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5Conselho de Administraçãoda Fundação Calouste GulbenkianComissão Revisora de Contas
6Apresentação
10Actividades e Indicadores
I |Relatório de ActividadesIa • Portugal
18Secretaria do Conselho de Administração
20Gabinete do Presidente
22Serviço de Comunicação
Caridade27Serviço de Saúdee Desenvolvimento Humano
Arte37Museu Calouste Gulbenkian
47Serviço de Música
57Centro de Arte ModernaJosé de Azeredo Perdigão – CAMJAP
69Serviço de Belas-Artes
78Revista Colóquio/Letras
Educação83Serviço de Educação e Bolsas
97Biblioteca de Arte
Ciência107Serviço de Ciência
115Instituto Gulbenkian de Ciência
Ib • Estrangeiro
121Serviço Internacional
›› Índice 129Centro Cultural Calouste Gulbenkian, Paris
133Serviço das Comunidades Arménias
139Delegação no Reino Unido
Ic • Projectos Transversaise Inovadores
148Arquivo Digital de Arte Portuguesa
148Novas Estratégias Imunobiológicas de Combate à Malária
150ARTAFRICA
151SAUDAR – A Saúde e o Ar que Respiramos
Id • Programas Gulbenkian
154Ajuda ao Desenvolvimento
158Língua Portuguesa
162Criatividade e Criação Artística
Ie • Serviços de Apoio
167Serviços Centrais
172Serviço de Orçamento, Planeamentoe Controlo
II |Situação Económico-FinanceiraBalanço e Contas
177Situação Económico-Financeira
181Balanço e Contas
197Relatório dos Auditores
III |Comissão Revisora de Contas
200Relatório
203Parecer
208Direcções de Serviço
209Informações Úteis
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Conselho de Administração
Dr. Emílio Rui VilarPresidente
Dr. José Júlio Pereira Cordeiro Blanco*
Dr. Mikhael EssayanPresidente Honorário
Prof. Doutor Diogo de Lucena
Dr.ª Isabel Maria de Almeida Mota
Doutor Eduardo Marçal Grilo
Prof. Doutor Eduardo Lourenço de Faria**
Prof. Doutor André Gonçalves Pereira**
Dr. Artur Santos Silva**
Drª. Teresa Patrício Gouveia***
Dr. Carlos Baptista da Silva****Secretário do Conselho de Administração
Dr. Rui Esgaio*****Secretário Interino do Conselho de Administração
Comissão Revisora de Contas
Dr. Francisco Brito Onofre (Relator)Director-Geral do Orçamento
Dr.ª Maria Manuela Cruz de Quintanilha e MendonçaDirectora-Geral da Solidariedade e Segurança Social
Prof. Doutor Manuel Jacinto NunesVogal designado pela Academia das Ciências de Lisboa
Prof. Arquitecto Augusto Pereira BrandãoVogal designado pela Academia Nacional de Belas-Artes
Dr. Manuel Maçaroco CandeiasVogal designado pelo Banco de Portugal em representação dos bancos e casas bancárias
* Cessou funções em 19 de Setembro de 2004** Administradores não executivos*** Tomou posse em 11 de Novembro de 2004**** Cessou funções em 31 de Janeiro de 2005***** Nomeado em 1 de Fevereiro de 2005
›› Apresentação
Este relatório é publicado quando se completam cinquenta anos sobre o falecimento, em Lisboa, a 20 de Julho de 1955, de Calouste Sarkis Gulbenkian. A melhor maneira de homenagear a sua memória e de recordar o gesto de enorme generosidade,que constituiu a escolha de Portugal para sede da sua Fundação, é cumprir com rigor,qualidade e visão de futuro o desígnio e as finalidades da Instituição.
Em 2004, verificaram-se importantes alterações no Conselho de Administração daFundação. Por um lado, a reforma de José Blanco, que serviu a Fundação durantequatro décadas e que, desde 1974, na qualidade de administrador, foi responsávelpelos pelouros dos Serviços de Música, Internacional, do Centro Cultural CalousteGulbenkian, em Paris, e, desde 2000, da Revista Colóquio-Letras. Por outro lado, a cooptação de Teresa Gouveia, a quem foram confiados os pelouros dos Serviçosde Música, Belas-Artes e da Biblioteca de Arte.
Prosseguiu-se a estratégia de reorientar e consolidar a afirmação internacional daFundação, destacando-se a eleição para o Governing Council do EuropeanFoundation Center, instituição que reúne as principais fundações europeias e anomeação para a presidência da comissão executiva do projecto “Europe in theWorld”. Este projecto tem como objectivo fundamental persuadir um crescentegrupo de fundações a aumentarem um por cento anualmente, durante os próximoscinco anos, as suas iniciativas fora da Europa ou dentro desta mas com umadimensão global, de modo a que as fundações participantes afectem pelo menoscinco por cento do seu orçamento além-fronteiras e especialmente na ajuda aodesenvolvimento. A este nível, regista-se que a Fundação, em resposta à tragédiado tsunami que afectou o Sudoeste Asiático em Dezembro de 2004, contribuiuimediatamente com uma verba de emergência no valor de € 100 000 parapossibilitar a actuação de organizações nacionais no terreno.
Em resposta ao pedido do Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso,a Fundação emprestou à Comissão Europeia trinta e cinco obras de dezasseteartistas portugueses que integram a Colecção do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (CAMJAP) e que estão expostas no edifício Berlaymont. Este empréstimo contribuirá certamente para um aumento do conhecimento e do interesse internacional pela arte contemporânea portuguesa.
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A Colecção do CAMJAP, para além de diferentes aquisições de desenho, escultura, pintura, fotografia e vídeo, em que se destacam duas importantes obras do início do século passado, de António Pedro e Mário Eloy, foiextraordinariamente enriquecida através da doação de mais de quatrocentas obras de Fernando Calhau pela sua viúva, Maria Cândida Calhau. Sublinha-se,ainda, a edição de um novo roteiro desta Colecção que contempla 139 dosartistas considerados mais representativos e que inclui uma cronologia histórica do século XX que contextualiza a produção artística portuguesa durante este período.
Iniciou-se o Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística, um projectoplurianual de intervenção ao nível crítico da formação artística de criadores eautores, com cursos de natureza simultaneamente teórica e prática, e que abrangeas artes plásticas, o cinema, a dança, o documentário, a fotografia, a ópera e oteatro. Neste primeiro ano realizaram-se, em parceria com instituiçõesinternacionais de reconhecido prestígio, cursos de realização de documentários, de encenação de ópera e de encenação de teatro.
Com um intenso programa de conferências e seminários, em 2004, a Fundaçãopretendeu continuar a afirmar a sua importância como parceiro fundamental paraa compreensão e o debate das questões que marcam a agenda nacional einternacional. Prosseguiu-se o ciclo de conferências internacionais iniciado em2003, dedicado à antinomia Conflito e Cooperação nas Relações Internacionais,com a conferência “As Novas Fronteiras da Europa – o Alargamento da União:Desafios e Consequências”, que teve como comissário Fernando Gil. Ao longo de dois dias, um destacado conjunto de especialistas internacionais analisouquestões, como as diferentes fronteiras do alargamento, as suas implicaçõessocioeconómicas, os modelos políticos da União Europeia, a cultura, o conhecimento e a unidade europeia. As conferências principais estiveram a cargo de Roxane Silberman, Yegor Gaidar e do Presidente do Banco CentralEuropeu, Jean-Claude Trichet.
Destacam-se ainda a conferência “A Língua Portuguesa: Presente e Futuro”, com opatrocínio do Senhor Presidente da República, a conferência de Manuel Castells
“Models of the Network Society: A Cross-cultural Prespective”, que acompanhou o lançamento da versão portuguesa da sua última obra, A Galáxia Internet,editada por iniciativa da Fundação, e continuou o Fórum Gulbenkian de Saúde, na sua 7.ª edição, um ciclo de conferências sobre grandes temas relacionados com a Administração e Gestão dos Cuidados de Saúde.
Prosseguiu o esforço de abertura da Fundação aos mais novos. Destaca-se amobilização de juventude conseguida em torno do ciclo “Despertar para a Ciência”e a inovação no trabalho desenvolvido pelos Serviços Educativos do MuseuCalouste Gulbenkian e do CAMJAP.
No que respeita à área social, a Fundação tem reforçado a sua participaçãoe envolvimento neste domínio, numa nova óptica de apoio a projectos demonstrativosde integração ou de reinserção social assentes em acordos de parceria entre instituiçõesou organizações e que sejam mobilizadores de vontades, competências e recursos.
Em 2004 foi entregue pela primeira vez o Prémio Gulbenkian/Público emDesenvolvimento Social e Humano “Acção Solidária”, instituído pela Fundação, em colaboração com o jornal Público, para distinguir e apoiar pessoas ouinstituições portuguesas que tenham concretizado projectos inovadores ou demérito no quadro da resolução de problemas emergentes que afectam a sociedadeportuguesa ou que contribuam para a dignificação do ser humano. O júri doprémio, presidido pela Senhora Dona Maria José Ritta, decidiu reconhecer otrabalho desenvolvido pela “Comunidade Vida e Paz”, instituição vocacionada para o apoio aos sem-abrigo e toxicodependentes.
No capítulo das exposições temporárias que anualmente a Fundação organizadestacam-se a do escultor britânico Antony Gormley, “Mass and Empathy”, a exposição “Goa e o Grão-Mogol”, que reuniu importantes obras de arte, de colecções privadas e públicas, que testemunham as relações culturais entre os portugueses e o Império Mogol.
De referir também, pelo seu especial significado, a exposição “Islamic Art in theCalouste Gulbenkian Collection” que apresentou na Cultural Foundation, em AbuDhabi, um conjunto de peças de arte islâmica pertencentes ao Museu Gulbenkian.
No campo da música, para além da habitual temporada, concretizou-se uma novaedição do Workshop da Orquestra Gulbenkian para Jovens Compositores e iniciou-se,no conjunto da própria temporada, um ciclo destinado a Novos Intérpretes que
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passará a apresentar músicos de particular talento ainda em início de carreira. De salientar, no plano internacional, a apresentação em Madrid da OrquestraGulbenkian que, sob a direcção de Lawrence Foster, acompanho o pianista EvgenyKissin na interpretação integral dos concertos para piano de Beethoven.
O Instituto Gulbenkian de Ciência viu reconhecido o trabalho dos seus investigadores, a nível nacional e internacional, destacando-se, particularmente, a atribuição a Maria Mota do prestigioso prémio Young European Investigator Award, no valorde um milhão de euros, para cinco anos de investigação sobre malária, e a atribuiçãoa Gabriela Gomes do “Marie Curie Excellence Grant”, no valor de um milhão e seiscentos mil euros, para quatro anos de estudos sobre epidemiologia teórica.
Em 2004 continuou a evolução positiva do património da Fundação já verificadaem 2003, registando-se um acréscimo de 5,6 por cento no fundo de capital. Para este aumento contribuiu a prossecução da recuperação do valor da carteirade investimentos da Fundação, com um retorno total anual de 6,75 por cento, e a valorização dos interesses no petróleo e no gás em 20 por cento. Nesta áreaprosseguiu o esforço de investimento e de diversificação da localização dasparticipações do Grupo Partex e há também a assinalar a renovação da concessãode petróleo no Sultanato de Omã até 2044.
No plano organizativo interno, foi aprovado um novo plano complementar depensões de contribuição definida, assente no princípio da co-responsabilizaçãoentre a Fundação e os seus trabalhadores na constituição de futuras pensões. Esteregime aplicar-se-á para o futuro e tem como principal vantagem a previsibilidadedos gastos com pensões, sendo independente das alterações que eventualmenteocorram na Segurança Social.
Prosseguiu, de acordo com o programa estabelecido, a modernização dos espaços e equipamentos da sede e a renovação dos jardins. Celebrámos com a Universidadedo Porto um acordo, que implica um conjunto de melhoramentos nas instalaçõesda Fundação, e que permitirá, segundo esperamos, a obtenção da classificação doedifício como healthy building.
Naturalmente, referi apenas alguns highlights do percurso da Fundação em 2004.Para uma melhor apreciação do vasto e variado leque de actividades promovidasdurante todo o ano, as páginas que se seguem constituem um relato completo.
Emílio Rui Vilar
›› Actividades e Indicadores
A execução do Orçamento e Plano de Actividades da Fundação no exercício de 2004 revela, em síntese, o seguinte:
› A execução orçamental situou-se dentro do previsto, notando-se uma boa utilização das dotações orçamentais (98 por cento) e tendo sido apurado um saldo positivo de 1758 mil euros.
› Em cumprimento dos objectivos que presidiram ao exercício orçamental de 2004, o qual envolveu um decréscimo das disponibilidades financeiras (–3 por cento, face a 2003), verificou-se uma estabilização dos gastosrelativamente ao conjunto das actividades distributivas e directas – os subsídios e bolsas de estudo diminuíram cerca de cinco por cento e as iniciativas próprias registaram um acréscimo de seis por centorelativamente a 2003.
› As finalidades estatutárias apresentaram uma estrutura semelhante à do ano anterior – de notar apenas um ligeiro aumento nas finalidades Arte e Beneficência e uma redução equivalente na finalidade Educação.
› A execução das despesas com pessoal foi muito positiva, ficando aquém do previsto. Os encargos com pessoal sofreram um aumento insignificanteentre 2003 e 2004, passando de 45,2 para 45,3 milhões de euros, ou seja, mais 0,2 por cento. Não houve variação no número de activos e verificou-se uma diminuição de 17 pensionistas. No final de 2004, havia 583 activos e 1037 pensionistas.
› Houve uma redução do investimento, fruto da contracção dos recursosorçamentais afectos a esta área, mas também do abrandamento do ritmo das obras, decorrente dos respectivos calendários de execução. O valordespendido em obras, equipamentos e demais investimentos incluídos nas despesas de estrutura diminuiu cerca de 26 por cento face ao anoanterior.
› Os proveitos aumentaram quatro por cento relativamente a 2003, em resultado da venda de bilhetes para concertos e espectáculos, da angariação de patrocínios para algumas iniciativas e da venda de publicações.
› A implementação das novas formas de intervenção lançadas nos anos anteriores foi prosseguida, designadamente, no que respeita aos Programas de Língua Portuguesa, de Ajuda ao Desenvolvimento e de Criatividade e Criação Artística, bem como aos Projectos Transversais e Inovadores.
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› A comparação dos vários tipos de despesa e dos proveitos, nos doisúltimos anos, está patente no quadro seguinte:
Despesas e proveitos realizadosEuros
Tipos de despesa Realizado Realizado Valor absoluto Variação2003 2004 %
1 2 3=2-1 4=2/1
Despesas com pessoal 29 789 353 30 062 557 273 204 0,9Despesas de estrutura 16 559 712 15 354 221 -1 205 491 -7,3
› Investimento 4 821 115 3 546 533 -1 274 582 -26,4› Funcionamento 11 738 597 11 807 688 69 091 0,6
Actividades 39 497 583 39 407 375 -90 208 -0,2› Subsídios e bolsas 23 147 737 22 048 787 -1 098 950 -4,7› Iniciativas próprias 16 349 846 17 358 588 1 008 742 6,2
Pensões 15 426 893 15 225 875 -201 018 -1,3Projecto RH 2000 1 508 067 0 -1 508 067 -100,0
Despesa bruta 102 781 608 100 050 028 -2 731 580 -2,7Proveitos (-) 6 565 284 6 847 682 282 398 4,3
Despesa líquida 96 216 324 93 202 346 -3 013 978 -3,1
Para efeitos da repartição percentual da despesa bruta de 2003 não seconsideraram os encargos relativos ao projecto RH 2000, por se tratar dedespesas extraordinárias.
Realizado em 2003 Realizado em 2004
Pessoal
Os movimentos de pessoal verificados ao longo do ano cifraram-se na redução total de 17 pessoas, resultante da estabilização do número de pessoas ao serviço e de uma redução de 17 pensionistas. A manutenção do mesmo número de activos é a consequência de 14 admissões e 14 saídas (seis reformas, setecessações de contrato e uma saída para comissão de serviço no Estado).
Pessoal 31.12.2003 31.12.2004
Pessoal ao serviço 583 583› Efectivos 581 580› Contratados 2 3
Pensionistas 1 054 1 037› Pré-reformas 74 68› Reformas antecipadas 238 242› Reformas por velhice/invalidez 565 547› Pensões de sobrevivência 177 180
Total 1 637 1 620
Beneficiários e acontecimentos
A importância e a diversidade das actuações da Fundação – as quaiscontemplam duas vertentes distintas: a concessão de subsídios e bolsas de estudo e a realização de iniciativas próprias – e o seu impacto em termos de beneficiários, número de eventos e meios financeirosenvolvidos, está bem patente nos quadros seguintes.
Actividades distributivas
Beneficiários Custo directoEuros
Subsídios 1 975 14 939 228
Bolsas de estudo 6 075 7 109 559
Iniciativas
Acontecimentos Custo directoEuros
Exposições 25 1 743 097
Concertos e espectáculos 170 11 824 644
Publicações 125 2 644 830
Colóquios e conferências 120 829 543
Cursos de formação 528 747 254
Prémios 8 374 297
Projectos de investigação e desenvolvimento 104 1 861 322
Projectos de recuperação do património
histórico português no mundo 1 84 788
Aquisição de obras de arte 63 402 221
Actividades permanentes[Museus, bibliotecas e instituições]
Visitantes/Utentes Custo directoEuros
Museu Calouste Gulbenkian 140 745 2 453 457
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão 75 989 2 339 966
Instituto Gulbenkian de Ciência – 2 536 830
Biblioteca do Instituto Gulbenkian de Ciência 90 199 688
Biblioteca de Arte 4 216 1 811 472
Biblioteca do Centro Cultural de Paris 1 478 467 173
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O impacto das actividades desenvolvidas pela Fundação, medido através dosindicadores físicos, registou algumas variações relativamente ao ano anterior. De um modo geral, o número de beneficiários dos apoios concedidos e dasiniciativas desenvolvidas aumentou.
2003 2004
Público beneficiário [n.º]Beneficiários de subsídios 1 989 1 975
Bolseiros 6 046 6 075
Visitantes das exposições permanentes (museus) 213 388 216 734
Visitantes das exposições temporárias 208 592 238 636
Presenças nos concertos e espectáculos 131 120 146 207
Leitores/Utilizadores de bibliotecas e arquivos 6 534 6 053
2003 2004
Acontecimentos [n.º]Exposições temporárias 27 25
Concertos e espectáculos ›› Iniciativas 191 170
›› Sessões 281 253
Publicações ›› Edições 119 125
›› Exemplares 236 055 388 800
Colóquios e conferências 144 120
Cursos de formação 311 528
Prémios 4 8
Projectos de investigação 100 104
Aquisições de obras de arte 33 63