TCM – Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
Relatório Anual – Exercício 2011
Salvador – 2012
TCM – Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
TRIBUNAL PLENO
Cons. PAULO VIRGÍLIO MARACAJÁ PEREIRAPresidente
Cons. FERNANDO VITAVice-Presidente
Cons. RAIMUNDO MOREIRACorregedor
Cons. JOSÉ ALFREDO ROCHA DIASCons. FRANCISCO DE SOUZA ANDRADE NETTO
Cons. PAOLO MARCONICons. PLÍNIO CARNEIRO DA SILVA FILHO
PRIMEIRA CÂMARA
Cons. PAOLO MARCONIPresidente
Cons. RAIMUNDO MOREIRACons. FERNANDO VITA
SEGUNDA CÂMARA
Cons. JOSÉ ALFREDO ROCHA DIASPresidente
Cons. FRANCISCO DE SOUZA ANDRADE NETTOCons. PLÍNIO CARNEIRO DA SILVA FILHO
CONSELHEIROS SUBSTITUTOS
ANTONIO CARLOS DA SILVAANTONIO EMANUEL ANDRADE DE SOUZA
JOSÉ CLAÚDIO MASCARENHAS VENTIMRONALDO NASCIMENTO DE SANT’ANNA
TCM – Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DO TRIBUNAL
Missão
Orientar e fiscalizar os jurisdicionados na gestão dos recursos públicos municipais e fortalecer o controle social.
Visão de Futuro
Ser instituição de excelência no controle externo, compreendendo a orientação e a fiscali-zação da gestão dos recursos municipais, contribuindo para o contínuo aperfeiçoamento da administração pública e do controle social preservando os interesses da sociedade.
Valores
> Tempestividade
> Transparência
> Ética
> Qualidade
TCM – Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
Órgãos Técnicos e Administrativos
Superintendente-GeralAFONSO HILDEBRANDO BARBUDA
Chefe-de-GabinetePAULO CESAR DRUMMOND GOUVEA
Chefe da Assessoria JurídicaANTONIO EMANUEL ANDRADE DE SOUZA
Chefe da Assessoria Técnica de Planejamento e Modernização AdministrativaLUIZ HUMBERTO CASTRO DE FREITAS
Secretário-GeralCARLOS SAMPAIO FILHO
OuvidorFRANCISCO SOARES SENNA
Coordenadores de Controle ExternoCESAR GALVÃO DE MELLO
ANTONIO FERNANDO BARBOSA CAIRESALEX CERQUEIRA DE ALELUIA
Coordenador de Assistência aos MunicípiosANTÔNIO DOURADO VASCONCELOS
Coordenadora de AdministraçãoEUNICE DE ASSIS FARIA CARVALHO
Diretor de InformáticaFABRICIO ANDRÉ DE S. MUNIZ
Unidade de Execução Local – UEL PROMOEXANTÔNIO DOURADO VASCONCELOS
JOÃO AUGUSTO DANTAS RIBEIRO – Coordenador TécnicoLUIZ EDUARDO DOURADO LOPES – Coordenador da Comissão Especial de Licitação
MANOEL PIRES GOMES – Coordenador Administrativo-Financeiro
CONTROLADORIA INTERNAPAULO ROBERTO R. FERREIRA
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃOEDSON ALMEIDA
EQUIPE DE ELABORAÇÃOANNA NERY REIS NOGUEIRA
JUCIRENE ARGOLO DE ARAÚJO LIMAALOÍSIO ELIAS DOS SANTOS
CRISTIANE COSTALUIZ ALBERTO BORGES JUNIOR
MARCOS MENEZESAGOSTINHO DA SILVA FARIAS
MANUELA LEANDRA DE SOUSA RIBEIROMÔNICA OLIVEIRA BARBOSA
REVISÃONEUZA SENA FERREIRA
ALDEMIR FIALHO
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
APRESENTAÇÃO
Para atender ao quanto dispõe o § 3º do art. 91 da Constituição Estadual, combinado com
o art. 3º, da Lei Complementar nº 06/91, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado
da Bahia – TCM/BA elabora, anualmente, o relatório das suas atividades, que integrando à
prestação de contas deste Tribunal, o encaminha à Assembléia Legislativa, até 30 de abril de
cada exercício, para apreciação.
O presente Relatório, que compreende um balanço das atividades desenvolvidas pelo TCM,
no exercício financeiro 2011, buscou trabalhar um documento que proporcionasse uma visão
global da instituição, com as áreas interagindo na dinâmica operacional, sem perder de vista,
contudo, a identidade de cada uma delas.
Assim, esse Relatório foi estruturado em quatro grandes áreas de intervenção, das quais, três
contendo as informações que expressam a atuação do TCM, no exercício das atividades ad-
ministrativas e de controle externo, e um capítulo reservado ao processo de modernização
do Órgão cujos impactos estão refletidos nas áreas fim e meio da organização.
Saliente-se, contudo, que antecedendo ao primeiro capítulo, o documento disponibiliza
como introdução um resumo executivo das informações trabalhadas e dos resultados obti-
dos, bem como o cenário de atuação do Órgão no período. Agrega-se ainda no final dessa
Peça, com o cunho informativo e se propondo a ser um referencial de consulta, informações
complementares, especialmente no que tange a estruturação atual da rede operativa regio-
nalizada do TCM, e a desativação das Irces no exercício em pauta.
As informações consubstanciadas neste documento assumem, para efeito de Relatório, um
corte temporal identificado no exercício 2011. Contudo, neste momento em que são come-
morados os quarenta anos de existência do Tribunal, não se pode esquecer que 2011 repre-
senta a posição dos resultados construídos ao longo da história dessas quatro décadas, com
o esforço e a impressão digital de toda a nossa equipe.
Salvador, março de 2012.
Cons. Paulo Virgílio Maracajá Pereira Presidente
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
SUMÁRIO
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1. Atividades das Instâncias Superiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.1. Desempenho do Tribunal Pleno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.2. Prestações de Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.3. Denúncias e Termos de Ocorrência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
1.4. Imputação de Débito e Cominação de Multa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
1.5. Pedidos de Reconsideração e de Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
1.6. Representações ao Ministério Público Estadual – MPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
1.7. Atividade Normativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
1.8. Desempenho das Câmaras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
1.9. Atividades da Presidência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2. Atividades Técnicas de Controle Externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.1. Exame Mensal da Receita e Despesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Receita e Despesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Limites Legais – Lei de Responsabilidade Fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Publicidade e Propaganda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Licitações de Obras e Serviços de Engenharia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
2.2. Prestação de Contas Anual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
2.3. Auditoria, Inspeção e Tomada de Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
2.4. Termos de Ocorrência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
2.5. Acompanhamento e Controle de Multas e de Ressarcimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Restituições ao Fundef/Fundeb . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
2.6. Volume de Processos da Área Finalística do TCM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
3. Aperfeiçoamento e Modernização dos Processos de Trabalho . . . . . . . . . . . 59
Status do PROMOEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61
Um Novo Tempo Para os Tribunais de Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Desempenho do PROMOEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.1. O Componente Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.2. O Componente Local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
3.2.1. A Nova Metodologia de Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Redimensionamento da Rede Operativa do TCM . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Fortalecimento da Gestão Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Parcerias com Órgãos de Controle da Gestão Pública . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Ministério Público Especial de Contas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Planejamento Estratégico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Fortalecimento da Tecnologia e Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Gestão de Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
3.2.2 Transparência e Fortalecimento Institucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
4. Atividades Administrativas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.1. Gestão Orçamentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.2. Gestão Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
4.3. Gestão Patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
4.4 Gestão de Licitações e Contratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
4.5.Gestão de Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
4.6. Outras Atividades Administrativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Quadros Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
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INTRODUÇÃO
QUARENTA ANOS A SERVIÇO DA CIDADANIA – é com esse compromisso que o
Tribunal de Contas dos Municípios – TCM/BA, comemora, com orgulho, o desempenho de
sua trajetória ao longo dessas quatro décadas, ciente de que honrou a missão constitucional,
assumindo de forma eficiente e responsável a atribuição que lhe foi conferida de Órgão de
auxilio às Câmaras Municipais no exercício da atividade de controle externo.
É com essa responsabilidade e consciente da importância do seu papel, principalmente
como guardião dos interesses da sociedade no que diz respeito a fiscalização e controle da
aplicação correta e devida dos recursos públicos, que o TCM, vem buscando atuar com a
modelagem adequada, tanto quanto possível, ao cenário contemporâneo.
Assim, é que, nessa última década, considerando as mudanças aceleradas que vem sendo
submetidas as organizações e a sociedade para se adaptarem ao fenômeno da globalização,
da cultura virtual, dos valores éticos, político e sociais emergentes das mudanças de legisla-
ção, que substantivam, dentre outras, a ênfase ao Planejamento, a transparência das ações
e a participação da sociedade no controle e fiscalização das contas públicas, o TCM vem
sendo submetido a um processo mais relevante de reestruturação organizacional, buscando
o alinhamento compatível com os apelos desse novo cenário de atuação.
Foi com essa preocupação que esta Corte em 2003, engajou-se no Programa de Moderni-
zação dos Tribunais de Contas da Federação – PROMOEX, coordenada pelo Ministério de
Planejamento Orçamento e Gestão, e que conta com recursos do Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, para financiar os projetos estruturantes que vão viabilizar o salto de
modernidade do TCM/BA.
Com 78% de execução já realizada, o desempenho deste Tribunal reflete os impactos das
mudanças geradas especialmente aquelas atreladas às ferramentas de trabalho das ativi-
dades fim e meio, a reformulação de conceitos, práticas, procedimentos e o fortalecimento
institucional como premissa básica de sustentabilidade de suas ações.
Nesse contexto, o exercício de 2011, contribuiu para consolidação deste processo, com um
conjunto de intervenções acionadas de forma articulada entre as diversas áreas de atuação
redundando no balanço evidenciado nos destaques a seguir.
Em 2011 foram apreciados e julgados 2.557 processos, dos quais 42,9% relativos a pres-
tações de contas e 33% de denuncias e termos de ocorrências. Das contas julgadas 72%
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
12
enquadram-se na categoria de aprovadas com ressalva e 23% rejeitadas, sendo inexpressivo
o número de contas aprovadas sem ressalva.
Este resultado muito embora não sendo uma situação confortável para os jurisdicionados,
são pouco contestados, haja vista o nível de credibilidade e respeito técnico que desfruta o
Tribunal junto a seus jurisdicionados. Assim, em 2011, os pedidos de reconsideração/revisão,
são ainda inferiores a 30%.
A reversão desse quadro de resutados das contas tem sido preocupação e compromisso das
diversas gestões do Tribunal, inclusive da atual. É, plenamente, justificável a determinação des-
sa Corte em priorizar o trato dessa questão, focando na intensificação da ação pedagógica e
orientadora junto aos jurisdicionados, assim como em sistemas informatizados que disponham
críticas e seguranças operacionais consistentes para conduzir o gestor na direção do acerto.
Neste particular, o Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA, implantado no exercí-
cio de 2010, teve no exercício 2011, uma especial atenção ao seu aperfeiçoamento e con-
solidação, assim como as capacitações focadas na clientela dos controladores municipais,
implementado com o projeto de Fortalecimento do Controle Interno, foram as estratégias
trabalhadas neste exercício, voltadas à melhoria dos resultados das contas.
Por sua vez o total de processos autuado em 2011 foi de 1113. Destes, 645 foram de denúncias
e 468 de termos de ocorrência. Contudo, o quantitativo julgado pelo Pleno totalizou 842
processos, sendo 74% de termos de ocorrência.
Quanto ao mérito do julgamento, verifica-se que 80% dos processos (denúncias/termos de
ocorrência), foram considerados procedentes pelo Pleno. Este resultado confirma o avanço
de maturidade dos denunciantes, assim como o grau de aprimoramento das análises e a
responsabilidade técnica no uso deste dispositivo.
Quanto à origem, verifica-se que nas amostras avaliadas nesses últimos anos, mais de 90%
das denúncias são formuladas pela sociedade civil. Este fato evidencia o nível de consciência
e comprometimento desse segmento na defesa dos interesses públicos, quanto ao emprego
correto e devido dos seus recursos.
Graça a essa participação da sociedade, aliada à efetiva atuação do Tribunal de Contas
no processo de controle e fiscalização das contas públicas, dos exames das prestações de
contas, denúncias, termos de ocorrência e auditoria operacional, foi possível constatar atos
de improbidade administrativa e outros ilícitos. Dando prosseguimento ao rito processual,
o Tribunal de Contas formula representação ao Ministério Público – MP, para adoção das
medidas cíveis e criminais cabíveis. Registre-se, que em decorrência desses assentamentos,
no exercício de 2011, foram representados ao Ministério Público 162 processos dos quais 76%
relativos à análise das Prestações de Contas.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
13
Outro recurso utilizado pelo TCM na direção de reduzir o quantitativo de falhas e incon-
sistências na execução das contas municipais, diz respeito à aplicação de penalidades aos
gestores na condição de multas e ressarcimentos.
A aplicação dessas penalidades que apresentam uma linha de crescimento ascendente, se
por um lado, sinaliza o aprimoramento técnico dos exames realizados pela equipe TCM, por
outro, revela o crescimento do nível de infração dos gestores, reforçando a necessidade de
se intensificar a eficiência e eficácia dos sistemas de controle, como a atuação orientadora
do Tribunal junto aos seus jurisdicionados.
Outro aspecto relevante do exercício diz respeito à expressividade da atuação normatiza-
dora do Tribunal, com a edicão de 11 Resoluções, 01 Instrução Normativa e 05 Instruções
Camerais. Nesta linha destacam:se as 1.298/11; 1.304/11 e 1.305/11 que desativam as Inspeto-
rias de Ribeira do Pombal, Itapetinga e Seabra, as Res. 1.300/11 e 1.301/11 que dispõem sobre
a assinatura digital e a nova logomarca do TCM.
Os resutados das atividades do Pleno são, sem dúvidas, no âmbito do Tribunal, a etapa
de finalização da atuação do Órgão no exercício de controle e fiscalização das contas
públicas municipais. Contudo, a engenharia operacional da atividade de controle externo,
é efetivamente executada por uma rede operativa, totalizada, em 2011, por 23 Inspetorias
Regionais e um núcleo central de 03 coordenações de controle externo e uma de assistên-
cia aos municípios.
Esta rede institucional se responsabiliza pelas etapas de fiscalização e controle que envolve
desde o exame mensal da receita e despesa até a análise técnica das contas anuais. Nes-
ta trajetória e com o desafio de consolidar, em processo, o uso do Sistema Integrado de
Auditoria e Gestão – SIGA, as atividades técnicas de controle externo, no exercício de 2011,
foram executadas preservando a qualidade e os requisitos mínimo de aceitabilidade das in-
formações e análise, no sentido focar a atenção da equipe nos ajustes e aprimoramento da
ferramenta SIGA.
Neste sentido, foi possível concluir o exercício com 100% de alimentação dos jurisdicionados
no módulo captura, assim como, comparado com exercício anterior, um processamento ex-
pressivo de processos de exame das contas.
Os valores de receita e despesa auditados de em 2011, relativos ao exercício de 2010, totali-
zaram R$ 34,9 bilhões dos quais 91% de prefeituras, 3% de câmaras e 5% de descentraliza-
das. Deste total, Salvador e Feira de Santana participam com 35%.
Considerando o estágio de implantação do SIGA, o processo dos exames das contas realiza-
dos pelas Irces, prevaleceu-se da base documental, encaminhada pelos jurisdicionados, para
dirimir as dúvidas, e buscar consistência nos dados lançados no módulo captura. Todavia,
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
14
inovando a metodologia do exame de contas, conforme previsto no Projeto de Redesenho
da Atividade de Controle Externo, para o exame das contas mensais, a equipe das Inspeto-
rias utilizou a estratégia da técnica de amostragem viabilizando a aceleração das análises.
No bojo das analises realizadas, verificou-se que os gastos com propaganda atingiram
R$ 77,5 milhões representando um incremento de aproximadamente 49% em relação ao
exercício anterior. O monitoramento efetivado nessa despesa evidencia que 47% desses gas-
tos estão concentrados em 13 municípios, sendo que Salvador, Camaçari, Feira de Santana e
Vitória da Conquista participam com 36% desse total.
Quanto às licitações, que constituem o ponto de maior vunerabilidade da execução orça-
mentária e das provocações de denúncias, foi levantado em 2011, um total de gastos no
montante de R$ 1,2 bilhão, sendo que a modalidade mais utilizada ainda é o convite. Com o
uso do SIGA, esse item que historicamente constituia o ponto de maior vunerabilidade dos
exames mensais e das contas anuais, passa a ser executado com maior qualificação, haja
vista que as criticas da estrutura do Sistema conduz o gestor ao acerto.
Na atividade de prestações de contas que comporta as Coordenadorias de Controle Exter-
no, a análise técnica dos dados de planejamento, financeiros, orçamentários, contábeis e
fiscais, pode-se informar que das 953 contas recepcionadas de prefeituras, câmaras e des-
centralizadas, foram analisadas 945 e destas 942 apreciadas pelo Pleno.
Nas análises realizadas, evidencia-se que não obstante o uso da ferramenta SIGA, na qual resi-
de a expectativa de uma execução mais qualificada, ainda persiste um grau elevado de erros.
Assim, nos pontos indicativos de rejeição de contas, a execução orçamentária, os créditos adi-
cionais e a aplicação correta em saúde, educação e fundeb, lideram o ranking dessa categoria.
No desempenho do controle externo, merece destaque ainda a atividade de auditoria ope-
racional e de conformidade. Essa atividade, que exerce não apenas o caráter punitivo, mas,
principalmente, preventivo e educativo, no início dessa nova gestão, passou por um proces-
so de remodelagem de atuação, privilegiando o planejamento como ferramenta de trabalho.
Assim, foram realizadas em 2011, 83 inspeções/auditorias apresentando um incremento de
26% em relação ao exercício anterior.
Outro aspecto relevante, do exercício, foi à ênfase dispensada pela administração ao processo
de modernização do Órgão. Neste particular, dando continuidade as ações de aperfeiçoamen-
to, melhoria e qualificação das atividades fim e meio, o fortalecimento institucional com im-
pactos na cultura organizacional, o TCM, em 2011, concentrou esforços para concluir e implan-
tar uma proposta de Planejamento Estratégico para o Tribunal, período 2011-2015, intensificar
as ações de fortalecimento das equipes municipais, objetivando a melhoria dos resultados das
contas públicas, consolidar o redesenho da atividade de controle externo com o aperfeiçoa-
mento do SIGA, fortalecer as parcerias de trabalho com órgãos de interesses afins.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
15
Neste particular, saliente-se, a execução dos projetos do PROMOEX – Revisão do Planeja-
mento Estratégico do TCM, concluído e legalmente implantado pelos atos nºs 535 e 536/2011,
definindo inclusive os procedimentos para o monitoramento avaliação e controle do Plano.
O Fortalecimento do controle Interno Municipal, com a execução regionalizada das 08 Ofi-
cinas de Trabalho, foi direcionado aos controladores municipais e a realização em parceria
de 14 Encontros Técnicos com gestores municipais, promovidos pela União de Municípios da
Bahia-UPB, com o objetivo de dirimir as dúvidas e discutir assuntos técnicos de interesse
dos jurisdicionados.
Até a presente data, foi investido nesse Programa de Modernização 78% dos recursos, o
que corresponde a R$ 3,1 milhões de um total destinado ao TCM/BA de R$ 4,1 milhões.
Considerando o estoque de pendências remanescente e o fôlego que tem sido imprimido
ao Programa nesses últimos três anos, é expectativa do TCM, concluir toda a programação
até a finalização do PROMOEX, prevista para junho/2012, com tolerância à dezembro dos
projetos em execução.
Quanto à gestão administrativo-financeira que compreende as atividades de orçamento,
finanças, pessoal, material, patrimônio, transporte e serviços gerais, destaca-se na imple-
mentação dessas atividades como as inerentes a área fim a identidade que o represen-
tante do Órgão imprime à sua gestão. Assim, assume como destaque neste exercício, a
reorganização funcional do Tribunal, com a definição do novo horário de funcionamento,
a implantação de sistemática de trabalho integrando as equipes técnicas e administrati-
vas, a estruturação e legitimação de comissões específicas para desenvolver estudos e
apresentar proposta de jurisprudência para o Órgão, atualização do Plano de Cargos e
Salários e do Regimento Interno, comissão de editoração, implantação de uma nova lo-
gomarca, e a regulamentação das diversas atividades desenvolvidas pela Controladoria
Interna do TCM.
Sintonizada com esse novo momento da Casa, é que foram implementadas as ativida-
des administrativas, promovendo a retaguarda necessária ao desempenho regular de
uma gestão.
1ATIVIDADES DAS INSTÂNCIAS SUPERIORES
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
19
1. ATIVIDADES DAS INSTÂNCIAS SUPERIORES
Compreende a instância superior do Tribunal de Contas dos Municípios – TCM/BA, o Tribunal
Pleno e duas Câmaras, que no exercício das suas funções deliberativas e em observância ao
quanto disposto no artigo 91 da Constituição Estadual desempenha atribuições de auxílio às
Câmaras Municipais no exercício da atividade de controle externo.
Uma das funções do Tribunal Pleno é apreciar as contas das Prefeituras e julgar as contas
das Câmaras Municipais e das entidades descentralizadas, decidir sobre denúncias formula-
das, apreciar a legalidade de atos de pessoal no âmbito dos municípios, julgar as concessões
de aposentadorias, aplicar multas e imputar ressarcimentos aos gestores. Por sua vez, as Câ-
maras, constituídas por três Conselheiros cada, analisam os assuntos e as peças referentes
aos municípios que lhes são designados por ato do Tribunal Pleno.
Como cérebro da organização, a instância superior, vem fomentando o seu processo de mo-
dernização, buscando alinhar o Tribunal aos novos paradigmas de exigência da sociedade e
sustentabilidade institucional, destacando, dentre outros, a transparência das ações, o uso
racional e adequado dos recursos, a confiabilidade das decisões e a agilidade das respostas.
Com esse propósito, ao longo desses últimos anos, tem-se contabilizado uma série de inicia-
tivas na linha da modernização do TCM, podendo-se destacar em 2011, medidas tais como:
> implantação da certificação e assinatura digital dos Conselheiros, tendo como meta
de 2012 a ampliação desta iniciativa aos dirigentes do TCM;
> conclusão e implantação do Plano Estratégico do TCM, período 2011/2015, disponi-
bilizando no projeto, o que se propõe fazer, como e quando, inclusive a estratégia
de monitoramento e avaliação da proposta;
> ampliação da transparência das ações do Órgão com a disponibilização no portal do
TCM das deliberações de Denúncias e Termos de Ocorrências, assim como a aplicação
de recursos por parte dos jurisdicionados em: pessoal, saúde, educação e publicidade;
> estímulo à gestão compartilhada com a iniciativa de socialização, na instância dos
dirigentes, de problemas e alternativas de solução. Assim foi implantada a prática de
reuniões semanais para discussão e avaliação das atividades e projetos do Tribunal;
> racionalização da estrutura do Órgão, com o enxugamento da rede operativa des-
centralizada. Do estudo que resultou a formulação de uma proposta de desativação
de 10 (dez) IRCEs - Camaçari, Cachoeira, Eunápolis, Ipiaú, Itapetinga, Ibotirama,
Ribeira do Pombal, Seabra, Senhor do Bonfim e Valença, já foram desativadas 06
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
20
(seis), Camaçari, Ribeira do Pombal, Cachoeira, Ipiaú, Itapetinga, Seabra sendo que
destas, as três em destaque, teve decisão em 2011;
> fortalecimento das parcerias com organismos afins, especialmente em ações volta-
das à fiscalização das contas e melhoria do desempenho das gestões municipais.
Assim, buscou-se, mediante atuação conjunta com a União de Prefeituras da Bahia
– UPB, intensificar a gestão educacional aos jurisdicionados, participando de 14
Encontros Técnicos Regionais realizados com Prefeituras e Câmaras Municipais e
patrocinados pela UPB. Some-se a isso a ampliação da eficácia da atuação fiscali-
zatória em parceria com o Ministério Público Estadual;
> com foco na melhoria das contas municipais, o Tribunal prioriza a gestão educacional,
implementando um ciclo de 09 (nove) Oficinas de Controle Interno, trabalhando conte-
údo técnico, inerente ao exercício da atividade, assim como a prática da sua aplicabili-
dade na base de trabalho do Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA.
Nesse contexto e com o compromisso de estruturar e consolidar a instituição para busca da
sua excelência é que reservamos a este capítulo a avaliação do desempenho das atividades
do TCM, no exercício 2011, a cargo da instância superior, Tribunal Pleno e Câmaras.
1.1. DESEMPENHO DO TRIBUNAL PLENO
No exercício de suas atividades o Tribunal Pleno aprecia todas as matérias inseridas nas
competências desta Corte, ressalvadas aquelas privativas da presidência, as quais somente
são examinadas pelo Plenário, em grau de recurso.
O Tribunal Pleno aprecia sobre os processos dos órgãos públicos municipais sujeitos à fis-
calização do TCM, após análise da área técnica e apreciação dos respectivos Conselheiros
Relatores.
A análise das prestações de contas das Prefeituras exige do Tribunal a emissão de parecer
prévio, enquanto que, para as Câmaras e demais entidades descentralizadas e civis, o TCM
emite deliberações, sendo que todas as decisões estão sujeitas a recurso administrativo de
reconsideração ou à revisão pelo Colegiado da Corte.
Conforme evidencia a Tabela 1, o Tribunal Pleno, em 2011, apreciou e julgou 2.557 processos.
No período 2009/2011, Tabela 2, totalizou 7.393 processos o que corresponde a uma média
anual de 2.464 e um incremento médio no período de 4,5%.
Como se pode observar no período avaliado, o item de maior expressividade foi Denúncias
e Termos de Ocorrência, que representa 33,0% do total de processos apreciados e julgados.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
21
As prestações de contas correspondem a 44,1% e as duas categorias destacadas totalizam
77,1% dos processos.
Essa constatação está presente no perfil do desempenho de todos os exercícios avaliados,
sendo que o resultado de 2011 apresenta a seguinte configuração: Prestação de Contas –
42,9%; Denúncias e Termos de Ocorrência – 33% e Pedidos de Reconsideração e Revisão –
22,9%, equivalendo a 98,7% dos processos apreciados e julgados.
Tabela 01 TOTAL DE PROCESSOS APRECIADOS/ JULGADOS PELO PLENÁRIO Bahia, 2011
NATUREZA DO PROCESSO QUANTIDADE %
Prestação de Contas de Prefeitura 415 16,2
Prestação de Contas de Câmara 416 16,3
Prestação de Contas de Descentralizada 111 4,3
Prestação de Contas de Entidade Civil 156 6,1
Relatório de Auditoria 32 1,3
Termo de Ocorrência 622 24,3
Denúncia 220 8,6
Pedido de Reconsideração/Revisão de Contas 324 12,7
Pedido de Reconsideração/Revisão de Deliberação 261 10,2
TOTAL 2.557 100,0
Fonte: SGE
Tabela 02 TOTAL DE PROCESSOS APRECIADOS/JULGADOS PELO PLENÁRIO Bahia, 2009/2011
NATUREZA DO PROCESSO 2009 2010 2011 TOTAL %
Prestação de Contas de Prefeitura 401 424 415 1.240 16,8
Prestação de Contas de Câmara 393 426 416 1.235 16,7
Prestação de Contas de Descentralizada 100 130 111 341 4,6
Prestação de Contas de Entidade Civil 67 220 156 443 6,0
Denúncia e Termo de Ocorrência 863 734 842 2.439 33,0
Pedido de Reconsideração/Revisão de Contas 304 358 324 986 13,3
Pedido de Reconsideração/Revisão de Deliberação 196 192 261 649 8,8
Relatório de Auditoria 17 11 32 60 0,8
TOTAL 2.341 2.495 2.557 7.393 100,0
Fonte: SGE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
22
1.2. PRESTAÇÕES DE CONTAS
Em 2011, foram apreciados/julgados pelo Plenário 1.098 processos referentes a prestações e
a tomadas de contas, sendo: 415 de Prefeituras; 416 de Câmaras Municipais; 111 de entidades
descentralizadas e 156 de entidades civis.
Das prestações de contas de Prefeituras, 406 foram do exercício de 2010 e nove de exercí-
cios anteriores, e das Câmaras Municipais, 411 foram de 2010 e cinco de outros exercícios.
GRÁFICO 02 Bahia, 2009-2011
Fonte: Tabela 02
TOTAL DE PROCESSOS APRECIADOS/JULGADOS PELO PLENÁRIO
Em %
Prestação de Contas de Prefeitura 16,8
Prestação de Contas de Câmara 16,7
Prestação de Contas de Descentralizada 4,6
Prestação de Contas de Entidade Civil 6,0
Denúncia e Termo de Ocorrência 33,0
Pedido de Reconsideração/Revisão de Contas 13,3
Pedido de Reconsideração/Revisão de Deliberação 8,8
Relatório de Auditoria 0,8
GRÁFICO 01 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 01
Prestação de Contas de Prefeitura 16,2
Prestação de Contas de Câmara 16,3
Prestação de Contas de Descentralizada 4,3
Prestação de Contas de Entidade Civil 6,1
Relatório de Auditoria 1,3
Termo de Ocorrência 24,3
Denúncia 8,6
Pedido de Reconsideração/Revisão de Contas 12,7
Pedido de Reconsideração/Revisão de Deliberação 10,2
TOTAL DE PROCESSOS APRECIADOS/JULGADOS PELO PLENÁRIO
Em %
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
23
Saliente-se, por oportuno, que o resíduo das contas não julgadas de Prefeituras e Câmaras
do exercício de 2010 diz respeito a: Prefeituras (Aporá, Aurelino Leal, Caldeirão Grande, Fir-
mino Alves, Itanagra, Igrapiúna, Lajedo do Tabocal, Mirangaba, Pedrão, Santa Cruz Cabrália e
Ubatã); Câmaras (Aporá, Caldeirão Grande, Itanagra, Itapebi, Itaparica e Lajedo do Tabocal).
Dos processos pendentes de julgamento, apenas a Prefeitura de Aurelino Leal não apresen-
tou Contas ao Tribunal, as demais se encontram em exame e ajustes técnicos.
Quanto às contas pendentes de exercícios anteriores que foram julgadas vale informar: Prefeitu-
ras (Conceição da Feira – 2000, Irajuba – 2008, Irará – 2008, Itacaré – 2008, Irajuba – 2009, Por-
to Seguro – 2009, Pé de Serra – 2008, Sobradinho – 2008 e Teofolândia – 2008); Câmaras (Ira-
quara – 2008, Rio do Antônio – 2008, Ubatã – 2008,Pé de Serra – 2008 e Sobradinho – 2008).
Tabela 03 PRESTAÇÕES DE CONTAS APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO Bahia, 2009/2011
ENTIDADE DECISÃO Total
PREFEITURA
Aprovação 0
Aprovação com ressalvas 288
Rejeição 127
Outras decisões 0
SUBTOTAL 1 415
CÂMARA
Aprovação 14
Aprovação com ressalvas 312
Rejeição 90
Outras decisões 0
SUBTOTAL 2 416
DESCENTRALIZADA
Aprovação 0
Aprovação com ressalvas 104
Rejeição 7
SUBTOTAL 3 111
ENTIDADE CIVIL
Regular 33
Regular com ressalvas 88
Irregular 30
Não-conhecimento 5
SUBTOTAL 4 156
TOTAL 1.098
Fonte: SGE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
24
O percentual de prestações de contas apreciadas/julgadas pelo Plenário, por entidade, é
demonstrado no Gráfico 3.
As decisões do Pleno na apreciação/julgamento dos processos de prestação de contas, de-
monstradas na Tabela 4, evidenciam um resultado concentrado na aprovação com ressalva.
Das contas julgadas em 2011, 72% enquadram-se nesta categoria, 23% foram rejeitadas e
apenas 4% aprovadas sem ressalvas sem nenhum registro para as Prefeituras e descentrali-
zadas. Como se pode visualizar, no período em destaque, este perfil é mantido onde a rejei-
ção de contas assume um resultado médio de 22,4%.
Em que pese o esforço do Tribunal, especialmente ao longo desta última década, para alteração
desse quadro, investindo em um resultado de contas de distribuição mais equilibrada e com
uma ampliação gradativa do número de aprovação sem ressalvas, a sua manutenção vem-se
constituindo em uma das grandes preocupações desta Corte, sendo pauta do elenco de me-
tas prioritárias do seu planejamento estratégico para o período 2011-2015, destacando, dentre
outras, como ações relevantes, o aprimoramento do Sistema Integrado de Auditoria e Gestão –
SIGA, o fortalecimento das gestões municipais, com ênfase no treinamento da equipe técnica, e,
principalmente, dos controladores municipais, além da ampliação da visibilidade das diretrizes
de trabalho do TCM, com foco na agilidade do acesso das informações e na intensificação do
processo de sistematização dos procedimentos operacionais de controle externo.
Os Gráficos 4 e 5, a seguir, demonstram, por tipo de julgamento, os percentuais das presta-
ções de contas de Prefeitura e Câmaras, apreciadas/julgadas em 2011.
GRÁFICO 03 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 03
PRESTAÇÕES DE CONTAS - APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO
Em %
Prefeitura 37,7
Câmara 37,6
Descentralizada 10,3
Entidade Civil 14,5
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
25
GRÁFICO 04 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 04
PRESTAÇÕES DE CONTAS APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO - PREFEITURAS
Em %
Aprovação com ressalvas 69,4
Rejeição 30,6
Tabela 04 PRESTAÇÕES DE CONTAS APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO Bahia, 2008/2010
ENTIDADE DECISÃO2009 2010 2011
TOTAL %QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
PREFEITURA
Aprovação 1 0,2 0 0,0 0 0,0 1 0,1
Aprovação com ressalvas 184 43,4 320 77,1 288 69,4 792 63,9
Rejeição 216 50,9 104 25,1 127 30,6 447 36,0
Outras decisões 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
SUBTOTAL 1 401 94,6 424 102,2 415 100,0 1.240 100,0
CÂMARA
Aprovação 14 3,3 10 2,4 14 3,4 38 3,1
Aprovação com ressalvas 278 65,3 358 86,1 312 75,0 948 76,8
Rejeição 101 23,7 58 13,9 90 21,6 249 20,2
Outras decisões 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
SUBTOTAL 2 393 92,3 426 102,4 416 100,0 1.235 100,0
DESCENTRALIZADA
Aprovação 1 0,8 3 2,7 0 0,0 4 1,2
Aprovação com ressalvas 89 68,5 115 103,6 104 93,7 308 90,3
Rejeição 10 7,7 12 10,8 7 6,3 29 8,5
SUBTOTAL 3 100 156,2 130 117,1 111 100,0 341 100,0
ENTIDADE CIVIL
Regular 2 0,9 67 42,9 33 21,2 102 23,0
Regular com ressalvas 38 17,3 70 44,9 88 56,4 196 44,2
Irregular 26 11,8 80 51,3 30 19,2 136 30,7
Não-conhecimento 1 0,5 3 1,9 5 3,2 9 2,0
SUBTOTAL 4 67 30,5 220 141,0 156 100,0 443 100,0
TOTAL 961 100,0 1.200 100,0 1.098 100,0 3.259 100,0
Fonte: SGENota: Os dados referentes a 2011 não consideram os Pedidos de Reconsideração, sob exame.
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
26
Tomando-se por base o Gráfico 6, que indica percentualmente a participação das causas
motivadoras para as decisões de aprovação com ressalvas e/ou rejeição de contas de Pre-
feituras, destacamos como maior destaque:
> execução orçamentária – representando 24% dos motivos de rejeição de contas,
concorre para esse resultado dentre outros, as seguintes causas: ausência de
licitação, admissão de pessoal sem prévio concurso público, baixa cobrança da
dívida ativa tributária, realização de despesa total com pessoal em percentuais
superiores ao estabelecido, ausência de documentos exigidos e considerados es-
senciais pelas normas e resoluções do TCM e balanço e demonstrativos contábeis
contendo irregularidades;
> multas não recolhidas – em que pese o acréscimo da participação desse item na
rejeição das contas representando, em 2011, um percentual da ordem de 21%, o
Tribunal vem intensificando a cobrança de adimplência aos gestores municipais,
residindo, na expectativa do funcionamento do SIGA, a oportunidade de um moni-
toramento mais eficaz desse item que constitui um ato de improbidade administra-
tiva, nos termos do art.10 da Lei 8.429/92;
> descumprimento do art. 42 da LC 101/2000;
> abertura de créditos adicionais sem suporte legal;
> descumprimento do limite legal estabelecido na legislação que regulamenta o Fun-
do de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – Fundeb, especificamente a Resolução TCM nº 1251/07,
alterada pela Resolução nº 1256/07;
> descumprimento dos limites constitucionais de aplicação em Saúde e em
Educação.
GRÁFICO 05 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 04
PRESTAÇÕES DE CONTAS JULGADAS PELO PLENÁRIO – CÂMARAS
Em %
Aprovação com ressalvas 75,0
Rejeição 21,6
Aprovação 3,4
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
27
Embora o fortalecimento das gestões municipais constitua uma das grandes preocupações
do TCM, o resultado do investimento nessa questão não vem ainda obtendo resultados sa-
tisfatórios, haja vista que se somarmos os percentuais de falhas da execução orçamentária
e créditos adicionais, ainda participam com 33% nas prestações de contas das Prefeituras.
Contudo, se observarmos a Tabela 5, verifica-se que no esforço da cobrança no cumprimen-
to dos limites legais os jurisdicionados têm respondido positivamente desde que, em média,
89,8% das Prefeituras atenderam às exigências constitucionais do cumprimento dos limites
mínimos de gasto com educação, saúde e aplicação no FUNDEB.
No que tange às Câmaras Municipais, conforme evidencia o Gráfico 7, o índice de falhas
apresentadas na execução orçamentária, incluindo os créditos adicionais, supera o executivo
em praticamente 100%, já que o Legislativo atingiu nesse item a representatividade de 61%,
contra 33% das contas das Prefeituras. Outros motivos que merecem destaque nas rejeições
das contas são: a inobservância do limite legal de gasto do Legislativo, com uma participa-
ção de 24%, e a inadimplência no recolhimento das multas impostas pelo Tribunal Pleno que
contribuem com 10% no total das falhas.
GRÁFICO 06 Bahia, 2011
Fonte: Primeira e Segunda CCE
PONTOS INDICATIVOS DE REJEIÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO FINANCEIRO 2011 - PREFEITURAS
Em %Créditos Adicionais 9,4
Execução Orçamentária 22,9
Saúde 4,7
Educação 13,1
Fundeb 8,5
Balanço Incorreto 1,1
Limite de Gastos do Legislativo 1,1
Subsídios 4,2
Multas 20,9
Descumprimento do Art. 20. III da LRF 4,0
Descumprimento do Art. 42 LC 101/00 10,5
Tabela 05 APLICAÇÃO DE LIMITES CONSTITUCIONAIS — EXERCÍCIO FINANCEIRO 2010 Bahia, 2010
MODALIDADECUMPRIU NÃO CUMPRIU
QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Educação (25%) 350 84,9 62 15,05
Fundeb (60%) 373 90,5 39 9,47
Saúde(15%) 387 93,9 25 6,07Fonte: 1ª e 2ª CCE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
28
No que diz respeito às contas de 2010 das entidades descentralizadas, verifica-se uma con-
centração absoluta dos resultados na categoria de aprovação com ressalvas. Das 111 contas
julgadas, 104, ou seja, 94% encontram-se nesta categoria. Foram rejeitadas sete, equivalendo
a 6% do total, já que nenhuma das contas foi aprovada sem ressalva (Tabela 4 e Gráfico 8).
Em contrapartida, as entidades civis, julgadas em 2011, apresentam um quadro diferente da
situação até então exibida, haja vista que apenas 19% das contas julgadas foram considera-
das irregulares e 77,6% regular e regular com ressalvas (Gráfico 9). Este resultado demonstra
GRÁFICO 08 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 04
PRESTAÇÕES DE CONTAS APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO - DESCENTRALIZADAS
Em %
Aprovação com ressalvas 93,7
Rejeição 6,3
GRÁFICO 07 Bahia, 2011
Fonte: Primeira e Segunda CCE
PONTOS INDICATIVOS DE REJEIÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO FINANCEIRO 2011 - PREFEITURAS
Em %
Créditos Adicionais 2,8
Execução Orçamentária 21,3
Limite de Gastos do Legislativo 3,5
Subsídios 5,7
Multas 33,3
Descumprimento do Art. 42 LC 101/00 33,3
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
29
que a parceria do Executivo, com organizações não governamentais, para implementação
das ações de governo, no que se refere à execução dos recursos repassados, não vêm sendo
refletido no resultado das contas.
1.3. DENÚNCIAS E TERMOS DE OCORRÊNCIA
No exercício das suas atribuições legais compete ao Tribunal de Contas dos Municípios -
TCM, apreciar e julgar os processos de denúncias e termos de ocorrência.
Entende-se por denúncias, as representações encaminhadas ao TCM, por agentes ou parti-
dos políticos, cidadãos, associações e sindicatos, comunicando irregularidades ou ilegalida-
des porventura cometidas por pessoas físicas, órgão ou entidade que utilize, arrecade, guar-
de, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos municipais. A denúncia para
ser acatada pelo Tribunal deve ser realizada atentando às regras determinadas na Resolução
TCM nº 1225/06, alterada pela Resolução nº 1246/06.
Por sua vez, o termo de ocorrência é um procedimento de iniciativa do Tribunal, deflagrado
quando da identificação de algum fato que exige atuação imediata da Corte, com vistas a
impedir a sua continuidade. O rito processual administrativo deste instrumento é idêntico ao
dos processos de denúncia. Por essa razão, eles são, neste relatório, analisados em conjunto.
O julgamento do mérito das denúncias e dos termos de ocorrência se faz com observância
às garantias do devido processo legal. E, deste julgamento, resulta deliberação do Plenário,
classificando as denúncias e os termos de ocorrência em:
GRÁFICO 09 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 04
PRESTAÇÕES DE CONTAS APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO - ENTIDADE CIVIL
Em %
Regular 21,2
Regular com ressalvas 56,4
Irregular 19,2
Não conhecimento 3,2
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
30
> procedentes, quando todos os fatos ou acusações são considerados verdadeiros;
> parcialmente procedentes, quando parte dos fatos ou acusações é comprovada;
> improcedentes, quando os fatos ou acusações se mostram inverídicos ou não são
comprovados.
Os que foram considerados procedentes ou parcialmente procedentes são anexados aos respec-
tivos processos de prestação de contas, constituindo-se em objeto de análise das contas anuais.
Em 2011, foram autuados 1.113 processos, sendo 645 denúncias e 468 termos de ocorrência.
Esses quantitativos, avaliados no período 2009-2011, revelam que, neste último exercício,
ocorreu uma elevação dos processos de denúncia que se mantinham numa média abaixo
de 40%. Este resultado, que deve ser acompanhado por um período, pode sinalizar a matu-
ridade da sociedade civil e organizada no exercício de seu papel fiscalizador do emprego
correto e adequado dos recursos públicos, assim como, o estímulo à transparência das ações
do TCM trabalhadas através da Ouvidoria e da Assessoria de Comunicação.
O reforço dessa premissa ganha fôlego quando, observando a Tabela 7, e o histórico dos
exercícios anteriores, na amostra avaliada, a formulação de denúncias ao Tribunal, pela so-
ciedade, atingiu em 2011 o mesmo percentual de 2010, 97%. Assim, podemos atribuir que do
total de 645 processos de denúncia, 626 foram formulados pela sociedade.
Vale salientar que a participação da sociedade no acompanhamento e controle das contas
públicas vem sendo estimulada pelo TCM, na medida em que o Órgão tem buscado investir
na transparência de suas ações e daquelas relacionadas aos jurisdicionados, municiando
e esclarecendo à população de informações necessárias ao controle das contas públicas
Tabela 06 DENÚNCIAS E TERMOS DE OCORRÊNCIA AUTUADOS Bahia, 2009/2011
NATUREZA DO PROCESSO2009 2010 2011
TOTAL %QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Denúncia 495 44,7 431 37,2 645 58,0 1571 46,5
Termo de Ocorrência 612 55,3 728 62,8 468 42,0 1808 53,5
TOTAL 1.107 100,0 1.159 100,0 1.113 100,0 3.379 100,0Fonte: SGE
Tabela 07 PROCEDÊNCIA DAS DENÚNCIAS QUE INGRESSARAM NO TCM Bahia, 2011
ORIGEM/INGRESSO2011
QUANTIDADE %
Agentes Políticos 6 2,6
Sociedade Civil 224 97,4
TOTAL 230 100Fonte: SGE/SIPRO
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
31
municipais. Neste particular, o portal do TCM (www.tcm.ba.gov.br) vem sendo um excelente
veículo de comunicação, onde se encontra disponibilizada informações de interesse públi-
co, tais como: pauta das sessões plenárias, licitações realizadas, relatórios de gestão fiscal,
legislação, consultas formuladas e as respectivas Instruções Camerais, acompanhamento
dos limites constitucionais dos jurisdicionados (saúde, educação), multas e ressarcimentos
determinados aos gestores municipais, dentre outras
Com a implantação do Serviço de Ouvidoria, em 2010, o TCM fortalece ainda a função do
Controle Social, na medida em que disponibiliza outro canal de interlocução direta com a
sociedade, privilegiando a transparência e a eficiência da atuação do Órgão pelo zelo do uso
e aplicação dos recursos públicos.
A atividade do Pleno envolvendo processos dessa natureza contabiliza, conforme Tabela
8, o julgamento de 220 denúncias e 622 termos de ocorrência, totalizando 842 processos.
Desses, 80%, ou seja, 677 foram acatados e considerados procedentes pelo Pleno e apenas
14% improcedentes. O perfil desse resultado, exibido na Tabela 9, vem confirmar o avanço de
maturidade que vem sendo atingido pela sociedade e agentes políticos, assim como o nível
de aprimoramento das análises técnicas do Tribunal, que exercitam o uso desse dispositivo,
com responsabilidade social e conhecimento técnico jurídico do seu emprego.
A visualização gráfica desses números possibilita identificar mais claramente, por tipo de
julgamento, o quantitativo de processos julgados.
Tabela 08 DENÚNCIAS E TERMOS DE OCORRÊNCIA JULGADOS PELO PLENÁRIO Bahia, 2011
NATUREZA DO PROCESSO DECISÃO TOTAL
DENÚNCIA
Procedência 63
Procedência Parcial 95
Improcedência 40
Arquivamento 4
Não-conhecimento 18
SUBTOTAL 1 220
TERMO DE OCORRÊNCIA
Procedência 304
Procedência Parcial 215
Improcedência 77
Arquivamento 13
Não-conhecimento 13
SUBTOTAL 2 622
TOTAL 842Fonte: SGE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
32
1.4. IMPUTAÇÃO DE DÉBITO E COMINAÇÃO DE MULTA
A imputação de multas e ressarcimentos pelo Pleno a gestores municipais e demais responsá-
veis por bens e dinheiro público, é efetivada em observância à legislação em vigor. A Resolu-
ção n°1124/05 regulamenta a aplicação das multas e a Resolução nº 1125/05 os procedimentos
para ressarcimentos. A aplicação de multas pela Corte, de acordo com a norma que disciplina
a matéria, prevê o enquadramento da penalidade na ocorrência dos seguintes motivos:
> contas julgadas irregulares de que não resulte débito ou quando o responsável for
julgado em débito de até 100% do valor do dano causado ao erário;
GRÁFICO 10 Bahia, 2011
Fonte: SGE
DENÚNCIAS E TERMOS DE OCORRÊNCIA JULGADOS PELO PLENÁRIO
Procedência Procedência Parcial Improcedência
Arquivamento Não-conhecimento
0
50
100
150
200
250
300
350
1313
77
215
304
18440
9563
TERMO DE OCORRÊNCIADENÚNCIA
Tabela 09 DENÚNCIAS E TERMOS DE OCORRÊNCIA JULGADOS PELO PLENÁRIO Bahia, 2009/2011
DECISÃO2009 2010 2011
TOTAL %QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Procedência 507 69,1 341 46,5 367 43,6 1215 49,8
Procedência Parcial 231 31,5 224 30,5 310 36,8 765 31,4
Improcedência 82 11,2 105 14,3 117 13,9 304 12,5
Arquivamento/Não-conhecimento 43 5,9 64 8,7 48 5,7 155 6,4
TOTAL 863 100,0 734 100,0 842 100,0 2.439 100,0
Fonte: SGE
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
33
> ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamento de natureza con-
tábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, independentemente de
outras sanções de natureza disciplinar, civil ou criminal;
> ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico ou não-razoável do qual resulte injus-
tificado dano ao erário;
> não-atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada e acolhida, à diligência do
Relator ou à decisão do Tribunal;
> obstrução ao livre exercício das auditorias, das inspeções e das verificações deter-
minadas;
> sonegação de processo, documento ou informação em inspeções, verificações e
auditorias realizadas pelo TCM;
> reincidência no descumprimento de determinação do Tribunal;
> não-apresentação ao TCM de documentação nos prazos previstos na legislação.
A Tabela 10 retrata o volume de multas e dos ressarcimentos imputados pelo Tribunal no
período de 2009 a 2011.
Analisando a série histórica de 2009/2011, pode-se verificar uma tendência de crescimento -
principalmente entre os anos 2010/2011, na aplicação de multas, considerando-se que os va-
lores lançados para esse exercício ainda são parciais. No entanto, se esse dado, por um lado,
sinaliza o aprimoramento técnico dos exames, viabilizando um maior grau de excelência na
apreciação das contas, por outro lado, revela também o crescimento do nível de infração dos
gestores públicos, o que vem reforçar a necessidade de se intensificar a ação orientada do
Tribunal. Ressalta-se, mais uma vez, que, com a implantação do SIGA, a expectativa é de que
essas falhas venham a se reduzir, haja vista o favorecimento dos requisitos operacionais do
Sistema dirigido a uma execução nos padrões de regularidade esperada.
Objetivando viabilizar um maior controle social dessas penalidades, assim como facilitar e
agilizar o processo de monitoramento e recolhimento das multas, o TCM disponibiliza, na
sua página da Internet (www.tcm.ba.gov.br), o Sistema de Informações de Multas – SIM, que
possibilita o acesso ao valor da multa e à data de vencimento. O SIM proporciona ao multado
a opção pelo parcelamento, conforme as regras expressas na Resolução nº 1124/05.
Tabela 10 IMPUTAÇÃO DE DÉBITO PELO TRIBUNAL PLENO (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2011
DISCRIMINAÇÃO2009 2010 2011
Valor Imputado (a) Valor Imputado (b) Variação % (b)(a) Valor Imputado (c) Variação % (c)(b)
Multas 4.225.932 5.660.887 34,0 8.656.996 52,9
Ressarcimentos 29.721.759 35.908.009 20,8 66.536.032 85,3
TOTAL 33.947.691 41.568.896 27,3 75.193.028 80,9Fonte: Relatório Anual de Atividades de 2009 e SICCO
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
34
1.5. PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO E DE REVISÃO
As decisões da Corte são pouco contestadas, mesmo dispondo o gestor responsabilizado da
prerrogativa de interpor recurso, em até quinze dias da publicação do ato, pedindo revisão/
reconsideração da decisão.
Esta constatação, que vem sendo, ao longo do tempo, avaliada, pode-se atribuir não só ao
respeito e à credibilidade técnica do trabalho do Órgão, como à consciência dos gestores
quanto à fragilidade e inconsistência dos dados apresentados.
Assim, embora esses recursos venham numa linha ascendente, Tabela 11, o percentual de
questionamentos que demandaram pedido de revisão/reconsideração ainda é inferior a 30%.
Em 2011, o Pleno julgou 585 processos de recursos, tendo sido (Tabela 12): 324 (55,4%) re-
ferentes a pareceres prévios emitidos em prestações de contas de Prefeituras e de Câmaras
Municipais; 261 (44,6%), relativos a deliberações de prestações de contas de descentraliza-
das e de entidades civis e a denúncias e termos de ocorrência.
Tabela 12 PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO E DE REVISÃO JULGADOS PELO PLENÁRIO Bahia, 2011
DECISÃO RECORRIDA DECISÃO EMITIDA TOTAL
PARECER PRÉVIO
Provimento 76
Provimento parcial 139
Negado Provimento 101
Não-conhecimento 8
SUBTOTAL 1 324
DELIBERAÇÃO
Provimento 54
Provimento parcial 47
Negado Provimento 147
Não-conhecimento 13
SUBTOTAL 2 261
TOTAL 585Fonte: SGE
Tabela 11 DECISÕES DO PLENÁRIO E PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO/REVISÃO Bahia, 2009/2011
DISCRIMINAÇÃO 2009 2010 2011
Decisões passíveis de recurso 1.841 1.934 1.972
PR interpostos 500 550 585
Percentual 27,2 28,4 29,6Fonte: SGEObs.: PR = Pedidos de Reconsideração/Revisão
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
35
Em relação aos pareceres prévios, o percentual dos pareceres dos quais foi dado provimento
aos recursos foi de 23,4%; provimento parcial de 43%, improvidos 31,1% e 2,5% não reconhe-
cidos. Nas deliberações, o percentual de improvimento (56,3%) é superior ao de provimen-
tos, total (20,6%) e parcial (18%).
O Gráfico adiante demonstra que, em 2011, somando-se os totais de pedidos de reconsideração
e de revisão interpostos aos pareceres prévios e às deliberações, 42,4% deles foram improvidos.
Esses números confirmam que, além dos julgamentos do TCM serem pouco contestados, o
Tribunal Pleno mantém suas decisões.
Outro indicador da aceitabilidade das decisões do Tribunal extrai-se dos julgamentos efe-
tuados pelo Poder Legislativo, em referência aos pareceres prévios emitidos pelo TCM, com
indicações quanto à aprovação ou à rejeição das contas dos gestores municipais, que tam-
bém são, em sua maioria, acatados pelas câmaras.
A Constituição do Estado da Bahia, no §1º do art. 95, determina que o parecer prévio do
Tribunal deva ser julgado pelo Poder Legislativo Municipal e deixará de prevalecer somente
com voto contrário a ele de 2/3 dos membros da respectiva Câmara.
Acompanhando a série histórica enfocada neste Relatório de Atividades, foram analisa-
das as informações enviadas pelas Câmaras Municipais ao TCM, quanto aos julgamentos
das contas de prefeitos e de presidentes das casas legislativas, referentes aos exercícios
de 2007 a 2009, apreciadas pelo Plenário da Corte em 2008, 2009 e 2010, respectiva-
mente (Tabela 13).
GRÁFICO 11 Bahia, 2011
Fonte: SGE
PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO E REVISÃO JULGADOS PELO PLENÁRIO
Parecer Prévio Deliberação
138
147
101
47
139
54
78
NÃO-CONHECIMENTOIMPROVIMENTOPROVIMENTO PARCIALPROVIMENTO0
30
60
90
120
150
138
101
47
139
54
78
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
36
Os dados referentes a 2010 ainda não se acham disponíveis, uma vez que as contas relativas
a este exercício serão enviadas às respectivas Câmaras no decorrer de 2012, após análise e
julgamento dos pedidos de reconsideração.
Embora não haja obrigatoriedade de as Câmaras emitirem comunicação desses julga-
mentos ao TCM, o percentual de julgamentos comunicados ao Tribunal alcança 42,5%
da totalidade das contas apreciadas pelo Pleno. Constata-se que a maioria dos pare-
ceres prévios, em relação ao número informado (Tabela 13), foi acatada pelas casas
legislativas: das contas referentes a 2009, por exemplo, 88,2% dos pareceres referentes
às Prefeituras e 95,9%, das Câmaras. Esses resultados confirmam o nível de confiança
e responsabilidade do Tribunal no exercício da sua atividade de Controle Externo em
auxílio ao Legislativo Municipal.
1.6. REPRESENTAÇÕES AO MINISTÉRIO PÚBLICO – MP
O controle e fiscalização do emprego correto e a preservação do interesse público na gestão
governamental é uma atividade que o Tribunal exerce, quando necessário, de forma com-
partilhada com o Ministério Público. Assim, constatada a prática de atos de improbidade ad-
ministrativa ou qualquer outro ilícito, o Tribunal formula representação ao Ministério Público
– MP, para adoção das medidas cíveis e criminais cabíveis, sem prejuízo da multa imputada
ao gestor ou responsável.
Tabela 13 JULGAMENTO DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE PREFEITURAS E CÂMARAS MUNICIPAIS PELO PODER LEGISLATIVOCONTAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS 2007/2009 Bahia, 2007/2009
EXERCÍCIO APRECIADAS PELO TCM INFORMADAS PELA CÂMARA %RESULTADO DO JULGAMENTO PELA CÂMARA
PP ACATADO % PP NÃO ACATADO %
PREFEITURAS
2007 417 179 42,9 166 92,7 13 7,3
2008 417 112 26,9 97 86,6 15 13,4
2009 411 204 49,6 180 88,2 24 13,3
SUBTOTAL 1 1245 495 39,7 443 87,4 52 11,7
CÂMARAS
2007 417 127 30,5 127 100 0 0
2008 398 78 19,6 70 89,7 8 10,3
2009 416 74 17,8 71 95,9 3 4,1
SUBTOTAL 2 1231 279 22,6 268 96,0 11 3,9
TOTAL 2.476 1053 42,5 979 93,0 74 7,0Fonte: SGE/SICCOObs: PP = Parecer Prévio
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
37
Por outro lado, se não houver ressarcimento de débito imputado ou pagamento de multa co-
minada a agente público e o respectivo gestor não promover o procedimento para cobrança
judicial, o Tribunal representa ao MP, uma vez que suas deliberações têm características de
título executivo.
Em 2011, o Tribunal Pleno, quando do julgamento dos respectivos processos, determinou
o encaminhamento de 162 representações ao MP. Destas, 93 referentes a Prefeituras, 26 a
Câmaras Municipais, quatro a descentralizadas, 15 a denúncias, 23 a termos de ocorrência e
uma referente a Relatório de Auditoria.
Quanto à natureza do processo que originou a representação, o maior quantitativo refere-se
às prestações de contas (73,4%), seguido dos termos de ocorrências (14,2%), denúncias
(9,3%) e Relatório de Auditoria (0,6).
Após a determinação do Tribunal Pleno e o trânsito em julgado da decisão, as representa-
ções são encaminhadas ao MP. Em 2011 todas as representações determinadas pelo Pleno,
foram encaminhadas ao Ministério Público, pela Secretária Geral.
1.7. ATIVIDADE NORMATIVA
Para formalizar suas decisões - além do parecer prévio, da deliberação e da deliberação de
imputação de débito, que são instrumentos para as decisões de julgamentos efetuados –, o
Tribunal expede resoluções, instruções e pareceres normativos.
Tabela 14 REPRESENTAÇÕES AO MINISTÉRIO PÚBLICO DETERMINADAS PELO PLENÁRIO POR TIPO DE PROCESSO DE ORIGEM Bahia, 2011
NATUREZA DO PROCESSO TOTAL %
Prefeitura 93 57,4
Câmara 26 16,0
Descentralizada 4 2,5
Denúncia 15 9,3
Termo de Ocorrência 23 14,2
Relatório de Auditoria 1 0,6
TOTAL 162 100,0
Fonte: SGE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
38
O Parecer Normativo é um ato do Pleno, com conteúdo de caráter explicativo ou interpreta-
tivo sobre normas técnico-administrativas ou jurídicas, que geram obrigatoriedade de cum-
primento pelos jurisdicionados.
A Instrução contém elementos de caráter técnico ou normativo e objetiva orientar os municípios.
A Resolução é o ato que formaliza quaisquer outras decisões do Pleno que não se enqua-
drem nas citadas acima. Tem, principalmente, caráter regulador.
Entre 2009 e 2011, conforme discriminado na Tabela 14, o Tribunal expediu 33 pareceres
normativos, sendo 7 (sete) Instruções Cameral, 01 Instrução Normativa e 25 (vinte e cinco)
Resoluções. Desse total, o exercício de 2011 participou com 52%, equivalendo a 11 (onze)
Resoluções, 5 (cinco) Instruções Cameral e 01 Instrução Normativa, cujos teores normativos
estão resumidamente descritos na Tabela 15.
Tabela 16 NORMATIVOS PUBLICADOS Bahia, 2011
NÚMERO DESCRIÇÃO
RESOLUÇÕES
1297/11 Considera jurisdicionados à 9ª IRCE os órgãos e as entidades da administração direta e indireta do Município de Lamarão.
1298/11 Estabelece, a partir de 01 de agosto de 2011, o inicio do processo de desativação da 10ª IRCE, sediada em Ribeira do Pombal.
1299/11 Dispõe sobre as competências, a estrutura e o funcionamento da Controladoria Interna, no âmbito do Tribunal.
1300/11 Dispõe sobre a assinatura digital no âmbito do Tribunal.
1301/11 Dispõe sobre a nova logomarca do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
1302/11 Dispõe sobre a substituição eventual de Conselheiros para o exercício de 2012.
1303/11 Estabelece o limite máximo de valor de multa para o exercício de 2012.
1304/11 Estabelece, a partir de 01 de Fevereiro de 2012, o início do processo de desativação da 19ª IRCE, sediada em Itapetinga.
1305/11 Estabelece, a partir de 01 de Fevereiro de 2012, o início do processo de desativação da 24ª IRCE, sediada em Seabra.
1306/11 Altera dispositivos da Resolução TCM nº 1282/09, alterada pela Resolução TCM nº 1293/2010.
1307/11 Altera dispositivos da Resolução TCM nº 1060/05, 1061/05, 1062/05 e 1282/09.
INSTRUÇAO NORMATIVA
01/11 Dá nova redação aos itens 8 e 9 da Instrução TCM nº 01/04
INSTRUÇAO CAMERAL
001/11 Origem sobre oexercício de cargo de con�ança e a prática de nepotismo
002/11 Possibilidade de compra através de ticket e credenciamento
003/11 Transposição, remanejamento e transferencia de recursos orcamentários
004/11 Possibilidade de pagamento de honorários sucumbenciais aos procuradores
005/11 Orientação acerca da correta interpretação/aplicação do art. 42 da Lei Complementar nº 101/00 – LRFFonte: SGE/SICCOObs: PP = Parecer Prévio
Tabela 15 NORMATIVOS PUBLICADOS Bahia, 2009/2011
DECISÃO EMITIDA 2009 2010 2011 TOTAL
Instrução Cameral 2 0 5 7Instrução Normativa 0 0 1 1Resolução 7 7 11 25TOTAL 9 7 17 33Fonte: SGE
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
39
No elenco de Normas editadas em 2011, merecem destaque: Enxugamento da Rede Operati-
va - Res: 1.298/11, 1303/11 e 1.305/11; Estruturação da Controladoria Interna; Assinatura digital
no âmbito do Tribunal e a que trata da nova logomarca do TCM.
Para transparência e alcance dos seus atos, além de publicar no Diário Oficial e disponibilizar
na internet – Portal TCM (www.tcm.ba.gov.br), o Tribunal tem-se empenhado em disponibili-
zar à sociedade, jurisdicionados e demais organismos interessados, não só a legislação que
norteia e esclarece as suas atividades, como documentos que promovam visibilidade da atu-
ação do Órgão, a exemplo do Plano Estratégico do TCM 2011; o jornal do TCM etc. Com esse
propósito, em abril de 2011 foi instituído o Conselho Editorial do TCM, através do ato nº 257. A
seguir, publicações de 2011.
1.8. DESEMPENHO DAS CÂMARAS
As Câmaras, constituídas por três Conselheiros cada, analisam os assuntos e as peças refe-
rentes aos municípios que lhes são designados por ato do Tribunal Pleno.
A composição das Câmaras é renovada bienalmente, mediante eleição efetivada no Tribunal
Pleno, na primeira sessão que suceder à de eleição do Presidente do Tribunal.
Para o biênio 2011 e 2012, a composição foi a seguinte:
Primeira Câmara – Conselheiros: Paolo Marconi – Presidente, Raimundo José Almeida Morei-
ra e Fernando Vita;
Segunda Câmara – Conselheiros: José Alfredo Rocha Dias – Presidente, Francisco de Souza
Andrade Netto e Plínio Carneiro da Silva Filho.
Em 2011, a Primeira Câmara examinou 611 processos referentes à aposentadoria, pensão
e concurso público e respondeu a cinco consultas formuladas por jurisdicionados. A Se-
gunda Câmara apreciou 414 processos dessa mesma natureza, conforme demonstrado na
Tabela 16.
No critério de distribuição de competências de jurisdicionados, coube à Primeira Câmara
o julgamento dos processos referentes à amostra dos municípios incluídos, em ordem
alfabética, entre Abaíra e Jaguaquara, inclusive. Cabendo à Segunda Câmara, os demais
municípios. A Primeira e Segunda Câmaras realizaram 39 e 37 sessões, respectivamen-
te, no período: Primeira Câmara – de 08/02/2011 a 22/12/2011; Segunda Câmara – de
02/02/2011 a 13/12/2011.
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
40
1.9. ATIVIDADES DA PRESIDÊNCIA
Em cumprimento ao quanto dispõe o art.13 da Lei Complementar nº06 de 06/12/1991, em 16 de
fevereiro de 2011, foi eleito, para o biênio 2011-2013, um novo corpo diretivo do Tribunal (Presi-
dente, Vice-presidente e Corregedor). Iniciada a nova gestão em 10/03/2011, o primeiro e segun-
do trimestres foram marcados pelos ajustes institucionais técnico, administrativo e operacionais,
entendidos como necessários à identidade da proposta de trabalho dessa nova gestão.
Assim, processada as acomodações do corpo técnico-administrativo, a presidência buscou,
de imediato, dar visibilidade às diretrizes e estratégias da gestão, legitimando as bases do
trabalho com atos executivos e normativos.
Neste particular, destacam-se as frentes de trabalho estruturadas em grupos especiais a
exemplo das Comissões instituídas para: elaboração do projeto para implantação de juris-
prudência para o Tribunal; julgamento dos processos licitatórios no âmbito do Programa de
Modernização do Sistema de Controle Externo dos Estados, Distrito Federal e Municípios
Brasileiros – PROMOEX, dentre outras. Por outro lado, as âncoras das diretrizes desse exer-
cício são identificadas por uma gestão participativa e integrada do corpo técnico, criando
a sistemática de reuniões semanais da presidência com o superintendente, gerentes, coor-
denadores e assessores; por priorização de projetos, a exemplo do enxugamento da rede
operativa - desativação no exercício de três IRCEs; o fortalecimento da gestão municipal
com a implementação das oficinas de Controle Interno e o fortalecimento de parcerias, ten-
Tabela 17 ATIVIDADES DAS CÂMARAS Bahia, 2011
NATUREZATOTAL
PROCESSOS SORTEADOS PROCESSOS EXAMINADOS
PRIMEIRA CÂMARA
Aposentadoria 370 403
Pensão 82 111
Concurso Público 78 92
Consulta 4 5
SUBTOTAL 1 534 611
SEGUNDA CÂMARA
Aposentadoria 254 230
Pensão 109 100
Concurso Público 78 84
Consulta 1 0
SUBTOTAL 2 442 414
TOTAL 976 1.025Fonte: SGE
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
41
do como resultado a atuação conjunta com a União de Prefeituras da Bahia – UPB, em 14
Encontros Regionais com os Jurisdicionados.
Salienta-se, ainda no desempenho das atividades regulares da presidência e do seu gabine-
te, o atendimento às demandas externas, o arquivamento e microfilmagem de informações,
além da função de representação do Órgão em encontros e eventos internos e externos.
Assim, conforme evidencia a Tabela 18, a presidência expediu no período 2009 -2011, 2.470
ofícios relacionados a solicitações externas de órgãos públicos federais, estaduais e mu-
nicipais, objetivando a instrução de processos referentes a atos de gestão praticados por
agentes públicos municipais da Bahia. Deste total 74,5% foram originados dos Ministérios
Públicos Federal e Estadual.
Em 2011, foram atendidas 835 solicitações; destas, 54,5% para o Ministério Público Estadu-
al. Os outros órgãos que mais demandaram informações foram: Ministério Público Federal
(215), Polícia Federal (44) e Tribunal de Justiça da Bahia (43), como se pode constatar pelos
dados da Tabela a seguir.
Tabela 18 RESPOSTAS A SOLICITAÇÕES DE INFORMAÇÕES Bahia, 2009/2011
ORIGEM 2009 2010 2011 TOTAL
Ministério Público Federal e Estadual 540 631 670 1.841Outros 229 235 165 629
TOTAL 769 866 835 2.470
Tabela 19 RESPOSTAS A SOLICITAÇÕES DE INFORMAÇÕES Bahia, 2011
ORIGEM 2011 %
Ministério Público Estadual 455 54,5
Ministério Público Federal 215 25,7
Ministério da Educação 25 3,0
Polícia Federal 44 5,3
Tribunal de Justiça da Bahia 43 5,1
Tribunal Regional do Trabalho 7 0,8
Tribunal Regional Eleitoral 4 0,5
Tribunal de Contas da União 0 0,0
Outros: PM / INSS / STF/CGU/P.Civil/R.Federal 42 5,0
TOTAL 835 100,0%
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
42
Com a instalação de um grupo de trabalho voltado ao atendimento das demandas externas,
o TCM, que administrava um índice elevado de demandas represadas, conseguiu zerar os
processos pendentes e regularizar o fluxo das solicitações.
Em 2011, o Tribunal reduziu consideravelmente o número de cópias em papel, com a ex-
pedição por meio magnético desses pedidos. Foram gravados pela Unidade de Arquivo
e Microfilmagem – Umic, após autorização da Presidência do TCM para o atendimento às
solicitações, 1740 CD-ROMs, contendo aproximadamente 685 mil páginas de processos, de
relatórios e de pronunciamentos técnicos, pareceres prévios e deliberações, entre outros, o
que proporcionou uma diminuição significativa na despesa gerada com essa atividade.
2ATIVIDADES TÉCNICAS DE CONTROLE EXTERNO
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
45
2. ATIVIDADES TÉCNICAS DE CONTROLE EXTERNO
Em que pese à atividade de controle externo dos municípios constituir uma competência
das Câmaras Municipais, a Constituição Estadual, em seu art. 91, institui o Tribunal de Contas
dos Municípios – TCM, como Órgão de auxilio do controle externo, a cargo do Legislativo
Municipal, conferindo-lhe competências amplas para o exercício dessa função.
Assim, ao longo de quarenta anos de existência, o TCM vem buscando atuar de forma sintonizada
com o cenário contemporâneo, modernizando, aperfeiçoando e reformulando conceitos, práticas
e métodos de trabalho e tendo como foco prioritário a conquista de um desempenho de excelên-
cia referenciado em critérios de legalidade, confiabilidade, segurança, eficiência e eficácia.
Foi com esse propósito que, em 2010, o Tribunal na implementação de sua proposta de re-
desenho da atividade de controle externo, adotou como ferramenta executiva um sistema
integrado de auditoria e gestão, o SIGA, operado via WEB, tendo uma alimentação compar-
tilhada jurisdicionado/TCM e cuja proposta alcança todas as etapas de processamento - do
exame mensal ao suporte técnico da prestação de contas anual. Em 2011, vencida a fase mais
tumultuada de implantação do sistema, já foi possível se investir na direção do aprimora-
mento e qualidade da sua gestão.
Nesse contexto de modernização, destacam-se como contribuições do exercício 2011:
Consolidação do redimensionamento da Rede Operativa do TCM, com a desativação de
mais três IRCEs (Ribeira do Pombal, Itapetinga e Seabra) atingindo 60% da meta proposta;
conclusão e implantação do Planejamento Estratégico do TCM para o período 2011-2015 le-
gitimando a decisão do Tribunal em perseguir de forma planejada os seus objetivos;
> intensificação da ação pedagógica do TCM com os seus jurisdicionados visando, princi-
palmente, a melhoria dos resultados das contas municipais. Assim, o Tribunal, em 2011,
realizou 08 oficinas de trabalho e duas videoconferências dirigidas aos controladores
municipais, explorando conteúdo e técnica de planejamento, execução e controle das
contas públicas. Por sua vez, o TCM, com esse mesmo objetivo, participou de 14 Encon-
tros Técnicos Regionais, com prefeituras e câmaras municipais, patrocinados pela UPB;
> elaboração de proposta de atualização do Plano de Cargos e Salários e do Regi-
mento Interno do TCM, de forma a adequar o cenário institucional ao novo momen-
to da organização.
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
46
Não obstante a prioridade que vem sendo dispensada ao Programa de Modernização do
Tribunal, as medidas adotadas nesse processo, como é de se esperar, produzem impactos
diretos na cultura organizacional. Assim, a assimilação dessas mudanças, como os resulta-
dos de melhoria esperados, vai requerer um tempo relativo de maturação cujos efeitos serão
produzidos de forma escalonada no tempo.
Com essa consciência, procedemos à avaliação do desempenho da atividade de controle
externo, selecionando as informações prioritárias.
2.1. EXAME MENSAL DA RECEITA E DA DESPESA
A atividade de controle externo do TCM é executada com competências e responsabili-
dades distribuídas entre as equipes da sede e das Regionais. Assim, com uma rede ope-
racional composta de 03 Coordenadorias de Controle Externo - CCEs e 23 Inspetorias
Regionais - IRCEs, tendo como cliente direto, 961 jurisdicionados, o exame das informa-
ções mensais de receita e despesa, assim como os lançamentos contábeis (abrangendo
os sistemas orçamentário, financeiro e patrimonial) dos períodos são de responsabilidade
direta das IRCEs.
Com a implantação do Sistema Integrado de Auditoria e Gestão - SIGA, em 2010, o fluxo do
exame mensal, que até então era feito de forma censitária, e na base documental, passa a
ser executado de forma virtual, utilizando-se a base dos módulos captura, alimentada pelos
jurisdicionados, e o módulo analisador pelas Inspetorias. Vale salientar que o processo de
aculturação organizacional, assim como o tempo de maturação e consolidação do Sistema,
não excluiu dessa etapa, as consultas documentais para dirimir as dúvidas e subsidiar a fun-
damentação crítica das análises.
Neste particular, previu-se na Resolução nº 1.282/09, que dispõe acerca da implantação do
Sistema SIGA, o encaminhamento concomitante as IRCES dos dados lançados, assim como
dos respectivos documentos comprobatórios, embora o exercício de exame de contas venha
sendo realizado cada vez mais na base virtual. Logo, em 2011 foram lançados 3,5 milhões de
registros no Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA.
Receita e Despesa
A Tabela 20, estruturada pela origem da receita e da despesa de 2010, evidencia que dos
R$34,9 bilhões examinados, 91,4% são oriundos das prefeituras, 3,1% das câmaras e 5,5% das
entidades descentralizadas.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
47
A Tabela 21 demonstra a distribuição de carga auditorial por Inspetorias -informações mais
detalhadas nos Quadros 1 e 2 anexo. Considerando que em 2011, a rede operativa regiona-
lizada foi reduzida a 23 inspetorias, com a extinção de Inspetoria de Cachoeira, Ribeira do
Pombal e Ipiaú, as representatividades de recursos auditados concentradas nessas Inspeto-
rias, foram incorporadas pelas Regionais de Feira de Santana, Alagoinhas, Itabuna, Jequié,
Santo Antonio de Jesus, Serrinha e Paulo Afonso que, juntamente com Salvador, agregam
60,1% do volume total de recursos.
Tabela 20 RECURSOS AUDITADOS – EXERCÍCIO FINANCEIRO 2010 POR ÓRGÃO/ENTIDADE E GRUPO (Em R$ 1,00) Bahia, 2010
ÓRGÃO/ENTIDADE GRUPO VALOR R$ % SUBTOTAL ÓRGÃO/ENTIDADE %TOTAL
PREFEITURASReceita 17.040.815.800 53,4
Despesa 14.880.913.272 46,6
SUBTOTAL 1 31.921.729.072 100,0 91,4
CÂMARASReceita 533.846.661 49,1
Despesa 553.067.553 50,9
SUBTOTAL 2 1.086.914.214 100,0 3,1
DESCENTRALIZADASReceita 742.597.405 38,4
Despesa 1.191.540.341 61,6
SUBTOTAL 3 1.934.137.746 100,0 5,5
TOTAL 34.942.781.032 -- 100,0Fonte: CCE/SIGA
Tabela 21 RECURSOS AUDITADOS – EXERCÍCIO FINANCEIRO 2010 POR INSPETORIA E QUANTIDADE DE JURISDICIONADOS Bahia, 2010
INSPETORIA JURISDICIONADOS VALOR R$ % JURISDICIONADOS % VALOR AUDITADO
1 - Salvador 41 10.163.107.139 4,4 28,2
2 - Feira de Santana 68 2.345.407.334 7,2 6,8
3 - Stº Antônio de Jesus 50 1.151.081.892 5,3 3,3
4 - Itabuna 65 1.838.373.273 6,9 5,2
5 - Vitória da Conquista 57 1.837.487.276 6,1 5,3
6 - Jequié 59 1.302.763.087 6,3 3,8
7 - Caetité 62 1.218.229.458 6,6 3,5
8 - Alagoinhas 49 1.622.347.194 5,2 4,7
9 - Serrinha 58 1.734.893.264 6,2 5,0
11 - Irecê 43 1.037.867.632 4,6 3,0
12 - Itaberaba 37 704.732.448 3,9 2,0
13 - Senhor do Bon�m 25 696.631.574 2,7 2,0
14 - Ibotirama 28 618.128.192 3,0 1,8
15 - Itamarajú 24 1.055.185.934 2,5 3,1
17 - Valença 26 710.265.153 2,8 2,1
19 - Itapetinga 34 645.917.817 3,6 1,9
21 - Juazeiro 25 1.164.879.282 2,7 3,4
22 - Paulo Afonso 34 1.057.969.998 3,6 3,1
23 - Jacobina 41 766.254.118 4,4 2,2
24 - Seabra 23 397.111.565 2,4 1,2
25 - Stª Maria da Vitória 45 854.863.790 4,8 2,5
26 - Eunápolis 19 891.226.000 2,0 2,6
27 - Barreiras 29 1.128.057.612 3,1 3,3
TOTAL 942 34.942.781.032 100,0 100,0Fonte: CCE/SIGA
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
48
A Tabela 22, por sua vez, exibe o montante de recursos examinados pelas Inspetorias no
exercício de 2011, totalizado em R$34,9 bilhões, e, juntamente com o Gráfico 12, permite uma
avaliação objetiva do crescimento dos recursos auditados no período de 2008-2010.
Na etapa do exame da documentação mensal de receita e despesa dos jurisdicionados, prá-
tica utilizada subsidiariamente às análises procedidas através do SIGA, módulo analisador,
as Inspetorias Regionais incorporam no rol das suas dificuldades operacionais, o dispositivo
de “prorrogação de prazo”, utilizado pelos gestores no trâmite de diligências ou no descum-
primento de prazos legais.
Conforme evidencia a Tabela 23, no exercício de 2011 foram recepcionados 2.574 pedidos de
prorrogação de prazos; o período avaliado representa uma média de 2.103 pedidos por ano.
Tabela 22 RECURSOS AUDITADOS, POR GRUPO – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2008/2010 (Em R$ 1,00) Bahia, 2008/2010
GRUPO 2008 2009 2010 TOTAL AUDITADO
Receita 14.989.182.191 15.668.867.195 18.317.259.866 48.975.309.253Despesa 13.789.978.091 14.527.623.475 16.625.521.165 44.943.122.732TOTAL 28.779.162.291 30.196.492.679 34.942.781.032 93.918.431.985Fonte: CCE/SIGA
Tabela 23 PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2009/2011 Bahia, 2009/2011
SOLICITAÇÃO2009 2010 2011
TOTAL %QUANT. % QUANT. % QUANT. %
Entrega documentação mensal 1.187 62,0 1.325 72,8 1.396 54,2 3.908 61,9
Entrega justi�cativa da noti�cação ao gestor 729 38,0 494 27,2 1.178 45,8 2.401 38,1
TOTAL 1.916 100,0 1.819 100,0 2.574 100,0 6.309 100,0Fonte: 1ª E 2ª cce/SISPRO
GRÁFICO 12 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 22
RECURSOS AUDITADOS - EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2008/2010
2010200920080
5
10
15
20
25
30
35
Em R$ bilhões9,134,9
30,128,7
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
49
Salienta-se, que, com o aprimoramento do uso do SIGA, a remessa das informações, via WEB,
tende-se a alinhar o compasso da dinâmica da execução com a alimentação do sistema. Por-
tanto, os problemas decorrentes da prorrogação de prazo serão bastante reduzidos.
Limites Legais – Lei de Responsabilidade Fiscal
Em que pese o Sistema LRF-NET apresentar um elevado índice de adesão por parte das
prefeituras e das câmaras municipais, na remessa das informações solicitadas, tão logo o
Sistema SIGA disponibilize essas informações em sua base, este Sistema será desativado.
Em 2011, conforme evidenciam as Tabelas 24 e 25 o período 2009/2011, confirmam os per-
centuais médios acima de 96% (executivo) e 91,8% (legislativo) respectivamente. A média
do exercício de 2011 corresponde a um resultado parcial, já que os lançamentos dos últimos
períodos de competência se encontram em aberto por não ter sido esgotado o prazo legal
estabelecido para lançamento das informações.
Publicidade e Propaganda
As informações de publicidade e propaganda, a partir do exercício de 2010 passaram a inte-
grar a base do SIGA, tendo neste sistema a sua referência de informação.
As Tabelas 26 e 27 avaliam o volume de gasto com esse item, no período 2009/2011, embora
os dados do exercício 2011, não permitam uma avaliação conclusiva, pois as informações do
Tabela 24 LRF-NET – DADOS DE ENVIO DE INFORMAÇÕES DO LEGISLATIVO Bahia, 2009/2011
PERÍODO/REMESSA 2009 2010 2011
1º Bimestre 99,3 99,0 97,1
2º Bimestre 99,3 98,8 97,3
3º Bimestre 98,6 99,0 97,1
4º Bimestre 98,1 99.0 97,1
5º Bimestre 97,8 98,1 95,7
6º Bimestre 97,4 98,1 91,8
TOTAL/MÉDIA 98,4 98,6 96,0Fonte: Sistema LRF-NET. Os dados de 2010 foram processados e ajustados em 06/03/12 enquanto os dados de 2011 podem sofrer alteraçãoes dutante o exercício de 2012.
Tabela 25 LRF-NET – DADOS DE ENVIO DE INFORMAÇÕES DO EXECUTIVO Bahia, 2009/2011
PERÍODO/REMESSA 2009 2010 2011
1º Quadrimestre 98,1 97,1 96,2
2º Quadrimestre 98,3 96,6 95,2
3º Quadrimestre 98,1 96,2 91,8
TOTAL/MÉDIA 98,2 96,6 94,4Fonte: Sistema LRF-NET. Os dados de 2010 foram processados e ajustados em 06/03/12 enquanto os dados de 2011 podem sofrer alteraçãoes dutante o exercício de 2012.
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
50
exercício não foram totalmente lançadas pelos jurisdicionados. De 2009 para 2010, registra-
-se um decréscimo de 26,2% nesse tipo de despesa.
A Tabela 26, por sua vez, mostra o acréscimo de 49% desse tipo de despesa, por trimestre,
em 2011, não obstante a parcialidade dos lançamentos relativos ao 4º Trimestre.
A Tabela 27 apresenta as dez prefeituras/câmaras com gastos mais representativos nessa catego-
ria de despesa no exercício de 2011, que constituem, juntas, 47% do total registrado até o período.
Considerando que o volume da despesa mantém correspondência direta com o porte do
município, na perspectiva do controle externo, o destaque evidenciado por essas entidades/
órgãos constitui indicador para fins de planejamento de auditorias.
Licitações de Obras e Serviços de Engenharia
No processo de auditoria de contas públicas, o item Licitação é sempre uma das questões
que apresentam maior número de inconsistências nas informações originárias das gestões
municipais. Essa despesa que tem sido um dos pontos de maior vulnerabilidade da execução
Tabela 26 GASTOS COM PUBLICIDADE E PROPAGANDA – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2009/2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2011
PERÍODO 2009 2010 2011
1º Quadrimestre 6.359.168 7.162.819 10.478.093
2º Quadrimestre 17.200.864 16.839.124 21.551.858
3º Quadrimestre 19.827.009 14.171.136 22.946.427
4º Quadrimestre 27.025.345 13.804.752 22.535.534
TOTAL/MÉDIA 70.412.385 51.977.830 77.511.912Fonte: Sistema SIP/SIGA
Tabela 27 DEZ ENTIDADES/ÓRGÃOS COM MAIORES GASTOS EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
ENTIDADE/ÓRGÃO VALOR
Prefeitura Municipal de SALVADOR 9.808.004
Prefeitura Municipal de CAMAÇARI 6.069.568
Prefeitura Municipal de FEIRA DE SANTANA 4.518.284
Câmara Municipal de SALVADOR 3.428.628
Prefeitura Municipal de VITÓRIA DA CONQUISTA 4.080.747
Prefeitura Municipal de CANDEIAS 2.074.383
Prefeitura Municipal de SÃO FRANCISCO DO CONDE 1.552.751
Prefeitura Municipal de MADRE DE DEUS 1.898.654
Prefeitura Municipal de SIMÕES FILHO 1.589.539
Prefeitura Municipal de SÃO DESIDÉRIO 1.412.346
TOTAL 36.432.902Fonte: 1ª e 2ª/SIP/SIGA
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
51
orçamentária e de provocação de denúncias, é um dos fatos geradores de maior represen-
tatividade na atividade auditorial.
A Tabela 28 demonstra que as práticas licitatórias dos municípios estão concentradas nas
modalidades de convites e de tomada de preços, correspondendo a 37,1 e 32,5%, respecti-
vamente. Embora se constitua em prática pouco expressiva, a modalidade de concorrência,
juntamente com as de tomadas de preço, são as que envolvem maior volume de recursos, par-
ticipando com os percentuais de 24,6% e 50,7%, respectivamente, do montante contratado.
2.2. PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
A análise e a apreciação das contas anuais dos jurisdicionados são atividades executadas no
âmbito da Sede do Tribunal, envolvendo as etapas de exame dos balanços, demonstrativos
e demais peças contábeis legalmente exigidos, com a emissão do pronunciamento, de forma
a subsidiar o voto dos Conselheiros, o julgamento e a emissão de parecer prévio, quando da
apreciação pelo Pleno.
O processo de prestação de contas anual inicia-se com a recepção da documentação respectiva
nos prazos constitucionais. As prestações de contas das prefeituras e das câmaras são enviadas
pelo Legislativo Municipal ao Tribunal até 15 de junho do exercício subsequente, após terem sido
postas em disponibilidade pública. Já as contas das entidades descentralizadas obedecem ao pra-
zo de até 31 de março do exercício subsequente e são remetidas ao TCM pelas próprias entidades.
Tabela 28 CONTRATOS DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA POR MODALIDADE DE LICITAÇÃO (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
MODALIDADE QUANTIDADE VALOR
Concorrência para compras e serviços 4 2.522.809
Concorrência para obras e serviços de engenharia 129 280.412.862
Convite para compras e serviços 326 61.096.804
Convite para obras e serviços de engenharia 455 90.785.410
Convite para registro de preço 2 187.383
Dispensa/Outros 367 28.684.041
Leilão 2 1.996.701
Pregão eletrônico 1 57.468
Pregão presencial 133 98.504.519
Pregão presencial para registro de preço 4 4.023.623
Tomada de preço p/obras e serviços de engenharia 605 540.558.565
Tomada de preço para compras e serviços 79 39.589.631
Tomada para registro de preço 3 3.558.878
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
52
Concluído esse trâmite, as prestações de contas do executivo são encaminhadas ao Legisla-
tivo Municipal, ao qual compete finalizar o processo de julgamento. Considerando, para isso,
o nível de critério, o embasamento e a fundamentação técnico-legal em que se respaldam
os pareceres prévios, que funcionam como um precioso respaldo às decisões do Poder Le-
gislativo no exercício do controle externo.
O exercício de 2011, que apreciou/julgou as contas de 2010, recepcionou 99,6% das contas
previstas para o período, ou seja, 953 prestações. Deste total, 910 foram entregues no pra-
zo regular e 43 fora do prazo, restando apenas três contas pendentes, por não terem sido
encaminhadas para apreciação do Tribunal. Na Tabela 29, poderão visualizar as informações
sobre ingresso das prestações de contas no período de 2009 – 2010.
As pendências de 2010, referem-se apenas as prestações de contas da Prefeitura Municipal de
Aurelino Leal; da Câmara de Lajedo do Tabocal e da autarquia Panela do Povo de Jacobina.
Por sua vez, a Tabela 30, que retrata a posição quanto às contas do período 2009-2010,
confirma a prontidão do Tribunal em analisá-las, conforme evidenciado na correspondência
direta entre a estatística de recebimento dos processos e o seu exame.
Tabela 29 INGRESSO DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS NO TCM – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2009/2010 Bahia, 2009/2010
ANO ÓRGÃO/ENTIDADE QUANTIDADENO PRAZO FORA DO PRAZO PENDENTES
QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
2009
Prefeituras 417 405 97,1 12 2,9 0 0,0
Câmaras 417 406 97,4 11 2,6 0 0,0
Descentralizadas 119 109 91,6 8 6,7 2 1,7
TOTAL 1 953 920 95,4 31 4,1 2 0,6
2010
Prefeituras 417 399 95,7 17 4,1 1 0,2
Câmaras 417 395 94,7 21 5,0 1 0,2
Descentralizadas 122 116 95,1 5 4,1 1 0,8
TOTAL 2 956 910 95,2 43 4,5 3 0,3Fonte: 1ª e 2ª CCE
Tabela 30 POSIÇÃO DO EXAME DE PRESTAÇÕES DE CONTAS ANUAL – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2009/2010 Bahia, 2009/2010
ANO ÓRGÃO/ENTIDADE RECEBIDO EXAMINADO TOMADA DE CONTAS REEXAME
20009
Prefeituras 417 417 0 33
Câmaras 417 417 0 0
Descentralizadas 116 116 0 0
TOTAL 1 950 950 0 33
2010
Prefeituras 416 412 0 0
Câmaras 416 415 0 0
Descentralizadas 121 118 0 0
TOTAL 2 953 945 0 0Fonte: SISPRO e Coordenadorias de Controle Externo
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
53
Do total das 953 contas recebidas, foram examinadas pelas CCEs 945 e destas, 942 aprecia-
das pelo Tribunal Pleno até dezembro/2011, ou seja, 99,6% das contas examinadas.
Com base nos dados informados pela SGE, dezessete contas constituem pendência de 2010,
a saber: Prefeituras: Aporá, Caldeirão Grande, Firmino Alves, Itanagra, Igrapiuna, Lajedo do
Tabocal, Mirangaba, Pedrão, Santa Cruz de Cabrália e Ubatá; Câmaras: Aporá, Caldeirão
Grande, Itanagra, Itabebi, Itaparica e Lajedo do Tabocal. A Descentralizada panela do Povo
de Jacobina não encaminhou a prestação de contas.
Com a operacionalização do SIGA, a partir de 2010, a expectativa do Tribunal é de que
haja uma melhora significativa no desempenho das Contas nos próximos exercícios, haja
vista que a estrutura operacional do SIGA induz o gestor ao enquadramento dos seus
atos e fatos tanto contábeis quanto administrativos nos padrões requeridos pelas exi-
gências legais.
A Tabela 31 apresenta a seleção e hierarquização dos aspectos motivadores das rejeições
das contas, assim como erros e inconsistências detectados na execução orçamentária, no
descumprimento dos limites constitucionais e nos pagamentos de multas, nos processos de
créditos adicionais e na elaboração das peças contábeis.
Nesse cenário, as contas de 2010 pontuaram com uma frequência de 433 achados, sendo
que 23,8% desse total foram concentrados na execução orçamentária, seguido das multas
não recolhidas, com 21,7% e o descumprimento do limite constitucional na aplicação com a
Educação, com 13,6%. Vale ressaltar que no período de 2008-2010, o descumprimento na
aplicação com a Educação, foi à ocorrência que registrou, percentualmente, o crescimento
mais significativo.
Tabela 31 PONTOS INDICATIVOS DE REJEIÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2008/2010 Bahia, 2008/2010
FAIXA EM R$2008 2009 2010
QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Créditos Adicionais 35 4,3 35 13,9 42 9,7
Execução Orçamentária 154 18,9 83 32,9 103 23,8
Saúde 23 2,8 11 4,4 21 4,8
Educação 34 4,2 19 7,5 59 13,6
Fundeb 122 15,0 25 9,9 38 8,8
Balanço Incorreto 65 8,0 18 7,1 5 1,2
Limite de gastos do Legislativo 31 3,8 9 3,6 5 1,2
Subsídios 20 2,5 9 3,6 19 4,4
Multas 159 19,5 43 17,1 94 21,7
Descumprimento do Art 42 LC101/00 173 21,2 0 0,0 47 10,9
TOTAL 816 100,0 252 100,0 433 100,0Fonte: 1ª e 2ª CCE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
54
O destaque sobre a aplicação dos limites constitucionais nas contas de 2010, apresentado
na Tabela 32, revela que os jurisdicionados obtiveram um resultado satisfatório, atingindo
um patamar médio de 89,7%. Entretanto, esse resultado não contraria o fato de ter sido esse
um dos motivos relevantes da rejeição de contas, considerando que a meta esperada é a
aplicação de 100% dos recursos destinados à educação/Fundeb e saúde.
2.3. AUDITORIA, INSPEÇÃO E TOMADA DE CONTAS
Entre as atividades inerentes ao controle externo, a auditoria se destaca em virtude da sua
fundamental importância na fiscalização da aplicação dos recursos públicos. Contudo, não
tem caráter apenas punitivo; é também preventivo e, sobretudo, educativo. Tendo em vista a
importância desse instrumento de trabalho, como forma de avaliar o desempenho e a quali-
dade dos gastos realizados, o TCM vem intensificando a realização de auditorias motivadas,
quer por obras e serviços de engenharia, quer por pendências na entrega de documentação,
quer por inspeção de denúncia, quer por tomada de contas, quer auditoria de conformidade.
Como pode ser observado na Tabela 33 adiante e no Quadro 3 em anexo, no exercício de
2010, foram realizadas 83 inspeções e auditorias, sendo que 65, ou seja, 78,3% dessa ativida-
de — referem-se as inspeções geradas de denúncias oferecidas por vereadores nas Inspeto-
rias Regionais, quando do exame da documentação mensal. Tais denúncias têm motivações
diversas: superfaturamento em obra, irregularidades em procedimentos licitatórios, gastos
com combustível e na aplicação de recursos do Fundeb.
Tabela 33 INSPEÇÕES E AUDITORIAS REALIZADAS Bahia, 2009/2011
AUDITORIA e INSPEÇÕES2009 2010 2011
TOTAL %QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Auditorias de Obras, Operacional e de outras áreas 15 22,4 43 65,2 5 6,0 63 29,2
Inspeção de Denúncia 52 77,6 23 34,8 65 78,3 140 64,8
Inspeções de Termos de Ocorrência 0 0 0 0 13 15,7 13 6,0
TOTAL 67 100,0 66 100,0 83 100,0 216 100,0Fonte: 3ª CCE
Tabela 32 APLICAÇÃO DE LIMITES CONSTITUCIONAIS – EXERCÍCIO FINANCEIRO 2010 Bahia, 2010
MODALIDADECUMPRIU NÃO CUMPRIU
QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Educação (25%) 350 84,9 62 15,05Fundeb (60%) 373 90,5 39 9,47Saúde(15%) 387 93,9 25 6,07Fonte: 1ª e 2ª CCENota: Esses limites referem-se às contas julgadas pelo Plenário
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
55
No Quadro 3 – Anexo, estão discriminados, por natureza do fato gerador, os 47 municípios
que foram auditados em 2011.
O acompanhamento de auditorias realizadas nos municípios constitui para o TCM um bali-
zador avaliativo do desempenho dos jurisdicionados, sinalizando pontos de fragilidade que
devem ser criteriosamente examinados.
2.4. TERMOS DE OCORRÊNCIA
Os termos de ocorrência podem ser originários de parecer prévio, de exame mensal da do-
cumentação da receita e da despesa, de registro cadastral e fiscal e de termo de inspeção.
Conforme se verifica pela Tabela adiante, no exercício de 2011, foram lavrados 452 termos de
ocorrência, sendo que 271 são originários do exame mensal da documentação da receita e
da despesa e 181 de parecer prévio.
2.5. ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DE MULTAS E DE RESSARCIMENTOS
As multas são sanções imputadas aos gestores, quando constatada alguma infração aos
dispositivos legais que norteiam os princípios da administração pública, referenciados nas
Constituições Federal e Estadual, nas Leis Federais nos 4.320/64 e 8.666/93, na Lei Comple-
mentar nº 101/00 – LRF e em normas e determinações emanadas do TCM.
A aplicação dessa penalidade, apresentada para o período 2009/2011 na Tabela 35, eviden-
cia que em 2011 o maior quantitativo de multa está concentrado na terceira faixa (de R$1.000
Tabela 34 TERMOS DE OCORRÊNCIA LAVRADOS Bahia, 2009/2011
ORIGEM 2009 2010 2011
Exame Mensal (IRCEs) 390 375 271Parecer Prévio 146 328 181Registro Cadastral e Fiscal* 6 0 0
Termo de Inspeção* 70 25 0
TOTAL 612 728 452Fonte: 1ª, 2ª e 3ª CCE.*Não há ocorrência nas CCE´s
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
56
até R$5.000), diferentemente dos exercícios anteriores onde predominava a segunda faixa
(de R$300,00 até R$1.000,00). Contudo, o montante maior de recursos encontra-se na faixa
acima de R$15.000,00, correspondendo, em termos monetários a R$4 milhões.
A Tabela 36 demonstra que o peso do ressarcimento imputado aos gestores que cometeram
danos ao patrimônio público, está concentrado na faixa de valores superiores a R$15.000,00,
correspondendo, em termos monetários a R$38.2milhões.
Restituições ao Fundef/Fundeb
Uma das ocorrências de ressarcimentos é o desvio de finalidade dos recursos oriun-
dos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização
do Magistério – Fundef, cuja vigência expirou no exercício de 2006, substituído pelo Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais
da Educação – Fundeb, com vigência a partir de 2007 e duração de quatorze anos.
No período 2009/2010 (Tabela 37), foram determinadas restituições no valor de R$ 40.7 milhões,
enquanto no exercício de 2011 foram determinados R$ 21.9 milhões.
Tabela 35 MULTAS IMPUTADAS (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2011
FAIXA EM R$2009 2010 2011 TOTAL
QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR
Até 300 93 27.400 73 21.750 87 25.900 253 75.050Acima de 300 até 1.000 589 431.220 708 521.000 598 431.600 1895 1.383.820Acima de 1.000 até 5.000 524 1.555.440 588 1.638.951 674 1.965.693 1786 5.160.084Acima de 5.000 até 10.000 122 1.035.791 103 842.331 137 1.154.745 362 3.032.867Acima de 10.000 até 15.000 50 667.329 61 812.042 69 953.956 180 2.433.327Acima de 15.000 89 2.290.399 69 1.777.112 147 4.590.704 305 8.658.215TOTAL 1.467 6.007.579 1602 5.613.186 1712 9.122.598 4.781 20.743.363Fonte: SICCO
Tabela 36 RESSARCIMENTOS IMPUTADOS (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2011
FAIXA EM R$2009 2010 2011 TOTAL
QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR
Até 300 36 5.437 28 4.858 49 8.092 113 18.387
Acima de 300 até 1.000 91 54.484 105 71.307 58 36730 254 162.521
Acima de 1.000 até 5.000 313 857.307 260 733.015 166 413.705 739 2.004.027
Acima de 5.000 até 10.000 109 766.523 98 714.581 78 536.949 285 2.018.053
Acima de 10.000 até 15.000 41 498.348 24 281.565 51 599.933 116 1.379.845
Acima de 15.000 180 26.747.594 138 34.092.112 175 36.628.242 493 97.467.947
TOTAL 770 28.929.692 653 35.897.438 577 38.223.651 2000 103.050.781Fonte: 1ª e 2ª CCE/SICCO
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
57
2.6. VOLUME DE PROCESSOS DA ÁREA FINALÍSTICA DO TCM
Integrando as atividades típicas de controle externo, o TCM oferta um leque variado de ativi-
dades acessórias vinculadas a contas. A Tabela 38 sintetiza os quantitativos dessas ações no
período 2009–2011, em que se destacam a prorrogação de prazo de documentação mensal
e o acompanhamento de multas e de ressarcimentos.
A constatação de um percentual médio de 39,5% no item referente à prorrogação de prazo
da documentação mensal sinaliza, mais uma vez, a necessidade de sistemas de controle in-
terno eficientes nos municípios.
Outra questão que merece destaque no desempenho das atividades de fiscalização do TCM,
com reflexo direto na apreciação das contas dos gestores, é o quantitativo de processos
autuados referentes às suas atividades finalísticas. A Tabela 39 quantifica esse volume de
documentos no período 2009/2011.
Tabela 37 RESTITUIÇÕES AO FUNDEF/FUNDEB (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2011
EXERCÍCIO DETERMINADOS
2009 40.712.522
2010 8.934.396
SUBTOTAL 40.712.522
2011 21.955.038
TOTAL 62.667.560Fonte: SGE/1ªe 2ª CCE.
Tabela 38 OUTROS PROCESSOS REFERENTES A CONTAS – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2009/2011 Bahia, 2009/2011
DISCRIMINAÇÃO2009 2010 2011
QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Certidões expedidas 531 13,3 436 10,9 253 7,2
Veri�cação e autenticação de livros contábeis 579 14,5 660 16,5 615 17,4
Acompanhamento de multas e ressarcimentos 1.179 29,5 842 21,1 814 23,1
Lavratura de termos de ocorrência 612 15,3 730 18,3 452 12,8
Prorrogação de prazo de documentação mensal 1.187 29,7 1.325 33,2 1.396 39,5
Ofício de regularidade �scal 23 0,6 1 0,0 0 0,0
TOTAL 4.111 100,0 3.994 100,0 3.530 100,0Fonte: 1ª, 2ª e 3ª CCE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
58
Observa-se que o Tribunal, em todo o período, administra um quantitativo elevado de pro-
cessos, que gravitam em torno de 47 mil processos/ano. Esse volume, que vem comprome-
tendo a racionalidade no desempenho das atividades finalísticas do órgão — especialmente
na relação processo/homem —, tem sido uma das âncoras sinalizadoras de intervenção na
proposta de modernização do TCM, absorvidas especialmente pelo Projeto SIGA, o Rede-
senho das Práticas e Procedimentos de Controle Externo, e o projeto de Gerenciamento de
Documentos Eletrônicos.
Entre os processos elencados, destacam-se, pelo quantitativo médio nos exercícios, os rela-
tivos a: documentação mensal da receita e da despesa, com frequência média acima de 11,8
mil processos; justificativas de notificação, de 10,1 mil; solicitações e comunicados externos
3,7 mil e respostas a solicitações com 1,28 mil.
Tabela 39 PROCESSOS AUTUADOS Bahia, 2009/2011
NATUREZA 2009 2010 2011
Atos de pessoal (aposentadoria e pensão) 872 865 1.039
Autenticação de livros contábeis 579 661 613
Concurso público 223 206 186
Consulta 601 429 500
Defesa (Denúncia e Termo de Ocorrência) 204 1.000 791
Denúncia 495 431 491
Documentação mensal 11.918 11.885 11.745
Justi�cativa de noti�cação 10.462 6.495 13.513
Multa (parcelamento/revisão/comprovação/devolução) 950 714 786
Pedido de Reconsideração 619 761 665
Prestação de Contas de Câmara 404 415 421
Prestação de Contas de Descentralizada 128 129 140
Prestação de Contas de Entidade Civil 739 1.043 989
Prestação de Contas de Prefeitura 399 408 417
Processo de pagamento 656 628 648
Relatório de Auditoria/Inspeção 8 2 15
Resposta a diligência 1.151 1.303 1.393
Ressarcimento (parcelamento/comprovação/revisão) 246 151 166
Solicitação de certidão 531 436 273
Prorrogação de prazo documentação mensal 1.187 1.325 76
Prorrogação de prazo para justi�c noti�cação/defesa 829 604 1.396
Prorrogação de prazo para prestação de contas 0 0 1178
Solicitação de vista de processo 3.299 2.149 39
Solicitações externas diversas 4.061 4.202 3.043
Termo de Ocorrência 612 728 1597
Tomada de Contas Anual 5 1 431
Tomada de Contas Especial 2 1 24
SUBTOTAL 41.180 38.718 42.575
Assuntos diversos 0 6.875 13.531
TOTAL 41.180 45.593 56.106Fonte: SGE
3APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
61
3. APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO
Ao longo dos seus 40 anos, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia – TCM/BA,
vem perseguindo uma trajetória de fortalecimento institucional, buscando a excelência da sua
missão e função constitucional pelo desempenho das suas atividades, alinhadas com as exigên-
cias da época. É nesse contexto que o TCM, antenado com os paradigmas impostos ao cenário
de atuação do terceiro milênio, abraçou como diretriz, de importância fundamental para sua
sustentabilidade, a modernização de suas práticas, procedimentos e ferramentas de trabalho,
alinhando o desempenho das atividades meio e fim ao traçado da cultura contemporânea.
Assim, consciente das dificuldades financeiras e operacionais para o enfrentamento desse de-
safio, o TCM-BA, em 2003, se engajou na proposta de modernização dos Tribunais de Contas,
coordenada pelo Ministério de Planejamento Orçamento e Gestão, que articulou e viabilizou a
captação de recursos financeiros junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID-
que, mediante convênio do Governo Federal e essa instituição financeira internacional, levantou
R$100.147.784,14, em recursos para o Programa de Modernização dos Tribunais de Contas da
Federação, sendo R$60.018.568,81 recursos do BID e R$40.129.215,33 de contrapartida dos TCs,
comportando a esse Tribunal o valor de R$ 4.017.621,72, incluída a contrapartida do Órgão.
STATUS DO PROMOEX
Considerando os atrasos de implementa-
ção dos projetos, decorrentes das dificul-
dades operacionais, o contrato com o BID,
e, consequentemente, o convênio do Mi-
nistério de Planejamento com os Tribunais
de Contas sofreu algumas prorrogações
estando o encerramento do Programa
previsto para 30 de junho de 2012, po-
dendo os projetos em execução, obterem
o prazo estendido até 30 de dezembro
do mesmo exercício. Por sua vez, o TCM,
beneficiando-se dessas prorrogações, imprimiu maior fôlego ao seu programa de trabalho,
estando com uma execução média acima de 80% dos projetos.
PROMOEXUM NOVO TEMPO PARA
OS TRIBUNAIS DE CONTAS
ComponenteNacional
Reduzir a assimetria entre os Tribunais de
Contas Brasileiros
ComponenteLocal (TCM/BA)
Modernização eaperfeiçoamentoinstitucional
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
62
Um Novo Tempo Para os Tribunais de Contas
Diversas ações inovadoras e com forte sentido de modernização dos processos de trabalho
estão sendo implementadas. Através de análises detalhadas e avaliações técnicas grupos de
trabalho foram constituídos por técnicos do Tribunal, com apoio de consultorias externas, para
formatar e propor novos métodos, procedimentos e ferramentas de trabalho tanto para as
atividades finalísticas – controle externo – como para as atividades meio – área administrativa.
Viabilizadas pela execução do Programa de Modernização do Sistema de Controle Externo
dos Estados, Distrito Federal e Municípios Brasileiros – PROMOEX, as ações alcançaram, em
2011, a soma de R$ 661.830,00. Esses recursos foram prioritariamente aplicados na contra-
tação de empresas de consultoria, na capacitação de técnicos do Tribunal, na participação
em reuniões técnicas e em seminários para discussão de temas nacionais e, ainda, de forma
mais concentrada, na aquisição de equipamentos e sistemas de TI.
Desempenho do PROMOEX
No período de 2006 a 2011, foram gastos, entre recursos do BID e da contrapartida lo-
cal, R$3.117.281,71, que representam 78% do total de recursos orçados do programa -
R$4.017.621,72, sendo que as despesas com recursos do BID somaram 60% R$1.870.769,34 e
da contrapartida local 40% R$1.246.512,37.
No Componente Nacional, que contempla ações que visam à redução da assimetria entre
Tribunais de Contas, foram gastos até o ano de 2011, R$ 384.632,77. Já no componente local,
voltado ao atendimento das necessidades individuais de cada Tribunal, em busca de sua
modernização e aperfeiçoamento institucional, somaram R$ 2.732.648,94
Com recursos da contrapartidaR$ 1.246.512,37 (40%)
Com recursos do BIDR$ 1.870.769,34 (60%)
TOTAL DE RECURSOS
DO PROMOEX
R$ 4.017.621,72
EXECUTADO ATÉ 2011R$ 3.117.281,71 (60%)
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
63
3.1. O COMPONENTE NACIONAL
O ano de 2011 foi marcado pelas atividades intensas e persistentes dos Tribunais de Contas
no sentido de viabilizar a conclusão dos projetos pendentes, na reta final do Programa, com
encerramento previsto para 30 de junho de 2012. Nesta perspectiva, os Tribunais foram obri-
gados a se organizarem, definindo novas formas de relacionamento entre si e através de fer-
ramentas que foram criadas, em âmbito nacional, para incentivar e estimular esse processo,
tais como: Rede Nacional e o Portal dos Tribunais de Contas.
A Rede Nacional, formada a partir de Grupos Temáticos, constitui a criação de comissões
de referência nacional, que conta com a participação de representantes dos diversos Tri-
bunais, com o objetivo de trocarem experiência, discutirem aspectos técnicos e políticos
para o desenvolvimento de determinados projetos, amadurecerem estratégias e constituí-
rem uma corrente de sinergia nacional comprometida com a superação das dificuldades na
implantação e implementação dos projetos pendentes. Assim, formou-se a Rede Nacional
de colaboração com interesse, senso de colaboração e compartilhamento dos Tribunais de
Contas do Brasil.
Por sua vez, o Portal foi um meio de comunicação da rede dos Tribunais, que funcionou
como uma vitrine de todo o processo que se estava desenrolando. Assim, foram hospedadas
nesse portal as informações produzidas pelos Grupos Temáticos, os cronogramas, notas téc-
nicas, agendas previstas e programadas, entrevistas e demais projetos concluídos.
Algumas dessas metas dizem respeito ao Componente Nacional que não só estabelecem
prazos como exigem novas regras de convivência para que os objetivos do Programa sejam
atingidos.
Tabela 40 EVENTOS DO COMPONENTE NACIONAL QUE TIVERAM A PARTICIPAÇÃO DE TÉCNICOS DO TCM Bahia, 2011
ATIVIDADE LOCAL DATA
II Encontro Técnico de Educação Corporativa Rio de Janeiro
Curso de Auditoria Operacional Brasilia setembro
Encontro de Planejamento Estratégico dos Tribunais de Contas Porto Alegre setembro
Encontro Nacional de Grupos de Atos de Pessoal Porto Alegre setembro
III Seminário de Comunicação dos Tribunais de Contas Rio de Janeiro outubro
2ª Reunião do Grupo de Trabalho de Padronização dos Relatórios Brasília outubro
II Encontro Técnico de Gestão de Pessoas Florianópolis outubro
26º Congresso da ATRICOM Belém novembro
Encontro de Educação a Distância Florianópolis nov/dezembro
Seminário de Normas de Auditoria Governamental São Paulo dezembro
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
64
3.2. O COMPONENTE LOCAL
Com o propósito de atingir a execução plena dos projetos, o Tribunal de Contas dos Muni-
cípios agregou às diretrizes adotadas em âmbito nacional as estratégias locais, buscando
equacionar e superar as dificuldades do cenário de atuação interna, de forma que o Progra-
ma de Trabalho aprovado para o TCM-BA atingisse execução plena.
Constituíram pendências transferidas para o exercício de 2011, os seguintes projetos: conclu-
são do Plano Estratégico do TCM período 2011-2015; Fortalecimento do Controle Interno Mu-
nicipal; Redesenho dos Processos de Trabalho da Área Administrativa; Capacitação Geren-
cial; Cursos de Licitações, Contratos e Convênios na Gestão Municipal e Cursos de Princípios
e Normas da Administração Pública – Orçamento e Planejamento Governamental. Destes,
foram concluídos e implantados no exercício, o Planejamento Estratégico e o Fortalecimen-
to do Controle Interno Municipal, com a execução das oito oficinas de controle interno e as
duas videoconferências. Os demais, transferidos para 2012, já se encontram em fase de licita-
ção. Para a viabilização desses projetos foram contratadas empresas de consultoria, cursos
de capacitação, aquisição de material didático, suporte logístico de espaço, equipamentos
e sistemas de informática, materiais de apoio e comunicação, dentre outros, vide Tabela 41.
O esforço de se manter contemporâneo foi, desde sempre, uma das diretrizes norteadoras
do Tribunal. Contudo, ao longo de suas quatro décadas, podemos afirmar que o maior salto
de mudanças na engenharia operacional e administrativa, bem como na cultura organizacio-
nal do TCM, foi, sem dúvida alguma, com a integração desta Corte na corrente de moderni-
zação do PROMOEX, na qual, além dos benefícios de participar de uma atuação integrada
e compartilhada em âmbito nacional, contou com a disponibilização de recursos, uma das
variáveis mais limitadoras para alavancar um salto maior de mudanças no cenário de atuação
do Órgão. Neste particular, destacam-se como principais mudanças:
Tabela 41 PROJETOS Bahia, 2009/2011
PROJETO (de 2009 a 2011) STATUS
Planejamento Estratégico de TI Concluído
Redesenho dos Métodos e Procedimentos Concluído
Gerenciamento Eletrônico de Documentos Concluído
Pesquisa de Imagem Concluída
Gestão de Pessoas Concluído
Revisão do Planejamento Estratégico Concluído
Fortalecimento Controle Interno Municipal Concluído
Redesenho dos Processos de Trabalho da Área Administrativa Pendente
Capacitação Gerencial Pendente
Cursos de Licitações, Contratos e Convênios na Gestão Municipal Pendente
Cursos de Princípios e Normas da Administração Pública- Orçamento e Planejamento Governamental Pendente
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
65
3.2.1. A Nova Metodologia de Controle
Convicto de que a contemporaneidade do exercício da atividade de controle externo, para
assegurar a sua perenidade tem que ser focada em propostas de modernidade que inclui a
atualização de conceitos, a racionalização de práticas e procedimentos operacionais, a prio-
rização da ferramenta digital como recurso auxiliar de trabalho, o fortalecimento da gestão
municipal, com a crença de que esta é uma estratégia eficiente para melhoria do desempe-
nho das contas públicas, a ampliação e o estreitamento das parcerias com os Órgãos que
atuam na rede de controle da gestão pública e a valorização crescente da colaboração da
sociedade – controle social – no desempenho da sua atividade de Controle Externo, é que o
Tribunal apoiou a sua proposta de salto de modernidade, valendo destacar, no balanço do
exercício de 2011, as seguintes intervenções:
Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA
O Sistema Integrado de Auditoria e Gestão - SIGA, implantado em 2010, constitui a ferra-
menta principal da proposta de redesenho da atividade de controle externo, encontrando-
-se, ainda, em etapa de ajuste operacional. Assim, com a proposta de implementar a ativida-
de de controle externo, a cargo do TCM, de forma ampla e integrada, alcançando todas as
suas etapas, desde a informação dos jurisdicionados até a apreciação das contas anuais, o
SIGA, ainda em fase inicial de operação, destinou ao exercício de 2011, o esforço de equacio-
nar a sua implementação e consolidação com os ajustes de consistência dos dados lançados
pelos jurisdicionados no módulo captura, com a base de dados do exame pelas IRCEs, assim
como com as informações de suporte técnico ao exame das contas anuais.
Nesta direção, e não obstante os obstáculos inerentes a uma etapa de implantação concomi-
tante aos ajustes operacionais, buscou-se investir na conclusão e aprimoramento dos módulos
básicos. Assim, concluiu-se a formatação do sistema para contemplar a cobertura do fluxo de
exame, que vai desde o lançamento dos dados dos jurisdicionados até o exame dos Gabinetes
de Conselheiros; alterou-se lay out de tela para dar maior funcionalidade ao fluxo operacional;
foram automatizadas algumas rotinas da etapa de exame das IRCEs, a exemplo das notifica-
ções via sistema e foram desenvolvidos e disponibilizados os relatórios de consultas aos juris-
dicionados e os relatórios operacionais e gerenciais ao corpo técnico e diretivo.
Saliente-se, contudo, que um dos maiores ganhos desse exercício na operação do SIGA,
deva ser creditado à reestruturação de sua plataforma, haja vista que o sistema desenvol-
vido na linguagem “Delphi” foi totalmente reescrito para a plataforma “Maker”, objetivando
operar em bases mais amigáveis, ágeis, estáveis e confiáveis.
Ainda que se esteja enfrentando um período difícil e desafiador, o sucesso do SIGA é inques-
tionável. Em dezembro de 2011, a alimentação do módulo captura pelos jurisdicionados já
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
66
alcançou 100%. A consolidação da técnica de amostragem, na referência das análises men-
sais nos processos de pagamento, viabilizou mais agilidade e confiabilidade ao exame. Além
dos ganhos no exercício do controle social, com a disponibilização, no Portal do TCM, das
informações de aplicação dos jurisdicionados nas áreas de saúde e educação e na despesa
com o item publicidade.
Redimensionamento da Rede Operativa do TCM
Dando prosseguimento à proposta de enxugamento da Rede Operativa do Órgão, no senti-
do de viabilizar uma estrutura mais leve, eficiente e menos onerosa, O TCM, em 2011, decidiu
por desativar mais três IRCEs e processou a implementação de Ipiaú, desativada em 2010.
Com isso, o Projeto Redimensionamento da Rede totalizou a execução em 60% da proposta
validada pela Corte, que inclui dez IRCEs.
A proposta aprovada, embasada e fundamentada em estudo técnico envolvendo a simu-
lação de vários cenários desenhados, considerando a atuação das variáveis técnico-políti-
co-institucional, exibe como amostra viável de desativação, as seguintes IRCEs: Camaçari,
Cachoeira, Ipiaú, Ribeira do Pombal, Seabra, Itapetinga, Eunápolis. Destas, quatro já foram
efetivamente desativadas até 2011 (Camaçari, Cachoeira, Ipiaú e Ribeira do Pombal) e duas
(Seabra e Itapetinga) foram legalmente desativadas, mas a sua efetiva implementação foi
programada para fevereiro de 2012.
Fortalecimento da Gestão Municipal
Os controles externos e internos constituem duas faces de uma mesma moeda. É com esse
entendimento que o Tribunal vem agregando à sua atividade fiscalizatória uma ação pedagó-
gica dirigida ao cliente jurisdicionado, sustentado na premissa de que tão mais eficiente é o
desempenho do Controle Externo quanto melhor for à atuação do controle Interno Municipal.
Desse modo, não obstante o esforço de intervenções que o TCM vem realizando junto aos
jurisdicionados, especialmente na ótica orientadora e pedagógica, capacitando-os para um
melhor desempenho, em 2011 essas iniciativas foram marcadas com a implementação do
Projeto de Fortalecimento do Controle Interno Municipal, cuja proposta foi concretizada me-
diante a realização de oito Oficinas de Trabalho e duas videoconferências, alcançando uma
clientela superior a 800 controladores municipais nas duas etapas.
Iniciado em 2010, com a realização de um treinamento protagonizado pela empresa consul-
tora - Fundação Escola de Administração da UFBA-FEA, objetivando habilitar um grupo de
40 técnicos do TCM, para a realização das oito Oficinas de Trabalho. Esse projeto constituiu
um destaque no desempenho do exercício, haja vista o grau de mobilização e interesse al-
cançado com os jurisdicionados.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
67
As oito oficinas foram administradas de forma regionalizada, sendo duas sediadas em Salva-
dor, e as seis restantes nas cidades de: Feira de Santana, Itabuna, Irecê, Juazeiro, Vitória da
Conquista e Barreiras.
Com a proposta de investir no fortalecimento da equipe municipal para se obter um desem-
penho melhor qualificado da gestão, o sucesso da iniciativa, dentre outros atributos, pode
ser creditado à estratégia de oficinas de trabalho utilizada, que buscou consolidar no mesmo
palco de abordagem, o aprendizado conceitual e prático, tomando as telas do módulo cap-
tura do SIGA como plataforma de trabalho para exercitar o referencial teórico.
Outra intervenção do Órgão substantivando o fortalecimento técnico das equipes munici-
pais, diz respeito à participação do Tribunal nos 14 Encontros Regionais, promovido pela
União de Prefeituras da Bahia - UPB para tratar sobre temas técnicos de interesse dos mu-
nicípios, mobilizando aproximadamente 2.804 pessoas entre o corpo técnico- político e ad-
ministrativo municipal.
Parcerias com Órgãos de Controle da Gestão Pública
Não obstante o estreitamento de uma atuação em parceria com organismos de interesses
afins, para o exercício do compromisso pedagógico dessa Corte com os seus jurisdiciona-
dos, a ação de fiscalização e controle das contas públicas municipais também vêm sendo
realizada em parceria com os Órgãos que integram a Rede de Controle da Gestão Pública,
uma iniciativa do Tribunal de Contas da União, que mediante um protocolo de intenções for-
malizou a constituição dessa rede de combate à corrupção, desde 2009.
Outro aspecto destacado na direção do fortalecimento de parcerias é, sem dúvida, a aten-
ção que o Tribunal vem dispensando às consultas e demandas externas realizadas, espe-
cialmente por instituições que integram a Rede de Controle. Assim, o esforço do pronto
atendimento a essas demandas, além de manter o banco de consultas sem represamento,
tem credenciado a atuação do TCM nessa Rede. Em 2011 foram atendidas 835 solicitações
conforme evidencia a Tabela 19, que integra o capítulo I.
Ministério Público Especial de Contas
Em que pese o Ministério Público Especial de Contas - MPEC, ter sido criado pela Lei Com-
plementar nº 28 de 14/12/2006, as gestões para sua efetiva implantação só foram iniciadas
em 2009, com a constituição de um Grupo de Trabalho criado pelo Ato nº 111/2009, pre-
sidido pelo Conselheiro Corregedor, Raimundo Moreira, visando analisar, propor e efetivar
medidas que viabilizassem a implantação do MPEC.
Salientando os avanços verificados na direção desse propósito, a exemplo do Projeto de Lei
encaminhado à Assembleia em 2010 e aprovado em 2011, que dispõe sobre a composição
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
68
e competência do Ministério Público Especial de Contas junto ao Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado da Bahia, bem como sobre a nomeação, progressão e subsídios de
seus membros e criação de cargos de provimento temporário, foi em 2011 que se realizou
o concurso público para provimento dos três cargos de procurador, concluindo o exercício
com o encerramento da 1ª fase do certame e transferindo para 2012 as etapas subsequentes.
Planejamento Estratégico
A atualização do Planejamento Estratégico 2011- 2015, que integra o elenco de ações do
PROMOEX, foi iniciada em 2010, porém concluída e legalmente implantada em 2011. Neste
exercício, foi trabalhada a fi nalização da etapa estratégica, com a validação pelo Pleno da
identidade institucional (Missão, Visão e Valores) e do Mapa Estratégico, com os 14 objetivos
estruturados em cinco dimensões ou perspectivas: sociedade, cliente, processos internos,
aprendizagem e crescimento e recursos estratégicos.
MAPA ESTRATÉGICO DO TCM-BA2011-2015
TempestividadeTransparência
ÉticaQualidade
2011-2015
TempestividadeTransparência
ÉticaQualidade
Fortalecer a imagem do TCM junto à Sociedade
Assegurar a transparência das ações do TCM e dos Jurisdicionados
Contribuir para a efetividade das políticas públicas municipais
Fortalecer o relacionamento com as Câmaras Municipais
Melhorar a e� cácia da atuação do TCM
Combater a corrupção(desvio dos recursos públicos)
Contribuir para a melhoria e o aperfeiçoamento da gestão municipal
Buscar a excelênciapro� ssional e
a valorização dos servidores
Ampliar e melhorar
a capacidade de gestão
Aprimorar, otimizar o uso
e ampliar os recursos de TI
Melhorar a gestão
da informação e do conhecimento
MissãoOrientar e � scalizar os jurisdicionados na gestão dos recursos públicos muni-cipais e fortalecer o controle social
Visão de FuturoSer instituição de excelência no exercício do controle externo, compreendendo a orientação e a � scalização da gestão dos recursos municipais, contribuindo para o contínuo aperfeiçoa-mento da administração pública e do controle social preservando os interesses da sociedade
Melhorar a capacidade de atendimento às demandas
Mobilizar o cidadão para o controle social
Fortalecer o Controle Interno dos Jurisdicionados
Valores
Resultado
Gestão de Pessoas Gestão TI Informação
Sociedade
Cliente
Processos Internos
Aprendizagem e Crescimento Recursos Estratégicos
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
69
A etapa gerencial, que imprimiu uma conotação singular à proposta, consistiu em articular no
cenário da execução, o pensar e agir como intervenções complementares de um único processo.
Essa etapa foi construída com base em 11 mapas gerenciais, que abrigaram 87 objetivos, 129 in-
dicadores, aferidores de resultados, e 135 ações com metas escalonadas no período 2010-2015.
A proposta de monitoramento e avaliação do Plano, tendo como base tecnológica a utiliza-
ção da ferramenta “Channel” e a definição de uma metodologia operacional para essa ativi-
dade, prevalecendo-se da estratégia de duas comissões, uma executiva e outra deliberativa,
atuando em tempos distintos, porém de forma integrada.
Após a conclusão dessas etapas o Plano Estratégico e sua sistemática de monitoramento e
avaliação, em setembro/2011, foram oficialmente implantados com os Atos da presidência
de nºs 535 e 536/2011.
Fortalecimento da Tecnologia de Informação
Para acompanhar e manter-se em sintonia com as exigências de um mundo globalizado, onde
o cenário de atuação requer da atividade de controle externo, desempenho cada vez mais efi-
ciente, com respostas rápidas, seguras, confiáveis e acessíveis aos clientes internos e externos, o
TCM vem buscar no amparo tecnológico da ferramenta digital a sua principal âncora operativa.
Com esse propósito é que o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação - PETI, foi um dos
projetos estruturantes que integrou o Programa de Trabalho do TCM-BA, no âmbito do PRO-
MOEX, alterando radicalmente a base, o suporte logístico e a cultura de trabalho do Órgão.
Em operação desde 2008, o PETI tem sido a alavanca principal do salto tecnológico do Tri-
bunal. Concentra-se no período 2008-2011, o maior volume de aquisições de equipamentos
de informática, tendo viabilizado o aparelhamento da sede e regionais. Neste exercício, con-
tudo, além da ampliação do parque tecnológico merecem destaque:
> a melhoria e ampliação de sistemas informatizados com a implantação do SICAM
- Sistema de Controle de Pareceres da Coordenadoria de Assistência aos Municí-
pios; o DESIG - Sistema de Controle de Designações da Controladoria de Controle
Externo, para realização de auditorias; o SIRES - novo Sistema de Controle de Reso-
luções, Atos, Leis e Instruções do TCM. O SIGA por sua vez foi submetido a um pro-
cesso de aperfeiçoamento com a plataforma reconfigurada da linguagem Delphi,
para leitura na linguagem Maker;
> implantação da certificação e assinatura digital dos conselheiros;
> desenvolvimento de rotinas para integração de diversas funcionalidades no Sistema de
Controle de Digitalização de Documentos da Unidade de Microfilmagem com o SICCO;
> aplicação de pesquisa junto aos jurisdicionados para aferir o nível de satisfação do
uso do SIGA e do funcionamento do Helpdesk;
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
70
Considerando que os destaques da área de desenvolvimento já foram salientados anterior-
mente com os novos sistemas, reserva-se para as áreas de segurança e infraestrutura as
seguintes intervenções:
> contratação de consultoria da Companhia de Processamento de Dados da Bahia –
PRODEB, para realização de diagnóstico da situação atual da segurança de tecno-
logia da informação, do servidor internet e suas aplicações;
> aquisição de IPS - Sistema de Prevenção de Intrusão. Com este sistema propõe-se
proteger o Tribunal, em tempo real, de atividades suspeitas, vírus e outros tráfegos
indesejáveis para a rede;
> iniciada a elaboração de documento de sistematização de normas e procedimentos
de segurança;
> virtualização de servidores - este processo consiste no compartilhamento de hardware
para execução de inúmeros sistemas operacionais em um único equipamento. Cada
máquina virtual criada neste processo é um ambiente operacional completo, seguro e
totalmente isolado. Com a virtualização, um único servidor pode armazenar diversos
sistemas operacionais em uso, viabilizando mais agilidade e um menor custo;
> disponibilização de novos servidores para o SIGA e o correio eletrônico;
> ampliação do número de banco de baterias dos equipamentos no-breaks, aumentando o
tempo de autonomia dos servidores do data center do TCM e, consequentemente, a dis-
ponibilidade dos serviços de informática em caso de falhas no fornecimento de energia;
> e, por último, a modernização e ampliação da velocidade dos links de comunicação
de dados das inspetorias, através da substituição da tecnologia de comunicação
frame relay por uma tecnologia mais atual a MPLS.
Gestão de Pessoas
Considerando a necessidade de aceleração dos projetos PROMOEX, objetivando ampliar
o grau de execução do TCM, até a conclusão do programa, prevista para junho/2012, bem
como o esforço das equipes técnicas concentrado na consolidação do Sistema Integrado de
Auditoria e Gestão - SIGA, ajustado e aperfeiçoado em processo de execução, deram lugar
ao reescalonamento de algumas prioridades da Corte, no sentido de viabilizar a concentra-
ção de esforços em projetos sem mobilidade de execução.
Assim, as ações de treinamento direcionadas à clientela interna, promovidas pelo Tribunal,
sofreram um relativo desaquecimento neste exercício, sem, contudo, deixar de propiciar aos
servidores oportunidades de participar de eventos de natureza diversa, como congressos,
seminários, simpósios, encontros de formação e capacitação, reuniões técnicas, tendo como
objetivo o aprimoramento de conhecimentos, o desenvolvimento de novas habilidades e ati-
tudes, impactando na melhoria do desempenho profissional e valorização do quadro. A Tabela
42, a seguir, discrimina os eventos que contou com a participação de servidores do TCM.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
71
Tabela 42 TREINAMENTO – CURSOS EXTERNOS E INTERNOS Bahia, 2011
MÊS DISCRIMINAÇÃO PERÍODO CARGA HORÁRIA SERVIDORES
CURSOS EXTERNOS
MARÇO Especialização em Gestão, Controladoria e Audirtoria de Contas Públicas Munici-pal - FUNDACEM/SSA
26/02/2011 a 26/08/2012 460h 16 por mês 18
ABRILReunião de Abertura dos trabalhos PPA 2012-2015/SEPLAN/SSA 20/4 8 3
Fiscalização do Setor Público - 12ª Edição, TC da Espanha, TCU e pela Fundação CEDDET. 25/04 a 26/06 80 1
MAIO
XI Congresso Brasileiro de Direito de Estado/Lato Sensu/SSA 18 a 20 21 15
Estudo Dirigido de Auditoria de Natureza Operacional - Promoex 2011/SSA 16/5 a 30/09 40 12
"ENAOP - Encontro Técnico Nacional de Auditoria de Obras Públicas ""Concessões tradicionais, PPPs e Regulação"" Florianópolis - IBRAOP/SC" 22 e 23 16 2
JUNHO
CURSO: Contratação e Gestão de Tecnologia da Informação/JAM JURIDICA/SL/Maranhão 2 e 3 16 1
Especialização em Engenharia de Avaliação e Perícia/Unijorge/SSA 17/06/2011 a o4/2013 432 4
Curso de Auditoria Operacional- Brasília 28 e 29 de junho 16 2
JULHO
Prático de Legislação de Pessoal- Rio de Janeiro 04 a 06 de julho 24 3
Cálculos de Proventos de Aposentadoria- João Pessoa 11 e 12 de julho 16 3
SICOF/Universidade Corporativa da SEFAZ/ SSA 27 a29/07 20 2
IV Seminário de Contabilidade Aplicada ao Setor Público/CRC-Ba/SSA 16 7 21
AGOSTO
VII Fórum Brasileiro de Controle da Administração Pública//Fórum Cultural/Rio de Janeiro. 11 e 12 16 1
VII Congresso Brasileiro de Licitações, Contratos e Compras Governamentais/SSA 17 a 19 20 11
Curso: Adiantamento/Universidade Corporativa da SEFAZ/ SSA 22 a 24 20 1
7º Seminário Nacional Ouvidores e Ouvidorias – Uma Análise dos Modelos e Práticas de Gestão/Fórum Cultural/Curitiba. 24a26 20 1
SETEMBRO
II WORKSHOP NACIONAL DE SECRETÁRIAS/SSA 2 e 3 16 1
Congresso Brasileiro De Direito Do Terceiro Setor/Minas Gerais 15 e 16 16 2
Curso: Gestão Tributária de Contratos e Convênios/Open Treinamentos Empresar-ias/SSA 21 a 23 24 4
OUTUBRO
I Jornada Brasileira de Controle das Contas Públicas –Direito Administrativo do Trabalho e Despesa de Pessoal/SSA/Bahia 10 e 11 16 2
Curso de Análise de Pontos de Função - APF/XSITE/SSA 17 a 20 16 4
XXV Congresso Brasileiro de Direito Administrativo/SSA 18 a 21 24 3
III Encontro Técnico de Gestão de Pessoas dos Tribunais de Contas/Florianopolis/SC 20 e 21 16 2
Fórum Especial Gestão de Carreiras/Brasilia 20 e 21 16 1
Encontro Nacional de Software Público/Brasilia 25 a 27 24 2
II Congresso Brasileiro de Licitações/Hotel Guanabara Palace, Rio de Janeiro 25 a 27 24 1
Retenção de ISS na Contratação de Pessoa Física/SSA 27 a 28 16 1
GFIP/SEFIP 8.4 para Órgãos Públicos com Práticas no Computador/Recife/PE 26 a 28 25 2
NOVEMBRO
Curso de Análise de Pontos de Função - APF/XSITE/SSA 07 a 10 16 4
Virtualização de Datacenter com o Vmware/SSA 15 e 23 16 1
Curso de Especialização em Gestão, Controladoria e Auditoria de Contas Públicas Munici-pal - FUNDACEM/SSA
19 e 20/11/2011 a abril 2013 460 8
MBA EM Gestão, Controle e Contabilidade Aplicada ao Setor Público/SSA 27/08/11 a 27/09/2012 360 1
CURSO INTERNO
JULHO Planejamento Estratégico: Sistema de Monitoramento CHANNEL 4 a 8 40 15
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
72
3.2.2. Transparência e Fortalecimento Institucional
Com a missão de “fiscalizar os jurisdicionados na gestão dos recursos públicos municipais
e fortalecer o controle social” e tendo como compromisso exercer essa atribuição com ex-
celência reconhecida, o Tribunal, na engrenagem de seu processo de modernização, inclui
como intervenções prioritárias as ações voltadas a transparência e visibilidade do Órgão,
assim como o aparato institucional entendido como necessário ao salto de modernidade.
Nesta direção, some-se às intervenções, já implementadas anteriormente, como a implantação
da Ouvidoria em 2010, objetivando criar um canal permanente de interlocução entre o TCM e
a sociedade e a ampliação do limite de pessoal viabilizando, quando necessário, o fortaleci-
mento da equipe técnica do Tribunal, as contribuições do exercício 2011, merecendo destaque:
a reestruturação dos canais de comunicação virtuais a intranet e o portal do TCM, abrigando
em ambos serviços e informações de interesse dos servidores e do público em geral;
consolidação da Ouvidoria do TCM, investindo-se no reconhecimento público da credibilida-
de e agilidade no processo de interlocução;
universalização da prática de veiculação, no Painel eletrônico, das informações de interesse
da clientela interna e externa do Tribunal;
implantação do jornal TCM, socializando com a comunidade interna as informações e princi-
pais realizações do período. Foram editados em 2011, 05 exemplares desse jornal;
criação da comissão de editoração para padronizar e estimular publicações do TCM. Neste
exercício, aproveitando a comemoração dos quarenta anos do TCM, foi iniciada a elaboração
de uma Revista que contou com a contribuição de artigos dos servidores e Conselheiros;
criação de uma nova logomarca para o Tribunal;
criação de comissões para desenvolver estudos e elaborar propostas de revisão do plano de
Cargos e Salários e o Regimento Interno do TCM;
integração das equipes técnica e administrativa do TCM. Saliente-se neste particular a mo-
bilização de todos os servidores no evento de comemoração dos quarenta anos do TCM,
quando foi promovido um Simpósio para discussão de temas técnicos relevantes; e
adoção de modelo participativo de gestão com a prática de reuniões semanais da presi-
dência com o corpo técnico diretivo para discutirem e decedirem sobre questões técnicas
promovendo a articulação e o compromisso compartilhado das diversas áreas
4ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
75
4. ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
A área administrativa do TCM tem por finalidade o desenvolvimento das atividades de
orçamento, finanças, pessoal, material, patrimônio, transportes, serviços gerais, expedien-
te interno, assim como a gestão dos sistemas operacionais informatizados pertinentes a
essas atividades.
As atividades administrativas são desenvolvidas com a observância das normas legais, re-
gulamentares e técnicas próprias, e a utilização dos sistemas operacionais informatizados,
tais como: Sistema Informatizado de Planejamento – SIPLAN, voltado para a elaboração do
Plano Plurianual e do Orçamento Anual e das suas modificações; Sistema de Informações
Contábeis Financeiras – SICOF, destinado aos registros contábeis dos atos e fatos de na-
tureza orçamentária, financeira e patrimonial; Sistema de Folha de Pagamento – SFP, que
mantém atualizados os registros funcionais e financeiros dos servidores, processa e emite
a folha de pagamento, encaminhando as informações para crédito bancário dos servidores;
Sistema de Cadastro e Pagamento de Estagiários, destinado ao controle dos contratos e ao
processamento do pagamento dos estagiários; o Sistema de Administração de Materiais –
SISAM, destinado ao registro dos procedimentos relativos ao recebimento, incorporação,
movimentação e baixa de Bens de Consumo e Permanentes, bem como da manutenção das
informações e do controle do uso e utilidade dos referidos bens; e o Sistema de Administra-
ção de Contratos – SICON, que tem por objetivo o registro, acompanhamento e controle dos
contratos administrativos, de locação, convênios e outros ajustes.
4.1. GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
A despesa autorizada no Orçamento de 2011 do TCM, pela Lei n.º 12.041, de 29 de dezembro
de 2010, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício de 2011, foi no valor
de R$111.626.000,00, financiada em R$111.026.000,00, com recursos ordinários do Tesouro
Estadual (Fonte 00), e em R$600.000,00, com recursos do Convênio (Fonte 31) celebrado
com a União, por intermédio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, tendo por
objeto a implementação do Programa de Modernização do Sistema de Controle Externo dos
Estados, Distrito Federal e Municípios Brasileiros – PROMOEX.
No final do exercício 2011, a despesa autorizada alcançou o montante de R$131.839.000,00,
sendo: R$130.681.000,00, custeada com recursos do Tesouro Estadual; R$150.000,00, da taxa
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
76
de inscrição do concurso de Procurador Especial de Contas; e, R$1.008.000,00 do Convênio
PROMOEX, celebrado com a União. Comparando o crédito inicial com o final, constata-se um
aumento de R$20.213.000,00, ou de 18,1%, em razão da abertura de créditos adicionais, financia-
dos em R$18.155.000,00, com recursos oriundos da anulação de dotações orçamentárias con-
signadas a órgãos do Poder Executivo, e, em R$2.058.000,00, de Superávit Financeiro apurado
no Balanço Patrimonial 2010 do TCM, sendo este último valor composto dos seguintes recursos:
do Tesouro Estadual, R$1.500.000,00; de Convênio com a União – PROMOEX, R$408.000,00;
da taxa de inscrição no concurso público para Procurador Especial de Contas, R$150.000,00.
A despesa autorizada, inicial e final, e as modificações orçamentárias realizadas no exercício
de 2011, por grupo de despesa e fonte de recursos, são apresentadas na Tabela 43.
As modificações orçamentárias, abrangendo os créditos suplementares e as alterações de
elemento de despesa e de modalidade de aplicação, somaram R$33.506.600,00, conforme
demonstrado na Tabela 43, financiados, em parte, por recursos oriundos da anulação de
dotações consignadas ao orçamento do próprio Tribunal, em R$13.293.600,00, e, de órgãos
do Poder Executivo, em R$18.155.000,00, e valor restante de R$2.058.000,00, com recur-
sos de superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial - 2010 do Tribunal, oriundos
dos seguintes recursos: Tesouro Estadual, R$1.500.000,00; receita diretamente arrecadada,
R$150.000,00; e Convênio/PROMOEX, R$408.000,00. Essas modificações orçamentárias
visaram ajustar a estrutura de custos de projetos e atividades para atender, principalmente,
despesas com pessoal e encargos sociais, inclusive diferenças de exercícios anteriores, a
manutenção e funcionamento do órgão, assim como a gestão das atividades finalísticas.
O crédito autorizado no Orçamento-2011 do TCM, para implementação do seu programa de
trabalho, com alcance em todo território estadual, apresentou uma participação relativa de
0,4% com relação ao valor total dos orçamentos fiscal e da seguridade social do Estado da
Bahia, conforme Tabela 44.
Tabela 43 DESPESA AUTORIZADA E MODIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS POR GRUPO (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
DISCRIMINAÇÃO DOTAÇÃO INICIAL REFORÇO ANULAÇÂO DOTAÇÃO ATUAL
Pessoal e Encargos 91.549.000 29.558.000 7.850.000 113.257.000Outras Despesas Correntes 15.930.000 3.179.100 1.999.100 17.110.000Investimentos 4.147.000 769.500 3.444.500 1.472.000Fonte 00 111.026.000 32.848.600 13.193.600 130.681.000Fonte 13 0 150.000 0 150.000Fonte 31 600.000 508.000 100.000 1.008.000TOTAL 28.779.162.291 30.196.492.679 34.942.781.032 93.918.431.985Acréscimo ao Orçamento 20.213.000Anulação de Órgãos Poder Executivo 18.155.000Superávit Financeiro 2.058.000
MODIFICAÇÕES ORÇAMENTARIAS 33.506.600 33.506.600Fonte: TCM / CAD / SICOF
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
77
A execução orçamentário-financeira da despesa obedeceu aos princípios e normas gerais
estabelecidos na Lei n.º 4.320/64 e na Lei Complementar nº 101/00, de âmbito federal, e
na Lei Estadual nº 2.322/66, assim como às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual
aprovados, respectivamente, pelas Leis n.º 11.482, de 10.06.09 – LDO/2011, e n.º 11.630, de
30.12.2009 – LOA/2011. Na continuidade, são apresentadas informações consolidadas sobre
a execução orçamentário-financeira do TCM.
A despesa empenhada, em 2011, somou R$126.423.429,55, apresentando, com relação ao
crédito orçamentário autorizado até o final do exercício, um grau de execução de 95,9% e
uma economia orçamentária relativa de 4,1%, e, por fonte de recursos, os seguintes índices:
Tesouro Estadual, 96,4%, Diretamente Arrecadados, 3,3%, e Convênio destinado ao PROMO-
EX, 48,2%, conforme demonstrado na Tabela 45.
A despesa realizada ou liquidada, em 2011, registrou o valor de R$126.399,124, sendo na
categoria de despesa corrente, R$125.583.353,22, e na categoria de despesa de capital,
R$815.771,17, o que representa, em termos relativos, uma execução de 99,4% e 0,6% , res-
pectivamente, conforme apresentado na Tabela 46, que especifica, também, as despesas
autorizadas e realizadas, segundo o grupo e o elemento de despesa, comparando-as, ainda,
com àquelas efetivadas no exercício de 2010.
Tabela 44 ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL (Em R$ 1,00) Bahia, 2010/2011
PODER E ORGÃO 2010 % 2011 %
LEGISLATIVO 582.688.797 2,2 629.117.550 2,1
Assembleia Legislativa 318.458.105 1,2 339.648.000 1,2
Tribunal de Contas do Estado 152.162.280 0,6 157.630.550 0,5
Tribunal de Contas dos Municípios 112.068.412 0,4 131.839.000 0,4
TOTAL DO ESTADO 26.781.144.169 29.383.671.250
Tabela 45 DESPESA AUTORIZADA E EMPENHADA (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
FONTE DE RECURSOS DESPESA AUTORIZADADESPESA EMPENHADA SALDO
VALOR % VALOR %
00 - Tesouro 130.681.000 125.932.728 96,4 4.748.272 3,6
13 - Própria 150.000 4.938 3,3 145.062 96,7
31 - Convênio 1.008.000 485.764 48,2 522.236 51,8
TOTAL 131.839.000 126.423.430 95,9 5.415.570 4,1
Crédito da Unidade 131.691.029 126.275.458 5.415.570
Crédito Provisionado 147.971 147.971 0
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
78
Tabela 46 DESPESAS AUTORIZADAS E LIQUIDADAS SEGUNDO A NATUREZA – COMPARATIVO 2010 – 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2010/2011
DESCRIÇÃO DAS DESPESAS FONTE
DESPESA 2010 DESPESA 2011 ∆ %
AUTORIZADA(a)
LIQUIDADA(b)
%(c)
AUTORIZADA(d)
LIQUIDADA(e)
%(f)
LIQUIDADA E/B(g)
I - DESPESAS CORRENTES 110.161.041 108.227.326 99,2 130.367.000 125.583.353 99,3 16,0
00 108.810.741 107.806.328 129.584.000 125.387.115 16,3
13 - - 150.000 4.937
31 1.350.300 420.998 633.000 191.299 -54,6
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 95.617.012 95.577.646 87,6 113.257.000 112.024.065 88,6 17,2
3.1.90.04Contratação Tempo Determi-nado/Pessoal Civil
00 777.000 775.103 779.000 776.371 0,2
3.1.90.09Salário Família 00 57.000 56.107 56.000 55.452 -1,2
3.1.90.11Vencimentos e Vantag Fixas/Pessoal Civil
00 72.090.012 72.089.000 84.505.000 83.851.826 16,3
3.1.90.13Obrigações Patronais (INSS E FGTS)
00 2.534.000 2.528.976 3.598.000 3.496.346 38,3
3.1.90.16Outras Despesas Variáveis/Pessoal Civil
00 - - 1.000 690 0,0
3.1.90.92Despesas de Exercícios Anteriores
00 7.769.000 7.741.286 9.559.000 9.547.295 23,3
3.1.90.94Indenizações Trabalhistas 00 19.000 18.494 59.000 48.097 160,1
3.1.90.96Ressarcimento Despesas Pessoal Requisitado
00 293.000,00 292.287 368.000 367.985 25,9
3.1.91.13Obrigações Patronais (FUN-PREV E BAPREV)
00 11.801.000 11.799.986 14.150.000 13.731.382 16,4
3.1.91.92Despesas de Exercícios Anteriores
00 277.000 276.402 182.000 148.617 -46,2
OUTRAS DESPESAS CORRENTES
14.544.029 12.649.680 11,6 17.110.000 13.559.287 10,7 7,2
13.193.729 12.228.681 16.327.000 13.363.050 9,3
- - 150.000 4.937
1.350.300 420.998 633.000 191.299 -54,6
3.3.50.41Contribuições 00 5.000 0,00 16.000 15.512 0,0
3.3.90.08Outros Benefícios As-sistenciais
00 9.200 5.861 8.000 3.270 -44,2
3.3.90.14Diárias - Civil 00 569.800 418.198 842.000 523.616 25,2
3.3.90.30Material de Consumo 00 450.000 405.333 537.000 318.397 -21,4
3.3.90.33Passagens e Despesas com Locomoção
00 271.800 186.130 335.000 200.494 7,7
3.3.90.35Serviços de Consultoria
942.700 452.568 689.000 304.792 -32,7
00 87.000 38.288 299.000 113.492
31 855.700 414.280 390.000 191.299
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
79
A despesa realizada ou liquidada, em 2011, segundo o Grupo de Despesa, apresentou os se-
guintes graus de participação: Pessoal e Encargos Sociais, 88,6%, Outras Despesas Corren-
tes, 10,7%, e Investimento, 0,7%, conforme demonstrado na Tabela 46 e o Gráfico 13.
GRÁFICO 13 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 02
DESPESA LIQUIDADA POR GRUPO
Em %
Pessoal e Encargos Sociais 88,6
Outras Despesas Correntes 10,7
Investimentos 0,6
DESCRIÇÃO DAS DESPESAS FONTE
DESPESA 2010 DESPESA 2011 ∆ %
AUTORIZADA(a)
LIQUIDADA(b)
%(c)
AUTORIZADA(d)
LIQUIDADA(e)
%(f)
LIQUIDADA E/B(g)
II - DESPESAS DE CAPITAL 1.907.371 798.066 0,7 1.472.000 815.771 0,6 2,2
INVESTIMENTOS 1.907.371 798.066 0,7 1.472.000 815.771 0,6 2,2
4.4.90.51Obras e Instalações 00 899.371 65.178 142.500 116.463 78,7
4.4.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores
00 - - 7.500 7.202
4.4.90.52 Equipamentos e Material Permanente
1.008.000 732.887 1.322.000 692.104 -5,6
00 609.000 511.489 947.000 397.640
31 399.000 221.397 375.000 294.464
TOTAL
00 110.319.112 108.382.996 130.681.000 125.908.422 16,2
13 - - 150.000 4.937
31 1.749.300 642.396 1.008.000 485.764 -24,4
112.068.412 109.025.392 100,0 131.839.000 126.399.124 100,0 15,9
Execução da Unidade Orçamentária 111.698.396 108.889.363 131.691.028 126.275.458
Execução do Crédito Provisionado 00 370.015 136.029 147.971 123.666
TOTAL 112.068.412 109.025.392 131.839.000 126.399.124
Fonte: TCM / CAD / SICOF
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
80
O grupo pessoal e encargos sociais que engloba, também, as despesas referentes ao
reajuste geral dos vencimentos dos servidores do Tribunal, em 5,91%, autorizado pela
Lei nº 12.205/11, com vigência a partir de 1º de janeiro, combinado com o disposto
no §5º, do art. 94, da Constituição Estadual; ao pagamento das parcelas restantes da
URV dos anos 1996/97/98 (Processos nº 3407/2009 e 4247/2009); às progressões do
exercício de 2006; e outras diferenças relativas a exercícios anteriores. Atente-se que
a Despesa Total com Pessoal – DTP, com relação à Receita Corrente Líquida – RCL,
encontra-se aquém do limite prudencial decorrente do limite máximo fixado pelo art.
83, da Lei nº 12.039, de 28.12.2010.
A despesa autorizada e a realizada, por grupo, em 2010 e 2011, encontra-se demonstrada na
Tabela 47 e no Gráfico 14.
Segundo as categorias programáticas de atividade e projeto, a Tabela 47 apresenta a
despesa autorizada e realizada, inclusive a respectiva participação relativa sobre o total
da despesa do exercício de 2011, comparando-a, inclusive, com a executada em 2010.
As ações orçamentárias que apresentam grau de participação mais significativo com
relação ao total da despesa realizada, são as seguintes: “Administração de Pessoal e En-
cargos” (87,7%), “Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativos” (3,4%), “Auxílios
Transporte e Alimentação aos Servidores e Empregados Públicos” (3,5%), e “Manutenção
dos Serviços de Informática” (2,0%).
GRÁFICO 14 Bahia, 2011
Fonte: SGE
COMPARATIVO DA DESPESA AUTORIZADA E LIQUIDADA POR GRUPO 2010-2011
Pessoal e Encargos Sociais Outras Despesas Correntes Investimentos
95.617.012
REALIZADOAUTORIZADO
20112010REALIZADOAUTORIZADO
0
20.000.000
40.000.000
60.000.000
80.000.000
100.000.000
120.000.000
95.617.012
Em R$
95.577.646
113.157.000 112.024.065
13.559.28717.110.00012.649.680
815.7711.471.000798.0661.907.371
14.344.029
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
81
O Projeto 1110 – Construção do Anexo à Sede dos Tribunais de Contas do Estado e dos Mu-
nicípios, foi executado mediante a Descentralização Externa de Crédito (Provisão) para a
Superintendência de Construções Administrativas da Bahia – SUCAB, entidade vinculada à
Secretaria do Desenvolvimento Urbano – SEDUR, visando à complementação dos projetos
Tabela 47 DESPESA AUTORIZADA E REALIZADA POR PROJETO/ATIVIDADE – COMPARATIVO 2010 E 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2010/2011
CÓDIGO PROJETO/ATIVIDADE FONTE
DESPESA 2010 DESPESA 2011 ∆ %
AUTORIZADA(a)
LIQUIDADA(b)
%(c)
AUTORIZADA(d)
LIQUIDADA(e)
%(f)
LIQUIDADA E/B(g)
1108 Modernização do Sistema de Controle Externo dos Municípios - PROMOEX
2.020.400 847.733 0,8 1.639.800 662.892 0,5 -21,8
00 271.100 205.337 0,2 631.800 177.128 0,1
31 1.749.300 642.396 0,6 1.008.000 485.764 0,4
1110 Construção do Anexo à Sede dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios 00 1.000.000 136.029 0,1 150.000 123.666 0,1 -9,1
4218 Gestão das Atividades de Fiscalização e Auditoriadas Contas Públicas 00 1.431.000 1.079.965 1,0 1.292.000 917.088 0,7 -15,1
4402 Gestão de Ações para Fortalecimento do Planejamento e Controle Interno dos Municípios 00 50.000 - - -
4570 Gestão da Escola de Contas – TCM - - 45.000 40.000 0,0
2000 Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativos
5.360.800 5.111.366 4,7 5.525.200 4.316.308 3,4 -15,6
00 5.360.800 5.111.366 5.375.200 4.311.370
13 - - 150.000 4.937
2001 Administração de Pessoal e Encargos 00 94.547.012 94.510.255 86,7 112.110.000 110.879.708 87,7 17,3
2005 Administração de Pessoal sob Regime Especial de Contratação 00 777.000 775.103 0,7 779.000 776.371 0,6 0,2
2009 Encargos com Benefícios Especiais 00 9.200 5.861 0,0 8.000 3.270 0,0 -44,2
2002 Manutenção dos Serviços de Informática 00 3.202.000 3.093.440 2,8 3.580.000 2.516.231 2,0 -18,7
2020 Comunicação Legal 00 480.000 362.747 0,3 500.000 356.217 0,3 -1,8
2023 Encargos com Locação de Mão de Obra 00 - - 1.710.000 1.416.707 1,1
2013 Auxílios Transporte e Alimentação aos Servidores eEmpregados Públicos 00 3.191.000 3.102.889 2,8 4.500.000 4.390.661 3,5 41,5
TOTAL POR FONTE DE RECURSOS
00 110.319.112 108.382.996 99,4 130.831.000 125.913.360 99,6 16,2
13 - - - -
31 1.749.300 642.396 0,6 1.008.000 485.764 0,4 -24,4
TOTAL 112.068.412 109.025.392 100,0 131.839.000 126.399.124 100,0 15,9
Execução da Unidade Orçamentária 111.698.396 108.889.363 131.691.028 126.275.458
Execução do Crédito Provisionado 00 370.015 136.029 147.971 123.666
112.068.412 109.025.392 131.839.000 126.399.124
Fonte: TCM / CAD / SICOF
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
82
de engenharia e arquitetura do referido Anexo, e a ampliação do estacionamento de veícu-
los, cuja execução orçamentário-financeira é apresentada a seguir:
As despesas executadas sob o regime de Adiantamento, com fundamento no art. 68 da Lei
nº 4.320/64, foram destinadas, principalmente, à manutenção e ao funcionamento das Ins-
petorias Regionais de Controle Externo – IRCE, e às despesas miúdas.
RESULTADO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
As receitas previstas e as despesas autorizadas, em confronto com as realizadas são de-
monstradas, de forma resumida, na Tabela 48.
4.2. GESTÃO FINANCEIRA
A movimentação financeira no exercício está demonstrada no Balanço Financeiro Resumido,
Tabela 49, que evidencia as receitas e despesas orçamentárias, os recebimentos e pagamen-
tos de natureza extraorçamentária.
Tabela 48 BALANÇO ORÇAMENTÁRIUO RESUMIDO – 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
TÍTULOS PREVISÃO ATUAL EXECUÇÃO DIFERENÇA
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
Receita do Órgão 600.000 747.664 147.664Dé�cit 131.239.000 125.675.766 -5.563.234TOTAL 131.839.000 126.423.430 -5.415.570DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Créditos Orçamentários e Suplementares 131.839.000 126.423.430 -5.415.570TOTAL 131.839.000 126.423.430 -5.415.570Fonte: SICOF/SEFAZ – TCM/CAD/GEFIN
Tabela 49 BALANÇO FINANCEIRO RESUMIDO – 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
ESPECIFICAÇÃO RECEITA DESPESA
Orçamentária 747.664 147.664
Extraorçamentária 285.764.319 287.733.818
Saldo Financeiro 28.198.717 26.976.882
TOTAL 314.710.700 314.710.700Fonte: SICOF/SEFAZ – TCM/CAD/GEFIN
PROVISÃO DE CRÉDITO DESPESA EMPENHADA DESPESA LÍQUIDADA DESPESA PAGA RESTOS A PAGAR
R$147.971 R$147.971 R$123.666 R$123.666 R$24.305
Em R$1,00
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
83
As atividades da gestão orçamentário-financeira são basicamente as seguintes:
> Atividades da Gestão Orçamentário-financeira;
> Registro dos Processos de Despesa
> Emissão de Notas de Empenho;
> Confirmação das Solicitações de Créditos Adicionais e do Cronograma Mensal de
Desembolso;
> Emissão de Requisições de Adiantamentos;
> Análise dos Processos de Despesa e Registro da sua respectiva liquidação;
> Análise e registro das concessões e comprovações de Adiantamentos;
> Realização de Pagamento da Despesa, inclusive com a emissão de Cheques;
> Lançamento dos eventos relativos à execução ou regularização orçamentária, finan-
ceira e patrimonial;
> Lançamento dos eventos pertinentes ao encerramento do exercício financeiro;
> Envio, via Fax, e-mail, malote, dos comprovantes de pagamentos;
> Organização dos Processos de Pagamentos para digitalização e respectivo arquivamento.
4.3. GESTÃO PATRIMONIAL
A gestão patrimonial compreende as atividades de aquisição, recebimento, guarda e distri-
buição de materiais de consumo, materiais permanentes e equipamentos, assim como os
serviços de manutenção e conservação de bens móveis e imóveis em utilização, além dos
registros de controle e contábeis pertinentes.
O Balanço Patrimonial, resumido, que demonstra a situação dos bens, direitos e obrigações,
com a indicação do valor do Patrimônio Líquido deste Tribunal são demonstrados na Tabela 50.
Tabela 50 BALANÇO PATRIMONIAL RESUMIDO 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
ATIVO PASSIVO
Financeiro 26.976.882 Financeiro
Permanente 9.079.517 Permanente
Soma do Ativo Real 36.056.399 Soma do Passivo Real 0
Ativo Real Líquido 36.056.399
Ativo Compensado 2.600.000 Passivo Compensado 2.600.000
TOTAL GERAL 38.656.399 38.656.399
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
84
As alterações no patrimônio, que sejam resultantes ou independentes da execução orça-
mentária, e o resultado patrimonial do exercício financeiro são apresentados na Tabela 51.
A evolução patrimonial constitui o resultado do somatório do Saldo Patrimonial do exer-
cício de 2010 mais o resultado econômico apurado no exercício encerrado, conforme
demonstra a Tabela 52.
A situação dos bens imobilizados, no exercício de 2011, encontra-se especificada na Tabela 53.
Quanto à gestão patrimonial, vale ressaltar, também, a execução de serviços de conservação
e melhoria das instalações físicas da Sede e das Inspetorias Regionais, e a distribuição de ma-
teriais permanentes e equipamentos mais modernos, criando condições de trabalho mais ade-
quadas ao desenvolvimento das atividades de controle externo das contas públicas municipais.
Tabela 51 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS RESUMIDAS 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS
RESULTANTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 1.881.832 RESULTANTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 126.275.458
Receita Orçamentária 747.664 Despesas Correntes 125.583.353
Mutações Patrimoniais da Despesa 1.134.168 Despesas de Capital 692.105
INDEPENDENTE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 124.830.656 INDEPENDENTE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 1.336.908
Acréscimos no Ativo Permanente 255.540 Variações no Financeiro 23.866
Transferências de Bens e Valores 124.575.118 Variações no Permanente 1.125.104
Transferências Financeiras Concedidas 187.938
RESULTADO PATRIMONIAL 899.878
TOTAL 127.612.366 TOTAL 127.612.366Fonte: SICOF/SEFAZ – TCM/CAD/GEFIN
Tabela 53 SITUAÇÃO DOS BENS E IMÓVEIS (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
DISCRIMINAÇÃO SALDO EXERCÍCIO 2010 ENTRADA/ INCORPORAÇÃO BAIXA SALDO EXERCÍCIO 2011
Bens Móveis 9.672.578 692.105 519.784 9.844.899Bens Imóveis 264.864 181.021 0 445.885Bens em Almoxarifado 111.140 1.010.502 1.041.887 79.755Bens de Consumo 111.140 318.397 349.782 79.755Bens Permanentes 0 692.105 692.105 0SOMA 10.048.581 1.883.628 1.561.670 10.370.539
Depreciação Acumulada -1.291.021 -1.291.021IMOBILIZADO 8.757.560 3.362.043 3.861.625 9.079.517
Tabela 52 EVOLUÇÃO SALDO PATRIMONIAL (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
SALDO PATRIMONIAL DE 2010 36.956.277
RESULTADO ECONÔMICO DO EXERCÍCIO -899.878
SALDO PATRIMONIAL DE 2011 36.056.399Fonte: TCM/CAD/GEFIN
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
85
Na área de material e patrimônio, merecem destaque as seguintes atividades regimentais:
> Atividades da Gestão de Materiais e Bens Patrimoniais
> Levantamento de Orçamentos para aquisição de materiais de consumo e permanente;
> Recebimento, incorporação, movimentação e baixa de Bens de Consumo e Permanentes;
> Atendimento dos pedidos de materiais de consumo e permanente e equipamentos;
> Controle dos materiais no almoxarifado;
> Acompanhamento e controle da movimentação dos materiais de consumo e per-
manentes e de equipamento;
> Manutenção e conservação dos bens móveis e imóveis;
> Levantamento do material permanente sob a guarda das unidades administrativas;
> Elaboração dos balanços da movimentação de material de consumo e dos bens móveis;
> Acompanhamento dos serviços de limpeza e segurança patrimonial.
4.4. GESTÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS
O processamento, o julgamento das propostas e a habilitação dos licitantes são realizados
pela Comissão Permanente de Licitação – CPL designada, por ato presidencial, para este fim.
Os processos licitatórios realizados, em 2011, são relacionados na Tabela 54.
Tabela 54 DEMONSTRATIVO DAS LICITAÇÕES REALIZADAS 2011 Bahia, 2011
PROC. Nº MODALIDADE OBJETO
00182/11 Pregão Presencial nº 001/11 Aquisição de material de escritório e suplementos de informática
02042/11 Pregão Presencial nº 002/11 Serviço de fornecimento de passagens aéreas
Convite nº 001/11 (Revogado)
00252/11 Convite nº 002/11 Serviço de confecção e instalação de mobiliário de escritório
04951/11 Tomada de Preços 001/11 Serviços técnicos especializados em planejamento, organização, realização e processamento de concurso público para provimento dos cargos de Procurador Especial do Ministério Público Especial de Contas.
01718/11 Pregão Presencial nº 003/11 Serviço de limpeza e conservação
14467/11 Pregão Presencial nº 004/11 Serviço de licença de uso do software antivírus McAfee - EPS
15426/11 Pregão Presencial nº 005/11 Serviço de manutenção preventiva e corretiva em 02 Racks HP Assy
06831/11 Pregão Presencial nº 006/11 Aquisição de 05 aparelhos de ar condicionado, com instalação, para a Sede.
08774/11 Pregão Presencial nº 007/11 (Revogado)
09716/11 Pregão Presencial nº 008/11 Serviços de organização e promoção do “FORUM TCM: 40 ANOS A SERVIÇO DA CIDADANIA.
12081/11 Pregão Presencial nº 009/11 Aquisição de 14 Notebooks
12258/11 Pregão Presencial nº 010/11 Aquisição de 33 Impressoras
05239/11 Pregão Presencial nº 011/11 Serviço de reprogra�a, com instalação de 03 equipamentos
14818/11 Pregão Presencial nº 012/11 Aquisição de mobiliário de escritório e de 06 aparelhos de ar condicionado, com instalação, para a 27ª IRCE – Bar-reiras
03087/11 Concor. Pública nº 001/11 Serviço especializado de informática
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
86
A gestão de contratos abrange as atividades de organização, acompanhamento da execu-
ção, preparação do processo de alteração contratual, em especial sua prorrogação.
4.5. GESTÃO DE PESSOAL
A gestão de pessoal engloba as atividades de organização, manutenção e controle das in-
formações funcionais e financeiras dos servidores, instrução de processos relativos aos seus
direitos e deveres, elaboração da folha de pagamento, fornecimento de certidões, acompa-
nhamento de provimentos e movimentações do pessoal dos quadros de cargos de provi-
mento permanente e temporário. As atividades regimentais da área de pessoal estão discri-
minadas a seguir.
Atividades da Área de Pessoal:
> Organização e Manutenção dos Prontuários dos Servidores;
> Informação de Processos sobre Direitos de Servidores;
> Expedição de Certidões de Tempo de Serviço;
> Expedição de Declarações e Ofícios Expedidos;
> Preparação do resumo de atos e despachos em processo para publicação;
> Preparação e fornecimento de crachás de identificação funcional;
> Expedição de requerimentos de inspeção médica;
> Gestão do Sistema de Recursos Humanos - SRH, tendo por finalidade o registro e a
manutenção de informações funcionais e financeiras;
> Implantação e alterações da remuneração e informações funcionais necessárias à
elaboração e processamento da Folha de Pagamento de Pessoal;
> Preparação de Termos de Compromisso de Estágio.
O TCM conta com a potência de trabalho de 497 servidores para o desenvolvimento
de suas atividades, com as seguintes situações funcionais: titulares de cargos de pro-
vimento permanente (322); servidores transferidos (32); titulares somente de cargos
de provimento temporário (116); servidores à disposição oriundos de outros órgãos e
entidades públicas (22); e pessoal admitido sob o regime especial da administração
direta – REDA (5).
Os cargos de provimento permanente, em quantitativo e percentual segundo a situação
de criado, ocupado e vago, e o nível de escolaridade, são apresentados na Tabela 55, que,
também, demonstra a situação dos cargos de provimento temporário, segundo a respectiva
denominação e símbolo.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
87
O Gráfico 15 apresenta o quadro dos cargos provimento permanente ocupados, vagos
e criados, segundo o nível de escolaridade dos ocupantes dos cargos de provimento
permanente.
O quantitativo dos cargos permanentes e temporários, criados, ocupados e vagos, está de-
monstrado no Gráfico 16.
Tabela 55 QUADRO DE CARGOS PERMANENTES E TEMPORÁRIOS DO TCM – 2011 Bahia, 2011
CARGO CARGOS OCUPADOS CARGOS VAGOS CARGOS CRIADOS
ESCOLARIDADE QUANTIDADE %% SOBRE O TOTAL CRIADO
QUANTIDADE %% SOBRE O TOTAL CRIADO
QUANTIDADE %% SOBRE O TOTAL CRIADO
(a) (b) (c) = (a)/(b) (d) (e) (f) = (d)/(e) (g) = (a)+(d) (h) (i) = (c)+(f)
CARGOS DE PROVIMENTO PERMANENTE
NÍVEL SUPERIOR 133 41,3 81,1 31 21,5 18,9 164 35,2 100,0
AENS 116 36,0 81,1 27 18,8 18,9 143 30,7 100,0AGNS 17 5,3 81,1 4 2,8 19,0 21 4,5 100,0NÍVEL MÉDIO 182 56,5 61,9 112 77,8 38,1 294 63,1 100,0
AENM 131 40,7 64,2 73 50,7 35,8 204 43,8 100,0AGNM 51 15,8 56,7 39 27,1 43,3 90 19,3 100,0NÍVEL BÁSCIO 7 2,2 87,5 1 0,7 12,5 8 1,7 100,0
AA 7 2,2 87,5 1 0,7 12,5 8 1,7 100,0322 100,0 69,1 144 100,0 30,9 466 100,0 100,0
CARGOS DE PROVIMENTO TEMPORÁRIO
DAS / DAI 146 83,9 97,3 4 33,3 2,7 150 80,6 100,0TCM-FG03 28 16,1 77,8 8 66,7 22,2 36 19,4 100,0TOTAL 174 100,0 93,5 12 100,0 6,5 186 100,0 100,0Fonte: TCM / CAD / GEPESBase Legal: Leis nº 7.976/01 e nº 8.262/02Obs: entre os ocupantes dos cargos temporários, 58 (cinquenta e oito) são titulares de cargos permanentes do TCM
GRÁFICO 15 Bahia, 2011
Fonte: CAD/GEPES
SITUAÇÃO DO QUADRO DE CARGOS PERMANENTES POR ESCOLARIDADE
Cargos criados Cargos ocupados Cargos vagos
38,1
100,0
61,9
12,5
100,0
87,5
18,9
100,0
81,1
NÍVELBÁSICO
NÍVELMÉDIO
NÍVELSUPERIOR
0 20 40 60 80 100
38,1
1
61,9
12,5
1
87,5
18,9
1
81,1
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
88
O Quadro dos cargos de provimento permanente detalhado por grupo, código, no-
menclatura e quantitativo dos cargos, criados, ocupados e vagos, está apresentado na
Tabela seguinte.
GRÁFICO 16 Bahia, 2011
Fonte: CAD/GEPES__
OCUPAÇÃO DOS CARGOS PERMANENTES E TEMPORÁRIOS
Cargos criados Cargos ocupados Cargos vagos
12
174186
144
322
466
CARGOS DE PROVIMENTO TEMPORÁRIOCARGOS DE PROVIMENTO PERMANENTE0
100
200
300
400
500
12
174186
144
322
Tabela 56 QUADRO DE CARGOS PERMANENTES DETALHADOS DO TCM – 2011 Bahia, 2011
GRUPO CÓDIGO CARGO NOMENCLATURA DO CARGO CRIADOS P/LEI OCUPADOS VAGOS % CARGOS OCUPADOS
% CARGOS VAGOS
AENS
20201 Auditor 7 5 2 71,4 28,6
20203 Analista de Controle Externo 128 103 25 80,5 19,5
20204 Técnico de Inspeção de Obra 8 8 0 100,0 0,0
AENM30301 Agente de Controle Externo 165 95 70 57,6 42,4
30303 Auxiliar de Fiscalização 39 36 3 92,3 7,7
AGNS
40402 Assistente Técnico 5 4 1 80,0 20,0
40403 Técnico de Desenvolvimento de Recursos Humanos 5 5 0 100,0 0,0
40404 Técnico de Documentação e Biblioteca 1 1 0 100,0 0,0
40405 Jornalista 1 0 1 0,0 100,0
40406 Médico 1 0 1 0,0 100,0
40407 Analista de Sistema 8 7 1 87,5 12,5
AGNM
50501 Assistente Administrativo 50 34 16 68,0 32,0
50502 Técnico de Informática 3 0 3 0,0 100,0
50503 Assistente de Serviço Elétrico e Manutenção 4 35 1 75,0 25,0
50504 Assistente de Plenário 3 0 35 0,0 100,0
50505 Técnico de Informática 30 14 16 46,7 53,3
AA 60602 Auxiliar de Serviços Gerais 8 7 1 87,5 12,5
TOTAL 466 322 144 69,1 350,9Fonte: CAD/GEPES
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
89
O corpo funcional ativo do Tribunal constitui-se de 497 servidores, sendo que, quanto à
escolaridade, 47,9% tem o nível superior, 50,5%, o nível médio, e 1,6%, o nível básico, cuja
lotação, por unidade administrativa do Tribunal está especificada na Tabela 57, que informa,
ainda, o quantitativo de servidores cedidos a outros órgãos ou entidades.
4.6. OUTRAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
Na área de Sede, as atividades desenvolvidas foram aquelas voltadas à conservação do
prédio sede do Tribunal e de móveis de escritório, máquinas, equipamentos e instalações, à
supervisão dos serviços de limpeza e segurança dos bens imóveis e móveis.
Na área de Transportes, deu-se continuidade às atividades relacionadas com a guarda, con-
servação e reparo dos veículos oficiais, assim como a aquisição e distribuição de combustí-
veis e lubrificantes para a utilização dos mesmos.
Tabela 57 DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES POR UNIDADE ADMINISTRATIVA – 2011 Bahia, 2011
UNIDADE ADMINISTRATIVA TOTALNÍVEL SIPERIOR NÍVEL MÉDIO NÍVEL BÁSICO
QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Gabinete da Presidência 23 15 65,2 8 34,8 0 0,0
Gabinetes de Conselheiros 46 30 65,2 16 34,8 0 0,0
Superintendência Geral – SUG 6 5 83,3 1 16,7 0 0,0
Ouvidoria 3 2 66,7 1 33,3 0 0,0
Assessoria Jurídica – AJU 12 11 91,7 1 8,3 0 0,0
Ass. Téc. de Plan. e Mod. Administrativo – ATP 6 6 100,0 0 0,0 0 0,0
Secretaria-Geral – SGE 25 8 32,0 16 64,0 1 4,0
Coord. de Administração – CAD 73 17 23,3 50 68,5 6 8,2
Coord. de Assist. aos Municípios – CAM 28 16 57,1 12 42,9 0 0,0
Diretoria de Informática – DIF 14 13 92,9 1 7,1 0 0,0
1º Coord. de Controle Externo 140 65 46,4 74 52,9 1 0,7
Capital 25 14 56,0 10 40,0 1 4,0
Interior / IRGE 115 51 44,3 64 55,7 0 0,0
2º Coord. de Controle Externo 86 37 43,0 49 57,0 0 0,0
Capital 28 19 67,9 9 32,1 0 0,0
Interior / IRGE 58 18 31,0 40 69,0 0 0,0
3º Coord. de Controle Externo 28 11 39,3 17 60,7 0 0,0
Capital 28 11 39,3 17 60,7 0 0,0
Servidores Cedidos 7 2 28,6 5 71,4 0 0,0
TOTAL 497 238 47,9 251 50,5 8 1,6Fonte: CAD/GEPES
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
90
Competem, ainda, à área da administração geral organizar, acompanhar e controlar a exe-
cução física e financeira dos contratos administrativos, de locação de imóveis e de estágios,
assim como da aquisição e distribuição dos vales restaurante/alimentação, bem como o
desempenho das atividades a seguir identificadas.
Atividades de Apoio ao Gabinete da CAD:
> Expedição de Ofícios internos e externos;
> Expedição de Memorandos para pagamento de despesas;
> Expedição de Fax, Comunicações Internas;
> Recebimento de Ofícios e Comunicações Internas e respectivo arquivamento;
> Distribuição de Processos às Seções;
> Controle da entrada e saída de processos;
> Controle e distribuição dos tíquetes refeição e alimentação;
> Emissão de Guias de Remessa de Documento.
QUADROS ANEXOS
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
93
Quadro 01 RECURSOS AUDITADOS – EXERCÍCIO FINANCEIRO 2011 POR INSPETORIA E QUANTIDADE DE JURISDICIONADOS (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
INSPETORIA JURISDI-CIONADOS
PREFEITURA CÂMARA DESCENTRALIZADASTOTAL GERAL
RECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL
1 - Salvador 41 4.760.609.910 3.675.606.592 8.436.216.503 157.751.055 163.605.933 321.356.988 471.304.889 934.228.759 1.405.533.648 10.163.107.139
2 - Feira de Santana 68 1.170.407.666 984.128.223 2.154.535.889 30.787.740 30.070.338 60.858.079 57.699.948 72.313.419 130.013.366 2.345.407.334
3 - Stº Antônio de Jesus 50 580.031.061 528.559.945 1.108.591.006 19.519.244 19.566.801 39.086.045 1.679.271 1.725.571 3.404.841 1.151.081.892
4 - Itabuna 65 886.724.536 792.432.846 1.679.157.381 30.133.217 30.588.709 60.721.926 55.225.781 43.268.185 98.493.966 1.838.373.273
5 - Vitória da Conquista 57 938.597.011 818.328.932 1.756.925.943 25.325.270 26.325.651 51.650.921 14.231.055 14.679.356 28.910.412 1.837.487.276
6 - Jequié 59 640.506.483 596.259.041 1.236.765.524 20.999.151 23.757.074 44.756.225 9.448.348 11.792.989 21.241.338 1.302.763.087
7 - Caetité 62 610.320.272 563.647.571 1.173.967.843 20.006.533 19.892.969 39.899.502 2.187.438 2.174.675 4.362.113 1.218.229.458
8 - Alagoinhas 49 792.666.780 730.721.833 1.523.388.613 27.048.471 26.959.562 54.008.034 22.405.502 22.545.045 44.950.547 1.622.347.194
9 - Serrinha 58 863.181.442 820.518.104 1.683.699.546 26.116.485 25.077.233 51.193.718 0 0 0 1.734.893.264
11 - Irecê 43 528.376.487 472.652.694 1.001.029.181 16.176.280 16.119.418 32.295.698 2.851.592 1.691.161 4.542.753 1.037.867.632
12 - Itaberaba 37 352.785.337 320.438.451 673.223.788 11.814.890 11.964.643 23.779.533 3.878.042 3.851.086 7.729.128 704.732.448
13 - Senhor do Bon�m 25 340.192.744 321.305.517 661.498.261 8.812.579 10.780.258 19.592.837 12.589.656 2.950.820 15.540.476 696.631.574
14 - Ibotirama 28 303.709.155 284.084.859 587.794.015 9.635.930 9.373.375 19.009.305 5.754.060 5.570.811 11.324.872 618.128.192
15 - Itamarajá 24 539.858.178 480.420.431 1.020.278.610 16.845.264 18.062.060 34.907.324 0 0 0 1.055.185.934
17 - Valença 26 365.018.591 301.499.999 666.518.590 9.640.753 10.157.137 19.797.890 11.813.468 12.135.205 23.948.674 710.265.153
19 - Itapetinga 34 310.388.508 296.932.746 607.321.254 11.192.109 11.146.311 22.338.419 7.702.134 8.556.009 16.258.143 645.917.817
21 - Juazeiro 25 547.690.993 540.399.522 1.088.090.515 11.660.222 16.286.367 27.946.590 24.159.884 24.682.293 48.842.177 1.164.879.282
22 - Paulo Afonso 34 524.711.153 504.424.054 1.029.135.207 13.203.090 15.631.701 28.834.791 0 0 0 1.057.969.998
23 - Jacobina 41 371.420.313 348.509.013 719.929.326 12.254.784 12.057.397 24.312.181 13.592.546 8.420.066 22.012.612 766.254.118
24 - Seabra 23 199.254.826 182.727.778 381.982.604 7.478.518 7.403.127 14.881.645 132.144 115.172 247.316 397.111.565
25 - Stª Maria da Vitória 45 410.244.931 375.808.833 786.053.764 13.702.969 13.611.370 27.314.339 23.209.933 18.285.753 41.495.686 854.863.790
26 - Eunápolis 19 447.617.979 412.418.731 860.036.710 14.037.298 14.847.658 28.884.956 1.222.316 1.082.018 2.304.334 891.226.000
27 - Barreiras 29 556.501.444 529.087.556 1.085.588.999 19.704.808 19.782.459 39.487.267 1.509.398 1.471.947 2.981.345 1.128.057.612
TOTAL 942 17.040.815.800 14.880.913.272 31.921.729.072 533.846.661 553.067.553 1.086.914.214 742.597.405 1.191.540.341 1.934.137.746 34.942.781.032
Quadro 02 RECURSOS AUDITADOS – EXERCÍCIO FINANCEIRO 2008 – 2009 (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2010
INSPETORIA Nº JURISD.2009
Nº JURISD.2010
TOTAL GERALRECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL
1 - Salvador 45 4.514.468.023 3.990.335.599 8.504.803.622 41 5.389.665.855 4.773.441.284 10.163.107.139 18.667.910.761
2 - Feira de Santana 60 940.544.477 860.857.792 1.801.402.269 68 1.258.895.354 1.086.511.980 2.345.407.334 4.146.809.603
3 - Stº Antônio de Jesus 41 416.483.898 404.186.869 820.670.766 50 601.229.576 549.852.316 1.151.081.892 1.971.752.659
4 - Itabuna 58 742.981.563 707.551.855 1.450.533.418 65 972.083.533 866.289.740 1.838.373.273 3.288.906.692
5 - Vitória da Conquista 58 813.295.861 749.530.217 1.562.826.079 57 978.153.336 859.333.940 1.837.487.276 3.400.313.355
6 - Jequié 34 393.262.688 368.646.333 761.909.021 59 670.953.983 631.809.104 1.302.763.087 2.064.672.108
7 - Caetité 62 522.401.624 492.587.969 1.014.989.593 62 632.514.243 585.715.214 1.218.229.458 2.233.219.051
8 - Alagoinhas 43 655.240.100 613.399.981 1.268.640.080 49 842.120.753 780.226.441 1.622.347.194 2.890.987.274
9 - Serrinha 44 621.677.487 596.686.074 1.218.363.562 58 889.297.927 845.595.337 1.734.893.264 2.953.256.826
10- Ribeira do Pombal 34 408.663.543 390.642.102 799.305.645 0 0 0 0 799.305.645
11 - Irecê 43 475.922.707 453.846.014 929.768.720 43 547.404.358 490.463.274 1.037.867.632 1.967.636.352
12 - Itaberaba 37 319.469.383 302.541.992 622.011.375 37 368.478.268 336.254.180 704.732.448 1.326.743.823
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
94
Quadro 04 IRCES DESATIVADAS X IRCES RECEPTORAS E MUNICÍPIOS RELOCADOS Bahia, 2011
IRCE DESATIVADA QUANTIDADE MUNICÍPIOS IRCE RECEPTORA MUNICÍPIOS RELOCADOS
20ª IRCE - Camaçari Res. nº 1279/09Data: 31.03.09
11
1ª IRCE - Salvador Camaçari Madre de DeusCandeias Mata de São JoãoDias D'Ávila São Francisco do Conde
8ª IRCE - Alagoinhas Catú PojucaItanagra São Sebastião do Passé
2ª IRCE - Feira de Santana Terra Nova
16ª IRCE - CachoeiraRes. nº 1286/10Data: 01.03.10
12
1ª IRCE - Salvador MaragogipeSaubaraSanto Amaro
2ª IRCE - Feira de Santana Cabaceiras do Paraguassu São FélixCachoeira São Gonçalo dos CamposConceição da Feira
3ª IRCE - Stº Antº de Jesus Cruz das Almas MuritibaGovernador Mangabeira Sapeaçu
Quadro 03 AUDITORIAS REALIZADAS EM 2011 Bahia, 2011
NATUREZA PERÍODO QUANTIDADE MUNICÍPIOS
INSPEÇÕES2º TRIMESTRE
22 Araçás, Souto Soares, Ibititá, Jacobina, Mairi, Serra do Ramalho (7), Ribeira do Pombal (5), Santa Luz, Caravelas (2), Buerarema (2)
AUDITORIA 3 São Francisco do Conde (2), Elisio Medrado
INSPEÇÕES3º TRIMESTRE
37Caetité (8), Lamarão, Serrinha, Teo�landia, Aramari, Ouriçangas, Itapetinga, Boa Nova (3), Encruzilhada (3), Barra do Mendes, Valença (2), Eunapolis (5), Heliopolis, Ponto Novo, Riachão das Neves, Ibotirama, Porto Seguro, Boa Vista do (2), Caldas do Cipó (2)
AUDITORIA 2 Lauro de Freitas (ANOP), Salvador
INSPEÇÕES4º TRIMESTRE
19 Salvador, Alcobaça, Andorinha, Candeal, Conceiçao do Almeida (2), Jussari, Paulo Afonso, São Gonçalo, Santa Brigida, São Sebastião do Passé, Tapiramutá, Ubaitaba, Varzea Nova, Sao Francisco do Conde (2), Prado
AUDITORIA 0Fonte: 3ª CCE
INSPETORIA Nº JURISD.2009
Nº JURISD.2010
TOTAL GERALRECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL
13 - Senhor do Bon�m 24 307.689.480 285.456.557 593.146.037 25 361.594.979 335.036.595 696.631.574 1.289.777.611
14 - Ibotirama 27 271.106.933 257.189.315 528.296.248 28 319.099.146 299.029.046 618.128.192 1.146.424.440
15 - Itamaraju 24 481.547.728 458.142.367 939.690.095 24 556.703.442 498.482.491 1.055.185.934 1.994.876.029
16- Cachoeira 25 338.101.968 314.846.105 652.948.074 0 0 0 0 652.948.074
17 - Valença 26 301.887.906 290.678.459 592.566.365 26 386.472.812 323.792.341 710.265.153 1.302.831.518
18 - Ipiau 34 302.951.039 294.410.913 597.361.952 0 0 0 0 597.361.952
19 - Itapetinga 34 287.533.163 272.836.596 560.369.759 34 329.282.751 316.635.066 645.917.817 1.206.287.577
21 - Juazeiro 25 540.122.362 528.506.552 1.068.628.914 25 583.511.099 581.368.182 1.164.879.282 2.233.508.196
22 - Paulo Afonso 18 282.294.813 264.344.887 546.639.701 34 537.914.243 520.055.755 1.057.969.998 1.604.609.698
23 - Jacobina 42 332.170.886 312.660.051 644.830.937 41 397.267.643 368.986.476 766.254.118 1.411.085.055
24 - Seabra 22 173.105.429 167.303.010 340.408.439 23 206.865.487 190.246.078 397.111.565 737.520.004
25 - Stª Maria da Vitória 45 373.522.179 343.903.797 717.425.976 45 447.157.834 407.705.956 854.863.790 1.572.289.766
26 - Eunápolis 19 398.880.835 377.340.250 776.221.085 19 462.877.593 428.348.408 891.226.000 1.667.447.085
27 - Barreiras 29 453.541.120 429.191.820 882.732.940 29 577.715.650 550.341.962 1.128.057.612 2.010.790.552
TOTAL 953 15.668.867.195 14.527.623.475 30.196.490.670 942 18.317.259.866 16.625.521.165 34.942.781.032 65.139.271.702
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
95
IRCE DESATIVADA QUANTIDADE MUNICÍPIOS IRCE RECEPTORA MUNICÍPIOS RELOCADOS
18ª - IpiaúRes. nº 1295/10Data: 01.01.11
17
4ª IRCE - Itabuna Aurelino Leal MaraúIbirapitanga Ubaitaba
6ª IRCE - Jequié Aiquara ItagiApuarema ItagibáBarra do Rocha ItamariDário Meira Manoel VitorinoGongogi Nova IbiáIbirataia UbatãIpiaú
10ª IRCE - Ribeira do PombalRes. nº 1298/11Data: 12.07.11
17
8ª IRCE -Alagoinhas Crisópolis ItapicuruOlindina
9ª IRCE -Serrinha Banzaê Nova SoureCipó Ribeira do AmparoHeliópolis Ribeira do Pombal
22ª IRCE - Paulo Afonso Adustina FátimaAntas Novo TriunfoCícero Dantas ParipirangaCel. João Sá Sítio do Quinto
19ª IRCE - ItapetingaRes. nº 1304/11Data: 27.12.11
14
4ª IRCE - Itabuna Firmino Alves ItororóIbicuí Nova CanaãIguaí Potiraguá
5ª IRCE - Vitória da Conquista Caatiba ItarantimEncruzilhada MacaraniItambé MaiquiniqueItapetinga Ribeirão do Largo
24ª - SeabraRes. nº 1305/11Data: 27.12.11
11
11ª IRCE - Irece Iraquara Souto Soares
12ª IRCE - Itaberaba Abaíra PalmeirasBoninal PiatãLençois Seabra
14ª IRCE - Ibotirama Ibitiara Novo HorizonteIpupiara
Fonte: Res. nºs 1279/09; 1286/10; 1295/10; 1298/11; 1304/11; 1305/11
Quadro 05 VINCULAÇÃO TÉCNICA DA REDE OPERATIVA Bahia, 2011
COORD. CONT. EXTERNO – CCES DIRETORIAS – DCTES INSPETORIAS REGIONAIS – IRCES
1ª CCE
2ª DCTE
2ª IRCE - Feira de Santana11ª IRCE - Irecê13ª IRCE - Senhor do Bon�m 14ª IRCE - Ibotirama21ª IRCE - Juazeiro23ª IRCE - Jcobina27ª IRCE - Barreiras
4ª DCTE
1ª IRCE - Salvador8ª IRCE - Alagoinhas9ª IRCE - Serrinha12ª IRCE - Itaberaba22ª IRCE - Paulo Afonso
2ª CCE
1ª DCTE
3ª IRCE - Sto Antº de Jesus4ª IRCE - Itabuna15ª IRCE - Itamaraju17ª IRCE - Valença19ª IRCE - Itapetinga26ª IRCE - Eunápolis
3ª DCTE
5ª IRCE - Vitória da Conquista6ª IRCE - Jequié7ª IRCE - Caetité24ª IRCE - Seabra25ª IRCE - Stª Mª da Vitória
Fonte: Ordem de Serviço nº 002/09
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
96
Quadro 06 VINCULAÇÃO TÉCNICA DA REDE OPERATIVA Bahia, 2011
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
1ª IRCE - Salvador 14 14 14 25 52
Camaçari 3
Sup. Trânsito e Transporte de Camaçari Autarquia
Inst. de Seg. dos Servidores Municipais de Camaçari Autarquia
Limpeza Pública de Camaçari Emp. Pública
Candeias
Dias Davila
Itaparica
Lauro de Freitas
Madre de Deus
Maragogipe
Mata de São João
Salvador 18
Cia. de Desenvolv. Urbano de Salvador Emp. Pública
Cia. de Governança Eletrônica do Salvador Emp. Pública
Cia. de Transporte de Salvador Emp. Pública
Cia. Municipal de Abastecimento de Salvador Emp. Pública
Cia. Municipal de Habitação Emp. Pública
Empresa de Limpeza Urbana de Salvador Emp. Pública
Empresa de Transportes Urbanos de Salvador Emp. Pública
Empresa Salvador Turismo Emp. Pública
Fundação Cidade Mãe Fundação
Fundação Gregório de Matos Fundação
Fundação Mario Leal Ferreira Fundação
Inst. de Previdência do Salvador Autarquia
Sup. de Controle e Ordem do Uso do Solo Municipal Autarquia
Sup. de Conservação e Obras Públicas do Salvador Autarquia
Sup.de Segurança Urbana e Prevenção a Violência Autarquia
Sup. de Trânsito e Transporte de Salvador Autarquia
Sup. do Meio Ambiente Autarquia
Sup. Especial de Políticas para as Mulheres Autarquia
Santo Amaro
São Francisco do Conde 1
Instituto de Previdência de São Francisco do Conde
Saubara
Simoes Filho 1
Cia. Municipal de Urbanização de Simões Filho Emp. Pública
Vera Cruz 2
Inst. de Previd. Municipal de Vera Cruz Autarquia
Superintendência Munic. De Transporte de Vera Cruz* Autarquia
2ª IRCE - Feira de Santana 31 31 31 8 70
Amélia Rodriges
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
97
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Anguera
Antonio Cardoso
Cabaçeiras do Paraguaçu
Cachoeira
Capela do Alto Alegre 1
Caixa de Previdência Capela do Alto Alegre Autarquia
Conceição da Feira
Conceição do Jacuipe
Coração de Maria 1
Instit. de Previd. dos Servidores de Coração de Maria Autarquia
Feira de Santana 4
Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa Fundação
Fundação Hospitalar de Feira de Santana Fundaçao
Instituto de Previdência de Feira de Santana Autarquia
Sup. Municipal de Trânsito de Feira de Santana Autarquia
Gavião
Ipecaetá 1
Instituto de Previdência de Ipecaetá Autarquia
Ipirá
Irara
Itatim
Lamarão
Mairi
Nova Fátima
Pé de Serra
Pintadas
Rafael Jambeiro
Riachão do Jacuípe 1
Fund. de Saúde e Assist. Social Riachão do Jacuipe Fundação
São Felix
São Gonçalo dos Campos
Santa Terezinha
Santanópolis
Santo Estevão
Serra Preta
Tanquinho
Terra Nova
Várzea da Roça
3ª IRCE- Stº AntºJesus 24 24 24 2 50
Amargosa
Aratuípe
Castro Alves
Conceição do Almeida
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
98
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Cruz das Almas
Dom Macedo Costa
Elisio Medrado
Gandu 1
Serv. de Água e Esgoto de Gandu Autarquia
Gov. Mangabeira
Jaguaripe
Jiquiriça
Laje
Muniz Ferreira
Muritiba
Mutuípe
Nazaré
Salinas da Margarida
Santa Inês
Santo Antonio de Jesus
São Felipe
São Miguel das Matas
Sapeaçu 1
Caixa de Previd. de Assist. Social dos Serv. Municipais Autarquia
Ubaira
Varzedo
4ª IRCE - Itabuna 34 34 34 11 79
Almadina
Arataca
Aurelino Leal
Barro Preto / Gov. Lom. Jr. 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Barro Preto Autarquia
Guerarema
Camacan
Canavieiras
Coaraci
Firmino Alves
Floresta Azul
Ibicarai 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Ibicaraí Autarquia
Ibicuí
Ibirapitanga
Iguaí
Ilheus 2
Fundação Cultural de Ilhéus Fundação
Universidade Livre do Mar e da Mata de Ilhéus Autarquia
Itabuna 4
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
99
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Empresa Municipal de Água e Saneamento de Itabuna Emp. Pública
Fund. Marimbeta Sitios Integra. Criança/Adolescentes Fundação
Fundação Itabunense de Cultura e Cidadaia Fundação
Instituto de Atenção à Saúde de Itabuna Autarquia
Itacaré
Itaju do Colonia
Itajuipe 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Itajuípe Autarquia
Itape
Itapitanga
Itororó 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Itororó Autarquia
Jussari 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Jussari Autarquia
Marau
Mascote
Nova Canaã
Pau Brasil
Potiraguá
Santa Cruz da Vitoria
Santa Luzia
São Jose da Vitoria
Ubaitaba
Una
Uruçu
5ª IRCE - Vitória da Conquista 35 35 35 9 79
Anage
Aracatu
Barra da Estiva
Barra do Choça
Belo Campo
Bom Jesus da Serra
Brumado 1
Centro Industrial de Brumado Autarquia
Caatiba
Caetanos
Candido Sales
Caraíbas 1
Caixa de Previd. e Assist. Social dos Serv. de Caraíbas Autarquia
Cordeiros
Encruzilhada
Guajeru
Ibicoara 1
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
100
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Fundo de Previd. Social do Município de Ibicoara Autarquia
Itambé
Itapetinga 2
Coordenadoria Municipal de Trânsito de Itapetinga Autarquia
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Itapetinga Autarquia
Itarantim
Ituaçu
Jussiape
Livramento de Nossa Srª.
Macarani 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Macarani Autarquia
Maetinga
Maiquinique
Mirante
Mortugaba
Piripá
Planalto
Poçoes
Presidente Jânio Quadros
Ribeirão do Largo 2
Instit. Previd. Assist. de Servid. de Ribeirão do Largo Autarquia
Serv.Autônomo de Água e Esgoto de Ribeirão do Largo Autarquia
Rio de Contas
Tanhaçu
Tremedal
Vitoria da Conquista 1
Empresa Munic.de Urbanização de Vit. da Conquista Emp. Pública
6ª IRCE - Jequié 29 29 29 2 60
Aiquara
Apuarema
Barra do Rocha
Boa Nova
Brejoes
Contendas do Sincora
Cravolandia
Dário Meira
Gongogi
Ibirataia
Ipiaú
Itagibá
Itagi
Irajuba
Iramaia
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
101
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Itamari
Itaquara
Itiruçu
Jaguaquara
Jequié 2
Instituto de Previdência Serv. Municipal de Jequié Autarquia
Sup. Municipal de Transito de Jequié Autarquia
Jitauna
Lafaiete Coutinho
Lajeda do Tabocal
Manoel Vitorino
Maracas
Nova Ibiá
Nova Itarana
Planaltino
Ubatã
7ª IRCE - Caetité 28 28 28 6 62
Botupora
Cacule
Caetité
Candiba
Carinhanha 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Carinhanha Autarquia
Caturama
Condeuba
Dom Basilio 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Dom Basílio Autarquia
Erico Cardoso 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Érico Cardoso Autarquia
Guanambi
Ibiassuce
Igaporã 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Igaporã Autarquia
Iuiu
Jacaraçi
Lagoa Real
Licinio de Almeida
Malhada
Malhada de Pedras
Matina 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Matina Autarquia
Palmas de Monte Alto
Paramirim
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
102
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Pindai
Riacho de Santana 1
Serv.Autônomo de Água e Esgoto de Riacho de Santana Autarquia
Rio do Antônio
Rio do Pires
Sebastião Laranjeiras
Tanque Novo
Urandi
8ª IRCE - Alagoinhas 23 23 23 3 49
Acajutiba
Alagoinhas 2
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Alagoinhas Autarquia
Sup. Municipal de Transporte e Trânsito de Alagoinhas Autarquia
Aporá
Araças
Aramari
Cardeal da Silva
Catu 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Catú Autarquia
Conde
Crisópolis
Entre Rios
Esplanada
Inhambupe
Itanagra
Itapicuru
Jandaira
Olindina
Ouricangas
Pedrão
Pojuca
Rio Real
São Sebastião do Passe
Satiro Dias
Teodoro Sampaio
9ª IRCE - Serrinha 28 28 28 - 56
Agua Fria
Araci
Banzaê
Barrocas
Biritinga
Candeal
Cansanção
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
103
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Canudos
Cipó
Conceição do Coité
Euclides da Cunha
Ichu
Heliópolis
Monte Santo
Nordestina
Nova Soure
Queimadas
Quijingue
Retirolandia
Ribeira do Amparo
Ribeira do Pombal
Santa Barbara
Santa Luz
São Domingos
Serrinha
Teo�landia
Tucano
Valente
11ª IRCE - Irecê 22 22 22 3 47
América Dourada
Barra do Mendes
Barro Alto
Cafarnaum
Canarana
Central
Gentio do Ouro
Ibipeba
Ibitita
Iraquara
Irece
Itaguaçu da Bahia
João Dourado
Jussara
Lapão
Morro do Chapeu 1
Inst. Previdência dos Serv. Púb. de Morro do Chapeu Autarquia
Mulungu do Morro
Presidente Dutra
São Gabriel
Souto Soares
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
104
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Uibai
Xique-Xique 2
Fundação Parque Aquático Ponta das Pedras Fundação
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Xique Xique Autarquia
12ª IRCE - Itaberaba 23 23 23 4 50
Abaira 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Abaíra * Autarquia
Andarai
Baixa Grande
Boa Vista do Tupim
Boninal
Bonito 1
Fundo de Previdência do Município de Bonito Autarquia
Iaçu
Ibiquera
Itaberaba 1
Caixa de Previdência dos Serv. Municipal de Itaberaba Autarquia
Itaitê
Lajedinho
Lençois
Macajuba
Marcionilio Souza 1
Caixa de Previd.dos Serv. Munic. de Marcionílio Souza Autarquia
Milagres
Mucugê
Nova Redenção
Palmeiras
Piatã
Rui Barbosa
Seabra
Utinga
Wagner
13ª IRC - Sr.do Bonfim 10 10 10 5 24
Andorinha
Antonio Gonçalves 1
Caixa de Previdência dos Serv. de Antonio Gonçalves
Campo Formoso 1
Instituto de Previdência de Campo Formoso Autarquia
Filadel�a 1
Caixa de Previdência de Filadél�a Autarquia
Itiuba
Jaguarari
Pindobaçu 1
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
105
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Pindobaçu Autarquia
Ponto Novo 1
Instituto de Previdência de Ponto Novo Autarquia
Saúde
Senhor do Bom�m
14ª IRCE - Ibotirama 14 14 14 6 34
Barra 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Barra Autarquia
Boquira 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Boquira Autarquia
Brotas de Macaubas
Buritirama 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Buritirama Autarquia
Ibipitanga
Ibitiara
Ibotirama
Ipupiara
Macaúbas 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Macaúbas Autarquia
Morpara
M. do São Francisco
Novo Horizonte
Oliveira de Brejinhos 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Oliv. de Brejinhos* Autarquia
Paratinga 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Paratinga Autarquia
15ª IRCE - Itamaraju 12 12 12 - 24
Alcobaça
Caravelas
Ibirapua
Itamaraju
Itanhem
Lajedão
Medeiros Neto
Mucuri
Nova Viçosa
Prado
Texeira de Freitas
Veredas
17ª IRCE - Valença 11 11 11 4 26
Cairu
Camamu
Igrapiuna
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
106
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Itubera
Nilo Peçanha
Piraí do Norte
Pres. Tancredo Neves
Taperoá 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Taperoá Autarquia
Teolândia 1
Fundação Hospitalar de Teolândia Fundação
Valença 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Valença Autarquia
Wenceslau Guimarães 1
Fundação Hospitalar de Wenceslau Guimarães Fundação
21ª IRCE - Juazeiro 9 9 9 9 25
Campo Alegre de Lourdes
Casa Nova 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Casa Nova Autarquia
Curaça 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Curaçá Autarquia
Juazeiro 3
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Juazeiro Autarquia
Companhia Municipal de Transporte e Trânsito de Juazeiro
Instituto de Previdência de Juazeiro
Pilao Arcado 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Pilão Arcado Autarquia
Remanso 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Remanso Autarquia
Sento Sé 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sento Sé Autarquia
Sobradinho 1
Empresa Munic. Serv.de Água e Esgoto de Sobradinho Emp. Pública
Uaua
22ª IRCE - Paulo Afonso 17 17 17 - 34
Abare
Adustina
Antas
Cícero Dantas
Chorrocho
Cel. João Sá
Fátima
Gloria
Jeremoabo
Macurure
Novo Triunfo
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
107
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Paripiranga
Paulo Afonso
Pedro Alexandre
Rodelas
Santa Brigida
Sítio do Quinto
23ª IRCE - Jacobina 16 16 16 11 42
Caem
Caldeirão Grande 1
Caixa de Previdência de Ccaldeirão Grande
Capim Grosso
Jacobina 3
Caixa de Previdência de Jacobina
Panela do Povo de Jacobina
Serv. Autônomo de Tráfego e Trânsito de Jacobina
Miguel Calmon
Mirangaba 1
Instituto de Prev. Social dos Serv. do Mun. de Mirangaba
Mundo Novo
Ourolândia 1
Caixa de Previdência de Ourolândia
Piritiba
Quixabeira 1
Caixa de Previdência de Quixabeira
São José do Jacuipe 1
Caixa de Previdência de São José do Jacuipe
Serrolândia
Tapiramuta 1
Fundo de Previdência de Tapiramutá
Umburanas 1
Caixa Previd. Assist.Social Serv. Munic. de Umburanas
Varzea do Poço
Várzea Nova 1
Caixa de Previdência de Várzea Nova
25ª IRCE - Stª. Mrª. Vitoria 15 15 15 15 45
Bom Jesus da Lapa 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Bom Jesus da Lapa
Brejolandia
Canápolis
Cocos 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Cocos
Coribe 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Coribe
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
108
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Correntina 2
Inst. Municiapl Previd. Social Correntina
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Correntina
Feira da Mata 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Feira da Mata
Jaborandi 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Jaborandi
Santa Maria da Vitoria 2
Caixa de Previd. e Assist. Social de Stª Mª da Vitória
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Stª Mª da Vitória
Santana
São Felix do Coribe 2
Inst. Municiapl Previd. Social São Félix do Coribe
Serv. Autônomo de Água e Esgoto São Félix do Coribe
Serra do Ramalho 2
Inst. Municiapl Previd. Social Serra do Ramalho
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Serra do Ramalho
Serra Dourada 1
Caixa de Aposent. Prev. Assist. Social Serra Dourada
Sitio do Mato 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Sítio do Mato
Tabocas do Brejo Velho
26ª IRCE - Eunápolis 9 9 9 1 19
Belmonte
Eunapolis
Guaratinga
Itabela 1
Caixa de Previdência de Itabela
Itagimirim
Itapebi
Jucuruçu
Porto Seguro
Santa Cruz Cabrália
27ª IRCE - Barreiras 13 13 13 3 29
Angical
Baianopolis
Barreiras
Catolândia 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Catolândia
Cotegipe
Cristopolis
Formosa do Rio Preto
Luis Eduardo Magalhães
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
109
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Mansidão
Riachão das Neves
Santa Rita de Cássia 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de
São Desiderio
Wanderley 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Wanderley
TOTAL 417 417 417 127 961
Obs: Em 2009 – 119 descentralizadas e em 2010 – 122 descentralizadasForam criadas em 2010:* SAAE de Abaíra * SAAE de Oliveira de Brejinhos* Sup. Munic. de Transporte de Vera Cruz
TCM – Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
TRIBUNAL PLENO
Cons. PAULO VIRGÍLIO MARACAJÁ PEREIRAPresidente
Cons. FERNANDO VITAVice-Presidente
Cons. RAIMUNDO MOREIRACorregedor
Cons. JOSÉ ALFREDO ROCHA DIASCons. FRANCISCO DE SOUZA ANDRADE NETTO
Cons. PAOLO MARCONICons. PLÍNIO CARNEIRO DA SILVA FILHO
PRIMEIRA CÂMARA
Cons. PAOLO MARCONIPresidente
Cons. RAIMUNDO MOREIRACons. FERNANDO VITA
SEGUNDA CÂMARA
Cons. JOSÉ ALFREDO ROCHA DIASPresidente
Cons. FRANCISCO DE SOUZA ANDRADE NETTOCons. PLÍNIO CARNEIRO DA SILVA FILHO
CONSELHEIROS SUBSTITUTOS
ANTONIO CARLOS DA SILVAANTONIO EMANUEL ANDRADE DE SOUZA
JOSÉ CLAÚDIO MASCARENHAS VENTIMRONALDO NASCIMENTO DE SANT’ANNA
TCM – Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DO TRIBUNAL
Missão
Orientar e fiscalizar os jurisdicionados na gestão dos recursos públicos municipais e fortalecer o controle social.
Visão de Futuro
Ser instituição de excelência no controle externo, compreendendo a orientação e a fiscali-zação da gestão dos recursos municipais, contribuindo para o contínuo aperfeiçoamento da administração pública e do controle social preservando os interesses da sociedade.
Valores
> Tempestividade
> Transparência
> Ética
> Qualidade
TCM – Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
Órgãos Técnicos e Administrativos
Superintendente-GeralAFONSO HILDEBRANDO BARBUDA
Chefe-de-GabinetePAULO CESAR DRUMMOND GOUVEA
Chefe da Assessoria JurídicaANTONIO EMANUEL ANDRADE DE SOUZA
Chefe da Assessoria Técnica de Planejamento e Modernização AdministrativaLUIZ HUMBERTO CASTRO DE FREITAS
Secretário-GeralCARLOS SAMPAIO FILHO
OuvidorFRANCISCO SOARES SENNA
Coordenadores de Controle ExternoCESAR GALVÃO DE MELLO
ANTONIO FERNANDO BARBOSA CAIRESALEX CERQUEIRA DE ALELUIA
Coordenador de Assistência aos MunicípiosANTÔNIO DOURADO VASCONCELOS
Coordenadora de AdministraçãoEUNICE DE ASSIS FARIA CARVALHO
Diretor de InformáticaFABRICIO ANDRÉ DE S. MUNIZ
Unidade de Execução Local – UEL PROMOEXANTÔNIO DOURADO VASCONCELOS
JOÃO AUGUSTO DANTAS RIBEIRO – Coordenador TécnicoLUIZ EDUARDO DOURADO LOPES – Coordenador da Comissão Especial de Licitação
MANOEL PIRES GOMES – Coordenador Administrativo-Financeiro
CONTROLADORIA INTERNAPAULO ROBERTO R. FERREIRA
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃOEDSON ALMEIDA
EQUIPE DE ELABORAÇÃOANNA NERY REIS NOGUEIRA
JUCIRENE ARGOLO DE ARAÚJO LIMAALOÍSIO ELIAS DOS SANTOS
CRISTIANE COSTALUIZ ALBERTO BORGES JUNIOR
MARCOS MENEZESAGOSTINHO DA SILVA FARIAS
MANUELA LEANDRA DE SOUSA RIBEIROMÔNICA OLIVEIRA BARBOSA
REVISÃONEUZA SENA FERREIRA
ALDEMIR FIALHO
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
APRESENTAÇÃO
Para atender ao quanto dispõe o § 3º do art. 91 da Constituição Estadual, combinado com
o art. 3º, da Lei Complementar nº 06/91, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado
da Bahia – TCM/BA elabora, anualmente, o relatório das suas atividades, que integrando à
prestação de contas deste Tribunal, o encaminha à Assembléia Legislativa, até 30 de abril de
cada exercício, para apreciação.
O presente Relatório, que compreende um balanço das atividades desenvolvidas pelo TCM,
no exercício financeiro 2011, buscou trabalhar um documento que proporcionasse uma visão
global da instituição, com as áreas interagindo na dinâmica operacional, sem perder de vista,
contudo, a identidade de cada uma delas.
Assim, esse Relatório foi estruturado em quatro grandes áreas de intervenção, das quais, três
contendo as informações que expressam a atuação do TCM, no exercício das atividades ad-
ministrativas e de controle externo, e um capítulo reservado ao processo de modernização
do Órgão cujos impactos estão refletidos nas áreas fim e meio da organização.
Saliente-se, contudo, que antecedendo ao primeiro capítulo, o documento disponibiliza
como introdução um resumo executivo das informações trabalhadas e dos resultados obti-
dos, bem como o cenário de atuação do Órgão no período. Agrega-se ainda no final dessa
Peça, com o cunho informativo e se propondo a ser um referencial de consulta, informações
complementares, especialmente no que tange a estruturação atual da rede operativa regio-
nalizada do TCM, e a desativação das Irces no exercício em pauta.
As informações consubstanciadas neste documento assumem, para efeito de Relatório, um
corte temporal identificado no exercício 2011. Contudo, neste momento em que são come-
morados os quarenta anos de existência do Tribunal, não se pode esquecer que 2011 repre-
senta a posição dos resultados construídos ao longo da história dessas quatro décadas, com
o esforço e a impressão digital de toda a nossa equipe.
Salvador, março de 2012.
Cons. Paulo Virgílio Maracajá Pereira Presidente
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
SUMÁRIO
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1. Atividades das Instâncias Superiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.1. Desempenho do Tribunal Pleno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.2. Prestações de Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.3. Denúncias e Termos de Ocorrência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
1.4. Imputação de Débito e Cominação de Multa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
1.5. Pedidos de Reconsideração e de Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
1.6. Representações ao Ministério Público Estadual – MPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
1.7. Atividade Normativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
1.8. Desempenho das Câmaras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
1.9. Atividades da Presidência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2. Atividades Técnicas de Controle Externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.1. Exame Mensal da Receita e Despesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Receita e Despesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Limites Legais – Lei de Responsabilidade Fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Publicidade e Propaganda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Licitações de Obras e Serviços de Engenharia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
2.2. Prestação de Contas Anual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
2.3. Auditoria, Inspeção e Tomada de Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
2.4. Termos de Ocorrência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
2.5. Acompanhamento e Controle de Multas e de Ressarcimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Restituições ao Fundef/Fundeb . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
2.6. Volume de Processos da Área Finalística do TCM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
3. Aperfeiçoamento e Modernização dos Processos de Trabalho . . . . . . . . . . . 59
Status do PROMOEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61
Um Novo Tempo Para os Tribunais de Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Desempenho do PROMOEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.1. O Componente Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.2. O Componente Local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
3.2.1. A Nova Metodologia de Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Redimensionamento da Rede Operativa do TCM . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Fortalecimento da Gestão Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Parcerias com Órgãos de Controle da Gestão Pública . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Ministério Público Especial de Contas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Planejamento Estratégico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Fortalecimento da Tecnologia e Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Gestão de Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
3.2.2 Transparência e Fortalecimento Institucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
4. Atividades Administrativas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.1. Gestão Orçamentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.2. Gestão Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
4.3. Gestão Patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
4.4 Gestão de Licitações e Contratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
4.5.Gestão de Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
4.6. Outras Atividades Administrativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Quadros Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
11
INTRODUÇÃO
QUARENTA ANOS A SERVIÇO DA CIDADANIA – é com esse compromisso que o
Tribunal de Contas dos Municípios – TCM/BA, comemora, com orgulho, o desempenho de
sua trajetória ao longo dessas quatro décadas, ciente de que honrou a missão constitucional,
assumindo de forma eficiente e responsável a atribuição que lhe foi conferida de Órgão de
auxilio às Câmaras Municipais no exercício da atividade de controle externo.
É com essa responsabilidade e consciente da importância do seu papel, principalmente
como guardião dos interesses da sociedade no que diz respeito a fiscalização e controle da
aplicação correta e devida dos recursos públicos, que o TCM, vem buscando atuar com a
modelagem adequada, tanto quanto possível, ao cenário contemporâneo.
Assim, é que, nessa última década, considerando as mudanças aceleradas que vem sendo
submetidas as organizações e a sociedade para se adaptarem ao fenômeno da globalização,
da cultura virtual, dos valores éticos, político e sociais emergentes das mudanças de legisla-
ção, que substantivam, dentre outras, a ênfase ao Planejamento, a transparência das ações
e a participação da sociedade no controle e fiscalização das contas públicas, o TCM vem
sendo submetido a um processo mais relevante de reestruturação organizacional, buscando
o alinhamento compatível com os apelos desse novo cenário de atuação.
Foi com essa preocupação que esta Corte em 2003, engajou-se no Programa de Moderni-
zação dos Tribunais de Contas da Federação – PROMOEX, coordenada pelo Ministério de
Planejamento Orçamento e Gestão, e que conta com recursos do Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, para financiar os projetos estruturantes que vão viabilizar o salto de
modernidade do TCM/BA.
Com 78% de execução já realizada, o desempenho deste Tribunal reflete os impactos das
mudanças geradas especialmente aquelas atreladas às ferramentas de trabalho das ativi-
dades fim e meio, a reformulação de conceitos, práticas, procedimentos e o fortalecimento
institucional como premissa básica de sustentabilidade de suas ações.
Nesse contexto, o exercício de 2011, contribuiu para consolidação deste processo, com um
conjunto de intervenções acionadas de forma articulada entre as diversas áreas de atuação
redundando no balanço evidenciado nos destaques a seguir.
Em 2011 foram apreciados e julgados 2.557 processos, dos quais 42,9% relativos a pres-
tações de contas e 33% de denuncias e termos de ocorrências. Das contas julgadas 72%
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
12
enquadram-se na categoria de aprovadas com ressalva e 23% rejeitadas, sendo inexpressivo
o número de contas aprovadas sem ressalva.
Este resultado muito embora não sendo uma situação confortável para os jurisdicionados,
são pouco contestados, haja vista o nível de credibilidade e respeito técnico que desfruta o
Tribunal junto a seus jurisdicionados. Assim, em 2011, os pedidos de reconsideração/revisão,
são ainda inferiores a 30%.
A reversão desse quadro de resutados das contas tem sido preocupação e compromisso das
diversas gestões do Tribunal, inclusive da atual. É, plenamente, justificável a determinação des-
sa Corte em priorizar o trato dessa questão, focando na intensificação da ação pedagógica e
orientadora junto aos jurisdicionados, assim como em sistemas informatizados que disponham
críticas e seguranças operacionais consistentes para conduzir o gestor na direção do acerto.
Neste particular, o Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA, implantado no exercí-
cio de 2010, teve no exercício 2011, uma especial atenção ao seu aperfeiçoamento e con-
solidação, assim como as capacitações focadas na clientela dos controladores municipais,
implementado com o projeto de Fortalecimento do Controle Interno, foram as estratégias
trabalhadas neste exercício, voltadas à melhoria dos resultados das contas.
Por sua vez o total de processos autuado em 2011 foi de 1113. Destes, 645 foram de denúncias
e 468 de termos de ocorrência. Contudo, o quantitativo julgado pelo Pleno totalizou 842
processos, sendo 74% de termos de ocorrência.
Quanto ao mérito do julgamento, verifica-se que 80% dos processos (denúncias/termos de
ocorrência), foram considerados procedentes pelo Pleno. Este resultado confirma o avanço
de maturidade dos denunciantes, assim como o grau de aprimoramento das análises e a
responsabilidade técnica no uso deste dispositivo.
Quanto à origem, verifica-se que nas amostras avaliadas nesses últimos anos, mais de 90%
das denúncias são formuladas pela sociedade civil. Este fato evidencia o nível de consciência
e comprometimento desse segmento na defesa dos interesses públicos, quanto ao emprego
correto e devido dos seus recursos.
Graça a essa participação da sociedade, aliada à efetiva atuação do Tribunal de Contas
no processo de controle e fiscalização das contas públicas, dos exames das prestações de
contas, denúncias, termos de ocorrência e auditoria operacional, foi possível constatar atos
de improbidade administrativa e outros ilícitos. Dando prosseguimento ao rito processual,
o Tribunal de Contas formula representação ao Ministério Público – MP, para adoção das
medidas cíveis e criminais cabíveis. Registre-se, que em decorrência desses assentamentos,
no exercício de 2011, foram representados ao Ministério Público 162 processos dos quais 76%
relativos à análise das Prestações de Contas.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
13
Outro recurso utilizado pelo TCM na direção de reduzir o quantitativo de falhas e incon-
sistências na execução das contas municipais, diz respeito à aplicação de penalidades aos
gestores na condição de multas e ressarcimentos.
A aplicação dessas penalidades que apresentam uma linha de crescimento ascendente, se
por um lado, sinaliza o aprimoramento técnico dos exames realizados pela equipe TCM, por
outro, revela o crescimento do nível de infração dos gestores, reforçando a necessidade de
se intensificar a eficiência e eficácia dos sistemas de controle, como a atuação orientadora
do Tribunal junto aos seus jurisdicionados.
Outro aspecto relevante do exercício diz respeito à expressividade da atuação normatiza-
dora do Tribunal, com a edicão de 11 Resoluções, 01 Instrução Normativa e 05 Instruções
Camerais. Nesta linha destacam:se as 1.298/11; 1.304/11 e 1.305/11 que desativam as Inspeto-
rias de Ribeira do Pombal, Itapetinga e Seabra, as Res. 1.300/11 e 1.301/11 que dispõem sobre
a assinatura digital e a nova logomarca do TCM.
Os resutados das atividades do Pleno são, sem dúvidas, no âmbito do Tribunal, a etapa
de finalização da atuação do Órgão no exercício de controle e fiscalização das contas
públicas municipais. Contudo, a engenharia operacional da atividade de controle externo,
é efetivamente executada por uma rede operativa, totalizada, em 2011, por 23 Inspetorias
Regionais e um núcleo central de 03 coordenações de controle externo e uma de assistên-
cia aos municípios.
Esta rede institucional se responsabiliza pelas etapas de fiscalização e controle que envolve
desde o exame mensal da receita e despesa até a análise técnica das contas anuais. Nes-
ta trajetória e com o desafio de consolidar, em processo, o uso do Sistema Integrado de
Auditoria e Gestão – SIGA, as atividades técnicas de controle externo, no exercício de 2011,
foram executadas preservando a qualidade e os requisitos mínimo de aceitabilidade das in-
formações e análise, no sentido focar a atenção da equipe nos ajustes e aprimoramento da
ferramenta SIGA.
Neste sentido, foi possível concluir o exercício com 100% de alimentação dos jurisdicionados
no módulo captura, assim como, comparado com exercício anterior, um processamento ex-
pressivo de processos de exame das contas.
Os valores de receita e despesa auditados de em 2011, relativos ao exercício de 2010, totali-
zaram R$ 34,9 bilhões dos quais 91% de prefeituras, 3% de câmaras e 5% de descentraliza-
das. Deste total, Salvador e Feira de Santana participam com 35%.
Considerando o estágio de implantação do SIGA, o processo dos exames das contas realiza-
dos pelas Irces, prevaleceu-se da base documental, encaminhada pelos jurisdicionados, para
dirimir as dúvidas, e buscar consistência nos dados lançados no módulo captura. Todavia,
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
14
inovando a metodologia do exame de contas, conforme previsto no Projeto de Redesenho
da Atividade de Controle Externo, para o exame das contas mensais, a equipe das Inspeto-
rias utilizou a estratégia da técnica de amostragem viabilizando a aceleração das análises.
No bojo das analises realizadas, verificou-se que os gastos com propaganda atingiram
R$ 77,5 milhões representando um incremento de aproximadamente 49% em relação ao
exercício anterior. O monitoramento efetivado nessa despesa evidencia que 47% desses gas-
tos estão concentrados em 13 municípios, sendo que Salvador, Camaçari, Feira de Santana e
Vitória da Conquista participam com 36% desse total.
Quanto às licitações, que constituem o ponto de maior vunerabilidade da execução orça-
mentária e das provocações de denúncias, foi levantado em 2011, um total de gastos no
montante de R$ 1,2 bilhão, sendo que a modalidade mais utilizada ainda é o convite. Com o
uso do SIGA, esse item que historicamente constituia o ponto de maior vunerabilidade dos
exames mensais e das contas anuais, passa a ser executado com maior qualificação, haja
vista que as criticas da estrutura do Sistema conduz o gestor ao acerto.
Na atividade de prestações de contas que comporta as Coordenadorias de Controle Exter-
no, a análise técnica dos dados de planejamento, financeiros, orçamentários, contábeis e
fiscais, pode-se informar que das 953 contas recepcionadas de prefeituras, câmaras e des-
centralizadas, foram analisadas 945 e destas 942 apreciadas pelo Pleno.
Nas análises realizadas, evidencia-se que não obstante o uso da ferramenta SIGA, na qual resi-
de a expectativa de uma execução mais qualificada, ainda persiste um grau elevado de erros.
Assim, nos pontos indicativos de rejeição de contas, a execução orçamentária, os créditos adi-
cionais e a aplicação correta em saúde, educação e fundeb, lideram o ranking dessa categoria.
No desempenho do controle externo, merece destaque ainda a atividade de auditoria ope-
racional e de conformidade. Essa atividade, que exerce não apenas o caráter punitivo, mas,
principalmente, preventivo e educativo, no início dessa nova gestão, passou por um proces-
so de remodelagem de atuação, privilegiando o planejamento como ferramenta de trabalho.
Assim, foram realizadas em 2011, 83 inspeções/auditorias apresentando um incremento de
26% em relação ao exercício anterior.
Outro aspecto relevante, do exercício, foi à ênfase dispensada pela administração ao processo
de modernização do Órgão. Neste particular, dando continuidade as ações de aperfeiçoamen-
to, melhoria e qualificação das atividades fim e meio, o fortalecimento institucional com im-
pactos na cultura organizacional, o TCM, em 2011, concentrou esforços para concluir e implan-
tar uma proposta de Planejamento Estratégico para o Tribunal, período 2011-2015, intensificar
as ações de fortalecimento das equipes municipais, objetivando a melhoria dos resultados das
contas públicas, consolidar o redesenho da atividade de controle externo com o aperfeiçoa-
mento do SIGA, fortalecer as parcerias de trabalho com órgãos de interesses afins.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
15
Neste particular, saliente-se, a execução dos projetos do PROMOEX – Revisão do Planeja-
mento Estratégico do TCM, concluído e legalmente implantado pelos atos nºs 535 e 536/2011,
definindo inclusive os procedimentos para o monitoramento avaliação e controle do Plano.
O Fortalecimento do controle Interno Municipal, com a execução regionalizada das 08 Ofi-
cinas de Trabalho, foi direcionado aos controladores municipais e a realização em parceria
de 14 Encontros Técnicos com gestores municipais, promovidos pela União de Municípios da
Bahia-UPB, com o objetivo de dirimir as dúvidas e discutir assuntos técnicos de interesse
dos jurisdicionados.
Até a presente data, foi investido nesse Programa de Modernização 78% dos recursos, o
que corresponde a R$ 3,1 milhões de um total destinado ao TCM/BA de R$ 4,1 milhões.
Considerando o estoque de pendências remanescente e o fôlego que tem sido imprimido
ao Programa nesses últimos três anos, é expectativa do TCM, concluir toda a programação
até a finalização do PROMOEX, prevista para junho/2012, com tolerância à dezembro dos
projetos em execução.
Quanto à gestão administrativo-financeira que compreende as atividades de orçamento,
finanças, pessoal, material, patrimônio, transporte e serviços gerais, destaca-se na imple-
mentação dessas atividades como as inerentes a área fim a identidade que o represen-
tante do Órgão imprime à sua gestão. Assim, assume como destaque neste exercício, a
reorganização funcional do Tribunal, com a definição do novo horário de funcionamento,
a implantação de sistemática de trabalho integrando as equipes técnicas e administrati-
vas, a estruturação e legitimação de comissões específicas para desenvolver estudos e
apresentar proposta de jurisprudência para o Órgão, atualização do Plano de Cargos e
Salários e do Regimento Interno, comissão de editoração, implantação de uma nova lo-
gomarca, e a regulamentação das diversas atividades desenvolvidas pela Controladoria
Interna do TCM.
Sintonizada com esse novo momento da Casa, é que foram implementadas as ativida-
des administrativas, promovendo a retaguarda necessária ao desempenho regular de
uma gestão.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
19
1. ATIVIDADES DAS INSTÂNCIAS SUPERIORES
Compreende a instância superior do Tribunal de Contas dos Municípios – TCM/BA, o Tribunal
Pleno e duas Câmaras, que no exercício das suas funções deliberativas e em observância ao
quanto disposto no artigo 91 da Constituição Estadual desempenha atribuições de auxílio às
Câmaras Municipais no exercício da atividade de controle externo.
Uma das funções do Tribunal Pleno é apreciar as contas das Prefeituras e julgar as contas
das Câmaras Municipais e das entidades descentralizadas, decidir sobre denúncias formula-
das, apreciar a legalidade de atos de pessoal no âmbito dos municípios, julgar as concessões
de aposentadorias, aplicar multas e imputar ressarcimentos aos gestores. Por sua vez, as Câ-
maras, constituídas por três Conselheiros cada, analisam os assuntos e as peças referentes
aos municípios que lhes são designados por ato do Tribunal Pleno.
Como cérebro da organização, a instância superior, vem fomentando o seu processo de mo-
dernização, buscando alinhar o Tribunal aos novos paradigmas de exigência da sociedade e
sustentabilidade institucional, destacando, dentre outros, a transparência das ações, o uso
racional e adequado dos recursos, a confiabilidade das decisões e a agilidade das respostas.
Com esse propósito, ao longo desses últimos anos, tem-se contabilizado uma série de inicia-
tivas na linha da modernização do TCM, podendo-se destacar em 2011, medidas tais como:
> implantação da certificação e assinatura digital dos Conselheiros, tendo como meta
de 2012 a ampliação desta iniciativa aos dirigentes do TCM;
> conclusão e implantação do Plano Estratégico do TCM, período 2011/2015, disponi-
bilizando no projeto, o que se propõe fazer, como e quando, inclusive a estratégia
de monitoramento e avaliação da proposta;
> ampliação da transparência das ações do Órgão com a disponibilização no portal do
TCM das deliberações de Denúncias e Termos de Ocorrências, assim como a aplicação
de recursos por parte dos jurisdicionados em: pessoal, saúde, educação e publicidade;
> estímulo à gestão compartilhada com a iniciativa de socialização, na instância dos
dirigentes, de problemas e alternativas de solução. Assim foi implantada a prática de
reuniões semanais para discussão e avaliação das atividades e projetos do Tribunal;
> racionalização da estrutura do Órgão, com o enxugamento da rede operativa des-
centralizada. Do estudo que resultou a formulação de uma proposta de desativação
de 10 (dez) IRCEs - Camaçari, Cachoeira, Eunápolis, Ipiaú, Itapetinga, Ibotirama,
Ribeira do Pombal, Seabra, Senhor do Bonfim e Valença, já foram desativadas 06
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
20
(seis), Camaçari, Ribeira do Pombal, Cachoeira, Ipiaú, Itapetinga, Seabra sendo que
destas, as três em destaque, teve decisão em 2011;
> fortalecimento das parcerias com organismos afins, especialmente em ações volta-
das à fiscalização das contas e melhoria do desempenho das gestões municipais.
Assim, buscou-se, mediante atuação conjunta com a União de Prefeituras da Bahia
– UPB, intensificar a gestão educacional aos jurisdicionados, participando de 14
Encontros Técnicos Regionais realizados com Prefeituras e Câmaras Municipais e
patrocinados pela UPB. Some-se a isso a ampliação da eficácia da atuação fiscali-
zatória em parceria com o Ministério Público Estadual;
> com foco na melhoria das contas municipais, o Tribunal prioriza a gestão educacional,
implementando um ciclo de 09 (nove) Oficinas de Controle Interno, trabalhando conte-
údo técnico, inerente ao exercício da atividade, assim como a prática da sua aplicabili-
dade na base de trabalho do Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA.
Nesse contexto e com o compromisso de estruturar e consolidar a instituição para busca da
sua excelência é que reservamos a este capítulo a avaliação do desempenho das atividades
do TCM, no exercício 2011, a cargo da instância superior, Tribunal Pleno e Câmaras.
1.1. DESEMPENHO DO TRIBUNAL PLENO
No exercício de suas atividades o Tribunal Pleno aprecia todas as matérias inseridas nas
competências desta Corte, ressalvadas aquelas privativas da presidência, as quais somente
são examinadas pelo Plenário, em grau de recurso.
O Tribunal Pleno aprecia sobre os processos dos órgãos públicos municipais sujeitos à fis-
calização do TCM, após análise da área técnica e apreciação dos respectivos Conselheiros
Relatores.
A análise das prestações de contas das Prefeituras exige do Tribunal a emissão de parecer
prévio, enquanto que, para as Câmaras e demais entidades descentralizadas e civis, o TCM
emite deliberações, sendo que todas as decisões estão sujeitas a recurso administrativo de
reconsideração ou à revisão pelo Colegiado da Corte.
Conforme evidencia a Tabela 1, o Tribunal Pleno, em 2011, apreciou e julgou 2.557 processos.
No período 2009/2011, Tabela 2, totalizou 7.393 processos o que corresponde a uma média
anual de 2.464 e um incremento médio no período de 4,5%.
Como se pode observar no período avaliado, o item de maior expressividade foi Denúncias
e Termos de Ocorrência, que representa 33,0% do total de processos apreciados e julgados.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
21
As prestações de contas correspondem a 44,1% e as duas categorias destacadas totalizam
77,1% dos processos.
Essa constatação está presente no perfil do desempenho de todos os exercícios avaliados,
sendo que o resultado de 2011 apresenta a seguinte configuração: Prestação de Contas –
42,9%; Denúncias e Termos de Ocorrência – 33% e Pedidos de Reconsideração e Revisão –
22,9%, equivalendo a 98,7% dos processos apreciados e julgados.
Tabela 01 TOTAL DE PROCESSOS APRECIADOS/ JULGADOS PELO PLENÁRIO Bahia, 2011
NATUREZA DO PROCESSO QUANTIDADE %
Prestação de Contas de Prefeitura 415 16,2
Prestação de Contas de Câmara 416 16,3
Prestação de Contas de Descentralizada 111 4,3
Prestação de Contas de Entidade Civil 156 6,1
Relatório de Auditoria 32 1,3
Termo de Ocorrência 622 24,3
Denúncia 220 8,6
Pedido de Reconsideração/Revisão de Contas 324 12,7
Pedido de Reconsideração/Revisão de Deliberação 261 10,2
TOTAL 2.557 100,0
Fonte: SGE
Tabela 02 TOTAL DE PROCESSOS APRECIADOS/JULGADOS PELO PLENÁRIO Bahia, 2009/2011
NATUREZA DO PROCESSO 2009 2010 2011 TOTAL %
Prestação de Contas de Prefeitura 401 424 415 1.240 16,8
Prestação de Contas de Câmara 393 426 416 1.235 16,7
Prestação de Contas de Descentralizada 100 130 111 341 4,6
Prestação de Contas de Entidade Civil 67 220 156 443 6,0
Denúncia e Termo de Ocorrência 863 734 842 2.439 33,0
Pedido de Reconsideração/Revisão de Contas 304 358 324 986 13,3
Pedido de Reconsideração/Revisão de Deliberação 196 192 261 649 8,8
Relatório de Auditoria 17 11 32 60 0,8
TOTAL 2.341 2.495 2.557 7.393 100,0
Fonte: SGE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
22
1.2. PRESTAÇÕES DE CONTAS
Em 2011, foram apreciados/julgados pelo Plenário 1.098 processos referentes a prestações e
a tomadas de contas, sendo: 415 de Prefeituras; 416 de Câmaras Municipais; 111 de entidades
descentralizadas e 156 de entidades civis.
Das prestações de contas de Prefeituras, 406 foram do exercício de 2010 e nove de exercí-
cios anteriores, e das Câmaras Municipais, 411 foram de 2010 e cinco de outros exercícios.
GRÁFICO 02 Bahia, 2009-2011
Fonte: Tabela 02
TOTAL DE PROCESSOS APRECIADOS/JULGADOS PELO PLENÁRIO
Em %
Prestação de Contas de Prefeitura 16,8
Prestação de Contas de Câmara 16,7
Prestação de Contas de Descentralizada 4,6
Prestação de Contas de Entidade Civil 6,0
Denúncia e Termo de Ocorrência 33,0
Pedido de Reconsideração/Revisão de Contas 13,3
Pedido de Reconsideração/Revisão de Deliberação 8,8
Relatório de Auditoria 0,8
GRÁFICO 01 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 01
Prestação de Contas de Prefeitura 16,2
Prestação de Contas de Câmara 16,3
Prestação de Contas de Descentralizada 4,3
Prestação de Contas de Entidade Civil 6,1
Relatório de Auditoria 1,3
Termo de Ocorrência 24,3
Denúncia 8,6
Pedido de Reconsideração/Revisão de Contas 12,7
Pedido de Reconsideração/Revisão de Deliberação 10,2
TOTAL DE PROCESSOS APRECIADOS/JULGADOS PELO PLENÁRIO
Em %
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
23
Saliente-se, por oportuno, que o resíduo das contas não julgadas de Prefeituras e Câmaras
do exercício de 2010 diz respeito a: Prefeituras (Aporá, Aurelino Leal, Caldeirão Grande, Fir-
mino Alves, Itanagra, Igrapiúna, Lajedo do Tabocal, Mirangaba, Pedrão, Santa Cruz Cabrália e
Ubatã); Câmaras (Aporá, Caldeirão Grande, Itanagra, Itapebi, Itaparica e Lajedo do Tabocal).
Dos processos pendentes de julgamento, apenas a Prefeitura de Aurelino Leal não apresen-
tou Contas ao Tribunal, as demais se encontram em exame e ajustes técnicos.
Quanto às contas pendentes de exercícios anteriores que foram julgadas vale informar: Prefeitu-
ras (Conceição da Feira – 2000, Irajuba – 2008, Irará – 2008, Itacaré – 2008, Irajuba – 2009, Por-
to Seguro – 2009, Pé de Serra – 2008, Sobradinho – 2008 e Teofolândia – 2008); Câmaras (Ira-
quara – 2008, Rio do Antônio – 2008, Ubatã – 2008,Pé de Serra – 2008 e Sobradinho – 2008).
Tabela 03 PRESTAÇÕES DE CONTAS APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO Bahia, 2009/2011
ENTIDADE DECISÃO Total
PREFEITURA
Aprovação 0
Aprovação com ressalvas 288
Rejeição 127
Outras decisões 0
SUBTOTAL 1 415
CÂMARA
Aprovação 14
Aprovação com ressalvas 312
Rejeição 90
Outras decisões 0
SUBTOTAL 2 416
DESCENTRALIZADA
Aprovação 0
Aprovação com ressalvas 104
Rejeição 7
SUBTOTAL 3 111
ENTIDADE CIVIL
Regular 33
Regular com ressalvas 88
Irregular 30
Não-conhecimento 5
SUBTOTAL 4 156
TOTAL 1.098
Fonte: SGE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
24
O percentual de prestações de contas apreciadas/julgadas pelo Plenário, por entidade, é
demonstrado no Gráfico 3.
As decisões do Pleno na apreciação/julgamento dos processos de prestação de contas, de-
monstradas na Tabela 4, evidenciam um resultado concentrado na aprovação com ressalva.
Das contas julgadas em 2011, 72% enquadram-se nesta categoria, 23% foram rejeitadas e
apenas 4% aprovadas sem ressalvas sem nenhum registro para as Prefeituras e descentrali-
zadas. Como se pode visualizar, no período em destaque, este perfil é mantido onde a rejei-
ção de contas assume um resultado médio de 22,4%.
Em que pese o esforço do Tribunal, especialmente ao longo desta última década, para alteração
desse quadro, investindo em um resultado de contas de distribuição mais equilibrada e com
uma ampliação gradativa do número de aprovação sem ressalvas, a sua manutenção vem-se
constituindo em uma das grandes preocupações desta Corte, sendo pauta do elenco de me-
tas prioritárias do seu planejamento estratégico para o período 2011-2015, destacando, dentre
outras, como ações relevantes, o aprimoramento do Sistema Integrado de Auditoria e Gestão –
SIGA, o fortalecimento das gestões municipais, com ênfase no treinamento da equipe técnica, e,
principalmente, dos controladores municipais, além da ampliação da visibilidade das diretrizes
de trabalho do TCM, com foco na agilidade do acesso das informações e na intensificação do
processo de sistematização dos procedimentos operacionais de controle externo.
Os Gráficos 4 e 5, a seguir, demonstram, por tipo de julgamento, os percentuais das presta-
ções de contas de Prefeitura e Câmaras, apreciadas/julgadas em 2011.
GRÁFICO 03 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 03
PRESTAÇÕES DE CONTAS - APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO
Em %
Prefeitura 37,7
Câmara 37,6
Descentralizada 10,3
Entidade Civil 14,5
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
25
GRÁFICO 04 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 04
PRESTAÇÕES DE CONTAS APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO - PREFEITURAS
Em %
Aprovação com ressalvas 69,4
Rejeição 30,6
Tabela 04 PRESTAÇÕES DE CONTAS APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO Bahia, 2008/2010
ENTIDADE DECISÃO2009 2010 2011
TOTAL %QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
PREFEITURA
Aprovação 1 0,2 0 0,0 0 0,0 1 0,1
Aprovação com ressalvas 184 43,4 320 77,1 288 69,4 792 63,9
Rejeição 216 50,9 104 25,1 127 30,6 447 36,0
Outras decisões 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
SUBTOTAL 1 401 94,6 424 102,2 415 100,0 1.240 100,0
CÂMARA
Aprovação 14 3,3 10 2,4 14 3,4 38 3,1
Aprovação com ressalvas 278 65,3 358 86,1 312 75,0 948 76,8
Rejeição 101 23,7 58 13,9 90 21,6 249 20,2
Outras decisões 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
SUBTOTAL 2 393 92,3 426 102,4 416 100,0 1.235 100,0
DESCENTRALIZADA
Aprovação 1 0,8 3 2,7 0 0,0 4 1,2
Aprovação com ressalvas 89 68,5 115 103,6 104 93,7 308 90,3
Rejeição 10 7,7 12 10,8 7 6,3 29 8,5
SUBTOTAL 3 100 156,2 130 117,1 111 100,0 341 100,0
ENTIDADE CIVIL
Regular 2 0,9 67 42,9 33 21,2 102 23,0
Regular com ressalvas 38 17,3 70 44,9 88 56,4 196 44,2
Irregular 26 11,8 80 51,3 30 19,2 136 30,7
Não-conhecimento 1 0,5 3 1,9 5 3,2 9 2,0
SUBTOTAL 4 67 30,5 220 141,0 156 100,0 443 100,0
TOTAL 961 100,0 1.200 100,0 1.098 100,0 3.259 100,0
Fonte: SGENota: Os dados referentes a 2011 não consideram os Pedidos de Reconsideração, sob exame.
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
26
Tomando-se por base o Gráfico 6, que indica percentualmente a participação das causas
motivadoras para as decisões de aprovação com ressalvas e/ou rejeição de contas de Pre-
feituras, destacamos como maior destaque:
> execução orçamentária – representando 24% dos motivos de rejeição de contas,
concorre para esse resultado dentre outros, as seguintes causas: ausência de
licitação, admissão de pessoal sem prévio concurso público, baixa cobrança da
dívida ativa tributária, realização de despesa total com pessoal em percentuais
superiores ao estabelecido, ausência de documentos exigidos e considerados es-
senciais pelas normas e resoluções do TCM e balanço e demonstrativos contábeis
contendo irregularidades;
> multas não recolhidas – em que pese o acréscimo da participação desse item na
rejeição das contas representando, em 2011, um percentual da ordem de 21%, o
Tribunal vem intensificando a cobrança de adimplência aos gestores municipais,
residindo, na expectativa do funcionamento do SIGA, a oportunidade de um moni-
toramento mais eficaz desse item que constitui um ato de improbidade administra-
tiva, nos termos do art.10 da Lei 8.429/92;
> descumprimento do art. 42 da LC 101/2000;
> abertura de créditos adicionais sem suporte legal;
> descumprimento do limite legal estabelecido na legislação que regulamenta o Fun-
do de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – Fundeb, especificamente a Resolução TCM nº 1251/07,
alterada pela Resolução nº 1256/07;
> descumprimento dos limites constitucionais de aplicação em Saúde e em
Educação.
GRÁFICO 05 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 04
PRESTAÇÕES DE CONTAS JULGADAS PELO PLENÁRIO – CÂMARAS
Em %
Aprovação com ressalvas 75,0
Rejeição 21,6
Aprovação 3,4
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
27
Embora o fortalecimento das gestões municipais constitua uma das grandes preocupações
do TCM, o resultado do investimento nessa questão não vem ainda obtendo resultados sa-
tisfatórios, haja vista que se somarmos os percentuais de falhas da execução orçamentária
e créditos adicionais, ainda participam com 33% nas prestações de contas das Prefeituras.
Contudo, se observarmos a Tabela 5, verifica-se que no esforço da cobrança no cumprimen-
to dos limites legais os jurisdicionados têm respondido positivamente desde que, em média,
89,8% das Prefeituras atenderam às exigências constitucionais do cumprimento dos limites
mínimos de gasto com educação, saúde e aplicação no FUNDEB.
No que tange às Câmaras Municipais, conforme evidencia o Gráfico 7, o índice de falhas
apresentadas na execução orçamentária, incluindo os créditos adicionais, supera o executivo
em praticamente 100%, já que o Legislativo atingiu nesse item a representatividade de 61%,
contra 33% das contas das Prefeituras. Outros motivos que merecem destaque nas rejeições
das contas são: a inobservância do limite legal de gasto do Legislativo, com uma participa-
ção de 24%, e a inadimplência no recolhimento das multas impostas pelo Tribunal Pleno que
contribuem com 10% no total das falhas.
GRÁFICO 06 Bahia, 2011
Fonte: Primeira e Segunda CCE
PONTOS INDICATIVOS DE REJEIÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO FINANCEIRO 2011 - PREFEITURAS
Em %Créditos Adicionais 9,4
Execução Orçamentária 22,9
Saúde 4,7
Educação 13,1
Fundeb 8,5
Balanço Incorreto 1,1
Limite de Gastos do Legislativo 1,1
Subsídios 4,2
Multas 20,9
Descumprimento do Art. 20. III da LRF 4,0
Descumprimento do Art. 42 LC 101/00 10,5
Tabela 05 APLICAÇÃO DE LIMITES CONSTITUCIONAIS — EXERCÍCIO FINANCEIRO 2010 Bahia, 2010
MODALIDADECUMPRIU NÃO CUMPRIU
QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Educação (25%) 350 84,9 62 15,05
Fundeb (60%) 373 90,5 39 9,47
Saúde(15%) 387 93,9 25 6,07Fonte: 1ª e 2ª CCE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
28
No que diz respeito às contas de 2010 das entidades descentralizadas, verifica-se uma con-
centração absoluta dos resultados na categoria de aprovação com ressalvas. Das 111 contas
julgadas, 104, ou seja, 94% encontram-se nesta categoria. Foram rejeitadas sete, equivalendo
a 6% do total, já que nenhuma das contas foi aprovada sem ressalva (Tabela 4 e Gráfico 8).
Em contrapartida, as entidades civis, julgadas em 2011, apresentam um quadro diferente da
situação até então exibida, haja vista que apenas 19% das contas julgadas foram considera-
das irregulares e 77,6% regular e regular com ressalvas (Gráfico 9). Este resultado demonstra
GRÁFICO 08 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 04
PRESTAÇÕES DE CONTAS APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO - DESCENTRALIZADAS
Em %
Aprovação com ressalvas 93,7
Rejeição 6,3
GRÁFICO 07 Bahia, 2011
Fonte: Primeira e Segunda CCE
PONTOS INDICATIVOS DE REJEIÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO FINANCEIRO 2011 - PREFEITURAS
Em %
Créditos Adicionais 2,8
Execução Orçamentária 21,3
Limite de Gastos do Legislativo 3,5
Subsídios 5,7
Multas 33,3
Descumprimento do Art. 42 LC 101/00 33,3
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
29
que a parceria do Executivo, com organizações não governamentais, para implementação
das ações de governo, no que se refere à execução dos recursos repassados, não vêm sendo
refletido no resultado das contas.
1.3. DENÚNCIAS E TERMOS DE OCORRÊNCIA
No exercício das suas atribuições legais compete ao Tribunal de Contas dos Municípios -
TCM, apreciar e julgar os processos de denúncias e termos de ocorrência.
Entende-se por denúncias, as representações encaminhadas ao TCM, por agentes ou parti-
dos políticos, cidadãos, associações e sindicatos, comunicando irregularidades ou ilegalida-
des porventura cometidas por pessoas físicas, órgão ou entidade que utilize, arrecade, guar-
de, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos municipais. A denúncia para
ser acatada pelo Tribunal deve ser realizada atentando às regras determinadas na Resolução
TCM nº 1225/06, alterada pela Resolução nº 1246/06.
Por sua vez, o termo de ocorrência é um procedimento de iniciativa do Tribunal, deflagrado
quando da identificação de algum fato que exige atuação imediata da Corte, com vistas a
impedir a sua continuidade. O rito processual administrativo deste instrumento é idêntico ao
dos processos de denúncia. Por essa razão, eles são, neste relatório, analisados em conjunto.
O julgamento do mérito das denúncias e dos termos de ocorrência se faz com observância
às garantias do devido processo legal. E, deste julgamento, resulta deliberação do Plenário,
classificando as denúncias e os termos de ocorrência em:
GRÁFICO 09 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 04
PRESTAÇÕES DE CONTAS APRECIADAS/JULGADAS PELO PLENÁRIO - ENTIDADE CIVIL
Em %
Regular 21,2
Regular com ressalvas 56,4
Irregular 19,2
Não conhecimento 3,2
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
30
> procedentes, quando todos os fatos ou acusações são considerados verdadeiros;
> parcialmente procedentes, quando parte dos fatos ou acusações é comprovada;
> improcedentes, quando os fatos ou acusações se mostram inverídicos ou não são
comprovados.
Os que foram considerados procedentes ou parcialmente procedentes são anexados aos respec-
tivos processos de prestação de contas, constituindo-se em objeto de análise das contas anuais.
Em 2011, foram autuados 1.113 processos, sendo 645 denúncias e 468 termos de ocorrência.
Esses quantitativos, avaliados no período 2009-2011, revelam que, neste último exercício,
ocorreu uma elevação dos processos de denúncia que se mantinham numa média abaixo
de 40%. Este resultado, que deve ser acompanhado por um período, pode sinalizar a matu-
ridade da sociedade civil e organizada no exercício de seu papel fiscalizador do emprego
correto e adequado dos recursos públicos, assim como, o estímulo à transparência das ações
do TCM trabalhadas através da Ouvidoria e da Assessoria de Comunicação.
O reforço dessa premissa ganha fôlego quando, observando a Tabela 7, e o histórico dos
exercícios anteriores, na amostra avaliada, a formulação de denúncias ao Tribunal, pela so-
ciedade, atingiu em 2011 o mesmo percentual de 2010, 97%. Assim, podemos atribuir que do
total de 645 processos de denúncia, 626 foram formulados pela sociedade.
Vale salientar que a participação da sociedade no acompanhamento e controle das contas
públicas vem sendo estimulada pelo TCM, na medida em que o Órgão tem buscado investir
na transparência de suas ações e daquelas relacionadas aos jurisdicionados, municiando
e esclarecendo à população de informações necessárias ao controle das contas públicas
Tabela 06 DENÚNCIAS E TERMOS DE OCORRÊNCIA AUTUADOS Bahia, 2009/2011
NATUREZA DO PROCESSO2009 2010 2011
TOTAL %QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Denúncia 495 44,7 431 37,2 645 58,0 1571 46,5
Termo de Ocorrência 612 55,3 728 62,8 468 42,0 1808 53,5
TOTAL 1.107 100,0 1.159 100,0 1.113 100,0 3.379 100,0Fonte: SGE
Tabela 07 PROCEDÊNCIA DAS DENÚNCIAS QUE INGRESSARAM NO TCM Bahia, 2011
ORIGEM/INGRESSO2011
QUANTIDADE %
Agentes Políticos 6 2,6
Sociedade Civil 224 97,4
TOTAL 230 100Fonte: SGE/SIPRO
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
31
municipais. Neste particular, o portal do TCM (www.tcm.ba.gov.br) vem sendo um excelente
veículo de comunicação, onde se encontra disponibilizada informações de interesse públi-
co, tais como: pauta das sessões plenárias, licitações realizadas, relatórios de gestão fiscal,
legislação, consultas formuladas e as respectivas Instruções Camerais, acompanhamento
dos limites constitucionais dos jurisdicionados (saúde, educação), multas e ressarcimentos
determinados aos gestores municipais, dentre outras
Com a implantação do Serviço de Ouvidoria, em 2010, o TCM fortalece ainda a função do
Controle Social, na medida em que disponibiliza outro canal de interlocução direta com a
sociedade, privilegiando a transparência e a eficiência da atuação do Órgão pelo zelo do uso
e aplicação dos recursos públicos.
A atividade do Pleno envolvendo processos dessa natureza contabiliza, conforme Tabela
8, o julgamento de 220 denúncias e 622 termos de ocorrência, totalizando 842 processos.
Desses, 80%, ou seja, 677 foram acatados e considerados procedentes pelo Pleno e apenas
14% improcedentes. O perfil desse resultado, exibido na Tabela 9, vem confirmar o avanço de
maturidade que vem sendo atingido pela sociedade e agentes políticos, assim como o nível
de aprimoramento das análises técnicas do Tribunal, que exercitam o uso desse dispositivo,
com responsabilidade social e conhecimento técnico jurídico do seu emprego.
A visualização gráfica desses números possibilita identificar mais claramente, por tipo de
julgamento, o quantitativo de processos julgados.
Tabela 08 DENÚNCIAS E TERMOS DE OCORRÊNCIA JULGADOS PELO PLENÁRIO Bahia, 2011
NATUREZA DO PROCESSO DECISÃO TOTAL
DENÚNCIA
Procedência 63
Procedência Parcial 95
Improcedência 40
Arquivamento 4
Não-conhecimento 18
SUBTOTAL 1 220
TERMO DE OCORRÊNCIA
Procedência 304
Procedência Parcial 215
Improcedência 77
Arquivamento 13
Não-conhecimento 13
SUBTOTAL 2 622
TOTAL 842Fonte: SGE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
32
1.4. IMPUTAÇÃO DE DÉBITO E COMINAÇÃO DE MULTA
A imputação de multas e ressarcimentos pelo Pleno a gestores municipais e demais responsá-
veis por bens e dinheiro público, é efetivada em observância à legislação em vigor. A Resolu-
ção n°1124/05 regulamenta a aplicação das multas e a Resolução nº 1125/05 os procedimentos
para ressarcimentos. A aplicação de multas pela Corte, de acordo com a norma que disciplina
a matéria, prevê o enquadramento da penalidade na ocorrência dos seguintes motivos:
> contas julgadas irregulares de que não resulte débito ou quando o responsável for
julgado em débito de até 100% do valor do dano causado ao erário;
GRÁFICO 10 Bahia, 2011
Fonte: SGE
DENÚNCIAS E TERMOS DE OCORRÊNCIA JULGADOS PELO PLENÁRIO
Procedência Procedência Parcial Improcedência
Arquivamento Não-conhecimento
0
50
100
150
200
250
300
350
1313
77
215
304
18440
9563
TERMO DE OCORRÊNCIADENÚNCIA
Tabela 09 DENÚNCIAS E TERMOS DE OCORRÊNCIA JULGADOS PELO PLENÁRIO Bahia, 2009/2011
DECISÃO2009 2010 2011
TOTAL %QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Procedência 507 69,1 341 46,5 367 43,6 1215 49,8
Procedência Parcial 231 31,5 224 30,5 310 36,8 765 31,4
Improcedência 82 11,2 105 14,3 117 13,9 304 12,5
Arquivamento/Não-conhecimento 43 5,9 64 8,7 48 5,7 155 6,4
TOTAL 863 100,0 734 100,0 842 100,0 2.439 100,0
Fonte: SGE
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
33
> ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamento de natureza con-
tábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, independentemente de
outras sanções de natureza disciplinar, civil ou criminal;
> ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico ou não-razoável do qual resulte injus-
tificado dano ao erário;
> não-atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada e acolhida, à diligência do
Relator ou à decisão do Tribunal;
> obstrução ao livre exercício das auditorias, das inspeções e das verificações deter-
minadas;
> sonegação de processo, documento ou informação em inspeções, verificações e
auditorias realizadas pelo TCM;
> reincidência no descumprimento de determinação do Tribunal;
> não-apresentação ao TCM de documentação nos prazos previstos na legislação.
A Tabela 10 retrata o volume de multas e dos ressarcimentos imputados pelo Tribunal no
período de 2009 a 2011.
Analisando a série histórica de 2009/2011, pode-se verificar uma tendência de crescimento -
principalmente entre os anos 2010/2011, na aplicação de multas, considerando-se que os va-
lores lançados para esse exercício ainda são parciais. No entanto, se esse dado, por um lado,
sinaliza o aprimoramento técnico dos exames, viabilizando um maior grau de excelência na
apreciação das contas, por outro lado, revela também o crescimento do nível de infração dos
gestores públicos, o que vem reforçar a necessidade de se intensificar a ação orientada do
Tribunal. Ressalta-se, mais uma vez, que, com a implantação do SIGA, a expectativa é de que
essas falhas venham a se reduzir, haja vista o favorecimento dos requisitos operacionais do
Sistema dirigido a uma execução nos padrões de regularidade esperada.
Objetivando viabilizar um maior controle social dessas penalidades, assim como facilitar e
agilizar o processo de monitoramento e recolhimento das multas, o TCM disponibiliza, na
sua página da Internet (www.tcm.ba.gov.br), o Sistema de Informações de Multas – SIM, que
possibilita o acesso ao valor da multa e à data de vencimento. O SIM proporciona ao multado
a opção pelo parcelamento, conforme as regras expressas na Resolução nº 1124/05.
Tabela 10 IMPUTAÇÃO DE DÉBITO PELO TRIBUNAL PLENO (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2011
DISCRIMINAÇÃO2009 2010 2011
Valor Imputado (a) Valor Imputado (b) Variação % (b)(a) Valor Imputado (c) Variação % (c)(b)
Multas 4.225.932 5.660.887 34,0 8.656.996 52,9
Ressarcimentos 29.721.759 35.908.009 20,8 66.536.032 85,3
TOTAL 33.947.691 41.568.896 27,3 75.193.028 80,9Fonte: Relatório Anual de Atividades de 2009 e SICCO
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
34
1.5. PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO E DE REVISÃO
As decisões da Corte são pouco contestadas, mesmo dispondo o gestor responsabilizado da
prerrogativa de interpor recurso, em até quinze dias da publicação do ato, pedindo revisão/
reconsideração da decisão.
Esta constatação, que vem sendo, ao longo do tempo, avaliada, pode-se atribuir não só ao
respeito e à credibilidade técnica do trabalho do Órgão, como à consciência dos gestores
quanto à fragilidade e inconsistência dos dados apresentados.
Assim, embora esses recursos venham numa linha ascendente, Tabela 11, o percentual de
questionamentos que demandaram pedido de revisão/reconsideração ainda é inferior a 30%.
Em 2011, o Pleno julgou 585 processos de recursos, tendo sido (Tabela 12): 324 (55,4%) re-
ferentes a pareceres prévios emitidos em prestações de contas de Prefeituras e de Câmaras
Municipais; 261 (44,6%), relativos a deliberações de prestações de contas de descentraliza-
das e de entidades civis e a denúncias e termos de ocorrência.
Tabela 12 PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO E DE REVISÃO JULGADOS PELO PLENÁRIO Bahia, 2011
DECISÃO RECORRIDA DECISÃO EMITIDA TOTAL
PARECER PRÉVIO
Provimento 76
Provimento parcial 139
Negado Provimento 101
Não-conhecimento 8
SUBTOTAL 1 324
DELIBERAÇÃO
Provimento 54
Provimento parcial 47
Negado Provimento 147
Não-conhecimento 13
SUBTOTAL 2 261
TOTAL 585Fonte: SGE
Tabela 11 DECISÕES DO PLENÁRIO E PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO/REVISÃO Bahia, 2009/2011
DISCRIMINAÇÃO 2009 2010 2011
Decisões passíveis de recurso 1.841 1.934 1.972
PR interpostos 500 550 585
Percentual 27,2 28,4 29,6Fonte: SGEObs.: PR = Pedidos de Reconsideração/Revisão
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
35
Em relação aos pareceres prévios, o percentual dos pareceres dos quais foi dado provimento
aos recursos foi de 23,4%; provimento parcial de 43%, improvidos 31,1% e 2,5% não reconhe-
cidos. Nas deliberações, o percentual de improvimento (56,3%) é superior ao de provimen-
tos, total (20,6%) e parcial (18%).
O Gráfico adiante demonstra que, em 2011, somando-se os totais de pedidos de reconsideração
e de revisão interpostos aos pareceres prévios e às deliberações, 42,4% deles foram improvidos.
Esses números confirmam que, além dos julgamentos do TCM serem pouco contestados, o
Tribunal Pleno mantém suas decisões.
Outro indicador da aceitabilidade das decisões do Tribunal extrai-se dos julgamentos efe-
tuados pelo Poder Legislativo, em referência aos pareceres prévios emitidos pelo TCM, com
indicações quanto à aprovação ou à rejeição das contas dos gestores municipais, que tam-
bém são, em sua maioria, acatados pelas câmaras.
A Constituição do Estado da Bahia, no §1º do art. 95, determina que o parecer prévio do
Tribunal deva ser julgado pelo Poder Legislativo Municipal e deixará de prevalecer somente
com voto contrário a ele de 2/3 dos membros da respectiva Câmara.
Acompanhando a série histórica enfocada neste Relatório de Atividades, foram analisa-
das as informações enviadas pelas Câmaras Municipais ao TCM, quanto aos julgamentos
das contas de prefeitos e de presidentes das casas legislativas, referentes aos exercícios
de 2007 a 2009, apreciadas pelo Plenário da Corte em 2008, 2009 e 2010, respectiva-
mente (Tabela 13).
GRÁFICO 11 Bahia, 2011
Fonte: SGE
PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO E REVISÃO JULGADOS PELO PLENÁRIO
Parecer Prévio Deliberação
138
147
101
47
139
54
78
NÃO-CONHECIMENTOIMPROVIMENTOPROVIMENTO PARCIALPROVIMENTO0
30
60
90
120
150
138
101
47
139
54
78
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
36
Os dados referentes a 2010 ainda não se acham disponíveis, uma vez que as contas relativas
a este exercício serão enviadas às respectivas Câmaras no decorrer de 2012, após análise e
julgamento dos pedidos de reconsideração.
Embora não haja obrigatoriedade de as Câmaras emitirem comunicação desses julga-
mentos ao TCM, o percentual de julgamentos comunicados ao Tribunal alcança 42,5%
da totalidade das contas apreciadas pelo Pleno. Constata-se que a maioria dos pare-
ceres prévios, em relação ao número informado (Tabela 13), foi acatada pelas casas
legislativas: das contas referentes a 2009, por exemplo, 88,2% dos pareceres referentes
às Prefeituras e 95,9%, das Câmaras. Esses resultados confirmam o nível de confiança
e responsabilidade do Tribunal no exercício da sua atividade de Controle Externo em
auxílio ao Legislativo Municipal.
1.6. REPRESENTAÇÕES AO MINISTÉRIO PÚBLICO – MP
O controle e fiscalização do emprego correto e a preservação do interesse público na gestão
governamental é uma atividade que o Tribunal exerce, quando necessário, de forma com-
partilhada com o Ministério Público. Assim, constatada a prática de atos de improbidade ad-
ministrativa ou qualquer outro ilícito, o Tribunal formula representação ao Ministério Público
– MP, para adoção das medidas cíveis e criminais cabíveis, sem prejuízo da multa imputada
ao gestor ou responsável.
Tabela 13 JULGAMENTO DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE PREFEITURAS E CÂMARAS MUNICIPAIS PELO PODER LEGISLATIVOCONTAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS 2007/2009 Bahia, 2007/2009
EXERCÍCIO APRECIADAS PELO TCM INFORMADAS PELA CÂMARA %RESULTADO DO JULGAMENTO PELA CÂMARA
PP ACATADO % PP NÃO ACATADO %
PREFEITURAS
2007 417 179 42,9 166 92,7 13 7,3
2008 417 112 26,9 97 86,6 15 13,4
2009 411 204 49,6 180 88,2 24 13,3
SUBTOTAL 1 1245 495 39,7 443 87,4 52 11,7
CÂMARAS
2007 417 127 30,5 127 100 0 0
2008 398 78 19,6 70 89,7 8 10,3
2009 416 74 17,8 71 95,9 3 4,1
SUBTOTAL 2 1231 279 22,6 268 96,0 11 3,9
TOTAL 2.476 1053 42,5 979 93,0 74 7,0Fonte: SGE/SICCOObs: PP = Parecer Prévio
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
37
Por outro lado, se não houver ressarcimento de débito imputado ou pagamento de multa co-
minada a agente público e o respectivo gestor não promover o procedimento para cobrança
judicial, o Tribunal representa ao MP, uma vez que suas deliberações têm características de
título executivo.
Em 2011, o Tribunal Pleno, quando do julgamento dos respectivos processos, determinou
o encaminhamento de 162 representações ao MP. Destas, 93 referentes a Prefeituras, 26 a
Câmaras Municipais, quatro a descentralizadas, 15 a denúncias, 23 a termos de ocorrência e
uma referente a Relatório de Auditoria.
Quanto à natureza do processo que originou a representação, o maior quantitativo refere-se
às prestações de contas (73,4%), seguido dos termos de ocorrências (14,2%), denúncias
(9,3%) e Relatório de Auditoria (0,6).
Após a determinação do Tribunal Pleno e o trânsito em julgado da decisão, as representa-
ções são encaminhadas ao MP. Em 2011 todas as representações determinadas pelo Pleno,
foram encaminhadas ao Ministério Público, pela Secretária Geral.
1.7. ATIVIDADE NORMATIVA
Para formalizar suas decisões - além do parecer prévio, da deliberação e da deliberação de
imputação de débito, que são instrumentos para as decisões de julgamentos efetuados –, o
Tribunal expede resoluções, instruções e pareceres normativos.
Tabela 14 REPRESENTAÇÕES AO MINISTÉRIO PÚBLICO DETERMINADAS PELO PLENÁRIO POR TIPO DE PROCESSO DE ORIGEM Bahia, 2011
NATUREZA DO PROCESSO TOTAL %
Prefeitura 93 57,4
Câmara 26 16,0
Descentralizada 4 2,5
Denúncia 15 9,3
Termo de Ocorrência 23 14,2
Relatório de Auditoria 1 0,6
TOTAL 162 100,0
Fonte: SGE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
38
O Parecer Normativo é um ato do Pleno, com conteúdo de caráter explicativo ou interpreta-
tivo sobre normas técnico-administrativas ou jurídicas, que geram obrigatoriedade de cum-
primento pelos jurisdicionados.
A Instrução contém elementos de caráter técnico ou normativo e objetiva orientar os municípios.
A Resolução é o ato que formaliza quaisquer outras decisões do Pleno que não se enqua-
drem nas citadas acima. Tem, principalmente, caráter regulador.
Entre 2009 e 2011, conforme discriminado na Tabela 14, o Tribunal expediu 33 pareceres
normativos, sendo 7 (sete) Instruções Cameral, 01 Instrução Normativa e 25 (vinte e cinco)
Resoluções. Desse total, o exercício de 2011 participou com 52%, equivalendo a 11 (onze)
Resoluções, 5 (cinco) Instruções Cameral e 01 Instrução Normativa, cujos teores normativos
estão resumidamente descritos na Tabela 15.
Tabela 16 NORMATIVOS PUBLICADOS Bahia, 2011
NÚMERO DESCRIÇÃO
RESOLUÇÕES
1297/11 Considera jurisdicionados à 9ª IRCE os órgãos e as entidades da administração direta e indireta do Município de Lamarão.
1298/11 Estabelece, a partir de 01 de agosto de 2011, o inicio do processo de desativação da 10ª IRCE, sediada em Ribeira do Pombal.
1299/11 Dispõe sobre as competências, a estrutura e o funcionamento da Controladoria Interna, no âmbito do Tribunal.
1300/11 Dispõe sobre a assinatura digital no âmbito do Tribunal.
1301/11 Dispõe sobre a nova logomarca do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
1302/11 Dispõe sobre a substituição eventual de Conselheiros para o exercício de 2012.
1303/11 Estabelece o limite máximo de valor de multa para o exercício de 2012.
1304/11 Estabelece, a partir de 01 de Fevereiro de 2012, o início do processo de desativação da 19ª IRCE, sediada em Itapetinga.
1305/11 Estabelece, a partir de 01 de Fevereiro de 2012, o início do processo de desativação da 24ª IRCE, sediada em Seabra.
1306/11 Altera dispositivos da Resolução TCM nº 1282/09, alterada pela Resolução TCM nº 1293/2010.
1307/11 Altera dispositivos da Resolução TCM nº 1060/05, 1061/05, 1062/05 e 1282/09.
INSTRUÇAO NORMATIVA
01/11 Dá nova redação aos itens 8 e 9 da Instrução TCM nº 01/04
INSTRUÇAO CAMERAL
001/11 Origem sobre oexercício de cargo de con�ança e a prática de nepotismo
002/11 Possibilidade de compra através de ticket e credenciamento
003/11 Transposição, remanejamento e transferencia de recursos orcamentários
004/11 Possibilidade de pagamento de honorários sucumbenciais aos procuradores
005/11 Orientação acerca da correta interpretação/aplicação do art. 42 da Lei Complementar nº 101/00 – LRFFonte: SGE/SICCOObs: PP = Parecer Prévio
Tabela 15 NORMATIVOS PUBLICADOS Bahia, 2009/2011
DECISÃO EMITIDA 2009 2010 2011 TOTAL
Instrução Cameral 2 0 5 7Instrução Normativa 0 0 1 1Resolução 7 7 11 25TOTAL 9 7 17 33Fonte: SGE
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
39
No elenco de Normas editadas em 2011, merecem destaque: Enxugamento da Rede Operati-
va - Res: 1.298/11, 1303/11 e 1.305/11; Estruturação da Controladoria Interna; Assinatura digital
no âmbito do Tribunal e a que trata da nova logomarca do TCM.
Para transparência e alcance dos seus atos, além de publicar no Diário Oficial e disponibilizar
na internet – Portal TCM (www.tcm.ba.gov.br), o Tribunal tem-se empenhado em disponibili-
zar à sociedade, jurisdicionados e demais organismos interessados, não só a legislação que
norteia e esclarece as suas atividades, como documentos que promovam visibilidade da atu-
ação do Órgão, a exemplo do Plano Estratégico do TCM 2011; o jornal do TCM etc. Com esse
propósito, em abril de 2011 foi instituído o Conselho Editorial do TCM, através do ato nº 257. A
seguir, publicações de 2011.
1.8. DESEMPENHO DAS CÂMARAS
As Câmaras, constituídas por três Conselheiros cada, analisam os assuntos e as peças refe-
rentes aos municípios que lhes são designados por ato do Tribunal Pleno.
A composição das Câmaras é renovada bienalmente, mediante eleição efetivada no Tribunal
Pleno, na primeira sessão que suceder à de eleição do Presidente do Tribunal.
Para o biênio 2011 e 2012, a composição foi a seguinte:
Primeira Câmara – Conselheiros: Paolo Marconi – Presidente, Raimundo José Almeida Morei-
ra e Fernando Vita;
Segunda Câmara – Conselheiros: José Alfredo Rocha Dias – Presidente, Francisco de Souza
Andrade Netto e Plínio Carneiro da Silva Filho.
Em 2011, a Primeira Câmara examinou 611 processos referentes à aposentadoria, pensão
e concurso público e respondeu a cinco consultas formuladas por jurisdicionados. A Se-
gunda Câmara apreciou 414 processos dessa mesma natureza, conforme demonstrado na
Tabela 16.
No critério de distribuição de competências de jurisdicionados, coube à Primeira Câmara
o julgamento dos processos referentes à amostra dos municípios incluídos, em ordem
alfabética, entre Abaíra e Jaguaquara, inclusive. Cabendo à Segunda Câmara, os demais
municípios. A Primeira e Segunda Câmaras realizaram 39 e 37 sessões, respectivamen-
te, no período: Primeira Câmara – de 08/02/2011 a 22/12/2011; Segunda Câmara – de
02/02/2011 a 13/12/2011.
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
40
1.9. ATIVIDADES DA PRESIDÊNCIA
Em cumprimento ao quanto dispõe o art.13 da Lei Complementar nº06 de 06/12/1991, em 16 de
fevereiro de 2011, foi eleito, para o biênio 2011-2013, um novo corpo diretivo do Tribunal (Presi-
dente, Vice-presidente e Corregedor). Iniciada a nova gestão em 10/03/2011, o primeiro e segun-
do trimestres foram marcados pelos ajustes institucionais técnico, administrativo e operacionais,
entendidos como necessários à identidade da proposta de trabalho dessa nova gestão.
Assim, processada as acomodações do corpo técnico-administrativo, a presidência buscou,
de imediato, dar visibilidade às diretrizes e estratégias da gestão, legitimando as bases do
trabalho com atos executivos e normativos.
Neste particular, destacam-se as frentes de trabalho estruturadas em grupos especiais a
exemplo das Comissões instituídas para: elaboração do projeto para implantação de juris-
prudência para o Tribunal; julgamento dos processos licitatórios no âmbito do Programa de
Modernização do Sistema de Controle Externo dos Estados, Distrito Federal e Municípios
Brasileiros – PROMOEX, dentre outras. Por outro lado, as âncoras das diretrizes desse exer-
cício são identificadas por uma gestão participativa e integrada do corpo técnico, criando
a sistemática de reuniões semanais da presidência com o superintendente, gerentes, coor-
denadores e assessores; por priorização de projetos, a exemplo do enxugamento da rede
operativa - desativação no exercício de três IRCEs; o fortalecimento da gestão municipal
com a implementação das oficinas de Controle Interno e o fortalecimento de parcerias, ten-
Tabela 17 ATIVIDADES DAS CÂMARAS Bahia, 2011
NATUREZATOTAL
PROCESSOS SORTEADOS PROCESSOS EXAMINADOS
PRIMEIRA CÂMARA
Aposentadoria 370 403
Pensão 82 111
Concurso Público 78 92
Consulta 4 5
SUBTOTAL 1 534 611
SEGUNDA CÂMARA
Aposentadoria 254 230
Pensão 109 100
Concurso Público 78 84
Consulta 1 0
SUBTOTAL 2 442 414
TOTAL 976 1.025Fonte: SGE
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
41
do como resultado a atuação conjunta com a União de Prefeituras da Bahia – UPB, em 14
Encontros Regionais com os Jurisdicionados.
Salienta-se, ainda no desempenho das atividades regulares da presidência e do seu gabine-
te, o atendimento às demandas externas, o arquivamento e microfilmagem de informações,
além da função de representação do Órgão em encontros e eventos internos e externos.
Assim, conforme evidencia a Tabela 18, a presidência expediu no período 2009 -2011, 2.470
ofícios relacionados a solicitações externas de órgãos públicos federais, estaduais e mu-
nicipais, objetivando a instrução de processos referentes a atos de gestão praticados por
agentes públicos municipais da Bahia. Deste total 74,5% foram originados dos Ministérios
Públicos Federal e Estadual.
Em 2011, foram atendidas 835 solicitações; destas, 54,5% para o Ministério Público Estadu-
al. Os outros órgãos que mais demandaram informações foram: Ministério Público Federal
(215), Polícia Federal (44) e Tribunal de Justiça da Bahia (43), como se pode constatar pelos
dados da Tabela a seguir.
Tabela 18 RESPOSTAS A SOLICITAÇÕES DE INFORMAÇÕES Bahia, 2009/2011
ORIGEM 2009 2010 2011 TOTAL
Ministério Público Federal e Estadual 540 631 670 1.841Outros 229 235 165 629
TOTAL 769 866 835 2.470
Tabela 19 RESPOSTAS A SOLICITAÇÕES DE INFORMAÇÕES Bahia, 2011
ORIGEM 2011 %
Ministério Público Estadual 455 54,5
Ministério Público Federal 215 25,7
Ministério da Educação 25 3,0
Polícia Federal 44 5,3
Tribunal de Justiça da Bahia 43 5,1
Tribunal Regional do Trabalho 7 0,8
Tribunal Regional Eleitoral 4 0,5
Tribunal de Contas da União 0 0,0
Outros: PM / INSS / STF/CGU/P.Civil/R.Federal 42 5,0
TOTAL 835 100,0%
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
42
Com a instalação de um grupo de trabalho voltado ao atendimento das demandas externas,
o TCM, que administrava um índice elevado de demandas represadas, conseguiu zerar os
processos pendentes e regularizar o fluxo das solicitações.
Em 2011, o Tribunal reduziu consideravelmente o número de cópias em papel, com a ex-
pedição por meio magnético desses pedidos. Foram gravados pela Unidade de Arquivo
e Microfilmagem – Umic, após autorização da Presidência do TCM para o atendimento às
solicitações, 1740 CD-ROMs, contendo aproximadamente 685 mil páginas de processos, de
relatórios e de pronunciamentos técnicos, pareceres prévios e deliberações, entre outros, o
que proporcionou uma diminuição significativa na despesa gerada com essa atividade.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
45
2. ATIVIDADES TÉCNICAS DE CONTROLE EXTERNO
Em que pese à atividade de controle externo dos municípios constituir uma competência
das Câmaras Municipais, a Constituição Estadual, em seu art. 91, institui o Tribunal de Contas
dos Municípios – TCM, como Órgão de auxilio do controle externo, a cargo do Legislativo
Municipal, conferindo-lhe competências amplas para o exercício dessa função.
Assim, ao longo de quarenta anos de existência, o TCM vem buscando atuar de forma sintonizada
com o cenário contemporâneo, modernizando, aperfeiçoando e reformulando conceitos, práticas
e métodos de trabalho e tendo como foco prioritário a conquista de um desempenho de excelên-
cia referenciado em critérios de legalidade, confiabilidade, segurança, eficiência e eficácia.
Foi com esse propósito que, em 2010, o Tribunal na implementação de sua proposta de re-
desenho da atividade de controle externo, adotou como ferramenta executiva um sistema
integrado de auditoria e gestão, o SIGA, operado via WEB, tendo uma alimentação compar-
tilhada jurisdicionado/TCM e cuja proposta alcança todas as etapas de processamento - do
exame mensal ao suporte técnico da prestação de contas anual. Em 2011, vencida a fase mais
tumultuada de implantação do sistema, já foi possível se investir na direção do aprimora-
mento e qualidade da sua gestão.
Nesse contexto de modernização, destacam-se como contribuições do exercício 2011:
Consolidação do redimensionamento da Rede Operativa do TCM, com a desativação de
mais três IRCEs (Ribeira do Pombal, Itapetinga e Seabra) atingindo 60% da meta proposta;
conclusão e implantação do Planejamento Estratégico do TCM para o período 2011-2015 le-
gitimando a decisão do Tribunal em perseguir de forma planejada os seus objetivos;
> intensificação da ação pedagógica do TCM com os seus jurisdicionados visando, princi-
palmente, a melhoria dos resultados das contas municipais. Assim, o Tribunal, em 2011,
realizou 08 oficinas de trabalho e duas videoconferências dirigidas aos controladores
municipais, explorando conteúdo e técnica de planejamento, execução e controle das
contas públicas. Por sua vez, o TCM, com esse mesmo objetivo, participou de 14 Encon-
tros Técnicos Regionais, com prefeituras e câmaras municipais, patrocinados pela UPB;
> elaboração de proposta de atualização do Plano de Cargos e Salários e do Regi-
mento Interno do TCM, de forma a adequar o cenário institucional ao novo momen-
to da organização.
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
46
Não obstante a prioridade que vem sendo dispensada ao Programa de Modernização do
Tribunal, as medidas adotadas nesse processo, como é de se esperar, produzem impactos
diretos na cultura organizacional. Assim, a assimilação dessas mudanças, como os resulta-
dos de melhoria esperados, vai requerer um tempo relativo de maturação cujos efeitos serão
produzidos de forma escalonada no tempo.
Com essa consciência, procedemos à avaliação do desempenho da atividade de controle
externo, selecionando as informações prioritárias.
2.1. EXAME MENSAL DA RECEITA E DA DESPESA
A atividade de controle externo do TCM é executada com competências e responsabili-
dades distribuídas entre as equipes da sede e das Regionais. Assim, com uma rede ope-
racional composta de 03 Coordenadorias de Controle Externo - CCEs e 23 Inspetorias
Regionais - IRCEs, tendo como cliente direto, 961 jurisdicionados, o exame das informa-
ções mensais de receita e despesa, assim como os lançamentos contábeis (abrangendo
os sistemas orçamentário, financeiro e patrimonial) dos períodos são de responsabilidade
direta das IRCEs.
Com a implantação do Sistema Integrado de Auditoria e Gestão - SIGA, em 2010, o fluxo do
exame mensal, que até então era feito de forma censitária, e na base documental, passa a
ser executado de forma virtual, utilizando-se a base dos módulos captura, alimentada pelos
jurisdicionados, e o módulo analisador pelas Inspetorias. Vale salientar que o processo de
aculturação organizacional, assim como o tempo de maturação e consolidação do Sistema,
não excluiu dessa etapa, as consultas documentais para dirimir as dúvidas e subsidiar a fun-
damentação crítica das análises.
Neste particular, previu-se na Resolução nº 1.282/09, que dispõe acerca da implantação do
Sistema SIGA, o encaminhamento concomitante as IRCES dos dados lançados, assim como
dos respectivos documentos comprobatórios, embora o exercício de exame de contas venha
sendo realizado cada vez mais na base virtual. Logo, em 2011 foram lançados 3,5 milhões de
registros no Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA.
Receita e Despesa
A Tabela 20, estruturada pela origem da receita e da despesa de 2010, evidencia que dos
R$34,9 bilhões examinados, 91,4% são oriundos das prefeituras, 3,1% das câmaras e 5,5% das
entidades descentralizadas.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
47
A Tabela 21 demonstra a distribuição de carga auditorial por Inspetorias -informações mais
detalhadas nos Quadros 1 e 2 anexo. Considerando que em 2011, a rede operativa regiona-
lizada foi reduzida a 23 inspetorias, com a extinção de Inspetoria de Cachoeira, Ribeira do
Pombal e Ipiaú, as representatividades de recursos auditados concentradas nessas Inspeto-
rias, foram incorporadas pelas Regionais de Feira de Santana, Alagoinhas, Itabuna, Jequié,
Santo Antonio de Jesus, Serrinha e Paulo Afonso que, juntamente com Salvador, agregam
60,1% do volume total de recursos.
Tabela 20 RECURSOS AUDITADOS – EXERCÍCIO FINANCEIRO 2010 POR ÓRGÃO/ENTIDADE E GRUPO (Em R$ 1,00) Bahia, 2010
ÓRGÃO/ENTIDADE GRUPO VALOR R$ % SUBTOTAL ÓRGÃO/ENTIDADE %TOTAL
PREFEITURASReceita 17.040.815.800 53,4
Despesa 14.880.913.272 46,6
SUBTOTAL 1 31.921.729.072 100,0 91,4
CÂMARASReceita 533.846.661 49,1
Despesa 553.067.553 50,9
SUBTOTAL 2 1.086.914.214 100,0 3,1
DESCENTRALIZADASReceita 742.597.405 38,4
Despesa 1.191.540.341 61,6
SUBTOTAL 3 1.934.137.746 100,0 5,5
TOTAL 34.942.781.032 -- 100,0Fonte: CCE/SIGA
Tabela 21 RECURSOS AUDITADOS – EXERCÍCIO FINANCEIRO 2010 POR INSPETORIA E QUANTIDADE DE JURISDICIONADOS Bahia, 2010
INSPETORIA JURISDICIONADOS VALOR R$ % JURISDICIONADOS % VALOR AUDITADO
1 - Salvador 41 10.163.107.139 4,4 28,2
2 - Feira de Santana 68 2.345.407.334 7,2 6,8
3 - Stº Antônio de Jesus 50 1.151.081.892 5,3 3,3
4 - Itabuna 65 1.838.373.273 6,9 5,2
5 - Vitória da Conquista 57 1.837.487.276 6,1 5,3
6 - Jequié 59 1.302.763.087 6,3 3,8
7 - Caetité 62 1.218.229.458 6,6 3,5
8 - Alagoinhas 49 1.622.347.194 5,2 4,7
9 - Serrinha 58 1.734.893.264 6,2 5,0
11 - Irecê 43 1.037.867.632 4,6 3,0
12 - Itaberaba 37 704.732.448 3,9 2,0
13 - Senhor do Bon�m 25 696.631.574 2,7 2,0
14 - Ibotirama 28 618.128.192 3,0 1,8
15 - Itamarajú 24 1.055.185.934 2,5 3,1
17 - Valença 26 710.265.153 2,8 2,1
19 - Itapetinga 34 645.917.817 3,6 1,9
21 - Juazeiro 25 1.164.879.282 2,7 3,4
22 - Paulo Afonso 34 1.057.969.998 3,6 3,1
23 - Jacobina 41 766.254.118 4,4 2,2
24 - Seabra 23 397.111.565 2,4 1,2
25 - Stª Maria da Vitória 45 854.863.790 4,8 2,5
26 - Eunápolis 19 891.226.000 2,0 2,6
27 - Barreiras 29 1.128.057.612 3,1 3,3
TOTAL 942 34.942.781.032 100,0 100,0Fonte: CCE/SIGA
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
48
A Tabela 22, por sua vez, exibe o montante de recursos examinados pelas Inspetorias no
exercício de 2011, totalizado em R$34,9 bilhões, e, juntamente com o Gráfico 12, permite uma
avaliação objetiva do crescimento dos recursos auditados no período de 2008-2010.
Na etapa do exame da documentação mensal de receita e despesa dos jurisdicionados, prá-
tica utilizada subsidiariamente às análises procedidas através do SIGA, módulo analisador,
as Inspetorias Regionais incorporam no rol das suas dificuldades operacionais, o dispositivo
de “prorrogação de prazo”, utilizado pelos gestores no trâmite de diligências ou no descum-
primento de prazos legais.
Conforme evidencia a Tabela 23, no exercício de 2011 foram recepcionados 2.574 pedidos de
prorrogação de prazos; o período avaliado representa uma média de 2.103 pedidos por ano.
Tabela 22 RECURSOS AUDITADOS, POR GRUPO – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2008/2010 (Em R$ 1,00) Bahia, 2008/2010
GRUPO 2008 2009 2010 TOTAL AUDITADO
Receita 14.989.182.191 15.668.867.195 18.317.259.866 48.975.309.253Despesa 13.789.978.091 14.527.623.475 16.625.521.165 44.943.122.732TOTAL 28.779.162.291 30.196.492.679 34.942.781.032 93.918.431.985Fonte: CCE/SIGA
Tabela 23 PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2009/2011 Bahia, 2009/2011
SOLICITAÇÃO2009 2010 2011
TOTAL %QUANT. % QUANT. % QUANT. %
Entrega documentação mensal 1.187 62,0 1.325 72,8 1.396 54,2 3.908 61,9
Entrega justi�cativa da noti�cação ao gestor 729 38,0 494 27,2 1.178 45,8 2.401 38,1
TOTAL 1.916 100,0 1.819 100,0 2.574 100,0 6.309 100,0Fonte: 1ª E 2ª cce/SISPRO
GRÁFICO 12 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 22
RECURSOS AUDITADOS - EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2008/2010
2010200920080
5
10
15
20
25
30
35
Em R$ bilhões9,134,9
30,128,7
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
49
Salienta-se, que, com o aprimoramento do uso do SIGA, a remessa das informações, via WEB,
tende-se a alinhar o compasso da dinâmica da execução com a alimentação do sistema. Por-
tanto, os problemas decorrentes da prorrogação de prazo serão bastante reduzidos.
Limites Legais – Lei de Responsabilidade Fiscal
Em que pese o Sistema LRF-NET apresentar um elevado índice de adesão por parte das
prefeituras e das câmaras municipais, na remessa das informações solicitadas, tão logo o
Sistema SIGA disponibilize essas informações em sua base, este Sistema será desativado.
Em 2011, conforme evidenciam as Tabelas 24 e 25 o período 2009/2011, confirmam os per-
centuais médios acima de 96% (executivo) e 91,8% (legislativo) respectivamente. A média
do exercício de 2011 corresponde a um resultado parcial, já que os lançamentos dos últimos
períodos de competência se encontram em aberto por não ter sido esgotado o prazo legal
estabelecido para lançamento das informações.
Publicidade e Propaganda
As informações de publicidade e propaganda, a partir do exercício de 2010 passaram a inte-
grar a base do SIGA, tendo neste sistema a sua referência de informação.
As Tabelas 26 e 27 avaliam o volume de gasto com esse item, no período 2009/2011, embora
os dados do exercício 2011, não permitam uma avaliação conclusiva, pois as informações do
Tabela 24 LRF-NET – DADOS DE ENVIO DE INFORMAÇÕES DO LEGISLATIVO Bahia, 2009/2011
PERÍODO/REMESSA 2009 2010 2011
1º Bimestre 99,3 99,0 97,1
2º Bimestre 99,3 98,8 97,3
3º Bimestre 98,6 99,0 97,1
4º Bimestre 98,1 99.0 97,1
5º Bimestre 97,8 98,1 95,7
6º Bimestre 97,4 98,1 91,8
TOTAL/MÉDIA 98,4 98,6 96,0Fonte: Sistema LRF-NET. Os dados de 2010 foram processados e ajustados em 06/03/12 enquanto os dados de 2011 podem sofrer alteraçãoes dutante o exercício de 2012.
Tabela 25 LRF-NET – DADOS DE ENVIO DE INFORMAÇÕES DO EXECUTIVO Bahia, 2009/2011
PERÍODO/REMESSA 2009 2010 2011
1º Quadrimestre 98,1 97,1 96,2
2º Quadrimestre 98,3 96,6 95,2
3º Quadrimestre 98,1 96,2 91,8
TOTAL/MÉDIA 98,2 96,6 94,4Fonte: Sistema LRF-NET. Os dados de 2010 foram processados e ajustados em 06/03/12 enquanto os dados de 2011 podem sofrer alteraçãoes dutante o exercício de 2012.
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
50
exercício não foram totalmente lançadas pelos jurisdicionados. De 2009 para 2010, registra-
-se um decréscimo de 26,2% nesse tipo de despesa.
A Tabela 26, por sua vez, mostra o acréscimo de 49% desse tipo de despesa, por trimestre,
em 2011, não obstante a parcialidade dos lançamentos relativos ao 4º Trimestre.
A Tabela 27 apresenta as dez prefeituras/câmaras com gastos mais representativos nessa catego-
ria de despesa no exercício de 2011, que constituem, juntas, 47% do total registrado até o período.
Considerando que o volume da despesa mantém correspondência direta com o porte do
município, na perspectiva do controle externo, o destaque evidenciado por essas entidades/
órgãos constitui indicador para fins de planejamento de auditorias.
Licitações de Obras e Serviços de Engenharia
No processo de auditoria de contas públicas, o item Licitação é sempre uma das questões
que apresentam maior número de inconsistências nas informações originárias das gestões
municipais. Essa despesa que tem sido um dos pontos de maior vulnerabilidade da execução
Tabela 26 GASTOS COM PUBLICIDADE E PROPAGANDA – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2009/2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2011
PERÍODO 2009 2010 2011
1º Quadrimestre 6.359.168 7.162.819 10.478.093
2º Quadrimestre 17.200.864 16.839.124 21.551.858
3º Quadrimestre 19.827.009 14.171.136 22.946.427
4º Quadrimestre 27.025.345 13.804.752 22.535.534
TOTAL/MÉDIA 70.412.385 51.977.830 77.511.912Fonte: Sistema SIP/SIGA
Tabela 27 DEZ ENTIDADES/ÓRGÃOS COM MAIORES GASTOS EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
ENTIDADE/ÓRGÃO VALOR
Prefeitura Municipal de SALVADOR 9.808.004
Prefeitura Municipal de CAMAÇARI 6.069.568
Prefeitura Municipal de FEIRA DE SANTANA 4.518.284
Câmara Municipal de SALVADOR 3.428.628
Prefeitura Municipal de VITÓRIA DA CONQUISTA 4.080.747
Prefeitura Municipal de CANDEIAS 2.074.383
Prefeitura Municipal de SÃO FRANCISCO DO CONDE 1.552.751
Prefeitura Municipal de MADRE DE DEUS 1.898.654
Prefeitura Municipal de SIMÕES FILHO 1.589.539
Prefeitura Municipal de SÃO DESIDÉRIO 1.412.346
TOTAL 36.432.902Fonte: 1ª e 2ª/SIP/SIGA
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
51
orçamentária e de provocação de denúncias, é um dos fatos geradores de maior represen-
tatividade na atividade auditorial.
A Tabela 28 demonstra que as práticas licitatórias dos municípios estão concentradas nas
modalidades de convites e de tomada de preços, correspondendo a 37,1 e 32,5%, respecti-
vamente. Embora se constitua em prática pouco expressiva, a modalidade de concorrência,
juntamente com as de tomadas de preço, são as que envolvem maior volume de recursos, par-
ticipando com os percentuais de 24,6% e 50,7%, respectivamente, do montante contratado.
2.2. PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
A análise e a apreciação das contas anuais dos jurisdicionados são atividades executadas no
âmbito da Sede do Tribunal, envolvendo as etapas de exame dos balanços, demonstrativos
e demais peças contábeis legalmente exigidos, com a emissão do pronunciamento, de forma
a subsidiar o voto dos Conselheiros, o julgamento e a emissão de parecer prévio, quando da
apreciação pelo Pleno.
O processo de prestação de contas anual inicia-se com a recepção da documentação respectiva
nos prazos constitucionais. As prestações de contas das prefeituras e das câmaras são enviadas
pelo Legislativo Municipal ao Tribunal até 15 de junho do exercício subsequente, após terem sido
postas em disponibilidade pública. Já as contas das entidades descentralizadas obedecem ao pra-
zo de até 31 de março do exercício subsequente e são remetidas ao TCM pelas próprias entidades.
Tabela 28 CONTRATOS DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA POR MODALIDADE DE LICITAÇÃO (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
MODALIDADE QUANTIDADE VALOR
Concorrência para compras e serviços 4 2.522.809
Concorrência para obras e serviços de engenharia 129 280.412.862
Convite para compras e serviços 326 61.096.804
Convite para obras e serviços de engenharia 455 90.785.410
Convite para registro de preço 2 187.383
Dispensa/Outros 367 28.684.041
Leilão 2 1.996.701
Pregão eletrônico 1 57.468
Pregão presencial 133 98.504.519
Pregão presencial para registro de preço 4 4.023.623
Tomada de preço p/obras e serviços de engenharia 605 540.558.565
Tomada de preço para compras e serviços 79 39.589.631
Tomada para registro de preço 3 3.558.878
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
52
Concluído esse trâmite, as prestações de contas do executivo são encaminhadas ao Legisla-
tivo Municipal, ao qual compete finalizar o processo de julgamento. Considerando, para isso,
o nível de critério, o embasamento e a fundamentação técnico-legal em que se respaldam
os pareceres prévios, que funcionam como um precioso respaldo às decisões do Poder Le-
gislativo no exercício do controle externo.
O exercício de 2011, que apreciou/julgou as contas de 2010, recepcionou 99,6% das contas
previstas para o período, ou seja, 953 prestações. Deste total, 910 foram entregues no pra-
zo regular e 43 fora do prazo, restando apenas três contas pendentes, por não terem sido
encaminhadas para apreciação do Tribunal. Na Tabela 29, poderão visualizar as informações
sobre ingresso das prestações de contas no período de 2009 – 2010.
As pendências de 2010, referem-se apenas as prestações de contas da Prefeitura Municipal de
Aurelino Leal; da Câmara de Lajedo do Tabocal e da autarquia Panela do Povo de Jacobina.
Por sua vez, a Tabela 30, que retrata a posição quanto às contas do período 2009-2010,
confirma a prontidão do Tribunal em analisá-las, conforme evidenciado na correspondência
direta entre a estatística de recebimento dos processos e o seu exame.
Tabela 29 INGRESSO DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS NO TCM – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2009/2010 Bahia, 2009/2010
ANO ÓRGÃO/ENTIDADE QUANTIDADENO PRAZO FORA DO PRAZO PENDENTES
QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
2009
Prefeituras 417 405 97,1 12 2,9 0 0,0
Câmaras 417 406 97,4 11 2,6 0 0,0
Descentralizadas 119 109 91,6 8 6,7 2 1,7
TOTAL 1 953 920 95,4 31 4,1 2 0,6
2010
Prefeituras 417 399 95,7 17 4,1 1 0,2
Câmaras 417 395 94,7 21 5,0 1 0,2
Descentralizadas 122 116 95,1 5 4,1 1 0,8
TOTAL 2 956 910 95,2 43 4,5 3 0,3Fonte: 1ª e 2ª CCE
Tabela 30 POSIÇÃO DO EXAME DE PRESTAÇÕES DE CONTAS ANUAL – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2009/2010 Bahia, 2009/2010
ANO ÓRGÃO/ENTIDADE RECEBIDO EXAMINADO TOMADA DE CONTAS REEXAME
20009
Prefeituras 417 417 0 33
Câmaras 417 417 0 0
Descentralizadas 116 116 0 0
TOTAL 1 950 950 0 33
2010
Prefeituras 416 412 0 0
Câmaras 416 415 0 0
Descentralizadas 121 118 0 0
TOTAL 2 953 945 0 0Fonte: SISPRO e Coordenadorias de Controle Externo
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
53
Do total das 953 contas recebidas, foram examinadas pelas CCEs 945 e destas, 942 aprecia-
das pelo Tribunal Pleno até dezembro/2011, ou seja, 99,6% das contas examinadas.
Com base nos dados informados pela SGE, dezessete contas constituem pendência de 2010,
a saber: Prefeituras: Aporá, Caldeirão Grande, Firmino Alves, Itanagra, Igrapiuna, Lajedo do
Tabocal, Mirangaba, Pedrão, Santa Cruz de Cabrália e Ubatá; Câmaras: Aporá, Caldeirão
Grande, Itanagra, Itabebi, Itaparica e Lajedo do Tabocal. A Descentralizada panela do Povo
de Jacobina não encaminhou a prestação de contas.
Com a operacionalização do SIGA, a partir de 2010, a expectativa do Tribunal é de que
haja uma melhora significativa no desempenho das Contas nos próximos exercícios, haja
vista que a estrutura operacional do SIGA induz o gestor ao enquadramento dos seus
atos e fatos tanto contábeis quanto administrativos nos padrões requeridos pelas exi-
gências legais.
A Tabela 31 apresenta a seleção e hierarquização dos aspectos motivadores das rejeições
das contas, assim como erros e inconsistências detectados na execução orçamentária, no
descumprimento dos limites constitucionais e nos pagamentos de multas, nos processos de
créditos adicionais e na elaboração das peças contábeis.
Nesse cenário, as contas de 2010 pontuaram com uma frequência de 433 achados, sendo
que 23,8% desse total foram concentrados na execução orçamentária, seguido das multas
não recolhidas, com 21,7% e o descumprimento do limite constitucional na aplicação com a
Educação, com 13,6%. Vale ressaltar que no período de 2008-2010, o descumprimento na
aplicação com a Educação, foi à ocorrência que registrou, percentualmente, o crescimento
mais significativo.
Tabela 31 PONTOS INDICATIVOS DE REJEIÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2008/2010 Bahia, 2008/2010
FAIXA EM R$2008 2009 2010
QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Créditos Adicionais 35 4,3 35 13,9 42 9,7
Execução Orçamentária 154 18,9 83 32,9 103 23,8
Saúde 23 2,8 11 4,4 21 4,8
Educação 34 4,2 19 7,5 59 13,6
Fundeb 122 15,0 25 9,9 38 8,8
Balanço Incorreto 65 8,0 18 7,1 5 1,2
Limite de gastos do Legislativo 31 3,8 9 3,6 5 1,2
Subsídios 20 2,5 9 3,6 19 4,4
Multas 159 19,5 43 17,1 94 21,7
Descumprimento do Art 42 LC101/00 173 21,2 0 0,0 47 10,9
TOTAL 816 100,0 252 100,0 433 100,0Fonte: 1ª e 2ª CCE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
54
O destaque sobre a aplicação dos limites constitucionais nas contas de 2010, apresentado
na Tabela 32, revela que os jurisdicionados obtiveram um resultado satisfatório, atingindo
um patamar médio de 89,7%. Entretanto, esse resultado não contraria o fato de ter sido esse
um dos motivos relevantes da rejeição de contas, considerando que a meta esperada é a
aplicação de 100% dos recursos destinados à educação/Fundeb e saúde.
2.3. AUDITORIA, INSPEÇÃO E TOMADA DE CONTAS
Entre as atividades inerentes ao controle externo, a auditoria se destaca em virtude da sua
fundamental importância na fiscalização da aplicação dos recursos públicos. Contudo, não
tem caráter apenas punitivo; é também preventivo e, sobretudo, educativo. Tendo em vista a
importância desse instrumento de trabalho, como forma de avaliar o desempenho e a quali-
dade dos gastos realizados, o TCM vem intensificando a realização de auditorias motivadas,
quer por obras e serviços de engenharia, quer por pendências na entrega de documentação,
quer por inspeção de denúncia, quer por tomada de contas, quer auditoria de conformidade.
Como pode ser observado na Tabela 33 adiante e no Quadro 3 em anexo, no exercício de
2010, foram realizadas 83 inspeções e auditorias, sendo que 65, ou seja, 78,3% dessa ativida-
de — referem-se as inspeções geradas de denúncias oferecidas por vereadores nas Inspeto-
rias Regionais, quando do exame da documentação mensal. Tais denúncias têm motivações
diversas: superfaturamento em obra, irregularidades em procedimentos licitatórios, gastos
com combustível e na aplicação de recursos do Fundeb.
Tabela 33 INSPEÇÕES E AUDITORIAS REALIZADAS Bahia, 2009/2011
AUDITORIA e INSPEÇÕES2009 2010 2011
TOTAL %QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Auditorias de Obras, Operacional e de outras áreas 15 22,4 43 65,2 5 6,0 63 29,2
Inspeção de Denúncia 52 77,6 23 34,8 65 78,3 140 64,8
Inspeções de Termos de Ocorrência 0 0 0 0 13 15,7 13 6,0
TOTAL 67 100,0 66 100,0 83 100,0 216 100,0Fonte: 3ª CCE
Tabela 32 APLICAÇÃO DE LIMITES CONSTITUCIONAIS – EXERCÍCIO FINANCEIRO 2010 Bahia, 2010
MODALIDADECUMPRIU NÃO CUMPRIU
QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Educação (25%) 350 84,9 62 15,05Fundeb (60%) 373 90,5 39 9,47Saúde(15%) 387 93,9 25 6,07Fonte: 1ª e 2ª CCENota: Esses limites referem-se às contas julgadas pelo Plenário
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
55
No Quadro 3 – Anexo, estão discriminados, por natureza do fato gerador, os 47 municípios
que foram auditados em 2011.
O acompanhamento de auditorias realizadas nos municípios constitui para o TCM um bali-
zador avaliativo do desempenho dos jurisdicionados, sinalizando pontos de fragilidade que
devem ser criteriosamente examinados.
2.4. TERMOS DE OCORRÊNCIA
Os termos de ocorrência podem ser originários de parecer prévio, de exame mensal da do-
cumentação da receita e da despesa, de registro cadastral e fiscal e de termo de inspeção.
Conforme se verifica pela Tabela adiante, no exercício de 2011, foram lavrados 452 termos de
ocorrência, sendo que 271 são originários do exame mensal da documentação da receita e
da despesa e 181 de parecer prévio.
2.5. ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DE MULTAS E DE RESSARCIMENTOS
As multas são sanções imputadas aos gestores, quando constatada alguma infração aos
dispositivos legais que norteiam os princípios da administração pública, referenciados nas
Constituições Federal e Estadual, nas Leis Federais nos 4.320/64 e 8.666/93, na Lei Comple-
mentar nº 101/00 – LRF e em normas e determinações emanadas do TCM.
A aplicação dessa penalidade, apresentada para o período 2009/2011 na Tabela 35, eviden-
cia que em 2011 o maior quantitativo de multa está concentrado na terceira faixa (de R$1.000
Tabela 34 TERMOS DE OCORRÊNCIA LAVRADOS Bahia, 2009/2011
ORIGEM 2009 2010 2011
Exame Mensal (IRCEs) 390 375 271Parecer Prévio 146 328 181Registro Cadastral e Fiscal* 6 0 0
Termo de Inspeção* 70 25 0
TOTAL 612 728 452Fonte: 1ª, 2ª e 3ª CCE.*Não há ocorrência nas CCE´s
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
56
até R$5.000), diferentemente dos exercícios anteriores onde predominava a segunda faixa
(de R$300,00 até R$1.000,00). Contudo, o montante maior de recursos encontra-se na faixa
acima de R$15.000,00, correspondendo, em termos monetários a R$4 milhões.
A Tabela 36 demonstra que o peso do ressarcimento imputado aos gestores que cometeram
danos ao patrimônio público, está concentrado na faixa de valores superiores a R$15.000,00,
correspondendo, em termos monetários a R$38.2milhões.
Restituições ao Fundef/Fundeb
Uma das ocorrências de ressarcimentos é o desvio de finalidade dos recursos oriun-
dos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização
do Magistério – Fundef, cuja vigência expirou no exercício de 2006, substituído pelo Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais
da Educação – Fundeb, com vigência a partir de 2007 e duração de quatorze anos.
No período 2009/2010 (Tabela 37), foram determinadas restituições no valor de R$ 40.7 milhões,
enquanto no exercício de 2011 foram determinados R$ 21.9 milhões.
Tabela 35 MULTAS IMPUTADAS (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2011
FAIXA EM R$2009 2010 2011 TOTAL
QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR
Até 300 93 27.400 73 21.750 87 25.900 253 75.050Acima de 300 até 1.000 589 431.220 708 521.000 598 431.600 1895 1.383.820Acima de 1.000 até 5.000 524 1.555.440 588 1.638.951 674 1.965.693 1786 5.160.084Acima de 5.000 até 10.000 122 1.035.791 103 842.331 137 1.154.745 362 3.032.867Acima de 10.000 até 15.000 50 667.329 61 812.042 69 953.956 180 2.433.327Acima de 15.000 89 2.290.399 69 1.777.112 147 4.590.704 305 8.658.215TOTAL 1.467 6.007.579 1602 5.613.186 1712 9.122.598 4.781 20.743.363Fonte: SICCO
Tabela 36 RESSARCIMENTOS IMPUTADOS (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2011
FAIXA EM R$2009 2010 2011 TOTAL
QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR QUANTIDADE VALOR
Até 300 36 5.437 28 4.858 49 8.092 113 18.387
Acima de 300 até 1.000 91 54.484 105 71.307 58 36730 254 162.521
Acima de 1.000 até 5.000 313 857.307 260 733.015 166 413.705 739 2.004.027
Acima de 5.000 até 10.000 109 766.523 98 714.581 78 536.949 285 2.018.053
Acima de 10.000 até 15.000 41 498.348 24 281.565 51 599.933 116 1.379.845
Acima de 15.000 180 26.747.594 138 34.092.112 175 36.628.242 493 97.467.947
TOTAL 770 28.929.692 653 35.897.438 577 38.223.651 2000 103.050.781Fonte: 1ª e 2ª CCE/SICCO
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
57
2.6. VOLUME DE PROCESSOS DA ÁREA FINALÍSTICA DO TCM
Integrando as atividades típicas de controle externo, o TCM oferta um leque variado de ativi-
dades acessórias vinculadas a contas. A Tabela 38 sintetiza os quantitativos dessas ações no
período 2009–2011, em que se destacam a prorrogação de prazo de documentação mensal
e o acompanhamento de multas e de ressarcimentos.
A constatação de um percentual médio de 39,5% no item referente à prorrogação de prazo
da documentação mensal sinaliza, mais uma vez, a necessidade de sistemas de controle in-
terno eficientes nos municípios.
Outra questão que merece destaque no desempenho das atividades de fiscalização do TCM,
com reflexo direto na apreciação das contas dos gestores, é o quantitativo de processos
autuados referentes às suas atividades finalísticas. A Tabela 39 quantifica esse volume de
documentos no período 2009/2011.
Tabela 37 RESTITUIÇÕES AO FUNDEF/FUNDEB (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2011
EXERCÍCIO DETERMINADOS
2009 40.712.522
2010 8.934.396
SUBTOTAL 40.712.522
2011 21.955.038
TOTAL 62.667.560Fonte: SGE/1ªe 2ª CCE.
Tabela 38 OUTROS PROCESSOS REFERENTES A CONTAS – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2009/2011 Bahia, 2009/2011
DISCRIMINAÇÃO2009 2010 2011
QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Certidões expedidas 531 13,3 436 10,9 253 7,2
Veri�cação e autenticação de livros contábeis 579 14,5 660 16,5 615 17,4
Acompanhamento de multas e ressarcimentos 1.179 29,5 842 21,1 814 23,1
Lavratura de termos de ocorrência 612 15,3 730 18,3 452 12,8
Prorrogação de prazo de documentação mensal 1.187 29,7 1.325 33,2 1.396 39,5
Ofício de regularidade �scal 23 0,6 1 0,0 0 0,0
TOTAL 4.111 100,0 3.994 100,0 3.530 100,0Fonte: 1ª, 2ª e 3ª CCE
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
58
Observa-se que o Tribunal, em todo o período, administra um quantitativo elevado de pro-
cessos, que gravitam em torno de 47 mil processos/ano. Esse volume, que vem comprome-
tendo a racionalidade no desempenho das atividades finalísticas do órgão — especialmente
na relação processo/homem —, tem sido uma das âncoras sinalizadoras de intervenção na
proposta de modernização do TCM, absorvidas especialmente pelo Projeto SIGA, o Rede-
senho das Práticas e Procedimentos de Controle Externo, e o projeto de Gerenciamento de
Documentos Eletrônicos.
Entre os processos elencados, destacam-se, pelo quantitativo médio nos exercícios, os rela-
tivos a: documentação mensal da receita e da despesa, com frequência média acima de 11,8
mil processos; justificativas de notificação, de 10,1 mil; solicitações e comunicados externos
3,7 mil e respostas a solicitações com 1,28 mil.
Tabela 39 PROCESSOS AUTUADOS Bahia, 2009/2011
NATUREZA 2009 2010 2011
Atos de pessoal (aposentadoria e pensão) 872 865 1.039
Autenticação de livros contábeis 579 661 613
Concurso público 223 206 186
Consulta 601 429 500
Defesa (Denúncia e Termo de Ocorrência) 204 1.000 791
Denúncia 495 431 491
Documentação mensal 11.918 11.885 11.745
Justi�cativa de noti�cação 10.462 6.495 13.513
Multa (parcelamento/revisão/comprovação/devolução) 950 714 786
Pedido de Reconsideração 619 761 665
Prestação de Contas de Câmara 404 415 421
Prestação de Contas de Descentralizada 128 129 140
Prestação de Contas de Entidade Civil 739 1.043 989
Prestação de Contas de Prefeitura 399 408 417
Processo de pagamento 656 628 648
Relatório de Auditoria/Inspeção 8 2 15
Resposta a diligência 1.151 1.303 1.393
Ressarcimento (parcelamento/comprovação/revisão) 246 151 166
Solicitação de certidão 531 436 273
Prorrogação de prazo documentação mensal 1.187 1.325 76
Prorrogação de prazo para justi�c noti�cação/defesa 829 604 1.396
Prorrogação de prazo para prestação de contas 0 0 1178
Solicitação de vista de processo 3.299 2.149 39
Solicitações externas diversas 4.061 4.202 3.043
Termo de Ocorrência 612 728 1597
Tomada de Contas Anual 5 1 431
Tomada de Contas Especial 2 1 24
SUBTOTAL 41.180 38.718 42.575
Assuntos diversos 0 6.875 13.531
TOTAL 41.180 45.593 56.106Fonte: SGE
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
61
3. APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO
Ao longo dos seus 40 anos, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia – TCM/BA,
vem perseguindo uma trajetória de fortalecimento institucional, buscando a excelência da sua
missão e função constitucional pelo desempenho das suas atividades, alinhadas com as exigên-
cias da época. É nesse contexto que o TCM, antenado com os paradigmas impostos ao cenário
de atuação do terceiro milênio, abraçou como diretriz, de importância fundamental para sua
sustentabilidade, a modernização de suas práticas, procedimentos e ferramentas de trabalho,
alinhando o desempenho das atividades meio e fim ao traçado da cultura contemporânea.
Assim, consciente das dificuldades financeiras e operacionais para o enfrentamento desse de-
safio, o TCM-BA, em 2003, se engajou na proposta de modernização dos Tribunais de Contas,
coordenada pelo Ministério de Planejamento Orçamento e Gestão, que articulou e viabilizou a
captação de recursos financeiros junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID-
que, mediante convênio do Governo Federal e essa instituição financeira internacional, levantou
R$100.147.784,14, em recursos para o Programa de Modernização dos Tribunais de Contas da
Federação, sendo R$60.018.568,81 recursos do BID e R$40.129.215,33 de contrapartida dos TCs,
comportando a esse Tribunal o valor de R$ 4.017.621,72, incluída a contrapartida do Órgão.
STATUS DO PROMOEX
Considerando os atrasos de implementa-
ção dos projetos, decorrentes das dificul-
dades operacionais, o contrato com o BID,
e, consequentemente, o convênio do Mi-
nistério de Planejamento com os Tribunais
de Contas sofreu algumas prorrogações
estando o encerramento do Programa
previsto para 30 de junho de 2012, po-
dendo os projetos em execução, obterem
o prazo estendido até 30 de dezembro
do mesmo exercício. Por sua vez, o TCM,
beneficiando-se dessas prorrogações, imprimiu maior fôlego ao seu programa de trabalho,
estando com uma execução média acima de 80% dos projetos.
PROMOEXUM NOVO TEMPO PARA
OS TRIBUNAIS DE CONTAS
ComponenteNacional
Reduzir a assimetria entre os Tribunais de
Contas Brasileiros
ComponenteLocal (TCM/BA)
Modernização eaperfeiçoamentoinstitucional
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
62
Um Novo Tempo Para os Tribunais de Contas
Diversas ações inovadoras e com forte sentido de modernização dos processos de trabalho
estão sendo implementadas. Através de análises detalhadas e avaliações técnicas grupos de
trabalho foram constituídos por técnicos do Tribunal, com apoio de consultorias externas, para
formatar e propor novos métodos, procedimentos e ferramentas de trabalho tanto para as
atividades finalísticas – controle externo – como para as atividades meio – área administrativa.
Viabilizadas pela execução do Programa de Modernização do Sistema de Controle Externo
dos Estados, Distrito Federal e Municípios Brasileiros – PROMOEX, as ações alcançaram, em
2011, a soma de R$ 661.830,00. Esses recursos foram prioritariamente aplicados na contra-
tação de empresas de consultoria, na capacitação de técnicos do Tribunal, na participação
em reuniões técnicas e em seminários para discussão de temas nacionais e, ainda, de forma
mais concentrada, na aquisição de equipamentos e sistemas de TI.
Desempenho do PROMOEX
No período de 2006 a 2011, foram gastos, entre recursos do BID e da contrapartida lo-
cal, R$3.117.281,71, que representam 78% do total de recursos orçados do programa -
R$4.017.621,72, sendo que as despesas com recursos do BID somaram 60% R$1.870.769,34 e
da contrapartida local 40% R$1.246.512,37.
No Componente Nacional, que contempla ações que visam à redução da assimetria entre
Tribunais de Contas, foram gastos até o ano de 2011, R$ 384.632,77. Já no componente local,
voltado ao atendimento das necessidades individuais de cada Tribunal, em busca de sua
modernização e aperfeiçoamento institucional, somaram R$ 2.732.648,94
Com recursos da contrapartidaR$ 1.246.512,37 (40%)
Com recursos do BIDR$ 1.870.769,34 (60%)
TOTAL DE RECURSOS
DO PROMOEX
R$ 4.017.621,72
EXECUTADO ATÉ 2011R$ 3.117.281,71 (60%)
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
63
3.1. O COMPONENTE NACIONAL
O ano de 2011 foi marcado pelas atividades intensas e persistentes dos Tribunais de Contas
no sentido de viabilizar a conclusão dos projetos pendentes, na reta final do Programa, com
encerramento previsto para 30 de junho de 2012. Nesta perspectiva, os Tribunais foram obri-
gados a se organizarem, definindo novas formas de relacionamento entre si e através de fer-
ramentas que foram criadas, em âmbito nacional, para incentivar e estimular esse processo,
tais como: Rede Nacional e o Portal dos Tribunais de Contas.
A Rede Nacional, formada a partir de Grupos Temáticos, constitui a criação de comissões
de referência nacional, que conta com a participação de representantes dos diversos Tri-
bunais, com o objetivo de trocarem experiência, discutirem aspectos técnicos e políticos
para o desenvolvimento de determinados projetos, amadurecerem estratégias e constituí-
rem uma corrente de sinergia nacional comprometida com a superação das dificuldades na
implantação e implementação dos projetos pendentes. Assim, formou-se a Rede Nacional
de colaboração com interesse, senso de colaboração e compartilhamento dos Tribunais de
Contas do Brasil.
Por sua vez, o Portal foi um meio de comunicação da rede dos Tribunais, que funcionou
como uma vitrine de todo o processo que se estava desenrolando. Assim, foram hospedadas
nesse portal as informações produzidas pelos Grupos Temáticos, os cronogramas, notas téc-
nicas, agendas previstas e programadas, entrevistas e demais projetos concluídos.
Algumas dessas metas dizem respeito ao Componente Nacional que não só estabelecem
prazos como exigem novas regras de convivência para que os objetivos do Programa sejam
atingidos.
Tabela 40 EVENTOS DO COMPONENTE NACIONAL QUE TIVERAM A PARTICIPAÇÃO DE TÉCNICOS DO TCM Bahia, 2011
ATIVIDADE LOCAL DATA
II Encontro Técnico de Educação Corporativa Rio de Janeiro
Curso de Auditoria Operacional Brasilia setembro
Encontro de Planejamento Estratégico dos Tribunais de Contas Porto Alegre setembro
Encontro Nacional de Grupos de Atos de Pessoal Porto Alegre setembro
III Seminário de Comunicação dos Tribunais de Contas Rio de Janeiro outubro
2ª Reunião do Grupo de Trabalho de Padronização dos Relatórios Brasília outubro
II Encontro Técnico de Gestão de Pessoas Florianópolis outubro
26º Congresso da ATRICOM Belém novembro
Encontro de Educação a Distância Florianópolis nov/dezembro
Seminário de Normas de Auditoria Governamental São Paulo dezembro
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
64
3.2. O COMPONENTE LOCAL
Com o propósito de atingir a execução plena dos projetos, o Tribunal de Contas dos Muni-
cípios agregou às diretrizes adotadas em âmbito nacional as estratégias locais, buscando
equacionar e superar as dificuldades do cenário de atuação interna, de forma que o Progra-
ma de Trabalho aprovado para o TCM-BA atingisse execução plena.
Constituíram pendências transferidas para o exercício de 2011, os seguintes projetos: conclu-
são do Plano Estratégico do TCM período 2011-2015; Fortalecimento do Controle Interno Mu-
nicipal; Redesenho dos Processos de Trabalho da Área Administrativa; Capacitação Geren-
cial; Cursos de Licitações, Contratos e Convênios na Gestão Municipal e Cursos de Princípios
e Normas da Administração Pública – Orçamento e Planejamento Governamental. Destes,
foram concluídos e implantados no exercício, o Planejamento Estratégico e o Fortalecimen-
to do Controle Interno Municipal, com a execução das oito oficinas de controle interno e as
duas videoconferências. Os demais, transferidos para 2012, já se encontram em fase de licita-
ção. Para a viabilização desses projetos foram contratadas empresas de consultoria, cursos
de capacitação, aquisição de material didático, suporte logístico de espaço, equipamentos
e sistemas de informática, materiais de apoio e comunicação, dentre outros, vide Tabela 41.
O esforço de se manter contemporâneo foi, desde sempre, uma das diretrizes norteadoras
do Tribunal. Contudo, ao longo de suas quatro décadas, podemos afirmar que o maior salto
de mudanças na engenharia operacional e administrativa, bem como na cultura organizacio-
nal do TCM, foi, sem dúvida alguma, com a integração desta Corte na corrente de moderni-
zação do PROMOEX, na qual, além dos benefícios de participar de uma atuação integrada
e compartilhada em âmbito nacional, contou com a disponibilização de recursos, uma das
variáveis mais limitadoras para alavancar um salto maior de mudanças no cenário de atuação
do Órgão. Neste particular, destacam-se como principais mudanças:
Tabela 41 PROJETOS Bahia, 2009/2011
PROJETO (de 2009 a 2011) STATUS
Planejamento Estratégico de TI Concluído
Redesenho dos Métodos e Procedimentos Concluído
Gerenciamento Eletrônico de Documentos Concluído
Pesquisa de Imagem Concluída
Gestão de Pessoas Concluído
Revisão do Planejamento Estratégico Concluído
Fortalecimento Controle Interno Municipal Concluído
Redesenho dos Processos de Trabalho da Área Administrativa Pendente
Capacitação Gerencial Pendente
Cursos de Licitações, Contratos e Convênios na Gestão Municipal Pendente
Cursos de Princípios e Normas da Administração Pública- Orçamento e Planejamento Governamental Pendente
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
65
3.2.1. A Nova Metodologia de Controle
Convicto de que a contemporaneidade do exercício da atividade de controle externo, para
assegurar a sua perenidade tem que ser focada em propostas de modernidade que inclui a
atualização de conceitos, a racionalização de práticas e procedimentos operacionais, a prio-
rização da ferramenta digital como recurso auxiliar de trabalho, o fortalecimento da gestão
municipal, com a crença de que esta é uma estratégia eficiente para melhoria do desempe-
nho das contas públicas, a ampliação e o estreitamento das parcerias com os Órgãos que
atuam na rede de controle da gestão pública e a valorização crescente da colaboração da
sociedade – controle social – no desempenho da sua atividade de Controle Externo, é que o
Tribunal apoiou a sua proposta de salto de modernidade, valendo destacar, no balanço do
exercício de 2011, as seguintes intervenções:
Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA
O Sistema Integrado de Auditoria e Gestão - SIGA, implantado em 2010, constitui a ferra-
menta principal da proposta de redesenho da atividade de controle externo, encontrando-
-se, ainda, em etapa de ajuste operacional. Assim, com a proposta de implementar a ativida-
de de controle externo, a cargo do TCM, de forma ampla e integrada, alcançando todas as
suas etapas, desde a informação dos jurisdicionados até a apreciação das contas anuais, o
SIGA, ainda em fase inicial de operação, destinou ao exercício de 2011, o esforço de equacio-
nar a sua implementação e consolidação com os ajustes de consistência dos dados lançados
pelos jurisdicionados no módulo captura, com a base de dados do exame pelas IRCEs, assim
como com as informações de suporte técnico ao exame das contas anuais.
Nesta direção, e não obstante os obstáculos inerentes a uma etapa de implantação concomi-
tante aos ajustes operacionais, buscou-se investir na conclusão e aprimoramento dos módulos
básicos. Assim, concluiu-se a formatação do sistema para contemplar a cobertura do fluxo de
exame, que vai desde o lançamento dos dados dos jurisdicionados até o exame dos Gabinetes
de Conselheiros; alterou-se lay out de tela para dar maior funcionalidade ao fluxo operacional;
foram automatizadas algumas rotinas da etapa de exame das IRCEs, a exemplo das notifica-
ções via sistema e foram desenvolvidos e disponibilizados os relatórios de consultas aos juris-
dicionados e os relatórios operacionais e gerenciais ao corpo técnico e diretivo.
Saliente-se, contudo, que um dos maiores ganhos desse exercício na operação do SIGA,
deva ser creditado à reestruturação de sua plataforma, haja vista que o sistema desenvol-
vido na linguagem “Delphi” foi totalmente reescrito para a plataforma “Maker”, objetivando
operar em bases mais amigáveis, ágeis, estáveis e confiáveis.
Ainda que se esteja enfrentando um período difícil e desafiador, o sucesso do SIGA é inques-
tionável. Em dezembro de 2011, a alimentação do módulo captura pelos jurisdicionados já
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
66
alcançou 100%. A consolidação da técnica de amostragem, na referência das análises men-
sais nos processos de pagamento, viabilizou mais agilidade e confiabilidade ao exame. Além
dos ganhos no exercício do controle social, com a disponibilização, no Portal do TCM, das
informações de aplicação dos jurisdicionados nas áreas de saúde e educação e na despesa
com o item publicidade.
Redimensionamento da Rede Operativa do TCM
Dando prosseguimento à proposta de enxugamento da Rede Operativa do Órgão, no senti-
do de viabilizar uma estrutura mais leve, eficiente e menos onerosa, O TCM, em 2011, decidiu
por desativar mais três IRCEs e processou a implementação de Ipiaú, desativada em 2010.
Com isso, o Projeto Redimensionamento da Rede totalizou a execução em 60% da proposta
validada pela Corte, que inclui dez IRCEs.
A proposta aprovada, embasada e fundamentada em estudo técnico envolvendo a simu-
lação de vários cenários desenhados, considerando a atuação das variáveis técnico-políti-
co-institucional, exibe como amostra viável de desativação, as seguintes IRCEs: Camaçari,
Cachoeira, Ipiaú, Ribeira do Pombal, Seabra, Itapetinga, Eunápolis. Destas, quatro já foram
efetivamente desativadas até 2011 (Camaçari, Cachoeira, Ipiaú e Ribeira do Pombal) e duas
(Seabra e Itapetinga) foram legalmente desativadas, mas a sua efetiva implementação foi
programada para fevereiro de 2012.
Fortalecimento da Gestão Municipal
Os controles externos e internos constituem duas faces de uma mesma moeda. É com esse
entendimento que o Tribunal vem agregando à sua atividade fiscalizatória uma ação pedagó-
gica dirigida ao cliente jurisdicionado, sustentado na premissa de que tão mais eficiente é o
desempenho do Controle Externo quanto melhor for à atuação do controle Interno Municipal.
Desse modo, não obstante o esforço de intervenções que o TCM vem realizando junto aos
jurisdicionados, especialmente na ótica orientadora e pedagógica, capacitando-os para um
melhor desempenho, em 2011 essas iniciativas foram marcadas com a implementação do
Projeto de Fortalecimento do Controle Interno Municipal, cuja proposta foi concretizada me-
diante a realização de oito Oficinas de Trabalho e duas videoconferências, alcançando uma
clientela superior a 800 controladores municipais nas duas etapas.
Iniciado em 2010, com a realização de um treinamento protagonizado pela empresa consul-
tora - Fundação Escola de Administração da UFBA-FEA, objetivando habilitar um grupo de
40 técnicos do TCM, para a realização das oito Oficinas de Trabalho. Esse projeto constituiu
um destaque no desempenho do exercício, haja vista o grau de mobilização e interesse al-
cançado com os jurisdicionados.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
67
As oito oficinas foram administradas de forma regionalizada, sendo duas sediadas em Salva-
dor, e as seis restantes nas cidades de: Feira de Santana, Itabuna, Irecê, Juazeiro, Vitória da
Conquista e Barreiras.
Com a proposta de investir no fortalecimento da equipe municipal para se obter um desem-
penho melhor qualificado da gestão, o sucesso da iniciativa, dentre outros atributos, pode
ser creditado à estratégia de oficinas de trabalho utilizada, que buscou consolidar no mesmo
palco de abordagem, o aprendizado conceitual e prático, tomando as telas do módulo cap-
tura do SIGA como plataforma de trabalho para exercitar o referencial teórico.
Outra intervenção do Órgão substantivando o fortalecimento técnico das equipes munici-
pais, diz respeito à participação do Tribunal nos 14 Encontros Regionais, promovido pela
União de Prefeituras da Bahia - UPB para tratar sobre temas técnicos de interesse dos mu-
nicípios, mobilizando aproximadamente 2.804 pessoas entre o corpo técnico- político e ad-
ministrativo municipal.
Parcerias com Órgãos de Controle da Gestão Pública
Não obstante o estreitamento de uma atuação em parceria com organismos de interesses
afins, para o exercício do compromisso pedagógico dessa Corte com os seus jurisdiciona-
dos, a ação de fiscalização e controle das contas públicas municipais também vêm sendo
realizada em parceria com os Órgãos que integram a Rede de Controle da Gestão Pública,
uma iniciativa do Tribunal de Contas da União, que mediante um protocolo de intenções for-
malizou a constituição dessa rede de combate à corrupção, desde 2009.
Outro aspecto destacado na direção do fortalecimento de parcerias é, sem dúvida, a aten-
ção que o Tribunal vem dispensando às consultas e demandas externas realizadas, espe-
cialmente por instituições que integram a Rede de Controle. Assim, o esforço do pronto
atendimento a essas demandas, além de manter o banco de consultas sem represamento,
tem credenciado a atuação do TCM nessa Rede. Em 2011 foram atendidas 835 solicitações
conforme evidencia a Tabela 19, que integra o capítulo I.
Ministério Público Especial de Contas
Em que pese o Ministério Público Especial de Contas - MPEC, ter sido criado pela Lei Com-
plementar nº 28 de 14/12/2006, as gestões para sua efetiva implantação só foram iniciadas
em 2009, com a constituição de um Grupo de Trabalho criado pelo Ato nº 111/2009, pre-
sidido pelo Conselheiro Corregedor, Raimundo Moreira, visando analisar, propor e efetivar
medidas que viabilizassem a implantação do MPEC.
Salientando os avanços verificados na direção desse propósito, a exemplo do Projeto de Lei
encaminhado à Assembleia em 2010 e aprovado em 2011, que dispõe sobre a composição
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
68
e competência do Ministério Público Especial de Contas junto ao Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado da Bahia, bem como sobre a nomeação, progressão e subsídios de
seus membros e criação de cargos de provimento temporário, foi em 2011 que se realizou
o concurso público para provimento dos três cargos de procurador, concluindo o exercício
com o encerramento da 1ª fase do certame e transferindo para 2012 as etapas subsequentes.
Planejamento Estratégico
A atualização do Planejamento Estratégico 2011- 2015, que integra o elenco de ações do
PROMOEX, foi iniciada em 2010, porém concluída e legalmente implantada em 2011. Neste
exercício, foi trabalhada a fi nalização da etapa estratégica, com a validação pelo Pleno da
identidade institucional (Missão, Visão e Valores) e do Mapa Estratégico, com os 14 objetivos
estruturados em cinco dimensões ou perspectivas: sociedade, cliente, processos internos,
aprendizagem e crescimento e recursos estratégicos.
MAPA ESTRATÉGICO DO TCM-BA2011-2015
TempestividadeTransparência
ÉticaQualidade
2011-2015
TempestividadeTransparência
ÉticaQualidade
Fortalecer a imagem do TCM junto à Sociedade
Assegurar a transparência das ações do TCM e dos Jurisdicionados
Contribuir para a efetividade das políticas públicas municipais
Fortalecer o relacionamento com as Câmaras Municipais
Melhorar a e� cácia da atuação do TCM
Combater a corrupção(desvio dos recursos públicos)
Contribuir para a melhoria e o aperfeiçoamento da gestão municipal
Buscar a excelênciapro� ssional e
a valorização dos servidores
Ampliar e melhorar
a capacidade de gestão
Aprimorar, otimizar o uso
e ampliar os recursos de TI
Melhorar a gestão
da informação e do conhecimento
MissãoOrientar e � scalizar os jurisdicionados na gestão dos recursos públicos muni-cipais e fortalecer o controle social
Visão de FuturoSer instituição de excelência no exercício do controle externo, compreendendo a orientação e a � scalização da gestão dos recursos municipais, contribuindo para o contínuo aperfeiçoa-mento da administração pública e do controle social preservando os interesses da sociedade
Melhorar a capacidade de atendimento às demandas
Mobilizar o cidadão para o controle social
Fortalecer o Controle Interno dos Jurisdicionados
Valores
Resultado
Gestão de Pessoas Gestão TI Informação
Sociedade
Cliente
Processos Internos
Aprendizagem e Crescimento Recursos Estratégicos
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
69
A etapa gerencial, que imprimiu uma conotação singular à proposta, consistiu em articular no
cenário da execução, o pensar e agir como intervenções complementares de um único processo.
Essa etapa foi construída com base em 11 mapas gerenciais, que abrigaram 87 objetivos, 129 in-
dicadores, aferidores de resultados, e 135 ações com metas escalonadas no período 2010-2015.
A proposta de monitoramento e avaliação do Plano, tendo como base tecnológica a utiliza-
ção da ferramenta “Channel” e a definição de uma metodologia operacional para essa ativi-
dade, prevalecendo-se da estratégia de duas comissões, uma executiva e outra deliberativa,
atuando em tempos distintos, porém de forma integrada.
Após a conclusão dessas etapas o Plano Estratégico e sua sistemática de monitoramento e
avaliação, em setembro/2011, foram oficialmente implantados com os Atos da presidência
de nºs 535 e 536/2011.
Fortalecimento da Tecnologia de Informação
Para acompanhar e manter-se em sintonia com as exigências de um mundo globalizado, onde
o cenário de atuação requer da atividade de controle externo, desempenho cada vez mais efi-
ciente, com respostas rápidas, seguras, confiáveis e acessíveis aos clientes internos e externos, o
TCM vem buscar no amparo tecnológico da ferramenta digital a sua principal âncora operativa.
Com esse propósito é que o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação - PETI, foi um dos
projetos estruturantes que integrou o Programa de Trabalho do TCM-BA, no âmbito do PRO-
MOEX, alterando radicalmente a base, o suporte logístico e a cultura de trabalho do Órgão.
Em operação desde 2008, o PETI tem sido a alavanca principal do salto tecnológico do Tri-
bunal. Concentra-se no período 2008-2011, o maior volume de aquisições de equipamentos
de informática, tendo viabilizado o aparelhamento da sede e regionais. Neste exercício, con-
tudo, além da ampliação do parque tecnológico merecem destaque:
> a melhoria e ampliação de sistemas informatizados com a implantação do SICAM
- Sistema de Controle de Pareceres da Coordenadoria de Assistência aos Municí-
pios; o DESIG - Sistema de Controle de Designações da Controladoria de Controle
Externo, para realização de auditorias; o SIRES - novo Sistema de Controle de Reso-
luções, Atos, Leis e Instruções do TCM. O SIGA por sua vez foi submetido a um pro-
cesso de aperfeiçoamento com a plataforma reconfigurada da linguagem Delphi,
para leitura na linguagem Maker;
> implantação da certificação e assinatura digital dos conselheiros;
> desenvolvimento de rotinas para integração de diversas funcionalidades no Sistema de
Controle de Digitalização de Documentos da Unidade de Microfilmagem com o SICCO;
> aplicação de pesquisa junto aos jurisdicionados para aferir o nível de satisfação do
uso do SIGA e do funcionamento do Helpdesk;
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
70
Considerando que os destaques da área de desenvolvimento já foram salientados anterior-
mente com os novos sistemas, reserva-se para as áreas de segurança e infraestrutura as
seguintes intervenções:
> contratação de consultoria da Companhia de Processamento de Dados da Bahia –
PRODEB, para realização de diagnóstico da situação atual da segurança de tecno-
logia da informação, do servidor internet e suas aplicações;
> aquisição de IPS - Sistema de Prevenção de Intrusão. Com este sistema propõe-se
proteger o Tribunal, em tempo real, de atividades suspeitas, vírus e outros tráfegos
indesejáveis para a rede;
> iniciada a elaboração de documento de sistematização de normas e procedimentos
de segurança;
> virtualização de servidores - este processo consiste no compartilhamento de hardware
para execução de inúmeros sistemas operacionais em um único equipamento. Cada
máquina virtual criada neste processo é um ambiente operacional completo, seguro e
totalmente isolado. Com a virtualização, um único servidor pode armazenar diversos
sistemas operacionais em uso, viabilizando mais agilidade e um menor custo;
> disponibilização de novos servidores para o SIGA e o correio eletrônico;
> ampliação do número de banco de baterias dos equipamentos no-breaks, aumentando o
tempo de autonomia dos servidores do data center do TCM e, consequentemente, a dis-
ponibilidade dos serviços de informática em caso de falhas no fornecimento de energia;
> e, por último, a modernização e ampliação da velocidade dos links de comunicação
de dados das inspetorias, através da substituição da tecnologia de comunicação
frame relay por uma tecnologia mais atual a MPLS.
Gestão de Pessoas
Considerando a necessidade de aceleração dos projetos PROMOEX, objetivando ampliar
o grau de execução do TCM, até a conclusão do programa, prevista para junho/2012, bem
como o esforço das equipes técnicas concentrado na consolidação do Sistema Integrado de
Auditoria e Gestão - SIGA, ajustado e aperfeiçoado em processo de execução, deram lugar
ao reescalonamento de algumas prioridades da Corte, no sentido de viabilizar a concentra-
ção de esforços em projetos sem mobilidade de execução.
Assim, as ações de treinamento direcionadas à clientela interna, promovidas pelo Tribunal,
sofreram um relativo desaquecimento neste exercício, sem, contudo, deixar de propiciar aos
servidores oportunidades de participar de eventos de natureza diversa, como congressos,
seminários, simpósios, encontros de formação e capacitação, reuniões técnicas, tendo como
objetivo o aprimoramento de conhecimentos, o desenvolvimento de novas habilidades e ati-
tudes, impactando na melhoria do desempenho profissional e valorização do quadro. A Tabela
42, a seguir, discrimina os eventos que contou com a participação de servidores do TCM.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
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Tabela 42 TREINAMENTO – CURSOS EXTERNOS E INTERNOS Bahia, 2011
MÊS DISCRIMINAÇÃO PERÍODO CARGA HORÁRIA SERVIDORES
CURSOS EXTERNOS
MARÇO Especialização em Gestão, Controladoria e Audirtoria de Contas Públicas Munici-pal - FUNDACEM/SSA
26/02/2011 a 26/08/2012 460h 16 por mês 18
ABRILReunião de Abertura dos trabalhos PPA 2012-2015/SEPLAN/SSA 20/4 8 3
Fiscalização do Setor Público - 12ª Edição, TC da Espanha, TCU e pela Fundação CEDDET. 25/04 a 26/06 80 1
MAIO
XI Congresso Brasileiro de Direito de Estado/Lato Sensu/SSA 18 a 20 21 15
Estudo Dirigido de Auditoria de Natureza Operacional - Promoex 2011/SSA 16/5 a 30/09 40 12
"ENAOP - Encontro Técnico Nacional de Auditoria de Obras Públicas ""Concessões tradicionais, PPPs e Regulação"" Florianópolis - IBRAOP/SC" 22 e 23 16 2
JUNHO
CURSO: Contratação e Gestão de Tecnologia da Informação/JAM JURIDICA/SL/Maranhão 2 e 3 16 1
Especialização em Engenharia de Avaliação e Perícia/Unijorge/SSA 17/06/2011 a o4/2013 432 4
Curso de Auditoria Operacional- Brasília 28 e 29 de junho 16 2
JULHO
Prático de Legislação de Pessoal- Rio de Janeiro 04 a 06 de julho 24 3
Cálculos de Proventos de Aposentadoria- João Pessoa 11 e 12 de julho 16 3
SICOF/Universidade Corporativa da SEFAZ/ SSA 27 a29/07 20 2
IV Seminário de Contabilidade Aplicada ao Setor Público/CRC-Ba/SSA 16 7 21
AGOSTO
VII Fórum Brasileiro de Controle da Administração Pública//Fórum Cultural/Rio de Janeiro. 11 e 12 16 1
VII Congresso Brasileiro de Licitações, Contratos e Compras Governamentais/SSA 17 a 19 20 11
Curso: Adiantamento/Universidade Corporativa da SEFAZ/ SSA 22 a 24 20 1
7º Seminário Nacional Ouvidores e Ouvidorias – Uma Análise dos Modelos e Práticas de Gestão/Fórum Cultural/Curitiba. 24a26 20 1
SETEMBRO
II WORKSHOP NACIONAL DE SECRETÁRIAS/SSA 2 e 3 16 1
Congresso Brasileiro De Direito Do Terceiro Setor/Minas Gerais 15 e 16 16 2
Curso: Gestão Tributária de Contratos e Convênios/Open Treinamentos Empresar-ias/SSA 21 a 23 24 4
OUTUBRO
I Jornada Brasileira de Controle das Contas Públicas –Direito Administrativo do Trabalho e Despesa de Pessoal/SSA/Bahia 10 e 11 16 2
Curso de Análise de Pontos de Função - APF/XSITE/SSA 17 a 20 16 4
XXV Congresso Brasileiro de Direito Administrativo/SSA 18 a 21 24 3
III Encontro Técnico de Gestão de Pessoas dos Tribunais de Contas/Florianopolis/SC 20 e 21 16 2
Fórum Especial Gestão de Carreiras/Brasilia 20 e 21 16 1
Encontro Nacional de Software Público/Brasilia 25 a 27 24 2
II Congresso Brasileiro de Licitações/Hotel Guanabara Palace, Rio de Janeiro 25 a 27 24 1
Retenção de ISS na Contratação de Pessoa Física/SSA 27 a 28 16 1
GFIP/SEFIP 8.4 para Órgãos Públicos com Práticas no Computador/Recife/PE 26 a 28 25 2
NOVEMBRO
Curso de Análise de Pontos de Função - APF/XSITE/SSA 07 a 10 16 4
Virtualização de Datacenter com o Vmware/SSA 15 e 23 16 1
Curso de Especialização em Gestão, Controladoria e Auditoria de Contas Públicas Munici-pal - FUNDACEM/SSA
19 e 20/11/2011 a abril 2013 460 8
MBA EM Gestão, Controle e Contabilidade Aplicada ao Setor Público/SSA 27/08/11 a 27/09/2012 360 1
CURSO INTERNO
JULHO Planejamento Estratégico: Sistema de Monitoramento CHANNEL 4 a 8 40 15
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
72
3.2.2. Transparência e Fortalecimento Institucional
Com a missão de “fiscalizar os jurisdicionados na gestão dos recursos públicos municipais
e fortalecer o controle social” e tendo como compromisso exercer essa atribuição com ex-
celência reconhecida, o Tribunal, na engrenagem de seu processo de modernização, inclui
como intervenções prioritárias as ações voltadas a transparência e visibilidade do Órgão,
assim como o aparato institucional entendido como necessário ao salto de modernidade.
Nesta direção, some-se às intervenções, já implementadas anteriormente, como a implantação
da Ouvidoria em 2010, objetivando criar um canal permanente de interlocução entre o TCM e
a sociedade e a ampliação do limite de pessoal viabilizando, quando necessário, o fortaleci-
mento da equipe técnica do Tribunal, as contribuições do exercício 2011, merecendo destaque:
a reestruturação dos canais de comunicação virtuais a intranet e o portal do TCM, abrigando
em ambos serviços e informações de interesse dos servidores e do público em geral;
consolidação da Ouvidoria do TCM, investindo-se no reconhecimento público da credibilida-
de e agilidade no processo de interlocução;
universalização da prática de veiculação, no Painel eletrônico, das informações de interesse
da clientela interna e externa do Tribunal;
implantação do jornal TCM, socializando com a comunidade interna as informações e princi-
pais realizações do período. Foram editados em 2011, 05 exemplares desse jornal;
criação da comissão de editoração para padronizar e estimular publicações do TCM. Neste
exercício, aproveitando a comemoração dos quarenta anos do TCM, foi iniciada a elaboração
de uma Revista que contou com a contribuição de artigos dos servidores e Conselheiros;
criação de uma nova logomarca para o Tribunal;
criação de comissões para desenvolver estudos e elaborar propostas de revisão do plano de
Cargos e Salários e o Regimento Interno do TCM;
integração das equipes técnica e administrativa do TCM. Saliente-se neste particular a mo-
bilização de todos os servidores no evento de comemoração dos quarenta anos do TCM,
quando foi promovido um Simpósio para discussão de temas técnicos relevantes; e
adoção de modelo participativo de gestão com a prática de reuniões semanais da presi-
dência com o corpo técnico diretivo para discutirem e decedirem sobre questões técnicas
promovendo a articulação e o compromisso compartilhado das diversas áreas
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
75
4. ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
A área administrativa do TCM tem por finalidade o desenvolvimento das atividades de
orçamento, finanças, pessoal, material, patrimônio, transportes, serviços gerais, expedien-
te interno, assim como a gestão dos sistemas operacionais informatizados pertinentes a
essas atividades.
As atividades administrativas são desenvolvidas com a observância das normas legais, re-
gulamentares e técnicas próprias, e a utilização dos sistemas operacionais informatizados,
tais como: Sistema Informatizado de Planejamento – SIPLAN, voltado para a elaboração do
Plano Plurianual e do Orçamento Anual e das suas modificações; Sistema de Informações
Contábeis Financeiras – SICOF, destinado aos registros contábeis dos atos e fatos de na-
tureza orçamentária, financeira e patrimonial; Sistema de Folha de Pagamento – SFP, que
mantém atualizados os registros funcionais e financeiros dos servidores, processa e emite
a folha de pagamento, encaminhando as informações para crédito bancário dos servidores;
Sistema de Cadastro e Pagamento de Estagiários, destinado ao controle dos contratos e ao
processamento do pagamento dos estagiários; o Sistema de Administração de Materiais –
SISAM, destinado ao registro dos procedimentos relativos ao recebimento, incorporação,
movimentação e baixa de Bens de Consumo e Permanentes, bem como da manutenção das
informações e do controle do uso e utilidade dos referidos bens; e o Sistema de Administra-
ção de Contratos – SICON, que tem por objetivo o registro, acompanhamento e controle dos
contratos administrativos, de locação, convênios e outros ajustes.
4.1. GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
A despesa autorizada no Orçamento de 2011 do TCM, pela Lei n.º 12.041, de 29 de dezembro
de 2010, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício de 2011, foi no valor
de R$111.626.000,00, financiada em R$111.026.000,00, com recursos ordinários do Tesouro
Estadual (Fonte 00), e em R$600.000,00, com recursos do Convênio (Fonte 31) celebrado
com a União, por intermédio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, tendo por
objeto a implementação do Programa de Modernização do Sistema de Controle Externo dos
Estados, Distrito Federal e Municípios Brasileiros – PROMOEX.
No final do exercício 2011, a despesa autorizada alcançou o montante de R$131.839.000,00,
sendo: R$130.681.000,00, custeada com recursos do Tesouro Estadual; R$150.000,00, da taxa
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
76
de inscrição do concurso de Procurador Especial de Contas; e, R$1.008.000,00 do Convênio
PROMOEX, celebrado com a União. Comparando o crédito inicial com o final, constata-se um
aumento de R$20.213.000,00, ou de 18,1%, em razão da abertura de créditos adicionais, financia-
dos em R$18.155.000,00, com recursos oriundos da anulação de dotações orçamentárias con-
signadas a órgãos do Poder Executivo, e, em R$2.058.000,00, de Superávit Financeiro apurado
no Balanço Patrimonial 2010 do TCM, sendo este último valor composto dos seguintes recursos:
do Tesouro Estadual, R$1.500.000,00; de Convênio com a União – PROMOEX, R$408.000,00;
da taxa de inscrição no concurso público para Procurador Especial de Contas, R$150.000,00.
A despesa autorizada, inicial e final, e as modificações orçamentárias realizadas no exercício
de 2011, por grupo de despesa e fonte de recursos, são apresentadas na Tabela 43.
As modificações orçamentárias, abrangendo os créditos suplementares e as alterações de
elemento de despesa e de modalidade de aplicação, somaram R$33.506.600,00, conforme
demonstrado na Tabela 43, financiados, em parte, por recursos oriundos da anulação de
dotações consignadas ao orçamento do próprio Tribunal, em R$13.293.600,00, e, de órgãos
do Poder Executivo, em R$18.155.000,00, e valor restante de R$2.058.000,00, com recur-
sos de superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial - 2010 do Tribunal, oriundos
dos seguintes recursos: Tesouro Estadual, R$1.500.000,00; receita diretamente arrecadada,
R$150.000,00; e Convênio/PROMOEX, R$408.000,00. Essas modificações orçamentárias
visaram ajustar a estrutura de custos de projetos e atividades para atender, principalmente,
despesas com pessoal e encargos sociais, inclusive diferenças de exercícios anteriores, a
manutenção e funcionamento do órgão, assim como a gestão das atividades finalísticas.
O crédito autorizado no Orçamento-2011 do TCM, para implementação do seu programa de
trabalho, com alcance em todo território estadual, apresentou uma participação relativa de
0,4% com relação ao valor total dos orçamentos fiscal e da seguridade social do Estado da
Bahia, conforme Tabela 44.
Tabela 43 DESPESA AUTORIZADA E MODIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS POR GRUPO (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
DISCRIMINAÇÃO DOTAÇÃO INICIAL REFORÇO ANULAÇÂO DOTAÇÃO ATUAL
Pessoal e Encargos 91.549.000 29.558.000 7.850.000 113.257.000Outras Despesas Correntes 15.930.000 3.179.100 1.999.100 17.110.000Investimentos 4.147.000 769.500 3.444.500 1.472.000Fonte 00 111.026.000 32.848.600 13.193.600 130.681.000Fonte 13 0 150.000 0 150.000Fonte 31 600.000 508.000 100.000 1.008.000TOTAL 28.779.162.291 30.196.492.679 34.942.781.032 93.918.431.985Acréscimo ao Orçamento 20.213.000Anulação de Órgãos Poder Executivo 18.155.000Superávit Financeiro 2.058.000
MODIFICAÇÕES ORÇAMENTARIAS 33.506.600 33.506.600Fonte: TCM / CAD / SICOF
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
77
A execução orçamentário-financeira da despesa obedeceu aos princípios e normas gerais
estabelecidos na Lei n.º 4.320/64 e na Lei Complementar nº 101/00, de âmbito federal, e
na Lei Estadual nº 2.322/66, assim como às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual
aprovados, respectivamente, pelas Leis n.º 11.482, de 10.06.09 – LDO/2011, e n.º 11.630, de
30.12.2009 – LOA/2011. Na continuidade, são apresentadas informações consolidadas sobre
a execução orçamentário-financeira do TCM.
A despesa empenhada, em 2011, somou R$126.423.429,55, apresentando, com relação ao
crédito orçamentário autorizado até o final do exercício, um grau de execução de 95,9% e
uma economia orçamentária relativa de 4,1%, e, por fonte de recursos, os seguintes índices:
Tesouro Estadual, 96,4%, Diretamente Arrecadados, 3,3%, e Convênio destinado ao PROMO-
EX, 48,2%, conforme demonstrado na Tabela 45.
A despesa realizada ou liquidada, em 2011, registrou o valor de R$126.399,124, sendo na
categoria de despesa corrente, R$125.583.353,22, e na categoria de despesa de capital,
R$815.771,17, o que representa, em termos relativos, uma execução de 99,4% e 0,6% , res-
pectivamente, conforme apresentado na Tabela 46, que especifica, também, as despesas
autorizadas e realizadas, segundo o grupo e o elemento de despesa, comparando-as, ainda,
com àquelas efetivadas no exercício de 2010.
Tabela 44 ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL (Em R$ 1,00) Bahia, 2010/2011
PODER E ORGÃO 2010 % 2011 %
LEGISLATIVO 582.688.797 2,2 629.117.550 2,1
Assembleia Legislativa 318.458.105 1,2 339.648.000 1,2
Tribunal de Contas do Estado 152.162.280 0,6 157.630.550 0,5
Tribunal de Contas dos Municípios 112.068.412 0,4 131.839.000 0,4
TOTAL DO ESTADO 26.781.144.169 29.383.671.250
Tabela 45 DESPESA AUTORIZADA E EMPENHADA (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
FONTE DE RECURSOS DESPESA AUTORIZADADESPESA EMPENHADA SALDO
VALOR % VALOR %
00 - Tesouro 130.681.000 125.932.728 96,4 4.748.272 3,6
13 - Própria 150.000 4.938 3,3 145.062 96,7
31 - Convênio 1.008.000 485.764 48,2 522.236 51,8
TOTAL 131.839.000 126.423.430 95,9 5.415.570 4,1
Crédito da Unidade 131.691.029 126.275.458 5.415.570
Crédito Provisionado 147.971 147.971 0
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
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Tabela 46 DESPESAS AUTORIZADAS E LIQUIDADAS SEGUNDO A NATUREZA – COMPARATIVO 2010 – 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2010/2011
DESCRIÇÃO DAS DESPESAS FONTE
DESPESA 2010 DESPESA 2011 ∆ %
AUTORIZADA(a)
LIQUIDADA(b)
%(c)
AUTORIZADA(d)
LIQUIDADA(e)
%(f)
LIQUIDADA E/B(g)
I - DESPESAS CORRENTES 110.161.041 108.227.326 99,2 130.367.000 125.583.353 99,3 16,0
00 108.810.741 107.806.328 129.584.000 125.387.115 16,3
13 - - 150.000 4.937
31 1.350.300 420.998 633.000 191.299 -54,6
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 95.617.012 95.577.646 87,6 113.257.000 112.024.065 88,6 17,2
3.1.90.04Contratação Tempo Determi-nado/Pessoal Civil
00 777.000 775.103 779.000 776.371 0,2
3.1.90.09Salário Família 00 57.000 56.107 56.000 55.452 -1,2
3.1.90.11Vencimentos e Vantag Fixas/Pessoal Civil
00 72.090.012 72.089.000 84.505.000 83.851.826 16,3
3.1.90.13Obrigações Patronais (INSS E FGTS)
00 2.534.000 2.528.976 3.598.000 3.496.346 38,3
3.1.90.16Outras Despesas Variáveis/Pessoal Civil
00 - - 1.000 690 0,0
3.1.90.92Despesas de Exercícios Anteriores
00 7.769.000 7.741.286 9.559.000 9.547.295 23,3
3.1.90.94Indenizações Trabalhistas 00 19.000 18.494 59.000 48.097 160,1
3.1.90.96Ressarcimento Despesas Pessoal Requisitado
00 293.000,00 292.287 368.000 367.985 25,9
3.1.91.13Obrigações Patronais (FUN-PREV E BAPREV)
00 11.801.000 11.799.986 14.150.000 13.731.382 16,4
3.1.91.92Despesas de Exercícios Anteriores
00 277.000 276.402 182.000 148.617 -46,2
OUTRAS DESPESAS CORRENTES
14.544.029 12.649.680 11,6 17.110.000 13.559.287 10,7 7,2
13.193.729 12.228.681 16.327.000 13.363.050 9,3
- - 150.000 4.937
1.350.300 420.998 633.000 191.299 -54,6
3.3.50.41Contribuições 00 5.000 0,00 16.000 15.512 0,0
3.3.90.08Outros Benefícios As-sistenciais
00 9.200 5.861 8.000 3.270 -44,2
3.3.90.14Diárias - Civil 00 569.800 418.198 842.000 523.616 25,2
3.3.90.30Material de Consumo 00 450.000 405.333 537.000 318.397 -21,4
3.3.90.33Passagens e Despesas com Locomoção
00 271.800 186.130 335.000 200.494 7,7
3.3.90.35Serviços de Consultoria
942.700 452.568 689.000 304.792 -32,7
00 87.000 38.288 299.000 113.492
31 855.700 414.280 390.000 191.299
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
79
A despesa realizada ou liquidada, em 2011, segundo o Grupo de Despesa, apresentou os se-
guintes graus de participação: Pessoal e Encargos Sociais, 88,6%, Outras Despesas Corren-
tes, 10,7%, e Investimento, 0,7%, conforme demonstrado na Tabela 46 e o Gráfico 13.
GRÁFICO 13 Bahia, 2011
Fonte: Tabela 02
DESPESA LIQUIDADA POR GRUPO
Em %
Pessoal e Encargos Sociais 88,6
Outras Despesas Correntes 10,7
Investimentos 0,6
DESCRIÇÃO DAS DESPESAS FONTE
DESPESA 2010 DESPESA 2011 ∆ %
AUTORIZADA(a)
LIQUIDADA(b)
%(c)
AUTORIZADA(d)
LIQUIDADA(e)
%(f)
LIQUIDADA E/B(g)
II - DESPESAS DE CAPITAL 1.907.371 798.066 0,7 1.472.000 815.771 0,6 2,2
INVESTIMENTOS 1.907.371 798.066 0,7 1.472.000 815.771 0,6 2,2
4.4.90.51Obras e Instalações 00 899.371 65.178 142.500 116.463 78,7
4.4.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores
00 - - 7.500 7.202
4.4.90.52 Equipamentos e Material Permanente
1.008.000 732.887 1.322.000 692.104 -5,6
00 609.000 511.489 947.000 397.640
31 399.000 221.397 375.000 294.464
TOTAL
00 110.319.112 108.382.996 130.681.000 125.908.422 16,2
13 - - 150.000 4.937
31 1.749.300 642.396 1.008.000 485.764 -24,4
112.068.412 109.025.392 100,0 131.839.000 126.399.124 100,0 15,9
Execução da Unidade Orçamentária 111.698.396 108.889.363 131.691.028 126.275.458
Execução do Crédito Provisionado 00 370.015 136.029 147.971 123.666
TOTAL 112.068.412 109.025.392 131.839.000 126.399.124
Fonte: TCM / CAD / SICOF
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
80
O grupo pessoal e encargos sociais que engloba, também, as despesas referentes ao
reajuste geral dos vencimentos dos servidores do Tribunal, em 5,91%, autorizado pela
Lei nº 12.205/11, com vigência a partir de 1º de janeiro, combinado com o disposto
no §5º, do art. 94, da Constituição Estadual; ao pagamento das parcelas restantes da
URV dos anos 1996/97/98 (Processos nº 3407/2009 e 4247/2009); às progressões do
exercício de 2006; e outras diferenças relativas a exercícios anteriores. Atente-se que
a Despesa Total com Pessoal – DTP, com relação à Receita Corrente Líquida – RCL,
encontra-se aquém do limite prudencial decorrente do limite máximo fixado pelo art.
83, da Lei nº 12.039, de 28.12.2010.
A despesa autorizada e a realizada, por grupo, em 2010 e 2011, encontra-se demonstrada na
Tabela 47 e no Gráfico 14.
Segundo as categorias programáticas de atividade e projeto, a Tabela 47 apresenta a
despesa autorizada e realizada, inclusive a respectiva participação relativa sobre o total
da despesa do exercício de 2011, comparando-a, inclusive, com a executada em 2010.
As ações orçamentárias que apresentam grau de participação mais significativo com
relação ao total da despesa realizada, são as seguintes: “Administração de Pessoal e En-
cargos” (87,7%), “Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativos” (3,4%), “Auxílios
Transporte e Alimentação aos Servidores e Empregados Públicos” (3,5%), e “Manutenção
dos Serviços de Informática” (2,0%).
GRÁFICO 14 Bahia, 2011
Fonte: SGE
COMPARATIVO DA DESPESA AUTORIZADA E LIQUIDADA POR GRUPO 2010-2011
Pessoal e Encargos Sociais Outras Despesas Correntes Investimentos
95.617.012
REALIZADOAUTORIZADO
20112010REALIZADOAUTORIZADO
0
20.000.000
40.000.000
60.000.000
80.000.000
100.000.000
120.000.000
95.617.012
Em R$
95.577.646
113.157.000 112.024.065
13.559.28717.110.00012.649.680
815.7711.471.000798.0661.907.371
14.344.029
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
81
O Projeto 1110 – Construção do Anexo à Sede dos Tribunais de Contas do Estado e dos Mu-
nicípios, foi executado mediante a Descentralização Externa de Crédito (Provisão) para a
Superintendência de Construções Administrativas da Bahia – SUCAB, entidade vinculada à
Secretaria do Desenvolvimento Urbano – SEDUR, visando à complementação dos projetos
Tabela 47 DESPESA AUTORIZADA E REALIZADA POR PROJETO/ATIVIDADE – COMPARATIVO 2010 E 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2010/2011
CÓDIGO PROJETO/ATIVIDADE FONTE
DESPESA 2010 DESPESA 2011 ∆ %
AUTORIZADA(a)
LIQUIDADA(b)
%(c)
AUTORIZADA(d)
LIQUIDADA(e)
%(f)
LIQUIDADA E/B(g)
1108 Modernização do Sistema de Controle Externo dos Municípios - PROMOEX
2.020.400 847.733 0,8 1.639.800 662.892 0,5 -21,8
00 271.100 205.337 0,2 631.800 177.128 0,1
31 1.749.300 642.396 0,6 1.008.000 485.764 0,4
1110 Construção do Anexo à Sede dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios 00 1.000.000 136.029 0,1 150.000 123.666 0,1 -9,1
4218 Gestão das Atividades de Fiscalização e Auditoriadas Contas Públicas 00 1.431.000 1.079.965 1,0 1.292.000 917.088 0,7 -15,1
4402 Gestão de Ações para Fortalecimento do Planejamento e Controle Interno dos Municípios 00 50.000 - - -
4570 Gestão da Escola de Contas – TCM - - 45.000 40.000 0,0
2000 Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativos
5.360.800 5.111.366 4,7 5.525.200 4.316.308 3,4 -15,6
00 5.360.800 5.111.366 5.375.200 4.311.370
13 - - 150.000 4.937
2001 Administração de Pessoal e Encargos 00 94.547.012 94.510.255 86,7 112.110.000 110.879.708 87,7 17,3
2005 Administração de Pessoal sob Regime Especial de Contratação 00 777.000 775.103 0,7 779.000 776.371 0,6 0,2
2009 Encargos com Benefícios Especiais 00 9.200 5.861 0,0 8.000 3.270 0,0 -44,2
2002 Manutenção dos Serviços de Informática 00 3.202.000 3.093.440 2,8 3.580.000 2.516.231 2,0 -18,7
2020 Comunicação Legal 00 480.000 362.747 0,3 500.000 356.217 0,3 -1,8
2023 Encargos com Locação de Mão de Obra 00 - - 1.710.000 1.416.707 1,1
2013 Auxílios Transporte e Alimentação aos Servidores eEmpregados Públicos 00 3.191.000 3.102.889 2,8 4.500.000 4.390.661 3,5 41,5
TOTAL POR FONTE DE RECURSOS
00 110.319.112 108.382.996 99,4 130.831.000 125.913.360 99,6 16,2
13 - - - -
31 1.749.300 642.396 0,6 1.008.000 485.764 0,4 -24,4
TOTAL 112.068.412 109.025.392 100,0 131.839.000 126.399.124 100,0 15,9
Execução da Unidade Orçamentária 111.698.396 108.889.363 131.691.028 126.275.458
Execução do Crédito Provisionado 00 370.015 136.029 147.971 123.666
112.068.412 109.025.392 131.839.000 126.399.124
Fonte: TCM / CAD / SICOF
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
82
de engenharia e arquitetura do referido Anexo, e a ampliação do estacionamento de veícu-
los, cuja execução orçamentário-financeira é apresentada a seguir:
As despesas executadas sob o regime de Adiantamento, com fundamento no art. 68 da Lei
nº 4.320/64, foram destinadas, principalmente, à manutenção e ao funcionamento das Ins-
petorias Regionais de Controle Externo – IRCE, e às despesas miúdas.
RESULTADO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
As receitas previstas e as despesas autorizadas, em confronto com as realizadas são de-
monstradas, de forma resumida, na Tabela 48.
4.2. GESTÃO FINANCEIRA
A movimentação financeira no exercício está demonstrada no Balanço Financeiro Resumido,
Tabela 49, que evidencia as receitas e despesas orçamentárias, os recebimentos e pagamen-
tos de natureza extraorçamentária.
Tabela 48 BALANÇO ORÇAMENTÁRIUO RESUMIDO – 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
TÍTULOS PREVISÃO ATUAL EXECUÇÃO DIFERENÇA
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
Receita do Órgão 600.000 747.664 147.664Dé�cit 131.239.000 125.675.766 -5.563.234TOTAL 131.839.000 126.423.430 -5.415.570DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Créditos Orçamentários e Suplementares 131.839.000 126.423.430 -5.415.570TOTAL 131.839.000 126.423.430 -5.415.570Fonte: SICOF/SEFAZ – TCM/CAD/GEFIN
Tabela 49 BALANÇO FINANCEIRO RESUMIDO – 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
ESPECIFICAÇÃO RECEITA DESPESA
Orçamentária 747.664 147.664
Extraorçamentária 285.764.319 287.733.818
Saldo Financeiro 28.198.717 26.976.882
TOTAL 314.710.700 314.710.700Fonte: SICOF/SEFAZ – TCM/CAD/GEFIN
PROVISÃO DE CRÉDITO DESPESA EMPENHADA DESPESA LÍQUIDADA DESPESA PAGA RESTOS A PAGAR
R$147.971 R$147.971 R$123.666 R$123.666 R$24.305
Em R$1,00
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
83
As atividades da gestão orçamentário-financeira são basicamente as seguintes:
> Atividades da Gestão Orçamentário-financeira;
> Registro dos Processos de Despesa
> Emissão de Notas de Empenho;
> Confirmação das Solicitações de Créditos Adicionais e do Cronograma Mensal de
Desembolso;
> Emissão de Requisições de Adiantamentos;
> Análise dos Processos de Despesa e Registro da sua respectiva liquidação;
> Análise e registro das concessões e comprovações de Adiantamentos;
> Realização de Pagamento da Despesa, inclusive com a emissão de Cheques;
> Lançamento dos eventos relativos à execução ou regularização orçamentária, finan-
ceira e patrimonial;
> Lançamento dos eventos pertinentes ao encerramento do exercício financeiro;
> Envio, via Fax, e-mail, malote, dos comprovantes de pagamentos;
> Organização dos Processos de Pagamentos para digitalização e respectivo arquivamento.
4.3. GESTÃO PATRIMONIAL
A gestão patrimonial compreende as atividades de aquisição, recebimento, guarda e distri-
buição de materiais de consumo, materiais permanentes e equipamentos, assim como os
serviços de manutenção e conservação de bens móveis e imóveis em utilização, além dos
registros de controle e contábeis pertinentes.
O Balanço Patrimonial, resumido, que demonstra a situação dos bens, direitos e obrigações,
com a indicação do valor do Patrimônio Líquido deste Tribunal são demonstrados na Tabela 50.
Tabela 50 BALANÇO PATRIMONIAL RESUMIDO 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
ATIVO PASSIVO
Financeiro 26.976.882 Financeiro
Permanente 9.079.517 Permanente
Soma do Ativo Real 36.056.399 Soma do Passivo Real 0
Ativo Real Líquido 36.056.399
Ativo Compensado 2.600.000 Passivo Compensado 2.600.000
TOTAL GERAL 38.656.399 38.656.399
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
84
As alterações no patrimônio, que sejam resultantes ou independentes da execução orça-
mentária, e o resultado patrimonial do exercício financeiro são apresentados na Tabela 51.
A evolução patrimonial constitui o resultado do somatório do Saldo Patrimonial do exer-
cício de 2010 mais o resultado econômico apurado no exercício encerrado, conforme
demonstra a Tabela 52.
A situação dos bens imobilizados, no exercício de 2011, encontra-se especificada na Tabela 53.
Quanto à gestão patrimonial, vale ressaltar, também, a execução de serviços de conservação
e melhoria das instalações físicas da Sede e das Inspetorias Regionais, e a distribuição de ma-
teriais permanentes e equipamentos mais modernos, criando condições de trabalho mais ade-
quadas ao desenvolvimento das atividades de controle externo das contas públicas municipais.
Tabela 51 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS RESUMIDAS 2011 (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS
RESULTANTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 1.881.832 RESULTANTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 126.275.458
Receita Orçamentária 747.664 Despesas Correntes 125.583.353
Mutações Patrimoniais da Despesa 1.134.168 Despesas de Capital 692.105
INDEPENDENTE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 124.830.656 INDEPENDENTE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 1.336.908
Acréscimos no Ativo Permanente 255.540 Variações no Financeiro 23.866
Transferências de Bens e Valores 124.575.118 Variações no Permanente 1.125.104
Transferências Financeiras Concedidas 187.938
RESULTADO PATRIMONIAL 899.878
TOTAL 127.612.366 TOTAL 127.612.366Fonte: SICOF/SEFAZ – TCM/CAD/GEFIN
Tabela 53 SITUAÇÃO DOS BENS E IMÓVEIS (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
DISCRIMINAÇÃO SALDO EXERCÍCIO 2010 ENTRADA/ INCORPORAÇÃO BAIXA SALDO EXERCÍCIO 2011
Bens Móveis 9.672.578 692.105 519.784 9.844.899Bens Imóveis 264.864 181.021 0 445.885Bens em Almoxarifado 111.140 1.010.502 1.041.887 79.755Bens de Consumo 111.140 318.397 349.782 79.755Bens Permanentes 0 692.105 692.105 0SOMA 10.048.581 1.883.628 1.561.670 10.370.539
Depreciação Acumulada -1.291.021 -1.291.021IMOBILIZADO 8.757.560 3.362.043 3.861.625 9.079.517
Tabela 52 EVOLUÇÃO SALDO PATRIMONIAL (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
SALDO PATRIMONIAL DE 2010 36.956.277
RESULTADO ECONÔMICO DO EXERCÍCIO -899.878
SALDO PATRIMONIAL DE 2011 36.056.399Fonte: TCM/CAD/GEFIN
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
85
Na área de material e patrimônio, merecem destaque as seguintes atividades regimentais:
> Atividades da Gestão de Materiais e Bens Patrimoniais
> Levantamento de Orçamentos para aquisição de materiais de consumo e permanente;
> Recebimento, incorporação, movimentação e baixa de Bens de Consumo e Permanentes;
> Atendimento dos pedidos de materiais de consumo e permanente e equipamentos;
> Controle dos materiais no almoxarifado;
> Acompanhamento e controle da movimentação dos materiais de consumo e per-
manentes e de equipamento;
> Manutenção e conservação dos bens móveis e imóveis;
> Levantamento do material permanente sob a guarda das unidades administrativas;
> Elaboração dos balanços da movimentação de material de consumo e dos bens móveis;
> Acompanhamento dos serviços de limpeza e segurança patrimonial.
4.4. GESTÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS
O processamento, o julgamento das propostas e a habilitação dos licitantes são realizados
pela Comissão Permanente de Licitação – CPL designada, por ato presidencial, para este fim.
Os processos licitatórios realizados, em 2011, são relacionados na Tabela 54.
Tabela 54 DEMONSTRATIVO DAS LICITAÇÕES REALIZADAS 2011 Bahia, 2011
PROC. Nº MODALIDADE OBJETO
00182/11 Pregão Presencial nº 001/11 Aquisição de material de escritório e suplementos de informática
02042/11 Pregão Presencial nº 002/11 Serviço de fornecimento de passagens aéreas
Convite nº 001/11 (Revogado)
00252/11 Convite nº 002/11 Serviço de confecção e instalação de mobiliário de escritório
04951/11 Tomada de Preços 001/11 Serviços técnicos especializados em planejamento, organização, realização e processamento de concurso público para provimento dos cargos de Procurador Especial do Ministério Público Especial de Contas.
01718/11 Pregão Presencial nº 003/11 Serviço de limpeza e conservação
14467/11 Pregão Presencial nº 004/11 Serviço de licença de uso do software antivírus McAfee - EPS
15426/11 Pregão Presencial nº 005/11 Serviço de manutenção preventiva e corretiva em 02 Racks HP Assy
06831/11 Pregão Presencial nº 006/11 Aquisição de 05 aparelhos de ar condicionado, com instalação, para a Sede.
08774/11 Pregão Presencial nº 007/11 (Revogado)
09716/11 Pregão Presencial nº 008/11 Serviços de organização e promoção do “FORUM TCM: 40 ANOS A SERVIÇO DA CIDADANIA.
12081/11 Pregão Presencial nº 009/11 Aquisição de 14 Notebooks
12258/11 Pregão Presencial nº 010/11 Aquisição de 33 Impressoras
05239/11 Pregão Presencial nº 011/11 Serviço de reprogra�a, com instalação de 03 equipamentos
14818/11 Pregão Presencial nº 012/11 Aquisição de mobiliário de escritório e de 06 aparelhos de ar condicionado, com instalação, para a 27ª IRCE – Bar-reiras
03087/11 Concor. Pública nº 001/11 Serviço especializado de informática
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
86
A gestão de contratos abrange as atividades de organização, acompanhamento da execu-
ção, preparação do processo de alteração contratual, em especial sua prorrogação.
4.5. GESTÃO DE PESSOAL
A gestão de pessoal engloba as atividades de organização, manutenção e controle das in-
formações funcionais e financeiras dos servidores, instrução de processos relativos aos seus
direitos e deveres, elaboração da folha de pagamento, fornecimento de certidões, acompa-
nhamento de provimentos e movimentações do pessoal dos quadros de cargos de provi-
mento permanente e temporário. As atividades regimentais da área de pessoal estão discri-
minadas a seguir.
Atividades da Área de Pessoal:
> Organização e Manutenção dos Prontuários dos Servidores;
> Informação de Processos sobre Direitos de Servidores;
> Expedição de Certidões de Tempo de Serviço;
> Expedição de Declarações e Ofícios Expedidos;
> Preparação do resumo de atos e despachos em processo para publicação;
> Preparação e fornecimento de crachás de identificação funcional;
> Expedição de requerimentos de inspeção médica;
> Gestão do Sistema de Recursos Humanos - SRH, tendo por finalidade o registro e a
manutenção de informações funcionais e financeiras;
> Implantação e alterações da remuneração e informações funcionais necessárias à
elaboração e processamento da Folha de Pagamento de Pessoal;
> Preparação de Termos de Compromisso de Estágio.
O TCM conta com a potência de trabalho de 497 servidores para o desenvolvimento
de suas atividades, com as seguintes situações funcionais: titulares de cargos de pro-
vimento permanente (322); servidores transferidos (32); titulares somente de cargos
de provimento temporário (116); servidores à disposição oriundos de outros órgãos e
entidades públicas (22); e pessoal admitido sob o regime especial da administração
direta – REDA (5).
Os cargos de provimento permanente, em quantitativo e percentual segundo a situação
de criado, ocupado e vago, e o nível de escolaridade, são apresentados na Tabela 55, que,
também, demonstra a situação dos cargos de provimento temporário, segundo a respectiva
denominação e símbolo.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
87
O Gráfico 15 apresenta o quadro dos cargos provimento permanente ocupados, vagos
e criados, segundo o nível de escolaridade dos ocupantes dos cargos de provimento
permanente.
O quantitativo dos cargos permanentes e temporários, criados, ocupados e vagos, está de-
monstrado no Gráfico 16.
Tabela 55 QUADRO DE CARGOS PERMANENTES E TEMPORÁRIOS DO TCM – 2011 Bahia, 2011
CARGO CARGOS OCUPADOS CARGOS VAGOS CARGOS CRIADOS
ESCOLARIDADE QUANTIDADE %% SOBRE O TOTAL CRIADO
QUANTIDADE %% SOBRE O TOTAL CRIADO
QUANTIDADE %% SOBRE O TOTAL CRIADO
(a) (b) (c) = (a)/(b) (d) (e) (f) = (d)/(e) (g) = (a)+(d) (h) (i) = (c)+(f)
CARGOS DE PROVIMENTO PERMANENTE
NÍVEL SUPERIOR 133 41,3 81,1 31 21,5 18,9 164 35,2 100,0
AENS 116 36,0 81,1 27 18,8 18,9 143 30,7 100,0AGNS 17 5,3 81,1 4 2,8 19,0 21 4,5 100,0NÍVEL MÉDIO 182 56,5 61,9 112 77,8 38,1 294 63,1 100,0
AENM 131 40,7 64,2 73 50,7 35,8 204 43,8 100,0AGNM 51 15,8 56,7 39 27,1 43,3 90 19,3 100,0NÍVEL BÁSCIO 7 2,2 87,5 1 0,7 12,5 8 1,7 100,0
AA 7 2,2 87,5 1 0,7 12,5 8 1,7 100,0322 100,0 69,1 144 100,0 30,9 466 100,0 100,0
CARGOS DE PROVIMENTO TEMPORÁRIO
DAS / DAI 146 83,9 97,3 4 33,3 2,7 150 80,6 100,0TCM-FG03 28 16,1 77,8 8 66,7 22,2 36 19,4 100,0TOTAL 174 100,0 93,5 12 100,0 6,5 186 100,0 100,0Fonte: TCM / CAD / GEPESBase Legal: Leis nº 7.976/01 e nº 8.262/02Obs: entre os ocupantes dos cargos temporários, 58 (cinquenta e oito) são titulares de cargos permanentes do TCM
GRÁFICO 15 Bahia, 2011
Fonte: CAD/GEPES
SITUAÇÃO DO QUADRO DE CARGOS PERMANENTES POR ESCOLARIDADE
Cargos criados Cargos ocupados Cargos vagos
38,1
100,0
61,9
12,5
100,0
87,5
18,9
100,0
81,1
NÍVELBÁSICO
NÍVELMÉDIO
NÍVELSUPERIOR
0 20 40 60 80 100
38,1
1
61,9
12,5
1
87,5
18,9
1
81,1
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
88
O Quadro dos cargos de provimento permanente detalhado por grupo, código, no-
menclatura e quantitativo dos cargos, criados, ocupados e vagos, está apresentado na
Tabela seguinte.
GRÁFICO 16 Bahia, 2011
Fonte: CAD/GEPES__
OCUPAÇÃO DOS CARGOS PERMANENTES E TEMPORÁRIOS
Cargos criados Cargos ocupados Cargos vagos
12
174186
144
322
466
CARGOS DE PROVIMENTO TEMPORÁRIOCARGOS DE PROVIMENTO PERMANENTE0
100
200
300
400
500
12
174186
144
322
Tabela 56 QUADRO DE CARGOS PERMANENTES DETALHADOS DO TCM – 2011 Bahia, 2011
GRUPO CÓDIGO CARGO NOMENCLATURA DO CARGO CRIADOS P/LEI OCUPADOS VAGOS % CARGOS OCUPADOS
% CARGOS VAGOS
AENS
20201 Auditor 7 5 2 71,4 28,6
20203 Analista de Controle Externo 128 103 25 80,5 19,5
20204 Técnico de Inspeção de Obra 8 8 0 100,0 0,0
AENM30301 Agente de Controle Externo 165 95 70 57,6 42,4
30303 Auxiliar de Fiscalização 39 36 3 92,3 7,7
AGNS
40402 Assistente Técnico 5 4 1 80,0 20,0
40403 Técnico de Desenvolvimento de Recursos Humanos 5 5 0 100,0 0,0
40404 Técnico de Documentação e Biblioteca 1 1 0 100,0 0,0
40405 Jornalista 1 0 1 0,0 100,0
40406 Médico 1 0 1 0,0 100,0
40407 Analista de Sistema 8 7 1 87,5 12,5
AGNM
50501 Assistente Administrativo 50 34 16 68,0 32,0
50502 Técnico de Informática 3 0 3 0,0 100,0
50503 Assistente de Serviço Elétrico e Manutenção 4 35 1 75,0 25,0
50504 Assistente de Plenário 3 0 35 0,0 100,0
50505 Técnico de Informática 30 14 16 46,7 53,3
AA 60602 Auxiliar de Serviços Gerais 8 7 1 87,5 12,5
TOTAL 466 322 144 69,1 350,9Fonte: CAD/GEPES
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
89
O corpo funcional ativo do Tribunal constitui-se de 497 servidores, sendo que, quanto à
escolaridade, 47,9% tem o nível superior, 50,5%, o nível médio, e 1,6%, o nível básico, cuja
lotação, por unidade administrativa do Tribunal está especificada na Tabela 57, que informa,
ainda, o quantitativo de servidores cedidos a outros órgãos ou entidades.
4.6. OUTRAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
Na área de Sede, as atividades desenvolvidas foram aquelas voltadas à conservação do
prédio sede do Tribunal e de móveis de escritório, máquinas, equipamentos e instalações, à
supervisão dos serviços de limpeza e segurança dos bens imóveis e móveis.
Na área de Transportes, deu-se continuidade às atividades relacionadas com a guarda, con-
servação e reparo dos veículos oficiais, assim como a aquisição e distribuição de combustí-
veis e lubrificantes para a utilização dos mesmos.
Tabela 57 DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES POR UNIDADE ADMINISTRATIVA – 2011 Bahia, 2011
UNIDADE ADMINISTRATIVA TOTALNÍVEL SIPERIOR NÍVEL MÉDIO NÍVEL BÁSICO
QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Gabinete da Presidência 23 15 65,2 8 34,8 0 0,0
Gabinetes de Conselheiros 46 30 65,2 16 34,8 0 0,0
Superintendência Geral – SUG 6 5 83,3 1 16,7 0 0,0
Ouvidoria 3 2 66,7 1 33,3 0 0,0
Assessoria Jurídica – AJU 12 11 91,7 1 8,3 0 0,0
Ass. Téc. de Plan. e Mod. Administrativo – ATP 6 6 100,0 0 0,0 0 0,0
Secretaria-Geral – SGE 25 8 32,0 16 64,0 1 4,0
Coord. de Administração – CAD 73 17 23,3 50 68,5 6 8,2
Coord. de Assist. aos Municípios – CAM 28 16 57,1 12 42,9 0 0,0
Diretoria de Informática – DIF 14 13 92,9 1 7,1 0 0,0
1º Coord. de Controle Externo 140 65 46,4 74 52,9 1 0,7
Capital 25 14 56,0 10 40,0 1 4,0
Interior / IRGE 115 51 44,3 64 55,7 0 0,0
2º Coord. de Controle Externo 86 37 43,0 49 57,0 0 0,0
Capital 28 19 67,9 9 32,1 0 0,0
Interior / IRGE 58 18 31,0 40 69,0 0 0,0
3º Coord. de Controle Externo 28 11 39,3 17 60,7 0 0,0
Capital 28 11 39,3 17 60,7 0 0,0
Servidores Cedidos 7 2 28,6 5 71,4 0 0,0
TOTAL 497 238 47,9 251 50,5 8 1,6Fonte: CAD/GEPES
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
90
Competem, ainda, à área da administração geral organizar, acompanhar e controlar a exe-
cução física e financeira dos contratos administrativos, de locação de imóveis e de estágios,
assim como da aquisição e distribuição dos vales restaurante/alimentação, bem como o
desempenho das atividades a seguir identificadas.
Atividades de Apoio ao Gabinete da CAD:
> Expedição de Ofícios internos e externos;
> Expedição de Memorandos para pagamento de despesas;
> Expedição de Fax, Comunicações Internas;
> Recebimento de Ofícios e Comunicações Internas e respectivo arquivamento;
> Distribuição de Processos às Seções;
> Controle da entrada e saída de processos;
> Controle e distribuição dos tíquetes refeição e alimentação;
> Emissão de Guias de Remessa de Documento.
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
93
Quadro 01 RECURSOS AUDITADOS – EXERCÍCIO FINANCEIRO 2011 POR INSPETORIA E QUANTIDADE DE JURISDICIONADOS (Em R$ 1,00) Bahia, 2011
INSPETORIA JURISDI-CIONADOS
PREFEITURA CÂMARA DESCENTRALIZADASTOTAL GERAL
RECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL
1 - Salvador 41 4.760.609.910 3.675.606.592 8.436.216.503 157.751.055 163.605.933 321.356.988 471.304.889 934.228.759 1.405.533.648 10.163.107.139
2 - Feira de Santana 68 1.170.407.666 984.128.223 2.154.535.889 30.787.740 30.070.338 60.858.079 57.699.948 72.313.419 130.013.366 2.345.407.334
3 - Stº Antônio de Jesus 50 580.031.061 528.559.945 1.108.591.006 19.519.244 19.566.801 39.086.045 1.679.271 1.725.571 3.404.841 1.151.081.892
4 - Itabuna 65 886.724.536 792.432.846 1.679.157.381 30.133.217 30.588.709 60.721.926 55.225.781 43.268.185 98.493.966 1.838.373.273
5 - Vitória da Conquista 57 938.597.011 818.328.932 1.756.925.943 25.325.270 26.325.651 51.650.921 14.231.055 14.679.356 28.910.412 1.837.487.276
6 - Jequié 59 640.506.483 596.259.041 1.236.765.524 20.999.151 23.757.074 44.756.225 9.448.348 11.792.989 21.241.338 1.302.763.087
7 - Caetité 62 610.320.272 563.647.571 1.173.967.843 20.006.533 19.892.969 39.899.502 2.187.438 2.174.675 4.362.113 1.218.229.458
8 - Alagoinhas 49 792.666.780 730.721.833 1.523.388.613 27.048.471 26.959.562 54.008.034 22.405.502 22.545.045 44.950.547 1.622.347.194
9 - Serrinha 58 863.181.442 820.518.104 1.683.699.546 26.116.485 25.077.233 51.193.718 0 0 0 1.734.893.264
11 - Irecê 43 528.376.487 472.652.694 1.001.029.181 16.176.280 16.119.418 32.295.698 2.851.592 1.691.161 4.542.753 1.037.867.632
12 - Itaberaba 37 352.785.337 320.438.451 673.223.788 11.814.890 11.964.643 23.779.533 3.878.042 3.851.086 7.729.128 704.732.448
13 - Senhor do Bon�m 25 340.192.744 321.305.517 661.498.261 8.812.579 10.780.258 19.592.837 12.589.656 2.950.820 15.540.476 696.631.574
14 - Ibotirama 28 303.709.155 284.084.859 587.794.015 9.635.930 9.373.375 19.009.305 5.754.060 5.570.811 11.324.872 618.128.192
15 - Itamarajá 24 539.858.178 480.420.431 1.020.278.610 16.845.264 18.062.060 34.907.324 0 0 0 1.055.185.934
17 - Valença 26 365.018.591 301.499.999 666.518.590 9.640.753 10.157.137 19.797.890 11.813.468 12.135.205 23.948.674 710.265.153
19 - Itapetinga 34 310.388.508 296.932.746 607.321.254 11.192.109 11.146.311 22.338.419 7.702.134 8.556.009 16.258.143 645.917.817
21 - Juazeiro 25 547.690.993 540.399.522 1.088.090.515 11.660.222 16.286.367 27.946.590 24.159.884 24.682.293 48.842.177 1.164.879.282
22 - Paulo Afonso 34 524.711.153 504.424.054 1.029.135.207 13.203.090 15.631.701 28.834.791 0 0 0 1.057.969.998
23 - Jacobina 41 371.420.313 348.509.013 719.929.326 12.254.784 12.057.397 24.312.181 13.592.546 8.420.066 22.012.612 766.254.118
24 - Seabra 23 199.254.826 182.727.778 381.982.604 7.478.518 7.403.127 14.881.645 132.144 115.172 247.316 397.111.565
25 - Stª Maria da Vitória 45 410.244.931 375.808.833 786.053.764 13.702.969 13.611.370 27.314.339 23.209.933 18.285.753 41.495.686 854.863.790
26 - Eunápolis 19 447.617.979 412.418.731 860.036.710 14.037.298 14.847.658 28.884.956 1.222.316 1.082.018 2.304.334 891.226.000
27 - Barreiras 29 556.501.444 529.087.556 1.085.588.999 19.704.808 19.782.459 39.487.267 1.509.398 1.471.947 2.981.345 1.128.057.612
TOTAL 942 17.040.815.800 14.880.913.272 31.921.729.072 533.846.661 553.067.553 1.086.914.214 742.597.405 1.191.540.341 1.934.137.746 34.942.781.032
Quadro 02 RECURSOS AUDITADOS – EXERCÍCIO FINANCEIRO 2008 – 2009 (Em R$ 1,00) Bahia, 2009/2010
INSPETORIA Nº JURISD.2009
Nº JURISD.2010
TOTAL GERALRECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL
1 - Salvador 45 4.514.468.023 3.990.335.599 8.504.803.622 41 5.389.665.855 4.773.441.284 10.163.107.139 18.667.910.761
2 - Feira de Santana 60 940.544.477 860.857.792 1.801.402.269 68 1.258.895.354 1.086.511.980 2.345.407.334 4.146.809.603
3 - Stº Antônio de Jesus 41 416.483.898 404.186.869 820.670.766 50 601.229.576 549.852.316 1.151.081.892 1.971.752.659
4 - Itabuna 58 742.981.563 707.551.855 1.450.533.418 65 972.083.533 866.289.740 1.838.373.273 3.288.906.692
5 - Vitória da Conquista 58 813.295.861 749.530.217 1.562.826.079 57 978.153.336 859.333.940 1.837.487.276 3.400.313.355
6 - Jequié 34 393.262.688 368.646.333 761.909.021 59 670.953.983 631.809.104 1.302.763.087 2.064.672.108
7 - Caetité 62 522.401.624 492.587.969 1.014.989.593 62 632.514.243 585.715.214 1.218.229.458 2.233.219.051
8 - Alagoinhas 43 655.240.100 613.399.981 1.268.640.080 49 842.120.753 780.226.441 1.622.347.194 2.890.987.274
9 - Serrinha 44 621.677.487 596.686.074 1.218.363.562 58 889.297.927 845.595.337 1.734.893.264 2.953.256.826
10- Ribeira do Pombal 34 408.663.543 390.642.102 799.305.645 0 0 0 0 799.305.645
11 - Irecê 43 475.922.707 453.846.014 929.768.720 43 547.404.358 490.463.274 1.037.867.632 1.967.636.352
12 - Itaberaba 37 319.469.383 302.541.992 622.011.375 37 368.478.268 336.254.180 704.732.448 1.326.743.823
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
94
Quadro 04 IRCES DESATIVADAS X IRCES RECEPTORAS E MUNICÍPIOS RELOCADOS Bahia, 2011
IRCE DESATIVADA QUANTIDADE MUNICÍPIOS IRCE RECEPTORA MUNICÍPIOS RELOCADOS
20ª IRCE - Camaçari Res. nº 1279/09Data: 31.03.09
11
1ª IRCE - Salvador Camaçari Madre de DeusCandeias Mata de São JoãoDias D'Ávila São Francisco do Conde
8ª IRCE - Alagoinhas Catú PojucaItanagra São Sebastião do Passé
2ª IRCE - Feira de Santana Terra Nova
16ª IRCE - CachoeiraRes. nº 1286/10Data: 01.03.10
12
1ª IRCE - Salvador MaragogipeSaubaraSanto Amaro
2ª IRCE - Feira de Santana Cabaceiras do Paraguassu São FélixCachoeira São Gonçalo dos CamposConceição da Feira
3ª IRCE - Stº Antº de Jesus Cruz das Almas MuritibaGovernador Mangabeira Sapeaçu
Quadro 03 AUDITORIAS REALIZADAS EM 2011 Bahia, 2011
NATUREZA PERÍODO QUANTIDADE MUNICÍPIOS
INSPEÇÕES2º TRIMESTRE
22 Araçás, Souto Soares, Ibititá, Jacobina, Mairi, Serra do Ramalho (7), Ribeira do Pombal (5), Santa Luz, Caravelas (2), Buerarema (2)
AUDITORIA 3 São Francisco do Conde (2), Elisio Medrado
INSPEÇÕES3º TRIMESTRE
37Caetité (8), Lamarão, Serrinha, Teo�landia, Aramari, Ouriçangas, Itapetinga, Boa Nova (3), Encruzilhada (3), Barra do Mendes, Valença (2), Eunapolis (5), Heliopolis, Ponto Novo, Riachão das Neves, Ibotirama, Porto Seguro, Boa Vista do (2), Caldas do Cipó (2)
AUDITORIA 2 Lauro de Freitas (ANOP), Salvador
INSPEÇÕES4º TRIMESTRE
19 Salvador, Alcobaça, Andorinha, Candeal, Conceiçao do Almeida (2), Jussari, Paulo Afonso, São Gonçalo, Santa Brigida, São Sebastião do Passé, Tapiramutá, Ubaitaba, Varzea Nova, Sao Francisco do Conde (2), Prado
AUDITORIA 0Fonte: 3ª CCE
INSPETORIA Nº JURISD.2009
Nº JURISD.2010
TOTAL GERALRECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL
13 - Senhor do Bon�m 24 307.689.480 285.456.557 593.146.037 25 361.594.979 335.036.595 696.631.574 1.289.777.611
14 - Ibotirama 27 271.106.933 257.189.315 528.296.248 28 319.099.146 299.029.046 618.128.192 1.146.424.440
15 - Itamaraju 24 481.547.728 458.142.367 939.690.095 24 556.703.442 498.482.491 1.055.185.934 1.994.876.029
16- Cachoeira 25 338.101.968 314.846.105 652.948.074 0 0 0 0 652.948.074
17 - Valença 26 301.887.906 290.678.459 592.566.365 26 386.472.812 323.792.341 710.265.153 1.302.831.518
18 - Ipiau 34 302.951.039 294.410.913 597.361.952 0 0 0 0 597.361.952
19 - Itapetinga 34 287.533.163 272.836.596 560.369.759 34 329.282.751 316.635.066 645.917.817 1.206.287.577
21 - Juazeiro 25 540.122.362 528.506.552 1.068.628.914 25 583.511.099 581.368.182 1.164.879.282 2.233.508.196
22 - Paulo Afonso 18 282.294.813 264.344.887 546.639.701 34 537.914.243 520.055.755 1.057.969.998 1.604.609.698
23 - Jacobina 42 332.170.886 312.660.051 644.830.937 41 397.267.643 368.986.476 766.254.118 1.411.085.055
24 - Seabra 22 173.105.429 167.303.010 340.408.439 23 206.865.487 190.246.078 397.111.565 737.520.004
25 - Stª Maria da Vitória 45 373.522.179 343.903.797 717.425.976 45 447.157.834 407.705.956 854.863.790 1.572.289.766
26 - Eunápolis 19 398.880.835 377.340.250 776.221.085 19 462.877.593 428.348.408 891.226.000 1.667.447.085
27 - Barreiras 29 453.541.120 429.191.820 882.732.940 29 577.715.650 550.341.962 1.128.057.612 2.010.790.552
TOTAL 953 15.668.867.195 14.527.623.475 30.196.490.670 942 18.317.259.866 16.625.521.165 34.942.781.032 65.139.271.702
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
95
IRCE DESATIVADA QUANTIDADE MUNICÍPIOS IRCE RECEPTORA MUNICÍPIOS RELOCADOS
18ª - IpiaúRes. nº 1295/10Data: 01.01.11
17
4ª IRCE - Itabuna Aurelino Leal MaraúIbirapitanga Ubaitaba
6ª IRCE - Jequié Aiquara ItagiApuarema ItagibáBarra do Rocha ItamariDário Meira Manoel VitorinoGongogi Nova IbiáIbirataia UbatãIpiaú
10ª IRCE - Ribeira do PombalRes. nº 1298/11Data: 12.07.11
17
8ª IRCE -Alagoinhas Crisópolis ItapicuruOlindina
9ª IRCE -Serrinha Banzaê Nova SoureCipó Ribeira do AmparoHeliópolis Ribeira do Pombal
22ª IRCE - Paulo Afonso Adustina FátimaAntas Novo TriunfoCícero Dantas ParipirangaCel. João Sá Sítio do Quinto
19ª IRCE - ItapetingaRes. nº 1304/11Data: 27.12.11
14
4ª IRCE - Itabuna Firmino Alves ItororóIbicuí Nova CanaãIguaí Potiraguá
5ª IRCE - Vitória da Conquista Caatiba ItarantimEncruzilhada MacaraniItambé MaiquiniqueItapetinga Ribeirão do Largo
24ª - SeabraRes. nº 1305/11Data: 27.12.11
11
11ª IRCE - Irece Iraquara Souto Soares
12ª IRCE - Itaberaba Abaíra PalmeirasBoninal PiatãLençois Seabra
14ª IRCE - Ibotirama Ibitiara Novo HorizonteIpupiara
Fonte: Res. nºs 1279/09; 1286/10; 1295/10; 1298/11; 1304/11; 1305/11
Quadro 05 VINCULAÇÃO TÉCNICA DA REDE OPERATIVA Bahia, 2011
COORD. CONT. EXTERNO – CCES DIRETORIAS – DCTES INSPETORIAS REGIONAIS – IRCES
1ª CCE
2ª DCTE
2ª IRCE - Feira de Santana11ª IRCE - Irecê13ª IRCE - Senhor do Bon�m 14ª IRCE - Ibotirama21ª IRCE - Juazeiro23ª IRCE - Jcobina27ª IRCE - Barreiras
4ª DCTE
1ª IRCE - Salvador8ª IRCE - Alagoinhas9ª IRCE - Serrinha12ª IRCE - Itaberaba22ª IRCE - Paulo Afonso
2ª CCE
1ª DCTE
3ª IRCE - Sto Antº de Jesus4ª IRCE - Itabuna15ª IRCE - Itamaraju17ª IRCE - Valença19ª IRCE - Itapetinga26ª IRCE - Eunápolis
3ª DCTE
5ª IRCE - Vitória da Conquista6ª IRCE - Jequié7ª IRCE - Caetité24ª IRCE - Seabra25ª IRCE - Stª Mª da Vitória
Fonte: Ordem de Serviço nº 002/09
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
96
Quadro 06 VINCULAÇÃO TÉCNICA DA REDE OPERATIVA Bahia, 2011
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
1ª IRCE - Salvador 14 14 14 25 52
Camaçari 3
Sup. Trânsito e Transporte de Camaçari Autarquia
Inst. de Seg. dos Servidores Municipais de Camaçari Autarquia
Limpeza Pública de Camaçari Emp. Pública
Candeias
Dias Davila
Itaparica
Lauro de Freitas
Madre de Deus
Maragogipe
Mata de São João
Salvador 18
Cia. de Desenvolv. Urbano de Salvador Emp. Pública
Cia. de Governança Eletrônica do Salvador Emp. Pública
Cia. de Transporte de Salvador Emp. Pública
Cia. Municipal de Abastecimento de Salvador Emp. Pública
Cia. Municipal de Habitação Emp. Pública
Empresa de Limpeza Urbana de Salvador Emp. Pública
Empresa de Transportes Urbanos de Salvador Emp. Pública
Empresa Salvador Turismo Emp. Pública
Fundação Cidade Mãe Fundação
Fundação Gregório de Matos Fundação
Fundação Mario Leal Ferreira Fundação
Inst. de Previdência do Salvador Autarquia
Sup. de Controle e Ordem do Uso do Solo Municipal Autarquia
Sup. de Conservação e Obras Públicas do Salvador Autarquia
Sup.de Segurança Urbana e Prevenção a Violência Autarquia
Sup. de Trânsito e Transporte de Salvador Autarquia
Sup. do Meio Ambiente Autarquia
Sup. Especial de Políticas para as Mulheres Autarquia
Santo Amaro
São Francisco do Conde 1
Instituto de Previdência de São Francisco do Conde
Saubara
Simoes Filho 1
Cia. Municipal de Urbanização de Simões Filho Emp. Pública
Vera Cruz 2
Inst. de Previd. Municipal de Vera Cruz Autarquia
Superintendência Munic. De Transporte de Vera Cruz* Autarquia
2ª IRCE - Feira de Santana 31 31 31 8 70
Amélia Rodriges
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
97
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Anguera
Antonio Cardoso
Cabaçeiras do Paraguaçu
Cachoeira
Capela do Alto Alegre 1
Caixa de Previdência Capela do Alto Alegre Autarquia
Conceição da Feira
Conceição do Jacuipe
Coração de Maria 1
Instit. de Previd. dos Servidores de Coração de Maria Autarquia
Feira de Santana 4
Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa Fundação
Fundação Hospitalar de Feira de Santana Fundaçao
Instituto de Previdência de Feira de Santana Autarquia
Sup. Municipal de Trânsito de Feira de Santana Autarquia
Gavião
Ipecaetá 1
Instituto de Previdência de Ipecaetá Autarquia
Ipirá
Irara
Itatim
Lamarão
Mairi
Nova Fátima
Pé de Serra
Pintadas
Rafael Jambeiro
Riachão do Jacuípe 1
Fund. de Saúde e Assist. Social Riachão do Jacuipe Fundação
São Felix
São Gonçalo dos Campos
Santa Terezinha
Santanópolis
Santo Estevão
Serra Preta
Tanquinho
Terra Nova
Várzea da Roça
3ª IRCE- Stº AntºJesus 24 24 24 2 50
Amargosa
Aratuípe
Castro Alves
Conceição do Almeida
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
98
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Cruz das Almas
Dom Macedo Costa
Elisio Medrado
Gandu 1
Serv. de Água e Esgoto de Gandu Autarquia
Gov. Mangabeira
Jaguaripe
Jiquiriça
Laje
Muniz Ferreira
Muritiba
Mutuípe
Nazaré
Salinas da Margarida
Santa Inês
Santo Antonio de Jesus
São Felipe
São Miguel das Matas
Sapeaçu 1
Caixa de Previd. de Assist. Social dos Serv. Municipais Autarquia
Ubaira
Varzedo
4ª IRCE - Itabuna 34 34 34 11 79
Almadina
Arataca
Aurelino Leal
Barro Preto / Gov. Lom. Jr. 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Barro Preto Autarquia
Guerarema
Camacan
Canavieiras
Coaraci
Firmino Alves
Floresta Azul
Ibicarai 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Ibicaraí Autarquia
Ibicuí
Ibirapitanga
Iguaí
Ilheus 2
Fundação Cultural de Ilhéus Fundação
Universidade Livre do Mar e da Mata de Ilhéus Autarquia
Itabuna 4
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
99
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Empresa Municipal de Água e Saneamento de Itabuna Emp. Pública
Fund. Marimbeta Sitios Integra. Criança/Adolescentes Fundação
Fundação Itabunense de Cultura e Cidadaia Fundação
Instituto de Atenção à Saúde de Itabuna Autarquia
Itacaré
Itaju do Colonia
Itajuipe 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Itajuípe Autarquia
Itape
Itapitanga
Itororó 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Itororó Autarquia
Jussari 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Jussari Autarquia
Marau
Mascote
Nova Canaã
Pau Brasil
Potiraguá
Santa Cruz da Vitoria
Santa Luzia
São Jose da Vitoria
Ubaitaba
Una
Uruçu
5ª IRCE - Vitória da Conquista 35 35 35 9 79
Anage
Aracatu
Barra da Estiva
Barra do Choça
Belo Campo
Bom Jesus da Serra
Brumado 1
Centro Industrial de Brumado Autarquia
Caatiba
Caetanos
Candido Sales
Caraíbas 1
Caixa de Previd. e Assist. Social dos Serv. de Caraíbas Autarquia
Cordeiros
Encruzilhada
Guajeru
Ibicoara 1
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
100
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Fundo de Previd. Social do Município de Ibicoara Autarquia
Itambé
Itapetinga 2
Coordenadoria Municipal de Trânsito de Itapetinga Autarquia
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Itapetinga Autarquia
Itarantim
Ituaçu
Jussiape
Livramento de Nossa Srª.
Macarani 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Macarani Autarquia
Maetinga
Maiquinique
Mirante
Mortugaba
Piripá
Planalto
Poçoes
Presidente Jânio Quadros
Ribeirão do Largo 2
Instit. Previd. Assist. de Servid. de Ribeirão do Largo Autarquia
Serv.Autônomo de Água e Esgoto de Ribeirão do Largo Autarquia
Rio de Contas
Tanhaçu
Tremedal
Vitoria da Conquista 1
Empresa Munic.de Urbanização de Vit. da Conquista Emp. Pública
6ª IRCE - Jequié 29 29 29 2 60
Aiquara
Apuarema
Barra do Rocha
Boa Nova
Brejoes
Contendas do Sincora
Cravolandia
Dário Meira
Gongogi
Ibirataia
Ipiaú
Itagibá
Itagi
Irajuba
Iramaia
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
101
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Itamari
Itaquara
Itiruçu
Jaguaquara
Jequié 2
Instituto de Previdência Serv. Municipal de Jequié Autarquia
Sup. Municipal de Transito de Jequié Autarquia
Jitauna
Lafaiete Coutinho
Lajeda do Tabocal
Manoel Vitorino
Maracas
Nova Ibiá
Nova Itarana
Planaltino
Ubatã
7ª IRCE - Caetité 28 28 28 6 62
Botupora
Cacule
Caetité
Candiba
Carinhanha 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Carinhanha Autarquia
Caturama
Condeuba
Dom Basilio 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Dom Basílio Autarquia
Erico Cardoso 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Érico Cardoso Autarquia
Guanambi
Ibiassuce
Igaporã 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Igaporã Autarquia
Iuiu
Jacaraçi
Lagoa Real
Licinio de Almeida
Malhada
Malhada de Pedras
Matina 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Matina Autarquia
Palmas de Monte Alto
Paramirim
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
102
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Pindai
Riacho de Santana 1
Serv.Autônomo de Água e Esgoto de Riacho de Santana Autarquia
Rio do Antônio
Rio do Pires
Sebastião Laranjeiras
Tanque Novo
Urandi
8ª IRCE - Alagoinhas 23 23 23 3 49
Acajutiba
Alagoinhas 2
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Alagoinhas Autarquia
Sup. Municipal de Transporte e Trânsito de Alagoinhas Autarquia
Aporá
Araças
Aramari
Cardeal da Silva
Catu 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Catú Autarquia
Conde
Crisópolis
Entre Rios
Esplanada
Inhambupe
Itanagra
Itapicuru
Jandaira
Olindina
Ouricangas
Pedrão
Pojuca
Rio Real
São Sebastião do Passe
Satiro Dias
Teodoro Sampaio
9ª IRCE - Serrinha 28 28 28 - 56
Agua Fria
Araci
Banzaê
Barrocas
Biritinga
Candeal
Cansanção
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
103
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Canudos
Cipó
Conceição do Coité
Euclides da Cunha
Ichu
Heliópolis
Monte Santo
Nordestina
Nova Soure
Queimadas
Quijingue
Retirolandia
Ribeira do Amparo
Ribeira do Pombal
Santa Barbara
Santa Luz
São Domingos
Serrinha
Teo�landia
Tucano
Valente
11ª IRCE - Irecê 22 22 22 3 47
América Dourada
Barra do Mendes
Barro Alto
Cafarnaum
Canarana
Central
Gentio do Ouro
Ibipeba
Ibitita
Iraquara
Irece
Itaguaçu da Bahia
João Dourado
Jussara
Lapão
Morro do Chapeu 1
Inst. Previdência dos Serv. Púb. de Morro do Chapeu Autarquia
Mulungu do Morro
Presidente Dutra
São Gabriel
Souto Soares
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
104
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Uibai
Xique-Xique 2
Fundação Parque Aquático Ponta das Pedras Fundação
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Xique Xique Autarquia
12ª IRCE - Itaberaba 23 23 23 4 50
Abaira 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Abaíra * Autarquia
Andarai
Baixa Grande
Boa Vista do Tupim
Boninal
Bonito 1
Fundo de Previdência do Município de Bonito Autarquia
Iaçu
Ibiquera
Itaberaba 1
Caixa de Previdência dos Serv. Municipal de Itaberaba Autarquia
Itaitê
Lajedinho
Lençois
Macajuba
Marcionilio Souza 1
Caixa de Previd.dos Serv. Munic. de Marcionílio Souza Autarquia
Milagres
Mucugê
Nova Redenção
Palmeiras
Piatã
Rui Barbosa
Seabra
Utinga
Wagner
13ª IRC - Sr.do Bonfim 10 10 10 5 24
Andorinha
Antonio Gonçalves 1
Caixa de Previdência dos Serv. de Antonio Gonçalves
Campo Formoso 1
Instituto de Previdência de Campo Formoso Autarquia
Filadel�a 1
Caixa de Previdência de Filadél�a Autarquia
Itiuba
Jaguarari
Pindobaçu 1
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
105
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Pindobaçu Autarquia
Ponto Novo 1
Instituto de Previdência de Ponto Novo Autarquia
Saúde
Senhor do Bom�m
14ª IRCE - Ibotirama 14 14 14 6 34
Barra 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Barra Autarquia
Boquira 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Boquira Autarquia
Brotas de Macaubas
Buritirama 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Buritirama Autarquia
Ibipitanga
Ibitiara
Ibotirama
Ipupiara
Macaúbas 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Macaúbas Autarquia
Morpara
M. do São Francisco
Novo Horizonte
Oliveira de Brejinhos 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Oliv. de Brejinhos* Autarquia
Paratinga 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Paratinga Autarquia
15ª IRCE - Itamaraju 12 12 12 - 24
Alcobaça
Caravelas
Ibirapua
Itamaraju
Itanhem
Lajedão
Medeiros Neto
Mucuri
Nova Viçosa
Prado
Texeira de Freitas
Veredas
17ª IRCE - Valença 11 11 11 4 26
Cairu
Camamu
Igrapiuna
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
106
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Itubera
Nilo Peçanha
Piraí do Norte
Pres. Tancredo Neves
Taperoá 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Taperoá Autarquia
Teolândia 1
Fundação Hospitalar de Teolândia Fundação
Valença 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Valença Autarquia
Wenceslau Guimarães 1
Fundação Hospitalar de Wenceslau Guimarães Fundação
21ª IRCE - Juazeiro 9 9 9 9 25
Campo Alegre de Lourdes
Casa Nova 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Casa Nova Autarquia
Curaça 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Curaçá Autarquia
Juazeiro 3
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Juazeiro Autarquia
Companhia Municipal de Transporte e Trânsito de Juazeiro
Instituto de Previdência de Juazeiro
Pilao Arcado 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Pilão Arcado Autarquia
Remanso 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Remanso Autarquia
Sento Sé 1
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sento Sé Autarquia
Sobradinho 1
Empresa Munic. Serv.de Água e Esgoto de Sobradinho Emp. Pública
Uaua
22ª IRCE - Paulo Afonso 17 17 17 - 34
Abare
Adustina
Antas
Cícero Dantas
Chorrocho
Cel. João Sá
Fátima
Gloria
Jeremoabo
Macurure
Novo Triunfo
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
107
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Paripiranga
Paulo Afonso
Pedro Alexandre
Rodelas
Santa Brigida
Sítio do Quinto
23ª IRCE - Jacobina 16 16 16 11 42
Caem
Caldeirão Grande 1
Caixa de Previdência de Ccaldeirão Grande
Capim Grosso
Jacobina 3
Caixa de Previdência de Jacobina
Panela do Povo de Jacobina
Serv. Autônomo de Tráfego e Trânsito de Jacobina
Miguel Calmon
Mirangaba 1
Instituto de Prev. Social dos Serv. do Mun. de Mirangaba
Mundo Novo
Ourolândia 1
Caixa de Previdência de Ourolândia
Piritiba
Quixabeira 1
Caixa de Previdência de Quixabeira
São José do Jacuipe 1
Caixa de Previdência de São José do Jacuipe
Serrolândia
Tapiramuta 1
Fundo de Previdência de Tapiramutá
Umburanas 1
Caixa Previd. Assist.Social Serv. Munic. de Umburanas
Varzea do Poço
Várzea Nova 1
Caixa de Previdência de Várzea Nova
25ª IRCE - Stª. Mrª. Vitoria 15 15 15 15 45
Bom Jesus da Lapa 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Bom Jesus da Lapa
Brejolandia
Canápolis
Cocos 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Cocos
Coribe 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Coribe
RELATÓRIO ANUAL – EXERCÍCIO 2011
108
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Correntina 2
Inst. Municiapl Previd. Social Correntina
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Correntina
Feira da Mata 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Feira da Mata
Jaborandi 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Jaborandi
Santa Maria da Vitoria 2
Caixa de Previd. e Assist. Social de Stª Mª da Vitória
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Stª Mª da Vitória
Santana
São Felix do Coribe 2
Inst. Municiapl Previd. Social São Félix do Coribe
Serv. Autônomo de Água e Esgoto São Félix do Coribe
Serra do Ramalho 2
Inst. Municiapl Previd. Social Serra do Ramalho
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Serra do Ramalho
Serra Dourada 1
Caixa de Aposent. Prev. Assist. Social Serra Dourada
Sitio do Mato 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto Sítio do Mato
Tabocas do Brejo Velho
26ª IRCE - Eunápolis 9 9 9 1 19
Belmonte
Eunapolis
Guaratinga
Itabela 1
Caixa de Previdência de Itabela
Itagimirim
Itapebi
Jucuruçu
Porto Seguro
Santa Cruz Cabrália
27ª IRCE - Barreiras 13 13 13 3 29
Angical
Baianopolis
Barreiras
Catolândia 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Catolândia
Cotegipe
Cristopolis
Formosa do Rio Preto
Luis Eduardo Magalhães
TCM – Tribunal de Contas dos Munípios da Bahia
109
INSPETORIAS REGIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS JURÍDICA
DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL
Mansidão
Riachão das Neves
Santa Rita de Cássia 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de
São Desiderio
Wanderley 1
Serv. Autônomo de Água e Esgoto de Wanderley
TOTAL 417 417 417 127 961
Obs: Em 2009 – 119 descentralizadas e em 2010 – 122 descentralizadasForam criadas em 2010:* SAAE de Abaíra * SAAE de Oliveira de Brejinhos* Sup. Munic. de Transporte de Vera Cruz