Aula 00
Trnsito e Manuteno Veicular e Seg. Institucional p/ MPU-Tcnico - Seg. Institucionale Transporte
Professor: Alexandre Herculano
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Conhecimentos Especficos p/ MPU - Tc. Seg. Institucional
Parte Especfica - Teoria e Exerccios
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SUMRIO PGINA
1. Apresentao 1
2. Cronograma 2
3. Preveno e Combate a Incndio 5
4. Questes comentadas 28
5. Questes propostas 41
6. Gabarito 47
Ol meus amigos (as) do Estratgia Concursos!!!
Meu nome Alexandre Herculano e vamos iniciar o curso de
Conhecimentos Especficos para o MPU - Tcnico - Segurana
Institucional e Transporte, com base no recente edital publicado.
Sou Analista trabalho no Ministrio da Justia em Braslia. Alm
desse, passei, tambm, para o TRT e TRF do Paran, MPU, Polcia Civil
(Inspetor de Polcia, Oficial de Cartrio e Papiloscopista) do Rio de
Janeiro, Polcia Rodoviria Federal PRF, e outros. Sou formado em Administrao e Ps-Graduado em Gesto da Segurana Pblica. Atuei,
na SENASP, como Coordenador de Programas e Projetos Especiais na
rea de Segurana Pblica. Hoje atuo na rea de Planejamento em
Segurana.
Aula 00 (parte I): Preveno e Combate a Incndio.
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Como a maioria deve saber, foi publicado, recentemente o to
esperado edital, o Cespe/UnB o organizador da seleo. Outra
coisa, foi publicada a portaria PGR/MPU n 766/2013, de 22 de
outubro de 2013. Essa portaria unifica os cargos de Tcnico do MPU,
nas especialidades de Transporte e Segurana Instituicional, que passam
a ser um nico cargo, denominado Tcnico do MPU/Apoio Tcnico-
Administrativo/Segurana Institucional e Transporte, assim, possvel
que eles chamem todos que fizerem o curso de formao.
E a esto animados? Espero que sim, pois o primado para o
sucesso nesta batalha. Quero dizer para vocs que estou nesta rea
(concurso pblico) h 10 anos, e passei por muitas dificuldades no
estudo, pois tinha que conciliar com o trabalho, o qual tinha hora para
entrar, contudo, no tinha para sair, rsrs...Era gerente de um grande
banco, cito isso, j que sei que muitos tm que fazer o mesmo, logo, digo
para vocs que possvel, acreditem!!!
No vamos perder tempo, estudando bem essa parte vocs
sairo na frente, j que muitos, ainda, no iniciaram os estudos!
Pessoal qualquer dvida recorram ao FRUM, ser um prazer atend-los,
ok?
Este ser o cronograma do nosso curso:
AULA CONTEDO DATA
Aula 0 Preveno e combate a incndio (parte I). 20/01
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Aula 1 Preveno e combate a incndio (parte II).
Armamento e tiro. 20/01
Aula 2 Tcnicas operacionais. 20/01
Aula 3
Segurana fsica e patrimonial das
instalaes. Identificao, emprego e
utilizao de equipamentos eletrnicos de
segurana: sensores, sistemas de alarme,
cercas eltricas, CFTV (circuito fechado de
televiso).
20/01
Aula 4 Defesa pessoal. 20/01
Aula 5 Segurana de Dignitrios. 20/01
Aula 6 Primeiros socorros. 20/01
Aula 7 Crimes contra o patrimnio. 20/01
Aula 8 Direo defensiva e preventiva. 20/01
Aula 9 Cdigo de Trnsito Brasileiro e seus anexos
(parte I). 20/01
Aula 10 Cdigo de Trnsito Brasileiro e seus anexos
(parte II). 20/01
Aula 11 Cdigo de Trnsito Brasileiro e seus anexos
(parte III). 20/01
Aula 12 Relaes Humanas. 20/01
Aula 13 Qualidade no atendimento ao pblico: 20/01
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comunicabilidade; apresentao; ateno;
cortesia; interesse; presteza; eficincia;
tolerncia; discrio; conduta; objetividade.
Trabalho em equipe.
Aula 14 Noes de meio ambiente. 16/02
Aula 15
Conhecimento geral sobre o funcionamento
de veculos automotores de passeio, nibus
e caminhes. Noes de eltrica e de
mecnica de veculos automotores a
gasolina, lcool e diesel. Sistema de freios.
Sistema de suspenso (vibraes e rudos).
Sistema de direo (mecnica e hidrulica).
Sistema de transmisso. Motor: sistema de
alimentao de combustvel (lcool,
gasolina, diesel e GNV). Sistema de
arrefecimento (gua e ar). Sistema de
distribuio. Sistema eltrico. Sistema de
lubrificao. Sistemas eletrnicos. Sistema
de ignio (convencional e eletrnica).
Injeo eletrnica (princpios bsicos).
Pneumtica. Alinhamento e balanceamento.
22/02
Aula 16 Simulado. 01/03
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Observao importante: este curso protegido por direitos
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,
atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d
outras providncias.
Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente
atravs do site Estratgia Concursos.
Ento vamos comear. Mas antes percam seis minutinhos para
assistir esse vdeo, tenho certeza que muitos iro se animar.
http://www.youtube.com/watch?v=qZIPGfzhzvM
Preveno e Combate a Incndio
Fatores de risco
Meus amigos, vamos trazer alguns conceitos que iro ajudar
entender melhor esta aula. Quando falamos em segurana institucional,
no se pode esquecer da preveno e combate contra incndio,
logo, todo profissional de segurana precisa atuar, tambm, nessa rea.
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Preveno significa conhecer o material e os equipamentos de
combate a incndio, entender seu funcionamento e verificar se
esto em condies de imediato emprego.
Combater significa saber um usar o material e os equipamentos
com correo e eficincia.
Nos modernos edifcios, o material e os equipamentos de combate
a incndios so obrigatoriamente instalados durante a construo,
devendo ser regularmente inspecionados. Dentre esses equipamentos
citam-se: os sprinklers (chuveiros automticos), hidrantes, extintores,
mangueira. As escadas internas so enclausuradas e fechadas por porta
corta-fogo.
Todavia a simples existncia dos equipamentos mencionados no
garantia de seu funcionamento. Qualquer descuido ou desateno nos
processos de verificao do estado do material e equipamentos, ou o seu
uso inadequado, pode significar destruio do patrimnio e, o que pior,
a perda de vidas humanas.
Alm disso, dependendo do tamanho do empreendimento, as
normas tcnicas determinam a organizao de brigadas de incndios,
cujos efetivos de brigadas so calculados em funo da rea, do nmero
de pavimentos e de outros diversos fatores.
Nem todos os fogos podem ser considerados incndios, este ,no
entanto, um tema que o senso-comum tem ao longo dos sculos
banalizado de forma a que praticamente qualquer foco de fogo tem sido
visto como "incndio". O Incndio para ser caracterizado como tal tem
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que possuir certos fatores inerentes ao mesmo para ser considerado
como tal.
As normas sobre Proteo de Incndios classificam o risco que se
apresenta em cada tipo de edifcio segundo as suas caractersticas, para
adequar os meios de preveno.
O Risco atende a trs fatores:
Ocupao: maior ou menor quantidade de pessoas e o
conhecimento que possuem os ocupantes do edifcio;
Composio: A construo do edifcio em si, de que
materiais construdo, qual sua altura, etc.;
Contedo: Materiais mais ou menos inflamveis, dentro
do edifcio, podem determinar o fator de risco de um
incndio.
Pontos Crticos de Temperatura
Antes de entramos na qumica do fogo, vamos primeiro conhecer
os pontos de temperatura.
Vamos ver logo em seguida, que necessrio unir trs elementos,
ou melhor, quatro (nova viso) para que o fogo aparea, entretanto, por
vezes esses elementos esto presentes e o fogo no ocorre, porque a
quantidade de calor insuficiente para queimar o combustvel. Para
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exemplificar melhor, imaginemos uma frigideira com leo combustvel
sobre a chama de um fogo. O leo comear aquecer e a desprender
vapores (gases); se deixarmos por algum tempo, observaremos que um
dado momento o referido combustvel se incendiar sem que haja contato
com a chama externa. Para que o leo aquecido lentamente comece a
queimar, ele passou por trs pontos de aquecimento que chamaremos de:
ponto de fulgor, ponto de combusto, ponto de ignio. Vejamos
cada um:
Ponto de fulgor a temperatura na qual o combustvel comea a
desprender vapores (gases), que se tomarem contatos diretos com uma
chama queimaro, pois se incendeiam somente com a presena de uma
fonte de calor, porm a chama produzida no se mantm em vista
da quantidade de vapores desprendidos serem muito pequena.
Ponto de combusto a temperatura na qual um combustvel
desprende vapores (gases), que se tomarem contato direto com uma
chama queimaro. Os gases incendeiam-se mesmo aps a retirada
da fonte de calor, at que acabe o combustvel.
Ponto de ignio a temperatura na qual um combustvel
desprende vapores (gases) que com o simples contato com o
oxignio existente no ar queime. Os gases incendeiam-se
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independentemente da presena ou no de uma fonte de calor, at
que o combustvel acabe.
Vamos a uma questo que resumir essa parte:
(FCC - 2010 - TRF - 4 REGIO - Tcnico Judicirio - Segurana e
Transporte) Considerando que, para a ocorrncia da combusto
necessrio o aquecimento do material combustvel para liberao
de gases inflamveis e posteriormente a combusto, analise as
definies abaixo:
I. corresponde temperatura mnima necessria para que um
combustvel desprenda vapores ou gases inflamveis que se
incendeiam somente com a presena de uma fonte de calor;
II. corresponde temperatura mnima em que um combustvel
desprenda vapores a gases inflamveis que se incendeiam mesmo
aps a retirada da fonte de calor;
III. corresponde temperatura mnima em que um combustvel
desprende vapores e gases inflamveis e estes se incendeiam,
independentemente da presena ou no de uma fonte de calor.
As descries dos itens I, II e III correspondem, correta e
respectivamente, ao ponto de
A) fulgor, ponto de ignio e ponto de combusto.
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B) ignio, ponto de fulgor e ponto de combusto.
C) ignio, ponto de combusto e ponto de fulgor.
D) fulgor, ponto de combusto e ponto de ignio.
E) combusto, ponto de fulgor e ponto de ignio.
Gabarito: D.
Qumica do fogo
Pessoal, foi acrescentado ao tringulo do fogo mais um elemento:
a reao em cadeia, formando assim o tetraedro ou quadrado de fogo. Os
combustveis aps iniciar a combusto geram mais calor liberando mais
gases ou vapores combustveis, sendo que os tomos livres so os
responsveis pela liberao de toda a energia necessria para a reao
em cadeia. Vamos ver, primeiramente, os trs elementos do o tringulo
do fogo, e depois, entramos no tetraedro.
Combustvel:
toda substncia capaz de queimar e alimentar a combusto. Os
combustveis dividem-se em trs grupos, de acordo com o estado fsico
em que se apresentam:
Combustveis slidos: a maioria dos combustveis slidos
transforma-se em vapores e, ento, reagem com o oxignio,
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exemplos: madeira, papel, plstico, ferro, etc. Vejam o
mecanismo de ignio de combustvel slido:
Combustveis lquidos: tem algumas propriedades fsicas
que dificultam a extino do calor, aumentando o perigo. Os
lquidos assumem a forma do recipiente que os contm,
importante notar tambm que a maioria dos lquidos
inflamveis so mais leves que a gua, e portanto, flutuam
sobre esta. Outra propriedade a ser considerada a sua
volatilidade, que a facilidade com que os lquidos liberam
vapores, tambm de grande importncia, porque quanto
mais voltil for o lquido, maior a possibilidade de haver fogo
ou mesmo exploso. Vejam o mecanismo de ignio de
combustvel lquido:
GHFRPSRVLomRTXtPLFDGHXPDVXEVWkQFLDPHGLDQWHDDomRGRFDORU
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Combustveis gasosos: Os gases no tem volume
definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo os
recipientes que esto envolvidos. Vejam o mecanismo de
ignio de combustvel gasoso:
Comburente:
O comburente ou agente oxidante so aquelas substncias que
cedem oxignio ou outros gases oxidantes durante o curso de uma reao
qumica. So no processo qumico, portanto, os redutores.
O oxignio (O2) o comburente mais comum, ou seja, o
principal, que possibilita vida s chamas e intensifica a combusto. No
entanto, h casos de combustes em que o comburente o cloro (Cl2) ou
o bromo (Br2). O flor (F2) tambm um comburente e seu manuseio
muito perigoso.
A atmosfera composta por 21% de oxignio, 78% de nitrognio
e 1% de outros gases, por isso, em ambientes com a composio normal
do ar, a queima desenvolve-se com velocidade e de maneira completa e
notam-se chamas.
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Contudo, a combusto ir consumir o oxignio do ar num
processo contnuo e gradativo, diminuindo a porcentagem do mesmo no
ambiente. Quando a porcentagem do oxignio do ar do ambiente diminuir
de 21% para a faixa compreendida entre 16% e 8%, a queima tornar-se-
mais lenta, surgindo brasas e no mais chamas. Quando o oxignio
contido no ar do ambiente atingir concentraes menores de 8% muito
provvel que a combusto deixe de existir.
Fonte de Calor:
Calor uma forma de energia que eleva a temperatura, gerada da
transformao de outra energia, atravs de processo fsico ou qumico.
Pode ser descrito como uma condio da matria em movimento, isto ,
movimentao ou vibrao das molculas que compem a matria.
Uma fonte de calor pode ser qualquer elemento que faa com que
o combustvel slido ou lquido desprenda gases combustveis e venha a
se inflamar. Na prtica, pode ser uma chama, uma fagulha (fasca ou
centelha) ou ainda uma superfcie aquecida.
Alguns efeitos fsicos e qumicos do calor so: a elevao da
temperatura, o aumento de volume do corpo aquecido, mudanas nos
estados fsicos da matria ou mudanas no estado qumico da matria.
O calor tambm produz efeitos fisiolgicos, ou seja, o calor a
causa direta de queimaduras e outras danos pessoais, tais como:
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desidratao, insolao, fadiga, leses no aparelho respiratrio e em
casos mais graves a morte. Vejamos uma questo de prova:
(TJ-SP, Vunesp - Agente de Fiscalizao Judiciria - 2010)
Combusto uma reao qumica de oxidao. Para efeito didtico, o
tringulo do fogo exemplifica e explica a combusto, atribuindo-se, a
cada face, um dos elementos essenciais da combusto. Esses elementos
so: calor, combustvel, comburente.
Gabarito: C.
Assim, meus amigos, resumindo, temos que o fogo, para existir,
precisa obrigatoriamente de trs elementos: o comburente, o
combustvel e a temperatura de ignio (calor). Os trs elementos
reunidos constituem o chamado triangulo do fogo. O comburente o
oxignio da atmosfera. Pode ser dito que ele que faz queimar. J o
combustvel aquilo que entra em combusto. Pode ser dito que aquilo
que queima. Gravem que a temperatura de ignio aquele calor que
comea o fogo.
Esses trs elementos reunidos formam os lados do triangulo
do fogo. Se qualquer um dos lados do tringulo for retirado, o fogo ser
imediatamente apagado.
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Todo incndio combatido retirando-se um ou mais lados do
tringulo.
Modernamente, procura-se combater incndios pela
introduo de determinadas substancias que atuam em nvel
molecular na reao qumica de combusto, promovendo sua
inibio. Enquanto tais substncias estiverem presentes, o combustvel e
comburente podem totalmente ou, ento, tem sua capacidade de
interao muito reduzida. Pode ser ento possvel passar a resfriar, ou
esperar o resfriamento natural do local.
Mas, no vamos para aqui! Vamos falar um pouco sobre o
tetraedro do fogo. Aqui no h muita diferena, precisamos acrescentar
ao tringulo do fogo, que j foi estudado, a reao em cadeia. Essa
informao a que vocs levaro para prova, pois as bancas j esto
cobrando o tetraedro, ok?
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Ento, para entender essa incluso, acima, preciso saber que
estudos cientficos demonstraram que existe uma reao qumica
ocorrida na combusto que se processa pela combinao do oxignio
com os tomos e molculas (radicais livres), resultantes da quebra
molecular do material combustvel pela ao do calor, ou seja, uma
reao qumica contnua entre o combustvel e o comburente, a qual
libera calor para a reao e mantm a combusto em um processo
sustentvel, chamada reao em cadeia.
O calor inicial quebra as molculas do combustvel, as quais
reagem com o oxignio, gerando mais luz e calor, que por sua vez, vo
decompor outras molculas, continuando o processo de forma
sustentvel. Embora no seja eminentemente um elemento, no termo
literal da palavra, por no ser sensvel como os demais (calor,
combustvel e comburente), a reao em cadeia um componente
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essencial para a auto sustentao do fogo, visto que promove a interao
continuada entre os demais elementos do fogo.
De forma simples, o calor irradiado das chamas atinge o
combustvel e este decomposto em partculas menores, que se
combinam com o oxignio e queimam, irradiando outra vez calor para o
combustvel, formando um ciclo constante. A reao qumica em cadeia e
a propagao relativamente rpida so os fatores que distinguem
o fogo das reaes de oxidao mais lentas. As reaes de oxidao
lentas no produzem calor suficientemente rpido para chegar a
uma ignio e nunca geram calor suficiente para uma reao em cadeia.
A ferrugem em metais e o amarelado em papis velhos so alguns
exemplos de oxidao lenta.
Vejamos uma questo bem recente:
(TRF3R - Tc.Jud. - Seg.Transporte 2013) O fogo pode ser definido como um fenmeno fsico-qumico desencadeado por
uma reao de oxidao com emisso de calor e luz. Os
componentes necessrios para a ocorrncia do fogo so:
(A) comburente, calor e conveco.
(B) comburente, radiao e reao em cadeia.
(C) combustvel, comburente, calor e reao em cadeia.
(D) conduo, conveco e radiao.
(E) combustvel, calor e conduo.
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Gabarito: C.
A transmisso do calor
O calor pode ser transmitido por trs mtodos: irradiao,
conduo e conveco.
Na irradiao (figura abaixo) o calor, nesse caso chama do de
radiante, transmitido sem que exista continuidade molecular entre sua
fonte e o corpo que o recebe. O exemplo mais fcil de entender o calor
radiante aquele originado do sol. Um outro exemplo de calor radiante
est nos fornos domsticos e nas churrasqueiras para assar as carnes, as
quais no ficam em contato direto com a fonte de calor.
Na conduo (figura abaixo) a calor transmitido de molcula
para molcula, segundo um movimento vibratrio que as animam e assim
passa de uma para a outra.
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Um excelente exemplo para entende o calor conduzido o da
coco de alimentos, quando a chama do fogo aquece a panela, em cujo
interior est o alimento imerso em gua. O calor da chama, depois de
atingir a panela, passa gua e termina por chegar aos alimentos,
cozinhando-os.
Se um incndio em qualquer parte do local compartimentado,
como por exemplo, salas de um edifcio, lojas de shopping, etc., no for
contido a temperatura, terminar por atingir compartimentos contnuos
(dos lados, acima e abaixo) pelo processo da conduo, atravs das
paredes, pisos e tetos.
Na conveco (figura abaixo) gases aquecidos, decorrentes da
combusto sobem porque so mais leves. Ento surge um vazio fonte
do calor. Esse vazio imediatamente ocupado por outros gases mais
frios, formando-se assim uma corrente aquecida ascendente e contnua,
chamada de corrente e conveco. Um exemplo de fcil compreenso do
que p conveco so as churrasqueiras, onde os ases aquecidos sobem
pela chamin.
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A conveco responsvel pelo alastramento a locais bem
distantes do foco do incndio. Nos edifcios, a conveco se d atravs
dos poos dos elevadores, shafts (tneis verticais estreitos), e vos de
escadas, chegando aos pisos superiores especialmente se portas e janelas
estiverem abertas para possibilitar o escapamento da corrente
ascendente de gases aquecidos. justamente para evitar a conveco,
que as escadas enclausuradas dos prdios so fechadas por portas corta-
fogo. Muitas pessoas que so obrigadas a passar repetidas vezes pelas
portas corta-fogo tendem, sistematicamente, a trav-las com calos nas
SRVLo}HVDEHWDV$VVLPHYLWDPRWUDQVWRUQRGHDFDGDSDVVDgem, ter que abri-las. Essas pessoas ao travar as portas corta-fogo esto
motivadas pela lei do menor esforo, sem saber que esto arriscando
srios prejuzos de perdas de vida e de patrimnio. A preveno
adequada implica contnua inspeo das portas corta-fogo, bem como
orientao a respeito de sua importncia.
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Vejamos uma questo sobre o tema:
(TSE - Cespe - Tcnico Judicirio - Segurana Judiciria - 2006)
Acerca do processo de transmisso do calor, assinale a opo
correta.
A) A conduo o processo pelo qual o calor se transmite diretamente de
matria para matria, ou seja, por contato direto.
B) A conveco o processo de transmisso de calor por meio de ondas
de energia calorfica que se desloca atravs do espao.
C) A irradiao de calor est relacionada circulao do meio
transmissor, ou seja, gs ou lquido.
D) O efeito de tiragem dos fossos de elevadores consequncia da
propagao do calor por conveco e conduo.
Gabarito: A.
Classes de incndios
Os incndios so classificados pelo tipo de combustvel. Existem
quatro classes de incndio, identificadas pelas letras A, B, C, D e K.
9 Classe A: seu combustvel so os materiais que, ao
queimar, deixam resduos. Exemplo: madeira, papel,
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tecido, etc. uma das caractersticas desses incndios em
profundidade;
9 Classe B: seus combustveis so os lquidos inflamveis,
como: tintas, vernizes, colas, etc. Eles queimam em
superfcie;
9 Classe C: os incndios da classe C ocorrem em material
eltrico energizado. Sempre acontecem quando h uma
sobrecarga na rede eltrica, causando os curtos-circuitos;
9 Classe D: aquele incndio que tem como combustvel
os chamados metais pirofricos ou ligas dos mesmos. Os
metais pirofricos so magnsio, sdio, potssio, ltio,
titnio e urnio. Alm disso, para fins de combate, os
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incndios m compostos de potssio (entre as quais a
plvora) e alumnio em p so includos na classe D.
Os incndios da classe D so extremamente difceis de
combater, demandando mtodos e processos especiais
para o apagamento. Todavia, no costumam receber a
devida ateno porque os metais pirofricos so poucos
comuns em lojas, hipermercados, supermercados,
shopping centers, etc;
9 Classe K: Pessoal, essa nova classificao vem sendo
adotada. Trata-se de Incndios que envolvem meios de
cozinhar (banha, gordura e leo) tm sido por muito
tempo a principal causa de danos materiais, vtimas fatais
ou no. Estes incndios so muito especiais na natureza.
Testes recentes efetuados por ULI (laboratrios de
underwriters, Inc.) e outras agncias em outros pases
obtiveram novos resultados neste tipo especifico de risco
de incndio.
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Vejamos como foi cobrado em prova:
(CESPE - 2010 - TRE-BA - Tcnico Judicirio - Segurana
Judiciria) No que se refere a preveno e combate a incndio,
julgue os prximos itens.
Em caso de incndio em materiais combustveis da classe C, o agente de
segurana deve utilizar gua ou espuma como extintor de incndio.
Gabarito: E.
Pessoal, gravem as cores e os smbolos abaixo, pois j foram
cobrados em prova, quanto a classe K, j vi na cor preto. Vejam a
questo:
(BACEN - 2013 - CESPE) Os extintores de combate a incndio de classe
C, que se referem queles usados contra a combusto de lquidos
inflamveis, so identificados pelo tringulo verde com um C no seu
interior.
Gabarito: E. Tringulo verde? Lquidos inflamveis? No!
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Os princpios de incndio
Vale ressaltar que, com rarssimas excees, todo incndios de
grandes propores comea de modo pequeno; so os princpios de
incndio.
Normalmente um incndio passa por quatro fases, a saber:
princpio, desenvolvimento, plena e da diminuio.
Convm saber que pessoas e bens podem ser salvos durante as
fases do princpio e do desenvolvimento. Se um incndio alcanar a fase
plena, nada mais pode ser feito, exceto tentar circunscrev-lo, impedindo
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que se propague a outros locais. Tudo o que foi atingido pelo fogo estar
atingido, inclusive vidas. Se um princpio de incndio no for combatido,
alcanar a fase plena, no mximo em 20 minutos.
Da a importncia da preveno e do combate imediato a qualquer
princpio de incndio.
Do afirmado infere-se que as seguintes normas, extremamente
simples, devem ser aplicadas e fiscalizadas por todos, especialmente
aqueles envolvidos com segurana:
Primeira regra: prevenir os princpios de incndios, ou seja,
atentar para a preveno;
Segunda regra: todo princpio de incndio precisa ser combatido
com eficcia e rapidez;
Terceira regra: todo esforo deve ser feito para impedir o
fechamento do tringulo do fogo;
Quarta regra: para combater um princpio de incndio preciso
saber usar corretamente o extintor, ou agente adequado, a fim de abrir o
tringulo do fogo por um dos seus lados.
Agora vamos ver algumas dicas para preveno de incndio:
No fume 30 minutos antes do final do trabalho;
No use cestos de lixo como cinzeiros;
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No jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe
sobre armrios, mesas, prateleiras, etc.;
Respeite as proibies de fumar e acender fsforos em
locais sinalizados;
Evite o acmulo de lixo em locais no apropriados;
Coloque os materiais de limpeza em recipientes prprios
e identificados;
Mantenha desobstrudas as reas de escape e no deixe,
mesmo que provisoriamente, materiais nas escadas e
nos corredores;
No deixe os equipamentos eltricos ligados aps sua
utilizao. Desconecte-os da tomada;
No cubra fios eltricos com o tapete;
Ao utilizar materiais inflamveis, faa-o em quantidade
mnimas, armazenando-os sempre na posio vertical e
na embalagem original;
No utilize chama ou aparelho de solda perto de
materiais inflamveis;
No improvise instalaes eltricas, nem efetue
consertos em tomadas e interruptores sem que esteja
familiarizado com isso;
No sobrecarregue as instalaes eltricas com a
utilizao do plugue T (benjamim);
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Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos
eltricos esto desligados;
Observe as normas de segurana ao manipular produtos
inflamveis ou explosivos;
Mantenha os materiais inflamveis em locais
resguardados e prova de fogo.
Bem pessoal, hoje, ficaremos por aqui. Na prxima aula
continuaremos a falar sobre Preveno e Combate a Incndio e
entraremos em Armamento e Tiro.
Vamos, agora, fazer algumas questes, alm daquelas feitas em
aula. Grande abrao e bons estudos!
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Questes comentadas
1) (FCC - Tcnico Judicirio) Considerando uma situao de
emergncia, como um incndio, mesmo que no se saibam as
propores, a medida de segurana, dentre as abaixo destacadas,
que mais rapidamente influenciar na proteo da vida das
pessoas no interior da edificao sinistrada ser
(A) o acionamento de rgos externos, como o Corpo de Bombeiros.
(B) a identificao, com correspondente sinalizao, dos pontos crticos e
dos pontos de risco.
(C) a identificao dos riscos nas tubulaes, por meio da sinalizao com
cores.
(D) o funcionamento dos chuveiros automticos.
(E) a eficincia nos controles de acesso e de circulao.
Comentrios:
Gabarito: E.
Meus amigos, no podemos, em caso de incndio, entrar em
pnico, o profissional bem treinado saber conduzir bem a retirada do
pessoal, de um prdio, por exemplo. Por isso muito importante que se
tenha a eficincia nos controles de acesso e de circulao.
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2) (FCC - Tcnico Judicirio) Considerando a quantidade e
disponibilidade dos elementos de combusto existentes no
interior de um Tribunal, o elemento mais fcil e o mais difcil para
um brigadista controlar, a fim de evitar a combusto, so,
respectivamente:
(A) combustvel e comburente.
(B) calor e comburente.
(C) combustvel e calor.
(D) calor e reao em cadeia.
(E) comburente e reao em cadeia.
Comentrios:
Gabarito: B.
Levando em considerao aos conceitos aqui abordados, o
combustvel em contato com uma fonte de calor e em presena de um
comburente (geralmente oxignio contido no ar e mais difcil para o
brigadista controlar) comear inflamar gerando a Reao em Cadeia, e
com a tcnica de resfriamento, conseguimos retirar mais facilmente o
calor.
3) (FCC - Tcnico Judicirio) Com relao aos diversos materiais
inflamveis que podem existir no interior de um Tribunal, como
papis, computadores conectados rede eltrica, gs encanado e
leo de cozinha em uma panela, associe, na respectiva sequncia
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dos materiais citados, o agente extintor adequado para extino e
a classe de incndio a que pertencem quando em combusto. A
associao correta est disposta em:
(A) gua Pressurizada Classe A; Espuma Mecnica Classe C; P Qumico Seco Classe B e Gs Carbnico Classe B. (B) Espuma Mecnica Classe A; P Qumico Seco Classe C; Gs Carbnico Classe D e P Qumico Seco Classe B. (C) gua Pressurizada Classe A; Gs Carbnico Classe C; P Qumico Seco Classe B e Gs Carbnico Classe D. (D) Gs Carbnico Classe A; Gs Carbnico Classe C; P Qumico Seco Classe B e P Qumico Seco Classe B. (E) gua Pressurizada Classe A; Gs Carbnico Classe C; Gs Carbnico Classe B e Espuma Mecnica Classe D.
Comentrios:
Gabarito: D.
Vejamos os conceitos abordados:
9 Classe A - so materiais de fcil combusto com a propriedade de
queimarem em sua superfcie e profundidade, e que deixam
resduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra, etc.;
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9 Classe B - so considerados inflamveis os produtos que queimem
somente em sua superfcie, no deixando resduos, como leo,
graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
9 Classe C - quando ocorrem em equipamentos eltricos energizados
como motores, transformadores, quadros de distribuio, fios, etc.
9 Classe D - elementos pirofricos como magnsio, zircnio, titnio.
A gua nunca ser empregada:
9 nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de
neblina;
9 nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de gua pulverizada;
e,
9 nos fogos de Classe D.
O extintor tipo "Espuma" ser usado nos fogos de Classe A e B. O
extintor tipo "Dixido de Carbono" ser usado,preferencialmente, nos
fogos das Classes B e C, embora possa ser usado tambm nos fogos de
Classe A em seu incio.
O extintor tipo "Qumico Seco" usar-se- nos fogos das Classes B e C.
As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg, segundo a norma, devero ser
montadas sobre rodas. Nos incndios Classe D, ser usado o extintor tipo
"Qumico Seco", porm o p qumico ser especial para cada material.
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O extintor tipo "gua Pressurizada", ou "gua-Gs", deve ser usado em
fogos Classe A, com capacidade varivel entre 10 (dez) e 18 (dezoito)
litros.
Outros tipos de extintores portteis s sero admitidos com a prvia
autorizao da autoridade competente em matria de segurana do
trabalho.
Mtodo de abafamento por meio de areia (balde areia) poder ser usado
como variante nos fogos das Classes B e D. Mtodo de abafamento por
meio de limalha de ferro fundido poder ser usado como variante nos
fogos Classe D.
No que se refere a preveno e combate a incndio, julgue os prximos
itens.
4) (CESPE - Tcnico Judicirio) Em caso de incndio em materiais
combustveis da classe C, o agente de segurana deve utilizar gua ou
espuma como extintor de incndio.
Comentrios:
Gabarito: E.
Lembram que o extintor tipo "Dixido de Carbono" ser
usado,preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser
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usado tambm nos fogos de Classe A em seu incio. O extintor tipo
"Qumico Seco" usar-se- nos fogos das Classes B e C. As unidades de
tipo maior de 60 a 150 kg devero ser montadas sobre rodas.
5) (CESPE) O p qumico seco um agente extintor que atua por
abafamento, mas, ao utiliz-lo deve-se considerar que ele corrosivo e
pode danificar equipamentos eletroeletrnicos.
Comentrios:
Gabarito: C.
Apesar de ser eficiente no combate ao incndio, nos
combustveis da classe C, pode causar danos ao equipamentos, devido
seu poder corrosivo.
6) (FCC - Tcnico Judicirio) A tcnica que produz melhor
resultado para apagar o incndio de um carro quando os
motoristas
(A) posicionam os extintores horizontalmente.
(B) realizam movimentos com os extintores em forma de leque.
(C) usam extintores com o jato sendo dirigido para o meio do fogo.
(D) jogam o contedo de cada extintor aos poucos e de forma
intercalada.
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(E) usam extintores com o ponteiro do medidor de presso na rea
vermelha.
Comentrios:
Gabarito: B.
Ento, aqui, vimos que a melhor forma realmente utilizar o
extintor em forma de leque, s assim, podemos atingir maior extenso do
fogo e abafar mais rapidamente.
7) (FCC - Tcnico Judicirio) Com relao s formas de extino
de incndio correto afirmar:
(A) Apenas as empresas ou estabelecimentos que no possurem
sistemas automatizados de alarme e extino de incndio, como os
chuveiros automticos, devem possuir em seu quadro pessoas habilitadas
no manejo de equipamentos de extino e combate ao fogo.
(B) O elemento gua pode ser usado apenas na extino de fogos Classe
A, ou na forma de espuma, para extino dos fogos Classe A e B.
(C) A Classe C de incndio, alm de ser uma das mais perigosas, a que
admite a maior gama de agentes extintores para seu combate, como o
dixido de carbono, p qumico seco, balde de areia e limalha de ferro
fundido.
(D) Para combater o incio dos fogos Classes A, B e C, todos os
estabelecimentos, mesmos os dotados de chuveiros automticos, devem
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possuir extintores de incndio portteis do tipo gua pressurizada ou
espuma, em conjunto com os extintores do tipo qumico seco ou gs
carbnico.
(E) Para garantir o correto funcionamento dos sistemas de extino de
princpios de incndio, os extintores portteis devem ser inspecionados
visualmente, no mnimo, uma vez a cada semestre.
Comentrios:
Gabarito: D.
A gua nunca ser empregada:
9 nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de
neblina;
9 nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de gua pulverizada;
e,
9 nos fogos de Classe D.
O extintor tipo "Espuma" ser usado nos fogos de Classe A e B.
O extintor tipo "Dixido de Carbono" ser usado,preferencialmente, nos
fogos das Classes B e C, embora possa ser usado tambm nos fogos de
Classe A em seu incio.
O extintor tipo "Qumico Seco" usar-se- nos fogos das Classes B
e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg devero ser montadas
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sobre rodas. Nos incndios Classe D, ser usado o extintor tipo "Qumico
Seco", porm o p qumico ser especial para cada material.
O extintor tipo "gua Pressurizada", ou "gua-Gs", deve ser
usado em fogos Classe A, com capacidade varivel entre 10 (dez) e 18
(dezoito) litros.
Outros tipos de extintores portteis s sero admitidos com a
prvia autorizao da autoridade competente em matria de segurana
do trabalho.
Mtodo de abafamento por meio de areia (balde areia) poder ser
usado como variante nos fogos das Classes B e D. Mtodo de abafamento
por meio de limalha de ferro fundido poder ser usado como variante nos
fogos Classe D.
8) (CESPE - 2011 - STM - Tcnico Judicirio - Segurana Especficos) Com relao a preveno e combate a incndio,
julgue os itens seguintes.
A gua, considerada agente extintor universal, apresenta a desvantagem
de ser um condutor de corrente eltrica.
Comentrios:
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Gabarito: C.
Isso mesmo, como vimos a gua o meio mais usado para
extino do fogo, contudo, apresenta a desvantagem de ser um condutor
de corrente eltrica, ok?
9) (CESPE - 2005 - TRT - 16 REGIO (MA) - Auxiliar Judicirio -
Servios Gerais)
Um incndio da classe B aquele que acontece nas fibras orgnicas em
geral e em materiais do tipo madeira, papel e tecido.
Comentrios:
Gabarito: E.
Vejamos mais uma vez as classes:
Classe A: seu combustvel so os materiais que, ao queimar,
deixam resduos. Exemplo: madeira, papel, tecido, etc. uma das
caractersticas desses incndios em profundidade.
Classe B: seus combustveis so os lquidos inflamveis,
como: tintas, vernizes, colas, etc. Eles queimam em superfcie.
Classe C: os incndios da classe C ocorrem em material
eltrico energizado. Sempre acontecem quando h uma sobrecarga na
rede eltrica, causando os curtos-circuitos.
Classe D: aquele incndio que tem como combustvel os
chamados metais pirofricos ou ligas dos mesmos. Os metais pirofricos
so magnsio, sdio, potssio, ltio, titnio e urnio. Alm disso, para fins
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de combate, os incndios m compostos de potssio (entre as quais a
plvora) e alumnio em p so includas na classe D.
10) (Indita - 2013 - Alexandre Herculano) Com base na
Preveno e no Combate aos incndios, julgue os itens.
Na conveco a calor transmitido de molcula para molcula, segundo
um movimento vibratrio que as animam e assim passa de uma para a
outra.
Comentrios:
Gabarito: E.
No caso apresentado trata-se da conduo, em que o calor
transmitido de molcula para molcula, segundo um movimento
vibratrio que as animam e assim passa de uma para a outra.
J na conveco gases aquecidos, decorrentes da combusto
sobem porque so mais leves. Ento surge um vazio fonte do calor.
Esse vazio imediatamente ocupado por outros gases mais frios,
formando-se assim uma corrente aquecida ascendente e contnua,
chamada de corrente e conveco.
11) (Indita - 2013 - Alexandre Herculano) Com base na
Preveno e no Combate aos incndios, julgue os itens.
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Para a elaborao de um Plano de Emergncia Contra Incndio, no se faz
necessrio a anlise preliminar dos riscos de incndio.
Comentrios:
Gabarito: E.
Como vimos, para a elaborao de um Plano de Emergncia
Contra Incndio necessrio realizar uma anlise preliminar dos
riscos de incndio, buscando identific-los, relacion-los e represent-
los em Planta de risco de incndio.
12) (Indita - 2013 - Alexandre Herculano) Com base na
Preveno e no Combate aos incndios, julgue os itens.
As empresas que possuem em sua planta mais de uma edificao, com
mais de um pavimento/compartimento, devem ter um lder por
pavimento/compartimento e um chefe da brigada para cada edificao,
que devem ser coordenados pelo coordenador geral da brigada.
Comentrios:
Gabarito: C
Isso mesmo! Vamos ver a regra novamente: as empresas que
possuem em sua planta somente uma edificao com apenas um
pavimento/compartimento, devem ter um lder que deve coordenar
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a brigada e as empresas que possuem em sua planta somente uma
edificao, com mais de um pavimento/compartimento, devem ter
um lder para cada pavimento/compartimento, que coordenado
pelo chefe da brigada dessa edificao, agora, as empresas que
possuem em sua planta mais de uma edifcao, com mais de um
pavimento/compartimento, devem ter um lder por
pavimento/compartimento e um chefe da brigada para cada
edificao, que devem ser coordenados pelo coordenador geral da
brigada.
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Questes propostas
1) (FCC - Tcnico Judicirio) Considerando uma situao de
emergncia, como um incndio, mesmo que no se saibam as
propores, a medida de segurana, dentre as abaixo destacadas,
que mais rapidamente influenciar na proteo da vida das
pessoas no interior da edificao sinistrada ser
(A) o acionamento de rgos externos, como o Corpo de
Bombeiros.
(B) a identificao, com correspondente sinalizao, dos pontos
crticos e dos pontos de risco.
(C) a identificao dos riscos nas tubulaes, por meio da
sinalizao com cores.
(D) o funcionamento dos chuveiros automticos.
(E) a eficincia nos controles de acesso e de circulao.
2) (FCC - Tcnico Judicirio) Considerando a quantidade e
disponibilidade dos elementos de combusto existentes no
interior de um Tribunal, o elemento mais fcil e o mais difcil para
um brigadista controlar, a fim de evitar a combusto, so,
respectivamente:
(A) combustvel e comburente.
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(B) calor e comburente.
(C) combustvel e calor.
(D) calor e reao em cadeia.
(E) comburente e reao em cadeia.
3) (FCC - Tcnico Judicirio) Com relao aos diversos materiais
inflamveis que podem existir no interior de um Tribunal, como
papis, computadores conectados rede eltrica, gs encanado e
leo de cozinha em uma panela, associe, na respectiva sequncia
dos materiais citados, o agente extintor adequado para extino e
a classe de incndio a que pertencem quando em combusto. A
associao correta est disposta em:
(A) gua Pressurizada Classe A; Espuma Mecnica Classe C; P Qumico Seco Classe B e Gs Carbnico Classe B. (B) Espuma Mecnica Classe A; P Qumico Seco Classe C; Gs Carbnico Classe D e P Qumico Seco Classe B. (C) gua Pressurizada Classe A; Gs Carbnico Classe C; P Qumico Seco Classe B e Gs Carbnico Classe D. (D) Gs Carbnico Classe A; Gs Carbnico Classe C; P Qumico Seco Classe B e P Qumico Seco Classe B. (E) gua Pressurizada Classe A; Gs Carbnico Classe C; Gs Carbnico Classe B e Espuma Mecnica Classe D.
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No que se refere a preveno e combate a incndio, julgue os
prximos itens.
4) (CESPE - Tcnico Judicirio) Em caso de incndio em materiais
combustveis da classe C, o agente de segurana deve utilizar
gua ou espuma como extintor de incndio.
5) (CESPE) O p qumico seco um agente extintor que atua por
abafamento, mas, ao utiliz-lo deve-se considerar que ele
corrosivo e pode danificar equipamentos eletroeletrnicos.
6) (FCC - Tcnico Judicirio) A tcnica que produz melhor
resultado para apagar o incndio de um carro quando os
motoristas
(A) posicionam os extintores horizontalmente.
(B) realizam movimentos com os extintores em forma de leque.
(C) usam extintores com o jato sendo dirigido para o meio do
fogo.
(D) jogam o contedo de cada extintor aos poucos e de forma
intercalada.
(E) usam extintores com o ponteiro do medidor de presso na
rea vermelha.
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7) (FCC - Tcnico Judicirio) Com relao s formas de extino
de incndio correto afirmar:
(A) Apenas as empresas ou estabelecimentos que no possurem
sistemas automatizados de alarme e extino de incndio, como
os chuveiros automticos, devem possuir em seu quadro pessoas
habilitadas no manejo de equipamentos de extino e combate ao
fogo.
(B) O elemento gua pode ser usado apenas na extino de fogos
Classe A, ou na forma de espuma, para extino dos fogos Classe
A e B.
(C) A Classe C de incndio, alm de ser uma das mais perigosas,
a que admite a maior gama de agentes extintores para seu
combate, como o dixido de carbono, p qumico seco, balde de
areia e limalha de ferro fundido.
(D) Para combater o incio dos fogos Classes A, B e C, todos os
estabelecimentos, mesmos os dotados de chuveiros automticos,
devem possuir extintores de incndio portteis do tipo gua
pressurizada ou espuma, em conjunto com os extintores do tipo
qumico seco ou gs carbnico.
(E) Para garantir o correto funcionamento dos sistemas de
extino de princpios de incndio, os extintores portteis devem
ser inspecionados visualmente, no mnimo, uma vez a cada
semestre.
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8) (CESPE - 2011 - STM - Tcnico Judicirio - Segurana Especficos) Com relao a preveno e combate a incndio,
julgue os itens seguintes.
A gua, considerada agente extintor universal, apresenta a
desvantagem de ser um condutor de corrente eltrica.
9) (CESPE - 2005 - TRT - 16 REGIO (MA) - Auxiliar Judicirio -
Servios Gerais)
Um incndio da classe B aquele que acontece nas fibras
orgnicas em geral e em materiais do tipo madeira, papel e tecido.
10) (Indita - 2013 - Alexandre Herculano) Com base na
Preveno e no Combate aos incndios, julgue os itens.
Na conveco a calor transmitido de molcula para molcula,
segundo um movimento vibratrio que as animam e assim passa
de uma para a outra.
11) (Indita - 2013 - Alexandre Herculano) Com base na
Preveno e no Combate aos incndios, julgue os itens.
Para a elaborao de um Plano de Emergncia Contra Incndio,
no se faz necessrio a anlise preliminar dos riscos de incndio.
12) (Indita - 2013 - Alexandre Herculano) Com base na
Preveno e no Combate aos incndios, julgue os itens.
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As empresas que possuem em sua planta mais de uma edificao,
com mais de um pavimento/compartimento, devem ter um lder
por pavimento/compartimento e um chefe da brigada para cada
edificao, que devem ser coordenados pelo coordenador geral da
brigada.
Gabarito
1-E 2-B 3-D
4-E 5-C 6-B
7-D 8-C 9-E
10-E 11-E 12-C
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