Câmpus de Ilha Solteira
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COM
REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
DA FACULDADE DE ENGENHARIA
UNESP – CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA
(Adequações à Resolução CNE/CP 02 de 02 de julho de 2015 e às deliberações CEE
111/2012 e CEE 154/2017)
Conselho de Curso de Curso de Graduação em Matemática
Coordenador: Prof. Dr. Ernandes Rocha de Oliveira Subcoordenador: Prof. Dr. Inocêncio Fernandes Balieiro Filho Representantes Docentes: Profa. Dra. Berenice Camargo Damasceno Profa. Dra. Dalva Maria de Oliveira Villarreal Profa. Dra. Lilian Yuli Isoda Prof. Dr. Iguer Luis Domini dos Santos Prof. Dr. Antonio Marcos Cossi Prof. Dr. Pedro Toniol Cardin Representante Discente: Mateus Kanomata Marsolla
Secretaria:
Arlindo Avanso Urzulin
Juliana Michels Sampaio
2
Sumário
Panorama Histórico do Curso 03
Justificativa para as alterações curriculares 05
O Cenário do Ensino de Matemática no Brasil e a Formação
do Professor de Matemática 06
Histórico de Projetos 06
Perfil dos Formandos 08
Objetivos do Curso 09
Competências a serem desenvolvidas 10
Conhecimentos que serão trabalhados no Curso 11
Laboratórios de Ensino 15
Avaliação do Curso 16
Estrutura Curricular 16
Distribuição curricular recomendada 18
Ementas das Disciplinas com Bibliografia Básica 21
Disciplinas Optativas 44
Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas 44
Disciplinas Optativas 46
Grupo de Disciplinas Específicas 46
Prática Como Componente Curricular 48
Funcionamento da prática como componente curricular 50
Estágio Supervisionado 53
Desenvolvimento do Estágio Supervisionado 54
Contagem de créditos para AACC 54
Corpo Docente 56
Necessidade de Contratação de Docente 57
Equivalência de Disciplinas entre Currículo e Currículo Vigente 57
Referências Bibliográficas 59
Programas de Ensino 60
3
Panorama Histórico do Curso
Em 1976, na cidade de Ilha Solteira, por meio da Lei 952, de 30/01/76, foi criada a
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Em virtude da construção da Usina
Hidrelétrica de Urubupungá nessa cidade, o estabelecimento desse Câmpus Universitário teve o
intuito de promover a integração e o desenvolvimento da região.
Em 1977, neste Câmpus Universitário, iniciam-se os cursos Graduação em de Engenharia
Civil, Elétrica e Mecânica. E, no ano de 1982, inicia-se o curso de Graduação em Agronomia. Nesse
período, para ministrar as disciplinas básicas da área de Matemática para esses cursos, é contratado
o primeiro grupo de professores de Matemática. Conforme a Resolução da UNESP de 07/07/83, em
1983, acontece a institucionalização do Departamento de Ciências que engloba os docentes de
Matemática, Física e Química.
Em 1995, conforme a Resolução UNESP de 31/05/95, o Departamento de Ciências é dividido
em “Departamento de Matemática” e “Departamento de Física e Química”.
Os docentes do Departamento eram responsáveis pelas disciplinas das áreas de Matemática,
Estatística, Informática e Desenho, ministradas nos cursos de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica,
Engenharia Mecânica e Agronomia. Além disso, os docentes se dedicavam a atividades de extensão,
como em programas de formação continuada de professores da rede estadual de Ensino
Fundamental e Médio. Para o Ensino Fundamental, atuavam no Programa de Educação Continuada
por meio do convênio entre a UNESP e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo,
oferecendo 13 cursos. Para o Ensino Médio, atuavam no Programa PRÓ-CIÊNCIAS por meio do
convênio entre o Ministério da Educação (MEC), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo (FAPESP) e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, oferecendo 3 cursos.
Os docentes tinham como meta a criação do Curso de Licenciatura em Matemática, no período
noturno. Os docentes contaram com o incentivo do Prof. Dr. Wilson Maurício Tadini (IBILCE – São
José do Rio Preto), do Prof. Dr. Messias Menegheti Junior (FCT – Presidente Prudente) e do
Magnífico Reitor Prof. Dr. Antônio Manoel dos Santos Silva e com o apoio dos professores doutores
Geraldo Duarte Filho e Marcos Vieira Teixeira (IGCE – Rio Claro) que forneceram os documentos que
influenciaram na elaboração da Proposta de criação do Curso de Licenciatura em Matemática de Ilha
Solteira, que foi encaminhada para avaliação dos órgãos competentes em 10 de março de 1998.
A Pró-reitoria de Graduação acolheu a proposta, entre outras razões, para cumprir o
percentual de 1/3 de vagas para o período noturno determinado pela Constituição Estadual.
A proposta ficou em análise pelos órgãos competentes da Universidade e, em 24 de maio de
2001 foi criado, pela Resolução UNESP nº 26, o Curso de Licenciatura em Matemática da UNESP do
Câmpus de Ilha Solteira.
4
A primeira turma do Curso de Licenciatura em Matemática da UNESP do Câmpus de Ilha
Solteira ingressou em 2002.
Em 2004, o curso passa pela primeira Reestruturação Curricular para atender as Resoluções
CNE/CP 02/2002, UNESP nº 03/2001 e ao Despacho 862/2 da CCG/SG. Essa nova estrutura é
instituída para os ingressantes de 2005. Em 2006, a estrutura curricular passa por novas alterações
com a alteração na carga horária das Atividades Científico-Culturais, uma proposta para a contagem
das referidas Atividades e alteração do ano de oferecimento das disciplinas Análise Real, Funções de
uma Variável Complexa e Programação Linear. Tais mudanças são implementadas para os alunos
ingressantes de 2007.
No quadro da próxima página constam as quantidades de alunos ingressantes, números de
alunos matriculados e números de alunos formados do curso de Licenciatura em Matemática do
Câmpus de Ilha Solteira, por ano, desde o início do Curso.
Ano Número de Alunos Ingressantes
Total de Alunos Matriculados no Curso
Formados
2002 30 30 -
2003 31 59 -
2004 32 92 -
2005 30 111 09
2006 30 124 18
2007 30 119 13
2008 30 123 14
2009 31 114 23
2010 30 114 15
2011 25 101 09
2012 20 93 11
2013 25 98 19
2014 22 85
O Curso de Licenciatura em Matemática, em 2008, obteve Conceito ENADE 5 e Conceito
Preliminar do Curso 5. Em 2011, novamente, Conceito ENADE 5 e Conceito Preliminar do Curso 5. O
Conceito Preliminar do Curso avalia as condições de ensino dos cursos por meio de seus recursos
didático-pedagógicos, de suas condições de infraestrutura e instalações físicas, além de informações
sobre o seu corpo docente.
5
Justificativa para as alterações curriculares Atualmente, o curso de Licenciatura em Matemática da UNESP do Câmpus de Ilha Solteira,
atende à legislação brasileira e da UNESP, seguindo os preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996) e das seguintes resoluções e
pareceres:
● Resolução UNESP Nº 03, de 05/01/2001 que “Dispõe sobre os princípios norteadores dos cursos
de graduação no âmbito da UNESP” e estabelece o prazo de dois anos, a partir de 2002, para que
todos os cursos estejam ajustados às normas dessa resolução;
● Parecer CNE/CES 583/2001 de 04/04/2001 que tem como assunto a “orientação para as diretrizes
curriculares para os cursos de graduação”;
● Parecer CNE/CP 9/2001 de 08/05/2001 que trata do assunto “Diretrizes curriculares nacionais
para a formação de professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena”;
● Parecer CNE/CP 21/2001 de 06/08/2001 que “Estabelece a duração e a carga horária dos cursos
de formação de professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena”;
● Parecer CNE/CP 27/2001 de 02/10/2001 que “Dá nova redação ao item 3.6., alínea c, do Parecer
CNE/CP 09/2001”;
● Parecer CNE/CP 28/2001 de 02/10/2001 que “Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 09/2001, que
estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena”;
● Parecer CNE/CES 1.302 de 06/11/2001 e Resolução CNE/CES 3 de 18/02/2003 que “Estabelece
as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura”;
● Resolução CNE/CP 2 de 19/02/2002 que “Institui a duração e carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior”.
Além das legislações descritas acima, conforme Ofício 39/2014 de 01 de outubro de 2014 e do
documento “Orientações Gerais para Reestruturação dos Cursos de Licenciaturas da UNESP” da Pró-
reitoria de Graduação da UNESP, os cursos de Licenciatura, a partir do 1º semestre de 2015, deverão
atender as seguintes Resoluções, Decreto e Deliberação:
● Resolução CNE/CP 1 de 18/02/2002 que “Institui as diretrizes curriculares para formação de
professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena”;
● Resolução CNE nº 1 de 17/06/2004, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
● Decreto Federal nº 5626 de 22/12/2005, que regulamenta a Lei Regulamenta a Lei no 10.436, de
24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-Libras, e o art. 18 da Lei no
10.098, de 19 de dezembro de 2000;
● Deliberação do Conselho Estadual de Educação CEE nº 111/2012 de 01/02/2012 que “Fixa
Diretrizes Curriculares Complementares para a Formação de Docentes para a Educação Básica
nos Cursos de Graduação de Pedagogia, Normal Superior e Licenciaturas, oferecidos pelos
estabelecimentos de ensino superior vinculados ao sistema estadual”, alterada pela Deliberação
CEE nº 154/2017 de 31/05/2017;
● Resolução CNE nº 2 de 15/06/2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares para a Educação
Ambiental.
6
● Resolução CNE/CP nº 2 de 02/07/2015 que “Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada”.
Dessa forma, o presente Projeto Político Pedagógico (PPP) apresenta uma reestruturação
curricular do Curso de Licenciatura em Matemática da UNESP do Câmpus de Ilha Solteira para
atender as legislações citadas.
O Cenário do Ensino de Matemática no Brasil e a Formação do Professor de Matemática
Os resultados de avaliações nacionais e internacionais (SAEB, SARESP, PISA, Prova Brasil,
por exemplo) sobre o rendimento escolar em diferentes níveis de ensino mostram as dificuldades dos
alunos na aprendizagem de Matemática.
O baixo desempenho dos alunos nessas avaliações revelam dificuldades para a compreensão
de conceitos, para a interpretação de gráficos e tabelas, para a resolução de problemas e para a
aplicação de algoritmos básicos.
Diante desse quadro, quando se procuram as razões para o baixo desempenho obtido pelos
alunos, a formação dos professores é colocada em pauta. Com isso, as principais questões que
surgem envolvem uma discussão sobre o conhecimento que os professores têm sobre o conteúdo
que ensinam e sobre o conhecimento didático-pedagógico desse conteúdo. No caso específico da
Matemática, o que se discute é se os professores sabem Matemática e se sabem como devem
ensinar Matemática.
Com essa perspectiva, ao elaborar o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em
Matemática da UNESP do Câmpus de Ilha Solteira, além de considerar as competências e
habilidades preconizadas pelo Parecer CNE/CP 9/2001, de 08 de maio de 2001, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena, buscamos levar em consideração o cenário da
educação brasileira atual e os resultados das avaliações nacionais e estaduais de aprendizagem da
Matemática dos alunos da rede de ensino dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Histórico de Projetos
Ressalta-se que o Curso de Licenciatura em Matemática da UNESP de Ilha Solteira tem
mantido uma parceria com as escolas públicas municipais e estaduais de Ilha Solteira e da região, por
meio de diversos projetos desenvolvidos nas escolas com a participação de alunos e professores do
Curso e das escolas. Esses projetos têm a participação (coordenação e colaboração) de docentes de
diferentes áreas de pesquisa que atuam no Curso de Licenciatura em Matemática. Atualmente, estão
em andamento os seguintes projetos:
● Pibid (UNESP/CAPES) – Ensino Fundamental, em parceria com as escolas E.E. Arno Hausser e
E.E. Profa. Léa da Silva Moraes de Ilha Solteira, com bolsas para 4 professores supervisores das
escolas e 20 bolsistas de Iniciação à Docência, o projeto conta com a colaboração de 9
professores de Matemática e Língua Portuguesa dessas escolas e 3 professores do Departamento
de Matemática. Coordenador: Prof. Dr. Inocêncio Fernandes Balieiro Filho.
● Pibid (UNESP/CAPES) – Ensino Médio, em parceria com a escola estadual E. E. Urubupungá de
Ilha Solteira, com bolsas para 2 professores supervisores das escolas e 10 bolsistas de Iniciação à
Docência. Coordenadora: Profa. Dra. Silvia Regina Vieira da Silva.
7
● Núcleo de Ensino UNESP Ilha Solteira – Projeto Interdisciplinaridade na Escola: currículos,
concepções e práticas. Coordenadora: Profa. Dra. Deise Aparecida Peralta.
● Tecnologia Aplicada à Educação (UNESP/Prefeitura Municipal de Ilha Solteira) - Com o projeto
vem sendo feita uma Intervenção na Realidade das Escolas Municipais de Ilha Solteira, auxiliando
os professores de Matemática da Rede Municipal de Ensino (RME) na utilização do computador
como ferramenta didática, destinada a melhoria da Educação Matemática no ensino fundamental.
O projeto possibilita que alunos dos cursos de licenciatura da FEIS/UNESP vivenciem a prática
didática em Laboratório Computacional, o que beneficia a formação profissional desses alunos. O
projeto beneficia por ano, em média, 1100 alunos e 20 professores da Rede Municipal de Ensino.
Coordenadora: Profa. Dra. Dalva Maria de Oliveira Villarreal.
● Iniciação Científica no Ensino Médio (UNESP/Proex) – conta com a participação de 3 docentes do
Departamento de Matemática, alunos da graduação e alunos do Ensino Médio da E. E.
Urubupungá e Escola Técnica Estadual de Ilha Solteira. O projeto propõe o desenvolvimento de
projetos de Iniciação Científica com alunos do Ensino Médio, como uma forma de estimulá-los no
estudo de Matemática, promovendo um contato com a pesquisa científica. Como os alunos do
Ensino Médio são orientados por alunos do Curso de Licenciatura em Matemática, o projeto
também contribui para uma aproximação da Universidade com a escola e possibilita aos bolsistas
o desenvolvimento de uma visão diferenciada dos problemas no ensino e na aprendizagem da
Matemática. Coordenador: Prof. Dr. Jaime Edmundo Apaza Rodriguez.
● Pela Real Dignidade do Aluno (UNESP/Proex) – Todos sabem que a progressão continuada que,
por inúmeras razões não foi idealmente concretizada, encaminha ao ensino médio, alunos com
grande defasagem de aprendizagem e hábitos de estudos nem sempre adequados. De outro lado,
os docentes angustiam-se diante da impotência perante a questão. É sabido que, de forma geral,
o educador que procurou alcançar a todos os alunos, deseja ver os resultados do desempenho
durante todo o processo, acaba, no entanto, por desmotivar-se e também rebaixar sua autoestima.
Diante dos indicadores dos resultados fornecidos pela escola, que repetia resultados semelhantes
de anos anteriores surge a oportunidade de uma ação conjunta. Deste modo, com base nas ações
de reforço escolar e um trabalho mais próximo deste aluno com mais dificuldades, a escola e a
universidade procuram conjuntamente atacar esse problema da defasagem de aprendizagem. O
projeto é desenvolvido na Escola de Ensino Médio E. E. Urubupungá. Coordenadora: Profa. Dra.
Zulind Luzmarina Freitas.
● Laboratório de Estatística Aplicável (UNESP/Proex) - A estatística é uma ciência multidisciplinar
que abrange praticamente todas as áreas do conhecimento humano. Podem fazer análises e
utilizar de resultados estatísticos um agrônomo, engenheiro, físico, economista, químico, geólogo,
matemático, meteorologista, biólogo, sociólogo, psicólogo e cientista político. Um Laboratório em
Estatística Aplicável pretende auxiliar na resolução e na análise de problemas nas áreas de
atuação desses profissionais, mais especificamente as existentes em nosso câmpus. Mas, além
disso, levar à comunidade local e regional a possibilidade de ampliar seus conhecimentos dessa
ciência, bem como usá-la na solução de problemas do mundo real, por meio de cursos propostos
nesse Laboratório. Propiciar uma maior interação entre Universidade e Sociedade é um dos
objetivos desse projeto. Coordenadora: Profa. Dra. Berenice Camargo Damasceno.
● InterRobótica: Robótica Interdisciplinar na Escola (UNESP/Proex) – Tem como objetivo
implementar oficinas semanais de robótica, na Escola Estadual Coronel Francisco Schmidt, em
8
Pereira Barreto – SP, desenvolvendo uma série de atividades pedagógicas interdisciplinares,
experimentais e de natureza inovadoras, relativas aos principais conceitos científicos tratados na
Educação Básica. O projeto tem como ponto de partida a problematização dos fenômenos sociais
e científicos por meio de questões sociocientíficas e a da tecnologia aplicada a contextos
educacionais. Coordenadora: Profa. Dra. Deise Aparecida Peralta.
● Desenvolvimento de Tecnologias Assistivas para o uso do Computador e Apoio Pedagógico para
alunos com Necessidades Educacionais Especiais (UNESP/Proex) – O projeto é multidisciplinar,
aberto à participação de alunos de graduação de todos os cursos. Também participam professoras
dos AEEs das cidades vinculadas ao Núcleo Pedagógico da Diretoria de Jales, de Ilha Solteira e
de Pereira Barreto. O projeto é constituído de atividades diversificadas que envolvem
conhecimentos diferenciados, como a confecção de material digital e vivências e aplicações de
metodologias de ensino para educação especial, contribuindo para a aprendizagem dos alunos
com deficiências. O computador é um instrumento que viabiliza o processo de aprendizagem e
permite que o aluno com necessidades educacionais especiais realize atividades que, muitas
vezes, em virtude das atividades motoras, não consegue desenvolver e possibilita um aumento de
suas habilidades cognitivas. Este instrumento, associado a softwares e hardwares apropriados,
favorece a criação de situações para aquisição de novos conhecimentos, complementando as
diversas atividades pedagógicas e favorecendo ao aluno novas vivências. Além do
desenvolvimento de Tecnologias Assistivas Digitais, o projeto tem ainda o propósito de colaborar
com os trabalhos desenvolvidos no Atendimento Educacional Especializado (AEE) no uso destas
ferramentas, capacitar os professores do AEE da Rede Municipal em ferramentas computacionais,
diversificar o material didático digital destas instituições por intermédio de pesquisas de softwares
livres disponíveis na rede mundial de computadores – a Internet e contribuir com as atividades
didáticas da APAE voltadas ao uso do computador. Coordenadora: Profa. Dra. Erica Regina
Marani Daruichi Machado.
Perfil dos Formandos
O curso de Licenciatura em Matemática tem por objetivo formar professores de
Matemática com domínio no conhecimento matemático e seus significados em diferentes
contextos, no conhecimento pedagógico e no conhecimento pedagógico dos conteúdos
matemáticos, por meio de uma estrutura curricular que propicie o desenvolvimento de uma
cultura abrangente sobre a realidade escolar, que inclua conhecimentos sobre as diferentes
etnias e regionalidades, que valorize a escola como espaço democrático e de inclusão social
e que estimule o desenvolvimento de uma postura de reflexão e pesquisa por parte do futuro
professor.
9
Objetivos do Curso
O curso de Licenciatura em Matemática da UNESP do Câmpus de Ilha Solteira tem
sua estrutura curricular fundamentada nos seguintes objetivos:
Formação Específica – por meio do desenvolvimento de competências que possam
levar o aluno a compreender os conteúdos das diferentes áreas da Matemática, como esses
conteúdos se relacionam, compreender a relação e a aplicação da Matemática com outras
áreas do conhecimento e situar o conhecimento matemático em diferentes contextos
históricos, sociais, culturais e filosóficos.
Formação Didático-Pedagógica – que forneça ao aluno conhecimentos sobre os
currículos de Matemática da Educação em nível Fundamental e Médio e suas
transformações, sobre as diferentes metodologias de ensino de Matemática, sobre a cultura
escolar, sobre a gestão em educação, sobre a didática e as teorias pedagógicas, sobre os
processos psicológicos presentes na educação, sobre a legislação brasileira para a
Educação, sobre as políticas públicas educacionais, sobre os processos de aprendizagem
dos diferentes conteúdos escolares em diferentes momentos do desenvolvimento cognitivo de
crianças, jovens e adultos e sobre os processos de ensino e de aprendizagem de alunos com
necessidades especiais.
Formação Prática Reflexiva – por meio de disciplinas que articulem o conhecimento
teórico e o conhecimento prático dos conteúdos específicos e dos conteúdos didático-
pedagógicos, que possibilitem que o aluno compreenda os vários aspectos envolvidos na
cultura escolar e que o levem a refletir sobre a sua prática e sobre a sua responsabilidade
social como agente transformador da escola em que atua e de seus alunos.
Formação Transversal – por meio de disciplinas que possam desenvolver o
conhecimento dos alunos sobre diversidade presente na escola e na sociedade, sobre ética e
ética profissional, sobre as relações étnico-raciais e sobre a história e a cultura de diferentes
raças e etnias e sobre a democracia e a igualdade, que contribuam para o desenvolvimento
de uma cultura geral e profissional.
Formação para Pesquisa – desenvolver habilidades que contribuam para que o futuro
professor possa ser um pesquisador de sua própria prática, formando um profissional crítico e
que possa conduzir seu desenvolvimento profissional, valorizando o conhecimento advindo
da sua experiência.
10
Competências a serem desenvolvidas
Conforme o Parecer CNE/CP 9/2001, de 08 de maio de 2001, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, no curso de Licenciatura em Matemática da UNESP do Câmpus de Ilha Solteira espera-se desenvolver as seguintes competências: 1. Competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade
democrática
1.1 Pautar-se por princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça, respeito mútuo,
participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, para atuação como profissionais e como
cidadãos;
1.2 Orientar suas escolhas e decisões metodológicas e didáticas por valores democráticos e por
pressupostos epistemológicos coerentes;
1.3 Reconhecer e respeitar a diversidade manifestada por seus alunos, em seus aspectos sociais,
culturais e físicos, detectando e combatendo todas as formas de discriminação;
1.4 Zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua responsabilidade.
2. Competências referentes à compreensão do papel social da escola
2.1 Compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem na escola e nas suas
relações com o contexto no qual se inserem as instituições de ensino e atuar sobre ele;
2.2 Utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e social, para compreender o
contexto e as relações em que está inserida a prática educativa;
2.3 Participar coletiva e cooperativamente da elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação do
projeto educativo e curricular da escola, atuando em diferentes contextos da prática profissional, além
da sala de aula;
2.4 Promover uma prática educativa que leve em conta as características dos alunos e de seu meio
social, seus temas e necessidades do mundo contemporâneo e os princípios, prioridades e objetivos
do projeto educativo e curricular;
2.5 Estabelecer relações de parceria e colaboração com os pais dos alunos, de modo a promover sua
participação na comunidade escolar e a comunicação entre eles e a escola.
3. Competências referentes ao domínio dos conteúdos matemáticos a serem socializados, de seus
significados em diferentes contextos e de sua articulação interdisciplinar
3.1 Conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas da Matemática, adequando-os
às atividades escolares próprias das diferentes etapas e modalidades da educação básica;
3.2 Ser capaz de relacionar os conteúdos básicos referentes às áreas da Matemática com: (a) os
fatos, tendências, fenômenos ou movimentos da atualidade; (b) os fatos significativos da vida pessoal,
social e profissional dos alunos;
3.3 Compartilhar saberes com docentes de diferentes áreas da Matemática, e articular em seu
trabalho as contribuições dessas áreas;
3.4 Ser proficiente no uso da Língua Portuguesa e de conhecimentos matemáticos nas tarefas,
atividades e situações sociais que forem relevantes para seu exercício profissional;
3.5 Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a aumentar as
possibilidades de aprendizagem dos alunos.
4. Competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico
4.1 Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a aprendizagem e para o
desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das áreas da Matemática ou disciplinas a
serem ensinadas, das temáticas sociais transversais ao currículo escolar, dos contextos sociais
considerados relevantes para a aprendizagem escolar, bem como as especificidades didáticas
envolvidas;
4.2 Utilizar modos diferentes e flexíveis de organização do tempo, do espaço e de agrupamento dos
11
alunos, para favorecer e enriquecer seu processo de desenvolvimento e aprendizagem;
4.3 Manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo eleger as mais
adequadas, considerando a diversidade dos alunos, os objetivos das atividades propostas e as
características dos próprios conteúdos;
4.4 Identificar, analisar e produzir materiais e recursos para utilização didática, diversificando as
possíveis atividades e potencializando seu uso em diferentes situações;
4.5 Gerir a classe, a organização do trabalho, estabelecendo uma relação de autoridade e confiança
com os alunos;
4.6 Intervir nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmação responsável de sua
autoridade;
4.7 Utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem e, a partir de seus resultados,
formular propostas de intervenção pedagógica, considerando o desenvolvimento de diferentes
capacidades dos alunos.
5. Competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o
aperfeiçoamento da prática pedagógica
5.1 Analisar situações e relações interpessoais que ocorrem na escola, com o distanciamento
profissional necessário à sua compreensão;
5.2 Sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente, investigando o contexto educativo e
analisando a própria prática profissional;
5.3 Utilizar-se dos conhecimentos para manter-se atualizado em relação aos conteúdos de ensino e
ao conhecimento pedagógico;
5.4 Utilizar resultados de pesquisa para o aprimoramento de sua prática profissional.
6. Competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional
6.1 Utilizar as diferentes fontes e veículos de informação, adotando uma atitude de disponibilidade e
flexibilidade para mudanças, gosto pela leitura e empenho no uso da escrita como instrumento de
desenvolvimento profissional;
6.2 Elaborar e desenvolver projetos pessoais de estudo e trabalho, empenhando-se em compartilhar a
prática e produzir coletivamente;
6.3 Utilizar o conhecimento sobre a organização, gestão e financiamento dos sistemas de ensino,
sobre a legislação e as políticas públicas referentes à educação para uma inserção profissional crítica.
Conhecimentos que serão trabalhados no Curso Considerando os objetivos do curso de Licenciatura em Matemática da UNESP do Câmpus de
Ilha Solteira e as competências listadas acima, serão desenvolvidos, nas disciplinas que compõem a
grade curricular, os conhecimentos relacionados aos seguintes grupos (Conforme Parecer CNE/CP
9/2001, de 08 de maio de 2001):
1. Cultura Geral e Profissional: Neste grupo serão trabalhados conhecimentos que
favoreçam o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da imaginação, bem como da
capacidade de produzir significados e interpretar as vivências e estabelecer conexões entre diferentes
experiências, contribuindo para a atividade docente. Para isso, os conhecimentos devem conduzir os
alunos a ter familiaridade com as diferentes produções da cultura popular e erudita e da cultura de
massas e a atualização em relação às tendências de transformação do mundo contemporâneo.
Também serão trabalhados conhecimentos sobre as tendências em Educação Matemática, sobre o
papel do professor no mundo atual e sobre as tecnologias de informação e comunicação que possam
ser usadas em sala de aula e no trabalho docente.
12
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Introdução à Ciência da Computação e às Tecnologias Interativas
Fundamentos de Educação Matemática
Sociedade, Educação e Cultura
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado
Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento (ATPA)
2. Conhecimento sobre crianças, jovens e adultos: Neste grupo serão trabalhados
conhecimentos sobre o desenvolvimento humano e a forma como diferentes culturas caracterizam as
diferentes faixas etárias e as representações sociais e culturais dos diferentes períodos: infância,
adolescência, juventude e vida adulta. Também serão trabalhados conhecimentos sobre as
peculiaridades dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. Para isso, o
professor precisa conhecer aspectos psicológicos que lhe permitam atuar nos processos de
aprendizagem e socialização e ter conhecimento do desenvolvimento físico e dos processos de
crescimento, assim como dos processos de aprendizagem dos diferentes conteúdos escolares em
diferentes momentos do desenvolvimento cognitivo, das experiências institucionais e do universo
cultural e social em que seus alunos se inserem.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Didática
Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I, II, III e IV
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado
Prática como Componente Curricular
3. Conhecimento sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da educação:
Neste grupo serão trabalhados conhecimentos relativos à realidade social e política brasileira e sua
influência na educação, o papel social do professor, a discussão das leis relacionadas à infância,
adolescência, educação e profissão, as questões da ética e da cidadania, as múltiplas expressões
culturais e as questões de poder associadas a todos esses temas, buscando conscientizar os alunos
sobre a necessidade da participação social na tomada de decisões dentro da escola e fora dela.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Políticas Educacionais no Brasil Sociedade, Educação e Cultura
Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I, II, III e IV
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado
Prática como Componente Curricular
4. Conhecimento de Conteúdos Matemáticos e Interdisciplinares: Neste grupo serão
trabalhados os conteúdos matemáticos necessários para que o aluno construa uma visão ampla da
Matemática e das diferentes áreas que a compõem, bem como das conexões entre essas áreas. Para
isso, as disciplinas que integram esse grupo têm por objetivo possibilitar ao licenciando comunicar-se
matematicamente por meio de diferentes linguagens, compreender os aspectos axiomáticos e lógicos
(axioma, definição, teorema, demonstração, conjectura, etc.) e presentes na Matemática, possibilitar
que o aluno desenvolva processos de decisão sobre a razoabilidade de cálculo, empregando o cálculo
mental, exato ou aproximado para suas estimativas, empregar diferentes algoritmos matemáticos para
a resolução de diferentes problemas, utilizar as ferramentas das novas tecnologias para validar suas
13
estimativas, analisar os erros cometidos e ensaiar novas estratégias para solucionar seus problemas,
explorar situações problema que os conduzam a descobrir regularidades para fazer conjecturas e
construir generalizações com o intuito de proceder de maneira lógica nessas situações, proporcionar o
desenvolvimento da autonomia do aluno para que ele possa desenvolver atividades e sequências
didáticas para o ensino de Matemática, desenvolver a capacidade de investigar em Matemática,
experimentando, formulando e demonstrando propriedades, compreender a estrutura abstrata que
está presente na Matemática e compreender os processos de raciocínio lógico dedutivo e abstração
presentes na construção do conhecimento matemático. Assim, as disciplinas que compõem esse
grupo abrangem não somente os conceitos e procedimentos que o futuro professor irá desenvolver
com os alunos das séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, mas também conceitos
avançados que contribuirão para uma sólida formação em Matemática.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Introdução à Teoria dos Números Matemática Elementar Álgebra Elementar Desenho Geométrico e Geometria Descritiva Geometria Analítica Plana Geometria Analítica Espacial Cálculo Diferencial e Integral I, II e III Probabilidade e Estatística I e II Álgebra Linear I e II Cálculo Numérico Estruturas Algébricas I e II Equações Diferenciais Ordinárias Geometria Euclidiana Análise Real I e II História da Matemática Funções de uma Variável Complexa Fundamentos de Física I e II Optativa do Grupo de Disciplinas Específicas
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado
Prática como Componente Curricular
14
4. Conhecimento pedagógico: Neste grupo serão trabalhados os conhecimentos de
diferentes concepções de currículo e desenvolvimento curricular, de transposição didática, de contrato didático, planejamento, organização de tempo e espaço, gestão de classe, trabalho em grupo, elaboração e desenvolvimento de sequências didáticas, avaliação das situações didáticas, avaliação de aprendizagens dos alunos considerando a individualidade de cada aluno, relação professor-aluno, análises de situações educativas e de ensino complexas, pesquisas dos processos de aprendizagem da Matemática dos alunos e as metodologias diferenciadas para o Ensino de Matemática, como Uso de Jogos, Uso de Resolução de Problemas, Uso da História da Matemática, Uso de Novas Tecnologias e Modelagem Matemática.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Políticas Educacionais no Brasil Conteúdos e Didáticas de Libras e Educação Inclusiva Fundamentos de Educação Matemática Didática Educação, Sociedade e Cultura História da Matemática Didática da Matemática Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado I, II, III e IV Optativa do Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado Prática como Componente Curricular Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento (ATPA)
5. Conhecimento advindo da experiência: Neste grupo serão trabalhados os conhecimentos
que são desenvolvidos por meio da realização do estágio supervisionado, dos conteúdos tratados nas horas destinadas à Prática como Componente Curricular e nas Atividades Acadêmico-Científico-Culturais. Para isso, além da realização do Estágio Supervisionado, também serão desenvolvidas atividades por meio das quais o aluno terá a oportunidade de refletir sobre a realidade observada, buscando alternativas de solução de problemas e contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento de um conhecimento profissional.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I, II, III e IV Matemática Elementar Geometria Analítica Plana Álgebra Elementar Desenho Geométrico e Geometria Descritiva Introdução à Teoria dos Números Geometria Analítica Espacial Cálculo Diferencial e Integral I Álgebra Linear I Probabilidade e Estatística I e II Estruturas Algébricas I Fundamentos de Educação Matemática Didática Geometria Euclidiana Educação, Sociedade e Cultura Optativa do Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas História da Matemática Didática da Matemática Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado Prática como Componente Curricular Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento (ATPA)
15
Com esta distribuição, pode-se notar que existem disciplinas que estão relacionadas em mais
de um grupo. Com isso, o que se busca neste Projeto Político Pedagógico é uma articulação entre os
grupos de conhecimento, enfatizando uma formação profissional abrangente e que trate os temas de
forma transversal no currículo proposto.
Laboratórios de Ensino
Na configuração atual de trabalho e formação docente, um aspecto que parece constituir-se
objeto de consenso é que os licenciandos tenham a possibilidade de aprender e aprender a ensinar
na presença das chamadas tecnologias ou, mais precisamente, das tecnologias digitais da informação
e da comunicação. Essa presença tem sido cada vez mais constante no discurso pedagógico,
compreendido tanto como o conjunto das práticas de linguagem desenvolvidas nas situações
concretas de ensino quanto as que visam a atingir um nível de explicação para essas mesmas
situações. Em outras palavras, as tecnologias digitais têm sido apontadas como elemento definidor
dos atuais discursos do ensino e sobre o ensino, ainda que prevaleçam nos últimos. Neste sentido, o
licenciando deve adquirir familiaridade com este instrumento de trabalho, tanto na busca de
informações quanto na formulação e resolução de problemas. Pretende-se alcançar tais objetivos
apresentando, durante o desenvolvimento das disciplinas, aplicativos adequados aos seus conteúdos
(como as disciplinas de Introdução à Ciência da Computação e às Tecnologias de Interativas, Novas
Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática, Cálculo Numérico, dentre outras) e o oferecimento
de disciplinas cujo conteúdo programático contemple o uso de aplicativos específicos (Estatística e
Probabilidade, as disciplinas da sequência de Cálculo Diferencial, dentre outras). Além da utilização
de equipamentos de tecnologia da informação, a produção, no contexto da formação inicial, de
materiais didáticos e de situações didáticas exigem ambientes propícios (nas disciplinas de Didática,
Didática da Matemática, Prática de Ensino, dentre outras). Isto deve ser atingido em ambientes
apropriados, a saber, os
Laboratório de Ensino de Matemática (LEM)
Laboratório de Informática da Matemática (LIM)
Laboratório de Multimídia da Matemática (LMM)
Esses espaços são fundamentais para que se possa propiciar uma formação atualizada e
abrangente de acordo com as Diretrizes Curriculares para Formação de Professores para a Educação
Básica. Os espaços do LEM e do LIM atualmente ocupam três salas do Departamento de Matemática
e seus equipamentos têm sido adquiridos com verbas do PMEG (Programa de Melhoria do Ensino de
Graduação), verbas de custeio do Departamento de Matemática e verbas do Conselho de Curso de
Matemática. Com a mesma preocupação, foi idealizado o espaço formativo LMM (Laboratório de
Multimídia da Matemática) com o propósito de oferecer oportunidades para que os licenciandos
experimentem as tecnologias digitais como condição de produção e sintonizar-se com a cultura digital
dos seus futuros alunos. Dentre as propostas do LMM estão as atividades de programação e robótica.
Atividades essas que têm evidenciado potencial para fomentar aspectos comunicativos entre a
Matemática e as demais Ciências, promovendo a tão almejada postura interdisciplinar desejável a
um professor. Por sua natureza concreta, a robótica, por meio de ação física e mental, permite
construir hipóteses, testá-las e reconstruí-las, imediatamente, experimentando a posição de alguém
que pode construir mediante o uso da tecnologia na educação, promovendo o protagonismo em
processos de aprendizagem. Outras atividades a serem desenvolvidas no LMM envolvem produção
de áudio e vídeo e impressões em 3D. A Intenção é que a experiência formativa, oferecida pelo LMM,
torne a tecnologia digital parte integrante da prática docente, libertando o futuro professor da
dependência externa de monitores e técnicos de informática ao longo de sua trajetória profissional.
Ainda é necessário um espaço para a adequação do LMM, bem como de diversos outros projetos
que são de interesse do curso de Matemática para possibilitar ao futuro professor expressar e
16
interagir utilizando as diversas mídias disponíveis no século XXI e também a identificação dos
recursos audiovisuais e multimídia mais utilizados no âmbito da Educação Matemática. O LMM
constituirá um espaço no qual a inovação curricular do curso de Matemática será trabalhada.
Também a manutenção dos equipamentos e materiais didáticos, bem como de uma biblioteca própria
para os estudantes do curso, dependem de recursos da reitoria.
Avaliação do Curso
O curso de Licenciatura em Matemática da UNESP do Câmpus de Ilha Solteira desenvolve um
processo contínuo de avaliação. As competências que pretendemos desenvolver no decorrer do
Curso são tomadas como referência nas metodologias de avaliação propostas neste Projeto Político
Pedagógico.
A avaliação será feita valendo-se dos seguintes procedimentos:
1. Reuniões Semestrais com alunos do Curso e membros do Conselho de Curso;
2. Resultados do ENADE;
3. Dia da Graduação estabelecido no Calendário da Unidade e que envolve reuniões entre docentes
do Curso com a Coordenação, entre os alunos e entre alunos, docentes e Coordenação;
4. Resultados da Avaliação Externa prevista do Projeto de Desenvolvimento Institucional da UNESP.
Além disso, tem-se como objetivo implementar um sistema de Avaliação do Curso a ser
realizada online pelos alunos Egressos do curso de Licenciatura em Matemática, por meio de um
questionário que será incluído na página do Departamento de Matemática, no sítio da FEIS – UNESP.
Desse modo, pretende-se desenvolver um processo de avaliação periódico e sistemático, com
processos internos e externos, que possibilitarão identificar as diferentes dimensões do curso de
Licenciatura em Matemática, diferentes pontos de vista e particularidades e limitações. Esse processo
incluirá procedimentos e processos diversificados e cujos resultados irão interferir em relevantes
perspectivas desse Curso, como conteúdos trabalhados, modelo de organização, desempenho do
quadro de formadores e qualidade da parceria com as escolas de séries finais do Ensino Fundamental
e escolas do Ensino Médio.
Estrutura Curricular
O curso de Licenciatura em Matemática tem um total de 3220 horas, sendo:
● 1650 horas em disciplinas contemplando a carga horária de formação geral e de aprofundamento
em conteúdos da área específica e interdisciplinares
● 960 horas em disciplinas didático-pedagógicas contemplando a carga horária de formação campo
educacional.;
● 400 horas de Estágio Supervisionado;
● 210 horas de Atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse
dos estudantes (ATPA). Essas atividades poderão ser realizadas por meio de iniciação científica,
17
da iniciação à docência, da extensão, participação em seminários, trabalho em monitorias
(remuneradas ou não), estágios (excetuando o estágio obrigatório) orientados por docentes da
Universidade, vivências na escola pública (desde que orientadas por docentes), intercâmbio
(nacional e/ou internacional), dentre outras atividades que poderão ser consideradas pelo
Conselho de Curso da Matemática em consonância com este Projeto Pedagógico.
As 1650 horas em disciplinas contemplando a carga horária de formação geral e de
aprofundamento em conteúdos da área específica e interdisciplinares em conjunto com as 960 horas
de disciplinas didático-pedagógicas e do campo educacional acrescidas cumprem o estabelecido no
item III do parágrafo primeiro da Resolução CNE/CP 02 de 02 de julho de 2015 que estabelece
III - pelo menos 2.200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativas estruturadas
pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução, conforme o projeto de curso da
instituição;
O Curso contempla 1215 horas de formação didático-pedagógica, ou seja, mais de 30% da
carga horária total do curso é dedicada à formação didático-pedagógica. Nessas 1215 horas estão
contempladas as 410 horas de Prática como Componente Curricular (PCC).
Também estão contemplados na estrutura curricular 230 horas dedicadas a revisão de
conteúdos curriculares, Língua Portuguesa e Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs).
O regime de matrícula por disciplina será semestral. De acordo com o estabelecido pelo CNE e
pelo CEPE, os prazos indicados para a integralização curricular são:
prazo mínimo para integralização curricular – 4 anos;
prazo máximo para integralização curricular – 8 anos.
Observação: Esta estrutura curricular será implantada no primeiro ano após a
publicação da resolução UNESP que a estabelece.
18
Distribuição curricular recomendada 1º ano/1º semestre
Disciplina Créditos Carga Horária Total
Carga Teórica
Carga Horária em Laboratório
Carga Horária de PCC
Carga Horária em Formação Pedagógica
Pré-requisitos
Geometria Analítica Plana
4 60 45 0 15 15
Políticas Educacionais no Brasil
4 60 60 0 0 0
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva
4 60 45 0 15 15
Álgebra Elementar 4 60 30 0 30 30
Matemática Elementar 4 60 45 0 15 15
Carga Horária Total: 300 horas
Prática como Componente Curricular: 75 horas
1º ano/2º semestre Disciplina Créditos Carga
Horária Total Carga Teórica
Carga Horária em Laboratório
Carga Horária de PCC
Carga Horária em Formação Pedagógica
Pré-requisitos
Introdução à Teoria dos Números
4 60 45 0 15 15
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
4 60 60 0 0 60
Cálculo Diferencial e Integral I
6 90 75 0 15 15
Geometria Analítica Espacial
4 60 45 0 15 15
Conteúdos e Didáticas de Libras e Educação Inclusiva
4 60 40 20 60
Carga Horária Total: 330 horas
Prática como Componente Curricular: 65 horas
2º ano/1º semestre Disciplina Créditos Carga
Horária Total Carga Teórica
Carga Horária em Laboratório
Carga Horária de PCC
Carga Horária em Formação Pedagógica
Pré-requisitos
Metodologia do Ensino de Matemática
4 60 0 60 Matemática Elementar
Cálculo Diferencial e Integral II
4 60 60 0 0 0 Cálculo Diferencial e Integral I
Probabilidade e Estatística I
4 60 45 0 15 15 Cálculo Diferencial e Integral I
Introdução à Ciência da Computação e às Tecnologias Interativas
4 60 0 60 0 0
Álgebra Linear I 4 60 45 0 15 15 Geometria Analítica Plana
Carga Horária Total: 300 horas
Prática como Componente Curricular: 90 horas
2º ano/2º semestre
Disciplina Créditos Carga Horária Total
Carga Teórica
Carga Horária em Laboratório
Carga Horária de PCC
Carga Horária em Formação Pedagógica
Pré-requisitos
Cálculo Diferencial e Integral III
4 60 60 0 0 0 Cálculo Diferencial e Integral II
Probabilidade e Estatística II
4 60 45 0 15 15 Cálculo Diferencial e Integral I
Cálculo Numérico 4 60 30 30 0 0 Introdução à Ciência da Computação e às Tecnologias Interativas
Álgebra Linear II 4 60 60 0 0 0 Geometria Analítica Espacial
Fundamentos de Física I
4 60 45 15 0 0 Cálculo Diferencial e Integral I
19
Carga Horária Total: 300 horas Prática como Componente Curricular: 15 horas 3º ano/1º semestre
Disciplina Créditos Carga Horária Total
Carga Teórica
Carga horária de Estágio Supervisionado
Carga Horária em Laboratório
Carga Horária de PCC
Carga Horária em Formação Pedagógica
Pré-requisitos
Fundamentos de Educação Matemática
4 60 30 0 0 30 60
Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I
2 130 30 100 0 0 130 Conforme Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, os alunos só poderão desenvolver as atividades de Estágio a partir do início da segunda metade do Curso.
Investigação sobre a Prática Docente I
4 60 60
Equações Diferenciais Ordinárias
4 60 45 15 0 0 Álgebra Linear I
Estruturas Algébricas I 4 60 45 0 15 15 Álgebra Elementar Fundamentos de Física II
4 60 45 15 0 0 Cálculo Diferencial e Integral I
Carga Horária Total: 430 horas Prática como Componente Curricular: 45 horas Estágio Supervisionado I: 100 horas 3º ano/2º semestre
Disciplina Créditos Carga Horária Total
Carga Teórica
Carga horária de Estágio Supervisionado
Carga Horária em Laboratório
Carga Horária de PCC
Carga Horária em Formação Pedagógica
Pré-requisitos
Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado II
2 130 30 100 0 0 130 Conforme Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, os alunos só poderão desenvolver as atividades de Estágio a partir do início da segunda metade do Curso.
Educação, Sociedade e Cultura
4 60 40 0 20 60
Estruturas Algébricas II 4 60 60 0 0 0 Introdução à Teoria dos Números
Geometria Euclidiana 6 90 60 0 30 30
Didática 4 60 45 0 15 60
Investigação sobre a Prática Docente II
4 60 60
Carga Horária Total: 460 horas
Prática como Componente Curricular: 65 horas
Estágio Supervisionado II: 100 horas
4º ano/1º semestre Disciplina Créditos Carga
Horária Total
Carga Teórica
Carga horária de Estágio Supervisionado
Carga Horária em Laboratório
Carga Horária de PCC
Carga Horária em Formação Pedagógica
Pré-requisitos
Análise Real I 4 60 60 0 0 0 Cálculo Diferencial e Integral II
História da Matemática 6 90 45 0 45 45 Álgebra Elementar Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado III
2 130 30 100 0 0 130 Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I
20
Funções de uma variável Complexa
4 60 60 0 0 0 Cálculo Diferencial e Integral II
Optativa do Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas
4 60 60 0 0 60
Investigação sobre a Prática Docente III
4 60 60
Carga Horária Total: 460 horas Prática como Componente Curricular: 45 horas Estágio Supervisionado III: 100 horas 4º ano/2º semestre
Disciplina Créditos Carga Horária Total
Carga Teórica
Carga horária de Estágio Supervisio-nado
Carga Horária em Laboratório
Carga Horária de PCC
Carga Horária em Formação Pedagógica
Pré-requisitos
Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado IV
2 130 30 100 0 0 130 Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado II
Análise Real II 4 60 60 0 0 0 Cálculo Diferencial e Integral I
Didática da Matemática 4 60 30 0 30 60
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
4 60 30 0 30 60
Optativa 4 60 60 0 0 0
Carga Horária Total: 370 horas Prática como Componente Curricular: 60 horas Estágio Supervisionado IV: 100 horas Optativas
Grupo de Disciplinas Optativas Didático-Pedagógicas Disciplina Créditos Carga Horária PCC Formação Pedagógica Etnomatemática 4 60 30 30 Resolução de Problemas: Teoria e Prática 4 60 30 30 Jogos Matemáticos como Recurso Didático 4 60 30 30 História da Matemática na sala de aula 4 60 30 30 Modelagem no Ensino de Matemática 4 60 30 30 Introdução aos Fundamentos Filosóficos da Matemática
4 60 30 30
Grupo de Disciplinas Optativas Específicas Disciplina Créditos Carga Horária Introdução aos Espaços Métricos 4 60 Análise do IR
n 4 60 Introdução à Geometria Diferencial 4 60 Introdução às Geometrias não-euclidianas 4 60 Introdução à Teoria de Códigos 4 60 Introdução às Curvas Algébricas Planas 4 60
Outras disciplinas poderão ser criadas ao longo do desenvolvimento deste Projeto
Político Pedagógico de modo a incorporar novos conhecimentos disciplinares não
contemplados e formações de interesse do Curso.
21
Ementas das Disciplinas com Bibliografia Básica
Álgebra Elementar Ementa: Progressões aritméticas e geométricas. Números complexos: operações e representações. Polinômios e fatoração. Equações algébricas e Inequações. Teorema Fundamental da Álgebra. Sistemas de equações e álgebra de matrizes. Recorrências. Números Algébricos. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular serão discutidas as inter-relações dos conteúdos de Álgebra Elementar com os conteúdos ensinados no Ensino Fundamental e será proposta a discussão do conhecimento matemático abordado em diferentes contextos socioculturais, a investigação e a busca de soluções para problemas práticos de Matemática e das Ciências em geral e a investigação matemática dentro e fora da sala de aula. Bibliografia Básica: Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Caraça, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1984.
Carracher, T. N. (org.) Aprender Pensando. Petrópolis: Vozes, 1986. Carracher, T. N., Carracher, D., Schliemann, A. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988. Lima, E. L.; Carvalho, P. C. P.; Wagner, E.; Morgado, A. C. A Matemática do Ensino Médio. vol. 3. Rio de Janeiro: SBM, 2014. Muniz Neto, A. C. M. Tópicos de Matemática Elementar. vol. 6 - Polinômios. Rio de Janeiro: SBM, 2014. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Álgebra Linear I Ementa: Equivalência de sistemas lineares. Escalonamento de sistemas lineares, discussão e resolução. Operações com matrizes. Espaços Vetoriais: Definição e Exemplos. Subespaços Vetoriais. Soma de Subespaços. Soma Direta. Combinações Lineares. Espaços Vetoriais Finitamente Gerados. Dependência Linear. Base de um Espaço Vetorial Finitamente Gerado. Processo Prático para Determinar uma Base de um Subespaço do IRn (ou Cn). Dimensão da Soma de Dois Subespaços. Coordenadas. Mudança de Bases. Transformações Lineares: Definição e Propriedades. Núcleo e Imagem de uma transformação Linear. Isomorfismos. Operações com Transformações Lineares. Matriz de uma Transformação Linear. Matriz da Composta de Transformações Lineares. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular serão discutidas as inter-relações dos conteúdos de Álgebra Linear com os conteúdos ensinados no Ensino Médio, a investigação e a busca de soluções para problemas práticos de Matemática e das Ciências em geral e a aprendizagem de estratégias na perspectiva da resolução de problemas do cotidiano escolar, permitindo-lhes adaptar-se às distintas situações de ensino e refletir sobre sua prática. Bibliografia Básica: Anton, H.; Rorres, C. Álgebra Linear com Aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2012. Boldrini, J. L.; Costa, S. I. R.; Figueredo, V. L.; Wetzler, H. G. Álgebra Linear. São Paulo: Harbra, 1986. Brasil, MEC, SEB. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEB, 2006. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Coelho, F.U; Lorenço, M.L. Um curso de álgebra linear. São Paulo: Edusp, 2007. Lima, E.L. Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM, 2000.
22
Reis, E. S. O estudo de sistemas de equações do primeiro grau em livros didáticos utilizados em escolas brasileiras. 2010. 135f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática), Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2010. Rocha, F. O. Aprendizagem da resolução de sistemas de equações do 1º grau por alunos do 8º ano do ensino fundamental: método da substituição. 2010. 172f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática), Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2010. Álgebra Linear II Ementa: Diagonalização de Operadores Lineares e Matrizes. Valores e Vetores Próprios. Polinômio Característico de matrizes e operadores. Operadores Diagonalizáveis. Polinômio Minimal. Teorema de Cayley-Hamilton. Somas Diretas e Decomposições. Teorema da Decomposição Primária. Formas Racional e de Jordan. Espaços com Produto Interno. Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt. Isometrias. Noções sobre operadores auto-adjuntos. Bibliografia Básica: Anton, H.; Rorres, C. Álgebra Linear com Aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2012. Boldrini, J. L.; Costa, S. I. R.; Figueiredo, V. L.; Wetzler, H. G. Álgebra Linear. São Paulo: Harbra, 1986. Coelho, F.U; Lourenço, M.L. Um Curso de Álgebra Linear. São Paulo: Edusp, 2007. Lima, E.L. Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM, 2000. Análise Real I Ementa: Conjuntos finitos, enumeráveis e não enumeráveis. Construção dos Números Reais. Sequências e Séries de Números Reais. Topologia da Reta. Bibliografia Básica: Ávila, G. Análise Matemática para Licenciatura. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. Bartle, R. G.; Sherbert, D. R. Introduction to Real Analysis. New York: John Wiley & Sons, 2000. Courant, R.; John, F. Introduction to Calculus and Analysis. Vol.1. New York: Interscience, 1985. Figueiredo, D. G. Análise I. Rio de Janeiro: LTC, 2011. Lima, E. L. Análise Real. Vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 1989. Lima, E. L. Curso de Análise. Vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 1989. Análise Real II Ementa: Limites de Funções. Funções Contínuas. Derivadas. Integral de Riemann. Bibliografia Básica: Ávila, G. Análise Matemática para Licenciatura. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. Bartle, R. G.; Sherbert, D. R. Introduction to Real Analysis. New York: John Wiley & Sons, 2000. Courant, R.; John, F. Introduction to Calculus and Analysis. Vol.1. New York: Interscience, 1965. Figueiredo, D. G. Análise I. Rio de Janeiro: LTC, 2011. Lima, E. L. Análise Real. Vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 1989. Lima, E. L. Curso de Análise. Vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 1989. Cálculo Diferencial e Integral I Ementa: Números Reais. Funções. Limite e continuidade. A Derivada. Regras de Derivação. Aplicações da Derivada. Máximos e Mínimos. Primitivas. Integral. Técnicas de Integração. Aplicações da Integral. Fórmula de Taylor. Integrais impróprias. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular serão discutidas as inter-relações dos conteúdos de Cálculo Diferencial e Integral I com os conteúdos ensinados no Ensino Médio e discutida a utilização de materiais pedagógicos existentes na escola e a produção de novos materiais para o ensino da Matemática, a investigação e a busca de soluções para problemas práticos de Matemática e das Ciências em geral, a investigação matemática dentro e fora da sala de aula e a realização de experimentos de ciências que utilizem a matemática como instrumento de expressão, análise e discussão dos resultados. Bibliografia Básica: Brasil, MEC, SEB. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEB, 2006.
23
Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Guidorizzi, H. L. Um Curso de Cálculo. vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Lima, E. L.; Carvalho, P. C. P.; Wagner, E. A Matemática do Ensino Médio. vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 2014. Markovits, Z.; Eylon, B S.; Bruckheimer, M. Dificuldades dos alunos com o conceito de função. In: Coxford, A. F.; Shulte, A. P. As idéias da álgebra. São Paulo: Atual, p. 49-69, 1995. Ponte, J. P. O conceito de função no currículo de Matemática. Revista Educação e Matemática, APM, Portugal, n.15, p. 3-9, 1990. Táboas, P. Z. Cálculo em uma Variável Real. São Paulo: Edusp, 2008. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Stewart, J. Cálculo. vol. 1. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Weir, M. D.; Thomas, G. B. Cálculo. vol.1. São Paulo: Addison Wesley, 2009. Cálculo Diferencial e Integral II Ementa: Funções Vetoriais de Uma Variável Real: Limite, Continuidade, Derivada, Curvas, Vetores Tangentes e Normais, Regra da Cadeia, Parametrização por comprimento de Arco. Funções de várias variáveis. Gráficos. Continuidade. Curvas de nível e superfícies de nível. Derivadas Parciais. Derivadas Direcionais. Plano Tangente. Regra da Cadeia. Fórmula de Taylor. Máximos e Mínimos. Multiplicadores de Lagrange. Bibliografia Básica: Guidorizzi, H. L. Um Curso de Cálculo. vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Guidorizzi, H. L. Um Curso de Cálculo. vol. 3. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cálculo Diferencial e Integral III Ementa: Integrais Duplas e Triplas: Propriedades, Mudança de Variáveis, Coordenadas Polares, Cilíndrica e Esféricas, Áreas, Volumes, Densidade, Centro de Massa, Momento de Inércia e Integrais Impróprias, Funções Potenciais e Campos Conservativos; Integral de Linha no Plano e no Espaço. Teorema de Green; Independência de Caminho e Campos Conservativos; Integrais de Superfície; Parametrização de Superfícies; Área de Superfície; Orientação de Superfícies; Teorema de Stokes e Campos Conservativos; Teorema de Gauss. Bibliografia Básica: Guidorizzi, H. L. Um Curso de Cálculo. vol. 3. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Guidorizzi, H. L. Um Curso de Cálculo. vol. 4. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cálculo Numérico Ementa: Introdução à Teoria de Erros. Raízes de uma Equação Algébrica. Zeros de Polinômios. Sistemas lineares. Interpolação de Funções. Ajuste de Curvas pelo Método de Mínimos Quadrados. Integração Numérica. Bibliografia Básica: Conte, S. D. Elementos de Análise Numérica. Porto Alegre: Globo, 1977. Franco, N. B. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson, 2007. Ruggiero, M. G.; Lopes, V. L. R. Cálculo Numérico – Aspectos teóricos e computacionais. São Paulo: Makron Books, 1997.
24
Conteúdos e Didáticas de Libras e Educação Inclusiva Ementa: Análise e conhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Características da Aprendizagem da Pessoa Surda. Compreensão das mudanças necessárias no ambiente educacional para favorecer a inclusão escolar. Proposta Bilíngue. Prática de Libras e desenvolvimento da expressão visual. Inclusão Escolar e Educação Especial. Política de Educação Inclusiva e Adaptações Curriculares. Tecnologia Assistiva. Tecnologias Educacionais Digitais para o trabalho com conteúdos específicos das Metodologias de Ensino. Bibliografia Básica: Amaral, L. A. Pensar a Diferença/deficiência. Brasília/CORDE, 1994. Brasil . Declaração de Salamanca. portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf acessado em 05 de maio de 2015. Brasil. Decreto 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 9 de dezembro de 2000. Brasília, DF. Bueno, J. G. S. Educação Especial Brasileira: integração/segregação do aluno deficiente. São Paulo: EDUC/PUC/FAPESP, 1993. Corde (Brasil). Os direitos das pessoas portadoras de deficiências. Brasília: Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1994. Damásio, M. F. M. Atendimento Educacional Especializado: Pessoa com Surdez. In Formação Continuada à Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007. Fernandes, E. Educação para todos- saúde para todos: a urgência da adoção de um paradigma multidisciplinar nas políticas públicas de atenção a pessoas portadoras de deficiências. Revista Benjamin Constant. no 14 , ano 5. Rio de Janeiro: MEC, 3-10, 1999. Ferreira, J. R.; Glat, R. Reformas educacionais pós-LDB: a inclusão do aluno com necessidades especiais no contexto da municipalização. In: Souza, D. B.; Faria, L. C. M. Descentralização, municipalização e financiamento da Educação no Brasil pós-LDB. Rio de Janeiro: DP& A, 2003. Mantoan, M. T. E. A integração de pessoas com deficiência: Contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon: Editora SENAC, 1997. Martins, S. E. S. O. Formação de leitores surdos e a educação inclusiva. São Paulo: Editora UNESP, 2011. Mittler, P. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003. Quadros, R. M. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. Desenho Geométrico e Geometria Descritiva Ementa: Construções Elementares. Métodos de Resolução de Problemas. Lugares Geométricos. Construção de Polígonos, Arcos e Cônicas. Sistema de Projeções. Visualização e Interpretação Espacial de Objetos. Representação do ponto, reta e plano. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular serão discutidas as inter-relações dos conteúdos de Desenho Geométrico com os conteúdos ensinados no Ensino Fundamental e Médio e serão discutidas as possibilidades de uso em sala de aula de materiais pedagógicos existentes na escola e a produção de novos materiais para o ensino de Desenho Geométrico, a utilização e discussão das novas tecnologias no ensino e na aprendizagem de Desenho Geométrico e a aprendizagem de estratégias na perspectiva da resolução de problemas do cotidiano escolar, permitindo-lhes adaptar-se às distintas situações de ensino e refletir sobre sua prática. Bibliografia Básica: Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Gordon, V. O.; Oguiyevski, M. A. S. Curso de Geometria Descriptiva. Moscú: Mir, 1973. Lima Netto, S. Construções Geométricas: Exercícios e Soluções. Rio de Janeiro: SBM, 2009. Lindquist, M. L.; Shulte, A. P. Aprendendo e Ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 1996. Lorenzato, S. (org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2009.
25
Martin, G. E. Geometric Constructions. New York: Springer, 1998. Pavanello, R. M. O Abandono do Ensino de Geometria no Brasil: Causas e Consequências. Zetetiké. v. 1, n.1, p. 7 – 18. mar. 1993. Unicamp: Campinas, 1993. Rezende, E. Q. F.; Queiroz, M. L. B. Geometria Euclidiana Plana e Construções Geométricas. Campinas: Unicamp, 2000. Ribeiro, R. C.; Vieira, C. R. O GeoGebra como ferramenta pedagógica no estudo da parábola: uma proposta para o ensino de funções quadráticas e geometria analítica. Artigo para conclusão de curso. Instituto Superior de Educação Ibituruna: Montes Claros, 2009. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Wagner, E. Construções Geométricas. Rio de Janeiro: SBM, 2000. Didática Ementa: Evolução histórica do pensamento didático e tendências atuais. O Processo de Ensino e Aprendizagem em diferentes abordagens pedagógicas. A profissão docente. Natureza e Organização do trabalho docente. Projeto pedagógico, currículo e planejamento de ensino. Disciplina/indisciplina, ciclos escolares e avaliações. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será discutida as possibilidades da avaliação da aprendizagem em Matemática como um instrumento de pesquisa e de acompanhamento do trabalho do professor. Bibliografia Básica: Alarcão, I. (Org.). Formação Reflexiva de Professores: Estratégias de Supervisão. Porto: Porto Editora, 1996. Castro, A. D.; Carvalho, A. M. P. (Org.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Thomson Pioneira, 2001. Catani, D. B. Avaliação. São Paulo: UNESP, 2009. Cordeiro, J. F. P. Didática. São Paulo: Contexto, 2010. Haydt, R. C. C. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2003. Hoffmann, J. Avaliação: mito e desafio. Porto Alegre: Mediação, 2003. Libâneo, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. Machado, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 2000. Menin, A. M. C. S. Avaliação: um processo em questão. Presidente Venceslau: Letras à Margem, 2006. Mizukami, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1996. Oliveira, M. R. N. S. A reconstrução da Didática: elementos teórico-metodológicos. Campinas: Papirus, 2002. Paro, V. H. Reprovação escolar: renúncia à Educação. São Paulo: Xamã, 2003. Parra, C.; Saiz, I. (Orgs). Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 1996. Piletti, C. Didática Geral. São Paulo: Ática, 2001. Silva, J. F.; Hoffmann, J.; Esteban, M. T. (Orgs.). Práticas Avaliativas e Aprendizagens Significativas em Diferentes Áreas do Currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003. Referências Básicas de Sítios de Internet: http://www.educacao.sp.gov.br/saresp http://portal.inep.gov.br/saeb http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210&Itemid=324 http://www.inep.gov.br/ Didática da Matemática Ementa: A Natureza do Conhecimento Matemático. Aspectos filosóficos e socioculturais relacionados ao processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Fundamentos teóricos e possibilidades didáticas e metodológicas para o Ensino de Matemática. Análise da situação do ensino de Matemática na Educação Básica – Desempenho dos alunos em Matemática nas avaliações governamentais. O papel do erro no ensino e na aprendizagem da Matemática. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será proposta uma discussão sobre o conhecimento matemático
26
abordado em diferentes contextos socioculturais, a discussão do conhecimento matemático interdisciplinar, relacionado com os conteúdos básicos de outras disciplinas, a investigação matemática dentro e fora da sala de aula e a discussão sobre a avaliação da aprendizagem em Matemática como um instrumento de pesquisa e de acompanhamento do trabalho do professor. Bibliografia Básica: Alarcão, I. (Org.). Formação Reflexiva de Professores: Estratégias de Supervisão. Porto: Porto Editora, 1996. Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica: Belo Horizonte, 2010. Araújo, U. F. Os direitos humanos em sala de aula: a ética como tema transversal. São Paulo: Moderna, 2001. Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Biembengut, M. S. & Hein, N.Modelagem matemática no ensino. São Paulo: Contexto, 2003. Castro, A. D.; Carvalho, A. M. P. (Org.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Thomson Pioneira, 2001. Coll, C.; Marchesi, A.; Palacios, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicologia da Evolutiva. vol. 1. Porto Alegre: Artmed, 2004. Coll, C.; Marchesi, A.; Palacios, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicologia da educação escolar. vol. 2. Porto Alegre: Artmed, 2004. D'amore, B. Epistemologia e Didática da Matemática. São Paulo: Escrituras, 2005. Kamii, C.; Declark, G. Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1988. Lorenzato, S. (Org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2009. Machado, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 2000. Miguel, A. [et al.]. História da Matemática em atividades didáticas. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009 Mizukami, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1996. Moysés, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 2009. Otte, M. O formal, o social e o subjetivo: introdução à filosofia e à didática da Matemática. São Paulo: UNESP, 1993. Paquay, L.; Perrenoud, P.; Altet, M.; Charlier, E. (Orgs.). Formando Professores Profissionais: Quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Artmed, 2001. Parra, C.; Saiz, I. (Orgs). Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 1996. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Educação, Sociedade e Cultura Ementa: Introdução à História da Educação. Sociologia da Educação. Educação das relações étnico-raciais. História e Cultura Afro-brasileira. História e Cultura Africana. Ética e Cidadania Leitura e Produção de Textos: Estudos da Língua Portuguesa falada e escrita, da leitura, produção e utilização de diferentes gêneros de textos, registro e comunicação da experiência docente. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será desenvolvido um trabalho que promova uma discussão da importância dos valores éticos e do desenvolvimento de atitudes de cooperação e colaboração na relação professor–aluno e o desenvolvimento das capacidades de reflexão crítica constante sobre sua atuação e de tomada de decisões didáticas. Bibliografia Básica: Aranha, M. L. A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 2003. Araújo, U. F. Os direitos humanos em sala de aula: a ética como tema transversal. São Paulo: Moderna, 2001. Beltrão, O.; Beltrão, M. Correspondência, Linguagem e Comunicação. São Paulo: Atlas, 2011. Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.
27
Biembengut, M. S. & Hein, N.Modelagem matemática no ensino. São Paulo: Contexto, 2003. Boff, L. Ética e Moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis: Vozes, 2004. Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Atualizada até a Emenda Constitucional n. 59. Brasília, DF: Senado, 2009. Brasil. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Brasília: MEC/SECADI, UFSCar, 2014. Brasil. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/MEC, 2007. Carvalho, A. B.; Silva, W. C. L. (Org.). Sociologia e educação: leituras e interpretações. São Paulo: Avercamp, 2006. Castro, A. D.; Carvalho, A. M. P. (Org.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Thomson Pioneira, 2001. Cunha, C.; Cintra, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013. D’Ambrosio, U. A era da consciência. São Paulo: fundação Peirópolis, 2000. Discini, N. Comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005. Fiorentini, D.; Cristovão, E. M. (Org.). História e investigação de/em aulas de matemática. Campinas: Editora Alínea, 2006. Fiorentini, D.; Jiménez, A. (Org.) Histórias de aulas de matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas: Cempem, 2003. Garcia, O. M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2004. Machado, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 2000. Miguel, A. [et al.]. História da Matemática em atividades didáticas. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009 Neves, M. H. M. Gramática de Usos do Português. São Paulo: UNESP, 2010. Saviani, D. História das ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2010. Silvério, V. R. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI/ coordenação de Valter Roberto Silvério e autoria de Maria Corina Rocha, Mariana Blanco Rincón, Muryatan Santana Barbosa. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. Silvério, V. R. Síntese da coleção História Geral da África: século XVI ao século XX/ coordenação de Valter Roberto Silvério e autoria de Maria Corina Rocha e Muryatan Santana Barbosa. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental : formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Equações Diferenciais Ordinárias Ementa: Equações diferenciais de primeira ordem (lineares e não lineares). Equações diferenciais lineares de segunda ordem. Teorema de Existência e Unicidade. Noções de estabilidade para equações autônomas de primeira ordem. Sistemas Lineares de Equações Diferenciais. Bibliografia Básica: Boyce, W. E.; DiPrima, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. Rio de Janeiro: LTC, 2010. Doering, C. L.; Lopes, A. O. Equações Diferenciais Ordinárias. Rio de Janeiro: SBM, 2007. Figueiredo, D. G.; Neves, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas. Rio de Janeiro: SBM, 2001. Nagle, R. K. (et al.). Equações Diferenciais. São Paulo: Pearson, 2012.
28
Estruturas Algébricas I Ementa: Grupos. Subgrupos. Grupos Cíclicos. Classes e Grupo de Permutações. Teorema de Lagrange. Subgrupos normais. Homomorfismos e Grupo Quociente. Teorema de Isomorfismo. Polinômios com coeficientes em Q, R ou C. Algoritmo de divisão. Máximo Divisor Comum. Polinômios Irredutíveis. Teorema de Fatoração Única. Critério de Eisenstein. Raízes de Polinômios. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será desenvolvido um trabalho que promova a articulação entre os conteúdos relacionados a Polinômios no Ensino Fundamental por meio da investigação e da busca de soluções para problemas práticos de Matemática e das Ciências em geral e por meio da discussão da aprendizagem de estratégias na perspectiva da resolução de problemas do cotidiano escolar, permitindo-lhes adaptar-se às distintas situações de ensino e refletir sobre sua prática. Bibliografia Básica: Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Domingues, H.; Iezzi. G. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual, 1992. Fraleigh, J. B. A First Course in Algebra Abstract. New York: Pearson, 2003. Garcia, A.; Lequain, Y. Elementos de Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 2003. Gonçalves A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1992. Hefez, A. Curso de Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1995. Herstein, I. N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: Edusp, 1970. Kamii, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1987. Kamii, C.; Declark, G. Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1988. Morais, R. S. A aprendizagem de Polinômios através da Resolução de Problemas. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de São Carlos: UFSCar: São Carlos, 2008. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Usiskin, Z. Concepções sobre a álgebra da escola média e utilizações das variáveis. In: Coxford, A. F.; Shulte, A. P. (Org.) As ideias da álgebra. São Paulo: Atual, 1995. Estruturas Algébricas II Ementa: Anéis e ideais. Homomorfismos. Anel quociente. Ideais primos e ideais maximais. Teoremas de homomorfismo. Corpos. Domínios Inteiros. Corpo de quocientes de um Domínio Inteiro. Anel de polinômios. Introdução à extensão de Corpos. Extensões Algébricas. Noções sobre Corpos Finitos. Bibliografia Básica: Domingues, H.; Iezzi. G. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual, 1992. Fraleigh, J. B. A First Course in Algebra Abstract. New York: Pearson, 2003. Garcia, A.; Lequain, Y. Elementos de Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 2003. Gonçalves A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1992. Hefez, A. Curso de Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1995. Herstein, I. N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: Edusp, 1970. Funções de uma Variável Complexa Ementa: Números Complexos. Funções Complexas. Integração Complexa. Séries de Potência. Singularidades e Resíduos. Bibliografia Básica: Ávila, G. Variáveis Complexas e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2008. Churchill, R. V. Variáveis Complexas e suas Aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, 1975. Fernandez, C. S.; Bernardes Jr., N. C. Introdução às Funções de uma Variável Complexa. Rio de Janeiro: SBM, 2008. Hönig, C. S. Introdução às Funções de uma Variável Complexa. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981.
29
Medeiros, L. A. J. Introdução às Funções Complexas. São Paulo: McGraw-Hill, 1972. Neto, A. L. Funções de uma Variável Complexa. Rio de Janeiro: SBM, 1996. Soares, M. G. Cálculo em uma Variável Complexa. Rio de Janeiro: SBM, 1999. Fundamentos de Educação Matemática Ementa: Introdução à Filosofia da Educação: Filosofia da Educação Matemática. Aspectos históricos do desenvolvimento da Educação Matemática no Brasil. A formação do professor que Ensina Matemática. Leitura e Produção de Textos: Estudos da Língua Portuguesa falada e escrita, da leitura, produção e utilização de diferentes gêneros de textos, registro e comunicação da experiência docente. Bibliografia Básica: Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica: Belo Horizonte, 2010. Araújo, U. F. Os direitos humanos em sala de aula: a ética como tema transversal. São Paulo: Moderna, 2001. Beltrão, O.; Beltrão, M. Correspondência, Linguagem e Comunicação. São Paulo: Atlas, 2011. Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Biembengut, M. S. & Hein, N.Modelagem matemática no ensino. São Paulo: Contexto,2003. Bicudo, M. A. V.; Garnica, A. V. M. Filosofia da Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. Castro, A. D.; Carvalho, A. M. P. (Org.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Thomson Pioneira, 2001. Cunha, C.; Cintra, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013. Discini, N. Comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005. Fiorentini, D.; Cristovão, E. M. (Org.). História e investigação de/em aulas de matemática. Campinas: Editora Alínea, 2006. Fiorentini, D.; Jiménez, A. (Org.) Histórias de aulas de matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas: Cempem, 2003. Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2009. Garcia, O. M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2004. Machado, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 2000. Miguel, A. [et al.]. História da Matemática em atividades didáticas. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009 Miorim, M. A. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998. Morin, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2002. Moysés, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 2009. Neves, M. H. M. Gramática de Usos do Português. São Paulo: UNESP, 2010. Pagni, P. A., Silva, D. J. (org.). Introdução à Filosofia da Educação. São Paulo: Avercamp, 2007. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Fundamentos de Física I Ementa: Grandezas e medição. Introdução aos conceitos fundamentais da Cinemática e da Dinâmica. Trabalho e energia. Leis de Conservação da Energia e do momento linear. Bibliografia Básica: Halliday, D. Resnick, R., Walker, J. Fundamentos de Física. Vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002. Nussenzveig, M. Curso de Física Básica: Mecânica. Vol. 1. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
30
Fundamentos de Física II Ementa: Princípios de conservação. Rotação. Equilíbrio de corpos. Gravitação. Fluídos. Termodinâmica. Eletrostática e Eletrodinâmica. Campos Magnéticos. Força Eletromagnética Induzida. Bibliografia Básica: Halliday, D. Resnick, R., Walker, J. Fundamentos de Física. Vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002. Sears, F.; Zemansky, M. W.; Young, H. D. Física. Vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2003. Geometria Analítica Espacial Ementa: Vetores em IR3. Produtos: Interno, vetorial, misto. Sistemas de Coordenadas no Espaço. Estudo da Reta no Espaço. Estudo do Plano. Posições Relativas. Perpendicularismo e Ortogonalidade. Ângulos. Distâncias. Superfícies Quádricas: Equações. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular serão discutidas as inter-relações dos conteúdos de Geometria Analítica Espacial com os conteúdos ensinados no Ensino Médio e serão exploradas metodologias alternativas para o ensino de tópicos da disciplina que são desenvolvidos no Ensino Básico. Bibliografia Básica: Boulos, P.; Camargo, I. Geometria Analítica: Um tratamento Vetorial. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Brasil, MEC, SEB. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEB, 2006. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Kindle, J. H. Geometria Analítica Plana e no Espaço. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1990. Lima, E. L. Geometría Analítica e Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM, 2001. Lorenzato, S. (org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2009. Oliveira, I. C.; Boulos, P. Geometria Analítica: Um Tratamento Vetorial. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1986. Ribeiro, R. C.; Vieira, C. R. O GeoGebra como ferramenta pedagógica no estudo da parábola: uma proposta para o ensino de funções quadráticas e geometria analítica. Artigo para conclusão de curso. Instituto Superior de Educação Ibituruna: Montes Claros, 2009. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Silva, C. R. Explorando Equações Cartesianas e Paramétricas em um Ambiente Informático. São Paulo: PUC, 2006. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2006. Steinbruch, A. Geometria Analítica. São Paulo: Makron, 2000. Geometria Analítica Plana Ementa: Sistemas de Coordenadas. Equação e Lugar Geométrico. Vetores em R2. A Reta. A Circunferência. As Cônicas: Parábola, Elipse e Hipérbole, suas equações e propriedades. Transformações de Coordenadas: Translação de eixos e Rotação de eixos. A Equação Geral do Segundo Grau em Duas Variáveis. Coordenadas Polares. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular serão discutidas as inter-relações dos conteúdos de Geometria Analítica Plana com os conteúdos ensinados no Ensino Fundamental e Médio e serão exploradas metodologias alternativas para o ensino de tópicos da disciplina que são desenvolvidos no Ensino Básico. Com isso, espera-se que ao término da disciplina o aluno seja capaz de discutir o conhecimento matemático abordado em diferentes contextos socioculturais, utilizar materiais pedagógicos existentes na escola, produzir novos materiais para o ensino da Matemática, investigar e buscar soluções para problemas
31
práticos e discutir de forma crítica as informações obtidas em diferentes fontes e veículos de informação. Bibliografia Básica: Boulos, P.; Camargo, I. Geometria Analítica: Um tratamento Vetorial. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Kindle, J. H. Geometria Analítica Plana e no espaço. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1990. Lehmann, C. H. Geometria Analítica. São Paulo: Globo, 1995. Lima, E. L. Geometría Analítica e Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM, 2001. Lima, E. L.; Carvalho, P. C. P.; Wagner, E.; Morgado, A. C. A Matemática do Ensino Médio. Vol.3. Rio de Janeiro: SBM, 2014. Lorenzato, S. (org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2009. Ribeiro, R. C.; Vieira, C. R. O GeoGebra como ferramenta pedagógica no estudo da parábola: uma proposta para o ensino de funções quadráticas e geometria analítica. Artigo para conclusão de curso. Instituto Superior de Educação Ibituruna: Montes Claros, 2009. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Silva, C. R. Explorando Equações Cartesianas e Paramétricas em um Ambiente Informático. São Paulo: PUC, 2006. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2006. Steinbruch, A. Geometria Analítica. São Paulo: Makron, 2000. Winterle, P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Makron, 2000. Geometria Euclidiana Ementa: Axiomas de Incidência e Ordem. Axiomas sobre Medição de Segmentos. Axiomas sobre Medição de Ângulos. Congruência. O Teorema do Ângulo Externo e suas Consequências. Axioma das Paralelas. Semelhança de Triângulos. Círculo e Polígonos Regulares. Áreas de Figuras Planas. Axiomas da Geometria Espacial. Paralelismo. Perpendicularismo. Área e Volume de Sólidos. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular serão discutidas as inter-relações dos conteúdos de Geometria Euclidiana com os conteúdos ensinados no Ensino Fundamental e Médio e serão exploradas metodologias alternativas para o ensino de tópicos da disciplina que são desenvolvidos no Ensino Básico. Com isso, espera-se que ao término da disciplina o aluno seja capaz de discutir o conhecimento matemático abordado em diferentes contextos socioculturais, utilizar materiais pedagógicos existentes na escola e produzir novos materiais para o ensino da Matemática. Bibliografia Básica: Barbosa, J. L. M. Geometria Euclidiana Plana. Rio de Janeiro: SBM, 1985. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Carraher, T. N. (org.) Aprender Pensando. Petrópolis: Vozes, 1986. Carraher, T. N., Carraher, D., Schliemann, A. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988. Lindquist, M. L.; Shulte, A. P. Aprendendo e Ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 1996. Lorenzato, S. (Org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2009. Martin, G. E. Geometric Constructions. New York: Springer, 1998. Moise, E. E.; Downs, F. L. Geometria Moderna. Vol. I e II. São Paulo: Edgard Blücher, 1971. Pavanello, R. M. O Abandono do Ensino de Geometria no Brasil: Causas e Consequências. Zetetiké. v. 1, n.1, p. 7 – 18. mar. 1993. Unicamp: Campinas, 1993. Rezende, E. Q. F.; Queiroz, M. L. B. Geometria Euclidiana Plana e Construções Geométricas. Campinas: Unicamp, 2000. Ribeiro, R. C.; Vieira, C. R. O GeoGebra como ferramenta pedagógica no estudo da parábola: uma proposta para o ensino de funções quadráticas e geometria analítica. Artigo para conclusão de curso. Instituto Superior de Educação Ibituruna: Montes Claros, 2009.
32
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009 Wagner, E. Construções Geométricas. Rio de Janeiro: SBM, 2000. História da Matemática Ementa: Pré-História da Matemática. Matemática Babilônica. Matemática Egípcia. Matemática Grega até Euclides. Matemática Grega depois de Euclides até Pappus. Matemática Chinesa, Hindu e Islâmica de 500 a 1400. Matemática na Europa Medieval. Os primórdios da Matemática Moderna de 1400 a 1700. Matemática Moderna 1700 a 2000. História da Matemática no Brasil. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular serão propostas atividades que promovam a discussão do conhecimento matemático abordado em diferentes contextos socioculturais, a leitura e a produção de textos de matemática, ciência e tecnologia, que possibilitem a representação e comunicação do conhecimento matemático e a discussão e o posicionamento crítico sobre informações obtidas em diferentes fontes e veículos de informação e sobre o papel histórico da Matemática na construção do conhecimento humano e nas transformações sociais. Bibliografia Básica: Aaboe, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1984. Boyer, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. Eves, H. Introdução à História da Matemática. Campinas, UNICAMP, 2002. Gaspar, M. T. J. Aspectos do desenvolvimento do pensamento geométrico em algumas civilizações e povos e a formação de professores. 2003. Tese (Tese de Doutorado em Educação Matemática). Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. Miguel, A. [et al.]. História da Matemática em atividades didáticas. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009. Silva, C. P. A Matemática no Brasil. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. Silva, C. P. Aspectos históricos do desenvolvimento da pesquisa matemática no Brasil. São Paulo: Editora livraria da Física/SBHmat, 2009. Struik, J. D. História Concisa das Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1992. Wells, D. Antologia de Puzzles: Desde o Egito Antigo até 1992. Lisboa: Replicação, 1999. Introdução à Ciência da Computação e às Tecnologias Interativas Ementa: Conceitos Básicos de Computadores. Aplicativos Básicos para Expressão Multimídia, Apresentação de Informação e Manipulação de Dados. Algoritmos: Desenvolvimento conceitual de algoritmos. Linguagem Algorítmica Estruturada. Introdução à Linguagem de Programação. Aplicação de Algoritmos na resolução de problemas matemáticos. Ferramentas tecnológicas de colaboração e comunicação de mídia digital baseado na Web. Bibliografia Básica: Cormen, T. H., Leiserson, C. E., Rivest, R. L., Stein, C. Introduction to Algorithms. Cambridge: MIT, 2003. Forbellone, A. L. V.; Eberspacher, Henri F. Lógica de Programação: a Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. São Paulo: Makron, 2005. Kurose, J. F.; Ross, K. W. Computer Networking: A Top-Down Approach Featuring the Internet. Boston: Addison Wesley, 2013. Oldknow, A.; Knights, C. (Edit.). Mathematics Education with Digital Technology. London: Continuum, 2011. Stair, R. M.; Reynolds, G. W. Princípios de Sistemas de Informação. Pioneira Thomson, 2006. Introdução à Teoria dos Números Ementa: Os Números Inteiros. O Princípio de Indução e Aplicações. Divisão nos Inteiros. Representação dos Números Inteiros. Algoritmo de Euclides. Aplicações do Máximo Divisor Comum. Números Primos. Congruências. Os Teoremas de Euler e Wilson. Congruências Lineares e Classes
33
Residuais. Congruências Quadráticas. Construção do corpo dos Racionais. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular serão discutidas as inter-relações dos conteúdos de Introdução à Teoria dos Números com os conteúdos ensinados no Ensino Fundamental e Médio e será discutida a utilização de materiais pedagógicos existentes na escola e a produção de novos materiais para o ensino da Matemática. Bibliografia Básica: Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Fomín, S. V. Sistemas de Numeración. Moscou: Mir, 1996. Hefez, A. Elementos de Aritmética. Rio de Janeiro: IMPA, 2005. Hefez, A. Curso de Álgebra. vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 2014. Kamii, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1987. Kamii, C.; Declark, G. Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1988. Miles, C. P. Números: uma introdução à Matemática. São Paulo: Edusp, 2001. Morais, R. S. A aprendizagem de Polinômios através da Resolução de Problemas. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de São Carlos: UFSCar: São Carlos, 2008. Santos, J. P. O. Introdução à Teoria dos Números. Rio de Janeiro: SBM, 2014. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Investigação sobre a Prática Docente I Ementa: Leituras relacionadas à elaboração de projeto de investigação. Definição do problema de investigação, objetivos e levantamento da bibliografia fundamental para o desenvolvimento da pesquisa. Redação do referencial teórico da investigação. Considerando a inserção do licenciando no contexto escolar por meio das disciplinas Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I, II, III e IV, propõe-se a Investigação sobre processos educativos, organizacionais e de gestão na área educacional. Avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira. Pesquisa e estudo dos conhecimentos pedagógicos e fundamentos da educação, didáticas e práticas de ensino, teorias da educação, legislação educacional, políticas de financiamento, avaliação e currículo. Aplicação ao campo da educação de contribuições e conhecimentos, como o pedagógico, o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural. Pesquisa e estudo sobre conteúdos específicos da área de Matemática e seu ensino na Educação Básica. Bibliografia Básica: Alarcão, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2010. Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Borba, M. C; Araújo, J. L. (orgs.). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Base Nacional Curricular Comum (BNCC): Matemática Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2018. Chassot, A. Alfabetização Científica - Questões e desafios para a Educação. Ijuí: Editora Unijuí, 2000. D’Ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus. 2003. Demo, P. Pesquisa Princípio Científico e Educativo, São Paulo: Cortez, 1990
34
Fazenda, I. C. A. (Org.). A Pesquisa em Educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus, 2011. Fiorentini, D.; Cristovão, E. M. (org.). História e investigação de/em aulas de matemática. Campinas: Editora Alínea, 2006. Fiorentini, D.; Jiménez, A. (org.) Histórias de aulas de matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas: Cempem, 2003. Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006. Medeiros, U. V; Martino, M. C. Guia de Metodologia da Pesquisa. Campinas: Ed. Mundi Brasil, 2006. Perrenoud, P. et al. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2007. Pimenta, S. G.; Ghedin, E. Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2010. Schon, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2007. Schon, D. A. Formar professores como profissionais reflexivos. In.: Nóvoa, A. Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1997. Investigação sobre a Prática Docente II Ementa: Revisão teórica sobre o tema e definição da metodologia de pesquisa a ser utilizada no desenvolvimento da investigação. Redação de referencial metodológico. Desenvolvimento da investigação e entrega de relatório preliminar de investigação. Considerando a inserção do licenciando no contexto escolar por meio da disciplina Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I, propõe-se a Investigação sobre processos educativos, organizacionais e de gestão na área educacional. Avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira. Pesquisa e estudo dos conhecimentos pedagógicos e fundamentos da educação, didáticas e práticas de ensino, teorias da educação, legislação educacional, políticas de financiamento, avaliação e currículo. Aplicação ao campo da educação de contribuições e conhecimentos, como o pedagógico, o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural. Pesquisa e estudo sobre conteúdos específicos da área de Matemática e seu ensino na Educação Básica. Bibliografia Básica: Alarcão, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2010. Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Borba, M. C; Araújo, J. L. (orgs.). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Base Nacional Curricular Comum (BNCC): Matemática Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2018. Chassot, A. Alfabetização Científica - Questões e desafios para a Educação. Ijuí: Editora Unijuí, 2000. D’Ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus. 2003. Demo, P. Pesquisa Princípio Científico e Educativo. São Paulo: Cortez, 1990 Fazenda, I. C. A. (Org.). A Pesquisa em Educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus, 2011. Fiorentini, D.; Cristovão, E. M. (org.). História e investigação de/em aulas de matemática. Campinas: Editora Alínea, 2006. Fiorentini, D.; Jiménez, A. (org.) Histórias de aulas de matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas: Cempem, 2003. Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006. Medeiros, U. V; Martino, M. C. Guia de Metodologia da Pesquisa. Campinas: Ed. Mundi Brasil, 2006.
35
Perrenoud, P. et al. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2007. Pimenta, S. G.; Ghedin, E. Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2010. Schon, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2007. Schon, D. A. Formar professores como profissionais reflexivos. In.: Nóvoa, A. Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1997. Investigação sobre a Prática Docente III Ementa: Desenvolvimento da pesquisa. Entrega de um esboço do Relatório de Pesquisa. Finalização da Pesquisa. Apresentação pública do Trabalho Resultante da Pesquisa. Entrega da Versão Final do Trabalho de Investigação da Prática Docente. Considerando a inserção do licenciando no contexto escolar por meio da disciplina Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I, propõe-se a Investigação sobre processos educativos, organizacionais e de gestão na área educacional. Avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira. Pesquisa e estudo dos conhecimentos pedagógicos e fundamentos da educação, didáticas e práticas de ensino, teorias da educação, legislação educacional, políticas de financiamento, avaliação e currículo. Aplicação ao campo da educação de contribuições e conhecimentos, como o pedagógico, o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural. Pesquisa e estudo sobre conteúdos específicos da área de Matemática e seu ensino na Educação Básica. Bibliografia Básica: Alarcão, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2010. Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Borba, M. C; Araújo, J. L. (orgs.). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Base Nacional Curricular Comum (BNCC): Matemática Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2018. Chassot, A. Alfabetização Científica - Questões e desafios para a Educação. Ijuí: Editora Unijuí, 2000. D’Ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus. 2003. Demo, P. Pesquisa Princípio Científico e Educativo. São Paulo: Cortez, 1990 Fazenda, I. C. A. (Org.). A Pesquisa em Educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus, 2011. Fiorentini, D.; Cristovão, E. M. (org.). História e investigação de/em aulas de matemática. Campinas: Editora Alínea, 2006. Fiorentini, D.; Jiménez, A. (org.) Histórias de aulas de matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas: Cempem, 2003. Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006. Medeiros, U. V; Martino, M. C. Guia de Metodologia da Pesquisa. Campinas: Ed. Mundi Brasil, 2006. Perrenoud, P. et al. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2007. Pimenta, S. G.; Ghedin, E. Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2010. Schon, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2007. Schon, D. A. Formar professores como profissionais reflexivos. In.: Nóvoa, A. Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1997.
36
Matemática Elementar Ementa: Conjuntos. Álgebra dos conjuntos. Produto Cartesiano. Funções. Números ordinais e cardinais. Segmentos comensuráveis e incomensuráveis. Reta numérica. Expressões decimais. Números Racionais e números irracionais. Desigualdades. Intervalos. Valor absoluto. Sequências. Operações com Funções. Gráficos de Funções. Funções Afins. Funções Quadráticas. Funções Polinomiais. Potências com expoentes racionais. Funções inversas. Funções Exponenciais e Logarítmicas. Funções Trigonométricas. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular serão discutidas as inter-relações dos conteúdos de Matemática Elementar com os conteúdos ensinados no Ensino Fundamental e Médio e será discutida a utilização de materiais pedagógicos existentes na escola, a produção de novos materiais para o ensino da Matemática e a investigação matemática dentro e fora da sala de aula. Bibliografia Básica: Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Bushaw, D. Aplicações da Matemática Escolar. São Paulo: Atual, 1997. Guidorizzi, H. L. Um Curso de Cálculo. vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Hefez, A. Curso de Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 2014. Iezzi, G; Murakami, C. Fundamentos de Matemática Elementar: conjuntos e funções. São Paulo. Atual Editora. 2013. Lima, E. L.; Carvalho, P. C. P.; Wagner, E.; Morgado, A. C. A Matemática do Ensino Médio. vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 2014. Markovits, Z.; Eylon, B S.; Bruckheimer, M. Dificuldades dos alunos com o conceito de função. In: Coxford, A. F.; Shulte, A. P. As idéias da álgebra. São Paulo: Atual, p. 49-69, 1995 Mendes, I. A. Matemática e Investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. São Paulo: Livraria da Física, 2009. Muniz Neto, A. C. Tópicos de Matemática Elementar. vol. 1 – Números Reais. Rio de Janeiro: SBM, 2014. Muniz Neto, A. C. Tópicos de Matemática Elementar. vol. 3 – Introdução à Análise. Rio de Janeiro: SBM, 2014. Niven, I. Números: racionais e irracionais. Rio de Janeiro: SBM, 2014. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Metodologia do Ensino de Matemática Ementa: Educação Matemática. O professor de Matemática. Uso de Jogos no ensino de Matemática; Resolução de Problemas; Uso da História da Matemática em sala de aula; Modelagem Matemática. Materiais Didáticos no Ensino de Matemática. Desenvolvimento de Projetos de Ensino de Matemática. Bibliografia Básica: Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica: Belo Horizonte, 2010. Barbosa, J. C; Caldeira, A. D; Araújo, J. L. (orgs). Modelagem matemática na educação matemática brasileira: pesquisas e práticas educacionais. Recife: SBEM, 2007. Bassanezi, R. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. D’ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus. 2003. D'amore, B. Epistemologia e Didática da Matemática. São Paulo: Escrituras, 2005. Fiorentini, D.; Cristovão, E. M. (org.). História e investigação de/em aulas de matemática. Campinas: Editora Alínea, 2006.
37
Fiorentini, D.; Jiménez, A. (org.) Histórias de aulas de matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas: Cempem, 2003. Oldknow, A.; Knights, C. (Edit.). Mathematics Education with Digital Technology. London: Continuum, 2011. Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática Ementa: A integração da multimídia no Currículo de Matemática da Educação Básica: caracterização, usos consolidados e desafios. Avaliação de softwares educacionais para a Educação Matemática: principais usos em sala de aula e novas possibilidades de aplicações. Tecnologias interativas como ferramentas para a Educação Matemática: Ferramentas Web, Ambientes Virtuais para Educação a Distância. A Educação Matemática com Programação e Robótica. Ferramentas tecnológicas de conteúdo específico: Sistemas de computação algébrica simbólica; ambientes de geometria dinâmica; applets interativos. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será abordada a utilização e discussão das novas tecnologias no ensino e na aprendizagem da Matemática. Bibliografia Básica: Borba, M. C.; Penteado, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. Gomes, C. G.; Silva, F. O.; Botelho, J. C.; Souza, A. R. A robótica como facilitadora do processo ensino-aprendizagem de matemática no ensino fundamental. In: Pirola, N. A. (Org). Ensino de ciências e matemática, IV: temas de investigação [online]. São Paulo: UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: SciELO Books <http://books.scielo.org>. Acesso em: 30 nov. 2014. Grabe, M.; Grabe, C. Integrating Technology for Meaningful Learning. Boston: Houghton Mifflin Company, 2013. Disponível em: <http://learningaloud.com/blog/aboutme/>. Acesso em: 30 nov. 2014. Handbook of Technological Pedagogical Content Knowledge for Educators, Editor: The Committee on Innovation and Technology (AACTE). 2013. Machado, N. J. Matemática e educação: alegorias, tecnologias e temas afins. São Paulo: Cortez, 2012. Oldknow, A.; Knights, C. (Edit.). Mathematics Education with Digital Technology. London: Continuum, 2011. Seibert, L. G.; Vecchia, R. D. Matemática e Tecnologia: Desenvolvendo Jogos Eletrônicos Utilizando o Scratch. In: Actas del 3º Congreso Uruguayo de Educación Matemática. Disponível em:<http://www.semur.edu.uy/curem3/actas/120.pdf>. Acesso em: 30 nov. 2014. Silva, M. (Org). Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003. Políticas Educacionais no Brasil Ementa: História da Educação Brasileira. Os determinantes políticos e sociais que interferem na proposta legislativa de ensino e nos projetos educacionais. A organização da escola, como instituição social, no complexo da sociedade burocrática moderna. Recursos financeiros e política educacional brasileira. O papel do professor na escola de ensino fundamental e médio. Educação Ambiental e ética socioambiental. Leitura e Produção de Textos: Estudos da Língua Portuguesa falada e escrita, da leitura, produção e utilização de diferentes gêneros de textos, registro e comunicação da experiência docente. Bibliografia Básica: Adams, B. G. Educação ambiental: da teoria à prática. Novo Hamburgo, Apoema, 2010. Bechara, Evanildo. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeira: Nova Fronteira, 2010. Beltrão, O.; Beltrão, M. Correspondência, Linguagem e Comunicação. São Paulo: Atlas, 2011. Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Atualizada até a Emenda Constitucional n. 59. Brasília, DF: Senado, 2009. BRASIL. Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC. Ministério da Educação / Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (MEC/ SASE), 2014 . Disponível em: http://pne.mec.gov.br Brasil. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
38
Brasil. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. 562p. Disponível em http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file. Brasil. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/MEC, 2007. Cereja, William Roberto; Magalhães, Thereza Analia Cochar. Português: linguagens : literatura, gramática e redação: Ensino Médio. São Paulo : Atual, 2005. Cunha, C.; Cintra, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013. Dias, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004. Discini, N. Comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005. Fiorentini, D.; Cristovão, E. M. (Org.). História e investigação de/em aulas de matemática. Campinas: Editora Alínea, 2006. Fiorentini, D.; Jiménez, A. (Org.) Histórias de aulas de matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas: Cempem, 2003. Freitag, B. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo: Moraes, 1986. Garcia, O. M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2004. Granville, M.A. (org.) Currículos, sistemas de avaliação e práticas educativas: da escola básica à universidade. Campinas: Papirus, 2011. Moreira, A. F. B. (org.). Currículo: questões atuais. Campinas: Papirus, 2012. Neves, M. H. M. Gramática de Usos do Português. São Paulo: UNESP, 2010. Nicola, José de. Literatura brasileira: das origens aos nossos dias. São Paulo: Scipione, 1998. Piletti, N. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2003. Piletti, N. Estrutura e funcionamento do ensino médio. São Paulo: Ática, 2003. São Paulo. Currículo de Matemática dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Orientações Curriculares do Estado de São Paulo. CGEB/ DEGEB/ CEFAI / CEFAF, 2014. Disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/962.pdf. São Paulo (Estado). Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson José Machado. – 1. ed. atual. – São Paulo : SE, 2012.72 p. Saviani, D. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2008. Saviani, D. Educação Brasileira: Estrutura e Sistema. Campinas: Autores Associados, 2000. Saviani, D. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 2006. Saviani, D. História das ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2010. Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I Ementa: A Educação Matemática. O conhecimento matemático. Currículo. Diretrizes Curriculares para o Ensino de Matemática. Dimensões da Prática Docente. Bibliografia Básica: Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica: Belo Horizonte, 2010. Araújo, U. F. Os direitos humanos em sala de aula: a ética como tema transversal. São Paulo: Moderna, 2001. Barbosa, R. L. L. (org.). Formação de educadores: artes e técnicas, ciências e políticas. São Paulo: UNESP, 2006. Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Base Nacional Curricular Comum (BNCC): Matemática Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2018.
39
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Caraça, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1984. Carraher, T. N. (org.) Aprender Pensando. Petrópolis: Vozes, 1986. Carraher, T. N., Carraher, D., Schliemann, A. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988. D’ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. São Paulo: Papirus, 1998. Fazenda, I. C. A. (Coord.). Práticas Interdisciplinares na Escola. São Paulo: Cortez, 2005. Fiorentini, D.; Jiménez, A. (Org.) Histórias de aulas de matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas: Cempem, 2003. Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2009. Kamii, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1987. Kamii, C.; Declark, G. Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1988. Lindquist, M. L.; Shulte, A. P. Aprendendo e Ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 1996 Lorenzato, S. (Org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2009. Mizukami, M. G. N.; Reali, A. M. M. R. Aprendizagem profissional da docência: saberes, contextos e práticas. São carlos: UFScar, 2002. Moreira, A. F. B. (org.). Currículo: questões atuais. Campinas: Papirus, 2012. Otte, M. O formal, o social e o subjetivo: introdução à filosofia e à didática da Matemática. São Paulo: UNESP, 1993. Paquay, L.; Perrenoud, P.; Altet, M.; Charlier, E. (Orgs.). Formando Professores Profissionais: Quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Artmed, 2001. Pavanello, R. M. O Abandono do Ensino de Geometria no Brasil: Causas e Consequências. Zetetiké. v. 1, n.1, p. 7 – 18. mar. 1993. Unicamp: Campinas, 1993. Piconez, S. C. B. (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. Pimenta, S. G. O Estágio na Formação de Professores - Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2012. São Paulo (ESTADO) Secretaria Da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Van De Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Zabala, A. A Prática Educativa – Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado II Ementa: Gestão Pedagógica nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. O Projeto político-pedagógico da escola. Planejamento e Planos de Aula. Interdisciplinaridade. Materiais didáticos para o ensino da Matemática. Bibliografia Básica: Barbosa, R. L. L. (Org.). Formação de educadores: artes e técnicas, ciências e políticas. São Paulo: UNESP, 2006. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Base Nacional Curricular Comum (BNCC): Matemática Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2018. Carraher, T. N., Carraher, D., Schliemann, A. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988. Catani, D. B. Avaliação. São Paulo: UNESP, 2009. Fazenda, I. C. A. (Coord.). Práticas Interdisciplinares na Escola. São Paulo: Cortez, 2005. Fazenda, I. C. A. (Org.). A Pesquisa em Educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus, 2011. Ferreira, N. S. C. F.; Aguiar. A. S. (Org.). Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2011.
40
Ferreira, N. S. C. F. (Org.). Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998. Gomes, C. G.; Silva, F. O.; Botelho, J. C.; Souza, A. R. A robótica como facilitadora do processo ensino-aprendizagem de matemática no ensino fundamental. In: Pirola, N. A. (Org). Ensino de ciências e matemática, IV: temas de investigação [online]. São Paulo: UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: SciELO Books <http://books.scielo.org>. Acesso em: 30 nov. 2014 Hoffmann, J. Avaliação: mito e desafio. Porto Alegre: Mediação, 2003. Kamii, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1987. Mizukami, M. G. N.; Reali, A. M. M. R. Aprendizagem profissional da docência: saberes, contextos e práticas. São Carlos: UFSCar, 2002. Nogueira, N. R. Projeto Político-pedagógico (PPP) – Guia Prático Para Construção Participativa. São Paulo: Érica, 2009. Parra, C.; Saiz, I. (Orgs). Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 1996. Piconez, S. C. B. (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. Pimenta, S. G. O Estágio na Formação de Professores - Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2012. Nogueira, N. R. Projeto Político-pedagógico (PPP) – Guia Prático Para Construção Participativa. São Paulo: Érica, 2009. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. Silva, J. F.; Hoffmann, J.; Esteban, M. T. (Orgs.). Práticas Avaliativas e Aprendizagens Significativas em Diferentes Áreas do Currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003. Tomaz, V. S.; David, M. M. M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática em sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Urban, A. C.; Maia, C. M.; Scheibel, M. F. Didática: Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: IESDE, 2009. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Veiga, I. P. A. Projeto Político-pedagógico da Escola: Uma Construção Possível. Campinas: Papirus, 2005.
Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado III Ementa: Tendências no ensino da Matemática. A prática do ensino da Matemática. O trabalho escolar. Abordagem de conteúdos matemáticos. O Trabalho docente. O professor pesquisador de sua prática. Bibliografia Básica: Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica: Belo Horizonte, 2010. Barbosa, R. L. L. (Org.). Formação de educadores: artes e técnicas, ciências e políticas. São Paulo: UNESP, 2006. Bicudo, M. A. V. (Org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Base Nacional Curricular Comum (BNCC): Matemática Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2018. Brasil. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/MEC, 2007. Caraça, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1984. Carraher, T. N. (Org.) Aprender Pensando. Petrópolis: Vozes, 1986. Carraher, T. N., Carraher, D., Schliemann, A. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988. D’Ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. São Paulo: Papirus, 1998.
41
Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2009. Granville, M.A. (org.) Currículos, sistemas de avaliação e práticas educativas: da escola básica à universidade. Campinas, SP: Papirus, 2011. Kamii, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1987. Kamii, C.; Declark, G. Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1988. Lorenzato, S. (Org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2009. Mizukami, M. G. N.; Reali, A. M. M. R. Aprendizagem profissional da docência: saberes, contextos e práticas. São Carlos: UFSCar, 2002. Moysés, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 2009. Piconez, S. C. B. (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. Pimenta, S. G. O Estágio na Formação de Professores - Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2012. Ribeiro, R. C.; Vieira, C. R. O GeoGebra como ferramenta pedagógica no estudo da parábola: uma proposta para o ensino de funções quadráticas e geometria analítica. Artigo para conclusão de curso. Instituto Superior de Educação Ibituruna: Montes Claros, 2009. Urban, A. C.; Maia, C. M.; Scheibel, M. F. Didática: Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: IESDE, 2009. Veiga, I. P. A. Projeto Político-pedagógico da Escola: Uma Construção Possível. Campinas: Papirus, 2005 Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado IV Ementa: Avaliação. Avaliação da Aprendizagem. Avaliação da Aprendizagem Matemática. Avaliação Contínua. Recuperação. Avaliações Governamentais. Bibliografia Básica: Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica: Belo Horizonte, 2010. Barbosa, R. L. L. (Org.). Formação de educadores: artes e técnicas, ciências e políticas. São Paulo: UNESP, 2006. Bicudo, M. A. V. (Org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Borba, A. M. Identidade em construção: investigando professores na prática de avaliação escolar. São Paulo: Educ, 2001. Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Base Nacional Curricular Comum (BNCC): Matemática Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2018. BRASIL. Cartilha Saeb 2017. Mec. Brasília. 2017. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2017/documentos/Cartilha_Saeb_2017.pdf BRASIL. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), na Série Documental – Texto para Discussão nº 26. Brasília: MEC. Disponível em: www.inep.gov.br. Brasil. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio / Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Brasil. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/MEC, 2007. Caraça, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1984. Carraher, T. N. (Org.) Aprender Pensando. Petrópolis: Vozes, 1986. Carraher, T. N., Carraher, D., Schliemann, A. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988. Catani, D. B. Avaliação. São Paulo: UNESP, 2009. D’Ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. São Paulo: Papirus, 1998. Fiorentini, D.; Cristovão, E. M. (Org.). História e investigação de/em aulas de matemática. Campinas: Editora Alínea, 2006.
42
Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2009. Hoffmann, J. Avaliação: mito e desafio. Porto Alegre: Mediação, 2003. Kamii, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1987. Kamii, C.; Declark, G. Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1988. Lorenzato, S. (Org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2009. Mendes, I. A. Matemática e Investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. São Paulo: Livraria da Física, 2009. Menin, A. M. C. S. Avaliação: um processo em questão. Presidente Venceslau: Letras à Margem, 2006. Mizukami, M. G. N.; Reali, A. M. M. R. Aprendizagem profissional da docência: saberes, contextos e práticas. São Carlos: UFSCar, 2002. Paro, V. H. Reprovação escolar: renúncia à Educação. São Paulo: Xamã, 2003. Piconez, S. C. B. (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. Pimenta, S. G. O Estágio na Formação de Professores - Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2012. São paulo. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Estado de São Paulo. Disponível em: http://idesp.edunet.sp.gov.br/. São paulo. Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/saresp. Silva, J. F.; Hoffmann, J.; Esteban, M. T. (Orgs.). Práticas Avaliativas e Aprendizagens Significativas em Diferentes Áreas do Currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Veiga, I. P. A. Projeto Político-pedagógico da Escola: Uma Construção Possível. Campinas: Papirus, 2005 Referências Básicas de Sítios de Internet: http://www.educacao.sp.gov.br/saresp http://portal.inep.gov.br/saeb http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210&Itemid=324 http://www.inep.gov.br/
Probabilidade e Estatística I Ementa: Princípios Básicos em Estatística. Noções sobre metodologia científica. Estatística descritiva. Aspectos de contagem e análise combinatória. Probabilidade. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Distribuições de probabilidades discretas. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será desenvolvido um trabalho que promova a discussão e o posicionamento crítico sobre informações obtidas em diferentes fontes e veículos de informação e sobre o papel histórico da Matemática na construção do conhecimento humano e nas transformações sociais. Bibliografia Básica: Almeida, A. C. Como são feitas as pesquisas eleitorais e de opinião. Rio de Janeiro: FGV, 2003. Brasil, MEC, SEB. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEB, 2006. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Bussab, W. O.; Morettin, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2010. Bussab, W. O.; Morettin, P. A. Métodos Quantitativos: Estatística Básica. São Paulo: Atual, 1986. Cazorla, I. M. A relação entre a habilidade viso pictórica e o domínio de conceitos estatísticos na leitura de gráficos. 2002. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação. Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
43
Cazorla, I. M. Educação Estatística: as dimensões da Estatística na formação do professor de Matemática. Mesa Redonda do VIII Encontro Paulista de Educação Matemática, 2006, disponível em http://www.pucsp.br/pensamentomatematico/epem.html, acesso em 30/06/2007. Crossen, C. O Fundo falso das pesquisas: a ciência das verdades torcidas. Rio de Janeiro: Revan, 1996. Magalhães, M. N.; Lima, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo: Edusp, 2010. Meyer, P. L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 1991. Morgado, A. C. O.; Carvalho, J. B. P.; Carvalho, P. C. P.; Fernandez, P. Análise Combinatória e Probabilidade. Rio de Janeiro: SBM, 2001. Perez, G. Formação de professores de Matemática sob a perspectiva do desenvolvimento profissional. In Maria A. V. Bicudo (Org): Pesquisa em Educação Matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Probabilidade e Estatística II Ementa: Distribuições de probabilidades contínuas. Distribuições amostrais. Teoria da Estimação e Decisão Estatística. Análise bidimensional. Correlação e Regressão. Análise de variância. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será desenvolvido um trabalho que promova a discussão e o posicionamento crítico sobre informações obtidas em diferentes fontes e veículos de informação e sobre o papel histórico da Matemática na construção do conhecimento humano e nas transformações sociais. Bibliografia Básica: Almeida, A. C. Como são feitas as pesquisas eleitorais e de opinião. Rio de Janeiro: FGV, 2003. Brasil, MEC, SEB. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEB, 2006. Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03. Bussab, W. O.; Morettin, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2010. Bussab, W. O.; Morettin, P. A. Métodos Quantitativos: Estatística Básica. São Paulo, Atual, 1986. Cazorla, I. M. A relação entre a habilidade viso pictórica e o domínio de conceitos estatísticos na leitura de gráficos. 2002. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Cazorla, I. M. Educação Estatística: as dimensões da Estatística na formação do professor de Matemática. Mesa Redonda do VIII Encontro Paulista de Educação Matemática, 2006, disponível em http://www.pucsp.br/pensamentomatematico/epem.html, acesso em 30/06/2007. Crossen, C. O Fundo falso das pesquisas: a ciência das verdades torcidas. Rio de Janeiro: Revan, 1996. Magalhães, M. N.; Lima, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo: Edusp, 2010. Meyer, P. L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 1991. Morgado, A. C. O.; Carvalho, J. B. P.; Carvalho, P. C. P.; Fernandez, P. Análise Combinatória e Probabilidade. Rio de Janeiro: SBM, 2001. Perez, G. Formação de professores de Matemática sob a perspectiva do desenvolvimento profissional. In Maria A. V. Bicudo (Org): Pesquisa em Educação Matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Ementa: Partindo do conhecimento de Psicologia como ciência, os alunos serão convidados a sentir e refletir sobre o comportamento de indivíduos atuando como professores e alunos. Para isso, serão feitos estudos sobre fatores que influenciam o comportamento (motivação) e mudanças de atitude (aprendizagem) integrados como a reflexão das fases do desenvolvimento humano nas diversas áreas (emocional, social ou intelectual). Bibliografia Básica:
44
Coll, C.; Alemany, I.G.; Marti, E. et al. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artmed, 2000. Coll, C.; Marchesi, A.; Palacios, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicologia da evolutiva. vol. 1. Porto Alegre: Artmed, 2004. Coll, C.; Marchesi, A.; Palacios, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicologia da educação escolar. vol. 2. Porto Alegre: Artmed, 2004. Coll, C.; Marchesi, A.; Palacios, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação – Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. vol. 3. Porto Alegre: Artmed, 2004. Davis, C. O. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1991. Furth, H.; Wachs, H. Piaget na Prática Escolar. São Paulo: Ibrasa, 1985.
Disciplinas Optativas Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas
Etnomatemática Ementa: Conceituando a Etnomatemática. As Dimensões da Etnomatemática. As pesquisas em Etnomatemática e suas implicações na sala de aula. Etnomatemática numa perspectiva para a Formação de Professores. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será proposta a discussão do conhecimento matemático abordado em diferentes contextos socioculturais e a discussão do conhecimento matemático interdisciplinar, relacionado com os conteúdos básicos de outras disciplinas, promovendo o desenvolvimento das capacidades de reflexão crítica constante sobre sua atuação e de tomada de decisões didáticas. Bibliografia Básica: Bicudo, M. A. V. (Org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. D'Ambrosio, U. Etnomatemática: Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. D'Ambrosio, U. Etnomatemática: Um Programa. In: Educação Matemática em Revista. São Paulo: SBEM, Nº 1, p. 5-11, 1993. Ferreira, E. S. Etnomatemática: Uma proposta metodológica. Série Reflexão em Educação Matemática, V. 3. Rio de Janeiro: Santa Úrsula, 1997. Ferreira, E. S. Por uma teoria de Etnomatemática. In: Bolema, Nº 7. Rio Claro: UNESP, 1991. Gerdes, P. Sobre o Conceito de Etnomatemática. Ver. Estudos Matemáticos, ISP/KMU, 1989. Knijnik, G. Exclusão e Resistência: Educação Matemática e Legitimidade Cultural. Porto Alegre: Artmed, 1996. Vergani, T. Educação Etnomatemática: O que é? Lisboa: Pandora, 2000. Resolução de Problemas: Teoria e Prática Ementa: Conceituando a Resolução de Problemas. Princípios e métodos da resolução de problemas matemáticos. As pesquisas sobre o uso de resolução de problemas no Ensino de Matemática. A Resolução de Problemas numa perspectiva para a Formação de Professores. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será discutida a aprendizagem de estratégias na perspectiva da resolução de problemas do cotidiano escolar, que permitam ao futuro professor adaptar-se às distintas situações de ensino e refletir sobre sua prática. Bibliografia Básica: Berloquin, P. 100 Jogos Lógicos. Lisboa: Gradiva, 1998. Bicudo, M. A. V. (Org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. Bolt, B. Actividades Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1991. Borin, J. Jogos e Resolução de Problemas: uma estratégia para as aulas de Matemática. São Paulo: CAEM-IME/USP, 2007. Guzmán, M. Contos com Contas. Lisboa: Gradiva, 1991.
45
Mendes, I. A. Matemática e Investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. São Paulo: Livraria da Física, 2009. Polya, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1977. Schoenfeld, A. Mathematical Problem Solving. Orlando: Academic Press, 1985. Wells, D. Antologia de Puzzles: Desde o Egito Antigo até 1992. Lisboa: Replicação, 1999. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Jogos Matemáticos como Recurso Didático Ementa: Jogos no ensino de Matemática: Por que e para que? Tipos de jogos: jogos de treinamento e jogos de estratégia. Uso de jogos associados à resolução de problemas e suas diferentes abordagens. O trabalho em grupo. Jogos para o desenvolvimento de conceitos matemáticos dos Ensinos Fundamental e Médio. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será discutida a utilização de jogos pedagógicos existentes na escola e a produção de novos jogos para o ensino da Matemática. Bibliografia Básica: Borin, J. Jogos e Resolução de Problemas: Uma Estratégia para as Aulas de Matemática. São Paulo: CAEM, IME/USP, 2004. Gardner, M. O Festival Mágico da Matemática. Lisboa: Gradiva, 1994. Krulik, S.; Reys. R. E. A Resolução de Problemas na Matemática Escolar. São Paulo: Atual, 2003. Onuchic, L. Ensino-aprendizagem de Matemática através da Resolução de Problemas. In Pesquisa em Educação Matemática: Concepções & Perspectivas. Bicudo, M. V. (Org.) São Paulo: UNESP, 1999. Polya, G. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1977. Schuh, F. The Master Book of Mathematical Recreations. New York: Dover, 1968. Posamentier, A. S.; Jaye, D.; Krulik, S. Exemplary practices for secondary math teachers. Alexandria: A S C D, 2007. Berloquin, P. 100 Jogos Lógicos. Lisboa: Gradiva, 1998. Wells, D. Antologia de Puzzles: Desde o Egito Antigo até 1992. Lisboa: Replicação, 1999. Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009. Modelagem no Ensino de Matemática Ementa: Aspectos Teóricos da Modelagem na Perspectiva da Educação Matemática. Aspectos Socioculturais da Modelagem Matemática. Modelagem Matemática como recurso didático em na sala de aula. Modelagem Matemática como prática de pesquisa em Matemática articulada ao ensino Fundamental e Médio. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será tratada a investigação e a busca de soluções para problemas práticos de Matemática e das Ciências em geral, a investigação matemática dentro e fora da sala de aula e a realização de experimentos de ciências que utilizem a matemática como instrumento de expressão, análise e discussão dos resultados. Bibliografia Básica: Barbosa, J. C. B.; Caldeira, A. D.; Araújo, J. L. Modelagem na Educação Matemática brasileira: pesquisas e práticas educacionais. Recife: SBEM, 2007. Bassanezi, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. São Paulo: Contexto, 2002. Biembengut, M. S. & Hein, N. Modelagem matemática no ensino. São Paulo: Contexto, 2003. Stillman, G. A.; Kaiser, G.; Blum, W.; Brown, J. P. (Edits). Teaching Mathematical Modelling: Connecting to Research and Practice. New York: Springer, 2013.
46
História da Matemática na sala de aula Ementa: As possibilidades do uso da História da Matemática como um recurso metodológico para o ensino e a aprendizagem da Matemática. O uso da História da Matemática para o ensino de alguns temas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Na carga horária destinada à Prática como Componente Curricular será promovida a discussão sobre o conhecimento matemático abordado em diferentes contextos socioculturais e a discussão e o posicionamento crítico sobre informações obtidas em diferentes fontes e veículos de informação e sobre o papel histórico da Matemática na construção do conhecimento humano e nas transformações sociais e será proposta a leitura e a produção de textos de matemática, ciência e tecnologia, que possibilitem a representação e comunicação do conhecimento matemático. Bibliografia Básica: Aaboe, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: S.B.M., 1984. Boyer, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. Eves, H. Introdução à História da Matemática. Campinas, UNICAMP, 2002. Miguel, A. [et al.]. História da Matemática em atividades didáticas. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009. Silva, C. P. A Matemática no Brasil. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. Silva, C. P. Aspectos históricos do desenvolvimento da pesquisa matemática no Brasil. São Paulo: Editora livraria da Física/SBHmat, 2009. Struik, J. D. História Concisa das Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1992. Wells, D. Antologia de Puzzles: Desde o Egito Antigo até 1992. Lisboa: Replicação, 1999.
Introdução aos Fundamentos Filosóficos da Matemática Ementa: Aspectos epistemológicos, ontológicos, métodos e os fundamentos da Matemática em relação às seguintes correntes filosóficas: Platonismo; Empirismo; Logicismo; Formalismo; Intuicionismo; Naturalismo; Nominalismo; Estruturalismo; Realismo; Social Construtivismo. Bibliografia Básica: Barker, S. F. Filosofia da Matemática. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1969. Davis, P. H. e Hersh, R. A Experiência Matemática. Lisboa: Gradiva, 1995. Ernest, P. Social constructivism as a philosophy of mathematics. New York: State University of New York Press, 1998. Kitcher, P. The Nature of Mathematical Knowledge. New York: Oxford University Press, 1984. Lakatos, I. A Lógica do Descobrimento Matemático – Provas e Refutações. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. Lakatos, I. Matemáticas, Ciencias y Epistemología. Madrid: Alianza Editorial, 1981. Russell, B. Introdução à Filosofia da Matemática. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2007. Shapiro, S. Filosofia da Matemática. Lisboa: Edições 70, 2015. Silva, J. J. Filosofias da Matemática. São Paulo: UNESP, 2007.
Disciplinas Optativas Grupo de Disciplinas Específicas
Introdução aos Espaços Métricos Ementa: Espaços Métricos. Funções Contínuas. Linguagem Básica de Topologia. Limites. Espaços Métricos Completos. Bibliografia Básica: Domingues, H. H. Espaços Métricos e Introdução à Topologia. São Paulo: Atual, 1982. Lima, E. L., Espaços Métricos. Rio de Janeiro: SBM, 1997. Lima. E. L., Elementos de Topologia Geral. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científico, 1976. Loibel, G. F. Introdução à Topologia. São Paulo: UNESP, 2008.
47
Análise no IRn Ementa: Noções topológicas do IRn. Limites. Continuidade. Derivadas parciais e direcionais. Vetor gradiente. Diferenciabilidade. Teorema do Valor Médio. Regra de Leibniz. Teorema da Função Implícita. Aplicações diferenciáveis entre espaços euclidianos de dimensão finita: Regra da Cadeia, Desigualdade do Valor Médio, Teorema de Schwarz para aplicações. Teorema da Aplicação Inversa. Forma Local das Submersões. Teorema das Funções Implícitas para aplicações. Bibliografia Básica: Lima, E. L. Análise no Espaço IRn. Rio de Janeiro: SBM, 2002. Lima, E. L. Análise Real. Vol. 2. Rio de Janeiro: SBM, 2004. Lima, E. L. Curso de Análise. Vol. 2. Rio de Janeiro: SBM, 2006. Introdução à Geometria Diferencial Ementa: Curvas no plano e no espaço. Curvatura e torção. Triedro de Frenet-Serret. Teorema Fundamental das Curvas. Superfícies Regulares (Primeira forma quadrática e segunda forma quadrática). Equações Fundamentais (Gauss-Weingarten e Peterson-Mainardi-Codazzi). Teorema Fundamental da Teoria das Superfícies. Geometria das Superfícies (linhas de Curvaturas, assintóticas e geodésicas). Superfícies de curvatura gaussiana e média constante. Bibliografia Básica: Araújo, P. V. Geometria Diferencial. Rio de Janeiro: SBM, 2008. Carmo, M. P. Geometria Diferencial de Curvas e Superfícies. Rio de Janeiro: SBM, 2005. Tenenblat, K. Introdução à Geometria Diferencial. São Paulo: Edgard Blücher, 2008. Introdução às Geometrias não-euclidianas Ementa: Conceitos primitivos e sistemas de axiomas: incidência, ordem, congruência, continuidade, paralelismo. Geometria Absoluta: teorema dos ângulos interiores, existência de perpendiculares, casos de congruência de triângulos e desigualdades geométricas. Espaço Hiperbólico: ângulos de paralelismo, defeitos angulares de triângulos. Modelos do plano hiperbólico: fórmulas para distância e área. Representação matricial do grupo de Isometrias. Bibliografia Básica: Barbosa, J. L. M. Geometria Hiperbólica. Rio de Janeiro: SBM, 1995. Bonola, R. Non euclidean Geometry – A critical and historical study of its development. New York: Dover, 1955. Coxeter, H. S. M. Non euclidean geometry. Toronto: University of Toronto Press, 1965. Greenberg, M. G. Euclidean and non-euclidean geometries – development and history. San Francisco: W. H. Freeman, 1973. Introdução à Teoria de Códigos Ementa: Anéis de Polinômios. Corpos Finitos. Métricas Discretas. Codificação de Fonte e de Canal. Códigos Lineares. Códigos Cíclicos. Bibliografia Básica: Berlekamp, E. R. Algebraic Coding Theory. New York: McGraw-Hill, 1968. Coutinho, S. C. Números Inteiros e Criptografia RSA. Rio de Janeiro: SBM, 2003. Hefez, A.; Vilela, M.L.T.; Códigos Corretores de Erros. Rio de Janeiro: SBM, 2002. Lavor, C. C.; Alves, M. M. S.; Siqueira, R. M.; Costa, S. I. R. Uma Introdução à Teoria dos Códigos. Notas em Matemática Aplicada. Vol. 21. São Carlos: SBMAC, 2006. Masuda, A. M.; Panario, D.;Tópicos de Corpos Finitos com Aplicações em Criptografia e Teoria de Códigos. Rio de Janeiro: SBM, 2007. Introdução às Curvas Algébricas Planas Ementa: Curvas algébricas: curvas algébricas afins. Espaço Projetivo. Curvas algébricas projetivas. Interseção de curvas. Índice de Interseção. O teorema de Bezout.
48
Bibliografia Básica: Fischer, G. Plane Algebraic Curves. Washington: American Mathematical Society, 2001. Fulton, W. Algebraic Curves: an introduction to Algebraic Geometry. New York: Benjamin, 1969. Hefez, A. Introdução à Geometria Projetiva. Rio de Janeiro: SBM, 1990. Vainsencher, I. Introdução às Curvas Algébricas Planas. Rio de Janeiro: SBM, 2003. Programação Linear Ementa: Conjuntos convexos; problemas de programação linear; método Simplex; método Simplex revisado; dualidade; algoritmo dual Simplex; algoritmo primal-dual; análise de sensibilidade e análise paramétrica. Bibliografia Básica: Bazaraa, M. S.; Jarvis, J. J. Linear Programming and Network Flows. New York: John Wiley & Sons, 1977. Bornstein, C. T.; Oliveira, A. A. F.; Bregalda, P. F. Introdução à Programação Linear. Rio de Janeiro: Campus, 1988. Hadley, G. Programação Linear. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. Luenberger, D. G. Linear and nonlinear programming. New York: Addison-Wesley, 1989. Maculan, N.; Fampa, M. H. C. Otimização Linear. Brasília: Universidade de Brasília, 2006. Puccini, L. Introdução à Programação Linear. Rio de Janeiro: LTC, 1972.
Prática Como Componente Curricular
A Prática como componente curricular, no curso de Licenciatura em Matemática da UNESP do
Câmpus de Ilha Solteira atende as exigências estabelecidas, em primeiro lugar, pelas Diretrizes para
a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura e de
graduação plena1 e, em segundo lugar, os pareceres2 do Conselho Nacional de Educação, que
estabelecem a duração e carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica,
nos pareceres CNE/CP 21/2001 e 28/2001.
Conforme as Diretrizes para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura e de graduação plena e os pareceres que orientam quanto às
atividades de práticas como componente curricular, de estágio curricular supervisionado, de
conteúdos curriculares de natureza científico-cultural e de atividades acadêmico-científico-culturais, a
organização e ação desta prática processar-se-á de forma harmoniosa e contínua que vise contemplar
num único conjunto aqueles quatro objetivos que compõem o projeto pedagógico do curso,
proporcionando aos futuros licenciandos em Matemática que, segundo o parecer CNE/CP 9/2001,
coloquem em uso os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo tempo em que possam mobilizar
outros, de diferentes naturezas e oriundos de diferentes experiências, em diferentes tempos e
espaços curriculares, como indicado a seguir:
a) No interior das áreas ou disciplinas. Todas as disciplinas que constituem o currículo de formação e
não apenas as disciplinas pedagógicas têm sua dimensão prática. É essa dimensão prática que deve
estar sendo permanentemente trabalhada tanto na perspectiva da sua aplicação no mundo social e
natural quanto na perspectiva da sua didática.
b) Em tempo e espaço curricular específico, aqui chamado de coordenação da dimensão prática. As
atividades deste espaço curricular de atuação coletiva e integrada dos formadores transcendem o
estágio e têm como finalidade promover a articulação das diferentes práticas numa perspectiva
1 Pareceres CNE/CP 9/2001 e 27/2001.
2 Pareceres CNE/CP 21/2001 e 28/2001.
49
interdisciplinar, com ênfase nos procedimentos de observação e reflexão para compreender e atuar
em situações contextualizadas, tais como o registro de observações realizadas e a resolução de
situações-problema características do cotidiano profissional. Esse contato com a prática profissional,
não depende apenas da observação direta: a prática contextualizada pode “vir” até a escola de
formação por meio das tecnologias de informação – como computador e vídeo -, de narrativas orais e
escritas de professores, de produções dos alunos, de situações simuladas e estudos de casos.
c) Nos estágios a serem feitos nas escolas de educação básica. O estágio obrigatório deve ser
vivenciado ao longo de todo curso de formação e com tempo suficiente para abordar as diferentes
dimensões da atuação profissional. Deve acontecer desde o primeiro ano, reservando um período
final para a docência compartilhada, sob a supervisão da escola de formação, preferencialmente na
condição de assistente de professores experientes. Para tanto, é preciso que exista um projeto de
estágio planejado e avaliado conjuntamente pela escola de formação e as escolas campos de estágio,
com objetivos e tarefas claras e que as duas instituições assumam responsabilidades e se auxiliem
mutuamente, o que pressupõe relações formais entre instituições de ensino e unidade dos sistemas
de ensino. Esses “tempos na escola” devem ser diferentes segundo os objetivos de cada momento da
formação. Sendo assim, o estágio não pode ficar sob a responsabilidade de um único professor da
escola de formação, mas envolve necessariamente uma atuação coletiva dos formadores.
A prática como componente curricular, como eixo articulador entre a dimensão teórica e a
dimensão prática do currículo, tem como objetivo desenvolver competências referentes ao
comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática, à compreensão da função
social da escola, ao domínio dos conteúdos específicos, de seus significados em diferentes contextos
e de sua articulação interdisciplinar, ao domínio do conhecimento pedagógico, ao conhecimento de
processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica e ao
gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional, tais como:
● formar profissionais que se pautem por princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça,
respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, para atuação como
profissionais e como cidadãos;
● orientar suas escolhas e decisões metodológicas e didáticas por valores democráticos e por
pressupostos epistemológicos coerentes;
● reconhecer e respeitar a diversidade manifestada por seus alunos, em seus aspectos sociais,
culturais e físicos, detectando e combatendo todas as formas de discriminação;
● zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua responsabilidade;
● compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem na escola e nas suas
relações com o contexto no qual se inserem as instituições de ensino e atuar sobre ele;
● utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e social, para compreender o
contexto e as relações em que está inserida a prática educativa;
● participar coletiva e cooperativamente da elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação do
projeto educativo e curricular da escola, atuando em diferentes contextos da prática profissional,
além da sala de aula;
● promover uma prática educativa que leve em conta as características dos alunos e de seu meio
social, seus temas e necessidades do mundo contemporâneo e os princípios, prioridades e
objetivos do projeto educativo e curricular;
● conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas/disciplinas de conhecimento que
serão objeto da atividade docente, adequando-os á atividades escolares próprias das diferentes
etapas e modalidades da educação básica;
● ser capaz de relacionar os conteúdos básicos referentes às áreas/disciplinas de conhecimento
com: (a) os fatos, tendências, fenômenos ou movimentos da atualidade; (b) os fatos significativos
da vida pessoal, social e profissional dos alunos;
50
● compartilhar saberes com docentes de diferentes áreas/disciplinas de conhecimento, e articular
em seu trabalho as contribuições dessas áreas;
● ser proficiente no uso da Língua Portuguesa e de conhecimentos matemáticos nas tarefas,
atividades e situações sociais que forem relevantes para seu exercício profissional;
● fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a aumentar as
possibilidades de aprendizagem dos alunos;
● criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a aprendizagem e para o
desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das áreas ou disciplinas a serem
ensinadas, das temáticas sociais transversais ao currículo escolar, dos contextos sociais
considerados relevantes para a aprendizagem escolar, bem como as especificidades didáticas
envolvidas;
● manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo eleger as mais
adequadas, considerando as diversidades dos alunos, os objetivos das atividades propostas e as
características dos próprios conteúdos;
● identificar, analisar e produzir materiais e recursos para utilização didática, diversificando as
possíveis atividades e potencializando seu uso em diferentes situações;
● utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem e, mediante seus resultados,
formular propostas de intervenção pedagógica, considerando o desenvolvimento de diferentes
capacidades dos alunos;
● sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente, investigando o contexto educativo e
analisando a própria pratica profissional;
● utilizar resultados de pesquisas para o aprimoramento de sua prática profissional;
● elaborar e desenvolver projetos pessoais de estudos e trabalho, empenhando se em compartilhar
a prática e produzir coletivamente.
Funcionamento da prática como componente curricular
O Projeto Político Pedagógico do curso de Licenciatura em Matemática, da UNESP do
Câmpus de Ilha Solteira, incorpora as alterações definidas pela legislação estabelecida pelo Conselho
Nacional de Educação para os cursos de licenciatura, respeitando as especificidades do curso de
Matemática, estruturando-se em normas que tornam viável a sua operacionalização prática.
A prática como componente curricular, no curso de licenciatura em Matemática, passa a
vigorar em conformidade com a resolução do artigo primeiro da resolução CNE/CP 02/2015:
Art. 13. Os cursos de formação inicial de professores para a educação básica em nível superior, em
cursos de licenciatura, organizados em áreas especializadas, por componente curricular ou por campo
de conhecimento e/ou interdisciplinar, considerando-se a complexidade e multirreferencialidade dos
estudos que os englobam, bem como a formação para o exercício integrado e indissociável da
docência na educação básica, incluindo o ensino e a gestão educacional, e dos processos educativos
escolares e não escolares, da produção e difusão do conhecimento científico, tecnológico e
educacional, estruturam-se por meio da garantia de base comum nacional das orientações
curriculares.
§ 1o Os cursos de que trata o caput terão, no mínimo, 3.200 (três mil e duzentas) horas de efetivo
trabalho acadêmico, em cursos com duração de, no mínimo, 8(oito) semestres ou 4 (quatro) anos,
compreendendo:
I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo do processo
formativo;
51
Desse modo, a prática como componente curricular será desenvolvida no transcorrer do longo
do curso de Licenciatura em Matemática, configurando-se como componentes curriculares distribuídas
nos oito semestres, com as denominações:
● Álgebra Elementar
● Geometria Analítica Plana
● Matemática Elementar
● Desenho Geométrico e Geometria Descritiva
● Introdução à Teoria dos Números
● Geometria Analítica Espacial
● Cálculo Diferencial e Integral I
● Álgebra Linear I
● Probabilidade Estatística I
● Probabilidade Estatística II
● Estruturas Algébricas I
● Fundamentos de Educação Matemática
● Didática
● Geometria Euclidiana
● Educação, Sociedade e Cultura
● Optativa do Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas
● História da Matemática
● Didática da Matemática
● Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
Com esta forma de organização e distribuição das horas de Prática como Componente
Curricular, pretendemos deixar claro que, no presente Projeto Político Pedagógico, entendemos e
defendemos que a formação didático-pedagógica do aluno não se dá somente em disciplinas
denominadas pedagógicas, mas também em disciplinas de conteúdo específico, já que os conteúdos
de Matemática devem ser a base para as discussões sobre o processo de ensino e de aprendizagem.
O estudo do Teorema Fundamental da Aritmética na disciplina de Introdução à Teoria dos
Números, por exemplo, pode possibilitar uma discussão relacionada à forma como a fatoração de um
número inteiro é ensinada no 6º ano do Ensino Fundamental. Muitos livros didáticos sugerem que a
fatoração seja iniciada pelo menor número primo (2), depois por 3, depois por 5 e, assim por diante.
Se o Teorema Fundamental da Aritmética garante que a fatoração é única, por que não começar por
qualquer outro número primo? Por exemplo, ao fatorar o número 70, por que não começar por 7?
Adotar o “método” proposto por muitos livros didáticos auxilia a aprendizagem dos alunos? Ou este
“método” pode interferir na compreensão do conceito, levando o aluno a simplesmente repetir um
algoritmo?
Na disciplina Cálculo Diferencial e Integral I, o estudo das funções permite identificar
associações entre elementos de dois conjuntos, de modo que certas características (por exemplo, a
unicidade da imagem) sejam preservadas. No dia a dia, temos várias situações em que essas
características são preservadas ou devem ser preservadas. Assim, o conceito de função é
fundamental para poder estabelecer e identificar essas relações.
Na Geometria Analítica, o estudo de certas curvas planas ou de certas superfícies permite
identificar e reconhecer expressões ou equações algébricas que resultam úteis e, muitas das vezes,
familiarizadas com situações reais. Por exemplo, quando se olha para um paraboloide, podemos
associá-lo com o formato dos faróis de um veículo. O estudo dessa curva permite explicar, por
exemplo, porque os faróis devem ter esse desenho, porque os raios de luz apontam todos paralelos e
52
na mesma direção para frente e porque todos eles devem e passam pelo mesmo ponto que
chamamos de foco.
O desenvolvimento da Álgebra Linear tem origem nos estudos de Sistemas de Equações
Lineares. Atualmente, essa é uma área da Matemática que estuda vetores, espaços vetoriais,
transformações lineares, matrizes e sistemas de equações lineares que são utilizados em técnicas
que são essenciais para os cientistas. Desta forma, embora a Álgebra Linear seja um campo abstrato
da Matemática, ela tem um grande número de aplicações nas ciências e na Matemática. A Álgebra
Linear fornece métodos e técnicas construídos ao longo da nossa história e que são utilizados na
construção de inúmeras teorias científicas que compõem áreas importantes da nossa sociedade como
Medicina, Biologia, Física, Química, Ciências Sociais, Engenharias, etc. Além disso, o caráter
unificador desta disciplina permite mostrar que problemas algébricos podem ser tratados de maneira
geométrica e vice-versa, contribuindo para uma discussão sobre como explorar esse aspecto ao
trabalhar os conteúdos de Geometria e Álgebra que estão presentes no currículo do Ensino Básico.
Os programas de ensino das disciplinas de prática como componente curricular conterão a
explicitação das ementas, carga horária, créditos, planejamento, formas de avaliação e
acompanhamento pelo professor responsável. Os professores responsáveis pelas disciplinas irão
registrar os conteúdos ministrados e as atividades relacionadas à Prática como Componente
Curricular no diário de classe da disciplina.
A prática como componente curricular do curso de Licenciatura em Matemática propõe:
● a discussão do conhecimento matemático abordado em diferentes contextos socioculturais;
● a discussão do conhecimento matemático interdisciplinar, relacionado com os conteúdos básicos
de outras disciplinas;
● a utilização de materiais pedagógicos existentes na escola;
● a produção de novos materiais para o ensino da Matemática;
● a investigação e a busca de soluções para problemas práticos de Matemática e das Ciências em
geral;
● a investigação matemática dentro e fora da sala de aula;
● a realização de experimentos de ciências que utilizem a matemática como instrumento de
expressão, análise e discussão dos resultados;
● a leitura e a produção de textos de matemática, ciência e tecnologia, que possibilitem a
representação e comunicação do conhecimento matemático;
● a discussão e o posicionamento crítico sobre informações obtidas em diferentes fontes e veículos
de informação e sobre o papel histórico da Matemática na construção do conhecimento humano e
nas transformações sociais;
● a utilização e discussão das novas tecnologias no ensino e na aprendizagem da Matemática;
● a discussão sobre a avaliação da aprendizagem em Matemática como um instrumento de
pesquisa e de acompanhamento do trabalho do professor;
● a discussão da importância dos valores éticos e do desenvolvimento de atitudes de cooperação e
colaboração na relação professor–aluno;
● a aprendizagem de estratégias na perspectiva da resolução de problemas do cotidiano escolar,
permitindo-lhes adaptar-se às distintas situações de ensino e refletir sobre sua prática;
● o desenvolvimento das capacidades de reflexão crítica constante sobre sua atuação e de tomada
de decisões didáticas.
A carga horária da Prática como Componente Curricular no curso de Licenciatura em
Matemática da UNESP do Câmpus de Ilha Solteira totaliza 420 horas, que correspondem a 28
créditos. Considerando que a prática como componente curricular tem como objetivo estabelecer uma
53
relação entre as dimensões teóricas e práticas da formação profissional, as 420 horas constituirão
parte da carga horária de algumas disciplinas.
Disciplina Carga horária
Créditos Ano
Semestre
Álgebra Elementar 30 02 1º 1º
Geometria Analítica Plana 15 01 1º 1º
Matemática Elementar 15 01 1º 1º
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 15 01 1º 1º
Introdução à Teoria dos Números 15 01 1º 2º
Geometria Analítica Espacial 15 01 1º 2º
Cálculo Diferencial e Integral I 15 01 1º 2º
Álgebra Linear I 15 01 2º 1º
Probabilidade Estatística I 15 01 2º 1º
Probabilidade Estatística II 15 01 2º 2º
Estruturas Algébricas I 15 01 3º 1º
Pesquisa em Educação Matemática 30 02 3º 1º
Didática 15 01 3º 2º
Geometria Euclidiana 30 02 3º 2º
Educação, Sociedade e Cultura 30 02 3º 2º
Optativa do Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas
30 02 4º 1º
História da Matemática 45 03 4º 1º
Didática da Matemática 30 02 4º 2º
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
30 02 4º 2º
Total 420 28
Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado terá carga horária de 400 horas. As atividades de estágio
supervisionado serão desenvolvidas a partir da segunda metade do Curso e incluirão:
● 200 horas dedicadas às atividades em sala de aula nas séries finais do Ensino Fundamental e no
Ensino Médio, vivenciando experiências de ensino sob a supervisão do professor da escola e sob
a orientação de um professor do corpo docente do curso de Licenciatura em Matemática da
UNESP do Câmpus de Ilha Solteira.
● 200 horas dedicadas às atividades de gestão do ensino, nas séries finais do Ensino Fundamental
e no Ensino Médio, com participação nas reuniões de pais e mestres, conselhos da escola,
recuperação, aulas de reforço, Atividades de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC), sob a
supervisão do profissional da educação responsável pelo estágio na escola e sob a orientação de
um professor do corpo docente do curso de Licenciatura em Matemática da UNESP do Câmpus
de Ilha Solteira e atividades teórico-práticas e de aprofundamento em ensino e aprendizagem da
Matemática. O Estágio Curricular será desenvolvido em conjunto com as disciplinas de Prática de
Ensino. (100 horas de atividades na escola por semestre e 30 horas em sala de aula na UNESP
por semestre)
Observação: A experiência profissional como docente nos anos finais do Ensino Fundamental
e no Ensino Médio, bem como a participação em programas oficiais de Estágio Docência, poderão ser
equivalentes a estágio em limite de horas de acordo com a legislação em vigor. Para isso, o aluno
deverá requerer a equivalência perante a Comissão de Estágio (Conselho de Curso) que analisará o
pedido, conforme Regulamento de Estágio.
54
Desenvolvimento do Estágio Supervisionado
Disciplina Carga Horária Teórica
Carga Horária na Escola
Atividades na Escola
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado I
30 100 As 100 horas semestrais de Atividades na Escola serão divididas em 70 horas em Sala de aula (Conforme Inciso I, do artigo 11 da Deliberação CEE 126/2014) e 30 horas em Atividades de Gestão (Conforme Inciso II, do artigo 11 da Deliberação CEE 126/2014)
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado II
30 100
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado III
30 100
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado IV
30 100
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (ATPA)
As 210 (duzentas e dez) horas de Atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas
específicas de interesse dos estudantes (ATPA), ou Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
(AACC), poderão ser desenvolvidas desde o primeiro ano do curso de Licenciatura em Matemática
compreendendo atividades que o aluno possa desenvolver no contexto acadêmico, artístico e
cultural, podendo optar pelas atividades apresentadas na Tabela da próxima página ou por outras a
serem analisadas pelo Conselho de Curso, para cômputo da carga horária.
O Conselho de Curso de Graduação em Matemática propõe a contagem de crédito das
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC), do curso de Licenciatura em Matemática, como
segue:
Contagem de créditos para AACC
CONTAGEM DE CRÉDITOS
1. Participação em eventos científicos:
1.1. Sem apresentação de trabalho 1 crédito (desde que a carga horária seja igual
ou superior a 15 horas)
1.2. Com apresentação de trabalho
Obs.: Em cada evento científico, o aluno só poderá contar
crédito em um dos itens, ou seja, 1.1. sem apresentação
de trabalho ou 1.2. com apresentação de trabalho.
2 créditos
2. Organização de Eventos Científico-Culturais:
2.1. Como Presidente de Comissão 2 créditos
2.2. Demais funções 1 crédito
3. Atividades de Representação
3.1. Órgãos Colegiados Centrais 2 créditos por semestre de participação.
3.2. Órgãos Colegiados Locais 1 crédito por semestre de participação.
3.3. Associações (Diretório Acadêmico ou Centro
Acadêmico) 1 crédito por semestre de participação.
3.4 Participação em grupos de produção artístico-cultural,
grupos esportivos, grupos de debates ou estudos, grupos
de ações sociais.
0,5 crédito por ano de participação (contado a partir
do ingresso do aluno no curso de graduação),
restrito a uma única atividade desse tipo.
55
4. Estágios extracurriculares, aprovados pela Comissão
de Estágios do Curso de Licenciatura em Matemática.
O número de horas realizadas deverá ser
transformado em créditos até o limite de 10
créditos.
5. Excursões didáticas programadas e aprovadas pelo
Conselho de Curso de Graduação em Matemática 1 crédito para cada excursão.
6. Atividades de Extensão desenvolvidas nos eventos:
Feira de Ciências, Semana do Meio Ambiente, Atuação
em atividades nas escolas de nível fundamental e/ou
médio, ”Venha nos Conhecer”, etc.
1 crédito por atividade comprovada.
7. Participação em cursos de extensão ou participação em
cursos ou oficinas oferecidas em eventos culturais.
1 crédito a cada 15 horas; o número de horas
realizadas deverá ser transformado em créditos.
7.1 Frequência em cursos de língua estrangeira (ou de
língua não nativa do aluno)
1 crédito por semestre de participação (com no
mínimo 20 horas/semestre) contados a partir do
ingresso do aluno no curso de graduação.
8. Atividades Didáticas – Acadêmicas
8.1. Monitoria Oficial ou Voluntária 1 crédito a cada 15 horas de atividades; o número
de horas realizadas deverá ser transformado em
créditos.
8.2. Aulas ministradas em escolas de Educação Básica ou
no Curso Pré-Vestibular da Unesp, com a devida
comprovação.
1 crédito para cada 15 horas-aula; o número de
horas realizadas deverá ser transformado em
créditos.
8.3. Participação em Projetos de Extensão cadastrados
PROEX com atividades relacionadas à Educação Básica.
1 crédito a cada 15 horas de atividades; o número
de horas realizadas deverá ser transformado em
créditos.
8.4 Participação em Projetos do Núcleo de Ensino ou no
PIBID.
1 crédito a cada 15 horas de atividades; o número
de horas realizadas deverá ser transformado em
créditos.
8.5 Frequência a Palestras ou seminários de estudos
curriculares (incluindo paletras da Semana da
Graduação).
0,5 crédito por atividade.
8.6 Desenvolvimento de Estudos de I.C. (com ou sem
bolsa)
3 créditos por semestre.
9. Publicações
9.1. Artigos em revistas científicas indexadas: 9.1.1. Como único autor 9.1.2. Como 1º autor 9.1.3. outros casos
5 créditos 4 créditos 3 créditos
9.2. Artigos em revistas científicas não indexadas: 9.2.1. Como único autor 9.2.2. Como 1º autor 9.2.3. outros casos
5 créditos 4 créditos 3 créditos
9.3. Trabalhos Completos em Anais: 9.3.1. Como único autor 9.3.2. Como 1º autor 9.3.3. outros casos
5 créditos 4 créditos 3 créditos
9.4. Resumos: 9.4.1. Como único autor 9.4.2. Como 1º autor 9.4.3. outros casos
4 créditos 3 créditos 2 créditos
10. Certificados de estudos em cursos de idiomas obtidos em escolas credenciadas, efetuados com aprovação
2 créditos, por semestre.
56
Os casos omissos serão analisados pelo Conselho de Curso de Graduação em
Matemática. No transcorrer do curso o aluno deverá integralizar 210 horas de atividades (14
créditos).
Corpo Docente (2016)
Nome Titulação Regime De Trabalho
Departamento
Alan Rodrigo Panosso Assistente Doutor RDIDP Matemática
Ângela Coletto Morales Escolano
Assistente Doutor RDIDP Biologia e Zootecnia
Antonio Marcos Cossi Assistente Doutor RDIDP Matemática
Berenice Camargo Damasceno Assistente Doutor RDIDP Matemática
Carlos Alberto Picone Assistente Doutor RDIDP Física e Química
Christiane Marie Schweitzer Assistente Doutor RDIDP Matemática
Dalva Maria de Oliveira Villarreal
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Deise Aparecida Peralta Assistente Doutor RDIDP Matemática
Dionizio Paschoareli Junior Professor Adjunto RDIDP Engenharia Elétrica
Douglas Domingues Bueno Assistente Doutor RDIDP Matemática
Éder Pires de Camargo Professor Adjunto RDIDP Física e Química
Edinilton Morais Cavalcante Professor Adjunto RDIDP Física e Química
Edmar Maria Lima Lopes Assistente Doutor RDIDP Matemática
Edson Donizete de Carvalho Assistente Doutor RDIDP Matemática
Érica Regina Marani Daruichi Machado
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Ernandes Rocha de Oliveira Assistente Doutor RDIDP Matemática
Fernando Rogerio de Paula Assistente Doutor RDIDP Física e Química
Fábio Roberto Chavarette Assistente Doutor RDIDP Matemática
Francisco Villarreal Alvarado Titular RDIDP Matemática
Gláucia de Amorim Faria Assistente Doutor RDIDP Matemática
Haroldo Naoyuki Nagashima Assistente Doutor RDIDP Física e Química
Iguer Luis Domini dos Santos Assistente Doutor RDIDP Matemática
Inocêncio Fernandes Balieiro Filho
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Jaime Edmundo Apaza Rodriguez
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Joao Carlos Silos Moraes Professor Titular RDIDP Física e Química
Lilian Yuli Isoda Assistente Doutor RDIDP Matemática
Luciano Barbanti Professor Adjunto RDIDP Matemática
Luis Antonio Fernandes de Oliveira
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Mara Lúcia Martins Lopes Assistente Doutor RDIDP Matemática
Pedro Toniol Cardin Assistente Doutor RDIDP Matemática
Rafael Zadorosny Assistente Doutor RDIDP Física e Química
Roseli Arbach Fernandes de Oliveira
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Silvia Regina Vieira da Silva Assistente Doutor RDIDP Matemática
Walter Katsumi Sakamoto Professor Adjunto RDIDP Física e Química
Zulind Luzmarina Freitas Assistente Doutor RDIDP Matemática
57
Necessidade de Contratação de Docentes
Salientamos que, em virtude da reestruturação curricular proposta no presente Projeto
Político Pedagógico, será necessária a contratação de 2 (dois) docentes para a área de
Educação Matemática, pois, atualmente, o Curso conta com apenas 3 (três) docentes dessa
área e, com essa reestruturação, houve aumento de 300 horas na carga horária da área (20
créditos).
Equivalência de Disciplinas entre o Currículo Novo (Ingressantes a partir de 2015) e o Currículo Vigente
Disciplina do Currículo Vigente Créditos Disciplina do Currículo Novo Créditos
Geometria Analítica Plana 4 Geometria Analítica Plana 4
Introdução à Ciência da Computação 4 Introdução à Ciência da Computação e às Tecnologias Interativas
4
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva
4 Desenho Geométrico e Geometria Descritiva
4
Álgebra Elementar 4 Álgebra Elementar 4
Matemática Elementar: Fundamentação e Prática
4 Matemática Elementar 4
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
4 Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
4
Cálculo Diferencial e Integral I 12 Matemática Elementar 4
Cálculo Diferencial e Integral I 6
Geometria Analítica Espacial 4 Geometria Analítica Espacial 4
Cálculo Diferencial e Integral II 8 Cálculo Diferencial e Integral II 4
Cálculo Diferencial e Integral III 4
Probabilidade e Estatística 8 Probabilidade e Estatística I 4
Probabilidade e Estatística II 4
Políticas Educacionais no Brasil 6 Políticas Educacionais no Brasil 4
Álgebra Linear I 4 Álgebra Linear I 4
Matemática Financeira 2
Cálculo Numérico 4 Cálculo Numérico 4
Álgebra Linear II 4 Álgebra Linear II 4
Fundamentos de Física I 4 Fundamentos de Física I 4
Equações Diferenciais Ordinárias 4 Equações Diferenciais Ordinárias 4
Estruturas Algébricas I 4 Estruturas Algébricas I 4
Fundamentos de Física II 4 Fundamentos de Física II 6
Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado I
4 Prática de Ensino da Matemática com Estágio Supervisionado I
2
Prática de Ensino da Matemática com Estágio Supervisionado II
2
Estruturas Algébricas II 4 Estruturas Algébricas II 4
Geometria Euclidiana 6 Geometria Euclidiana 6
Didática 4 Didática 4
Análise Real 8 Análise Real I 4
58
Análise Real II 4
História da Matemática 8 História da Matemática 6
Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado II
8 Prática de Ensino da Matemática com Estágio Supervisionado III
2
Prática de Ensino da Matemática com Estágio Supervisionado IV
2
Funções de uma variável Complexa 4 Funções de uma variável Complexa 4
Introdução aos Espaços Métricos 4 Introdução aos Espaços Métricos 4
Programação Linear 4
Tópicos de Ensino de Matemática 4 Ensino de Matemática 4
Introdução à Teoria dos Números 4
Educação, Sociedade e Cultura 4
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
4
Conteúdos e Didáticas de Libras e Educação Inclusiva
4
Fundamentos de Educação Matemática 4
59
Referências Bibliográficas
Freinet, C. O Método natural. Lisboa: Estampa, 1977.
_______. Pedagogia do bom senso. 2. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
Kebach, P. F. C.; Duarte, R. Oficinas Pedagógicas Musicais: Espaço Construtivista
Privilegiado de Formação Continuada. In: Schème Revista Eletrônica de Psicologia e
Epistemologia Genéticas. Vol. 1, nº 2, p. 95-112. Marília: UNESP: 2008. Disponível em
http://www2.marilia.UNESP.br/revistas/index.php/scheme/article/view/564/453. Acessado em
01/12/2014.
60
PROGRAMAS
DE ENSINO