ALIANÇA SUSTENTÁVEL -CRESCIMENTO ECONÔMICO E A
SUSTENTABILIDADE
Geraldo Cardoso de Oliveira Neto (UNIP) [email protected]
Oduvaldo Vendrametto (UNIP) [email protected]
José Benedito Sacomano (UNIP) [email protected]
Osvaldo D’Angelo Perretti (UNIP) [email protected]
Osmildo Sobral dos Santos (UNIP) [email protected]
Resumo A economia tradicional sempre se preocupa com resultados
econômicos. Isto gerou ao longo do tempo uma aparente
incompatibilidade entre crescimento econômico e Sustentabilidade.
Essa visão vem sendo mudada.
A quebra de paradigmas é, portanto, indispensável para promover
práticas Sustentáveis focadas na realidade física, como acontece no
ciclo biológico, em que os resíduos são reutilizados pela terra, sem
prejudicar o meio ambiente.
Uma maneira do empresário se voltar às práticas reais da
Sustentabilidade é através da Ecologia Industrial que promove
mudanças na forma de tratar os resíduos.
O crescimento econômico não deve ser antagônico a Sustentabilidade
do ambiente, mas atuarem de forma conjunta para a preservação do
ambiente e da vida.
Abstract The traditional economy always is worried about economic results.
This generated to long of the time an apparent incompatibility between
economic growth and Sustainable. This vision comes being moved.
The paradigm in addition is, thereforre, indispensable to promote
practical Sustainable come back in the physical reality, as it happens in
the biological cycle, where the residues is reused by the land, without
harming the environment.
A way it entrepreneur if to come back to practical true of the
Sustainable is through the Industrial Ecology that promotes changes in
the form to treat the residues.
31 de Julho a 02 de Agosto de 2008
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The economic growth does not have to be antagonistic the
Sustainable of the environment, but to act of joint form for the
preservation of the environment and the life.
Palavras-chaves: Sustentabilidade, Crescimento Econômico, Produção
Mais Limpa e Ecologia Industrial.
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1. Introdução
Os conceitos de Sustentabilidade e Crescimento Econômico constituem tema
emergente em Engenharia de Produção na implementação da ecologia industrial. Uni-los é
uma tarefa árdua para economistas, políticos, empresários, ecologistas e população, visto que
a preocupação das elites que governam o país ou aqueles que estão a frente de grandes
empresas com o meio ambiente é mínima ou nenhuma, inclusive falta conscientização por
parte da população.
Crescer economicamente somente almejando aumentar o PIB e a renda per capita, é
ser reativo, é remediar, é tratar o resíduo no fim do tubo que se difere de um desenvolvimento
sustentável onde pelo qual implementa-se a ecologia industrial com controle das emissões na
fonte com políticas de Produção Mais Limpa (P+L) de maneira ecoeficiente com prevenção
da poluição antes dessas prejudicarem o habitat natural.
Conforme a revista B2B Magazine (2007) diante da degradação dos ecossistemas
ambientais vai elevar os riscos de sobrevivência das gerações seguintes e que, certamente,
vamos arcar com as conseqüências desse descaso. O debate atual é acalorado e cria uma série
de controvérsias em relação ao que é ou não um fato isolado ou algo que precisa ser analisado
com mais frieza e decidido com certa emergência.
Na atualidade o problema principal é que essas discussões parecem míopes, pois o
conceito de sustentabilidade é muito mais abrangente do que apenas tratar do desmatamento,
do derretimento das geleiras ou das fontes alternativas de energia.
Sobre esse assunto, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável – CEBDS (2007b), por intermédio de seu presidente Fernando Almeida,
menciona que é uma questão de econômica, social e ambiental onde o aquecimento global,
redução de CO2 e consumo de energia são pilares importantes, mas não representam nem
10% do conceito que é, por natureza holístico.
O Objetivo Geral deste trabalho é Itensificar no pensamento dos empresários,
políticos, população, economistas e ecologistas que é preciso criar uma aliança sustentável,
unindo o Crescimento Econômico com a Sustentabilidade para o futuro e continuidade da
raça humana.
Os objetivos específicos são:
- Apresentar conceitos de Crescimento Econômico e Sustentabilidade, buscando um
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pensamento uníssono;
- Demonstrar a abordagem da ecologia industrial e os ciclos biológicos rumo a
Sustentabilidade.
Assim será apresentado conceitos de alguns autores, políticos e economistas
consagrados sobre o assunto, pois o desenvolvimento sustentável ainda é tema emergente e
precisa ser intensificado de conhecimentos científicos, isso causa a miopia onde pelo qual não
existem instrumentos para medir ou dar resultados concretos sobre o tempo de vida terrestre,
mas sim esse tema é acalorado devido as reações e percepções visíveis tais como o
aquecimento global, desmatamento e das fontes alternativas de energia.
2. Crescimento Econômico e Sustentabilidade segundo alguns autores
Veiga (2005) esclarece que existem três tipos básicos de resposta sobre o
desenvolvimento: 1) a mais freqüente é tratar o desenvolvimento como sinônimo de
desenvolvimento econômico; 2) o desenvolvimento não passa de ilusão, crença, mito ou
manipulação ideológica; e, 3) é tentar explicar que o desenvolvimento nada tem de quimérico
e nem pode ser amesquinhado como crescimento econômico.
O desenvolvimento como crescimento econômico apenas se resume à renda per capita
ou à renda do trabalhador, em resumo, o que economistas precisa saber é macroeconomia e
microeconômia, duas disciplinas devotadas ao crescimento econômico, e não a idéia muito
mais ampla do desenvolvimento.
O crescimento não passa de ilusão, pois aqueles que detêm o poder só acumulam a
riqueza, não pensam em dividir, ou utilizar em prol da sustentabilidade denominado núcleo
orgânico.
Não adianta medir o desenvolvimento através da renda per capita, se trata de cifras
cegas, pois as comparações são extremamente divergentes e não irão demonstrar nada de
factível a não ser uma média com renda per capita alta “mentirosa”, mas com rendas muito
altas e outras cada vez mais miseráveis.
Um Estado que apresenta uma renda per capita elevada não quer dizer que ele seja
sustentável. O seu desenvolvimento sustentável é demonstrado pelo resultado do IDH - Índice
de Desenvolvimento Humano e pelo (IDS) - Índice de Desenvolvimento Social onde
apresenta índices de renda, escolaridade e longevidade, observando o direito de viver mais
tempo com um padrão de vida melhor.
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De acordo com Veiga (2005) a sustentabilidade apresenta três padrões básicos de
resposta, primeiro não existe relação entre conservação ambiental e crescimento econômico;
segundo o crescimento econômico prejudica o meio ambiente até o patamar de riqueza aferida
pela renda per capita e depois o mesmo crescimento passa a melhorar a qualidade ambiental e
em ultimo ao examinar a relação entre o comportamento da renda per capita e indicadores de
deterioração ambiental.
Na revista Ecological Economics (1997), Georgescu-Roegen critica a tese de Solow
(1993) e comenta que recursos naturais e capitais são geralmente complementares e não
substitutos e pensar como Solow (1993) que a natureza possa ser substituída é contrariar as
duas leis da termodinâmica. Contudo, no artigo, Georgescu-Reagen explica que é necessário
superar o crescimento econômico pelo resgate da idéia de Mill baseado em uma condição
estacionária, pois o homem só pensa em progredir e pisa nos outros seres humanos
demonstrando que, neste caso, os fins não justificam os meios.
Para Veiga (2005) na verdade, nos últimos anos, a palavra sustentabilidade passou a
ser usada com sentidos tão diferentes que até já esqueceu qual foi a sua gênese, bem anterior à
atual aplicação ao desenvolvimento, à sociedade e à cidade.
Giannetti e Almeida (2007) indicam que a Sustentabilidade ambiental dificilmente
será alcançada se a relação entre as decisões (sejam do consumidor ou do produtor) e a
biosfera não for entendida, porém a implementação de melhorias ambientais locais não
necessariamente é uma garantia de contribuição a sustentabilidade.
Veiga (2005) apud Sachs considera que a abordagem fundamentada na harmonização
de objetivos sociais, ambientais e econômicos, é primeiramente chamada de eco
desenvolvimento e depois de desenvolvimento sustentável e que não se alterou
substancialmente nos vinte anos em que separam as conferências de Estolcomo e do Rio.
Porém, acredita-se que permanece válida na recomendação de objetivos específicos para oito
das suas dimensões: social, cultural, ecológica, ambiental, territorial, econômica, política
nacional e política internacional.
Portanto, no processo de Crescimento Econômico é preciso investir na
Sustentabilidade, acredita-se ser um grande paradigma, pois o crescimento é de valor
quantitativo e de maneira contínua (quanto mais tem mais quer), já a Sustentabilidade provém
de qualidade, voltada à realidade física com controle nas fontes da emissão de resíduos,
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reciclando-os dentro das empresas e transferindo o capital recebido para os cuidados com o
meio ambiente focado nas gerações futuras.
O mundo só terá a Sustentabilidade quando os empresários, economistas, políticos e
sociedade entenderem que nós somos os responsáveis pela degradação do meio ambiente,
sendo assim, é necessário dispor capital provindo do Crescimento Econômico para investir na
Sustentabilidade.
Observa-se com atenção a palavra investir, que até o momento é voltada a retornos
financeiros, nesse artigo, é voltada à sobrevivência na terra. Qual será que vale mais? Vamos
ir adiante e conhecer um paradigma.
3. Aliança Sustentável entre Crescimento Econômico e Sustentabilidade
Giannetti e Almeida (2006) constatam que os princípios da economia tradicional
levam os sistemas industriais a um estado de máxima entropia, no qual os materiais
explorados atravessam o sistema e são dissipados no ambiente de forma altamente degradada
e de pouco ou nenhum uso para o próprio sistema.
Assim os sistemas industriais que buscam a convergência devem ser projetados para
operar de forma semelhante ao sistema natural, ou seja, sem consumir reservas não renováveis
e nem produzir resíduos tóxicos ou inúteis.
A aliança sustentável entre recursos financeiros e recursos ambientais com certeza
deveria fazer parte da consciência dos economistas e governantes, pensando em apenas um
ponto em comum - Desenvolvimento Sustentável - mas isto não acontece por haver uma
dificuldade da pessoa portadora do poder não pensar no amanhã.
Segundo Veiga (2005) pensar em aliança sustentável através de Grossman & Krueger ,
Mill e Daly é difícil, qual o empresário vai estacionar sua lucratividade e concentrar esforço
no meio ambiente? Qual o empresário pretende se desenvolver até certo ponto e depois
utilizar a tecnologia para devolver ao meio ambiente o que foi destruído?
Os estudos Giannetti e Almeida (2007) contribuem na reflexão de que um dos grandes
desafios atuais da humanidade é o de alcançar uma situação denominada de desenvolvimento
sustentável, e para que uma sociedade seja ecologicamente sustentável.
Daly (1997) indica que os recursos naturais não devem ser consumidos a uma
velocidade que impeça sua recuperação e que a produção de bens não deve gerar resíduos que
não possam ser absorvidas pelo ambiente de forma rápida e eficaz.
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Na Figura 1, três modelos de interação humana que segundo Giannetti e Almeida
(2007) onde demonstram, os fluxos que se referem aos princípios da sustentabilidade:
Figura 1 – Três modelos de sustentabilidade ambiental: (A) fraco, (B) média e (C) forte. (Fonte: Giannetti 2007)
Ao verificar os modelos pode-se observar que:
- No primeiro modelo de interação (A) representa o compartilhamento humano e
natural como compartimentos ilimitados em um desenvolvimento, onde (ambiental,
econômico e social) ocupa a mesma importância.
- No segundo modelo de sustentabilidade (B) demonstra domínios comuns de maneira
independente entre (eco,econo e sociosfera), permitindo também a troca de maneira parcial.
- O terceiro e ultimo modelo (C) apresentam o ideal para convergir o desenvolvimento
econômico, social e sustentável, pois apresentam os recursos e serviços ambientais como base
do desenvolvimento socioeconômico e são a fonte da real prosperidade humana, além de
demonstrar que a sociosfera e a econosfera estão dentro da biosfera, chamando a atenção que
esses não podem utilizar mais do que as capacidades intrínsecas do meio ambiente.
Portanto, alcançar a Sustentabilidade apresenta grande importância nos últimos anos,
em virtude da percepção de que a biosfera, em nível global, nacional, local, empresarial e
individual está se deteriorando prejudicando o desenvolvimento das condições da vida e
procura vincular, isto é, unir estritamente à temática do Crescimento Econômico com o meio
ambiente nos três âmbitos: comportamentos humanos, econômicos e sociais, a evolução da
natureza e a configuração social do território.
Meio ambiente Ecosfera
Economia Econosfera
Sociedade Sociosfera
Sociosfera
Econosfera Ecosfera
Econosfera
Ecosfera
Sociosfera
1º Princípio da sustentabilidade
2º Princípio da sustentabilidade
A
C
B
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Complexa Pouco Freqüente
Longo Prazo Maior área de influencia
Grupos Informações mais abrangentes
Simples
Muito Freqüente Curto Prazo
Pequena área de influência Individual
Informações pouco abrangentes s
Pressupõe-se que estas informações reforcem a temática da contribuição de Giannetti e
Almeida (2007), apresentado por uma pirâmide de decisões contendo níveis hierárquicos e as
principais características das decisões feitas na base da pirâmide para assegurar que as metas
globais possam ser traduzidas em ações locais que, cumulativamente e em forma direcionada,
ajudem a alcançar os objetivos com parceria e comunicação apropriada entre os elos
interessados e auxiliam na tomada de decisão no nível mais adequado (Figura 2).
Figura 2 – Pirâmide de decisões contendo níveis hierárquicos e as principais Características das decisões
feitas na base e no topo da pirâmide. (Fonte: Giannetti 2007)
A necessidade de unir a Sustentabilidade com o Crescimento Econômico necessita sair
do utopismo e tomar posse das decisões hierárquicas que conforme apresentado e o meio
ambiente é que emergem as pessoas socialmente e a economia. Para isso se faz necessário a
quebra de paradigma no investir, ressaltando as questões vinculadas à sobrevivência de todos
os elementos do ecossistema de forma equilibrada e não somente pensar em crescer
financeiramente.
4. Histórico e perspectivas sobre Desenvolvimento Sustentável
Veiga (2005) assinala que a primeira onda de regulação ambiental de 1970 nos EUA
pensava na saúde pública que procuravam reduzir a poluição em sua origem, exigindo melhor
tecnologia das empresas para o controle de substâncias tóxicas que poderiam afetar o ar e a
água. O custo alto se tornara um grande opressor da implementação da política do ar puro e,
por sua vez a cobrança mais eficiente para que as novas fábricas e os geradores de energia
incluíssem em seus projetos tecnologias mais limpas do que adaptar dispendiosamente
instalações velhas, contudo, tal abordagem saiu em parte mal sucedida.
O mesmo autor menciona que em agosto de 1979 foi publicada a expressão
desenvolvimento sustentável, no simpósio das Nações Unidas sobre as Inter-relações entre os
Recursos do Ambiente e desenvolvimento, realizado em Estocolmo, mas só começou a se
firmar em 1987, quando, perante a Assembléia Geral da ONU, Gro Harlem Brundtland, a
Individual
Local
Empresarial
Global
Nacional
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presidente da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, caracterizou o
desenvolvimento sustentável como um conceito político.
Sobre esse assunto Veiga (2005) relata que em 1990, mais de dois terços das emissões
de usinas elétricas responsáveis pela chuva ácida provinham de instalações com 25 anos de
idade ou mais. Já que o custo em tecnologias era muito alto, as empresas começaram a
implementar chaminés altas para lançar a poluição lá no alto, parecia a solução ideal, mas
estavam apenas exportando o problema.
Com a aparição dos direitos negociáveis de emissão, a geradora mais suja ganhou uma
quinta opção, começou a poder comprar do mercado o direito de poluir. Assim os
ambientalistas e os economistas, que uma década antes eram adversários desconfiados,
haviam encontrado algum terreno comum, a negociação que a maioria das vezes não chegava
a lugar algum.
Segundo VEIGA (2005) a conclusão mais concisa supõe a firme adoção das propostas
do Relatório Brundtland. Entre estas propostas indicam o consumo de energia oriunda de
fontes não renováveis, por exemplo, cairia bastante a partir de 2025 com um nível de carbono
de 25% superiores aos atuais, assim através desse relatório podia-se até conseguir a
sustentabilidade, mas numa situação na qual não valeria a pena viver.
Ainda discorrendo sobre o tema Giannetti e Almeida (2006) explanam que com o
aumento da população mundial, o descarte de resíduos se tornou cada vez mais problemático.
A poluição foi primeiramente notada e combatida por conta de resíduos tóxicos que, de
alguma forma, prejudicavam diretamente a saúde humana. Porém, começa a penetrar a idéia
de que não adianta perseguir o desenvolvimento econômico pensando apenas no lucro da
questão, ou seja, na renda per capita e no PIB.
Mas o principal problema ou a principal tarefa dos pesquisadores científicos é buscar
uma solução em um termo nebuloso devido o elevado grau de incerteza a respeito das
relações de causa e efeito que podem estar associadas a certos ecossistemas, e sem essa
informação é impossível mensurar qualquer estima de conservação do meio ambiente.
Outro problema, apontado por Veiga (2005) e de que atualmente quando se pensa em
mudanças de modos de vida, em perdas de símbolos ou locais históricos e religiosos, ou em
destruição de patrimônio genético. Não é possível quantificar, em termos monetários, esse
tipo de mudança.
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Mas as perspectivas para o Desenvolvimento Sustentável, segundo Wagner Ribeiro
presidente do Programa de Pós-graduação de Ciência Ambiental da Universidade São Paulo
em entrevista na Revista Consumidor Moderno (2007), é de que o país tem diversas fontes de
energia com grande potencial de êxito, devido as suas condições climáticas e geográficas.
Também está na frente de outros países na busca de alternativas energéticas. Nesse contexto
está a utilização do álcool de cana-de-açúcar como combustível, o aprimoramento da
tecnologia do biodisel e o uso de energia eólica, solar e das marés.
5. Pontos de vista sobre o Desenvolvimento Sustentável
Nesse tópico será salientado o ponto de vista de economistas e políticos do Brasil
sobre o Desenvolvimento Sustentável. Será que todos os políticos e economistas são reativos
e tentam controlar a poluição com o mínimo custo possível, por isso reduz também tempo de
vidas?
5.1.O que alguns autores, economistas e os políticos dos EUA e Brasil
pensam sobre o assunto
Sunkel (2001), alega que o Desenvolvimento Sustentável é um tema que as classes
dirigentes da nossa região não poderão adiar sob pena de sofrer graves conflitos internos e
sérias dificuldades internacionais.
Para Veiga (2005) a busca por um mercado livre perfeitamente puro, ou por uma
economia que seja livre de influências políticas, é uma ilusão.
Na atualidade o Desenvolvimento Sustentável - DS constitui um dos principais
resultados da disputa política pela definição, que apresenta um claro predomínio da economia
na determinação.
Segundo Amazonas (2002) é mais do que isso é a corrente principal da teoria
econômica, a economia neoclássica em sua vertente ambiental, a teoria hegemônica na
determinação do que seja o DS e, por conseqüência, do que seja a própria posição do meio
ambiente na prática política, social e econômica.
Na continuidade dos estudos, Amazonas (2002), acrescentam que a noção de
sustentabilidade só conseguiu se tornar quase universalmente aceita porque reuniu sob
posições teóricas e políticas contraditórias e até mesmo oposta, a sustentabilidade é o carro-
chefe do processo de institucionalização que insere o meio ambiente na agenda política
internacional.
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Veiga (2005) afirma que tão incômoda hipótese permanece simplesmente esquecida
pela esmagadora maioria dos economistas e políticos. Uma Assembléia da American
Economic Association em 1973, transcreveu um texto intitulado como “Rumo a uma
economia humana” – Propunha que os economistas saíssem do isolamento e assumisse o
papel na gestão do “Lar Terra”.
Veiga (2005) apud Daly, ressalta que a idéia do desenvolvimento sustentável quer
dizer desenvolvimento sem crescimento, uma mudança radical de uma economia do
crescimento e propõe quatro políticas inter-relacionadas, sendo que as duas primeiras
neoclássicas não tendo tanta controvérsia e duas ultimas que exigem muito debate, sendo: a) é
preciso parar de contabilizar o consumo de capital natural como renda, pois a noção de
sustentabilidade está inserida na própria definição de renda; b) tributar menos a renda e taxar
mais o uso de recursos naturais como o uso da energia, água, fertilizantes, desmatamentos e
assim, seria muito melhor economizar no uso da natureza devido aos altos custos externos
com poluição. Nessa concepção a finalidade da manutenção do imposto de renda seria a
redistribuição e não a geração de recursos para os cofres do governo; c) maximizar a
produtividade do capital natural no curto prazo e investir no crescimento de sua oferta no
longo; e, d) sair da integração econômica global do livre comércio, do livre movimento de
capitais e do crescimento promovido por exportações em direção a uma orientação mais
nacionalista que busque desenvolver a produção doméstica e recorrer ao mercado
internacional quando realmente necessitar.
Ainda discorrendo sobre o tema para Veiga (2005) apud Daly alerta que essa
competição acirrada pode abaixar padrões salariais e externalizar custos sociais e ambientais
mediante exportação de capital natural e baixos preços.
Na atualidade os economistas, políticos e sociedade que pensam no Crescimento
Econômico sabem que terão que aderir a sustentabilidade do planeta.
Sobre este assunto Naredo (1987), Buarque (1990) e Veiga (2005) corroboram do
mesmo pensamento alertando para os fatores econômicos, sociais e ecológicos.
Na década de 80, o governo brasileiro tomou a parte ocidental da Amazônia como uma
região estratégica para implementar um plano de desenvolvimento industrial construindo
siderúrgicas de carvão para a produção de ferro-gusa. Como resultado a esse crescimento
econômico não se percebe cuidados com o meio ambiente, mas sim desmatamento e perdas de
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biodiversidade com um processo produtivo de baixa eficiência que polui a atmosfera, além de
atribuir aos funcionários péssimas condições de trabalho e baixos salários.
Giannetti e Almeida (2006) dissertam sobre esta questão e revelam que o estudo do
metabolismo do sistema implantado na região mostra que, ao contrário do desenvolvimento
sustentável, a região caminha para o empobrecimento e para a degradação ambiental.
Na continuidade dos estudos Giannetti e Almeida (2006) alertam começando pelo
otimismo da ecologia industrial em a atenção ao objetivo de formar uma rede de processos
industriais mais elegante e com menos desperdício. Uma sociedade industrial mais elegante,
uma economia mais inteligente são mudanças em que os engenheiros e os administradores
deverão de engajar, em conjunto com políticos, economistas e cidadãos.
Na Revista Consumidor Moderno (2007) relata que, em abril deste ano, foi criada, no
âmbito do Ministério do Meio Ambiente, a secretaria de mudanças climáticas. Seu objetivo é
atender ao Plano Nacional de Mudanças Climáticas, aglutinando todo os esforços oficiais
sobre o assunto. Esse plano é composto de dois eixos principais: a mitigação, isto é, o corte
das emissões de gases de efeito estufa; e a adaptação que consiste em ações destinadas à
convivência com as mudanças climáticas que estão em curso.
Como primeira providência, foi relatado que é essencial o combate ao desmatamento,
onde pelo qual essa intensificação já reduziu 51% nos últimos dois anos e depende dos
esforços conjunto do governo, das empresas, dos cidadãos principais nos seus hábitos de
consumo.
Estas informações indicam um desastre catastrófico na ecologia que vem ocorrendo no
mundo, a cada dia, pela falta de consciência das pessoas que jogam lixo em córregos, das
empresas que poluem as redes de mananciais e emitem poluentes no ar, dos economistas que
só tem a visão no desenvolvimento capitalista, dos políticos que utilizam a politicagem para
apenas ingressar no poder.
Como perspectiva otimista para o Brasil, mesmo na falta de consciência de todos os
públicos e que ainda possui vasta área de reserva ecológica, um plano do governo contra o
desmatamento possa melhorar significamente esta situação, mas em um panorama global a
situação é mais complicada do que parece e os reflexos da devastação ecológica mundial
incidem em todos os seres humanos, pois, fazemos parte de uma única biosfera.
6. Sustentabilidade e a ecologia industrial
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Giannetti e Almeida (2006) ressaltam que a revolução industrial, iniciada no século
XVIII, e a utilização de combustíveis fósseis em larga escala trouxeram uma série de
conseqüências, hoje identificadas, que podem ser descritas como o resultado de um processo
de crescimento descontrolado capaz de, eventualmente, destruir a biosfera: efeito estufa,
destruição da camada de ozônio, acidificação do solo e de águas superficiais, dissipação de
substâncias tóxicas no ambiente, acúmulo de substâncias não-biodegradáveis no ambiente,
acúmulo do lixo radioativo, diminuição da área de florestas tropicais e da biodiversidade, etc.
Veiga (2005) acrescenta que em meio a tantas linhas especulativas, o que parece se
destacar é uma forte visão convergente de que as sociedades industriais estão entrando em
uma nova fase de sua evolução. Pensar no desenvolvimento sustentável é integrar os
processos da produção tornando-a mais limpa na ecoeficiência dos recursos naturais.
Segundo Giannetti e Almeida (2006) a ecologia industrial tem como contribuição
original à percepção de que os sistemas produtivos e naturais faz parte do mesmo sistema, a
biosfera. Essa constatação, aparentemente simples, serviu para formalizar importantes
princípios, que têm por mérito visualizar os clusters de indústrias como ecossistemas
industriais sustentados por ecossistemas naturais”.
Na continuidade dos estudos Giannetti e Almeida (2006) acrescentam que esse novo
conceito industrial acrescenta no planejamento estratégico da empresa a minimização de
resíduos internos aos processos e na fonte inclusive de fornecedores, a prevenção à poluição e
a reciclagem, produzindo bens e serviços sem desperdícios. Assim além de ser uma indústria
ecológica, também reduz custos que é de vital interesse para empresários, políticos e
economistas. Porém, o mais importante é o futuro do planeta, das próximas gerações, assim a
ecologia industrial fornece uma base para o desenvolvimento de um sistema industrial que
vise a sustentabilidade.
Ainda discorrendo sobre o tema Giannetti e Almeida (2006) conceituam ecologia
industrial como sendo: 1) o meio tradicional de combate à poluição com abordagem de
tratamento e controle dos poluentes depois que eles são gerados de maneira reativa, esse
denominado de Final de Tubo; 2) prevenção da poluição, onde pelo qual visa reduzir a
poluição com a cooperação das indústrias e incentivos governamentais; e, 3) implementação
da produção mais limpa que consiste na aplicação contínua de uma estratégia integrada de
prevenção ambiental a processos, produtos e serviços, para aumentar a eficiência de produção
e reduzir os riscos para o ser humanos e o ambiente.
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Na Produção Mais Limpa a filosofia é proativa desde o projeto do produto e antecipa e
prevê possível impacto com ecoeficiência diminuindo os resíduos e os poluentes na fonte
geradora, além de reduzir custos melhorando a vantagem competitiva da organização.
Na Figura 3, Giannetti e Almeida (2006) demonstram as transformações no modo de
tratar materiais, energia e resíduos.
Remediação Controle das Produção mais limpa Ecoeficiência
Emissões Prevenção à poluição
Figura 3. Algumas respostas do sistema industrial aos problemas ambientais Fonte: Giannetti e Almeida 2006)
O propósito de uma empresa é a transformação de matérias-primas e energias retiradas
do ambiente para produzir bens e serviços para os consumidores. O metabolismo industrial
deve se focalizar nas formas de fazer esse fluxo, mantendo o material circulando no sistema,
por meio do reuso e da reciclagem, de forma a retardar seu retorno ao ambiente.
Na Figura 4, Giannetti e Almeida (2006) mostram o ciclo biológico de materiais e
energias são mantidas por três grupos: os produtores – que produzem o seu próprio alimento;
os consumidores – herbívoros, carnívoros e onívoros e os decompositores como fungos e
algas que produzem substância inorgânica que são alimentos dos produtores.
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Figura 4. O Ciclo Biológico. (Fonte: Giannetti e Almeida 2006)
A Ecologia Industrial é tanto um contexto para a ação, como um campo para pesquisa
e o desenvolvimento dessa abordagem necessita oferecer um quadro conceitual para
interpretar e adaptar a compreensão do sistema natural, fazendo com as empresas procurem se
assemelhar ao caso do Ciclo Biológico e aplicar essa compreensão aos sistemas industriais.
8. Conclusão
Ocorre a necessidade e colocar o qualificativo sustentável com retórica ecológica,
apresentando um pensamento voltado a crescente destruição de um dos principais valores dos
tempos modernos – o meio ambiente, fatores que possam prejudicar a subsistência dos seres
humanos na terra, está certo que de maneira reativa, devido também à falta de conhecimento
científico.
Assim, a sugestão é criar uma aliança sustentável no pensamento dos empresários,
políticos, população, economistas e ecologistas com o objetivo de promover o bem comum,
com um pensamento unilateral de Sustentabilidade, onde não adianta ter um excelente
crescimento da renda per capita e do PIB, e se esquecer de reverter um pouco desse
crescimento falsificado a qualidade de vida do mundo.
Os meios apesar de reativos para buscar novamente a Sustentabilidade, isto é, o
equilíbrio segundo Golderberg (1989) é que “O lixo pode ser reciclado, a água poluída
tratada e recuperada, bem como certos solos, mas é difícil evitar agressões a terra a menos que
abandonemos o progresso como meta desejada a todos”.
A complexidade dos problemas ambientais que estão ocorrendo no presente são frutos
do descaso do crescimento econômico, pela falta de incentivos e controle do governo e,
também, de uma população que ainda não tem consciência sobre a complexidade dessa
devastação dos recursos naturais pelas empresas, por leis, pela economia, pela ecologia e pela
engenharia. Esses elementos necessitam criar uma aliança sustentável, formando cooperativas
em prol do da preservação da raça humana na terra.
É importante conhecer de maneira clara os conceitos de Crescimento Econômico e
Sustentabilidade para poder criar a Aliança Sustentável.
A Aliança Sustentável, cujo título atribuído pelos autores deste artigo, tem por
objetivo a união do Crescimento Econômico e a Sustentabilidade. Mas como fazer essa
convergência?
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Responsabilidade Socioambiental das Organizações Brasileiras Niteroi, RJ, Brasil, 31 de julho, 01 e 02 de agosto de 2008
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Refletir sobre o assunto é necessário, através da conscientização intensa dos públicos -
empresários, políticos, economistas, cidadãos – que carecem entender de como suas emissões,
de maneira desordenadas, agridem o meio ambiente e a todos os seres humanos.
Não se pode pensar somente no lucro empresarial, mas sim, planejar estrategicamente,
flexibilizar, conscientizar e promover uma cultura sustentável, com uma estrutura
organizacional voltada a indicadores de desempenho no processo de produção.
Para esse fim, contar com os grupos de pessoas, aprimorando reuniões, treinamentos
para conscientização a uma visão sistêmica preocupada com a geração de resíduos, é um
caminho, e promover a criatividade dos envolvidos.
Os autores deste artigo, acreditam que a Governança Corporativa pode ter destaque em
primeiro lugar orientando quem detém o poder (empresário, político e economista) a
desenvolver processos de Produção Mais Limpa e Ecologia Industrial, agregando valor aos
produtos e conseqüentemente não jogar resíduos no ecossistema.
Este pensamento, conforme os estudos dos autores, cria uma Aliança Sustentável
unindo os conceitos de Crescimento Econômico ao de Sustentabilidade, motivou-os a
desenvolver o modelo de uma Governança Corporativa Sustentável (Figura 5).
Figura 5: Modelo de Governança Corporativa Sustentável
Planejamento estratégico.
Medidas de Desempenho
Estrutura Organizaci- onal
Processo e Cultura
Conscientização
Criativi- dade
Visão Sistêmica
Ecologia Indústrial
Sustentabilidade
Reciclagem e controle de
resíduos
Produção Mais
Limpa
Estilo gerencial
Princípios Propósitos
Poder Processos Práticas
Meio Ambiente
Pessoas e Grupos
Governança Corporativa
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Este modelo é original, elaborado pelos autores e está aberto a discussões e
aprimoramento pelos interessados.
Como meio de promover a Sustentabilidade nos processos industriais grandes fonte de
geração de resíduos ao meio-ambiente surgiu recentemente o conceito de Ecologia Industrial
que tem por finalidade a ecoeficiência, a produção mais limpa e a prevenção da poluição, que
proporcionam aspectos ativos na busca de um mundo Sustentável que se assemelha ao ciclo
biológico, ao contrário da remediação com o tratamento de fim de tubo que é considerado
reativo e fruto do remanescente problema agravado que estamos vivenciando.
Conforme Revista Consumidor Moderno (2007), a solução, é consenso, está na busca
de sustentabilidade, que será alcançada com a mudança de comportamento, geração e
utilização de tecnologias, fontes de energia limpas e novos hábitos de consumo e contenção
de queimadas, entre outras iniciativas que envolverão a soma de esforços de governos,
empresas e cidadãos.
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