lo. A escola não se responsabilizará por uniformes esquecidos ou não entregues.
As turmas deverão mostrar o uniforme que usarão para os professores de Ed. Física
ou SOE, 3 dias antes dos jogos.
Será permitido a todos os alunos da turma, fazerem torcida para a equipe que os
representa, sendo criativos e organizados, desde que:
Não contenham instrumentos musicais ou do gênero (chocalhos, latas, vuvuzelas...);
Não usem papel picado e balões;
Estejam uniformizados e respeitem as outras torcidas.
BIBLIOGRAFIA
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
www.google.com.br
ANEXO VI
PROJETO MARTINS EM FOCO
EXECUÇÃO: SEMANA DE INTEGRAÇÃO FAMILIA E ESCOLA
ENVOLVIDOS: DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, PROFESSORES, PAIS E
ALUNOS.
JUSTIFICATIVA
48
Refletir sobre a sociedade, levando os educandos a despertar uma visão
crítica, a qual será exposta através da arte (teatro, dança, desenhos, produções de
texto, etc), visualizando influências positivas, pois sabemos que a cultura se cria e
se preserva através da comunicação e cooperação entre indivíduos e,
especificamente numa cultura escolar, pois a proposta deste projeto é justamente a
de proporcionar um ambiente favorável ao saber, onde os alunos possam mostrar
todo conhecimento adquirido em sala de aula, sendo exposto aos pais ou
responsáveis.
OBJETIVO
Resgatar atitudes de cooperação, participação, responsabilidade,
comprometimento, florescendo talentos que habitam o interior de cada um de nós.
DESENVOLVIMENTO
As apresentações ocorrerão durante toda a semana (2ª a 5ª feira), sendo
divididas por turma (2ª feira – 6º anos, 3ª feira – 7º anos, 4ª feira – 8º anos e 5ª feira
– 9º anos). A semana do desenvolvimento do trabalho ocorrerá em consonância com
a semana de integração família e escola, prevista em calendário escolar. A
organização se inicia com antecedência a data prevista, onde em coletivo se escolhe
uma temática, a qual será desmembrada e trabalhada pelas turmas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, observando a assiduidade, o comprometimento, a
responsabilidade, a cooperação, o trabalho em equipe e a apresentação do projeto
para a comunidade. Sendo que será estipulado um valor, que contemplará todas as
disciplinas.
49
ANEXO VII
PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
PLANO DE AÇÃO
JUSTIFICATIVA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciados uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente,
o Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
50
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas.
OBJETIVO
Promover a conscientização da Comunidade Escolar para ações mitigadoras
e de enfrentamento de eventos danosos, naturais e humanos, bem como o
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para garantir a
segurança dos nossos alunos, professores e funcionários.
ESTRATÉGIAS
No início do ano letivo será feito reunião contemplando toda a comunidade
escolar (direção, equipe pedagógica, professores, agentes educacionais I e II, pais e
alunos) para esplanação do Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola
e do Plano de Abandono que consiste na retirada de forma segura de alunos,
professores e funcionários das edificações escolares, por meio de exercícios
simulados. Os exercícios simulados serão realizados 01 (um) por semestre. O 1º no
mês de junho e o 2º no mês de novembro, previamente registrados em Calendário
Escolar.
Cabe a equipe da Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola do C.E.A.M.M
identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar,
garantir a implementação do Plano de Abandono, apontar mudanças necessárias,
tanto na edificação escolar, bem como na conduta da comunidade escolar, promover
reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão de
assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em
livro ata especifico do programa.
O exercício simulado deverá ser realizado em tempo razoável, todos os
envolvidos deverão sair de suas salas em fila indiana e com os braços cruzados no
peito, todos deverão ir para o ponto de encontro pré determinado. Todo esse
trabalho será realizado, pois entendemos que a prevenção e preparação são
fundamentais para que a resposta e a recuperação sejam eficientes e eficazes para
redução de danos e possibilidade de novos eventos.