São aqueles que realizam atividades relacionadas com o
atendimento à saúde humana ou animal; necrotérios, funerárias e
serviços onde se realizem atividades de embalsamamento; serviços de
medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação;
estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de
controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos,
importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para
diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços
de acupuntura; serviços de tatuagem, dentre outros similares.
GRSS
Equivalem em média a 1% da geração de
resíduos urbanos, dependendo da complexidade do
atendimento, podendo chegar, de acordo com a OMS, a
3%.
geração
GRSS
Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento -
SNIS/MCidades (2006) com 247 municípios.
Geração – 6,45 kg/1000 hab/dia
Taxa – 0,66 RSS/(RSU)
www.snis.gov.br
GRSS
Do volume gerado:
80% - podem ser equiparados aos resíduos domiciliares;
15% - patológico e potencialmente infectantes;
1% - perfurocortantes;
3% - químicos e farmacêuticos;
1% - diversos – radioativo, citostático, Hg, baterias.
Geração – fonte OMS
Proposta conjunta estabelecendo diretrizes que
conduzam a um gerenciamento seguro dos resíduos,
protegendo a saúde e o meio ambiente, buscando reverter
o quadro atual da gestão de resíduos no país.
SAÚDE e AMBIENTE
•Coleta de esgoto
• Tratamento de esgoto - ETE
• Aterros sanitários
• Implantar e Coordenar o Saneamento Básico – Lei 11.445/2007
• Implantar a Política Nacional para os Resíduos – Lei 12.305/10
DO GOVERNO
SANEAMENTO AMBIENTAL
Elaborar PGRSS
Designar profissional para elaboração PGRSS
Designar responsável pela execução PGRSS
Capacitação RH
Exigir capacitação e treinamento em terceirizações
RESPONSABILIDADE
do GERADOR de RSS
Requerer licença ambiental de empresas
prestadoras de serviço de tratamento de resíduos.
Requerer aos órgãos públicos responsáveis pela
coleta, transporte, tratamento ou disposição final dos
RSS, documentação de conformidade com as normas
ambientais locais.
RESPONSABILIDADE
DA VISA
• Ter conhecimento :
•dos sistemas de coleta e tratamento de esgotos
•dos tipos de disposição final na localidade
•dos tipos de tratamento licenciados existentes
• Auxiliar os EAS no consorciamento de soluções para o GRSS
• Deliberar em conjunto com a área ambiental, as opções a serem
aceitas
• PGRSS conforme avaliação de risco
Baixo risco – “Declaração de Isenção” ou “Modelo Simplificado”
Risco Moderado e Elevado – PGRSS de acordo com conteúdo
mínimo
RESPONSABILIDADE
DA VISA
RDC 306/2004 - Art. 2º Compete à Vigilância Sanitária dos Estados,
dos Municípios e do DF, com o apoio dos Órgãos de Meio Ambiente,
de Limpeza Urbana, e da Comissão Nacional de Energia Nuclear -
CNEN, divulgar, orientar e fiscalizar o cumprimento desta
Resolução.
Art. 3º - As vigilâncias sanitárias dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal, visando o cumprimento do Regulamento Técnico,
poderão estabelecer normas de caráter supletivo ou complementar,
a fim de adequá-lo às especificidades locais.
Regras do Gerenciamento
Prevenção
Não geração
Redução
Reaproveitamento
Reúso
Reciclagem
Recuperação
Destinação ambientalmente adequada
Tratamento prévio quando necessário
Disposição final
RISCO
“A probabilidade da ocorrência de um
evento desfavorável”
Risco = probabilidade x dano
Blaise Pascal, 1654; apud BERNSTEIN, 1997
Risco Biológico
Risco decorrente da presença de um Agente
Biológico (bactérias, fungos, vírus, clamídias, riquétsias,
micoplasmas, príons, parasitas, linhagens celulares, outros
organismos e toxinas).
Risco Químico
ABNT - NBr 10.004
Características
Corrosividade
Inflamabilidade
Reatividade
Toxicidade
Radiações ionizantes
• RADIAÇÃO CÓSMICA
• RADIAÇÃO NATURAL DOS MATERIAIS
TIPOS
• Alfa, Beta, Gama, Raios X, Nêutrons
Risco Radiológico
Manual de implementação - Programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em serviços de saúde
Adaptado de Workbook for designing, implementing, and evaluating a sharps injury prevention program dos Centers for Disease Control and Prevention (CDC) 2008
Os dados revelam de forma expressiva que o risco de acidentes com materiais perfurocortantes, está vinculado ao manejo inadequado, chamando a atenção para a tomada de medidas urgentes no âmbito da biossegurança, incluindo educação continuada, equipamentos mais seguros, treinamentos específicos para os profissionais de saúde.
Não se pode avaliar a questão do risco dos acidentes com materiais perfurocortantes apenas no aspecto da transmissão de doenças infecciosas, deve-se também envolver a questão do ambiente e da saúde do trabalhador.
Dependendo da conscientização de todos e do manejo adequado dos materiais perfurocortantes o risco de provocar acidentes, será minimizado, proporcionando proteção dos profissionais envolvidos, da saúde pública e preservação do ambiente.
ANVISA RDC 306/04
ACONDICIONAMENTO
Centro cirúrgico e obstétrico
Recipiente sem tampa
Substituição a cada procedimento
Posto de enfermagem,consultório, UTI, PS, ...
Recipiente com tampa articulada
Substituição com 2/3 do volume ou a cada 24 h
Internação Recipiente com tampa
Substituição com 2/3 do volume ou a cada 24 h
Ambientes administrativos Recipiente sem tampa
Substituição com 2/3 do volume ou a cada 24 h
Grupo B
Produtos
farmacêuticos
Kits
Diagnósticos Saneantes
Raio X –
Fixadores e
Reveladores
Mercúrio e
demais
químicos da
NBR 10.004
Substâncias
químicas
RDC ANVISA 306
TRATAMENTO - QUÍMICOS
Sólido com risco Inativação química (neutralização, encapsulamento, etc)
Aterro Classe I
Tratamento térmico (incineração, plasma, etc.)
Líquido com
risco
Inativação química
Tratamento térmico
Solidificação (para encaminhar para Aterro Classe I)
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que
contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de
isenção especificados nas normas da CNEN e para os quais a
reutilização é imprópria ou não prevista.
papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1;
sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
resto alimentar de refeitório;
resíduos provenientes das áreas administrativas;
resíduos de varrição, flores, podas e jardins
resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde
Resíduos
Perfurocortantes
“É proibido reencapar ou proceder a retirada manual das agulhas descartáveis. NR 32/MTE.”
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de
barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas
endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos
capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os
utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta
sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
Plano de Gerenciamento de RSS
PGRSS
Documento que aponta e descreve ações relativas ao
manejo dos resíduos sólidos, observadas suas
características, no âmbito dos estabelecimentos,
contemplando os aspectos referentes à geração,
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento,
transporte, tratamento e disposição final, bem como a
proteção à saúde pública e ao meio ambiente.
PGRSS – Passo a Passo
Passo 1 - Identificação do Problema Abrange o reconhecimento do problema e a sinalização positiva da administração para início do processo.
Designar profissional para elaboração PGRSS
Analisar as legislações Federal, Estadual e Municipal
Identificar as áreas envolvidas com o RSS
Definir estratégias de trabalho
Comprometimento da Direção
PGRSS – Passo a Passo
Passo 2 – Definição da equipe de trabalho
”quem faz o que e como”
Compor a equipe de acordo com a tipificação dos
resíduos gerados
Identificação de habilidades e competências
PGRSS – Passo a Passo
Passo 3 – Mobilização da Instituição
”Abrange o envolvimento da organização e objetiva
sensibilizar os funcionários”
Reunir setores envolvidos para apresentar e discutir a
proposta de trabalho
Planejar estratégias de sensibilização (palestras,
oficinas, filmes)
Criar instrumento de comunicação interna
Questionário de percepção do problema e divulgação
dos resultados
PGRSS – Passo a Passo
Passo 4 – Diagnóstico da situação dos RSS “estudo da situação do estabelecimento em relação ao GRSS, identifica as condições atuais, as áreas críticas e fornece dados necessários para a implantação do plano.”
Levantar atividades
Identificar os tipos de resíduos gerados
Avaliar as etapas atuais do processo de GRSS
PGRSS – Passo a Passo
Passo 4 – Diagnóstico da situação dos RSS
Quantidade de resíduo gerado, por setor, de acordo com a
classificação da RDC 306/04 (peso ou volume)
Tipo de segregação em uso
GERAÇÃO E SEGREGAÇÃO
PGRSS – Passo a Passo
Passo 4 – Diagnóstico da situação dos RSS
Tipo de contenedores (número, característica,
identificação, limite de preenchimento).
Identificar os tipos de embalagens: sacos, plásticos,
bombonas, caixa de papelão, caixa de perfurocortantes, etc.
Químicos: quantidade, recipientes compatíveis, etc.
ACONDICIONAMENTO
PGRSS – Passo a Passo
Passo 4 – Diagnóstico da situação dos RSS
Rotas de coleta e fluxos definidos, compatibilidade com as
demais atividades do estabelecimento.
Carros de transporte compatíveis com RSS.
Disponibilização e Utilização de EPI.
COLETA E TRANSPORTE INTERNO
PGRSS – Passo a Passo
Passo 4 – Diagnóstico da situação dos RSS
Armazenamento interno
Condições de infraestrutura para armazenamento
(ambientes)
Limpeza e higienização dos ambientes de armazenamento
Área de higienização dos contenedores.
Armazenamento externo (A, B, D, E).
Rejeitos Radioativos – Conforme NE-6.05 da CNEN.
ARMAZENAMENTO
PGRSS – Passo a Passo
Passo 4 – Diagnóstico da situação dos RSS
Empresas contratadas
Frequência e modo operacional de coleta
Veículos utilizados
Licenças operacionais
EPIs
COLETA E TRANSPORTE EXTERNO
PGRSS – Passo a Passo
Passo 4 – Diagnóstico da situação dos RSS
Sistemas de tratamento existentes no estabelecimento
Sistemas de tratamento extrainstitucional
Licenciamento ambiental
Tipo de rede coletora de esgoto sanitário
TRATAMENTO
Tipos de disposição final existentes
Restrições quanto aos RSS
PGRSS – Passo a Passo
Passo 5 – Definição de metas e objetivos ”organização e sistematização de informações e ações”
Identificação de recursos financeiros
Definição de metas a serem atingidas
Práticas de minimização de geração
Tecnologias limpas – reduzir riscos sanitários e ambientais
Avaliar alternativas de reciclagem (locais ou não)
Investimentos necessários e cronograma de implantação
PGRSS – Passo a Passo
Passo 6 – Elaboração do PGRSS
“construção do documento”
Dados do estabelecimento
Descrever as rotinas operacionais (POPs)
segregação, acondicionamento, transporte,
armazenamento, coleta e destino dos RSS (transporte,
tratamento ou disposição final)
Integração com rotinas internas (CCIH, CIPA, etc..)
Treinamentos necessários
PGRSS – Passo a Passo
Passo 6 – Elaboração do PGRSS
Controles de insetos e roedores
Situações de emergência e acidentes
Mapeamento dos riscos
PGRSS – Passo a Passo
Passo 7 – Implementação do PGRSS “Abrange as ações para a implementação do PGRSS, com base no documento validado pelo gestor do serviço.”
Executar os treinamentos previstos.
Validar as rotinas descritas e promover as correções
necessárias.
Executar as adequações de infraestrutura necessárias.
PGRSS – Passo a Passo
Passo 8 – Avaliação do PGRSS “Estabelece os períodos e formas de avaliação do PGRSS, de
acordo com indicadores.”
Definir estratégias de acompanhamento
Construir indicadores
Avaliar resultados
Discussão com equipe e sugestão de modificações
Disponibilizar o documento na área de trabalho
Indicadores
Taxa de acidentes com perfurocortantes
Variação da geração de resíduos
Variação da proporção de resíduos Grupo A
Variação da proporção de resíduos Grupo B
Variação da proporção de resíduos Grupo D
Variação da proporção de resíduos Grupo E
Variação do percentual de reciclagem
Infraestrutura – RDC 50/2002
PBA – deve conter os locais de armazenamento e,
quando houver, tratamento dos RSS;
Relatório Técnico –
f) descrição sucinta da solução adotada para a
destinação de esgoto e resíduos sólidos;
Infraestrutura – RDC 306/2004
ARMAZENAMENTO EXTERNO - deve ser construído em
ambiente exclusivo, com acesso externo facilitado à
coleta, possuindo, no mínimo:
01 ambiente separado para atender os RSS do
Grupo A junto com o Grupo E e 01 ambiente para o
Grupo D.
deve ser identificado e restrito aos funcionários do
gerenciamento de resíduos,
ter fácil acesso para os recipientes de transporte e
para os veículos coletores.
Os recipientes de transporte interno não podem transitar pela via pública externa à edificação para
terem acesso ao abrigo de resíduos.
Infraestrutura – RDC 306/2004
ARMAZENAMENTO EXTERNO - deve ser dimensionado de
acordo com o volume de resíduos gerados, com
capacidade compatível com a periodicidade de coleta
do sistema de limpeza urbana local.
O piso deve ser revestido de material liso, impermeável,
lavável e de fácil higienização.
O fechamento deve ser constituído de alvenaria
revestida de material liso, lavável e de fácil higienização,
com aberturas para ventilação, de dimensão equivalente
a, no mínimo, 1/20 (um vigésimo) da área do piso, com tela
de proteção contra insetos.
Infraestrutura – RDC 306/2004
ARMAZENAMENTO EXTERNO DOS QUÍMICOS – devem ser
em local exclusivo com dimensionamento compatível com as características quali-quantitativas dos resíduos gerados.
quando necessário, deve ser em alvenaria, fechado,
dotado de aberturas para ventilação adequada, com tela
de proteção contra insetos.
Ter piso e paredes revestidos internamente de material
resistente, impermeável e lavável, com acabamento liso.
Ter piso inclinado, com caimento indicando para as canaletas. Deve possuir sistema de drenagem com ralo
sifonado provido de tampa que permita a sua vedação.
Possuir porta dotada de proteção inferior para impedir o
acesso de vetores e roedores.
deve estar identificado, em local de fácil visualização,
com sinalização de segurança – RESÍDUOS QUÍMICOS.
Infraestrutura – RDC 306/2004
Estabelecimentos , cuja geração semanal < 700 L e a diária < 150 L, pode optar por um abrigo reduzido exclusivo, com as seguintes características: • Ser construído em alvenaria, fechado, dotado apenas de aberturas teladas para ventilação, restrita a duas aberturas de 10X20 cm cada uma delas, uma a 20 cm do piso e a outra a 20 cm do teto, abrindo para a área externa. A critério da autoridade sanitária, estas aberturas podem dar para áreas internas da edificação; • Piso, paredes, porta e teto de material liso, impermeável e lavável. Caimento de piso para ao lado oposto ao da abertura com instalação de ralo sifonado ligado à instalação de esgoto sanitário do serviço. • Identificação na porta com o símbolo de acordo com o tipo de resíduo armazenado; • Ter localização tal que não abra diretamente para a área de permanência de pessoas e, circulação de público, dando-se preferência a locais de fácil acesso à coleta externa e próxima a áreas de guarda de material de limpeza ou expurgo.
ENDEREÇO NA INTERNET
http://www.anvisa.gov.br
(61) 3462-6884 fax (61) 3462-6895