Um punhado de poeira cósmica,
suspenso no vazio.
Em meio à silenciosa imensidão,
um pequenino planeta azul e o seu suave
flutuar no espaço.
E dentre toda a vastidão do Universo,
apenas uma fina e delicada camada
que recobre esta frágil esferafez-se lar e abrigo para a
vida como a conhecemos.
O nosso lar comum– o palco para a vida,
com toda a sua diversidade,
riqueza e beleza.
A vida com todas as suas diversas manifestações
– todo o encanto e magia
que lhe são próprios.
O jovem casal.A arte da dança.
O valor transcendental
da arte que encanta– o mágico instante.
Na dança, o corpo, a mente e o espírito unidos numa fina e rara
harmonia.
O corpo saudável,
a mente serena, e uma alma encantada...
A arte, a dança, a poesia,
a literatura.
..Poucas são
as coisas que
resistem ao poder
de dissoluçã
o do tempo.
E poucas são as coisas que têm um valor eterno.
A afeição,o sorriso sereno dos que
amamos.
Passageiros do
tempo, navegante
s do espaço
é o que somos.
Os breves dias,
e os fugazes anos.Poucas são
as coisas que têm um
valor verdadeiro...
Os momentos inesquecíveis que silenciam.
Os momentos mágicos em que
esquecemos o peso dos dias
e das horas.
As memórias afetivas
que com carinho guardamos.
As memórias afetivas
que com carinho guardamos.
As memórias poéticas
que registram o que nos
encantou, o que nos comoveu,
o que dá beleza à nossa vida...
As imagens da infância
que nos seguem pelos anos
e que constituem o que somos...
Feito náufragos, nos agarramos
à tábua frágil da existência terrena.
E quão frequentemente,absortos na nossa pequenina
rotina,...
...nos esquecemos da presença exuberante
do mar, que inspira e convida à transcendência.
Ver a grandeza e perscrutar a eternidade
que permeia as coisas do tempo.
Sentir-se um com o Mar.Sentir-se parte do Todo.
Sentir-se um com o Mar.Sentir-se parte do Todo.
Com a voz suave e
pausada, ela perguntou:
“Afinal, o que é a vida?”
“Qual a essência da alma
que o meu corpo
acolhe?...”
E com umleve sorriso
de resignação, respondeu:“Insondáveis
são os mistérios da alma...”
“Insondáveis são os mistérios
da alma...”
Empreender a travessia pelo árido deserto
da existência,
rumo ao oásis
verdejante da essência.
Acolher o mistério da
Vida nas suas variadas
dimensões
– Corpo, Alma,
Consciência.
O resgate da leveza das
asas.O
acolhimento da Luz,
que o carvão em diamantetransforma.
Tema musical:
“La Cumparsita”, composta por Gerardo Matos
Rodriguez no ano de 1917.
Versão interpretada pela orquestra de Ray Conniff.
Formatação: [email protected]
“Há muitos céus,
um céu para cada um.
O meu céu não é igual ao seu...”
“Céu é o lugar poético
onde estão guardadas as coisas que
a gente ama e o tempo nos roubou.
Falar ‘céu’ é dizer ‘esperança de reencontro’ ”.Rubem Alves