Regulamento Interno 2017/18
0 Externato “O Poeta”
Regulamento Interno
Externato
“O Poeta”
ALVARÁ nº. 1140
Regulamento Interno 2017/18
1 Externato “O Poeta”
Índice
Nota introdutória ………………………………………………………………………………….. pág. 3
1. Âmbito de aplicação do regulamento ……………………………………………………pág. 4
2. Direitos dos membros da comunidade educativa
2.1. Direitos gerais …………………………………………………………………………pág. 4
2.2. Direitos dos alunos …………………………………………………………………... pág. 4
2.3. Direitos dos professores ……………………………………………………………. pág. 5
2.4. Direitos do pessoal auxiliar e outros …………………………………………….. pág. 5
2.5. Direitos dos Encarregados de Educação ……………………………………… pág. 6
3. Deveres gerais
3.1. Deveres os alunos …………………………………………………………………..... pág. 7
3.2. Deveres dos professores …………………………………………………………..... pág. 7
3.3. Deveres do pessoal auxiliar e outros …………………………………………..… pág. 8
3.4. Deveres dos Encarregados de Educação …………………………………..….. pág. 8
4. Caderneta escolar …………………………………………………………………………..…. pág. 8
5. Horários ………………………………………………………………………………………..….. pág. 9
6. Assiduidade …………………………………………………………………………………..….. pág. 9
7. Avaliação dos alunos
7.1. Participação dos Encarregados de Educação …………………………………pág. 10
7.2. Alunos do Pré-Escolar …………………………………………………………………pág. 10
7.3. Alunos do 1º Ciclo ……………………………………………………………...…….. pág. 10
7.3.1. Processo Individual do Aluno…………………………………………..… pág. 11
7.3.2. Provas de Aferição do 2º ano ..…………………………………………. pág.11
8. Aulas no exterior, visitas de estudo e passeios …………………………………………… pág.12
9. Livros e material escolar ……………………………………………………………………… pág.12
10. Uniforme ………………………………………………………………………………..….……. pág.12
11. Perdas, achados e trocas …………………………………………………………………… pág.12
12. Assistência e vigilância no externato …………………………………………………….. pág.13
13. Higiene e saúde
13.1. Doença …………………………………………………………………………..…… pág.13
13.2. Vacinas ……………………………………………………………………………..… pág.14
13.3. Medicamentos ………………………………………………………………………. pág.14
13.4. Parasitas ………………………………………………………………………….……. pág.14
13.5. Seguro escolar ……………………………………………………………………….. pág.15
14. Eventos ………………………………………………………..………………………………….. pág.15
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2 Externato “O Poeta”
15. Aniversários dos alunos ……………………………………………………………………….. pág.15
16. Uso de telemóveis …………………………………………………..………………………… pág.15
17. Férias …………………………………………………………………..………………………..… pág.15
17.1. Calendário escolar ………………………….……………………………………… pág.15
18. Serviços de utilização obrigatória ………….………………………………………….…… pág.15
18.1. Matrícula……………………………………………………………………………….. pág.15
18.2. Mensalidades………………………………………………………………………….. pág.15
19. Serviços de utilização facultativa …………….………..…………………………………… pág.16
20. Pagamentos……………………………………………………………………………………… pág.16
21. Secretaria ………………………………………………….…………………………………….. pág.16
22. Alimentação
22.1. Almoço ………………………………………………………………………………… pág.16
22.2. Merenda ……………………………………………………………………………….. pág.17
22.3. Utilização do refeitório ……………………………………………………………... pág.17
23. Direção Pedagógica ………………………………………………………………………….. pág.17
23.1. Conselho escolar ……………………………………………………………………. pág.18
23.2. Conselho de docentes do Pré-Escolar ……………………..…………………… pág.18
23.3. Conselho de docentes do 1º Ciclo …………………………..………………….. pág.19
24. Situações de incumprimento ……………………………………………..………………….. pág.20
Anexos ……………………………………………………………………………..………………….. pág. 21
Anexo I – Critérios de avaliação dos alunos do Pré-escolar ……………………… pág. 23
Anexo II – Critérios de avaliação dos alunos do 1º Ciclo …………………………. pág. 27
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3 Externato “O Poeta”
O Externato “O Poeta” tem como finalidade geral favorecer o crescimento e o
amadurecimento integral do aluno.
A concretização desta finalidade exige dedicação por parte de todos os intervenientes no
processo educativo. A participação responsável destes intervenientes e a união dos seus
esforços é imprescindível para a construção de uma comunidade educativa.
Para isso devemos:
1. Criar hábitos de ordem e disciplina;
2. Fomentar princípios básicos para a formação de um caráter íntegro e para o
desenvolvimento da personalidade.
Assim, e de acordo com o Decreto-lei nº 51/2012 de 5 de setembro e com o disposto no
Decreto-lei nº 152/2013 de 4 de novembro, seguem-se as normas que regem o funcionamento
do Externato O Poeta.
NOTA INTRODUTÓRIA
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4 Externato “O Poeta”
O Externato pretende servir, sem qualquer discriminação, toda a população envolvente,
assegurando as valências de pré-escolar e de 1º Ciclo do Ensino Básico, com o apoio,
orientação e fiscalização do Ministério da Educação.
O colégio funciona em regime de autonomia pedagógica e as famílias dos alunos do pré-
escolar e do 1º Ciclo beneficiam dos apoios financeiros definidos pelos estatutos do Ensino Particular
e Cooperativo Não Superior (Decreto-lei n.º 553/80 de 21 de novembro), nomeadamente os
Contratos de Desenvolvimento de Educação Pré-Escolar e Contratos Simples.
1. Âmbito de aplicação do regulamento
O presente regulamento aplica-se a:
Órgãos de Direção e Gestão;
Docentes;
Alunos;
Pais e Encarregados de Educação;
Todo o pessoal do quadro do Externato ou que com ele tenha estabelecido um vínculo
contratual;
Visitantes e utilizadores dos espaços escolares.
2. Direitos dos Membros da Comunidade Educativa
2.1. Direitos Gerais
Direito de ser respeitado na sua pessoa, ideias e bens;
Direito de usufruir de um bom ambiente de trabalho;
Direito de ser atendido e esclarecido nas suas dúvidas e direitos que lhe assistem;
Direito de utilizar os serviços e espaços, nas condições regulamentadas.
2.2. Direitos dos Alunos
De acordo com o disposto no Artigo 10º, da Lei nº 51/2012 de 5 de setembro
Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa,
não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo,
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5 Externato “O Poeta”
orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social
ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente
as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;
Beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou à
sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação;
Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e
moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal
para os membros da comunidade escolar;
Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,
ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;
Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu
processo individual, de natureza pessoal ou familiar;
Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em
termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que
justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização
do plano de estudos, o programa e objetivos essenciais de cada área disciplinar e os
processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de família e
apoios socioeducativos, as normas de utilização e de segurança dos materiais e
equipamentos e das instalações.
Direito de receber uma formação humana, cultural e cívica;
Direito de receber, na íntegra, as aulas que constam do seu currículo escolar;
Direito de ser ajudado na resolução dos seus problemas escolares e pessoais e de ser
esclarecido nas suas dúvidas;
Direito de beneficiar de serviços de qualidade.
2.3. Direitos dos Professores
Direito de ter acesso a toda a documentação relacionada com a sua atividade, de
organizações representativas de professores e outras com significado para a sua
profissão;
Direito de apresentar propostas ou sugestões aos órgãos de direção e gestão;
Direito de ter à sua disposição material didático atualizado e em boas condições;
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6 Externato “O Poeta”
Direito de ser apoiado no exercício da sua função, por todos aqueles a quem cabe o
dever de informar e colaborar;
Direito de participar e beneficiar de ações de formação que concorram para o seu
enriquecimento profissional.
2.4. Direitos do Pessoal Auxiliar e outros
Direito de ser ouvido nas suas sugestões e críticas que se relacionem com as suas tarefas;
Direito de ter à sua disposição instalações e equipamentos com as condições necessárias
ao bom funcionamento das suas funções;
Direito de ser informado da legislação do seu interesse e das normas em vigor no
Externato;
Direito de dispor de instalações sanitárias e local próprio para guardar os seus bens
pessoais.
2.5. Direitos dos Encarregados de Educação
Direito de participar na vida da escola;
Direito de ser informado de tudo o que lhe diga respeito;
Direito de ter acesso a informação relacionada com o processo educativo do seu
educando;
Direito de ser recebido por todas as pessoas do Externato;
Direito de recorrer e ser atendido pelos órgãos de gestão.
3. Deveres Gerais
Dever de lealdade e respeito para com todos os membros da comunidade escolar;
Dever de ser assíduo e pontual;
Dever de zelar pela conservação das instalações e equipamentos do Externato;
Dever de contribuir para a unidade e boa imagem do Externato;
Dever de cumprir as regras de funcionamento estabelecidas, para os serviços que utiliza.
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7 Externato “O Poeta”
3.1. Deveres dos Alunos
Dever de não perturbar o bom funcionamento das aulas;
Dever de estar atento nas aulas e de respeitar as opiniões dos colegas e professores;
Dever de trazer diariamente os materiais necessários à resolução das atividades
propostas;
Dever de aguardar serenamente a sua vez para intervir;
Dever de conservar e preservar os materiais escolares;
Dever de comunicar ao professor ou funcionário presente, qualquer dano, anomalia ou
acidente verificado;
Dever de deixar o mobiliário e todo o equipamento da sala de aula arrumado tal como o
encontrou, pondo o lixo nos locais próprios;
Dever de sair da sala de aula e circular na escola sem empurrões, correrias ou gritos.
3.2. Deveres dos Professores
Dever de respeitar os outros membros da Comunidade Escolar, nas suas pessoas, ideias
bens e funções;
Dever de colaborar para a unidade e boa imagem do Externato e dos serviços;
Dever de atuar com bom senso e com espírito de tolerância, os problemas que surjam,
tanto com alunos como com qualquer outro elemento da comunidade escolar;
Dever de desenvolver nos alunos o sentido da responsabilidade, com vista à sua
formação integral;
Dever de fazer da avaliação uma atitude consciente, responsável, permanente e
participada;
Dever de se atualizar científica e pedagogicamente;
Dever de ser assíduo e pontual, devendo ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala
de aula;
Dever de esclarecer e sensibilizar os alunos sobre os seus direitos e deveres no Externato;
Dever de sensibilizar os alunos para a conservação do material e equipamentos;
Dever de incutir nos alunos a disciplina e o bom comportamento, dentro e fora do
Externato;
Dever de comunicar aos Encarregados de Educação, em reunião trimestral, os conteúdos
a desenvolver nesse período;
Dever de avaliar a progressão dos alunos no processo ensino/aprendizagem.
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8 Externato “O Poeta”
3.3. Deveres do Pessoal (auxiliares, outros)
Dever de respeitar os outros membros da Comunidade Escolar, nas suas pessoas, ideias
bens e funções;
Dever de colaborar para a unidade e boa imagem do Externato e dos serviços;
Dever de cumprir as tarefas que lhe forem atribuídas;
Dever de ser correto nas relações com os outros membros da Comunidade Escolar e com
todos os que se dirijam ao Externato;
Dever de atender e informar corretamente, tanto os elementos da comunidade escolar,
como o público em geral, sobre assuntos do seu interesse;
Dever de resolver com bom senso, tolerância e compreensão os problemas que surjam na
Escola;
Dever de informar o órgão de gestão sempre que verifique uma situação anómala;
Dever de zelar pela limpeza, conservação e arrumação das instalações, mobiliário e
material escolar;
Dever de ser assíduo e pontual;
Dever de guardar sigilo profissional.
3.4. Deveres dos Encarregados de Educação
Dever de acompanhar todo o processo de aprendizagem do seu educando;
Dever de contribuir de todas as formas para a educação integral do aluno;
Dever de comparecer na escola sempre que seja solicitado;
Dever de contribuir para a assiduidade e pontualidade do aluno;
Dever de zelar pela higiene pessoal do seu educando;
Dever de identificar todos os seus objetos pessoais.
4. Caderneta Escolar
De acordo com o disposto no nº 3 do Art. 12º, da Lei nº 51/2012, a caderneta escolar
contém as informações da escola e do Encarregado de Educação, bem como outros
elementos relevantes para a comunicação entre a escola e os pais ou Encarregados de
Educação, sendo propriedade do aluno e devendo ser por este conservada, ao longo dos
quatro anos de escolaridade.
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9 Externato “O Poeta”
Sempre que o aluno perca a sua caderneta, deverá o Encarregado de Educação
comunicar o sucedido à professora titular da turma, para que esta seja substituída.
5. Horários
O horário de funcionamento do colégio é das 8h às 19h30.
Todas as turmas funcionam em regime normal. De manhã das 9h00 à 12h00, para o Pré-
escolar, com intervalo entre as 10h00 e as 10h30 e das 9h00 às 13h15 para o 1º Ciclo, com
intervalo das 10h30 às 11h00; de tarde, das 14h00 às 16h30 para o Pré-escolar e das 14h30 às
16h30 para o 1º Ciclo.
Para além deste horário, há um prolongamento, à tarde, que vai até às 19h30, sendo este
tempo ocupado com ATL’s, recreio e aulas de estudo e, de manhã, é facultada a possibilidade
de entrada mais cedo entre as 8h00 e as 8h30, mediante os respetivos encargos mensais. O
almoço é em sistema de turnos e começa às 12h00.
6. Assiduidade
A justificação de faltas dos professores e funcionários deve ser sempre feita com a devida
antecedência, sendo obrigatória a apresentação posterior de documento que justifique a
respetiva falta. Caso não seja considerado o justificativo esse facto será comunicado ao
interessado.
Relativamente aos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, são consideradas justificadas as faltas
dadas pelos motivos dispostos no Art. nº 16, da Lei nº 51/2012.
De acordo com o disposto no nº 2, desse mesmo artigo, a justificação das faltas exige um
pedido escrito apresentado pelos pais ou Encarregados de Educação ao professor titular da
turma, com a indicação do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu, referenciando os
motivos justificativos da mesma na caderneta escolar.
Em cada ano letivo, as faltas injustificadas não podem exceder 10 dias, seguidos ou
interpolados, no 1º Ciclo do Ensino Básico.
7. Avaliação dos alunos
« A avaliação em educação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, em cada
nível de educação e ensino e implica princípios e procedimentos adequados às suas especificidades.»
(in Circular nº4/DGIDC/DSDC/2011)
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10 Externato “O Poeta”
7.1. Participação dos Encarregados de Educação
Os Encarregados de Educação são convocados para reuniões no início de cada período letivo,
onde são transmitidas todas as informações relativas ao período letivo em questão,
nomeadamente:
- planificações trimestrais;
- visitas de estudo agendadas;
- organização do trabalho na sala de aula.
Sempre que os Encarregados de Educação ou o professor titular de turma/educador sinta
necessidade de tratar de assuntos mais específicos acerca do aproveitamento escolar do aluno, é
agendada uma reunião de acordo com a disponibilidade horária quer do Encarregado de
Educação, quer do professor/educador.
Os Encarregados de Educação dos alunos do pré-escolar são informados, no final de cada
período letivo, do aproveitamento escolar dos seus educandos através de uma ficha de avaliação
entregue pelas educadoras.
No que concerne ao 1º Ciclo, também no final de cada período letivo, os Encarregados de
Educação são informados do aproveitamento escolar dos seus educandos, através da receção do
modelo de avaliação próprio do Externato O Poeta, enviado pelos professores titulares de turma
por correio eletrónico.
Este documento é devidamente assinado no início do período seguinte.
7.2. Alunos do Pré-Escolar
O processo de avaliação dos alunos do Pré-Escolar encontra-se definido em documento
próprio, elaborado em Conselho de Docentes, anexo ao Regulamento Interno (Anexo 1).
Este documento é entregue, no início de cada ano letivo aos Encarregados de Educação dos
alunos do Pré-Escolar, para que estes estejam informados e conscientes de todo o processo de
avaliação dos seus Educandos.
7.3. Alunos do 1º Ciclo
O processo de avaliação dos alunos do Ensino Básico encontra-se descriminado em documento
específico, elaborado em Conselho de Docentes, anexo ao Regulamento Interno (Anexo 2), onde
constam todos os critérios, níveis de apreciação e instrumentos de avaliação implementados na
avaliação dos alunos, de acordo com o estipulado no Decreto-Lei nº139/2012 (com as alterações
introduzidas pelos Decretos-Lei nos 91/2013, 176/2014 e 17/2016) e no Despacho Normativo n.º 1-
F/2016, que revogou o Despacho Normativo 17-A/2015 de 22 de setembro.
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11 Externato “O Poeta”
Este documento é entregue, no início de cada ano letivo aos Encarregados de Educação dos
alunos do 1º Ciclo, para que estes estejam informados e conscientes de todo o processo de
avaliação dos seus Educandos, que engloba:
- a avaliação diagnóstica (a realizar no início de cada ano letivo);
- a avaliação sumativa interna (da responsabilidade dos professores titulares de
turma);
- a avaliação externa para os alunos do 2º ano (da responsabilidade do Ministério da
Educação);
- autoavaliação dos alunos (realizada no final de cada período escolar).
7.3.1. Processo Individual do Aluno
De acordo com o Despacho Normativo 14/2011, o percurso escolar do aluno deve ser
documentado de forma sistemática no processo individual a que se refere o artigo 16.º da Lei n.º
30/2002, de 20 de Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro,
que o acompanha ao longo de todo o ensino básico, proporcionando uma visão global do
percurso do aluno, de modo a facilitar o seu acompanhamento e intervenção adequados.
Desta forma, o Processo Individual do Aluno é da responsabilidade do professor titular da turma.
Este documento acompanha o aluno, obrigatoriamente, sempre que este mude de escola.
Nesse processo devem constar:
a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;
b) Os registos de avaliação;
c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;
e) Os programas educativos individuais e os relatórios circunstanciados, no caso de o aluno ser
abrangido pelo Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro;
f) Uma autoavaliação do aluno, no final de cada ano, com exceção dos 1.º e 2.º anos, de
acordo com critérios definidos pelo estabelecimento de ensino;
g) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno.
7.3.2. Provas de Aferição do 2º ano
De acordo com o estipulado no Decreto-Lei nº 17/2016 de 4 de abril, que procedeu à terceira
alteração ao Decreto-lei n.º 139/2012, “o modelo integrado de avaliação externa das
aprendizagens no ensino básico introduz as provas de aferição, a realizar em fases intermédias dos
1.º, 2.º e 3.º ciclos, mantendo as provas finais de ciclo, que visam avaliar o desempenho dos alunos,
certificar a conclusão do 3.º ciclo do ensino básico e criar a possibilidade de prosseguimento de
diferentes percursos escolares no ensino secundário.” Desta forma, os alunos do 2º ano de
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12 Externato “O Poeta”
escolaridade realizam, no Externato, as provas de aferição de Expressões Físico-motoras e Artísticas
e as provas de Português e Estudo do Meio e de Matemática, da responsabilidade do Ministério da
Educação. Estas provas realizam-se nas datas previstas no despacho que determina o calendário
de provas e exames.
8. Aulas no exterior, visitas de estudo e passeios
Os passeios e aulas a ministrar no exterior do Externato, desde que se limitem à área circundante,
carecem apenas da autorização da Direção. As atividades em locais afastados implicam também
a autorização escrita dos Encarregados de Educação.
No início de cada ano letivo, os Encarregados de Educação assinam uma autorização geral
para todas as visitas, preenchendo um impresso próprio para o efeito. Na semana anterior à
realização de cada saída do colégio, os Encarregados de Educação são informados por correio
eletrónico da hora e local da visita.
Os alunos não autorizados a participar, serão alvo de atividades substitutas na escola.
9. Livros e material escolar
Os livros são escolhidos com a aprovação do Conselho de Docentes, de acordo com a lei em
vigor, podendo ser fornecidos pelo Externato e debitados na mensalidade. O material escolar é
pedido pelo professor de cada turma sempre que for necessário.
10. Uniforme
É obrigatório o uso de bibe, com modelo exclusivo do colégio, com a identificação do aluno,
quer dentro do Externato, quer fora quando em atividades que com ele estejam relacionadas.
11. Perdas, achados e trocas
Os objetos suscetíveis de serem perdidos pelos alunos (chapéus, casacos, material escolar,
etc.) devem estar identificados. Os Pais ou Encarregados de Educação ao detetarem qualquer
troca ou desaparecimento de objetos devem comunicá-lo imediatamente à professora ou à
direção do Externato.
Nos passeios e atividades no exterior os alunos devem ser mais cuidadosos, sendo cada um
responsável pelos objetos que leva.
A Direção não se responsabiliza pelos aparelhos eletrónicos e pelos brinquedos trazidos pelos
alunos para o Externato.
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13 Externato “O Poeta”
Objetos de valor como ouro, relógios, canetas, entre outros, não devem ser trazidos pelos
alunos, não se responsabilizando o Externato pelo seu desaparecimento.
12. Assistência e vigilância no Externato
Nos recreios a vigilância cabe aos perfeitos e vigilantes. No refeitório são acompanhados por
educadoras, professoras e auxiliares.
13. Higiene e Saúde
13.1 Doença
Sempre que os funcionários ou responsáveis da Instituição notarem algum sinal de doença na
criança, os pais serão de imediato informados e, caso se verifique que a criança não deve
permanecer no Colégio, deverão retirá-la de imediato, a fim de evitar qualquer contágio com as
outras crianças.
Qualquer ausência, mesmo de um dia, deverá ser comunicada com a maior antecedência
possível.
Se a ausência for motivada por doença, num prazo igual ou superior a cinco dias, o regresso só
será autorizado com base numa declaração médica.
13.2. Vacinas
As Vacinas devem estar sempre em dia. A apresentação dos respetivos boletins é obrigatória,
todos os anos, no ato da matrícula. Sempre que sejam detetadas doenças contagiosas, os alunos
devem ficar em casa cumprindo a ordem do médico, tendo o Encarregado de Educação o dever
de comunicar o facto à Direção do Externato.
13.3. Medicamentos
Quando for necessário administrar medicamentos no Externato, estes devem ser entregues à
professora / educadora ou auxiliar e devem trazer escrito na embalagem o nome do aluno e
respetiva posologia. Em caso algum, a criança deve transportar os medicamentos consigo.
13.4. Parasitas
Ocorrem frequentemente infestações de parasitas nas cabeças das crianças. A vigilância das
cabeças dos alunos e o uso de produtos preventivos é da responsabilidade dos Encarregados de
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14 Externato “O Poeta”
Educação. O não cumprimento desta norma poderá obrigar a um período de três dias de
permanência em casa para tratamento.
13.5. Seguro Escolar
Os alunos estão abrangidos por um seguro de acidentes que cobre acidentes pessoais dentro
do Externato bem como em atividades no exterior do mesmo. Sempre que haja qualquer acidente
que o justifique, o aluno será transportado ao hospital e acompanhado em toda a assistência de
que necessite, sendo dado conhecimento ao Encarregado de Educação tão breve quanto
possível.
14. Eventos
O Externato organiza periodicamente festas, passeios, visitas de estudo e outros eventos
comemorativos dos quais se dá sempre conhecimento antecipado aos Encarregados de
Educação.
15. Aniversários dos alunos
Para que não se prejudique o bom funcionamento das aulas, as festas de anos ficam limitadas
da seguinte forma:
As comemorações restringem-se a trinta minutos que deverão ser das 16h00 às 16h30;
Sempre que os pais dos alunos, apenas do Pré-escolar, desejarem proporcionar
uma festa com animação, devem contactar a educadora com alguma
antecedência.
Poderão participar os colegas da turma, professora e pais;
Os aniversariantes deverão trazer apenas o bolo de aniversário e a bebida para o
acompanhar.
16. Uso de telemóveis
Durante o período letivo, é proibida a utilização do telemóvel pelas professoras, educadoras e
auxiliares que se encontrem dentro da sala de aula.
Nos períodos de vigilância do recreio é, também, proibida a utilização deste aparelho.
Para qualquer recado urgente deve ser utilizado o número de telefone do colégio.
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15 Externato “O Poeta”
17. Férias
O Externato encerra no mês de agosto. Durante o ano letivo encerra a 24 e 26 de dezembro, 31
de dezembro e 2 de Janeiro, na 3ª feira de Carnaval e na segunda-feira de Páscoa.
17.1. Calendário Escolar
O calendário escolar é definido anualmente em respeito pelo estatuído no Despacho Normativo
nº 24/2000, de 11 de maio, alterado pelo Despacho Normativo nº 36/2002, de 4 de junho, com
observância do fixado pelo despacho ministerial que fixa anualmente o calendário escolar de
cada ano letivo.
18. Serviços de utilização obrigatória
- Matrícula
- Mensalidades
18.1. Matrícula
Os alunos terão que fazer ou renovar a matrícula anualmente, dentro do prazo estipulado pelo
colégio. Caso contrário, poderão perder a vaga.
Este pagamento não é reembolsado, em caso de desistência.
18.2. Mensalidades
Os alunos do Pré-escolar pagam 9 mensalidades (de outubro a junho inclusive) e frequentam 11
meses, exceto no primeiro ano de frequência, em que o mês de setembro será pago em função do
início das atividades letivas.
Os alunos do 1º Ciclo pagam 9 mensalidades (de outubro a junho inclusive) e frequentam 10
meses. O mês de setembro será pago em função do início da sua frequência.
As mensalidades dão direito à atividade letiva curricular, bem como ao despiste de problemas
do foro psicológico, quando necessário.
A Educação-física e a Expressão Musical são lecionadas por professores da especialidade. O
Inglês, a partir dos 4 anos, é dado pelas educadoras/professoras responsáveis pelos grupos/turmas.
A Educação-física, no Pré-escolar, é feita nas instalações do Externato; o 1º Ciclo, por dificuldade
de instalações, desloca-se ao ginásio “Dance Spot”.
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16 Externato “O Poeta”
19. Serviços de utilização facultativa
- Horários extra :
Abertura antecipada – às 8h;
Permanência (I) – até às 18h15;
Permanência (II) – até às 19h30;
- Atividades extracurriculares:
Judo
Ballet
Informática
Hip-hop
Natação
- Visitas de Estudo
- Alimentação
- Colónia de férias
20. Pagamentos
Os pagamentos das prestações mensais dos serviços obrigatórios ou facultativos deverão ser
feitos tendo em atenção as seguintes normas:
Todos os pagamentos deverão ser efetuados até ao dia 10 do mês a que dizem respeito.
O não pagamento até à data prevista poderá implicar a perda de frequência.
Quando, por qualquer motivo, o aluno desistir de frequentar o colégio deverá sempre
pagar a mensalidade referente ao mês em curso.
O pagamento poderá ser feito na secretaria ou por transferência bancária.
21. Secretaria
A secretaria do Externato funciona no 1º.andar, local onde serão feitos todos os pagamentos
dentro do seguinte horário:
- das 09h00 às 12h00 e das 14h30 às 17h30
22. Alimentação
22.1. Almoço
Os alunos poderão optar por uma das seguintes modalidades:
Ir almoçar a casa;
Trazer almoço de cesto;
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17 Externato “O Poeta”
Utilizar a refeição do Externato que é fornecida por uma empresa exterior.
Quando o aluno optar pela refeição do Externato, tem ainda a possibilidade de escolher entre 2
formas de pagamento:
Almoço ao mês;
Almoço ao dia.
Se a escolha recair na primeira hipótese, o pagamento respetivo deverá ser feito no início de
cada mês, conjuntamente com o pagamento da prestação da mensalidade. A falta de
comparência às refeições não dá direito a qualquer reembolso.
No caso de a escolha ter sido a segunda hipótese (almoço ao dia), o pagamento das refeições
será efetuado no mês seguinte.
As alterações ao esquema escolhido só serão permitidas no final de cada trimestre.
22.2. Merenda
O Externato poderá fornecer «lanches», mediante o encargo mensal respetivo a todos os alunos
que o solicitem.
22.3. Utilização do refeitório
Os cestos, bem como os termos, devem vir identificados com o nome e a classe do aluno. A
utilização do refeitório é um serviço que tem o respetivo encargo mensal. Não é aceite comida
para confecionar ou aquecer.
23. Direção Pedagógica
(de acordo com o disposto no Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº
137/2012 de 2 de julho)
A Direção Pedagógica está a cargo da Diretora Pedagógica do Externato que, de acordo
com as decisões tomadas pelo Conselho Escolar, tem como principais competências:
a) Aprovar o Projeto Educativo;
b) Aprovar o Regulamento Interno e os Planos Anuais de Atividades;
c) Aprovar critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional,
do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
d) Adotar os manuais escolares, ouvido o Conselho Escolar;
e) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;
Regulamento Interno 2017/18
18 Externato “O Poeta”
f) Tomar decisões acerca das medidas disciplinares a aplicar em caso de incumprimento das
normas dispostas no presente regulamento;
g) Avaliar do desempenho do pessoal docente.
23.1. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é o órgão composto pelo conjunto de docentes a lecionar no Externato
O Poeta, pela Diretora Pedagógica e pelas Diretoras Executivas.
Este conselho reúne ordinariamente uma vez por trimestre e, extraordinariamente, sempre
que se justifique.
Ao Conselho Escolar compete:
a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter à Direção Pedagógica;
b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anuais de
atividades;
c) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional,
do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
d) Propor os manuais escolares a adotar;
e) Organizar e implementar iniciativas de natureza formativa e cultural;
g) Ponderar e elaborar uma proposta acerca das medidas disciplinares a aplicar em caso de
incumprimento das normas dispostas no presente regulamento.
23.2. Conselho de Docentes do Pré-escolar
O Conselho de Docentes do pré-escolar é o órgão composto pelo conjunto de docentes a
lecionar nas turmas de pré-escolar, no Externato O Poeta.
Este conselho reúne ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que se
justifique.
De cada reunião é lavrada ata, da qual consta um resumo de tudo o que nela tiver ocorrido,
indicando, designadamente, a data, a hora e o local da reunião, os elementos presentes, os
elementos ausentes, os assuntos tratados, as deliberações tomadas e os anexos. As atas são
lavradas por um secretário, designado de entre os membros do Conselho de forma rotativa. As atas
são lidas e aprovadas na reunião seguinte e rubricadas por todos os intervenientes. Estes
documentos são realizados em suporte informático apropriado, impressos, assinados e arquivados,
posteriormente, num dossiê elaborado para o efeito.
Regulamento Interno 2017/18
19 Externato “O Poeta”
Compete ao Conselho de Docentes:
a) Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudo
estabelecidos ao nível nacional;
b) Elaborar os Critérios e Instrumentos de Avaliação dos alunos, cumprindo o disposto na lei
em vigor;
c) Ponderar e avaliar os alunos em cada momento de avaliação estipulado nos Critérios de
Avaliação.
d) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da
aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
e) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto.
23.3. Conselho de Docentes do 1º Ciclo
O Conselho de Docentes do 1º Ciclo é o órgão composto pelo conjunto de docentes a
lecionar nas turmas de 1º Ciclo, no Externato O Poeta e pela Diretora Pedagógica.
Este conselho reúne ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que se
justifique.
De cada reunião é lavrada ata, da qual consta um resumo de tudo o que nela tiver ocorrido,
indicando, designadamente, a data, a hora e o local da reunião, os elementos presentes, os
elementos ausentes, os assuntos tratados, as deliberações tomadas e os anexos. As atas são
lavradas por um secretário, designado de entre os membros do Conselho de forma rotativa. As atas
são lidas e aprovadas na reunião seguinte, rubricadas por todos os intervenientes e assinadas pela
Diretora Pedagógica e pelo secretário. Estes documentos são realizados em suporte informático
apropriado, impressos, assinados e arquivados, posteriormente, num dossiê elaborado para o efeito.
Compete ao Conselho de Docentes:
a) Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudo
estabelecidos ao nível nacional;
b) Elaborar os Critérios e Instrumentos de Avaliação dos alunos, cumprindo o disposto na lei
em vigor;
c) Ponderar e avaliar os alunos em cada momento de avaliação estipulado nos Critérios de
Avaliação.
d) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da
aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
e) Aprovar os Planos Educativos Individualizados, elaborados pela professora Titular de turma
do aluno em questão, após consulta de todos os documentos e relatórios que originaram a
elaboração desses planos;
Regulamento Interno 2017/18
20 Externato “O Poeta”
f) Aprovar os Planos de Acompanhamento Pedagógico Individualizado realizados pela
professora titular da turma dos alunos com dificuldades e as medidas que nestes documentos são
descritas para apoiar os alunos e superar essas dificuldades (de acordo com o Despacho Normativo
n.º 24-A de 6 de dezembro).
g) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto.
24. Situações de incumprimento do Regulamento
As situações de incumprimento, por parte de adultos, do presente Regulamento
incorrem em sanções que estão previstas na lei, quer do Código do Trabalho, quer do
Código do Direito Civil.
Aos alunos que não cumpram o presente Regulamento e que apresentem um
comportamento incorreto, serão feitas advertências verbais sendo posteriormente as
situações analisadas pela Direção Pedagógica que decidirá as sanções a aplicar, de
acordo com o disposto na lei em vigor.
O Encarregado de Educação será sempre informado por escrito quando o seu
educando for alvo de uma sanção mais severa.
Qualquer medida disciplinar terá sempre um caráter pedagógico.
Regulamento Interno 2017/18
22 Externato “O Poeta”
Anexo I
Critérios de avaliação dos alunos do Pré-Escolar
Regulamento Interno 2017/18
23 Externato “O Poeta”
Avaliação no Pré-Escolar
Ano Letivo 2017/2018
Processo de Avaliação
De acordo com a Circular nº 4 /DGIDC/DSDC/2011, as principais orientações normativas
relativas à avaliação na Educação Pré-Escolar estão consagradas no Despacho nº 5220/97 de 4 de
Agosto (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar) e no Ofício Circular nº
17/DSDC/DEPEB/2007, de 17 de Outubro da DGIDC (Gestão do Currículo na Educação Pré-escolar).
As orientações neles contidos articulam-se com o Decreto-Lei nº 241/2001 de 30 de Agosto (Perfil
Específico de Desempenho Profissional do Educador de Infância), devendo também ter em
consideração as Metas de Aprendizagem definidas para o final da educação pré-escolar.
Finalidades:
A avaliação, enquanto elemento integrante e regulador da prática educativa, permite uma
recolha sistemática de informação que, uma vez analisada e interpretada, sustenta a tomada de
decisões adequadas e promove a qualidade das aprendizagens.
Princípios:
A avaliação assenta nos seguintes princípios:
• caráter holístico e contextualizado do processo de desenvolvimento e aprendizagem da
criança;
• coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e
gestão do currículo definidos nas OCEPE (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar);
• utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;
• caráter formativo;
• valorização dos progressos da criança;
• promoção da igualdade de oportunidades e equidade.
Processo de Avaliação:
- avaliação diagnóstica no início do ano letivo: tem em vista a caracterização do grupo e de
cada criança. Com esta avaliação pretende-se conhecer o que cada criança e o grupo já sabem
e são capazes de fazer, as suas necessidades e interesses e os seus contextos familiares que servirão
de base para a tomada de decisões da ação educativa, no âmbito projeto curricular de grupo.
- avaliação formativa: permite a adoção de estratégias de diferenciação pedagógica,
contribuindo também para a elaboração, adequação e reformulação do projeto curricular de
grupo e ainda para facilitar a integração da criança no contexto educativo.
Intervenientes no processo de avaliação:
- o Educador
- a(s) criança(s)
- a equipa de Educadores do Externato
- os encarregados de
- a administração educativa.
Regulamento Interno 2017/18
24 Externato “O Poeta”
Dimensões a avaliar:
• as áreas de conteúdo (OCEPE);
• os domínios previstos nas Metas de Aprendizagem;
• outras específicas estabelecidas no projeto educativo e/ou projeto curricular de grupo e no
PEI (no caso de alunos com Necessidades Educativas Especiais).
Sendo o ambiente educativo promotor das aprendizagens da criança, o educador deve ainda
avaliar:
• a organização do espaço, dos materiais e dos recursos educativos;
• a diversidade e qualidade dos materiais e recursos educativos;
• a organização do tempo;
• as interações do adulto com a criança e entre crianças;
• o envolvimento parental;
• as condições de segurança, de acompanhamento e bem-estar das crianças.
Procedimentos de avaliação
De acordo com as suas conceções e opções pedagógicas, cada educador utiliza técnicas e
instrumentos de observação e registo diversificados, tais como:
• Observação;
• Entrevistas;
• Abordagens narrativas;
• Fotografias;
• Gravações áudio e vídeo;
• Registos de autoavaliação;
• Portefólios construídos com as crianças;
• Questionários a crianças, pais ou outros parceiros educativos;
• Outros.
Momentos de avaliação:
De acordo com o Despacho nº 11120-A/2010 de 6 de Julho, os tempos dedicados à avaliação
(3 dias) são obrigatoriamente coincidentes com os períodos de avaliação estipulados para os
outros níveis de ensino, por forma a permitir a articulação entre os educadores de infância e os
docentes do 1.º ciclo do ensino básico, e tendo como objetivo a passagem de informação
integrada sobre as aprendizagens e os progressos realizados por cada criança, a sequencialidade
e a continuidade educativas, promotoras da articulação curricular.
No final de cada período dever-se-á assegurar:
• a avaliação do Plano Anual de Atividades – em articulação com os outros níveis de ensino,
privilegiando o 1ºciclo do ensino básico;
• a avaliação do Projeto Curricular de Grupo;
• a avaliação do PEI;
• a avaliação das aprendizagens das crianças;
• a informação descritiva aos encarregados de educação sobre as aprendizagens e os
progressos de cada criança.
No período de encerramento do ano letivo, além das alíneas anteriores dever-se-á assegurar
também:
• a articulação com o 1º CEB dos Processos Individuais das Crianças que transitam para este
nível de ensino;
• a elaboração do relatório circunstanciado definido no artigo n.º 13 do DL n.º 3/2008
Regulamento Interno 2017/18
26 Externato “O Poeta”
Anexo II
Critérios e instrumentos de avaliação do 1º Ciclo
Regulamento Interno 2017/18
27 Externato “O Poeta”
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
1º Ciclo do Ensino Básico
Ano Letivo 2017/2018
Processo de Avaliação
A avaliação dos alunos, enquanto parte integrante do processo de
ensino/aprendizagem, reger-se-á pelo disposto no Decreto-lei n.º 139/2012 (alterado pelos
Decreto-lei n.º 91/2013, de 10 de julho, pelo Decreto-lei n.º 176/2014, de 12 de dezembro e
pelo Decreto-lei n.º 17/2016 de 4 de abril), pelo disposto também no Despacho Normativo
nº 1-F/2016 de 5 de abril, que revogou o Despacho Normativo 17-A/2015 de 22 de setembro
e, ainda, pelo Despacho Normativo nº 1-G/2016 de 6 de abril. Ela constitui um instrumento
regulador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador das aquisições
realizadas pelo aluno ao longo do 1º ciclo.
Estes documentos legais, apoiando o processo educativo, visam garantir o sucesso
de todos os alunos, tendo em conta o percurso académico de cada um, assumindo deste
modo um papel relevante no processo de retenção/progressão do educando, permitindo
o reajustamento dos projetos curriculares de escola e de turma, essencialmente quanto à
seleção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos
discentes.
No processo de avaliação do aluno devem ser respeitadas as Metas Curriculares e
os conteúdos dos Programas do Ensino Básico, tendo sempre em vista o perfil desejável do
aluno no final do 1º ciclo.
Deverá ser considerada uma avaliação adequadamente diversificada, incidindo
sobre as aprendizagens e competências definidas nas diversas disciplinas de cada ano de
escolaridade.
A avaliação das aprendizagens deverá assentar:
► Na consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e
competências pretendidas, de acordo com os contextos em que ocorrem;
► Na utilização de instrumentos e técnicas diversificadas;
► Na primazia da avaliação formativa;
► Na valorização da evolução do aluno;
► Na transparência e rigor do processo de avaliação;
► Na diversificação dos intervenientes no processo de avaliação
Regulamento Interno 2017/18
28 Externato “O Poeta”
Serão intervenientes no processo de avaliação:
- O professor;
- O aluno;
- O Conselho de Docentes,
- O encarregado de educação;
- A administração educativa.
De acordo com as modalidades de avaliação estabelecidas no artigo 25º, do
Decreto-lei nº139/2012, alterado pelos Decreto-lei n.º 91/2013, de 10 de julho, pelo Decreto-
lei n.º 176/2014, de 12 de dezembro e pelo Decreto-lei n.º 17/2016 de 4 de abril, será
realizada uma avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, a qual deverá ser articulada
com estratégias de facilitação da integração e de apoio à orientação escolar. Esta
conduzirá à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica, contribuindo para
elaborar, adequar e reformular o projeto curricular de turma.
A avaliação formativa, principal modalidade de avaliação no 1º ciclo, terá um
caráter contínuo e sistemático, sendo desenvolvida ao longo do ano letivo, através do
recurso a grelhas de autoavaliação, trabalhos realizados pelos alunos, individual ou
coletivamente, e ainda através de fichas de avaliação (intermédias ou trimestrais). Ela
fornece a todos os intervenientes informação das aprendizagens e competências, de
modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho, gerando medidas pedagógicas
adequadas às características dos alunos e às aprendizagens a desenvolver e recorre a
dispositivos de informação detalhada sobre os desempenhos.
A avaliação sumativa realiza-se no final de cada período letivo e dá origem, no final
do ano letivo, a uma tomada de decisão sobre a progressão, retenção ou reorientação do
percurso educativo dos alunos, consistindo na formulação de um juízo qualitativo e
descritivo, que descreve de forma globalizante o desenvolvimento das aprendizagens do
aluno e das competências definidas para cada área curricular. Este juízo tem como base
toda a informação recolhida no âmbito da avaliação formativa.
A avaliação externa das aprendizagens é da responsabilidade dos serviços ou
organismos do Ministério da Educação e compreende as Provas de Aferição realizadas
pelos alunos no final do 2º ano de escolaridade.
Nos termos dos n.º 1 e 5 do Art.º 28º do Despacho Normativo n.º 1-G/2016 de 6 de
abril, os resultados globais das provas de aferição, com informação agregada por turma e
por escola, são disponibilizados às escolas através de um relatório com dados quantitativos
e qualitativos relativos ao desempenho dos seus alunos. Os documentos a que se referem
os números anteriores são produzidos e disponibilizados às escolas pelos serviços e
organismos do Ministério da Educação, sendo as fichas individuais entregues pelas escolas
aos alunos e aos encarregados de educação até ao início do ano letivo subsequente ao
da realização das provas.
Regulamento Interno 2017/18
29 Externato “O Poeta”
Desenho Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico
O 1º Ciclo do ensino básico integra as seguintes componentes curriculares:
Componentes curriculares:
Português
Matemática
Estudo do Meio
Expressões Artísticas e Físico – Motoras
Apoio ao Estudo
Oferta Complementar – Inglês
Instrumentos de Avaliação
Tendo por base a troca de saberes e experiências nas reuniões de Conselho de
Docentes, os instrumentos de avaliação contemplarão diferentes documentos elaborados
pelos professores titulares de turma, para a recolha de informações necessárias ao
processo de avaliação dos alunos.
Deste modo, contemplar-se-ão:
► Fichas de avaliação formativa;
► Grelhas de autoavaliação;
► Grelhas de heteroavaliação;
► Grelhas de registo de trabalho diário ou temático;
►Trabalhos individuais, coletivos e de pequenos grupos desenvolvidos pelos
discentes.
No caso da Oferta Complementar da disciplina de Inglês, a avaliação será feita, tal
como está previsto na lei, “com ênfase na sua expressão oral” e, nos 3º e 4º anos de
escolaridade, tendo como base as Metas Curriculares vigentes.
Regulamento Interno 2017/18
30 Externato “O Poeta”
Critérios de avaliação e pesos relativos
Do
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Assiduidade
Pontualidade
Interesse, esforço e empenho
Hábitos de trabalho
Sentido de responsabilidade
Respeito pelas normas
Espírito de cooperação e entreajuda
Autonomia
Relacionamento Aluno/Aluno
Aluno/Professor
Organização dos cadernos e materiais
Capacidade de análise e avaliação
crítica do seu trabalho e o dos colegas
20%
Do
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Fichas de Avaliação
Compreensão e
aplicação dos
conhecimentos
adquiridos.
Trabalhos individuais
Participação nas aulas
Trabalhos de grupo
Trabalhos de casa
Participação nos
momentos de construção
compartilhada de conceitos
40%
40%
80 %
Regulamento Interno 2017/18
31 Externato “O Poeta”
Códigos de Apreciação das Fichas de Avaliação
A cotação total de uma ficha de avaliação é de 100 pontos que serão expressos através
de um código de apreciação qualitativa, de forma a possibilitar uma leitura global, clara e
compreensiva dos vários níveis de desempenho.
Nível de Avaliação Intervalo percentual
Não Satisfaz
0% a 49%
Satisfaz – 50% a 55%
Satisfaz 56% a 69%
bom 70% a 79%
Bom 80% a 89%
Muito Bom 90% a 99%
Excelente 100%
Situações Especiais
Para os alunos com necessidades educativas especiais (NEE), serão elaborados
planos educativos individuais, os quais definem as formas e os momentos de avaliação, de
acordo com o estipulado no Decreto-Lei n.º3/2008 de 7 de janeiro, alterado pela Lei n.º
21/2008 de 12 de Maio.
Relativamente às possíveis retenções, estas poderão acontecer apenas no 2º, 3º e 4ºanos
“caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos”, tal como está contemplado
no Decreto-Lei n.139/2012.