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A revista on-line para todos os alunos

Comédia e Tragédia

Personagens do Teatro Renascentista

Augusto Boal – Brasileiro que criou a metodologia do Teatro do Oprimido

Editorial

Essa revista eletrônica existe para atender aos alunos do CEPI Pedro Xavier Teixeira, na

disciplina de Arte. Meu objetivo é que você aluno possa encontrar aqui subsidio para

suas aulas e assim ter um espaço maior onde possa compreender na essência os

conteúdos estudados em sala de aula.

A vocês pessoas, um forte abraço!

Ilza Santos - Editora

Personagens do Teatro Renascentista

Quem são o Pierrô, o Arlequim e a Colombina?

São personagens de um estilo teatral conhecido como Commedia dell’ Arte,

nascido na Itália do Século XVI. Integrantes de uma trama cheia de sátira social, os três papéis

representam serviçais envolvidos em um triângulo amoroso : Pierrô ama Colombina, que ama

Arlequim, que, por sua vez, também deseja Colombina. O estilo surgiu como alternativa à

chamada Commedia Erudita, de inspiração literária, que apresentava atores falando em latim,

naquela época uma língua já inacessível à maioria das pessoas. Assim, a história do trio

enamorado sempre foi um autêntico entretenimento popular, de origem influenciada pelas

brincadeiras de Carnaval. Apresentadas nas ruas e praças das cidades italianas, as histórias

encenadas ironizavam a vida e os costumes dos poderosos de então. Para isso, entravam em

cena muitos outros personagens, além dos três mais famosos.

Do lado dos patrões, por exemplo, havia um comerciante extremamente avarento (chamado

Pantaleão), um intelectual pomposo (o Doutor) e um oficial covarde, mas metido a valentão (o

Capitão). Outros personagens típicos eram o casal Isabella e Orácio (em geral, filhos de patrões)

e outros serviçais. Apesar de obedecerem a um enredo predefinido, as peças tinham a

improvisação como ingrediente principal, exigindo grande disciplina e talento cômico dos

atores, que precisavam responder rapidamente às novas piadas e situações criadas pelos

colegas.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-sao-o-pierro-o-arlequim-e-a-

colombina

Augusto Boal – Brasileiro que criou a metodologia do Teatro do Oprimido

Nascido em 1931 no bairro da Penha, o filho do padeiro primeiro tornou-se engenheiro

químico e posteriormente teatrólogo, diretor, dramaturgo, ensaísta, criador do Teatro do

Oprimido nos anos 1970, professor na New York University, na Harvard University e

na Université de La Sorbonne-Nouvelle, cidadão do mundo. Em março de 2009 foi

nomeado Embaixador Mundial do Teatro pela Unesco, uma honraria inédita para

brasileiros. Boal não escondeu o orgulho de estar entre os 197 candidatos ao Prêmio

Nobel da Paz 2008: “– Isso é extraordinário. É o reconhecimento da importância do

Teatro do Oprimido”. A dimensão cosmopolita do teatro de Augusto Boal data dos

quinze anos, entre 1971 e 1986, em que esteve no exílio político. Nesta fase, Boal

desenvolveu as experiências teatrais que lhe renderiam o reconhecimento internacional

de público, crítica, pesquisadores e do meio teatral. As proposituras do Teatro do

Oprimido são objetos de teses de mestrados e doutorados e de cursos em diversas

universidades pelo mundo. Com seu retorno definitivo ao Brasil em 1986, a convite de

Darcy Ribeiro, então secretário de educação do Estado do Rio de Janeiro, Boal cria o

Centro de Teatro do Oprimido – CTO, do qual foi mentor e diretor artístico por 23 anos,

instituição cuja coordenação e execução das atividades e projetos são dos curingas

Bárbara Santos, Claudete Felix, Cláudia Simone, Flávio Sanctum, Geo Britto, Helen

Sarapeck e Olivar Bendelak, que colaboraram com Boal na reescrita do livro A Estética

do Oprimido. Deixou uma obra vasta, entre eles: Teatro do Oprimido e outras poéticas

políticas; O teatro como arte marcial; Jogos para atores e não atores; Hamlet e o filho do

padeiro – memórias imaginadas; Arco Íris do Desejo; Teatro Legislativo etc. Existem

pelo menos 29 livros publicados no mundo inteiro sobre Boal ou sobre o Teatro do

Oprimido, em línguas que vão desde o inglês, italiano, alemão, até o hindi indiano e o

urdu do Paquistão. (Fonte: http://institutoaugustoboal.org/)

Comédia e Tragédia

As peças de teatro na Grécia antiga contavam histórias dos mitos gregos, onde os deuses eram muito importantes. Elas passaram a ser representadas em espaços especiais, que são parecidos com os teatros de hoje. Eram construções em forma de meia-lua, cavadas no chão, com bancos parecidos

com arquibancadas, chamados teatros de arena. Um dos mais famosos está em pé até hoje, em Atenas, na Grécia e se chama Epidaurus. Uma coisa curiosa nas encenações é que só os homens podiam atuar, já as mulheres não eram consideradas cidadãs. Por isso, as peças gregas eram encenadas com grandes máscaras!

Existiam dois tipos de peças: as tragédias e as comédias. As tragédias eram histórias

dramáticas, e mostravam homens que, por não aceitarem a vontade Divina, acabavam em maus bocados. Os autores de tragédia grega mais famosos foram Ésquilo, Sófocles e Eurípides.

As comédias eram histórias engraçadas, chamadas sátiras, que são gozações da vida. Um grande autor de comédia grega foi Aristófanes.

Todos esses autores influenciaram muito o teatro que veio depois, e suas peças são encenadas até hoje. (Fonte:http://www.canalkids.com.br/arte/teatro/tragedia.htm )