AGRONOTÍCIAS
Jovem Agricultor do Futuro Junho de 2013 Volume 1, edição 1
NOVAS LEIS AMBIENTAIS TRABALHO EM EQUIPE AGRICULTURA ORGÂNICA
SUSTENTABILIDADE
tabilidade, abrir espaço para discussões, criar canais legítimos para se pensar as práticas do dia a dia”.
Fonte: http://www.ideiasustentavel.com.br/2013/04/empresas-mais-humanas-humanos-mais-sustentaveis/ - acessado em 26/06/2013
Seu melhor amigo do campo
Na visão do sociólogo italiano Domenico De Ma-si, no futuro, educação, lazer e trabalho estarão no mesmo lugar, integra-dos. Certamente esse tempo ainda não chegou, mas alguns indícios des-pontam no horizonte. Es-sa integração, por sua vez, está fortemente liga-da à sustentabilidade, valor que tem influencia-do e modificado a visão das empresas e, como consequência, as contra-tações, escolhas corpora-tivas e relações profissio-nais cotidianas.
Entre as mudanças, es-pecialistas são quase unânimes em destacar a passagem do foco exclu-sivo no lucro a qualquer preço para considerar, também, a satisfação das pessoas – não mais em-pregados, funcionários ou “mão de obra” e, sim, me-
ramente pessoas. Nesse novo contexto, um traba-lho diferenciado dos seto-res de Recursos Huma-nos torna-se imprescindí-vel, dos recrutamentos, passando pelo relaciona-mento diário, até às de-missões.
“Não existem empresas sustentáveis, e sim, pes-soas sustentáveis”, acre-dita Marisa Torres, direto-ra de Conteúdos do Ca-nal Rh. O portal de inter-net foi lançado em 2000, já com vistas à crescente importância da comunida-de de Recursos Humanos nas organizações. O que era tendência tornou-se realidade. Mas ainda há muito por fazer. “De nada adianta querer salvar o planeta e deixar as pes-soas ao seu lado fadadas à infelicidade. É papel do RH promover uma refle-xão interna sobre susten-
SUSTENTABILIDADE
AGRONOTÍCIAS
“Não existem
empresas
sustentáveis
e sim pessoas
sustentáveis”
Jovem Agricultor do Futuro Junho de 2013 Volume 1, edição 1
Nesta edição:
Sustentabilidade 1
Manutenção e canteiro 2
Novas leis ambientais 3
Agrotóxico na agricultura 3
Trabalho em equipe 4
Uso de Agrotóxico 5
Trabalho em equipe 6
10 Maneiras de melhorar
a produção de leite
7
Agricultura sustentável
8
Fertilizantes Naturais 9
Como regar?
As regas devem ser de acor-
do com a cultura. Em geral,
devem ser regulares, mas
sem encharcar o solo. Algu-
mas culturas, como a alface,
são mais sensíveis à falta
d'água, outras, como a cou-
ve-manteiga, não são tanto.
Como controlar as erva
daninhas?
Uma erva daninha, é qual-
quer planta que esteja cres-
cendo em nossa horta, que
não seja o que queremos
cultivar. Elas podem ser pre-
judiciais por puxarem a água
e nutrientes do solo para que
cresçam, diminuindo a quan-
tidade de água e nutrientes
disponíveis à planta que
queremos cultivar. Para eli-
miná-las, obviamente não é
recomendado que sejam
jogados herbicidas, que são
venenos, o que seria com-
pletamente desnecessário.
O ideal é que arranquemos
as ervas daninhas manual-
mente, de tempos em tem-
pos.
Aprenda a lidar com os
insetos
Caso a horta esteja sendo
atacada por insetos, deve-
mos analisar caso a caso. A
presença de insetos varia-
dos no solo, não significa
que eles devam ser mortos.
Só devemos eliminar os in-
setos que estão atacando a
planta. Uma boa diversidade
de insetos é sinal de que o
solo é um solo saudável, em
equilíbrio. A presença de
uma ou duas espécies infes-
tando, de forma dominante,
é sinal de que sua horta está
desequilibrada.
Evitando o aparecimento
de doenças
Doenças podem surgir even-
tualmente no seu jardim,
para aprender como contro-
lar as doenças.
O que são doenças de plan-
tas?
Doenças de plantas são
distúrbios da planta causa-
dos por um determinado
agente. O ramo da agrono-
mia que estuda as doenças
das plantas é a fitopatologia.
As doenças de plantas po-
dem ser causadas por diver-
sos tipos de microrganismos:
fungos, bactérias, vírus, en-
tre outros. A maioria das
doenças de plantas é causa-
da por fungos.
O que pode parecer óbvio
para uns, para outros é uma
novidade: Doenças de plan-
tas nunca poderão causar
doenças em animais, e vice-
versa. O que pode causar
problemas são as toxinas
geradas pela ocorrência da
doença na planta, podendo
intoxicar os seres humanos.
Fungos causam doenças?
São muitos os tipos de fun-
gos existentes. O cogumelo,
por exemplo, é uma parte de
um fungo, chamada de cor-
po de frutificação. Tente
imaginar os fungos como
vários fios finos, chamados
de “hifas”, que penetram nos
tecidos da planta, sugando
água e nutrientes da planta.
Como adubar?
Após a primeira adubação,
feita antes ou durante o
plantio, temos as adubações
chamadas "adubações de
cobertura", que são as adu-
bações feitas após o plantio.
As épocas, doses e tipos de
adubação de cobertura são
normalmente especificados
na embalagem do próprio
adubo.
Fonte:http://www.cultivando.com.br/f_horta_canteiros_7.html Acessado em: 26 de junho de 2013 às 14:27
Manutenção do canteiro Manter o canteiro costuma ser fácil, quanto mais rústica for a planta, mais fácil será seu cultivo.
Página 3 AGRONOTÍCIAS
“Montar uma
horta é um
trabalho
grandioso,
pois este é um
tema rico que
possibilita ao
professor
abrangência
de várias
disciplinas”
ENXADAS
PEÇAS GASTAS PELO TEMPO E USO
UMA MEDE 15 X 17 cm E A OUTRA MENOR 14 X14 cm
NÃO ACOMPANHA O CABO
A MAIOR TEM UMA MAR-CA ,MAS NÃO CONSEGUI
IDENTIFICAR
LINDAS PÇAS P/COLECIONADOR OU AINDA
ATÉ P/ USO
NÃO DEIXE DE VER OS DE-MAIS PRODUTOS ANUNCIA-
DOS
SOLICITE VALORES DE FRETE ANTES DE EFETUAR A COM-
PRA
EVITE SER NEGATIVADO. PERGUNTE A VONTADE QUE ESTAMOS A SUA DISPOSIÇÃO
ACEITAMOS MERCADO PAGO
R$ 79,99
R$ 5,99
Novo Código Florestal Bra-
sileiro - Lei nº 4771/65 (ano
1965)
promulgada durante o se-
gundo ano do governo mili-
tar, estabeleceu que as flo-
restas existentes no território
nacional e as demais formas
de vegetação, ...são bens de
interesse comum a todos os
habitantes do País.
Política Nacional do Meio
Ambiente - Lei nº 6938/81
(ano 1981)
tornou obrigatório o licencia-
mento ambiental para ativi-
dades ou empreendimentos
que possam degradar o meio
ambiente. Aumentou a fisca-
lização e criou regras mais
rígidas para atividades de
mineração, construção de
rodovias, exploração de ma-
deira e construção de hidre-
létricas.
Lei de Crimes Ambientais -
Decreto nº 3179/99 (ano
1999)
instituiu punições administra-
tivas e penais para pessoas
ou empresas que agem de
forma a degradar a natureza.
Atos como poluição da água,
corte ilegal de árvores, morte
de animais silvestres torna-
ram-se crimes ambientais.
Sistema Nacional de Uni-
dades de Conservação da
Natureza (SUNC) - Lei nº
9985/2000 (ano 2000)
definiu critérios e normas
para a criação e funciona-
mento das Unidades de Con-
servação Ambiental.
Medida Provisória nº 2186-
16 (ano 2001)
deliberou sobre o acesso ao
patrimônio genético, acesso
e proteção ao conhecimento
genético e ambiental, assim
como a repartição dos bene-
fícios provenientes.
Lei de Biossegurança - Lei
nº 11105 (ano 2005)
estabeleceu sistemas de
fiscalização sobre as diver-
sas atividades que envolvem
organismos modificados
geneticamente.
Lei de Gestão de Florestas
Públicas - Lei nº
11284/2006 (ano 2006)
normatizou o sistema de
gestão florestal em áreas
públicas e criou um órgão
regulador (Serviço Florestal
Brasileiro). Esta lei criou
também o Fundo de Desen-
volvimento Florestal.
Medida Provisória nº
458/2009 (ano 2009)
estabeleceu novas normas
para a regularização de ter-
ras públicas na região da
Amazônia.
Fonte:www.suapesquisa.com/ecologiasaude/leis_ambientais.htm
NOVAS LEIS AMBIENTAIS
Volume 1, edição 1 Página 4
grotóxicos são produtos
químicos usados na
lavoura, na pecuária e
mesmo no ambiente
doméstico: insetici-
das, fungicidas,
acaricidas, nematicidas, herbici-
das, bactericidas, vermífugos;
além de solventes, tintas, lubrifi-
cantes, produtos para limpeza e
desinfecção de estábulos, etc.
Existem cerca de 15.000 formu-
lações para 400 agrotóxicos
diferentes, sendo que cerca de
8.000 formulações encontram-se
licenciadas no País.
O uso indiscriminado de agrotó-
xicos ao longo dos anos tem
provocado o acúmulo de resí-
duos de compostos químicos
nocivos na água, no solo e no
ar. É esse o resultado da alta
dependência de insumos quími-
cos usados no controle de pra-
gas, doenças e invasoras nas
lavouras para garantir índices de
produtividade que proporcionem
retorno econômico à atividade.
O Estado de São Paulo ocupa a
1a colocação no país no quesito
consumidor de agrotóxicos. O
mesmo acontece com a questão
da produção: 80% dos agrotóxi-
cos produzidos no país são
fabricados no Estado de São
Paulo. No país todo são aplica-
dos, aproximadamente, 3,2 kg
de ingredientes ativos de defen-
sivos por hectare, o que o faz
ocupar a décima posição em um
ranking liderado pela Holanda,
que consome aproximadamente
10 kg de agroquímicos por hec-
tare. Há estudos em que o Brasil
aparece n 5a colocação mundi-
al.
A intensa e contínua contamina-
ção dos recursos naturais e os
riscos que as aplicações de
agrotóxicos geram para a saúde
humana e para a biodiversidade
demandam a implementação de
estratégias de conscientização
da população e em especial dos
agricultores sobre o perigo ambi-
ental do uso indiscriminado de
defensivos, em especial sobre
os recursos hídricos.
Os impactos resultantes do uso
de defensivos nos mananciais
vêm sendo estudados pela Em-
brapa em linhas de pesquisas
específicas, a exemplo da apli-
cação de programas computaci-
onais que simulam o destino de
um pesticida no solo mesmo
antes de sua aplicação. Dessa
forma, é possível prever se ha-
verá contaminação dos recursos
hídricos e como ocorre o proces-
so, o que possibilita a definição
de estratégias que minimizem a
poluição.
Outra linha de trabalho que vem
sendo desenvolvida pela Embra-
pa é o desenvolvimento de tec-
nologias de produção menos
dependentes dos agrotóxicos,
para a composição de sistemas
de produção sustentáveis, com
menor impacto ao meio ambien-
te. Uma das alternativas, segun-
do a Embrapa, seria a intensifi-
cação dos estudos de monitora-
mento de operações envolvendo
agroquímicos potencialmente
poluentes para que se estabele-
çam estratégias de redução dos
riscos de contaminação.
Resíduos
As culturas de soja, milho, citros
e cana de açúcar consomem
cerca de 66% do total de defen-
sivos vendidos no País. A pri-
meira é a responsável por 33%
desse montante.
Os pesticidas são aplicados
sobre as plantas ou diretamente
no solo e mesmo quando direci-
onados aos vegetais cerca de
50% da dose utilizada pode ter
como destino final o solo, em
três formas principais de trans-
porte: a volatização, a lixiviação
e o escoamento superficial.
Estudo publicado no ano de
2000, envolvendo 10 países
europeus, comprovou que de
um total de 99 pesticidas moni-
torados, 48 estavam presentes
na água da chuva. “Chamou
atenção, em especial, o fato de
que alguns desses agroquímicos
detectados não eram utilizados
nas áreas em que as amostras
foram coletadas, revelando que
esses compostos são transpor-
tados a grandes distâncias”.
O transporte vertical dos pestici-
das no perfil do solo (lixiviação)
tem sido apontado como a prin-
cipal forma de contaminação do
lençol freático (águas subterrâ-
neas), juntamente com a água
das chuvas ou de irrigação que
desce pelo solo.
Segundo a Embrapa, a contami-
nação de rios e lagos ocorre, em
grande parte, pelo escoamento
superficial (água de enxurrada).
Uma única chuva pode gerar
perdas de até 2% da dose de
agrotóxicos aplicada, segundo o
pesquisador. A adoção do plan-
tio direto na palha, em que há
permanência constante de co-
bertura vegetal, reduz significati-
vamente as enxurradas, mas o
sistema é também altamente
dependentes do uso de herbici-
das.
Fonte:www.sigrh.sp.gov.br/.../
Uso_de_agrotoxicos_na_agricultura.
html
Acesso em: 26 de junho de 2013
USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA
Página 5 AGRONOTÍCIAS
“Os produtores
utilizam-se muito
de agrotóxico
para combater
pragas e doenças
nas produções”
Métodos natu-rais para comba-
ter pragas das plantações:
tratamento do solo somente com adu-bo orgânico (estercos e compos-tos); diversificação de culturas;
rotação de cultu-ras;
associação das cul-turas.
trabalho em equipe
nos revela algo belo
que é chegar aonde
sozinhos não chegaría-
mos. Consiste ainda em
mostrar para nós mesmos
que precisamos cocriar e
estabelecer conexão uns
com os outros. Estar inserido
em grupo em busca de um
resultado é um relaciona-
mento que assemelha a um
conjunto de engrenagens
interligadas: os atritos são
naturais, mas o importante é
que a máquina continue fun-
cionando.
Segundo pesquisa da con-
sultoria Manpowergroup,
realizada no Brasil e noutros
40 países, com cerca de 60
mil empresas, de diferentes
segmentos, para 17% dos
entrevistados a: Colabora-
ção/Trabalho, em grupo é a
competência comportamen-
tal mais relevante em um
profissional, e também a
mais rara de se encontrar no
mercado atualmente.
Portanto, saber trabalhar em
equipe é essencial para a
sua carreira! E apesar de
estarmos expostos a isso por
toda a nossa vida, em várias
empresas esse tipo trabalho
é prejudicado por colabora-
dores que não preferem tra-
balhar individualmente a unir
suas forças e atuar em gru-
po.
Para te ajudar a desenvolver
esta competência, apresento
duas dicas importantes para
quem trabalha em equipe:
Use o bom senso – Procure
sempre o bom senso em
tudo. Pense bem antes de
falar e esteja pronto a ouvir o
outro. E sempre que for emi-
tir alguma opinião, feedback
que possa envolver alguma
crítica aos seus companhei-
ros de equipe escolha bem
as palavras, seja assertivo
para não ferir ninguém.
Compartilhe a responsabili-
dade – O trabalho em equi-
pe, às vezes, sofre de um
fenômeno chamado
“Preguiça Social”. A
“Preguiça Social” é quando
membros do grupo não se
esforçam ao máximo, pois
têm a sensação de não “ser
tão responsável pelo resulta-
do”. Evite este comporta-
mento, pois a partir do mo-
mento que você está traba-
lhando em grupo, não impor-
ta que o erro não seja direta-
mente seu, se alguém falhar
a culpa também é sua. En-
tão, assuma a responsabili-
dade, seja leal aos seus co-
legas e honre o sentimento
de grupo.
Um bom trabalho a todos!
José Roberto Marques
Fonte: http://economia.terra.com.br/blog-carreiras/blog/2012/12/04/trabalho-em-equipe-a-competencia-comportamental-mais-valorizada/ Acessado em 26/06/2013
TRABALHO EM EQUIPE
Volume 1, edição 1
“Trabalho...
só se for em equipe”
Página 6
Frascos para
agrotóxicos
Use e confira
As vacas precisam de
muito tempo ao longo do
dia para satisfazer suas
necessidades alimenta-
res, portanto devem en-
contrar tempo suficiente para
pastoreio (sua principal fonte de
nutrientes), além do tempo que
necessitam para ruminar, des-
cansar, evitar o calor, etc. Por
isso, é importante facilitar o
acesso e o manejo das pasta-
gens, procurando também otimi-
zar o pastejo nas horas mais
frescas do dia.
Fornecer a cada animal
o que ele precisa de
acordo com a produção
esperada. Esse é o fun-
damento do balancea-
mento de dietas em vacas leitei-
ras. Cada animal devido a sua
genética, pré-disposição, peso,
idade, etc…, tem uma necessi-
dade alimentar. O balanceamen-
to dos nutrientes como proteína,
energia, fibra e etc, faz com que
exploremos o máximo de cada
animal sem prejudicar sua saú-
de.
Os requerimentos de
energia e proteína de
vacas em lactação são 1
a 2 vezes maiores que as
novilhas e vacas secas.
Uma demanda alta de energia, e
um tempo limitado de consumo
de pastagem, significa que exis-
te pouca flexibilidade para suprir
os requerimentos de vacas lei-
teiras em pastoreio. Portanto, o
fornecimento de um concentrado
de alta energia é determinante
para um bom desempenho des-
se animal.
A água é considerada
como um dos nutrientes
mais importantes para
vacas leiteiras e não
poderia ser diferente, visto
que 87% do volume de 1 litro de
leite é composto por água e que,
para cada litro de leite produzido
há um consumo correspondente
de 4 litros de água, podendo
dobrar no verão. Portanto, forne-
cer sempre água limpa e de
qualidade à vontade para os
animais tanto na pastagem
quanto na sala de ordenha e de
alimentação é fundamental.
A vaca leiteira é uma
máquina viva, que pro-
duz um enorme gasto
calórico, gerando um
stress térmico, principal-
mente no verão. Proporcionar ao
animal um mínimo de conforto,
como sombreamento, facilitar a
locomoção, espaço de cocho,
água à disposição, tranqüilidade,
fazem com que o animal reserve
mais energia para produção de
leite.
Forragem conservada é
uma excelente forma
de complementar a
necessidade de inges-
tão de fibra diária. Mui-
tos rebanhos administram entre
25 a 30% do total de forragem
consumida (2,5 a 4,5 kg de MS)
como suplemento a base de
silagem. Quantidades modera-
das de forragem suplementar,
não afeta o consumo de pasta-
gem, e ainda melhora o consu-
mo de energia e fibra.
A mineralização também
é determinante para que
os animais consigam
expressar todo seu poten-
cial, pois os minerais são
as pontes que interligam as
reações de digestão e transfor-
mação do alimento em leite e
carne, além de serem funda-
mentais para manter a saúde
animal. Utilizar um mineral de
qualidade com níveis adequados
para vacas leiteiras, de ingestão
forçada e também em cocho de
livre acesso, permite ao animal
se nutrir do que lhe falta.
De nada adianta o ani-
mal ter alta capacidade
de produzir leite se ele
ficar doente. Portanto,
cuidar da sanidade é um
passo básico para se obter êxito
na atividade. Vacinações e des-
verminações periódicas, qualida-
de e limpeza no manejo de orde-
nha, cuidados gerias com os
animais são essenciais.
O período pré-parto
também é importante.
Uma vaca que cria em
boas condições de esta-
do corporal, de saúde e
com boa alimentação atinge seu
pico de produção e o matem por
mais tempo, dando mais leite
durante toda a lactação. No
período pré-parto o animal deve
ter acesso a uma dieta aniônica,
pasto e água de qualidade.
“O que não se
mede não se
administra”. Ano-
tar, medir, quanti-
ficar, o quanto do
seu investimento está sendo
revertido em leite é o ponto
chave. Como saber se o animal
está respondendo o que deveria
como fazer ajustes para melho-
rar, se não sabemos quanto
essa vaca produz e quanto ela
dá de retorno?
10 Maneiras de melhorar a produção de vacas de leite
Página 7 AGRONOTÍCIAS
Melhor qualida-
de para a produ-
ção de leite
“De nada adianta
o animal ter alta
capacidade de
produzir leite se
ele não tiver uma
boa fonte de
energia”
agricultura sustentá-
vel prossegue três ob-
jetivos principais: con-
servação do meio
ambiente, unidades
agrícolas lucrativas, e a cria-
ção
e comunidades agrícolas pró
speras. Estes objetivos têm
sido definidos de acordo com
diversas filosofias, práticas e
políticas, tanto sob o ponto
de vista do agricultor como
do consumidor.
Refere-se, portanto, à capa-
cidade que uma determinada
unidade agrícola (ou, numa
perspectiva global, o próprio
planeta) tem de continuar a
produzir, numa sucessão
sem fim, com um mínimo de
aquisições do exterior. As
plantas cultivadas dependem
dos sais minerais presentes
no solo e na água, do ar e
da luz do sol como recursos
para produzir o seu próprio
alimento, através
da fotossíntese. Esse ali-
mento (o amido, e não só) é
também a base da alimenta-
ção humana. Quando é feita
a colheita, o agricultor está a
recolher aquilo que foi permi-
tido à planta produzir com os
recursos que tinha à sua
disposição. Recursos esses
que têm de ser repostos
para que o ciclo de produção
continue. Caso contrário,
existe a sua exaustão e a
terra torna-se estéril. Ainda
que a luz do sol, o ar e a
chuva estejam, praticamen-
te, disponíveis na maior par-
te das localizações geográfi-
cas do planeta, os nutrientes
presentes no solo são facil-
mente exauríveis. Resíduos
das plantas cultivadas,
o azoto fixado
por bactérias que vivem
em simbiose na raiz de algu-
mas leguminosas, ou
o estrume dos animais cria-
dos nas unidades agrícolas
consideradas são alguns dos
meios possíveis para repor
os sais minerais necessários
ao desenvolvimento de no-
vas colheitas. O próprio tra-
balho agrícola, executado
pelo ser humano, de forma
autônoma ou com a ajuda da
tração animal deve ser con-
tabilizado nesta perspectiva
de "reciclagem" energética,
já que se pode supor que
estes se podem alimentar
exclusivamente do que é
produzido na unidade agríco-
la. A aquisição de produtos
ou serviços exteriores à uni-
dade agrícola, co-
mo fertilizante para as plan-
tas ou combustível fós-
sil para máquinas reduz a
sustentabilidade, já que tor-
na a comunidade dependen-
te de recursos não-
renováveis e pode incorrer
em externalidade negativa.
Quanto maior for a autono-
mia da unidade agrícola, ao
não necessitar de aquisições
exteriores no sentido de
manter os mesmos níveis de
produção, maior será o nível
de sustentabilidade.
Fonte: www.wikipédia.com
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
Volume 1, edição 1 Página 8
O que são adubos natu-rais? Fertilizante natural pro-
vém de matéria orgânica,
como aparas de relva e
estrume animal. Estes
adubos são produzidos
sem produtos químicos
ou aditivos. Composta-
gem envolve combinar
vários tipos de materiais
orgânicos para fazer uma
grande quantidade de
fertilizante escuro, rico.
Adubos naturais ajudam a
manter a qualidade e o
teor de nutrientes no solo,
o que ajuda o crescimen-
to das plantas.
Farinha de alfafa Farinha de alfafa funciona
bem como um fertilizante
natural para legumes,
frutas e outros vegetais.
Você pode encontrar fari-
nha de alfafa em animal
de estimação ou lojas de
jardim. A refeição de alfa-
fa é terreno acima em
partículas finas para que
você possa facilmente
pés para seu coelho ou
usá-lo para o seu jardim.
O produto contém uma
variedade de nutrientes
que podem ajudar a au-
mentar a fertilidade do
solo, como fósforo, vitami-
na k e p.
Esterco de galinha Estrume de galinha tam-
bém serve como um ferti-
lizante natural porque ele
contém fósforo e outros
nutrientes necessários
para a fertilidade do solo.
Estrume de galinha das
fazendas locais ou criar
seu próprio galinhas e
uso o estrume para jardi-
nagem. A qualidade do
chorume é dependente de
que as galinhas comem.
Certifica-se de que os
frangos olhar saudáveis e
certifique-se de que eles
estão comendo uma dieta
saudável.
Estrume de vaca Estrume de vaca serve
como um fértil adubo para
plantas de jardim e vege-
tais. No entanto, o tipo de
estrume de vaca que
você compra matéria.
Compre estrume das
pequenas explora-
ções agrícolas que
permitem que suas
vacas a pastar nas
pastagens abertas e
comer alimentos nu-
triente-densos. A
qualidade do choru-
me depende da dieta
da vaca. Estrume
fresco tem um teor
mais elevado de nutrien-
tes porque nutrientes per-
dem-se através da fase
de recolha e armazena-
mento. Evite comprar es-
trume velho que é muito
seco.
Compostagem Composto também serve
como um fertilizante natu-
ral para o seu jardim de
casa. O composto é uma
combinação de matéria
orgânica como cascas de
vegetais, cascas de ovos,
motivos de café, folhas e
produtos de papel. No
entanto, muitos alimentos
e outros materiais não
são adequados para a
compostagem. Nunca
adicione plástico, carne,
Fertilizantes Naturais Página 9 AGRONOTÍCIAS
Programa Jovem
Agricultor do Futuro
O Programa Jovem Agricultor do Futuro tem por obje-
tivo proporcionar ao jovem a educação profissional,
básica e genérica necessária para o mercado de tra-
balho, em todas as atividades produtivas do meio ru-
ral, complementadas com o desenvolvimento das
competências de empreendedorismo.
Com a oficina de tecnologia da informação os apren-
dizes aprenderão recursos de fundamental importân-
cia que os auxiliará em suas atividades no meio rural.
Enfim, operar computadores é, hoje, uma competên-
cia necessária a qualquer profissional.
http://pequenoagricultorng.blogspot.com.br/
JOVEM AGRICULTOR DO FUTURO — TURMA 2013
Oficina: Tecnologia da Informação
NOVA GRANADA/SP