UNIVERSIDADE DO PORTOFACULDADE DE BELAS ARTESLICENCIATURA EM DESIGN DE COMUNICAÇÃO - 1º ANO
IDPOR: RAQUEL BOAVISTA VERA MIRANDA
TRABALHO REALIZADO NA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO AO DESIGNORIENTADORA: INÊS BOLLEN
PORTO 2009
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Índice
1
4 Introdução
6InDesign
Sobre Nós...10
Projecto 01Auto-retrato
Raquel Boavista12
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Projecto 01Auto-retratoVera Miranda
Projecto 02Colagens
Raquel Boavista
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Projecto 02Colagens
Vera Miranda
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Projecto 03Ícones WC
Conceito UniversalRaquel Boavista
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22Projecto 03
Ícones WCConceito Arrojado
Raquel Boavista
Projecto 03Ícones WC
Conceito UniversalVera Miranda
24
Projecto 03Ícones WC
Conceito ArrojadoVera Miranda
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Projecto 04Objecto WC
Raquel Boavista28
Projecto 04Objecto WC
Vera Miranda
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Projecto 05Racismo
T-shirtRaquel Boavista
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Projecto 05Racismo
T-shirtVera Miranda
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3
No âmbito da disciplina de Introdução ao De-sign (ITD) surge a proposta de desenvolver um dos temas apresentados na aula, dos quais escolhemos o InDesign.
Com o intuito de aprender a utilizar o programa, propomo-nos a realizar um mini-portfólio, aplican-do as técnicas do software, tendo como conteúdos os seguintes pontos:
- introdução ao programa;- apresentação sobre cada uma de nós;- trabalhos realizados na disciplina.
Introdução
O trabalho traduz-se numa forma de treinarmos uma futura organização de trabalhos num portfólio de forma coerente, directa, organizada e criativa.
Com este projecto pretendemos, também, elu-cidar os restantes colegas sobre as bases do InDe-sign estimulando o uso do mesmo.
4
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A acrescentar a esta primeira vantagem, podemos aproveitar toda a formatação de quadros e tabelas criados no Word e/ou Excel e muitos efeitos gráficos que antes só eram possíveis com recurso a outras apli-cações, podem ser feitos directamente no ficheiro de paginação, como sombras, transparências... Podemos, ainda aplicar alguns dos efeitos do Photoshop de for-ma editável.
Uma das principais vantagens deste software, é a ferramenta “Página mestra”. É uma página mode-lo, que pode ser aplicada às páginas do documento, partilhando assim os mesmos elementos, manten-do assim a consistência em todo o documento, por exemplo o mesmo tipo de letra, o mesmo tamanho, a mesma formatação…, o que diminui a quantidade de alterações a fazer e permite mudanças rápidas do layout. Tudo o que for colocado numa página mestra (objectos, texto, margens e guias) surge nas páginas do documento às quais essa página mestra for aplica-da, podendo na mesma ser modificadas. É igualmente possível conter mais que uma página mestra.
O InDesign é um software da Adobe criado para substituir o Adobe PageMaker, tratando-se de um programa que permite a diagramação e organização de páginas. Um programa de paginação que permite criar e paginar publicações diversas, desde folhetos, cartazes, livros, revistas, jornais... Estes documentos são criados em formato próprio, editável, que pos-teriormente pode ser exportado para PDF ou outros formatos de impressão.
Contém uma plataforma muito semelhante a outros produtos, como o Macromedia Freehand, Ilustrator ou Photoshop em que as aplicações grá-ficas partilham dos mesmos comandos, paletas e atalhos de teclado, sendo de fácil utilização na cria-ção de projectos.
InDesign
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portfoliode
raquel boavista Vera miranda
portfoliode
raquel boavista Vera miranda
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Sobre nós... Vera Miranda(25 de Fevereiro de 1984)
Sou natural da cidade de Marco de Canaveses. Em 1999 venho estudar para a cidade do Porto, para frequentar o curso geral de artes visuais na Escola Artística Soares dos Reis, onde concluí o 12ºano.No ano lectivo de 2002/2003 candidatei-me ao curso de Direcção de cena e Produção Teatral, na ESMAE. De Janeiro a Julho de 2004 trabalhei no Teatro Helena Sá e Costa, como Directora de Cena, onde adquiri bastante experiência na área e onde comecei por perceber que talvez não fosse o futuro que desejaria, as artes plás-ticas suscitavam mais interesse. Obti a licenciatura a Novembro de 2006. Desde então exerço a profissão (Di-rectora de cena e Produtora executiva), já tendo co-laborado com algumas estruturas culturais, assim como a Fundação de Serralves, Teatro Carlos Alberto, Teatro Nacional D.Maria II, Teatroensaio, entre outros. mas sempre com o “bichinho” das artes plásticas presente aliado ao facto da área de promoção e divulgação dos espectáculos ser a que na actividade profissional me dá sempre mais gozo. Pelos pontos anteriormente referi-dos, em 2008 ingresso no curso de Design de Comuni-cação na Faculdade de Belas Artes do Porto.
Raquel Boavista(3 de Janeiro de 1989) Nasci aqui, no Porto e, aqui pretendo continuar a viver até acabar o curso, pois depois só quero é “fazer a trouxa” e procurar vida lá fora.Entrei para a Escola Secundária Artística de Soares dos Reis em 2004 e conclui o curso profissional de Design de Comunicação - Especialização em Design Gráfico em 2007.Como tenho uma profunda adoração por Cinema, incluindo o de Animação, decidi candidatar-me ao curso de Som e Imagem na Escola das Artes da Universidade Católica do Porto. Frequentei o primeiro semestre e depois decidi voltar ao Design, não colocando de parte uma futura hipótese de seguir Cinema e as suas ramificações.Matriculei-me para os exames nacionais uma vez mais e, conseguindo a nota desejada e necessária para entrar em Design de Comunicação na Facul-dade de Belas Artes do Porto, aqui estou eu.
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Aut
o -r
etra
to
Proje
cto 01
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Raquel Boavista
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Objectivo: Este projecto consiste numa apresentação pessoal daquilo que, para nós, é o nosso auto-retrato. Optei por reunir tudo aquilo que é importante na minha vida, no meu dia-a-dia: família, filmes, música, viagens e as minhas piores (ou melhores, não sei) qualidades (pelo menos é aquilo que melhor me define para aqueles que melhor me conhecem). O nome Boavista no topo é um dos meus apelidos mas, pessoalmente, é aquele que mais me agrada.
Material: K-line; papel estrangeiro; papéis padrão; marcadores
Técnicas: Desenho e colagens
Tamanho: 2xA3 (supostamente teria de ser um A3)
Vera Miranda
Auto -retratoProjecto 01
13
14
Vera Miranda
Auto -retratoProjecto 01
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Objectivo: O Projecto tem base numa característica da minha personalidade (gostar de sorrir e tentar fazê-lo sempre que possível) e num gosto pessoal (fotografia). Criei um flip-book de fotografias que criam o movimento do meu sorriso, para o conhecerem terão que o folhear, tornando o trabalho interactivo. A capa deste flip-book são uns olhos que estão associados a uma boca a sorrir, a qual é definida pelo meu nome. Este surge através da colagem de várias cores vivas (alegria).
Material: K-line; papel fotográfico; guache; papel aguarela; pincel; tesoura; máquina fotográfica; cola; x-acto; régua
Técnicas: Desenho; colagens; fotografia
Tamanho: A3
Raquel BoavistaProjecto 0
2
Colagens
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Egoísmo
Crise
Futuro
Objectivo: Estas colagens fazem parte de um exercício realizado durante a aula com limite de tempo. Com isto, pretendeu-se estimular o raciocínio rápido, directo e, principalmente, comunicativo, respeitando os temas atribuidos - Egoísmo, Crise e Futuro.
Material: Jornal “Público”; tesoura; cola; papel cavalinho
Técnica: Colagem
Tamanho: 20x20 cm
Raquel Boavista
Projecto 0
2
Colagens
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16
Vera Miranda
Projecto 0
2
Colagens
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Egoísmo
Sátira
CriseObjectivo: Durante uma aula são dados três temas (Egoísmo, Crise internacional e Sátira). Através de recortes do jornal Público foram efectuadas colagens em papel cav-alinho 20x20cm. Nos dois primeiros temas apenas se podia utilizar let-tering, no terceiro podíamos asso-ciar lettering e imagem.Em tempo limitado o docente dava palavras para representarmos. Desenho a lápis em folha de papel cavalinho 20x20cm, dividida em 16 quadrados. As palavras foram: sol, lua, positivo, Japão, mota, terra, homem, mulher, casa de banho, cão, aberto, fechado, ecológico, fugir, diabético, deficiente.
Material: Jornal “Público”; tesoura; cola; papel cavalinho
Técnica: Colagem
Tamanho: 20x20 cm
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Projecto 03
Ícones WCConceito Universal
19Raquel Boavista
Programas: Macromedia Freehand MX; Adobe Photoshop CS3
Objectivo: Criar uma sinalécti-ca para casa de banho (homem, mulher e deficiente) que rep-resenta/ simbolize Adão e Eva com a característica protecção do sexo por uma folha.
Material: Papel estrangeiro A4; esferográfica preta; caneta per-manente preta; compasso; aristo
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Tamanho: A4 (margens superior e inferior de 3cm)
Projecto 03
Raquel Boavista
Ícones WCConceito Arrojado
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Objectivo: Criar uma sinaléctica para casa de banho (homem, mul-her e deficiente) que fosse de encontro a um movimento, por assim dizer, feminista. A ideia é arrojada (tal como foi exigido) e representa um mundo, por volta de 2100, num pós-guerra, manchado de sangue masculino. Estes foram completamente chacinados e mutilados du-rante uma provavel e hipotética 5ª Guerra Mundial e, por esse motivo, a mulher viu-se sozinha e, por isso mesmo, capaz de governar uma sociedade completa na sua totalidade pela primeira vez na história. Os homens sobreviventes e plenamente grotescos e deformados são submetidos a experiências genéticas por parte da mulher que, para bem de todos, decide regredir o homem ao macaco, tornan-do-o num ser simples e humilde, com a necessidade/ obrigação de absorver a vida, os sentimentos, as formas, o mundo, esperando calmamente pelo auge da sua evolução, aprendendo tudo de novo.
Material: Papel estrangeiro A4; esferográfica preta; caneta permanente preta; aristo (desenho)
Tamanho: A4 (margens superior e inferior de 3cm)
Programas: Macromedia Freehand MX; Adobe Photoshop CS3
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Projecto 0
3
Vera Miranda
Ícones WCConceito Universal
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Objectivo: Ser versátil e legível, a ideia passa por linhas simples/básicas (curvas e rectas). Os objectos são construí-dos a partir letra “i”, assemelhando-se à figura humana.
Material: Papel estrangeiro A4; esferográfica preta; caneta permanente preta; aristo
Tamanho: A4 (margens superior e inferior de 3cm)
Programas: Macromedia Freehand MX; Adobe Photoshop CS3
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Ícones WCConceito Arrojado
Vera Miranda
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Projecto 03
Tamanho: A4 (margens superior e inferior de 3cm)
Programas: Macromedia Freehand MX; Adobe Photoshop CS3
Objectivo: O espaço onde se enquadra esta sinalética é uma Livrar-ia-café concerto. O pretendido é que os ícones estabeleçam uma relação de comunicação, se assim se pode dizer, com o espaço, isto é que contenham elementos que remetem ao espaço (essencial-mente ao livro). Daí as figuras se encontrarem a ler aliado ao facto de muita gente ter o hábito de ler na casa de banho (nesta livraria também estão livros disponíveis para leitura neste espaço).
Material: Papel estrangeiro A4; esferográfica preta; caneta per-manente preta; aristo
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Ícones WCConceito Arrojado
Vera Miranda
25
Projecto 03
Projecto 04
Raquel Boavista
Objecto WC
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Objectivo: Criar uma sinaléctica para uma casa de banho (homem e mulher) para um casino. A proposta teria de ser apresentada de forma tridimensional e manual. Optei por escolher as cartas como símbolo principal de uma sala de jogo. O cifrão (metaforizando o dinheiro) no centro inferior de cada carta representa o sexo do homem e da mulher, respectivamente no K (rei) e na Q (dama). O veludo verde aproxima-se do tecido que forra as mesas de jogo nos casinos. A tipogra-fia escolhida (Broadway), na minha opinião, transmite um ar de noite, de luz e de jogo.
Material: K-line preta; papel de veludo autocolante verde; papel fotográfico; cola; tesoura; x-acto; aristo
Técnica: Colagem
Tamanho: A3
Projecto 04
Raquel Boavista
Objecto WC
27 28
Projecto 04
Objecto WC
Vera Miranda29
Objectivo: A escolha do objecto dependeu essencialmente do espaço para o qual seria usada a sinalética, o mesmo do projecto anterior – Livraria-Café concerto. A ideia do lápis surgiu como instrumento de escrita e ilustração para livros (apesar de actualmente não ser o caso). A opção dos rosas para a Mulher e azuis para o Homem foi quase que instintiva, talvez para se tornar óbvio, sem espaço para dúvidas. Os lápis foram cortados e afiados para obter tamanhos diferentes e colados posteriormente de forma aleatória, como se estivessem a cair.
Material: K-line; cartolina; cola; cola de acrílico; lápis; acrílico; x-acto; ré-gua; aguça
Técnica: Colagem
Tamanho: A3
Projecto 04
Objecto WC
Vera Miranda29 30
Projecto 05
Raquel Boavista
RacismoT-shirt
caution
radioactive eyematerial i.d.: racism
signed by: society
date: unknown
dept.: human relations
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Objectivo: Optei por retratar o tema de forma subtil ou, pelo menos, não tão explícita. Não me agrada a frase característica “Não ao Racismo”. A meu ver, todos nós, por mais inconsciente que seja, temos um pouco de racistas dentro de nós. Acon-tece sempre alguma coisa, alguma situação que suscita em nós um desejo ardente e sufocante de mudar por completo uma situação, por vezes baseada em pequenos “ódios” sociais ou culturais. Penso que acontece com todos e, quem não o admite é o “pior racista”.De qualquer forma, o nosso olho está constamente a ser contaminado por tudo aquilo que nos rodeia, quer o absor-vamos ou não. A sociedade actual é demasiado estética; tudo se baseia, primeiramente, no olhar; “a visão é o sentido dasegurança”. Precisamos ver para julgar, para gostar, para ter preconceitos, para repudiar, para desejar...A ideia e a mensagem é tentar, apenas tentar, imaginar o que será não ter este orgão que nos permite tanta coisa... O racismo surgiria de outra forma? Ou não surgiria de todo?
Programas: Macromedia Freehand MX; Adobe Photoshop CS3
Tamanho: A3 (desenho)
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Projecto 05
Vera Miranda
RacismoT-shirt
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enforcado estar completo perdemos, é um erro nosso. Com isto, somos nós que escolhemos se queremos acertar (seria o correcto) e salvar o nosso “boneco” ou se queremos ser racistas (é um erro, não o deveríamos cometer) e deixá-lo morrer. A forca tem forma através das letras T (ao contrário) e a L, o boneco, por sua vez, com a letra O (cabeça), l (tronco), vírgulas no lugar dos braços e uma / (barra) que sugere uma perna. Didáctica - À medida que vamos crescendo é quase que imprescindível o uso de um dicionário, no qual se vão acrescentando palavras. Algumas delas talvez não deveriam sequer surgir, mas faz parte do ser humano, da nossa existência a criação de barreiras, de conflitos, a maldade, por assim dizer... têm que existir as duas partes para obtermos equilíbrio. Contudo, com o tempo e a evolução deveríamos ser capazes de contrariar atitudes, preconceitos, actos mal pensa-
Objectivo: Protesto - Ao sermos racistas “condenamos”, de certa forma, a pessoa para com quem o estamos a ser, tornamo-nos “assassinos”. Nos dias que correm, é difícil encontrar alguém que nunca o tenha sido. A nossa sociedade tornou-nos demasiado preconceituosos, mas será sempre a nossa escolha de o ser ou não. É nossa a escolha se queremos jogar nesse “jogo sujo” de decidirmos quem é melhor ou pior, quem é superior e inferior. Recordando uma das mais marcantes formas de racismo, a escrava-tura da raça negra, onde por desobediência ou apenas por vontade dos seus “senhores” eram chicoteados e enforcados, utilizei a imagem da forca aliada ao jogo da advinha das palavras, onde o errar uma letra é construir uma forca, se não acertarmos até o
dos e incorrectos, deveríamos ser capazes de ar-rancar palavras do nosso dicionário para que não mais existissem...
Materiais: T-shirt; agulha; linha; cola; velcro; tiras de cou-ra; cordão; anilha; linha de bordar
Tamanho: A4 (desenho); M (t-shirt)
Técnicas: Costura; colagem
34
THE END