RESULTADOS DE MONITORAMENTOS DE PAVIMENTOS OBTIDOS EM 2008 NAS RODOVIAS CONCEDIDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – BRASIL
Octávio de Souza Campos Carlos Yukio Suzuki Patricio Hurtado Díaz Paulo Ricardo Freitas VicenteJoão Gualberto F. Gurgel de Moraes
RESULTADOS DE MONITORAMENTOS DE PAVIMENTOS – 2008
• APRESENTAÇÃO• Monitoramento de pavimentos da Malha
Concedida Paulista para o ano de 2008• Parâmetros analisados :
• Condições de Superfície (IGG)• Condições de Conforto ao Rolamento (QI),
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• MALHA RODOVIÁRIA ANALISADA• 12 Lotes de Concessão (existentes em 2008)• Aproximadamente 3500 km distribuídos em
55 rodovias e suas marginais• Avaliação em todas as faixas de tráfego das
plataformas rodoviárias totalizando 13.427 km de faixas de rolamento
MALHA RODOVIÁRIA ANALISADA
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• METODOLOGIA• A malha rodoviária concedida paulista sofre o
seguinte monitoramento periódico:• Condições de superfície – anual• Condições de conforto – anual ou bi-anual,
conforme o contrato de concessão do lote• Foram utilizados os levantamentos referentes
ao monitoramento de 2008 e comparados com os resultados obtidos nos anos anteriores
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• CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE – IGG• DNIT 006/2003-PRO – “Avaliação objetiva da
superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos”
• Pavimentos dos tipos flexíveis e semi-rígidos, mediante a contagem e classificação de defeitos aparentes e da medida das deformações permanentes nas trilhas de roda
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• CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE – IGG
São analisados 3m para frente e 3m para trás da estaca
3m3m
Estações de análise com 6m de comprimento a cada 20 m
6m
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• CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE – IGG
Apontados cada um dos defeitos de superfície que encontram-se
dentro da estação de ensaio
Freqüência dos defeitos
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• CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE – IGG
Tipo de defeito CódigoFator de Ponderação
Trincas c/ esp. < 1mm FC-1 0,2
Trincas c/ esp. > 1mm FC-2 0,5
Trincas c/ erosão de borda FC-3 0,8
Afundamento plástico ALP e ATP 0,9
Ondulação e Panelas O e P 1,0
Exsudação EX 0,5
Desgaste D 0,3
Reparos R 0,6
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• CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE – IGG• Índice de gravidade global:
IGG= (Freqüência do defeito x fator de ponderação)
IGG Conceito
0 < IGG < 20 Ótimo
20 < IGG < 40 Bom
40 < IGG < 80 Regular
80 < IGG < 160 Ruim
IGG > 160 Péssimo
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• CONDIÇÕES DE CONFORTO – QI• É determinada por meio da medição de
Irregularidade Longitudinal, em todas as faixas de tráfego das rodovias.
• Influi na interação da superfície da via com veículos, gerando efeito deletério sobre os veículos, passageiros, motoristas e sobre a carga transportada
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• CONDIÇÕES DE CONFORTO – QI• Afeta a dinâmica dos veículos, com influência
direta sobre o custo operacional e aumentando o seu desgaste.
• Os levantamentos de campo foram realizados com Perfilômetro inercial à Laser.
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• CONDIÇÕES DE CONFORTO – QI
Perfilômetro inercial com sensores laser
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• CONDIÇÕES DE CONFORTO – QI• Adota-se como escala padrão de irregularidade
no Brasil o QUOCIENTE DE IRREGULARIDADE (QI), expresso em contagens/km.
• As medidas feitas com Perfilomêtro Inercial Laser são expressas através do International Roughness Index (IRI), em m/km.
• Nos monitoramentos com os Perfilômetros Laser, utiliza-se a relação QI=13 x IRI.
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• LIMITES PRECONIZADOS NOS EDITAIS DE CONCESSÃO ESTADUAL PAULISTA:• Índice de Gravidade Global: IGG < 30;• % de área com trinca classe 2: FC-2 < 15%;• % de área com trinca classe 3: FC-3 < 2%; • Afundamento de Trilha de Roda: F < 7mm.
RESUMO DE RESULTADOS
As fáltic o R íg ido % km % km % km % km % km % km
L OTE A 1627,66 - 0,6% 10,0 0,0% - 0,0% - 0,0% - 1,8% 29,0 0,0% -
L OTE B 434,00 - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 9,0% 39,0 0,0% -
L OTE C 997,00 - 23,7% 236,0 0,0% - 2,3% 23,0 0,0% - 3,4% 34,0 0,0% -
L OTE D 1164,00 - 3,2% 37,0 0,0% - 0,0% - 0,0% - 1,9% 22,0 0,0% -
L OTE E 894,00 - 0,1% 1,0 0,0% - 0,0% - 0,0% - 1,5% 13,0 0,0% -
L OTE F 1712,20 - 12,6% 215,6 0,0% - 0,0% - 0,0% - 6,2% 107,0 0,0% -
L OTE G 1325,00 - 1,7% 23,0 0,0% - 0,0% - 0,0% - 2,9% 38,0 0,0% -
L OTE H 1171,65 - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 1,7% 20,0 0,0% -
L OTE I 755,16 76,0 2,0% 15,0 0,0% - 0,0% - 0,0% - 8,6% 64,8 6,2% 46,9
L OTE J 1098,68 - 3,1% 33,8 0,0% - 0,3% 3,8 0,4% 4,0 5,6% 61,6 0,0% -
L OTE K 1669,40 - 1,2% 20,7 0,0% - 2,0% 34,1 0,1% 0,9 2,0% 34,1 0,0% -
L OTE L 521,81 - 0,2% 0,9 0,0% - 0,0% - 0,0% - 11,2% 58,7 11,3% 58,8
Malha AR TE S P 13.370,56 - 4,4% 592,99 0,0% - 0,5% 60,87 0,0% 4,88 3,9% 521,23 0,8% 105,71
IG G > 30 F C 2 >= 15% F C 3 >=2 TR > 7mm As fáltic o R íg idoR eves timento
(km/faixa)L OTER eves timento As fáltic o QI > 35 c ont/km
RESUMO DA MALHA RODOVIÁRIA FISCALIZADA PELA ARTESP
PERCENTUAL DA FAIXAS DE ROLAMENTO COM:
IGG > 30 - 4,4%
QI > 35 cont/km – 4,7%
RESUMO DE RESULTADOS DE IGG
Levantamentos realizados durante as obras de restauração
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
LOTE A LOTE B LOTE C LOTE D LOTE E LOTE F LOTE G LOTE H LOTE I LOTE J LOTE K LOTE L MalhaARTESP
Ext
ensõ
es c
om
IG
G >
30
RESUMO DE RESULTADOS DE QI
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
LOTE A LOTE B LOTE C LOTE D LOTE E LOTE F LOTE G LOTE H LOTE I LOTE J LOTE K LOTE L MalhaARTESP
Ext
ensõ
es c
om
QI
acim
a d
e 3
5 co
nt/
km
EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS DE QI NAS CAMPANHAS DE LEVANTAMENTO
0
5
10
15
20
25
30
1996 2004 2006 2008
Ano
% D
E T
RE
CH
O C
OM
QI
> 3
5 co
nt/
km
RESULTADOS DE MONITORAMENTOS DE PAVIMENTOS – 2008
• Quanto às Condições de Superfície do pavimento, verificou-se que os parâmetros FC-2, FC-3 e TR apresentaram problemas em apenas um lote e, ainda assim, em conseqüência dos levantamentos terem sido realizados durante as obras de Conservação Especial.
• A percentagem média de extensões com IGG>30 foi de 4,4 % da malha .
RESULTADOS DE MONITORAMENTOS DE PAVIMENTOS – 2008
• Feita uma comparação dos percentuais de QI > 35 cont/km da campanha de 2008 (4,7 %) com históricos de resultados de anos anteriores obtidos entre 1996 e 2006, observa-se a constante melhora das condições de conforto na Malha Rodoviária Concedida Paulista e que a metodologia de trabalho de Monitoramento adotada pelas Concessionárias foi efetiva.
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• BIBLIOGRAFIA:• Relatório Final IPT-ARTESP-Contrato CN- 0040 – Prestação de
serviços de avaliação do pavimento em rodovias da malha viária concedida do Estado de São Paulo.
• ANDIT 2008 – Monitoramento de pavimentos concedidos do estado de São Paulo, Ernesto Preussler, Octavio de Souza Campos et al.
• ARTESP – Monitoramento e Gerência de Pavimentos da Malha Concedida do Estado de São Paulo, Relatório Interno ARTESP 2007.
RESULTADOS DE MONITORAMENTOS DE PAVIMENTOS – 2008
• BIBLIOGRAFIA:• DNER 159/85 – Projeto de Restauração de Pavimentos Flexíveis e Semi-
Rígidos, capítulos referentes aos procedimentos de avaliação da irregularidade;• DNER 164/85 – Calibração e Controle de Sistemas Medidores de Irregularidade
Tipo Resposta; • DNER 173/85 – Método de Nível e Mira para Calibração de Sistemas Medidores
de Irregularidades Tipo Resposta;• DNER 182/87 – Medição de Irregularidades de Superfície de Rodovias com
Medidores Tipo Resposta.• DNER-PRO 08/78 – Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexível e
Semi-Rígido.• DNIT-005/2003-TER – Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos.
Terminologia.