2012
[A INDÚSTRIA TURÍSTICA NOS AÇORES] Projecto-Draft sobre a evolução do turismo nos Açores. Aguardamos os dados referentes a
2012, para a conclusão deste trabalho. Houve a necessidade de agregar a informação
disponível para verificação dos principais mercados emissores e a sua evolução, número de
dormidas e hóspedes, entre outros aspectos.
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Conteúdo
APRESENTAÇÃO E ENQUADRAMENTO ...................................................................................... 4
OS AÇORES E A INDÚSTRIA TURÍSTICA ....................................................................................... 5
APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS ................................................... 9
NÚMERO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS ..................................................................... 9
CAPACIDADE EM NÚMERO DE CAMAS ................................................................................ 10
NÚMERO DE HÓSPEDES ...................................................................................................... 11
NÚMERO DE DORMIDAS ..................................................................................................... 12
ESTADA MÉDIA ................................................................................................................... 13
NÚMERO DE HÓSPEDES NACIONAIS E INTERNACIONAIS ..................................................... 14
NÚMERO DE DORMIDAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS .................................................... 15
NÚMERO DE HÓSPEDES POR MERCADO EMISSOR .............................................................. 16
PORTUGAL ...................................................................................................................... 17
ALEMANHA ..................................................................................................................... 17
ÁUSTRIA .......................................................................................................................... 18
BÉLGICA .......................................................................................................................... 18
BRASIL ............................................................................................................................. 19
CANADÁ .......................................................................................................................... 19
DINAMARCA .................................................................................................................... 20
ESPANHA......................................................................................................................... 20
EUA ................................................................................................................................. 21
FINLÂNDIA ...................................................................................................................... 21
FRANÇA ........................................................................................................................... 22
HOLANDA ........................................................................................................................ 22
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ITÁLIA.............................................................................................................................. 23
NORUEGA ....................................................................................................................... 23
REINO UNIDO .................................................................................................................. 24
SUIÇA .............................................................................................................................. 24
SUÉCIA ............................................................................................................................ 25
OUTROS PAÍSES ............................................................................................................... 25
PRODUTOS TURÍSTICOS E RESPECTIVOS MERCADOS ............................................................... 27
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 29
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APRESENTAÇÃO E ENQUADRAMENTO
A Turisativa – Consultoria e Planeamento em Turismo e Produtos, fazendo parte integrante da
empresa de animação turística Pegada Activa – Turismo e desporto na Natureza, Unipessoal,
Lda., apresenta este estudo baseado nas estatísticas do Serviço Regional de Estatística dos
Açores (adiante designado SREA), interligando estudos e publicações de teor académico e
científico, bem como a opinião da equipa constituinte da Turisativa sobre a indústria turística
na Região Autónoma dos Açores.
Este estudo tem como objectivo contribuir, positivamente, para que os agentes ligados directa
ou indirectamente à indústria turística possuam uma ferramenta de trabalho para futuras
decisões.
Este deve ser encarado como um instrumento de trabalho, onde se conjuga a análise e
interpretação dos dados estatísticos, publicações e estudos, experiências e opiniões de
técnicos de turismo e de outras áreas, bem como a instrumentalização do benchmarking.
Os Açores, enquanto destino turístico com potencial de crescimento, deve verificar, analisar,
planificar, problematizar, solucionar, resolver, optar e accionar os mecanismos necessários
para atrair investimento externo, e consequente aumento da taxa de empregabilidade,
promoção directa com clientes, formação no que respeita aos recursos humanos nas mais
diversas áreas, tais como, restauração, alojamento, animação, entre outros sectores, definição
de produtos nucleares, periféricos e complementares para obter uma maior heterogeneidade
nos mercados externos, entre outros aspectos.
De referir que este é um Projecto-Draft. Apenas é definitivo aquando da saída das Estatísticas
do Turismo na Região Autónoma dos Açores do ano 2012.
Este projecto está redigido segundo o antigo Acordo Ortográfico.
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OS AÇORES E A INDÚSTRIA TURÍSTICA
A indústria turística surgiu naturalmente na Região Autónoma dos Açores e é considerado
como um dos pilares de desenvolvimento estratégico, uma vez que o potencial e as
oportunidades patentes no arquipélago eram facilmente aproveitáveis e sustentáveis. Como
refere Valente (citando Ponte, 2010:77) o crescimento do turismo desde a década de 60 tem
sido espelhado em diversos estudos, que revelam igualmente a enorme capacidade de criação
de riqueza deste sector. As características deste território reforçam ainda mais as
potencialidades do sector turístico como alavanca e motor para o desenvolvimento económico
e social.
Além das conhecidas potencialidades naturais que os Açores possuem, aliam-se a estas uma
identidade rural bastante marcada e presente nos dias de hoje, que conferem igualmente
oportunidades para o turismo no espaço rural (TER), artesanato, artes e ofícios e sua
recuperação e vitalização, e onde os agentes turísticos possuem um papel fundamental e
crucial nesta promoção e divulgação.
Segundo o Plano Estratégico Nacional para o Turismo (PENT) e do Plano de Ordenamento
Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA), foram delineados eixos, medidas e
produtos turísticos, com vista à qualificação dos Açores enquanto destino turístico. O Turismo
de Natureza é aquele que se apresenta como eixo/produto de primeira instância e estratégico
para o desenvolvimento do turismo nos Açores, como se pode verificar através da Tabela 1.
Ilustração 1: Produtos turísticos e prioridades
Nível de prioridade Receitas Qualificação do destino
Touring
Turismo de Natureza
Golfe
Turismo Náutico
Saúde e Bem-estar
2.º nível
1.º nível
4.º nível
3.º nível
3.º nível
+
-
-
+
Fonte: Adaptado do PENT, 2007.
6 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
Contudo, os Açores não se baseiam, única e exclusivamente, no produto Turismo de Natureza;
o Touring, o Turismo Náutico e o produto ligado à Saúde e Bem-estar são considerados como
prioritários e onde os investimentos devem ser canalizados. Contudo, outros produtos devem
ser tidos em consideração, já que possibilita uma maior expansão no que respeita aos
mercados emissores e, consequentemente, fluxos turísticos repartidos ao longo do ano.
Como se pode verificar através da Ilustração 2, o número de hóspedes que visitaram os Açores
aumentou, entre os anos de 2002 e de 2007, excepto no ano 2002/2003. Contudo, o saldo é
positivo, já que o crescimento anual situa-se, aproximadamente, em mais vinte mil hóspedes
por ano. O grande incremento da procura ocorreu entre 2003 e 2004, situando-se em 6,9% a
Taxa Média Anual de Crescimento (TCMA).
Ilustração 2: Número de hóspedes, por ilha, 2002-2007
Fonte: SREA; ES Research – Research Sectorial, 2009.
De acordo com a Conta Satélite do Turismo dos Açores, incluindo o turismo e os efeitos
indirectos gerados pelo sector, o turismo representava, em 2001, 11,5% do PIB1 açoreano (que
compara com o valor nacional de 10%). Em termos de VAB2, o turismo Açoreano representava
um peso de 5,5% (que compara com o peso nacional de 4,7%). Os “hotéis e similares” são
aqueles que mais contribuem para o VAB do turismo dos Açores, cujo peso ascende a 27,1%
(Ilustração 3, página seguinte).
1 Produto Interno Bruto.
2 Valor Acrescentado Bruto.
7 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
Ilustração 3: VAB por actividade turística
Fonte: Adaptado do SREA, 2001.
Como se pode constatar neste ponto, os Açores, enquanto destino turístico, possui as
condições necessárias para se afirmar no panorama nacional e internacional. É estritamente
necessária uma equipa pluri e multidisciplinar no que respeita à tomada de decisões,
iniciativas, projectos e eventos que promovam a imagem dos Açores além fronteiras.
Apresenta-se de seguida uma adaptação de um estudo levado a cabo pela ES Research –
Research Sectorial, em 2009, sobre uma análise das potencialidades e ameaças, bem como dos
pontos fortes e fracos do sector turístico na Região Autónoma dos Açores.
6,40%
0,10%
2,10%
3,50%
4,50%
4,90%
6,50%
12,40%
12,70%
19,80%
27,10%
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00%
Outras
Transportes marítimos
Desporto, recreio e lazer
Transportes rodoviários
Aluguer de equipamento de transporte de passageiros
Agências de viagens e operadores e guias turísticos
Residências secundárias
Serviços auxiliares aos transportes
Restaurantes e similares
Transportes aéreos
Hotéis e similares
VAB por actividade turística, 2001 (milhares)
8 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
Ilustração 4: Análise SWOT de carácter turístico dos Açores
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
- Oferta ímpar de recursos naturais;
- Autenticidade;
- Reduzida intensidade turística;
- Oferta com elevado potencial de criação de clusters como
desporto, turismo wellness, mergulho e outras como
whalewatching;
- A conceituada revista National Geografic Traveller classificou
os Açores como o segundo melhor destino do mundo em
turismo sustentável.
- Reduzida notoriedade;
- Fraca dinamização comercial e de marketing;
- Oferta pouco explorada e dirigida;
- Turismo com posicionamento de reduzida acção, animação
ou emoção.
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
- Incrementar a dinamização comercial da oferta;
- Direccionar a oferta para nichos específicos de clientes e de
oferta turística;
- Criar agentes e operadores especializados em determinados
nichos de oferta;
- Potenciar o desenvolvimento do turismo de natureza e do
ecoturismo;
- Aproveitar os apoios do SIDET – Desenvolvimento do
Turismo;
- Novos voos para os Açores no seguimento da política de “céu
aberto” no Atlântico Norte, sendo bastante relevante a
coordenação entre o incremento que se vai verificar na
capacidade hoteleira e as ligações aéreas.
- Oferta turística de reduzidos volumes, podendo verificar-se
menor vontade por parte dos operadores turísticos em
divulgá-la face a outras de elevada dimensão;
- Risco que as ilhas façam as suas ofertas específicas, sem que
se verifique uma oferta integrada do “Turismo nos Açores”
que passe pela visita a várias ilhas (com opção de diferentes
pacotes).
Fonte: ES Research – Research Sectorial, 2009.
Seguidamente, apresentamos os dados estatísticos obtidos através do SREA, sobre o turismo
nos Açores, sob a forma de evolução ao longo dos anos, de forma superficial, deixando aos
leitores a interpretação exaustiva desses mesmos dados.
Este trabalho poderá servir como instrumento de trabalho para futuras decisões políticas de
âmbito turístico: quais os mercados emissores mais significativos, estada média dos turistas,
número de dormidas, entre outros dados.
9 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS
NÚMERO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
Ilustração 5: Número de empreendimentos turísticos Fonte: SREA
Referente à ilustração 5, como se pode constatar, existiu a partir do ano 2000, uma evolução
no que respeita ao número de empreendimentos turísticos. De referir que a partir do ano
2008, nota-se um decréscimo no que respeita ao número: provavelmente devido ao Decreto-
Lei 39/2008 de 7 de Março que rege os empreendimentos turísticos e que levou muitos
empresários do sector a remodelar os seus empreendimentos para obter nova certificação e ir
ao encontro das normas estabelecidas.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
nº empreendimentos 143 203 214 242 246 251 273 274 290 279 275 265
0
50
100
150
200
250
300
350
un
idad
es
Número de empreendimentos turísticos
10 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
CAPACIDADE EM NÚMERO DE CAMAS
Ilustração 6: Capacidade em número de camas Fonte: SREA
Se por um lado, aumentou consideravelmente o número de empreendimentos turísticos ao
longo dos anos, também a capacidade em número de camas acompanhou esse mesmo
crescimento.
Observando a ilustração 6, podemos observar que o número de camas nos Açores não
ultrapassa as 10 mil camas.
Segundo o estudo da ES Research – Research Sectorial (2009), no ano de 2007, 70.3% das
dormidas concentraram-se na ilha de São Miguel.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Capacidade em camas 4.331 5.144 5.995 6.942 8.038 9.116 9.509 9.497 9.676 9.927 9.695 9.811
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
milh
are
s
Capacidade em camas
11 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
NÚMERO DE HÓSPEDES
Ilustração 7: Número de hóspedes Fonte: SREA
Respeitante ao número de hóspedes, é importante verificar a evolução positiva e significativa
entre os anos de 2003 e 2007. Contudo, após o ano de 2007, verifica-se uma constante média
de 380 mil hóspedes, excepto no ano de 2009. Um dos motivos principais para esta queda
abrupta (menos 30 mil) foi a diminuição dos turistas nacionais.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Nº hóspedes 232.818 276.178 284.868 273.930 313.403 346.694 368.960 383.649 382.094 357.383 381.262 382.464
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
milh
are
s
Nº hóspedes
12 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
NÚMERO DE DORMIDAS
Ilustração 8: Número de dormidas Fonte: SREA
O número de dormidas acompanhou o crescimento verificado na ilustração 7 (página
anterior). Alerta-se uma vez mais, a queda significativa do número de dormidas no ano de
2009. O ano de 2007 foi aquele em que se obteve o maior número de dormidas.
Como se pode observar, os melhores anos foram de 2005 a 2008, onde o número ultrapassou
1.200 mil dormidas.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Nº dormidas 683.485 864.766 912.278 926.022 1.089.255 1.246.563 1.277.598 1.291.072 1.227.477 1.108.130 1.151.533 1.150.449
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
milh
are
s
Nº dormidas
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ESTADA MÉDIA
Ilustração 9: Estada média/noite Fonte: SREA
Referente à estada média dos turistas, segundo o cruzamento dos dados estatísticos do SREA,
verifica-se, entre os anos de 2000 e 2005, um crescimento significativo, obtendo no ano de
2005, a média de 3,6 noites. A partir desse ano, a curva torna-se constantemente
descendente, obtendo 3 noites no ano de 2011.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Estada média (noite) 3,00 3,10 3,20 3,40 3,50 3,60 3,50 3,40 3,20 3,10 3,00 3,00
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
no
ite
s
Estada média
14 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
15 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
NÚMERO DE DORMIDAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Ilustração 11: Número de dormidas Fonte: SREA
Na ilustração 11, podemos verificar que nos anos de 2000 e 2004, foi o mercado nacional que
realizou o maior número de dormidas na Região. No ano de 2005 ao ano de 2008, o mercado
internacional ganhou quota significativa no que respeita às dormidas. A partir de 2008,
podemos referir que existe uma constante entre o mercado nacional e o mercado
internacional. No ano de 2011, o mercado internacional ganha expressão, somando mais de
50% do total de dormidas.
Seguidamente, apresentamos uma tabela que apresenta o número de hóspedes por país de
residência (mercado emissor). Posteriormente, apresenta-se sob a forma gráfica, o número de
hóspedes por cada país e a sua evolução ao longo dos anos.
Deixamos ao leitor, a possibilidade de interpretar os dados que apresentamos de seguida. No
final desta apresentação gráfica, encontra-se presente um breve resumo no que respeita aos
mercados com quota significativa nas dormidas nos Açores.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Nacional 458.135 499.319 441.392 505.285 580.652 560.999 583.369 613.087 599.733 563.630 589.703 555.554
Internacional 225.350 365.447 335.221 420.737 508.603 685.564 694.229 677.985 627.744 544.500 561.830 594.895
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
milh
are
s
Dormidas
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NÚMERO DE HÓSPEDES POR MERCADO EMISSOR
País 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Portugal 171481 181305 204668 206712 222052 237022 233993 221780 236568 224501
Alemanha 8911 13261 16753 16953 18560 17498 17947 21958 24781 27618
Áustria 607 747 866 940 1179 2426 1963 2521 3519 2302
Bélgica 924 1184 1194 1223 1114 2073 1832 1911 2216 2651
Brasil 697 615 1090 1150 970 1012 1302 1473 1348 1256
Canadá 2255 2582 3101 3490 3904 3976 4325 3373 4957 5765
Dinamarca 1166 1667 5240 21680 23390 20502 22548 17100 14356 13392
Espanha 2945 4256 5818 8238 8452 8740 7766 7300 10450 14932
E.U.A. 6855 8388 9386 11080 12314 11065 10079 8505 11032 10922
Finlândia 470 618 810 9625 10270 9934 11962 10958 11386 11768
França 6226 9434 8937 7137 7871 8570 8270 8220 8230 9200
Holanda 1450 1873 2190 1919 7759 10242 9880 9423 9912 12622
Itália 1966 3209 3308 3020 3838 3625 4864 5441 5572 6324
Noruega 522 6352 11738 11443 8010 5207 4469 3468 3096 3035
Reino Unido 5048 6421 6352 12256 12861 14241 11495 9580 10000 10158
Suiça 3104 2699 3186 3061 2843 3071 3014 3198 3129 3842
Suécia 31745 26250 25308 22193 17503 16418 17204 12640 11564 10957
Outros Países 2353 3069 3458 4574 6070 8027 9181 8534 9146 11219
Tabela 1: Número de hóspedes por mercado emissor Fonte: SREA.
17 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
PORTUGAL
Ilustração 12: Portugal Fonte: SREA.
ALEMANHA
Ilustração 13: Alemanha Fonte: SREA.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Portugal 171481 181305 204668 206712 222052 237022 233993 221780 236568 224501
0
50000
100000
150000
200000
250000
Milh
are
s
Portugal
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Alemanha 8911 13261 16753 16953 18560 17498 17947 21958 24781 27618
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
Milh
are
s
Alemanha
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ÁUSTRIA
Ilustração 14: Áustria Fonte: SREA.
BÉLGICA
Ilustração 15: Bélgica Fonte: SREA.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Áustria 607 747 866 940 1179 2426 1963 2521 3519 2302
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Milh
are
s
Áustria
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Bélgica 924 1184 1194 1223 1114 2073 1832 1911 2216 2651
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Milh
are
s
Bélgica
19 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
BRASIL
Ilustração 16: Brasil Fonte: SREA.
CANADÁ
Ilustração 17: Canadá Fonte: SREA.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Brasil 697 615 1090 1150 970 1012 1302 1473 1348 1256
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Milh
are
s
Brasil
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Canadá 2255 2582 3101 3490 3904 3976 4325 3373 4957 5765
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Milh
are
s
Canadá
20 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
DINAMARCA
Ilustração 18: Dinamarca Fonte: SREA.
ESPANHA
Ilustração 19: Espanha Fonte: SREA.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Dinamarca 1166 1667 5240 21680 23390 20502 22548 17100 14356 13392
0
5000
10000
15000
20000
25000
Milh
are
s
Dinamarca
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Espanha 2945 4256 5818 8238 8452 8740 7766 7300 10450 14932
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
Milh
are
s
Espanha
21 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
EUA
Ilustração 20: EUA Fonte: SREA.
FINLÂNDIA
Ilustração 21: Finlândia Fonte: SREA.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
E.U.A. 6855 8388 9386 11080 12314 11065 10079 8505 11032 10922
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
Milh
are
s
E.U.A.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Finlândia 470 618 810 9625 10270 9934 11962 10958 11386 11768
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
Milh
are
s
Finlândia
22 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
FRANÇA
Ilustração 22: França Fonte: SREA.
HOLANDA
Ilustração 23: Holanda Fonte: SREA.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
França 6226 9434 8937 7137 7871 8570 8270 8220 8230 9200
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
Milh
are
s
França
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Holanda 1450 1873 2190 1919 7759 10242 9880 9423 9912 12622
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
Milh
are
s
Holanda
23 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
ITÁLIA
Ilustração 24: Itália Fonte: SREA.
NORUEGA
Ilustração 25: Noruega Fonte: SREA.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Itália 1966 3209 3308 3020 3838 3625 4864 5441 5572 6324
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Milh
are
s
Itália
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Noruega 522 6352 11738 11443 8010 5207 4469 3468 3096 3035
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
Milh
are
s
Noruega
24 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
REINO UNIDO
Ilustração 26: Reino Unido Fonte: SREA.
SUIÇA
Ilustração 27: Suíça Fonte: SREA.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Reino Unido 5048 6421 6352 12256 12861 14241 11495 9580 10000 10158
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
Milh
are
s
Reino Unido
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Suiça 3104 2699 3186 3061 2843 3071 3014 3198 3129 3842
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
Milh
are
s
Suiça
25 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
SUÉCIA
Ilustração 28: Suécia Fonte: SREA.
OUTROS PAÍSES
Ilustração 29: Outros Países Fonte: SREA.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Suécia 31745 26250 25308 22193 17503 16418 17204 12640 11564 10957
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
Milh
are
s
Suécia
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Outros Países 2353 3069 3458 4574 6070 8027 9181 8534 9146 11219
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Milh
are
s
Outros Países
26 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
Fazendo a média do total de dormidas por país (soma dos anos de 2002 a 2011, dividido por
10), obtemos os mercados emissores mais importantes e vitais para os Açores. Sem qualquer
margem para dúvida, que o mercado nacional é um mercado extremamente importante para
os Açores, mas também vulnerável e oscilante.
É nossa opinião profissional que os Açores devem procurar organizar, promover e divulgar,
outros produtos turísticos além do Turismo de Natureza. Este instrumento fará com que
exista, consequentemente, outros nichos de mercado e, dependendo dos produtos, uma
atenuação da taxa de sazonalidade que se faz sentir na Região (exemplo de produtos ligados à
saúde e bem estar, turismo sénior, turismo desportivo, turismo equestre, entre outros).
Cabe aos responsáveis pela indústria turística, com uma equipa técnica multidisciplinar, já que
o turismo é uma área multifacetada, delinear os produtos turísticos (oferta) e verificar onde se
encontram esses nichos de mercado (procura).
Tabela 2: Média e posições
País Média Posição
Portugal 214008,2 1
Suécia 19178,2 2
Alemanha 18424 3
Dinamarca 14104,1 4
E.U.A. 9962,6 5
Reino Unido 9841,2 6
França 8209,5 7
Espanha 7889,7 8
Finlândia 7780,1 9
Holanda 6727 10
Outros Países 6563,1 11
Noruega 5734 12
Itália 4116,7 13
Canadá 3772,8 14
Suiça 3114,7 15
Áustria 1707 16
Bélgica 1632,2 17
Brasil 1091,3 18
27 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
PRODUTOS TURÍSTICOS E RESPECTIVOS MERCADOS
A Turisativa – Consultoria e Planeamento em Turismo em Produtos, através da interligação
com diversos estudos, delineou alguns produtos possíveis e passíveis de serem
comercializados. Referimos a importância que a formação dos agentes turísticos é
fundamental para o sucesso de muitas das iniciativas e projectos.
Canalizar o investimento externo, em produtos alternativos ao Turismo de Natureza, deve ser
a aposta no sector, ainda mais com a aproximação do novo Quadro de Referência Estratégico
Nacional.
Apesar de os Açores serem uma região, um território, ele é ao mesmo tempo heterogéneo.
Quer isto dizer, que cada ilha tem uma ou mais potencialidade que devem ser identificadas e
avaliadas. Salientar que os Postos de Turismo sob a alçada da Direcção Regional do Turismo
têm aqui um papel fundamental na identificação desses produtos alternativos ao Turismo de
Natureza. Se por um lado, as ilhas do Faial e do Pico são consideradas como ex-líbris para a
observação de cetáceos, a ilha Graciosa, pensamos nós, estar virada para o produto de saúde e
bem-estar. É fulcral a criação de diversos produtos nucleares (entenda-se estratégicos) para
que a Região não fique dependente, única e exclusivamente, de um produto turístico (oferta)
ou de um mercado turístico (procura).
Os Açores têm as condições necessárias para se afirmar no panorama nacional e internacional
no que respeita à indústria turística.
28 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
Tabela 3: Produto/Estratégia
ILHA PRODUTO/ESTRATÉGIA
CORVO Comunidade, reserva ambiental (reserva da bioesfera – UNESCO), vivência, repouso,
mergulho.
FLORES Diversidade paisagística, comunidade, repouso, mergulho, percursos pedestres.
FAIAL Náutica de recreio, mar, baleias, mergulho, vulcanismo, golfe, desportos náuticos,
termalismo, meetings industry.
PICO Baleia, Vinha/vinho – paisagem da cultura da vinha – património mundial da UNESCO,
montanha, vulcanismo, queijo,festas do Espírito Santo, percursos pedestres.
GRACIOSA Termalismo, reserva ambiental (reserva da biosfera – UNESCO), vinho, vulcanismo,
mergulho, património edificado, desportos náuticos.
SÃO JORGE Queijo, fajãs, pedestrianismo, desportos náuticos, festas do Espírito Santo.
TERCEIRA Angra do Heroísmo é património Mundial – UNESCO, história e manifestações culturais,
festas do Espírito Santo, vulcanismo, meetings industry, vinha, golfe, gastronomia.
SÃO MIGUEL Vulcanismo, paisagem diversificada, património edificado, história e manifestações
culturais, termalismo, eventos, meetings industry, náutica de recreio, mergulho, golfe,
desportos radicais, gastronomia, percursos pedestres.
SANTA MARIA Praias, gastronomia, golfe, desportos náuticos.
Fonte: Espírito Santo Research, Research Sectorial (2009).
Tabela 4: Articulação Territorial
ILHA ARTICULAÇÃO TERRITORIAL
CORVO Reforço da articulação com as Flores.
FLORES Afirmação da individualidade do destino e reforço da ligação ao Corvo.
FAIAL Reforço do triângulo central e reforço das ligações a São Miguel e à Terceira.
PICO Reforço do triângulo central e das relações com o Faial. Secundariamente, reforço das
ligações à Terceira e a São Miguel.
GRACIOSA Reforço da ligação à Terceira e num plano secundário, às ilhas do triângulo central e a São
Miguel.
SÃO JORGE Reforço do triângulo central e, em acréscimo, das ligações à Terceira e São Miguel.
TERCEIRA Reforço das ligações a São Miguel. Em plano secundário, reforço das ligações ao grupo
central.
SÃO MIGUEL Reforço das ligações com todas as ilhas, muito em especial com a Terceira e o Faial.
Afirmação da individualidade do destino.
SANTA MARIA Reforço das ligações a São Miguel e, em acréscimo, às ilhas Terceira e Faial.
Fonte: Espírito Santo Research, Research Sectorial (2009).
29 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este ponto será elaborado aquando da saída das Estatísticas do Turismo na Região Autónoma
dos Açores, 2012.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- ESPÍRITO SANTO RESEARCH, RESEARCH SECTORIAL, MARÇO 2009.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2000. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2001. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2002. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2003. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2004. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2005. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2006. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2007. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
30 ©TURISATIVA_PEGADA_ACTIVA_LDA
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2008. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2009. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2010. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2011. SERVIÇO REGIONAL
DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO.
- VALENTE, TIAGO INÁCIO (2012). “TURISMO DESPORTIVO E DE NATUREZA – OS AGENTES DE
ANIMAÇÃO TURÍSTICA COMO ACTORES DO LADO DA OFERTA: O CASO DAS ILHAS DO
TRIÂNGULO NOS AÇORES”. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA À FACULDADE DE
CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA.