UFRR OTÍCIASANO I | EDIÇÃO 2 | BOA VISTA - RR | SETEMBRO | 2007 | PUBLICAÇÃO DA COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFRR | WWW.UFRR.BR
18 ANOSFORMANDO GERAÇÕES
UFRR 18 ANOS
FORMANDO GERAÇÕES
UFRR
Projeto é referência
para IFES do BrasilPág. O3
Papel artesanal recicla
vida de jovens Pág. O8
ProLibras: sinais que
valorizam quem precisaPág. O6
De geração para geração:
O pai, professor Antônio Carlos
formado em História em 94 e o filho
também Antônio Carlos que conclui
Engenharia Civil em 2007:
testemunhas do crescimento da UFRR
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72 | EDITORIAL
UMA UNIVERSIDADE PREOCUPADA COM O FUTURO E COM O SOCIAL
ROBERTO RAMOS*
MEC DISPONIBILIZA RECURSOS DE R$ 80 MIL
PARA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
s recursos serão empregados em assuntos
educacionais de difusão de Oconhecimentos teóricos metodológicos
relacionados com as práticas de ensino dos cursos
de Licenciatura. Este repasse será empregado na
melhoria de qualidade dos cursos da UFRR.
ENCONTRO DE REITORES COM COMISSÃO
DA AMAZÔNIA DISCUTE MELHORIA NA
EDUCAÇÃO
o mês de agosto, o Reitor Roberto Ramos
e a vice–Reitora Gioconda Martinez, a Nconvite da Comissão da Amazônia,
Integração Nacional e de Desenvolvimento
Regional, estiveram em audiência pública com os
demais reitores das Universidades Federais da
Região Amazônica para discutir a educação e a
atual situação das Universidades Federais da
Região Norte. O encontro foi realizado na
Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Entre
outros assuntos, foram abordadas as questões
relativas à destinação de verbas orçamentárias
federais para as áreas de ensino e pesquisa da
Região. Ao final do encontro ficou definido o
apoio da União, destinando recursos de uma das
emendas para as Universidades da Amazônia.
VESTIBULAR 2008
processo seletivo do vestibular será
realizado em uma única fase, exceto para Oos cursos de Arquitetura e Comunicação
Social que têm 2º fase com provas de habilidade e
conhecimento específico marcada para o dia 02 de
dezembro. A UFRR está disponibilizando 1024
vagas em 26 cursos de graduação.
SETEMBRO/2007: Coordenação Editorial: Éder Rodrigues - DRT/RR 119/01 | [email protected]: Lucyara Duarte | [email protected] Reportagens: Bárbara Carvalho | Yana Lima | Lucyara Duarte | Éder Rodrigues Estagiárias: Bárbara Carvalho | Yana Lima Fotografia Roberto Caleffi Projeto, Arte e Editoração Hefrayn Lopes | [email protected] Home Page: www.ufrr.br E-mail/Ascom: [email protected] Web Master: [email protected] | [email protected] Gerência de Mídias Virtuais: Paula Freitas | [email protected] Ascom Fones: (95) 3621-3106 | (95) 9976-0871
UFRRNOTÍCIASEXPEDIENTE
ÚLTIMAS DA UFRR
INSCRIÇÕES PARA GRADUADOS E PARA A
TRANSFERÊNCIA DE CURSOS SERÃO FEITAS
APENAS PELA INTERNET
s interessados à vaga de transferência de
curso devem fazer as inscrições no Operíodo de 17 a 21 de setembro. As
provas acontecerão no dia quatro de novembro e
tem a mesma estrutura das provas aplicadas no
vestibular, com exceção da redação. No dia da
prova, os candidatos terão que apresentar,
obrigatoriamente, carteira de identidade com
cópia, comprovante de inscrição com questionário
preenchido, boleto bancário e foto três por quatro.
Ao todo, 11 cursos serão disponibilizados,
totalizando 80 vagas. No ato da matrícula, o
candidato faz a opção pelo processo de seu
interesse: transferência ou como graduado.
O edital com outras informações está disponível
no endereço www.ufrr.br
ma Instituição pública preocupada com o seu futuro precisa ter programas voltados para o desenvolvimento dos recursos U
humanos, com foco na qualidade de vida das pessoas. A UFRR tem buscado criar ferramentas que promovam ações que levem a cidadania e ao resgate da auto-estima. Nosso propósito é que, no campo do trabalho, professores, técnicos, estudantes, fornecedores e parceiros sejam primeiramente reconhecidos como cidadãos em sua integridade, com direitos e deveres, homens e mulheres que têm valor e merecem respeito.
É importante que uma instituição pública de ensino se preocupe também com a promoção da inclusão social, por meio da oferta de ensino de qualidade ao maior número possível de pessoas. Para isso o aumento de vagas é fundamental. No entanto, há ainda outras formas de interagir com a comunidade para ampliar o conhecimento e para que as pessoas menos privilegiadas consigam melhores oportunidades
de inserção social. No entanto, a responsabilidade social, não deve ser confundida com assistencialismo ou paternalismo. Um projeto para alcançar sucesso tem que ser pensado a fim de que tenha continuidade, promova a auto-sustentabilidade e desenvolva a cidadania.
O Projeto João de Barro criado na UFRR é um exemplo deste respeito. Implantado há quase três anos, o projeto vem dando oportunidade a quatro mulheres e 18 homens que atuam em diversos trabalhos, como: serviços gerais, pintura, limpeza do campus e officeboy. Eles ainda participam de cursos de capacitação e atividades de recreação. Os 22 reeducandos são provenientes da Penitenciária Agrícola e da casa do albergado.
A Pró-Reitoria de Extensão da UFRR tem crescido junto à sociedade por intermédio de seus 18 projetos contemplados contendo ações voltadas para a comunidade. Podemos
citar o sucesso do trabalho de combate à exploração sexual, a Comunidade de Leitura, Escola que Protege, Direitos Humanos e muitos outros. O Projeto Incluir, que visa dar condições a estudantes portadores de deficiências especiais gerenciado pela Pró-Reitoria de Graduação é outro exemplo de cidadania. O Prolibras do Centro de Educação tem incluído multiplicadores e interessados em aprender e disseminar a linguagem de sinais. O projeto de reciclagem de papel denominado DuPapel, realizado em parceira com a Prefeitura de Boa Vista tem gerado renda e ajudado meninos e meninas a terem um futuro melhor. Além disso, o Núcleo Insikiran, desde 2004, tem procurado atender aos povos indígenas, promovendo educação e valorizando a cultura regional.
Todas estas ações estão em concordância com a qualidade de vida que desejamos e discutimos no campo do saber, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento social do país.
* Reitor da UFRR
FINANCIAMENTO | 3
PROJETO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA UFRR É REFERÊNCIA PARA IFES DO BRASIL
YANA LIMA
om o objetivo de criar alternativas
metodológicas de ensino-
aprendizagem, o Laboratório de
Ensino de Biologia, denominado CLabenBio, foi implantado em 2002
com a proposta de criar um espaço no qual os
alunos tenham a oportunidade de desenvolver
atividades práticas relacionadas às Ciências
Biológicas. O projeto foi idealizado pela Professora
da UFRR, Nádia Magalhães e as atividades são
praticadas pelos acadêmicos do curso de
Licenciatura em Biologia da UFRR, na disciplina
que abrange a Prática de Ensino
de Biologia.
Os materiais são confeccionados pelos alunos com
recursos próprios. A primeira iniciativa de produção
foi a elaboração de maquetes que trabalham a
Biologia a partir de uma
perspectiva visual.
De acordo com a coordenadora do projeto,
professora Silvana Fortes, a criação de jogos
didáticos com perguntas e respostas estimula os
acadêmicos a realizarem pesquisas bibliográficas e
estudos in loco, aprofundando seus conhecimentos
teóricos e práticos. “O grande diferencial desta
metodologia é que os alunos constroem,
literalmente, o conhecimento, tornando o processo
de ensino-aprendizagem mais simples” diz.
Metodologia - Ao final do curso, os acadêmicos
realizam um estágio de regência, ou seja, realizam
um mini-curso de Biologia aplicado nas escolas
públicas, levando a nova metodologia de ensino
para crianças e adolescentes. Devido à aceitação do
método junto às escolas públicas, durante os
estágios de regência dos acadêmicos, a coordenação
do projeto resolveu estender sua técnica por meio de
oficinas de capacitação para os professores do
ensino fundamental e médio. A primeira oficina,
prevista para ser realizada ainda este ano, terá carga
horária de 40h e atenderá
a 60 professores.
Repercussão - Há pelo menos dois anos, a
Professora Silvana Fortes começou a receber
convites para divulgar seu trabalho fora do Estado.
O primeiro destino foi a Universidade Federal de
Alagoas (UFAL), onde ministrou oficinas práticas
para os professores e alunos da Instituição e foi
convidada a retornar em 2006. Em sua viagem mais recente, Silvana apresentou o
trabalho no 3º Simpósio Sul-Rio-Grandense de
Professores de Ciências e Matemática em Pelotas
(RS). O evento que busca estimular novos talentos
nas áreas científicas, abriu espaço para a
apresentação do LabenBio por meio de palestras e
oficinas práticas. Com o tema “Alternativas no
Ensino de Ciências” a
coordenadora pôde
expor seu projeto
e trocar
experiências
com professores
de outras IFES
brasileiras.
A discussão sobre os métodos de ensino de Ciências e de Biologia tem buscado diminuir as distâncias existentes entre a teoria e a prática, do conhecimento científico e as outras formas de conhecimento, levando a um ensino que valorize o cotidiano do aluno
A aluna de Biologia, Arléia Deon, tem o aprendizado facilitado pelas técnicas do LabenBio
À frente do projeto desde 2002, Silvana Fortes comemora o reconhecimento do seu trabalho fora do Estado.
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Muito trabalho: Iran, Aparecida e Adrianadesenvolvem seusprojetos com eficácia
UFRR CONTABILIZA MAIS DE CEM
MIL EM INVESTIMENTO NOS
PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO
O projeto de Práticas Pedagógicas assim
como outros programas da área da
educação estava tendo dificuldades de
execução pela falta de investimentos.
Para superar essa carência, a
coordenação do projeto enviou uma
proposta à Pró-Reitoria de Extensão
para concorrer a um financiamento do
Ministério da Educação (MEC) por meio
do Programa de Apoio à Extensão
Universitária (PROEXT). O recurso
de aproximadamente R$ 54 mil será
empregado na compra de equipamentos
e materiais para ampliação do
laboratório.
Além do LabenBio, o projeto da UFRR
de capacitação de professores da capital
no Programa Técnico - Científico
Didático Pedagógico na Temática
Ambiental dos Recursos Hídricos vai
receber um repasse de R$ 55 mil que
beneficiará professores da rede pública,
oferecendo cursos gratuitos em
educação ambiental.
O Programa de Apoio à Extensão
Universitária (PROEXT) foi criado pela
Secretaria de Educação Superior
SESu/MEC para apoiar as Instituições
Públicas de Ensino Superior no
desenvolvimento de ações de extensão
buscando o fortalecimento do
processo educativo, cultural e
científico nas IFES.
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O p dio da Reitoria st em fase de conclus o
rée á
ã
A nova estrutura da biblioteca trouxe mais conforto aos acadêmicos
Amp iação o e d C o e E ucação uc)
l d an xo o entr d d (Ced
Números
ÁREA FÍSICA
üüCampus do Cauamé 568ha
üTVE e Casa de Apoio 755m²
NÚCLEOS
üAvançado de Vetores
üEstudos Comparados da Amazônia e Caribe (NECAR)
üNUCELE - Estudos em Línguas Estrangeiras
üHistórico sócio-ambiental
üInsikiran de Formação Superior Indígena
üPesquisas Energéticas
üNUPEPA - Pesquisa Eleitoral e Política da Amazônia
üPesquisas Semióticas
üPesquisa e Pós-graduação em Ciência e Tecnologia
üRádio e Televisão Universitária
üNúcleo de Recursos Naturais
Campus do Paricarana 65ha
Obras ENTREGUES:üCalçadas de entrada campus ParicaranaüBiblioteca (Módulo I e II)üINSIKIRANüInstituto de GeociênciasüNúcleo Pesquisas Energéticas (Nupenerg)üDepartamento de Ensino e Graduação (DEG)üAnexo do Curso de Psicologia e Pedagogia (CEDUC)üReforma sala da Editora da UFRRüMonumento da Rotatória CentralüPraça do Bloco IIüRecuperação da curva no teto do Bloco II
EM ANDAMENTO:üüCalçadas da entrada da Biblioteca CentralüCentro de Ciências e Tecnologia (CCT)üCentro de Computação (Cecomp)üComplexo da SaúdeüCentro de Zootecnia (Campus do Cauamé)üReforma do ParlatórioüRecuperação da cobertura da TV UniversitáriaüPronatüExtensão da rede de alta e baixa tensão para os novos blocos do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) e Medicinaüü
Reitoria
Unidade de Saúde Centro de Biodiversidade
EM LICITAÇÃO:üLínguas Estrangeiras (NUCELE) e do Núcleo de Pesquisas Eleitorais e Políticas da Amazônia (NUPEPA)üConstrução de um bloco de sala de aulaüCentro de Ciências HumanasüCentro de Convivências (Lanchonete, bancos, correio, etc.)ü
üü
Construção dos prédios do Núcleo de Estudos de
Núcleo Integrado de Pesquisa e Educação Ambiental (Hydros)
Centro de Biodiversidade (módulo 2)Mestrado em Química e Física
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74 | CAPA
infra-estrutura da Universidade
Federal de Roraima (UFRR), desde
sua implantação no final de 1989,
vem sofrendo grandes Atransformações. Garantir condições
dignas ao exercício das atividades de ensino,
pesquisa e extensão por meio de um espaço físico
adequado deve ser uma preocupação constante
para uma universidade jovem, como a UFRR, que
pretende oferecer maior qualidade aos estudantes,
técnicos e professores.
A UFRR está vivenciando um amplo processo de
crescimento. Apesar de ser a segunda Instituição
com o menor número de recursos, hoje, em termos
de infra-estrutura está equiparada a UFAC, no
Estado do Acre. De acordo com o Reitor, Roberto
Ramos, a meta é que nos próximos quatro anos a
UFRR alcance o terceiro lugar em
estrutura física, atrás apenas do Pará e
Amazonas, quando o assunto é
Região Norte. O Reitor acredita que
dessa forma, será possível ampliar a
referência da Universidade na área
de ensino e pesquisa na Região
amazônica e área de fronteira.
Parte desse crescimento pode ser
atribuída à demanda gerada com a
implantação de novos cursos e o
investimento nos núcleos de pesquisa
científica. Apenas neste último ano, a
Universidade ampliou o número de
vagas em graduação, criando os cursos
de Arquitetura e Urbanismo, Relações
Internacionais, Psicologia, Zootecnia,
Geologia e Ciências da Computação,
representando, em média, 200 novas
vagas. Também há uma proposta de
aumentar o número de professores
efetivos, sendo que 10 novas vagas
destinadas à UFRR já foram
aprovadas pelo MEC.
Orçamento - Para manter toda esta estrutura, a
UFRR dispõe de quatro milhões de reais por ano,
que são divididos em investimentos na segurança,
pagamento de água, luz, telefone. O orçamento
geral destinado para obras é de apenas
100 mil reais.O Pró-reitor de Administração, Manoel Alves
Bezerra Junior, acredita que todo esse
investimento em infra-estrutura, que é feito hoje
no Campus, só é possível por vários motivos,
como por exemplo, as articulações da
Administração Superior para aprovação de
projetos junto aos Ministérios em Brasília, em
outras instituições, além de repasses viabilizados
por emendas federais. “Nos últimos três anos a
Universidade contabilizou um investimento em
obras de R$ 1,2 milhões em 2004, R$ 1,5 milhões
em 2005, outros R$ 5,5 milhões em 2006 e R$ 4
milhões de janeiro até agora”, comemora. Ele diz
que a UFRR, neste período, recebeu mais recursos
do que em toda história da Instituição.O Diretor de Projetos Especiais, engenheiro João
Bosco Duarte, disse que hoje as obras na UFRR
significam a ampliação de cerca de 50% da infra-
estrutura da Universidade. “Se somarmos às obras
entregues no final do ano passado e início deste
ano, chegaremos a aproximadamente 70% de
aumento na área útil do Campus”, explica.As últimas obras concluídas foram: o novo prédio
do Departamento de Ensino e Graduação (DEG), a
Editora da UFRR e o Centro de Zootecnia, este
último construído no Campus do Cauamé.
O Complexo da Saúde é o projeto mais ambicioso
da Instituição hoje. Serão erguidos seis blocos para
cursos da área da saúde com espaço para futuras
ampliações na área física. Ainda não há previsão
para a entrega dessa obra, mas na primeira etapa
serão erguidos três blocos para atender a demanda
mais urgente dos cursos que já estão em
funcionamento. A entrega do prédio da Reitoria
está prevista para dezembro. Outra importante obra é o calçamento da entrada
da Biblioteca Central. A execução da obra levará
São 18 anos fomentando a pesquisa e o conhecimento, além de construir espaços que possibilitam, a cada ano, o acesso de mais pessoas ao ensino superior de qualidade.
BÁRBARA CARVALHO
A UF u e m en es
RR já contabilizo est ano u investim to de quatro milhõ em obras e infra-estrutura
DE GERAÇÃO ARA GERAÇ O P Ã
s mudan as na in r -e t utura da Un ve sida e
A ç f a s ri r d
podem se observadas tan o pelo ai c mo p lo
rt p o e
f lh na famí ia Ca va ho O pr fessor Antoni
i o l r l . o o
Carlo , formad em Licen iatura em H stória no
s o ci ,
an de 1 9 , relembr si u ção primár a da
o 9 4 a a t ai
n tituição na épo . “E is iam pe as r s blocos,
I sca x t a n t ê
os apar lhos de ar-c ndicionad da alas de au a
eo o s s l
mu tas ve es não funciona am, ibli t ca era
i zv a b o e
mal a arelh da, o Campu nã era sfaltad ,
p a s o a o
fi ndo intraf gá el n pe íodo c uvoso po ca
ca e v o r h e a u
lumin ção fav re ia freqüentes a saltos”, l mbra.
i a o c s e
á o forma d em Engenharia Civil An o io
J n o , t n
Carlos Filho, q e i ic ou a Universi ade em 2003
u n i n d,
n ta s mel oria e tas na UF mo: part do
o a h s f i RR co e
forr do blo o III, os ovos aparelh s de ar-
o c n o
condi o ado das salas, a uisição de mai uma sala
ci nq s
par abor tórios ( o i íc o, em uma sala
a l a n n i
f n o av m r s la o atór os) e a va iedade de
u ci n a t ê b r i r
li ros para á ea de es u o. Antonio Filho re s lt
v r t ds a a
que mes com o d senvolvimen o n in ra-
mo et a f
strutu a, ne t s seus c nc anos d ur o a
e r s e i o e c s ,
Un ve sida e p de lhora ui o a nda.
i r d o me r m t i
ESTRUTURA FÍSICA
ü 02 laboratórios de pesquisa
ü 11 núcleos acadêmicos
ü 08 centros
ü 02 bibliotecas com 32 mil livros e 4 mil periódicos catalogados
ü 01 editora
ü 01 Instituto
ü 12 laboratórios de informática
ü 01 laboratório de redação jornalística
ü 01 sala de multimeios
ü 05 blocos
ü 65 hectares de área física
ü 4.030 alunos
ü 400 docentes
ü 183 técnicos administrativos
ü Biofábrica
ü Laboratório de Análises de Grãos e Derivados
3 i e s á r a z a p r u p a p ó
0 d as er e li ad o ma equi e d r pria
n t t . P ó r t r r a
I s i uição O r - ei o el ta que a
e i ç e t u n s v o e v d
r al za ão d s as m da ça ei m irtu e
me o mi t o co me s
do planeja nt ad nistra iv , m ta
e i s r u t r o e s r
d f nida . “Pa a a men a s r curso pa a a
F e s t o n me
U RR é pr ci o aumen ar ú ro de
l o . s r u E u i z a
a un s É e se núme o q e o M C t li a p ra
a m a r me o s i u o
u ent r o o ça nt de uma in t t içã de
n i e l a , r t o n me
e s no fed ra . M s pa a aumen ar ú ro
d l o , r s , r i n s i
e a un s é p eci o p ime ro, i ve t r em
n r e t r ri f a- s rutu a”, afi ma.
F ur ut o - t é p o a cr
Há amb m r jetos par iação do
B a F co c ca d 0 mi s
osque d U RR, m er e 3 l metro
u d q e
q adra os, o ue corr sponde a
a i a t n mp s d u e
prox mad men e ci co ca o e f t bol.
é d ço a r s u co
Al m e um espa de l ze e pe q isa, m
o q r a i s p i s o n n a
r uidá ios, quár o ara pe xe r ame t is
m s é s ca á o , o t e
co e p cie lo is, p ssar s borb le as
p n a v .la t s nati as
o e p t ã ch d
O pr jeto d avimen aç o de tre os o
Ca a b m s s d s u d , mo o
mpus t m é e tá en o e t da o co
ce o s o r mb n t
a ss ao bl cos. “Que emos ta ém i s alar
p r a b t s l a b co
assa el s co er a ig ndo os lo s da
v s d e , l a rUni er i ad ” re at Júnio .
UFRR ATINGE MAIORIDADE
ntônio Carlos e Antônio il o:
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Pai e f lho es emunham as mudan as da Instit iç o
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76 | INCLUSÃO SOCIAL
PROLIBRAS: GESTOS E SINAIS QUE VALORIZAM QUEM PRECISA
YANA LIMA
maior elo entre os ouvintes e os
não-ouvintes é a linguagem de
sinais. No Brasil, adota-se o
sistema de LIBRAS (Língua OBrasileira de Sinais). A língua de
sinais é um sistema lingüístico altamente
estruturado, com composição gramatical própria,
tão complexa como as línguas faladas. Libras é
uma forma de comunicação e expressão
em que a transmissão de idéias e fatos é
feita por meio de um sistema
lingüístico formado por gestos.
UFRR - A Língua de Sinais
começou a ser implantada na
Universidade Federal de Roraima
(UFRR) como disciplina optativa
para os cursos de
licenciatura, no entanto, pela importância da
linguagem, constitui hoje a grade de disciplinas
obrigatórias nos cursos de formação de
professores nas áreas educacionais. Segundo a coordenadora local do ProLIBRAS,
Cinara Rechico, é muito importante que os
docentes tenham conhecimento básico da língua
de sinais. Esta formação estreita os laços entre
professores e alunos, aumentando a relação
interpessoal em sala de aula, facilitando a
aprendizagem dos alunos especiais. Os professores têm a oportunidade de se
credenciarem também no Problibras que vai
acontecer este ano no mês de outubro.
PROLIBRAS - O ProLIBRAS é um exame
nacional para certificação de proficiência no uso e
no ensino da LIBRAS. A certificação é feita em
duas vertentes: a primeira procura certificar
intérpretes e tradutores de LIBRAS para o
Português e a outra certifica instrutores do uso e
difusão do sistema de sinais.
A jovem Solange Aniceto participará este ano do
ProLIBRAS. Aprendeu a língua de sinais com o
intuito de transmitir os ensinamentos
bíblicos para pessoas surdas. “Minha maior
satisfação é perceber que as pessoas não-
ouvintes se sentem mais amadas quando
fazemos algo por elas” comemora.
Já o instrutor Hiderlan Bonfim sente na pele
as dificuldades de viver numa sociedade
na qual a comunicação com surdos
ainda é pouco difundida. Com
dificuldades de audição desde os 13
anos por causa de uma meningite,
ele utiliza a língua de sinais desde
os 21. Segundo ele, a LIBRAS é
imprescindível para que a
comunicação não se torne um
processo estressante. Além
disso, a convivência com
familiares e amigos é muito
mais agradável quando
todos falam a mesma
língua. Atualmente
Hiderlan dá assistência aos
alunos surdos da escola
Monteiro Lobato. Lá, ouvintes e
não-ouvintes estudam juntos em
harmonia.
Núcleo - A coordenação da área
de LIBRAS está subjugada ao
departamento de Pedagogia, mas
há possibilidade de se criar um
núcleo que facilite a entrada
dos surdos na UFRR e dê
condições para que os
acadêmicos permaneçam no
curso, preparando-os para o
disputado mercado de trabalho.
”Para os portadores de
necessidades especiais o acesso
ao ensino superior já é um grande
desafio. Mas a maior dificuldade é
a permanência desses alunos na
universidade” diz.
O desafio é diminuir as diferenças por meio de iniciativas de inclusão social
Solange Aniceto: As pessoas não-ouvintes se sentem mais amadas quando fazemos algo por elas
Hiderlan Bonfim: Surdo desde os 13 anos, hoje, ajuda outros com a
mesma dificuldade a integrarem-se na sociedade
eguindo o exemplo de
Instituições de Ensino
Superior, como a
Universidade de Brasília
(UNB) e a Universidade SFederal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), que divulgam a arte na
web, a Universidade Federal de
Roraima (UFRR) pretende lançar
ainda este ano, o Museu Virtual das
Artes Visuais.
A iniciativa partiu do
Departamento de Cultura e Esporte
(DCULTE) da UFRR. O objetivo é
divulgar a arte de pintores, escultores,
desenhistas e fotógrafos do Estado.
No site, serão disponibilizadas informações
sobre o histórico de cada artista, técnica
utilizada na confecção do material e os
instrumentos empregados. Além disso, o
Museu Virtual divulgará o endereço e o
telefone dos autores das obras, facilitando o
contato entre os artistas e o público, gerando
negócios. “Decidimos usar a Internet como
ferramenta para promover a cultura em
Roraima, estimulando ainda a ligação entre
arte e a economia local”, informa Eliakin
Rufino, coordenador do projeto.
MUSEU VIRTUAL DA UFRRTECNOLOGIA APROXIMA PÚBLICO E ARTE Além de contemplar as obras de artistas locais, o Museu Virtual irá prestar homenagens em memória dos renomados artistas de Roraima (YANA LIMA)
O coordenador acredita que é possível, com
pouco investimento, levar a arte para dentro
da casa das pessoas, promovendo um contato
mais direto entre a população e os
artistas, utilizando a Internet
como veículo de
divulgação, comércio e
difusão da cultura.
Os interessados em
divulgar suas obras
devem entrar em contato
com o DCULTE pelo
telefone 3621-3166.
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Prolibras: Cinara Rechico, Elisângela Ramos, Solange Oliveira, Dalcides Júnior, Hiderlan Bonfim e Amanda da Silva comemoram a aplicação do exame em Roraima
Coleta de buriti da pintora Carmézia Emiliano que participará do Museu Eliakim Rufino, diretor do
Departamento de Cultura da UFRR
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VITRINE ACADÊMICA | 7
UFRR RECEBE DOAÇÃO DE LIVROS DA FUNDAÇÃO
ALEXANDRE DE GUSMÃO
O Departamento de Relações Internacionais da
UFRR apresentou ao público no dia 05 de
setembro os livros doados pela Fundação
Alexandre de Gusmão (Funag). Esta doação é o
resultado de um processo de negociação de
quase seis meses que culminou com uma
rodada em agosto último no Ministério
de Relações Exteriores, em Brasília
(DF). Foram doadas 47 obras
compostas de um "kit básico"
selecionado e fornecido pela
Fundação Alexandre de Gusmão e
mais uma seleção de livros com
perfil didático selecionado pelo
Departamento, visando o caráter
predominantemente pedagógico da
utilização dos livros sobre teses apresentadas nos
centros de altos estudos do Itamaraty (com nível
de doutorado), a coleção América do Sul
(com textos de especialistas e
diplomatas), a coleção Rio Branco
(utilizada como livros didáticos no
curso do Itamaraty) e a coleção de
pareceres jurídicos desde a criação
do Itamaraty no Rio, a qual soma
seis volumes.
TROTE SOLIDÁRIO
Os alunos do curso de Psicologia em
parceria com o Centro Acadêmico estão
promovendo um trote solidário com o
objetivo de arrecadar
artigos de higiene pessoal
para crianças do abrigo
infantil. O aluno Ed'luiz
Bríglia explica que a idéia
partiu depois de uma
conversa entre os alunos.
“Queremos estimular
outros cursos a praticarem
solidariedade também”.
Como incentivo ao esforço
da calourada será sorteado
um livro da área aos
participantes. As doações
continuam e podem ser
feitas pela comunidade em
geral na sala 154, do bloco
I, do Campus Paricarana, no
período da manhã.
EXPOSIÇÃO DE OBRAS
DE ARTE FAZ PARTE DAS
COMEMORAÇÕES DOS
18 ANOS DA UFRR
Uma diversidade de cores, texturas e materiais
assediam e provocam o olhar do espectador.
Assim é a exposição “Ser do Mar, Seres do Mar”
da professora e artista plástica Déborah Freitas,
lingüista aplicada do curso de Letras da UFRR. Os
quadros estarão expostos na biblioteca da UFRR
no período de 10 a 21 de setembro.A mostra faz parte dos eventos comemorativos
aos 18 anos da UFRR e propõe um mergulho no
processo criativo da artista que desvenda
paulatinamente um encontro decisivo para a sua
atitude como apreciadora das artes visuais, das
distintas técnicas e diversificação de sua
produção artística.
PROFESSOR DA UFRR FOI UM DOS
EXPOSITORES NO XXX CONGRESSO
DA INTERCOM EM SÃO PAULO
O professor Edileuson Almeida, do Departamento de Comunicação
Social da UFRR, foi um dos expositores do XXX Congresso da
Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares em
Comunicação - que aconteceu no período de 29 de agosto a 02 de
setembro na cidade de Santos (SP). É a primeira vez que Roraima
teve um trabalho científico apresentado no evento, considerado
o maior encontro de comunicação da América Latina, este ano
reuniu aproximadamente cinco mil congressistas entre
professores, estudantes, pesquisadores e profissionais de
comunicação do Brasil e de outros cinco países. O professor
apresentou os resultados do trabalho "Comunicação e
Pesquisa na Sociedade Digital: A produção científica em
Comunicação Social da UFRR (1991-1996)", que
recentemente defendeu durante o VI Congresso
Brasileiro de Ciências da Comunicação da Região
Norte, em junho na cidade de Belém (PA).
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde por meio do Departamento de
Biologia e do Programa de Educação Tutorial (PETbio), realiza nos dias 17, 18 e
19 de setembro, a VII Semana de Biologia da UFRR. OCom o tema “Água e Qualidade de Vida”, o encontro será direcionado para comunidade
em geral, alunos, professores, e profissionais de Ciências Biológicas e áreas afins.
O evento será realizado durante todo o dia no auditório Professor Alexandre Borges, no
Campus do Paricarana. As inscrições serão aceitas no período de 10 a 14 de setembro, na
sala do Pet 444, no bloco IV, das 8h às 12h e de 14h às 18h e no dia e local do evento, das
8h às 12h, mediante apresentação de carteira de identidade.
CCBS PROMOVE A VII SEMANA DE BIOLOGIA
Banco Real patrocina evento alusivoao aniversário de 18 anos da UFRR
Na foto: reitor Roberto Ramos, com os dirigentes do Banco Real,Rodrigo Corrêa de Melo, Gerente
de Relacionamento e Fernando Ferreira,Gerente Geral comemoram a parceria.
Professor Felipe Kern apresenta livros doados para a UFRR
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78 | RECICLAGEM
Universidade Federal de Roraima -
UFRR, em parceria com a Prefeitura
Municipal de Boa Vista, propuseram
o projeto DUPAPEL considerando o Apotencial de inclusão social e de
geração de renda a partir da reciclagem de papel e
também pela necessidade e interesse em apoiar
projetos voltados para a comunidade. O projeto tem como objetivo contribuir com a
inclusão social de jovens em situação de
vulnerabilidade social do município de Boa Vista,
por meio do desenvolvimento de habilidades
técnicas e gerenciais na produção de papel artesanal
e produtos derivados, com foco na promoção da
cidadania e na geração de renda, proporcionado por
um ambiente de vivências coletivas.
Ao todo, 55 jovens com idade entre 18 e 24 anos
são beneficiados pelo programa e fazem parte do
Projeto Crescer da Prefeitura de Boa Vista. A
idealizadora e coordenadora do projeto,
professora Cássia Caliari, explica que dentre
esses jovens, cinco se
destacaram com habilidades
de reciclagem e compõem a
equipe como monitores. Os monitores trabalham
de segunda a sexta. Os 50 alunos são divididos em
duas turmas, tendo aulas uma vez por semana,
metade no horário da manhã e a outra no período
da tarde. "Escolhemos os jovens pela situação de
risco e vulnerabilidade em que vivem, mas
também levamos em consideração as habilidades
reveladas por eles no trabalho com reciclagem de
papel", conta a professora.O local das aulas é no Laboratório de Fibras e
Papel, instalado no Centro de Ciências Agrárias da
Universidade. O laboratório foi criado
inicialmente para inserir e estimular os acadêmicos
do curso de agronomia no estudo de fibras
naturais na fabricação de papel artesanal. “Além da
oportunidade de aprender um ofício e se envolver
na proposta do 'ecologicamente correto', os alunos
ainda são levados para dentro do ambiente
acadêmico. Conviver com professores e
estudantes universitários pode despertar neles o
interesse na aprendizagem acadêmica,
contribuindo dessa forma, com o desenvolvimento
intelectual dos participantes”, completa.
Apoio - O Dupapel faz parte dos 38 projetos
selecionados pelo Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS) e pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD). O repasse no valor de R$ 71.915 mil é
empregado em equipamentos, uniformes,
aventais, ampliação da capacidade produtiva e
cursos para os 50 alunos.
PAPEL ARTESANAL RECICLA VIDA DE JOVENS EM BOA VISTA
BÁRBARA CARVALHO
O projeto Dupapel mostra que a arte da reciclagem de papel pode combater a violência e promover a inclusão social e produtiva de quem já não alimentava perspectivas de ter um futuro próspero
CONFIANÇA NO FUTURO
Esses recursos ajudam pessoas como o monitor
Paulo Quintino da Silva, 24. A função dele é
ensinar os iniciantes a trabalhar com reciclagem,
fazer papel de fibra, embalagens, pastas e
calendários, além de outros produtos destinados à
venda e ao atendimento de encomendas. Com o
rendimento angariado com a venda dos produtos,
Paulo sustenta a casa, a esposa e o filho de um ano
e cinco meses. O monitor lembra que a maior
encomenda foi de três mil folhas de certificado
para Prefeitura de Boa Vista. E o trabalho não pára.
O próximo desafio é a confecção de pastas e
cartões de visita para o Encontro da Andifes
(Associação dos Dirigentes de Instituições de
Ensino Superior) que acontece em setembro
na UFRR.
Experiências – No período de 16 a
23 de agosto, os cinco monitores e a
coordenadora do projeto participaram
do Encontro Estadual de Projetos de
Inclusão Via Papel Artesanal em Porto
Alegre (RS), além de outras atividades
relacionadas à produção de papel.
Para os alunos, a viagem foi
importante porque eles tiveram
oportunidade de conhecer pessoas,
aprender novas técnicas de
reciclagem e vivenciar a confecção
de materiais que servem de
inspiração para produções
futuras.
Luismar Pinheiro: A confecção do papel ainda
é feita de forma artesanal
A Professora Cássia Caliari é a idealizadora do programa Dupapel