Epígrafe
POESIA EM SALA DE AULA
Se amanhã o sol nascer
Eu vou ter que estar lá
Plantar árvores pro Brasil melhorar
Ah! Se a palavra é certa
E você tá ligado
Pode acreditar
Que seremos respeitados
Brasil mostra sua bondade
Sei que você tem vontade
Então melhora um pouquinho
Se amanhã eu estudar
Me formar e de ano passar
Eu vou poder trabalhar e as pessoas ajudar
Vamos juntos companheiros
Que eu não tenho medo
Aqui na Classe 10
Tudo começa com o respeito.
(Texto elaborado pelo aluno Lucas Conceição, do 5º ano B, em 2017)
SUMÁRIO
01.APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 4
02.HISTORICIDADE DA ESCOLA ......................................................................... 7
03.DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR .................................................. 11
04. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA .................................................................... 12
05. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ............. 14
06. OBJETIVOS ................................................................................................... 18
07. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................... 18
08. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ................. 21
09. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM .......................................................... 25
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA .............................................. 27
11. PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP ................................ 29
12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP ............................................ 36
13. PROJETOS INDIVIDUAIS, EM GRUPOS OU INTERDISCIPLIANARES DESENVOLVIDOS NA ESCOLA CLASSE 10 DE SOBRADINHO ................... 36
14 PLANOS DE AÇÃO ......................................................................................... 67
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 80
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01.APRESENTAÇÃO
Segundo o Projeto Político Pedagógico da Secretaria de Educação
do Distrito Federal (2011, p.114) “o processo de participação de todos os
segmentos da comunidade escolar reforça a ideia de que a gestão democrática
está para além da eleição de diretor ou da equipe de gestão, implica na
participação da comunidade escolar [...]”. Corroborando com essa perspectiva, a
Escola Classe 10 de Sobradinho, se colocou na condição de compromissada
com a necessidade de viabilizar articulações, promovendo abertura no
interior da escola para que professores, funcionários, alunos e pais, como um
todo, pudessem participar do processo de tomada de decisões quanto à
construção do projeto político e pedagógico desenvolvido na escola.
Sabemos ainda que, que o Conselho Escolar como “entidade de
natureza consultiva, deliberativa, mobilizadora e supervisora das atividades
pedagógicas, administrativas e financeiras, constituída por representantes dos
diferentes segmentos que integram a comunidade escolar” (SEDF, 2014),
desempenha papel crucial neste contexto, funcionando como aliado na
busca de uma efetiva participação da comunidade escolar e, para tanto, o
mesmo também foi acionado para contribuir com suas sugestões e seu olhar.
O trabalho coletivo, foco de nossas aspirações, possibilitou a
articulação entre os diversos segmentos da comunidade escolar e foi condição
indispensável para que as atividades fossem devidamente planejadas, avaliadas
e organizadas e venham a ser redimensionadas sempre que se fizer necessário,
tendo em vista a direção comum que se pretende imprimir ao processo de ensino
aprendizagem.
Num primeiro momento, por ocasião da eleição de diretores, em
2016, os então candidatos a gestores, professora Rosângela Vicente (diretora) e
professora Maria da Conceição Gerald Cosme (vice-diretora) e seu colegiado,
realizaram reuniões com todos os funcionários, pais e alunos, dialogando e
colhendo de cada segmento, suas sugestões, críticas e possibilidades
que viessem a se tornar significativos na construção do PPP da E.C.10,
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considerando toda uma configuração contextual que já fazia parte dessa
realidade, para, a partir disso apresentar o seu projeto de trabalho como gestores
da instituição.
Num segundo momento, a partir do mapeamento dos
aspectos e, considerando toda a realidade e as práticas vivenciadas na
instituição, foi então apresentada à comunidade escolar, uma proposta de
trabalho para a gestão no período de 2017-2019, acreditando em uma
educação de qualidade para todos (UNESCO) e percebendo nos princípios
estabelecidos na Gestão Democrática nº4751/2012, no art. 2º, incisos I a VII, o
meio que possibilitaria alcançarem este fim.
* Momentos de apresentação do Plano de Ação e debate com a comunidade escolar sobre as
principais necessidades da instituição educacional durante o processo das eleições. Gestão
Democrática 2016. * Momentos das eleições 2016.
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Num terceiro momento, já em 2017, na semana pedagógica, alguns
aspectos foram retomados e pontuados com os docentes, representantes do
conselho escolar e funcionários em geral da escola para darmos continuidade à
construção do atual PPP. Nesse momento foi construído coletivamente, o
calendário de atividades pedagógicas e administrativas a serem desenvolvidas e
que seria proposto a sugestões e aprovação dos pais durante a primeira reunião
do ano letivo, inclusive contando com sua parceria na implementação de tais
propostas.
Num quarto momento, ao final do primeiro semestre de 2017 foi
realizado junto com todos os funcionários da escola uma avaliação institucional,
onde foram pontuados aspectos que necessitariam ser melhorados. Estes
aspectos estão compostos na reformulação deste PPP.
Por fim, num quinto momento, realizamos no início do ano letivo de
2018 uma reunião entre os profissionais e membros do Conselho Escolar para
uma avaliação interna do trabalho desenvolvido em suas dimensões individuais e
coletivas, pedagógicas e administrativas e possíveis ajustes para a continuidade
desta gestão.
Vieira (2009) afirma que “a gestão escolar deve orientar-se para
assegurar aquilo que é próprio de sua finalidade – promover o ensino e a
aprendizagem, viabilizando a educação como um direito de todos, conforme
determina a Constituição Federal e a LDBEN”. Partindo desse pressuposto,
esse PPP se constitui cotidianamente, buscando fazer da Escola Classe 10 de
Sobradinho um espaço pedagógico que tem a pretensão de construir e reconstruir
os conhecimentos historicamente acumulados, sem esquecer-se de estabelecer
Semana Pedagógica 2018.
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sua identidade, respeitando e valorizando suas características de unidade
escolar historicamente presente na comunidade.
O PPP da Escola Classe 10 de Sobradinho aqui apresentado se
constitui de: historicidade, diagnóstico da realidade escolar, argumentação acerca
da função social da escola, dos princípios orientadores das práticas pedagógicas,
seus objetivos, fundamentação teórica, traz as concepções, práticas e
estratégias de avaliação do processo ensino-aprendizagem que permeiam
nosso contexto escolar, um esboço das problemáticas que se constituem as
unidades didáticas elaboradas coletivamente, e em consonância com o
diagnóstico da nossa realidade e compõem nossa organização curricular, o
plano de ação para implementação desse PPP em sua gestão
pedagógica, da gestão dos resultados educacionais, da gestão participativa,
de pessoas, administrativa e financeira.
Compõe-se ainda dos planos de ação da coordenação
pedagógica, do Conselho Escolar, dos Professores Readaptados, da nossa
Equipe Especializada em Educação e Sala de Recursos, do Serviço de orientação
Educacional, da Supervisão Administrativa, da Secretaria Escolar, dentre outros.
02.HISTORICIDADE DA ESCOLA
No dia 02 de Setembro de 1970, foi inaugurada a Escola Classe 10 de
Sobradinho, situada a Quadra 02 conjunto B/C lote “E”, no sistema de ensino
público da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Nesta data
houve uma solenidade com os representantes governamentais da época. Foi
reconhecida pela Portaria nº 17 de07/07/80 e teve como sua 1ª diretora a
Sra. MARIA DIVINA PEIXOTO SOUTO BURIGO e vice-diretora a Sra. MARIA
LIMA XAVIER.
Também passaram pela direção da escola a professora ROGÉRIA
RIBEIRO DOS SANTOS, a professora MARISA MATOS HERRERO, de 1999 a
2011 a professora CRISTIANE MARIA DE MORAIS CAVALCANTE tendo como
seus vice-diretores (as) as professoras DULCE VÂNIA CÂMARA TRINDADE,
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IVENICE BODÊ, ALEXANDRA ROCHA, VALÉRIA DE FÁTIMA HERINGER e, o
professor GENILSON DE PÁDUA RODRIGUES.
Em 2012 o professor MARCÍLIO LACERDA assumiu como diretor
indicado pela Regional de Ensino e CRISTIANE MARIA DE MORAIS
CAVALCANTE como vice- diretora, sendo substituída em maio do mesmo
ano pela professora ROSÂNGELA VICENTE DA SILVA.
Já em 2013 foi eleita a chapa composta pelo professor Marcílio Lacerda
como diretor e a professora Edi Silva como vice-diretora, equipe que permaneceu
à frente da gestão da escola nos anos de 2014 à 2016. Ao final de 2016 foi eleita
uma nova chapa, composta pelas já funcionárias da Escola Classe 10, professora
Rosângela Vicente como diretora e professora Maria da Conceição como vice-
diretora. Tal chapa assumiu a gestão da unidade de ensino no início de 2017,
sendo que houve uma mudança no início de 2018, devido a exoneração à pedido
da professora Rosângela Vicente. Sendo assim, com a aprovação do Conselho
Escolar, a então vice-diretora Maria da Conceição assumiu a direção da escola e a
professora Luana Vaz a vice-direção, equipe que compõe a atual gestão da
unidade escolar.
A escola foi reformada em 1996, com empenho de toda
comunidade escolar procurou-se mantê-la conservada. Como o prédio já não
estava mais em boas condições, no ano de 2004, com os recursos do FNDE,
PDAF e recursos próprios, foi realizada pintura interna. Em 2005 foi realizada, pelo
GDF, pintura total, reforma dos banheiros e adequação dos mesmos e nos
bebedouros para criança de Educação Infantil. Em 2007 foi realizada a reforma
geral na parte elétrica e pequenos reparos no telhado. Este ainda apresenta um
grande número de goteiras, devido problema estrutural das calhas, telhas
quebradas e antigas o que traz riscos para crianças, pois o forro fica encharcado e
pesado e em algumas salas já houve desabamento. No ano de 2009 com as
verbas PDAF, PDDE e próprios foi realizada nova pintura em toda a escola,
necessitando ainda revitalização da quadra de esportes, do parquinho e do
muro em geral que, tem um dos lados correndo o risco de desabamento.
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A escola necessita de uma sala adequada para atendimento de uma
classe especial, necessidade detectada na comunidade e que nos levou à
mais um improviso, alocando essa classe numa sala das dependências
administrativas da escola.
A escola está localizada num perímetro urbano dentro de uma quadra
residencial,próxima à BR020. Grande parte de nosso alunado precisa atravessar
esta rodovia, que conta com uma passarela de pedestre, a qual muitas vezes não
é utilizada pelos mesmos, devido à violência e falta de segurança (policiamento do
Batalhão Escolar), o que ocasiona muitos riscos de acidentes.
Enfrentamos dificuldades em controlar a entrada de pessoas e
automóveis devido à disposição dos portões. A entrada do estacionamento fica do
lado contrário ao dos pedestres e a ausência de uma guarita dificulta o trabalho do
porteiro que se divide entre o portão do estacionamento e o outro dos pedestres.
A seguir, apresentamos a organização dos profissionais que atuam na
Escola Classe 10:
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Quadro de recursos humanos da Escola Classe 10 de Sobradinho (2018)
CARREIRA MAGISTÉRIO E ESPECIALISTAS
CARREIRA ASSISTÊNCIA
18 Professores regentes; 01 professor de matéria extinta em Laboratório de Informática; 01 pedagoga itinerante; 01 psicóloga itinerante; 01 professora de sala de Recursos; 01 professor de Educação Física; 01 orientadora Educacional; 01 professora readaptada como apoio da coordenação pedagógica; 01 coordenadora pedagógica para as atividades da Educação Integral. 02 coordenadoras pedagógicas; 01 vice-diretora; 01 diretora;
01 Chefe se Secretaria; 01 Supervisor administrativo; 02 auxiliar administrativo – secretaria; 01 auxiliar administrativo – mecanografia; 01 agente de portaria; 04 auxiliares de educação – serviço de vigilância; 02 auxiliares de educação – serviço de portaria; 01 monitor;
Serviços terceirizados de limpeza Serviços terceirizados de copa e cozinha
Empresa Juiz de Fora: 7 funcionários
Empresa Planalto – 3 funcionárias
Outros
07 educadores social voluntários para atendimento dos alunos ANEE;; 08 educadores social voluntários para atividades da Educação Integral.
Atualmente, a escola atende o primeiro e segundo ciclo do ensino
fundamental, atendendo do 1º ao 5º ano da Educação Básica, com 287 alunos, e
tem como diretora, eleito pela lei de gestão democrática, a professora Maria da
Conceição Geraldo Cosme que tem formação em Ciências Humanas e suas
tecnologias, está na secretaria de Educação do Distrito Federal desde 1991, onde
atuou como professora de Atividades, professora de Educação Especial,
coordenadora pedagógica, apoio de direção, assumindo como diretora desta
unidade de ensino em 2018.
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A vice-diretora é a professora Luana Vaz, pedagoga, mestre em
Educação pela Universidade de Brasília, atua na Secretaria de Educação
desde 2011. Ao longo destes anos lecionou em turmas de Educação básica e
atuou como coordenadora pedagógica de séries iniciais. A professora ingressou
na Escola Classe 10 de Sobradinho em 2017 como regente do 5º ano do Ensino
Fundamental e, em 2018, assumiu como vice-diretora da escola.
O Supervisor Administrativo que compõe a equipe gestora é Sebastião
Vieira da Silva, funcionário da carreira assistência, ingressou na Secretaria de
Educação em 1996. Já foi Supervisor Administrativo das escolas CEM 01, CEI 04,
CEF 05 e passou a compor a equipe gestora da Escola Classe 10 em 2018.
A Secretária é Nayara Oliveira Sales, graduada em Ciências da
Computação. Admitida na SEDF em 2010, atuou como chefe de secretaria no
CED Darcy Ribeiro – Paranoá e passou a integrar a equipe gestora da Escola
Classe 10 em 2017.
A coordenação pedagógica da escola é desempenhada pelas
professoras Tânia Franklin, Andrea Matos e Ethel de Melo (apoio de
coordenação).
Os dados da mantenedora são os seguintes:
GDF – Secretaria de Educação De Estado do Distrito Federal
CNPJ: 00.394.676/0001-07
ENDEREÇO: Anexo do Palácio do Buriti – 9º andar – Praça do Buriti
Brasília – DF – Cep.: 70075-900
TELEFONES: (61) 3901 3154/ 39013159
EMAIL: [email protected]
03.DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
Nos anos setenta e oitenta, eram atendidos alunos moradores da
quadra 02 e 04 dos conjuntos mais próximos, com uma situação social e
econômica definida. A partir dos anos noventa, além de atender esta clientela, a
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E.C.10 passou a atender toda a população que foi se instalando na periferia
próxima à escola, conhecida como VILA DNOC’S, onde residem pessoas
menos favorecidas social e economicamente, além ainda de atender alunos
oriundos dos Condomínios próximos às BR020 e BR050 distantes da escola e,
esse elemento, distância, passou a se constituir num dificultador da interação
Escola X Família.
Atualmente, a clientela atendida pela instituição se constitui de
toda a que foi citada anteriormente, ampliando-se para alguns moradores de
outras quadras de Sobradinho, além de um aumento no percentual de alunos
moradores de condomínios, sendo que em sua maioria, 43% de nossos alunos
residem na VILA DNOC’S, hoje uma comunidade com uma siuação social um
pouco melhor que nos anos 80 e nos anos 90.
Dos 287 alunos atendidos pela unidade de ensino, 115 recebem auxílio
do programa “Bolsa Família” do governo federal, dado que nos leva à constatação
de que atendemos uma clientela, em grande parte, com uma situação econômica
desfavorável e socialmente carente. A última pesquisa realizada sobre as
condições socioeconômicas e culturais dos alunos foi em 2014, sendo que esta
gestão tem como meta realizar o mesmo processo de pesquisa no decorrer do
ano 2018 para compor este PPP.
Em relação aos aspectos pedagógicos dos alunos, a avaliação
diagnóstica do Distrito Federal, já realizada no mês de março, trará importantes
dados para a discussão do coletivo sobre as principais necessidades das turmas,
bem como as estratégias a serem tomadas para uma intervenção eficaz. Estes
dados, que já estão em processo de sistematização, serão discutidos em reunião
coletiva com toda a equipe escolar.
04. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
De acordo com Facci (2004), Vigotski e Saviani compartilham da ideia
de que é a educação que leva os homens a se apropriarem dos conteúdos já
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elaborados pela humanidade e, dessa forma, se humanizam e assim então, a
escola está relacionada ao processo de humanização.
Ainda de acordo com a autora “por meio da escola são transmitidos
conceitos, ideias, valores, símbolos e habilidades, todo o conjunto da produção
humana [...]” (p.229). Dessa forma, amparados pela perspectiva teórica da
psicologia histórico- cultural e pela pedagogia histórico-crítica somos levados à
percepção de que o desenvolvimento cultural contribui para o desenvolvimento
geral do sujeito.
De acordo com o Projeto Político Carlos Mota da SEDF (DISTRITO
FEDERAL, 2012) “[..] a educação deve contemplar as diversas dimensões
que formam o ser humano, não apenas o processos cognitivos (p.19). Além
disso, o referido documento ainda complementa a ideia de que,
A educação deve ser fomentada a partir da realidade dos sujeitos envolvidos no trabalho realizado, realidade esta que não se restringe ao campo das relações humanas e sociais entendidas apenas como as relações entre humanos. Deve conectar os saberes construídos historicamente, associados aos saberes construídos pela comunidade, e que incorporam uma nova mentalidade, um novo jeito de ser, estar e relacionar no mundo, para que nela adquiram sentido e sirvam como mobilizadores de ações atitudes, visando à formação solidária fundada no respeito, na autonomia, a favor do bem comum e da transformação social, numa perspectiva de construção de consciências de corresponsabilidade para com o futuro do planeta e a sobrevivência das gerações futuras (DISTRITO FEDERAL, 2012, P.20).
Num movimento de discussão do nosso coletivo escolar acerca de
educação tivemos a oportunidade de levantar concepções sobre as bases teórico-
filosóficas que sustentam nosso Projeto Político Pedagógico e como resultado
da discussão e das concepções apresentadas pudemos perceber que o coletivo
da Escola Classe 10 de Sobradinho entende que a função social da escola é
constituinte e constitutiva das relações sociais que se dão no espaço escolar
e no meio em que seus atores encontram-se inseridos. Constituinte e
constitutiva das relações possibilitadas pela história que cada um constrói e
carrega consigo ao longo da sua vida.
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Uma escola que se preocupa com a formação de “cidadãos críticos,
reflexivos e cientes de suas escolhas (autonomia)”. Uma escola “que promova o
respeito mútuo entre todos” em que “a escuta sensível permeie as relações”.
Além disso, o grupo apresentou a ideia de que entende como função
social da escola “preparar para participar da vida econômica, social e política”, “ir
além de transmitir conhecimentos, favorecer o desenvolvimento cultural,
intelectual e social”, “proporcionar constante e progressiva reflexão acerca
da consciência de seu papel social” e “constituir e mediar relações entre os
atores que integram a comunidade escolar e nele interferem em função das
experiências e do seu processo histórico”.
Enfim, podemos inferir que, na concepção do nosso coletivo
escolar, pensar a função social da escola requer que retomemos como
instituição nosso próprio papel, nossa organização e os atores que integram
esse espaço educativo. O que exige problematização no intuito de garantir a voz
e a vez de cada segmento da comunidade escolar, articulando-os e viabilizando a
criação de meios de participação no intuito de fortalecer o processo ensino-
aprendizagem e a gestão democrática. Enfim, muitos desafios se instalam, e
nos colocam a pensar.
05. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Considerando que o Currículo de Educação focaliza as
aprendizagens como estruturantes, ratificando que é “função precípua da escola
oportunizar a todos (as) os (as) estudantes, indistintamente, o direito de
aprender” (DISTRITO FEDERAL, 2012) e as concepções acima apresentadas
pelo coletivo escolar, a Escola Classe 10 de Sobradinho tem como princípios que
orientam a sua prática pedagógica:
Princípio do processo ensino-aprendizagem que privilegie os mais
variados sujeitos e seus saberes, tendo como foco o desenvolvimento
humano
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Considerar o aluno como sujeito de sua história é um desafio que se
instala nas angústias pedagógicas cotidianas da E.C. 10, mas é, também, uma
necessidade e um desafio no intuito de que esse aluno se desenvolva em sua
totalidade, levando em conta toda sua complexidade, buscando oferecer-lhe
situações que favoreçam a sua produção de sentido para aprender.
Princípio do fortalecimento da coordenação pedagógica como espaço de
reflexão e formação continuada
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal apresenta em
seu Projeto Político Pedagógico a concepção da coordenação pedagógica como,
Um espaço/tempo vivo, dinâmico, fundamentado na dialogicidade entre a comunidade escolar e a extraescolar, entre o real e o prescrito, entre a teoria e a prática, na busca da concretização do PPP da escola e, assim, vencer os desafios que inviabilizam as ações coletivas para a construção da educação pública de qualidade (DISTRITO FEDERAL, 2012, p. 112)
Todo esse dinamismo atribuído ao espaço/tempo da coordenação
pedagógica preconiza uma visão de homem e sociedade atuantes, que não
se submetem às condições impostas, que se mobilizam em direção aos
princípios e ideias motivadores de sua ação, no sentido de potencialização
pessoal e coletiva, para lidar com os limites e possibilidades enfrentados no
cotidiano escolar.
Nesse sentido, entendemos ainda que,
“A ação do coordenador pedagógico se articula com o PPP da escola, em termos do que ele propõe e do que é necessário propor, dando ao grupo docente condições de desenvolver sua prática em sala de aula, fortalecendo a aprendizagem dos estudantes” (PIRES, 2014, p. 165).
Princípio da Educação inclusiva
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As diretrizes educacionais (2008), assim como a LDB – Lei de
Diretrizes e Bases em seu artigo 58, apontam para uma proposta de educação
inclusiva que privilegie o convívio dos estudantes com necessidades
educacionais especiais com demais alunos, propiciando, assim, a todos, a
possibilidade de conviver, conhecer e respeitar as diferenças, privilegiando a
potencialização do desenvolvimento pessoal dos envolvidos no processo. E é
nessa direção, que a escola pretende buscar organizar ações que viabilizem tais
situações.
Princípio da Dialogicidade
Freire (1986, p. 123) nos conscientiza de que “a comunicação afirma ou
contesta as relações entre as pessoas que se comunicam, o objeto em
torno do qual se relacionam, e a sociedade na qual estão”. Assim sendo,
entendemos que, na E.C.10 é por meio do diálogo que construiremos e
viabilizaremos todas as possibilidades suscitadas cotidianamente.
Princípio da Gestão democrática
Entendendo que um dos elementos constitutivos da Gestão
Democrática, a Lei 4.751/2012, tem a participação como permeadora de todo o
processo de construção do PPP (DISTRITO FEDERAL, 2014a), viabilizando a
reflexão do papel de cada um dos atores que integram o espaço escolar,
buscando dar a este espaço, cada vez mais qualidade, a E.C. 10 se propõe
primar pelo princípio da gestão democrática por acreditar que todos juntos
podemos fortalecer e alcançar nossas metas.
Princípio da Interação entre a comunidade escolar
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A escola é composta por diversos segmentos e é necessário que haja
discussão coletiva, no intuito de contemplar essa diversidade, enriquecendo e
dinamizando a prática pedagógica.
Aproximamo-nos das ideias de Vigotski, na perspectiva do
desenvolvimento histórico-cultural do homem, quando nos atentamos para o fato
de que,
A perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano tem salientado a dimensão social da aprendizagem escolar, dimensão pouco considerada nos enfoques teóricos da aprendizagem. O reconhecimento do caráter histórico e cultural da constituição da psique humana e, especialmente, o papel essencial que é conferido ao outro nos processos de aprendizagem e desenvolvimento na ontogênese remetem à compreensão da aprendizagem escolar não apenas como um processo do sujeito individual, mas como um processo de natureza social. (TUNES; TACCA; MARTINEZ, 2006, p.117).
Assim sendo, nessa abordagem, é possível perceber que o sujeito que
aprende é interativo, relacional e singular e que, de forma ativa, ele constrói seus
saberes e se desenvolve.
Princípio da autonomia
Garante espaços de participação e decisão coletiva. A autonomia da
escola é efetivamente construída, na medida em que resulta da ação dos sujeitos
locais e à medida que consegue responder pelo que faz e demonstra
comprometimento com seus projetos e toda sua comunidade. (Heloísa Luck,
2000).
Princípio do Respeito à diversidade
Respeito à diversidade dos profissionais e alunos como pessoas e
como membros de um determinado grupo étnico-cultural e socioeconômico.
Respeito às diferenças no tocante à aprendizagem, promovendo a inclusão e o
acesso ao conhecimento em proporção de igualdade para todos os estudantes
que habitam as salas de aula da nossa escola.
18
06. OBJETIVOS
6.1 Objetivo Geral
Apresentar possibilidades de desenvolvimento de um processo de
gestão democrática em que retomemos como instituição, nosso papel,
nossa organização e os atores que integram o espaço educativo no intuito
de contribuir para a participação e reflexão de todos no que diz respeito
aos aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros prioritários, destacando
objetivos, metas e estratégias para a melhoria da qualidade da educação
oferecida na Escola Classe 10 de Sobradinho numa perspectiva de privilegiar o
desenvolvimento humano em sua totalidade.
6.2 Objetivos específicos
Privilegiar, um trabalho pedagógico voltado para as possibilidades
de aprendizagem, fortalecendo a coordenação pedagógica e o trabalho
coletivo;
Fortalecer e promover a educação inclusiva;
Promover maior integração entre o setor administrativo,
pedagógico e comunidade escolar, de modo a favorecer o processo
ensino-aprendizagem;
Combater a evasão e a repetência escolar;
07. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vigotski (2003) defende que o caráter da educação humana é
determinado pelo meio social, meio em que o ser humano cresce e se
desenvolve, podendo ainda, ser influenciado indiretamente pela ideologia.
Entendemos, então, que a escola assume o papel histórico de referendar os
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valores desenvolvidos pela sociedade. A isso, Campolina e Mitjáns Martinez
(2011) denominam cultura escolar, que é marcada pela organização dos espaços
e tempos históricos, assim como por seus símbolos, rituais, poderes e relações
entre os mais variados sujeitos. Assim sendo, entendemos que, de uma forma ou
de outra, a educação se dá em função das influências complexas sociais e
individuais, sendo o meio social fundamentalmente constituinte do
desenvolvimento de um sujeito histórico.
A teoria histórico-cultural tem como um de seus princípios as
relações entre o sujeito e seu contexto. Nesse sentido, o desenvolvimento
psicológico se constitui nas relações sociais sem, contudo, eximir a autonomia e
participação do sujeito nesse processo.
Entende-se assim, que as relações que permeiam o contexto
educativo, acontecem na dinâmica das experiências e vivências das pessoas que
integram esse espaço, “pois a educação não pode ser concebida alheia à
vida” (TUNES E BARTHOLO, 2006, p.130).
Dessa forma, sendo a escola um lugar privilegiado para ocorrência de
diferentes interações, nosso Projeto Político Pedagógico, busca a retomada do
nosso papel institucional, organizacional e de protagonismo educativo no intuito de
viabilizar a participação de todos os atores em busca de melhor qualidade do
processo ensino- aprendizagem, privilegiando assim o desenvolvimento humano.
De acordo com Paulo Freire (1987, p. 78), “o diálogo é este encontro
dos homens, mediatizados pelo mundo [...]”, esclarecendo que o contexto
histórico cultural influencia na relação dialógica estabelecida entre os sujeitos
para uma perspectiva libertadora de educação.
Assim, Freire alerta para a força impulsionadora do diálogo entre os
sujeitos, na sociedade, contribuindo para uma perspectiva de educação
que transforma desafiando a construção de novos saberes, novas práticas, a
partir da dialogicidade que transgride e acena rumo a uma sociedade
possibilitadora.
No momento de comunicação e transformação social,
20
O diálogo é o momento em que os humanos se encontram para refletir sobre uma realidade tal como a fazem e re-fazem. [...] o diálogo sela o relacionamento entre os sujeitos cognitivos, podendo, a seguir, atuar criticamente para transformar a realidade (FREIRE, 1986, p. 126).
Defendendo essa concepção dialógica, o autor chama a atenção
para essa prática dizendo que “seria impossível saber-se inacabado e não se abrir
ao mundo e aos outros à procura de explicação, de respostas a múltiplas
perguntas”. (FREIRE, 1996, p. 136).
Freire (1996, p. 38) afirma que a prática docente crítica, implicante do
pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar
sobre o fazer. Um pensar certo que exige reflexão, interação, que exige debate,
posicionamento.
Assim, entendemos que o pensar crítico, via espaço coletivo, é
fortalecedor da reflexão que impulsiona a prática pedagógica que se propõe
na Escola Classe, fundada nos princípios do processo ensino-aprendizagem que
privilegie os mais variados sujeitos e seus saberes, tendo como foco o
desenvolvimento humano, Princípio do fortalecimento da coordenação
pedagógica como espaço de reflexão e formação continuada, dialogicidade,
autonomia, interação entre a comunidade escolar, gestão democrática,
educação inclusiva e coletividade.
Portanto a reflexão, de acordo com o autor em questão, pode vir a
constituir-se em uma estratégia fundamental para a organização do trabalho
pedagógico na escola nossa de cada dia, inclusive via coordenação pedagógica,
sendo esta um espaço de formação continuada e de possibilidades.
Indo mais além, podemos afirmar que “[...] a educação é um
quefazer permanente. Permanente, na razão da inconclusão dos homens e
do devenir da realidade” (FREIRE, 1987, p. 72). Sendo assim exige reflexão
cotidianamente, em todas as instâncias e isso inclui a coordenação pedagógica,
considerando-se que esse é um espaço dialógico e o diálogo, nessa perspectiva,
leva à reflexão dialeticamente, concretizando a práxis.
Uma práxis que se dá mediatizada pelo sujeito histórico-cultural que
confronta seus saberes com os saberes que se apresentam nesse quefazer
21
cotidiano, através das relações que vão se constituindo ao longo da sua
trajetória de vida e assim, influenciando nas suas práticas.
Se o coletivo escolar entende que, pensar a função social da
escola requer a retomada do nosso próprio papel, da nossa organização e do
papel dos atores que integram esse espaço educativo, entendemos que para
tanto temos que criar juntos, mecanismos para tanto e nos mobilizamos nessa
direção.
08. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
Na medida em que “a aprendizagem, sob a ótica da Psicologia
histórico- cultural, só se torna viável quando o Projeto Político Pedagógico
contempla a organização curricular escolar considera as práticas e saberes
sociais da comunidade (CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA: Pressupostos Teóricos, p.12), entendemos que a organização do
trabalho pedagógico da Escola Classe 10 de Sobradinho busca focalizar as
aprendizagens, oportunizando, sem distinção, a todos os estudantes o direito de
aprender, partindo do princípio de que todos os sujeitos possuem igualdade
intelectiva, num compromisso articulado com todos os envolvidos do processo de
construção dos saberes.
Dessa forma a organização do trabalho pedagógico na escola, tem o
espaço da coordenação pedagógica como instância privilegiada para sua
implementação de forma processual e coletiva.
Nessa medida, a coordenação pedagógica coletiva, implementada
pela ação dos coordenadores, de forma reflexiva e impulsionadora de
desenvolvimento e organização do trabalho pedagógico, se volta para o
fortalecimento da melhor organização possível para o trabalho pedagógico da
Escola Classe 10 de Sobradinho.
Na coordenação pedagógica, viabilizamos a formação continuada por
meio da ação dos coordenadores, da SEAA, SOE, AEE e demais profissionais da
educação de dentro da escola e externos.
22
Na coordenação pedagógica viabilizamos a implementação de
análise da avaliação diagnóstica semestral e das estratégias exigidas a partir das
fragilidades e possibilidades detectadas em relação ao processo ensino-
aprendizagem e de formação continuada, até mesmo o
redimensionamento de encaminhamentos anteriores.
No espaço/tempo da coordenação pedagógica realizamos conselho de
classe, analisamos as práticas institucionais e individuais, trocamos experiências,
discutimos o processo de avaliação proposto para e a partir da construção do
PPP, tendo como foco o processo ensino-aprendizagem.
No espaço/tempo da coordenação pedagógica e por meio da
ação do coordenador pedagógico temos condições de articular e fortalecer o
trabalho coletivo e toda a organização do trabalho pedagógico.
Há que se levar em conta que as mais variadas necessidades, os
conflitos e\ou limites fazem parte do cotidiano da escola, o que precisa ser
considerado, para dar condições de sustentação, às possibilidades que
podem vir a ser delineadas em termos de proposta didático-pedagógica.
Na Escola Classe 10 de Sobradinho entendemos que o papel do
coordenador pedagógico deve estar plenamente voltado para o que é pedagógico
e, nessa medida, nos lançamos ao desafio porque concordamos que “entendemos
ser interessante que a escola procure se situar em relação ao papel do
coordenador pedagógico no seu cotidiano, não deixando se perder o verdadeiro
sentido da atuação desse profissional para o processo ensino-aprendizagem”
(PIRES, 2014, p. 177).
E ainda vale dizer que,
Nesse processo, entendemos ainda que a coordenação pedagógica tem como protagonista um sujeito concreto, que mobiliza cotidianamente mediante cada ação desencadeada no exercício da sua função, toda uma carga, pessoal e profissional, de experiências que acumula ao longo da sua trajetória histórico-cultural e, que essa carga se interpõe continuamente na sua ação, potencializando-a ou limitando-a. (PIRES, 2014, p. 175).
Diante disso, entendemos que temos um grande desafio na
implementação da organização do trabalho pedagógico, mas, também temos a
23
clareza do caminho que, como coletivo temos buscado ao longo do processo de
discussão e elaboração que do PPP da nossa escola.
Ciclos de aprendizagem
A Escola Classe 10 de Sobradinho opta pela organização do tempo
escolar em ciclos de aprendizagem, de acordo com o que prevê a LDB 9.394/96,
em seu artigo23.
De acordo com o Currículo em Movimento da SEDF (2014),
Os Ciclos para as Aprendizagens estruturam-se por meio da gestão democrática, da formação continuada dos (as) profissionais da educação, da reorganização dos espaços-tempos para o direito de todo(as) os(as) estudantes de aprender, do fortalecimento de espaços da coordenação pedagógica e do conselho de classe, da articulação entre os três níveis da avaliação: aprendizagem (avaliação do desempenho do(as) estudantes pelo(as) professores(as), institucional (avaliação do trabalho pedagógico) e de larga escala (avaliação externa) (p.14).
Organização dos tempos e espaços
Aprender, na concepção da Escola Classe 10 de Sobradinho, se
dá numa perspectiva de que a aprendizagem transcende a sala de aula,
referenciando-se em seus sujeitos, os espaços e tempos de aprendizagem.
Numa concepção de educação integral proposta pelo Currículo em
Movimento da SEDF (2014), todas as atividades e espaços são entendidos como
educativos, favorecendo a conexão interdisciplinar e a flexibilidade na
organização do trabalho pedagógico, em que os projetos são articulados
considerando o que acontece e existe dentro e fora da escola.
Relação escola-comunidade
24
Entendemos que a reestruturação do espaço escolar passa
por uma aproximação cada vez maior com a comunidade no intuito de se
ressignificar pedagogicamente, valorizando e validando os saberes inerentes aos
sujeitos que dela fazem parte. Para tanto, a opinião da comunidade
acerca das propostas implementadas pela escola faz-se muito importante e é a
partir desse posicionamento que o processo educacional vai se consolidando.
No intuito de fortalecer o sentimento de pertencimento e suscitar
cada vez maior comprometimento de toda a comunidade escolar, é que, nos
propomos a buscar cada vez mais a participação de toda a comunidade escolar na
construção e validação do PPP.
Até o presente momento a participação da comunidade escolar em
geral, vem se dando em reuniões via Conselho Escolar, consulta via questionários
institucionais, avaliação institucional e conversas informais cotidianas no intuito de
pensarmos juntos os projetos que são de interesse dessa gente, condizentes
com nossa realidade e necessidades. O que entendemos ser uma trajetória que
apenas se inicia e precisa constantemente ser discutida, reavaliada e
redimensionada. Um exemplo que ilustra bem essa relação é a construção do
PROJETO INTERVENTIVO É TEMPO DE APRENDER, em que todas as
instâncias da escola foram envolvidas. O que é apenas um pontapé inicial de
ações que se fazem urgentes no cotidiano pedagógico dessa comunidade.
Atuação da Equipe Especializada de Apoio a Aprendizagem (EEAA),
do Serviço de Orientação Educacional (SOE), Atendimento Educacional
Especializado (AEE)
Na Escola Classe 10 de Sobradinho, a equipe especializada, a sala de
recursos e o SOE, atuam, no sentido do assessoramento aos professores, pais e
alunos em relação aos aspectos detectados em sala de aula e que complementam
e fortalecem o processo ensino-aprendizagem quanto às dificuldades de
aprendizagem, relacionamento e
25
A EEAA atua ainda na formação continuada de professores da escola
tendo como espaço legítimo para tanto a coordenação pedagógica coletiva às 4ªs
feiras e ainda no mapeamento institucional de modo a propor ações com vistas a
solucionar problemas identificados.
Atuação dos monitores e profissionais readaptados;
Os monitores atuam no atendimento das crianças com necessidades
educacionais especializadas de com as orientações previstas na PORTARIA
CONJUNTA Nº 12, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2008, privilegiando a relação
dialógica entre todas as instâncias envolvidas, no intuito de garantir aos
alunos melhores condições de aprendizado.
Os profissionais readaptados que integram o corpo de profissionais
dessa instituição atuam, em consonância com o previsto nos seus laudos de
restrição funcional, em diversos segmentos da escola: Apoio à Direção, Apoio ao
Projeto de Leitura – Sala Multiuso, Mecanografia, Portaria, Coordenação do
Projeto Interventivo.
Toda essa mobilização se dá no intuito de fortalecer e viabilizar o
funcionamento da organização do trabalho pedagógico da E.C.10, oportunizando
maior significação do processo ensino-aprendizagem para cada estudante aqui
integrado.
09. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A avalição é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e
ganhou na atualidade destaque amplo nos processos de ensino. Requer preparo
técnino e grande capacidade de observação dos profissionais envolvidos.
De acordo com as Diretrizes de Avaliação da SEEDF, nos Anos
Iniciais a avaliação tem na perspectiva formativa a melhor oportunidade de
apreciar e avaliar o que se ensina e que se aprende, permitindo que professores e
26
alunos acompanhem suas conquistas, dificuldades e suas potencialidades ao
longo de seu processo de aprendizado.
Dessa forma, o professor compartilha com elas seus avanços e
possibilidades de superação das dificuldades. A avaliação formativa baseia-se na
observação e no acompanhamento das atividades individuais e coletivas.
A observação e o registro são instrumentos metodológicos
fundamentais. Assim, para a realização do Registro de Avaliação (RAv) o
professor deve fazer registros diários ou com a maior freqüência possível,
refletindo todas as situações relevantes com relação ao desenvolvimento do
aluno. Sua implementação pode contar com diversos suportes, tais como: ficha
individual, portfólios ou dossiês, contendo registros sobre as produções ou
observações do aluno. O RAv (Registro de Avaliação) é elaborado a partir
de trabalhos, produções individuais ou grupais, relatórios construídos pelo
professor, pelo aluno e pelos pais, e de outros documentos que poderão ser
analisados na trajetória do aluno na instituição educacional.
Na Escola Classe 10 de Sobradinho o coletivo pedagógico estabeleceu
previamente que o RAv será elaborado a partir de um Portfólio de produções por
aluno, de um diário de anotações de cada professor com base no desenvolvi-
mento cotidiano do estudante e da Avaliação escrita bimestral e, ainda,
inicialmente a partir de uma avaliação diagnóstica inicial de linguagem e
matemática. A partir desta avaliação diagnóstica inicial os professores, juntamente
com a coordenação pedagógica e a gestão escolar traçam as principais
dificuldades e necessidades da turma para, assim, buscar estratégias para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico. Ao final de cada bimestre, deve-se, no
Conselho de Classe, analisar todos os aspectos que influenciam o processo
de ensino e de aprendizagem, bem como confirmar o desenvolvimento e a
promoção ou não do aluno ao final de cada bimestre e do ano letivo. Sabendo que
essa última competência não deve ser preponderante, visto que uma série de
outras possibilidades possa e deve ser buscadas pelo professor e pelos gestores,
por ocasião da reunião desse conselho.
27
Entendemos que o processo avaliativo deve fazer um caminho de mão
dupla: ao mesmo tempo em que observa, registra e identifica, também aponta
orientações para uma retomada de caminho, de planejamento, de objetivos e/ou
conteúdos; enfim, ele contribui para reflexões significativas sobre as condições de
aprendizagem e sobre todo o processo didático-pedagógico.
E, nesse sentido, o Conselho de Classe é uma instância que viabiliza,
como colegiado, a gestão pedagógica da escola, identificando as fragilidades e
potencialidades do processo ensino-aprendizagem, no sentido de que
estratégias sejam pensadas e assim, os alunos sejam privilegiados e atendidos
em suas necessidades e expectativas de aprendizagem.
Ainda temos na reuniões com pais, um momento singular, de diálogo,
onde professor e pais ou responsáveis, têm oportunidade de buscar compreender
as questões que perpassam o processo de aprendizagem dos estudantes e, se
juntam no intuito de unir forças para viabilizar e fortalecer esse processo.
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA
A organização curricular da nossa escola se dá numa perspectiva de
atender os princípios da educação integral e os eixos transversais “cidadania,
letramento e diversidade” previstos no Currículo em Movimento da SEDF
(2014),na tentativa de mais oportunizar a reflexão por parte de todos os
profissionais da escola do que prescrever ações e estratégias, em busca de uma
leitura de mundo.
Assim sendo os conteúdos se organizam em torno do eixo da leitura e a
necessidade de fortalecimento do letramento matemático, tendo como
estratégia, de acordo com o diagnóstico minuciosamente identificado e
apresentado anteriormente, o desenvolvimento de UNIDADES DIDÁTICAS,
discutidas e elaboradas nas coordenações coletivas em torno de problemáticas
que permeiam nosso contexto histórico-cultural e suas necessidades (processo
esse ainda em implementação).
Além disso, o estudo de diferentes gêneros textuais é a
tônica que desencadeia os conteúdos e saberes a serem desenvolvidos
28
em torno da problemática elaborada como unidade didática que se
desenvolve ao longo de cada mês letivo. Estratégia que pauta a organização do
trabalho pedagógico, desenvolvido de forma integrada, interdisciplinar e
contextualizada.
Até o presente momento assim temos elaborado a organização
curricular da Escola Classe 10 de Sobradinho:
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL – Anos Iniciais BIA – MÊS DE
AGOSTO
MÊ
S
AG
OS
TO
UNIDADE DIDÁTICA
A INFLUÊNCIA DAS BRINCADEIRAS FOLCLÓRICAS NA CONSTRUÇÃO DA AFETIVIDADE
EIXOS INTEGRADORES ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO, LUDICIDADE
EIXOS TRANSVERSAIS
- CIDADANIA E EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS; - DIVERSIDADE CULTURAL.
PROFESSORES
PATRÍCIA, ANA CRISTINA , LÚCIA V.,ESTER, LUZIA, PAULA, ROSÂNGELA, AURÉLIA, CRISTIANE, MARCIA SANDRELLI, REBECA, CAMILA, CORA.
ETAPA OU MODALIDADE DE ENSINO/CICLO/BLOCO/ANO
BIA
GÊNERO TEXTUAL Lendas
Objetivos de Aprendizagem
Conteúdos Culturais
Eixos
Transversais
Estratégias de Ensino
- Aprendizage
m
Estratégias de Avaliação para a aprendizagem
Cronograma de trabalho - Explorar as
manifestações folclóricas a fim de: possibilitar a construção da afetividade dos alunos nos diferentes ambientes escolares; Reconhecer-se como parte de grupos sociais desenvolvendo valores necessários.
- Valores sócio- afetivo; - Relações interpessoais; Auto percepção; Expressividad e; Socialização.
- Cidadania e educação em e para os Direitos humanos; -Diversidade cultural.
- Criação de desenho, pintura, colagem, dobraduras, escultura, modelagem e construção de brinquedos de forma coletiva e individual; - Utilização de diversas linguagens (corporal, oral, escrita, gênero textual, lendas e raciocínio lógico matemático); - Atividades lúdicas: brincadeiras, parlendas jogos cooperativos, adivinhas, dramatizações e músicas; - Construção de Normas básicas de conduta; - Combinados.
- auto avaliação em assembleia e júris simulados; -Observações de conduta nos diversos ambientes; Produções escritas dos estudantes em diferentes gêneros textuais trabalhados e outros.
1 mês
No início deste ano letivo durante a Semana Pedagógica foram
definidas as seguintes Unidades Didáticas que comporiam a organização
curricular do primeiro semestre de 2018:
29
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
FEVEREIRO/MARÇO Reconhecer a si mesmo como ser integrante e transformador do ambiente em que vive, respeitando a diversidade e o meio ambiente.
ABRIL/MAIO Resgate e empoderamento cultural da comunidade escolar.
JUNHO/JULHO
Analisar criticamente a influência política, socioeconômica, cultural e as relações de poder existente na Copa do Mundo.
Estas unidades didáticas funcionam como orientadoras para a definição dos
elementos que compõem o processo de Ensino: objetivos, conteúdos, estratégias de ensino
e de avaliação, recursos e cronograma. Elementos estes que são destrinchados durante as
coordenações pedagógicas, com a participação de todos os professors.
11. PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP
Gestão pedagógica e de resultados educacionais.
Objetivos Prioritários:
- Diminuir os atuais índices de evasão e repetência escolar;
- Buscar reduzir o quantitativo de alunos reprovados ampliando as possibilidades
de permanência e de sucesso escolar conforme perspectiva listada no PPP da
SEDF;
- Desenvolver projetos e implementar a organização do trabalho pedagógico da
escola de modo a atender de forma diferenciada os alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem ofertando-lhes uma recuperação processual e
implementando propostas de projeto interventivo e priorizando o reagrupamento;
- Buscar articular, junto com o coletivo de profissionais da escola, um projeto de
leitura e escrita, assegurando o fácil acesso aos livros e a outras formas de leitura
a todos os alunos da instituição;
- Promover discussão, momentos de estudo e organização de uma proposta
de trabalho junto aos professores sobre a formação de leitores, focando no
trabalho com textos significativos, contextualizados, numa proposta de
letramento e uso social da língua;
30
- Implementar o espaço da coordenação pedagógica, numa perspectiva de
privilegiar cada vez mais qualidade ao processo ensino-aprendizagem por meio
de diagnósticos, avaliação coletiva, reflexão e diálogo com docentes, pais, alunos,
pedagoga, SOE e sala de recursos, gestores e demais profissionais da escola;
- Privilegiar, um trabalho pedagógico voltado para as possibilidades de
aprendizagem, integrando os serviços de apoio educacional especializado,
gestores, coordenação e professores;
- Fortalecer e promover a educação inclusiva e maior integração entre o setor
administrativo e pedagógico de modo a propiciar maior engajamento de todos os
segmentos em torno do favorecimento do processo ensino-aprendizagem
31
Nº METAS ESTRATÉGIAS PERÍODO AVALIAÇÃO
1 Atender 100% dos alunos com dificuldade de aprendizagem no projeto interventivo: TEMPO DE APRENDER
.. Desenvolver no planejamento coletivo a proposta de uma avaliação institucional diagnóstica, voltada para as habilidades de leitura, escrita e matemática para fazer um mapeamento das necessidades a serem trabalhadas e proposição de estratégias de superação das dificuldades. .. Elaboração de projetos de acordo com as necessidades específicas dos alunos diagnosticados.
.. Estabelecendo o público alvo em reuniões periódicas com o corpo docente e acompanhamento regular das atividades desenvolvidas em sala por parte dos coordenadores;
.. Divisão de grupos por anos e habilidades a serem trabalhadas; .. Buscando a parceria com a família por intermédio de reuniões sensibilizadoras junto com SOE: “Em Casa Também se Aprende” ..Atendimento semanal realizado pelo grupo de coordenadoresem parceria com os professores,durante o horário letivo; .. Fortalecimento e aplicação da estratégia do reagrupamento em todas as turmas;
De fevereiro a maio de 2018.
De maio a dezembro de
2018.
Por intermédio de atividades escritas, leitura e da oralidade, acompanhamento da freqüência dos
alunos as aulas de reforço e intercâmbio de informações com os docentes acerca do desenvolvimento dos alunos
atendidos;
32
02
Reduzir o índice de evasão e repetência da escola em todos os anos.
.. Promover encontros com a família em parceria com o SOE e outras entidades como, conselho tutelar; .. Acompanhar a
frequência e o desenvolvimento acadêmico dos alunos em parceria com os professores nos planejamentos semanais e com os registros da secretaria escolar; .. Implantar o projeto de comunicação com as famílias dos alunos faltosos em parceria com o SOE para conscientização das famílias; .. Estabelecer uma rotina
de planejamento por anos/séries quinzenalmente, para aplicação de projetos pedagógicos, promovendo atividades que despertem o interesse dos alunos;
De fevereiro a dezembro de 2018.
Através do acompanhamento de controle de freqüência (diário escolar), da valorização dos conselhos de classe e da efetivação do planejamento e troca de experiências nas coordenações coletivas e individuais;
33
03
Fortalecer o trabalho coletivo
.. Promover diálogo cotidiano entre docentes, alunos, pais,coordenação e gestores sobre o cotidiano da sala de aula em desenvolvimento e o seu resultado no processo ensino-aprendizagem; .. Diagnosticar e avaliar as potencialidades e fragilidades de organização do trabalho pedagógico envolvendo a atuação da coordenação pedagógica, docente, gestores, alunos e pais, redimensionando o trabalho sempre que for necessário; .. Implementar o conselho de classe no intuito de promover maior envolvimento da equipe gestora, pais e alunos, além dos professores que já se encontram implicados na ação;
Ao longo de todo o ano letivo
.. Por meio do acompanhamento das coordenações coletivas; da valorização dos conselhos de classe e da efetivação do planejamento e diálogo nas coordenações coletivas e individuais; Acompanhamento e suporte aos professores por meio de estudos de caso, discussão e implementação de estratégias voltadas para atender as necessidades pedagógicas de cada turma e da escola como um todo. .. Por meio de avaliação diagnostica institucional rumo ao enfrentamento das dificuldades de aprendizagem;
04
Fortalecer o processo de educação inclusiva;
.. Promover oficinas de sensibilização e formação de alunos, gestores, pais, professores e demais profissionais da escola;
.. Adequar a escola em seus aspectos físicos e sociais; .. Fortalecer o trabalho pedagógico voltado para a inclusão com atividades, encontros,troca de experiências e formação continuada.
Ao longo de todo o ano letivo.
. Por meio de avaliação institucional anual;
. Por meio da participação e avaliação dos envolvidos no processo através de questionários, sugestões e reclamações.
34
Gestão de pessoas e de Aspectos Administrativos
Objetivos Prioritários:
- Realizar campanhas de conservação e preservação da escola como patrimônio
coletivo, envolvendo toda a comunidade escolar;
- Promover estudos da Lei 840, de 23 de dezembro de 2011, que trata do
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Distrito Federal, com os
docentes e auxiliares para conhecimento e esclarecimentos sobre,
documentações, abonos, atestados médicos e todo assunto referente ao pleno
desenvolvimento administrativo;
- Integrar a comunidade escolar no intuito de favorecer o melhor
desenvolvimento do PPP;
- Buscar interação com toda a equipe da Coordenação Regional de Ensino de
Sobradinho e suas Gerências visando agilidade na tramitação de documentos
importantes e segurança na busca de soluções para possíveis problemas no
âmbito administrativo.
Nº METAS ESTRATÉGIAS PERÍODO AVALIAÇÃO
01 Melhorar a conservação e preservação do ambiente e patrimônio escolar.
.. Realizar gincanas, envolvendo toda a comunidade, promovendo a conscientização e conservação do patrimônio escolar; .. Conscientizar servidores efetivos e terceirizados acerca da necessidade de se manter o ambiente escolar sempre limpo.
Ao longo de todo ano letivo.
Todos os servidores efetivos e
terceirizados irão indicar as turmas que mais têm contribuído para a manutenção do ambiente escolar em boa condição.
02
Reunir-se com os docentes, especialistas e auxiliares, para esclarecimentos dos deveres e direitos.
Utilizar as Coordenações coletivas para realizar estudo da Lei Complementar 840 que dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos
Servidores Públicos Civis do
Distrito Federal.
Ao longo de todo ano letivo.
A avaliação será realizada por todos os docentes e auxiliares, sempre após cada reunião.
35
03
Montar parcerias com a equipe da Coordenação Regional de Sobradinho com o objetivo de oferecer cursos e palestras diversificados no ambiente escolar.
Oferecer o espaço escolar em sua totalidade, bem como materiais e promover a integração com todo corpo docente e auxiliares.
Ao longo de todo ano letivo.
A avaliação será realizada pelos coordenadores intermediários da CRE e cursandos.
04
Viabilizar cada vez mais um ambiente de trabalho organizado e harmônico.
Reunir periodicamente a comunidade escolar, o conselho escolar no intuito de mapear as necessidades e possibilidades para garantir a concretização de um ambiente mais harmônico e
satisfatório a todos que habitam a escola.
Ao longo de todo ano letivo.
A Avaliação institucional contemplará esse quesito.
Gestão dos aspectos Financeiros:
Objetivos Prioritários:
- Captar recursos para a melhoria da escola, nos aspectos pedagógicos e
administrativos;
- Reformar e reativar espaços no ambiente escolar, bem como adquirir
novosequipamentos e materiais indispensáveis para o bom
desenvolvimento acadêmico, estimulando e conscientizando a comunidade
escolar do seu importante papel na manutenção financeira da escola.
- Empregar e prestar contas periodicamente de todo o recurso financeiro da
Escola junto a toda comunidade escolar.
Nº METAS ESTRATÉGIAS PERÍODO AVALIAÇÃO
01 Realizar atividades que possibilitem angariar recursos para a realização de pequenas benfeitorias e a aquisição de bens que facilitem no processo pedagógico.
Realizar festas, gincanas e eventos culturais, abertos a toda comunidade.
Ao longo de todo o ano letivo.
Será realizada por toda comunidade, considerando a eficácia do evento realizado bem como a destinação do recurso adquirido.
36
02
Apresentar
periódica e sistematicamente, prestação de contas à comunidade escolar do PDAF, PDDE e APAM.
.. Expor, em mural coletivo, planilhas de prestação de contas;
.. Reunião com o
Conselho Escolar.
Ao longo de todo ano letivo.
Será feita pelo Conselho Escolar, através de orçamentos e notas fiscais apresentadas pelo responsável financeiro.
12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
Esse PPP será avaliado ao longo de todo o ano letivo, por meio de
avaliação institucional, conforme previsto nos dias temáticos ou sempre que surgir
necessidade, envolvendo todos os atores da escola e, no dia a dia da escola
e, envolvendo o coletivo de profissionais da escola, o Conselho Escolar, pais
e alunos. E, assim, poderá ser alterado todas as vezes que se fizer necessário.
Os dias letivos temáticos, já previstos pelo calendário escolar, podem
sofrer alterações, em suas abordagens, de acordo com as demandas da
comunidade, sendo aberto a sugestões dos funcionários e comunidade escolar
durante todo o ano letivo.
13. PROJETOS INDIVIDUAIS, EM GRUPOS OU INTERDISCIPLIANARES
DESENVOLVIDOS NA ESCOLA CLASSE 10 DE SOBRADINHO
13.1. PROJETO: UCA (Um computador por aluno)
OBJETIVO: Promover a inclusão digital e o acesso ao conhecimento das
novas tecnologias da informação para a comunidade escolar da Escola Classe 10
de Sobradinho, com o intuito de facilitar a aprendizagem das habilidades
inseridas no Currículo de Educação Básica do Distrito Federal através do
uso sistemático e didático dos laptops educacionais, fornecidos pelo Ministério
da Educação em conformidade com o Projeto UCA (Um Computador Aluno).
PRINCIPAIS AÇÕES
37
o Incluir os alunos no universo da tecnologia digital para que estes se
sintam motivados em utilizar os laptops educacionais e capazes de registrar
suas impressões no mundo digital;
o Promover a dignidade, para que estas crianças ajam de maneira livre e
criativa;
o Contribuir para que os alunos possam adquirir e construir de
maneira autônoma e responsável conceitos que levem a uma sociedade
mais justa e igualitária;
o Proporcionar aos funcionários e alunos ferramentas de ensino
aprendizagem de grande qualidade;
o Através do uso dos laptops educacionais, proporcionar aos alunos o
desenvolvimento qualitativo e eficiente no que se refere à leitura,
escrita e produção de texto;
o Desenvolver habilidades matemáticas e de raciocínio lógico de maneira
criativa e divertida com o uso dos laptops educacionais; e
o Possibilitar o acesso à internet nas suas diversas contribuições
educacionais, como pesquisa, socialização e interação de maneira
motivadora.
RESPONSÁVEL: Coordenadora Tânia Franklin.
AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto decorrerá através uma idéia formativa e processual,
onde a cada aula os alunos se familiarizam com os recursos apresentados e
tornam-se proprietários da sua evolução educacional e gerentes da legítima
cidadania que constroem a cada dia.
38
13.2. PROJETO SURFANDO NA LEITURA
OBJETIVO: despertar o gosto e o hábito de ler, assegurando condições
essenciais para o desenvolvimento da leitura como potencializadora da
curiosidade e ampliação do repertório narrativo.
PRINCIPAIS AÇÕES
o Organizar a sala de leitura;
o Divulgar o Projeto para a comunidade escolar;
o Apresentar aos professores as atividades propostas e colher sugestões
para elaboração do projeto;
o Elaborar bilhete e enviar aos pais, conscientizando sobre a
importância de ajudar o filho a conservar e devolver o livro na data
estabelecida; (Direção)
o Elaborar cronograma com dia e horário que cada turma irá pegar e devolver
o livro;
o Confeccionar as carteirinhas para controle de empréstimos de livros;
RESPONSÁVEL: professora da sala de leitura. No momento este projeto está
estagnado devido à ausência de um docente para desempenhar tal função.
39
Reiteramos a importância de conseguir um profissional para esta atividade tão
imprescindível para o desenvolvimento dos estudantes.
AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado desde a sua elaboração e será modificado de acordo com
as necessidades observadas bem como as falhas identificadas. O registro se
dará através de fotografias, filmagens, pesquisa de satisfação junto ao alunado.
13.3. PROJETO INTERVENTIVO: É TEMPO DE APRENDER
OBJETIVOS:
o Propor situações lúdicas de jogos em que o aluno manuseie o alfabeto
com os diferentes tipos de letra, com o intuito de perceber a função das
letras, palavras, frases e textos.
o Interpretar e analisar diferentes fontes de informação;
o Estruturar o raciocínio lógico-matemático através de situações
significativas;
PRINCIPAIS AÇÕES
o Reunião de retorno e para debate, com os professores em termos de como
foi pensado e verificar que contribuições cada um pode trazer a esse
processo em construção;
o Realizar reunião com os alunos para que saibam por que estarão
envolvidos em um Projeto Interventivo e o que significa isso, pois como
maiores envolvidos na questão, todos têm direito a tomar conhecimento de
tudo que envolve essa questão, assim serem os maiores aliados do
processo;
40
o Realizar reunião com os pais, no intuito de esclarecê-los da importância da
ação do Projeto Interventivo e construir com cada um a sua possibilidade
de contribuição. Qual o papel da família nesse processo?
o Realizar com os alunos listados no diagnóstico inicial, um novo diagnóstico
de leitura e escrita para atualização das informações individuais em torno
do seu processo de aprendizagem;
o Dividir os alunos em grupos de acordo com o diagnostico de aprendizagem
e iniciar o atendimento, em pequenos grupos, as atividades
serão propostas aos alunos em horário de aula, pelos profissionais
descritos, duas vezes por semana, com atendimento a cada dia de uma
hora/aula, em locais previamente definidos conforme quadro especificado
anteriormente.
o Os alunos serão atendidos individualmente e em duplas com jogos
pedagógicos e, quando possível, utilizaremos o recurso do computador,
para atender as necessidades especificas de aprendizagem.
RESPONSÁVEL:Coordenação Pedagógica e Gestão Escolar.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do projeto será feita através do acompanhamento dos registros de
avaliação dos alunos, de reuniões entre os professores, os pais, equipe
pedagógica e alunos, para verificarem a eficácia das atividades pedagógicas
desenvolvidas, além do próprio desempenho dos alunos. Além disso, o projeto
interventivo será avaliado a cada dois meses. Neste momento, os professores irão
observar os seguintes aspectos:
- Quantidade de alunos atendidos;
- Atividades diversificadas desenvolvidas;
- Frequência e desempenho dos alunos atendidos no projeto;
Ao final da realização do projeto será feito o registro dos resultados
alcançados pelos alunos, tendo em vista: diagnóstico inicial, objetivos e
metas educacionais propostas para os alunos.
41
13.4. PROJETO: RECREIO 10
OBJETIVO:
o Estimular o desenvolvimento de hábitos saudáveis durante o recreio;
o Construir uma cultura de brincadeira em detrimento de uma cultura de
violência;
o Desenvolver e fortalecer laços de amizade, partilha, solidariedade, ajuda
mútua e respeito;
o Proporcionar espaço de socialização e liberdade de expressão
PRINCIPAIS AÇÕES:
- Sensibilização das crianças pelo SOE e SEAA;
- Brincadeiras;
- Jogos;
- Uso de brinquedos
RESPONSÁVEL: SOE, SEAA E Direção
AVALIAÇÃO
No decorrer do ano letivo, nas coordenações coletivas e reuniões com os pais;
Pátio da Escola Classe 10/2018.
42
13.5. PROJETO: GINCANA TEMÁTICA
OBJETIVO:
o Gerar nos alunos, professores, servidores e comunidade escolar a
corresponsabilidade, concentração, agilidade, força e união, fortalecendo
o trabalho colaborativo entre os diversos sujeitos que atuam na Escola
Classe 10 de Sobradinho.
PRINCIPAIS AÇÕES:
o Promover a integração entre alunos, professores, servidores e comunidade
escolar, desenvolvendo um sentimento de pertencimento ao espaço
escolar;
o Viabilizar a articulação dos componentes curriculares de forma
interdisciplinar e contextualizada por meios dos eixos de alfabetização,
letramento e ludicidade na organização do trabalho pedagógico voltado
para as ações da gincana;
o Angariar fundos para melhorias pedagógicas da escola;
o Desenvolver provas de criatividade, resistência, fantasia, etc...
RESPONSÁVEL: Maria Conceição Geraldo Cosme
AVALIAÇÃO:
Antes, durante e após o processo, será feita a avaliação das ações desenvolvidas
nas coordenações coletivas.
44
13.6. PROJETO EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL – PROGRAMA MAIS
EDUCAÇÃO
OBJETIVOS:
o Ampliar a jornada de atendimento aos alunos que apresentam
necessidades diferenciadas de aprendizagem, atendendo um total de 80
estudantes;
o Desenvolver atividades que proporcionem o trabalho com valores,
autonomia e autoestima dos alunos;
o Intervir nas dificuldades pedagógicas apresentadas pelos alunos de forma
interdisciplinar;
o Minimizar os índices de reprovação ao final dos ciclos de aprendizagem.
PRINCIPAIS AÇÕES:
o Ofertar atividades/oficinas variadas em turno contrário para os alunos de 1º
ao 5º anos;
o Oferecer acompanhamento pedagógico aos alunos repetentes;
o Otimizar o espaço físico da escola, bem como os seus recursos
tecnológicos;
o Utilizar o laboratório de informática como oficina que atue no
acompanhamento pedagógico de linguagem e matemática dos estudantes
envolvidos no programa;
o Desenvolver ações de formação dos monitores e educadores sociais
voluntários de acordo com os objetivos estabelecidos;
o Ofertar almoço aos alunos atendidos;
o Desenvolver atitudes e práticas para constituição de letramento por meio de
vivência de leitura e produção de textos;
o Atender os alunos através das seguintes oficinas:
* Dança;
* Artesanato;
45
* Horta (oficina integrada ao projeto “Construindo a escola que sonhamos” em
parceria com todas as turmas da escola);:
* Jogos pedagógicos de linguagem e matemática.
* Resgate de brincadeiras folclóricas e culturais;
* Exposição de trabalhos realizados para o restante da escola;
* Promoção de atividades de cooperação no cotidiano escolar;
RESPONSÁVEL: coordenadora Vilcineia de Mello e educadores sociais
voluntários
AVALIAÇÃO:
O diário da Educação Integral será usado para o registro da frequência e
participação dos alunos envolvidos no projeto, além dos procedimentos diários das
atividades. O controle e registro das atividades serão de responsabilidade do
Coordenador, bem como dos monitores responsáveis pelas atividades.
Para análise do desempenho dos alunos nos componentes curriculares de
cada ano será preenchida uma ficha com observações pertinentes a cada aluno.
Realizar-se-á ainda, no decorrer do ano, uma autoavaliação oral, para que os
alunos possam intervir diretamente nas propostas encaminhadas pela escola para
o projeto. O desenvolvimento do projeto será registrado por meio de relatórios,
fotografias, vídeos e coleta de depoimentos dos envolvidos no projeto. Além disso,
serão realizadas reuniões com todo o grupo de professores, para que os docentes
regentes possam opinar sobre o impacto do programa no desenvolvimento dos
alunos atendidos.
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Atividades Educação Integral 2018. Oficinas de jogos pedagógicos,
artesanato, dança, psicomotricidade.
47
13.7. PROJETO CINEMA NA ESCOLA
OBJETIVOS
Promover ações de suporte e acompanhamento pedagógico dos alunos
através da oferta de filmes, vídeos e documentários que abordem temas
importantes à aprendizagem e desenvolvimento dos mesmos;
Promover a ampliação do acesso cultural dos estudantes, utilizando a
linguagem audiovisual para debater os conteúdos curriculares.
PRINCIPAIS AÇÕES:
o Auxiliar os professores na escolha de filmes que se relacionem aos
conteúdos trabalhados;
o Oferecer suporte técnico na sala de vídeo;
o Auxiliar os professores na proposição de atividades de desdobramento
relacionadas aos filmes assistidos, tais como: debates, apresentações
teatrais, produções de texto, dentre outras.
RESPONSÁVEIS: coordenação pedagógica e professor Mauro Farias, professor
de matéria extinta do currículo em movimento.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada a partir dos registros das atividades de
desdobramentos, bem como de maneira processual nas reuniões coletivas sobre
os benefícios do projeto no desenvolvimento cotidiano das ações pedagógicas.
13.8. PROJETO “SEMEADORES DO FUTURO - CONSTRUINDO A ESCOLA
QUE SONHAMOS”
Este projeto é um desdobramento do projeto Alfabetização científica no
Ensino Fundamental, que teve início com a professora Lucia Maria Ventura. A
príncipio a professora desenvolveu com a sua turma de 1º ano um projeto com o
48
objetivo de estimular a capacidade dos estudantes de investigar, analisar, resolver
problemas, formular e verificar hipóteses, além de construir novos conhecimentos,
promovendo mudanças atitudinais. Em 2017, este projeto intitulado “Conhecer,
interagir e transformar: somos água, terra, fogo e ar” envolveu outras turmas da
escola e deu início a uma transformação do nosso espaço, com plantio de árvores
frutíferas, plantas ornamentais e início da horta.
Como desdobramento, os alunos se posicionaram sobre as melhorias que
gostariam que fossem feitas na escola, bem como sobre a forma como eles
mesmos poderiam ajudar. Este projeto começou a tomar amplas proporções e
abarcou toda a comunidade escolar, articulado a Educação Integral e envolvendo
todos os funcionários dos outros segmentos.
OBJETIVOS
o Considerar os conhecimentos prévios dos alunos, como ponto de partida
para estimular sua capacidade de opinar, investigar, analisar, resolver
problemas, formular e verificar hipóteses e construir novos conhecimentos,
promovendo o protagonismo infantil;
o Pesquisar o uso de plantas medicinais por seus familiares, valorizando os
conhecimentos de seus familiares e suas ancestralidades;
o Desenvolver o respeito às culturas e costumes indígenas e dos outros
povos que formam a população brasileira;
o Construir conhecimentos articulados com outras áreas;
o Desenvolver habilidades para aprender e continuar aprendendo intervindo
na sua realidade;
o Conhecer o funcionamento da escola por meios de pesquisas de campo
aos arredores da escola e dos problemas ambientais gerados pela
interferência humana neste espaço;
o Fazer coletas de lixo no entorno da escola, a fim de cuidar e de preservar o
meio ambiente, desenvolvendo hábitos de higiene rotineiro, como: jogar lixo
na lixeira, fazendo a separação do lixo orgânico do não orgânico, lavar as
49
mãos antes das refeições e ao usar o banheiro e não colocar objetos na
boca de uso escolar;
o Possibilitar habilidades leitoras e letradas por meio das
matérias pesquisadas; interpretando, inferindo e sintetizando as
informações oralmente, como também produzir textos, frases, palavras das
situações vividas no projeto;
o Resgatar aspectos da cultura dos seus familiares, como: lendas,
brincadeiras, remédios caseiros e outros;
o Pesquisar as necessidades de uma planta;
o Compreender os cuidados com o solo para ser utilizado no plantio;
o Entender as diferenças de seres vivos de não vivos;
o Observar a constituição do solo e das partes das plantas com lupas e
microscópio;
o Resolver situações matemáticas utilizando as informações obtidas e vividas
durante o projeto;
o Confecção de gráficos e tabelas sobre as informações obtidas.
PRINCIPAIS AÇÕES:
- Explanação na rodinha, de como seriam desenvolvidas as próximas aulas;
- Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos. Procurou-se valorizar a
opinião de todos, mediando a fala na articulação das frases (trabalhando
linguagens);
- Registro em forma de desenhos e textos, das observações feitas;
- Levantamento de hipóteses, através de registro em ficha-relatório com
atividade de leitura e análise linguística das palavras e produção de texto;
- Anotação dos resultados e das conclusões;
- Dando continuidade ao projeto em outra situação de aprendizagem
interdisciplinar, partirão por um passeio aos arredores da escola, fazendo
coletas de lixos e visitarão o galinheiro da escola, em que registrarão os dados
coletados para em seguida serem transformados em conteúdos;
50
- Em outra etapa do projeto serão oportunizadas informações aos alunos sobre
plantio, formação do solo, ciclo de vida das plantas, dos animais e dos seres
humanos. Dando continuidade os alunos farão observações diariamente após
fazer os plantios, fazendo anotações em fichas-relatórios, seguindo os passos
do método científico.
- Reunião como toda a comunidade escolar para a sensibilização da
necessidade do envolvimento coletiva e para traçar estratégias que contemplem
a participação de toda a escola;
- Plantio da horta com a participação dos alunos atendidos na Educação
Integral;
- Conversas sobre alimentação saudável envolvendo as merendeiras da escola;
- Separação dos conteúdos curriculares que podem ser integrados ao projeto
de acordo com o ciclo de aprendizagem.
- Organizar passeios ao redor das salas de aula, como meio de conhecimento e
aprendizado para alunos e colaboradores, proporcionando pequenas mudanças
de hábitos ao longo desse projeto;
- Estimular a capacidade de opinar, investigar, analisar, resolver problemas,
formular e verificar hipóteses e construir novos conhecimentos, promovendo o
protagonismo infantil;
- Levar os alunos a perceber o ambiente, promovendo contato com os locais
aonde serão feitos os canteiros;
- Coletar o lixo ao redor da escola, a fim de cuidar e de preservar o meio
ambiente;
- Compreender os cuidados com o solo para ser utilizado no plantio;
- Pesquisar a constituição do solo, da agua, meios de preservação;
- Pesquisar as partes das plantas com lupas e microscópio;
- Conhecer o funcionamento da escola por meios de pesquisas de campo nos
arredores da escola e dos problemas ambientais gerados pela interferência
humana neste espaço;
- Promover palestras de engenheiros e técnicos ambientais na escola,
envolvendo a comunidade escolar;
51
- Confeccionar maquetes;
- Pesquisar as necessidades de uma planta, maneiras corretas de plantio,
germinação das sementes e informações sobre espaçamentos corretos entre
plantas, além de outros fatores técnicos que contribuem para uma produção de
sucesso;
- Pesquisar calendário de plantio de hortaliças utilizando as datas ideais para se
plantar em nossa região, buscando as condições favoráveis para aumentar seu
poder germinativo, dias para se colher;
- Confeccionar as sementeiras;
- Observar e acompanhar todas as fases da confecção dos canteiros;
- Compreender os cuidados com o solo para ser utilizado no plantio;
- Entender as diferenças de seres vivos de não vivos;
- Confeccionar regadores manuais, a partir de garrafas e recipientes descartáveis;
- Regar a terra, observando o melhor método a ser aplicado na horta;
- Promover oficinas culinárias;
- Promover caminhadas para observar pragas e insetos na horta, pesquisar meios
orgânicos e
caseiros de combate e evitar disseminação destes se for necessário;
- Resgatar aspectos da cultura dos seus familiares, como: lendas, brincadeiras,
remédios caseiros e outros;
- Pesquisar o uso de plantas medicinais por seus familiares, valorizando os
conhecimentos de seus familiares e suas ancestralidades;
- Pesquisar os nutrientes de cada hortaliça e frutas semeadas na horta; inserir os
alimentos colhidos na alimentação escolar e promover degustação em momentos
de lazer entre os membros da nossa comunidade escolar;
- Desenvolver o respeito às culturas e costumes indígenas e dos outros povos que
formam a população brasileira;
- Desenvolver habilidades para aprender e continuar aprendendo intervindo na sua
realidade;
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- Desenvolver hábitos de higiene rotineiro, como jogar lixo na lixeira, fazer a
separação do lixo orgânico do não orgânico, lavar as mãos antes das refeições e
ao usar o banheiro e não colocar objetos de uso escolar na boca;
- Construir conhecimentos articulados com outras áreas, medindo a área com
instrumentos acessíveis (fita métrica, trena), trabalhando Medidas e Grandezas;
- Divulgar vídeos e matérias com assuntos pertinentes ao nosso projeto;
- Confeccionar gráficos e tabelas sobre as informações obtidas;
- Possibilitar habilidades leitoras e letradas por meio das matérias pesquisadas,
interpretando, inferindo e sintetizando as informações oralmente, como
também produzir textos, frases, palavras das situações vividas no projeto;
- Resolver situações matemáticas utilizando as informações obtidas e vividas
durante o projeto.
RESPONSÁVEIS: professora Lúcia Ventura, coordenadora Ethel e gestão escolar.
AVALIAÇÃO
As aprendizagens adquiridas podem ser percebidas em tempo real nas trocas
contínuas de informações entre os alunos, nas articulações dos conhecimentos
discutidos,nas atividades realizadas, na participação dos alunos e na mudança de
atitudes relacionadas ao espaço escolar.
53
Acima e à esquerda: apresentação do projeto Semeadores do futuro na
Plenarinha/2017. À direita: continuação do plantio pela escola/2018.
Abaixo: pintura de parte do muro da escola, realizada
pelos alunos do 5º ano/2017.
54
13.9. PROGRAMA EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
OBJETIVOS
o Ofertar aulas de educação física aos alunos dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, ampliando as experiências corporais mediante a intervenção
pedagógica integrada e interdisciplinar entre o professor de atividades e o
professor de educação física na perspectiva da Educação Integral,
conforme preconizado no Currículo da Educação Básica do Distrito Federal.
o Explorar os conteúdos da cultura corporal presentes da Educação Física,
tais como: o jogo, a brincadeira, o esporte, a luta, a ginástica, a dança e
conhecimentos sobre o corpo, integrando-os aos objetivos e conteúdos dos
anos iniciais do Ensino Fundamental;
o Estimular a interdisciplinaridade na intervenção pedagógica do professor de
educação física, por meio do planejamento e atuação integrada ao trabalho
do professor de atividades;
o Fortalecer o vínculo do estudante com a escola, considerando as
necessidades da criança de brincar, jogar e movimentar-se, utilizando
Plantio de árvores frutíferas e plantas ornamentais pela escola.
2017.
55
estratégias didático-metodológicas da educação física na organização do
trabalho pedagógico da escola.
PRINCIPAIS AÇÕES:
- Atendimento das turmas de 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental e Classe
Especial, com duração mínima de 50 minutos
- Organizar aulas que envolvam materiais diversas e estratégias diversificadas de
trabalhos com a linguagem corporal, utilizando a quadra e o pátio da escola,
dentre outros espaços.
RESPONSÁVEL: professor Ricardo Ricardo Ferreira Garcia, professor de
Educação Física lotado nesta unidade de ensino.
AVALIAÇÃO:
A partir do registro, observação e preenchimento dos seguintes instrumentos, já
preconizados no projeto: portifólio com fotografias das atividades desenvolvidas,
formulário de avaliação pedagógica do estudante, formulário de avaliação do
projeto pelos alunos e formulário de avaliação do projeto pelos professores
regentes das turmas atendidas.
Aulas de Educação Física com a
participação de todos os alunos.
2018.
56
13.10. PROJETO ALÉM DOS MUROS DA ESCOLA – AULAS-PASSEIO
OBJETIVO:
o Oferecer a todos os alunos a oportunidade de realizar aulas-passeios para
conhecer espaços educativos, artísticos e culturais e, assim, ampliar o
acesso aos meios de produção cultural, bem como consolidar
conhecimentos aprendidos em sala de aula.
PRINCIPAIS AÇÕES:
o Buscar parcerias para agendar passeios diversos, tais como:
Transitolândia; Caixa Cultural; STJ – Programa Museu-escola; tour turístico
por Brasília; tour turístico por Sobradinho; visita ao Corpo de Bombeiros;
visita ao teatro e ao cinema;
o Planejar atividades de desdobramento dos passeios realizados com
exposições dos trabalhos para o restante da escola e a comunidade
escolar.
Atividades do Projeto Educação com Movimento:
futebol para cegos, psicomotricidade e
consciência corporal.
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RESPONSÁVEIS: coordenadora Ethel de Melo e gestão escolar
AVALIAÇÃO:
A avaliação se dará a todo momento a partir da observação da participação
dos alunos, bem como da análise das atividades realizadas pelos mesmos.
Passeio à Transitolândia. Março/2018.
Passeio ao STJ – Programa Museu
Escola/2018.
Passeio ao cinema. 2017
Passeio Turístico por Brasília. 2017.
Passeio à Caixa Cultural. 2018
58
13.11. PROJETO “COMO SERÁ O AMANHÃ?” – 5º ANO
Criado pelas então professoras dos 5ºs anos em 2017, Luana Vaz e
Danielle Atta, este projeto passou a integrar o PPP desta unidade de ensino
devido à grande repercussão que teve para o envolvimento dos alunos com sua
própria aprendizagem.
OBJETIVO
o Preparar os alunos para a transição para o Ensino Fundamental II a partir
do desenvolvimento da autonomia, proatividade e senso crítico em relação
ao contexto educacional brasileiro e ao futuro pessoal.
PRINCIPAIS AÇÕES:
Visita ao Corpo de Bombeiros Militar/2017.
Passeio turístico por Brasília – 2017.
59
o Chamar a atenção para as mudanças da passagem do ensino fundamental
1 para o ensino fundamental 2;
o Planejar, escrever, revisar e reescrever textos;
o Visitar uma escola de Ensino Fundamental II e debater com professors e
alunos para tirar dúvidas a respeito da nova realidade;
o Refletir sobre a organização de caderno e de tempo;
o Analisar músicas e vídeos que falam sobre escola e educação
o Despertar o senso crítico acerca da importância da educação para o ser
humano e para o país;
o Produzir textos com coerência, maturidade, eficácia e eficiência;
o Produzir um livro com a coletânea de textos escritos e fazer um lançamento
oficial do mesmo, com momento de autógrafos e apresentações.
o Refletir como a educação para mudar a realidade de um país;
o Desenvolver a capacidade de pensar em soluções para problemas que
envolvem a educação.
RESPONSÁVEIS: coordenação pedagógica, vice-diretora Luana Vaz e
professores regentes dos 5ºs anos.
Lançamento do livro “Como será o amanhã?” produzido pelos
alunos/2017.
60
13.12. PROJETO TROCANDO EXPERIÊNCIAS – DIÁLOGOS ENTRE
PROFESSORES
OBJETIVO:
o Promover a troca de experiências entre professores da Secretaria de
Educação e, principalmente, entre os docentes da escola, utilizando as
coordenações pedagógicas como momento imprescindível de formação
continuada.
PRINCIPAIS AÇÕES:
o Convidar profissionais da educação para palestras sobre temas de
interesse do grupo;
o Propor reuniões e oficinas em que os professores da escola possam
apresentar aos colegas planos de aula, sequências didáticas e projetos
desenvolvidos em suas turmas para, a partir de então, gerar uma discussão
sobre os temas pertinentes ao processo de ensino-aprendizagem;
o Diagnosticar competências que os alunos precisam desenvolver (exemplo:
construção do número; revisão textual; etc) e promover oficinas
pedagógicas com os professores da unidade de ensino que demonstram ter
potencial formador sobre a temática.
RESPONSÁVEL: vice-diretora Luana Vaz e professores convidados.
Momento de formação com o professor
Leonardo Carvalho sobre “O desenvolvimento de competências e habilidades no currículo em
movimento.” Abril/2018.
Palestra com o professor Sérgio Sampaio, da CAESB, sobre a situação hídrica do Distrito
Federal e o uso racional da água. Março/2018.
61
13.13. TERÇAS NO PÁTIO
OBJETIVO:
o Promover eventos mensais no pátio com apresentações das turmas
articuladas à unidade didática trabalhada e, assim, socializar os
conhecimentos produzidos, bem como incentivar a participação dos
estudantes em eventos.
o Valorizar a participação dos alunos e o trabalho desenvolvido pelos
mesmos.
PRINCIPAIS AÇÕES:
o Montar cronogramas com a participação de todas as turmas;
o Oferecer suporte material e pedagógico para as apresentações;
o Mobilizar os alunos para apresentações teatrais, musicais, dentre outras.
RESPONSÁVEIS: coordenação pedagógica
Eventos sobre a conscientização do uso sustentável da água/2018. Apresentação
do 4º ano.
62
À direita: apresentação musical Classe Especial verpertino.
Acima: apresentação de dança Classe Especial matutino. 2018
Dramatização da peça “Fuzuê no galinheiro”. Páscoa/2018.
Dramatização da peça “A cigarra e a formiga”, 3º ano. 2018.
Apresentação da música “Diversidade” em Libras, 5º ano. 2018
63
13.14. PARCERIAS COM PROGRAMAS EDUCACIONAIS
* PROGRAMA INCLUSÃO SOCIAL DESDE A INFÂNCIA
OBJETIVO:
o Desenvolvido pelo TRE-DF em parceria com as escolas o programa
tem o objetivo de trabalhar a inclusão social desde a infância, de modo
que os alunos vivenciem um processo eleitoral em todas as suas
etapas. No programa, o TRE oferece os recursos técnicos para que os
alunos façam a votação em urna eletrônica para o representante do
folclore brasileiro, escolhendo entre cinco candidatos: Vitória Régia,
Saci Pererê, Curupira, Iara e Negrinho do Pastoreio. Cada personagem
defende uma causa específica e os alunos aprendem sobre elas, além
de fazer as campanhas eleitorais e participar como eleitores.
PRINCIPAIS AÇÕES:
o Apresentação teatral sobre cidadania e sobre a importância das eleições;
o Exibição de vídeos que tratem de temas referentes às lendas folclóricas e
às eleições, tais como: responsabilidade com o bem público, corrupção,
campanha eleitoral, etc.;
o Divisão dos candidatos por turmas para a organização da campanha
eleitoral;
o Organização de comícios para apresentação dos personagens e debates
entre eles;
o Oferecer suporte técnico e pedagógico aos professores para a
implementação das estratégias traçadas.
RESPONSÁVEIS: coordenadora Tânia Frankin.
64
* PROERD
OBJETIVO:
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), da
Polícia Militar, tem foco na prevenção e na conscientização dos alunos, alertando-
os sobre os malefícios das drogas lícitas e ilícitas e sobre a conduta associada à
violência.
PRINCIPAIS AÇÕES:
o Aulas semanais para os alunos dos 4ºs e 5ºs anos, no primeiro semestre
letivo, de responsabilidade do agente de polícia militar;
Dramatização da peça “Turma da
Mônica em Tempo de eleições” e
apresentação dos candidatos à Presidente do Folclore./2018
Apresentação do projeto e sorteio dos candidatos por turma./2018
65
o Preparação de produções textuais e apresentações dos alunos para o
restante da escola;
o Realização da formatura com a presença de toda a comunidade escolar;
o Oferecer apoio técnico e pedagógico para o desenvolvimento do projeto,
mantendo contato constante com o responsável pelo programa na polícia
militar.
RESPONSÁVEIS: equipe gestora e policial militar do PROERD.
* PROGRAMA LOBO GUARÁ: GUARDIÕES DA LIGA AMBIENTAL
OBJETIVO:
O “Programa de Educação Ambiental Lobo Guará”, da Polícia Militar do Distrito
Federal (PMDF), tem o objetivo de trabalhar a conscientização ambiental através
do conhecimento dos biomas brasileiros, especialmente o cerrado, e formas de
preservação, além do combate ao tráfico de animais silvestres, queimadas e
desmatamento.
PRINCIPAIS AÇÕES:
o Aulas semanais para os alunos dos 5ºs anos com a cabo Katilene,
responsável pelo programa na escola;
o Oferecer apoio técnico e pedagógico para o desenvolvimento das
atividades planejadas;
o Preparar o espaço escolar para receber a peça do grupo teatral da polícia
militar sobre o projeto;
o Organizar a aula passeio para a Reserva Natural de Brasília, estratégia já
composta no programa;
o Preparar a formatura dos alunos como “Guardiões da Liga Ambiental” com
entrega de carteirinhas e apresentações.
66
RESPONSÁVEIS: equipe gestora e cabo Katilene da PMDF.
CRONOGRAMA
Formatura Guardiões da Liga Ambiental/2017.
Acima: passeio à Reserva Natural de Brasília.
Acima e à direita: apresentação da peça “O papagaio Reginaldo”. Abaixo e à direita: formatura dos
Guardiões da Liga Ambiental. 2017
67
14 .PLANOS DE AÇÃO
14.1 PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Art. 20. A Coordenação Pedagógica tem por finalidade planejar, orienta e
acompanhar as atividades didático‐pedagógicas, a fim de dar suporte à
Proposta Pedagógica, promovendo ações que contribuam para a
implementação das Orientações Curriculares da Secretaria de Estado de
Educação em vigor.
Parágrafo único. A Coordenação Pedagógica está sob a responsabilidade do
Coordenador Pedagógico, designado de acordo com a legislação vigente;
AÇÕES/ESTRATÉGIAS
o Participar da elaboração, da implementação, do acompanhamento e
da avaliação da Proposta Pedagógica da instituição educacional;
o Orientar e coordenar a participação docente nas fases de elaboração,
de execução, de implementação e de avaliação da Proposta
Pedagógica da instituição educacional;
o Articular ações pedagógicas entre professores, equipes de direção e
da Diretoria Regional de Ensino, assegurando o fluxo de informações;
o Divulgar e incentivar a participação dos professores em todas as ações
pedagógicas, promovidas pela instituição educacional, pela Diretoria
Regional de Ensino e pela Subsecretaria de Educação Básica, inclusive as
de formação continuada;
o Estimular, orientar e acompanhar o trabalho docente na implementação
das Orientações Curriculares da Secretaria de Estado de Educação do
Distrito Federal, por meio de pesquisas, de estudos individuais e em
equipe e de oficinas pedagógicas locais;
68
o Divulgar, estimular e propiciar o uso de recursos tecnológicos, no âmbito
da instituição educacional, com as orientações metodológicas específicas;
o Orientar os professores recém‐nomeados e recém‐contratados quanto
ao desenvolvimento da proposta pedagógica;
o Propor reflexão avaliativa da equipe, objetivando redimensionar as ações
pedagógicas;
o Propor ações educativas que visem ao avanço de estudos e a recuperação
do processo de ensino e aprendizagem.
PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES
Equipe Gestora;
Professores regentes;
Sala de Recursos;
SOE;
SEAA;
Coordenador Intermediário.
CRONOGRAMA
Fevereiro até Dezembro;
AVALIAÇÃO DAS AÇOES
O trabalho será avaliado seguindo as estratégias constantes no PPP;
Art. 22. O planejamento e a realização da Coordenação Pedagógica Local são
de responsabilidade dos integrantes da Direção da instituição educacional,
bem como dos supervisores e dos coordenadores pedagógicos, com a
participação da equipe de professores em consonância com as equipes de
Coordenação Intermediária e Central.
69
14.2 - PLANO DE AÇÃO DO SOE E SEAA - ANDREA CRISTINA
(ORIENTADORA EDUCACIONAL), CARLA (PEDAGOGA) E IRLANE
(PSICÓLOGA)
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS:
o Dar suporte aos professores, pais e alunos em vários aspectos
encontrados em sala de aula;
o Conscientizar os pais quanto à importância do acompanhamento global do
filho de forma que ele possa participar das reuniões, e demais funções que
compete ao seu papel de pai;
o Levar o aluno a entender a importância da higiene pessoal;
o Desenvolver no aluno a autorreflexão sobre o seu comportamento em sala
de aula de forma que ele possa conviver bem com os colegas;
o Assessorar o trabalho pedagógico quanto à aprendizagem de seus alunos;
o Realizar o mapeamento institucional de modo a propor ações com
vistas a solucionar problemas identificados;
o Avaliar a assessorar direta ou indiretamente crianças identificadas
com dificuldades de aprendizagem.
METAS
o Apresentação dos três serviços (EEAA, SOE E SALA DE RECURSOS);
o Semana de Educação para a Vida;
o Projeto Psicomotricidade;
o Projeto disciplina;
o Projeto Recreio 10;
o Atendimento a pais, alunos e professores;
70
ESTRATÉGIAS
o Apresentar à direção, coordenação e professores a função dos três
serviços.
o Trazer profissionais de diversas áreas como CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR, SECRETARIA DE SAÚDE, CABELEIREIROS E
PROFESSORES DE OUTRAS INSTITUIÇOES DE ENSINO, para ministrar
palestras, encontros e oficinas para pais, professores e alunos para
que haja aprendizagem significativa sobre diversos temas como, primeiros
socorros, higienização, aplicação de flúor, aferição de pressão arterial;
o Além de oficinas com corte de cabelo, Contação de histórias,
brincadeiras, pinturas dentre outras.
o Orientar, encaminhar e auxiliar os professores, pais e alunos frente
as dificuldades por eles encontradas no trabalho diário;
PERIODO DE EXECUÇÃO
Uma reunião coletiva todo início de ano;
Durante todo o ano letivo;
AVALIAÇÃO
As ações serão avaliadas e redimensionadas no processo.
Formação pedagógica sobre Educação Sistêmica com a psicóloga.
71
14.3 PLANO DE AÇÃO DA SALA DE RECURSOS
Responsável: PROFESSORA: Tânia Naves
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS:
o Conscientizar funcionários, pais e alunos quanto à importância
do acompanhamento pedagógico para as crianças na Sala de
Recursos, da participação dos pais durante o processo e nas reuniões, e
do papel da família na parceria com Escola no desenvolvimento das
atividades;
o Dar suporte aos professores e pais em relação ao desenvolvimento do
aluno;
o Desenvolver no aluno a autoestima, reflexão sobre o seu comportamento,
sua vida, seus problemas e procurar soluções, autogoverno, poder de
decisão, causas e consequências pessoais e sociais.
o Assessorar o trabalho pedagógico dos professores quanto à aprendizagem
de seus alunos e sugerir atividades;
o Avaliar a assessorar direta ou indiretamente crianças identificadas
com dificuldades de aprendizagem;
o Oferecer atividades que desenvolvam nos alunos a independência,
autonomia, criatividade, expressão e a confiança em si próprio.
Visita do time de basquete de cadeira de rodas de Planaltina Semana da Inclusão. Maio/2018.
72
METAS
o Atender todos os alunos NEE que tem direito a aulas diversificadas na sala
de recursos.
o Conscientização da comunidade Escolar sobre a função da SALA
DE RECURSOS;
o Implementar atividades de conscientização e acolhimento na Semana de
Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com
Necessidades Educacionais Especiais;
o Conscientização da comunidade Escolar sobre a função da SALA DE
RECURSOS;
o Fortalecer o conhecimento lógico-matemático, social, afetivo e perceptivo-
motor;
o Desenvolvimento da criatividade, da expressão escrita, oral, corporal e
a integração, inclusão dos alunos nos eventos sociais da escola;
ESTRATÉGIAS
o Apresentar em reunião à direção, coordenação, professores, pais e
alunos informações sobre o funcionamento e importância da sala de
recursos;
o Informar sobre os procedimentos a serem adotados no decorrer do ano
letivo, cronogramas de atendimento, parcerias (Centro Olímpico, Igreja
do DNOCs, CAPSi, CE Especial...) e solicitar sugestões dos funcionários da
Escola;
o Solicitar aos professores preenchimento de fichas de diagnóstico, com
as necessidades dos alunos, constando a expectativa com
relação ao atendimento pela Sala de Recursos;
o Desenvolver com os alunos atividades, dinâmicas, leituras que possibilitem:
- A reflexão sobre si próprio e sobre relações com os outros;
- Sobre suas habilidades, responsabilidades e poder de decisão;
- ..Sobre as consequências de suas escolhas e a coragem de assumir seus
erros;
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- Sobre a dignidade e papel de cidadão;
- Estabelecer junto ao grupo de funcionários os processos e procedimentos
didáticos a serem adotados para cada aluno;
- Encaminhar e auxiliar os professores fornecendo sugestões de atividades ;
o Orientar pais e alunos frente as dificuldades por eles encontradas no
trabalho diário.
o Desenvolver atividades desafiadoras de acordo com a zona
de desenvolvimento proximal de cada aluno;
o Dinâmicas de grupo e jogos cooperativos para o desenvolvimento
da capacidade de trabalhar coletivamente;
o Desenvolver jogos para o desenvolvimento do raciocínio logico-
matemático, gramática, ortografia, alfabetização;
o Jogos no computador;
o Uso do computador para produção de frases e textos.
o Dramatizar livro produzido para a Escola.
PERIODO DE EXECUÇÃO
Reuniões com funcionários no início do 1º semestre e outra com os pais;
Durante o 1º e 2º semestres;
No início de cada semestre letivo.
Durante o ano letivo;
No 2º semestre letivo.
AVALIAÇÃO
No decorrer do ano letivo com os funcionários; e em reunião coletiva ao
final dos semestres;
No final dos semestres com os pais e alunos.
Durante o processo;
Com produção de auto-avaliação.
Avaliação por escrito ao final do semestre.
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Avaliação no processo:
14.4 PLANO DE AÇÃO - MONITORES
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS:
o Bem receber alunos ANEE;
o Proporcionar aos alunos situações de aprendizado;
o Desenvolver atividades que promovam inclusão e socialização;
METAS
o Intermediar o aprendizado do aluno, facilitar convivências, promover
situações de entretenimento dentro da escola.
o Proporcionar situações para integrar e incluir o aluno ANEE no
ambiente escolar e sala de aula.
o Realizar atividades lúdicas e diversificadas com os alunos ANEE com o
auxílio do professor regente.
o Ajustar rotinas relativas ao funcionamento de sala de aula: alimentação
escolar, atividades e socialização, etc.
ESTRATÉGIAS
o Prezar pelas situações aprendizado, envolvimento com demais
alunos e servidores da Unidade Escolar;
o Utilizar jogos brinquedos pedagógicos, atividades diversificadas, para
auxiliar o aprendizado do aluno.
o Intermediar ajustes, minimizar dificuldades, relativizar sucessos e
buscar sempre o melhor atendimento ao aluno
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AVALIAÇÃO
Conversas com professores, SOE, Sala de Recursos, sobre as realizações de
atividades e de execução do trabalho diversificado;
Avaliação institucional com servidores e demais membros da comunidade
escolar.
14.5 PLANO DE AÇÃO – SUPERVISÃO ADMINISTRATIVA
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS
o Implementar melhores condições de trabalho entre as necessidades da
escola, seu espaço, seus funcionários e da comunidade escolar;
METAS
o Realizar com competência e agilidade demandas de âmbito administrativo.
o Esclarecer e auxiliar servidores e funcionários da escola quanto a deveres
e direitos individuais e coletivos.
o Ajustar rotinas relativas ao funcionamento de setores específicos da
unidade escolar, tais como: alimentação escolar, limpeza e conservação,
etc;
o Intermediar o bom relacionamento entre a direção e os demais servidores
da escola.
ESTRATÉGIAS
o Receber, desenvolver e despachar documentos, requerimentos,
planilhas e demais peças de manipulação de documentos de maneira
eficiente;
o Conhecer e procurar por formas de conhecer e informação que sejam
base suficiente de tomadas de decisão por parte dos servidores que atuem
na escola.
o Intermediar ajustes, minimizar erros, relativizar sucessos e buscar
sempre o melhor atendimento à toda comunidade escolar.
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o Prezar pelo respeito, profissionalismo e atenção quanto ao pensamento em
prol do bem comum e geral.
AVALIAÇÃO
Reuniões periódicas com a direção escolar sobre as realizações e falhas de
execução do trabalho;
Avaliação institucional com servidores e demais membros da comunidade escolar.
14.6 PLANO DE AÇÃO – VIGILÂNCIA
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS
o Garantir as medidas necessárias à segurança do ambiente escolar;
METAS
o Realizar vigilância nas dependências administrativas sobre bens,
posses, instalações e demais pendências relacionadas à escola;
o Atentar-se quanto à proteção da vida humana e dos bens patrimoniais
em ocorrências que exijam habilidade e experiência profissional;
o Garantir o zelo e o bem-estar das dependências sob sua responsabilidade.
ESTRATÉGIAS
Inspecionar dependências minimizando a chance de acontecimento fortuito.
Realizar rondas periódicas, controlar entradas e saídas de pessoas e
materiais do prédio funcional;
Executar demais ações de natureza semelhante em prol da escola e de
sua comunidade.
AVALIAÇÃO
Reuniões periódicas com a direção para a interação de fatos, problemas e
possíveis soluções para estes;
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Avaliações institucionais com participação de servidores e comunidade
atendida.
14.7 PLANO DE AÇÃO – APOIO ADMINISTRATIVO
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS
o Executar tarefas de natureza administrativa, contribuindo para o
bom andamento e desenvolvimento das atividades pedagógicas.
METAS
o Conhecer as diversas áreas de atuação de âmbito administrativo,
descobrindo e ampliando o alcance destas em atividades pedagógicas.
o Organizar arquivos passivo e ativo.
o Diferenciar e melhorar a alimentação escolar, envolvendo os alunos
neste processo e tornando-os cientes da importância deste processo.
ESTRATÉGIAS
o Participar de reuniões gerais.
o Realizar atividades diárias, inteirando-se de acontecimentos e novidades.
o Realizar cursos voltados às atividades cotidianas para aperfeiçoamento
e aprendizado.
o Criar cartilhas de rotinas que norteiem o processo de arquivamento.
o Sempre que manusear documentos, conferir se estão organizados
como deveriam ou organizá-los, se for o caso.
o Buscar meios para construção de um refeitório para os alunos e se
educarem sobre práticas alimentares;
AVALIAÇÃO
Apresentação de certificado que comprove participação em cursos.
Documentos (cartilhas) prontos e necessários para uso diário, sendo
utilizados e atualizados constantemente.
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14.8 PLANO DE AÇÃO – MERENDEIRAS – ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS
o Executar atividades operacionais e de apoio no preparo e distribuição
da alimentação escolar.
METAS
o Otimizar o tempo de preparo dos lanches e refeições, de forma geral.
o Melhorar constantemente a qualidade da alimentação servida aos
alunos na escola.
ESTRATÉGIAS
o Participação em programas e cursos que envolvam conteúdos relativos à
área de atuação;
o Apoio no recebimento e triagem dos alimentos que chegam semanalmente.
o Armazenamento e manipulação dos gêneros alimentícios da maneira
mais adequada possível;
o Manutenção da correta higienização da cozinha escolar, equipamentos
e utensílios;
o Controle do uso geral de gêneros, evitando perdas e extravios.
AVALIAÇÃO
Realizada com alunos, funcionários, servidores e comunidade escolar em
avaliações institucionais.
14.9 PLANO DE AÇÃO – SECRETARIA
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS
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o Atualizar toda a documentação escolar em curso por causa da mudança do
I EDUCAR;
o Cumprir todos os prazos em torno de escrituração escolar que
envolve professores, SOE, SEAA e família;
METAS
o Solicitação de documentos relativos à vida escolar dos alunos às famílias,
pais e responsáveis pelos mesmos;
o Atualização de telefones, endereços e dados gerais dos alunos da
unidade escolar.
o ESTRATÉGIAS
o Envio de bilhetes para os alunos, com acompanhamento sistemático sobre
a situação individual de cada aluno.
o Contato telefônico para resolução de pendências relacionadas à vida
escolar dos alunos.
AVALIAÇÃO
Reuniões periódicas com a direção escolar sobre as realizações e
falhas de execução do trabalho;
Avaliação institucional com servidores e demais membros da comunidade
escolar.
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15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil: 1988 –texto constitucional de 5 de outubro de 1988 com as alterações adotadas pela Emenda Constitucionais da Revisão nº1 a 6/94.Brasília, Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1988. BRASIL, Agência. Cesta básica fica mais cara em 15 capitais; Brasília teve a maior alta em janeiro. Disponível em http://www.brasil.gov.br/saude/2012/02/cesta- basica-fica-mais-cara-em-15-capitais-brasilia-teve-a-maior-alta-em-janeiro. Acesso em10 de jun. de 2014. _________ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, 1996. CAMPOLINA, L. de O e MITJANS MARTINEZ, A. A escola em sua dimensão reprodutiva: possibilidades e limites de inovação na educação. In: TUNES, Elizabeth (Org.). Sem escola, sem documento. Rio de Janeiro: E-papers, 2011. DISTRITO FEDERAL. Lei da Gestão Democrática, Lei n.4.751/2012. DODF, Brasília-DF, 2012. ____________. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Currículo em Movimento da Educação Básica: Pressupostos teóricos. Brasília, 2014a. ____________. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Orientação Pedagógica: Projeto Político Pedagógico e Coordenação Pedagógica. Brasília, 2014b. ____________.. Secretaria de Estado de Educação. Slides sobre Plano de Ação da Gestão Democrática: http://www.eape.se.df.gov.br/images/plano%20de%20trabalho.pdf. Acesso em 27/07/12. _____________.Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Diretrizes pedagógicas 2009/2013. Brasília, 2008 _____________. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho. Proposta Pedagógica da Escola Classe 10 de Sobradinho. Sobradinho, 2014. _____________. Projeto Político-Pedagógico Professor Carlos Mota, SEEDF,2012.
81
_______________. Subsecretaria de Educação Básica – SUBEB. Diretrizes de Avaliação Educacional. Triênio 2014-2016. SEEDF, 2014. DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Decreto GDF nº 29.207/08 Conselhos Escolares. http://www.se.df.gov.br/voce-na-escola/329- conselho-escolar.html. Acesso em 20/06/2014. FACCI, Marilda Gonçalves Dias. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor: um estudo crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. ___________, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1986. ____________, Paulo. Educação e mudança. 15. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1989. LIMA, João d Rozário. A importância dos jogos nas series iniciais. Disponível em: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/a-importancia-dos-jogos-nas-series-iniciais-385913.html. Acesso em 10 de mar. de 2014. Luck, Heloísa. A aplicação do planejamento estratégico na escola. Revista Gestão em Rede. n.19, abr. 2000, p.8-13. MITJANS MARTINEZ, A. e GONZALEZ REY, F. (2006) Representaciones sociales, subjetividade social e inclusión escolar. Anais. VIII Conferência sobre Representações Sociales. Roma. PERRENOUD, Ph. Avaliação. Da Excelência à Regulação das Aprendizagens. Porto Alegre, Artmed Editora, 1999. PIRES, Edi Silva. Coordenador pedagógico: o alcance da sua ação e aspectos de seu fortalecimento e legitimidade no contexto escolar. 2014. 205 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília, 2014. SILVA, Divina Salvador. O Computador na Educação. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/3077/1/o-computador-na- educacao/pagina1.html. Acesso em 10 de mai. de 2014. TACCA, Maria Carmem V.R. (org.). Aprendizagem e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Editora Alínea, 2006.
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TUNES, Elizabeth e BARTHOLO, Roberto. O trabalho pedagógico e a escola inclusiva. In: TACCA, Maria Carmem V.R. (org.). Aprendizagem e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Editora Alínea, 2006. VIEIRA, S.L. Educação Básica: política e gestão da escola. Fortaleza: Líber Livro, 2008. VYGOTSKY, L. S. Obras Escogidas. Volume V, Fundamentos de la Defectologia. Madrid: Visor.,1997. ___________, L. S. Psicologia Pedagógica. Trad. Claudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 2003