Vida da comunidade
Domingo
22
4º Domingo de Advento - Ano A Às 13h: celebração de batismos. A Missa das 18h30 será animada pelos Grupos de Jovens Tau.
Terça
24
Não há a Missa das 18h30 Às 22h30: no Dianteiro, Missa da noite de Natal. Às 24h: Missa da noite de Natal
Quarta 25
Natal do Senhor Jesus Cristo Missas de horário dominical. No Casal do Lobo às 9h; na Cova do Ouro às 10h; na Carapinheira às 11h; no Dian-teiro às 12h.
Quinta 26
Santo Estêvão, primeiro mártir. Missas às 8h e 18h30 Hoje não há adoração do Santíssimo
Sexta
27
S. João, apóstolo e evangelista Missas às 8h e 18h30
Sábado
28
Santos Inocentes, mártires Missas às 8h e 18h30
Domingo
29
Domingo da Sagrada Família Neste domingo, na Missa das 12h, haverá a Renovação da aliança matrimonial e a Bênção dos esposos e das famílias. Todos os casais da Paróquia, particularmente os que celebraram o sacramento neste ano, e os que celebram os 5, 10, 15, etc…, são convidados a participar nesta Eucaristia.
SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria e José:
em Vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor e, confiantes, a Vós nos consagramos.
Sagrada Família de Naza-ré, tornai também as nossas famílias lugares de comu-nhão e cenáculos de ora-ção, autênticas escolas do Evangelho e pequenas igre-jas domésticas.
Sagrada Família de Naza-ré, que nunca mais haja nas famílias episódios de violên-cia, de fechamento e divi-são; e quem tiver sido ferido ou escandalizado, seja rapi-damente consolado e cura-do.
Sagrada Família de Naza-ré, fazei que todos nos tor-nemos conscientes do ca-rácter sagrado e inviolável da família e da sua beleza no projecto de Deus.
Jesus, Maria e José, ouvi-nos e acolhei a nossa súpli-ca. Ámen.
(Papa Francisco)
A todos os amigos, irmãs e irmãos, da
Unidade Pastoral de Santo António
dos Olivais, os votos de um
Santo Natal e Próspero Ano novo, repletos das Bênçãos e das Graças do Senhor!
Os vossos Freis
PICA-PAU
Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] [email protected] https://santoantonio.live
Folha da Comunidade Paroquial Ano 33 Nº 15 - 22 Dez. 2019
É um facto curioso: S. José nunca fala nos Evangelhos. Nem uma palavra sai da sua boca: ele, só escuta e age.
Escuta Deus que fala, Deus que anuncia algo de grande e que o toca de perto, ao ponto de lhe baralhar a sua vida afetiva. Deus não atua com meios poderosos, com a força de uma manifestação gloriosa; Deus revela-se no sonho e fala ao seu coração. Diz-lhe que a criança que está a crescer no ven-tre de Maria é obra de Deus e tem uma missão única. Pede-lhe para receber consigo a mulher e a criança, e de fazer-lhe de pai com o seu coração, com o seu trabalho e inteligência, não apenas para se mostrar diante da sociedade. A sua paternidade não é só instrumental, mas deve ser exercida com todas a riqueza da sua pessoa através do acompanhamento concreto, afetuoso e fiel da criança até ela chegar à idade adulta.
José aceita e obedece às palavras do Anjo. Não pede provas nem garantias, simplesmente confia, sem manifestar sequer que é muito arriscado assumir compromissos baseando-se, apenas, num sonho. José responde com os fac-tos. E são factos de um homem bom, de um homem de palavra e não de mui-tas palavras.
O evangelista Mateus apresenta José como homem “justo”. Porém, “justo” não significa intransigente, executor inflexível da lei, mas delicado, benevolente, respeitador. Ele, apesar de ter podido servir-se da lei para impor uma justiça meramente humana, dá início à “nova” justiça, que Jesus veio trazer à terra. A justiça de Deus, que é a misericórdia.
Obrigado, Senhor, por José e por todos os “justos” como ele que, com o dom de si próprios e sem exigir garantias, constroem, no mundo, caminhos de paz e de justiça.
JOSÉ homem justo
Não temais!
O projecto de Deus precisa do “sim” do homem. A figura de José constitui um extraordinário testemunho desta dinâ-mica espiritual. José representa a nossa mesma vida e as nossas fadigas na fé: ele está perante um dilema que parece não ter solução. Repete-se a palavra do Anjo a Maria: nada é impossível a Deus. O esposo de Maria deve responder com a fé ao projeto de Deus. Justiça e Fé não se contrapõem, mas andam unidas no “sim” de José.
José acredita na ação de Deus e do Es-pírito: a sua fé realiza a sua justiça. Ele sabe entregar-se à providência do Pai, e este abandono confiante lhe permite tornar-se “pai”: ele vive plenamente a paternidade espiritual, entregando a si próprio por amor.
(G. De Virgílio)
PALAVRA DO SENHOR 4º Domingo do Advento / A
Is 7, 10-14 Salmo: 23 (24)
Rm 1, 1-7 Mt 1, 18 - 24
A COROA DO ADVENTO
A luz da quarta vela da coroa do Advento chama-se disponibilidade.
Senhor, que esta chama simbolize a nossa disponibilidade.
Tu confias a cada um de nós um papel de protagonista no teu projeto de amor.
A nós pertence descobri-lo e acolhê-lo, e realizá-lo na nossa existência, exatamente como fez S. José, que foi um homem de palavra e não de palavras.
NATAL DO SENHOR… Como vivê-lo? Este, não é o primeiro Natal da nossa vida. Pela experiência, sabemos poder correr o risco de vermos frustradas as nossas expectativas de alegria e de festa. Como, então, viver bem o Natal?
Tomemos por modelo os pastores de Belém, que souberam:
• Escutar o anúncio: “Hoje nasceu para vós um Salvador!”;
• Tomar a sério o anúncio e pôr-se a caminho…
• Contemplar o sinal: “Maria, José e o Menino na manjedou-ra”.
• Transmitir o que lhes aconteceu: “O que vimos e ouvimos, isto vos anuncia-mos!”
• Louvar a Deus que, no seu Filho, tornou-se próximo de cada um de nós.
O BISPO D. VIRGÍLIO acaba de publicar dois docu-mentos que merecem toda a nos-sa atenção.
Em primeiro lugar, a Mensagem de Natal, pronunciada diante do presépio da Companhia de Bombeiros Sapado-res de Coimbra. Tendo como referência a Carta Apostólica “O Sinal Admirável” do Papa Francisco, o nosso Bispo ape-lou para “reencontrar o verdadeiro espí-rito do Nata: na simplicidade, nas rela-ções humanas, no coração, na espiritu-alidade, em tudo aquilo que nos define enquanto pessoas que estão disponí-veis para irem ao encontro do próximo”.
Em segundo lugar, destaca-se a Nota Pastoral sobre o Jubileu de Santo António e dos Santos Mártires de Marrocos. A Nota, que é possível ler na íntegra no sito oficial (www. jubileu 2020.pt) começa por salientar a vida de Santo António e alguns aspectos da sua vocação e espiritualidade, para de-pois desenvolver amplamente os “desafios” do Jubileu: a evangelização, a espiritualidade, a renovação cultural, a vocação cristã e as vocações na Igre-ja, a renovação da piedade popular an-toniana.
Como dissemos, esta Nota merece ser lida e aprofundada, porque este Jubileu “insere-se plenamente nos dinamismos propostos à Diocese de Coimbra pelos Planos Pastorais trienais que têm con-duzido a nossa acção pastoral”.
O PRESÉPIO DE S. FRANCISCO
“A suprema aspiração de Francisco, o seu mais vivo desejo e mais elevado propósito era observar em tudo e sem-pre o Santo Evangelho e seguir a doutri-na e os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo com suma aplicação da mente e fervor do coração... Tinha tão vivas na memória a humildade da Incarnação e a caridade da Paixão, que lhe era difícil pensar noutra coisa.
(…) Greccio seria a nova Belém. A noite resplandecia como o dia, noite de en-canto para homens e animais. A renova-ção do mistério dá a todos motivos no-vos para rejubilarem. Erguem-se vozes na floresta e as rochas alcantiladas re-percutem os hinos festivos. Os irmãos entoam os louvores do Senhor, e entre cânticos de júbilo fremente decorre toda a noite.
O Santo de Deus está de pé diante do presépio, desfeito em suspiros, trespas-sado de piedade, submerso em gozo inefável. Por fim, é celebrado o rito sole-ne da Eucaristia sobre a manjedoura, e o sacerdote que a celebra sente uma consolação jamais experimentada”. (Tomás de Celano, 1V 84-85)