MEMBROS DO CONSELHO NACIONAL DO SESI
Presidente do Conselho Nacional do Sesi
Jair Antonio Meneguelli
Presidente da Confederação Nacional da Indústria,Diretor do Departamento Nacional do Sesi
Robson Braga de Andrade Armando Monteiro Neto (2003 – 2010)
PRESIDENtES DOS CONSELHOS REgIONAIS DO SESI
Acre – João Francisco Salomão
Alagoas – José Carlos Lyra de Andrade
Amapá – Telma Lúcia de Azevedo Gurgel
Amazonas – Antonio Carlos da Silva
Bahia – José de Freitas Mascarenhas
Ceará – Roberto Proença de Macêdo
Distrito Federal – Antônio Rocha da Silva
Espírito Santo – Lucas Izoton Vieira
Goiás – Pedro Alves de Oliveira
Maranhão – Edilson Baldez das Neves
Mato Grosso – Jandir José Milan, em Exercício
Mato Grosso do Sul – Sérgio Marcolino Longen
Minas Gerais – Olavo Machado Júnior
Pará – José Conrado Azevedo Santos
Paraíba – Francisco de Assis Benevides Gadelha
Paraná – Rodrigo Costa da Rocha Loures
Pernambuco – Jorge Wicks Côrte Real
Piauí – Antonio Jose de Moraes Souza
Rio de Janeiro – Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira
Rio Grande do Norte – Flavio José Cavalcanti de Azevedo
Rio Grande do Sul – Paulo Gilberto Fernandes Tigre
Rondônia – Denis Roberto Baú
Roraima – Rivaldo Fernandes Neves
Santa Catarina – Alcantaro Corrêa
São Paulo – Paulo Antônio Skaf
Sergipe – Eduardo Prado de Oliveira
Tocantins – Roberto Magno Martins
CONSELHEIROS REPRESENtANtES
Representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome(a ser indicado)
Representante do Instituto Nacional do Seguro SocialValdir Moysés Simão (Titular)
Francisco José Barbosa (Suplente)
CONSELHEIROS REPRESENtANtES DOS tRABALHADORES
Representante da Central Única dos Trabalhadores – CuTDary Beck Filho (Titular)
José da Silva Cavalcanti (Suplente)
Representante da Central Única dos Trabalhadores – CuTQuintino Marques Severo (Titular)
Aurélio Antônio de Medeiros (Suplente)
Representante da Força Sindical – FSRogério Jorge de Aquino e Silva (Titular)
Francisco Sales Gabriel Fernandes (Suplente)
Representante da Força Sindical – FSLuiz Carlos Gomes Pedreira (Titular) Marcos Valério de Castro (Suplente)
Representante da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCSTArtur Bueno de Camargo (Titular)
Luiz Lopes de Lima (Suplente)
Representante da união Geral dos Trabalhadores – uGTLaerte Teixeira da Costa (Titular)
Carlos Alberto dos Reis (Suplente)
Uma Parceria pelo Brasil Fórum Nacionaldo Sistema S
Cozinha Brasil ViraVida
Carinho de Verdade
Recursos Financeiros
Sumário
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uma parceria com as lideranças da indústria brasileira na luta contra a
indiferença e pela inclusão social. Essa é a minha tradução dos oito anos em
que tive a honra de estar à frente do Conselho Nacional do Sesi. Ao longo
desse tempo, conheci melhor a cultura da indústria, sob a perspectiva dos
empreendedores. Pudemos ajudar a construir juntos um Brasil que hoje é
exemplo para o mundo. Avançamos, mas sabemos que ainda há muito a realizar.
Do Cozinha Brasil ao Fórum do Sistema S; do ViraVida à campanha Carinho
de Verdade, somos todos parceiros de um novo Brasil, que busca enfrentar
os problemas com boas ideias, articulação e participação. Já exportamos
“boas práticas”: temos o Cocina uruguay e o Cozinha Moçambique, todos
calcados sobre o princípio da orientação educacional para a promoção de
uma alimentação inteligente e saudável. O ViraVida, que resgata vítimas de
exploração sexual e as insere no mercado de trabalho, será adotado pelo
governo de El Salvador.
Valorizando o preceito da responsabilidade social, o empresariado tem dado
importante apoio para a superação de nossas desigualdades. Quero agradecer
a oportunidade de crescermos juntos neste compromisso em defesa do
desenvolvimento do Brasil para todos os brasileiros.
Jair Meneguelli
uma parceria pelo Brasil
Gestão com foco socialDurante muitas décadas no Brasil, a ideia de desenvolvimento esteve focada no crescimento econômico. E, mesmo com
todas as lutas sindicais, reformas políticas e ampliação das políticas públicas que se seguiram, não havia sido ainda
construída uma via de transformação produtiva com igualdade e justiça social.
Com o governo Lula surgiram novas condições e a perspectiva de interligar o motor do desenvolvimento a um processo
de atenção às questões sociais e de reparação dos direitos de segmentos excluídos.
Designado para conduzir o Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli acompanhou esse novo ciclo e se empenhou em ampliar
a participação e continuar promovendo a transparência dos processos internos da instituição. O órgão, de perfi l fi scalizador e
normativo, deveria também desempenhar um papel de caráter social, que inspirasse novos ares na cultura do Sistema. Iniciou,
então, um processo de ampliação do campo de atuação do Conselho, promovendo mudanças durante a gestão 2003 – 2010.
Percebeu a importância de sensibilizar diferentes atores para a necessária ampliação do papel de responsabilidade social das
empresas e, assim, trabalhou para criar formas de restituir direitos e reduzir o número de excluídos, por meio da educação
e da qualifi cação profi ssional. O campo para a promoção dessas mudanças já se mostrava fértil diante das novas posturas
assumidas pelo empresariado nacional, que vinha adotando gradativamente conceitos como responsabilidade social.
Este relatório apresenta, de maneira sucinta, as realizações do Conselho Nacional do Sesi sob a gestão de Jair
Meneguelli, desde a inclusão de representantes dos trabalhadores nos Conselhos, passando pelo fortalecimento da
interação e sinergia entre as instituições do Sistema S até o desenvolvimento de projetos sociais estruturantes que têm
recebido cada vez mais o apoio de empresários da indústria e do comércio. São eles: o Fórum Nacional do Sistema S, o
Programa Cozinha Brasil e o Projeto ViraVida.
O Fórum Nacional do Sistema S nasceu com a disposição de ampliar o perfi l democrático do espaço deliberativo criando
mecanismos que garantissem a efetiva participação dos trabalhadores. Esse passo revelou-se acertado na medida em
que os integrantes do Fórum garantiram apoio à construção dos projetos sociais pretendidos.
O Programa Cozinha Brasil veio para propor reeducação alimentar ao mesmo tempo em que ensina sobre propriedades,
manuseio e aproveitamento integral dos alimentos in natura. Além do cunho socioeducativo, o projeto alcançou
perfi l estruturante ao educar para a redução de desperdícios, criando possibilidade de geração de renda a partir da
comercialização de produtos saudáveis. Com foco na população de baixa renda, o Programa propicia elevação da
qualidade de vida com alimentação saudável, econômica e saborosa.
Desenvolvida pelo Sesi em todos os Estados brasileiros, a metodologia do Programa Cozinha Brasil também cruzou
fronteiras: por intermédio da Agência Brasileira de Cooperação (vinculada ao Ministério das Relações Exteriores), foi
levada a países como uruguai e Moçambique.
Assim que a gestão do Cozinha Brasil foi assumida pelo Departamento Nacional do Sesi, o Conselho pôde concentrar
esforços no desenvolvimento de nova ação social: construir um projeto capaz de tirar adolescentes e jovens das ruas, do
tráfi co de drogas e das redes de exploração sexual para inseri-los na sociedade. O Conselho encontrou nas parcerias a
base ideal para a construção do ViraVida. Combinar educação básica, profi ssionalizante, atendimento psicológico e apoio
às famílias revelou-se uma fórmula efi ciente que se completava com a inserção dos jovens no mercado de trabalho. O
Conselho traz a discussão da inclusão social de grande parte da juventude para o mundo empresarial e também junto
à classe trabalhadora a partir das centrais sindicais.
O ViraVida começou atendendo 400 alunos de quatro capitais e hoje benefi cia cerca de 1.060 adolescentes e jovens de
11 cidades das Regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Para aprofundar o debate sobre a violência sexual infantojuvenil e as estratégias de enfrentamento ao problema, o
Conselho Nacional do Sesi também assumiu o desafi o de lançar a campanha Carinho de Verdade, que, sob o slogan
“um gesto contra a exploração sexual – abrace esta causa”, propõe mobilização de todos os setores. Articulado à rede
de enfrentamento, o ViraVida segue em busca de parceiros que se engajem na luta contra esse fenômeno, cujos refl exos
negativos atingem toda a sociedade.
14 15
A participação dos trabalhadores nos Conselhos Nacional e Regional de entidades do Sistema S traduziu o início de um novo ciclo
de relacionamento entre empresários e trabalhadores. uma vitória para ambas as partes. Em março de 2006, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva assina decretos que fortalecem a democratização da gestão e de programas do Sistema S.
um grande avanço, um verdadeiro amadurecimento das instituições se compararmos os números. Como exemplo, podemos citar
os Conselhos Nacionais onde participam seis titulares e seis suplentes, enquanto que a representação em algumas instituições
do Sistema era de apenas um trabalhador. Atualmente o Sesi, Senai, Sesc e Senac contam com 426 trabalhadores indicados pelas
centrais sindicais.
Capacitação
A participação desses trabalhadores nos Conselhos se deu de forma progressiva. Em 2007, o Fórum efetivou quatro seminários
preparatórios, apresentando detalhadamente o que cada instituição – Sesi, Senai, Sesc, Senac – estava desenvolvendo em relação
às ações, aos projetos, além de apresentar as estruturas operacionais e explanar sobre as atribuições dos conselheiros.
Sinergia
A partir das ações do Fórum do Sistema S, o elevado e transparente convívio entre empresários, trabalhadores e governo
consolidou-se. Para Jair Meneguelli, coordenador do Fórum, os trabalhadores têm contribuído para melhorar a qualidade dos
serviços e implantar projetos de interesse social e a sinergia entre os S é uma realidade.
O Sistema S vem desencadeando ações em conjunto, apresentando para a sociedade projetos relevantes, graças à soma das
expertises de cada instituição. Essa dinâmica instituída pelo Fórum pode ser percebida por meio de projetos de amplo alcance
social, dos quais o ViraVida é um exemplo bem-sucedido.
A parceria formada entre os integrantes do Sistema S e também o governo federal na implementação do Projeto ViraVida permite
que o jovem tenha acesso à educação básica continuada, saúde, cultura e lazer (Sesi e Sesc), empreendedorismo (Sebrae),
cooperativismo (Sescoop) e ensino profi ssionalizante (Senai/Senac/Senat) e que ainda consiga o tão sonhado emprego, por meio
das empresas parceiras públicas e privadas.
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alimentos típicos de cada localidade. Além disso, os alunos
recebem orientações de higiene pessoal, métodos de limpeza
e manuseio de utensílios, métodos ideais de congelamento e
descongelamento de alimentos, sem a perda de nutrientes.
Atendimentos anuais do programa
As aulas são ministradas tanto em unidades móveis quanto
em cozinhas fi xas ou semifi xas, instaladas nas empresas/
indústrias ou locais disponíveis nas comunidades. Os cursos
de educação alimentar são divididos em duas modalidades:
uma voltada para a população em geral, com 10 horas/aula,
e a outra, de até 24 horas/aula, voltada para profi ssionais da
área de alimentação.
O Cozinha Brasil foi criado a partir de estudos que revelavam baixa qualidade nutricional na alimentação dos trabalhadores da
indústria e a necessidade de um programa nacional de reeducação alimentar. Tomando por base o Programa “Alimente-se Bem”,
do Departamento Regional do Sesi/SP, o Cozinha Brasil ganhou um caráter mais amplo e social ao combinar três grandes eixos:
nutrição e manuseio adequado; economia doméstica e renda da família; redução de desperdícios e aproveitamento de produtos
regionais ou sazonais.
Visando contribuir com a política nacional de combate à fome, o Conselho Nacional articulou parceria entre o Departamento
Nacional do Sesi e o Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome para canalizar investimentos no programa
educativo, que, desde 2004, conscientiza a população sobre os princípios essenciais da educação nutricional.
Presente em todos os Estados brasileiros, o programa capacitou até o momento (novembro de 2010) 733.629 alunos em 1.617
municípios e 1.396 indústrias parceiras promoveram o treinamento de seus funcionários. Em 2010, foram ministrados cursos
em 540 municípios, com mais de 100 mil atendimentos. Isso foi possível graças à utilização de unidades móveis (caminhões
equipados com cozinha-escola). Atualmente 30 dessas unidades, com capacidade para atender até 30 alunos simultaneamente,
levam a metodologia do programa às comunidades mais distantes, aos pontos mais remotos.
O programa ensina a evitar o desperdício ao aproveitar integralmente os alimentos, incluindo o caule, talos, cascas, folhas e
sementes, aliando economia, qualidade e sabor. As receitas buscam respeitar as diversidades regionais e a utilização de
Os cursos
1 Educação alimentar para a população em geral – 10h/aula –
treinamento teórico e prático sobre a preparação passo a passo
de cardápios que rendem refeições nutritivas, econômicas
e saborosas. É dirigido a donas de casa, trabalhadores da
indústria e do comércio, pessoas da terceira idade, profi ssionais
autônomos, entre outros;
2 Educação alimentar para os profi ssionais da área de
alimentação – 24h/aula – capacita pessoas que já tenham
conhecimento prévio do assunto. O conteúdo aborda com mais
profundidade os conceitos explorados no curso básico. Podem
participar cozinheiras/os de restaurantes, assistentes sociais,
médicos, enfermeiros, nutricionistas, profi ssionais da educação
e que atuam em asilos e creches, entre outros. O diferencial
dessa modalidade é o material didático com 250 receitas.
Responsabilidade social
O Cozinha Brasil é um programa de responsabilidade
social que o Sesi oferece a empresas de todo o Brasil. É um
investimento concreto na qualidade de vida dos trabalhadores,
de suas famílias e da comunidade. Os cursos também abordam
questões como aumento de produtividade, integração entre os
colegas de trabalho e relação empresa/trabalhador.
Além de transformar talos de verduras, cascas de frutas
e legumes – que comumente são desperdiçados – em
novos e nutritivos pratos, os educadores ensinam a
reciclar sobras, transformando-as em adubo orgânico. São
conhecimentos que podem propiciar a redução de gastos
das famílias e diminuição do impacto ambiental causado
por resíduos orgânicos.
Pesquisa de impacto social do Cozinha Brasil
Em 2009, o Sesi realizou pesquisa para mensurar os impactos
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sociais, econômicos e fi nanceiros do Cozinha Brasil. Os dados comprovaram que as mudanças nos hábitos alimentares e a
utilização quase integral dos alimentos são decisivas para combater o desperdício.
De acordo com o estudo, a maioria dos alunos que se inscreve nos cursos de educação alimentar não possui o hábito de utilizar
cascas de frutas e de legumes na alimentação (66%) ou de fazer refeições no próprio domicílio (58,58%).
A pesquisa comprovou que as diferenças de escolaridade e renda entre homens e mulheres participantes do programa foram
reduzidas após a realização do curso. Constatou-se ainda melhora na autoconfi ança dos alunos em relação aos conhecimentos,
atitudes e práticas adquiridas.
O estudo do impacto econômico constatou a evolução dos alunos em relação ao desperdício de alimentos. Considerando o universo
de participantes dos cursos em todo o País, o retorno é de R$ 7,19 para cada R$ 1,00 investido no programa. Assim, a mudança de
comportamentos em relação ao aproveitamento de alimentos estabelece a relação custo/benefi cio de 1 para 7.
Para obter esse indicador foram estabelecidas duas etapas. Na primeira, foi comprovada a evolução dos alunos numa Escala
de Transformação, que demonstrou signifi cativa redução dos comportamentos de desperdício de alimentos. Na segunda etapa,
verifi cou-se que, para cada ponto na Escala, há economia mensal de R$ 2,70. Ou seja, a relação entre redução de desperdícios
e ganho econômico é linear.
O ganho foi projetado pelos pesquisadores, em valores presentes, para um ciclo de 40 anos. A fórmula adotada foi a multiplicação
dos R$ 2,70 mensais por 12 meses, por um período de 40 anos e pelo número de usuários do programa. Descontando-se a taxa
Selic anual, e as chances de estar vivo durante o ciclo total de análise, o lucro líquido obtido é de R$ 34.735.856,03.
Dessa forma, foi demonstrado que o custo líquido médio por participante foi de R$ 45,34. O benefício líquido médio foi de
R$ 349,66 por pessoa e por departamento regional.
Parceria internacional
O Programa Cozinha Brasil ultrapassou fronteiras. há três anos o Cucina uruguay funciona em Montevidéu, onde vivem mais
de dois milhões de pessoas. A tecnologia social do programa foi transferida pelo Conselho Nacional do Sesi, por intermédio da
Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. uma unidade móvel foi doada pela Fundação
Gerdau e 3.330 atendimentos foram realizados desde o início do programa.
Em 2009, Moçambique recebeu a metodologia do Cozinha Brasil e o implantou na Província de Maputo. Duas unidades móveis
foram doadas: Instituto Camargo Corrêa e Instituto Odebrechet. O programa é desenvolvido atualmente em 11 províncias do
país africano.
Para o sucesso do programa nesses dois países, foram necessárias algumas adaptações de conteúdo e receitas. No caso de
Moçambique, ele foi adequado às características culturais de consumo da população, com a utilização das folhas de abóbora,
feijão, batata-doce e mandioca.
Ações especiais
Projeto Caju – em 2007, o Cozinha Brasil lançou ação especial
que assegurasse o aproveitamento de alimentos regionais,
desde o consumo até a produção industrial do alimento.
Em parceria com a Embrapa, os estudos mostram que o caju
é alimento rico em vitaminas com alto índice de desperdício,
especialmente no Nordeste. O projeto estimula o aproveitamento
do pedúnculo e a sua utilização em refeições nutritivas e baratas,
que incluem pratos salgados e sobremesas.
Cozinha Brasil Infantil – desenvolvido para transmitir os
conceitos do programa a menores de 14 anos. Cursos de curta
duração, com linguagem apropriada às crianças, transmitem
as diretrizes centrais do Cozinha Brasil a partir da produção
de receitas. É desenvolvido pelas unidades do Sesi e está
disponível para as escolas públicas e privadas.
Cozinha Brasil para Diabéticos – desenvolvido pelo
Departamento Regional do Rio de Janeiro, que percebeu o
interesse dos cariocas em receitas para esse público. Foi criada
cartilha com mais de 20 receitas sem açúcar e orientações
sobre a alimentação para esse grupo.
Cozinha Brasil em Braile – em 2005, em parceria com a
união dos Cegos do Brasil, o Sesi promoveu a capacitação
de 30 alunos defi cientes visuais no Rio de Janeiro. As aulas
foram ministradas na cozinha da instituição, com metodologia
especialmente desenvolvida para atender às necessidades
desses alunos. Além disso, com o apoio da Sociedade Pró-Livro
Espírita em Braille (SPLEB), foram produzidas 15 publicações
especiais, com 80 receitas cada, e gravados 20 CDs de áudio
para os defi cientes visuais que não leem em braile.
Em setembro de 2010, o Cozinha Brasil lançou o livro de
receitas da Região Sul, para incentivar o consumo dos
principais alimentos produzidos nessa região.
Parceiros
Empresas de destaque no cenário socioeconômico nacional
tornaram-se parceiras do programa. Entre elas destacam-
se: Fundação Banco do Brasil, Banco Santander, Petrobras,
Camargo Corrêa, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA),
Odebrecht, Caixa Econômica Federal (CEF), Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Grupo Gerdau,
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
(Infraero) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome (MDS).
Pontos fortes do programa Cozinha Brasil
• Ensina a valorizar os alimentos pelo teor nutricional, preço e apresentação;
• Estimula o aproveitamento integral dos alimentos e a redução do desperdício;
• Divulga e ensina as melhores práticas de higienização dos alimentos;
• Combina a preservação de nutrientes com a melhor apresentação e sabor dos pratos;
• Propicia o balanceamento das refeições;
• Contribui para a melhoria da renda familiar.
24 25
O ViraVida nasceu da crença na potencialidade e na capacidade de superação das adversidades de jovens e
adolescentes em situação de vulnerabilidade social e de exploração sexual. Criado com o objetivo de restituir
direitos e oferecer oportunidades a esse segmento, foi construído a partir de parcerias com instituições do
Sistema S, órgãos não governamentais e empresas públicas e privadas.
Ao envolver universidades e instituições com expertises no campo de enfrentamento da exploração sexual de
crianças, adolescentes e jovens na concepção do ViraVida, o Conselho Nacional pôde desenvolver proposta
que se coaduna às políticas de proteção e promoção dos direitos da criança e do adolescente, políticas da
juventude e ao Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil, fi gurando atualmente
como importante parceiro da rede de enfrentamento.
O ViraVida é dirigido a adolescentes e jovens entre 16 e 21 anos; meninas e meninos de famílias numerosas e de
baixa renda, que residem nas periferias de grandes centros e têm a história de vida marcada por experiências
relacionadas a trabalho doméstico, abuso sexual, gravidez precoce e dependência química. Para atingir esse
público, recebe o apoio de associações, ONGs e instituições idôneas conhecidas pelo atendimento a jovens
com esse perfi l.
A proposta socioeducativa é coordenada pelos Departamentos Regionais do Sesi, que contratam equipe
multidisciplinar integrada por psicólogos, pedagogos e assistentes sociais. Os cursos realizados nas escolas
do Sesi, Senai, Senac, Sesc, Sest e Senat combinam formação profi ssional e educação básica, com abordagem
de temas como cidadania, saúde, doenças sexualmente transmissíveis, cuidados com o corpo, orçamento
familiar e direitos fundamentais, entre outros.
O atendimento psicossocial – extensivo às famílias – é ferramenta essencial do processo de transformação, tendo em vista
que a maior parte desses jovens e adolescentes tem a trajetória marcada por privações e violências. Os educadores passam
por capacitações que lhes permitem trabalhar o desenvolvimento desses jovens a partir do resgate de valores, da elevação
da autoestima e do fortalecimento de vínculos familiares. Em parceria com a rede de enfrentamento, o projeto garante ainda
atendimento integral aos alunos, incluindo tratamento médico e odontológico, orientação jurídica e obtenção de documentos
(Certidão de Nascimento, RG e CPF). Para harmonizar as relações no ambiente escolar, professores e alunos do projeto constroem
um acordo de convivência, cujas regras visam fortalecer a interação e a integração socioeducativa.
um dos aspectos mais destacados do ViraVida, o desafi o de assegurar a inserção dos alunos concludentes no mercado de trabalho,
levou o Conselho Nacional a realizar grandes esforços de sensibilização e envolvimento do empresariado brasileiro. Para isso,
tem se valido também da qualidade do ensino profi ssionalizante do Sistema S e do acompanhamento de egressos dos cursos
durante o primeiro ano de inserção no mercado de trabalho.
ACREALAGOAS
AMAPÁ
AMAZONAS
BAHIA
CEARÁ
DISTRITOFEDERAL
ESPÍRITOSANTO
GOIÁS
MARANHÃO
MATO GROSSO
MATO GROSSODO SUL
MINAS GERAIS
PARÁ
PARAÍBA
PARANÁ
PERNAMBUCOPIAUÍ
RIO DEJANEIRO
RIO GRANDEDO NORTE
RIO GRANDEDO SUL
RONDÔNIA
RORAIMA
SANTACATARINA
SÃO PAULO
SERGIPE
TOCANTINS
Boa Vista
Manaus
PortoVelhoRio
Branco
Macapá
Belém
Palmas
BrasíliaCuiabá
Goiânia
Curitiba
Florianópolis
Rio de Janeiro
Vitória
LondrinaFoz do Iguaçu
Porto Alegre
BeloHorizonte
CampoGrande
São LuísFortaleza
Teresina
Parnaíba
NatalJoão PessoaCampina Grande
Recife
MaceióAracaju
Salvador
SãoPaulo
Fase Piloto
Em Desenvolvimento
Em Implantação
Previsão
PROJEtO VIRAVIDA – ABRANgÊNCIA NACIONAL
26 27
Durante o processo de formação e qualifi cação profi ssional, com cerca de 12 meses, os benefi ciários recebem uma bolsa no valor
de R$ 500,00, dos quais 20% (R$ 100,00) fi cam retidos em uma poupança, resgatável ao fi nal do processo.
Ao longo de dois anos, foram atendidos mais de mil jovens e adolescentes em todo o País, tendo sido registrado 8% de taxa de
evasão média, 448 já concluíram os cursos e 420 ainda se encontram em processo de formação. Do total de formandos, 380 (80%)
já estão inseridos no mercado de trabalho, 55 participam de processos de seleção (12%) e 49 (11%) estão participando de testes
de seleção, ou iniciaram outros cursos para complementar a formação; há ainda alguns casos de tratamento de dependência
química, gravidez e serviço militar (dados de novembro de 2010).
A rede de parceiros que dá sustentação ao ViraVida é formada por:
a) órgãos governamentais, instituições religiosas ou fi lantrópicas, ONGs, Casas de Passagem, Conselhos Tutelares, entre outros.
Esses parceiros têm a atribuição de recrutar os jovens e inscrevê-los no processo de seleção dos cursos de qualifi cação profi ssional;
b) Instituições públicas de direito privado. Os Serviços Sociais e de Aprendizagem da Indústria, Comércio e Transportes (Sesi/
Senai, Sesc/Senac e Sest/Senat e Sebrae) realizam os cursos de formação profi ssional e educação básica, enquanto o Sebrae
(Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena Empresa) oferece noções de autogestão e de empreendedorismo;
c) Empresas públicas e privadas também são parceiras do ViraVida, contribuindo com apoio institucional e, especialmente, na
empregabilidade e divulgação do projeto.
ARtICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
Processo Socioeducativo
(Sistema S)
Cursos Profi ssionalizantes
Educação Continuada
Atividades Complementares
Atendimento Integral dos
Adolescentes e Jovens
Acompanhamento Familiar
Inserção no Mercado de
trabalhoSeleção
FASES DO PROJEtO VIRAVIDA
Emprego Formal (CLt)
Empreendedorismo
Cooperativismo/Autogestão
Programa Jovem Aprendiz e Primeiro
Emprego
Estágio Remunerado
Pré-seleção: indicação dos
adolescentes e jovens pelas instituições
parceiras para participarem
do projeto
Entrevistas e realização de
dinâmicas
28 29
CURSOS OFERtADOS
O processo socioeducativo, com carga horária média de 900 horas, destina, desse total, cerca de 600 horas para os cursos
profi ssionalizantes, adotando metodologia interativa com todos os conteúdos desenvolvidos.
Os cursos são oferecidos de acordo com a demanda local e perfi l dos jovens.
1 Articulação e mobilização: estratégia adotada para o estabelecimento de parcerias e adesões envolvendo instituições
governamentais, não governamentais, empresas públicas e privadas, universidades e instituições do Sistema S. Tem por
objetivo a realização dos cursos, a inserção dos alunos no mercado de trabalho e o atendimento integral à clientela do projeto.
Essa fase se estende durante todo o processo de realização do programa.
2 Processo de seleção de alunos: é realizado a partir do recrutamento de candidatos, realizado pelas instituições e ONGs parceiras
a partir de critérios que determinam o perfi l de público. Inclui dinâmicas, entrevistas e sondagem de aptidão.
3 Processo socioeducativo: realização de cursos profi ssionalizantes associados à educação básica continuada para elevação da
escolaridade, além de atividades culturais e extracurriculares.
4 Processo de inserção no mercado de trabalho: a inclusão dos jovens e adolescentes se dá nos setores da indústria, comércio
e serviços por meio de emprego formal, estágio remunerado, programas de aprendizagem, ou por meio de cooperativas de
trabalho, e empreendedorismo.
O início e o encerramento do processo educativo são marcados por três grandes eventos:
• Formatura, que reúne a comunidade escolar, familiares, parceiros, autoridades e conta com a presença da primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, madrinha do projeto.
Fase piloto
Fortaleza Recife Natal Belém
Auxiliar de Cozinha Agente de Eventos Auxiliar Administrativo Auxiliar Administrativo
Comunicação Digital Assistente Laboratório Cabeleireiro Costureira Industrial
Costureiro Industrial – Moda Praia e Íntima Cabeleireiro-Maquiador Cozinheiro Operador de Computador
Criação de Moda Costureiro Industrial Desenhista de Moda Desenhista Gráfi co
Produção de Eventos Recepcionista G Saúde
Fase de expansão
Brasília teresina Salvador João Pessoa
Assistente Administrativo Assistente Administrativo Recepcionista Operador Alimentação
Recepcionista Costureiro Industrial Auxiliar Administrativo Gestão de Negócios
Telemarketing
Fortaleza Recife Natal Campina grande Curitiba
Gastronomia Assistente Administrativo (1)
Assistente Administrativo Gestão de Negócios Auxiliar Administrativo
Costura Industrial (2) Assistente Administrativo Desenho de Moda Vestuário Produção Industrial
Costura Industrial – Tecido Plano e Malha Imagem Pessoal
Camareira e Conservação de
Ambientes
Corte e Costura Industrial
• Seminários de sensibilização, que envolvem representantes dos governos locais, parceiros, gestores e técnicos dos DRs;
• Aula inaugural, com a participação de alunos, familiares, técnicos do Sistema S local e representantes de instituições parceiras;
30 31
Fase piloto – resultados
Na fase piloto, o ViraVida atendeu 422 jovens das cidades de Fortaleza, Recife, Natal e Belém. Desse total, 379 concluíram os
cursos oferecidos, 282 foram inseridos no mercado de trabalho, 48 estão em processo seletivo e 49 em outras situações. Foi
registrada também a evasão de 43 alunos (9%).
Nessa etapa, agregou 180 profi ssionais de diferentes áreas de conhecimento (professores, psicólogos, gestores, assistentes sociais,
administradores, pedagogos etc.). Articulou e mobilizou – nas esferas local e nacional – mais de 100 instituições (governamentais,
não governamentais, empresas públicas e privadas), reforçando a integração do Sistema S por meio de parcerias e convênios
como o realizado com o Instituto de Investigações (Violes), da universidade de Brasília, que realizou a avaliação da metodologia
do ViraVida durante o projeto piloto, apresentando os principais indicadores do processo:
Referendado pela avaliação realizada por professores da universidade de Brasília, que concluíram tratar-se de um projeto que
utiliza metodologia participativa e construtiva, o ViraVida foi indicado como processo altamente efi caz de combate à exploração
sexual de jovens e adolescentes por meio da educação e inserção no mundo do trabalho.
• 85% dos jovens e adolescentes saíram da situação de exploração sexual;
• 74% foram inseridos no mercado de trabalho;
• 90% retornaram para a escola formal;
• 100% tiveram todos os documentos emitidos;
• Aumento da capacidade de consumo de produtos de primeira necessidade, eletrodomésticos e tecnologias de comunicação;
• Ampliação de acesso aos serviços de saúde, habitação, cultura, esporte e lazer;
• Fortalecimento dos vínculos familiares e convivência social;
• Aumento no processo de participação e sociabilidade.
Fase de expansão
Atualmente o projeto está em desenvolvimento nas cidades de
Brasília, Salvador, Teresina, Parnaíba, João Pessoa, Campina
Grande, Curitiba e Foz do Iguaçu; e em fase de implantação
nas cidade de Londrina, Rio de Janeiro e Porto Velho. O
processo de articulação de parcerias já foi iniciado em São
Luís e Aracaju e deverá chegar às cidades de Campo Grande e
São Paulo no início de 2011.
Futuro e perspectivas
O ViraVida foi premiado como uma das 50 melhores práticas em
atuação no País e pode ser considerado como ação específi ca
de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.
O Conselho Nacional do Sesi tabalha com a perspectiva de
levar o ViraVida a todas as capitais brasileiras até o fi m de
2011, quando deverá priorizar as demais cidades-sede da
Copa do Mundo de 2014 que ainda não estavam previstas: Belo
horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT) e Manaus (AM).
Outros 49
48
282
379
Em Processo
Inseridos
Concluintes
Fonte: dados fornecidos pela equipe técnica CNSESI (out./2010)
Outros: adolecentes e jovens se preparando para o teste de seleção das empresas; em tratamento de depedência química; complementação da formação com outros cursos; gravidez; serviço militar etc.
Número de concluintes e de inserção no mercado de trabalho Inserção no mercado de trabalho por cidade piloto (em porcentagem)
Belém 75%
63%
78%
82%
Natal
Recife
Fortaleza
Fonte: dados fornecidos pela equipe técnica CNSESI (out./2010)
0% 20% 40% 60% 80% 100%
523
3469
420
628
Mat
ricul
ados
Em P
roce
sso
Inse
ridos
Em C
urso
Conc
luin
tes
Evas
ão
Fonte: dados fornecidos pela equipe técnica CNSESI (out./2010)
34 35
PANTONE 5135
PANTONE COOL GRAY 11
PANTONE 5487
PANTONE 550PANTONE 124
PANTONE 7473
PANTONE 153
Cores Pantone
O desafi o colocado pelo Conselho Nacional do Sesi, dois anos após o lançamento do Projeto ViraVida, era de identifi car e implementar
estratégias que ajudassem a manter a temática da exploração sexual de crianças, adolescentes e jovens na agenda da mídia
brasileira, estimulando maior envolvimento da sociedade civil no enfrentamento desse problema social. Optou pela realização de
grande campanha nacional, intitulada Carinho de Verdade, que servisse como força motriz para a mobilização da sociedade.
Entre os objetivos traçados estava o de ser um dos pilares na construção de uma grande articulação social que ajudasse a dar
visibilidade a projetos, ações e iniciativas da sociedade civil com o mesmo foco de atuação. Nesse sentido, a campanha Carinho
de Verdade nasce com a intenção de explorar as redes sociais (Facebook, Twitter, Orkut, Flick etc.) e utilizá-las para reproduzir
informações e obter adesões à iniciativa.
O termo “viralização” marca a concepção da campanha e orienta sua principal estratégia para a obtenção de adesões e envolvimento
de um número maior de pessoas, organizações e empresas. uma campanha focada na internet e que ajudasse a estimular o
debate público em torno do tema.
Conceitualmente, a campanha trabalha a expressão Carinho
de Verdade com as seguintes acepções:
“É tudo o que a pessoa que sofreu abuso precisa”;
“É respeito, é atitude, é responsabilidade”;
“É acolhimento e proteção”.
Logomarca
A logomarca foi pensada para promover a visibilidade da
temática e melhor compreensão da questão, além de estimular
a construção de nova cultura social de forma a assegurar a
todas as crianças e adolescentes o direito ao desenvolvimento
de sua sexualidade de forma segura e protegida, longe do
abuso e da exploração sexual.
A borboleta do ViraVida – símbolo que traduz o espírito do
trabalho realizado pelo Conselho desde 2008 com jovens e
adolescentes vítimas de exploração sexual – foi estilizada
para tornar-se marca da campanha. Entre os signifi cados
atribuídos à logomarca estão: transformação, mudança,
delicadeza, fragilidade e libertação.
36 37
Lançamento
A campanha Carinho de Verdade foi lançada nacionalmente, no
dia 19 de outubro de 2010, no Cristo Redentor, Rio de Janeiro.
O gesto contra a exploração sexual é o “abraço”, que denota
carinho, proteção, acolhimento e conforto. Nesse sentido, foi
criada ação, por meio de projeções, para que a estátua do
Cristo Redentor desse a ilusão de estar “abraçando” a causa.
Como uma tela onde eram projetadas imagens da cidade,
a estátua do Cristo, um dos maiores símbolos nacionais,
representava a adesão nacional ao combate à exploração
sexual infantojuvenil.
O evento contou com a participação da Xuxa, madrinha da
campanha, e de diversos atores e atrizes que, semanas antes
do lançamento, haviam realizado sessão de fotos e gravações
de mensagens aderindo à campanha e convidando a população
a integrar essa mobilização nacional.
O projeto de lançamento teve o apoio da Petrobras, Sesc,
Senac, Firjan, CNI, Arquidiocese do Rio de Janeiro, Parque da
Floresta da Tijuca, Ibama e a participação da primeira-dama
Marisa Letícia Lula da Silva, das primeiras-damas do Estado
e do município, além de ministros de Estado e representantes
de articulações da sociedade civil, parceiras da iniciativa.
40 41Instituições sem Fins Lucrativos
Instituições Sistema S
Patrocínios
Focado nas ações de atendimento às demandas dos trabalhadores da indústria e da sociedade em geral e na otimização de recursos
para o fi nanciamento de projetos de grande amplitude e alcance social, o Conselho Nacional do Sesi pôde priorizar investimentos
no atendimento aos departamentos regionais e a organizações da sociedade civil, para aprimoramento das iniciativas que visam
o bem-estar de todo o corpo social. Com orçamento de aproximadamente R$ 220 milhões na gestão 2003 – 2010, mais de 50%
foram destinados para o desenvolvimento de projetos, conforme o gráfi co.
Demonstrativo das despesas (gestão 2003 – 2010)
Todo esse esforço baseou-se na decisão gerencial de realizar uma gestão voltada para a maior integração do Sistema Sesi com
projetos de grande alcance social, por meio da promoção de ações voltadas aos seus princípios regulamentares. Como resultado
desse esforço, centenas de projetos foram benefi ciados, de acordo com a seguinte distribuição.
Distribuição dos valores de auxílios fi nanceiros e patrocínios (gestão 2003 – 2010)
(os recursos dos Programas Cozinha Brasil e ViraVida encontram-se incluídos no valor do auxílio institucional)
Pessoal e Encargos
utilidades, Materiais e Viagens
Serviços de Terceiros
Outras Despesas
Auxílios Financeiros a Projetos
Despesas de Capital