AULA 4a ESTUDO DO TERRENO
Exigncias legais para construir
Toda edificao deve atender Lei de Uso e Ocupao do Solo da cidade por isso necessrio
submeter o projeto ao setor de anlise da prefeitura que dar a autorizao para construir
Aspectos Legais
SEUMA AnlisedeProjetos/AlvardeConstruo/Habite-se
SEMACE Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
Instituio governamental que fiscaliza, licencia e monitora atividades e empreendimentos que
causam ou que possam causar impactos ambientais no mbito estadual.
Corpo de Bombeiros
Certificado de Aprovao exigido para prdios com mais de 750.m de rea e/ou possuir mais de 02
(dois) pavimentos
ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Anotao de Responsabilidade Tcnica que consiste no
registro do contrato escrito ou verbal entre o profissional e seu cliente, que vem definir as
obrigaes contratuais e identificar os responsveis pelos empreendimentos relativos rea
tecnolgica.
ART Anotao de Responsabilidade Tcnica
Documentos dos Imveis Escritura Registro ou Matrcula
Aspectos a considerar na escolha do terreno
TOPOGRAFIA
SUBSOLO-Granulometria -Resistncia Estabilidade-Coeso Permeabilidade
DISPONIBILIDADES-gua Esgoto Energia Eltrica
Sondagens
Amostragem
Colhimento das amostras do solo em vrias profundidades;
Classificao das amostras coletas do solo nessas vrias profundidades.
Resistncia do Solo
A resistncia do solo diminuda na presena de gua, podendo recalcar e causar fissuras,
principalmente os terrenos argilosos.
Solo Bom para construir:
FIRME, COMPACTO E UNIFORME SEM MATRIA ORGNICA, LAMA OU MATERIAIS EM
DECOMPOSIO
AULA4b Terraplanagem
a atividade que se destina a preparar o relevo do terreno para adapt-lo s necessidades da obra.
Conhecimentos preliminares:
Sondagem do solo. Para conhecer os tipos de solos no local de trabalho.
Clculo dos volumes de corte, aterro e transporte. Para dimensionar os equipamentos e calcular o
custo.
MQUINAS MAIS UTILIZADAS
Escavadeira Retroescavadeira Caminho caamba
AULA4C Esgotamento, Drenagem e Rebaixamento de
Lenol
A drenagem de uma obra necessria quando h escavaes feitas abaixo do nvel do lenol
fretico, pois preciso retirar a gua rapidamente. Os meios principais de se fazer isso so o
esgotamento e o rebaixamento do lenol fretico.
Esgotamento
Nesse tipo de processo chamado esgotamento, a gua coletada da valeta que ficam no fundo da
escavao, ligadas a outros poos, quando a gua atinge um certo volume, a bomba de recalque joga
a agua para fora do buraco.
Rebaixamento de Lenol
Para isto preciso cravar tubos metlicos com ponteiras no entorno da rea, que sero ligados a um
tubo coletor que est ligado uma moto bomba que puxa e recalca a gua para um local adequado.
AULA 5 Locao da obra
Locao da obra
transposio da planta baixa projetada para o terreno com base na planta baixa (casa) ou planta de
locao das bases dos pilares (edifcios e galpes)
Planta de situao
Nela esto as medidas necessrias para a execuo do gabarito que ir locar a casa no terreno
Considerando-se que o movimento de terra necessrio para implantao do edifcio tenha sido
realizado e que o projeto do edifcio fornea elementos suficientes, pode-se dar incio construo.
comum ter-se como referncia os seguintes pontos:
o alinhamento da rua;
um poste no alinhamento do passeio;
um ponto deixado pelo topgrafo quando da
realizao do controle do movimento de terra; ou
uma lateral do terreno.
AULA 6 Fundaes
Fundaes Indiretas com Tubulo a cu aberto so profundas, no qual elementos estruturais de
fundao so constitudos concretando-se um poo aberto no terreno, geralmente dotado de base
alargada, neste caso h descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza quando no h base.
Indireta profunda: A carga transmitida para o solo pela base da fundao e pelo atrito lateral
criado pelo solo.
Usos mais freqentes: Edifcios Pontes viadutos
Fundaes diretas
SUPERFICIAIS
Alicerce Casas, muros
Radier Edifcios baixos e mdia alltura
Blocos e sapatas Pilares de casas e edifcios baixos e mdia altura
Direta superficial ou rasa: A carga transmitida para o solo pela base da fundao. So usadas em
terrenos com boa resistncia superficial ou pequena profundidade.
AULA 13
PROPRIEDADES DO CONCRETO
Trabalhabilidade
Consistncia
Coeso
Homogeneidade
A determinao racional do trao do concreto feita de acordo com metodologias de clculo
apresentadas na disciplina de Materiais de Construo. Dosa-se os componente para que aos 28
dias a resistncia compresso (Fck) estabelecida pelo clculo seja alcanada, com pelo menos 95%
de certeza. Entretanto, para pequenas obras, existem traos empricos consagrados.
Concreto feito na obra
Vantagens Custo mais baixo Disponibilidade permanente Logstica mais simples Fornecimento
de pequenas quantidades
Concreto feito na obra
Desvantagens:
Produo menor Pessoal menos especializado Menor controle do processo Necessidade de
maior nmero de funcionrios Impossibilidade de usar bombeamento Mais espao no canteiro
Pagamento vista.
Transporte do concreto
O tempo de transporte deve ser o menor possvel O tempo de durao do transporte deve ser o
menor possvel, para mnimo.
Concretagem
Os ferros devem ser bem fixados para manter os espaamentos e posies corretas, durante e aps
a concretagem. As rguas devem ser da espessura da laje.
Adensamento ou vibrao
Re-homogenizar Eliminar vazios no concreto Acomodar melhor o concreto na forma Ateno a
vibrao tanto pode melhorar como piorar o concreto, pode adensar ou desagregar o concreto.
No vibrar a ferragem
Rastreamento do concreto
O concreto tem sua resistncia controlado aos 28 dias
Se, a resistncia aos 28 dias for menor que aquela esperada., ser necessrio fazer um novo calculo
com o Fck encontrado e possivelmente, reforos.
A pega do concreto
Aps ser adicionada gua ao cimento, dispe-se de aproximadamente 1 hora sem que ocorram
reaes qumicas,
Logo aps as reaes qumicas na massa de cimento e gua e o concreto perde a plasticidade e
esquenta (so reaes exotrmicas), iste perodo chamado de Pega.
Aps o fim da pega, o concreto comea a endurecer (aumenta o mdulo de Elasticidade) e ganhar
resistncia, medido pelo Fck (resistncia caracterstica do concreto, compresso)
Aps a pega
Aps a concretagem, o sol e o vento provocam a rpida evaporao da gua de mistura do
concreto que fica na superfcie.
Se a evaporao superficial for muito rpida o concreto fissura devido a retrao.
Ao contrrio da superfcie, o interior do concreto ainda est mido.
Est variao de consistncia causa perda de resistncia e fissurao.
A cura do concreto
Para manter a umidade superfcial necessrio molhar o concreto logo aps o fim da Pega, por
pelo menos 7 dias.
Concreto usinado
Vantagens: Custo pode ser mais baixo Volume/produo maior Pode ser bombeado
Desvantagens: Eventual indisponibilidade Maior ateno na logstica / planejamento No
atendimento de pequenas quantidades
AULA 16 Impermeabilizao
Responsvel por 50% dos problemas em edificaes.
Como a gua penetra nos ambientes
Pode vazar de um reservatrio
Pode atravessar lajes e paredes provenientes das chuvas, de vazamentos ou serem lanadas por
ao humana.
O que necessrio impermeabilizar: Caixas dgua Banheiros e Cozinhas Cisternas Calhas
Em geral o concreto no impermevel. Tampouco as paredes resistem muito penetrao da
gua
Tipos de impermeabilizao
H basicamente dois tipos de impermeabilizao:
Sistemas rgidos: Impermeabilizantes para serem incorporados s argamassas e concretos.
Sistemas flexveis: Pinturas impermeabilizantes; Mantas pr-formadas ou moldadas no local.
Sistemas rgidos
Usados em locais no sujeitos movimentao por vibrao ou variao trmica como:
Reservatrios enterrados, alicerces, poo de elevador, subsolo, muros de arrimo, paredes exposta
chuva.
Sistemas flexveis
Utilizados em locais sujeitos movimentaes e deformaes como:
lajes em ptios e coberturas
Reservatrios elevados de grande porte
Calhas
AULA 16B REVESTIMENTO
Revestimento de paredes finalidade:
Esttica
Criar efeitos especiais
Proteger
Impermeabilizar
Revestimentos bsico das paredes:
Chapisco
Emboo
Reboco
Chapisco Funes
Regularizar a absoro e porosidade.
Aumentar a rugosidade superficial da parede ou concreto visando o aumento de aderncia do
emboo.
Emboo -Funes
Servir de camada de amortecimento entre o substrato (parede, estrutura de concreto) e o
revestimento de acabamento.
Auxiliar na impermeabilizao.
Auxiliar na resistncia da parede
REBOCO O EMBOO ALISADO OU ESPONJADO
AULA 17 REVESTIMENTO CERAMICO
Revestimento cermico
Formas de assentar:
o tradicional mido sobre mido
o moderno uso de argamassas industrializadas
Forma tradicional: mido sobre mido
Chapisco Emboo recente Lajotas midas
Assentamento de cermicas usando argamassas colantes
Aguardar a retrao, endurecimento e encunhamento das paredes.
So executados aps serem concludas, testadas e conferidas as tubulaes prediais embutidas nas
paredes.
Lajotas secas
Juntas
Absorvem parte das deformaes do revestimento. Absorvem variaes dimensionais nas peas.
Facilitam a troca de peas.
Juntas de assentamento. Espaos entre cermicas. Depende do tamanho.
Juntas de movimentao. Alivia as tenses da expanso das lajotas e movimentao da base. A
cada 3 m de altura e 8 m na largura do pano
Construir detalhes que evitem a infiltrao de gua como:
Chapim. Beiral. Peitoril.
AULA 18 PAVIMENTAO
Pavimentao
Deve ser adequada ao local e ao uso, assim devem atender aos seguintes aspectos, com mais ou
menos nfase: Esttica Conforto Durabilidade
Piso sobre terreno
1.Piso morto ou lastro
feito de concreto
2.Contra-piso.
Camada de argamassa com funes de regularizar, nivelar, dar declividade, e amortecimento de
tenses entre o piso morto e o piso final
Argamassa de cimento e areia grossa nos traos
.Piso final: cermica, pedras, vinil, madeira; atc.
A argamassa de assentamento pode ser pasta de cimento ou industrializada.
Piso sobre laje
1.Laje de concreto armado ou protendido limpa
2.Contra-piso.
Camada de argamassa com funes de regularizar, nivelar, dar declividade, e amortecimento de
tenses entre o piso morto e o piso final
Argamassa de cimento e areia grossa nos traos 1:4 1:6.
3.Piso final: cermica, pedras, vinil, madeira; atc.
A argamassa de assentamento pode ser pasta de cimento ou industrializada.
Contra-Piso
Revestimentofeitoacimadalajeoupisomorto, tendocomofunoregularizar,uniformizarecorrigira
superfciedopiso,afimdereceberorevestimentofinal.
Argamassa: Trao:cimentoeareiagrossa-1:4ou1:6
Espessura:de2a3cm
Pisos Internos
Madeira. Tacos. Taboa corrida ou assolho. Plstico ou vinil.
AULA 20 coberta
Coberta
A coberta deve garantir o abrigo das chuvas, o esgotamento das guas pluviais, o isolamento
trmico e acstico e contribuir para a esttica da edificao.
Coberta
Ateno para: Impermeabilidade. Declividade. Esttica. Durabilidade.
Estrutura. Madeira. Metlica.
Telhado. Cermica. Fibras. Metlicas. Policarbonato
Madeiras
Utilizar madeiras escuras e sem manchas pois so mais duras e resistentes.
Propriedades das telhas:
Cermicas Tradicionais, boas isolantes trmicas e acsticas, grande beleza. Exigem grande
declividade e manuteno.
Fibro Cimento Boa resistncia e durabilidade. Boa impermeabilidade chuva. Pouco
madeiramento. Declividade mdia. Isolamento trmico no muito bom.
Metlicas Exigem pouca declividade. Grande impermeabilidade e durabilidade. Baixo isolamento
trmico e acstico.
Fibras vegetais Bom isolamento trmico e acstico. Baixa resistncia.
Calhas de guas pluviais
Vazo adequada.
Declividade (1%).
Seo efetiva sem obstculos ou interferncias de vigas que as atravessem.
Tubos de queda em quantidade adequada.
Evitar sadas laterais e horizontais.
Ralos tipo abacaxi para evitar a entrada de folhas e outros materiais que possam entup-los.
Rufos
Elemento que fica embutido na parede da platibanda e cobre a telha no seu encontro com as
paredes.
Rufo plano. Na parte final do telhado.
Rufo inclinado. Na lateral do telhado
Peas que devem evitar a entrada de gua junto parede. Podem ser: de telha, folha de zinco,
argamassa, manta asfltica, laje de concreto, etc
AULA 20 PINTURA
Pinturas
Pintura em paredes Pintura em madeira Pintura em metal.
Funes da pintura
Esttica Proteo revestimento de sacrifcio Impermeabilizar Sinalizar
Funes da pintura
Criar sensaes Acalmar, animar, excitar, Aproximar, afastar Clarear/escurecer
Absorver/refletir o calor
A pintura deve resistir a:
Raios solares.
Temperatura.
Poluio.
Chuva.
Umidade.
Qualidade das tintas
Aderncia.
Dureza superficial.
Pintabilidade.
Secagem.
Durabilidade.
Tipos de tintas. base de cal. Pva ltex. Acrlicas. Esmalte. Epxi.
01-Os Principais Tipos de Tinta
Cal muitobarataedefcilaplicaomasnolavvel,usadaemmuros eexteriores
temumacabamentoruim.
Tintaaleo Foscooubrilhante,lavvel,deexcelenteacabamento,muitodurvele servetantopara
oexteriorquantointerior.Usadaemmadeira,ferro,paredeseetc.
TintaEsmalte Aesmaltecomumousintticausadaquandosequerumacabamento
degrandequalidade.Resistemelhoraluz,aintemprieseachuva.
Acrlica Tintadealtopadropeloacabamento.Tmcomovantagemnoter
odor,secarrapidamente,noamarelamcomotempoesodefcil utilizao.
LtexouPVA Tintaabasedeguaindicadaessencialmenteparainteriores.uma
opomaiseconmica.Indicadaparareboco,fibrocimento,gessoe etc.