Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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Relatório de Autoavaliação 2010/2012
Noé Castro, Dora Mesquita, Fátima
Silva, Maria José Correia, Rita Lima
Mariana Morais, Matilde Silva
Conceição Costa
Paula Araújo
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Índice Introdução ............................................................................................................................................................... 5
Metodologia ............................................................................................................................................................ 6
1 – RESULTADOS ...................................................................................................................................................... 8
1.1 – Resultados académicos............................................................................................................................... 8
Avaliação na Educação Pré- Escolar ................................................................................................................ 8
1.1.1– Evolução dos resultados internos ......................................................................................................... 9
1.1.2 – Evolução dos resultados externos ..................................................................................................... 25
1.1.3 – Qualidade do sucesso ........................................................................................................................ 33
1.1.4 – Abandono e desistência ..................................................................................................................... 34
1.2 – Resultados sociais ..................................................................................................................................... 34
1.2.1 – Participação na vida da escola e assunção de responsabilidades ..................................................... 34
1.2.2 – Cumprimento das regras e disciplina ................................................................................................ 35
1.2.3 – Formas de solidariedade ................................................................................................................... 36
1.2.4 - Impacto da escolaridade no percurso dos alunos .............................................................................. 38
1.3 - Reconhecimento da comunidade .............................................................................................................. 40
1.3.1 - Grau de satisfação da comunidade educativa ................................................................................... 40
1.3.2 - Formas de valorização do sucesso dos alunos ................................................................................... 43
1.3.3 - Contributo da escola para o desenvolvimento da comunidade envolvente ..................................... 44
2 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO ............................................................................................................. 45
2.1 – Planeamento e articulação ....................................................................................................................... 45
2.1.1 - Gestão articulada do currículo ........................................................................................................... 45
2.1.2 - Contextualização do currículo e abertura ao meio ............................................................................ 45
2.1.3 - Utilização da informação sobre o percurso escolar dos alunos ......................................................... 46
2.1.4 - Coerência entre ensino e avaliação .................................................................................................... 46
2.1.5 - Trabalho cooperativo entre docentes ................................................................................................ 46
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2.2 – Práticas de ensino ..................................................................................................................................... 47
2.2.1 - Adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos ............................ 47
2.2.2 - Adequação dos apoios aos alunos com necessidades educativas especiais ...................................... 47
2.2.3 - Exigência e incentivo à melhoria de desempenhos ........................................................................... 49
2.2.4 - Metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens .............................................. 50
2.2.5 - Valorização da dimensão artística ...................................................................................................... 50
2.2.6 - Rendibilização dos recursos educativos e do tempo dedicado às aprendizagens ............................. 50
2.2.7 - Acompanhamento e supervisão da prática letiva .............................................................................. 51
2.3 – Monitorização e avaliação das aprendizagens ......................................................................................... 52
2.3.1 - Diversificação das formas de avaliação .............................................................................................. 52
2.3.2 - Aferição dos critérios e dos instrumentos de avaliação ..................................................................... 52
2.3.3 - Monitorização interna do desenvolvimento do currículo .................................................................. 52
2.3.4 - Eficácia das medidas de apoio educativo ........................................................................................... 53
2.3.5 - Prevenção da desistência e do abandono .......................................................................................... 55
3 – LIDERANÇA E GESTÃO ...................................................................................................................................... 56
3.1 – Liderança................................................................................................................................................... 56
3.1.2 - Valorização das lideranças intermédias ............................................................................................. 57
3.1.3 - Desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras ....................................................... 57
3.1.4 - Motivação das pessoas e gestão de conflitos .................................................................................... 60
3.1.5 - Mobilização dos recursos da comunidade educativa......................................................................... 60
3.2 – Gestão ....................................................................................................................................................... 60
3.2.1 - Critérios e práticas de organização e afetação dos recursos ............................................................. 60
3.2.2.- Critérios de constituição dos grupos e das turmas, de elaboração de horários e de distribuição de
serviço ............................................................................................................................................................ 61
3.2.3 - Avaliação do desempenho e gestão das competências dos trabalhadores ....................................... 61
3.2.4 - Promoção do desenvolvimento profissional ...................................................................................... 61
3.2.5 - Eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna e externa ............................................ 61
4 - Autoavaliação e melhoria ................................................................................................................................. 62
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4.1 - Coerência entre a autoavaliação e a ação para a melhoria ...................................................................... 62
4.2 - Utilização dos resultados da avaliação externa na elaboração dos planos de melhoria .......................... 62
4.3 - Envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação .............................................. 63
4.4 - Continuidade e abrangência da autoavaliação ......................................................................................... 63
4.5 - Impacto da autoavaliação no planeamento, na organização e nas práticas profissionais ....................... 63
- PROJETOS – Nº de alunos e nº de professores envolvidos ................................................................................. 64
- PARCERIAS, PROTOCOLOS ................................................................................................................................... 65
– AVALIAÇÃO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES ................................................................................................. 65
- AVALIAÇÃO DA CONSECUÇÃO DAS METAS DO PROJETO EDUCATIVO ............................................................... 67
-ANÁLISE DOS INQUÉRITOS APLICADOS AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .................................................... 75
- ANÁLISE DOS INQUÉRITOS DE SATISFAÇÃO APLICADOS AOS ALUNOS, DOCENTES E ASSISTENTES
OPERACIONAIS ...................................................................................................................................................... 83
Resumo da análise ............................................................................................................................................. 97
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Introdução
A avaliação das escolas deve ser um processo contínuo e sistemático, com o objetivo de apreciar como
estão a ser prosseguidas as metas educativas, a fim de as ajustar ao contexto, fundamentar a tomada de
decisões e prestar contas a toda a comunidade escolar e educativa. Neste sentido, a avaliação interna da
escola deve articular a prestação de contas sobre o uso dos seus recursos humanos e materiais, face aos
resultados escolares alcançados com um propósito único: o de promover a melhoria da organização.
A questão fundamental do nosso trabalho é determinar de que forma a política educativa do nosso
agrupamento pode influenciar as aprendizagens dos nossos alunos e o bem-estar de toda a comunidade.
Com a apresentação deste relatório, referente ao biénio de 2010/2012, a equipa da avaliação interna
do Agrupamento de Escola António Feijó pretende apresentar uma informação, sobretudo no que diz respeito
ao conhecimento que temos do próprio agrupamento e de como somos conhecidos pelos encarregados de
educação e alunos. Ainda se apresenta, uma reflexão sobre a análise dos resultados, prestação do serviço
educativo, organização e gestão escolar e por último sobre a liderança.
Na continuação do trabalho desenvolvido pela Equipa Comissão de Avaliação Interna, o atual grupo de
trabalho, pretendeu verificar se as sugestões de melhoria apresentadas no último relatório de 2009/2010
foram implementadas.
No nosso entender, só uma conjugação das vantagens da avaliação externa e da avaliação interna
poderá conferir maior credibilidade ao nosso plano de ação.
É no diálogo, entre perspetivas internas e externas, que as instituições se desenvolvem e melhoram.
Também a avaliação da escola ganha em conjugar os olhares internos e os externos: a autoavaliação fomenta
a utilidade da avaliação – é na escola que está quem melhor conhece a realidade, quem realiza as melhorias
no dia a dia e assegura a continuidade; já a avaliação externa, por sua vez, sustenta a validade da avaliação – o
olhar dos outros, a credibilidade e o (re) conhecimento que podem servir o reforço da segurança dos atores
educativos.
O envolvimento e colaboração de todos os elementos representativos da comunidade educativa foram
indispensáveis para melhor se conseguir chegar à concretização efetiva do presente relatório.
Apesar de a análise da informação recolhida revelar um elevado grau de conformidade com o previsto
no referencial, é sempre possível fazer melhor. A reflexão que o conselho pedagógico e os departamentos
curriculares/grupos disciplinares (e, eventualmente, outras estruturas e serviços de orientação educativa) do
Agrupamento António Feijó fará sobre os dados contidos neste relatório, não deixará, certamente, de apontar
caminhos de melhoria.
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Metodologia
O modelo de autoavaliação por nós escolhido foi o denominado modelo aberto, tendo este a
vantagem de dar grande importância aos próprios autores da autoavaliação, isto é, aos atores em presença na
comunidade educativa, os quais têm interesses divergentes, diferentes poderes e dinâmicas não congruentes.
Permite suscitar a explicitação das diferentes conceções de escola. Permite, quando funcionam de modo
dinâmico, criar um novo espaço público, local de aprendizagem de uma vivência democrática.
Os modelos abertos, integrados numa perspetiva humanista, mais orientados para o fator humano
(Santos Guerra, 2000: 70) são mais convidativos para os trabalhadores das organizações do que os modelos
estruturados que, ligados à perspetiva eficientistas, correspondem melhor às preocupações com os resultados
e obediência às normas próprias dos líderes de topo das organizações.
Entendemos que cabe aos membros ativos de cada comunidade educativa escolher o que consideram
ser o melhor caminho para uma educação de qualidade para todos.
Pela nossa parte, entendemos, em primeiro lugar, que o critério de escolha dos modelos não pode ser
estático porque temos evidências de que, ao nível da autoavaliação, tem havido aprendizagem organizacional
em muitas escolas/ agrupamentos.
De momento, o critério de escolha deve ser o da qualidade da avaliação. Será inútil, até nefasto, fazer
autoavaliação se ela não tiver qualidade, isto é, se além de mostrar e provar, não servir igualmente para
melhorar.
Um projeto de autoavaliação desenvolve-se em diferentes passos num percurso que necessariamente
deve envolver, de diferentes modos mas de forma sistemática, todos os membros da comunidade escolar,
individualmente e através das estruturas que os enquadram ou organizam: professores, alunos, funcionários
não docentes, encarregados de educação e outras entidades na comunidade local. Entendido como “um
percurso” em ordem a uma escola melhor enquanto espaço de ensino e aprendizagem, espaço social e de
trabalho para todos, este projeto é feito de vários passos, maiores ou mais pequenos, mais rápidos ou mais
lentos, quase sempre em cadeia, e pauta-se por princípios de utilidade, de exequibilidade, de ética e de
exatidão. Tal significa que toda a avaliação assenta num processo negociado e numa atitude de compromisso.
Pensamos que a autoavaliação deve assentar, de modo especial quando está a dar os primeiros passos, em
procedimentos simples e seletivos. Neste caso, tratou-se de trabalhar informação de que a escola dispõe (ou
que facilmente recolhemos) sobre os alunos, as características do sucesso escolar, a qualidade do atendimento
nos serviços da escola ou a eficácia dos apoios complementares, etc., recorrendo a estatísticas internas,
análise documental e inquéritos.
Foi nosso propósito, proceder a adaptações e garantir que as finalidades do processo, bem como dos
diferentes instrumentos a utilizar eram claras e coerentes. Foi preciso garantir que:
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- a informação que se ia recolher respondia ao que se queria saber;
-as metodologias de recolha de dados e de tratamento e análise dos mesmos eram adequadas e exequíveis
com os meios e o tempo de que disponhamos;
- existia capacidade técnica para conduzir o processo com confiança.
Por isso, consideramos que, para que a autoavaliação seja um projeto consequente, recomendámos
que se invista tempo e energia na organização dos processos de avaliação e que se planeiem os modos de
mobilizar e capacitar a escola para este processo. Uma coisa é a conceção do processo de autoavaliação, ou do
ciclo da sua gestão, outra é a conceção dos percursos ou dos passos a percorrer na organização da
autoavaliação, capacitando a escola, para saber produzir informação e questioná-la.
Ao envolver-se no processo de autoavaliação, cada Escola do Agrupamento terá essencialmente dois
objetivos: desencadear um processo sistemático de diagnóstico, que permita ciclicamente saber em que
medida e como foram alcançados os objetivos e metas do seu projeto educativo e conhecer em que pontos as
expectativas foram ultrapassadas ou os resultados ficaram aquém do previsto (pontos fortes e pontos fracos).
Por isso, deve ser objeto de discussão o que se quer saber, os modos de obter a informação, os “informantes”
a privilegiar, o tipo de instrumento a utilizar e os próprios critérios ou escalas de avaliação.
Para a prossecução deste trabalho, houve a necessidade de criar instrumentos de análise, pelo que
recorremos à realização de inquéritos aplicados aos Encarregados de educação dos alunos dos anos terminais
de ciclo: último ano do Jardim de Infância, 4º ano, 6º ano e 9º ano de escolaridade de todo o agrupamento.
Foram realizados e aplicados inquéritos relativos à satisfação com o funcionamento dos diferentes serviços das
escolas, aos alunos delegados e subdelegados, e realizados e aplicados inquéritos de satisfação sobre os
mesmos serviços a docentes e assistentes operacionais.
Outro meio de recolha de informação, foi a elaboração de uma grelha de observação com os seguintes
domínios que nos propusemos avaliar: resultados, prestação do serviço educativo, organização e gestão
escolar e liderança. Esta grelha foi apresentada no início do processo, ao grupo de iria trabalhar essas
informações, sendo o grupo formado pelos coordenadores de cada estabelecimento de ensino pertencente ao
agrupamento.
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Sabendo que o Projeto Educativo (adiante designado PE) é um instrumento necessário e utilitário para
nortear os elementos constituintes de uma escola, definindo valências, necessidades, objetivos e propostas de
intervenção, que o Plano Anual de Atividades (adiante designado PAA) e o Regulamento Interno (adiante
designado RI), tem-se vindo a implementar, ao longo dos últimos anos, uma cultura avaliativa no nosso
Agrupamento. Assim sendo, o PE, o PAA e o RI, o próprio Projeto Curricular de Agrupamento (adiante
designado PCA) e Projetos Curriculares de Turma (adiante designados PCT’s) têm um peso importante e
desempenham um papel e função relevante para a implementação de mecanismos de controlo e regulação
que fizeram e fazem parte de todo o processo de avaliação interna deste estabelecimento de ensino.
Analisando o PE, deparamos, entre outros aspetos, com uma preocupação de abertura da escola ao meio,
procurando atrair os pais à escola e motivá-los numa participação democrática na construção do PAA e do
próprio RI.
1 – RESULTADOS
1.1 – Resultados académicos
O resultado académico é um tema debatido, refletido, analisado e avaliado em todas as estruturas intermédias
da escola, sendo evidente nas atas de conselho pedagógico, nas atas de departamento, nas atas de conselho
de docentes e nos PCTs. Assim, verificamos que estas estruturas:
- Identificam, registam e refletem sobre a evolução dos resultados/progressões escolares no final de cada
período e no final do ano letivo;
- Identificam as áreas onde se observam progressos nas aprendizagens e/ou nos resultados;
- Identificam e refletem sobre os principais determinantes dos casos de sucesso e de insucesso;
- Estabelecem comparação entre a avaliação interna e externa.
Avaliação na Educação Pré- Escolar
O currículo em educação de infância é concebido e desenvolvido pelo educador, através da
planificação, organização e avaliação do ambiente educativo.
A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcantemente formativa,
desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura tornar a criança protagonista da sua
aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e
como as vai ultrapassando.
O enquadramento normativo deste nível de ensino rege-se pelos seguintes documentos orientadores:
- Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar;
- Principais orientações normativas consagradas no Despacho nº 5220/97 de 4 de agosto e no Ofício Circular
nº 12/DSDC/DEPEB/2007;
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- Lei n.º5/97, de 10 de fevereiro (lei quadro da Educação Pré-Escolar);
- Ofício circular n.º 17 (e não 12, como é referido no doc.) – Gestão do Currículo de EPE;
- Referências à Circular n.º 4/DGIC/DSDC/2011 – Avaliação na EPE
- Perfil Específico de Desempenho Profissional do Educador de Infância;
- Metas de Aprendizagem como instrumento de apoio à gestão do currículo, permitindo identificar as
competências e desempenhos esperados das crianças.
Momentos da avaliação
De acordo com o Despacho nº 11120-A/2010, de 6 de julho, os tempos dedicados à avaliação (3 dias)
são obrigatoriamente coincidentes com os períodos de avaliação estipulados para os outros níveis de ensino,
por forma a permitir a articulação entre os educadores de infância e os docentes do 1.º ciclo do ensino básico,
e tendo como objetivo a passagem de informação integrada sobre as aprendizagens e os progressos realizados
por cada criança, a sequencialidade e a continuidade educativas, promotoras da articulação curricular.
No final de cada período dever-se-á assegurar:
a) a avaliação do Plano Anual de Atividades – em articulação com os outros níveis de ensino, privilegiando o
1ºciclo do ensino básico;
b) a avaliação do Projeto Curricular de Grupo;
c) a avaliação do PEI;
c) a avaliação das aprendizagens das crianças;
d) a avaliação das atividades desenvolvidas na Componente de Apoio à Família;
e) a informação descritiva aos encarregados de educação sobre as aprendizagens e os progressos de cada
criança, no final de cada período letivo.
No período de encerramento do ano letivo, além das alíneas anteriores dever-se-á assegurar também:
a) a articulação entre os educadores de infância e os professores do 1º ciclo do ensino básico ( 3 dias de
reuniões) de modo a garantir o acompanhamento pedagógico das crianças no seu percurso entre aqueles
níveis de ensino;
b) a elaboração do relatório circunstanciado definido no artigo n.º 13 do DL n.º 3/2008;
c) a preparação do ano letivo seguinte.
1.1.1– Evolução dos resultados internos
-Análise do sucesso, por ano de escolaridade
1ºCiclo 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano
2009/2010 99,0% 100% 96,0% 99,3% 97,1% 95,9%
2010/2011 97,1% 100% 98,6% 100% 99,3% 94,6%
2011/2012 98,7% 98,2% 98,7% 94% 95,8% 98,3%
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A análise comparativa da taxa de sucesso permite concluir que se verificou uma evolução positiva,
exceto no 1º ciclo e no 9º ano de escolaridade, entre os anos letivos de 2009/2010 e 2010/2011, registando-se
no primeiro caso uma redução de cerca de dois pontos percentuais e de um ponto percentual no segundo
caso. Como se pode verificar, em relação ao ano de 2009/2010 a percentagem de alunos que transitaram de
ano, melhorou no 5º, 6º, 7º, e 8º anos de escolaridade, verificando-se que se regista um aumento das
retenções no 1º ciclo e no 9º ano. No ano letivo de 2011/2012, verifica-se um decréscimo no sucesso nos anos
não terminais. Relativamente no 1º ciclo, 6º e 9º anos constata-se uma subida nos resultados.
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Ensino Básico Taxa de sucesso
Ano da UO Nacional
1º Ano 100% 100%
2º Ano 100% 92,4%
3º Ano 100% 96,7%
4º Ano 96,31% 95,8%
5º Ano 99,54% 92,4%
6º Ano 95,59% 91,7%
7º Ano 99,29% 83,3%
8º Ano 96,84% 89,0%
9º Ano 92,59% 85,9%
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A análise comparativa, estabelecida entre os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento e a média
nacional, no ano letivo considerado, permite concluir que, em todos os níveis de ensino, a taxa de sucesso do
agrupamento é igual ou superior com a média nacional.
2009/2010 Análise dos resultados da avaliação sumativa do 3º período (ata de Conselho Pedagógico)
– 1º Ciclo:
Da análise dos resultados da avaliação do 3º período, relativa aos alunos do 1º Ciclo, bem como da
comparação com os resultados dos períodos anteriores, constata-se o seguinte:
- No domínio da Língua Portuguesa os níveis das menções iguais ou inferiores a Não Satisfaz registam
percentagens de 8,04% e 6,39% nos 1º e 2º anos, respetivamente. Os valores relativos aos 3º e 4º anos são
significativamente inferiores, situando-se nos 5,26% e 4,67%, respetivamente.
Regista-se um aumento das referidas menções no 1º ano de escolaridade (de 6,03% para 8,04%)
relativamente aos valores do 2º período, sendo que os valores relativos ao 2º ano baixam de 13,07% para
6,39%. Nos restantes anos verifica-se uma ligeira descida (um ponto percentual no 3º ano e 2 pontos
percentuais no 4º ano).
- No domínio da Matemática os níveis das menções iguais ou inferiores a Não Satisfaz mantêm-se no 1º ano e
registam uma descida significativa no 2º (de 8,68% para 4,57%) e no 3º anos (de 11,05% para 7,37%) e uma
ligeira descida no 4º ano, situando-se nos 7,48% contra os 8,88% do 2º período.
- No domínio do Estudo do Meio verifica-se uma ligeira descida nos 3º e 4º anos de escolaridade, mantendo-
se praticamente inalterados os valores relativos ao período anterior.
Em termos globais e como resultado da avaliação sumativa interna, registam-se oito retenções no quarto ano
de escolaridade: duas no CE da Ribeira, uma no CE de Gandra e cinco no CE do Trovela (uma numa turma e
quatro na outra turma).
2009/2010 Análise dos resultados da avaliação sumativa do 3º período – 2º e 3.º Ciclos:
Da análise das atas dos conselhos de turma retiraram-se os seguintes dados, considerados mais significativos:
Relativamente aos alunos com 3 ou mais níveis inferiores a 3 do 5ºano, no 1º período existiam 33 alunos; no
2ºperíodo 17 alunos e no 3º período 10 alunos.
No 6ºano, no 1º período existiam 46 alunos; no 2ºperíodo 36 alunos e no 3º período 16 alunos com 2 níveis
inferiores a 3.
No 7ºano no 1º período existiam 31 alunos; no 2º período 38 alunos e no 3º período 22 alunos.
No 8ºano no 1ºperíodo existiam 69 alunos; no 2º período 54 alunos e no 3º período 40 alunos.
Quanto à análise do insucesso por Ciclo de ensino, verificaram-se melhorias generalizadas em todas as
disciplinas, continuando a verificar-se que a disciplina de Inglês é aquela em que os alunos apresentam maior
taxa de insucesso escolar (10,8%), seguindo-se-lhe a Matemática com 10,3%., a Língua Portuguesa com
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7,8%m, a História com 6,3% e as Ciências da Natureza com 3,3%. As restantes disciplinas e áreas curriculares
não disciplinares, apresentam níveis de insucesso abaixo dos 2%.
Em relação ao 3.º Ciclo verificam-se também melhorias significativas no rendimento escolar das turmas,
sendo a situação geral em relação ao insucesso por disciplina o seguinte: Matemática – 25%; Língua
Portuguesa 23,4%; Ciências Físico-químicas; 17, 3%; Inglês – 15,9%; Ciências Naturais – 14,3%; Geografia –
11,8%; Espanhol – 7,3%; Área de Projeto – 4,2%; Francês – 3,6% e Estudo Acompanhado – 2,8% e História –
2,2%. As restantes disciplinas apresentam níveis de insucesso inferiores a 2%.
Quanto às taxas médias globais de insucesso por disciplina nos diferentes anos de escolaridade dos dois Ciclos
verificou-se a seguinte situação: a disciplina que apresenta valores mais altos de insucesso é a Língua
Portuguesa no 8.º ano com 30,4% de níveis negativos, apresentando também uma percentagem considerável
no 9.º ano com 27,5%. São de realçar também os 29,9% de negativas à disciplina de Geografia, no 8.º ano
(contra 1,4% no 7.º ano e 3,9% no 9.º ano), bem como os 29, 9% nas Ciências Físico-Químicas do 8.º ano (com
valores de 18,1% no 7.º ano e 3,9% no 9.º).
Quanto à Matemática apresenta valores da ordem dos 29,7%no 8.º ano, 27, 5% no 7.º ano e 17,6% no 9.º
ano.
Em relação ao Inglês verifica-se uma percentagem de níveis negativos da ordem dos23,2% no 8.º ano, 12, 7%
no 9.º ano e uma média de cerca de 10% nos restantes anos. Quanto às Ciências da Natureza, registe-se os
22,5% de insucesso verificados no 9.º ano.
Quanto ao insucesso por disciplina verifica-se a seguinte situação:
2.º Ciclo: em primeiro lugar o Inglês, com 10,8% de insucesso, seguido da Matemática com 10,3%, da Língua
Portuguesa com 7,8%, da História com 6,3%, das Ciências da Natureza com 3,3%, situando-se as restantes
numa média aproxima a cerca de 1% de insucesso escolar.
3.º Ciclo: em primeiro lugar situa-se a Matemática com 25% de insucesso, seguida da Língua Portuguesa com
23, 4%, das Ciências Físico-Químicas com 17,3%, do Inglês com 15,9%, das Ciências da Natureza com 14,3%,
da Geografia com 11,8%, do Espanhol com 7,3%, da Área de Projeto com 4,2% e da História com 2,2%. As
restantes disciplinas apresentam níveis de insucesso na ordem de 1%, sendo de realçar a caso das I.T.I.C., com
100% de sucesso.
Quanto à percentagem global de alunos que transitaram ou foram admitidos a exame, verificou-se a seguinte
situação em cada ano letivo:
-1º Ciclo: 99,02%; 5.º ano: 100%; 6.º ano: 96%; 7.º ano: 99,3%; 8.º ano: 97,1%; 9.º ano: 95,9%. O que equivale
a uma média global de sucesso escolar nos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos da ordem dos 98,34% de insucesso da ordem
dos 1,66%.
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Ensino Básico Taxa de sucesso
Ano da UO Nacional
1º Ano 100% 100%
2º Ano 100% 93,1%
3º Ano 100% 97,4%
4º Ano 97,04% 96,3%
5º Ano 100% 92,3%
6º Ano 98,64% 92,5%
7º Ano 100% 84,1%
8º Ano 99,28% 89,7%
9º Ano 88,15% 86,1%
PIEF 93,75% 82,43%
A análise comparativa dos resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento, com a média nacional,
traduzidos em valores percentuais, revela que a taxa de sucesso do Agrupamento, em todos os níveis de
ensino, é igual ou superior à média nacional.
2010/2011- Análise dos resultados da avaliação sumativa do 3º período – 1º Ciclo: (ata de Conselho
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Pedagógico)
Da análise dos resultados da avaliação do 3º período, relativa aos alunos do 1º Ciclo, bem como da
comparação com os resultados dos períodos anteriores, constata-se o seguinte:
- Relativamente ao primeiro ano de escolaridade os níveis iguais ou inferiores a Não Satisfaz registaram a
seguinte evolução: no domínio da Língua Portuguesa a percentagem é de 2,14% o que significa uma ligeira
melhoria relativamente ao período anterior; no domínio da Matemática regista-se um ligeiro aumento (1%),
situando-se a percentagem em 3,21%; ao nível do Estudo do Meio mantêm inalterados os valores dos
períodos anteriores que se situam em 1,07%.
- Relativamente ao segundo ano de escolaridade os níveis iguais ou inferiores a Não Satisfaz registaram a
seguinte evolução: no domínio da Língua Portuguesa a percentagem é de 4,41% o que significa uma melhoria
de um ponto percentual, relativamente ao período anterior; no domínio da Matemática mantém-se a
percentagem do período anterior – 3,92%; ao nível do Estudo do Meio regista-se uma evolução positiva,
situando-se a percentagem em 1,47%.
- Em relação ao terceiro ano de escolaridade os níveis iguais ou inferiores a Não Satisfaz registaram a seguinte
evolução: no domínio da Língua Portuguesa a percentagem é de 5,05% o que significa uma melhoria de quase
um ponto percentual, relativamente ao período anterior; no domínio da Matemática a percentagem do
período anterior mantém-se quase inalterada, passando de 7,80% para 7,34%; ao nível do Estudo do Meio
regista-se uma percentagem ligeiramente superior à do período anterior, a qual se situa em 2,29%.
- No que respeita ao quarto ano de escolaridade registam-se evoluções positivas em todas as áreas. Ao nível
da Língua Portuguesa a percentagem situa-se nos 4,95%, representando uma evolução de cerca de dois
pontos percentuais; no domínio da Matemática a evolução cifra-se nos três pontos percentuais, sendo a
percentagem final de 8,91%; finalmente e no que dia respeito ao Estudo do Meio regista-se uma evolução
positiva de dois pontos percentuais, registando-se uma percentagem de 3,96% de níveis iguais ou inferiores a
Não Satisfaz.
Da análise destes resultados constata-se que, com exceção da Matemática no 1º ano e do Estudo do Meio no
3º ano, áreas onde se registaram evoluções negativas, há uma evolução positiva dos resultados da avaliação
sumativa.
Da análise dos resultados ao nível dos diferentes estabelecimentos, importa refletir sobre os resultados em
algumas das áreas anteriormente referidas, nomeadamente:
- no domínio da Língua Portuguesa registam-se valores superiores à média do Agrupamento nos seguintes
anos/estabelecimentos: no 2º ano do CE da Feitosa; nos 2º e 4º anos do CE da Ribeira nos 1º e 3º anos do CE
de Gandra e nos 2º, 3º, e 4º anos do CE do Trovela;
- no domínio da Matemática registam-se valores superiores à média do Agrupamento nos seguintes
anos/estabelecimentos: no 2º ano do CE da Feitosa, nos 1º, 3º e 4º anos do CE de Gandra; nos 2º e 4º anos do
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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CE da Ribeira e nos 2º, 3º e 4º anos do CE do Trovela;
- ao nível do Estudo do Meio registam-se valores superiores à média do Agrupamento nos seguintes
estabelecimento: nos 2º e 4º anos do CE da Ribeira; nos 1º e 4º anos do CE de Gandra e nos 3º e 4º anos do
CE do Trovela.
2010/2011 – Análise dos resultados da avaliação sumativa do 3º período – 2º e 3.º Ciclos:
Da análise das atas dos conselhos de turma retiraram-se os seguintes dados, considerados mais significativos:
Quanto às taxas médias globais de insucesso por disciplina nos diferentes anos de escolaridade dos dois ciclos
verificou-se a seguinte situação:
5º Ano: Matemática com 11,2%, seguida da Língua Portuguesa com 9,1 %, História com 7,4 % e Inglês com 6,5
% situando-se as restantes com média igual ou inferior a 3 % de insucesso escolar.
6º Ano: Inglês com 7,4 %, seguida da Matemática com 6,1%, História com 5,2 %, Ciências da Natureza com
4,7%, Língua Portuguesa com 4,2 %, e situando-se as restantes com média inferior a 3 % de insucesso escolar.
7º Ano: Língua portuguesa com 15,4%, seguida da Matemática e Inglês ambas com 11,2%, Ciências Naturais
com 8,4%, Espanhol com 8,3%, Ciências Físico-Químicas com 7,0%, Geografia com 6,3%, Francês com 6,2%,
História 4,9% e as restantes com valores inferiores 2%.
8º Ano: Francês com 29,6%, seguido da Matemática com 23,9%, Ciências Físico-Químicas com 17,9 %, Inglês
com 16,5%, Espanhol com 15,2%, Língua Portuguesa com 13,4%, História com 10,5%, Ciências Naturais com
6,7% e as restantes com valores inferiores 2%.
9º Ano: Matemática com 21,8%, seguida da Língua Portuguesa com 20,0%, Francês com 14,5%, Ciências
Naturais com 14,3%, Geografia com 4,5% e as restantes com valores inferiores 3%.
Quanto ao insucesso por disciplina e por ciclo verificou-se a seguinte situação:
2.º Ciclo: Matemática com 8,6% de insucesso, o Inglês, com 7,0 %, Língua Portuguesa com 6,7%, História com
6,3%, das Ciências da Natureza com 3,2%, Estudo Acompanhado com 2,7% situando-se as restantes com
média igual ou inferior a 1% de insucesso escolar.
3.º Ciclo: Matemática com 19% de insucesso, seguida de Francês com 16,8%, da Língua Portuguesa com
16,3%, das Ciências Naturais com 9,8%, das Ciências Físico-Químicas com 9,3%, do Inglês com 9,2%, do
Espanhol com 8,4%, da História com 5,1%, da Geografia com 4,1%, Estudo Acompanhado 1,8 % e as restantes
com média igual ou inferior a 1% de insucesso escolar.
Turma PIEF: Mundo Atual Natural e Mundo Atual Social com 31,3%, Inglês com 25%, Área de Projeto com
18,8%, Educação Física e Formação Cívica com 12,5%, Língua Portuguesa, Matemática, Introdução às
Tecnologias de Informação, Oficina Musical, Eletricidade / Artes Criativas com 6,3% e Introdução à Produção
Agrícola com 0%.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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2011/2012 Taxas de sucesso
An
o le
tivo
20
11
/20
12
Ensino Básico Taxa de sucesso
Ano da UO Nacional
1º Ano 100% 100%
2º Ano 98,9% 90,9%
3º Ano 100% 95,9%
4º Ano 96,1% 95%
5º Ano 98,2% 90,1%
6º Ano 95,3% 86,3%
7º Ano 94% 82,1%
8º Ano 95,7% 86,9%
9º Ano 89,8% 82,3%
PIEF 100% 78%
2011/2012- Análise dos resultados da avaliação sumativa do 3º período – 1º Ciclo:
Da análise dos resultados da avaliação do 3º período, relativa ao 1º Ciclo constata-se o seguinte:
- no domínio da Língua Portuguesa não há alterações significativas relativamente aos resultados dos
períodos anteriores, com exceção do 4º ano, onde se verifica uma descida de 1,4 pontos percentuais nas
menções iguais ou inferiores a Não Satisfaz;
- no domínio da Matemática regista-se uma ligeira descida (1,3 pontos percentuais) na percentagem de
menções iguais ou inferiores a Não Satisfaz no 4º ano, enquanto no 3º ano se regista uma subida de três
pontos percentuais relativamente ao período anterior;
- no domínio do Estudo do Meio não há alterações significativas relativamente aos resultados dos períodos
anteriores;
Importa referir que foram retidos 2 alunos do 2º ano e 2 alunos do 4º ano no CE de Gandra. No CE da
Ribeira foram retidos 6 alunos do 4º ano de escolaridade.
2011/2012 – Análise dos resultados da avaliação sumativa do 3º período – 2º e 3.º Ciclos:
- Da análise dos resultados da avaliação do 3º período, relativa ao 5.º ano, constata-se o seguinte:
Quanto ao insucesso por disciplina no 5.º ano verifica-se que os alunos apresentam maior taxa de insucesso
escolar, desta feita, na disciplina de Inglês, que apresenta uma percentagem de insucesso de 12,2% (13,1%
no 2.º P.) o que, apesar de tudo, corresponde a uma melhoria de 0,9%, em relação ao período anterior.
Segue-se-lhe a disciplina de Matemática, com 10,9% (14,5 no 2.ºP.) a que corresponde uma melhoria de
3,6%; a disciplina de Língua Portuguesa, com 8,1% (9,9% no 2.º P) apresentando uma melhoria de 1,8%; a
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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disciplina de Ciências da Natureza, com 7,2% (5,9% no 2.º P) o que corresponde a um aumento de insucesso
de 1,3%; a disciplina de História, com 5,4% (12,7% no 2.º P.), a que corresponde uma melhoria de 7,3% de
insucesso; do Estudo Acompanhado, com 2,1% (4,6% no 2.º P.), a que corresponde uma diminuição de
insucesso de 2,5%; a disciplina de Educação Física, com 0,4%; a disciplina de Educação Visual e Tecnológica,
com 0,4%; a disciplina de Formação Cívica, com 0,4%; a Educação Musical, com 0% (3,1% no 2.º P) a que
equivale à eliminação total do insucesso em relação ao período anterior; na disciplina de EMRC, não foram
atribuídos níveis negativos.
Assim, comparando com os resultados do 2.º período, verificou-se um ligeiro aumento de insucesso nas
disciplinas de Ciências da Natureza, Educação Física, Formação Cívica, e melhorias nas restantes disciplinas.
- Da análise dos resultados da avaliação do 3º período, relativa ao 6.º ano, constata-se o seguinte:
Quanto à análise das taxas de insucesso, por disciplina, neste ano de escolaridade, surge em primeiro lugar
a disciplina de Matemática, com 17,5% (13,7% no 2.º período), seguida da disciplina de Língua Portuguesa,
com 7,7% (11,1% no 2.ºperíodo), a disciplina de Inglês, com 7,3% (15,5 % no 2.º período); a disciplina de
História, com 6,8% (9,4% no 2.º P), a disciplina de Ciências da Natureza, com 4,7% (5,5% no 2.º P); o Estudo
Acompanhado, com 2,7% (3,5% no 2.º P), a EVT, com 0,8% (3,4% no 2.º P).
Em comparação com o 2.º período, é de registar que em todas as disciplinas houve uma melhoria
generalizada dos resultados obtidos, à exceção da disciplina de Matemática, na qual se registou um
agravamento de 3,8%. Nas disciplinas de Educação Física, Educação Musical e EMRC cujo sucesso foi total.
- 7.º Ano: Da análise dos resultados da avaliação do 3º período, relativa ao 7.º ano, constata-se o seguinte: -
Quanto ao insucesso, por disciplina, no 7.º ano, verifica-se a seguinte situação: Espanhol, com 25,0%
(29,2% no 2.º período), segue-se a disciplina de Língua Portuguesa, com 20,4% (21,8% no 2.º P);
Matemática, com 19,0% (21,8 % no 2.º P); Geografia, com 14,1% (11,3% no 2.º P); Francês, com 9,3% (16,9%
no 2.º P); Inglês, com 8,5% (12,7% no 2.º P); Ciências da Natureza, com 4,9% (9,2% no 2.º P); Ciências Físico-
Químicas, com 4,2% (11,3% no 2.º período); Formação Cívica, com 3,4% (4,0 % no 2.º P); Educação Visual,
com 1,3% (0,0% no 2.º P); Educação Física, com 0,7% (0,0% no 2.º P); História, com sucesso total, apesar da
existência de 2,1% de níveis negativos no 2.º período. Em EMRC não houve insucesso.
Comparativamente com os resultados do 2.º período de avaliação, verificam-se algumas alterações, a
registar: melhorias nos resultados em todas as disciplinas, com exceção nas disciplinas de Geografia,
Educação Física e Educação Visual, cujos níveis de insucesso aumentaram no último período letivo.
- 8.º Ano: Da análise dos resultados da avaliação do 3º período, relativa ao 8.º ano, constata-se o seguinte:
Quanto às taxas de insucesso, por disciplina, verifica-se o seguinte: Matemática, com 22,9% (29,5% no 2.º
período); Língua Portuguesa, com 22,9% (26,6% no 2.º P); Ciências Físico-Químicas, com 16,5% (19,4% no
2.º P); Inglês, com 13,5% (16,5% no 2.º P); Francês, com 13,3% (19,6% no 2.º período); Geografia, com 5,0%
(7,9% no 2.º P); História, com 4,3% (9,4% no 2.º P); Espanhol, com 3,7% (14,8% no 2º P); Ciências da
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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Natureza, com 1,4% (10,8% no 2.º período); E. Física, com 1,4% (2,9% no 2.º P); Formação Cívica, com 0,7%
(0,0% no 2.º P); Educação Tecnológica, com 0,0% (2,2 % no 2.º período). Em EMRC e Educação Visual houve
sucesso total.
Comparativamente com os resultados do 2.º período de avaliação, verificam-se algumas alterações, a
registar: melhorias nos resultados de todas as disciplinas com a exceção de Formação Cívica que registou
um aumento de 0,7% de insucesso.
- 9.º Ano: Da análise dos resultados da avaliação do 3º período, relativa ao 9.º ano, constata-se o seguinte:
Quanto ao insucesso registado, em cada disciplina, é o seguinte: Matemática, com 16,1% (16,9% no 2.º P);
Língua Portuguesa, com 13,7% (24,2% no 2.º período); Inglês, com 13,1% (17,2% no 2.º período); Ciências
Físico – Químicas, com 11,4% (13,0% no 2.º P); Ciências da Natureza, com 10,5% (15,3% no 2.º P); História,
com 8,3% (9,8% no 2.º período); Francês, com 2,5% (8,8% no 2.º P); Espanhol, com 2,2% (4,4% no 2.º P);
ITIC, com 0,9%; Geografia, com 0,8% (1,6% no 2.º P); Educação Tecnológica, com 0,0% (3,3% no 2.º P); Nas
disciplinas de Educação Física, Formação Cívica e EMRC houve sucesso total.
Em relação ao período letivo anterior, no 9.º ano de escolaridade também se registaram melhorias
significativas, na quase totalidade das disciplinas, com exceção na disciplina de ITIC, a qual registou uma
taxa de insucesso final de 0,9%.
Em suma, os cinco maiores valores ao nível das taxas de insucesso registaram-se, respetivamente:
1º) 25,0% em Espanhol no 7º ano de escolaridade;
2º) 22,9% em Matemática no 8º ano;
3º) 22,9% em Língua Portuguesa no 8º ano;
4º) 20,4% em Língua Portuguesa do 7º ano e;
5º) 17,5% em Matemática no 6º ano de escolaridade.
Estudo Gráfico da Avaliação Sumativa Interna de 2011/2012
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 22
Estudo dos resultados por Departamento
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 25
1.1.2 – Evolução dos resultados externos
- Análise dos resultados das Provas de Aferição do 4.º ano
Língua Portuguesa 4ºano Matemática 4º ano
Sucesso Insucesso Sucesso Insucesso
2009/2010 Ag A Feijó 94,20% 5,70% 94,70% 5,20%
Nacionais 91,60% 8,40% 88,90% 11,10%
2010/2011 Ag A Feijó 91,10% 8,90% 88,20% 12,30%
Nacionais 87,60% 12,30% 80,30% 19,70%
2011/2012 Ag A Feijó 83,9% 16,1% 71,1% 28,9%
Nacionais 80% 20% 57% 43%
90,5%
95,2%
88,1%
94,2%
91,6%
83,9%
89,1% 89,5%90,2%
91,6%
87,6%
80,0%
70,0%
75,0%
80,0%
85,0%
90,0%
95,0%
100,0%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
% d
e p
osi
tiva
s (n
íve
is A
+B+C
)
Ano de realização da prova
Língua Portuguesa - 4º ano(resultados das provas de aferição)
AEAF
Nacional
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 26
90,5%95,9%
89,7%94,7%
87,8%
71,1%
80,3%
90,8%88,1% 88,9%
80,3%
57,0%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
% d
e p
osi
tiva
s (n
ívei
s A
+B+C
)
Ano de realização da prova
Matemática - 4º ano(resultados das provas de aferição)
AEAF
Nacional
Fonte:Nacional - GAVE (relatórios provas de aferição)AEAF - Levantamento interno
- Resultados das provas de aferição por Centro Educativo
CENTRO EDUCATIVO DA FEITOSA
26
,1
34
,8 39
,1
0,0
0,03
,9
53
,9
23
,1
19
,2
0,04
,5
43
,1
38
,6
13
,6
0,0
0,0
20,0
40,0
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A B C D E
Língua Portuguesa
2010 2011 2012
30
,4 34
,8
30
,4
4,3
0,0
16
,7
33
,3
25
,0
25
,0
4,2
2,2
31
,8
40
,9
25
,0
0,0
0,0
20,0
40,0
60,0
A B C D E
Matemática
2010 2011 2012
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 27
CENTRO EDUCATIVO DE TROVELA
1
4,3
37
,1 45
,7
2,9
0,0
0,0
43
,8
46,9
9,4
0,0
14
,7
41,1
29
,4
14
,7
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20,0
40,0
60,0
A B C D E
Língua Portuguesa
2010 2011 2012
45
,7
22,9
25
,7
5,7
0,0
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31
,3
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3
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9
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3
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,5
38,2
0,0
0,0
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40,0
60,0
A B C D E
Matemática
2010 2011 2012
CENTRO EDUCATIVO DA GANDRA
0,0
32
,0
48
,0
20
,0
0,03,9
76
,9
19
,2
0,0
0,0
0,0
33
,3
33
,3
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,3
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0,0
50,0
100,0
A B C D E
Língua Portuguesa
2010 2011 2012
4,0
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16
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12
,0
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8,0
0,0
0,0
16
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,5
27
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0,0
50,0
100,0
A B C D E
Matemática
2010 2011 2012
E.B. 1 DE PONTE DE LIMA
34
,3
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25
,7
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,9
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,4
17
,2
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19
,1
63,2
14
,7
2,9
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0,0
50,0
100,0
A B C D E
Língua Portuguesa
2010 2011 2012
44
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,5
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,5
30
,9
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0,0
0,0
20,0
40,0
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A B C D E
Matemática
2010 2011 2012
CENTRO EDUCATIVO DA RIBEIRA
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 28
19
,0 23,8
52
,4
2,4
2,4
3,3
53
,3
26,7
16
,7
0,0
0,0
39
,4
26
,3 31
,5
2,6
0,0
20,0
40,0
60,0
A B C D E
Língua Portuguesa
2010 2011 2012
33
,3
31,0
31
,0
4,8
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16
,7
33,3
33
,3
16,7
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0,0 5
,2
36
,8
52,6
5,2
0,0
20,0
40,0
60,0
A B C D E
Matemática
2010 2011 2012
E.B. 1 DE REBORDÕES SOUTO
13,3
40,0
33
,3
13
,3
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0,0
50
,0
33,3
16
,7
0,0
6,3
31
,2
43
,7
18
,7
0,0
0,0
20,0
40,0
60,0
A B C D E
Língua Portuguesa
2010 2011 2012
13
,3
46
,7
33
,3
6,7
0,0
0,0
25
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41
,7
33
,3
0,06
,3 12
,5
43
,7
31
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6,3
0,0
20,0
40,0
60,0
A B C D E
Matemática
2010 2011 2012
Legenda: A- Excelente / B- Satisfaz Bastante / C- Satisfaz / D- Não Satisfaz / E- Reduzido
( 0,0 a 60,0 )– Percentagem de alunos
A análise dos resultados das provas de aferição, correspondentes aos centros educativos e às escolas do
1ºciclo que integram o Agrupamento, numa perspetiva comparativa entre os anos letivos de 2009/2010,
2010/2011 e 2011/2012, verifica-se o seguinte:
- A escola que apresenta melhores resultados a Língua Portuguesa e Matemática é a EB1 de Ponte de Lima,
apresentando neste último ano letivo a diminuição de menções “A” com consequente aumento de menções
“B” e “C”, continuando-se a verificar que mais de 50% dos alunos apresentam níveis de Satisfaz Bastante e
Excelente;
- A escola que apresenta resultados mais fracos a Língua Portuguesa é o Centro Educativo da Ribeira,
verificando-se uma redução nas menções de “A”, “B” e “C”, com aumento de menções “D” e “E”, constatando-
se que 34,1% dos alunos obtiveram neste último ano letivo, menção de Não Satisfaz e Reduzido;
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 29
- A escola que apresenta resultados mais fracos a Matemática é também o Centro Educativo da Ribeira,
verificando-se a redução de menções “A” e “B” com aumento de menções “C”, “D” e “E”, constatando-se que
mais de 50% dos alunos apresentam neste último ano letivo, menção de Não Satisfaz e Reduzido.
- Na globalidade, neste último ano letivo, verifica-se que três em seis escolas viram aumentados o número de
alunos com menção de Excelente a Língua Portuguesa;
- Ainda neste último ano letivo, uma escola das seis pertencentes ao agrupamento (Centro Escolar de
Rebordões Souto), viu aumentado o número de alunos com menção de Excelente a Matemática, que por outro
lado viu também aumentado o número de alunos a obter menção de Reduzido.
- Análise dos resultados das Provas de Aferição/ Provas finais de 6.º ano
Língua Portuguesa 6ºano Matemática 6º ano
Sucesso Insucesso Sucesso Insucesso
2009/2010 Ag A Feijó 88% 12% 85% 15%
Nacionais 88,40% 11,60% 77% 23%
2010/2011 Ag A Feijó 82,40% 17,60% 76,40% 23,60%
Nacionais 84,30% 15,70% 64,70% 35,20%
2011/2012 Ag A Feijó 81,5% 18,5% 63,4% 36,6%
Nacionais 75,9% 24,1% 55,9% 44,1%
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 30
81,4%
90,9%87,3% 88,0%
82,4% 81,5%
85,0%
93,4%88,4% 88,4%
84,3%
75,9%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
% d
e p
osi
tiva
s (n
íve
is A
+B+C
)
Ano de realização da prova
Língua Portuguesa - 6º ano(resultados das provas de aferição)
AEAF
Nacional
65,3%
88,5% 88,3%85,0%
76,4%
63,4%
58,9%
81,8%78,7% 77,0%
64,7%
55,9%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
% d
e p
osi
tiva
s (n
ívei
s A
+B+C
)
Ano de realização da prova
Matemática - 6º ano(resultados das provas de aferição)
AEAF
Nacional
Fontes:Nacional - GAVE (relatórios provas de aferição)AEAF - Levantamento interno
A análise dos dados constantes do quadro, referentes aos anos letivos de 2009/10, 2010/2011 e
2011/12, leva-nos a concluir que, relativamente aos resultados das provas de aferição, do 4º ano, numa
perspetiva comparativa entre o Agrupamento e a média nacional, a taxa de sucesso apresenta valores
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 31
superiores à média nacional, quer a Língua Portuguesa, quer a Matemática, que se situem, em média, nos três
pontos percentuais, a Língua Portuguesa e de seis pontos percentuais no ano letivo de 2010/2011 e de catorze
pontos percentuais no ano letivo 2011/2012., a Matemática.
No que diz respeito aos resultados correspondentes às provas de aferição do 6º ano, nos três anos letivos
anteriormente considerados, verifica-se que no ano letivo de 2009/2010 a média nacional é ligeiramente
superior a Língua Portuguesa e consideravelmente inferior( oito pontos percentuais) a Matemática
Relativamente a 2010/2011, esta tendência mantem-se, mas com valores percentuais superiores, cerca de
dois pontos percentuais, no caso da Língua Portuguesa e doze no caso da Matemática, o que representa uma
evolução positiva para os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento. No ano letivo 2011/2012 a
diferença percentual entre as médias nacionais e do agrupamento volta aumentar, isto é a Língua Portuguesa
distancia-se em cinco ponto e meio percentuais e sete pontos percentuais acima dos resultados nacionais na
disciplina de Matemática. Podemos concluir que a tendência do agrupamento é agora para resultados
superiores à média nacional, alargando a diferença neste último ano letivo.
Relativamente ao ano letivo 2011/2012, verifica-se a tendência que se vinha a registar, isto é, o alargamento
entre os resultados do agrupamento e os nacionais.
- Análise dos resultados dos exames de 9º ano
Língua Portuguesa 9ºano Matemática 9º ano
Sucesso Insucesso Sucesso Insucesso
2009/2010 Ag A Feijó 53,60% 46,40% 61,90 % 38,10 %
Nacionais 69,60% 30,40% 51,30 % 48, 70 %
2010/2011 Ag A Feijó 53,2% 46,8% 58,7% 41,3%
Nacionais 56,4% 43,6% 41,7% 58,3%
2011/2012 Ag A Feijó 80,3% 19,7% 70,1% 29,9%
Nacionais 64% 36% 54,7% 45,3%
O quadro apresentado leva-nos a concluir que, nos três anos letivos considerados, numa perspetiva
comparativa entre os resultados dos exames nacionais dos alunos do Agrupamento e a média nacional, no
caso da Língua Portuguesa, eram inferiores no ano letivo 2010/2011, enquanto na Matemática apresentaram-
se sempre acima da média nacional, registando nesta disciplina, diferenças iguais ou superiores a dez pontos
percentuais.
Registe-se que de um ano letivo para o outro a diferença entre os resultados do Agrupamento e a média
nacional no caso da Língua Portuguesa, se ter reduzido consideravelmente, ou seja, dez pontos percentuais,
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 32
embora ainda a cerca de quatro pontos percentuais da média nacional no ano letivo de 2010/2011. No
entanto no ano letivo 2011/2012 os resultados do agrupamento superaram os nacionais, verificando-se
dezasseis pontos percentuais acima da média nacional.
57,0%
91,0%
84,4%
68,6%
53,6% 53,2%
83,3%
54,0%
86,0% 83,3%
69,9% 70,2%
56,4%64,0%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
% d
e p
osi
tiva
s
Ano de realização da prova
Língua Portuguesa - 9º ano(resultados das provas de exame)
AEAF
Nacional
Fontes:Nacional - MISI
39,0%32,0%
76,2% 74,4%
61,9% 58,7%
70,1%
36,0%27,0%
55,1%63,8%
51,3%
41,7%
54,7%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
% d
e p
osi
tiva
s
Ano de realização da prova
Matemática - 9º ano(resultados das provas de exame)
AEAF
Nacional
Fontes:
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 33
Análise descritiva dos resultados dos exames do 9º ano em 2010/2011
-Na disciplina de Língua Portuguesa, a percentagem de sucesso dos alunos da Escola foi de 53,2 (56,4% a nível
nacional), pelo que se verificou um insucesso de 46,8% (43,6% a nível nacional).
Na disciplina de Matemática, a Escola registou um sucesso de 58,7% (41,7% a nível nacional); o insucesso
nesta disciplina foi de 41,3% (58,3% a nível nacional).
Os resultados na disciplina de matemática mostram que os alunos desta Escola se situam 17% acima do
resultado obtido a nível nacional. Em sentido inverso, na disciplina de Língua Portuguesa, verificou-se que os
alunos obtiveram um resultado inferior em 3,2% quando comparado com o resultado nacional.
Feita a análise dos resultados, o Conselho pedagógico entendeu ser necessária a definição de estratégias
conducentes à melhoria do sucesso escolar dos alunos na disciplina de Língua Portuguesa.
Análise descritiva dos resultados dos exames do 9º ano em 2011/2012
- Na disciplina de Língua Portuguesa verifica-se agora a inversão da tendência que se vinha a verificar, isto é o
sucesso dos exames no agrupamento está agora acima da média nacional em dezasseis pontos percentuais;
- Na disciplina de Matemática a média do agrupamento manteve-se quinze pontos percentuais acima da
média nacional.
1.1.3 – Qualidade do sucesso
A tendencial aproximação dos resultados da avaliação interna e externa são uma evidência de que a
avaliação é consistente, apesar de a avaliação interna considerar outros critérios que não estão previstos na
avaliação externa.
A adesão ao projeto dos Testes Intermédios permite integrar na avaliação interna um elemento
exterior e, desse modo, valorizar e aferir o trabalho desenvolvido, no sentido de identificar problemas e
redefinir novas estratégias, bem como aferir desempenhos e regular as aprendizagens dos alunos. Permite,
ainda, uma maior familiarização por parte dos alunos com instrumentos de avaliação externa.
A adesão ao Plano da Matemática, ao Projeto “Saber Mais” e aos Novos Programas de Matemática do
Ensino Básico abriu a possibilidade de desenvolver novas estratégias de trabalho e de cooperação entre os
docentes, nomeadamente as assessorias que contribuíram para uma evolução positiva para os resultados dos
alunos.
A decisão do AVEAF em utilizar o estudo acompanhado para o reforço da disciplina da matemática e
Língua Portuguesa permitiu trabalhar as competências transversais destas áreas curriculares. No que diz
respeito à língua portuguesa vimos também reforçadas as suas competências na aplicação no Plano Nacional
de Leitura.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 34
1.1.4 – Abandono e desistência
Não se verificam casos de abandono ou desistência desde o ano letivo 2008/2009.
Para prevenir possíveis casos, a Comissão de Proteção de crianças e jovens, dinamiza no início do ano letivo,
na reunião de diretores de turma, uma sensibilização e formas de atuação, caso sejam detetados alunos alvo
de atenção especial.
O Agrupamento ainda não se pode arrogar de não existirem participações ou processos disciplinares,
mas o quadro que mais à frente se apresenta demonstra, claramente a tendência para a redução do número
de participações disciplinares.
1.2 – Resultados sociais
1.2.1 – Participação na vida da escola e assunção de responsabilidades
O portal da escola, onde se encontram documentos estruturantes como o PE, RI, PCA e o PAA,
constitui um instrumento importantíssimo na veiculação de informação e suportes documentais para consulta
e de elo de ligação entre escola, família e comunidade educativa em geral. Estes documentos também se
encontram disponíveis para consulta dos interessados, no átrio da escola sede. Constitui, também, relevante
importância o papel dinamizador do DT, do professor titular de turma e da educadora titular de turma, na
divulgação e discussão dos referidos documentos, seja junto dos encarregados de educação, seja junto dos
alunos, cuja ação na sua elaboração ocorre na primeira fase do PE, identificação da missão da Escola, pontos
fortes e fracos, o que esperam da mesma e ainda na operacionalização do PE através da apresentação e
dinamização de propostas constantes no PAA e participação na elaboração do Regulamento Interno. O
Agrupamento fomenta ainda a participação dos Alunos e Encarregados de Educação através da sua
auscultação no início do ano, em Conselhos de Turma com Professores, Encarregados de Educação e Alunos,
sobre atividades a incluir no PAA, de acordo com as suas problemáticas e interesses.
O Agrupamento encontra-se continuamente aberta a sugestões, fomentando a participação dos
alunos e outros intervenientes na ação educativa através do contacto direto (entrega de propostas e discussão
de atividades, habitualmente com o DT, o professor titular de turma ou o educador titular de turma) ou dos
seus representantes de turma nos Órgãos de Gestão.
No âmbito da participação na vida da Escola Sede, os delegados e subdelegados envolvem-se, em função do
seu nível etário, na discussão do projeto educativo e na programação das atividades da escola sendo
consultados e corresponsabilizados nas decisões que lhes dizem respeito em reuniões anuais realizadas com
elementos da direção. São, também, envolvidos na autoavaliação estando presentes em todas as reuniões.
O PE, o Regulamento Interno e o Estatuto do Aluno, documentos disponíveis e publicados no portal e ainda
resumidos em documento próprio, são analisados na disciplina da área curricular não disciplinar de Formação
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 35
Cívica e divulgados e analisados no início de cada ano letivo, em reuniões de Conselho de Turma (adiante
designado CT) com os alunos e encarregados de educação de todas as turmas.
A procura de uma identidade própria de agrupamento de escolas e de uma identificação dos alunos
com a mesma é trabalhada no dia-a-dia pelo pessoal docente e não docente e em particular através da
elaboração e desenvolvimento do PAA, motivando o envolvimento dos alunos na vida escolar desde a
planificação e realização de visitas de estudo, saídas de campo, concursos, exposições, torneios… e
participação no Jornal da Escola e outros Projetos.
Desta forma, podemos concluir que os alunos, colaboram com as iniciativas de cada escola do
agrupamento no sentido de fomentar a identificação da instituição e desenvolvem o respeito pelos outros, o
espírito de solidariedade, a responsabilidade pelo bem-estar dos outros e a convivência democrática.
Esta informação fica registada nas atas de conselho de turma, atas de reuniões de delegados, nas
regras de sala de aula, nos registos de assembleias de turma, no registo fotográfico, nas atividades
pedagógicas e lúdicas desenvolvidas ao longo do ano e nos PCT(s).
Nº de Reuniões com Delegados e Subdelegados
Ano letivo 2009/2010 1
Ano letivo 2010/2011 1
Ano letivo 2011/2012 3
1.2.2 – Cumprimento das regras e disciplina
Tanto o Regulamento Interno como o próprio Estatuto do Aluno são suportes legais que a escola utiliza
e a que recorre frequentemente para divulgação dos direitos e deveres dos alunos, bem como as penalizações
aplicáveis, caso se verifique o não cumprimento das regras subjacentes.
No que concerne ao comportamento e disciplina do aluno, estes conhecem e cumprem as regras de
funcionamento da escola, reconhecendo e aceitando a autoridade; Reconhecem a disciplina, a assiduidade e a
pontualidade como componentes de educação, não havendo registos de alunos com excesso de faltas.
Privilegiam o bom relacionamento entre alunos, docentes e funcionários, com respeito e atenção
pelos direitos e deveres mútuos.
Os alunos mais problemáticos são encaminhados para facilitar a sua integração, de forma a não afetar,
os outros alunos e a aprendizagem. Este processo pode passar por um encaminhamento à psicóloga ou por ser
facilitada a tutoria de um aluno ou um professor “Projeto de tutoria entre amigos”.
Estas informações são evidentes no contrato pedagógico realizado no início do ano letivo, nos cartazes
de regras e critérios de avaliação.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 36
O Diretor de Turma, o educador titular de turma e professor titular de turma, desempenham um papel
fulcral na ligação entre a escola e a família, informando convenientemente os Encarregados de Educação, do
comportamento, aproveitamento, desempenho, assiduidade e pontualidade dos alunos nos seus contactos
formais e informais, bem como nas fichas de informação intercalar e sínteses descritivas no final de cada
período, conforme o legalmente estabelecido.
Em relação às escolas do agrupamento, estas criam condições que fomentem a disciplina, a
assiduidade e a pontualidade, sendo evidente nos critérios de avaliação e na apresentação destes critérios nas
reuniões com encarregados de educação; através do encaminhamento de alguns alunos para os cursos de
PIEF, contribuiu para, por um lado, prevenir o abandono escolar e minimizar os efeitos colaterais da
indisciplina nas aprendizagens dos outros alunos e, por outro lado, envolver estes alunos com
comportamentos inadequados em aprendizagens práticas mais motivadoras, o que lhes tem vindo a conferir
comportamentos mais disciplinados e melhor aproveitamento.
Divulga as medidas corretivas aplicadas, através de avisos e informações do diretor.
Nº de participações disciplinares
Ano letivo 2009/2010 23
Ano letivo 2010/2011 13
Ano letivo 2011/2012 5
O Agrupamento ainda não se pode arrogar de não existirem participações ou processos disciplinares,
mas o quadro apresentado demonstra claramente a tendência para a redução do número de participações
disciplinares, embora não seja possível nesta fase apresentar os valores totais correspondentes ao corrente
ano letivo.
1.2.3 – Formas de solidariedade
As aulas de formação cívica têm sido utilizadas para o desenvolvimento de formas de sensibilização
para a importância da intervenção cívica dos alunos do Agrupamento, numa perspetiva de formação global
para os direitos humanos e para a solidariedade que sem ações concretas não passaria de uma palavra vã.
Todos os alunos anualmente têm sido chamados a colaborar ativamente nas campanhas de solidariedade,
tendo sido registada uma participação muito positiva, visível através do volume de roupas e de brinquedos
recolhidos, que tem como destinatários pessoas e crianças necessitadas.
A tutoria que as turmas dos anos terminais de ciclo prestam aos alunos mais novos, integra-se também
neste espírito de solidariedade, em que os alunos mais velhos ajudam os mais novos a integrarem-se na
escola, dando um pouco do seu tempo e da sua experiência aos outros, combatendo a tendência para o
individualismo e para o egocentrismo, que é apanágio das sociedades ditas modernas.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 37
Através do plano de atividades podemos verificar outras formas de solidariedade:
Atividades – Plano anual de atividades Competências/Objetivos Destinatários
Comemorações do Dia do Idoso;
Atividades de sensibilização para a
importância e respeito pelo idoso (idosos
locais, avós).
Respeita a pessoa idosa;
Reconhece o idoso e o seu papel na
sociedade.
Comunidade Educativa
Rastreio da diabetes para professores,
auxiliares de ação educativa e pais e
encarregados de educação.
Sensibilização da comunidade
educativa para a necessidade de
controlar os valores da diabetes,
colesterol e hipertensão.
Comunidade Educativa
Atividades centradas na Pessoa com
Deficiência;
Comemoração do Dia Internacional da
Pessoa com Deficiência nas aulas das
diferentes disciplinas do Departamento de
Expressões;
Realização: jogos, intercâmbios,
simulações;
Elaboração de marcadores de livros com
um pensamento alusivo.
Sensibilização da comunidade
educativa para esta problemática;
Respeita a diferença;
Promover a igualdade de
oportunidades;
Promover interações sociais /
inclusão.
Comunidade
educativa
“Uma tampa um sorriso”
Recolha de tampas/embalagens.
Promover valores como a
solidariedade e a partilha;
Incentivar para a reciclagem e
preservação do ambiente.
Comunidade Educativa
Projeto tutoria entre amigos Ensinar a ser e ensinar a conviver com
o apoio efetivo e afetivo entre iguais.
5º anos apadrinhados
por alunos do 3º ciclo.
Recolha de sangue Promover valores como a
solidariedade e a partilha.
Comunidade Educativa
Recolha de brinquedos Promover valores como a
solidariedade e a partilha.
Comunidade Educativa
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 38
1.2.4 - Impacto da escolaridade no percurso dos alunos
2009/2010
Escola Secundária de Ponte de Lima 86
Escola Secundária Sá de Miranda 1
Agrupamento de Valdevez ( Curso Profissional) 1
Agrupamento Pintor José de Brito (Curso Profissional) 1
Escola Profissional Desenv. Rural de Ponte de Lima 1
2010/2011
Escola Secundária de Ponte de Lima 108
Agrupamento de Valdevez ( Curso Profissional) 4
Escola Profissional Desenv. Rural de Ponte de Lima 6
Escola Secundária Santa Maria Maior 1
Outras 15
2011/2012
Escola Secundária de Ponte de Lima 100
Agrupamento de Valdevez ( Curso Profissional) 6
Escola Profissional Desenv. Rural de Ponte de Lima 7
Escola Secundária Santa Maria Maior 0
Outras (escola Sec de Monserrate) 1
O percurso escolar dos alunos tem como principal destino de continuidade a escola Secundária de Ponte de
Lima, considerando que a oferta do Agrupamento se esgota no nono ano de escolaridade, pelo que as opções
dos alunos refletem a centralidade da sede do concelho e a variedade de ofertas educativas que encontram na
dita escola. Encaminhamento de alunos dentro da escola-sede 2010/2011
Cursos Não prosseguir
estudos Cientíco-
Humanísticos Profissionais Aprendizagem CEFs
nº de
alunos %
nº de
alunos %
nº de
alunos %
nº de
alunos %
nº de
alunos %
201
0/20
11
T
urm
as
9º1 14 58 10 42 0 0 0 0 0 0
9º2 9 38 13 54 2 8 0 0 0 0
9º3 9 43 10 48 1 5 0 0 1 5
9º4 16 89 1 6 0 0 1 6 0 0
9º5 16 89 2 11 0 0 0 0 0 0
9º6 11 48 9 39 2 9 0 0 1 4
PIEF 0 0 5 83 0 0 1 17 0 0
Total 75 56 50 37 5 4 2 1 2 1
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 39
A Psicóloga do Agrupamento informou que seis alunos foram encaminhados para integrar a turma
PIEF, dadas as elevadas dificuldades escolares, o fraco aproveitamento e o elevado desinteresse e
desinvestimento escolar. Desses alunos quatro são do 6º ano (1 aluno do 6ºG, 1 aluno do 6ºD e 2 alunos do 6º
I) e dois do 8º ano (2 alunos do 8ºE). De referir que dois dos alunos do 6º ano não foram aprovados este ano
letivo. Dezoito alunos com dificuldades escolares, problemas de aprendizagem, elevada desmotivação com a
componente teórica do ensino, com algum absentismo escolar e fortemente motivados para a componente
prática foram encaminhados para Cursos de Educação e Formação (CEFs). Dois desses alunos foram
encaminhados para CEFs tipo 2 (alunos do 6º ano), enquanto os restantes foram encaminhados para CEFs tipo
3 (13 alunos do 8º ano e 3 alunos do 9º ano). De referir que os 3 alunos do 9º ano encaminhados para esta
modalidade de ensino são alunos que não foram aprovados este ano letivo.
Encaminhamento de alunos dentro da escola-sede 2011/2012
A Psicóloga do Agrupamento informou que dez alunos foram encaminhados para integrar a turma
PIEF, dadas as elevadas dificuldades escolares, o fraco aproveitamento e o elevado desinteresse e
desinvestimento escolar. Desses alunos, 2 alunos são do 6ºano, 1 aluna do 7ºano e 5 alunos do 8ºano. Será
também encaminhado 1 aluno do 7ºano da Escola Secundária de Ponte de Lima e um aluno do 6ºano
Agrupamento de Escolas de Arcozelo .
Verificou-se que, todos os alunos da turma PIEF transitaram de ano, sendo que dos quinze, apenas quatro se
manterão na turma PIEF no próximo ano letivo, sendo aqueles que concluíram o 9.º ano orientados para a
frequência de cursos profissionais e os restantes inscritos em CEFs, para os quais existe a concordância dos
respetivos encarregados de educação.
Problema Identificado
Falta de uma Associação de Estudantes.
Ação para a melhoria
Incentivar os alunos para a criação de uma Associação de Estudantes;
Aumentar o número de reuniões entre os Delegados e a Direção. (Medida já implementada neste ano letivo)
Dar maior visibilidade e intervenção na vida do Agrupamento por parte da Assembleia dos delegados de
turma.
Alargar o Projeto de tutorias entre amigos aos outros níveis de ensino.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 40
1.3 - Reconhecimento da comunidade
1.3.1 - Grau de satisfação da comunidade educativa
Os Pais/EE e outros elementos da comunidade educativa:
- Participam como parceiros de forma regular e sistemática na vida da Escola, sugerindo estratégias educativas
e propondo atividades; * Existência de associações de pais/representantes em todas as escolas do
agrupamento *
- Os representantes designados pelos pais participaram nas comissões especializadas na elaboração do
regulamento interno;
No plano de atividades é evidente o estímulo na participação da comunidade educativa, onde se inserem os
pais/encarregados de educação:
Atividades - Plano Anual de Atividades Formas de participação -
Competências/Objetivos
Destinatários
Abertura do Ano letivo;
Receção às crianças e alunos da
Educação Pré-escolar, 1º,2º e 3ºciclos;
Receção e reuniões com encarregados
de educação;
Reconhecimento dos diferentes
espaços;
Atividades diversificadas.
Conhece e integra-se nos espaços e
participa nas rotinas da escola;
Reconhece e respeita as regras de
convivência em grupo.
Comunidade educativa
Lançamento do projeto de leitura em
família “Árvores de Leituras, Chapéus
de Ideias”.
Adquire hábitos de leitura em contexto
familiar;
Desenvolve a imaginação e a criatividade
Crianças /alunos e
famílias
Atendimento a Pais/ Encarregados de
Educação no âmbito do Apoio
Psicológico e Psicopedagógico;
Atendimento a Pais/ EE em sequência
da sinalização por parte do corpo
docente de situações problemáticas.
Recolher informação sobre o contexto de
vida dos alunos (família, saúde, …);
Promover a mudança de atitude face ao
educando/a e consequentemente
melhorar o ajustamento desse ao meio
escolar, bem como o ajustamento a nível
comportamental e emocional;
Envolver os Encarregados de Educação na
intervenção levada a cabo no contexto
escolar, otimizando o processo e os
Todos os pais/EE
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 41
resultados escolares dos alunos;
Proceder ao encaminhamento para
serviços de saúde, sociais, etc.
Atividades de animação e de apoio às
famílias de acordo com os recursos
materiais e humanos existentes em
cada Jardim de Infância.
Promover atividades lúdicas e informais
Comunidade educativa
Projeto “ Lê para mim que depois eu
conto”
Contribuir para o desenvolvimento de
hábitos de leitura em família.
2010/11 – Famílias dos
CE da Gandra, JI e EB1
de Rebordões Souto, CE
de Trovela
2011/2012 - Famílias
dos JI e 1º ano dos CE
da Feitosa, da Ribeira e
de Trovela
Empréstimo domiciliário;
Continuação do Projeto “A BE vai ao
Jardim”: mensalmente, para os J.I. de
Serdedelo e Rebordões Santa Maria.
Facilitar e promover a leitura autónoma
através do empréstimo domiciliário.
Alunos
Docentes
Comunidade Educativa
Implementação do Projeto “Lê para
mim que depois eu conto...”: C.E.
Ribeira: outubro e novembro; CE
Feitosa: fevereiro e março;
Dinamização dos Clubes de “Famílias
Leitoras”e do Blog “Lê para mim que
depois eu conto...”
Organização do V Encontro
Interconcelhio: junho 2012.
Envolver a família em atividades de
promoção da leitura.
Famílias (Pais e Filhos)
Organização do mês da BE, da Semana
da Leitura e de outras efemérides;
Colaboração na realização de
exposições temáticas, feiras do livro,
Promover a participação da biblioteca na
dinamização de atividades culturais na
escola.
Alunos
Professores
Comunidade Educativa
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jornal escolar, programas de rádio,
sarau e tertúlias.
Comemoração da época natalícia;
Festa de Natal;
Vivências da época natalícia e
atividades de expressão oral, musical,
plástica;
Festa de Natal.
Reconhece e valoriza o Natal como festa
de Família;
É capaz de utilizar diferentes técnicas de
expressão.
Comunidade Educativa
Projeto “Árvores de Leitura, Chapéus
de Ideias” (lançamento em outubro);
Atividades e dinamização do tema
“Floresta de Contos”;
Exposição de trabalhos.
Incentivar a participação dos Pais em
atividades de promoção de leitura;
Desenvolve o gosto pela leitura em
Família;
Aprende a comunicar de diferentes
formas;
Aperfeiçoa a comunicação oral e escrita.
Comunidade escolar
Atividades de animação e de apoio às
famílias de acordo com os recursos
materiais e humanos existentes em
cada Jardim de Infância.
Promover atividades lúdicas e informais
Comunidade educativa
Sarau
Espetáculo para alunos e Encarregados
de Educação: poesia, dramatização,
palestra
Promover hábitos de leitura;
Sensibilizar Encarregados de Educação
para a importância da leitura.
Alunos e Encarregados
de Educação
Projeto “Escola Eletrão”
Recolha de REEE’s – (Recolha de
equipamento elétrico e eletrónico fora de
uso para reciclagem).
Comunidade educativa
Comemoração da Páscoa; Vivências da
Páscoa.
Eucaristia na Matriz com a participação
voluntária da Comunidade escolar
Colaboração na Comunhão Pascal
(Grupo Coral)
Celebrar o Mistério Pascal
Despertar o interesse dos alunos pelo
reportório musical religioso
Solenizar a Eucaristia com cânticos
Comunidade Educativa
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Espetáculo Musical - Arraial
Apresentação do trabalho realizado ao
longo do ano pelo Clube de Música,
Educação Musical e Dança do desporto
escolar
Despertar na comunidade educativa o
interesse pela escola.
Comunidade
Escolar
Participação dos Encarregados de Educação nas reuniões:
Reuniões de Abertura do ano letivo – Receção aos alunos e encarregados de educação;
Reuniões de entrega dos registos de avaliação – Natal, Páscoa e Fim de ano;
Reuniões Intercalares de conselhos de turma – presença dos representantes dos encarregados de educação;
Reuniões semanais com diretor de turma.
Reuniões da equipa de autoavaliação – representante da Associação de Pais.
Reunião de Conselho Pedagógico
Reunião do Conselho Geral
Análise da Presença dos Pais/E.E. nas reuniões de entrega das fichas de avaliação do 1º período do ano
letivo 2011/2012: Tanto na Educação pré-escolar com no 1.º Ciclo a generalidade dos encarregados de
educação esteve presente nos respetivos estabelecimentos para receber a ficha de avaliação do seu educando
e que do registo das presenças/ausências efetuado pelos diretores de turma do 2.º e 3.º ciclo foi possível
verificar que dos 894 convocados (100%), estiveram presentes nas reuniões para a entrega das fichas e
resultados da avaliação no dia 22 de dezembro 723 (setecentos e vinte e três) pais/encarregados de educação
(81%), sendo 171 (cento e setenta e um) aqueles que não levantaram os elementos de avaliação naquela data
(19%).
1.3.2 - Formas de valorização do sucesso dos alunos
Os órgãos de gestão, as estruturas de gestão intermédia e/ou os docentes das várias disciplinas ou docentes
titulares de turma:
- Promovem a participação ativa dos alunos na valorização do conhecimento e na importância da
aprendizagem contínua;
- Garantem a igualdade de oportunidade para todos os alunos, incluindo os alunos com NEE, em vários
domínios: inserção em turmas, apoios de ação social, participação em atividades e experiências escolares
diversificadas e estimulantes, superação de dificuldades de aprendizagem diagnosticadas ao longo do percurso
escolar e adequação do percurso formativo;
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- Garantem o respeito pela diversidade e heterogeneidade sociocultural da comunidade escolar, incluindo as
minorias culturais e sociais, promovendo ações que facilitam a sua inclusão sociocultural;
- Incentivam, de forma estimulante e equitativa, a participação de todos os membros da comunidade escolar
no processo educativo, valorizando o trabalho que realizam.
1.3.3 - Contributo da escola para o desenvolvimento da comunidade envolvente
As Escolas do Agrupamento:
- Proporcionam uma oferta educativa que considera as diversas dimensões culturais e sociais da comunidade
local;
- Formam, a partir da realidade concreta da vida local e no apreço pelos valores permanentes da sociedade,
em geral, e da cultura portuguesa, em particular, jovens interessados na resolução de problemas sociais;
- Promovem a participação ativa dos alunos na valorização do conhecimento e na importância da
aprendizagem contínua;
- Garantem a dinamização de atividades de enriquecimento curricular com importância na aprendizagem
contínua;
- Promovem a aquisição de saberes práticos de modo a que o aluno desenvolve todas as competências
necessárias para a sua adaptação à vida ativa, concretamente:
* Clube da Proteção Civil * Clube “Nós pela natureza” * Clube do Desporto Escolar
* Clube do Música * Projeto da cidadania * Projeto “Saber mais”
* Clube das Famílias Leitoras * Projeto da Educação Saúde * Projeto “Tutorias entre amigos”
*Estes indicadores são evidentes no PE, no PCA e no PAA.
Problemas Identificados
- Falta de um quadro de mérito para resultados académicos.
- Os horários das atividades e dos clubes não proporcionam uma igualdade de oportunidades a todos os
alunos, pois estas atividades são ministradas de acordo com o horário do professor e não com o dos
alunos;
Ações para a melhoria
-Criação de um quadro de mérito por ano de escolaridade: necessidade de se elaborar critérios e os
divulgar.
- Realizar os horários das turmas de forma a terminar diariamente às 16.40h, deixando o último bloco para
todas as atividades de enriquecimento curricular, à semelhança do que acontece nos centros escolares.
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2 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
2.1 – Planeamento e articulação
2.1.1 - Gestão articulada do currículo
Os Departamentos Curriculares, os Grupos Disciplinares, os Conselhos de Turma, Professor Titular e/ou
Educador Titular:
- Articulam procedimentos ao nível do planeamento, da implementação de estratégias de ensino-
aprendizagem adequadas aos conteúdos programáticos, ao nível etário, às necessidades educativas individuais
e às aprendizagens anteriores dos alunos e ao nível da organização do trabalho de avaliação;
- Articulam ações com os Serviços de Psicologia e Orientação da escola, em prol de uma adequada orientação
vocacional e formativa dos alunos;
- Promovem práticas de cooperação entre os professores; (reuniões conjuntas entre professor titular de turma
e conselho de docentes);
- Promovem a prática da interdisciplinaridade;
*Estes indicadores são evidentes no PCA, nos PCT, nas Planificações, Articulações e atas de conselhos de turma
e departamento.
2.1.2 - Contextualização do currículo e abertura ao meio
Os Departamentos Curriculares, os Grupos Disciplinares, os Conselhos de Turma, Professor Titular e/ou
Educador Titular:
- Planificam em conjunto conteúdos e atividades, construindo materiais e outros, e definem objetivos e
critérios segundo os níveis e anos de escolaridade, de acordo com diretrizes/orientações dos órgãos e gestão;
- São evidentes no plano anual de atividades, momentos de abertura ao meio, bem como a contextualização
do currículo a este mesmo meio. Apresentamos o seguinte quadro por forma a evidenciar algumas das
situações atrás descritas.
PAA Abertura ao meio
Reis/Janeiras
Comemoração do Dia de Reis;
Canções do Dia dos Reis;
Cantar as Janeiras no meio local ou na comunidade escolar.
Carnaval
Comemoração da época carnavalesca;
Desfiles de Carnaval;
Atividades de expressão plástica e dramática.
“Vaca das
Cordas”
- Saída ao exterior, da parte da manhã, com os alunos de Currículo Específico Individual, para
ir ver a “Vaca das Cordas” no curral da Casa do Conde de Aurora (Arrabalde)
- Vaca das Cordas da EB1 de Ponte de Lima.
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2.1.3 - Utilização da informação sobre o percurso escolar dos alunos
Os Departamentos Curriculares, os Grupos Disciplinares, os Conselhos de Turma, Professor Titular e/ou
Educador Titular:
- Analisam no início do ano letivo, as informações dos alunos da turma com base no projeto curricular de
turma do ano letivo anterior e nos processos individuais dos alunos;
- Identificam e estabelecem prioridades para melhorar o processo de ensino-aprendizagem;
- Analisam os resultados da avaliação contínua dos alunos no intuito de identificarem pontos fortes e pontos
fracos e definem estratégias e/ou planos de intervenção educativa;
- Analisam as informações recolhidas sobre o contexto familiar, as preferências, interesses, estilos de
aprendizagem, métodos de trabalho e de estudo dos alunos;
- Sugerem e/ou definem estratégias de acompanhamento pedagógico entre ciclos;
- Recorrem aos serviços de psicologia, para uma correta orientação dos alunos com dificuldades.
*Estes indicadores são evidentes no PCA, nos PCT, nas atas de conselhos de turma e registos de avaliações
mensais e trimensais.
2.1.4 - Coerência entre ensino e avaliação
Os Departamentos Curriculares, os Conselhos de turma:
- Definem procedimentos relativamente aos diferentes instrumentos, modalidades e técnicas de avaliação dos
alunos (critérios de avaliação, matrizes dos testes e provas de avaliação e respetivos critérios de correção;
trabalhos, exposições orais, entre outros);
- Definem procedimentos com vista a uma melhor preparação para os exames nacionais equacionando o
esclarecimento de dúvidas, atividades de recuperação, entre outros;
*Estes indicadores são evidentes nos PCT, nas atas de conselhos de turma.
2.1.5 - Trabalho cooperativo entre docentes
Os Conselhos de Turma, Professor Titular e/ou Educador Titular:
- Formulam propostas para a implementação de estratégias de continuidade pedagógica e em particular no
caso de alunos com necessidades de apoios educativos;
- Promovem práticas de cooperação entre os professores; (reuniões conjuntas entre professor titular de turma
e conselho de docentes);
- Promovem reuniões de grupo (ex: acordo ortográfico; plano da matemática…)
- Promovem a prática da interdisciplinaridade.
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*Estes indicadores estão bem evidentes nas atas de conselho de turma em articulação com os docentes do ano
letivo anterior, nas atas de departamento, nas atas de conselho de docentes e atas de articulação entre ciclos.
*Estão registados nas planificações mensais, nas planificações anuais de ensino-aprendizagem de cada
disciplina/ano de escolaridade, nos PCTs, nos planos de atividades, nas atas de conselho de disciplina, nas atas
de conselho de docentes, nas atas de articulação entre ciclos e nos planos de recuperação e acompanhamento
do aluno.
- Apresentam sugestões e formulam propostas para a distribuição do serviço docente intra (nível e ano de
escolaridade) e interciclos;
* Encontram-se evidências nas atas das reuniões interciclos, atas de conselho de turma, avaliação dos planos
de recuperação e acompanhamento, nas atas de avaliação de final de ano letivo e em relatórios de
referenciação.
2.2 – Práticas de ensino
2.2.1 - Adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos
Os docentes do Conselho de turma, Professor titular e/ou Educador titular:
- Definem propostas pedagógicas que descrevam as aprendizagens esperadas para cada ano escolar/ciclo de
ensino;
- Identificam alunos com Português Língua Não Materna, com dificuldades de aprendizagem, em risco de
abandono escolar, ou em outras situações merecedoras de atenção, e referenciam os alunos com
necessidades educativas especiais encaminhando-os para o Núcleo de Apoios Educativos;
- Adequam os objetivos e as atividades pedagógicas às características dos alunos;
- Promovem reuniões periódicas para avaliar o processo de aprendizagem dos alunos e para articular
procedimentos que visam a superação de dificuldades e/ou de problemas.
2.2.2 - Adequação dos apoios aos alunos com necessidades educativas especiais
Para os alunos com necessidades educativas não abrangidos pelo D.L. 3/2008, na diferenciação e
personalização do ensino, os docentes do Conselho de turma, Professor titular e/ou Educador Titular:
- Analisam no início do ano letivo, as informações dos alunos da turma com base no projeto curricular de
turma do ano letivo anterior e nos processos individuais dos alunos, verificando-se a presença do docente do
1º ciclo na primeira reunião do 5º ano de escolaridade.
- Analisam as informações recolhidas sobre o contexto familiar, as preferências, interesses, estilos de
aprendizagem, métodos de trabalho e de estudo dos alunos;
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- Analisam os resultados da avaliação contínua dos alunos no intuito de identificarem pontos fortes e pontos
fracos e definem estratégias e/ou planos de intervenção educativa;
- Proporcionam apoio educativo aos alunos que dele necessitam, quando as estratégias de diferenciação
pedagógica não são suficientes para suprir as dificuldades dos alunos;
- Articulam com o professor responsável pelo apoio educativo (plano de recuperação, plano de
acompanhamento…) os conteúdos a privilegiar e as competências a desenvolver;
- É disponibilizada a sala de estudo para alunos com necessidade de acompanhamento ou com tempo livre.
Alunos com NEE Educação Pré
Escolar
1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo
2009/2010 10 22 16 22
2010/2011 5 26 12 23
2011/2012 6 26 12 27
Relativamente aos alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente (NEEcp), abrangidos
pelas medidas do D.L. 3/2008 de 7 de janeiro, nos três últimos anos letivos, não apresentam alterações
significativas, registando, contudo, uma ligeira diminuição, de 4 alunos no pré-primário, um aumento de 4
alunos no 1º ciclo e uma redução de 4 alunos no 2º e um aumento de 4 alunos no 3º ciclo.
De referir que todos os alunos considerados elegíveis no âmbito da Educação Especial beneficiam de apoio de
docente desta área.
Para os alunos que frequentam os estudos ao abrigo do artº 21º do D.L. 3/2008, existe na escola sede do
Agrupamento uma sala de Recursos denominada Sala ACEI (Sala de Apoio aos Currículos Específicos
Individuais), onde são desenvolvidas diferentes atividades de cariz artístico e expressivo, nomeadamente as
áreas de expressão, dinamizando ateliers de música, pintura, desenho, modelação em barro, reciclagem,
artesanato (tecelagem, trabalhos em madeira), etc., onde para além das docentes de Educação Especial,
colaboram também docentes de EVT, de EM, de um par pedagógico de CN e CFQ e de uma professora da
Academia de Música Fernando Fão.
Nos Programas Educativos Individuais de alguns alunos com Currículo Específico Individual constam os Planos
Individuais de Transição (PIT), tal como é definido no atual diploma relativo à Educação Especial (Decreto Lei
nº3/2008, de 7de janeiro, no seu artigo 14º). Os Planos de Transição dizem respeito às atividades que visam
preparar os alunos para a obtenção de experiências e contactos com o mundo do trabalho, ainda durante a
frequência da escola, visando prepará-los para a vida ativa. Nessa sequência, são estabelecidos Protocolos de
Colaboração com várias Empresas/Entidades locais que aceitam cooperar e acompanhar alunos desta escola.
No Centro Educativo da Feitosa funciona uma Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com
Multideficiência e Surdocegueira Congénita, que presta resposta a alunos que manifestam essas
problemáticas. Na UAEM encontram-se colocadas duas docentes de educação especial e duas assistentes
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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operacionais. Os alunos da Unidade beneficiam de apoio e acompanhamento nas valências de Fisioterapia,
Terapia Ocupacional e Terapia da Fala, prestado por técnicas da APPACDM, no âmbito de Protocolo/Panos de
ação CRI (Centro de Recursos para a Inclusão). Existe ainda cooperação com o Município de Ponte de Lima e
com a Quinta de Pentieiros, para que os alunos desta Unidade possam beneficiar de hidroterapia,
hipoterapia/atividades equestres e desenvolvimento de uma horta pedagógica.
De assinalar a boa articulação entre o grupo disciplinar de Educação Especial e a psicóloga do SPO do
Agrupamento, cujo trabalho tem decorrido de forma colaborativa e tem sido primordial, principalmente no
apoio direto e avaliação de alunos referenciados.
2.2.3 - Exigência e incentivo à melhoria de desempenhos
O AVEAF tem procurado incutir em todos os seus intervenientes níveis de exigência, de responsabilidade e
cultura de trabalho, com vista à melhoria dos seus resultados através:
- da participação e responsabilização dos alunos no processo de avaliação, implicando-os no processo de
avaliação das aprendizagens, incrementando e valorizando a autoavaliação crítica;
- Implementam estratégias adequadas de diferenciação pedagógica, considerando os diversos perfis de
aprendizagem dos alunos.
Tipo de Plano Ano Letivo Total de alunos
Recuperação
2009/2010 365
2010/2011 278
2011/2012 285
Acompanhamento
2009/2010 12
2010/2011 16
2011/2012 3
A análise dos dados constantes do quadro correspondentes aos três últimos anos letivos demonstra que o
número de alunos com plano de recuperação apresenta valores oscilantes, mas que nos três anos letivos
considerados, entre os 365 e os 285, valores que de facto manifestam uma tendência para a diminuição, tendo
como referência o ano letivo de 2009/2010.
Ano Letivo
Total de
alunos com
planos
Transitaram
/Aprovados
Não transitaram/
Não aprovados Sem avaliação Falta de
assiduidade
2009/2010 377 351 26 - -
2010/2011 294 266 17 10 1
2011/2012 288 255 26 - -
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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No que se refere aos planos de recuperação/acompanhamento elaborados, verifica-se um aumento seguido
de uma diminuição acentuada. Por outro lado, os números dizem-nos ainda que o número de alunos que não
transitaram ou foram considerados não aprovados diminui significativamente na passagem do ano letivo
09/10 para o 10/11, no entanto, verifica-se um aumento de alunos não aprovados ou não transitados, no final
do ano letivo 11/12.
2.2.4 - Metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens
Através da equipa de articulação entre ciclos, foi possível no ano letivo de 2010/2011, proporcionar a iniciação
às atividades experimentais no âmbito do Projeto “Ensinar Ciências”.
Estas metodologias são evidentes nas atas do conselho de docentes e no jornal do agrupamento.
2.2.5 - Valorização da dimensão artística
Os alunos são, reforçados nas suas aptidões individuais através da dinamização de concursos de leitura, de
torneios, de exposição pública dos seus trabalhos, nas atividades de artes plásticas e encenações de teatro
quer dentro, quer fora da Escola. São também convidados e estimulados a participar em eventos onde possam
evidenciar as suas potencialidades, nomeadamente ao nível do canto (Cantata de Natal da Escola, Grupo das
Janeiras, Cerimónia Religiosa da Páscoa e Arraial de fim de ano), nos grupos de Desporto Escolar (Dança,
Patinagem, Basquetebol, Natação, Futebol e BTT). As atividades de enriquecimento curricular, Projetos, Clubes
e concursos estão pensadas no sentido de providenciar práticas artísticas diferenciadas e adequadas aos
diferentes contextos onde se exerce a ação educativa, de forma a possibilitar a construção e o
desenvolvimento da dimensão artística.
2.2.6 - Rendibilização dos recursos educativos e do tempo dedicado às aprendizagens
Dados referentes ao 2º e 3º ciclo:
Tomando como referência o benefício da prática exercida em anos anteriores, sempre que possível, tentou-se
manter as equipas pedagógicas de docentes no sentido da continuidade do trabalho e do bom conhecimento
de alunos e professores.
As horas da componente não letiva foram distribuídas para permitir o melhor acompanhamento dos alunos.
Nesse sentido, a atribuição de apoios educativos foi que feita de acordo com as horas disponíveis dos docentes,
as disciplinas que lecionam, os espaços existentes e os horários dos alunos.
A Biblioteca Escolar e a Sala de Estudo são, ainda, um recurso privilegiado para potenciar as aprendizagens.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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Os dados constantes do quadro indicam-nos que o número de horas disponibilizadas para as aulas de
recuperação quer a Língua Portuguesa quer a Matemática não sofreu qualquer alteração nos dois anos letivos
considerados, tendo o número de alunos aumentado no primeiro na proporção em que diminuiu no segundo.
2.2.7 - Acompanhamento e supervisão da prática letiva
Os coordenadores de departamento:
- Realizam o acompanhamento e a supervisão científica-pedagógica e didática da planificação, das atividades
letivas e dos instrumentos de avaliação (quantidade e qualidade) adequando-os aos objetivos a atingir,
definindo critérios de correção claros e transparentes e elaborando matrizes de testes e provas, entre outros;
- Definem formas de acompanhamento/supervisão interna das atividades letivas dos docentes relativamente
às metodologias de ensino, às práticas pedagógicas, às estratégias educativas implementadas na prática letiva
e à promoção de um clima favorável à aprendizagem, ao bem-estar e ao desenvolvimento afetivo, emocional e
social dos alunos.
Problemas Identificados
Falta de relatório de avaliação (instrumento de registo) dos apoios educativos (nº de alunos, nº de
professores, nº de horas)
Falta de dados referentes à avaliação do apoio, fazendo a ligação com os resultados obtidos nas respetivas
disciplinas.
Ações para a melhoria
Fazer relatório resumo dos apoios educativos com a respetiva avaliação.(Língua Portuguesa e Matemática)
Criar a figura do “coordenador” dos apoios educativos.
Apoio a Língua Portuguesa Apoio a Matemática
Nº de horas de Sala
de Estudo Nº
horas/anual
Nº de alunos Nº
horas/anual
Nº de alunos
2010/2011 (aprox.) 1147 246 (aprox.) 1147 267 (aprox.) 1155
2011/2012 (aprox.) 1147 248 (aprox.) 1147 265 (aprox.) 1353
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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2.3 – Monitorização e avaliação das aprendizagens
2.3.1 - Diversificação das formas de avaliação
Os departamentos, os grupos disciplinares, os Conselhos de Turma e/ou Professor Titular:
- Definem procedimentos relativamente aos diferentes instrumentos, modalidades e técnicas de avaliação dos
alunos (critérios de avaliação, matrizes dos testes e provas de avaliação e respetivos critérios de correção;
trabalhos, exposições orais, entre outros);
- Articulam procedimentos em grupo disciplinar e/ou departamento curricular para a elaboração de
instrumentos de avaliação e de materiais diversos para a recuperação dos alunos.
O AVEAF tem já uma prática consolidada na diversificação das formas de avaliação, envolvendo os alunos de
forma direta e consistente neste processo através da sua auto e heteroavaliação.
O envolvimento das estruturas intermédias na definição dos critérios, instrumentos e procedimentos, nas
formas de avaliação, diagnóstica, formativa e sumativa é prática consolidada.
A avaliação diagnóstica é aplicada no início de cada ano letivo em todas as disciplinas e a avaliação formativa é
implementada com caráter contínuo e sistemático, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha
de informação, adequados à diversidade das aprendizagens e aos contextos em que ocorrem. É efetuada nos
conselhos de turma a análise e/ou reformulação, quando os alunos são apreciados e avaliados, individual e
coletivamente.
2.3.2 - Aferição dos critérios e dos instrumentos de avaliação
Os critérios gerais de avaliação foram estabelecidos pelo CP, após análise das propostas apresentadas pelos
Departamentos. Depois, em reunião de áreas curriculares, foram definidos os critérios específicos de cada
disciplina, posteriormente, analisados e aprovados nos respetivos Departamentos e dados a conhecer aos
alunos e Encarregados de Educação, pelo professor da respetiva disciplina.
Os Departamentos elaboraram propostas da definição da escala e terminologia a utilizar nos documentos de
avaliação, tendo o CP aprovado uma proposta final, após análise das propostas apresentadas.
2.3.3 - Monitorização interna do desenvolvimento do currículo
- Monitorizam a progressão dos alunos com o objetivo de detetar e intervir atempada e adequadamente em
situações de dificuldades de aprendizagem ou outras situações;
- Avaliam o cumprimento das planificações.
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2.3.4 - Eficácia das medidas de apoio educativo
Nos conselhos de turma são elaborados planos de acompanhamento e de recuperação que são avaliados e
reformulados, sempre que necessário, nas reuniões seguintes.
É prática do agrupamento garantir a igualdade de oportunidade para todos os alunos, incluindo os alunos com
NEE, em vários domínios: inserção em turmas, apoios de ação social, participação em atividades e experiências
escolares diversificadas e estimulantes, superação de dificuldades de aprendizagem diagnosticadas ao longo
do percurso escolar e adequação do percurso formativo.
Apoios Educativos 1º Ciclo
Ano Letivo 2009/2010
Nº alunos propostos Superou as dificuldades Taxa de Sucesso
109 103 94,5%
Ano Letivo 2010/2011
Nº alunos propostos Superou as dificuldades Taxa de Sucesso
112 107 95,5%
Ano Letivo 2011/2012
Nº alunos propostos Superou as dificuldades Taxa de Sucesso
91 81 89%
A análise dos elementos constantes dos quadros, conduz-nos à seguinte conclusão:
- A percentagem de sucesso nos alunos a frequentar o apoio teve uma descida neste último ano letivo.
Apoios Educativos 2º e 3º Ciclo
Ano Letivo 2010/2011 2º Ciclo
Disciplinas Nº alunos
propostos
Motivo de exclusão Total alunos que frequentaram
sempre o Apoio Excesso de
faltas
Retirado pelo
Enc. Educação
L. Portuguesa 116 1 - 115
Matemática 132 1 - 131
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Ano Letivo 2011/2012 2º Ciclo
Disciplinas Nº alunos
propostos
Motivo de exclusão Total alunos que frequentaram
sempre o
Apoio Excesso de
faltas
Retirado pelo
Enc. Educação
L. Portuguesa 130 - 1 129
Matemática 135 - 1 134
Ano Letivo 2010/2011 3º Ciclo
Disciplinas Nº alunos
propostos
Motivo de exclusão Total alunos que frequentaram
sempre o
Apoio Excesso de
faltas
Retirado pelo
Enc. Educação
L. Portuguesa 123 - - 123
Matemática 131 - - 131
Ano Letivo 2011/2012 3º Ciclo
Disciplinas Nº alunos
propostos
Motivo de exclusão Total alunos que frequentaram
sempre o
Apoio Excesso de faltas Retirado pelo
Enc. Educação
L. Portuguesa 125 - - 125
Matemática 124 - - 124
Alunos com Língua Não Materna
Disciplinas
L.Portuguesa Nº alunos propostos
2010/2011 7
2011/2012 7
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A análise dos elementos constantes dos quadros, conduz-nos às seguintes conclusões:
- O número de alunos em apoio a LP e Mat. no 2º ciclo aumentou no ano letivo de 11/12, mantendo-se estes
em apoio durante todo o ano letivo;
- No que se refere ao 3º ciclo, regista-se uma redução no número de alunos a frequentar o apoio a Língua
Portuguesa e a Matemática;
- O número de alunos com PLNM manteve-se estável, nos dois anos letivos em apreço.
2.3.5 - Prevenção da desistência e do abandono
Os órgãos de gestão, as estruturas de gestão intermédia e/ou os docentes das várias disciplinas desenvolvem
um trabalho atento e articulado com a direção e a comissão de proteção de crianças e jovens (CPCJ),
prevenindo-se, assim da desistência e abandono escolar, que no caso do nosso agrupamento são nulos.
Apesar das taxas nulas de abandono e desistência nos últimos anos, o AVEAF sempre procurou antecipar
situações problemáticas com a implementação de várias medidas, das quais se podem destacar a figura do
professor tutor, a criação da turma PIEF.
Problema Identificado
No 1º ciclo, constata-se que em 2011/2012, o sucesso diminuiu em seis pontos e meio percentuais
relativamente ao ano letivo 2010/2011.
No 2º e 3º ciclo:
- as aulas de apoio não são ministradas pelo docente da turma;
- a junção de alunos de diferentes turmas.
Ação para a melhoria
No 1º ciclo, os professores com horas para o apoio educativo, deveriam dar apoio sempre na mesma turma.
No 2º e 3º ciclo, a escola deveria desenvolver esforços para criar as condições necessárias, em sede de
horários de turmas:
- para que cada turma usufrua de apoios educativos somente com os alunos da turma e não a junção de
outros de diferentes turmas;
- os apoios deveriam ser ministrados pelo professor da disciplina da turma.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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3 – LIDERANÇA E GESTÃO
3.1 – Liderança
3.1.1 - Visão estratégica e fomento do sentido de pertença e de identificação com a escola
Os órgãos de gestão e/ou as estruturas intermédias:
- Formulam prioridades e definem objetivos a atingir e valores a promover de forma a estabelecer metas claras
relativamente à visão e missão da escola;
- Organizam as atividades e ações a desenvolver, articulando o seu planeamento com as dimensões
identificadas como prioridade no Projeto Educativo;
- Promovem a participação de toda a comunidade escolar na elaboração do Plano Anual de Atividades.
- Utilizam e promovem ações par atrair os Pais/EE à escola;
- Asseguram e valorizam a participação dos Pais/EE na elaboração do Plano Anual de Atividades e na realização
de iniciativas da Escola;
- Garantem horários adequados de reuniões e de atendimento, espaços para a sua realização e atividades para
a sua participação;
- Procedem à recolha sistemática de informação sobre a participação dos Pais/EE.
- Facilitam, através de vários suportes, a informação aos Pais/EE (PE,RI,PAA, legislação, iniciativas da escola,
estratégias educativas).
- Promovem o envolvimento da comunidade educativa (Pais/EE, alunos, pessoal docente e não docente) na
formulação da missão, dos objetivos (PEA) e dos valores (RI) da escola;
- Demonstram abertura a ideias, sugestões e reclamações dos Pais/EE e alunos através de mecanismos
apropriados;
- Incorporam na avaliação interna a participação ativa dos pais/EE e da Comunidade Educativa;
- Envolvem os elementos da comunidade educativa na definição de plano e estratégias para a implementação
de ações de melhoria;
- Vinculam a participação dos Pais/EE e demais elementos da comunidade educativa como recurso
fundamental na procura de soluções para os problemas dos alunos e da Escola;
- Promovem ações junto dos Pais/EE para os orientar na forma como devem/podem intervir no processo de
aprendizagem dos seus educandos;
- Promovem o envolvimento da comunidade educativa na formulação da missão, dos valores e objetivos da
escola.
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3.1.2 - Valorização das lideranças intermédias
- Definem as funções, responsabilidade e autonomias para cada estrutura estabelecendo objetivos para todos;
- Demonstram empenho no processo de mudança, aceitando críticas e sugestões para a melhoria do estilo de
liderança, e dos valores da escola.
- Incentivam a prática de delegação de competências, valorizando a partilha de diversas responsabilidades e a
cooperação;
- Ajudam as pessoas a atingir os planos e objetivos individuais na prossecução dos objetivos da escola,
estimulando a iniciativa das pessoas;
- Reconhecem e premeiam os esforços individuais e de equipas.
3.1.3 - Desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras
- Estabelecem parcerias/protocolos com entidades externas à escola, no intuito de definir e/ou rever o plano
da escola, orientando-o para melhores respostas sociais e educativas e, consequentemente para melhores
níveis de desempenho.
Atividade - PAA Estratégias Parcerias
Tabagismo Apresentação do Projeto “Escolas
livres de tabaco”.
Equipa PES e USAM
Alimentação Semana da Alimentação
Equipa PES, Coordenadores de
Estabelecimento; Auxiliares de
cozinha;
Empresas Eurest e Itau
Alimentação Semana do pão
CE – convidar os alunos a fazer
pão e /ou visitar uma padaria
EB23 – proporcionar durante a
semana pão diferente aos alunos
que almoçam na cantina
Equipa PES
Coordenadores de
estabelecimento
Padarias locais
Gabinete de atendimento ao
aluno
Visita ao Espaço Jovem
enquadrado nas aulas de
Formação Cívica.
Equipa PES
Dr. Humberto Faria
Comemoração do dia Mundial da
Diabetes
Rastreio da diabetes para
professores, auxiliares de ação
educativa e pais e encarregados
de educação.
Equipa PES e Centro de Saúde
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Projeto “Partilhar histórias… pelas
ondas da rádio”
Apropriação e ampliação de um
reportório de histórias /contos da
literatura portuguesa e
Dramatização das mesmas na
rádio Ondas do Lima.
Rádio Ondas do Lima
BE
Plataforma Moodle
Hidroterapia
Deslocar-se ao longo da piscina,
sem ajuda física e apenas com
supervisão à distância;
Exercícios de controlo
respiratório;
Exercícios dentro da água com
material de flutuação;
Jogos com bola.
Alunos da UAEEAEM
Projeto
“Horta
Pedagógica e Atividades Equestres
Sementeira / plantação de
culturas próprias de cada época;
Escovagem do cavalo;
Exercício de equilíbrio e
coordenação motora;
Exercício para promoção da
lateralidade em cima do cavalo.
Alunos da UAEEAM
Musicoterapia
Tocar vários instrumentos
musicais;
Entoar canções;
Jogos expressivos;
Batimentos rítmicos.
Alunos da UAEEAM
Olimpíadas
Aquáticas
Participação dos alunos com
Currículo
Específico Individual nas
Olimpíadas
Aquáticas, a convite da APPACDM.
Alunos da Educação
Especial/outros alunos
Momento de Formação Interna:
Sessões de esclarecimento
Sensibilizar para o trabalho
desenvolvido pelas diferentes
técnicas: Terapeuta da Fala,
Terapeuta Ocupacional,
Pessoal docente
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Fisioterapeuta, Psicóloga.
Oficina de primeiros socorros
Conhecer os procedimentos
básicos de primeiros socorros;
Treinar os profissionais a prevenir
acidentes e prestar cuidados de
emergência.
Equipa PES e enfermeiro
Domingos dos Bombeiros
Voluntários de Ponte de Lima
Visita ao centro de análises de
Ponte de Lima para os alunos do 6
º e 9 º anos, nas aulas de Ciências
Naturais e Ciências da Natureza.
Estudo do sangue;
Primeiro contacto com um Centro
de Análises.
Docentes de Ciências da Natureza,
Ciências Naturais e Físico –
Químicas
Momento de Formação Interna:
Sessões de esclarecimento
Intervenção Técnica em contexto
Escolar.
Sensibilizar para o trabalho
desenvolvido pelas diferentes
técnicas: Terapeuta da Fala,
Terapeuta Ocupacional,
Fisioterapeuta, Psicóloga.
CRI
Terapeutas da APPACDM
Atuação de Bombos do Grupo Zés-
Pereiras do Novais (instituição que
apoia pessoas com deficiência);
Divulgação de música tradicional
portuguesa;
Jogos desportivos.
Interação com outras instituições
com problemáticas semelhantes
Docentes de Educação Especial,
Docentes de Educação Física,
2 Voluntários do Grupo Espiral,
3 Técnicos do Novais e Sousa.
Atividades a desenvolver em
diferentes espaços:
Biblioteca e Arquivo Municipal,
Museu dos Terceiros, Teatro
Diogo Bernardes e Áreas
Protegidas das Lagoas de
Bertiandos e S. Pedro de Arcos.
Proporcionar atividades lúdicas/
pedagógicas em contextos
diferenciados;
Fomentar a importância da
salvaguarda e valorização do
ambiente e do mundo rural.
Serviço Educativo da Câmara
Municipal
Construção de uma Mini ZIF ( zona
de intervenção florestal)- Centro
Educativo de Trovela
Sensibilizar a comunidade
educativa para a proteção da
floresta.
Associação Florestal do Lima
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3.1.4 - Motivação das pessoas e gestão de conflitos
A direção promove a motivação e está sempre preocupada em evitar conflitos, com disponibilidade total para
atender toda a comunidade escolar. Participa nas reuniões sempre que necessário, enviando toda a
informação pertinente por email e/ou afixando em suporte de papel em local próprio. As situações mais
conflituosas são objeto de uma atenção mais cuidadosa. Considera a conciliação da vida profissional com a
vida pessoal e familiar.
3.1.5 - Mobilização dos recursos da comunidade educativa
-A direção mobiliza diferentes intervenientes da comunidade educativa (a Camara Municipal, as Associações de Pais
e Juntas de Freguesia) para realizar iniciativas e projetos diversos relevantes para a aprendizagem dos alunos;
-Mobiliza apoios e recursos na escola e na comunidade local, no intuito de dar uma resposta adequada às
diversas necessidades da escola;
-Analisa regularmente as carências e necessidade da escola ao nível dos recursos humanos e desenvolve uma
política de gestão baseada no planeamento e estratégia;
-Articula as atividades, as funções e as responsabilidades na distribuição do serviço docente e não docente;
-Assegura a atribuição do serviço docente respeitando os critérios de distribuição definidos em conselho
pedagógico;
-Considera as opiniões e sugestões dos departamentos curriculares e a continuidade pedagógica na
distribuição do serviço docente.
3.2 – Gestão
3.2.1 - Critérios e práticas de organização e afetação dos recursos
Os órgãos de gestão articuladamente definem critérios de afetação dos docentes às turmas obedecendo a
princípios de continuidade pedagógica, considerando a dispersão dos diversos estabelecimentos de modo a
rentabilizar e partilhar os recursos existentes.
A distribuição do serviço dos docentes e dos diretores de turma respeita a continuidade ao longo do ciclo de
ensino. É proporcionada a continuidade dos serviços de apoio aos alunos.
A distribuição dos cargos/funções é feita em função das competências demonstradas pelos profissionais, ao
longo do tempo.
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3.2.2.- Critérios de constituição dos grupos e das turmas, de elaboração de horários e de distribuição de
serviço
Os órgãos de gestão:
- Revelam iniciativa e capacidade para exercer a sua autonomia, no âmbito da gestão de recursos, no
planeamento das atividades e na organização escolar;
- Organiza os horários dos alunos preocupando-se com:
a) a existência de tempos letivos por preencher, procurando evitá-los ou gerindo-os de forma adequada;
b) tempo disponível para a realização de atividades extraescolares;
c) a rentabilização dos recursos físicos da escola e o horários do almoço dos alunos, no caso da disciplina de
Educação Física;
d) a diversidade disciplinar diária, evitando que no mesmo dia ou tempos consecutivos se encontrem disciplinas
do mesmo tipo.
3.2.3 - Avaliação do desempenho e gestão das competências dos trabalhadores
A avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente do AVEAF decorreu com normalidade e de
acordo com a legislação em vigor. Foram elaborados todos os documentos necessários em trabalho
colaborativo.
A direção promove através de diversos grupos de trabalho, formais e informais, a elaboração de documentos,
projetos e relatórios, de acordo com as suas competências específicas de cada trabalhador.
3.2.4 - Promoção do desenvolvimento profissional
A direção estabelece o plano de formação e desenvolvimento das pessoas com base na negociação e
consenso, através da auscultação das estruturas intermédias definindo prioridades.
3.2.5 - Eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna e externa
A utilização do email é uma prática corrente para a comunicação entre a direção e o pessoal docente e não
docente, bem como entre as estruturas e os docentes.
A comunicação com os encarregados de educação é feita através de informações pessoais, telefónicas e
escritas que são enviadas para casa pelos alunos, bem como por email. Os docentes, para além do horário de
atendimento, disponibilizam-se para receber os encarregados de educação noutros horários.
A página do AVEAF contém as informações úteis para toda a comunidade educativa que são
permanentemente atualizadas, servindo de meio preferencial para divulgação das atividades desenvolvidas e
lhes permitem uma maior proximidade com a realidade escolar.
Assim se promove uma cultura de abertura, de comunicação e de diálogo na escola.
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4 - Autoavaliação e melhoria
4.1 - Coerência entre a autoavaliação e a ação para a melhoria
A autoavaliação é feita tendo em conta os pareceres e os pontos de vista de todos os intervenientes no
processo educativo através da análise de documentos de suporte e de registo das atividades e realizações, de
relatórios produzidos conforme previsto no PAA e da análise de inquéritos aplicados, com vista à apresentação
de sugestões de melhoria representativas do pulsar da comunidade educativa. Para esse efeito foi criada a
equipa de autoavaliação, assim constituída: 5 professores de todos os níveis de ensino, 2 alunos, 1
encarregado de educação e 1 assistente técnico. Esta equipa foi reestruturada no ano letivo 2010/2011 que
elaborou um plano para criar hábitos sistemáticos de autoavaliação.
Em termos de generalização e eficácia há evidências de que a autoavaliação e autorregulação são uma prática
contínua e cada vez mais disseminada internamente. Se agora o é, em termos formais, sistemáticos e
organizados num documento, em anos anteriores foi-o de modo mais parcelar e disperso, mas contínuo e
continuado, como se pode verificar nas atas, relatórios e outros documentos de valoração. Sendo que é
notória a preocupação, quer em termos de órgãos de decisão, quer em termos individuais ou de estruturas
intermédias, dar resposta a pontos fracos e potenciar, aproveitar ou continuar as boas práticas detetadas.
O documento que sistematiza os resultados da autoavaliação está divulgado na página do agrupamento e nos
diferentes órgãos de gestão, com o objetivo de ser encarado como fonte de discussão e reflexão para a
definição e aplicação de estratégias que conduzam o agrupamento à qualidade desejada e exigida.
4.2 - Utilização dos resultados da avaliação externa na elaboração dos planos de melhoria
De acordo com os resultados da avaliação externa anterior identificou-se uma área que se tornou prioritária: a
autoavaliação. O primeiro passo já foi exposto no número anterior, sendo depois consubstanciado no
Regulamento Interno com as competências da equipa de autoavaliação
Um documento aberto, relatório da avaliação externa e resultados escolares, provam a importância da
consciencialização que o agrupamento tem sobre os seus pontos fracos e fortes e a necessidade de ir
operacionalizando os planos de melhoria decorrentes do PE e deste documento. Assim, o agrupamento estará
sempre a potenciar os pontos fortes e a minimizar ou superar os pontos fracos através das linhas de ação
programadas.
Há um esforço contínuo na procura de sinergias internas e externas que conduzam ao atingir os objetivos
propostos no aproveitar do melhor que a instituição possui, aliado ao envolvimento e cooperação da
comunidade, seja de forma protocolar (projetos de cooperação, protocolos de ação/intervenção, etc.), seja de
forma informal aproveitando o bom relacionamento pessoal e institucional para conseguir, aqui e ali, resolver
obstáculos e constrangimentos que de outro modo se tornariam obstáculos.
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4.3 - Envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação
Toda a Comunidade Educativa foi convidada a participar nos inquéritos promovidos em 2010 pela Equipa de
Autoavaliação do AVEAF. Pretendeu-se fazer um ponto da situação no que dizia respeito à sua relação com a
escola. Constatou-se que de uma maneira geral tinham uma visão muito positiva dos serviços que esta
prestava. Relativamente aos encarregados de educação nota-se, de facto, interesse não só no
acompanhamento dos seus educandos, mas também numa apropriação legítima da escola, quer através da
sua participação ativa nas reuniões que decorrem para entrega das avaliações sumativas, quer na sua adesão
às atividades desenvolvidas no âmbito do PAA.
4.4 - Continuidade e abrangência da autoavaliação
As atualizações dos planos de melhoria em função das autoavaliações efetuadas são um garante da
continuidade do trabalho desenvolvido em prol da sua evolução. Importa ainda salientar que na centralidade
da ação do Agrupamento está a melhoria dos resultados escolares procurando sempre o bem estar da
comunidade escolar, daí a sua grande aposta na análise e discussão dos mesmos e envolvimento dos
diferentes agentes da comunidade educativa, considerando que é no concentrar de sinergias que se garante
um progresso sustentado, “uma escola para todos com o envolvimento de todos”, tal como é lema do nosso
Projeto Educativo.
4.5 - Impacto da autoavaliação no planeamento, na organização e nas práticas profissionais
A Escola que temos e que servimos não se alheia das suas autoavaliações, pelo que é conhecedora dos seus
constrangimentos e dificuldades. Sabemos que não somos perfeitos. Sabemos que há constrangimentos para
os quais nos preocupamos em traçar planos de constante melhoria. Contudo, temos consciência que devemos
considerar as dificuldades como um desafio transformando-as em potencialidades, procurando o sucesso dos
alunos, o êxito da instituição, a realização individual dos membros da comunidade escolar, a satisfação plena
da comunidade educativa.
Problemas Identificados
- Dificuldade em conciliar horários de todos os elementos da equipa;
- Falta de tempo disponível no horário para reuniões, bem como a grande dispersão entre centros
educativos, que nos dificulta a articulação e de uma equipa de focagem.
Ações para a melhoria
- Na elaboração dos horários da equipa salvaguardar tempos comuns.
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- PROJETOS – Nº de alunos e nº de professores envolvidos
Projeto Número de alunos
envolvidos
Número de docentes envolvidos Parcerias
2010/2011 2011/2012 2010/2011 2011/2012
Biblioteca Todos Todos
Docentes do
JI e 1º ciclo;
departamento
de Línguas,
Expressões e
Ciências
Sociais e
Humanas
Docentes do JI e
1º ciclo;
departamento
de Línguas,
Expressões e
Ciências Sociais
e Humanas
Câmara Municipal;
Biblioteca Municipal,
Arquivo Municipal;
Associações de Pais.
PES Todos Todos DT e Prof
titular DT e Prof titular
Centro de saúde Ponte de
Lima
USAM
Projeto “Nós
pela natureza”
Todos os
alunos do 2º
e 3º ciclo
Todos os
alunos do 2º
e 3º ciclo
1 1
Quinta dos Fumeiros de
Poiares, SIG de Freixo e
Ponte de Lima; Tecnilima.
Projeto
”maratona de
educação
florestal”
376 alunos
da Educação
Pré-escolar
e 810 alunos
do 1º ciclo.
Associação Florestal do
Lima
Projeto
“Eletrão” Todos Todos 3 3
Casas Comerciais do ramo
elétrico/eletrónico e
comunidade em geral.
Desporto
Escolar
Seis
modalidades
159
Nove
modalidades
232
6 9
Clube Náutico de Ponte de
Lima; Associação
desportiva “Os Limianos”
e Escola Desportiva
Limiana.
Clube de
Música 65 50 3 3
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Clube da
Proteção Civil Todos Todos
2
Coordenadores
e todos os
Coordenadores
de
estabelecimento
IMPACTOS NOS ALUNOS E NOS PROFESSORES
Os alunos aderem entusiasticamente às atividades propostas participando ativa e criativamente nas
mesmas.
- PARCERIAS, PROTOCOLOS
No agrupamento são estabelecidas várias parcerias e protocolos de cooperação com as entidades da região.
Existe o envolvimento com a Câmara Municipal de Ponte de Lima, com as Juntas de Freguesias, Museu dos
Terceiros, Biblioteca Municipal, Arquivo Municipal, Centro de Saúde de Ponte de Lima, Associação Empresarial
de Ponte de Lima, Instituto Português da Juventude de Viana do Castelo, Bombeiros Voluntários, P.S.P. e
G.N.R., Rádios e Jornais locais, com associações culturais e recreativas (Centros Paroquiais e Sociais, Comissão
de Festas das Feiras Novas, Escola Desportiva Limiana , Clube Náutico, Associação Desportiva “ Os Limianos”,
Associação “Amigos do animal”, Grupos Folclóricos do Concelho, Associação Cultural Unhas do Diabo …), com
associações de pais, com associações de solidariedade e proteção (CPCJ, APPEL, Área Protegida das Lagoas
de Bertiandos e S. Pedro D’Arcos) e com outros estabelecimentos de ensino (Instituto Britânico, Academia de
Música Fernandes Fão) .
– AVALIAÇÃO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
O Plano Anual de Atividades foi elaborado de acordo com as linhas orientadoras do Projeto
Educativo;
As atividades previstas propiciam oportunidades de socialização de todos os intervenientes da
comunidade educativa;
Os projetos e as atividades contemplam, de modo articulado, as diferentes áreas curriculares;
As atividades previstas agregam, equilibradamente, componentes disciplinares, interdisciplinares e
transdisciplinares.
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Problemas Identificados
Confusão e dificuldade de localização em termos cronológicos.
Repetição da nomenclatura das atividades, por exemplo: “Lê para mim que depois eu conto”; “Leituras e
Literacias” (parecendo que a Biblioteca parece um organismo à parte).
Dificuldade de localizar no tempo as atividades que estão no plano como ao “longo do ano”
Ex: ver página 18, 19…
Plano anual de atividades muito extenso, confuso, atividades que deveriam estar nas planificações de
Departamento ou de Disciplina.
Atividades sem dia especifico, por exemplo: Feira dos Minerais – 1º período, não foi no 1º período, mas no
fim do 1º período.
Ações para a melhoria
Organizar o plano por períodos/mês (datas);
Especificar o calendário de realização das atividades, de forma a facilitar a sua consulta.
Especificar o dia da atividade por forma a que as planificações disciplinares prevejam estas paragens nas
atividades letivas.
As atividades que são planificadas “ao longo do ano” devem ficar no final do plano de atividades.
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- AVALIAÇÃO DA CONSECUÇÃO DAS METAS DO PROJETO EDUCATIVO
Projeto Educativo: “UMA ESCOLA PARA TODOS COM O ENVOLVIMENTO DE TODOS” – 2010.2013
Domínio: Promoção de atitudes e valores
Meta
Atividade(s) desenvolvida(s)
Meta
atingida/não
atingida Desenvolver o apreço pelos
valores da cidadania
Comemorações do dia do idoso -
Atividades de sensibilização para a importância e
respeito pelo idoso (idosos locais, avós).
Articulação AECs/Docentes do 1º ciclo –
Atividades de articulação com as AECs envolvendo
os idosos em expressões artísticas;
Visita a Lares de idosos (opcional de acordo com o
contexto em que cada estabelecimento está
inserido).
Declaração Universal dos Direitos Humanos -
Comemoração do Dia dos Direitos Humanos,
sensibilizando a comunidade educativa para os
valores da cidadania.
Viver a cidadania – Programa Parlamento Jovem
Atingida
(continuação)
Promover uma escola segura Concurso “Escola Alerta” -Inventariação de barreiras
sociais, de informação e comunicação e barreiras
urbanísticas e arquitetónicas;
Produção de trabalhos para participação no
concurso.
Não atingida
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Promover a Escola como uma
instituição inclusiva,
assegurando aos jovens com
necessidades educativas
especiais, condições adequadas
ao seu pleno desenvolvimento
e aproveitamento das suas
capacidades
Formação Interna: Sessões de esclarecimento-
Dar conhecimento, apoio e orientação sobre as
regras definidas em relação ao modelo de Educação
Especial (documentação/legislação em vigor):
Avaliação e intervenção segundo a CIF;
Dar a conhecer os modelos adotados pelo
Agrupamento.
Atingida
(Continuação)
Respeitar e valorizar a
diferença
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência -
Atividades centradas na Pessoa com Deficiência;
Comemoração do Dia Internacional da Pessoa com
Deficiência nas aulas das diferentes disciplinas do
Departamento de Expressões;
Realização: jogos, intercâmbios, simulações;
Elaboração de marcadores de livros com um
pensamento alusivo.
Convívio - Atuação de Bombos do Grupo Zés- Pereiras
do Novais (instituição que apoia pessoas com
deficiência);
Divulgação de música tradicional portuguesa;
Jogos desportivos
Atingida
(Continuação)
Desenvolver um espírito de
Escola em Agrupamento
Comemoração de efemérides -
Comemorar / vivenciar datas e acontecimentos
significativos: outono; Magusto; inverno; Natal;
Carnaval; primavera; Dia do Pai; Páscoa; Dia da
Mãe; Dia Mundial da Árvore; Dia Mundial do
Ambiente; Aniversário dos Alunos; Dia da Criança,
etc.
Atividade com os alunos do 4º ano – visita à escola
sede.
Articulação Pré-escolar e 1º Ciclo/entre Ciclos -
Visitas às salas do 1º Ciclo/ EB 2,3;
Atividades promotoras de articulação curricular.
Atingida
(Continuação)
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Domínio: Potenciar o Sucesso Educativo
Meta
Atividade desenvolvida
Meta
atingida/não
atingida Promover o sucesso
educativo para todos,
utilizando metodologias
diferenciadas de modo a
respeitar os diversos ritmos
de aprendizagem
“Projeto Saber Mais”
“Plano da Matemática II”
Dinamização da página da plataforma realizada
rotativamente por todos os Centros Educativos
(problemas, tarefas, questões, recolha de dados).
Atingida
(Continuação)
Fomentar processos de
metodologias ativas de
“aprender fazendo”, como
meio de envolvimento global
do aluno nas aprendizagens e
para desenvolvimento de
cidadãos ativos e
intervenientes na sociedade
Comemoração do Dia Mundial da Música -
Audições musicais no átrio da escola.
Dia da Alimentação -
Comemoração do dia da Alimentação (ementa
comum nos diferentes estabelecimentos),
Atividades de descoberta de sabores, alimentos
saudáveis e/ou roda dos alimentos.
Florestas para Todos -
Uma árvore e um Amigo: plantar uma árvore;
Livro ABC das Árvores;
Realização de um piquenique (alunos da Unidade e
alunos com Currículo Específico da sala ACEI).
Feira de produtos-
Recolha e venda de produtos, promovendo a
interação com a comunidade local.
Atingida
(Continuação)
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Domínio: Promoção da participação dos pais/encarregados de educação na vida da escola
Meta
Atividade desenvolvida
Reforçar a relação escola/
família/comunidade
PNL / Projeto da Biblioteca Escolar -
Lançamento do projeto de leitura em família
“Árvores de Leituras, Chapéus de Ideias”.
Atividades e dinamização do tema “Floresta de
Contos”;
Promoção da Leitura em família-
Projeto “ Lê para mim que depois eu conto”
Sarau Literário -
Espetáculo para alunos e Encarregados de Educação:
poesia, dramatização, palestra
Apoio/Aconselhamento dos Pais/ EE-
Atendimento a Pais/ Encarregados de Educação no
âmbito do Apoio Psicológico e Psicopedagógico;
Atendimento a Pais/ EE em sequência da sinalização
por parte do corpo docente de situações
problemáticas.
Espetáculo Musical - Arraial -
Apresentação do trabalho realizado ao longo do ano
pelo Clube de Música, Educação Musical e Grupo de
Dança do Desporto Escolar.
Atingida
(Continuação)
Aumentar o nível de
participação dos
Pais/Encarregados de
Educação
Reuniões de preparação do novo ano letivo-
Reunião de Pais/ Encarregados de Educação;
Divulgação de informação
Projeto “Escola Eletrão”-
Recolha de REEE’s – (Recolha de equipamento
elétrico e eletrónico fora de uso para reciclagem).
Atingida
(Continuação)
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Domínio: Envolvimento de toda a comunidade no conhecimento dos documentos orientadores do
agrupamento
Meta
Atividade desenvolvida
Meta
atingida/não
atingida Aprofundar o conhecimento
sobre a dinâmica do
Agrupamento
Abertura do Ano Letivo- Planeamento e organização do
ano letivo
Reunião Geral de Docentes do Agrupamento;
Reunião de Docentes da Educação Pré-escolar/1º
Ciclo;
Reunião inicial de conselho de turma com a presença
do professor titular ou diretor de turma do ano letivo
anterior;
Reunião de Docentes do 2º e 3º Ciclos;
Reuniões de Departamento;
Reunião de Conselho de Turma do PIEF.
Sessão de Esclarecimento para docentes 7/SPO -
Sessão de divulgação e esclarecimento sobre as
funções e forma de funcionamento do SPO junto do
pessoal docente.
Momento de formação interna: Sessões de
esclarecimento -
Dar conhecimento, apoio e orientação sobre as
regras definidas em relação ao modelo de Educação
Especial (documentação/legislação em vigor):
Avaliação e intervenção segundo a CIF;
Dar a conhecer os modelos adotados pelo
Agrupamento.
Formação dos utilizadores -
Produção e divulgação de materiais informativos
e/ou lúdicos de apoio à formação dos utilizadores;
Realização de sessões de formação do utilizador,
Incentivando a correta utilização da BE.
Atingida
(Continuação)
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Promover a comunicação
interna e externa
BE /Plano de Literacia -
Arranque dos programas de escrita criativa “Florestas
de Contos” e/ou “Histórias e Memórias”, utilizando
ferramentas da Web.
PTE - Web 2.0 -
Divulgação de materiais através da página Web da BE
e plataforma moodle;
Divulgação das atividades da BE através do Facebook.
Jornal Escolar -
Participação no jornal escolar
Atingida
(Continuação)
Domínio: Promoção das literacias
Meta
Atividade desenvolvida
Meta
atingida/não
atingida Valorizar e promover as
literacias como ferramentas
privilegiadas de comunicação,
socialização e aquisição de
conhecimentos
Leitura e Literacias - Empréstimo domiciliário;
Continuação do Projeto “A BE vai ao Jardim”,
facilitando e promovendo a leitura autónoma através
do empréstimo domiciliário.
-Elaboração de roteiros de leitura orientada para as
obras selecionadas;
Participação no concurso concelhio de leitura (2º
CEB) e no concurso nacional de leitura (3º CEB);
Dinamização do projeto “Crescer a ler” de acordo
com o estabelecido com o PNL;
Implementação e dinamização do projeto “Todos a
Ler”;
Implementação e dinamização dos projetos
“Florestas de Contos” e “Histórias e Memórias.
Projeto “Partilhar histórias… pelas ondas da rádio”
Apropriação e ampliação de um reportório de
histórias /contos da literatura portuguesa e
Dramatização das mesmas na rádio Ondas do Lima.
Atingida
(Continuação)
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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Consolidar práticas de
articulação curricular vertical
e interdisciplinar
Apoio ao Desenvolvimento Curricular; Articulação
curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os
docentes -
Apresentação aos docentes de sugestões de trabalho
conjunto em torno do tratamento de diferentes
unidades de ensino ou temas.
Atingida
(Continuação)
Domínio :Envolver os alunos nas estruturas orientadoras da escola
Meta
Atividade desenvolvida
Meta
atingida/não
atingida Promover a participação dos
alunos na vida da escola
Reuniões- Reuniões de Delegados e Subdelegados de
turma
Participações – Equipa de Autoavaliação
Atingida
Domínio: Rentabilização de recursos humanos
Meta
Atividade desenvolvida
Meta
atingida/não
atingida Melhorar as condições gerais
do agrupamento no que
concerne aos recursos
humanos
Mobilidade das assistentes operacionais para
o refeitório no período de almoço. Atingida
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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Relativamente à consecução dos objetivos do projeto educativo através das atividades desenvolvidas,
constantes no Plano Anual de Atividades, constata-se que:
Os Objetivos do Projeto Educativo mais trabalhados/privilegiados foram:
- Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade do serviço público de
educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;
- Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de oportunidades para
todos;
O Objetivo do Projeto Educativo menos trabalhado/evidenciado foi:
- Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de desenvolvimento pessoal e
profissional;
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 75
-ANÁLISE DOS INQUÉRITOS APLICADOS AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Questões dos Inquéritos aplicados aos Encarregados de Educação
. Foram realizados 520 inquéritos aos Encarregados de Educação dos alunos dos anos terminais de ciclo.
Fazendo parte deste grupo Encarregados de Educação de alunos do último ano do Jardim de Infância, do 4º
ano, 6º ano e 9º ano.
As questões realizadas e analisadas foram as seguintes:
1 - As instalações são mantidas em condições de segurança.
2 - As instalações são mantidas em condições de higiene
3 - As instalações e os equipamentos são adequados às necessidades educativas.
4 - As instalações apresentam condições de conforto
5 - Sinto que há segurança na escola e um bom acompanhamento dos alunos.
6 - Estou satisfeito com os serviços de apoio às Atividades Extra Curriculares.
7 - Estou satisfeito por o meu educando frequentar esta escola.
8 - As entradas e saídas dos alunos são controladas, pessoalmente, ou através de cartão de estudante.
9 - O Agrupamento tem assegurado serviços de informação ( Plataforma Moodle, Jornal de Agrupamento,
Página WEB do Agrupamento…) acessíveis a toda a comunidade educativa.
10 - O Projeto Educativo do Agrupamento é acessível.
11 - O Regulamento Interno do Agrupamento é acessível.
12 - A Internet como meio de informação e de contacto com as famílias é importante.
13 - Os pais/encarregados de educação são informados dos meios através dos quais podem pedir informações
e esclarecimentos (Direção, Diretor de Turma, Professor Titular, e Secretaria).
14 - Estou informado sobre as atividades de complemento curricular disponíveis na escola.
15 - Leio o(s) jornal(ais) dos Estabelecimentos do Agrupamento.
16 - Sou informado, sobre os progressos e dificuldades do meu educando.
17 - Procuro informar-me, sobre os progressos e dificuldades do meu educando.
18 - Estou satisfeito com o atendimento que a escola me proporciona.
19 - Conheço o horário de atendimento de todos os serviços que a escola me proporciona.
20 - O Diretor de Turma/Professor Titular disponibiliza-se para me atender fora do seu horário de
atendimento.
21 - O Diretor de Turma/Professor Titular promove e incentiva a participação dos pais/encarregados de
educação no processo de ensino e aprendizagem.
22 - O atendimento é sempre realizado em condições de privacidade.
23 - Há uma boa relação entre pais/encarregados de educação.
24 - Os funcionários utilizam regularmente a correspondente placa identificativa.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 76
25 - Os funcionários atendem-me bem quando os procuro para tratar qualquer assunto.
26 - Os funcionários exercem adequada vigilância sobre os espaços e atividades dos alunos.
27 - Há uma boa relação entre os funcionários e os alunos.
28 - O meu educando sente-se respeitado pelos funcionários.
29 - A Direção apresenta aos Encarregados de Educação as linhas orientadoras da organização e
funcionamento do Agrupamento (documentos orientadores).
30 - A Direção manifesta disponibilidade para receber e ouvir os Encarregados de Educação.
31 - A Direção procura soluções para os problemas apresentados pelos Encarregados de Educação.
32 - A Direção cria condições para o atendimento de qualidade por parte dos diferentes serviços do
Agrupamento.
33 - A Direção promove atividades que envolvem os pais/encarregados de educação na dinâmica do
Agrupamento.
Resultados fornecidos pelos inquéritos – Análise e conclusões
Em todas as respostas dadas, prevalece claramente o grau “sempre” e o “muitas vezes”, exceto a questão 15,
A análise das questões relacionadas com as instalações, permite concluir que as respostas dos inquiridos se
situam em todas as poções no grau “!sempre”! e no “muitas vezes “, embora com visíveis oscilações e a uma
distância maior do “algumas vezes”, que reve3la valores mais expressivos nas questões 3 e 4, ou seja, no que
refere à adequação das instalações e dos equipamentos e às respetivas condições de conforto.
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Refira-se que um número significativo de inquiridos não está suficientemente satisfeito, ou seja, considera que
raramente as instalações se apresentam nas melhores condições em todos os aspetos que constam do
inquérito, principalmente no que se refere às condições de conforto e à sua adequação às necessidades
educativas.
O número dois totalmente insatisfeitos é praticamente inexpressivo apresentando valores meramente
residuais exceto no que diz respeito ao conforto, à segurança ao apoio às atividades extracurriculares e ao
controle das entradas e saídas dos alunos, em que os valores aumentam substancialmente.
Considerando a tendência das respostas observadas, o acesso à informação é largamente reconhecido pelos
respondentes , bem como a facilidade de acesso; o reconhecimento da importância da internet como meio
de informação e de contacto com a família pelos inquiridos deve ser realçado não só como recurso das novas
tecnologias como também como forma de comunicação mais rápida e económica.
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Porém, nas quatro questões apresentadas se deteta um número significativo de inquiridos que considera que
a informação, o Projeto Educativo e o regulamento interno não são acessíveis e que não reconhecem a
importância da internet como meio de informação e de contacto com as famílias.
No universo das questões formuladas o não quase não tem expressão, o mesmo acontecendo com as que
correspondem aos que não sabem ou não respondem.
O número dos que não sabem ou não respondem é visível em todas as questões, com números mais
expressivos nas três primeiras.
Em todas as respostas dadas destaca-se claramente o grau “sempre”, seguido a alguma distância do “muitas
vezes”, com o 1º a distanciar-se nitidamente do 2º, exceto nas questões 14 e 15, em que na 1ª se se destaca
inequivocamente o sim e na 2ª o muitas vezes Na questão 15, referente à leitura dos jornais do Agrupamento,
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a maioria dos inquiridos assume que só os lê algumas às vezes. A diferença entre aqueles que raramente o
leem e os que o fazem muitas vezes é muito curta com ligeira vantagem para os segundos. O nunca só é
notoriamente visível nesta questão, onde regista valores significativos.
Atente-se nos resultados correspondentes à questão 14, referente à perceção da informação relativa às
atividades de complemento curricular, disponíveis na escola em que praticamente só são visíveis duas
alternativas, ou seja, o sim e o não, com o primeiro a destacar-se claramente relativamente ao segundo, com
uma percentagem mínima de inquiridos que não sabe ou não responde.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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As respostas dos inquiridos refletem, com toda a clareza, as representações que os Encarregados de Educação
têm do trabalho e do papel que o Diretor de Turma/Professor Titular de Turma desenvolvem na
escola/Agrupamento, que, a avaliar pelos resultados, são francamente positivas; assim, a incidência das
respostas situa-se, em todas as questões formuladas, no grau “ sempre” e no “ muitas vezes”, representando
os valores referentes às outras opções um caráter praticamente residual.
As questões 20,21 e 22 registam uma percentagem significativa de inquiridos que não estão completamente
satisfeitos com a disponibilidade do DT/PTT, pois este só algumas vezes promove iniciativas que incentivem a
participação dos pais/EE no processo de ensino-aprendizagem, se disponibiliza para atender fora do horário
habitual e o atende em condições de privacidade.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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A análise dos resultados respeitantes às questões apresentadas, relativamente às relações estabelecidas
quotidianamente entre os funcionários e os alunos, permite concluir que em todas as questões as respostas se
situam claramente no sempre seguido a alguma distância do muitas vezes.
Contudo, relativamente à questão 24, as respostas registadas, referentes ao “sempre”, parecem enganosas,
mas de facto correspondem à situação que se observa na escola sede, onde nenhum dos funcionários usa
placa identificativa, ao contrário do que acontece nos centros educativos que integram o Agrupamento, daí as
respostas que se situam nas outras opções, em que a opção nunca quase não tem expressão. Trata-se de uma
questão em que se verifica uma maior das respostas que aparecem distribuídas por todas as opções com
números significativos apesar de incidirem maioritariamente no sempre é a questão em que esta opção
apresenta números mais baixos.
Devem merecer alguma reflexão os dados fornecidos relativos às questões 25, 26, 27 e 28, onde se deteta
satisfação parcial relativa ao atendimento, à vigilância, à relação entre os funcionários e os alunos e ao
respeito com que aqueles tratam os alunos, que se expressa através do grau “algumas vezes”.
As respostas dos inquiridos às questões apresentadas situam-se, nas quatro primeiras, ou seja, nas perguntas
29, 30, 31 e 32, no grau “sempre” e no “muitas vezes”, observando-se na questão 33 uma inversão desta
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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tendência, onde sobressai a constatação de que para um número significativo de respondentes a Direção
promove apenas algumas vezes atividades que envolvam os pais/ encarregados de educação na dinâmica do
Agrupamento, logo seguida do muitas vezes e a uma distância maior do sempre.
Na questão 32, que se refere ao atendimento de qualidade pelos serviços do Agrupamento, verifica-se que as
respostas correspondentes a “muitas vezes” e “sempre” apresentam resultados muito próximos, com alguma
vantagem para este.
Na questão 33, que se refere à promoção de atividades por parte da direção que envolvam os Encarregados de
Educação na dinâmica do Agrupamento, constata-se que a resposta mais obtida foi “algumas vezes”, logo
seguida de “muitas vezes” e a uma distância maior de “sempre”. Esta é a questão em que se deteta um
número mais expressivo dos que não sabem ou não respondem.
Constata-se a existência, em todas as questões, de um número de respondentes que não sabe ou não
responde, mais significativo nas questões 29,32 e sobretudo na 33, o que parece indiciar a falta de elementos
para fundamentar a resposta ou o desconhecimento da realidade.
A Direção deverá rever a sua atitude e ponderar a realização de atividades que alterem as perceções que os
pais/EE têm do funcionamento da Direção neste aspeto concreto da sua atividade, atendendo ao número
significativo de inquiridos que expressam esta opinião.
Resumo da análise
Problemas identificados
Na E.B 2.3 António Feijó, recreios cobertos insuficientes;
Na E.B 2.3 António Feijó, pouco conforto das instalações;
Instalações inapropriadas e inacessíveis a todos, na Biblioteca da E.B 2.3 António Feijó;
Fraca adesão do Encarregado de Educação para a leitura do Jornal da Escola
Falta de placas de identificação nos assistentes operacionais da E.B 2.3 António Feijó;
Pouca vigilância sobre os espaços e atividades dos alunos na E.B 2.3 António Feijó;
Poucas atividades promotoras pela Direção que envolvam os Encarregados de Educação.
Ações para a melhoria
Uma das ações de melhoria para o descontentamento pela falta de espaços cobertos, seria a junção do
Bloco três ao Bloco do Refeitório e Bufete, criando-se um espaço de “recreio” ou de “espetáculos” que
pudesse ser rentabilizado para atividades extracurriculares, como por exemplo Grupo de Dança e Clube de
Música. Ainda nesta medida sugeríamos também a ligação entre os Blocos 1 e 2 ao Bloco Desportivo, uma
vez que ainda não foi conseguido e muitas vezes requerido.
Em relação ao descontentamento pelo pouco conforto das instalações, estamos de acordo que só uma
intervenção mais profunda, ao nível da requalificação seria possível.
No que diz respeito à localização da biblioteca, sendo esta considerada uma instalação inapropriada e
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inacessível a todos, sugerimos a troca desta pela sala dos professores. Ficaria a Biblioteca no rés do chão e
a sala dos professores no 1º piso, junto da direção.
É também considerado um ponto fraco, a adesão para a leitura do jornal da escola por uma grande maioria
de encarregados de educação, sendo assim, seria oportuno a edição deste, também, acessível na página
Web da escola.
Relativamente à falta de identificação nos assistentes operacionais e administrativos, este dado refere-se
somente à escola sede, no entanto sabemos que as placas identificativas estão prontas a ser usadas, mas
encontrámos resistência ao seu uso.
Outro ponto fraco que os encarregados de educação assinalam é a pouca vigilância sobre os espaços e
atividades dos alunos nos tempos não letivos. A ação de melhoria deveria passar pela deslocalização de
funcionários para esses espaços nos tempos dos intervalos e pela criação de grupos de voluntários (alunos
mais “velhos”) que pudessem colaborar nessa vigilância. Para isso, os alunos voluntários deveriam ser
identificados para melhor controlo das ações de intervenção.
O último ponto fraco apontado por este grupo inquirido, é as poucas atividades promotoras pela direção
que envolvam os encarregados de educação. Pensamos que se fosse neste momento aplicado o inquérito, o
dado já não seria o mesmo, porque se verificou uma adesão bastante boa ao “Arraial” de fim de ano letivo
2010/2011 e uma excelente adesão ao “Sarau literário” realizado em dezembro deste ano letivo.
- ANÁLISE DOS INQUÉRITOS DE SATISFAÇÃO APLICADOS AOS ALUNOS, DOCENTES E ASSISTENTES
OPERACIONAIS
Questões dos Inquéritos de Satisfação referente aos Serviços Administrativos e à Reprografia, aplicados aos
Alunos, Docentes e Assistentes Operacionais
1 - Horário de atendimento 7 - Ajuda na resolução de problemas
2 - Tempo de espera no atendimento 8 - Competência e Profissionalismo dos Técnicos
3 - Disponibilidade para responderem às perguntas 9 - Rapidez e eficiência na resolução de problemas
4 - Simpatia e educação no atendimento 10 - Cumprimento dos prazos estabelecidos
5- Uso de linguagem clara e simples 11 - Tratamento das reclamações apresentadas
6 - Prestação de informação correta e completa 12 - Grau de satisfação em geral
13 - Instalações adequadas e acessíveis
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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Questões dos Inquéritos de Satisfação referente ao Bufete e Refeitório, aplicados aos Alunos, Docentes e
Assistentes Operacionais
Bufete
1 – Horário de atendimento
2 – Visibilidade do preçário
3 – Apresentação dos produtos
4 – Relação qualidade/preço
5- Variedade e quantidade dos produtos
6 - Limpeza e higiene do espaço
7 – Conforto
8 – Condições de segurança
9- Simpatia e educação no atendimento
10 – Rapidez do serviço
11 - Grau de Satisfação em Geral
Refeitório
1 – Confeção dos alimentos
2 – Apresentação dos alimentos
3 – Temperatura dos alimentos
4 – Variedade e quantidade dos alimentos
5- Limpeza das loiças
6 – Higiene do espaço
7 - Conforto
8 – Condições de segurança
9 – Visibilidade da ementa
10 - Simpatia e educação no atendimento
11 – Rapidez do serviço
12 - Grau de Satisfação, em Geral
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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Foram analisados 63 inquéritos dos alunos delegados e subdelegados de turma da Escola sede.
Em todas as questões apresentadas, relacionadas com a satisfação dos alunos relativamente aos Serviços
Administrativos, constata-se que que as respostas vão alternando, embora irregularmente, entre o grau
“muito satisfeito” e o “satisfeito”, que foram esmagadoramente as mais assinaladas.
Por outro lado, os resultados apresentados, permitem concluir que o horário de atendimento, o tempo de
espera e a eficiência na resolução de problemas, são as questões com maior número de respostas
correspondentes a “insatisfeito”, que também se exprime em todas as outras questões exceto na 3 e na 5.
Apenas nas questões 3 e 5, isto é, no que se refere à disponibilidade para responderem a perguntas e ao uso
de linguagem clara e simples não se verifica qualquer percentagem de insatisfeitos.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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Só nas questões 2, 3 e 9, ou seja, no que diz respeito ao tempo de espera no atendimento, à disponibilidade
para responderem a pe4rguntas e à rapidez e eficiência na resolução de problemas, se deteta um número
mínimo de muito insatisfeitos.
Globalmente considerado – questão 12 - o grau de satisfação dos alunos regista uma situação de equilíbrio
entre o muito satisfeito e o satisfeito, com um número reduzido de insatisfeitos.
A análise dos resultados correspondentes ao grau de satisfação dos alunos inquiridos com o funcionamento da
reprografia, em todas as questões a que foram chamados a responder, leva-nos a concluir que estes se situam
muito expressivamente no” muito satisfeito” e no “satisfeito”, representando os que se consideram
insatisfeitos valores reduzidos , que são visíveis em todas as questões, exceto na 1, 4, 7 e 12, enquanto que em
todas as respostas se identificam muito insatisfeitos, mas com números praticamente residuais.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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Os resultados do inquérito relativos à satisfação dos alunos com o funcionamento do Bufete, indicam que
globalmente as respostas dos inquiridos se situam no grau “satisfeito” e no “muito satisfeito” em todas as
questões apresentadas, exceto na 1 e na 10, em que o “insatisfeito” aparece como segunda opção mais
expressa.
Contudo, no que se refere ao horário de atendimento, à visibilidade do preçário, ao conforto, às condições de
segurança e à rapidez do serviço, os resultados revelam a existência de alunos insatisfeitos, que é
notoriamente mais expressivo na questão 10, referente à rapidez do serviço, com resultados muito próximos
do satisfeito, e do muito satisfeito, onde sobressai uma nota de equilíbrio entre os três graus de satisfação e
nas questões 1,2 e 7 .
Apenas na questão 4 não se detetam alunos insatisfeitos; só nas questões 4, 5, 9 e 10 são visíveis, embora em
número muito reduzido, inquiridos que se consideram muito insatisfeitos com a relação qualidade preço, com
a variedade e a quantidade, com a simpatia e educação no atendimento e com a rapidez do serviço.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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O grau de satisfação dos alunos, numa apreciação global, enquadra-se no satisfeito , seguido a alguma
distância pelo muito satisfeito, com um número mínimo de respondentes que se considera insatisfeito.
A análise dos resultados correspondentes ao grau de satisfação dos alunos, relativo ao funcionamento do
Refeitório, permite concluir que as respostas dos inquiridos se enquadram claramente, em todas as questões,
no “satisfeito” e no “muito satisfeito”.
Porém, regista-se a existência de insatisfeitos em todas as questões formuladas, que atinge maior expressão
na higiene do espaço, nas condições de segurança e na rapidez do serviço, ou seja nas questões 6, 8 e 11.
Apenas nas questões 4,5,7, 10 e 11 são percetíveis, embora em proporções mínimas, inquiridos que se
consideram muito insatisfeitos com a variedade e a quantidade de produtos, com a limpeza das instalações,
com a simpatia e a educação do atendimento e com a rapidez do serviço.
Contudo, a síntese é muito clara; o grau geral de satisfação não deixa margem para dúvidas, pois o “satisfeito”
destaca-se inequivocamente, seguido a alguma distância do “muito satisfeito” e com seis alunos insatisfeitos,
num universo de 63 inquiridos.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 89
. Foram analisados 52 inquéritos de assistentes operacionais do agrupamento.
Os resultados expressos levam a concluir que, em todas as questões apresentadas, as respostas incidem com
toda a clareza no grau “muito satisfeito” e no “satisfeito”.
Atente-se contudo no número de inquiridos que não sabe ou não responde, situação que é visível em todas as
respostas obtidas. Tal tendência parece enquadrar-se no facto de os assistentes operacionais dos centros
educativos que integram o Agrupamento fazerem pouco uso dos serviços administrativos, ao contrário do que
parece acontecer com aqueles que exercem funções na escola sede.
Constata-se porém que o horário de atendimento, a ajuda na resolução de problemas e a rapidez e eficiência
na resolução de problemas, são as questões que revelam algumas respostas que se situam no “insatisfeito”,
embora o seu número seja de facto diminuto, que ainda é mais reduzido nas questões 4,6 e 10.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 90
Conclui-se que no que se refere ao grau de satisfação em geral, os assistentes operacionais se manifestam
muito satisfeitos ou satisfeitos com o funcionamento deste serviço, com um número significativo de inquiridos
que não sabem ou não respondem.
Analisadas as respostas dos inquiridos, conclui-se que relativamente a todas as questões apresentadas estas se
situam inequivocamente no grau “satisfeito” e no “muito satisfeito”, constatando-se que no que se refere à
simpatia e educação no atendimento, ao uso de linguagem clara e simples, à prestação de informação correta,
à ajuda na resolução de problemas, à competência e profissionalismo e ao grau de satisfação, em geral, as
respostas incidiram apenas nestes dois graus de satisfação.
A questão relacionada com a acessibilidade e adequabilidade das instalações - 13 - registou um número
significativo de insatisfeitos, que também se expressa nas questões 1, 2, e 10, mas de forma residual. Só nesta
questão é visível um número reduzido de respondentes que se considera muito insatisfeito.
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As questões 4, 5, 6, 7, 8 e 12 apenas exprimem duas opções: satisfeito e muito satisfeito.
Só nas questões 2,3, 9, 10 e onze se detetam inquiridos que não sabem ou não respondem, mas com valores
muito reduzidos
Os resultados que correspondem às opiniões dos inquiridos, no que ao bufete dizem respeito, em todas as
perguntas apresentadas, situam com toda a clareza as respostas no grau “satisfeito” e no “muito satisfeito”.
Apenas se identifica alguma insatisfação nas questões 5,8 9 e 11, que apesar de tudo apresenta números
muito pouco expressivos.
A questão 7, correspondente ao conforto, registou esmagadoramente o grau satisfeito, com uma percentagem
mínima de inquiridos que não sabem ou não respondem, tendência que aliás se manifesta em todas as outras
questões.
O registo de respostas correspondentes ao grau muito insatisfeito apenas se localiza nas questões 1, 3, 6, mas
registam valores mínimos, ou seja, o horário de atendimento, a apresentação dos produtos, a limpeza do
espaço.
Globalmente considerado, o grau de satisfação manifestado pelos assistentes operacionais com o
funcionamento do bufete situa-se no “satisfeito”, seguido a alguma distância do “muito satisfeito”, com um
número mínimo de insatisfeitos e de inquiridos que não sabem ou não respondem.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 92
A análise dos resultados correspondentes às perceções dos inquiridos relativamente ao funcionamento do
refeitório, em todas as perguntas efetuadas, situa-as inequivocamente no grau satisfeito, registando-se uma
diminuição geral do grau de muito satisfeito, que de facto é manifestado como segunda tendência mais
expressa, mas que comparativamente com os serviços anteriormente analisados, regista uma diminuição
assinalável, exceto nas questões 5, 6, 9, 10 e 11.
O conforto do refeitório é posto em causa por um número significativo de inquiridos, que se exprime
insatisfeito com as condições do mesmo. O grau insatisfeito encontra-se ainda associado às questões 3,4,8,11,
embora com menor expressão.
Em todas as questões se detetam inquiridos que não sabem ou não respondem, o quer parece indiciar que não
se servem do refeitório, ou por a sua habitação se situar muito perto, ou por opção.
Apenas na questão 9 se deteta uma percentagem muito reduzida de respondentes que se considera muito
insatisfeita com a variedade da ementa.
O grau de satisfação geral com o funcionamento do refeitório, enquadra-se claramente no grau satisfeito,
seguido a larga distância do muito satisfeito, com um número mínimo de inquiridos que não sabe ou não
responde.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 93
Foram analisados 114 inquéritos de docentes do agrupamento.
Analisadas as tendências das respostas manifestadas pelos inquiridos, em todas as questões formuladas,
constata-se que estas se situam esmagadoramente no grau “muito satisfeito” e no “satisfeito”, no que ao
funcionamento dos serviços administrativos diz respeito.
É visível um enorme equilíbrio entre o muito satisfeito e o satisfeito nas questões 11 e 12, embora esta última
reflita o grau de satisfação global, considerando todas as questões apresentadas.
Apenas o horário de atendimento desperta insatisfação, com valores um pouco mais significativos do que os
que se registam noutras questões, mas que quase não se conseguem observar.
A existência de um número significativo de inquiridos que, relativamente ao tratamento das reclamações
apresentadas, não sabe ou não responde, parece sugerir que não apresentaram reclamações ou nunca se
interessaram em conhecer o tratamento que lhes foi dado.
A avaliação global do serviço mereceu nota francamente positiva, que revela um grande equilíbrio entre o grau
muito satisfeito e o satisfeito, com um número quase impercetível de insatisfeitos, sem qualquer visibilidade
para os outros graus considerados.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 94
A análise dos resultados, correspondentes às respostas dos inquiridos, leva-nos a concluir que, em todas as
questões apresentadas, as mesmas se situam nitidamente no grau “muito satisfeito” e no “satisfeito”. As
franjas de insatisfação, com números mais expressivos, localizam-se no horário de atendimento e na
existência de instalações adequadas e acessíveis.
Apenas na questão 4 não se deteta a existência de inquiridos que não sabe ou não responde, porque a
simpatia e a educação são sempre reconhecidas.
Só na questão 13 é visível um número mínimo de respondentes que se manifesta muito insatisfeito com as
instalações existentes.
Por outro lado, na questão 11, o número de respondentes que diz não saber o destino das reclamações parece
indiciar a não existência de reclamações fundamentadas e expostas à Direção, considerando ainda a tendência
generalizada das respostas registadas.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
Página 95
A leitura dos resultados transmitidos pelo gráfico, permite-nos declarar que em todas as perguntas que
constam do inquérito efetuado, as respostas dos inquiridos se enquadram largamente no grau “satisfeito” e no
“muito satisfeito”, que apenas nas questões 4 e 6 o segundo ultrapassa o primeiro.
A limpeza e higiene do espaço, correspondente à questão 6, deixa os docentes muito satisfeitos, seguidos a
alguma distância dos simplesmente satisfeitos, enquanto que o conforto, questão 7, enquadra-se
esmagadoramente no grau satisfeito, embora com um número reduzido de respostas que se situam grau
satisfeito e no muito satisfeito e no grupo dos que não sabem ou não respondem.
Algumas notas de insatisfação são apontadas ao horário de atendimento, à apresentação dos produtos à
variedade e qualidade dos produtos, ao conforto, à simpatia e educação no atendimento, embora apresentem
valores praticamente residuais, com exceção da questão 1.
A existência, em todas as questões, de um número reduzido de inquiridos que não sabe ou não responde,
parece indiciar a presença de docentes que habitualmente não utilizam este serviço.
O Grau de satisfação mais expressivo é revelado nos resultados correspondentes à questão dois, ou seja, a
visibilidade do preçário, em que não há registo de insatisfeitos e em que a percentagem dos que não sabem ou
não respondem regista valores mais baixos, comparativamente com os resultados observáveis em todas as
outras questões.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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O grau de satisfação em geral, expresso na questão 12, reflete o grau “satisfeito” e “muito satisfeito”, que
corresponde às representações que os docentes têm do funcionamento do bufete, com uma percentagem
mínima de inquiridos que não sabem ou não respondem.
As tendências das respostas fornecidas pelos respondentes em todas as perguntas apresentadas representa
um equilíbrio entre o grau “satisfeito” e o “muito satisfeito”, com prevalência para o primeiro.
Apenas em três aspetos, relativos ao funcionamento do refeitório, não se detetam insatisfeitos, a saber:
confeção dos alimentos, variedade e quantidade dos alimentos e rapidez do serviço; nos outros destaca-se a
insatisfação relativa ao conforto e às condições de segurança:
Apesar de em número muito reduzido, detetam-se docentes muito insatisfeitos com a temperatura dos
alimentos, a limpeza da loiça, o conforto.
Em todas as perguntas são visíveis pequenas franjas de inquiridos, que não sabem ou não respondem,
possivelmente por não serem utilizadores deste serviço.
A análise do grau de satisfação, globalmente considerado, revela-nos a quase totalidade dos docentes que se
manifesta satisfeito ou muito satisfeito com o funcionamento do refeitório, com franjas residuais que não
sabem ou não respondem, ou que se consideram insatisfeitos.
Ag. de Escolas António Feijó – Ponte de Lima Avaliação Interna 2010/2012
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Resumo da análise
Globalmente considerados, os resultados fornecidos pelas respostas dos inquiridos, numa análise
abrangente, permitem concluir que a avaliação do funcionamento dos serviços do Agrupamento, na
perspetiva dos respondentes, vai alternando entre os graus de satisfação correspondentes ao muito
satisfeito e ao satisfeito, embora se detetem algumas exceções a esta tendência , e a existência , em quase
todas as questões, de um número variável de inquiridos, mas não muito expressivo, que não sabe ou não
responde.
Os resultados que os dados transmitidos pelo inquérito fornecem, devem constituir para todos motivo de
grande satisfação, sem a tentação do deslumbramento, que possa conduzir ao alheamento da realidade que
nos envolve e esquecer a atitude de permanente predisposição para a mudança e para a adoção das
medidas, financeiramente enquadradas na conjuntura atual, que pode efetivamente transformar-se numa
impossibilidade para a correção dos problemas, cuja resolução dependa exclusivamente da disponibilização
dos meios financeiros necessários.
Problemas identificados
Serviços Administrativos - Horário de atendimento no período da tarde não é acessível aos docentes e
assistentes operacionais das outras escolas do agrupamento;
Reprografia – Insatisfação pelo horário de atendimento;
Reprografia - Fraca acessibilidade e adequabilidade das instalações;
Bufete – Insatisfação pelo horário de atendimento aos alunos;
Bufete – Demora na prestação do serviço;
Refeitório – Pouco conforto do espaço, referido pelos docentes e assistentes operacionais;
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Ações para a melhoria
Em relação aos Serviços Administrativos, consideramos que seria benéfico o alargamento do horário em meia
hora, passando a encerrar às 17 horas em detrimento das 16.30 horas. Consideramos, também que seria
benéfico para o atendimento, a eliminação do balcão, a identificação das zonas de atendimento/assunto e a
rotação de funcionários pelos diferentes serviços, a fim de ser possível a toda a hora obter informações de todos
os assuntos relacionados com serviços administrativos. Para uma análise mais pormenorizada do tipo de serviço
pretendido e horário de atendimento, será colocada uma folha de registo de atendimento.
No que diz respeito à Reprografia, somos de acordo que a diminuição de uma hora no encerramento na hora do
almoço seria favorável ao normal desenrolar da atividade docente e do aluno. Assim a reprografia, fecharia
entre as 12 e 13 horas. Ainda relativamente ao ponto fraco apontado, na fraca acessibilidade e adequabilidade
das instalações, sugerimos a deslocalização deste serviço para a papelaria, deixando o espaço para arquivo dos
Serviços Administrativos.
Os pontos fracos apontados para o Bufete, prendem-se com o facto de os alunos não terem acesso ao Bufete na
hora das refeições e a demora na prestação do serviço. Embora concordando com o encerramento da hora do
almoço aos alunos, somos da opinião que como ações de melhoria o bufete seja da exclusividade do aluno e
assistentes operacionais e administrativos. Opinamos que podíamos melhorar este serviço, com a ajuda extra,
nos tempos de intervalo, de um funcionário oriundo de outro serviço menos urgente. Para esta ação de melhoria
seria necessário criar um espaço de bufete para os professores.
Relativamente ao pouco conforto no Refeitório, apontado principalmente pelos docentes e Assistentes
Operacionais, sugerimos a criação de um grupo de voluntários (professores, alunos, assistentes operacionais…)
com o objetivo de “Educar à mesa”.
Introduzir meios adequados para efetuar críticas e sugestões sobre a organização da escola.
Incentivar a preservação pelos alunos da higiene e conservação dos espaços e equipamentos.
O coordenador O presidente do Conselho Geral O diretor
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