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Sistemas Hidrossanitários: Requesitos
Patologias das Edificações
Prof. André L. Gamino
Construção Civil II
Unisalesiano
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Engenharia Civil
SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Normalização ABNT: Termos Gerais
•NBR 15575 (2013) - 6:
•Racionalização quanto ao uso da água
•Segurança no uso de aparelhos das instalações
hidrossanitárias
•Estanqueidade à água
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SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Racionalização do Consumo de Água:
•Recomendações:
•A norma recomenda dispor os sistemas hidrossanitários
com aparelhos economizadores de água, ou seja, torneiras
com fechamento automático.
•As bacias sanitárias devem ser de volume de descarga
reduzido (VDR), de acordo com as especificações da norma
NBR 15097-1 (Aparelhos sanitários de material cerâmico .
Parte 1: Requisitos e métodos de ensaios).
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SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Racionalização do Consumo de Água:
• Torneiras Redutoras de Consumo:
• Linha Smart System (Lorenzetti) écapaz de desligar após quatro a dezsegundos de uso.
•Modelo da Romar com fechamentoautomático entre quatro e setesegundos.
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TORNEIRAS TEMPORIZADORAS COM SISTEMA MECÂNICO
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SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Racionalização do Consumo de Água:
• Torneiras Redutoras de Consumo:
•Um sensor óptico interno reconhece o usuário
e aciona a Decalux (Deca). Funciona ligada à
tomada, mas usa uma bateria quando falta
energia.
•Modelo da Kimetais que fecha em três, quatro
ou cinco segundos. O sensor usa pilha ou
energia elétrica da rede.
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TORNEIRAS TEMPORIZADORAS COM SISTEMA ELETRÔNICO
SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Racionalização do Consumo de Água:
•Bacias Sanitárias: NBR 15097-1.
•Os modelos disponíveis abaixo são, respectivamente, o
convencional (14 a 17 litros por descarga), com caixa
acoplada e com caixa integrada (9 litros por descarga
fixados pelo IPT).
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SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Racionalização do Consumo de Água:
•Reuso da Água:
•As águas servidas provenientes dos sistemas
hidrossanitários devem ser encaminhadas às redes públicas
de coleta e, na indisponibilidade dessas, deve-se utilizar
sistemas que evitem a contaminação do ambiente local.
•Recomenda ainda que as instalações hidrossanitárias
privilegiem a adoção de soluções que minimizem o consumo
de água e possibilitem o seu reuso.
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SELOS VERDES
(AQUA, LEED)
SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Segurança no Uso:
•Aterramento e Temperatura da Água:
•As tubulações metálicas, equipamentos e acessórios do
sistema hidrossanitário devem ser direta ou indiretamente
aterrados conforme a norma NBR 5410 (2008) – Instalações
Elétricas de Baixa Tensão.
•Nas instalações de água quente, a temperatura da água na
saída dos pontos de utilização deve ser limitada a 50º C de
acordo com a NBR 7198 (1993).
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SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Estanqueidade à Água:
•Sistemas de Água Fria e Água Quente:
•As tubulações dos sistemas prediais de água não podem
apresentar vazamento quando submetidas, durante uma
hora, à pressão hidrostática de 1,5 vez o valor da pressão
prevista em projeto, não sendo em nenhum caso ensaiadas
a pressões inferiores a 100 kPa.
• A tubulação de água quente deve ser ensaiada com água à
temperatura de 70°C, durante uma hora.
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SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Estanqueidade à Água:
•Peças de Utilização:
•As peças de utilização não podem apresentar vazamentoquando submetidas à pressão hidrostática máxima previstanas normas NBR 5626 – “Instalação predial de água fria” eNBR 7198 - Projeto e execução de instalações prediais deágua quente”.
• Os metais sanitários devem ser estanques, emconformidade com as respectivas normas técnicas(torneiras, torneiras de boia, misturadores, sifões, etc).
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SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Estanqueidade à Água:
•Sistema de Esgoto e Águas Pluviais:
•Não podem apresentar vazamento quando submetidas àpressão estática de 60 kPa, durante 15 minutos, se o ensaiofor feito com água, ou de 35 kPa, durante o mesmo períodode tempo, caso o ensaio seja feito com ar.
• Ensaios conforme as prescrições constantes das normasNBR 8160 - “Projeto e execução de sistemas prediais deesgoto sanitário” e NBR 10844 – “Instalações prediais deáguas pluviais – Procedimento”.
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SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS
Estanqueidade à Água:
•Calhas:
•As calhas, com todos os demais componentes do sistema
predial de águas pluviais, devem ser estanques.
• Para realização de ensaio, obstruir a saída das calhas e
enchê-las com água até o nível de transbordamento,
verificando a ocorrência de vazamentos.
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Tipos Comuns:
•Patologias das alvenarias;
•Patologias decorrentes das fundações;
• Patologias da superestrutura;
•Patologias dos acabamentos (ver PPEEU);
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Causas das Fissurações:
•Recalques diferenciais:
- Acomodação diferenciais de fundações diretas
- Variação do teor de umidade dos solos argilosos
- Heterogeneidade e deficiente compactação de aterros
•Ação de cargas externas:
- Concentração de cargas pontuais
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Causas das Fissurações:
•Deformações da parede em razão da deformação da
estrutura:
- Diferença de rigidez entre pavimentos
- Deformabilidade de consolos
•Variações térmicas:
- Má execução de juntas de dilatação
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Causas das Fissurações:
•Deformações da parede em razão da deformação da
estrutura:
- Diferença de rigidez entre pavimentos
- Deformabilidade de consolos
•Variações térmicas:
- Má execução de juntas de dilatação
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Causas das Fissurações:
•Outros casos:
- Ações acidentais (incêndios, sismos, impactos fortuitos)
- Retração por secagem
- Envelhecimento e degradação natural dos materiais
- Fluência excessiva
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Alvenarias: Efeitos do Recalque
Diferencial
- Fissura diagonal passante:
argamassa resistente; bloco pouco
resistente.
- Fissura diagonal com contorno de
juntas: argamassa pouco resistente;
bloco resistente.
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Alvenarias:
- Movimentação térmica da laje de
cobertura: fissuras próximas do
respaldo.
- Tijolos: expansão excessiva
provocada pela absorção de
umidade.
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Alvenarias: Tratamento das fissuras
- Certificar-se que a fissura está estática, ou seja, que o
problema que gerou a fissura foi sanado.
- Abrir a fissura em formato de “V” com uma talhadeira.
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Fonte: Ciplak Impermeabilizantes
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Alvenarias: Tratamento das fissuras
- Limpar a área e aplicar um fundo preparador de paredes com função de imprimação. Aguardar ao menos 4 horas de secagem para a próxima etapa.
- Aplicar duas demãos de vedante acrílico (mastique) com aplicador: 1ª demão preenchendo até o nível do bloco e aguardar 48h. Aplicar 2ª demão sobre a anterior preenchendo-se o material no qual houve retração por secagem.
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Fonte: Lordsleem Júnior (1997)
PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Alvenarias: Tratamento das fissuras
- Fixar a tela estruturante sobre o vedante
acrílico.
- Aplicar acabamento com massa acrílica
cobrindo a tela estruturante. Dar
acabamento final.
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Fonte: Ciplak Impermeabilizantes
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Estruturas de Concreto: Lixiviação
- Águas que dissolvem e carreiam os
compostos hidratados da pasta de
cimento.
- Trata-se de um fenômeno mais
comum em lajes de concreto
armado com impermeabilização
deficiente.
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Estruturas de Concreto: Expansão
- Provocada pelo contato com sulfatos presentes em águas subterrâneas, água do mar ou esgotos.
- Provocada por reações álcali-agregado (RAA) que consiste numa reação química lenta entre constituintes do agregado e hidróxidos alcalinos, na presença de água.23
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Estruturas de Concreto: Ação de
Cloretos e Fogo
- Cloretos aceleram o processo de
degradação das estruturas de
concreto.
- Degradação do concreto ao fogo
ocorre por volta dos 600º C em
razão das expansão dos agregados
e água intersticial.
24Fonte: [Souza e Ripper, 2009]
PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Estruturas de Concreto: Apicoamento e Reforço
- Remoção das partes degradadas do concreto por corte e
exposição da armadura para fins de verificação da
integridade da seção transversal das mesmas.
25Fonte: [Souza e Ripper, 2009]
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Estruturas de Concreto: Reforço com Chapas Metálicas
- Prós da técnica: não há grandes alterações na geometria
dos elementos; processo de cálculo normalizado pela
ABNT; técnica de concepção simples.
- Contras da técnica: rigor executivo em relação às etapas a
serem seguidas; aumento significativo do peso próprio da
estrutura que pode causar efeitos secundários de
recalques na fundação e diminuição dos coeficientes de
segurança da estrutura.
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Estruturas de Concreto: Reforço com Chapas Metálicas
27Fonte: [Souza e Ripper, 2009]
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Estruturas de Concreto: Reforço com CFC (Compósitos de Fibras de Carbono)
- Prós da técnica: não há alterações na geometria dos elementos; materiais compósitos inertes à corrosão e ataques químicos; fácil aplicação e manuseio dos materiais; baixo custo final da intervenção; baixo tempo de liberação da obra (em torno de 7 dias).
- Contras da técnica: ausência de normalização nacional; material compósito é degradado pela ação do fogo; necessita de mão de obra especializada.
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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES
Estruturas de Concreto: Reforço com CFC (Compósitos
de Fibras de Carbono)
29Fonte: [Degussa, 2002]
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Sistemas Hidrossanitários: Requesitos
Patologias das Edificações
CONSTRUÇÃO CIVIL II
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Engenharia Civil