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Mensagem do
Conselho de
Administração
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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Caros Parceiros,
O ano de 2016 foi muito relevante no contexto da última década dos Laboratórios Basi. Foi, no decorrer deste ano, tomada
a decisão de realizar o maior investimento pela empresa nos últimos anos. O investimento industrial na área de soluções
parentéricas de grande (LVP) e pequeno volume (SVP) a realizar durante os próximos anos ascenderá a aproximadamente
€ 40M. A tecnologia inovadora introduzida na produção será certamente um marco decisivo para os Laboratórios Basi.
O aumento do investimento em I&D demonstra bem a aposta da administração em projetar o futuro da empresa,
procurando alicerçar e solidificar o seu desenvolvimento ao longo do tempo, representando aproximadamente 20% do
cash flow gerado no período de 2016.
Para além de todos os investimentos estratégicos, continuamos a apostar de uma forma constante na melhoria dos
processos produtivos, na otimização da produção e na formação dos colaboradores. Neste capítulo, em 2016, foram
proporcionadas 5.026 horas de formação, que representam um crescimento de 300%, pois só assim conseguiremos manter
a sustentabilidade e competitividade da empresa.
De uma forma geral podemos dizer que o período de 2016 apesar de difícil foi concluído com êxito, pois aumentamos em
cerca de 53% o número de unidades comercializadas e em cerca de 12.7% o valor de faturação. O EBITDA, que ascendeu
a €2,7M, ficou aquém do expectável na medida em que não foi possível finalizar durante este ano o registo de vários
produtos, não foi possível melhorar todos os contratos em regime CMO e o preço de venda médio ter sofrido algum
desgaste concorrencial.
Estamos muito esperançados e convictos de que as opções estratégias da administração continuarão a conduzir o Basi no
caminho do sucesso, ainda que, durante este período, tenham existido alguns fatores que pressionaram de forma exagerada
os resultados em baixa.
O novo projeto industrial dos Laboratórios Basi será certamente uma referência no contexto internacional na área de
produção de injetáveis, pelo que contamos com o empenho de todos para que a sua concretização seja um sucesso!
Esperamos continuar a merecer a vossa confiança!
Joaquim António de Matos Chaves
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Relatório de
Gestão
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01 RELATÓRIO DE GESTÃO
As presentes demonstrações financeiras relativas aos períodos de 2015 e 2014, referidas neste Relatório de Gestão, foram
elaboradas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13 de
Julho, com as retificações da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas
pela Lei nº 20/2010, de 23 de Agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de Dezembro e pela Lei 83-C/2013 de 31 de Dezembro e pelo
Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que transpõe para o ordenamento jurídico interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, que altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu
e do Conselho, e revoga as diretivas n.º 78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei
n.º 158/2009, de 13 de julho.
Nota: Este relatório foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
02 DESTAQUES
2016 Marg. 2015 Marg. Var. %
Proveitos Operacionais 22.651.199 19.952.253 13,5%
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 147.977 - 588.383 - -74,9%
EBITDA 2.718.602 12,00% 5.376.061 26,94% -49,4%
EBIT 1.504.249 6,64% 4.126.576 20,68% -63,5%
Resultados financeiros (8.884) -0,04% (29.063) -0,15% 69,4%
Resultados antes de impostos 1.495.365 6,60% 4.097.513 20,54% -63,5%
Resultado líquido do período 1.465.691 6,47% 3.680.182 18,44% -60,2%
Nº Colaboradores 101 92 9
valores em euros
23 956 24 004
19 95222 651
10 217 10 092 10 2108 665
2013 2014 2015 2016
Proveitos Operacionais Resultado Bruto
[CAGR13/16: -1,8%]
6 256
4 6665 376
2 719
2013 2014 2015 2016
EBITDA
[CAGR13/16: -24,3%]
4 521
2 566
3 680
1 466
2013 2014 2015 2016
Resultado Liquido
k€
k€
k€
1 9082 202
1 662
6191 585
2 062
1 340
-412
2013 2014 2015 2016
Divida Financeira Divida Líquida
k€
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03 ATIVIDADE DA EMPRESA
Os Laboratórios Basi - Industria Farmacêutica, S.A., empresa da indústria farmacêutica, de capitais privados exclusivamente
nacionais fundada em 1956. Desenvolvem, fabricam e comercializam um vasto leque de produtos farmacêuticos e soluções
terapêuticas para a área da saúde.
Em 2007, com a aquisição de 98% do capital da empresa pela FHC | Farmacêutica, é promovida uma profunda
reestruturação organizativa e a requalificação de toda a unidade fabril, assim como definida uma nova orientação
estratégica, criando dessa forma condições para o desenvolvimento de sinergias.
A integração no Grupo aportou benefícios de economias de escala, tendo como consequência o alargamento do espectro
a diversos canais do mercado – sobretudo o acesso a mercados externos, alavancando o crescimento sustentado do
negócio.
Os Laboratórios Basi estão identificados como um fator crítico de sucesso na estratégia preconizada pelo Grupo, cujo
objetivo passa pela integração vertical do sistema de valor do setor farmacêutico, potenciando sinergias, com destaque
para a consolidação na vertente industrial, e bem como conferir ao Grupo uma garantia de competitividade, de autonomia
e de aprovisionamento, potenciando a retenção do valor acrescentado gerado.
Adotando uma aposta permanente no desenvolvimento e aquisição de novos produtos, os Laboratórios Basi dispõem de
um portefólio que inclui mais de 200 medicamentos humanos, distribuídos por 50 áreas terapêuticas, e sob diversas formas
farmacêuticas, tais como:
Formas líquidas (solução, emulsão, suspensão e xarope)
Formas semissólidas (creme, pomada, gel, supositórios)
Formas Injetáveis Pequeno Volume (ampolas)
Formas Injetáveis Grande Volume (frascos)
Dispositivos Médicos (Irrigação)
A reconhecida competência técnica no desenvolvimento e produção das mais variadas fórmulas, assente numa utilização
maximizada dos meios tecnológicos disponíveis e da eficiente capacidade instalada, fazem dos Laboratórios Basi um player
industrial de referência, com uma grande capacidade competitiva e de adaptabilidade, comprovada pelos vários contratos
de fabrico internacionais estabelecidos. Atualmente, os Laboratórios Basi desenvolvem um conjunto de atividades e
operações das quais importa relevar:
Desenvolvimento, fabrico e comercialização de formas farmacêuticas líquidas e semissólidas
Desenvolvimento e comercialização de formas farmacêuticas sólidas
Desenvolvimento e comercialização de formas farmacêuticas, injetáveis pequeno e grande volume
Desenvolvimento farmacêutico
Controlo e Garantia de Qualidade
Suporte Tecnológico e regulamentar
Sendo reconhecida como uma empresa de referência no seu sector de atividade os Laboratórios Basi, com uma história de
mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens, preocupa-se
em consolidar uma imagem que reflita os seus principais valores.
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AS 4 DIMENSÕES DOS LABORATÓRIOS BASI
HIGHLIGHTS OPERACIONAIS
45 milhões de
unidades por ano
50 áreas
terapêuticas
200 mais de 200
medicamentos
registados
101 colaboradores
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KEEP IT SIMPLE!
“…a Missão dos Laboratórios Basi é desenvolver,
fabricar, comercializar e distribuir a nível global
medicamentos e soluções terapêuticas cunhadas pela
excelência da qualidade Europeia, apoiada em
tecnologias inovadoras, de forma competitiva e
flexível…”
“…ser o maior fabricante Nacional de
medicamentos e uma referência Europeia
pela sua Qualidade, Flexibilidade, Inovação
Tecnológica e Competitividade…”
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A aposta do Grupo na criação de um braço industrial sólido, levou à construção do Laboratório de Controlo de Qualidade
e de uma nova unidade fabril de excelência, definindo uma nova orientação estratégica e promovendo uma profunda
reestruturação organizativa, posicionando os Laboratórios Basi como um player industrial de referência internacional.
De forma a responder às exigências do mercados e alinhados com os objetivos estratégicos definidos, os Laboratórios Basi
inauguraram em 2012, em Mortágua, uma nova unidade com 6.600 m² de área aproximada, com produção e
desenvolvimento para líquidos orais e semissólidos e capacidade para produzir 45 milhões de unidades por ano. Esta nova
unidade produtiva dispõe de linhas de fabrico que obedecem aos mais elevados padrões tecnológicos e níveis de
automação, permitindo maximizar a eficiência nos processos, garantindo o fabrico sob um elevado rigor técnico e de
qualidade, em condições altamente competitivas.
Dispomos de uma área de produção que complementa duas áreas distintas:
Produção de Líquidos Orais em frascos e vidro de plástico;
Produção de Pastosos.
O departamento de produção de líquidos (exemplo: xaropes e outras soluções orais e cutâneas) possui uma capacidade de
produção anual instalada de cerca de 21 milhões de embalagens. A produção de pastosos divide-se em (1) Produção de
cremes e pomadas e (2) Produção de supositórios. O Departamento de Produção de cremes e pomadas possui capacidade
de produção instalada de cerca de 24 milhões de embalagens por ano.
O Controlo de Qualidade dos Laboratórios Basi são uma referência internacional, comprovada pelas várias companhias
internacionais que recorrem aos seus serviços. Com uma área total de 1.500 m², está dotado de todos os recursos
necessários para realizar qualquer tipo de análise, a qualquer tipo de produto, material ou forma farmacêutica.
O Departamento de Controlo de Qualidade contempla:
Estudos de estabilidade em tempo real, em condições intermédias e em condições aceleradas;
Estabilidade Ongoing;
Estudos de foto-estabilidade;
Estabilidade em uso.
O Laboratório Físico-Químico está dotado de todos os equipamentos necessários para fazer qualquer tipo de ensaio,
nomeadamente:
Análises por HPLC (UV-VIS, DAD, índice de refração);
Cromatografia gasosa com headspace acoplado (FID, ECD);
Ensaios de desagregação e dissolução, com coletor de frações e espectrofotómetro associado;
Espectroscopia de UV-VIS e infravermelho, potenciometria.
O Laboratório de Microbiologia, dotado dos equipamentos e recursos necessários para fazer qualquer tipo de ensaio a
formas farmacêuticas estéreis e não estéreis, incluindo ensaio de esterilidade, ensaio de endotoxinas, contagem de
microorganismos aeróbios viáveis totais, contagem de fungos e leveduras, pesquisa de microorganismos específicos e testes
de eficácia de conservantes.
Os investimentos realizados nos últimos anos no controlo de qualidade da nova unidade produtiva, modernização e
melhoria de processos e equipamentos de gestão da produção e qualidade ambiental ascendem a cerca de 15 milhões de
euros.
Os Laboratórios Basi não se inibe de investir em processos e equipamentos produtivos, de qualidade e ambientalmente
eficientes. A estratégia definida e implementada, conjugada com uma gestão operacional experiente e rigorosa, permite
aos Laboratórios Basi ser uma empresa de excelência e referência no setor farmacêutico nacional.
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UNIDADE DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
(I&D)
Desenvolvimento galénico de novas formulações:
Formas farmacêuticas líquidas
Formas farmacêuticas semissólidas
Melhoria e reformulação de produtos.
Apoiar a transferência tecnológica dos produtos fabricados sob contrato:
Aconselhamento sobre a estratégia de transferência tecnológica e análise de lacunas
técnicas
Planeamento e documentação regulamentar
Suporte técnico para o fabrico e unidades de controlo da qualidade.
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04 RESUMO HISTÓRICO
ANO 1956
Constituição da sociedade Laboratórios Basi - José Esteves Alves, Lda.
ANO 2003
Alteração da sociedade para anónima, passando a denominar-se Laboratórios Basi - Industria Farmacêutica, S.A.
ANO 2004
Os Laboratórios BASI iniciam em 2004 uma profunda reestruturação interna, assumindo uma nova política
comercial e de marketing, não descaracterizando os valores da companhia e o seu passado. A imagem institucional
é modernizada, bem como a de todas as suas especialidades farmacêuticas.
ANO 2005
A aquisição da empresa Cesam Especialidades Farmacêuticas, Lda. resulta da execução do plano estratégico de
crescimento e desenvolvimento aprovado pela Administração. Esta aquisição permite aos Laboratórios BASI
aumentar os seus níveis de notoriedade junto de especialidades alvo e enriquecimento do seu portfólio.
ANO 2006
Os Laboratórios BASI lançam no mercado do primeiro medicamento genérico Fluoxetina BASI.
ANO 2007
Revalidação certificação ‘’Good Manufacturing Practices’’;
Reestruturação organizativa e requalificação da área fabril em conformidade com as Boas Práticas de Fabrico;
Takeover por parte do novo acionista de 97,99% do capital da companhia e nomeação de novo conselho de
administração;
Lançamento Dagesil (diclofenac) Gel;
Lançamento de quatro novos medicamentos genéricos.
ANO 2008
Lançamento de 5 novos medicamentos genéricos para venda em mercado ambulatório, e 9 novos medicamentos
para venda hospitalar.
ANO 2009
Lançamento de 3 novos medicamentos genéricos para venda em mercado ambulatório (Sinvastatina Basi,
Alparazolam Basi, Omeprazol Basi, e 3 novos medicamentos para venda hospitalar (Fluconazol Basi, Ondansetrom
Basi, Pantoprazol Basi).
ANO 2010
Construção do novo Laboratório de Controlo de Qualidade em Mortágua, já concluído;
Desenvolvimento de projeto para a implementação de uma nova unidade de fabrico e desenvolvimento, para
líquidos orais e pastosos em Mortágua;
Aquisição de novas Autorizações de Introdução no Mercado (AIM), nomeadamente Soro fisiológico FarXpress,
Glucose 5% FarXpress, Lactato de Ringer FarXpress, entre outras.
ANO 2011
Início da construção da nova unidade de fabrico e desenvolvimento para líquidos orais e pastosos em Mortágua;
ANo 2012
Início da produção na nova unidade de fabrico e desenvolvimento para líquidos orais e pastosos em Mortágua;
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ANO 2013
Construção da nova unidade de armazenagem dimensionada às necessidades de produção, assegurando o
armazenamento de matérias-primas, materiais de embalagem e produto acabado.
ANO 2014
Adequação e diversificação do portfolio de produtos;
Introdução de novas geografias;
Desenvolvimento do projeto para uma nova unidade produtiva de injetáveis.
ANO 2015
Aquisição de participação financeira (52,5%) na Paracélsia, por conversão de créditos, no âmbito do Plano de
Recuperação da Paracélsia;
Reorganização funcional estabelecendo delimitações, níveis de responsabilização e compliance entre as diferentes
áreas técnicas, administrativas, financeiras;
Reestruturação do departamento de atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D);
Aumento da produção para terceiros (manufacturing Contract).
ANO 2016
Início da implementação do projeto industrial para produção de soluções parentéricas de grande e pequeno
volume;
Submissão de candidatura ao Aviso n.º 01/SI/2015, de 11 de janeiro (Inovação Produtiva – Regime Contratual de
Investimento), no âmbito do Portugal 2020, referente ao projeto industrial para produção de soluções parentéricas
de grande e pequeno volume;
Submissão de candidatura ao Regime Contratual de Benefícios Fiscais, nos termos do Decreto Lei n.º 162/2014 de
31 de outubro, referente ao projeto industrial para produção de soluções parentéricas de grande e pequeno
volume;
Nova Unidade de Produção de Soluções Parentéricas de Grande e Pequeno
Volume
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05 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
INTERNACIONAL
A economia mundial encontra-se sujeita a um elevado grau de incerteza. Nas economias avançadas anotou-se um
crescimento económico moderado enquanto que nas economias de mercado emergentes e em desenvolvimento
observou-se uma ligeira melhoria nas perspetivas.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) as previsões iniciais para 2016 apontavam um ritmo de crescimento
lento, crescimento este de 3,4% na economia mundial. O FMI reviu em baixa a previsão para os Estados Unidos América
(EUA), após ter projetado uma taxa de crescimento de 2,2%, foi necessário corrigir a projeção para 1,6% muito à custa de
um primeiro semestre dececionante causado pelo fraco investimento e pela diminuição do ritmo de stocks dos bens.
No Reino Unido, a incerteza após o "Brexit", referendo de junho, causou impacto na confiança dos investidores, o
crescimento foi revisto para 1,8% em 2016 ao contrário do que tinha sido projetado de 2,2%.
O crescimento no Japão, a terceira maior economia mundial, deverá manter um crescimento moderado de 0,5% em 2016.
A curto prazo, os gastos do governo e a política monetária acessível irá sustentar o crescimento. A médio prazo, a economia
deste país será prejudicada pela diminuição da população.
Na China, os políticos continuarão a afastar a economia da sua dependência de investimentos e da indústria em direção ao
consumo e serviços, uma política que deverá retardar o crescimento a curto prazo, ao mesmo tempo em que cria as bases
para uma expansão mais sustentável a longo prazo. Ainda assim, o governo chinês deve tomar medidas para controlar o
crédito que está a aumentar de forma arriscada. A China, a segunda maior economia do mundo, deverá crescer 6,6% em
2016.
Após uma forte queda em 2015, o preço do petróleo atingiu um mínimo de 28 dólares/barril em janeiro de 2016. A evolução
do preço do petróleo em 2016 terá contribuído para a redução da incerteza global. Em agosto, o preço do barril de petróleo
situou-se perto de 50 dólares, o que compara com 59 dólares no primeiro semestre de 2015. A forte queda no preço do
petróleo registada em 2015 representou um choque positivo sobre o rendimento nas economias importadoras de petróleo.
No entanto, estes países não registaram uma aceleração significativa da atividade, o que poderá estar relacionado com o
elevado nível de dívida que carateriza a generalidade destas economias.
Depois de um desembolso sem brilho em 2016, a atividade económica deverá crescer em 2017 e 2018, especialmente nas
economias emergentes e em desenvolvimento. No entanto, há uma ampla dispersão de possíveis resultados em torno das
projeções, dada a incerteza em torno da orientação política da entrada do governo dos EUA e suas ramificações globais.
EM PORTUGAL
No terceiro trimestre de 2016 e tal como ocorre desde o final de 2012, a economia portuguesa evidenciou capacidade de
financiamento no valor de 1,2% do PIB.
A capacidade de financiamento da economia foi garantida pela poupança financeira das sociedades financeiras, dos
particulares e das sociedades não financeiras (respetivamente 3,4%, 0,9% e 0,5% do PIB). Esta poupança foi mais do que
suficiente para satisfazer as necessidades de financiamento das administrações públicas que totalizaram 3,6% do PIB.
No final do terceiro trimestre de 2016, a economia portuguesa tinha uma posição financeira líquida face ao resto do mundo
de -102,2% do PIB, superior aos -105,7% do PIB registados no final do trimestre anterior. Manteve-se, assim, a tendência de
melhoria observada desde o início de 2014, apenas com uma breve interrupção no início de 2015.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações de bens e serviços aumentaram 7,6%
em novembro. Contudo, as importações registaram uma subida mais acentuada, de 8,4%, e o défice comercial do país
agravou-se. Com a subida mais acentuada das importações, o défice da balança comercial de bens atingiu 791 milhões de
euros em novembro, o que representa um aumento de 91 milhões de euros face ao mês homólogo de 2015. Excluindo os
combustíveis e lubrificantes, o défice comercial situou-se em 546 milhões de euros, mais 135 milhões de euros que no
mesmo mês de 2015.
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Analisando o mercado de trabalho, no final de 2016, estavam inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional
(IEFP) 482 556 indivíduos, número que representa 70,8% de um total de 682 787 pedidos de emprego. O total de
desempregados registados no país diminuiu em comparação com o mês homólogo de 2015 (-13,1%; -72 611
desempregados). De todos os indivíduos que procuram emprego 52,9% são mulheres.
O indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), para 2016, foi avaliado com uma redução de 0,7%. Em agosto, este
indicador teve uma diminuição significativa resultante da limitação do investimento em material de transporte. Em novembro
o mesmo indicador aumentou, refletindo o comportamento da componente de material de transporte, que passou de um
contributo negativo para um contributo nulo, e da componente de construção que registou um contributo negativo menos
expressivo.
A taxa de poupança das famílias melhorou no terceiro trimestre de 2016. De julho a setembro, a taxa fixou-se nos 4%, mais
uma décima que no trimestre precedente. Este aumento é justificado por um crescimento do rendimento disponível dos
agregados familiares.
A praça portuguesa caiu perto de 12% em 2016, um dos piores desempenhos do mundo. Depois de ter brilhado em 2015,
com uma valorização superior a 10%, a bolsa lisboeta protagonizou, em 2016, uma das maiores descidas do mundo, ao cair
quase 12%. Para 2017, prevê-se um crescimento do PIB de 1,5%, reflexo da manutenção de um contributo positivo da
procura interna, conjugado com um contributo positivo da procura externa líquida.
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
2015 2016 P 2017 P
Economias desenvolvidas
(taxa de crescimento anual)
Alemanha Japão França
R.U. EUA
-5%
0%
5%
10%
2015 2016 P 2017 P
Economias em desenvolvimento
(taxa de crescimento anual)
Russia China India
Brasil Africa do Sul
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
JA
N
FEV
M
AR
A
BR
M
AI
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A
GO
SET
O
UT
N
OV
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JA
N
FEV
M
AR
A
BR
M
AI
JU
N
JUL
A
GO
SET
O
UT
N
OV
2015 2016
Taxa Variação (%)
Importações Exportações
0
20 000
40 000
60 000
2014 2015 jan a nov 2016
Importações e Exportações
(milhões de Euros)
Importações Exportações
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06 INDICADORES ECONÓMICOS
PROJEÇÕES DO BANCO DE PORTUGAL: 2016-2019 | TAXA DE VARIAÇÃO ANUAL, EM PERCENTAGEM
Pesos
BE
outubro
2016
2015 2015 2016(ᵖ) 2017(ᵖ) 2018(ᵖ) 2019(ᵖ) 2016(ᵖ) 2016(ᵖ) 2017(ᵖ) 2018(ᵖ)
Produto Interno Bruto 100,0 1,6 1,2 1,4 1,5 1,5 1,1 1,3 1,6 1,5
Consumo Privado 65,6 2,6 2,1 1,3 1,4 1,3 1,8 2,1 1,7 1,3
Consumo Público 18,2 0,8 1,0 0,0 0,4 0,2 1,0 1,1 0,4 0,6
Formação Bruta de Capital Fixo 15,3 4,5 -1,7 4,4 4,3 4,5 -1,8 0,1 4,3 4,6
Procura Interna 99,3 2,5 1,2 1,5 1,7 1,6 1,1 1,8 1,7 1,7
Exportações 40,6 6,1 3,7 4,8 4,6 4,4 3,0 1,6 4,7 4,7
Importações 39,8 8,2 3,5 4,8 4,9 4,4 3,0 2,8 4,9 4,8
Procura Interna 1,1 0,4 0,5 0,6 0,6 0,5 1,0 0,7 0,7
Exportações 0,5 0,8 0,9 0,8 0,9 0,6 0,3 0,9 0,9
Emprego(b) 1,4 1,5 1,0 0,9 1,0 1,0 - - -
Taxa de desemprego 12,4 11,0 10,1 9,4 8,5 11,2 - - -
Balança Corrente e de Capital (% PIB) 1,7 1,1 0,9 0,9 1,1 1,3 1,9 1,6 1,6
Balança de Bens e Serviços (% PIB) 1,8 2,2 1,9 1,8 1,8 2,1 1,6 1,3 1,2
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor 0,5 0,8 1,4 1,5 1,5 0,7 0,7 1,4 1,5
Fonte: Banco de Portugal
Nota: (p) - projetado, p.p. - pontos percentuais. Para cada agregado apresenta-se a projeção correspondente ao valor
mais provável condicional ao conjunto de hipóteses consideradas.
(a) Os agregados da procura em termos líquidos de importações são obtidos deduzindo uma estimativa das
importações necessárias para satisfazer cada componente. O cálculo dos conteúdos importados foi feito com base em
informação relativa ao ano de 2015. (b) Emprego total em numero de individuos de acordo com o conceito de Contas
Nacionais.
BE
dezembro 2016
BE
junho 2016
Contributo para o crescimento do PIB
líquido de importações (em p.p.)(a)
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
55,00
60,00
Preço Barril (em €)
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Principais Indicadores 2012 2013 2014 2015 2016 2017P
P IB , r % anual
EUA 2.2% 1.7% 2.4% 2.6% 1.6% 2.3%
Zona Euro -0.8% -0.2% 1.2% 2.0% 1.7% 1.5%
Alemanha 0.7% 0.6% 1.6% 1.5% 1.7% 1.7%
Portugal -3.2% -1.4% 0.9% 1.6% 1.2% 1.4%
Inflação, r% anual
EUA 2.1% 1.5% 1.6% 0.1% 1.3% 2.4%
Zona Euro 2.5% 1.4% 0.4% 0.0% 0.2% 1.5%
Alemanha 2.1% 1.6% 0.8% 0.1% 0.3% 1.4%
Portugal 2.8% 0.4% -0.3% 0.5% 0.8% 1.4%
Taxa de Desemprego, r % anual
EUA 8.1% 7.4% 6.2% 5.3% 4.9% 4.8%
Zona Euro 11.4% 12.0% 11.6% 12.9% 10.0% 9.7%
Alemanha 5.4% 5.2% 5.0% 4.6% 4.3% 4.5%
Portugal 15.7% 16.2% 14.1% 12.4% 11.0% 10.1%
Taxas de Juro, final do ano (%)
Taxas de Juro
- Fed (Fed Funds) 0.25% 0.25% 0.25% 0.50% 0.75% 1.0%
- BCE 0.75% 0.25% 0.05% 0.05% 0.0% 0.0%
- BoE 0.50% 0.50% 0.50% 0.50% 0.25% 0.50%
Taxas de Câmbio, final do ano
EUR/USD 1.32 1.38 1.2 1.09 1.05 1.025
Fonte : Banco de Portugal, FMI, Bloomberg, OCDE
07 ENQUADRAMENTO SETOR FARMACÊUTICO
Com a restruturação económica na Europa, muitos estados introduziram medidas de austeridade para equilibrar os seus
orçamentos, com particular focagem nos orçamentos da saúde. Segundo dados da OCDE, Portugal foi um dos países que,
nos últimos anos, teve um maior decréscimo nas despesas do Estado com a saúde.
A principal medida para redução de custos no setor da saúde foi o aumento do consumo de medicamentos genéricos. No
contexto nacional, nos primeiros onze meses de 2016, o sector dos medicamentos genéricos representa uma quota de
mercado, em unidades, de 47,3% (+ 0,34p.p. relativamente ao período homólogo de 2015). Desde 2012, a quota de
medicamentos genéricos em unidades aumentou 6,1p.p.. O preço médio global dos medicamentos caiu 8,7% desde 2012,
sendo que o encargo do SNS por embalagem diminuiu 8,9% e o encargo do utente diminuiu 8,4%. Já o dos genéricos está
estável, apesar de, ainda assim, ser inferior ao preço médio das marcas em 50%.
A dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a exibir um padrão de crescimento acelerado. Entre janeiro e
novembro de 2016, os pagamentos em atraso aumentaram em média 27,2 milhões de euros por mês (contando só com os
números dos hospitais EPE). Em outubro, de acordo com os dados disponíveis no site da Administração Central do Sistema
de Saúde (ACSS), a dívida global de todas as entidades do SNS aos fornecedores ascendia a 1.750 milhões de euros, mais
15% do que no mesmo período do ano anterior. Deste total, 763 milhões de euros representavam pagamentos em atraso
(pagos mais de 90 dias depois da dívida ser considerada vencida), um agravamento de 312 milhões de euros face ao mesmo
período do ano anterior.
Dados divulgados pela Associação Nacional de Farmácias (ANF) informa que a dívida do Estado às farmácias disparou mais
de 30% em outubro. De acordo com a ANF, o valor em atraso ultrapassou 132 milhões de euros no passado mês de
novembro, face os mais de 99 milhões vencidos no final de outubro.
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No que respeita a mercados externos, Portugal duplicou o valor da exportação de medicamentos. Desde o início desta
década, as exportações passaram de 512 milhões de euros em 2010 para 1.124 milhões de euros em 2016. De acordo com
dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o aumento foi também significativo quando comparado com 2015, mais
22,2%. Em 2015, as exportações ascenderam a 920 milhões de euros, entre os principais países compradores estão os
Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e PALOP.
Em 2016 foram submetidos 142 pedidos de autorização de ensaios clínicos. O tempo médio de decisão foi, em 2016, de 25
dias úteis. A indústria farmacêutica continua a ser o principal promotor destes ensaios clínicos, sendo responsável por 132
(dez ensaios foram promovidos pelo meio académico e sem fim comercial). O Infarmed registou 51 reações adversas graves
inesperadas no decorrer dos ensaios clínicos que se realizaram no ano passado (+ 5 que no ano anterior). Nos últimos 5
anos foram notificadas 214 reações adversas.
O mercado da distribuição por grosso de medicamentos em Portugal caracteriza-se por ser extremamente competitivo e
relativamente pulverizado no que se refere ao número de empresas concorrentes, ainda que, desde 2013, tenha
experimentado dinâmicas de concentração com destaque para a Alliance Healthcare, enquanto líder, e OCP, seguidora,
que juntas, respondem por mais de 51,5% do mercado, em 2016.
Importa também sublinhar que aqueles movimentos não poderão ser dissociados das trajetórias erráticas experienciadas
por alguns dos concorrentes de referência, que registaram perdas relevantes e irreversíveis relacionadas com dificuldades
financeiras por manifesta falta de crédito junto dos fornecedores, da banca e imparidades de clientes.
Por outro lado, ainda a respeito, importa destacar o aumento da quota de mercado de concorrentes com menor expressão
até aquele período, num claro aproveitamento das oportunidades entretanto e circunstancialmente proporcionadas, mas
também pelo desenvolvimento de novos modelos de negócio, num claro exercício de diferenciação e criação de valor.
Depois da forte pressão que se fez sentir nos últimos anos com quedas anuais continuadas, por força da política de redução
dos preços dos medicamentos, especialmente sobre os genéricos, o mercado da distribuição farmacêutica deu sinais de
recuperação e em 2016, os dados relativos aos armazenistas que atuam em Portugal colocam o valor do respetivo mercado
em 2.085.100.589 euros, o que representa uma evolução positiva face ao ano anterior, que terminou com 2.052.411.388
euros, verificando-se um crescimento de mercado de +1.59%, consolidando a tendência de crescimento de 2015.
Fonte: INE, ACSS, SNS, ANF, OCDE, Infarmed, Apifarma
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7.1 INDÚSTRIA FARMACÊUTICA EM PORTUGAL
NÚMERO DE ENSAIOS CLÍNICOS SUBMETIDOS
2008 a 2016
DISTRIBUIÇÃO POR ÁREA TERAPÊUTICA
2016
FASES DE DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
2016
TIPO DE PROMOTOR
2016
146
116107
88
118 114
127137
142
7,4%
-20,5%
-7,8%
-17,8%
34,1%
-3,4%
11,4%
7,9%3,6%
-30,0%
-20,0%
-10 ,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
N.º Ensaios V.H.(%)43,1%
7,3%
8,8%
10,9%
12,4%
3,6%
13,9%
40,8%
9,9%
11,3%
9,2%
7,7%
5,6%
15,5%
Antineoplásticos -
Imunomoduladores
Sist. Nervoso
Central
Sist. Cardiovascular
Anti-Infecciosos
Gastrointestinal e
Metabolico
Sangue e
Hematopoiéticos
Outros
2015
2016
11,0%
17,0%
66,0%
6,0%
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
93%
7%Industria
Farmacêutica
Académico
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7.2 MERCADO FARMACÊUTICO
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MATÉRIAS
PRIMAS E PRODUTOS FARMACÊUTICOS
512 617 705 734877 920
1 124
-2 275 -2 236 -2 233-2 071 -2 177
-2 360 -2 434
Exportação (M€) Importação (M€)
23%28%
32%35%
40% 39%
46%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Rácio Exp/Imp (%)
58,2%
23,4%
6,8%
3,0% 1,9%
1,8%
1,5%
EU 28 EUA
PALOP Venezuela
Canadá Suiça
Opep (sem Angola)
PRINCIPAIS DESTIONOS DE EXPORTAÇÃO
2016
MERCADO AMBULATÓRIO
PVA – MILHÕES DE EUROS
MERCADO AMBULATÓRIO
MILHÕES DE EMBALAGENS
2 5552 407
2 0741 896
1 804 1 7961 869 1900
273260
251 257 254 251 254 256
-0,7%
-5,8%
-13,8%
-8,6%-4,9%
-0,4%
4,1%1,7%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
V.H.(%)
0,7%
-4,8%-3,5%
2,3%
-1,3% -0,8%1,1% 0,7%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
V.H.(%)
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MERCADO MEDICAMENTOS GENÉRICOS
PVA – MILHÕES DE EUROS
MERCADO MEDICAMENTOS GENÉRICOS
MILHÕES DE EMBALAGENS
35,5
42,0
46,4
52,9
62,7
73,074,7 75,1 75,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
461437 444
367
296
336 345 352 355
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
273260
251 257 254 251 254 256
42 46 5363
73 75 75 75
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Ambulatório Genéricos
MERCADO MEDICAMENTOS GENÉRICOS vs
MERCADO AMBULATÓRIO
PVA – MILHÕES DE EUROS
MERCADO MEDICAMENTOS GENÉRICOS vs
MERCADO AMBULATÓRIO
MILHÕES DE EMBALAGENS
2 5552 407
2 074
1 8961 804 1 796
1 869 1 900
437 444367 296 336 345 352 355
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Ambulatório Genéricos
13,3%18,3%
10,6%14,0%
18,6%16,4%
2,2% 0,6% -0,1%
3,3%
-5,4%
1,7%
-17,4%-19,2%
13,4%
2,6% 2,3% 0,8%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Volume Valor
EVOLUÇÃO MERCADO MEDICAMENTOS
GENÉRICOS
V.H. (%)
TAXA DE PENETRAÇÃO MERCADO
MEDICAMENTOS GENÉRICOS NO MERCADO
AMBULATÓRIO
MILHÕES DE EMBALAGENS
17,1% 18,4% 17,7%15,6%
18,6% 19,2% 18,9% 18,7%
15,4%17,8%
21,1%24,4%
28,7% 29,8% 29,6% 29,3%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Volume Valor
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08 ANÁLISE ECONÓMICA
2016 2015 Var. %
Proveitos Operacionais 22.651.199 19.952.253 13,5%
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 147.977 588.383 -74,9%
Resultado Bruto 8.664.627 10.209.882 -15,1%
2.718.602 5.376.061 -49,4%
Margem EBITDA 12,0% 26,9% -14,9 pp
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 1.214.353 1.249.485 -2,8%
1.504.249 4.126.576 -63,5%
Margem EBIT 6,6% 20,7% -14,0 pp
Resultados financeiros (8.884) (29.063) 69,4%
Resultados antes de impostos 1.495.365 4.097.513 -63,5%
Resultado líquido do período 1.465.691 3.680.182 -60,2%
por ação 1,1 2,8 -60,2%
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA)
Resultado antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT)
valores em euros
8.1 PROVEITOS OPERACIONAIS
Apesar das dificuldades, o ano de 2016 permitiu alcançar objetivos importantes, desde logo, a registar, o crescimento de
53% do número de unidades comercializadas e de 12.7% do valor de negócios. Mas, mais relevante, e já referido no ano
anterior (2015), permitiu consolidar as alterações operacionais e comerciais e, desta forma, antecipar que o esforço realizado
na otimização e consequente incremento de rentabilidade no regime de fabrico CMO, no desenvolvimento, no
licenciamento e na comercialização de alguns produtos produzirá resultados que poderão ser incorporados em períodos
subsequentes e permitir inverter o decréscimo do preço médio de venda através do valor acrescentado incrementado
nestas operações.
Em 2016, os proveitos operacionais registaram um crescimento de 13.5% para os 22.651.199 euros, comparativamente aos
19.952.253 euros registados no ano 2015.
O mercado nacional mantém uma posição preponderante na atividade da empresa ascendendo a 18.337.097 euros, tendo
registado um crescimento de 7.6% comparativamente a 2015. Apesar do crescimento, a contribuição para o volume de
negócios da empresa diminuiu 3.89p.p., representando este mercado, em 2016, 81.8% das vendas totais. Este movimento
justifica-se pelo desempenho das exportações que, para o período de 2016, registram um crescimento relevante de 43.3%,
ascendendo a 4.079.233 euros, comparativamente a 2015. A contribuição das exportações para o volume de negócios
ascendeu a 18.2% comparativamente aos 14.3% em 2015. Importa aludir que os Laboratórios Basi operam no mercado
internacional (sobretudo) através da FHC, enquanto canal de acesso privilegiado aos mercados internacionais, sendo que,
no entanto, no âmbito das operações CMO (contract manufacturing organization) e Out Licensing, a estratégia privilegia a
presença direta no mercado.
2016 2015
euros Peso % euros Peso % Var. %
Nacional 18.337.097 81,8% 17.049.303 85,7% 7,6%
Exportação 4.079.233 18,2% 2.847.496 14,3% 43,3%
22.416.330 100,0% 19.896.799 100,0% 12,7%
Volume de negócios
Relatório & Contas 2016 Página 26 de 75
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Alinhada com a estratégia de crescimento dos Laboratórios Basi e do desenvolvimento das operações de CMO e Out
Licensing, o desempenho das exportações (diretas) tem sido positivo, observado o prolongamento das dificuldades e
resistências encontradas em determinados mercados, nomeadamente a falta de liquidez e escassez de divisas em resultado
dos impactos da quebra no setor petrolífero.
Decorre que a concentração das exportações por país de destino é bastante significativa, pois os 5 melhores países, em
2016, representam 88% das exportações diretas totais, aumentando 23p.p. comparativamente a 2015.
No entanto, mesmo perante uma concentração significativa nos 5 melhores países de exportação (aproximadamente 65%
em 2015 e 88% em 2016), os principais países (Top 5) em 2015 diminuíram o nível de atividade em 22% no período de 2016.
Por outro lado, os principais países (Top 5) em 2016 aumentaram o nível de atividade em 255% comparativamente ao
período de 2015.
CONCENTRAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR PAÍS DURANTE O PERÍODO DE 2016
86%
14%
82%
18%
Nacional Exportação
88%
10%
2%
Top 5 Top 6-10 Outros
INTENSIDADE EXPORTADORA PARA O PERÍODO DE 2016
17 04918 337
2 847 4 079
2015 2016
Nacional Exportação
€4,08m
TOP 5 - 2016
Irlanda 35,2%
Libia 35,0%
Reino Unido 11,1%
Gana 3,4%
Países Baixos 3,3%
1 864
1 452
1 014
3 595
481 356
2015 2016
TOP 5 (2015) TOP 5 (2016) Outros
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k€
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8.2 RESULTADOS
Os resultados brutos registaram um ajustamento negativo de 15.1% para 8.664.627 euros comparativamente aos 10.209.882
euros, registados no ano de 2015. A margem bruta registou um ajustamento negativo de 12.6p.p., representando 38.7% do
volume de negócios em 2016.
Os resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) registaram um crescimento negativo de
49.4% para 2.718.602 euros evidenciando um ajustamento negativo na margem de 14.9p.p., comparativamente ao ano de
2015. Excluindo o efeito da aplicação do MEP, o EBITDA teria registado um crescimento negativo de 46.3% para 2.570.625
euros. Importa porém referir que o EBITDA ficou aquém do expectável dado não ter sido exequível concluir durante este
ano o registo de vários produtos em vários mercados, não ter sido possível melhorar todos os contratos em regime CMO
e o preço de venda médio ter sofrido algum desgaste concorrencial.
De salientar o impacto relevante na estrutura operacional, com destaque para o ajustamento verificado nos Fornecimentos
e Serviços Externos, que aumentaram 874.265 euros, comparativamente ao ano de 2015. O incremento registado é
indissociável do investimento necessário ao desenvolvimento e consolidação dos mercados num contexto de grandes
desafios e oportunidades de âmbito internacional, designadamente a necessidade premente de assegurar e afirmar um
portfólio diversificado, através dos acordos de distribuição e licenciamento, estabelecidos localmente.
2016 Peso % 2015 Peso % Var. %
Trabalhos especializados 1.899.617 47,4% 1.320.370 42,2% 43,9%
Publicidade e propaganda 186.073 4,6% 163.552 5,2% 13,8%
Honorários 36.538 0,9% 28.796 0,9% 26,9%
Conservação e reparação 67.704 1,7% 60.736 1,9% 11,5%
Serviços Bancários 23.813 0,6% 7.531 0,2% 216,2%
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 433.764 10,8% 441.019 14,1% -1,6%
Artigos para oferta 33.578 0,8% 33.831 1,1% -0,7%
Eletricidade 159.470 4,0% 139.896 4,5% 14,0%
Combustíveis 73.391 1,8% 69.519 2,2% 5,6%
Deslocações e estadas 45.917 1,1% 45.263 1,4% 1,4%
Transportes de mercadorias 390.419 9,8% 300.329 9,6% 30,0%
Rendas e alugueres 324.247 8,1% 299.721 9,6% 8,2%
Comunicação 6.383 0,2% 5.905 0,2% 8,1%
Seguros 65.124 1,6% 70.555 2,3% -7,7%
Despesas Representação 48.546 1,2% 33.743 1,1% 43,9%
Outros 209.231 5,2% 108.784 3,5% 92,3%
Total FSE's 4.003.815 100,0% 3.129.549 100,0% 27,9%
valores em euros
Os resultados antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT) registaram um crescimento negativo de 63.5% para
1.504.249 euros evidenciando um ajustamento negativo na margem de 14p.p., comparativamente ao ano de 2015. Excluindo
o efeito da aplicação do MEP, o EBIT teria registado um crescimento negativo 61.7% para 1.356.272 euros.
Os gastos com depreciações ascenderam a 1.214.353 euros, registando um decréscimo de 2.8%, face ao ano de 2015.
Em 2016, a participação financeira detida pelo Lab. Basi, no capital da Paracélsia, está reconhecida de acordo com o Método
de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em Empreendimentos
Conjuntos e Investimentos em Associadas.
O impacto no resultado do período, com a aplicação do MEP, ascendeu a 147.977 euros.
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2016 2015 Var. %
Juros e rendimentos similares suportados (8.884) (29.063) 69,4%
Juros e rendimentos similares obtidos - - -
(8.884) (29.063) 69,4%
valores em euros
Os resultados financeiros registaram um movimento positivo de 20.179 euros para os 8.884 euros negativos, relativamente
ao ano 2015, que havia registado 29.063 euros negativos. O valor do ano resulta exclusivamente do cálculo dos juros
referente às operações de financiamento em curso, durante o período de 2016. A variação resulta dos movimentos de
correção dos juros debitados no âmbito das operações de mutuo que haviam, desde 2011, sido contratualizadas com a, ora
participada, Paracélsia, nos termos definidos no Plano de Recuperação desta, cujo transito em julgado da sentença ocorreu
em 2015.
8.3 INVESTIMENTO
Em 2016 o investimento total ascendeu a 4.099.716 euros comparativamente a 780.967 euros, registado em 2015.
Em 2016, o investimento em ativos fixos tangíveis ascendeu a 3.918.682 euros, representando um crescimento de 690.9%
face a 2015. O investimento em ativos intangíveis ascendeu a 181.034 euros, representando um decréscimo de 36.6% face
a 2015.
O investimento em ativos fixos tangíveis é justificado sobretudo pelo início da implementação do projeto industrial para
produção de soluções parentéricas de grande e pequeno volume, localizado em Mortágua e cujo montante total previsto
ascenderá aos 40 milhões de euros, a realizar durante o período compreendido entre 2016-2020, bem como pelo
investimento em equipamentos necessários no âmbito das atividades de Investigação & Desenvolvimento, nomeadamente
HPLC, misturador emulsionante, equipamento laboratorial, entre outros.
O investimento em ativos fixos intangíveis é justificado pelo update contínuo dos sistemas de informação, software, aquisição
e registo de marcas e AIM.
2016 2015 Var. %
Ativos fixos tangíveis 3.918.682 495.448 690,9%
Ativos intangíveis 181.034 285.518 -36,6%
Total Investimentos 4.099.716 780.967 425,0%
valores expressos em euros
521
495
3919
94
286
181
2014 2015 2016
Ativos Tangiveis
Ativos Intangiveis
88%
9%
3%
Unidade de Produção Soluções
ParentéricasEquipamentos
Propriedade Industrialk€ k€
503
9768
411 285
3 616
355112
Unidade de
Produção
Soluções
Parentéricas
Equipamentos Propriedade
Industrial
2014 2015 2016
2016
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8.4 PARTICIPADAS
Em 2010, após o término do contrato com a Fresenius Kabi e na iminência de ficar sem parceiros comerciais estratégicos, a
Paracélsia celebrou um contrato de produção e distribuição exclusiva de produtos com os Laboratórios BASI pelo período
de 15 anos.
No decorrer do período de 2010 a atividade desenvolvida pela Paracélsia representou uma variação negativa de 41% em
relação ao período homólogo, registando um volume de negócios de 2.713.738 euros. Os resultados líquidos ascenderam
a 501.367 euros negativos, originando uma diminuição do capital próprio para 51.124 euros.
A Paracélsia lidava objetivamente com um processo de ineficiência estrutural, perdendo capacidade negocial com os
fornecedores, com continuas roturas de stocks de matérias-primas, reduzindo de forma drástica a capacidade de fabrico e
consequentes atrasos na produção.
Era previsível o não cumprimento, por parte da Paracélsia, das obrigações assumidas no contrato de produção celebrado
com o Lab. Basi, sendo também expectável que dessa situação resultassem prejuízos avultados para as partes.
Paracélsia - Industria
Farmaceutica, S.A.
2016
Volume de negócios 3.424.572 €
EBITDA 669.560 €
EBIT 398.792 €
Resultado líquido 248.647 €
Cash-flow 519.415 €
Ativo líquido 8.094.179 €
Passivo 3.832.845 €
Capital próprio 4.261.334 €
Percentagem de detenção 52,50%
Natureza da relação Subsidiária
Método de valorização MEP
Sede (País) Portugal
Principais indicadores económico-financeiros das participadas
Os administradores Joaquim Chaves e Luis Pedro, proprietários dos Laboratórios Basi, (indiretamente através da FHC
Farmacêutica) em desespero de causa aceitaram assumir a administração da Paracélsia, não tendo tido oportunidade de
proceder a uma due diligence à empresa, pois a falta de operacionalidade da Paracélsia era iminente e teria repercussões
imensuráveis para a empresa, colaboradores, estado, etc.
A eventual perda de licença de fabrico precipitaria o encerramento imediato da empresa sendo a sua reabertura, com a
consequente e necessária obtenção de nova licença de fabrico, praticamente impossível.
Acautelando este risco e na tentativa de minimizar os impactos globais do encerramento, no decorrer do 4º trimestre de
2011, Joaquim Chaves e Luis Pedro adquiriram a participação na Paracélsia e assumiram a administração de forma a
manterem a produção e procurarem salvaguardar os créditos e compromissos dos Laboratórios Basi, e bem como os
créditos de todos os restantes fornecedores, parceiros e colaboradores.
Apesar de serem conhecidas as dificuldades económico-financeiras, no âmbito do processo de encerramento de contas
2011 a nova estrutura acionista e o conselho de administração deparou-se com uma realidade ainda mais dramática, na
qual a Paracélsia apresenta um capital próprio negativo superior a 1.500.000€ (um milhão e quinhentos mil euros) em clara
situação de insolvência, não apresentando capacidade de cumprir com as responsabilidades assumidas. Mais, a Paracélsia
apresenta uma situação de inviabilidade económica, apresentando também um prejuízo em 2011 superior a 1.400.000€ (um
milhão e quatrocentos mil euros) resultado de uma estrutura de custos sobredimensionada face ao decréscimo do volume
de negócios, que se verificava desde 2009.
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Desta forma, para evitar a aplicação de pesadas cláusulas indemnizatórias aos Laboratórios Basi, por parte dos seus clientes,
pelo não cumprimento dos prazos de fornecimento previamente acordados, foi imperativo proceder a adiantamentos
sucessivos por conta de fornecimentos futuros, permitindo que a Paracélsia regularizasse e evitasse as roturas nos
fornecimentos de produtos.
Em Novembro de 2011, o Lab. Basi considerou necessária e oportuna a concessão de um empréstimo à Paracélsia no valor
de € 2.500.000, destinado única e exclusivamente ao cumprimento, por esta, de atividades definidas no seu objeto social e,
em especial, a relançar a sua atividade normal, de forma a assegurar o cumprimento de todas as obrigações
contratualmente assumidas com a sociedade. Foi declarada em estado de insolvência, com carácter pleno, em 26 de Março
de 2012, que correu termos pelo 3º Juízo da 2ª Secção do Comércio da Instância Central de Vila Nova de Gaia, Comarca
do Porto.
Perante esta situação, a administração apresentou à Assembleia de Credores um projeto de reestruturação da empresa
através de um “Plano de Insolvência”, ao abrigo do C.I.R.E., aprovado pelo Decreto-Lei 53/2004 de 18 de Março, propondo
a continuidade da atual administração. No âmbito do referido Processo de Insolvência e Recuperação de Empresa, a
sociedade apresentou um Plano de Insolvência, o qual foi aprovado em Assembleia de Credores realizada em 05/02/2013.
Em Abril de 2012, o Lab. Basi considerou necessária e oportuna a concessão de um empréstimo adicional à massa insolvente
da Paracélsia no valor de € 1.500.000, destinado única e exclusivamente ao cumprimento, por esta, de atividades definidas
no seu objeto social e, em especial, a relançar a sua atividade normal, de forma a assegurar o cumprimento de todas as
obrigações contratualmente assumidas com a sociedade.
Em Agosto de 2015, após o trânsito em julgado da sentença homologatória do Plano de Recuperação e nos exatos termos
das medidas nele aprovadas, procedeu-se ao aumento de capital da Paracélsia, mediante a conversão em capital dos
créditos detidos pelo Lab. Basi no montante de 3.008.500€.
8.5 RECURSOS HUMANOS
Em 2016, o número de colaboradores aumentou (+9), terminando o ano com 101 colaboradores, tendo o valor de
remunerações e encargos suportados (segurança social, seguros) neste período ascendido a 2.129.292 euros, o que se
traduziu num crescimento de 17.8%, comparativamente ao ano 2015.
2016 2015
Número de trabalhadores no final do período 101 92
Número médio de trabalhadores ao longo do período 93 72
Idade média dos trabalhadores 33 33
Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 3 3
Horas de formação totais 5.026 1.270
Média de horas de formação por trabalhador 54 18
Gastos com o pessoal 2.129.292 1.807.806
Gastos médios por trabalhador 22.896 25.136
VAB por trabalhador 50.823 80.949
valores expressos em euros
O aumento do número de colaboradores depende das alterações operacionais e comerciais que têm vindo a ser
implementadas no decorrer dos períodos mais recentes e procura responder às necessidades de produção internas. Importa
relevar que estas alterações têm permitido diminuir os níveis de ociosidade da capacidade produtiva instalada e, bem como,
consolidar a atividade e assegurar índices de desempenho operacionais positivos.
Em 2016, os índices de desempenho e contribuição por colaborador registaram um ajustamento negativo, traduzido no
decréscimo de 37.2% do rácio VAB/Colaborador, comparativamente a 2015.
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IDADE
10
16
16
11
2
4
2
2
1
6
7
12
8
3
1
18-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-65
Masculino Feminino
HABILITAÇÕES
2
4
8
16
34
2
17
18
1º Ciclo Ensino Básico
2º Ciclo Ensino Básico
3º Ciclo Ensino Básico
Ensino Secundário
Ensino Superior
Masculino Feminino
HABILITAÇÕES 2016
5249
Superior Outra
GÉNERO 2016
37
64
Masculino Feminino
GASTO COM PESSOAL
1 255 1 212
1 808
2 129
138 110 81 51
2013 2014 2015 2016
Custo c/ Pessoal VAB/ Colaborador
N.º COLABORADORES
32 3551
64
23 24
4137
18 35 49 61
2013 2014 2015 2016
Feminino Masculino Total
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8.6 SITUAÇÃO FINANCEIRA
2016 Peso % 2015 Peso % Var. %
Ativos Fixos 11.039.499 41,3% 8.161.285 33,6% 35,3%
Outros ativos não correntes 3.094.384 11,6% 2.134.016 8,8% 45,0%
Inventários 2.586.372 9,7% 2.273.932 9,4% 13,7%
Devedores correntes 9.008.089 33,7% 11.390.519 46,9% -20,9%
Disponibilidades e equivalentes 1.031.052 3,9% 321.232 1,3% 221,0%
Ativo Total 26.759.395 100,0% 24.280.985 100,0% 10,2%
Capital Próprio 20.209.212 75,5% 18.721.159 77,1% 7,9%
Outros passivos não correntes 13.459 0,1% 0 0,0% -
Divida não correntes 324.450 1,2% 926.209 3,8% -65,0%
Outros passivos correntes 5.917.659 22,1% 3.898.193 16,1% 51,8%
Divida correntes 294.616 1,1% 735.424 3,0% -59,9%
Passivo Total 6.550.184 24,5% 5.559.826 22,9% 17,8%
valores em euros
O ativo total a 31 de dezembro de 2016 ascendeu a 26.759.395 euros, face a 24.280.985 euros em dezembro de 2015. Este
movimento é justificado, sobretudo, pelo aumento dos ativos fixos referente à implementação do projeto industrial para
produção de soluções parentéricas de grande e pequeno volume.
Importa relevar que em 2016, a participação financeira detida pelo Lab. Basi no capital da Paracélsia, foi reconhecida de
acordo com o Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em
Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas.
Os capitais próprios aumentaram de 18.721.159 euros para 20.209.212 euros em 31 de dezembro de 2016. O movimento
referido teve origem no resultado líquido do período que ascendeu a 1.465.691 euros, bem como ao reconhecimento do
prémio não reembolsável, correspondente apenas à fase A do projeto QREN - unidade de fabrico e desenvolvimento para
líquidos orais e pastosos.
O rácio entre Capitais Próprios e Ativo (autonomia financeira) situou-se, no fim de 2016, nos 75.5%, face aos 77.1% em 2015.
O ativo total registou um crescimento de 10.2% face a 2015, devido ao início da implementação do novo projeto industrial,
e os capitais próprios registaram um crescimento de 7.9%, ainda assim, insuficiente para incrementar a capacidade de solver
as obrigações com recurso aos capitais próprios. Não obstante, este indicador deve ser, também, interpretado considerando
a aplicação do MEP, designadamente os impactos no resultado do período e no capital próprio, nos termos referidos
anteriormente.
O passivo total a 31 de dezembro de 2016 ascendeu a 6.550.184 euros face a 5.559.826 euros em dezembro de 2015. Este
movimento é justificado, sobretudo, pelo aumento relevante do saldo de fornecedores.
2016 2015 Var. %
Ativos não correntes 14.133.883 10.295.301 37,3%
Passivos não correntes 337.909 926.209 -63,5%
Capitais próprios 20.209.212 18.721.159 7,9%
Fundo de maneio 6.413.238 9.352.067 -31,4%
Necessidades cíclicas - Restantes ativos correntes 11.594.461 13.664.451 -15,1%
Recursos cíclicos - Restantes passivos correntes 5.917.659 3.898.193 51,8%
Necessidades de fundo de maneio 5.676.802 9.766.258 -41,9%
Caixa e equivalentes de caixa 1.031.052 321.232 221,0%
Dívida financeira corrente 294.616 735.424 -59,9%
Tesouraria líquida 736.436 (414.192) 277,8%
valores em euros
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Em 2016, o fundo de maneio ascendeu a 6.413.238 euros registando um ajustamento negativo de 31.4% comparativamente
a 2015. As necessidades de fundo de maneio ascenderam a 5.676.802 euros registando um ajustamento positivo de 41.9%
comparativamente a 2015, e o consequente desinvestimento em fundo de maneio que ascendeu a 4.089.456 euros.
O prazo médio de recebimentos (PMR) calculado em 131 dias, face aos 167 dias calculado em 2015. O prazo médio de
pagamentos (PMP) calculado em 96 dias, face aos 80 dias calculado em 2015. O prazo médio de Stocks (PMS) calculado
em 68 dias, face aos 85 dias calculado em 2015.
Importa relevar a importância significativa e o valor acrescentado que resultam da parceria entre a FHC – Farmacêutica e a
participada Basi – materializada numa plataforma logística e comercial para distribuição nacional e exportação em regime
de exclusividade, assim como com o acordo existente para promoção e distribuição no canal hospitalar – na otimização da
gestão de stocks de produto acabado, que em 2015 foi alargada à Empifarma, enquanto operador na distribuição
farmacêutica no mercado ambulatório nacional, atuando em várias áreas, nomeadamente pré-wholesaling, direct-to-
pharmacy (DTP), pharma wholesaling e Magium.
2016 2015 Var. %
Dívida não corrente 324.450 926.209 -65,0%
BPI Linha BPI/FEI Inovação - 83.333 -100,0%
BPI PME INVESTE VI - Adit. - 112.500 -100,0%
IAPMEI QREN 324.450 730.375 -55,6%
Dívida corrente 294.616 735.424 -59,9%
BPI PME INVESTE VI - Adit. - 150.000 -100,0%
BPI Linha BPI/FEI Inovação - 333.333 -100,0%
IAPMEI QREN 294.616 252.091 16,9%
Dívida total 619.066 1.661.633 -62,7%
(-) Disponibilidades e equivalentes 1.031.052 321.232 221,0%
Dívida Total Líquida (411.986) 1.340.400 -130,7%
valores em euros
MARKET MANUFACTURE DISTRIBUTION SERVICES
Other pharmaceutical
manufacturers
Contract manufacturing
(CMO) and Out Licensing
IT Services and
consultancy
Exports
Hospital
Retail
Spain
GRUPO FHC | MODELO DE NEGÓCIO
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A dívida líquida (divida financeira - disponibilidades e equivalentes) ascendeu a 411.986 euros negativos em 31 de dezembro
de 2016, registando uma redução de 1.752.386 euros (130.7%) face a 31 de dezembro de 2015. Excluindo o impacto das
disponibilidades e equivalentes, a divida financeira registou uma redução de 62.7% para 619.066 euros, comparativamente
aos 1.661.633 euros em 2015. No final do período de 2016, a divida financeira corresponde ao registo do financiamento
concedido por parte do IAPMEI no âmbito do projeto QREN - unidade de fabrico e desenvolvimento para líquidos orais e
pastosos. Importa referir que parte deste montante, após conclusão da avaliação da Fase B, será convertido em prémio não
reembolsável. Os Laboratórios Basi concluíram a Fase B com sucesso, pelo que aguarda com expectativa, fundada, a decisão
favorável por parte da entidade competente, designadamente IAPMEI.
2016 2015 Var. %
Dívida Líquida (411.986) 1.340.400 -130,7%
EBITDA 2.718.602 5.376.061 -49,4%
Dívida Líquida / EBITDA -0,15 x 0,25 x -0,40 x
Dívida Liquida: dívida financeira (incl. leasing) + suprimentos - disponibilidades
valores em euros
O rácio Dívida Líquida/EBITDA apresenta em 2016 o valor de -0,15x, face ao valor de 0,25x em 2015. O rácio calculado
enquadra-se abaixo do limite máximo convencionado (< 4x), para efeito de análise de risco.
8.7 INDICADORES DESEMPENHO
2016 2015 Var.
Económicos
EBITDA 2.718.602 5.376.061 -49,4%
EBIT 1.504.249 4.126.576 -63,5%
EBITDA % 11,9% 26,2% -14,2 pp
EBIT % 6,6% 20,1% -13,5 pp
VAB 5.133.109 7.447.304 -31,1%
Rentabilidade
Rentabilidade dos Capitais Próprios 7,3% 19,7% -12,4 pp
Rentabilidade do Ativo 5,5% 15,2% -9,7 pp
Rentabilidade Operacional das Vendas 6,7% 20,7% -14,0 pp
Est rutura
Autonomia Financeira 75,5% 77,1% -1,6 pp
Solvabilidade 3,09 3,37 -0,3
Debt to Equity 0,03 0,09 -0,1
Leverage 3,0% 8,2% -5,2 pp
EBITDA to Interest 306 185 121,0 x
Regra Equilíbrio Financeiro Mínimo (REFM) 1,5 1,9 -0,5
Liquidez
Liquidez Geral 2,0 3,0 -1,0
Liquidez Reduzida 1,6 2,5 -0,9
Liquidez Imediata 0,2 0,1 0,1
PMP 96 80 16
PMR 131 167 -36
PMS 68 85 -18
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8.8 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS
RISCO CAMBIAL
O risco taxa de câmbio representa a possibilidade de registar perdas ou ganhos em resultado de variações de taxas de
câmbio entre diferentes divisas. A exposição ao risco de taxa de câmbio da empresa resulta da existência de operações de
importação de origens em que a moeda local é diferente do Euro. Com objetivo de reduzir as flutuações cambiais e sempre
que possível, a empresa faz repercutir essas variações nos preços de venda.
RISCO DE TAXA DE JURO
O risco de taxa de juro representa a possibilidade de existirem flutuações no montante dos encargos financeiros futuros em
empréstimos contraídos devido à evolução do nível de taxas de juro de mercado. Os Laboratórios Basi – Indústria
Farmacêutica, S.A., no decurso da sua atividade recorrem a financiamentos externos estando expostos ao risco de taxa de
juro dado que grande parte da dívida financeira da empresa é indexada a taxas de juro de mercado.
RISCO DE LIQUIDEZ
O risco de liquidez representa a capacidade da empresa fazer face às suas responsabilidades financeiras tendo em conta
os recursos financeiros disponíveis. A empresa procura garantir que a estrutura e o nível de financiamento seja adequado
à natureza das suas obrigações. Os empréstimos de médio e longo prazo são contratados geralmente por prazos de 3 a 5
anos.
8.9 OUTRAS INFORMAÇÕES
Dando cumprimento ao Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro e Decreto n.º 411/91, de 17 de Outubro, o Conselho de
Administração dos Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, S.A. informa que não tem dívidas em mora perante o Estado
ou quaisquer outras entidades públicas, incluindo a Segurança Social, respetivamente.
09 PERSPETIVAS
O ano de 2017 será o período no qual se concentrará o maior valor de investimento referente à nova unidade de produção
de soluções parentéricas de grande (LVP) e pequeno volume (SVP).
Estamos convictos que o esforço efetuado ao nível do desenvolvimento, licenciamento e comercialização de alguns
produtos terá resultados durante o ano 2017, pelo que prevemos um ano com algum crescimento nesta área.
Esperamos poder inverter o decréscimo do preço médio de venda através do valor acrescentado incrementado nos
produtos desenvolvidos e licenciados.
O regime de fabrico em CMO está a ser otimizado esperando-se algum incremento na rentabilidade.
A evolução do peso nas vendas dos produtos próprios terá certamente um desempenho positivo, o que contribuirá, de
forma decisiva, para o bom desempenho global da empresa.
Perspetivamos um ano 2017 muito exigente mas com potencial!
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10 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O Conselho de Administração propõe à Assembleia-Geral que o resultado líquido apurado nas demonstrações financeiras
no montante de 1.465.691,35 euros, registado no ano de 2016, seja transferido para:
Resultados transitados: 1.465.691,35 euros
11 AGRADECIMENTOS
O Conselho de Administração gostaria de agradecer ao Contabilista Certificado e ao Revisor Oficial de Contas pelo apoio
e colaboração prestado no ano de 2016. O Conselho de Administração gostaria ainda de expressar a sua gratidão aos seus
fornecedores, instituições financeiras e outros parceiros de negócios da empresa, pelo seu envolvimento contínuo e
confiança demonstrada. Finalmente, o Conselho de Administração gostaria de expressar a sua gratidão a todos os
colaboradores, pelo seu tempo e pela dedicação que demonstraram ao longo do ano.
Mortágua, 10 de maio de 2017
O Conselho de Administração,
__________________________________________________
Joaquim António de Matos Chaves
(Presidente do Conselho de Administração)
__________________________________________________
Luís Pedro Gonçalves Simões
(Vice-Presidente do Conselho de Administração)
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Informação
Societária
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01
AÇÕES PRÓPRIAS
2016 2015
Número de ações 24.417 24.417
Valor nominal unitário 1,00 1,00
Valor nominal total 24.417 24.417
Percentagem do capital social 1,84% 1,84%
Capital social 1.326.935 1.326.935
valores expressos em euros
Ações próprias det idas no final
do período
02 ÓRGÃOS SOCIAIS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Joaquim Antonio de Matos Chaves
Luis Pedro Gonçalves Simões
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente
Rui Manuel Rodrigues Simões
Secretário
António Manuel de Matos Rodrigues
Fiscal Único
António Nuno Mendes Marques de Oliveira, ROC n.º 906
Suplente (s) do Fiscal Único
Carla Manuela Serra Geraldes, ROC n.º 1127 (Suplente)
03 ESTRUTURA ACIONISTA
98,2%
1,8%
Estrutura Acionista
FHC - Farmacêutica
Laboratórios Basi
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04 ORGANOGRAMA
Administração
Serviços Jurídicos Novos Projetos Industriais
Direção de Operações
Negócio & Vendas
Finanças & Administrativo
Garantia de Qualidade & Compliance
Direção Técnica
Assuntos Regulamentares
Investigação & Desenvolvimento
Controlo de QualidadeDireção
IndustrialInformática
Desenvolvimento Farmacêutico
Gestão de Produto
Fisico-Químico
Microbiologia
Amostragem e Verificação
Desenvolvimento e Validação
Produção
Divisão de Fabrico
Divisão de Documentação
Engenharia & Manutenção
Divisão de Limpeza
Armazém
Compras e Logística
Vendas e Desenvolvimento de
Negócio
Gestão de Transportes
Compras
Gestão de Portfólio
Faturação
Contabilidade TesourariaControlo da
Gestão
Mercado Europeu
Outros territórios
Mercado Africano
Recursos Humanos
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Informação
Financeira
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DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
E 2015
2016 2015
Vendas e serviços prestados 24 22.416.330 19.896.799
Subsídios à exploração 25 4.972 12.154
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 26 147.977 588.383
Variação nos inventários da produção 27 229.897 43.300
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 28 (13.981.600) (9.730.217)
Fornecimentos e serviços externos 29 (4.003.815) (3.129.549)
Gastos com pessoal 30 (2.129.292) (1.807.806)
Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) 11 (82.870) (26.590)
Aumentos/Reduções de justo valor 8 (2) -
Outros rendimentos 31 1.223.307 604.710
Outros gastos 32 (1.106.302) (1.075.123)
Resultado antes de depreciações , gas tos de financiamento e impostos 2.718.602 5.376.061
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 6; 7 (1.214.353) (1.249.485)
Resultado operacional (antes de gas tos de financiamento e impostos ) 1.504.249 4. 126.576
Juros e gastos similares suportados 33 (8.884) (29.063)
Resultado antes de impostos 1.495.365 4.097.513
Imposto sobre rendimento do período 35 (29.674) (417.331)
Resultado liquido do período 1.465.691 3.680. 182
Resultado por ação básico 1,13 2,83
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
valores expressos em euros NOTASPeríodos
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DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015
31-12-2016 31-12-2015
ATIVO
At ivo não corrente
Ativos fixos tangíveis 6 10.387.917 7.440.514
Ativos intangíveis 7 651.583 720.771
Participações financeiras - Método da equivalência patrimonial 8 2.236.974 2.088.997
Participações financeiras - Outros métodos 8 25.030 25.030
Outros ativos financeiros 8 831.753 4.122
Ativos por impostos diferidos 9 626 15.867
14. 133.883 10.295.301
At ivo corrente
Inventários 10 2.586.372 2.273.932
Clientes 11 8.041.627 9.090.367
Estado e outros entes públicos 12 826.314 504.595
Outros créditos a receber 13 93.042 1.723.433
Diferimentos 14 47.106 72.123
Caixa e depósitos bancários 4 1.031.052 321.232
12.625.513 13.985.684
Total do ATIVO 26.759.395 24.280.985
CAP ITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAP ITAL PRÓPRIO
Capital subscrito 15 1.326.935 1.326.935
Ações (quotas) próprias 16 (34.709) (34.709)
Outros instrumentos de capital próprio 17 5.373.065 5.373.065
Reservas legais 18 270.000 270.000
Resultados transitados 19 12.680.015 9.613.571
Ajustamentos em ativos financeiros 20 (919.503) (1.507.885)
Outras variações no capital próprio 20 47.717 -
Resultado líquido do período 1.465.691 3.680.182
Total do Capital P róprio 20.209.212 18.721. 159
PASSIVO
Pass ivo não corrente
Financiamentos obtidos 21 324.450 926.209
Passivos por impostos diferidos 9 13.459 -
337.909 926.209
Pass ivo corrente
Fornecedores 22 4.886.264 2.860.176
Adiantamentos de clientes 11 16.750 60.000
Estado e outros entes públicos 12 99.150 137.549
Financiamentos obtidos 21 294.616 735.424
Outras dividas a pagar 23 915.495 840.468
6.212.275 4.633.617
Total do Pass ivo 6.550. 184 5.559.826
Total do Capital P róprio e do Pass ivo 26.759.395 24.280.985
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
valores expressos em euros NotasDatas
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015
2016 2015
F luxos de caixa das at ividades operacionais - método d ireto
Recebimentos de clientes 11; 24 24.044.029 18.552.130
Pagamentos a fornecedores 22; 28; 29 (17.565.278) (15.379.394)
Pagamentos ao pessoal 23; 30 (1.092.734) (875.791)
Caixa gerada pelas operações 5.386.018 2.296.945
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 12 161.790 (268.442)
Outros recebimentos/pagamentos 13; 23 990.054 (696.470)
F luxos de caixa das at ividades operacionais (1) 6.537.862 1.332.033
F luxos de caixa das at ividades de inves t imento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis 6; 23 (3.830.228) (415.502)
Ativos intangíveis 7; 23 (299.882) (148.880)
Investimentos financeiros 8 (830.481) (3.200)
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 8 2.166 1
Juros e rendimentos similares 31; 33 - 371
F luxos de caixa das at ividades de inves t imento (2) (4.958.426) (567.210)
F luxos de caixa das at ividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 21 29.834 -
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 21 (895.972) (540.386)
Juros e gastos similares 32; 33 (8.503) (29.175)
F luxos de caixa das at ividades de financiamento (3) (874.641) (569.561)
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 704.796 195.262
Efeito das diferenças de câmbio 31; 32; 33 5.024 (14.010)
Caixa e seus equivalentes no início do período 4 321.232 139.980
Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 1.031.052 321.232
valores expressos em euros NOTASPeríodos
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
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DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
DE 2016 E 2015
NOTASCapital
realizado
Ações
(quotas)
próprias
Prestações
suplementares
e outros
instrumentos
de capital
próprio
Reservas
legais
Resultados
transitados
Ajustamentos
em ativos
financeiros
Outras
variações
no capital
próprio
Resultado
líquido do
período
Total do
Capital
Próprio
POSIÇÃO NO IN ÍCIO DO PERÍODO 2015 1 1.326.935 (34.709) 5.373.065 270.000 7.029.375 - - 2.566.292 16.530.957
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Ajustamento de transição para o MEP 21 - - - - - (1.507.885) - - (1.507.885)
Outras alterações reconhecidas no capital
próprio20 - - - 2.584.197 - (2.566.292) 17.905
2 - - - - 2.584.197 (1.507.885) - (2.566.292) (1.489.980)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 3.680.182 3.680. 182
RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 1.113.890 2. 190.202
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE
CAP ITAL NO PERÍODO
5 - - - - - - - - -
POSIÇÃO NO F IM DO PERÍODO 2015 6=1+2+3+5 1.326.935 (34.709) 5.373.065 270.000 9.613.571 (1.507.885) - 3.680. 182 18.721. 159
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital
NOTASCapital
realizado
Ações
(quotas)
próprias
Prestações
suplementares
e outros
instrumentos
de capital
próprio
Reservas
legais
Resultados
transitados
Ajustamentos
em ativos
financeiros
Outras
variações
no capital
próprio
Resultado
líquido do
período
Total do
Capital
Próprio
POSIÇÃO NO IN ÍCIO DO PERÍODO 2016 6 1.326.935 (34.709) 5.373.065 270.000 9.613.571 (1.507.885) - 3.680. 182 18.721. 159
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Subsídios ao investimento 20 - - - - - - 61.176 - 61. 176
Ajustamento de transição para o MEP 19; 20 - - - - - 588.383 - (588.383) -
Ajustamentos por impostos diferidos 20 - - - - (25.356) - (13.459) - (38.814)
Outras alterações reconhecidas no capital
próprio19 - - - - 3.091.800 - - (3.091.800) -
7 - - - - 3.066.444 588.383 47.717 (3.680.182) 22.361
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 1.465.691 1.465.691
RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 (2.214.491) 1.488.053
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE
CAP ITAL NO PERÍODO
10 - - - - - - - - -
POSIÇÃO NO F IM DO PERÍODO 2016 11=6+7+8+10 1.326.935 (34.709) 5.373.065 270.000 12.680.015 (919.503) 47.717 1.465.691 20.209.212
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital
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ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
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01 NOTA INTRODUTÓRIA
Os LABORATÓRIOS BASI – Indústria Farmacêutica, S.A., com sede no Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira, Lote 15,
3450 – 232 Mortágua, com o NIPC 506632296, tem como objeto social a fabricação, comercialização (por grosso),
importação e exportação de produtos farmacêuticos.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na
reunião de 10 de maio de 2017. As mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas, nos termos
da legislação comercial em vigor em Portugal.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as
operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiro e fluxos de caixa.
02 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.1 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
Os LABORATÓRIOS BASI – Indústria Farmacêutica, S.A., apresenta as suas demonstrações financeiras elaboradas de acordo
com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, com as retificações
da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23
de Agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de Dezembro e pela Lei 83-C/2013 de 31 de Dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2
de junho, que transpõe para o ordenamento jurídico interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 26 de junho de 2013, que altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga
as diretivas n.º 78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho.
O SNC é regulado pelos seguintes instrumentos legais:
Portaria n.º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas) – Revoga Portaria 1011/2009, de 9 de Setembro;
Portaria n.º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras) – Revoga Portaria 986/2009, de 7 de
Setembro;
Aviso n.º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual) – Revoga aviso 15652/2009, de 7 de Setembro;
Aviso n.º 8255/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística para Microentidades)
Aviso n.º 8256/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro) – Revoga Aviso 15655/2009, de 7
de Setembro;
Aviso n.º 8257/2015, de 29 de julho (Norma contabilística e de relato financeiros para pequenas entidades) – Revoga
Aviso 15654/2009, de 7 de Setembro;
Aviso n.º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas) – Revoga Aviso 15653/2009, de 7 de Setembro
Aviso n.º 8259/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Setor não
Lucrativo)
2.2 Pressuposto da continuidade
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros
e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com o normativo contabilístico vigente em Portugal – Sistema
de Normalização Contabilística (SNC).
Relatório & Contas 2016 Página 48 de 75
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2.3 Regime do acréscimo
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os rendimentos e ganhos
são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As
diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas
de “Devedores e credores por acréscimos e diferimentos”.
2.4 Classificação dos ativos e passivos não correntes
Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição financeira são
classificados, respetivamente, como ativos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Impostos
diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como ativos e passivos não correntes.
2.5 Passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos no balanço, sendo os mesmos divulgados no anexo, a não ser que a
possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota.
2.6 Passivos financeiros
Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que
assumam.
2.7 Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são
refletidos nas demonstrações financeiras.
Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras.
2.8 Derrogação das disposições do SNC
No presente período não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC.
03 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
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As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se
descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados, salvo indicação em
contrário.
3.1 Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por
imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes anuais, utilizando-se para o efeito as taxas
máximas de depreciação constantes no decreto regulamentar nº 2/90 de 12 de Janeiro, para os bens adquiridos até 31 de
Dezembro de 2009, e o decreto regulamentar nº25/2009, de 14 de Setembro, para os bens adquiridos a partir de 01 de
Janeiro de 2010.
As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem.
3.2 Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por
imparidade acumuladas. Estes ativos só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos
futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o
período de vida útil estimado.
3.3 Participações financeiras
As participações financeiras que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda ou incluídos num
grupo para alienação que esteja classificado como ativos não correntes detidos para venda, são reconhecidos ao custo de
aquisição e são sujeitos a testes de imparidade periódicos, sempre que existam indícios que determinada participação
financeira possa estar em imparidade.
3.4 Imposto sobre o rendimento
O gasto relativo a imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da Entidade de acordo com as
regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para
efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal), de
prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não utilizados, mas suscetíveis de utilização futura, assim como de diferenças
temporárias decorrentes dos ajustamentos de transição de referencial contabilístico POC para referencial SNC.
Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar
à data expectável da reversão das diferenças temporárias.
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Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expectativas razoáveis de obtenção de lucros
fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que
compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
No final de cada período é efetuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe
de ser provável a sua utilização futura.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades
fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de
2001), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos
estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da
Empresa dos anos de 2013 a 2016 ainda poderão estar sujeitas a revisão.
3.5 Inventários
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição. O custo
de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento, utilizando-se o preço de custo médio como método de
custeio.
Os produtos acabados e intermédios bem como os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao custo de produção.
3.6 Clientes e outros valores a receber
As dívidas de clientes e outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do
desconto é considerado imaterial.
3.7 Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa, depósitos bancários e
outros instrumentos financeiros que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”.
3.8 Fornecedores e outras contas a pagar
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito
do desconto é considerado imaterial.
3.9 Transações em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos
monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.
As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas nos resultados.
Relatório & Contas 2016 Página 51 de 75
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Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa
de câmbio da data da transação.
Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de
câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
3.10 Financiamentos bancários
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, líquido de comissões com a emissão desses
empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efetiva são registados na demonstração dos
resultados de acordo com o regime do acréscimo.
Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito incondicional para
diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.
3.11 Locações
Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente
todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do ativo e como locações operacionais se, através deles, não forem
transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais depende da substância da transação e não da forma do
contrato.
Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes
responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os ativos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas
correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os
juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos ativos fixos tangíveis são reconhecidos como gastos na
Demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na Demonstração dos
resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.
3.12 Rendimentos e gastos
Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou
recebimento, de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo.
O rédito compreende os montantes faturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos de impostos sobre
o valor acrescentado, abatimentos e descontos.
3.13 Subsídios
Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio
venha a ser recebido e de que a Empresa cumpre com todas as condições para o receber.
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Os subsídios ao investimento não reembolsáveis para financiamento de ativos tangíveis e intangíveis são registados no
Capital próprio e reconhecidos na Demonstração dos resultados, proporcionalmente às depreciações/amortizações
respetivas dos ativos subsidiados.
Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados e são reconhecidos em resultados à
medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.
04 FLUXOS DE CAIXA
Os montantes incluídos na rúbrica de caixa e seus equivalentes à data de 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 são os
seguintes:
31-Dez-16 31-Dez-15
Caixa 2.654 303
Depósitos à ordem 1.028.397 320.930
1.031.052 321.232
Observações complementares
- Os valores de caixa servem para liquidar despesas correntes;
- Os depósitos à ordem correspondem a depósitos bancários imediatamente mobilizáveis.
05 ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS/ESTIMATIVAS E CORREÇÕES DE ERROS FUNDAMENTAIS
Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 não foram efetuadas alterações de políticas
contabilísticas, nem foram detetados erros materialmente relevantes.
06 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Os ativos fixos tangíveis da empresa encontram-se registados de acordo com as políticas contabilísticas descritas no ponto
3. do presente relatório.
O movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações, nos períodos de 2016 e de 2015 foi o seguinte:
Relatório & Contas 2016 Página 53 de 75
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Saldo em
01-Jan-15
Aquisições
/ Dotações Abates Transferências
Saldo em
31-Dez-15
Custo:
Edifícios e outras construções 5.932.081 - - - 5.932.081
Equipamento básico 4.558.378 178.223 - 149.546 4.886.147
Equipamento de transporte 6.016 - - - 6.016
Equipamento administrativo 126.155 64.724 (1.499) - 189.380
Outros ativos fixos tangíveis 105.010 1.394 - 1.764 108.168
Ativos fixos tangíveis em curso 1.764 84.294 - (1.764) 84.294
Ad. p/ conta ativos fixos tangíveis - 166.813 - (149.546) 17.267
10.729.404 495.448 (1.499) - 11.223.354
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções 907.585 307.707 - - 1.215.293
Equipamento básico 1.715.926 614.435 - - 2.330.361
Equipamento de transporte 3.008 1.504 - - 4.512
Equipamento administrativo 107.399 34.834 (666) - 141.568
Outros ativos fixos tangíveis 76.170 14.936 - - 91.107
2.810.088 973.418 (666) - 3.782.840
31 de Dezembro de 2015
Saldo em
01-Jan-16
Aquisições
/ Dotações
Abates/
Alienações Transferências
Saldo em
31-Dez-16
Custo:
Edifícios e outras construções 5.932.081 46.557 - - 5.978.638
Equipamento básico 4.886.147 51.199 - 32.929 4.970.274
Equipamento de transporte 6.016 19.645 (6.016) - 19.645
Equipamento administrativo 189.380 34.118 - - 223.498
Outros ativos fixos tangíveis 108.168 8.522 - - 116.690
Ativos fixos tangíveis em curso 84.294 555.323 - (17.989) 621.629
Ad. p/ conta ativos fixos tangíveis 17.267 3.203.318 (5.645) (14.940) 3.200.000
11.223.354 3.918.682 (11.661) - 15.130.375
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções 1.215.293 310.035 - - 1.525.328
Equipamento básico 2.330.361 601.777 - - 2.932.138
Equipamento de transporte 4.512 4.911 (4.512) - 4.911
Equipamento administrativo 141.568 37.230 - - 178.797
Outros ativos fixos tangíveis 91.107 10.177 - - 101.284
3.782.840 964.130 (4.512) - 4.742.458
31 de Dezembro de 2016
07 ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, foi o
seguinte:
Relatório & Contas 2016 Página 54 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
Saldo em
01-Jan-15
Aquisições
/ Dotações Abates Transferências
Saldo em
31-Dez-15
Custo
Projetos de desenvolvimento 456.143 - - - 456.143
Software 120.377 16.006 (394) - 135.990
Propriedade industrial 3.781.078 11.599 (111.580) 128.805 3.809.903
Outras ativos intangíveis 670.544 - - - 670.544
Ativos intangíveis em curso 125.373 257.913 - (128.805) 254.481
5.153.517 285.518 (111.974) - 5.327.061
Depreciações Acumuladas
Projetos de desenvolvimento 456.143 - - - 456.143
Software 107.996 17.939 (186) - 125.750
Propriedade industrial 3.207.304 258.128 (111.580) - 3.353.853
Ativos intangíveis em curso 670.544 - - - 670.544
4.441.988 276.067 (111.766) - 4.606.290
31 de Dezembro de 2015
Saldo em
01-Jan-16
Aquisições
/ Dotações Abates Transferências
Saldo em
31-Dez-16
Custo
Projetos de desenvolvimento 456.143 - - - 456.143
Software 135.990 17.643 - - 153.633
Propriedade industrial 3.809.903 10.808 - 66.841 3.887.552
Outras ativos intangíveis 670.544 - - - 670.544
Ativos intangíveis em curso 254.481 152.583 - (66.841) 340.223
5.327.061 181.034 - - 5.508.096
Depreciações Acumuladas
Projetos de desenvolvimento 456.143 - - - 456.143
Software 125.750 16.054 - - 141.804
Propriedade industrial 3.353.853 234.169 - - 3.588.021
Outras ativos intangíveis 670.544 - - - 670.544
4.606.290 250.223 - - 4.856.513
31 de Dezembro de 2016
08 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstração das participações financeiras valorizadas pelo método da equivalência patrimonial e método do custo:
Relatório & Contas 2016 Página 55 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
% Valores % Valores
Método da Equivalência Pat r imonial
Empresas Subs id iárias
Paracélsia - Indústria Farmacêutica, SA 52,50% 2.236.974 52,50% 2.088.997
Método do cus to
Empresas Subs id iárias
Paracélsia - Indústria Farmacêutica, SA - Empréstimo - 824.000 - -
Out ras Empresas
Outros Investimentos Financeiros - 25.030 - 25.030
Fundo de Compensação do Trabalho - 7.753 - 4.122
31-Dez-16 31-Dez-15
O Fundo de Compensação do Trabalho registou, no período de 2016, uma redução de justo valor no montante de 2,48€.
Identificação das partes relacionadas e caracterização das participações financeiras pelo método da equivalência
patrimonial:
É uma empresa mãe? (Sim/Não) Sim
Se sim consolida contas? (Sim/Não) Não
É uma empresa controladora final? (Sim/Não) Sim
NIF 500211507
Denominação Paracélsia - Indústria Farmacêutica, SA
Sede (País) PT
Natureza da relação Subsidiária
Consolidação de contas grupo? Não
Método de consolidação Não Aplicável
Capital Próprio 4.261.334
Resultado líquido 248.647
Capital social detido (valor) 3.008.500
Capital social detido (%) 52,50%
Direitos de voto (%) 52,50%
Data de inicio da participação 08-09-2015
As quantias escrituradas e os movimentos ocorridos no período relativos aos investimentos em subsidiárias e associadas
pelo método da equivalência patrimonial é o seguinte:
Relatório & Contas 2016 Página 56 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
Inv. em
Subsidiárias
Inv. em
Associadas
Inv.
Outras
Empresas
Adiantamentos
p/ Inv. Fin Total
Valor líquido inicial 2.088.997 - - - 2.088.997
Movimentos do período
Aquisição de participações - - - - -
Alienação de participações - - -
Alterações nos capitais próprios da investida 130.540 - - - 130.540
Outros ajustamentos 17.437 - 17.437
Valor líquido final 2.236.974 - - - 2.236.974
AQUISIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DA PARACÉLSIA- INDÚSTRIA FARMACÊUTICA, S.A:
Em 2010, após o término do contrato com a Fresenius Kabi e na iminência de ficar sem parceiros comerciais estratégicos, a
Paracélsia celebrou um contrato de produção e distribuição exclusiva de produtos com os Laboratórios Basi pelo período
de 15 anos.
No decorrer do período de 2010 a atividade desenvolvida pela Paracélsia representou uma variação negativa de 41% em
relação ao período homólogo, registando um volume de negócios de 2.713.738 euros. Os resultados líquidos ascenderam
a 501.367 euros negativos, originando uma diminuição do capital próprio para 51.124 euros.
A Paracélsia lidava objetivamente com um processo de ineficiência estrutural, perdendo capacidade negocial com os
fornecedores, com continuas roturas de stocks de matérias-primas, reduzindo de forma drástica a capacidade de fabrico e
consequentes atrasos na produção.
Era previsível o não cumprimento, por parte da Paracélsia, das obrigações assumidas no contrato de produção celebrado
com o Lab. Basi, sendo também expectável que dessa situação resultassem prejuízos avultados para as partes.
Os administradores Joaquim Chaves e Luis Pedro, proprietários dos Laboratórios Basi, (indiretamente através da FHC
Farmacêutica) em desespero de causa aceitaram assumir a administração da Paracélsia, não tendo tido oportunidade de
proceder a uma due diligence à empresa, pois a falta de operacionalidade da Paracélsia era iminente e teria repercussões
imensuráveis para a empresa, colaboradores, estado, etc.
A eventual perda de licença de fabrico precipitaria o encerramento imediato da empresa sendo a sua reabertura, com a
consequente e necessária obtenção de nova licença de fabrico, praticamente impossível.
Acautelando este risco e na tentativa de minimizar os impactos globais do encerramento, no decorrer do 4º trimestre de
2011, Joaquim Chaves e Luis Pedro adquiriram a participação na Paracélsia e assumiram a administração de forma a
manterem a produção e procurarem salvaguardar os créditos e compromissos dos Laboratórios Basi, e bem como os
créditos de todos os restantes fornecedores, parceiros e colaboradores.
Apesar de serem conhecidas as dificuldades económico-financeiras, no âmbito do processo de encerramento de contas
2011 a nova estrutura acionista e o conselho de administração deparou-se com uma realidade ainda mais dramática, na
qual a Paracélsia apresenta um capital próprio negativo superior a 1.500.000€ (um milhão e quinhentos mil euros) em clara
situação de insolvência, não apresentando capacidade de cumprir com as responsabilidades assumidas. Mais, a Paracélsia
apresenta uma situação de inviabilidade económica, apresentando também um prejuízo em 2011 superior a 1.400.000€ (um
milhão e quatrocentos mil euros) resultado de uma estrutura de custos sobredimensionada face ao decréscimo do volume
de negócios, que se verificava desde 2009.
Desta forma, para evitar a aplicação de pesadas cláusulas indemnizatórias aos Laboratórios Basi, por parte dos seus clientes,
pelo não cumprimento dos prazos de fornecimento previamente acordados, foi imperativo proceder a adiantamentos
sucessivos por conta de fornecimentos futuros, permitindo que a Paracélsia regularizasse e evitasse as roturas nos
fornecimentos de produtos.
Em Novembro de 2011, o Lab. Basi considerou necessária e oportuna a concessão de um empréstimo à Paracélsia no valor
de € 2.500.000, destinado única e exclusivamente ao cumprimento, por esta, de atividades definidas no seu objeto social e,
em especial, a relançar a sua atividade normal, de forma a assegurar o cumprimento de todas as obrigações
contratualmente assumidas com a sociedade. Foi declarada em estado de insolvência, com carácter pleno, em 26 de Março
Relatório & Contas 2016 Página 57 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
de 2012, que correu termos pelo 3º Juízo da 2ª Secção do Comércio da Instância Central de Vila Nova de Gaia, Comarca
do Porto.
Perante esta situação, a administração apresentou à Assembleia de Credores um projeto de reestruturação da empresa
através de um “Plano de Insolvência”, ao abrigo do C.I.R.E., aprovado pelo Decreto-Lei 53/2004 de 18 de Março, propondo
a continuidade da atual administração. No âmbito do referido Processo de Insolvência e Recuperação de Empresa, a
sociedade apresentou um Plano de Insolvência, o qual foi aprovado em Assembleia de Credores realizada em 05/02/2013.
Em Abril de 2012, o Lab. Basi considerou necessária e oportuna a concessão de um empréstimo adicional à massa insolvente
da Paracélsia no valor de € 1.500.000, destinado única e exclusivamente ao cumprimento, por esta, de atividades definidas
no seu objeto social e, em especial, a relançar a sua atividade normal, de forma a assegurar o cumprimento de todas as
obrigações contratualmente assumidas com a sociedade.
Em Agosto de 2015, após o trânsito em julgado da sentença homologatória do Plano de Recuperação e nos exatos termos
das medidas nele aprovadas, procedeu-se ao aumento de capital da Paracélsia, mediante a conversão em capital dos
créditos detidos pelo Lab. Basi no montante de 3.008.500€.
09 ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e
2015, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:
Saldo em
01-Jan-15
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Saldo em
31-Dez-15
At ivos por impostos d iferidos
Outros 7.690 8.177 - - - 15.867
7.690 8.177 - - - 15.867
Pass ivos por impostos d iferidos
Outros 4.826 - - (4.826) - -
4.826 - - (4.826) - -
Saldo em
01-Jan-16
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Saldo em
31-Dez-16
At ivos por impostos d iferidos
Gastos a reconhecer 15.867 - - (15.241) - 626
15.867 - - (15.241) - 626
Pass ivos por impostos d iferidos
Rendimentos a reconhecer - - 38.814 (25.356) - 13.459
- - 38.814 (25.356) - 13.459
31 de Dezembro de 2016
Constituição Reversão
Constituição Reversão
31 de Dezembro de 2015
Os ativos e passivos por impostos diferidos são referentes a Subsídios e Acréscimos e Diferimentos.
Relatório & Contas 2016 Página 58 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
10 INVENTÁRIOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:
31-Dez-16 31-Dez-15
Matérias primas subsidiárias e de consumo 2.150.460 1.602.474
Produtos acabados 411.518 661.352
Produtos e trabalhos em curso 24.394 10.106
2.586.372 2.273.932
Perdas por imparidades de inventários - -
2.586.372 2.273.932
11 CLIENTES
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Clientes
Clientes conta corrente - 8.041.627 - 9.090.367
Clientes de cobrança duvidosa - 661.561 - 603.691
- 8.703.188 - 9.694.058
Perdas por imparidade acumuladas - (661.561) - (603.691)
- 8.041.627 - 9.090.367
Clientes
gerais
Grupo /
relacionados
Clientes
gerais
Grupo /
relacionad
os
Clientes
Clientes conta corrente 1.913.680 6.127.947 2.197.387 6.892.981
Clientes de cobrança duvidosa 661.561 - 603.691 -
2.575.241 6.127.947 2.801.078 6.892.981
31-Dez-16 31-Dez-15
31-Dez-16 31-Dez-15
Perdas por imparidades 31-Dez-16 31-Dez-15
Saldo a 1 de Janeiro 603.691 577.101
Aumento 82.870 57.293
Reversão - (30.703)
Regularizações (25.000) -
661.561 603.691
31-Dez-16 31-Dez-15
Adiantamentos de clientes 16.750 60.000
16.750 60.000
Relatório & Contas 2016 Página 59 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
12 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no ativo e no passivo, apresentava os
seguintes saldos:
31-Dez-16 31-Dez-15
At ivo
Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) 677.274 391.681
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 149.041 112.914
826.314 504.595
Pass ivo
Imposto sobre o rend. das pessoas singulares (IRS) 41.083 63.071
Segurança Social 57.527 74.033
Fundo de compensação do trabalho 540 445
99.150 137.549
13 OUTROS CRÉDITOS A RECEBER
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, a rubrica “Outros créditos a receber” tinha a seguinte composição:
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Saldos devedores de fornecedores - 52.807 - 1.743
Outros devedores por acréscimo de rendimentos - 6.279 - 5.512
IEFP - 1.823 - 484
Outros devedores - 32.133 - 1.715.693
- 93.042 - 1.723.433
Perdas por imparidade acumuladas - - - -
- 93.042 - 1.723.433
31-Dez-16 31-Dez-15
14 DIFERIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 os saldos da rubrica “Diferimentos” do ativo e passivo foram como segue:
31-Dez-16 31-Dez-15
Diferimentos (A t ivo)
Seguros pagos antecipadamente 11.482 51.169
Contratos Prestação Serviços 10.814 10.428
Publicidade 22.500 6.750
Outros gastos a reconhecer 2.310 3.776
47.106 72.123
Relatório & Contas 2016 Página 60 de 75
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15 CAPITAL SUBSCRITO
Em 31 de Dezembro de 2016 o capital social da Empresa encontra-se totalmente subscrito e realizado.
16 AÇÕES PRÓPRIAS
A 31 de Dezembro de 2016 e 2015 a rubrica “Ações Próprias” decompunha-se da seguinte forma:
31-Dez-16 31-Dez-15
Valor Nominal 24.417 24.417
Descontos e Prémios 10.292 10.292
34.709 34.709
17 OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
A 31 de Dezembro de 2016 e 2015 o saldo da rubrica “Outros instrumentos de capital próprio” refere-se à conversão de
suprimentos da empresa-mãe em prestações suplementares.
18 RESERVA LEGAL
A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva
legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação
da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no
capital.
Durante o período de 2016 não foi transferido qualquer montante para reservas legais.
19 RESULTADOS TRANSITADOS
Por decisão da Assembleia Geral, foi decidido que do resultado líquido do exercício de 2015 fosse transferido o montante
de 3.091.799,51€ para resultados transitados.
Esta rúbrica foi ainda movimentada a débito no montante de 25.355,77€ referente a realização de imposto diferido
associado a um subsídio ao investimento.
20 AJUSTAMENTOS/OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
Relatório & Contas 2016 Página 61 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
31-Dez-16 31-Dez-15
Ajustamentos relacionados com o Método da Equivalência Patrimonial (919.503) (1.507.885)
Subsídios ao investimento 61.176 -
Subsídios ao investimento - Imp. Diferidos (13.459) -
(871.785) (1.507.885)
21 FINANCIAMENTOS OBTIDOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Empréstimos bancários m.l.prazo - - 195.833 483.333
Outros empréstimos 324.450 294.616 730.375 252.091
324.450 294.616 926.209 735.424
31-Dez-16 31-Dez-15
Prazos de reembolso 31-Dez-16 31-Dez-15
Menos de um ano 294.616 735.424
1 a 2 anos 324.450 561.021
2 a 3 anos - 365.188
619.066 1.661.633
22 FORNECEDORES
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:
31-Dez-16 31-Dez-15
Fornecedores conta corrente 4.886.264 2.850.484
Fornecedores - faturas em receção e conferência - 9.692
4.886.264 2.860.176
Fornecedores
gerais
Grupo /
relacionados
Fornecedores
gerais
Grupo /
relacionados
Fornecedores
Fornecedores conta corrente 4.088.965 797.299 2.520.373 330.111
Fornecedores - faturas em receção e conferência - - 9.692 -
4.088.965 797.299 2.530.065 330.111
31-Dez-16 31-Dez-15
23 OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR
Relatório & Contas 2016 Página 62 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Outras dívidas a pagar” não corrente e corrente tinha a seguinte
composição:
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Saldos credores de clientes - 108.561 - 72.901
Remunerações a pagar - 24.672 - 53.098
Seguros a liquidar - 4.482 - 8.806
Estimativa de remunerações a pagar - 303.274 - 225.628
Outros credores por acréscimos de gastos - 49.077 - 74.846
Fornecedores de investimentos - 424.605 - 402.641
Outras contas a pagar - 826 - 2.549
- 915.495 - 840.468
31-Dez-16 31-Dez-15
24 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
A repartição do valor das vendas e prestações de serviços nos períodos de 2016 e de 2015 foram como segue:
Mercado
Interno
Mercado
Comunitário
Mercado
Externo Total
Vendas de mercadorias 18.248.846 2.190.769 1.881.207 22.320.822
Prestação de serviços 88.251 360 6.897 95.508
18.337.097 2.191.129 1.888.104 22.416.330
31-Dez-16
Mercado
Interno
Mercado
Comunitário
Mercado
Externo Total
Vendas de mercadorias 16.922.584 1.039.079 1.808.417 19.770.080
Prestação de serviços 121.104 152 5.463 126.719
17.043.688 1.039.231 1.813.880 19.896.799
31-Dez-15
25 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO
Nos períodos de 2016 e de 2015 a Empresa reconheceu rendimentos decorrentes dos seguintes subsídios:
31-Dez-16 31-Dez-15
Estágios - IEFP 4.972 12.154
4.972 12.154
26 GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS
Relatório & Contas 2016 Página 63 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
Os ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos, nos períodos findos em 31 de
Dezembro de 2016 e de 2015, foram como segue:
31-Dez-16 31-Dez-15
Paracélsia Indústria Farmacêutica, SA 147.977 588.383
147.977 588.383
A participação da empresa Paracélsia Indústria Farmacêutica, SA foi adquirida durante o ano de 2015 (ver Nota 8).
27 VARIAÇÃO DE INVENTÁRIOS NA PRODUÇÃO
A variação de inventários na produção, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, é detalhado como
segue:
Prod.
Acabados e
Intermédios
Produtos e
Trabalhos em
Curso
Prod.
Acabados e
Intermédios
Produtos e
Trabalhos em
Curso
Existência inicial 661.352 10.106 623.821 27.433
Existência final 411.518 24.394 661.352 10.106
Reclassificação e Reg. de Inventários 463.880 1.563 23.096 -
Variação de inventários na produção 214.046 15.851 60.627 (17.327)
31-Dez-16 31-Dez-15
28 CUSTO DAS VENDAS
O custo das vendas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, é detalhado como segue:
Matérias-
primas,
subsidiárias e
de consumo
Mercadorias Total
Matérias-
primas,
subsidiárias e
de consumo
Mercadorias Total
Inventários iniciais 1.602.474 - 1.602.474 1.466.687 - 1.466.687
Compras 14.555.427 - 14.555.427 9.907.539 - 9.907.539
Regularizações (25.842) - (25.842) (41.535) - (41.535)
Inventários Finais 2.150.460 - 2.150.460 1.602.474 - 1.602.474
C.M.V.M.C 13.981.600 - 13.981.600 9.730.217 - 9.730.217
31-Dez-16 31-Dez-15
29 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, foi a
seguinte:
Relatório & Contas 2016 Página 64 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
31-Dez-16 31-Dez-15
Trabalhos especializados 1.899.617 1.320.370
Publicidade e propaganda 186.073 163.552
Vigilância e segurança 1.844 1.615
Honorários 36.538 28.796
Conservação e reparação 67.704 60.736
Serviços bancários 23.813 7.531
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 433.764 441.019
Livros e documentação técnica 4.432 2.615
Material de escritório 26.311 25.594
Artigos para oferta 33.578 33.831
Eletricidade 159.470 139.896
Combustíveis 73.391 69.519
Água 12.050 4.581
Outros fluidos 21.092 11.146
Deslocações e estadas 45.917 45.263
Transporte de pessoal 22.095 21.220
Transporte de mercadorias 390.419 300.329
Rendas e alugueres 324.247 299.721
Comunicação 6.383 5.905
Seguros 65.124 70.555
Contencioso e notariado 7.151 1.187
Despesas de representação 48.546 33.743
Limpeza, higiene e conforto 16.163 12.321
Restantes FSE 98.094 28.506
4.003.815 3.129.549
30 GASTOS COM O PESSOAL
A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 foi a seguinte:
31-Dez-16 31-Dez-15
Remunerações do pessoal 1.534.165 1.294.485
Indemnizações 3.704 44.932
Encargos sobre remunerações 367.336 311.282
Seguros 15.404 12.541
Outros gastos com pessoal 208.683 144.564
2.129.292 1.807.806
O número médio de empregados em 2016 foi de 93 e no período de 2015 de 72.
31 OUTROS RENDIMENTOS
Os outros rendimentos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, foram como segue:
Relatório & Contas 2016 Página 65 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
31-Dez-16 31-Dez-15
Descontos de pronto pagamento obtidos 0 1
Rendimentos e ganhos em inv. não financeiros 1.748 478
Rendimentos suplementares 478.037 360.147
Diferenças de câmbio favoráveis 44.454 76.139
Juros, dividendos e outros rendimentos similares 12.648 62.361
Outros rendimentos e ganhos 686.420 105.584
1.223.307 604.710
Em 2016 a empresa alterou o seu método de apuramento da rúbrica de outros rendimentos, nomeadamente ao nível da
inclusão nesta rúbrica de alguns montantes inscritos nas rúbricas 791 e 798. Este método implicou o recálculo dos
comparativos referentes ao ano 2015, o que implicou um ajuste em outros rendimentos, no montante de 62.361,23€
referente ao montante das contas 7911, 7918 e 798, que passou a figurar nesta rúbrica.
32 OUTROS GASTOS
Os outros gastos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, foram como segue:
31-Dez-16 31-Dez-15
Impostos 303.418 391.695
Descontos de pronto pagamento concedidos 13.931 9.750
Perdas em inventários 485.530 40.504
Diferenças de câmbio desfavoráveis 39.662 71.569
Outros gastos e perdas 263.761 561.605
1.106.302 1.075.123
Em 2016 a empresa alterou o seu método de apuramento da rúbrica de outros gastos, nomeadamente ao nível da inclusão
nesta rúbrica dos montantes inscritos nas contas 6918, 6928 e 6988. Este método implicou o recálculo dos comparativos
referentes ao ano 2015, o que implicou um ajuste em outros gastos, no montante de 71.771,79€ referente ao montante das
contas 6928 e 6988, que passaram a figurar nesta rúbrica.
33 RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros, nos períodos de 2016 e de 2015, tinham a seguinte composição:
31-Dez-16 31-Dez-15
Juros e gastos s imilares suportados
Juros suportados 8.884 28.642
Diferenças de câmbio desfavoráveis - 88
Outros gastos e perdas de financiamento - 333
8.884 29.063
Resultados financeiros (8.884) (29.063)
Em 2016 a empresa alterou o seu método de apuramento dos rendimentos e gastos de financiamento, nomeadamente ao
nível da exclusão nestas rúbricas de alguns montantes inscritos nas contas 79 e 69 que passaram a figurar nas rúbricas de
outros rendimentos e outros gastos, respetivamente. Este método implicou o recálculo dos comparativos referentes ao ano
2015, o que implicou um ajuste na rúbrica de juros e rendimentos similares obtidos, no montante de 62.361,23€, referente
ao montante das contas 7911, 7918 e 798, que passou na figurar na rúbrica de outros rendimentos. Por outro lado também
Relatório & Contas 2016 Página 66 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
se verificou um ajuste na rúbrica de juros e gastos similares suportados, no montante de 71.771,79€, referente ao montante
das contas 6928 e 6988, que passaram a figurar na rúbrica de outros gastos.
34 DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS
Transações 31-Dez-16 31-Dez-15
Vendas e serviços prestados 17.017.777 15.672.745
Compras de mercadorias e aquisição de serviços 4.264.665 3.436.657
Saldos 31-Dez-16 31-Dez-15
Contas a receber 6.127.947 6.892.981
Contas a pagar 828.226 404.527
Empréstimos concedidos 824.000 1.700.000
35 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
O imposto sobre o rendimento reconhecido nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, é detalhado com
segue:
31-Dez-16 31-Dez-15
Imposto corrente 39.789 430.334
Imposto diferido (10.115) (13.003)
29.674 417.331
Notas sobre a utilização de benefícios fiscais:
Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)
No período de tributação de 2016, a Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, SA, deduziu à coleta do IRC o montante de
130.346,47 euros, o qual respeita ao benefício fiscal do RFAI apurado em resultado dos investimentos realizados no período
de tributação de 2016.
No período de tributação de 2015, a Laboratórios Basi – Industria Farmacêutica, S.A., deduziu à coleta do IRC o montante
de 388.774,86 euros, o qual respeita ao benefício fiscal do RFAI apurado em resultado dos investimentos realizados no
período de tributação de 2015 e, ainda, ao benefício fiscal do RFAI não deduzido em períodos anteriores, por insuficiência
de coleta.
Benefícios à criação de emprego
Em 2016 a empresa beneficiou de uma majoração referente aos benefícios à criação de emprego previstos pelo artigo 19.º
do Estatuto dos Benefícios Fiscais. A majoração aplicada foi de 91.247,43€.
Em 2015 a empresa beneficiou de uma majoração referente aos benefícios à criação de emprego previstos pelo artigo 19.º
do Estatuto dos Benefícios Fiscais. A majoração aplicada foi de 83.882,90€.
Outros benefícios fiscais
Em 2016 foi aplicada uma majoração de 19.016,53€ relativamente a gastos com donativos, ao abrigo do artigo 62.º do
Estatuto dos Benefícios Fiscais.
Relatório & Contas 2016 Página 67 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
Em 2015 foi aplicada uma majoração de 20.629,99€ relativamente a gastos com donativos, ao abrigo do artigo 62.º do
Estatuto dos Benefícios Fiscais.
SIFIDE II 2016
A Empresa tem vindo a investir na área da Investigação e Desenvolvimento (I&D), nomeadamente na aquisição de novos
conhecimentos técnicos e na exploração de resultados de trabalhos de investigação, com vista à melhoria contínua dos
seus produtos e serviços.
Neste sentido, nos últimos anos a empresa tem focado os seus esforços na área de investigação e desenvolvimento (I&D),
nomeadamente ao nível da capacitação das equipas e dos seus laboratórios para a realização de atividades de I&D. Estes
trabalhos têm possibilitado ao Laboratórios Basi apresentar candidaturas no âmbito do Sistema de Incentivos Fiscais à
Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE) com os seguintes montantes:
2015
Despesas com Pessoal 185.405,60 €
Despesas de Funcionamento 257.245,17 €
442.650,77 €
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2016, os Laboratórios Basi mantiveram as suas atividades de I&D, tendo
inclusive recorrido a uma entidade do SCT (Universidade de Coimbra), bem como outras entidades contratadas para a
realização de atividades de I&D, para levar a bom termo os respetivos trabalhos. Atualmente, a Empresa encontra-se a
recolher as despesas ocorridas no referido período, sendo posteriormente suscetíveis de serem elegíveis para efeitos de
aprovação pelo SIFIDE.
Assim, a Empresa deverá apresentar a candidatura ao SIFIDE, de forma a obter a declaração comprovativa de que as
atividades realizadas corresponderam efetivamente a ações de I&D e, bem assim, a aprovação do respetivo crédito fiscal.
No entanto, o processo de candidatura ainda não se encontra finalizado, não tendo sido apurado o valor da despesa de
I&D suportada pelos Laboratórios BASI no período de 2016, nem sido estimado o crédito fiscal a solicitar.
SIFIDE II 2015
A Empresa tem vindo a investir na área da Investigação e Desenvolvimento (I&D), nomeadamente na aquisição de novos
conhecimentos técnicos e na exploração de resultados de trabalhos de investigação, com vista à melhoria contínua dos
seus produtos e serviços.
No ano de 2015, o valor despendido para a área de Investigação e Desenvolvimento foi de 442.650,77 €, em que
185.405,60 € corresponde a custos com o pessoal nesta área, 101.973,08 € de Despesas de Funcionamento (considerando
o limite de 55% dos Gastos com Pessoal, uma vez que as Despesas Totais de Funcionamento totalizaram 257.245,17 €).
No âmbito do Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE), a Empresa vai requerer
um crédito fiscal no montante de 237.087,41 €, resultante das atividades de I&D referidas.
Uma vez que se trata de um processo contínuo e, seguindo a estratégia definida pelos Laboratórios Basi, em 2016 a Empresa
deu continuidade a este processo, encontrando-se atualmente a efetuar o levantamento e identificação das atividades no
âmbito da Investigação e Desenvolvimento e respetivas despesas imputadas.
Importa referir que a Comissão Certificadora para os Incentivos Fiscais à I&D Empresarial, veio a notificar, em 3 de fevereiro
de 2017, os Laboratórios Basi da decisão de deferimento total do crédito fiscal requerido, no montante de 237.087,42€.
36 EVENTOS SUBSEQUENTES
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de
31 de Dezembro de 2016.
Relatório & Contas 2016 Página 68 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos suscetíveis de
modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das
Sociedades Comerciais.
37 INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
A Administração informa que a sociedade não apresenta dívidas à Segurança Social e à Administração Fiscal em situação
de mora.
Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades Comerciais, pelo que
nada há a declarar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.
Honorários do Revisor Oficial de Contas, nos termos do art.º 66-A do Código das Sociedades Comerciais, relativo à revisão
legal das contas no período de 2016, no valor de 5.400,00€.
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório & Contas 2016 Página 69 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
Relatórios de
Fiscalização
Relatório & Contas 2016 Página 70 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
RELATÓRIO E PARECER DO
FISCAL ÚNICO
Relatório & Contas 2016 Página 72 de 75
Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.
CERTIFICAÇÃO
LEGAL DE CONTAS