UNIVERSIDADE DE VILA VELHA – UVVENGENHARIA CIVIL
ABNER DELFINO DE OLIVEIRABRENO BRIDI PIVATTO
GIULIA BARCELLOS ISIDORIO VIANARICARDO DAHER OLIVEIRA FILHORUAN PEDRO DE SOUZA NATAL
Prática n° 07 (31/03/2016)
REAÇÕES QUÍMICAS
VILA VELHAMARÇO - 2016
ABNER DELFINO DE OLIVEIRABRENO BRIDI PIVATTO
GIULIA BARCELLOS ISIDORIO VIANARICARDO DAHER OLIVEIRA FILHORUAN PEDRO DE SOUZA NATAL
REAÇÕES QUÍMICAS
Relatório do Curso de Graduação em Engenharia Civil apresentada à Universidade de Vila Velha – UVV, como parte das exigências da Disciplina Química Experimental sob orientação da Professora Luciana Brunhara Biazati.
VILA VELHAMARÇO - 2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2. OBJETIVOS..........................................................................................................5
3. MATERIAL UTILIZADO.........................................................................................5
4. MÉTODOS............................................................................................................6
5. RESULTADOS......................................................................................................8
6. DISCUSSÃO.......................................................................................................10
7. CONCLUSÃO......................................................................................................15
8. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................16
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1. INTRODUÇÃO
Uma reação química ocorre quando certas substâncias sofrem transformações em
relação ao seu estado inicial (reagentes). Para que isso possa acontecer, as
ligações entre átomos e moléculas devem ser rompidas e devem ser restabelecidas
de outra maneira. Como essas ligações podem ser muito fortes, geralmente é
necessária energia na forma de calor para iniciar a reação.1
A ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas
substâncias (produtos), diferentes das originais (reagentes). Quando as substâncias
reagem, às vezes ocorrem fatos visíveis que confirmam a ocorrência da reação.
Dentre eles, podemos destacar: desprendimento de gás e luz, mudança de
coloração e cheiro, formação de precipitados, etc.
Em certas situações, os reagentes se encontram com impurezas e as reações
químicas não acontecem com aproveitamento total porque não ocorrem somente
nos laboratórios, mas em toda a parte e a todo o momento. Oxidação e redução são
exemplos desses tipos de reações que ocorrem em nosso dia a dia.1
Há vários tipos de reações químicas, as que formam precipitados, as de
complementação, de óxido-redução, etc. A precipitação é a formação de um sólido
durante a reação, o qual é chamado de precipitado, essas reações são muito uteis
em aplicações industriais e cientificas, pois com a formação do precipitado pode-se
separas as substancias. A reação de óxido- redução esta relacionada a uma
transferência de elétrons entre os átomos e/ou íon das substâncias reagentes.
No nosso cotidiano, há muitas reações químicas envolvidas, como por exemplo, no
preparo de alimentos, a própria digestão destes alimentos no nosso organismo, a
combustão nos automóveis, o aparecimento da ferrugem, a fabricação de remédios,
etc.2
1 Internet, acesso em abril de 2016 <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/reacoes-quimicas.htm>2 Internet, acesso em abril de 2016 <http://www.soq.com.br/conteudos/ef/reacoesquimicas/>
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1.
2. OBJETIVOS
Verificar o tipo de produto proveniente da reação química entre dois reagentes
3. MATERIAL UTILIZADO
1 estante para tubos de ensaio;
Espátula;
12 tubos de ensaio;
1 béquer de 50mL;
Pipeta de Pasteur;
2 pregos
3.1 REAGENTES
Nitrato de chumbo 0,1M;
Iodeto de potássio 0,1M;
Nitrato de prata 0,1M;
Ácido Clorídrico 0,1M;
Cloreto de Bário 0,1M;
Cromato de Potássio 0,1M;
Sulfato de Cobre 0,1M;
Carbonato de Sódio 0,1M;
Ácido Clorídrico 6M;
Sulfito de Sódio 0,1M;
Ácido Sulfúrico 6M;
Cloreto de Ferro 0,1M;
Hidróxido de Sódio 0,1M;
Hidróxido de Amônio;
Cloreto Férrico 0,05M;
Tiocianato de amônio 0,1M;
Bicarbonato de Sódio 0,1M;
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6
4. MÉTODOS
Exp. 1- Reação de nitrato de chumbo com iodeto de potássio: transferiram-se dez
gotas de nitrato de chumbo com a pipeta de Pasteur para o tubo de ensaio.
Adicionaram-se dez gotas de solução de iodeto de potássio com a pipeta de Pasteur
para o tubo de ensaio. Observaram-se as características do resultado.
Exp. 2- Reação de nitrato de prata com ácido clorídrico: transferiram-se dez gotas
de nitrato de prata com a pipeta de Pasteur para o tubo de ensaio. Adicionaram-se
dez gotas de ácido clorídrico. Observaram-se as características do resultado.
Exp.3- Reação de nitrato de prata com iodeto de potássio: transferiram-se dez gotas
de nitrato de prata com a pipeta de Pasteur para o tubo de ensaio. Em seguida
adicionaram-se dez gotas de iodeto de potássio com a pipeta de Pasteur para o tubo
de ensaio. E observou se as características do resultado.
Exp.4- Reações entre cloreto de bário e cromato de potássio: colocaram-se dez
gotas de cloreto de bário com a pipeta de Pasteur no tubo de ensaio. Em seguida
adicionaram-se dez gotas de cromato de potássio com a pipeta de Pasteur para o
tubo de ensaio. E observaram-se as características do resultado.
Exp.5- Reação entre sulfato de cobre e um prego: encheu-se o tubo de ensaio pela
metade de sulfato de cobre. Em seguida colocou-se o prego em contato com a
solução sulfato de cobre, deixou-se em repouso até o fim da aula para ver o
resultado do experimento.
Exp.6- Reação entre ácido clorídrico e carbonato de sódio: transferiu-se pra o tubo
de ensaio, com auxílio de uma ponta de espátula uma amostra de carbonato de
sódio. Adicionou-se vinte gotas de solução HCl (ácido Clorídrico). Observou-se o
resultado.
Exp.7- Reação entre cloreto de bário e carbonato de sódio: transferiram-se vinte
gotas de cloreto de bário com a pipeta de Pasteur para o tubo de ensaio, e em
seguida, adicionaram-se vinte gotas de carbonato de sódio com outra pipeta de
Pasteur para o mesmo tubo de ensaio. Observou-se o resultado. 7
Exp.8- Reação entre um prego e ácido sulfúrico: colocou-se um prego dentro do
tubo de ensaio, com a superfície do prego limpa para baixo. E foi adicionando ácido
sulfúrico até cobrir a metade do prego. E observou-se a metade do prego submerso.
Exp.9- Reação entre cloreto férrico e óxido de sódio: transferiram-se dez gotas de
cloreto férrico com a pipeta de Pasteur para o tubo de ensaio, e em seguida,
adicionaram-se trinta gotas de óxido de sódio com a pipeta de Pasteur. E observou-
se o resultado.
Exp.10- Reação entre cloreto de bário e sulfato de cobre penta hidratado:
colocaram-se vinte gotas de cloreto de bário com a pipeta de Pasteur em um tubo de
ensaio, e em seguida, adicionaram-se vinte gotas de sulfato de cobre penta
hidratado e observou-se o resultado.
Exp.11- Reação entre sulfato de cobre 5H2O e hidróxido de amônio: com a pipeta
cilíndrica aferiu-se 1 mL de sulfato de cobre 5H2O e colocou-se no tubo de ensaio, e
em seguida, pegou se outra pipeta cilíndrica e aferiu-se 1mL de hidróxido de amônio
e colocou-se no tubo de ensaio. E observou-se a resultado.
Exp.12- Reação entre solução de cloreto férrico e tiocianato de amônio: com uma
pipeta cilíndrica aferiu-se 1mL de solução de cloreto de sódio e colocou-se no tubo
de ensaio. Logo após aferiu-se 1mL de tiocianato de amônio com a pipeta cilíndrica
e colocou-se no tubo de ensaio. E observou-se o resultado.
Exp.13- Reação entre bicarbonato de sódio e ácido clorídrico: com a pipeta de
Pasteur transferiu-se vinte gotas de solução de bicarbonato de sódio para o tubo de
ensaio. Em seguida adicionaram-se dez gotas de ácido clorídrico com outra pipeta
de Pasteur para o tubo de ensaio. E observou-se o resultado.
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5. RESULTADOS
A SEGUIR, SERÃO APRESENTADOS OS RESULTADOS OBTIDOS EXPERIMENTALMENTE, OS QUAIS FORAM REALIZADOS À TEMPERATURA AMBIENTE, ESTANDO SUSCETÍVEIS A ERROS INCONTROLÁVEIS.
Experimento
Coloração Prec. Turvo Leitoso L.G L.C Sol.
1 Amarelo Sim Sim Não Não Não Não
2 Branco Sim Sim Sim Não Não Não
3 Amarelo claro Sim Não Não Não Sim Não
4 Amarelo fluorescente Sim Sim Sim Não Não Não
5 Azul Não Não Não Sim Não -
6 Transparente Não Não Não Sim Sim Sim
7 Branco Sim Sim Sim Não Não Não
8 Transparente Não Não Não Sim Não -
9 Laranja Não Sim Não Não Não Sim
10 Azul claro Não Sim Sim Não Não Sim
11 Azul escuro Não Sim Sim Não Não Não
12 Vermelho
sangueNão Sim Não Não Não Sim
13 Transparente Não Não Não Sim Não Sim
Legenda:
Prec. = precipitação;
L.G = liberação de gás;
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L.C = liberação de calor;
Sol. = solúvel.
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5.1. TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES
Experimento Classificação da reação
1 Precipitação
2 Precipitação
3 Precipitação
4 Precipitação
5 Óxido-Redução
6 Desprendimento de Gás,
7 Precipitação
8 Desprendimento de Gás
9 Complexação
10 Precipitação
11 Complexação
12 Complexação
13 Desprendimento de Gás
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6. DISCUSSÃO
Experimento 1 – Reação de Pb(NO3)2 (nitrato de chumbo) com KI (iodeto de potássio):
A reação entre o iodeto de potássio e o nitrato de chumbo resulta na precipitação de um composto sólido. O produto da reação é insolúvel em água, formando então um precipitado sólido amarelo brilhante. A reação é conhecida por dupla troca, ou seja quando há troca de partes entre dois reagentes compostos originando dois produtos compostos.Reação: Pb(NO3)2(aq) + 2KI(aq) → PbI2(s) + 2KNO3(aq)
Se deixarmos o tubo em repouso, após adicionarmos os reagentes, o precipitado
amarelo se deposita no fundo do tubo.
Experimento 2 – Reação de AgNO3 (nitrato de prata) com HCl (ácido clorídrico):
A reação resulta em um precipitado sólido branco. As partículas sólidas que precipitam da solução são de cloreto de prata (AgCl), um composto que não se dissolve prontamente em água. O cloreto de prata relativamente insolúvel sai da soluçã e o ácido nítrico (HNO3) permanece em solução aquosa. A reação é conhecida por dupla troca, ou seja quando há troca de partes entre dois reagentes compostos originando dois produtos compostos.
Reação: AgNO3 + HCl –> AgCl + HNO3
O nitrato de prata e o ácido clorídrico se dissociam em água, liberando seus
respectivos cátions e ânions para formar novas ligações. Na reação, os dois cátions
positivamente carregados disponíveis -- íons de prata e hidrogênio -- trocam de lugar
na ligação com os dois ânions negativamente carregados disponíveis -- íons de
nitrato e cloreto. O nitrato de prata se torna cloreto de prata, enquanto o ácido
clorídrico torna-se nitrato de hidrogênio ou, como cientistas tipicamente denominam-
no, ácido nítrico. Como ambos os compostos trocam seus cátions para formar dois
novos compostos, os cientistas chamam isso de uma reação de dupla troca.
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Experimento 3 – Reação de AgNO3 (nitrato de prata) com KI (iodeto de potássio):
A reação resulta em um precipitado sólido de cor amarelo claro, formando assim o
iodeto de prata, sal amarelo e insolúvel em água. O iodeto de prata é insolúvel, pois
seu ânion tem tamanho maior devido ao maior número de camadas eletrônicas e é
mais eletronegativo, assim, necessita-se de maior número de moléculas de água
para quebrar a ligação iônica.
Reação: AgNO3 + KI → AgI + KNO3
Experimento 4 – Reação entre BaCl2 (cloreto de bário) e K2CrO4 (cromato de potássio):
A reação resultou em um precipitado sólido insolúvel de cor amarelo, o BaCrO4
(cromato de bário). O precipitado é formado na solução devido à reação química, ou
quando a solução é supersaturada por um composto. Quando o cloreto de bário e o
cromato de potássio reagem entre si, formam precipitado. Tanto o cromato de
potássio como o cloreto de bário têm uma concentração de 1,0M o que levou-se a
dizer que a razão molar entre os dois compostos são iguais.
Reação: K2CrO4(aq) + BaCl2(aq) BaCrO4↓ +2KCl(aq)
Experimento 5 – Reação de CuSO4.5H2O (sulfato de cobre pentahidratado) com prego:
O resultado dessa reação, não pôde ser observado imediatamente. Com o tempo, a
solução que antes era predominantemente azul, fica incolor e forma-se um depósito
de um metal avermelhado sobre o prego.
Ocorreu uma transferência de elétrons. O zinco metálico Zn(s) (prego) perde dois
elétrons e se transforma no cátion Zn2+(aq), que fica na solução aquosa. Dizemos
que o ferro sofreu uma oxidação, isto é, perdeu elétrons e seu número de oxidação
(Nox) aumentou (porque os elétrons têm carga negativa).
Ao mesmo tempo, o cátion cobre (Cu2+(aq)), que estava presente na solução
aquosa, recebeu esses dois elétrons transferidos do ferro e passou a ser cobre
metálico (Cu(s)). Os cátions Cu2+(aq) eram responsáveis pela coloração azul da 13
solução. Assim, à medida que eles vão sendo consumidos, a solução torna-se
incolor. O metal cobre formado deposita-se sobre o prego e forma a camada de cor
avermelhada mencionada. Dizemos que os cátions cobre sofreram uma redução,
pois ganharam elétrons e seu Nox diminuiu. Essa reação é caracterizada como
reação de oxirredução.
Reação: Fe(metal) + CuSO4 (aq) ==> Cu (metal) + FeSO4 (aq)
Experimento 6 – Reação entre Na2CaCO3 (carbonato de sódio) e HCl (ácido clorídrico):
Ao adicionar o ácido clorídrico, percebe-se de imediato que efervesceu o carbonato
de sódio que se decompôs e formou o gás CO2. Quando ácidos e bases se
combinam, produzem um sal (um composto iônico) e água. No caso de carbonato de
sódio e ácido clorídrico, o sal produzido é o cloreto de sódio, e a água resulta da
decomposição do ácido carbônico (H2CO3).
O carbonato de sódio é um composto básico, o que significa que libera íons
hidróxido (OH-) quando dissolvido em água. O ácido clorídrico, por sua vez, é ácido,
o que significa que libera prótons (H+) quando dissolvido em água. Quando
combinados em uma solução aquosa, interagem em uma reação ácido-base. Os
químicos se referem a esse processo como uma neutralização e usam-no para
determinar a quantidade de ácido ou de base em uma variedade de amostras.
Reação: Na2CO3 (s) + 2HCl (aq) → 2NaCl (aq) + CO2(g) + H2O(l)
Experimento 7 – Reação entre BaCl2 (cloreto de bário) e Na2CO3 (carbonato de sódio):
Quando o cloreto de bário e carbonato de sódio estão em solução, forma-se um
precipitado insolúvel de cor branco. Esta substância é o carbonato de bário. A
reação também cria cloreto de sódio, que permanece dissolvido na água e assim
não pode ser visto.
Reação: NaCl2 (aq) + Na2CO3 (aq) BaCO3(s) + 2Na+ (aq) + 2Cl- (aq)
Experimento 8 – Reação de um prego com H2SO4 (ácido sulfúrico):
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O ácido sulfúrico provoca a corrosão total do ferro. Nota-se que há liberação de gás
hidrogênio e uma camada de Sulfato de Ferro II (FeSO4) é formada sobre o prego. O
ferro reage com ácido sulfúrico (H2SO4), em reação de simples troca. O mesmo doa
elétrons para o enxofre formando sulfato de ferro (FeSO4) os hidrogênios combinam
entre si e formam gás hidrogênio.
Reação: Fe(s) + 2H2SO4(aq) → FeSO4(s) + H2(g)
Experimento 9 – Reação de FeCl3 (cloreto férrico) com NaOH (hidróxido de sódio):
Neste experimento, notou-se a formação de partículas de suspensão de coloração
laranja, onde se pode considerar a formação de um precipitado, o que caracteriza
uma reação química. O precipitado formado é o Fe(OH)3 (hidróxido de ferro III).
Ocorreu uma reação de dupla troca.
Reação: FeCl3 + 3NaOH 3NaCl + Fe(OH)3
Experimento 10 – Reação de BaCl2 (cloreto de bário) com CuSO4.5H2O (sulfato de cobre pentahidratado):
A reação resulta em um precipitado sólido branco depositado no fundo tudo em um
líquido de coloração azul. O cloreto de bário é um sal inorgânico com a fórmula
química BaCl2. O composto é prontamente solúvel em água e é tóxico. Esse sal é
frequentemente utilizado como um teste rápido para indicar a presença de íons
sulfato; por exemplo, sulfato de sódio (Na2SO4). O teste é uma tarefa laboratorial
comum em química, e é baseado na formação de sulfato de bário, que é insolúvel
em água.
Reação: CuSO4.5H2O + BaCl2 → BaSO4 + CuCl2 + 5H2O
Experimento 11 – Reação de CuSO4.5H2O (sulfato de cobre pentahidratado) com NH4OH (hidróxido de amônio):
A Reação entre o hidróxido de amônio e sulfato de cobre, em um primeiro momento,
deixa a solução com aspecto leitoso e gera um precipitado azul de sulfato básico de
cobre. A solução em excesso dissolve o sólido precipitado, que faz com que a
solução fique límpida, sem a presença de precipitado e com cor azul celeste.
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Reação: CuSO4 + 2NaOH ==> Na2SO4 + Cu(OH)2(s)
Experimento 12 – Reação de FeCl3 (cloreto férrico) com NH4SCN (tiocianato de amônio):
No instante em que o Tiocianato de Amônio entrou em contato com o Cloreto férrico,
a solução apresentou uma coloração vermelho-sangue. De acordo com Curi (2006,
p. 41), a coloração vermelho-sangue surgiu através da reação entre os íons de Ferro
(Fe+3) com o íon Tiocianato (SCN-).
Reação: FeCl3(aq) + 3NH4SCN(aq) → Fe(SCN)3(aq) + 3NH4Cl(aq)
Experimento 13 – Reação de NaHCO3 (bicarbornato de sódio) e HCl ( ácido clorídrico):
O bicarbonato de sódio é o nome comercial dado ao sal hidrogenocarbonato de
sódio ou carbonato ácido de sódio. Sua fórmula química é NaHCO3.
Ele é um sólido de cor branca e sua principal aplicação é como antiácido estomacal,
pois, conforme mostra a reação abaixo, ao entrar em contato com o ácido clorídrico,
presente no suco gástrico do estômago, ocorre a seguinte reação de neutralização:
Reação: NaHCO3 + HCl → NaCl + H2O + CO2
Nessa reação ocorre a liberação do gás carbônico (CO2), que é o responsável pela
eructação (arroto). Já a efervescência se dá em virtude da presença de outras
substâncias (como ácido tartárico e ácido cítrico) que reagem com o bicarbonato.
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CONCLUSÃO
Podemos concluir com os experimentos feitos em laboratório que uma reação
química ocorre quando certas substâncias sofrem transformações em relação ao
seu estado inicial (reagentes). Para que isso possa acontecer, as ligações entre
átomos e moléculas devem ser rompidas e devem ser restabelecidas de outra
maneira.
A ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas
substâncias (produtos), diferentes das originais (reagentes). Quando as substâncias
reagem, às vezes ocorrem fatos visíveis que confirmam a ocorrência da reação.
Dentre eles, podemos destacar: desprendimento de gás e luz, mudança de
coloração e cheiro, formação de precipitados.
Toda via, algumas reações não são perceptíveis a olho nu, mas isso não quer dizer
que ela não esteja acontecendo.
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8. BIBLIOGRAFIA
BRADY,James E.; Química: a matéria e suas transformações, 5ª ed. V. 1 Ed.LTC:
Rio de Janeiro, 2009
THEODORE L. Brown, H. EUGENE LeMay, BRUCE E. Bursten. Química: A ciência
central, São Paulo – SP: Editora Prentice-Hall, 2005. 9ª Edição. 992 págs.
Internet, acesso em abril de 2016
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/reacoes-quimicas.htm>
Internet, acesso em abril de 2016
<http://www.soq.com.br/conteudos/ef/reacoesquimicas/>
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