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Editorial A ATLNEC ao fim de 60 anos
Fundada em 1952 com nome inicial de APLNEC, a ATLNEC completa este ano 60 anos de existência. O desenvolvimento da Associação é evidente, basta comparar os números de sócios e serviços prestados. Em novembro de 1962, quando a Asso-ciação fez 10 anos de vida, registaram-se 125 sócios num conjunto de 207 funcionários do LNEC. Atualmente a Associação tem cerca de 1200 sócios, dos quais são de cerca de 600 sócios ativos, que abrangem quase todos os trabalhadores ativos do LNEC.
Muito embora os números sejam diferentes, por vezes, a forma de ver a associação não é tão diferente como se possa pensar. As abordagens refletidas nos BOLETIM da APLNEC, cuja publicação data de 1955, ou no Boletim Informativo da ATLNEC (BIA), iniciado em 1985, são tão atuais como agora.
O BIA (Boletim Informativo da ATLNEC) nº 1 aparece em Outubro de 1985. E tal como em 1955, “para informar os associados das actividades da direcção e tentar, como tribuna de alvitre e sugestões como meio de divulgação cultural apro-priado ao nosso convívio, foi de certa maneira transviado nas suas funções ao longo dos seus sucessivos números” i.
“A maioria dos associados beneficia dos serviços da ATL-NEC sem quase reparar na sua existência. São muito poucos os que a veem como coisa sua e se dispõe a aceitar ser eleito para os corpos directivos.” ii
“Não se pode infelizmente dizer que a maioria dos asso-ciados entenda que é efectivamente responsável pela vida da Associação. Neste momento porém, em que o nosso engrande-cimento está obrigando a uma viragem decisiva é necessário que se sinta que a nossa Associação depende do que cada um de nós fizer por ela.” iii
“O papel da Associação como espaço cultural e de conví-vio definhou ao mesmo tempo que crescia fortemente o núme-ro de sócios e volume de serviços prestados, a ponto de ser
Mensagem do Presidente do
Conselho Diretivo do LNEC, Eng.º Carlos Alberto de Brito Pina
Mensagem do CD do LNEC
Desde muito cedo, praticamente desde a sua funda-
ção, que o LNEC se preocupou com o bem-estar dos seus
trabalhadores procurando proporcionar-lhe uma boa harmo-
nia entre a vida profissional, pessoal e familiar. Na sua lei
orgânica de 7 de Julho de 1961, o LNEC é autorizado a
“manter e instituir obras de carácter social e cultural em
benefício dos seus servidores” o que abre caminho ao apoio
à já criada Associação do Pessoal do Laboratório Nacional
de Engenharia Civil, antecessora da ATLNEC, que ainda
hoje se mantém, e à criação das Obras Sociais e Culturais do
LNEC. Apesar dos constrangimentos financeiros e de recur-
sos humanos que nas últimas décadas têm vindo a ser colo-
cados ao funcionamento do LNEC, agravados com a altera-
ção da lei orgânica de 2007, foi possível manter, com o
apoio decisivo da ATLNEC, grande parte dos benefícios
que os trabalhadores do LNEC usufruem.
Pode assim dizer-se que o LNEC, através da ATL-
NEC, foi pioneiro na introdução do conceito de responsabi-
lidade social nas empresas, surgido na década de 90 do
século passado, segundo o qual as empresas decidem, numa
base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e
para um melhor ambiente. Internamente, esta responsabili-
dade social traduz-se na promoção do bem-estar e satisfação
dos trabalhadores que assim contribuem para a melhoria dos
resultados das empresas.
Nesta data comemorativa dos 60 anos da ATLNEC, o
Conselho Diretivo do LNEC deseja agradecer todo o seu
trabalho em prol dos trabalhadores do LNEC, manifestar
que continuará empenhado em colaborar com a Direção da
ATLNEC, consciente que está da sua importância para a
excelência dos resultados da atividade do LNEC e, natural-
mente, felicitar todos os seus associados.
Luís Dias
Eng.º Carlos Pina
Exercício físico e saúde
Um meio prático de vigiar a condição car-
díaca através das pulsações é determinar 70%
da diferença entre o nº 220 e a idade do des-
portista.
Assim um desportista de 28 anos deve fazer
após exercício físico as contas:
220-28 =192
192 x 0,70=134 (arred.)
Se bater a mais de 134, deve ter cuidado!
(Horácio Bastos, BIA n.º 8)
1962, o décimo aniversário
Em 1962, foi publicado o n.º 26 do BOLETIM,
“A APLNEC, 10 anos ao serviço do associa-
do”. Podemos encarar o Boletim um precursor
do BIA (cujo primeiro número foi publicado
em outubro de 1985), sendo o nome APLNEC,
de “Associação do Pessoal do Laboratório
Nacional de Engenharia Civil”, o nome inicial
da nossa Associação.
Algumas frases então publicadas:
* Nas questões do tempo, há os fusos horários e os horários confusos …
* - Sabes qual é o teu dever? - Se sei… é muito maior do que o meu orde-nado!
* Há pessoas que não sabemos do que mor-rem. Mas a maior parte, não sabemos do que vivem.
* Quando um pobre come um frango, um dos dois está doente.
* O maior problema das famílias de hoje, é
sobrar tanto mês depois do dinheiro aca-bar.
* Se o trabalho dignifica, guardemos um pouco de dignidade para amanhã.
* Muita gente pensa que vale muito dinhei-ro pela simples razão de que o possui.
* A origem da riqueza è por vezes desones-ta; a da pobreza também…
* Apenas as cadeiras pouco confortáveis se tornam antiguidades. As confortáveis gas-tam-se com o uso.
* Egoísta não é o que pensa muito em si próprio, mas aquele que pensa pouco nos outros.
* Encontrar uma agulha em palheiro… é muitas vezes mais fácil que encontrar outras coisas de maior volume.
* As crianças são imitadoras natas, fa-zem tudo o que vêm os pais fazer, apesar de todos os esforços para lhes ensinarem boas maneiras.
* Alguns homens só têm cabeça para a gravata não lhes sair por cima ...
* O homem que descansa sobre os louros usa os louros no lugar errado.
* O Homem não deixa de brincar por ficar velho. Antes pelo contrário, envelhece por deixar de brincar.
* * * * *
E uma pequena quadra, que gostaríamos
de recordar como passado, mas que conti-
nua, infelizmente, muito atual:
A par de outras arrelias,
Não se ganha para comer...
Concurso de Fotografia ATLNEC/DHA
O DHA e a ATLNEC organizaram um Concurso de Fotografia, que contou com a colaboração do LNEC, Caixa Geral de Depósi-
tos e de DELTA, Cafés. Houve 10 participantes, que apresentaram 47 trabalhos. O Júri, composto pelos sócios Margarida Cardoso, Rui
Monteiro e Paulo Silveira, premiou os seguintes trabalhos:
A divulgação das decisões do Júri e a distribuição de prémios e diplomas foi feita na Assembleia Geral comemorativa do 60º aniversário.
Por decisão do Jurí, não foi atribuído o prémio LNEC.
Os restantes concorrentes: Ana Poças, Daniela Duarte, Guida Antunes (Júnior), João G (Júnior), João Lutas Craveiro, Patrícia Fonseca e
Rui Capitão. Todos estes participantes receberam uma Menção de Participação. O BIA dá a todos os parabéns., e manifesta o propósito de
promover novos concursos.
Sessão Comemorativa Realizou-se a 30 de Março uma Assembleia Geral da ATLNEC, com a finalidade de assinalar a abertura das comemorações do
60º aniversário da ATLNEC e proceder à distribuição dos prémios do concurso de fotografia ATLNEC/DHA. A coincidência do
aniversário (dia 5 de abril) com a época Pascal, obrigou à antecipação desta Assembleia Geral, que contou com a presença de quan-
tos quiseram juntar-se à comemoração da efeméride.
Honrou-nos com a sua presença o Presidente do Conselho Diretivo do LNEC, Eng.º Carlos Alberto de Brito Pina, que dirigiu à
Assembleia um oportuno improviso.
Solução de Sopa de Letras
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(continua na página 3)
Concorrente Foto premiada Classificação Vânia Marecos Escape 1º prémio
M.ª do Céu Almeida Mãe d´Agua 2º prémio
Vânia Marecos On-Off 3º prémio
Gui Antunes Caudal Júnior – 1º prémio
BIA Direção: Luís Manuel Gomes Dias, Presidente do Conselho Diretivo da ATLNEC
BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DE TRABALHADORES DO LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL
Edição Comemorativa do 60º Aniversário da ATLNEC 5 de Abril de 2012
LOGÓTIPO
COMEMORATIVO
DOS 60 ANOS DA
ATLNEC
Escape Mãe d’Água On-Off Caudal
Solução das palavras cruzadas
1952
2012
2012
1952
ATLNEC nos BIA do passado
(continuação da página 3):
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Palavras Cruzadas Horizontais: 1 - Progenitora; rate; amarra. 2 - Estabelecimento onde se confecionam e
se servem refeições. 3 - A pessoa de quem se fala; Físico, astrónomo, matemático e
filósofo italiano (séculos XVI e XVII). 4 - Habitação. 5 - Tempero; dignidade Papal. 6
- Preposição; artificioso; r grego. 7 - Médico e escritor Português de nome Fernando; o
nosso satélite natural. 8 - Resina fóssil; assentimento. 9 - Deve-se colocar neles os
pontos; pronome pessoal; lavrar. 10 - Rio de Portugal; filtrara. 11 - Esquece; doutores
(abrev.). 12 - Saudável; arma de arremesso indiana.
Verticais: 1 - Que têm ressentimento. 2 - Doçura (fig.); mulher que cria uma criança;
divisão. 3 - Membro das aves; perversa; origem. 4 - Extraterrestre; ruído. 5 - Nome de
letra; cidade; contração. 6 - Vias nas povoações; Divindade cananeia. 7 - Borda; divin-
dade Egípcia. 8 - Aia baralhada; acento; colorido. 9 - Código ISSO parra Países
Baixos; quimera. 10 - Filha de Zeus; a vida do estroina. 11 - Prefixo que designa Deus;
letra repetida; estudo demasiado (fig.). 12 - Carta de jogar; inúteis; Chefe etíope.
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Problema:
O sr. José tem um tanque que enche todos os dia em duas horas, com água da
nascente comunitária. A levada do vizinho, sr. Manuel, ficou obstruída por uma
derrocada, tendo ficado acordado que o sr. José lhe cederia água do seu tanque,
através da mangueira de rega. Em troca, a comunidade conceder-lhe-ia mais
tempo para abastecimento.
Sabendo que a mangueira costuma esvaziar o tanque em quatro horas, quantas
horas de serventia devem ser cedidas ao sr. José, para que não fique prejudica-
do?
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Curiosidades:
* Carolina Beatriz Ângelo (1871-1955) foi a primeira mulher a ter direito de voto em Portugal, após grande batalha jurídica que aca-
bou por vencer, alegando que sabia ler e escrever (era médica) e era chefe de família (viúva, com uma filha menor), condições que a lei
exigia para inclusão nos cadernos eleitorais. Votou pela primeira vez em 28 de Maio de 1911, para eleição da Assembleia Nacional Consti-
tuinte.
* A primeira invasão francesa originou em Portugal expressões que ainda hoje se aplicam: diz-se que quando o General Junot chegou a Lis-
boa, com intenção de prender e fazer abdicar o Regente, ficou a ver navios - os navios que acabavam de zarpar com a corte, rumo ao Brasil. Não
obstante o desaire, instalou-se em Lisboa como um rei, vivia à grande e à francesa. Um seu General, Loison, conhecido por maneta por ter perdi-
do um braço num acidente de caça, mostrava-se brutalmente cruel na perseguição a quem fizesse perigar a ordem francesa; os acusados que fossem
levados à sua presença deviam contar com o pior, muitas vezes a morte. Ainda hoje, ninguém quer ir para o maneta! ...
Sopa de letras: No quadrado abaixo, encontra, escritos em todos os sen-
tidos, algumas áreas de atividade da ATLNEC:
medicina, enfermagem, estomatologia, coro, apoio social, berçário, infantário,
sala de atividades, cultura, desporto, cafetaria.
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actualmente urgente repensar a gestão e criar novas condições de funcionamento.”
“Com isto não se propõe um regresso ao passado mas sim um
regresso ao futuro longínquo com que terão sonhado os que em 5
de Abril de 1952 fundaram a associação.”
Parabéns ATLNEC e votos de uma vida longa e renovada”. iv
Faço hoje (em 2012) meus, os votos de Gomes Coelho,
presidente da A G em 1986. Os membros dos Corpos
Sociais da ATLNEC estão empenhados em trabalhar para a
sua concretização. Com a ajuda de todos os associados, ire-
mos conseguir! i Boletim 21 Novembro de 1962;
ii Gomes Coelho, presidente da AG, BIA 4 Abril de 1986;
iii Abel Simões, presidente da AG, Boletim, de 24 de julho
de 1963; iv
Gomes Coelho, presidente da AG, BIA 4 Abril de 1986.
*************************************************
A ATLNEC nos BIA do passado
Transcrevem-se de seguida algumas frases publicadas nos Bole-
tim e BIA anteriores, procurando relembrar o espírito destas publi-
cações da ATLEC: Notícias da Associação, recreio e divertimento,
informação geral e cultura.
Entrevista e poesia
Fui aprendiz e ajudante
E operário qualificado
Para mal dos meus pecados
Hoje sou encarregado
Se ao nascer somos iguais
Todos tesos, todos nus
Porque é que depois se arranjam
Penicos, conforme os cus
(Mestre Raimundo, BIA nº4 Abril de 1986)
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c Gastrono
pofonia Almoço de confraternização
Para comemorar o final do curso de acesso e Técnico Expe-
rimentador 83/86, realizou-se um almoço em porto Brandão, no
qual infelizmente não foi possível reunir todos os ex-alunos, por
motivos vários. No entanto aqui ficam registados os nomes dos que
marcaram presença :José Martins, Luís Botica, Fernando Antu-
nes, João Paixão, Eduardo Ganilho, Ilídio Grilo, João Balsinha,
João Martins, Augusto Lopes, J. Luís do Carmo e Amândio Mare-
cos.
O referido almoço foi precedido de um “Rally-paper”, com a par-
ticipação de 4 equipas, tendo a vitória sorrido á dupla Grilo/Balsi-
nha.
(BIA n.º 8, Junho de 1987).
SUPLEMENTO — Um Pedaço da História
Esta edição especial, pretende também que seja prestada homenagem a todos quantos se associaram na nossa ATLNEC, cujo 60º ani-versário se comemora. Muitos já não podem, infelizmente, partilhar desta comemoração. Já não estão entre nós, mas não obstante, continuam muito vivos na memória. Damos forma a esta homenagem através de Um Pedaço da História: uma entrevista concedida por Avelar Soeiro, pioneiro das Relações Públicas em Portugal, a Abílio da Fonseca, que pode consultar no endereço
Oportunamente, esta entrevista será também divulgada no site da ATLNEC. É justo exprimir o nosso agradecimento à Srª. D. Maria
Clara Avelar Soeiro pela honra que nos concedeu ao autorizar esta divulgação.
EDITORIAL: (continuação da página 1)
(continua na página 4)
O BIA é Nosso! Esta edição do Boletim de Informação da ATLNEC pretende principalmente assinalar o 60º aniversário. Trata-se de
uma edição mista: Uma versão impressa (que por motivos de natureza económica, terá uma tiragem muito reduzida), será publicada na
data a celebrar, 5 de abril de 2012 e divulgada junto aos relógios de ponto. Seguir-se-á uma versão PDF, que estará à disposição da tota-
lidade dos sócios, porque o BIA é dos sócios e é para os sócios.
Os meios informáticos atualmente postos à disposição de todos, permitem-nos sonhar um pouco mais, e pensar em abrir nova uma via de
contacto entre a ATLNEC e os sócios, principalmente os que, encontrando-se já aposentados, podem, eventualmente sentir-se mais afas-
tados. Esta via será a restauração do BIA agora disponibilizado através do computador, com periodicidade a definir.
A realização deste (ainda) sonho só será possível com a colaboração de todos, enviando-nos textos, versos, “estórias” da ATLNEC e
do LNEC, anedotas, curiosidades, passatempos, etc..
Desde já o nosso apelo aos sócios para pensarem nesta colaboração, essencial para permitir a “ressurreição” deste NOSSO boletim.
Solução do problema:
Deveriam ser concedidas quatro horas diárias. De facto, numa hora, o sr. José recebe meio tanque de água, mas cede o equivalente a um quarto do tan-
que, ficando apenas com um quarto do tanque cheio. Deve repetir o processo por quatro horas, ficando assim com o tanque cheio.
http://www.ismai.pt/NR/rdonlyres/E22FA786-2C9E-4DF0-86CB-4F3 E9D29BCCC/0/EntrevistaAvellarSoeiroLinkAlt.pdf
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Solidariedade: É uma das missões da Associação acautelar
o apoio social aos sócios que apresentem carências e que
peçam ajuda. É também um dever de todos nós olharmos para
o nosso próximo, avaliarmos eventuais dificuldades (quantas
vezes escondidas), praticarmos o apoio mútuo.
Neste sentido, a cooperação e ajuda entre os colegas e sócios
está a fomentar-se, em colaboração com o projeto da Emília
Soares (sócio n.º 1103)*, e já tem expressão. Neste momento,
podemos salientar que os apoios começam a concretizar-se e,
graças a eles, podemos informar que há já famílias que, com a
ajuda alimentar, podem encarar a compra de alguns dos medi-
camentos necessários, e o pagamento de despesa com bens es-
senciais, como água, eletricidade e gás, ou mesmo comprar lei-
te para os filhos, quando acaba o stock para doação.
Além da doação voluntaria dos artigos de mercearia e ves-
tuários por parte dos sócios da ATLNEC, ainda recebemos a
contribuição dos nossos parceiros, tais como refeitório e co-
merciantes locais na zona de Alvalade. Estes contribuem dia-
riamente com refeições, pães, congelados, fruta e pastelaria,
entre outros. Para todos, o nosso agradecimento.
Mais alguns contributos serão sempre bem-vindos e, de
entre eles, os que estão na lista publicada no site da ATLNEC.
Obrigado a todos!
O contacto por eMail continua a ser: [email protected]
* http://www.wix.com/milasoares/
Já Foste Rico e Forte e Soberano
Já foste rico e forte e soberano, Já deste leis a mundos e nações, Heróico Portugal, que o gram Camões Cantou, como o não pôde um ser humano! Zombando do furor do mar insano, Os teus nautas, em fracos galeões, Descobriram longínquas regiões, Perdidas na amplidão do vasto oceano. Hoje vejo-te triste e abatido, E quem sabe se choras, ou então, Relembras com saudade o tempo ido? Mas a queda fatal não temas, não. Porque o teu povo, Outrora tão temido, Ainda tem ardor no coração. "Dispersos (Primeiros Poemas)" de Saul Dias
Este poema de Saul Dias — pseudónimo de Júlio Maria dos
Reis Pereira (1902-1983), poeta e artista, irmão de José Régio
(José Maria dos Reis Pereira), licenciado em engenharia civil
(UP) — não destoa dos tempos difíceis que vamos percorren-
do. Por isso escolhemos transcreve-lo neste número comemo-
rativo: além do conteúdo muito atual do poema, toca-nos tam-
bém o facto de pertencer à obra literária de um engenheiro
civil, licenciatura particularmente ligada ao nome da nossa
associação.
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Palavras Cruzadas Horizontais: 1 - Progenitora; rate; amarra. 2 - Estabelecimento onde se confecionam e
se servem refeições. 3 - A pessoa de quem se fala; Físico, astrónomo, matemático e
filósofo italiano (séculos XVI e XVII). 4 - Habitação. 5 - Tempero; dignidade Papal. 6
- Preposição; artificioso; r grego. 7 - Médico e escritor Português de nome Fernando; o
nosso satélite natural. 8 - Resina fóssil; assentimento. 9 - Deve-se colocar neles os
pontos; pronome pessoal; lavrar. 10 - Rio de Portugal; filtrara. 11 - Esquece; doutores
(abrev.). 12 - Saudável; arma de arremesso indiana.
Verticais: 1 - Que têm ressentimento. 2 - Doçura (fig.); mulher que cria uma criança;
divisão. 3 - Membro das aves; perversa; origem. 4 - Extraterrestre; ruído. 5 - Nome de
letra; cidade; contração. 6 - Vias nas povoações; Divindade cananeia. 7 - Borda; divin-
dade Egípcia. 8 - Aia baralhada; acento; colorido. 9 - Código ISSO parra Países
Baixos; quimera. 10 - Filha de Zeus; a vida do estroina. 11 - Prefixo que designa Deus;
letra repetida; estudo demasiado (fig.). 12 - Carta de jogar; inúteis; Chefe etíope.
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Problema:
O sr. José tem um tanque que enche todos os dia em duas horas, com água da
nascente comunitária. A levada do vizinho, sr. Manuel, ficou obstruída por uma
derrocada, tendo ficado acordado que o sr. José lhe cederia água do seu tanque,
através da mangueira de rega. Em troca, a comunidade conceder-lhe-ia mais
tempo para abastecimento.
Sabendo que a mangueira costuma esvaziar o tanque em quatro horas, quantas
horas de serventia devem ser cedidas ao sr. José, para que não fique prejudica-
do?
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Curiosidades:
* Carolina Beatriz Ângelo (1871-1955) foi a primeira mulher a ter direito de voto em Portugal, após grande batalha jurídica que aca-
bou por vencer, alegando que sabia ler e escrever (era médica) e era chefe de família (viúva, com uma filha menor), condições que a lei
exigia para inclusão nos cadernos eleitorais. Votou pela primeira vez em 28 de Maio de 1911, para eleição da Assembleia Nacional Consti-
tuinte.
* A primeira invasão francesa originou em Portugal expressões que ainda hoje se aplicam: diz-se que quando o General Junot chegou a Lis-
boa, com intenção de prender e fazer abdicar o Regente, ficou a ver navios - os navios que acabavam de zarpar com a corte, rumo ao Brasil. Não
obstante o desaire, instalou-se em Lisboa como um rei, vivia à grande e à francesa. Um seu General, Loison, conhecido por maneta por ter perdi-
do um braço num acidente de caça, mostrava-se brutalmente cruel na perseguição a quem fizesse perigar a ordem francesa; os acusados que fossem
levados à sua presença deviam contar com o pior, muitas vezes a morte. Ainda hoje, ninguém quer ir para o maneta! ...
Sopa de letras: No quadrado abaixo, encontra, escritos em todos os sen-
tidos, algumas áreas de atividade da ATLNEC:
medicina, enfermagem, estomatologia, coro, apoio social, berçário, infantário,
sala de atividades, cultura, desporto, cafetaria.
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actualmente urgente repensar a gestão e criar novas condições de funcionamento.”
“Com isto não se propõe um regresso ao passado mas sim um
regresso ao futuro longínquo com que terão sonhado os que em 5
de Abril de 1952 fundaram a associação.”
Parabéns ATLNEC e votos de uma vida longa e renovada”. iv
Faço hoje (em 2012) meus, os votos de Gomes Coelho,
presidente da A G em 1986. Os membros dos Corpos
Sociais da ATLNEC estão empenhados em trabalhar para a
sua concretização. Com a ajuda de todos os associados, ire-
mos conseguir! i Boletim 21 Novembro de 1962;
ii Gomes Coelho, presidente da AG, BIA 4 Abril de 1986;
iii Abel Simões, presidente da AG, Boletim, de 24 de julho
de 1963; iv
Gomes Coelho, presidente da AG, BIA 4 Abril de 1986.
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A ATLNEC nos BIA do passado
Transcrevem-se de seguida algumas frases publicadas nos Bole-
tim e BIA anteriores, procurando relembrar o espírito destas publi-
cações da ATLEC: Notícias da Associação, recreio e divertimento,
informação geral e cultura.
Entrevista e poesia
Fui aprendiz e ajudante
E operário qualificado
Para mal dos meus pecados
Hoje sou encarregado
Se ao nascer somos iguais
Todos tesos, todos nus
Porque é que depois se arranjam
Penicos, conforme os cus
(Mestre Raimundo, BIA nº4 Abril de 1986)
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c Gastrono
pofonia Almoço de confraternização
Para comemorar o final do curso de acesso e Técnico Expe-
rimentador 83/86, realizou-se um almoço em porto Brandão, no
qual infelizmente não foi possível reunir todos os ex-alunos, por
motivos vários. No entanto aqui ficam registados os nomes dos que
marcaram presença :José Martins, Luís Botica, Fernando Antu-
nes, João Paixão, Eduardo Ganilho, Ilídio Grilo, João Balsinha,
João Martins, Augusto Lopes, J. Luís do Carmo e Amândio Mare-
cos.
O referido almoço foi precedido de um “Rally-paper”, com a par-
ticipação de 4 equipas, tendo a vitória sorrido á dupla Grilo/Balsi-
nha.
(BIA n.º 8, Junho de 1987).
SUPLEMENTO — Um Pedaço da História
Esta edição especial, pretende também que seja prestada homenagem a todos quantos se associaram na nossa ATLNEC, cujo 60º ani-versário se comemora. Muitos já não podem, infelizmente, partilhar desta comemoração. Já não estão entre nós, mas não obstante, continuam muito vivos na memória. Damos forma a esta homenagem através de Um Pedaço da História: uma entrevista concedida por Avelar Soeiro, pioneiro das Relações Públicas em Portugal, a Abílio da Fonseca, que pode consultar no endereço
Oportunamente, esta entrevista será também divulgada no site da ATLNEC. É justo exprimir o nosso agradecimento à Srª. D. Maria
Clara Avelar Soeiro pela honra que nos concedeu ao autorizar esta divulgação.
EDITORIAL: (continuação da página 1)
(continua na página 4)
O BIA é Nosso! Esta edição do Boletim de Informação da ATLNEC pretende principalmente assinalar o 60º aniversário. Trata-se de
uma edição mista: Uma versão impressa (que por motivos de natureza económica, terá uma tiragem muito reduzida), será publicada na
data a celebrar, 5 de abril de 2012 e divulgada junto aos relógios de ponto. Seguir-se-á uma versão PDF, que estará à disposição da tota-
lidade dos sócios, porque o BIA é dos sócios e é para os sócios.
Os meios informáticos atualmente postos à disposição de todos, permitem-nos sonhar um pouco mais, e pensar em abrir nova uma via de
contacto entre a ATLNEC e os sócios, principalmente os que, encontrando-se já aposentados, podem, eventualmente sentir-se mais afas-
tados. Esta via será a restauração do BIA agora disponibilizado através do computador, com periodicidade a definir.
A realização deste (ainda) sonho só será possível com a colaboração de todos, enviando-nos textos, versos, “estórias” da ATLNEC e
do LNEC, anedotas, curiosidades, passatempos, etc..
Desde já o nosso apelo aos sócios para pensarem nesta colaboração, essencial para permitir a “ressurreição” deste NOSSO boletim.
Solução do problema:
Deveriam ser concedidas quatro horas diárias. De facto, numa hora, o sr. José recebe meio tanque de água, mas cede o equivalente a um quarto do tan-
que, ficando apenas com um quarto do tanque cheio. Deve repetir o processo por quatro horas, ficando assim com o tanque cheio.
http://www.ismai.pt/NR/rdonlyres/E22FA786-2C9E-4DF0-86CB-4F3 E9D29BCCC/0/EntrevistaAvellarSoeiroLinkAlt.pdf
ATLNEC 1952 2012 ATLNEC 1952 2012 ATLNEC 1952 2012 ATLNEC 1952 2012 ATLNEC 1952 2012 ATLNEC 1952 2012 ATLNEC 1952 2012 ATLNEC 1952 2012 ATLNEC 1952 2012
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Solidariedade: É uma das missões da Associação acautelar
o apoio social aos sócios que apresentem carências e que
peçam ajuda. É também um dever de todos nós olharmos para
o nosso próximo, avaliarmos eventuais dificuldades (quantas
vezes escondidas), praticarmos o apoio mútuo.
Neste sentido, a cooperação e ajuda entre os colegas e sócios
está a fomentar-se, em colaboração com o projeto da Emília
Soares (sócio n.º 1103)*, e já tem expressão. Neste momento,
podemos salientar que os apoios começam a concretizar-se e,
graças a eles, podemos informar que há já famílias que, com a
ajuda alimentar, podem encarar a compra de alguns dos medi-
camentos necessários, e o pagamento de despesa com bens es-
senciais, como água, eletricidade e gás, ou mesmo comprar lei-
te para os filhos, quando acaba o stock para doação.
Além da doação voluntaria dos artigos de mercearia e ves-
tuários por parte dos sócios da ATLNEC, ainda recebemos a
contribuição dos nossos parceiros, tais como refeitório e co-
merciantes locais na zona de Alvalade. Estes contribuem dia-
riamente com refeições, pães, congelados, fruta e pastelaria,
entre outros. Para todos, o nosso agradecimento.
Mais alguns contributos serão sempre bem-vindos e, de
entre eles, os que estão na lista publicada no site da ATLNEC.
Obrigado a todos!
O contacto por eMail continua a ser: [email protected]
* http://www.wix.com/milasoares/
Já Foste Rico e Forte e Soberano
Já foste rico e forte e soberano, Já deste leis a mundos e nações, Heróico Portugal, que o gram Camões Cantou, como o não pôde um ser humano! Zombando do furor do mar insano, Os teus nautas, em fracos galeões, Descobriram longínquas regiões, Perdidas na amplidão do vasto oceano. Hoje vejo-te triste e abatido, E quem sabe se choras, ou então, Relembras com saudade o tempo ido? Mas a queda fatal não temas, não. Porque o teu povo, Outrora tão temido, Ainda tem ardor no coração. "Dispersos (Primeiros Poemas)" de Saul Dias
Este poema de Saul Dias — pseudónimo de Júlio Maria dos
Reis Pereira (1902-1983), poeta e artista, irmão de José Régio
(José Maria dos Reis Pereira), licenciado em engenharia civil
(UP) — não destoa dos tempos difíceis que vamos percorren-
do. Por isso escolhemos transcreve-lo neste número comemo-
rativo: além do conteúdo muito atual do poema, toca-nos tam-
bém o facto de pertencer à obra literária de um engenheiro
civil, licenciatura particularmente ligada ao nome da nossa
associação.
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Editorial A ATLNEC ao fim de 60 anos
Fundada em 1952 com nome inicial de APLNEC, a ATLNEC completa este ano 60 anos de existência. O desenvolvimento da Associação é evidente, basta comparar os números de sócios e serviços prestados. Em novembro de 1962, quando a Asso-ciação fez 10 anos de vida, registaram-se 125 sócios num conjunto de 207 funcionários do LNEC. Atualmente a Associação tem cerca de 1200 sócios, dos quais são de cerca de 600 sócios ativos, que abrangem quase todos os trabalhadores ativos do LNEC.
Muito embora os números sejam diferentes, por vezes, a forma de ver a associação não é tão diferente como se possa pensar. As abordagens refletidas nos BOLETIM da APLNEC, cuja publicação data de 1955, ou no Boletim Informativo da ATLNEC (BIA), iniciado em 1985, são tão atuais como agora.
O BIA (Boletim Informativo da ATLNEC) nº 1 aparece em Outubro de 1985. E tal como em 1955, “para informar os associados das actividades da direcção e tentar, como tribuna de alvitre e sugestões como meio de divulgação cultural apro-priado ao nosso convívio, foi de certa maneira transviado nas suas funções ao longo dos seus sucessivos números” i.
“A maioria dos associados beneficia dos serviços da ATL-NEC sem quase reparar na sua existência. São muito poucos os que a veem como coisa sua e se dispõe a aceitar ser eleito para os corpos directivos.” ii
“Não se pode infelizmente dizer que a maioria dos asso-ciados entenda que é efectivamente responsável pela vida da Associação. Neste momento porém, em que o nosso engrande-cimento está obrigando a uma viragem decisiva é necessário que se sinta que a nossa Associação depende do que cada um de nós fizer por ela.” iii
“O papel da Associação como espaço cultural e de conví-vio definhou ao mesmo tempo que crescia fortemente o núme-ro de sócios e volume de serviços prestados, a ponto de ser
Mensagem do Presidente do
Conselho Diretivo do LNEC, Eng.º Carlos Alberto de Brito Pina
Mensagem do CD do LNEC
Desde muito cedo, praticamente desde a sua funda-
ção, que o LNEC se preocupou com o bem-estar dos seus
trabalhadores procurando proporcionar-lhe uma boa harmo-
nia entre a vida profissional, pessoal e familiar. Na sua lei
orgânica de 7 de Julho de 1961, o LNEC é autorizado a
“manter e instituir obras de carácter social e cultural em
benefício dos seus servidores” o que abre caminho ao apoio
à já criada Associação do Pessoal do Laboratório Nacional
de Engenharia Civil, antecessora da ATLNEC, que ainda
hoje se mantém, e à criação das Obras Sociais e Culturais do
LNEC. Apesar dos constrangimentos financeiros e de recur-
sos humanos que nas últimas décadas têm vindo a ser colo-
cados ao funcionamento do LNEC, agravados com a altera-
ção da lei orgânica de 2007, foi possível manter, com o
apoio decisivo da ATLNEC, grande parte dos benefícios
que os trabalhadores do LNEC usufruem.
Pode assim dizer-se que o LNEC, através da ATL-
NEC, foi pioneiro na introdução do conceito de responsabi-
lidade social nas empresas, surgido na década de 90 do
século passado, segundo o qual as empresas decidem, numa
base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e
para um melhor ambiente. Internamente, esta responsabili-
dade social traduz-se na promoção do bem-estar e satisfação
dos trabalhadores que assim contribuem para a melhoria dos
resultados das empresas.
Nesta data comemorativa dos 60 anos da ATLNEC, o
Conselho Diretivo do LNEC deseja agradecer todo o seu
trabalho em prol dos trabalhadores do LNEC, manifestar
que continuará empenhado em colaborar com a Direção da
ATLNEC, consciente que está da sua importância para a
excelência dos resultados da atividade do LNEC e, natural-
mente, felicitar todos os seus associados.
Luís Dias
Eng.º Carlos Pina
Exercício físico e saúde
Um meio prático de vigiar a condição car-
díaca através das pulsações é determinar 70%
da diferença entre o nº 220 e a idade do des-
portista.
Assim um desportista de 28 anos deve fazer
após exercício físico as contas:
220-28 =192
192 x 0,70=134 (arred.)
Se bater a mais de 134, deve ter cuidado!
(Horácio Bastos, BIA n.º 8)
1962, o décimo aniversário
Em 1962, foi publicado o n.º 26 do BOLETIM,
“A APLNEC, 10 anos ao serviço do associa-
do”. Podemos encarar o Boletim um precursor
do BIA (cujo primeiro número foi publicado
em outubro de 1985), sendo o nome APLNEC,
de “Associação do Pessoal do Laboratório
Nacional de Engenharia Civil”, o nome inicial
da nossa Associação.
Algumas frases então publicadas:
* Nas questões do tempo, há os fusos horários e os horários confusos …
* - Sabes qual é o teu dever? - Se sei… é muito maior do que o meu orde-nado!
* Há pessoas que não sabemos do que mor-rem. Mas a maior parte, não sabemos do que vivem.
* Quando um pobre come um frango, um dos dois está doente.
* O maior problema das famílias de hoje, é
sobrar tanto mês depois do dinheiro aca-bar.
* Se o trabalho dignifica, guardemos um pouco de dignidade para amanhã.
* Muita gente pensa que vale muito dinhei-ro pela simples razão de que o possui.
* A origem da riqueza è por vezes desones-ta; a da pobreza também…
* Apenas as cadeiras pouco confortáveis se tornam antiguidades. As confortáveis gas-tam-se com o uso.
* Egoísta não é o que pensa muito em si próprio, mas aquele que pensa pouco nos outros.
* Encontrar uma agulha em palheiro… é muitas vezes mais fácil que encontrar outras coisas de maior volume.
* As crianças são imitadoras natas, fa-zem tudo o que vêm os pais fazer, apesar de todos os esforços para lhes ensinarem boas maneiras.
* Alguns homens só têm cabeça para a gravata não lhes sair por cima ...
* O homem que descansa sobre os louros usa os louros no lugar errado.
* O Homem não deixa de brincar por ficar velho. Antes pelo contrário, envelhece por deixar de brincar.
* * * * *
E uma pequena quadra, que gostaríamos
de recordar como passado, mas que conti-
nua, infelizmente, muito atual:
A par de outras arrelias,
Não se ganha para comer...
Concurso de Fotografia ATLNEC/DHA
O DHA e a ATLNEC organizaram um Concurso de Fotografia, que contou com a colaboração do LNEC, Caixa Geral de Depósi-
tos e de DELTA, Cafés. Houve 10 participantes, que apresentaram 47 trabalhos. O Júri, composto pelos sócios Margarida Cardoso, Rui
Monteiro e Paulo Silveira, premiou os seguintes trabalhos:
A divulgação das decisões do Júri e a distribuição de prémios e diplomas foi feita na Assembleia Geral comemorativa do 60º aniversário.
Por decisão do Jurí, não foi atribuído o prémio LNEC.
Os restantes concorrentes: Ana Poças, Daniela Duarte, Guida Antunes (Júnior), João G (Júnior), João Lutas Craveiro, Patrícia Fonseca e
Rui Capitão. Todos estes participantes receberam uma Menção de Participação. O BIA dá a todos os parabéns., e manifesta o propósito de
promover novos concursos.
Sessão Comemorativa Realizou-se a 30 de Março uma Assembleia Geral da ATLNEC, com a finalidade de assinalar a abertura das comemorações do
60º aniversário da ATLNEC e proceder à distribuição dos prémios do concurso de fotografia ATLNEC/DHA. A coincidência do
aniversário (dia 5 de abril) com a época Pascal, obrigou à antecipação desta Assembleia Geral, que contou com a presença de quan-
tos quiseram juntar-se à comemoração da efeméride.
Honrou-nos com a sua presença o Presidente do Conselho Diretivo do LNEC, Eng.º Carlos Alberto de Brito Pina, que dirigiu à
Assembleia um oportuno improviso.
Solução de Sopa de Letras
S T O T U A C B P X A E R V B O S
I R T G O H O O K A Y P O C I Z I
F B E R Ç A R I O G K A M R R O A
I A S O K N O B Q F U S A V O P I
R T T W S A Ç M D A S T Ç D O O R
E D O F E R E E E T N A R I R C E
E S M E D I C I N A E R O X A U E
A H A E A E E A F R T R S Y C L A
T S T R D W T N E A R M O M A T T
E N O A I O I A R S G A C Y B U E
M A L Ç V R I O M C Q U I K A R M
E O O I I A L C A F E T A R I A E
T D G S T O M T G H A E L O R Y T
R O I A A I N D E S P O R T O L R
I E A I E O M E M R I A C A O U I
A T U K Y D A L A S Z I O T E R A
S W Ç A K M A O T E T R A S C E S
(continua na página 3)
Concorrente Foto premiada Classificação Vânia Marecos Escape 1º prémio
M.ª do Céu Almeida Mãe d´Agua 2º prémio
Vânia Marecos On-Off 3º prémio
Gui Antunes Caudal Júnior – 1º prémio
BIA Direção: Luís Manuel Gomes Dias, Presidente do Conselho Diretivo da ATLNEC
BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DE TRABALHADORES DO LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL
Edição Comemorativa do 60º Aniversário da ATLNEC 5 de Abril de 2012
LOGÓTIPO
COMEMORATIVO
DOS 60 ANOS DA
ATLNEC
Escape Mãe d’Água On-Off Caudal
Solução das palavras cruzadas
1952
2012
2012
1952
ATLNEC nos BIA do passado
(continuação da página 3):