Roedores Biologia e ComportamentoO Rato (plural: ratos) é uma designação
comum para diversos pequenos mamíferos
pertencentes à ordem dos roedores, assim
como um nome genérico dado a diversos
mamíferos roedores pertencentes às famílias
Muridae, Cricetidae, Heteromyidae,
Diatomyidae e Bathyergidae.
Caracterizam-se por possuir focinho pontudo,
orelhas pequenas e arredondadas, e uma longa
cauda nua ou quase sem pêlos. As espécies
mais conhecidas de rato são o Mus musculus,
um típico rato doméstico, Rattus rattus e Rattus
norvegicus, por vezes chamados de
ratazanas e que habitam esgotos e córregos.
Os ratos também são animais de estimação.
Já em ambiente silvestre, a espécie mais
comum é o ratos-do-campo ou rato do mato,
espécie importante para a cadeia alimentar,
pois são alimentos de grandes aves como
falcões e águias. Os ratos domésticos
possuem comportamentos furtivos, onde
podem invadir casas e despensas de comida.
O americano Peromyscus leucopus e o
Peromyscus maniculatus vivem em
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Folha 1
ambiente não urbano, e são geralmente chamados de camundongos. Esses, assim como outras espécies comuns de rato como roedores existentes
em todo o mundo, também podem habitar ambientes humanos. Entretanto, muitos deles são de outro gênero. Gatos, cães, raposas, corujas, aves
de rapina, cobras e até mesmo alguns tipos de artrópodes são os principais predadores dos ratos, principalmente as selvagens. No entanto, por
causa de sua notável capacidade de adaptação a quase qualquer ambiente, o rato é um dos mais bem sucedidos entre o gênero mamíferos na
Terra atualmente. Os ratos em alguns contextos são considerados pragas, quando danificam e destroem plantações e silos de armazenamento de
grãos, onde também causam danos estruturais danificando fiações, estruturas, além de ser um vetor para diversas doenças, na maioria das vezes
transmitidas pelas suas fezes ou através de seus parasitas que com seus hospedeiros como a Yersinia pestis, causam doenças como a peste
bulbonica. Além disso, doenças como salmonelose, tifo murinho, escabiose e leptospirose também podem ser transmitidas pelas fezes dos ratos.
Na América do Norte, diversos casos onde a vítima apenas respirou o pó gerado pelas fezes do rato, tem sido associada à hantavírus, o que pode
levar à Síndrome Pulmonar por Hantavírus (HPS).
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Roedores Biologia e ComportamentoA maioria dos ratos possuem hábitos noturnos;
eles compensam suas limitações visuais com
grande senso de audição, e confiam
principalmente em seu sentido do olfato para
localizar comida e evitar predadores.
Os ratos são os principais animais usado para
testes em laboratórios, seja para teste de
medicações, como pesquisas mais
desenvolvidas como células tronco e
cardiológicas.
Os ratos tem capacidade de construir
complexos de tocas na natureza ou em
ambiente humano. Estas tocas costumam ter
longas entradas e estão equipados com
túneis/rotas de fuga. Há alguma evidência
de um novo estudo que indica que o projeto
arquitetônico de uma toca é o resultado do
que é pré-escrito no DNA de um rato. A
idade de reprodução de um rato, é de cerca
de 50 dias de idade em ambos os sexos
feminino e masculino, embora as fêmeas
possam ter seu primeiro entre 25 e 40 dias.
Ratos possuem ciclo estral durante todo o
ano, e a ovulação é espontânea.
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Folha 2
A duração do ciclo estral é de 4-5 dias e o estro em si dura cerca de 12 horas, ocorrendo durante a noite. Esfregações vaginais ajudam no
acasalamentos para determinar a fase do ciclo estral. O acoplamento é geralmente nocturno e pode ser confirmada pela presença de um sphragis
na vagina até 24 horas após a cópula. A presença de esperma vaginal também é um indicador fiável de acasalamento. Camundongos fêmeas
quando alojadas juntas tendem a não entrar em ciclo estral. Se exposto a um rato macho ou os feromônios de um rato macho, a maioria das
fêmeas vai entrar em cio em cerca de 72 horas. Esta sincronização do ciclo estral é conhecida como o efeito de Whitten. A exposição de uma rata
recém-criada aos feromônios de um rato macho desconhecido pode impedir a implantação, um fenômeno conhecido como o efeito Bruce.
O período de gestação média é de 20 dias. Após o parto, cerca de 14–24 horas, o aleitamento é iniciado. A média de indivíduos em uma ninhada
é de 10 a 12 indivíduos.Os roedores são uma das pragas urbanas mais temidas pela população em geral. Não é raro encontrar pessoas que se
desesperam ao entrar em contato com um deles. A sensação de pânico que eles causam é bastante conhecida. Instintivamente, demonstramos
pavor àquilo que pode ameaçar nossa integridade física, como os ratos ameaçavam na época das cavernas.
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Roedores Biologia e ComportamentoSão também uma das mais pragas mais bem
adaptadas ao convívio humano. Recebem do
nosso ambiente tudo o que precisam para
sobrevivência: água, abrigo e alimento em
excesso. De acordo com a Organização
Mundial de Saúde, estima-se uma perda anual
de 8 a 10% da produção mundial de grãos por
conta do consumo ou estrago provocado pelo
contato com urina e fezes dos roedores.
Refletindo em prejuízos financeiros, só no
Brasil ficaria na ordem de US$ 4 bilhões por
ano.
Os roedores podem transmitir diversas
doenças, como por exemplo, a leptospirose,
a peste bubônica, o tifo murino, sarnas e
micoses, entre outras. Por essa razão, o
controle de roedores torna-se
imprescindível, devendo ser tratado
efetivamente como um problema de saúde
pública. Os roedores sinantrópicos (que
convivem no mesmo ambiente do homem)
são divididos em duas categorias: roedores
silvestres e roedores urbanos.
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Folha 3
Presentes em todos os continentes, à exceção da Antártica, os roedores constituem a mais numerosa ordem de mamíferos. São mais de 2000
espécies, o que corresponde a cerca de 40% das espécies da classe dos mamíferos. A maior parte é de pequenas proporções, o camundongo-
pigmeu Africano tem 6 cm de comprimento e pesa 7 g. Por outro lado, o maior deles, a capivara, pode pesar até 45 kg. Os roedores distinguem-
se dos outros animais pelos seus dentes. Eles possuem um par de dentes incisivos no maxilar superior e um par dos mesmos no inferior,
separados dos dentes molares por um longo espaço sem dentes (diastema). Esses animais possuem os sentidos muito apurados, principalmente
tato (através dos pêlos), audição, olfato e paladar. A visão, porém, é limitada.
Entretanto, são bastante sensíveis às variações de intensidade luminosa, o que confere aos mesmos capacidade imediata de perceber
movimentos.
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Roedores Métodos de Controle O Controle integrado de roedores se baseia no
conhecimento da biologia, hábitos
comportamentais, habilidades e capacidades
físicas de cada espécie e do conhecimento do
meio-ambiente onde estão instalados. Dessa
forma o controle se baseia em ações sobre o
roedor a ser combatido e também sobre o meio
que o cerca.
Inspeção:
Inspeção da área a ser controlada, com
levantamento e anotação da situação
encontrada (localização e números de tocas,
trilhas, acesso a alimentos, etc). Estas
informações são fundamentais para orientar
medidas de controle.
Identificação da espécie:
A identificação da(s) espécie(s) de roedor a
ser controlada é fundamental, pois as
diferenças biológicas e
de comportamento determinarão as
estratégias de controle. Anti-ratização: São
medidas que visam dificultar ou mesmo
impedir o acesso, instalação e proliferação
de ratos em uma determinada área.
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Estas medidas consistem basicamente em eliminar as fontes de alimento, abrigo e água para os ratos.
Desratização:
São medidas aplicadas para eliminação física dos roedores. Podem ser utilizados métodos mecânicos, biológicos ou químicos. Devido a maior
segurança e eficácia, o método de desratização mais usado é o químico. Para que o processo de desratização seja eficiente, deve sempre ser
acompanhado das medidas de anti-ratização.
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Roedores Métodos de Controle Para realizar um controle da população de
roedores em um local, é necessário antes de
mais nada identificar qual ou quais espécies
estão convivendo no imóvel.
Essa informação é de fundamental
importância, pois será a partir dela que serão
discutidas as estratégias de controle, baseados
nos hábitos comportamentais da espécie em
questão.
Sempre é bom lembrar que o controle total da
população de roedores é extremamente difícil
de ser realizado, pois a dinâmica de uma
população apresenta uma série de variáveis
difíceis de serem controladas ao mesmo
tempo. Além disso, o aporte de alimentos,
água e abrigos que o homem fornece aos
roedores é vastíssimo, tornando delicada a
operação. Mas existem abordagens de
tratamento que, juntamente com o apoio do
cliente no cumprimento de medidas
preventivas para evitar a entrada de roedores
no imóvel, podem efetivamente reduzir a
população no local ou nos arredores.
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Podem ser realizadas a instalação de iscas raticidas em pontos estratégicos, baseado no comportamento de procura de fontes alimentares dos
roedores, uso de raticidas em pó de contato no interior das tocas, para que os ratos, incomodados com o pó impregnado em seus pelos, façam o
uso da limpeza habitual lambendo-se a absorvendo o raticida.
Ou também podem ser usadas placas de cola estrategicamente instaladas, para a captura de camundongos ou ratos maiores, em locais onde não é
permitida a instalação de raticidas, como por exemplo áreas de produção em uma indústria.
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Roedores Métodos de Controle QuímicoO controle químico de roedores é feito com
produtos desenvolvidos especialmente para
causar a morte dos ratos, comumente
conhecidos como raticidas.
Inicialmente os raticidas eram de ação aguda,
matando rapidamente o animal, essa situação
permitia que os demais ratos da colônia
evitassem o consumo do raticida, obtendo-se
pouca eficácia.
Além desse inconveniente, os raticidas
agudos eram extremamente tóxicos e não
possuíam antídoto específico, ocorrendo
freqüentemente acidentes fatais em animais
e humanos, em função disso seu uso foi
proibido.
Exemplos de raticidas agudos proibidos:
estricnina, arsênico, 1080, 1081, sulfato de
tálio e outros.
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Atualmente os raticidas são de ação crônica, demorando mais de 24 horas para causar a morte dos ratos, com isso não ocorre associação da
morte com o produto, continuando o consumo pelos demais ratos da colônia.
Apresenta menor toxidade para outros animais e um antídoto específico, a vitamina K1. Os raticidas químicos são apresentados na forma de
granulados, blocos parafinados e pó de contato.
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Roedores Métodos de Controle QuímicoDispor o conteúdo da
isca no interior das tocas ou
próximo as trilhas dos ratos.
As iscas devem ficar em
locais rotegidos uma vez
que as atazanas são
desconfiadas.
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Espalhar o pó de contato no
interior das tocas ou nas
trilhas percorridas
pelos ratos. Este pó ficará
aderido ao pelo dos ratos
que ao se limparem irão
ingerir o produto.
Dispor os blocos em área
próxima as trilhas e tocas, é
importante dispor os blocos
em locais que ofereçam
abrigo para os ratos.
Dispor as iscas nos
locais de passagem
dos ratos, nos forros
das edificações.
Espalhar o pó sobre
“bandejas” nos locais de
passagem dos ratos, nos
caibros e forros das
edificações.
Amarrar os blocos nas
estruturas do telhado
(tesouras e caibros),
próximo aos locais de
passagem dos roedores.
Dispor o produto em
pequenas quantidades em
vários locais diferentes e
próximos, pois os
camundongos, por serem
curiosos, não
permanecem muito tempo
no mesmo local.
Não é muito recomendado
para o controle de
camundongos.
Pouco usado para o controle
de
camundongos.
GRANULADO PÓ DE CONTATO BLOCO PARAFINADO
RATAZANA
RATO DE FORRO
CAMUNDONGO
Roedores Falhas no Controle QuímicoIscas bem Aceitas (alto consumo).
- não foi mantida e renovada por tempo
suficiente;
- há mais ratos do que as iscas colocadas;
- reposição das iscas em espaços de tempo
longos demais (mais de 2 dias de intervalo para
iscas de dose múltipla);
- iscas colocadas muito próximas;
- área tratada pequena demais (ratos vêm de
áreas próximas);
Iscas que não foram bem aceitas (baixo
consumo).
- isca imprópria (baixa qualidade, com gosto
não aceito pelos roedores);
- fontes de alimento abundantes na área
tratada;
- pontos de colocação inadequados à espécie
alvo;
- isca estragada (fermentada, azeda,
bolorada);
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- isca com cheiro não aceito (inseticidas, herbicidas);
- consistência imprópria (cereais moídos, farinha);
- melhor grânulos maiores e bolotas (péletes).
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Roedores Medidas de Anti-RatizaçãoConsiste em criar mecanismos e barreiras que
evitem que os roedores tenham acesso a um
determinado local. Se enquadram neste item o
controle dos chamados "4 As":
Água, Abrigo, Alimento e Acesso:
Controle de restos e resíduos de alimentos e
rações
Implantação de barreiras físicas
Limpeza e remoção de entulhos e vegetações
Drenagem ou fechamento de recipientes com
água
Eliminação das fontes de alimento e água.
Proteger o depósito de ração e fábrica de
ração contra a entrada de ratos. Alimentação
abundante é fator para aumento da
população de ratos.
Evitar sobras de alimentos no cocho dos
animais, principalmente durante a noite.
Não deixar resíduos orgânicos ao ar livre,
pois os mesmos servem de alimento para os
ratos e outras pragas.
Proteger as caixas de água da propriedade,
mantendo-as sempre com tampa.
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Eliminação das fontes de abrigo.
Evite acúmulo de materiais, embalagens e entulhos dentro das instalações ou nas proximidades.
Estes locais oferecem abrigo adequado para algumas espécies de ratos se instalarem.
Nas instalações de criação animal (pocilga, estábulo, galinheiro, etc), dê preferência para pisos compactos de concreto. Pisos em madeira e com
afastamento do solo oferecem um excelente abrigo
para os ratos.
Mantenha as áreas circundantes das instalações livre de vegetação alta. Os ratos sentem-se protegidos
para invadir as instalações quando há vegetação alta. Desratização: consiste em eliminar ou reduzir a população de roedores em um
determinado local, através de substâncias químicas, preferencialmente raticidas de ação lenta.
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Roedores Medidas para Inibir a Proliferação
Alimentos em condições erradas de armazenamento;
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Proteja as caixas d’água, mantendo-as sempre fechadas;Evite o acúmulo de materiais, embalagens e
entulhos dentro de casa e, também, nas áreas próximas;
Mantenha as áreas próximas à residência livres de vegetação
alta e, caso tenha jardim, procure mantê-lo sempre limpo;
Mantenha a ração dos animais domésticos em locais
elevados do chão e afastados das paredes;Não deixe resíduos orgânicos ao ar livre;
Roedores Métodos de Prevenção1 – Limpar diariamente, antes do anoitecer, os
locais de preparo de alimentos. Não deixe
espalhados os alimentos, coloque-os em potes,
armários fechados e geladeiras.
2 – Acondicionar, diariamente, o lixo
domiciliar em sacos plásticos bem fechados ou
em latões com tampa.
3 – Não acumular “tranqueiras”.
4 – Manter armários e depósitos arrumados,
sem objetos amontoados.
5 – Não deixar encostados em muros e paredes
objetos que facilitem o acesso dos roedores.
6 – Buracos e vãos entre telhas devem ser
vedados com argamassa adequada.
7 – Colocar telas removíveis em abertura de
aeração, entradas e condutores de
eletricidade ou vãos de adutores de qualquer
natureza.
8 – Vistoriar e manter limpo garagem e
sótão.
9 – Recolher os restos alimentares em
recipientes adequados, preferencialmente,
sacos plásticos, que deverão ser fechados e
recolhidos pelo serviço de coleta urbana.
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10 – Colocar sacos fardos e caixas sobre estrados com altura mínima de 40 cm, afastados uns dos outros e das paredes, deixando espaçamentos
que permitam uma inspeção em todos os lados.
11 – Não acumular objetos inúteis ou em desuso.
12 – Não utilizar terrenos baldios ou outras áreas a céu aberto para vazamento de lixo.
13 – Manter ralos e tampas de bueiros firmemente encaixados.
14 – Remover e não permitir que sejam feitos amontoados de restos de construções , lixo, troncos ou pedras.
15 – Confira se há buracos ou rachaduras pelas quais eles possam entrar em sua casa. Procure nos gabinetes, utensílios, aquecedor de água,
encanamentos, portas, janelas, porão, ralos, lareira, sótão e placas do piso.
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Roedores Métodos de Prevenção16 – Vede os buracos encontrados. Coloque
palha de aço no buraco para preencher e
prenda-a no lugar com cal. Use uma tela ou
folhas de metal e cal para encher buracos
maiores.
17 – Prenda roedores existentes. É melhor
prender do que envenenar porque um roedor
envenenado morrerá e vai se decompor em
algum local da sua casa. Você pode usar
armadilhas tradicionais com arames ou cola, ou
usar uma armadilha humana em que prende e
liberta os roedores.
Coloque um pouco de manteiga de
amendoim na armadilha para atraí-los. Se
escolher capturar e soltar, certifique-se de
soltá-los em um local bem distante da sua
casa.
18 – Limpe restos de comida
imediatamente. Lave as louças na mesma
hora em que sujar. Não deixe ração de
animais de estimação ou tigelas de água
cheias durante a noite.
19 – Armazene comida em recipientes
seguros de plástico ou metal com travas.
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Folha 12
Use uma lata de lixo bem vedada e limpe-a regularmente. Leve o lixo para fora diariamente.
21 – Remova a bagunça da casa. Armazene roupas velhas, fotos e objetos de decoração em recipientes plásticos. Jogue fora caixas antigas e
jornais.
21 – Mantenha o exterior da casa limpo. Coloque os potes para alimentar pássaros longe da casa e use anões de jardim. Mantenha latas de lixo e
reciclagem externas limpas e fechadas.
As áreas para cozinhar ao ar livre devem ser limpas e ficar com as grelhas fechadas. Mantenha a grama aparada. As pilhas de folhas ou madeira
devem ficar distantes da casa e elevadas em relação ao chão para impedir que se formem ninhos.
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Controle de Roedores em Unidades ArmazenadorasEm indústrias de alimentos e unidades de
armazenagem de grãos, roedores apresentam-
se como problema devido ao volume de
produtos, que estes podem consumir, danificar
e contaminar. Estudos revelam que em média
um roedor consome 25g de alimentos por dia.
Fato, que pode gerar um prejuízo anual de 5
dólares. No entanto, um roedor ao alimentar-se
geralmente danifica um volume que varia de 5
a 10 vezes ao consumido. O que estende o
prejuízo anual para a faixa de 25 a 50 dólares,
por roedor.
Quanto as possibilidades de contaminação
dos produtos são estimados que por meio
dos pelos, fezes, urina e mordidas dos
roedores possam ser transmitidas quarenta e
cinco tipos de doenças. Outro fator, são os
danos estruturais causados pelos roedores,
como por exemplo os provocados aos cabos
elétricos. O que pode causar curtos-circuitos
ou ser fonte de ignição em processos de
explosões.
Deste modo, demostra-se que
empreendimentos agro-industriais
necessitam implementar programas de
controle de roedores. E estes fundamentam-
se na adoção das seguintes medidas:
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Folha 13
(a) implantação de barreiras físicas,
(b) adoção de métodos para saneamento de ambientes,
(c) redução do número de indivíduos de uma população.
Medição do consumo de alimentos
A estimativa do número de roedores em ambientes fechados como depósitos almoxarifados e armazéns, pode ser determinada segundo a
quantidade de alimentos consumida por uma população de roedores. Deste modo, o método consiste em distribuir recipientes com capacidade de
30 gramas, contento, preferencialmente, cereais moídos pela área onde pretende-se fazer o levantamento. No dia seguinte por diferença de peso
determina-se o quanto de produto foi consumido, sendo então, os recipientes novamente reabastecidos. Esta operação deverá ser repetida, até
que o consumo diário seja estabilizado. Ocorrido este fato, seleciona-se os dias correspondentes a estabilização do consumo e determina-se o
consumo médio de alimentos por dia.
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Controle de Roedores em Unidades ArmazenadorasDeterminado consumo médio de alimentos por
dia, ao dividir este valor por 15 é estimado o
número de roedores que constituem a
população. O número 15 foi adotado como o
consumo médio para os roedores da espécie
ratos de telhado.
O programa de controle de roedores
fundamenta-se na adoção das seguintes
medidas:
(a) implantação de barreiras físicas,
(b) adoção de métodos para saneamento de
ambientes e
(c) redução do número de
indivíduos da população. Sendo as duas
primerias medidas de cárater preventivo
visam minimizar as disponibilidades dos
três fatores essências a sobrevivência dos
roedores, que são:
a) água,
b) fonte de alimento
c) refúgio
d) Acesso
Enquanto a última e a penúltima visa o
emprego agentes químicos para eliminar ou
reduzir populações de roedores.
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Folha 14
Barreiras Físicas
A adoção de barreiras físicas, visão prover as edificações de artifícios que minimizem a ação de roedores. Desta forma, edificações devem ser
construídas com:
(a) pisos em concreto com espessura maior que 7,5 cm sob bases adequadamente compactadas
(b) alicerces em concreto
Os quais devem projetar no mínimo 30 cm acima da linha de terra.
Além desses detalhes, no caso de unidades armazenadoras de grãos, as aberturas externas dos dutos de aeração e entradas dos ventiladores
devem ser fechadas quando não estão sendo usadas.
Ressalta-se que existem outras alternativas aplicáveis a cada tipo de edificação.
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Controle de Roedores em Unidades ArmazenadorasSaneamento de Ambientes
Saneamento de ambientes constitui-se em
procedimentos que visam eliminar possíveis
locais de abrigo e fontes de alimentos e água.
Para tanto são recomendados:
• eliminar vegetação em torno das instalações a
pelo menos a uma distância de 1 m;
• manter as instalações em bom estado de
conservação procurando eliminar possíveis
locais de abrigo, como buracos em paredes;
• remover pilhas de lixo, restos de materiais de
construção e sucatas. Pois, estes entulhos
podem servir de abrigo.
• Caso, seja necessário empilhar algum
material, a pilha deve ser montada a uma
distância superior a 30 cm das paredes e a
uma altura de 30 cm do solo;
• tampar reservatórios de água;
• sanar vazamentos em tubulações de
abastecimento de água; e
• limpar periodicamente galerias de
escoamento de águas pluviais, evitando o
acumulo de água.
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Folha 15
Redução da População de Roedores
A redução do tamanho de uma população de roedores pode ser feito pelo uso de ratoeiras ou pelo uso de agentes químicos denominados
raticidas. As ratoeiras basicamente são comercializadas em dois tamanhos, destinadas ao controle dos camundongos e dos ratos de telhado. A
eficiência do emprego das ratoeiras esta: (a) no emprego de iscas apropriadas como: queijo, carne fresca e toucinho, e (b) na colocação destas
em locais onde hajam infestação.
Quanto aos raticidas, estes apresentam-se basicamente em duas modalidades de formulações: as de ação rápida e as de ação lenta. As de ação
rápida, geralmente, são empregadas em dose única. Nesta categoria tem-se substâncias como: arsênio, fluoracetato de sódio e alfa-naftil-tioureia.
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Controle de Roedores em Unidades ArmazenadorasEnquanto dentre os de ação lenta tem-se os
anticoagulantes. Estes raticidas possuem como
princípio ativos substâncias que inibem a
formação da protombina em animas de sangue
quente. Fato que promove o aparecimento de
hemorragias capilares e em órgãos internos. O
uso deste tipo de raticida é preterido pelo fato
de evitar que os roedores venham a repelir a
isca.
Considerando os potências de intoxicação dos
raticidas aos seres humanos e a outros animais
de sangue quente é recomendado que estas
substâncias sejam manipuladas em
conformidade com as recomendações
estipuladas nas embalagens.
E ao final dos tratamentos os retos dos
raticidas devem ser descartados conforme
determinação dos fabricantes.
Outro fator importante é que os recipientes
utilizados para colocarem as iscas não
permitam:
(a) que as iscas sejam atingidas por água de
chuva,
(b) que crianças tenham facilidade de abrir
o recipiente, e
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Folha 16
(c) que outros animais consigam ingerir as iscas.
Ressalta-se que tanto no emprego das ratoeiras como dos raticidas é importante aguardar de dois a três dias para que estes agentes venham a
surtir efeito.
Pois, geralmente, os roedores possuem neofobia (desconfiança a objetos e alimentos novos).
Além dos métodos discutidos, outros como emprego de substâncias repelentes, esterilizantes e fumigantes, podem ser utilizados no controle de
populações de roedores.
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Espécies: Ratazana | Rattus novergicusAs ratazanas (Rattus sp.) são mamíferos
roedores, provavelmente originários da Ásia
(Índia ou Pérsia). Peter Simon Pallas,
naturalista alemão do século XVIII, foi o
primeiro a incluí-las na relação da fauna
europeia. Em finais do século XVIII,
atravessaram o Rio Volga e, finalmente,
chegaram ao ocidente. Em 1728, alcançaram a
Inglaterra, em 1750 a Prússia oriental, em 1753
chegaram a Paris e, em 1809, invadiram a
Suíça.
Lineu, o grande naturalista sueco que criou o
sistema moderno de nomenclatura zoológica,
não as incluiu na edição de 1758 de sua
obra, por não terem chegado à Escandinávia
até então. Em 1755, as ratazanas chegaram à
América do Norte. Este roedor é encontrado
atualmente em todo o mundo, mesmo nas
ilhas oceânicas desérticas e desoladas. As
espécies mais conhecidas são a ratazana-
negra (Rattus rattus) e o rato-marrom
(Rattus norvegicus). São originários da Ásia
e conhecidos como os ratos do velho
mundo. É comum serem usados como
animais de estimação, como alimento para
outros animais ou mesmo na alimentação
humana.
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Folha 17
•Muito ágeis, as ratazanas podem subir por paredes lisas, sendo ajudadas nestas escaladas pelo atrito das escamas da cauda. Além de nadarem
bem, mergulham e saltam com facilidade. Têm os sentidos bem desenvolvidos, particularmente a audição, o olfato e o paladar. Muitos dos quais
se encontram abrigados em árvores, e podem se diferenciar de outros por preferirem alimentação a base de frutas. Nomes genéricos: ratazana,
rato de esgoto. Habita o solo (terrestre) com característica extradomiciliar. Dotado de habilidades para escavar, nadar e roer, podendo girar em
torno de seu ninho até 40 metros. Abriga tocas e galerias no subsolo, na beira de rios e córregos, e lixões. Alimenta-se até 30g/dia de lixo
orgânico, cereais, raízes e carne e consome água até 30ml/dia. É o mais comum dos roedores urbanos. Tem hábitos noturnos, sedentários e
agressivos. Normalmente vivem nas áreas externas das residências. Abrigam-se em tocas (ninheiros) e galerias que cavam as fundações dos
edifícios, em depósitos de lixo, nos jardins, à beira de córrego ou valas. A rede de esgoto ou de escoamento pluvial, também, serve como abrigo
para estes roedores.
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Espécies: Ratazana | Rattus novergicusNo interior de residências, abrigam-se entre
pisos e paredes, nos espaços mortos de
armários, etc...
O corpo é robusto, podendo alcançar 25 cm de
comprimento sendo revestido com pelos de
coloração castanho-acinzentada. A cauda é
grossa, pouco peluda e mais curta do que o
conjunto cabeça e corpo.
O focinho é rombudo, as orelhas são pequenas
e dispostas para trás, encostadas à cabeça. Os
pés traseiros são bem desenvolvidos, chegando
a medir 37 mm.
As fezes são grandes, escuras, cilíndricas e
apresentam as extremidades arredondadas.
Vivem um ano em média. Atingem a
maturidade sexual entre o segundo ou
terceiro mês de vida.
O período de gestação é de 22 dias, parindo
oito ou dez filhotes por ninhada, procriando
quatro ou cinco vezes por ano. Possuem
hábitos semi-aquáticos e são excelentes
nadadoras. Alimentam-se preferencialmente
de peixes, carnes e cereais. Dificilmente
ficam abrigadas em locais com distância
superior a 45 m da fonte de alimento.
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES:
Onívoros (comem de tudo). Preferem
alimentos frescos aos estragados
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Folha 18
ou fermentados. Preferem cereais (grãos quebrados), frutas, carnes e peixes Horário de alimentação entre 17:00 e 19:00 horas. Neofobia/Neofilia
(aversão a tudo que é novo).
HABILIDADES - FÍSICAS
Passando a cabeça são capazes de se locomover pelo interior de canos, conduites e tubulações de diversos tamanhos. Roem vários tipos de
materiais considerados duros, entre eles, madeira, tijolos, chumbo, alumínio, etc. Seus dentes incisivos medem 5.5 na Escala de Moh (dureza),
mais fortes que o aço que mede 4.0 na mesma escala. Ao morder, os ratos podem exercer uma pressão acima de 500kg/cm2 (7.000 psi). Podem
perceber quantidades mínimas de raticida, cerca de menos de uma parte por milhão. Sustentam a respiração por até 3 minutos, e nadando dentro
de um cano de esgoto, podem facilmente penetrar em um residência através do vaso sanitário. Exímios nadadores, alcançando distâncias até 800
metros.
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Espécies: Ratazana | Rattus novergicusUm teste demonstrou que ratos cairam de uma
altura de 60 metros e abriram as pernas para
planar como fazem algumas espécies de
esquilos para não sofrer danos
Sobem pelo exterior de canos e calhas verticais
que estejam separados de uma parede por até
7,5 cm de distância, apoiando as patas no cano
e as costas na parede ou vice-versa.
Sobem pelo exterior de canos e calhas verticais
que tenham até 9,5 cm de diâmetro, abraçando-
se neles.
Pulam verticalmente cerca de 1 metro de
altura, partindo do chão.
Caminham e equilibram-se sobre qualquer
tipo de cano ou conduite horizontal.
•Acessam andares superiores de edificações,
através do interior de canos e calhas com
diâmetro entre 4 e 10 cm, usando para isso o
apoio de suas patas e costas. Cavam tocas
verticais no solo podendo atingir até 1,25
metros de profundidade.
Ganham andares superiores de construções
fazendo uso somente de quina de duas
paredes como sustentação.
Não sofrem qualquer tipo de ferimento em
quedas até 15 metros de altura.
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Folha 19
•Saltam horizontalmente até 1,2 metros de distância, partindo da imobilidade. As ratazanas e os ratos de telhado ou pretos vivem em colônias
localizadas em lugares bem definidos. Já os camundongos formam apenas casais que se mantém juntos até o fim da vida. Os roedores exercem
suas atividades predominantes à noite. Iniciam a procura de alimentos ao anoitecer e um repasse antes do nascer do dia. Apenas quando houver
uma superpopulação ou falta de alimento ou de perigo serão vistos durante o dia. Ratos produzem de 20 a 50 címbalas (fezes) e 14 ml de urina
por dia; camundongos liberam de 40 a 100 címbalas e centenas de gotas de urina por dia.
Apesar de serem neofóbicos, são capazes de adaptar-se rapidamente aos ambientes e consumir e contaminar enormes quantidades de alimentos,
cerca de tres vezes mais do o que consomem.
O homem precisa comer diariamente e além de comer ele precisa satisfazer o seu prazer sensorial que vai além da necessidade alimentar. Dessa
forma, o mercado está inundado das mais variadas iguarias para satisfazer o apetite do homem urbano.
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Espécies: Rato Preto | Rattus rattusO rato-preto (Rattus rattus) é uma espécie de
ratos, também conhecida como rato-de-
telhado, rato-caseiro ourato-inglês e no Norte
Brasileiro assim como também no Nordeste
brasileiro, como gabiru ou rato-de-couro. A
espécie é originária do Sudeste da Ásia, e
depois passou a ser encontrado na Europa por
volta do século VIII, na África no século XVI e
na América do Norte no século XVII. Na
América do Sul, chegou junto com as
expedições dos primeiros exploradores, tendo
seu primeiro registro em 1544, no Peru.
Seu refúgio em barcos e também a urbanização
de seu habitat, eliminando os possíveis
predadores de sua espécie, são alguns dos
fatores que têm contribuído para sua
proliferação, tornando-os verdadeiros
comensais humanos.
O rato-preto é encontrado sempre em grupo,
formado por 1 macho e 2 ou 3 fêmeas. Seu
abrigo, onde também guarda seu alimento, é
construído com o material que encontrar. Os
ninhos são geralmente acima do solo nos
sótãos, forros das casas, arbustos, sacarias,
frestas de muros, armazéns, porões de
navios e nas áreas portuárias. Sua gestação é
de 21 dias, e a fêmea fica grávida
novamente no mesmo dia que nasce a
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Folha 20
primeira ninhada. Os filhotes que nascem são desmamados após três semanas, e sua maturidade sexual, fase em que já atingiu todo seu
desenvolvimento, é observada aos três meses de idade.
Em áreas urbanas este rato possui hábitos noturnos. Mede cerca de 40 cm, possuindo cauda maior que o comprimento da cabeça e corpo, orelhas
longas quase sem pêlos e pés sem membranas interdigitais.
As suas fezes são afiladas e são visiveis nas zonas onde habita. A sua alimentação diária é baseada em cerca de 15 a 30 g de legumes, frutas,
cereais, raízes e pequenos insetos. Também consomem cerca de 15 a 30 ml de água por dia.
O rato-preto pode ser um perigo para a saúde pública visto que está associado a doenças perigosas como peste bubónica, tifo e toxoplasmose, por
exemplo.
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Espécies: Rato Preto | Rattus rattusPREFERÊNCIAS ALIMENTARES:
Onívoros (comem de tudo). Preferem
alimentos frescos aos estragados ou
fermentados
Preferem cereais (grãos quebrados), frutas,
carnes e peixes
•Horário de alimentação entre 17:00 e 19:00
horas. Neofobia/Neofilia (aversão a tudo que é
novo). Habita acima do solo, com
característica intra e extradomiciliar. É dotado
de habilidades para escalar, equilibrar-se e roer,
podendo explorar em torno de seu ninho até 60
metros. Habita o forro das casas, os depósitos e
armazéns. Costuma ser encontrado nas
proximidades de áreas portuárias. Alimenta-
se de até 30 g/dia de legumes, frutas,
cereais, raízes e pequenos insetos e consome
até 30 ml/dia de água.
HABILIDADES - FÍSICAS
Passando a cabeça são capazes de se
locomover pelo interior de canos, conduites
e tubulações de diversos tamanhos.
Roem vários tipos de materiais considerados
duros, entre eles, madeira, tijolos, chumbo,
alumínio, etc.Seus dentes incisivos medem
5.5 na Escala de Moh (dureza), mais fortes
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Folha 21
que o aço que mede 4.0 na mesma escala. Ao morder, os ratos podem exercer uma pressão acima de 500kg/cm2 (7.000 psi).
Podem perceber quantidades mínimas de raticida, cerca de menos de uma parte por milhão.
Sustentam a respiração por até 3 minutos, e nadando dentro de um cano de esgoto, podem facilmente penetrar em um residência através do vaso
sanitário. Exímios nadadores, alcançando distâncias até 800 metros. Um teste demonstrou que ratos cairam de uma altura de 60 metros e abriram
as pernas para planar como fazem algumas espécies de esquilos para não sofrer danos. Sobem pelo exterior de canos e calhas verticais que
estejam separados de uma parede por até 7,5 cm de distância, apoiando as patas no cano e as costas na parede ou vice-versa.
Sobem pelo exterior de canos e calhas verticais que tenham até 9,5 cm de diâmetro, abraçando-se neles.
Pulam verticalmente cerca de 1 metro de altura, partindo do chão.
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Espécies: Rato Preto | Rattus rattusCaminham e equilibram-se sobre qualquer tipo
de cano ou conduite horizontal.
Acessam andares superiores de edificações,
através do interior de canos e calhas com
diâmetro entre 4 e 10 cm, usando para isso o
apoio de suas patas e costas.
Cavam tocas verticais no solo podendo atingir
até 1,25 metros de profundidade.
Ganham andares superiores de construções
fazendo uso somente de quina de duas paredes
como sustentação.
Não sofrem qualquer tipo de ferimento em
quedas até 15 metros de altura.
Saltam horizontalmente até 1,2 metros de
distância, partindo da imobilidade.
As ratazanas e os ratos de telhado ou pretos
vivem em colônias localizadas em lugares
bem definidos. Já os camundongos formam
apenas casais que se mantém juntos até o
fim da vida.
Os roedores exercem suas atividades
predominantes à noite. Iniciam a procura de
alimentos ao anoitecer e um repasse antes
do nascer do dia. Apenas quando houver
uma superpopulação ou falta de alimento ou
de perigo serão vistos durante o dia.
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Folha 22
Ratos produzem de 20 a 50 címbalas (fezes) e 14 ml de urina por dia; camundongos liberam de 40 a 100 címbalas e centenas de gotas de urina
por dia.
Apesar de serem neofóbicos, são capazes de adaptar-se rapidamente aos ambientes e consumir e contaminar enormes quantidades de alimentos,
cerca de tres vezes mais do o que consomem.
O homem precisa comer diariamente e além de comer ele precisa satisfazer o seu prazer sensorial que vai além da necessidade alimentar.
Dessa forma, o mercado está inundado das mais variadas iguarias para satisfazer o apetite do homem urbano.
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Espécies: Camundongo | Mus musculusO camundongo ou rato-doméstico ou
ainda murganho (Mus musculus) é uma espécie
de pequeno roedor da família dos murídeos,
encontrado originalmente na Europa e Ásia, e
atualmente distribuído por todo o mundo,
geralmente associado a habitações humanas.
Tem cerca de 8 cm de comprimento, pelagem
macia, branca ou cinza-acastanhada, mais clara
nas partes inferiores, orelhas grandes e
arredondadas e cauda nua e longa.
No Brasil é também chamado
de calunga, calungo, catita, catito. Existem
também as
formas camondongo,mondongo, topolino e
murganho. Em Portugal, onde é frequente a
subespécie M. musculus brevirostris, é
conhecido como rato-caseiro ou rato-
doméstico. Uma grande quantidade de
informações sobre a anatomia, fisiologia,
comportamento e doenças estão disponíveis
devido à sua popularidade como animais de
laboratório. Durante o século XIX o
camundongo se transformou em um
instrumento de laboratório e no século XX
se tornou num importante modelo
experimental para os estudos da genética,
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Folha 23
sendo o animal mais utilizado como cobaia em laboratórios de biologia como um modelo aproximado do organismo humano, além de ter uma
gestação curta que contribui para as mudanças genéticas. Esta popularidade se dá por conta de em muitos aspectos assemelharem-se ao humano,
sendo fundamental o imunológico, o que o faz a melhor escolha para cobaia de laboratório.
O camundongo se caracteriza por ser uma espécie cosmopolita adaptada a uma grande variedade de condições ambientais. É um animal de
hábitos noturnos que se acomoda em qualquer local de tamanho apropriado às suas necessidades. O olfato é altamente desenvolvido sendo
utilizado não somente para detectar alimento e predadores mas também para determinar vários sinais de comportamento. A visão é pobre: não
distingue cores, uma vez que sua retina apresenta poucos cones.
O comportamento social depende da densidade populacional sendo que esses animais podem viver bem adaptados tanto solitariamente quanto
em grandes colônias com padrões de hierarquia muito bem estabelecidos.
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Espécies: Camundongo | Mus musculusREPRODUÇÃO
O camundongo torna-se apto à reprodução aos
60 dias de idade sendo que os efeitos
hormonais iniciais já estão presentes em ambos
os sexos ao redor dos 30 dias de idade,
evidenciando-se através da abertura da vagina
nas fêmeas e pela descida e aumento dos
testículos nos machos.
O ciclo estral completo dura cerca de 4-5 dias,
ou seja, a cada 5 dias ocorre ovulação. Quando
agrupadas, porém, as fêmeas podem
permanecer em anestro continuamente ate que
sejam expostas a um macho. A partir desse
momento o estro retorna no prazo de até 72
horas. A presença de líquido seminal na
vagina indica a ocorrência da cópula. Esse
líquido é bem aparente, mas desaparece em
24 horas. O período de gestação é de 19-21
dias exceto para fêmeas que estejam
amamentando, quando a gestação pode se
prolongar por 6 a 16 dias.
Ao nascer, os camundongos pesam em torno
de 1,5 g e seu sistema imunológico não é
competente. Carecem totalmente de pelos,
exceto bigodes. Com uma semana de vida já
apresentam pelos curtos e bastante finos. Os
olhos se abrem aos 9-10 dias e os dentes
aparecem nessa mesma época
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Folha 24
A alimentação sólida se inicia logo após o desmame, entre 19 e 21 dias de idade.
Comportamento
Camundongos têm medo de ratazanas, porque muitas vezes eles são mortos e comidos por estas. Isso se chama de muricídeo. Apesar disso, eles
ainda convivem nas florestas da Nova Zelândia e da América do Norte.
Os roedores possuem os sentidos muito apurados, principalmente tato (através dos pêlos), audição, olfato e paladar. A visão, porém, é limitada.
Entretanto são bastante sensíveis às variações de intensidade luminosa, o que confere aos mesmos capacidade imediata de perceber movimentos.
O corpo é muito flexível, passando a cabeça são capazes de se locomover pelo interior de canos, conduites e tubulações de diversos tamanhos.
Roem vários tipos de materiais considerados duros, entre eles madeira, tijolos, chumbo, alumínio etc.
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Espécies: Camundongo | Mus musculusSustam a respiração por até 3 minutos, e
nadando dentro de um cano de esgoto podem
facilmente penetrar em uma residência através
do vaso sanitário. São exímios nadadores,
alcançando distâncias até 800 metros.
Sobem pelo exterior de canos e calhas verticais
que estejam separados de uma parede por até
7,5 cm de distância, apoiando as patas no cano
e as costas na parede ou vice-versa.
Sobem pelo exterior de canos e calhas
verticais que tenham até 9,5 cm de diâmetro,
abraçando-se neles.
Caminham e equilibram-se sobre qualquer
tipo de cano ou conduite horizontal.
Acessam andares superiores de edificações,
através do interior de canos e calhas com
diâmetro entre 4 e 10 cm, usando para isso o
apoio de suas patas e costas.
Pulam verticalmente cerca de 1 metro de
altura, partindo do chão.
Cavam tocas verticais no solo podendo
atingir até 1,25 metros de profundidade.
Não sofrem qualquer tipo de ferimento em
quedas até 15 metros de altura.
Ganham andares superiores de construções
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Folha 25
fazendo uso somente da quina de duas paredes como sustentação.
Saltam horizontalmente até 1,2 metros de distância, partindo da imobilidade.
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Conheça Outras Espécies de RoedoresFamília Cricetidae
Os cricetideos são roedores presentes em quase
todas as partes do planeta, ocupando uma
grande diversidade de habitats terrestres.
Externamente, são muito semelhantes aos ratos
do grupo dos murídeos. Os membros dessa
família podem ser gragários, viver em casais
ou ainda solitários. Os costumes nômades de
algumas espécies podem ter, como explicação,
a alta capacidade reprodutiva, quanfo existe
alimentação farta e disponibilidade de espaço
físico. Assim, as comunidades aumentam em
número de indivíduos, até que o espaço vital
torna-se escasso e eles são obrigados a
procurar outros locais, mais favoráveis.
Alguns cricetídeos podem procriar durante
todo o ano, nas regiões quentes do mundo,
às vezes causando um aumentode população
tal, que ocasiona uma mortandade ou a saída
de indivíduos da comunidade. São
mamíferos capazes de transmitir vários tipos
de doenças contagiosas ao homem. No
estado do Rio Grande do Sul existem
registros de ocorrencia de cerca de 20
espécies de cricetideos. Eis a seguir algumas
delas.
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Folha 26
Camundongo-do-mato (Oligoryzomys flavescens)
O camundongo-do-mato tem cor marron-amarelada nas partes superiores do corpo sendo inferiormente amarelo claro. A cauda é longa, mais
comprida do que o corpo e a cabeçajuntos, constituindo um caráter importante. Vive em capinzais, geralmente nas proximidades de banhados,
lagos, rios ou outros lugares próximos a água. Alimenta-se em maior parte de vegetais verdes, provavelmente de talos de capins. Pode ser
encontrado com frequencia nas lavouras de arroz, onde parece tirar proveito das condições ambientais artificiais criadas nesse tipo de cultura.
Em restevas de arroz e milho, tem sido observado embaixo de restos de palhas, troncos ou rochas. Pode trepar em arbustos, com facilidade; no
chão, quando está fugindo, corre aos saltos. Estudos de bolos regurgitacionias da coruja-das-igrejas (Tyto alba) revelam que ela preda este
camundongo com frequencia.
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Conheça Outras Espécies de Roedores• Rato-de-Junco
(Holochilus brasiliensis)
É um roedor maior que o rato-comum-das-
casas, de cor geral avermelhadas na região
superior e cinza ventralmente. O pelame é
formado por unidades longas e macias e
recobrem todo o animal.
A cabeça é pequena em relação ao corpo, as
orelhas são curtas e arredondadas, dentes
incisivos fortes e amarelados.
O focinho é curto e obtuso. A cauda é longa
e apresenta pêlos. Os pés, grandes, possuem
pequena membrana interdigital. Possuem
vida semi-aquática, sendo comumente
encontrados nos banhados naturais cm
juncos ou em habitats úmidos alterados.
São ativos à noite, quando é possível
observá-los com auxílio de uma lanterna,
comendo sobre a vegetação flutuante.
Constroem ninhos de capins, em hastes de
junco ou outros vegetais, a cerca de 50 cm
da superfície da água.
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Folha 27
Alimentam-se de partes de vegetais aquáticos, sementes silvestres e cultivadas. Também comem animais invertebrados, mas em pequena
porcentagem. A fêmea pode ter até seis filhotes por cria. Nas lavouras de arroz, em certas localidades do estado, esta especie tem sido observada,
junto com outros roedores, vivendo no arrozal.
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Conheça Outras Espécies de Roedores•Rato-do-banhado (Scapteromys tumidus)
É um rato de margem de banhados, de
coloração geral acinzentada nas partes
superiores do corpo e branca inferiormente,
mais amarelada nos lados do que no dorso. As
orelhas são cobertas com pelos curtos e densos.
A cauda é longa. Vive em banhados onde
predominam caraguatás e capins alto. Anda no
chão, normalmente em lugares encharcados,
podendo ser considerado como de vida semi-
aquática.
No mesmo local onde mora, podem ser
encontrados o rato-de-chão e a preá. segue
trilhas de preás, vegetação mais fechada. Na
procura de alimento escava o chão, mas
parece não construir tocas. Alimenta-se
principalmente de insetos. No exame de
conteúdos estomacais foram encontrados
principalmente cascudos (coleópteros) e
outros insetos como formigas, grilos,
gafanhotos, borboletas, moscas e cupins.
Com menor frequencia também foram
encontrados minhocas, sanguessuga e
vegetais.
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Folha 28
Parece ser de atividade crepuscular, mas quando concentrado em grandes comunidades também é ativo à noite e durante o dia. Supõe-se que,
neste caso, as necessidades alimentícias os obrigam a ter um maior período de atividades. A fêmea tem quatro pares de mamas, e é dito que pare
de três a cinco filhotes, oque é pouco em relação ao número de tetas. Pouco é conhecido sobre a distribuição geográfica deste rato no estado
(RS), mas presume-se que ocorre principalmente na parte sul.
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Conheça Outras Espécies de Roedores•Rato-d´água (Nectomys squamipes)
A coloração geral é marron escura, sendo
inferiormente mais clara. A cauda escamosa é
mais longa do que o comprimento formado
pelo corpo e cabeça. A pelagem é bem espessa
e macia. Os membros anteriores são mais
curtos do que os posteriores que apresentam
nos pés de uma membrana interdigital. O rato-
d´água, como o nome indica, é encontrado
normalmente em matas ou capoeiras sempre
próximos a água, como córregos, arroios
e banheiros, onde nada com bastante
agilidade. Constrói ninhos no chão, junto a
lugares com vegetação densa.
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Folha 29
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Conheça Outras Espécies de Roedores•Rato-de-Chão
(Akodon Azarae)
É um rato de cor geral cinza, pontilhado de
amarelo por cima do corpo e branco por baixo.
A cabeça é grande e possui orelhas
proeminentes e arredondadas. A cauda é curta e
fina. Pode ser encontrado em vários tipos de
ambientes com vegetação baixa, onde as
gramíneas perfazem a maioria das plantas que
cobrem o solo. É frequente encontrá-lo
também as margens de lavouras de arroz, onde
convivem com outras espécies de roedores.
Em estômagos de animais coletados foram
encontrados, na maior parte, restos de
insetos de diferentes ordens, minhocas e em
pequenas porcentagens, material de origem
vegetal
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Folha 30
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Doenças Transmitidas por Roedores•Os Ratos são animais que podem vir a trazer
alguns males para a saúde dos seres humanos.
Existem hoje, muitas doenças transmitidas por
ratos, mas que muitas vezes são desconhecidas
ou passam despercebidas pela sociedade, por
isso é muito bom ficar atento a essas doenças
transmitidas por Ratos, para que você não fique
infectado e não venha a ter algum tipo de
complicação e por essa razão que o assunto que
iremos tratar hoje é sobre as doenças
transmitidas por ratos.
Os ratos são animais que transmitem doenças
de forma direta ou indireta para nós, seres
•humanos. Porém muitas vezes não
conhecemos quais são e nem sabemos como
tratar, por isso abaixo você confere uma lista
das doenças transmitidas por eles com mais
frequência: A leptospirose, doença
transmitida pela urina dos ratos, é apenas
uma das diversas doenças que esses
roedores podem nos passar. Confira a lista
de enfermidades e aprenda a manter
distância deles:
•Leptospirose:
•Causada por bactérias que ficam alojadas
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Folha 31
nos rins dos roedores. Por isso, acabam sendo transmitidas pela urina deles. Penetram nos homens pelas mucosas ou através de algum
machucado. Quando ocorrem as enchentes, aumentam os casos de leptospirose. O tratamento é feito com antibióticos, mas se a doença não for
descoberta a tempo, pode levar à morte.
•Tifo murino ou febre murina:
Também transmitida pela pulga do rato de telhado. Seu tratamento também é por antibióticos.
•Febre da mordida do rato:
Como o nome diz, é transmitida pela mordida do roedor, quando ele está infectado. Também é passada através da ingestão de alimentos
infectados pela saliva do roedor. Causa febre, vômitos e dores musculares. Pode evoluir para pneumonia e até infartos. O tratamento é feito com
antibióticos, como a penicilina.
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Doenças Transmitidas por Roedores•Hantavirose:
Passada pela saliva e pela urina dos ratos.
Causa uma virose que pode ser mortal se não
tratada. Não há tratamento específico para a
doença. Tratam-se apenas as infecções
pulmonares que ela causa.
•Sarnas, alergias:
O pelo dos ratos e o contato com os roedores
podem causar sarnas e alergias.
•Peste bubônica:
A peste bubônica é causada pela Yersinia
pestis (ex-Pasteurella pestis), e é uma das
doenças mais antigas que afligem a
humanidade. É transmitida pela pulga-do-
rato, Xenopsylla cheopsis. Também
chamada de "peste negra" ou "morte negra",
a peste bubônica matou milhões de pessoas
na Europa e Ásia na Idade Média. Naquela
época, o agente transmissor da doença vivia
no rato-de-telhado. A peste bubônica foi
uma doença terrível, mas hoje em dia não
tem a mesma importância de antes. Apesar
disso, continua matando pessoas na Índia,
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Paquistão, Bangladesh e até mesmo no Brasil, principalmente no Nordeste. Assim como a leptospirose, a peste bubônica também é tratada com
antibióticos.
Triquinose:A triquinose é causada pela Trichinella spiralis. Os suínos ingerem as fezes ou cadáveres de ratos infectados, e o homem pode se
contaminar pela ingestão de carne meio crua desses suínos. Por isso, a carne deve ser bem cozida ou assada, para matar as larvas de triquina.
Raiva: Hoje em dia, acredita-se que os roedores são incapazes de transmitir o vírus rábico.
Salmoneloses: As bactérias salmonelas causam envenenamentos alimentares, como graves gastroenterites. As ratazanas são muito
incriminadas pela contaminação dos alimentos, principalmente por freqüentarem ambientes com muita salmonela, como os esgotos. O homem
adquire a doença ingerindo alimentos contaminados.
Sarnas e micoses: As sarnas e micoses são os efeitos da ação de ectoparasitos. Ocorrem no homem e nos animais. Os ratos disseminam
mecanicamente esses agentes causadores.
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Principais Caracteristicas e HabilidadesOs roedores possuem os sentidos muito
apurados, principalmente tato (através dos
pêlos), audição, olfato e paladar. A visão,
porém, é limitada. Entretanto são bastante
sensíveis às variações de intensidade luminosa,
o que confere aos mesmos capacidade imediata
de perceber movimentos.
•O corpo é muito flexível, passando a cabeça
são capazes de se locomover pelo interior de
canos, conduites e tubulações de diversos
tamanhos. Roem vários tipos de materiais
considerados duros, entre eles madeira, tijolos,
chumbo, alumínio etc.
•Sustam a respiração por até 3 minutos, e
nadando dentro de um cano de esgoto
podem facilmente penetrar em uma
residência através do vaso sanitário. São
exímios nadadores, alcançando distâncias
até 800 metros. Sobem pelo exterior de
canos e calhas verticais que estejam
separados de uma parede por até 7,5 cm de
distância, apoiando as patas no cano e as
costas na parede ou vice-versa.
•Sobem pelo exterior de canos e calhas
verticais que tenham até 9,5 cm de
diâmetro, abraçando-se neles.
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•Caminham e equilibram-se sobre qualquer tipo de cano ou conduite horizontal.
• Acessam andares superiores de edificações, através do interior de canos e calhas com diâmetro entre 4 e 10 cm, usando para isso o apoio de
suas patas e costas.
•Pulam verticalmente cerca de 1 metro de altura, partindo do chão.
•Cavam tocas verticais no solo podendo atingir até 1,25 metros de profundidade.
•Não sofrem qualquer tipo de ferimento em quedas até 15 metros de altura.
•Ganham andares superiores de construções fazendo uso somente da quina de duas paredes como sustentação.
•Saltam horizontalmente até 1,2 metros de distância, partindo da imobilidade.
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Principais Caracteristicas e HabilidadesOs ratos apresentam hábitos noturnos. É
possível, embora raro, vê-los durante o dia,
quando sua população aumenta tanto que a
concorrência por comida faz com que mudem
seus hábitos para evitar a competição entre
eles. Podem sair durante o dia também quando
estão feridos ou quando suas tocas são
invadidas pelas enchentes.
Vivem em sociedade, com indivíduos
dominantes (machos e fêmeas mais fortes) e os
dominados. Os machos dominantes escolhem
os melhores locais do ambiente da colônia e se
alimentam quando querem.
Os dominados ocupam áreas marginais e se
alimentam somente quando não há ratos
dominantes por perto. Entretanto, se houver
a presença de um alimento novo no
território da colônia (isca raticida ou uma
ratoeira, por exemplo), o dominante espera
que algum rato dominado se aproxime e se
alimente. Se nada lhe acontecer, o
dominante o expulsa e ingere o alimento ou
a isca. Mas se houver a morte logo após a
ingestão do alimento, os ratos farão uma
associação entre a morte do colega e o
consumo daquele alimento (ou isca), e não
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•mais consumirão esse alimento, sendo um comportamento seguido pelos outros integrantes da colônia. Na falta de alimentos na colônia, pode
ocorrer o canibalismo, sendo devorados os mais fracos e doentes, ou ainda os filhotes de uma ninhada pertencentes a um outro grupo.
Os ratos apresentam algumas habilidades físicas impressionantes: Podem penetrar em qualquer abertura, desde que consigam passar a cabeça.
•Conseguem roer diversos materiais duros, como madeira, tijolos, chumbos e até áreas cimentadas.
•As ratazanas ou ratos de esgoto podem nadar a distâncias de até 800m. Também conseguem prender a respiração e nadarem submersas por
quase 3 minutos. Dessa forma conseguem invadir residências ou apartamentos próximos do térreo através do vaso sanitário.
• Os ratos de telhado podem subir pelo interior de canos ou calhas que medem de 4 a 10 cm de diâmetro.
•As ratazanas podem cavar túneis no solo que atingem até 1,25 m de profundidade.Principais características biológicas dos roedores urbanos
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Principais Caracteristicas e Habilidades
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Características Rattus norvergicus Rattus rattus Mus musculus
Gestação 19 a 24 dias 19 a 24 dias 19 a 24 dias
Ninhada por Ano 8 a 12 4 a 8 5 a 6
Filhotes por Ninhada 7 a 12 7 a 12 3 a 8
Desmame 28º dia 28º dia 25º dia
Maturidade 60 a 90 dias 60 a 75 dias 42 a 45 dias
Tempo Médio de
Vida
24 meses 18 meses 12 meses
Principais Caracteristicas e Habilidades
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Camundongo Ratazana
Rato de Forro
Como Verificar a Presença de RoedoresA avaliação do nível e tipo de infestação
baseia-se nos seguintes fatores: (a) a
identificação das espécies de roedores presente,
(b) o mapeamento dos pontos críticos nas
instalações e (c) a estimativa do nível de
infestação.
A identificação das espécies de roedores deve
ser feita com base nas características descritas
no itém anterior. Caso não seja possível
visualizar os roedores os tamanhos das
capsulas das fezes são um bom indicativo.
Pois, normalmente, para as ratazanas, ratos de
telhado e camundongos, as capsulas das
•fezes possuem o comprimento de 2,0; 1,3 e
0,6 cm, respectivamente. O mapeamento
dos pontos críticos nas instalações faz-se
necessário para a melhor estruturação do
programa de controle, bem como, não
despender recursos desnecessariamente.
Quanto a estimativa nível de infestação
pode ser utilizado de três procedimentos
práticos como:
(a) constatação de indicadores da presença
de roedores, (b) a capturação de roedores e
(c) a medição do consumo de alimentos.
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(A) - Avaliação da infestação
O exame in loco pode dar uma estimativa do nível de infestação por roedores, conforme a tabela abaixo:
Indicadores do nível de infestação por roedores
VEJA TABELA NA PRÓXIMA FOLHA
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Folha 3
(B) capturação de roedores
Outra opção para avaliação do nível da
infestação consiste em em distribuir 100
armadilhas com iscas em um determinado local
a ser avaliado. As armadilhas devem ser
colocadas às 22 horas de um dia e recolhidas às
5 horas do dia seguinte, repetindo-se o
procedimento por três dias. Ao final deste
período apura-se o número de roedores
capturados e determina-se o grau de infestação,
conforme definido a seguir:
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Indicadores Baixa Média Alta
TRILHAS AUSENTES ALGUMAS VÁRIAS
MANCHAS DE
GORDURA POR
ATRITO COPORAL
AUSENTESPOUCO
PERCEPTÍVEL
EVIDÊNCIAS
EM VÁRIOS
LOCAIS
ROEDURAS AUSENTES ALGUMAS
VISÍVEIS EM
VÁRIOS
LOCAIS
FEZES ALGUMAS VÁRIOS LOCAISNUMEROSAS
E FRESCAS
TOCAS OU NINHOS1 a 3 / 300 m²
ÁREA EXTERNA
4 a 10 / 300 m²
ÁREA EXTERNA
+ de 10 / 300
m² ÁREA
EXTERNA
RATOS VISTOSNÃO
CONSTATADOS
ALGUNS EM
AMBIENTES
ESCUROS
ALGUNS EM
AMBIENTES
ESCUROS E
ALGUNS A
LUZ DO DIA
Como Verificar a Presença de Roedores•Baixa infestação - 01 a 05 roedores
capturados
•Média infestação - 06 a 15 roedores
capturados
•Alta infestação - 16 a 29 roedores
capturados
Altíssima infestação - acima de 30. (C)
medição do consumo de alimentos
A estimativa do número de roedores em
ambientes fechados como depósitos
almoxarifados e armazéns, pode ser
determinada segundo a quantidade de
alimentos consumida por uma população
de roedores.
Deste modo, o método consiste em
distribuir recipientes com capacidade de
30 gramas, contento, preferencialmente,
cereais moídos pela área onde pretende-se
fazer o levantamento. No dia seguinte por
diferença de peso determina-se o quanto
de produto foi consumido, sendo então, os
recipientes novamente reabastecidos. Esta
operação deverá ser repetida, até que o
consumo diário seja estabilizado.
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Ocorrido este fato, seleciona-se os dias correspondentes a estabilização do consumo e determina-se o consumo médio de alimentos por
dia.
Determinado consumo médio de alimentos por dia, ao dividir este valor por 15 é estimado o número de roedores que constituem a
população. O número 15 foi adotado como o consumo médio para os roedores da espécie ratos de telhado.
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