SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) –
AUTO POSTO INCONDIDENTES
INCONFIDENTES – MG
2013
6º PERÍODO DE GESTÃO AMBIENTAL
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) –
AUTO POSTO INCONDIDENTES
Trabalho apresentado como pré-requisito da disciplina de
Gerenciamento Ambiental do curso Superior de Tecnologia
em Gestão Ambiental, do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus
Inconfidentes, para a obtenção do título de Tecnólogo em
Gestão Ambiental.
Orientador: Prof. D.Sc. Éder Clementino dos Santos
INCONFIDENTES – MG
2013
PREFÁCIO
Foi realizado por 9 alunos de graduação tecnológica em Gestão Ambiental do Instituto
Federal do Sul de Minas (IFSM) – Campus Inconfidentes um plano de atividade para a
implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA) e um Sistema de Gestão de Qualidade para o empreendimento
Auto Posto Inconfidentes. Visando assim diagnosticar os riscos físicos, químicos e biológicos
mais agravantes tanto para os funcionários quando para o meio ambiente, tendo como
objetivo corrigi-los de maneira contínua, melhorando a dinâmica de serviço/trabalho.
Nos dias de hoje vem ficando cada vez mais claro a busca das organizações em
relação a um compromisso com o meio ambiente, pois as mesmas vêm percebendo que o
compromisso com o meio ambiente é significado de confiança para os empreendimentos,
fazendo que com busquem a implantarem um Sistema de Gestão Ambiental. Contudo as
sociedades junto às organizações estão se voltando para a proteção da natureza de maneira
mais consolidada, na busca de um processo que gira em torno de questões relacionadas com a
qualidade do meio ambiente.
SUMÁRIO (fazer por último)
Lista de Tabelas
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1. INTRODUÇÃO
Novo século, novas formas de pensar. Hoje, não há como não conciliar qualquer
atividade sem seus cuidados ao meu ambiente. Sendo essa atividade passível de impacto
ambiental. A preservação dos recursos naturais passou a ser preocupação mundial e nenhum
país tem o direito de fugir dessa responsabilidade. A necessidade de proteção ambiental é
arcaica, surgindo quando o homem passou a valorizar a natureza, inicialmente de forma mais
amena, e atualmente, de forma mais acentuada. Primordialmente, se dava a importância à
natureza por ser uma criação divina. Depois, que o homem começou a reconhecer a interação
dos componentes bióticos e abióticos que interagem no ecossistema é que efetivamente sua
responsabilidade aumentou.
Dentre esses impactos, deve-se avaliar não apenas os prejuízos financeiros e humanos
imediatos, mas também as consequências de médios e longos prazos que podem advir da
perda de imagem no mercado, requerendo gestão específica sobre as atividades envolvidas,
visando a prevenir a ocorrência de eventos indesejados. Portanto, muitas empresas buscam
alternativas visando caminhos que possam evitar ou minimizar esses impactos, como o
Sistema de Gestão Ambiental – SGA. O SGA, sob o ponto de vista empresarial, significa um
modelo operacional que uma determinada organização adota para geri-la, administrá-la. Esse
modelo de gerenciamento ambiental torna-se um comprometimento e responsabilidade da
empresa.
A Norma ISO 14001 especifica requisitos relativos a um Sistema de Gestão
Ambiental, permitindo a uma organização formular uma política e objetivos que levem em
conta os aspectos legais e as informações referentes aos impactos significativos. O foco deste
trabalho é a implementação deste modelo para o Auto Posto Inconfidentes, com a intenção do
mesmo servir como apoio e uma ferramenta para o empreendimento conseguir alcançar
determinados objetivos que visam a sua sustentabilidade e assim realce a sua imagem como
ambientalmente responsável. A implementação do SGA , portanto, sugere padrões de
sistemas de gestão que assegurem a previsibilidade desejada e será sempre vantajosa para o
presente negócio.
Para isso é necessária uma avaliação ambiental inicial e estabelecer junto ao SGA um
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e um Sistema de Gestão de Qualidade,
sendo de fundamental importância e assim garantir a sustentabilidade na utilização dos
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recursos naturais, promovendo a busca permanente de melhoria da qualidade dos serviços,
produto, ambiente de trabalho, meio ambiente e a segurança durante todo processo.
2. OBJETIVOS E METAS (apenas reformular)
2.1. Objetivos
Desenvolver uma cartilha com as informações necessárias para auxiliar quanto ao uso
e manuseio do Equipamento de Proteção Individual, juntamente com uma planilha de
controle do uso dos EPIs.;
Avaliação e controle dos riscos existentes e que possam surgir, para preservar a saúde
e integridade física dos colaboradores do Auto Posto Inconfidentes – LTDA,
consequentemente melhorar as condições ambientais e deixar seguro o local de
trabalho.
Desenvolver melhorias na infraestrutura do empreendimento, com intuito de
estabelecer segurança aos colaboradores e frequentadores do ambiente;
Realizar um diagnóstico das condições físicas, químicas, biológicas, acidentais e
ergonômicas do empreendimento Auto Posto Inconfidentes;
Determinar as medidas preventivas e corretivas para cada risco.
2.2. Metas
Estabelecer a redução no uso de água após a implantação do SGA;
Estabelecer treinamentos semestrais abordando as diretrizes necessárias para realizar a
aquisição de matérias primas e melhorias no processo de licitação;
Realizar mudanças na infraestrutura de maneira a se adequar a legislação;
Fazer com que todos os colaboradores recebam o equipamento de proteção individual
e tenham plano de saúde e todos os exames periódicos após o primeiro semestre de
implantação do SGA.
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
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Referências Normativas toda vez que for mencionar alguma norma
durante o trabalho, citar ela aqui!..........leis, normas, NRs, NBRs, resoluções,
etc)
NR 6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – As empresas são
obrigadas a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias.
NR 7 – PROGRAMAS DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL – Todas as empresas e instituições, que admitam trabalhadores como
empregados, a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da
saúde do conjunto de seus trabalhadores.
NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – Todas as
empresas e instituições, que admitam trabalhadores como empregados, a obrigatoriedade da
elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA,
visando a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção
do meio ambiente e dos recursos naturais.
NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DOS MATERIAIS – Estabelece normas de segurança para armazenamento e
manuseio de materiais.
NR 17 – ERGONOMIA – Estabelece parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicos dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
NR 20 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS - Define os parâmetros
para o armazenamento de combustíveis e inflamáveis, sendo de extrema importância, pois
busca assegurar que medidas sejam executadas de forma que se por ventura um incidente
ocorra de vazamento, o empreendimento tenha forma de controles para que um mal maior não
ocorra.
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NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS – Todas as empresas devem exigir a
todos os empregadores a adoção de medidas preventivas de incêndios, utilizando
Equipamentos de Proteção Coletiva, como extintores.
NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS - Trata-se da eliminação dos resíduos gasosos,
sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade,ou insalubridade. Remete às disposições
contidas na NR15 e legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.
NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA – Devem ser adotadas sinalização de
segurança nos estabelecimentos, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.
ISO 9001:2008 – SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE - É adequada para
qualquer organização que busca melhorar a forma como trabalha e como é gerenciada,
independentemente de tamanho ou setor. Entretanto, os melhores retornos sobre o
investimento são obtidos pelas companhias que estão preparadas para implementá-la em toda
a organização, ao invés de fazê-lo em localidades específicas, departamentos ou divisões. A
ISO 9001 é uma dentre as normas da série de sistemas de gestão da qualidade. Ela pode
ajudar a alavancar o melhor de sua organização ao lhe permitir entender seus processos de
entrega de seus produtos/serviços a seus clientes.
ISO 14001:2004 – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - Tem por objetivo
“evoluir” bem como buscar sua certificação por uma organização externa competente; fazer a
verificação da política ambiental implementada por esta entidade quanto à sua conformidade
com a realidade do empreendimento e ainda servir de subsídio para uma análise intra ou
externamente da conformidade entre esta certificação e uma autodeclaração de um
empreendimento, e por fim, mas não menos importante, tem como objetivo dar as diretrizes
para a confirmação de sua conformidade frente a algum requisito pré-estabelecido por algum
cliente.
NBR 13212 – POSTO DE SERVIÇO - Estabelece as exigências mínimas para
fabricação de tanques cilíndricos de parede simples ou dupla, construídos em resina termofixa
reforçada com fibras de vidro, para instalação subterrânea em posição horizontal, operando à
pressão atmosférica, destinados ao armazenamento de combustíveis líquidos de postos
revendedores, postos de abastecimento e instalação de sistema retalhista.
NBR 13312 – ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E
COMBUSTÍVEIS - Estabelece os requisitos gerais para fabricação de tanques cilíndricos de
parede simples, soldados, empregando chapa ou bobina, de aço-carbono, para instalação
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subterrânea em posição horizontal, operando à pressão atmosférica, destinados a posto
revendedor.
NBR 13758 – SEGURANÇA DE MÁQUINAS - Estabelece valores para distâncias
de segurança, de modo a impedir o acesso e obstruir o livre acesso a zonas de perigo pelos
membros inferiores de pessoas com idade superior ou igual a 14 anos. Estes valores são
baseados em experiência prática, que se concluiu serem adequados para este grupo de
pessoas.
NBR 13784 – DETECÇÃO DE VAZAMENTO EM POSTOS DE SERVIÇO -
Estabelece critérios para seleção de métodos necessários para a detecção de vazamentos e
ensaios de estanqueidade em sistemas de armazenamento subterrâneo de combustíveis
(SASC).
NBR 13786 – POSTO DE SERVIÇO - Estabelece os princípios gerais para seleção
dos equipamentos para sistemas subterrâneos de armazenamento e distribuição de
combustíveis líquidos destinados a postos de serviço.
NBR 14605 – SISTEMA DE DRENAGEM OLEOSA - Estabelece parâmetros para
projeto, metodologia de dimensionamento de vazão, instalação, operação e manutenção do
sistema de drenagem oleosa em postos revendedor veicular (serviço).
NBR 15118 - CÂMARAS E CONTENÇÃO CONSTRUÍDAS EM
POLIETILENO - Define os parâmetros mínimos para desempenho e ensaios de câmaras de
contenção de produto derramado instaladas em sistema de armazenamento subterrâneo de
combustíveis (SASC) de posto revendedor.
NBR 15138 – DISPOSITIVO PARA DESCARGA SELADA - Estabelece os
parâmetros para desempenho e ensaios do dispositivo para descarga selada, instalados em
sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC) ou aéreo (SAAC) destinado
a posto revendedor, posto de abastecimento, posto flutuante e instalações de sistema
retalhistas, para operações de descargas de combustíveis por gravidade ou quando o sistema
de bombeamento está após o dispositivo.
NBR 15139 – VÁLVULA DE RETENÇÃO INSTALADA EM LINHAS DE
SUCÇÃO - Estabelece os parâmetros mínimos para desempenho e os ensaios de válvulas de
retenção instaladas em linhas de sucção, utilizadas em sistema de armazenamento subterrâneo
de combustíveis (SASC) destinado a posto revendedor e posto de abastecimento.
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COPAM 108 – LICENCIAMENTOS AMBIENTAIS DE POSTOS
REVENDEDORES - Estabelece os parâmetros mínimos para desempenho e os ensaios de
válvulas de retenção instaladas em linhas de sucção, utilizadas em sistema de armazenamento
subterrâneo de combustíveis (SASC) destinado a posto revendedor e posto de abastecimento.
LEI 6.938/81 – POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - Tem por
objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida,
visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 273/00 - Estabelece diretrizes para o licenciamento
ambiental de postos de combustíveis e serviços e dispõe sobre a prevenção e controle da
poluição.Esta Resolução determina a obrigatoriedade do licenciamento ambiental para
localização, construção, instalação, modificação, ampliação e operação de postos
revendedores, postos de abastecimento, instalação de sistemas retalhistas e postos flutuantes
de combustível.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 319/02 - Dispõe sobre a prevenção e controle da
poluição em postos de combustíveis e serviços.
4. TERMOS E DEFINIÇÕES
4.1. Auditor
Pessoa com competência para conduzir uma auditoria. O auditor pode ser externo ou
interno. [ABNT NBR ISSO 9000:2000].
4.2. Melhoria Contínua
Processo recorrente de se avançar o sistema de gestão ambiental com o propósito de
atingir o aprimoramento do desempenho ambiental, coerente com a política ambiental da
organização.
NOTA: Não é necessário que o processo seja aplicado simultaneamente a todas as
áreas da atividade.
4.3. Ação Corretiva
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Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada.
4.4. Documento
Informação e o meio no qual está contido.
NOTA 1: O meio físico pode ser papel, magnético, disco de computador de leitura
ótica ou eletrônica, fotografia ou amostra padrão, ou ainda uma combinação destes.
NOTA 2: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000.
4.5. Meio Ambiente
Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos
naturais, fauna, flora, seres humanos e SUS inter-relações.
NOTA: Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior de uma organização
para o sistema global.
4.6. Aspecto Ambiental
Elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização que pode interagir
com o meio ambiente.
NOTA: Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto
ambiental significativo.
4.7. Impacto Ambiental
Qualquer alteração no meio ambiente, que seja adversa ou benéfica, que resulte no
todo, ou em parte, dos aspectos legais de uma organização.
4.8. Sistema de Gestão Ambiental SGA
A parte de um sistema de gestão de uma organização usada para desenvolver e
implementar a política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais.
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NOTA 1: Um sistema de gestão é um conjunto de elementos inter-relacionados usado
para estabelecer a política, os objetivos e para atingir os mesmos.
NOTA 2: Um sistema de gestão inclui estrutura organizacional, atividades de
planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos.
4.9. Objetivo Ambiental
Propósito ambiental geral, decorrente da política ambiental, que um a organização se
propõe a atingir.
4.10. Desempenho Ambiental
Resultados mensuráveis da Gestão de uma organização sobre seus aspectos
ambientais.
NOTA: No contexto dos sistemas de gestão ambiental, os resultados podem ser
medidos com base na política ambiental da organização e outros requisitos de desempenho
ambiental.
4.11. Política Ambiental
Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho
ambiental, conforme formalmente expresso pela Alta Administração.
NOTA: A política ambiental provê uma estrutura de ação e definição de seus objetivos
ambientais e metas ambientais.
4.12. Meta Ambiental
Requisito de desempenho detalhado, aplicável a organização ou a parte dela, resultante
dos objetivos ambientais. Tal requisito precisa ser estabelecido e atendido para que seus
objetivos sejam atendidos.
4.13. Parte Interessada
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Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma
organização.
4.14. Auditoria Interna
Processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e avaliá-la
objetivamente a fim de determinar a extensão na qual os critérios de auditoria do sistema de
gestão ambiental estabelecidos pela organização são atendidos.
NOTA: Em muitos casos, em especial nas organizações menores, a independência
pode ser demonstrada pela isenção de responsabilidade em relação à atividade auditada.
4.15. Não- Conformidade
Não atendimento de um requisito [ABNT NBR ISSO 9000:2000].
4.16. Organização
Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte de
uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e
administração próprias.
NOTA: Para organizações que tenham mais de uma unidade operacional, uma única
unidade desta pode ser definida como uma organização.
4.17. Ação Preventiva
Ação para eliminar a causa de uma possível não-conformidade.
4.18. Prevenção de poluição
Uso de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia para
evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão ou descarga
de qualquer tipo de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais adversos.
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NOTA: A prevenção da poluição pode incluir redução ou eliminação de suas fontes,
alterações de processo, produto ou serviço, uso eficiente de recursos, materiais e substituição
de energia, reutilização, recuperação, reciclagem, regeneração e tratamento.
4.19. Procedimento
Forma específica para executar uma atividade ou um processo.
NOTA1: Os procedimentos podem ser documentados ou não.
NOTA2: Adaptado da ABNT NBR ISSO 9000:2000 .
4.20. Registro
Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades
realizadas.
NOTA. Adaptado da ABNT NBR ISSO 9000:2000.
5. O EMPREENDIMENTO
O Auto Posto Inconfidentes - LTDA, pertencente ao município de Inconfidentes-MG,
mesorregião do Sul de Minas, sob as coordenadas geográficas 22° 19′ 2″ sul, 46° 19′ 42″
oeste.
5.1. Identificação da Empresa
Nome: Auto Posto Inconfidentes – LTDA.
CNPJ: 08.284.434/0001-72
Atividade Principal: Revenda de Combustíveis e Lubrificantes.
Endereço: Avenida Alvarenga Peixoto, nº 970 – Bairro Monjolinho, Inconfidentes – MG.
CEP: 37.576-000.
Telefone: (35)3464-1694
Horário de Funcionamento: 06 horas às 22 horas.
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Data do levantamento: 14 de janeiro de 2013.
Nome do informante: Tadeu Castilho.
Número de empregados: 12
5.2. Atividades da empresa
Foi realizado um levantamento quanto aos serviços prestados no Auto Posto
Inconfidentes, sendo dividido cada serviço por setor. Foram divididos em seis setores:
Escritório, Depósito, Lanchonete, Troca de Óleo, Lava-Jato e Área de Abastecimento.
5.2.1. Escritório
O escritório possui um amplo espaço, composto por duas mesas de trabalho, sendo a
primeira utilizada pelo dono do empreendimento e a segunda, usada pela auxiliar
administrativa. São realizadas atividades relacionadas a contabilidade e administração do
empreendimento.
5.2.2. Depósito
Neste, são armazenados produtos de limpeza, produtos de automóveis (como graxas e
flanelas) e água. Não possui janelas, sendo a circulação de ar precária.
5.2.3. Lanchonete
No Posto há uma loja de conveniência denominada “Lanchonete”, na qual produz
bebidas, salgados, almoços e marmita diariamente. Esta possui uma área de atendimento e a
cozinha.
5.2.3.1. Área de atendimento
Nesta área são feitas as atividades relacionadas a pagamento dos consumos e dos
produtos comprado por terceiros. Também possui uma geladeira de vidro transparente
contendo bebidas e refrigerantes e próximo a geladeira, possui um freezer contendo sorvetes.
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5.2.3.2. Cozinha
A cozinha possui um espaço pequeno, contendo a pia de louças, alguns produtos como
refrigerantes e bebidas ainda lacrados e produtos usados na lavagem do piso e louças. Os
utensílios para o cozimento da comida são colocadas num armazém aberto no chão, como
mostra a figura tal
5.2.3.3. Escritório
O escritório possui um amplo espaço, composto por duas mesas de trabalho, sendo a
primeira utilizada pelo dono do empreendimento e a segunda, usada pela secretária. Possui
boa circulação de ar, devido as três janelas grandes.
5.2.4. Troca de Óleo
Este possui cobertura, situado ao lado da lanchonete. Neste local são feitas as
atividades relacionadas à troca de óleo, armazenamento de óleo “queimado” e outras
embalagens e calibragem de pneu.
5.2.4.1. Armazenamento de óleo usado
O óleo quando é velho, “queimado” do carter do automóvel, é extraído e armazenado
em tanques.
5.2.4.2. Calibragem de pneu
Neste local possui um compressor de ar para calibragens de pneu de automóveis.
Como mostra a figura (isso será depois, quando tiver nossa página de anexo com figuras)
5.2.5. Lava-Jato
Os automóveis são lavados a todo o período, sendo gastos 20 minutos por automóvel.
A mangueira possui comprimento de 12 metros, utilizando-se também na lavagem shampoo e
aditivado.
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5.2.6. Área de Abastecimento
O local é dividido em duas partes, sendo uma coberta de 427m² e outra não coberta de
341,29m². Na área coberta com boa circulação de ar, as atividades decorrentes são:
abastecimento dos automóveis, extintores de incêndio/venda de extintores, caixa, bebedouro e
banheiros a disposição.
5.2.6.1. Abastecimento dos automóveis
Quanto ao abastecimento, este é feito apenas por gasolina, etanol, diesel disponíveis
em tanques, localizados junto a bomba de abastecimento os extintores de incêndio. O
abastecimento dos tanques é realizado por dois caminhões (contendo 15 mil litros cada) de
uma empresa terceirizada Pró-Ambiental duas vezes por semana.
5.2.6.2. Extintor de Incêndio
No mesmo local realizado o abastecimento dos automóveis esta inserido a
aproximadamente 1,60 os extintores de incêndio, próximo ao local realiza-se a venda de
extintores.
No que se refere ao uso do extintor de incêndio, este é indispensável para um Posto de
Combustível, de acordo com a NR 23 ele está disposto de maneira parcialmente correta, visto
que a norma regulamentadora prega o seguinte:
Localização e Sinalização dos Extintores:
Os extintores deverão ser colocados em locais:
a) de fácil visualização;
b) de fácil acesso;
c) onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.
Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou
por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas;
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Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual
não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x
1,00m (um metro x um metro);
Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta
centímetros) acima do piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m
(sessenta centímetros) nem a mais de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) acima do
piso;
Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas;
Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto
de fábrica;
Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais;
5.2.6.3. Caixa
É realizado o pagamento no caixa, ocupando uma área de 2m². No caixa encontra-se um
computador sem acento.
5.2.6.4. Banheiros
Possui dois banheiros, separados por masculino e feminino.
5.2.6.5. Bebedouro
Este fica em fácil acesso, próximo aos tanques de combustível. A água é tratada e
registrada pela Copasa.
5.2.6.6. Caixas de gordura
Todo o óleo utilizado no Posto é escoado através de canaletas até as caixas de gordura, as
quais se dividem em esgoto de óleos e esgoto doméstico (banheiro e cozinha). Sendo o primeiro
constituído de óleo e lama, coletado pela empresa Pró-Ambiental a cada 2 meses. E o segundo
lançado diretamente em corpos hídricos.
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5.2.6.7. Lavagem
A lavagem na área da pista é feita semanalmente, utilizando apenas água. Não há um
responsável específico nessa atividade, sendo feita por qualquer frentista que estiver disponível.
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6. Capítulo I – Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
6.1. PREFÁCIO
Os impactos causados por postos revendedores de combustíveis são evidentes,
exigindo assim uma maior fiscalização dos órgãos exigindo que todas as medidas previstas
em lei estejam adequadas. Faltam fiscalizadores e muitos desses empreendimentos estão
funcionando em desrespeito com progresso social e ambiental, haja vista que é perceptível a
incapacidade que o meio tem de absorver a decorrência dos impactos gerados.
A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental irá proporcionar incalculáveis
benefícios socioeconômicos e ambientais, haja vista que os de forma clara e objetiva os
aspectos e impactos serão evidenciados tornando possível a aplicação de medidas preventivas
e corretivas mitigando os problemas causados pelo empreendimento, contribuindo de forma
positiva com o meio ambiente, e com a sociedade de forma direta e indireta, melhorando o
bem estar de seus colaboradores, oferecendo produtos e serviços com qualidade, respeitando o
meio ambiente, ganhando competitividade e satisfação de todas as pessoas envolvidas direta e
indiretamente.
6.2. INTRODUÇÃO
Com o desenvolvimento industrial, diversos empreendimentos se evidenciam como
grandes geradores de impactos, tanto sociais como ambientais, dentre eles destacam-se os
postos de gasolina como é conhecido, que na verdade chamam-se postos revendedores de
combustível, onde revende gasolina, álcool, diesel, gás natural, e prestam serviços como troca
de óleo, lavagem dos veículos, e lojas de conveniência.
Cabe ainda dizer que os empregos destes postos estão situados em diversos lugares
como nos centros urbanos, nas rodovias e no meio rural, todos eles apresentam em suas
atividades um grande potencial poluidor independentemente do porte que este se encontra.
O posto de revenda de combustíveis, caracterizado como empreendimento de pequeno
a médio porte, pode gerar inúmeros impactos ao meio ambiente, relacionados à sua instalação,
operação e descomissionamento, exemplo: vazamentos não intencionais (acidentes);
derramamentos durante a operação de transferência de produto para o tanque; vazamentos no
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sistema devido à corrosão; falhas estruturais do tanque ou da tubulação conectada ao tanque
ou então devido à instalação inadequada.
A atividade de posto revendedor foi considerada potencialmente poluidora através da
Resolução CONAMA n° 273 de 29 de novembro de 2000. No entanto, a Federação Nacional
do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (FECOMBUSTÍVEIS), considerava que
independente dos aspectos de riscos de segurança e de impactos ambientais envolvidos com
essa atividade, dever-se-ia isentá-la dos diplomas legais de licenciamento ambiental, pois não
havia nenhuma evidência que esta pudesse ser uma atividade com potencial de causar danos
ao ambiente.
Portanto, com a implantação do SGA busca-se demonstrar como funciona aplicação da
ferramenta de avaliação dos aspectos e impactos ambientais que as atividades destes
empreendimentos remetem ao meio social, econômico e ambiental. Sendo assim, fornecendo
ao órgão ambiental competente toda uma documentação com informações de como as
atividades estão sendo executadas e monitoradas a fim de prever possíveis passivos
ambientais futuros.
Para implantação do SGA é preciso atender os requisitos da ISO 14001:2004, a qual
especifica os requisitos para que um sistema da gestão ambiental que irá capacitar o
empreendimento a desenvolver e implementar política e objetivos que levem em consideração
requisitos legais e informações sobre aspectos ambientais significativos. A base desta
abordagem está representada no PDCA (Planejar, Executar, Verificar e Agir). O sucesso do
sistema depende do comprometimento de todos os níveis e funções e especialmente da alta
administração. Um sistema deste tipo permite ao empreendimento desenvolver uma política
ambiental, estabelecer objetivos e processos para atingir os comprometimentos da política,
agir, conforme necessário, para melhorar seu desempenho e demonstrar a conformidade do
sistema com os requisitos desta Norma. A finalidade geral desta Norma é equilibrar a
proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades socioeconômicas. Deve-se
notar que muitos desses requisitos podem ser abordados simultaneamente ou reapreciados a
qualquer momento.
6.3. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
6.3.1. Requisitos Gerais
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No Auto Posto será estabelecido, documentado e implementado o Sistema de Gestão
Ambiental que deverá ser mantido continuamente em conformidade com os requisitos da
norma NBR ISO 14001:2004.
6.3.2. Política Ambiental
O Auto Posto Inconfidentes tem como política ambiental o seu comprometimento com
a minimização dos impactos causados por suas atividades no meio, visando o bem estar de
seus funcionários e proporcionando a sociedade garantias de um futuro onde haja equilíbrio
entre o homem e o meio, fazendo valer a constituição vigente, onde todos tem o direito de
obter qualidade nas esferas do ar, água e solo, cabe ainda dizer que o Auto Posto
Inconfidentes adota como princípios básicos as seguintes práticas:
I. Estar de acordo com a legislação vigente da Lei 6.938/81 no seu Art. 10 que
concerne ao licenciamento ambiental e amparadas com as Resoluções nº 273,
de 29/11/2000, e nº 319, de 4/12/2002, ambas do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (Conama), tratam do licenciamento prévio para localização,
construção, instalação, modificação, ampliação e operação do
empreendimento;
II. Buscar melhoria contínua do desempenho ambiental através do cumprimento
de objetivos e metas;
III. Adquirir bens e serviços de fornecedores que atribuíram boas práticas
ambientais em seu empreendimento, respeitando o tripé da sustentabilidade,
assim como os que são praticados no Auto Posto Inconfidentes;
IV. Buscar comunicação efetiva com as partes interessadas tanto a interna quanto
as externas sobre as questões ambientais;
V. Utilizar novas tecnologias e métodos de trabalho que previnam, reduzam, ou
controlem impactos negativos;
VI. O Auto Posto Inconfidentes aplicará novas ideias de projetos de pesquisa e
inovações tecnológicas que resultem o seu uso eficiente dos recursos naturais.
6.3.3. Planejamento
O planejamento é a primeira etapa que deve ser seguida do PDCA, sem planejar o
empreendimento não consegue realizar qualquer atividade, esta etapa exige que a alta direção
23
estabeleça como serão realizadas as atividades, os objetivos e metas a serem definidos e como
será traçado o caminho para atingir os resultados esperados, lembrando que todos eles devem
estar intrinsecamente ligados a política ambiental, sempre amparados pelos requisitos legais.
A política ambiental, os objetivos e metas, preceitos legais pertinentes estão sugeridos
no corpo do trabalho, alem do diagnóstico do empreendimento juntamente com planilhas de
gerenciamento e controle de diversas fazes do SGA, subsídios estes necessários para o
planejamento, ficando a cargo da alta direção as datas de execução de cada etapa.
A tabela 1 a seguir mostra o cronograma de execução, necessário para que o
planejamento não perca a sua continuidade, inviabilizando o seu êxito no período almejado.
Tabela 1 - Cronograma de implantação do SGA.
Cronograma de implantação Meses
Planejamento Implantação Certificação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Diagnóstica X
Requisitos legais e outros
1. Aspectos ambientais X x x x
2. Requisitos legais e outros X x
3. Controle de documentos X
4. Documentação x x x x
5. Controle de registros X x x
6. Comunicações x x x
7. Política ambiental x x x
8. Objetivos e metas ambientais x x
9. Estrutura e responsabilidade x x x
10. Programa de gestão ambiental x x x
11. Preparação resposta a emergência X x x x x x x x
12. Treinamento, conscientização e X x x x x x x x
24
competência
13. Controle operacional x x x x
14. Medição e monitoramento x x x x
15. Não-conformidade, ação corretiva e
preventiva
x x x x
16. Auditorias internas do SGA ajustes x x x x x
17. Revisão crítica pela Alta
administração
x x x x x
Cursos\Seminários
1. Seminários sobre SGA X
2. ISO 14001 e Aspectos/Impactos
ambientais
X
3. Auditores internos de SGA x
4. Seminários sobre SGA x x x
Auditores Externas
1. Auditoria inicial x
2. Auditoria principal (certificação) x
6.3.4. Aspecto Ambiental
De acordo com a ISO 14001:2004 o empreendimento deve estabelecer, implementar e
manter procedimentos para identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e
serviços, dentro do escopo definido de seu sistema da gestão ambiental, que a organização
possa controlar e aqueles que ela possa influenciar, levando em consideração os
desenvolvimentos novos ou planejados, as atividades, produtos e serviços novos ou
modificados, e determinar os aspectos que tenham ou possam ter impactos significativos
sobre o meio ambiente (isto é, aspectos ambientais significativos).
Foi realizada uma matriz de aspecto e impacto ambiental no Auto Posto Inconfidentes.
Abaixo segue os elementos que compõem essa matriz, de acordo com as tabela de 2 a 10,
sendo eles:
25
Situação operacional
( N ) Normal - sendo parte da rotina de operação;
( A ) Anormal – deve ser prevenido, grande potencial de causar um impacto.
Responsabilidade
( D ) Direta – aspecto gerado pelo Auto Posto Inconfidentes;
( I ) Indireta – aspecto relacionado a pessoas e empresas terceirizadas.
Classe de Impacto
( B ) Benéfico – impacto positivo ao meio;
( A ) Adverso – impacto negativo ao meio.
Temporalidade
( P ) Passado – identificado no presente, sendo uma atividade decorrida do passado;
( A ) Atual - decorrente da atividade que está sendo exercida atualmente;
( F ) Futura – impacto previsto, decorrente de alterações a serem implementadas no
futuro.
Avaliação da Significância de Impacto de acordo com Abrangência, Gravidade,
Frequência e Probabilidade
Abrangência
( 1 ) Pontual – atinge só a área de bacia de contenção do posto;
( 2 ) Local – atinge entre a bacia de contenção e os limites do posto;
( 3 ) Regional/ Global – atinge áreas fora dos limites do posto.
Gravidade
( 1 ) Baixa – danos pouco significativos, reversíveis em curto prazo;
26
( 2 ) Médio – danos consideráveis, reversíveis em médio prazo;
( 3 ) Alta – danos severos, irreversíveis em médio prazo.
Frequência/ Probabilidade
( 1 ) Baixo – ocorre uma vez por mês ou menos;
( 3 ) Médio – ocorre duas ou mais vezes por mês;
( 5 ) Alto – ocorre uma ou mais vezes por dia.
Classificação do Impacto Ambiental
É o somatório dos pesos obtidos na abrangência, gravidade, frequência e
probabilidade, resultando no grau de significância.
Grau de Significância
( D ) Desprezível – soma dos pontos iguais a 3;
( M ) Moderado – soma dos pontos entre 5 e 7;
( C ) Crítico – soma dos pontos entre 9 e 15;
Classificação da Significância
( S ) Significativo – grau de relevância crítico;
grau de relevância moderado;
( NS ) Não Significativo – grau de relevância desprezível ou benéfico.
Tabela 2 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais - Setor de
Manutenção.
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - MANUTENÇÃO AVALIAÇÃO DA
SIGNIFICÂNCIA DO IMPACTO
27
Aspecto Impacto
Situ
ação
resp
on
sab
ilid
ade
clas
se
tem
po
ralid
ade
abra
ngê
nci
a
grav
idad
e
fre
qu
ênci
a/p
rob
abili
dad
e
grau
de
rele
vân
cia
clas
sifi
caçã
o d
a si
gnif
icân
cia
Canaletas de drenagem direcionadas para via
pública
Comprometimento da qualidade das águas
superficiais A D A A 5 5 1 C S
Transbordamento da caixa SAO na pista
Contaminação das águas superfiais e solo
A D A A/F 3 3 1 M S
Vazamento de combustível devido à
instalação inadequada de equipamentos ou falta de
manutenção
Comprometimento da qualidade do solo, água e
atmosfera A D A A/F 3 3 1 M S
Transbordamento da canaleta de drenagem por
obstrução causados por sujidades
Alteração das propriedades da água
superficial e solo A D A A/F 3 3 3 C S
Transbordamento por falta de limpeza na caixa
de esgoto
Comprometimento da qualidade das águas
superficiais e solo A D A A/F 3 3 1 M S
Descarte inadequado do resíduo utilizado no teste
de estanqueidade
Alteração da qualidade das águas superficiais e solo
A D A A 5 3 1 M S
28
Rupturas nas tubulações devido aos atritos da movimentação dos
veículos no piso do posto
Comprometimento da qualidade do solo, águas
superficiais, atmosférico e sonoro
N/A D A A/F 3 3 1 M S
Descarte inadequado de resíduos provenientes da
limpeza da caixa SAO
Alterações das propriedades naturais do
solo e água A D A A 3 5 3 C S
Falta de manutenção e limpeza da caixa SAO
fazendo com que a mesma não torne tão efetiva o seu
processo
Comprometimento das águas superficiais e solo
A D A A/F 5 3 1 C S
Descarte inadequado de resíduos contaminados
por óleos
Comprometimento das águas superficiais e solo
A D A A 5 3 1 C S
Descarte inadequado do óleo usado no box de
troca de óleo
Comprometimento das águas superficiais, solo e
água subterrâneas A D A A/F 5 3 1 C S
Vazamento de combustível durante a
limpeza ou manutenção dos tanques
Comprometimento da qualidade das águas subterrâneas e solo
A D A A/F 3 3 1 M S
Vazamento de combustível, provenientes
do processo de coleta análise e armazenamento
de amostras
Comprometimento da qualidade do solo e águas
superficiais A D A A/F 1 1 1 D NS
Tabela 3 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais - Setor de
Armazenamento.
29
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - ARMAZENAMENTO AVALIAÇÃO DA
SIGNIFICÂNCIA DO IMPACTO
Aspecto Impacto
Situ
ação
resp
on
sab
ilid
ade
clas
se
tem
po
ralid
ade
abra
ngê
nci
a
grav
idad
e
fre
qu
ênci
a/p
rob
abili
dad
e
grau
de
rele
vân
cia
clas
sifi
caçã
o d
a si
gnif
icân
cia
Emissão de compostos orgânicos voláteis VOC's
Alteração das propriedades da atmosfera
N D/I A A 5 3 1 C S
Descarte de água contaminada forma
imprópria
Comprometimento da qualidade das águas
subterrâneas e artificiais A D/I A A 5 3 1 C S
Grande vazamento de combustíveis entre os
tanques subterrâneos e o tanque de abastecimento
Comprometimento da qualidade do solo e águas
subterrâneas A D A A/F 5 5 1 C S
Pequeno vazamento de combustível entre os
tanques subterrâneos e o tanque de abastecimento
Comprometimento da qualidade do solo e águas
subterrâneas A D A A/F 3 3 1 M S
Vazamento de combustível entre os tanques
subterrâneos com as bombas subterrâneas
Comprometimento da qualidade do solo e águas
subterrâneas A D A A/F 5 5 1 C S
Pequeno vazamento de combustível devido à corrosão do tanque
subterrâneo
Comprometimento das propriedades naturais do
solo, águas subterrâneas e águas superficiais
A D A A/F 5 3 1 C S
30
Grande vazamento de combustível devido a corrosão do tanque
subterrâneo
Comprometimento das propriedades naturais do
solo, águas subterrâneas e águas superficiais
A D A A/F 5 5 1 C S
Vazamento de combustível devido a medição do nível
tanque Contaminação do solo A D A A/F 1 1 1 D NS
Tabela 4 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais - Setor de
Distribuição.
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - DISTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO DA
SIGNIFICÂNCIA DO IMPACTO
Aspecto Impacto
Situ
ação
resp
on
sab
ilid
ade
clas
se
tem
po
ralid
ade
abra
ngê
nci
a
grav
idad
e
fre
qu
ên
cia/
pro
bab
ilid
ade
grau
de
rele
vân
cia
clas
sifi
caçã
o d
a si
gnif
icân
cia
Fissura nas conexões dos tanques ou tubulações
de tanques de combustível
Comprometimento da qualidade do solo, da água subterrânea, atmosférico e
sonoro
A D/I A A/F 3 3 3 C S
Vazamento de combustível devido à desconexão da
válvula da mangueira
Comprometimento atmosférico e solo
A D A A/F 1 3 1 M S
Gotejamento de combustível na bomba de
abastecimento
Comprometimento da estrutura química e física
do solo A D A A 1 1 1 D NS
31
Emissões de compostos orgânicos voláteis (VOC's)
no compartimento durante o carregamento
Atmosférico N I A A 3 1 5 C S
Pequena quantidade de vazamento de combustível
no abastecimento do veículo
Solo/ águas superficiais A D A A 1 1 1 D NS
Grande quantidade de vazamento de combustível
no abastecimento do veículo
Solo/ águas superficiais A D A A 1 1 1 D NS
Vazamento de combustível devido à colisão de uma
bomba com a outra Solo/ águas subterrâneas A I A A/F 3 5 1 C S
Pagamento de impostos Melhorias para a
comunidade N I B A 3 3 5 C NS
Instalações de novos empreendimentos
comerciais Geração de emprego N I B A 3 3 1 M S
Contratação de novos profissionais (frentistas)
Melhoria na renda da comunidade
N D B A 5 3 1 C NS
Tabela 5 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Setor de lavagem
de Veículos.
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - LAVAGEM DE VEÍCULOS
AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA DO
IMPACTO
Aspecto Impacto
situ
ação
resp
on
sab
ilid
ade
Cla
sse
tem
po
ralid
ade
abra
ngê
nci
a
grav
idad
e
fre
qu
ênci
a/p
rob
abili
dad
e
grau
de
rele
vân
cia
clas
sifi
caçã
o d
a si
gnif
icân
cia
32
Geração de efluente líquido com mistura oleosa e detergente
Comprometimento da qualidade das águas
subterrâneas e superficiais
N A A A 5 3 5 C S
Geração de resíduo sólido, como estopa e
pano com resíduo oleoso
Comprometimento da qualidade do solo
N D A A 3 3 5 C S
Transbordamento da canaleta de retenção
por obstrução de fluxo
Comprometimento das águas superficiais e solo
A D A A/F 3 3 5 C S
Geração de ruídos
Alteração da sensibilidade sonora das pessoas ao entorno do
local
N D A A/F 3 3 5 C S
Tabela 6 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Setor Troca de
Óleo.
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - TROCA DE ÓLEO - BOX DE LUBRIFICAÇÃO
AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA DO
IMPACTO
Aspecto Impacto
situ
ação
Res
po
nsa
bili
dad
e
clas
se
tem
po
ralid
ade
abra
ngê
nci
a
grav
idad
e
fre
qu
ênci
a/p
rob
abili
dad
e
grau
de
rele
vân
cia
clas
sifi
caçã
o d
a si
gnif
icân
cia
33
Pequeno derramamento de óleo
Comprometimento da qualidade do solo, águas
subterrâneas e águas superficiais
N D A A 1 1 1 D NS
Transbordamento da canaleta de drenagem por
obstrução do fluxo
Comprometimento da qualidade do solo, águas
subterrâneas e águas superficiais
A D A A 3 3 1 M S
Tabela 7 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Setor Lanchonete.
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - LANCHONETE AVALIAÇÃO DA
SIGNIFICÂNCIA DO IMPACTO
Aspecto Impacto
situ
ação
Re
spo
nsa
bili
dad
e
clas
se
tem
po
ralid
ade
abra
ngê
nci
a
grav
idad
e
fre
qu
ên
cia/
pro
bab
ilid
ade
grau
de
rele
vân
cia
clas
sifi
caçã
o d
a si
gnif
icân
cia
Geração de emprego Melhor desenvolvimento
econômico da comunidade N D B A 5 3 1 C S
Geração de resíduos sólidos
Comprometimento da qualidade do solo
N D A A/F 1 1 5 M S
Destinação dos resíduos de forma inadequada
Comprometimento da qualidade do solo e águas
superficiais N D A A/F 5 3 1 C S
Geração de efluentes líquidos provenientes dos
sanitários
Comprometimento do solo e das águas subterrâneas e
superficiais N D A A 5 3 5 C S
Tabela 8 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Setor Depósito.
34
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS - DEPÓSITO AVALIAÇÃO DA
SIGNIFICÂNCIA DO IMPACTO
Aspecto Impacto
situ
ação
Res
po
nsa
bili
dad
e
clas
se
tem
po
ralid
ade
abra
ngê
nci
a
grav
idad
e
fre
qu
ênci
a/p
rob
abili
dad
e
grau
de
rele
vân
cia
clas
sifi
caçã
o d
a si
gnif
icân
cia
Postura inadequada no levantamento de material
Ergonomia do trabalhador A D A A 1 5 5 C S
Produtos armazenados aberto
Contaminação do solo e outros produtos presentes
no depósito A D A A 1 1 5 M S
Produtos químicos armazenados com
produtos alimentícios
Prejuízo à saúde do consumidor dos produtos
alimentícios A D A A 1 5 5 C S
Tabela 9 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Setor
Administrativo.
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - ÁREA ADIMINISTRATIVA
AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA DO
IMPACTO
Aspecto Impacto
situ
ação
Res
po
nsa
bili
dad
e
clas
se
tem
po
ralid
ade
abra
ngê
nci
a
grav
idad
e
freq
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cia/
pro
bab
ilid
ade
grau
de
rele
vân
cia
clas
sifi
caçã
o d
a si
gnif
icân
cia
Descarte inadequado de materiais
Comprometimento da qualidade do solo e águas superficiais
A D A A 5 3 1 C S
35
Falta de equipamentos para melhorar a
ergonomia
Comprometimento do bem estar do trabalhador
A D A A 1 5 5 C S
Tabela 10 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Outras atividades.
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS - OUTRAS ATIVIDADES
AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA DO
IMPACTO
Aspecto Impacto
situ
ação
resp
on
sab
ilid
ade
Cla
sse
tem
po
ralid
ade
abra
ngê
nci
a
grav
idad
e
fre
qu
ên
cia/
pro
bab
ilid
ade
grau
de
rele
vân
cia
clas
sifi
caçã
o d
a si
gnif
icân
cia
Calibração de pneus Sonoro N D A A 1 1 5 M S
Pequeno vazamento de nitrogênio no
calibrador eletrônico de pneu
Pequena alteração do meio atmosférico
N D A A/F 1 1 1 D S
6.3.5. Requisitos legais e outros
As leis e normas regulamentadoras têm como fim auxiliar, nortear o empreendimento
de modo que este em suas atividades proporcione ao colaborador e a sociedade um bem estar,
cabe ainda dizer na contribuição ao meio ambiente, tendo em vista que o mesmo é
responsável por atividade de grande potencial poluidor, explicando a necessidade de estar
amparado a normas e leis, para conduzir as operações da melhor forma possível gerando
menos impacto.
Um check list foi elaborado a fim de estar realizando o controle dos aspectos fora do
atendimento aos quesitos legais, como pode ser observado em anexo:
6.3.6. Objetivos, Metas e Melhoria Contínua.
6.3.6.1. Objetivos
36
Gerenciar de forma adequada os resíduos gerados das atividades e serviços do
empreendimento segundo o modelo estabelecido pela Feam;
Reduzir o desperdício de energia;
Reduzir o consumo água;
Diminuir a quantidade de poluentes residuários lançados nos corpos d ' água;
Capacitar os trabalhadores na realização de suas respectivas atividades
6.3.6.2. Metas
Reduzir 60 % os resíduos destinados ao aterro controlado municipal até Janeiro de
2014;
Reduzir 3 % de consumo de energia elétrica;
Reduzir em 20 % o consumo de água potável até Janeiro de 2014;
Reduzir 40 % da utilização de poluentes residuários até Janeiro de 2014;
Conscientizar 100% dos colaboradores até Janeiro de 2014.
6.3.6.3. Melhoria Contínua
Conscientizar os colaboradores sobre a importância da redução na geração de resíduos
e, orienta - los da acuidade na coleta seletiva para que a mesma seja efetiva, por meio
de treinamentos específicos;
Promover cursos de educação ambiental, cursos técnicos em segurança no trabalho;
qualidade e produtividade oferecida por terceiros, com o propósito de melhorar a
qualificação técnica dos funcionários e com isso por consequência diminuir os
impactos causados pelas atividades e serviços realizados no empreendimento;
Utilização de produtos biodegradáveis os quais reduzem o potencial poluidor;
Fornecer questionários de qualidade que visem o melhor atendimento do colaborador
junto ao cliente e folders com informações de boas práticas socioambientais;
6.4. Implementação e operação
6.4.1. Recursos, funções responsabilidades e autoridades
A alta direção deve nomear pessoas específicas para cada atividade fazendo com que
as mesmas assumam responsabilidades, sendo assim fica mais fácil assegurar que os
37
requisitos do sistema de gestão ambiental sejam estabelecidos, cabe ainda dizer que deve
assegurar a disponibilidade de recursos essenciais para estabelecer, implementar, manter e
melhorar o sistema de gestão ambiental.
Abaixo podem ser observados as tabelas 11, 12, 13 e 14 com funções, recursos e
habilidades especializadas de cada área do empreendimento:
Tabela 11 - Recursos e habilidades especializadas – Setor Escritório.
Tabela 12 - Recursos e habilidades especializadas – Setor Lanchonete.
Tabela 13 - Recursos e habilidades especializadas – Setor Abastecimento.
38
Tabela 14 - Recursos e habilidades especializadas – Setor Segurança.
Na tabela abaixo, é apresentado o quadro de horário de cada colaborador de acordo
com seu setor de trabalho.
Tabela 15 - Horário das atividades dos colaboradores.
39
6.4.2. Competência, treinamento e conscientização
De acordo com a ISO 14.001, a organização deve assegurar que qualquer pessoa que,
para ela ou em seu nome, realize tarefas que tenham o potencial de causar impactos
ambientais significativos identificados pela organização, seja competente com base em
formação apropriada, treinamento ou experiência, devendo reter os registros associados.
Vale ressaltar que o empreendimento deve identificar as necessidades de treinamento
associadas com seus aspectos ambientais e seu sistema da gestão ambiental. Ela deve prover
treinamento ou tomar alguma ação para atender a essas necessidades, devendo manter os
registros associados.
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para fazer com
que as pessoas que trabalhem para ela ou em seu nome estejam conscientes da importância de
se estar em conformidade com a política ambiental e com os requisitos do sistema da gestão
ambiental, dos aspectos ambientais significativos e respectivos impactos reais ou potenciais
associados com seu trabalho e dos benefícios ambientais proveniente da melhoria do
desempenho pessoal, de suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com os
40
requisitos do sistema da gestão ambiental, e das potenciais consequências da inobservância de
procedimentos especificados.
Esse controle pode ser realizado através de questionário que irão evidenciar a
qualidade dos treinamentos, e satisfação das pessoas envolvidas, abaixo pode ser observado
um modelo nas tabelas 16 e 17, de como serão realizados esse controle.
Tabela 16 - Solicitação de Treinamento.
Tabela 17 - Auto Avaliação do treinamento após a conclusão da carga horária previamente
exigida.
41
A Tabela 18 mostra a distribuição destes cursos ao longo dos meses, onde há um
revezamento entre os colaboradores, para que o serviço não fique prejudicado com a ausência
destes. Na tabela é classificado três tipos de cursos:
SST= cursos de saúde e segurança no trabalho;
EA= cursos de educação ambiental;
Esp= cursos específicos de cada setor.
Tabela 18 - Escala de cursos para cada colaborador.
6.4.3. Comunicação
A comunicação deve ser feita em todos os níveis do empreendimento, a fim de
estabelecer e garantir uma comunicação eficiente entre a alta direção e os colaboradores, a
comunicação será feita através do relato das atividades, e questionários de satisfação dos clientes,
ainda sim será mantido uma caixa de sugestões e reclamações, cabe ainda dizer que a
comunicação será ainda mais efetiva através da implicação de sinalização, quadros de aviso
que será disponível tanto para clientes quanto para colaboradores.
Para que se possa manter o bom funcionamento das funções, sem apresentar riscos aos
colaboradores, clientes e equipamentos é importante a instrução de trabalho especifica de cada
função, descrita passo a passo em local visível próximo a função desempenhada. A seguir é
mostrada uma planilha nas tabelas 19 e 20 com alguns equipamentos onde a instrução de
trabalho pode ajudar no desempenho da função e na vida útil do equipamento e uma planilha
contendo cada função de trabalho com sua instrução.
42
Tabela 19 - Planilha de Instrução de trabalho por equipamento.
Equipamento Forma de uso (descrição)
Bomba de abastecimento
Lava-jato
Computador
Fogão
Luz
Tabela 20 - Planilha de Instrução de trabalho por serviço.
Serviço Instrução de trabalho (descrição)
Abastecimento
Troca de óleo
Lava-jato
Calibração dos pneus
Preparo e manuseio de alimentos
Limpeza
A comunicação externa será através da manutenção de todas as licenças ambientais e
comerciais em dia com a exposição dos respectivos alvarás, certificados e licenças.
Abaixo, na tabela 21, uma demonstração de um questionário para melhor satisfação do
cliente, este, proporciona uma melhor visão dos terceiros em relação ao empreendimento,
fazendo com que o mesmo se torne um diferencial em relação aos outros empreendedores,
que consequentemente como resposta positiva tem um ganho no mercado.
Tabela 21 - Questionário de Qualidade ao Atendimento
Questionário de Qualidade ao Atendimento
ATENDIMENTO
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim
Sugestões e Reclamações:
43
CLAREZA DAS INFORMAÇÕES
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim
Sugestões e Reclamações:
AGILIDADE NO ATENDIMENTO
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim
Sugestões e Reclamações:
CONHECIMENTO TÉCNICO DA EQUIPE
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim
Sugestões e Reclamações:
CORDIALIDADE DOS ATENDENTES
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim
Sugestões e Reclamações:
ORGANIZAÇÃO DO LOCAL
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim
Sugestões e Reclamações:
LIMPEZA DO LOCAL
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim
Sugestões e Reclamações:
QUALIDADE DOS SERVIÇOS OFERECIDOS
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim
Sugestões e Reclamações:
VARIEDADES DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim
Sugestões e Reclamações:
6.4.4. Documentação e Controle de Documentos
Todas as atividades e procedimentos devem ser documentadas, para facilitar em caso
de auditorias ou acesso por algum órgão competente quando exigida, estas devem estar
armazenadas de forma digital devidamente identificados e com cópia de segurança, cabe
ainda dizer que estas para um melhor controle e acessibilidade devem estar em forma de
arquivo morto devidamente separado por pastas com identificação
44
Vale lembrar que alguns responsáveis devem ser designados para o controle e
organização destes documentos, para que não haja o extravio, no caso do Auto Posto
Inconfidentes estes ficarão na responsabilidade do proprietário, da secretária e do colaborador
externo, que este é responsável pela documentação e regularização do empreendimento junto
aos órgãos ambientais competentes.
6.4.5. Controle Operacional
O controle operacional no Auto Posto Inconfidentes é de extrema importância, pois
este irá contribuir na forma de melhoria contínua das atividades, pois fica possível verificar os
indicadores ambientais e os requisitos legais se estão sendo cumpridos. O check list de
qualidade como acima já mencionado será utilizada também como uma forma de controle da
qualidade dos serviços oferecidos. Com os processos devidamente controlados como
consequência se tem um melhor desempenho ambiental.
O controle ambiental deve estar em concordância com a Política Ambiental, objetivos
e metas, este será realizado através de check list, treinamentos, e outros. Abaixo, nas tabelas
22, 23 e 24, segue algumas formas de controle operacional para atender todos os quesitos
acima descritos.
Tabela 22 - Questionário para necessidade de Realização da Investigação Passivo Ambiental
- COPAM 108
Tipo de Dado Ambiental Característica
Ambiental Resposta Peso Marcar "x"
Problemas Reportados
1. Histórico ou
Indícios de
vazamentos ou
derrames
Sim 3
Não sabe 3
Não 0
2. Perdas anormais
de produto (Controle
de Estoques)
Sim 1
Não sabe 1
Não 0
3. Explosividade em
caixas de
concessionárias (raio
de 100m)
10% LEL 2
Não sabe 2
<10% LEL 0
4. Reparos em Sim 1
45
SASC Não sabe 1
Não 0
5. Tanque
desativado
Sim 1
Não 0
Atividade
6. Tempo desde a
primeira instalação
do SASC
>20 anos 2
10 a 20 anos 1
<10 anos 0
Facilidades Existentes
7. Tipo de tubulação
subterrânea
Metálica 1
Não sabe 1
PEAD 0
8. Pavimentações
em concreto nas
áreas de
abastecimento
Não 2
Com defeito que
compromete a
impermeabilidade
1
Sim 0
9. Vala de troca de
óleo
Permeável 2
Impermeável 1
Não tem 0
10. Sistema de
drenagem oleosa
com SAO (pista de
abastecimento, troca
de óleo e lavagem)
Não 1
Sim 0
Condições Hidrogeológicas
11. Profundidade
das águas
subterrâneas
< 5 metros 1
> 5 metros 0
12. Permeabilidade
do solo
10-3
cm/s 2
entre 10-3
e 10-5
cm/s 1
10-5
cm/s 0
13. Medição da
malha de COV
Somatória dos 3
maiores valores >
1500 ppm
12
Somatória dos três
maiores 1000
ppmvalores
6
Somatória dos três
maiores valores <
1000 ppm
0
46
Risco Relacionado ao
Entorno
14. Classificação do
posto segundo a
tabela 1-A da
ABNT-NBR 13786
Classe 3 2
Classe 2 ou 1 1
Classe 0 0
Total de Pontos 0
DECISÃO
Orientações para Preenchimento – SASC
"Marcar x" Deverá ser marcado um e somente um dos "Pesos"
indicados para cada campo "Característica Ambiental".
"Total de Pontos" Soma dos pontos marcados em cada campo "Característica
Ambiental".
Decisão
Será necessário realizar a Investigação Ambiental
Complementar - Fase 2 caso o "Total de Pontos" seja maior
ou igual a 12. Caso contrário, se o "total de Pontos" for
menor que 12, a Investigação de Passivo Ambiental estará
concluída com a apresentação da Investigação Ambiental
Preliminar.
"Característica Ambiental" Orientações
1. Histórico ou Indícios de
vazamentos ou derrames
Indica se já ocorreu vazamentos ou derrames de produto ou
mesmo se existem indícios de que isso aconteceu, por
exemplo: manchas de produto no solo, reclamação de
vizinhos, etc.
2. Perdas anormais de
produto (Controle de
Estoques)
Perdas maiores que 0,6% da movimentação de combustíveis
acumuladas em períodos de, pelo menos, 30 dias.
3. Explosividade em caixas
de concessionárias (raio de
100m)
Indicativo de condição de risco devido a existência de
vapores em caixas subterrâneas de concessionárias de
telefone, energia elétrica, etc.
4. Reparos em SASC Indica se já foram realizados reparos no SASC, tais como em
tubulações furadas, conexões, etc.
5. Tanque desativado Tanque subterrâneo inutilizado com areia, água ou mesmo
vazio que não tenha mais condição de uso.
47
6. Tempo desde a primeira
instalação do SASC
Tempo decorrido desde a primeira instalação de
equipamentos subterrâneos de combustíveis, podendo ser
verificado pelo primeiro alvará, documentos dos primeiros
tanques ou através de pessoas que conheçam seu
funcionamento desde a fundação.
7. Tipo de tubulação
subterrânea
Material de fabricação da tubulação da instalação. Onde
PEAD (Polietileno de Alta Densidade) representa as
tubulações de material plástico. Quando a instalação contiver
tubos metálicos e tubos de PEAD marcar apenas "Metálica".
A comprovação do tipo de material das linhas para
instalações subterrâneas deverá ser feita através de inspeção
visual no interior da bomba. As tubulações metálicas são
interligadas à sucção da bomba de abastecimento e/ou filtro
através de conexões em aço galvanizado, geralmente uniões.
As tubulações não metálicas são interligadas à sucção da
bomba de abastecimento e/ou filtro através de flexíveis, que
unem a extremidade da linha subterrânea à bomba.
8. Pavimentações em
concreto nas áreas de
abastecimento
Indica se a pista de abastecimento foi construída com
concreto. Outros materiais possíveis são: asfalto, solo
compactado, blocos de concreto, etc. Nesses casos deve-se
marcar "Não". Os defeitos que comprometem a
impermeabilidade são trincas, afundamentos, rachaduras,
dentre outros.
9. Vala da troca de óleo
Indica se existe no empreendimeto alguma depressão no solo
destinada a troca de óleo, onde o operador se posiciona de pé
sob o veículo. Marcar "Impermeável" Somente se a vala for
revestida de material que impeça a infiltração de líquidos no
solo.
10. Sistema de drenagem
oleosa com SAO (pista de
abastecimento, troca de óleo
e lavagem)
Indica se as três áreas apontadas possuem piso de concreto e
tem seus efluentes líquidos coletados através de canaletes e
direcionados a um sistema de separação de água e óleo
(SAO). Se pelo menos uma das áreas não satisfazer a estas
condições, a resposta deverá ser NÃO
11. Profundidade das águas
subterrâneas
Indica se a profundidade do lençol subterrâneo é superior a 5
m. Esse dado pode ser obtido através de sondagem, medição
direta de poço tubular existente ou estudo
geológico/hidrogeológico existente.
12. Permeabilidade do solo Dado obtido através de bibliografia de acordo com a
composição predominante do solo, avaliado em campo
48
durante a sondagem.
13. Medição da malha de
COV
Resultado da soma dos três maiores valores encontrados nos
pontos da malha de COV (Compostos Organicos Voláteis).
Esses valores deverão ser obtidos em três diferentes pontos
da malha, independente da profundidade em que foram
encontrados. Dessa forma, para efeitos desse critério, não
poderão ser somados mais de um valor do mesmo ponto.
14. Classificação do posto
segundo a tabela 1-A da
ABNT-NBR 13.786
Classificação do posto de acordo com a norma citada. Essa
classificação varia de acordo com os vizinhos encontrados
em um raio de 100m à partir do perímetro da instalação.
Tabela 23 - Planilha de Controle de Resíduos.
Resíduos Taxa de geração no
período Transportador
Empresa receptora
Forma de disposição
Final(*) Denominação Origem
Lodo e areia da caixa SÃO
Lavagem de carro e pista de abastecimento
A cada 60 dias Pró Ambiental Pró
Ambiental
Embalagens e EPI's
contaminados Troca de Óleo A cada 60 dias Pró Ambiental
Pró Ambiental
Óleo usado Troca de Óleo 30 a 60 dias
Estopa
Lavagem de carros,Troca de
óleo e abastecimento
A cada 60 dias Pró Ambiental Pró
Ambiental
Filtro de óleo e Filtra de ar
Troca de Óleo e Troca de ar
A cada 60 dias Pró Ambiental Pró
Ambiental
Papel Área
administrativa, Lanchonete
2 em 2 dias Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
Papelão Depósito,
Lanchonete 2 em 2 dias Catadores Catadores
Plástico Depósito,
Lanchonete,Área Adm.
2 em 2 dias Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
49
Rejeito Sanitários 2 em 2 dias Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
Resíduo Orgânico
Lanchonete Diariamente Tratadores de
animais Tratadores de animais
Lâmpadas 2 em 2 dias Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
(*) 1 - Reutilização 2 - Reciclagem 3 - Aterro sanitário 4 - Aterro industrial 5 – Incineração 6 - Co-processamento 7 - Aplicação no solo 8 - Estocagem temporária (informar quantidade
estocada) 9 – Refino de óleo 10 - Outras (especificar )
Referência Empresa:
Pró Ambiental – Soluções em Resíduos
Endereço: Rodovia Fernão Dias - BR 381 , Km 702 - Lavras-MG - Telefone: (35)
3826-9038
Prefeitura Municipal de Inconfidentes
Endereço: R. Eng. Álvares Maciel, 190 Inconfidentes - MG - Telefone: (35) 3464-
1000
Tabela 24 - Cronograma de Atividades.
6.4.6. Preparação e Respostas às Emergências
50
Dentre todas as etapas que se faz necessário seguir na norma, esta está relacionada
intrinsecamente com os riscos que as atividades podem trazer, é preciso que a alta direção
proporcione aos colaboradores treinamentos de primeiros socorrros, cursos específicos para
cada atividade a fim de estabelecer um controle para ações preventivas e corretivas de
aspectos ambientais, cabe ainda dizer que é preciso o uso de questionários como acima já
mencionados, para um controle efetivo de como estão sendo as percepções dos colaboradores
junto ao aprendizado fornecido Administração deve implementar treinamentos de primeiros
socorros e simulações de emergência.
6.5. Verificação
6.5.1. Monitoramento e medições
Os monitoramentos e medições serão realizados de acordo com as medidas de controle
como já foram mencionadas de forma que efetivem os objetos e metas a serem alcançados,
serão realizados os monitoramentos do consumo de água, geração de resíduos, monitoramento
das condições insalubres e outros.
6.5.2. Avaliação do atendimento aos requisitos legais e outros
Com o controle operacional e todos as pessoas envolvidas comprometidas, o
atendimento aos requisitos legais se torna fácil. Cabe ainda dizer que o presente estudo fez a
caracterização do empreendimento, evidenciando a relação de suas atividades como meio, e
ainda assim levantou medidas para serem tomadas para que o mesmo se cumpra a legislação
vigente.
6.5.3. Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva.
Toda organização deve fazer o levantamento das atividades de todos os setores do
empreendimento, para saber se estas estão em conformidade com a legislação, sendo assim, a
partir desse levantamento podemos definir ações a serem tomadas para melhorar o controle das
atividades e adequação ambiental. Como pode ser observado nas tabelas de 25 a 32 abaixo:
Tabela 25 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Depósito.
51
Tabela 26 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Distribuição.
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva
Pequena quantidade de
vazamento de combustível
no abastecimento do
veículo
15 Realização da limpeza
imediata das áreas afetadas
Utilização de EPI, e sempre orientar os
Frentistas na forma correta de
abastecer
Risco ergonômico 17 Revezamento dos frentistas
nas atividades para que o
mesmo não fique muito
tempo em pé
Fornecimento de cadeiras para uma
melhor para intervalos de repouso
Ausência do uso de EPI’s 06 Exigir para cada funcionário
que utilize o seu EPI (bota de
segurança, óculos, máscara,
avental impermeável, etc.),
fornecidos pelo
empreendimento
Treinamento da importância em se
utilizar EPI
Falta de sinalização 26 Sinalizar de acordo com o
mapa de risco
Tabela 27 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Administrativo.
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva
Risco ergonômico 17 Utilização de equipamentos
que melhores a postura
Ginástica laboral para os
colaboradores, realizar intervalos de
52
laboral descanso.
Tabela 28 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Lanchonete.
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva
Geração de resíduos sólidos 25 Destinar os resíduos de
maneira correta,
Fazer a aplicação dos 3 R’s ( reduzir,
reutilizar e reciclar)
Ausência do uso de EPI’s 06 Exigir para cada funcionário
que utilize o seu EPI
Treinamento da importância em se
utilizar EPI
Tabela 29 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Troca de óleo.
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva
Vazamento de óleo durante a
troca
NBR
13784
Fazer a limpeza do local e
destinar os resíduos de
forma correta
Treinamento para os colaboradores, e
emprego de equipamentos mais
modernos para a realização do
mesmo
Armazenamento de óleo de
forma incorreta
NBR
13312
Providenciar a construção de
uma bacia de contenção,
para no caso de
tombamento dos
tambores este fique restrito a
este local.
Limitar o acesso de pessoas no local, e
fazer treinamento para os
colaboradores de acesso direto à
atividade.
Canaleta de contenção
obstruída
Realizar a desobstrução
das canaletas
diariamente quantas vezes
for preciso
Realizar treinamento com os
colaboradores e disponibilizar mais
locais para descarte de bitucas de
cigarro
Falta de EPI 06 Exigir o uso de EPI Promover o treinamento da forma
de utilização de EPI
53
Tabela 30 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Lava-Jato.
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva
Falta de utilização de EPI 06 Exigir o uso de EPI Promover o treinamento da forma
de utilização de EPI
Resíduos provenientes da
lavagem de veículos fora da
área de contenção
Aumentar a área de
contenção e desobstruir as
canaletas de drenagem
Treinamento dos colaboradores,
aumentar a área de pavimento
impermeável.
Utilização de grande
quantidade de produto
químico
15 Substituição dos produtos
químicos por produtos
biodegradáveis
Tabela 31 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Armazenamento.
Não Conformidade NBR Ação Corretiva Ação Preventiva
Câmara de contenção de
descarga de combustível
com resíduo de
combustível e óleo
15.118 Realizar a limpeza de
forma imediata e aplicar
um antioxidante
Fazer a limpeza diariamente ou
sempre que preciso
Tabela 32 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Manutenção.
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva
Descarte inadequado de
resíduos provenientes da
limpeza da caixa SAO
Disponibilizar equipamento
próprio para o
armazenamento deste
Resíduo
Limitar os colaboradores a
exercerem determinada atividade e
treinar os colaboradores específicos
Falta de utilização na
manutenção dos
equipamentos
06 Exigir o uso de EPI Promover o treinamento da forma
de utilização de EPI
6.5.4. Auditoria Interna
54
Esta etapa é uma ferramenta de gestão ambiental que inclui uma avaliação de todo o
empreendimento de forma sistemática e objetiva, avaliando o desempenho ambiental, vale
lembrar que as auditorias serão amparadas pela ISO 14010 que estabelece as diretrizes, a ISO
14011 que estabelece os procedimentos, 14012 critérios de qualificação para os auditores,
ISO 19011 padronização da auditoria.
O programa de auditoria será realizado semestralmente nos primeiros dois anos
depois da implantação do SGA, após os dois anos da implantação a auditoria será realizada
uma vez por ano. O responsável pela auditoria será a alta administração, o qual determinará
uma equipe de auditores abrangendo uma pessoa de cada setor, tanto a alta direção quanto as
pessoas selecionadas para realizar a auditoria deverá passar por um treinamento para
desempenhar esta função.
Baseado na ISO 14011 foi elaborado uma série de planilhas (representada na tabela 33
a 38) e as etapas básicas para a realização da auditoria, que são:
1 - Definir o escopo da auditoria: descrição da localização física e das atividades e
da organização;
2 - Elaborar o plano de auditoria;
3 - Atribuir as funções aos membros da equipe de auditoria;
4- Realizar a Reunião de abertura: apresentar os membros da equipe de
auditoria à gerência do auditado; rever o escopo; estabelecer os canais formais de
comunicação entre a equipe de auditoria; confirmar a disponibilidade de instalações e
recursos necessários para equipe de auditoria; confirmar a data e a hora da reunião de
encerramento; promover a participação ativa do auditado; rever os procedimentos
pertinentes de emergência e segurança da instalação para a equipe de auditoria.
5 - Realização da auditoria;
6 - Analise dos dados coletados;
7 - Reunião de encerramento;
8 - Preparação do Relatório de Auditoria: propor ações corretivas para os itens que
não se encontram em conformidade;
9 - Distribuir os relatórios de auditoria;
10 - Acompanhar as Ações Corretivas.
55
Tabela 33 - Cronograma da execução da auditoria.
Cronograma de execução da auditoria
Semana
1° 2° 3° 4°
Definição do escopo da auditoria X
Seleção dos auditores X
Elaboração do plano de auditoria X
Treinamento dos auditores X
Atribuir as funções aos auditores X
Reunião de abertura X
Auditoria no setor de abastecimento X
Auditoria no lava-jato X
Auditoria na lanchonete/banheiro/depósito X
Auditoria escritório X
Análise dos dados coletados X
Reunião de encerramento X
Preparação do relatório X
Distribuição dos relatórios X
Tabela 34 - Formulário de seleção da equipe de auditores.
Equipe de auditores Data _/_/_/
Setor Auditor Assinatura
A alta direção deve escolher um auditor de cada setor, este irão auditar todos os setores
menos o setor do qual fazem parte.
Tabela 35 - Formulário de plano de auditoria.
56
O formulário de auditoria será elaborado pelo coordenador da auditoria, e deve conter o dia e a
hora da auditoria, o responsável do setor, a área ou item auditado e o auditor responsável.
Tabela 36 - Formulário de programa de auditoria ambiental.
Tabela 37 - Formulário de verificação de auditoria.
57
Conforme: C
Não -conforme: NC
Não -aplicado: NA
Não -verificado: NV
A lista de verificação de auditoria é que trará a resposta se os item do SCA estão em
conformidade ou não sendo colocado conforme a legenda no quadro de conforme (C- conforme;
NC- não conforme; NA- não se aplica; NV- não verificado).
Tabela 38 - Formulário de relatório de auditoria.
Relatório de auditoria Data: / /
N° referente:
Auditor responsável:
Equipe auditora:
Setor auditado:
Pessoas auditadas:
Relatório
Observação
_____________________
58
6.6. Análise da Administração
De acordo com a ISO 14.001 o empreendimento deve analisar o sistema da gestão
ambiental, em intervalos planejados, para assegurar sua continuada adequação, pertinência e
eficácia. Análises devem incluir a avaliação de oportunidades de melhoria e a necessidade de
alterações no sistema da gestão ambiental, inclusive da política ambiental e dos objetivos e
metas ambientais. Os registros das análises pela administração devem ser mantidos. As
entradas para análise pela administração devem incluir:
Resultados das auditorias internas e das avaliações do atendimento aos requisitos
legais e outros subscritos pela organização,
Comunicações provenientes de partes interessadas externas, incluindo reclamações,
Desempenho ambiental da organização,
Extensão na qual foram atendidos os objetivos e metas,
Situação das ações corretivas e preventivas,
Ações de acompanhamento das análises anteriores,
Mudança de circunstâncias, incluindo desenvolvimentos em requisitos legais e outros
relacionados aos aspectos ambientais, e por fim recomendações para melhoria.
As saídas da análise pela administração devem incluir quaisquer decisões e ações
relacionadas a possíveis mudanças na política ambiental, nos objetivos, metas e em outros
elementos do sistema da gestão ambiental, consistentes com o comprometimento e com a
melhoria contínua.
6.7. Parecer Técnico
As atividades realizadas em empreendimentos dessa natureza não se enquadram
naquelas passíveis de licenciamento ambiental de acordo com o Art. 4º da Deliberação
Normativa nº74/04 e podem ser licenciadas pelo município na forma em que dispuser sua
legislação. Ainda segundo o referido diploma normativo, esses empreendimentos não estão
dispensados, nos casos exigíveis, de Autorização para Exploração Florestal e/ou Outorga de
Direito de Uso de Recursos Hídricos.
59
Além disso, os empreendimentos devem se enquadrar nas posturas municipais (alvarás
de localização e funcionamento, etc) para realização de suas atividades.
Os serviços realizados nestes locais apresentam diversos impactos ao meio ambiente
tais como a geração de efluentes líquidos e resíduos sólidos potencialmente poluidores, além
da emissão de ruídos que causam desconforto para a população das áreas vizinhas aos
estabelecimentos.
Os produtos utilizados na lavagem de veículos e os efluentes e os resíduos (estopas,
panos e esponjas) resultantes da realização das atividades, conforme já descrito, constituem
substâncias potencialmente poluidoras (desengraxantes, óleos e graxas, etc.) e devem ser
utilizados e descartados de maneira adequada.
Os efluentes não podem ser lançados, sem tratamento prévio, em cursos d’água,
sistemas de drenagem para águas pluviais e redes coletoras de esgotos.
60
7. Capítulo II – Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ)
7.1. Introdução
Para o desenvolvimento do Sistema de Gestão de Qualidade do Auto Posto
Inconfidentes - LTDA, realizou-se várias visitas ao local e seus setores: área de
abastecimento, troca de óleo, lava jato, lanchonete, depósito e escritório. A pesquisa tem
como sujeitos, os colaboradores do Auto Posto que estejam diretamente em contato com as
solicitações dos clientes e aos serviços realizados no Posto.
Desse modo possuem influência direta em relação à qualidade dos serviços prestados e
estabelecidos. Foi observada que o setor mais crítico e de ocorrência rotineira é a Área de
Abastecimento, avaliando nas atividades relacionadas ao abastecimento de combustível (óleo,
diesel e etanol) para automóveis.
7.1.1. Qualidade
A palavra qualidade vem sendo uma expressão constantemente utilizada em qualquer
meio de serviço. Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de
forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades dos
clientes.
A qualidade é um fator ainda distante da realidade de alguns Postos de Combustíveis.
Isso ocorre devido à falta de conhecimento dos gestores, visão de mercado, falta de valores,
falta de planejamento estratégico, com isso muitos Postos estão perdendo mercado, por não
estar focando na qualidade.
7.1.2. Fontes para Coleta de Dados
Quanto aos dados coletados no empreendimento, estes foram realizados através do
contato direto com o dono do empreendimento Tadeu Castilho, entrevistando através de
questionário com os empregados do Posto. Outras fontes foram adquiridas por artigos
relacionados, teses e dissertações pertinentes ao assuntos. Além de consultas utilizadas por
fontes seguras na internet.
7.1.3. Instrumentos de Coleta de Dados
61
Os instrumentos de coleta de dados para avaliar a qualidade do Auto Posto
Inconfidentes foram realizados mediante os mais diversos procedimentos. Os mais usuais são:
a observação inicial, a análise de documentos, entrevista aos funcionários e a história de vida
do Posto. Neste sentido, além de visitas in-loco, utilizou-se um questionário para cada setor
no empreendimento
7.2. Escopo
7.2.1. Generalidades
O Auto Posto Inconfidentes deve com a implantação do SGQ, a garantia da satisfação
de seus clientes no serviço de abastecimento, com seus produtos padronizados e de qualidade,
visibilidade da empresa e bom atendimento, sempre visando à melhoria contínua.
O foco do SGQ será o abastecimento de veículos, sendo este o principal serviço do
empreendimento citado anteriormente.
Seus produtos devem seguir um critério pré-estabelecido pelo empreendimento. Todas
essas informações devem estar detalhadas e documentadas, como a fonte de geração do
produto e seus respectivos efluentes líquidos, identificação das características qualitativas e
quantitativas do produto, para que assim o tipo de produto a ser comercializado seja realmente
o mesmo que o empreendimento almeja. É importante que o cliente consiga visualizar essas
informações em rótulos e informações contidas nos tanques.
Não só a segurança do cliente em saber o tipo de produto que está adquirindo, como
também a sua qualidade. Certificações e selos do INMETRO – Instituto Nacional de
Metrologia, Normatização e Qualidade Ambiental, da ANP – Agência Nacional do Petróleo,
como garantia que o produto em questão é alvo de constante vigilância e controle.
Outras informações devem ser visíveis ao cliente e também aos colaboradores,
provando que o estabelecimento se preocupa a segurança ocupacional, através de placas e
avisos sobre a proibição de fumos e semelhantes próxima ao estabelecimento, não acender
fogo, o desligamento de aparelhos eletrônicos (principalmente telefone celular) e do motor do
automóvel.
Extintores de incêndio também devem ser visíveis, este capaz de estar em um bom
alcance e visível a todos, tanto para colaboradores quanto aos clientes. Registrado nele as
informações necessárias como data de teste de estanqueidade, data de obtenção e validade,
62
últimas vistorias, instrução de trabalho de como ser manuseado, a certificação do INMETRO,
e informações do fornecedor deste equipamento.
Em relação a saúde do colaborador, deve-se ter o cumprimento de Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs), principalmente máscaras, pois o mesmo está exposto a vários
materiais particulados que ao serem inalados podem ocorrer danos a saúde.
Partindo deste escopo, consegue-se atender os requisitos de satisfação do cliente,
assegurar a melhoria contínua do processo, medir e avaliar os resultados do desempenho e
eficácia dos processos.
7.2.2. Aplicação
Foi verificado o atendimento aos avisos de segurança presente próximo ao local de
abastecimento, tais como a proibição de fumos e semelhantes, fogos, celulares e motores
ligados, apresentados na figura.
Também é visível as certificações da ANP e o INMETRO, apresentando a informação
de como a coloração do produto deve ser comercializado, sendo isso a amostra do cliente,
garantindo a qualidade do produto, como mostra a figura
Em relação ao pedido do produto, no caso os combustíveis, suas qualidades e
quantidades são requeridas de acordo com a necessidade e demanda, registrada por
documento e enviado pelas empresas fornecedoras: Ruff, Atlanta e Petronac.
Foi notada a falta de EPIs aos colaboradores, sendo essa fornecida mas não exigida
pelo empreendedor.
7.3. Requisitos Gerais
O empreendimento deve estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema
de gestão de qualidade, e fazer dessa uma melhoria contínua.
O Sistema de Gestão de Qualidade, portanto, irá evidenciar os processos necessários
que o empreendimento poderá seguir para atingir esse objetivo, sendo este abrangendo toda a
organização.
Também é válida a realização de um diagnóstico da situação da empresa,
monitoramento da implantação do SGQ. Será também estabelecido um planejamento para o
63
desenvolvimento e implementação da norma, articulando com a definição de responsáveis e
prazos para o atendimento de cada quesito, conseguindo assim a certificação do
empreendimento.
O empreendimento deverá também definir instrução de trabalho, para que as
atividades ocorram de forma planejada, sem riscos de acidente e com critérios de
equipamento bem definidos.
Para qualquer desvio ou não conformidade com algum quesito, o empreendimento
deverá tomar ações corretivas. As quais estão mencionadas no SGA (Capítulo I) e detalhadas
mais a frente no PPRA (Capítulo III).
A abrangência do SGQ envolve tanto o empreendedor, seus colaboradores como
também aqueles terceirizados, no caso as empresas fornecedoras do produto.
7.4. Requisitos de Documentação
Os documentos serão estabelecidos pelo empreendimento, obtendo certa padronização
entre eles, armazenando todas as informações necessárias do SGQ, registradas e atualizadas,
de fácil compreensão, sendo estes necessários para um bom planejamento e controle da
norma.
7.4.1. Manual da Qualidade
O Auto Posto Inconfidentes deve estabelecer e manter um manual de qualidade que
inclui:
a) o escopo do sistema de gestão da qualidade, incluindo detalhes e justificativas para
a execução do abastecimento de veículos, formas de controle de vazamentos e descrição das
atividades.
b) os procedimentos documentados estabelecidos para o sistema de gestão da
qualidade, ou referência a eles, e;
c) a descrição da interação entre os processos do sistema de gestão da qualidade.
Sendo os objetivos para o Manual da Qualidade do Auto Posto Inconfidentes: A
satisfação dos clientes, conformidade de sistema, conformidades de processos, a satisfação de
64
colaboradores, garantir a segurança no trabalho, aprimorar a implantação do SGQ e melhoria
contínua no estabelecimento.
7.4.2. Estrutura da Documentação
O Sistema de Gestão da Qualidade estipulado deve estar documentado e estruturado da
seguinte forma:
a) Manual do Sistema de Gestão da Qualidade: documento que especifica o Sistema de
Gestão da Qualidade do Auto Posto Inconfidentes. O manual inclui: o escopo do SGQ, os
métodos estabelecidos ou referência a eles e a descrição da interação entre os processos.
b) Procedimento do Sistema de Gestão da Qualidade e Norma Administrativa:
Documentos que descrevem as políticas da organização e a forma especificada de se executar
uma atividade ou um processo, no Auto Posto de Inconfidentes, com foco no abastecimento
de combustível.
c) Instrução de Trabalho e Roteiro de Operação: documentos que descrevem
detalhadamente como executar e registrar uma tarefa.
d) Documento externo: documento de origem externa (legislação, norma, regulamento
etc.) adquirido junto aos órgãos responsáveis por sua emissão (ex.: PROCON, ANP,
INMETRO, etc.).
e) Demais documentos: todo e qualquer documento, interno ou externo, cuja falta ou
obsolescência possa gerar não conformidades aos processos do SGQ.
f) Registro: documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de
atividades realizadas ou de resultados alcançados.
7.4.3. Controle dos Documentos
Um procedimento documentado deverá ser estabelecido para definir os controles
necessários para:
a) aprovar documentos de compra de matéria prima quanto a sua adequação, antes da
sua emissão;
65
b) analisar criticamente e melhorar o produto quando, necessário, e reaprovar
documentos;
c) assegurar que alterações e a situação da revisão atual dos documentos sejam
identificadas;
d) assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam disponíveis
nos locais de uso;
e) assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis;
f) assegurar que documentos de origem externa sejam identificados e que sua
distribuição seja controlada, e;
g) evitar o uso não intencional de documentos obsoletos, e aplicar identificação
adequada nos casos em que forem retidos por qualquer propósito.
Dentre os documentos, deverá ser estabelecida pelo empreendimento a Instrução de
Trabalho, a qual é utilizada para descrição do funcionamento das atividades na Área de
Abastecimento, do qual irá orientar todos os colaboradores em como realizar suas funções e
também como agir diante de uma determinada situação.
7.4.4. Controle de Registros
O controle de registro do sistema de gestão de qualidade deverá ser estabelecido e
mantido de forma a fornecer provas da conformidade com os requisitos, tornando assim um
SGQ mais eficaz.
Os registros devem ser documentados, identificáveis e legíveis, estabelecendo
controles necessários para a identificação, armazenamento, proteção, recuperação, tempo de
retenção e destinação final dos registros.
Esses documentos deverão ser armazenados de acordo com a sua tipologia, cabendo
este aos colaboradores do Setor Escritório a sua armazenagem e organização. Eles devem ser
acondicionados em um lugar de fácil acesso e com alguma identificação.
7.5. Responsabilidade da direção
7.5.1. Comprometimento da direção
66
Com o Sistema de Gestão de Qualidade em andamento, a direção deverá se
comprometer em participar das atividades e monitoramente, dando assistência e apoio. Pois é
o próprio empreendedor que expressa os objetivos da empresa.
Para isso acontecer, é sugerido um Comitê da Qualidade, na qual irá envolver a
presença de representantes tanto dos empreendedores quanto dos colaboradores. E com isso, a
direção dentro do Comitê irá evidenciar seu comprometimento com o desenvolvimento e com
a implementação do sistema de gestão da qualidade e com a melhoria contínua de sua eficácia
mediante:
a) a comunicação à organização da importância em atender aos requisitos dos clientes
como também aos requisitos regulamentares e estatutários;
b) a instituição da política da qualidade;
c) a garantia de que são estabelecidos os objetivos da qualidade;
d) a condução de análises críticas pelo Comitê da Qualidade, e;
e) a garantia da disponibilidade de recursos.
7.5.2. Foco no cliente
O empreendimento deve assegurar e manter a satisfação do cliente, tanto atendendo
aos quesitos citados como elaborando estratégias para a sua atração. Um bom atendimento,
selos de certificação e medidas ambientais, enfim, o atendimento ao SGQ deixa o
empreendimento com uma imagem boa ao cliente, se sentindo bem e sempre retornando ao
mesmo local.
7.5.3. Política da Qualidade
A Alta Direção, através do Comitê da Qualidade, deve assegurar que a política da
qualidade:
a) é apropriada ao propósito do Auto Posto Inconfidentes;
b) inclui um comprometimento com o atendimento aos requisitos e com a melhoria
contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade em relação ao abastecimento;
67
c) proporciona uma estrutura para estabelecimento e análise critica dos objetivos da
qualidade;
d) é comunicada e entendida por toda a organização, e;
e) é analisada criticamente para manutenção de sua adequação.
7.5.4. Planejamento
A Alta Direção, através do Comitê da Qualidade, assegura que:
a) garantir a satisfação dos clientes quanto à qualidade do combustível;
b) a integridade do sistema de gestão da qualidade é mantida quando mudanças no
sistema de gestão da qualidade são planejadas e implementadas;
c) o planejamento do sistema de gestão da qualidade deve ser realizado de forma a
satisfazer aos requisitos citados em objetivos da Qualidade.
7.5.4.1. Objetivo da Qualidade
A Alta direção tem por objetivo fazer com que a organização atenda os requisitos do
cliente, através do Comitê da Qualidade, deve-se então assegurar que os objetivos da
qualidade, sendo aqueles necessários para atender aos requisitos do produto, sejam
estabelecidos nas funções e níveis pertinentes do Auto Posto Inconfidentes. Os objetivos são
mensuráveis e coesos com a política da qualidade.
O Sistema de Gestão de Qualidade feito no Estabelecimento tem como foco principal
o abastecimento dos automóveis os quais se objetivara nos seguintes pontos:
- Atender a norma ISO 9001/2008;
- Fazer uso do Equipamento de Proteção Individual e coletiva;
- ANP – Agência Nacional de Petróleo;
- Estar em conformidade na qualidade do produto visando principalmente à
integridade da vida do cliente;
-Minimizar ou excluir possíveis focos de vazamento;
-Controle de custos;
68
-Satisfação do cliente, e;
-Aumento de vendas.
7.5.5. Responsabilidade, autoridade e concessão
7.5.5.1. Responsabilidade e autoridade
A gerencia (alta direção), deve assegurar que as responsabilidades e autoridades
deverão ser definidas e comunicadas no Auto Posto Inconfidentes.
7.5.5.2. Representante da direção
O Gerente do Controle da Qualidade, nomeado pela Alta direção, é o Representante da
Administração do Auto Posto Inconfidentes, que independente de outras responsabilidades,
tem responsabilidade e autoridade para:
a) assegurar que os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade sejam
estabelecidos, implementados e mantidos;
b) relatar à Alta Direção, através do Comitê da Qualidade, o desempenho do sistema
de gestão da qualidade e qualquer necessidade de melhoria, e;
d) assegurar a promoção da conscientização sobre os requisitos do cliente em toda a
organização.
7.5.5.3. Comunicação interna
A gerencia (alta direção), assegura que são estabelecidos no Auto Posto Inconfidentes
os processos de comunicação adequados e que seja realizada uma comunicação relativa à
eficácia do sistema de gestão da qualidade utilizando aos seguintes meios:
- Reuniões informativas e outras reuniões de equipe;
- Quadros de aviso;
- Meios de comunicação eletrônica;
7.5.6. Análise crítica pela direção
69
7.5.6.1. Generalidades
A gerencia (alta direção) deve analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade
do Auto Posto Inconfidentes, em intervalos planejados (que devem ser realizado a cada seis
meses), para assegurar sua contínua pertinência, adequação e eficácia. Essa análise crítica
inclui a avaliação de oportunidades para melhoria e necessidades de mudança no sistema de
gestão da qualidade, incluindo a política da qualidade e os objetivos da qualidade. São
mantidos registros das análises críticas pela gerencia (alta direção).
7.5.6.2. Entrada para a análise crítica
As entradas da análise crítica realizada pela direção incluem informações sobre:
a) resultados de auditorias;
b) satisfação do cliente;
c) recomendações para melhoria.
d) situação das ações preventivas e corretivas;
e) acompanhamento das ações oriundas de análises críticas anteriores pela direção, e;
f) mudanças que possam afetar o sistema de gestão da qualidade.
7.5.6.3. Saídas da análise crítica
As saídas da análise crítica incluem quaisquer decisões e ações relacionadas a:
a) melhoria da eficácia do sistema de gestão da qualidade;
b) melhoria do atendimento, e;
c) controle de vazamentos.
7.6. Gestão de recursos
7.6.1. Provisão de recursos
O Auto Posto Inconfidentes determina e provê recursos necessários para:
70
a) implementar e manter o sistema de gestão da qualidade e melhorar continuamente
sua eficácia, e;
b) aumentar a satisfação de clientes mediante o atendimento aos seus requisitos.
Os recursos são identificados através de:
-Reuniões de análise crítica pela Alta Direção;
-Programa de Treinamento;
-Análise crítica dos requisitos do cliente e do produto;
-Auditorias Internas da Qualidade;
-Solicitações de Ações Corretivas e Preventivas.
7.6.2. Recursos humanos
7.6.2.1. Generalidades
O pessoal que executa atividades de abastecimento deve ser competente com base em
educação, treinamento, habilidades e experiência apropriada.
O Auto Posto Inconfidentes:
a) deve determinar as competências necessárias para o pessoal que executa trabalhos
relacionados ao armazenamento do combustível;
b) fornecer treinamento ou implantar ações para satisfazer essas necessidades de
competência;
c) avaliar a eficácia das ações executadas;
d) assegurar que o seu pessoal esteja consciente quanto à pertinência e importância de
suas atividades e de como elas contribuem para atingir os objetivos da qualidade, e;
e) manter registros apropriados de educação, treinamento, habilidades e experiência.
7.6.2.2. Competência, treinamento e conscientização
71
7.6.3. Infra-estrutura
O Auto Posto Inconfidentes deve determinar, prever e manter a infra-estrutura
necessária para alcançar a conformidade com os requisitos do produto. A infra-estrutura
inclui, quando aplicável:
a) edifícios, espaço de trabalho e instalações associadas;
b) equipamentos de processo, e;
c) serviços de apoio (tais como comunicação e especialização).
7.6.4. Ambiente de trabalho
O Auto Posto Inconfidentes deve determinar e gerenciar as condições do ambiente de
trabalho necessárias para alcançar a conformidade com os requisitos da atividade que se
destaca: abastecimento dos automóveis por diesel, gasolina e álcool.
7.7. Realização do produto
7.7.1. Planejamento da realização do produto
O Auto Posto Inconfidentes deve exigir parâmetros necessários para a compra do
combustível. Ao definir a compra com a empresa, o Auto Posto Inconfidentes deve
determinar o seguinte, quando apropriado:
a) objetivos da qualidade e requisitos para o produto;
b) a necessidade de estabelecer processos e documentos e prover recursos específicos
para o produto;
c) verificação, validação, monitoramento, inspeção das atividades;
7.7.2. Processos relacionados a clientes
FAZER
7.7.2.1. Determinação de requisitos relacionados ao produto
FAZER
72
7.7.2.2. Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto
FAZER
7.7.2.3. Comunicação com o cliente
Para que se possa ter uma gestão adequada da qualidade torna-se necessário ouvir a
opinião do consumidor a quem o produto final é destinado, portanto se torna necessário a
adoção de meios para que estas sugestões e reclamações ocorram.
Após feitas às devidas visitas ao local podemos observar que não havia formas para
que o cliente expusesse sua opinião sobre o produto, tanto como forma de sugestões como
reclamações. O único meio que o cliente tinha para realizar estas atividades era por forma
direta com os atendentes ou com o próprio proprietário do empreendimento.
Diante deste fato torna-se necessário a adoção de meios para que ocorra esta
comunicação de forma a não expor tanto o cliente que muitas vezes não se sente a vontade
para expor sua opinião diretamente aos funcionários ou proprietário. As formas escolhidas
pela equipe de trabalho para adequar este quesito foram os seguintes:
Adoção de uma caixa de sugestões e reclamações: se trata de uma simples caixa
identificada como “caixa de sugestões e reclamações” possuindo cédulas de papel onde o
cliente ira expor sua opinião quando achar necessário e depositar no interior da caixa. Após o
fim de cada dia a direção ira abrir a caixa e analisar as sugestões e reclamações que ali
estiverem, onde serão expostas nas reuniões semanais com os funcionários.
Telefone 0800: se trata da implantação de uma linha telefônica gratuita destinada a
ouvir as sugestões e reclamações dos clientes. Estas sugestões e reclamações serão anotadas e
expostas nas reuniões semanais realizada com os funcionários.
E-mail: se trata da adoção de um endereço de correio eletrônico destinado as sugestões
e reclamações dos clientes. Estes e-mail’s ao final de cada dia será acessado e pela direção e
as sugestões e reclamações que ali estiverem serão expostas aos funcionários nas reuniões
semanais.
7.7.2.4. Informações de aquisição
73
No momento da aquisição de novos produtos a alta direção deve levar em conta alguns
itens muito importantes:
Descrever o produto a ser adquirido: no ato da aquisição a alta direção deve estar com
um documento descrevendo todos os itens do produto a ser adquirido o qual ira satisfazer a
necessidade do cliente. Este documento informando os itens do produto adquirido deve conter
descrito também os seguintes requisitos:
Requisitos para a aprovação de produto, procedimentos, processos e equipamento: os
requisitos para a aprovação do produto deveram estar de acordo com o que é necessário para
realizar a atividade proposta.
Requisitos para a qualificação de pessoal: com a aquisição de novas máquinas e matéria prima
tornar-se-á necessário qualificar o pessoal para que sejam capacitados a desenvolver a
atividade utilizando este novo material. Este treinamento será definido a cargo da alta direção.
Requisitos do sistema de gestão da qualidade: a nova aquisição deverá atender os requisitos
definidos no sistema de gestão de qualidade.
7.7.2.5. Verificação do produto adquirido
No ato da entrega do produto com a chegada dos caminhões dever-se verificar se todos
os requisitos apontados no documento de aquisição estão em conformidade com o produto
entregue. Para essa verificação torna-se necessário um colaborador qualificado o qual possua
treinamento específico para essa atividade, com conhecimentos na área de rotinas
administrativas e que conheça as peculiaridades do produto adquirido.
7.7.3. Monitoramento e medição
7.7.3.1. Satisfação do cliente
Como uma das medições do desempenho do sistema de gestão da qualidade, o
empreendimento deve monitorar informações relativas à percepção do cliente. O
monitoramento da percepção do cliente pode incluir a obtenção de dados de entrada de fontes,
tais como:
Pesquisas de satisfação do cliente: devem-se direcionar pesquisas para observar como
está a satisfação do cliente com o produto (combustível). Para isso pode ser utilizado
questionários ou os meios de comunicação com o cliente, sobre a qualidade do combustível.
74
Pesquisa de opinião dos clientes: a opinião dos clientes também deve ser alvo de
pesquisa, utilizando questionários ou as formas de comunicação já citadas, pode-se pontuar
algumas etapas do processo de produção e pedir qual a opinião do cliente sobre o que foi
pontuado, como por exemplo a excelência do atendimento.
Análise de perda de cliente: deve-se implantar um controle através de planilhas para
obter resultados da quantidade de combustível que foi vendido no dia. No final de cada
semana deve-se obter uma média que será analisada no fechamento de cada mês. Com essa
média será possível ver a quantidade de vendas e obter resultados de um possível aumento ou
declínio de clientes.
Elogios, sugestões e reivindicações pelo serviço de atendimento e comunicação com o
cliente: o serviço de atendimento ao cliente deve ser utilizado para ter uma análise do produto.
7.7.3.2. Auditoria interna
O Auto Posto Inconfidentes deve executar auditorias internas a intervalos planejados
(anualmente) para determinar se o sistema de gestão da qualidade:
a) está conforme com as disposições planejadas, com os requisitos da ISO 9001:2008 e
com os requisitos do sistema de gestão da qualidade estabelecidos;
b) estar mantido e implementado eficientemente.
Um programa de auditoria é planejado, levando em consideração a situação e a
importância dos processos e áreas a serem auditadas, bem como os resultados de auditorias
anteriores. Os critérios da auditoria, escopo, frequência e métodos são definidos.
A seleção dos auditores e a execução das auditorias asseguram objetividade e
imparcialidade do processo de auditoria. Os auditores não auditam o seu próprio trabalho.
As responsabilidades e os requisitos para planejamento e para execução de auditorias e
para relatar os resultados e manutenção dos registros deveram ser definidos em um
procedimento documentado.
O responsável pela área a ser auditada deve assegurar que as ações sejam executadas,
sem demora indevida, para eliminar não conformidades detectadas e suas causas. As
atividades de acompanhamento incluem a verificação das ações executadas e o relato dos
resultados de verificação.
75
Com a implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), principalmente em
organizações de pequeno e médio porte, possui a intenção de gerar uma sistemática de apoio à
gestão empresarial e melhorias contínuas. As auditorias internas permitem ao gestor da área
ou do processo auditado realizar avaliações periódicas bem realistas, da situação de
implementação e manutenção das sistemáticas de trabalho estabelecidas.
7.7.4. Análise de dados
O empreendimento deve determinar, coletar e analisar dados apropriados para
demonstrar a adequação e eficácia do sistema de gestão da qualidade e para avaliar onde
melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade pode ser feita. Isto deve
incluir dados gerados como resultado do monitoramento e da medição e de outras fontes
pertinentes.
Esta análise de dados deve fornecer informações relativas à:
-Satisfação de clientes;
-Conformidade com os requisitos do produto;
-Características e tendências dos processos e produtos, incluindo oportunidades para
ação preventiva;
-Fornecedores;
7.8.5 Melhoria
7.8.5.1 Melhoria contínua
Quanto ao processo de melhoria da Qualidade no empreendimento esta deve abordar
de forma sistemática, coordenada e baseada em prioridades relacionadas à melhoria das
normas de desempenho da qualidade e à redução dos custos em todas as funções da
organização. A melhoria da qualidade busca atingir níveis de desempenho significativos,
através da identificação e solução de problemas da qualidade. Deve concentrar-se no cliente.
As fases básicas para a Melhoria da Qualidade são:
- Definir a política, os objetivos e as estratégias da qualidade da organização;
-Desenvolver um plano anual de ação para a melhoria da qualidade;
- Criar equipes de melhoria da qualidade para trabalhar sobre os problemas estratégicos vitais.
76
7.8.5.2 Ação corretiva
O empreendimento deve executar ações para eliminar as causas de não conformidades,
de forma a evitar sua repetição. As ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não
conformidades detectadas.
Um procedimento documentado deve ser estabelecido definindo os requisitos para:
- Análise crítica de não conformidades (incluindo reclamações de clientes);
- Determinação das causas de não conformidades;
- Avaliação da necessidade de ações para assegurar que não conformidades não
ocorram novamente;
- Determinação e implementação de ações necessárias;
- Registro dos resultados de ações executadas, e;
- Análise crítica da eficácia da ação corretiva executada.
7.8.5.3 Ação preventiva
O empreendimento deve definir ações para eliminar as causas de não conformidades
potenciais, de forma a evitar sua ocorrência. As ações preventivas devem ser apropriadas aos
efeitos dos problemas potenciais.
Um procedimento documentado deve ser estabelecido definindo os requisitos para:
- Determinação de não conformidades potenciais e de suas causas;
- Avaliação da necessidade de ações para evitar a ocorrência de não conformidades;
-Determinação e implementação de ações necessárias;
-Registros de resultados de ações executadas, e;
-Análise crítica da eficácia da ação preventiva executada.
3. Capítulo III – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
8.1 Introdução
77
A Portaria N.º 25 de 29 de dezembro de 1994, aprovou o texto da Norma
Regulamentadora, NR-9 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados,
do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA.
O PPRA estabelece programas permanentes para controle de riscos ambientais para
qualquer tipo de empresa, no qual se adequa para cada setor, atividade ou processo. Portanto,
é considerado um conjunto amplo de ações para empresas preservarem a saúde e integridade
física de seus colaboradores.
Os riscos ambientais são classificados em físico, químico e biológico. Em função da
natureza, intensidade e tempo de exposição tornam-se nocivos a saúde do colaborador.
Os agentes físicos são diversas formas de energia como ruído, vibração, pressão
anormal, temperaturas extremas, radiação ionizante e radiação não ionizante em que os
colaboradores estão expostos. Os agentes químicos são substâncias compostas ou produtos
que dependendo da atividade podem ser inalados, ingeridos ou entrarem em contato com a
pele causando danos a saúde do colaborador, consiste em poeiras, névoas, neblinas, fumos,
gases e vapores. Os agentes biológicos são considerados as bactérias, fungos, parasitas,
protozoários e vírus (Flores, 2008).
A NR-17 é sobre ergonomia, postura e fadiga no trabalho, o conjunto das NR’s
estabelecem todos os acidentes que podem ocorrer no local de trabalho
Por fim, este trabalho tem como finalidade identificar e avaliar os riscos em cada setor
do Auto Posto Inconfidentes - LTDA, para elaboração e implantação de um PPRA.
8.2 Objetivo
Desenvolver um PPRA com o reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
existentes e que possam surgir, para preservar a saúde e integridade física dos colaboradores
do Auto Posto Inconfidentes - LTDA, consequentemente melhorar as condições ambientais e
deixar o local de trabalho seguro.
Atender a Norma Regulamentadora NR-9;
Identificação dos riscos;
Propor controle dos riscos;
Melhoria Contínua.
78
8.3 Atividades da Empresa
Revenda de combustíveis e lubrificantes, lavagem e troca de óleo de veículos
automotores. Comercialização de produtos alimentícios na lanchonete.
8.4 Características do Ambiente de Trabalho
O empreendimento é composto por seis setores de funcionamento, e cada um deles
com uma estrutura de construção sendo citado o setor, onde se enquadra no local, altura do pé
direito,relação de piso e divisórias, bem como tipo de ventilação e iluminação existente no
ambiente de trabalho. Está citado e especificado a caracterização física dos ambientes de
trabalho, conforme o quadro da tabela abaixo:
Tabela 39 – Caracterização física dos ambientes de trabalho.
Setor Local Pé Direito Paredes Piso Divisórias Iluminação Ventilação
Escritório Piso superior 2,5 m Alvenaria
e PVC
Frio 1 Artificial e
Natural
Natural
Depósito Piso superior 2,8 m Alvenaria
e PVC
Frio 1 Artificial Não possui
Lanchonete Piso inferior 2,8 m Alvenaria Frio 0 Artificial e
Natural
Artificial e
Natural
Lava-jato Lado direito 6,0 m Alvenaria Concreto 0 Artificial e
Natural
Natural
Troca-óleo Lado direito 6,0 m Alvenaria Concreto 0 Artificial e
Natural
Natural
Área de
Abastecimento
Frente 6,5 m frente
6,0 m fundo
Aberta Concreto 0 Artificial e
Natural
Natural
8.5 Descrição das Atividades realizadas nos setores de Trabalho
Se estendera todas as áreas de trabalho ocupadas pela empresa, estando articulado com
o PPRA descrevendo de forma sucinta as atividades da empresa e como elas ocorrem no
79
estabelecimento, contendo a relação de setores ,as funções dos trabalhadores, o quantitativo
de empregados ; descrição das atividades realizadas, sendo estes citados na tabela abaixo:
Tabela 40 – Relação das atividades, funções e número de empregados por setor.
Setor Descrição das atividades Funções Existentes Nº de Empregados
Escritório Administração Administrador 2
Depósito Armazenagem de produtos de
veículos automotores
Controle de estoque 1
Lanchonete Venda de produtos alimentícios Comércio 2
Lava-jato Lavagem de veículos automotores Lavagem 1
Troca-óleo Troca de óleo de veículos
automotores
Troca de óleo 1
Área de
Abastecimento
Abastecimento de veículos
automotores com combustíveis
Abastecer os veículos 5
*Obs: Funcionários frentistas são os que fazem a troca de óleo e a lavagem dos veículos,
sempre um por vez.
8.6 Responsabilidade
Foi realizado um questionário com alguns dos colaboradores, a respeito de função,
capacitação e responsabilidade.
8.6.1 Qualificação dos Responsáveis
Empreendedor. Formação Profissional: Ensino Fundamental.
Frentista 1. Formação Profissional: Ensino Médio.
Auxiliar Administrativo. Formação Profissional: Superior Pedagogia, cursando
técnico administrativo.
Proprietário da Lanchonete. Formação Profissional: Ensino Fundamental.
80
8.6.2 Definição das Responsabilidades
Empreendedor – Proprietário responsável por todo o empreendimento e
escritório administrativo.
Frentista 1 – Gerente responsável pela área externa do empreendimento, área
dos frentistas, lava-jato e troca de óleo e depósito (controle de estoque).
Auxiliar administrativo – na ausência do administrador (Tadeu Castilho) fica
responsável pelo escritório.
Proprietário da Lanchonete – responsável pela lanchonete.
Do empregador: responsável a informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e
meios disponíveis de proteção além se implantar e assegurar o cumprimento do PPRA e
manter comunicação com os colabradores sobre os riscos e proteção, fornecer condições
sanitárias adequadas, treinamento e programas de conscientização. O empregador deverá
manter um registro de dados que constituirão um histórico técnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA. Esses dados deverão ser mantidos por no mínimo 20 anos e
estarem sempre disponíveis para os trabalhadores interessados, seus representantes ou
autoridades competentes. Cabe ao empregador estabelecer, implementar e assegurar o
cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição e aos
trabalhadores colaborar e participar da implementação e execução do PPRA, seguir as
orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA e informar o seu superior
hierárquico direto acontecimento que no seu ponto de vista oferecem riscos à saúde dos
trabalhadores. No caso de vários empregadores realizarem atividades no mesmo local, o dever
desses executar ações integradas para que as medidas previstas no PPRA vise a proteção de
todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. Deve-se levar em consideração
o conhecimento e a percepção dos trabalhadores em relação ao processo de trabalho e dos
riscos ambientais existentes para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas
fases.
O empregador deverá garantir, que no caso da existência de riscos ambientais que
coloquem em risco grave e iminente um ou mais trabalhadores, haja interrupção imediata de
suas atividades, e comunicação ao seu superior hierárquico direto, para que as devidas
providências sejam tomadas; bem como estar sempre ciente dos respectivos quesitos um deles
até mesmo já citados o contexto:
81
Providenciar direção política e planejamento
Coordenar o desenvolvimento e implantação do PPRA
Rever informações sobre o controle do programa
Delegar responsabilidades e autoridade
Alocar recursos financeiros necessários à execução
Proporcionar suporte ativo ao programa, em particular, serviços especializados
externos quando necessário.
Supervisionar a execução das atividades deste programa
Do empregado: Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do
PPRA; Colaborar e participar da elaboração e implantação do PPRA e cumprir todos os
planos propostos, inclusive utilização adequada dos equipamentos de proteção individual e
coletiva. Informar ao superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam
implicar riscos à saúde dos trabalhadores. Os trabalhadores interessados terão o direito de
apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos
riscos ambientais identificados na execução do PPRA. Sempre que vários empregadores
realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de executar
ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando a proteção de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. O conhecimento e a percepção que os
trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os
dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins
de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases. Na ocorrência de riscos
ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou
mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências, além de estar
sempre consciente da importância dos itens abaixo, um deles até mesmo já citados no
contexto :
Relatar fatores ou situações que considerar de risco ao seu supervisor ou
gerente
Relatar acidentes ocorridos ao seu supervisor ou gerente;
Seguir todas as regras e procedimentos da companhia
82
Usar máquinas, equipamentos e materiais, somente se autorizado
Seguir os procedimentos de sua tarefa conforme treinamento recebido
8.7 Higiene Ocupacional
Também conhecida como higiene do trabalho ou higiene industrial e pode ser
definida como: “A ciência e a arte devotadas à antecipação, ao reconhecimento, à avaliação e
ao controle dos fatores ambientais e agentes tensores originados no do trabalho, os quais
podem causar enfermidades, prejuízos à saúde e bem-estar, ou significante desconforto e
ineficiência entre os trabalhadores ou entre os cidadãos da comunidade”. (American
Conference of Governamental Industrial Hygienists – ACGIH)
Tem como principais objetivos:
Proporcionar ambientes de trabalho salubres.
Proteger e promover a saúde dos colaboradores.
Proteger o meio ambiente.
Contribuir para o desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento sustentável permite suprir as necessidades das gerações presentes,
em termos de recursos naturais e essenciais à vida, sem prejudicar a saúde dos colaboradores
e meio ambiente, de modo que as necessidades das gerações futuras possam ser supridas.
Fases da higiene ocupacional:
Antecipação de riscos:
Nesta fase são realizados a avaliação dos riscos potenciais e o estabelecimento das
medidas preventivas antes que se inicie a utilização em escala industrial.
Reconhecimento de riscos:
É realizado o levantamento detalhado de informações e de dados sobre o ambiente de
trabalho com a finalidade de identificar os agentes existentes, os potenciais de risco a eles
associados e qual prioridade de avaliação e controle do ambiente de trabalho.
8.8 Riscos Ambientais no Trabalho
83
Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos, físicos, biológicos, existentes
nos ambientes de trabalho. Em alguns casos significativos utilizamos também referenciar os
agentes ergonômicos e os riscos de acidentes como riscos ambientais para este efeito. Os
riscos ambientais são capazes de causar danos à saúde e à integridade física do colaborador
devido a sua natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição. Os
riscos ambientais ou profissionais estão divididos em cinco grupos principais:
RISCOS FÍSICOS
Os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas
características do local de trabalho, que podem causar prejuízos á saúde do colaborador.
RISCOS QUÍMICOS
Estes riscos são representados pelas substâncias químicas que se encontram nas
formas líquida, sólida e gasosa. Quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações
tóxicas e danos á saúde. Há três vias de penetração no organismo: - Via respiratória: inalação
pelas vias aéreas - Via cutânea: absorção pela pele - Via digestiva: ingestão.
RISCOS BIOLÓGICOS
Os riscos biológicos são causados por microrganismos invisíveis a olho nu, como
bactérias, fungos, vírus, bacilos e outros, São capazes de desencadear doenças devido à
contaminação e pela própria natureza do trabalho.
RISCOS ERGONÔMICOS
Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que propõem que os ambientes
de trabalho se adaptem ao homem, propiciando bem estar físico e psicológico. Os riscos
ergonômicos estão ligados também a fatores externos – do ambiente – e a fatores internos –
do plano emocional. Em síntese: ocorrem quando há disfunção entre o indivíduo, seu posto de
trabalho e seus equipamentos.
RISCOS DE ACIDENTES
Riscos de acidentes ocorrem em função das condições físicas – de ambiente físico e do
processo de trabalho – e tecnologias impróprias capazes de provocar lesões à integridade
física do trabalhador.
8.8.1 Estratégias e Metodologias de Avaliação
84
A estratégia e forma de atuação foram desenvolvidas por meio de reuniões de
planejamento e trocas de informação. O levantamento e avaliação dos riscos existentes no
Auto Posto Inconfidentes – LTDA foram obtidos in loco, ou seja, visitas ao local onde as
informações foram registradas em tabelas e textos para finalizar o trabalho com o mapa de
risco.
8.8.2 Priorização de Avaliações Quantitativas para o PPRA
A priorização de avaliações quantitativas para os contaminantes atmosféricos e
agentes físicos do ponto de vista do Programa de Prevenção de Risco Ambientais podem ser
definidas conforme a tabela abaixo, partindo-se sempre do nível do Grau de Risco
identificado para a definição da prioridade das avaliações quantitativas a serem realizadas.
Tabela 41 – Grau de Risco na Avaliação Quantitativa do PPRA.
Grau de Risco Prioridade Descrição
0 e 1 Baixa Não é necessária a realização de
avaliações quantitativas das
exposições
2 Média A avaliação quantitativa pode ser
necessária, porém não é prioritária.
Será prioritária somente se for
necessário para verificar a eficácia
das medidas de controle e
demonstrar que os riscos estão
controlados
3 Alta Avaliação quantitativa prioritária
para estimar as exposições e verificar
a necessidade ou não de melhorar ou
implantar medidas de controle.
4
Baixa
Alta
Avaliação quantitativa não é
prioritária, não é necessária a
realização de avaliações quantitativas
para se demonstrar a exposição
excessiva e a necessidade de
implantar ou melhorar as medidas de
controle.
A avaliação quantitativa somente
será prioritária para o grau de
risco 4 quando for relevante para
planejamento da medidas de controle
a serem adotadas ou para registro da
exposição
85
8.8.3 Classificação do Grau de Risco
Para este trabalho foi adotado as seguintes definições de Grau de Risco, classificados
por níveis conforme sua categoria.
Tabela 42 – Classificação do Grau de Risco.
Grau de Risco Categoria Significado
0 Insignificante Fatores do ambiente ou elementos materiais que não constituem
nenhum incômodo e nem risco para a saúde ou integridade física.
1
Baixo
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um
incômodo sem ser uma fonte de risco para a saúde ou integridade
física.
2
Moderado
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um
incômodo podendo ser de baixo risco para a saúde ou integridade
física.
3
Alto ou Sério
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um
risco para a saúde e integridade física do trabalhador, cujos valores
ou importâncias estão notavelmente próximos dos limites
regulamentares.
4
Muito Alto ou Crítico
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um
risco para a saúde e integridade física do trabalhador, com uma
probabilidade de acidente ou doença, elevada.
8.8.4 Probabilidade e Magnitude de Ocorrência
8.8.4.1 Setor Lanchonete
Tabela 43– Probabilidade e Magnitude de Ocorrência – Setor Lanchonete.
Classes de Magnitude
Probabilidade
de Ocorrência
Risco Químico Risco Físico Risco Biológico Risco
Ergonômico
Risco Acidental
I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV
A
86
B 4
C
D 2 1 2
E 3
F
G
Subtotal 2 1 3 2 4
Total 12
8.8.4.2 Setor Área de Abastecimento
Tabela 44 - Probabilidade e Magnitude de Ocorrência – Setor Área de Abastecimento
Classes de Magnitude
Probabilidade
de Ocorrência
Risco Químico Risco Físico Risco Biológico Risco
Ergonômico
Risco Acidental
I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV
A
B 1
C
D 4
E
F 3
G 1 2
Subtotal 4 1 1 2 3
Total 11
8.8.4.3 Setor Lava-jato
Tabela 45 - Probabilidade e Magnitude de Ocorrência – Setor Lava-Jato
87
Classes de Magnitude
Probabilidade
de Ocorrência
Risco Químico Risco Físico Risco Biológico Risco
Ergonômico
Risco Acidental
I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV
A
B
C
D 2 1 2
E
F
G 5 3
Subtotal 5 3 2 1 2
Total 13
8.8.4.4 Setor Troca de óleo
Tabela 46 - Probabilidade e Magnitude de Ocorrência – Setor Troca de Óleo
Classes de Magnitude
Probabilidade
de Ocorrência
Risco Químico Risco Físico Risco Biológico Risco
Ergonômico
Risco Acidental
I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV
A
B
C 4
D 1 1
E
F
G 5 3
88
Subtotal 4 3 1 1 4
Total 13
8.8.4.5 Setor Depósito
Tabela 47 - Probabilidade e Magnitude de Ocorrência – Setor Depósito
Classes de Magnitude
Probabilidade
de Ocorrência Risco Químico Risco Físico Risco Biológico Risco
Ergonômico
Risco Acidental
I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV
A
B 1
C 1
D 4
E 1
F
G
Subtotal 1 1 1 4
Total 7
8.8.4.6 Setor Escritório
Tabela 48- Probabilidade e Magnitude de Ocorrência – Setor Escritório
Classes de Magnitude
Probabilidade
de Ocorrência
Risco Químico Risco Físico Risco Biológico Risco
Ergonômico
Risco Acidental
I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV
A
B 1
89
C 1 1
D 4
E
F
G
Subtotal 1 1 4 1
Total 7
8.9 Avaliação e Reconhecimento de Riscos por Setores e Mapas de Risco
8.9.1 Setor Lanchonete
Tabela 49 – Avaliação e reconhecimento de riscos – Setor Lanchonete.
Riscos Identificação Causa Consequência
Biológico
-Bactéria;
-Fungo;
-Animais domésticos.
-Acondicionamento de
Alimentos;
-Acondicionamento de
Alimentos; Pia molhada.
-Local aberto.
-Intoxicação
Alimentar;
-Doença
respiratória e
alergia;
-Transmissão de
doenças e alergia.
Físico -Ruído. - Equipamentos; Motores
automotivos.
-Problemas
auriculares.
Químico -Poeira;
-Produtos químicos.
- Local aberto.
- Armazenamento inadequado.
-Doenças
respiratórias
-Contaminação de
alimentos.
Ergonômico
-Trabalho diurno e noturno;
-Jornadas de trabalho em pé.
- Horário de trabalho
excessivo;
-Problemas nos membros
inferiores
-Cansaço e falta de
atenção.
-Inchaço; Cansaço.
Acidental
-Sinalização;
-Arranjo físico
-Perigo de incêndio.
-Falta de placas sinalizadoras;
-Adequação de espaço;
-Manuseio de utensílios.
-Acidentes;
-Acidentes;
-Queimaduras;
Intoxicação
respiratória.
Controle dos riscos:
Biológico: Armazenamento adequado, Limpeza do ambiente, adequar infraestrutura;
Físico: EPI(NR6);
Químico:Limpeza diária e Armazenagem adequada;
90
Ergonômico: Horário para descanso, providenciar assentos adequados;
Acidental: Adequação a NR26, organização, treinamento e EPI(NR6)
Obs.: Contém um funcionário com idade inferior a 18 anos;
Localiza-se próximo a área de atividades do posto, com isso ocasiona cheiro forte de produtos
químicos no estabelecimento. Segue abaixo o mapa de risco da área da lanchonete:
8.9.2 Setor Área de Abastecimento
Tabela 50- Avaliação e reconhecimento de riscos – Setor Área de Abastecimento
Riscos Identificação Causa Consequência
Biológico -Insetos. -Local Aberto -Doenças
transmissíveis
Físico
-Ruído
-Vibração.
-Motores automotivos e
Equipamentos
-Veículos automotores.
-Problemas
auriculares;
-Alteração do
movimento.
Químico
-Poeira;
-Produtos químicos;
-Gases.
-Local Aberto;
-Combustíveis;
-Abastecimento.
-Doenças
respiratórias e
alergia.
-Irritação da pele.
-Inalação (doenças
respiratórias)
Ergonômico
Ritmo excessivo;
Trabalho diurno e noturno;
Movimentos repetitivos;
Treinamento inexistente.
- Trabalho realizado
-Abastecimento
-Negligência
-Cansaço, stress,
-Perda capacidade de
realizar movimento,
-Acidentes.
91
Acidental Sinalização;
Perigo de incêndio;
Máquinas e equipamentos;
Explosão e
Arranjo físico.
- Falta de placas
sinalizadoras
- Falta de treinamento,
- Falta de manutenção,
-Piso irregular.
-Queimaduras,
-Acidentes,
-Óbitos,
-Quedas
Controle dos riscos:
Biológico: Combater ao vetor;
Físico: EPI (NR6) e sinalização;
Químico: Limpeza diária e EPI (NR6)
Ergonômico: Horário de descanso, atividade laborativa e treinamento;
Acidental: Adequação (NR26),treinamento, proteção contra incêndio (NR23),manutenção e
adequação do piso(NR16)
Segue abaixo o mapa de risco da área de abastecimento:
8.9.3 Setor Troca de óleo
Tabela 51 - Avaliação e reconhecimento de riscos – Setor Troca de Óleo
Riscos Identificação Causa Consequência Biológico -Fungo;
-Umidade na parede. -Doenças respiratórias.
Físico -Umidade;
- Ruído.
-Proximidade ao lava-jato;
-Equipamentos e Motores
automotivos.
-Acidentes e doenças
respiratórias;
-Problemas auriculares.
Químico -Poeira;
-Vapor;
-Gases;
-Produtos Químicos.
-Local Aberto;
-Proximidade ao lava-jato;
-Manuseio matéria-prima;
- Manuseio matéria-prima;
-Doenças respiratórias e
alergia;
-Doenças respiratórias.
-Doenças respiratórias e
intoxicação;
-Intoxicação e alergias
92
Ergonômico -Atenção e
responsabilidade; -
Treinamento inexistente.
-Manuseio de veículos;
-Negligência
-Acidentes;
-Acidentes.
Acidental -Arranjo físico;
-Queimadura; -
Sinalização;
-Máquinas e
equipamentos;
-Perigo de incêndio.
-Piso irregular e divisória baixa;
-Manuseio de veículo;
-Falta de placas sinalizadoras;
-Falta de manutenção e
treinamento;
-Falta de treinamento
-Acidentes e transporte de
partículas de outro setor;
-Acidentes;
-Acidentes;
-Acidentes;
-Queimaduras e óbito.
Controle dos riscos:
Biológicos: Tinta anti-mofo;
Físico: Proteção no ambiente, EPI(NR6);
Químico: Limpeza, EPI(NR6) e treinamento;
Ergonômico: Treinamento;
Acidental: Adequação da infra-estrutura, EPI(NR6), placas sinalizadoras(NR26),manutenção
periódica e treinamento.
Segue abaixo o mapa de risco da área de troca de óleo:
8.9.4 Setor Escritório
Tabela 52- Avaliação e reconhecimento de riscos – Setor Escritório
Riscos Identificação Causa Consequência Biológico Insetos -Janelas e portas desprotegidas -Doenças
93
transmissíveis
Físico Radiação não ionizante. -Lâmpadas acesas diariamente -Perturbações
visuais
Químico Poeira. -Ambiente aberto -Doença
respiratória e
alergias
Ergonômico Postura incorreta. -Cadeiras inadequadas -Problemas de
coluna
Acidental Sinalização. -Não existência -Acidentes
Controle dos riscos:
Biológico: Controle ao vetor;
Físico: Adequação da infra-estrutura;
Químico: Limpeza diária;
Ergonômico: Ajustamento das cadeiras;
Acidental: Inserir placas no ambiente.
Segue abaixo o mapa de risco da área do escritório:
8.9.5 Setor Lava – Jato
Tabela 53 - Avaliação e reconhecimento de riscos – Setor Lava-Jato.
Riscos Identificação Causa Consequência
Biológico
Fungo;
Parasita;
Protozoário.
Umidade parede;
Água parada;
Água parada.
-Doença respiratória;
-Doenças transmissíveis;
-Infecções.
Físico
Umidade;
Ruído;
Pressão.
-Lavagem
-Equipamentos
-Mangueira de pressão
-Doenças respiratórias; quedas;
-Problemas auriculares
-Acidentes
Químico
Produtos químicos
(solupan e shampoo);
- Manuseio matéria-prima;
-Lavagem;
-Intoxicação, alergias;
94
Vapores
Gases.
-Manuseio produto químico
(solupan)
-Doenças respiratórias;
-Doenças respiratórias e
intoxicação.
Ergonômico Treinamento inexistente. -Negligência -Acidentes
Acidental
-Sinalização;
-Máquinas equipamentos
-Arranjo Físico.
-Faltam placas sinalizadoras;
-Faltam treinamento e
manutenção
-Piso irregular, canal de
escoamento sem proteção e pouca
capacidade
- Acidentes;
-Acidentes
-Quedas, inundação, água parada.
Controle dos riscos:
Biológico: Tinta anti-mofo, combate ao vetor e não acumular água;
Físico: Canal escoamento, EPI(NR6) e treinamento;
Químico: EPI (NR6) e treinamento;
Ergonômico: Treinamento;
Acidental: Placas sinalizadoras (NR6), manutenção periódica, adequação do piso,
proteção(grade) canal de escoamento e aumento na capacidade de escoamento.
Segue abaixo o mapa de risco da área do lava-jato:
8.9.6 Setor Depósito
Tabela 54 - Avaliação e reconhecimento de riscos – Setor Depósito
Riscos Identificação Causa Consequência
95
Biológico -------------------- --------- ----------
Físico Ventilação. -Ambiente
viciado
-Inexistência de entrada
e saída de ar.
Químico Produtos químicos e Poeira. -Armazenagem -Doença e Alergias
Ergonômico Trabalho físico pesado. Deslocamento -Dores musculares
Acidental Arranjo físico; Iluminação inadequada; Sinalização
e Transporte de materiais.
- Vistoria
inadequada
-Acidentes
Controle dos riscos:
Biológico: Inexistente
Físico: Abertura para circulação do ar;
Químico: EPI(NR6) e limpeza;
Ergonômico: Revezamento;
Acidental: Adequação a (NR11)
Segue abaixo o mapa de risco da área do depósito:
8.10 Controle dos Riscos Ambientais
Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução
dos riscos ambientais. As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o
nível de ação, incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o
controle médico.
96
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) define Posto Revendedor como agente
regulamentado pela portaria da ANP nº 116/2000, que se caracteriza pelo exercício de
atividade de revenda a varejo de combustíveis automotivos em seu próprio estabelecimento.
Os combustíveis comercializados por este agente deverão ser adquiridos de empresas
devidamente autorizadas pela ANP ao exercício da atividade de distribuição de combustíveis
líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos. Tem
sua importância na medida em que disciplina a destinação adequada de um produto (óleo
lubrificante) que, após uso prolongado, permite a formação de compostos tais como ácidos
orgânicos, compostos aromáticos polinucleares (potencialmente carcinogênicos), além de
resinas e lacas, os quais podem contaminar o solo ou cursos d’água em caso de vazamento,
gerando graves danos ambientais.
Os postos de revenda de combustíveis, por serem geradores de óleos usados possuem
as seguintes obrigações, nos termos do art. 9º da Resolução em comento, devendo: 1)
Armazenar os óleos usados de forma segura, em lugar acessível à coleta, em recipientes
adequados e resistentes a vazamentos; 2) Adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo
lubrificante usado venha a serem contaminado por produtos químicos, combustíveis,
solventes e outras substâncias, salvo as decorrentes da sua normal utilização; 3) Destinar o
óleo usado ou contaminado regenerável para a recepção, coleta, refino ou a outro meio de
reciclagem, devidamente autorizado pelo órgão ambiental competente; 4) Fornecer
informações aos coletores autorizados sobre os possíveis contaminantes adquiridos pelo óleo
usado industrial, durante o seu uso normal; 5) Alienar os óleos lubrificantes usados ou
contaminados provenientes de atividades industriais exclusivamente aos coletores
autorizados; 6) Manter os registros de compra de óleo lubrificante e alienação de óleo
lubrificante usado ou contaminado disponíveis para fins fiscalizatórios, por dois anos, quando
se tratar de pessoa jurídica com consumo de óleo for igual ou superior a 700 litros por ano; 7)
Responsabilizar-se pela destinação final de óleos lubrificantes usados contaminados não
regeneráveis, através de sistemas aprovados pelo órgão ambiental competente; 8) Destinar o
óleo usado não regenerável de acordo com a orientação do produtor, no caso de pessoa física.
8.11 Existência e Aplicação Efetiva de EPI e EPC
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) foram entregues aos colaboradores, os
quais não fazem a utilização no desenvolvimento de suas atividades em seus respectivos
97
setores de trabalho. Não há fiscalização por parte do responsável, onde os colaboradores
ficam mais expostos aos riscos. Deve ser feita a efetiva utilização dos mesmos durante toda a
jornada de trabalho, bem como, analisadas as condições de conservação, higienização
periódica e substituições há tempos regulares, na dependência da vida útil dos mesmos,
cabendo à empresa explicitar essas informações no PPRA. Não caberá o enquadramento da
atividade como especial se, independentemente da data de emissão, constar de Laudo
Técnico, e a perícia do INSS acatar, que o uso do EPI ou de EPC atenua, reduz, neutraliza ou
confere proteção eficaz ao trabalhador em relação à nocividade do agente, reduzindo seus
efeitos a limites legais de tolerância.
Expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Certificado de aprovação (CA) de
equipamentos de proteção individual (EPI's) é um atestado de certificação do produto, que
garante sua qualidade e funcionalidade. De acordo com a norma regulamentadora NR6 do
Ministério do Trabalho e Emprego, os equipamentos de proteção individual, de fabricação
nacional ou importado, somente poderão ser comercializados ou utilizados com a indicação
do Certificado de Aprovação (CA), expedido pelo orgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
Equipamento de Proteção Coletiva ou EPC é todo equipamento de uso coletivo
destinado a evitar acidentes e o aparecimento de doenças ocupacionais.
Equipamentos de Proteção Individual
Periodicidade de Troca
Funções de Utilizam
Máscara Inexistente Abastecimento e lava-jato
Protetor auricular Inexistente Abastecimento
Luva Inexistente Abastecimento e troca de
óleo
Avental Inexistente Troca de óleo
Óculos Inexistente Troca de óleo e Lavagem
Equipamentos de Proteção Coletiva
Periodicidade de Troca
Funções de Utilizam
Extintor 1 ano Controlar e eliminar focos
de incêndio
Sistema de combate a
incêndio hidrantes
Inexistente Combate a incêndio
Sistema de alarme Inexistente Alerta para recuo
Sinalização de Segurança - Orientação
98
8.12 Nível de Ação
O nível de ação deve conter ações preventivas para minimizar a probabilidade das
exposições a agentes ambientais para que a saúde de todos os colaboradores seja preservada,
sempre que as concentrações ou as intensidades dos agentes de risco atingir valores iguais ou
superiores a 50% daqueles estabelecidos como limites de tolerância, é configurado o nível de
ação, conforme o anexo N°1 da NR 15.
Os limites de tolerância tabelados são obtidos através de inferências estatísticas,
calculadas a partir de uma amostragem significativa de uma população normal.
8.12 Periodicidade, forma de avaliação e revisão do PPRA
De acordo com a Norma Regulamentadora do PPRA NR-9, precisará pelo menos uma
vez ao ano ser analisado de forma geral, avaliado o desenvolvimento das atividades. A revisão
deverá ser através de questionários, para realizar os ajustes necessários para cumprimento do
proposto, e estabelecer novas metas e prioridades. Monitorado pelo responsável do Auto
Posto Inconfidentes – LTDA para verificação da eficiência das medidas de controle.
8.13 Estabelecimento de plano de ação com metas, prioridades e
cronograma.
De acordo com este PPRA, são metas da empresa Auto Posto Inconfidentes, fazer o
controle de exames médicos de acordo com a função, atividade, riscos e periodicidade,
definido pelo médico coordenador, conforme a norma regulamentadora NR 7 - Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); Elaborar monitoramento anual do
PCMSO; Treinamento dos funcionários quanto aos assuntos de segurança e medicina do
trabalho; Elaborar monitoramento anual do PPRA; Treinamento e obrigatoriedade da
utilização de EPI, conforme a NR 6; Avaliação e manutenção de materiais, equipamentos e
máquinas.
Tabela 55 – Medidas de controle por setor.
Corrimão nas escadas Inexistente Proteção contra quedas
99
ITEM Atividades/ medidas de
controle
Setor Responsável Programação para
os meses
1 -Adoção de cadeiras
ergonômicas (NR 17)
- Extintores (NR 23)
-Sinalização de
segurança (NR 26)
Escritório Empreendedor - Maio 2013
- Fevereiro 2013
-Fevereiro 2013
2 - Extintores (NR 23)
-Sinalização de
segurança (NR 26)
-EPI (NR 6)
-PCMSO (NR7)
-Adequação do piso
Área de
Abastecimento
Frentistas -Fevereiro 2013
- Fevereiro 2013
-Maio 2013
-Julho 2013
-Maio 2013
3 -EPI (NR 6)
-Realizar revisões e
manutenções no vaso de
pressão (NR 13)
-Extintores (NR 23)
Lava Jato Frentistas -Maio 2013
-Semestral
-Fevereiro 2013
4 -EPI (NR 6)
-Extintores (NR23)
-Limpeza (NR 24)
-Adequar as instalações
elétricas (NR 10)
Troca de óleo Frentistas -Maio 2013
-Fevereiro 2013
-Frequente
-Março 2013
5 -Condicionamento
adequado de produtos
perecíveis
-Extintores (NR 23)
-EPI (NR 6)
-Adequar
armazenamento de
utensílios da cozinha
-Controle de
temperatura
Lanchonete Proprietário da
Lanchonete
-Frequente
-Fevereiro 2013
-Maio 2013
-Maio 2013
-Março 2013
6 -Extintores (NR 23)
-Sinalização de
segurança (NR 26)
-Adequação da escada
(NR 9)
-Adequação de
armazenagem e
manuseio de materiais
(NR 11)
Depósito Frentistas -Fevereiro 2013
-Fevereiro 2013
-Maio 2013
-Março 2013
8.14 Registro, manutenção e divulgação dos dados
A empresa deverá manter durante 20 (vinte) anos seu registro, o documento–base do
PPRA, estruturado na forma de um banco de dados podendo ser arquivado em uma pasta do
tipo fichário, contendo o histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA e o
100
monitoramento anual da exposição aos riscos, destinado a avaliar a eficiência do programa e
das medidas de controle implantadas e a realização de ajustes necessários, estabelecendo-se
novas metas e prioridades.
Todos os dados estarão à disposição dos trabalhadores, seus representantes legais e
órgãos competentes, em arquivo na empresa.
A forma de divulgação dos dados será feita por meio de palestras e reuniões para os
colaboradores.
8.15 Metas
Minimizar sempre que viável, a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais,
através de investimentos de melhorias e manutenção de máquinas, equipamentos e
instalações.
Manter enquanto necessária, a obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção
Individual - EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC, com o fornecimento de
equipamentos de comprovada qualidade e treinamento dos trabalhadores quanto ao uso
correto.
8.16 Discussão do plano
O principal objetivo deste trabalho foi fornecer dados sobre a exposição ocupacional a
que estão sujeitos os trabalhadores, servindo ainda como forma de auditoria anual ao
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
A responsabilidade técnica do presente documento que foi confeccionado pelos alunos
do 6° período do curso superior de tecnologia em Gestão Ambiental restringe-se
exclusivamente as avaliações e recomendações realizadas pelo mesmo, ficando sob inteira
responsabilidade da Empresa Auto Posto Inconfidentes a implantação e acompanhamento das
medidas de correção.
8.17 Recomendações Gerais
101
Sugerimos que a empresa Auto Posto Inconfidentes siga e revise as ações propostas
neste documento, realize treinamento de conscientização em segurança do trabalho para todos
os funcionários, oriente e treine funcionários para o desempenho de suas funções através de
ordens de segurança, cuja cópia deverá ser fixada junto ao equipamento ou máquina a ser
operada e quanto aos riscos ambientais a que estão expostos, detectados e contidos nesta
avaliação, bem como ao adequado a existência de EPC´s e uso do E.P.I.´s, tornando seu uso
obrigatório nos locais e funções que o necessitem. Quanto aos Equipamentos de Proteção
Individual (E.P.I.´s) entregue aos funcionários, estes deverão obrigatoriamente possuir C.A. –
Certificado de Aprovação, devendo a empresa criar a ficha de entrega de E.P.I.´s a qual deve
constar nome, número de registro do funcionário e o tipo de E.P.I. entregue, data do
recebimento e assinatura do funcionário.
Quanto ao vaso de pressão (compressor) realizar as inspeções e revisões necessárias
conforme determina a NR 13 pela portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho.
Quanto aos extintores, realizar as manutenções conforme programado no
equipamento, aquisição de placas de sinalização de segurança, demarcando e destacando a
área destes extintores, em todos setores do empreendimento.
A empresa deverá procurar adequar-se as Normas Regulamentadoras (NR´s)
aprovadas pela portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho.
Treinamento dos funcionários por meio de cursos de prevenção e combate à incêndios,
com o intuito de minimizar os riscos em casos de emergência.
8.18 Recomendações Técnicas
Adoção de programa de prevenção de riscos ambientais (NR-9), para preservar a
saúde e segurança de todos os agentes envolvidos.
Implantação de calendário de realização de auditorias ambientais periódicas.
Manutenção das caixas de eletricidade.
Reconhecimento da qualidade do EPI e EPC já existente.
Verificação periódica dos EPI’s e EPC’s.
Manter a disciplina quanto ao uso correto dos EPI’s e EPC’s.
Substituição dos EPI’s e EPC’s antes do tempo de uso ou desgaste para que não
comprometa a segurança e saúde do colaborador.
102
Criação de comissão interna para prevenção de acidentes (NR-5).
Desenvolvimento de programas de treinamento, capacitação e conscientização para os
colaboradores.
Realização de revisão e exclusão das ações executadas, acrescentando novo
cronograma de atividades para melhoria contínua.
Adoção de práticas sustentáveis em todas as atividades.
8.19 Disposições Finais
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA é uma atividade de melhoria
contínua das condições ambientais ocupacionais de trabalho, exigindo, portanto um
permanente sistema de acompanhamento e atualização por parte do Serviço Especializado em
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver.
Tal sistema exige que anualmente, a Empresa revise o PPRA excluindo do
cronograma as ações já executadas, refazendo a Avaliação Ambiental Ocupacional das áreas
que sofreram alterações físicas e de equipamentos e acrescentando no novo cronograma, com
amplitude prevista de 01 ano, as ações que dêem continuidade ao sistema de melhorias para o
período.
O empregador deve informar os trabalhadores de maneira apropriada sobre os riscos
ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis
para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-los dos mesmos.
Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber
informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais
identificados na execução do PPRA.
Contudo, cabe ao empregador e responsável pelo Auto Posto Inconfidentes acatar as
recomendações e orientações sugeridas neste documento.
103
Anexo 1 – Check List Posto de Combustível
CHECK LIST POSTO DE COMBUSTÍVEL
Posto: Auto Posto Inconfidentes
Data: 29/01/2013
1 - Documento fiscal e relatório técnico, acompanhado da sua respectiva ART, que
atestem sua instalação e/ou execução dos serviços.
Situação: _x_atendido ____não atendido ____ parcial ____não se aplica
Observação: O empreendedor possui documentação dos que atestam a sua instalação e
execução dos serviços
2 - Ensaio de estanqueidade do SASC, conforme ABNT / NBR 13.784, válido a partir da
data de sua realização, exigido conforme classificação e periodicidade abaixo:
Situação: ____atendido ____não atendido __x__ parcial ____não se aplica
Observação: O laudo das condições de estanqueidade dos tanques e suas instalações
subterrâneas para armazenagem de combustível, não fora apresentado, ou seja, não é possível
se ter certeza se está atendendo a legislação vigente que exige que seja realizado o ensaio uma
vez a cada 5 anos.
Observações:
- SASC com tanque que não atenda as especificações das normas NBR 13.212, 13.312 ou
13.785 deverá ser testado a cada 12 meses.
- SASC com tanque de parede simples, conforme normas NBR 13.212 ou NBR 13.312, ou
parede dupla, conforme norma NBR 13.785, sem monitoramento eletrônico intersticial,
deverão seguir as seguintes diretrizes:
- Com tanques instalados há mais de 10 (dez) anos, deverá ser testado a cada 12 meses.
- Com tanques instalados há menos de 10 (dez) anos, deverá ser testado a cada 24 meses.
104
- SASC com tanque de parede dupla, conforme NBR 13.785, e monitoramento eletrônico
intersticial contínuo, deverá ser testado a cada 60 meses.
3 - Piso das áreas de lavagem, de troca de óleo de veículos e abastecimento, deverão ser
de concreto ou dotado de outro pavimento cuja permeabilidade tenha no máximo
condutividade hidráulica de 10–6 cm/s, referenciado à água a 20º C. Os pisos não
poderão apresentar rachaduras.
Situação: ___atendido __x__não atendido ____ parcial ____não se aplica
Observação: O pavimento do empreendimento apresenta algumas rachaduras, o que nos
remete mais atenção na segurança no quesito de impermeabilização do solo.
4 - Sistema de controle de lançamento de efluentes de lavagem de veículos e/ou troca de
óleo implantados, interligados ao separador de água e óleo, de acordo com NBR 14.605.
Livres de obstrução e o sistema operante de forma eficiente.
Situação: ____atendido ____não atendido __x__ parcial ____não se aplica
Observação: O sistema encontra-se implantadas de forma correta, porém sem manutenção, o
que nos remete uma grande preocupação, pois aparentemente sua funcionalidade não está
efetiva, cabe ainda dizer nas condições que encontram-se as canaletas, obstruídas por bitucas
de cigarro e outras sujidades, não estando em pleno acordo com a NBR vigente.
105
5 - Câmara de Contenção para descarga de combustível, conforme NBR 15.118.
Encontra-se em boas condições sem resíduos de combustíveis e água.
Situação: __x__atendido ____não atendido ____ parcial ____não se aplica
Observação: Neste quesito o empreendimento está ok, pois possui a câmara de contenção,
porém a mesma encontra-se com água e resíduo de combustível, faz se necessário uma
atenção maior durante a manipulação de descarga de combustível, para uma a diminuição ou
eliminação deste evento, cabe ainda dizer que a limpeza das câmaras deve ser realizada com
maior frequência, evitando assim as chances de corrosão.
6 - Dispositivo para descarga selada, conforme NBR 15.138, encontra-se em boas
condições.
Situação: _x__atendido ____não atendido ____ parcial ____não se aplica
Observação: Deve ser aplicado um desingripante para proteção contra ferrugem e corrosão
7- Proteção contra transbordamento conforme a NBR 13786, sendo que para os
empreendimentos ABNT classe 3 para obtenção da LO ou AAF e para os
empreendimentos ABNT classe 0 a 2 em até 12 meses da obtenção da LO ou AAF.
Situação: _x__atendido ____não atendido ____ parcial ____não se aplica
Observação:
106
8 - Câmaras de contenção de unidade abastecedora e de unidade de filtragem, conforme
NBR 15.118. Devem estar instaladas e em boas condiçoes de limpeza e manutenção.
Situação: _x__atendido ____não atendido ____ parcial ____não se aplica
Observação: De acordo com que se observa na presente foto, a limpeza não está sendo
realizada com a periodicidade que necessita, cabe ainda dizer que possivelmente houve um
vazamento que pode ser observado uma mancha mais escura na primeira foto, comunicar aos
responsáveis.
9 - Válvula de retenção instalada em linha de sucção de cada bomba da unidade
abastecedora e da unidade filtrante, conforme NBR 15.139.
Nota: é vedado o uso da válvula de retenção instalada na extremidade da linha de sucção
situada no interior do tanque (válvula de pé).
Situação: __x__atendido ____não atendido ____ parcial ____não se aplica
Observação:
10 - Investigação do Passivo Ambiental.
Situação: __x__atendido ____não atendido ____ parcial ____não se aplica
Observação: Até a presente data não houve um passivo ambiental
11 - A troca dos tanques será de acordo com a sua idade, na data da obtenção /
renovação da LO ou requerimento da AAF e classe ABNT do posto:
Situação: _x__atendido ____não atendido ____ parcial ____não se aplica
107
Observação:
a) Tanque de parede simples, com idade superior a 20 (vinte) anos, a troca deverá ser
realizada no prazo estabelecido na tabela 3 deste anexo;
b) Tanque de parede simples, com idade inferior a 20 (vinte) anos na data da obtenção /
renovação da LO ou requerimento da AAF:
b.1) Posto Classe ABNT 3: até completar 23 (vinte e três) anos;
b.2) Posto Classe ABNT 0 a 2: até completar 25 (vinte e cinco) anos.
c) Tanque de parede dupla de acordo com a NBR 13.785, com monitoramento intersticial:
c.1) Posto Classe ABNT 3: até completar 33 (trinta e três) anos;
c.2) Posto Classe ABNT 0 a 2: até completar 35 (trinta e cinco) anos.
d) Tanque de parede dupla de acordo com a NBR 15.205:
Classes ABNT 0, 1, 2 ou 3: até completar 20 (vinte) anos da aplicação do revestimento
interno com criação de espaço intersticial.
Notas: O tanque de parede dupla sem monitoramento intersticial, para efeito da análise
relativa a este item, deverá ser considerado como tanque de parede simples;