Escola Secundária de Bocage
Curso de Técnicos de Apoio à Infância
Turma I do 10º ano
Disciplina: TPIE
Professor/a: Fátima Campos
Título do trabalho
Almas Gémeas
15 de Setembro de 2008
Ano lectivo 2008/2009
Era uma vez um rapazinho de 5 anos chamado Pedro. O Pedro era
adoptado, feliz, mas muito traquina, reguila e muito maroto. Certo dia chega ao
seu infantário um rapaz alto, magrinho, tinha um boné voltado para trás e
respondia pelo nome de Luís. O educador explicou que Luís estava ali para
ajudar todos. Mas Luís sabia que a sua tarefa principal era ajudar as crianças a
sentirem-se especiais brincando, ensinando e aprendendo com elas.
Assim que entra na sala vê Pedro. Pára. Tira o seu boné coça o cabelo e
começa a pensar. Nisto aponta para Pedro e diz:
- Eu já te vi em qualquer lado meu amiguinho.
Pedro, traquina como era dá-lhe uma valente dentada no dedo. Luis dá
um pequeno grito enquanto Pedro rebola no chão a rir.
As horas passam e chega a altura de brincar. O educador distribui papel
e manda fazer um desenho com tinta. Luis, senta-se ao pé de Pedro e
pergunta se quer ajuda a fazer o seu desenho. Pedro acena com a cabeça que
sim. Luis vais buscar um pincel e Pedro reguila como era pinta a cadeira do
rapaz. Luís senta-se na cadeira e quando se levanta as calças já não estavam
da mesma cor. Pouca sorte, pensou luís, antes de ver Pedro a rir até chorar.
Luis, tinha mesmo a certeza que já tinha visto aquela criança em qualquer lado.
Hora de almoço. Luis tinha de ir embora a seguir à hora de comer. Mas
antes pegou numa tijela de sopa e serviu o pequeno Pedro. Seguidamente
serviu-se a ele . A sopa tinha couves e Pedro não gostava de couves. Má ideia,
pensou Luís, com um sorriso no rosto. Mas tinha de ser!
- Couves fazem bem - dizia Luis ao pequeno.
Luis para incentivar o pequeno a comer, despachou a sopa que nem um
comilão.
- Já está Pedro, agora é a tua vez - dizia contente por ter dado o
exemplo.
- Tenho sede - diz o menino.
Luis vai buscar água. Pedro, maroto como era, troca a sua tijela pela de
Luis, chama o educador, mostra-a e parte para a sobremesa. Luis chega e vê o
seu prato cheio. O educador passa por ele e com um sorriso diz-lhe, para se
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despachar, porque estão todos a acabar. Luis passa a mão pelo cabelo e
desata a rir.
A hora de ir embora tinha chegado. Agradece ao educador do infantario
pela experiencia. Mas antes de partir ainda tinha uma ultima tarefa. Chega à
beira de Pedro e diz-lhe que já sabia de onde o conhecia. Conhecia-o da sua
Infancia, pois o pequeno Pedro era igualzinho ao grande Luis quando tinha a
sua idade. Pedro sorri e abraça luís. Luís vai embora com a promessa de voltar
mas antes vira-se e diz a Pedro:
- Saio daqui enganado, pintado e mordido, mas levo no coração um
grande amigo
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