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SUSANA PEREIRA DE OLIVEIRA
GUSTAVO AQUINO SANTOS
RESUMO DO ARTIGO: TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO: TRÊS ASPECTOS
VISTOS DESDE O BRASIL
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO – FECOM
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – CCOS
MACEIÓ/AL
FEVEREIRO DE 2011
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SUSANA PEREIRA DE OLIVEIRA
GUSTAVO AQUINO SANTOS
RESUMO DO ARTIGO: TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO: TRÊS ASPECTOS
VISTOS DESDE O BRASIL
Trabalho de Resumo entregue como requisito parcial para obtenção da 1ª avaliação formativa da disciplina Tecnologias da Informação e Comunicações do curso de Comunicação Social, Habilitação Jornalismo do professor Ms. Alex de Melo da Silva.
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO – FECOM
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – CCOS
MACEIÓ/AL
FEVEREIRO DE 2011
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SUMÁRIO
01.INTRODUÇÃO ........................................................................................................
02.DESENVOLVIMENTO.............................................................................................
03. CONCLUSÃO.........................................................................................................
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01. INTRODUÇÃO
A sociedade, ultimamente, vem sendo enriquecida pela tecnologia da
informação e comunicação, mas o encaminhamento desse processo ainda é crucial
de acordo com os parâmetros a serem seguidos. Deve-se ter em mente de que, por
enquanto, não há uma abrangência maciça entre as classes sociais, mas que
brevemente a classe desfavorecida terá acesso de qualidade tão quanto a
dominante.
Essas tecnologias vem atreladas ao poder político e econômico da sociedade
que a utiliza, não abstendo a técnica. Muito mais que criar novos movimentos, a
tecnologia tem função de acelerar, intensificar e dinamizar aqueles já presentes na
sociedade.
É necessário que ela seja vista, sobretudo, como uma ferramenta de poder,
mas não de milagres. Desse modo, seria ufanista pensar em uma democratização
radicalizada e a finalização dos problemas sociais.
É impossível almejar a igualdade social sem lembrar que a democratização
digital seria o ponto primordial para suprir esse fator. Questiona-se, portanto, como
se pode utilizar desse meio, a tecnologia em todos seus parâmetros, priorizando ao
máximo para fins benignos.
É importante ressaltar que essa tecnologia se encontra dividida e apoiada em
três grandes pilares que se complementam: a televisão digital, a educação a
distância e o governo eletrônico. Através da interação entre elas e a sociedade,
haverá possibilidade do desenvolvimento sócio-tecnológico.
Cabe a esses parâmetros tomar as medidas necessárias para o clareamento
das idéias e fim da alienação da sociedade através do livre acesso à informação,
pois assim a população estará rumo ao desenvolvimento.
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02.DESENVOLVIMENTO
A tecnologia da comunicação e desenvolvimento se divide em várias
facções, sendo três delas mais importantes: a TV digital, o ensino a distância e o
governo eletrônico. Dentre essas, a mais disseminada na população brasileira seria
a televisão.
A TV digital é o meio de comunicação mais importante na
contemporaneidade, muito embora a supremacia esteja perdendo o espaço para
outros meios tecnológicos inseridos nas últimas décadas. A televisão tem, não
apenas no Brasil como em outros países, participação política e histórica. No Brasil,
o surgimento das emissoras, meio que seria precursor da liberdade de pensamento
e informação, veio antagonicamente atrelado ao golpe militar. Por esse motivo, esse
meio surgiu no Brasil em primeiro momento preso aos ideais políticos que impunha
uma TV para acalentar e distrair, muito mais do que informar e construir a crítica na
sociedade. Com o fim da ditadura, ouve uma maior liberdade das emissoras quanto
à informação transmitida.
Essa informação é muitas vezes indagada por estudiosos quanto ao seu
poder de mudança em uma determinada sociedade. Esse poder poderia ser utilizado
tanto beneficamente, dando espaço a inclusão digital da sociedade, rompendo,
através dessa inclusão, a exclusão social brasileira; ou maleficamente, sendo órgão
promissor da quebra de valores culturais da sociedade. O fato é que a TV digital
esta cada vez mais acessível para todos os brasileiros, e que o modo de proteção a
cultura e identidade nacional, muitas vezes, está ligada a dificuldade na entrada de
empreendedores por uma política institucional e tecnoestética padrão, detentora de
um quase monopólio. É necessária a regulação da mídia para o fim do monopólio e
a fortificação do estado e da TV digital.
A educação a distância seria um fator mais tardio e com um sucesso não tão
grande quanto o primeiro pilar. Foi tentada a implementação dessa metodologia
educacional em meados dos anos 30, mas se efetivou somente no novo século.
Primeiramente, ouve várias tentativas de governo e emissoras para que houvesse
um ensino, porém, o fracasso primordial na inserção se dava pela má qualificação
dos receptores.
Esse tipo de metodologia poderia, em um futuro próximo, deixar de
suplementar para dar lugar a maneira padrão de ensino. Para isso, deveria haver
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uma melhoria, que está ocorrendo atualmente na TV digital, meio de inserção que
promoveria uma melhoria e potencialização. A partir do momento da educação a
distância plena, a sala de aula deixaria de ser física para se tornar virtual.
Entretanto, é necessário ressaltar, além da obtenção de meios e alunos
preparados, professores aptos a lidarem com essa nova tecnologia. Pela dificuldade
da qualificação dos professores, essa mudança se torna, atualmente, um processo
ainda mais complicado.
Apresenta-se como último pilar, um meio recente mas também importante, o
governo eletrônico. O sistema tecnológico de comunicação promoveu, ao indivíduo,
uma inclusão na liberdade de conhecimento, expressão, formação pública facilitada
e transparência dos processos tomados por sua sociedade.
O governo eletrônico seria novo para o governo brasileiro, sendo
implementado em 2000. Sua resolução teria como princípio uma infra-estrutura de
formação nacional, permitindo um acesso do seu governo a todos os cidadãos e,
portanto, universalizando seu serviço.
Para potencializar o uso dessa tecnologia, em 2004, o governo criou o
“Programa Brasileiro de Inclusão Digital”, onde houve melhoria, estímulo e
capacitação de seu uso em diversas comunidades de classes mais baixas, que se
viam afastadas da nova realidade.
O pleno acesso as informações também ajudou a acervos de obras online,
como é o caso da Biblioteca Nacional, acervo de jornais antigos, livros e
documentos históricos. Além, evidentemente, da informação atual, atualizada com
bastante rapidez.
O governo eletrônico facilita, dessa maneira, o processo de informação e
serviço da sociedade no qual o indivíduo se insere. Isso beneficia e gera uma
população ativa e consciente das medidas políticas, promovendo assim o
desenvolvimento.