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Portais da transparência e acesso à informação pública

Curso de Extensão CACS/Fundeb

Departamento de EducaçãoCampus XV, Universidade do Estado da Bahia – Uneb

Valença, 12 de novembro de 2013

Romualdo Anselmo dos SantosCoordenador do Núcleo de Ações de Prevenção – NAP

Controladoria-Geral da União na Bahia – CGU/BA

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“Não sou jovem o bastante para saber tudo”

Oscar Wilde

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BRASIL

Espaços de participação da sociedade no acompanhamento das políticas públicas.

- 18 mil conselhos deliberativos e (ou) consultivos.

- Mais de 100 mil conselheiros.

- Instrumentos (portais, leis, blogs etc.)

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Principais constatações da CGU em 2010-2012

-Conselho Municipal não fiscaliza/acompanha a execução dapolítica pública (80%);

- Capacitação deficiente de conselheiros;

- Conselheiros desconhecem programas;

- Sociedade local desconhece conselho;

- Problemas de representatividade.

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Reflexão

“O esvaziamento, observado nos Conselhos pela participaçãodebilitada da população, mostra-nos um espaço que, ao invésde possibilitar cidadania, dificulta a efetivação de direitos,mantendo a passividade da população no que diz respeito àparticipação popular.

Outra situação temerária é o fato de os Conselhos não teremem sua base legal a obrigação dos conselheiros em 'prestaremcontas' perante a entidade que representam.

A 'prestação de contas' é dever ético-político tendo comopressuposto os fundamentos da administração pública...:legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eeficiência...” (ARRUDA & KOCOUREK, 2008: 83).

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Participação e Representação

Grupo/Segmento/Categoria da Sociedade

Representante

Informação e

opinião

Prestação de

contas

Conselhos

Poder público

Conferências

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Dimensões do controle social

Política Ética

Técnica

Mobilização

Fiscalização

Valores

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Princípios

Controles Administrativo,

Legislativo e Judicial

Controle Social

(sociedade, conselhos)

O EQUILÍBRIO PÚBLICO

Administração Pública(Políticas Públicas)

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Recursos distribuídos com base no número de

alunos da educação básica (matriculados nos

respectivos âmbitos de atuação prioritária).

Repasse automático de recursos.

Vigência de 14 anos (2007 a 2020).

Características do Fundeb

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Composição do Fundeb

FPM FPE

ICMS

IPIexp LC 87

ITR

ITCMD

IPVA

Complementação União

Juros, multas e Dívida Ativa sobre as fontes “mães” do Fundeb

Rendimentos das eventuais aplicações financeiras com recursos do Fundeb

Recursosquefaziam parte do Fundef:•16,66% em 2007 • 18,33% em 2008 e• 20% a partir de 2009

Recursosnovos:• 6,66% em 2007• 13,33% em 2008 e• 20% a partir de 2009

ComplementaçãodaUnião(valorescorrigidos)• R$ 2 bilhõesem 2007 • R$ 3,2 bilhõesem 2008 • R$ 5,1 bilhõesem 2009 • 10% dacontribuição de estados, DF emunicípios de 2010 emdiante.

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Periodicidade dos repassesfinanceiros

Origem dos Recursos Periodicidade do Crédito na

conta específica do Fundo

ICMS Semanal

FPE, FPM, IPIexp e ITRm Decendial

Desoneração de Exportações (LC 87/96) e

Complementação da União

Mensal

IPVA e ITCMD Conforme cronograma de

cada Estado

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100% educação básica pública (observada a responsabilidade de atuação do ente governamental);

Mínimo de 60% Remuneração dos profissionais do magistério em efetivo exercício na educação básica

• Remuneração

• Profissionais do magistério

• Efetivo exercício

Máximo de 40% Outras ações de MDE

• Artigos 70 e 71 da LDB (Lei 9.394/96)

No exercício financeiro do crédito na conta;

Até 5% podem ser aplicados no 1º trimestre do exercício seguinte, mediante abertura de crédito adicional.

Utilização dos recursos do Fundeb

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• Aquisição de material didático-escolar e manutenção

de programas de transporte escolar.

Despesas consideradas como MDE Artigo 70 – LDB (Lei 9.394/96)

• Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente

e demais profissionais da educação;

• Aquisição, manutenção, construção e conservação de

instalações e equipamentos necessários ao ensino;

• Uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao

ensino;• Realização de atividades-meio necessárias ao

funcionamento do ensino;

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Despesas não consideradas como MDE Artigo 71 – LDB (Lei 9.394/96)

• Subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter

assistencial, desportivo ou cultural;

• Programas suplementares de alimentação, assistência

médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e

outras formas de assistência social;

• Obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para

beneficiar direta ou indiretamente à rede escolar;

• Despesas com pessoal docente e demais trabalhadores

da educação, quando em desvio de função ou em

atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do

ensino.

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O Conselho do FUNDEB deveter:

• Autonomia: não é subordinado ou vinculado ao Poder

Executivo (Prefeitura ou Secretaria de Educação) ouao Conselho Estadual do FUNDEB (art. 24, §7º).

• Apoio do Poder Executivo: que deve assegurar infra-

estrutura e condições materiais adequadas à

execução plena das atividades do colegiado (art. 24,§ 10).

• Representação Social: os conselheiros devem ser

representantes legítimos de setores da sociedade

comprometidos com a melhoria da qualidade do

ensino público.

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1. Acompanhar e exercer o controle social sobre, a

distribuição, transferência e aplicação dos recursos

do FUNDEB, inclusive emitindo parecer sobre as

Prestações de Contas do Fundo, destinadas ao TC

2. Supervisionar o Censo Escolar e a elaboração da

proposta orçamentária anual

3. Acompanhar a execução do Programa Nacional de

Apoio ao Transporte Escolar – PNATE, inclusive

receber e analisar suas prestações de contas

Atribuições dos Conselhos doFundeb

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Transparência

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Portal daTransparência –Governo Federal

O Portal é uma iniciativa da CGU, lançada em

novembro de 2004, que possibilita que qualquer pessoa

possa acompanhar de que forma as verbas públicas

chegam ao seu município, o que amplia as

possibilidades de controle desse dinheiro.

Nele estão relacionadas as verbas federais transferidas

aos estados, municípios, Distrito Federal ou diretamente

a cidadãos, além de todos os gastos realizados pelo

próprio Governo Federal em compras ou contratação

de obras e serviços.

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Portal da Transparência

DIRETRIZES:

fácilacesso - semnecessidade de senha;

linguagemcidadã

(informaçõesacessíveisàpopulação);

navegaçãosimplificada;

informaçõestempestivas;

ferramentapara o controle social.

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Portal da TransparênciaMédia mensal de acessos em 2008: 111.829

Quantidade de registros: 647.926.826

Valor: R$ 4.278.754.164.876,95

Número de usuários cadastrados no sistema push: 12.396

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Cadastro Nacional de Empresas

Inidôneas e Suspensas- CEIS

CGU

Portal da Transparência

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Portais municipais da Transparência

Portal da cidadania –TCM/BA

www.tcm.ba.gov.br/Portal/EducacaoSaude.aspx

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Casos

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Lei de Acesso à Informação

Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011

Eficácia: desde 16 de maio de 2012

Regulamentar o direito fundamental

de acesso à informação pública

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Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, emlegislação própria, obedecidas as normas gerais estabelecidas naLAI, definir regras específicas, especialmente:

criação e ao funcionamento do Serviço de Informação aoCidadão (SIC); e

procedimentos para interposição de recurso.

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MODALIDES DE ACESSO À

INFORMAÇÃO

Transparência Ativa: Divulgação de

informações por iniciativa do setor

público, independente de qualquer solicitação

Transparência Passiva: Divulgação de informações em

atendimento às solicitações da sociedade. SIC

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Modalidades de Acesso à Informação

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Conteúdo mínimo na internet (art. 8º, LAI)

1)Competências, estrutura organizacional, endereços e

telefones das unidades e horário de atendimento ao público;

2)Quaisquer repasses ou transferências de recursos

financeiros;

3)Despesas;

4)Procedimentos licitatórios, inclusive editais e resultados,

bem como todos os contratos celebrados;

5)Descrição dos principais programas, ações, projetos e

obras, com informações sobre sua execução, metas e

indicadores de fácil compreensão;

6)Repositório de perguntas frequentes da sociedade (FAQ).

Transparênciaativa

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Transparência passiva – SIC (e-SIC)

Criação de serviço de informações ao cidadão (SIC) paraatendimento ao solicitante (art. 9º).

Objetivos do SIC:

atendere orientar o público quanto ao acesso a

informações;

informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades;

protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações.

conceder o acesso imediato à informação disponível

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Quem pode solicitar informação? QUALQUER PESSOAfísica oujurídica

Pedidonão precisa ser motivado, apenas conter aidentificação do requerente e a especificação da informação

Decisão de negativa de acesso deve ser motivada

PEDIDO DE INFORMAÇÃO

PRAZO

• imediatamente ou

• 20 dias (+10)

RESPOSTA

Procedimentos e Prazos

não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação

São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação

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Endereços eletrônicos úteis

• Bancodo Brasil S/A www.bb.com.br

• ConselhoNacional de Educação – CNE www.mec.gov.br/cne

• Controladoria-Geral da União – CGU/PR www.cgu.gov.br

• Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educaçãowww.fnde.gov.br

• InstitutoNacional de Estudos e PesquisasEducacionaisAnísio Teixeira – INEP

www.inep.gov.br

• Ministério da Educação – MEC www.mec.gov.br

• Presidência da Repúblicawww.presidencia.gov.br

• Secretaria do TesouroNacionalwww.stn.fazenda.gov.br

• Tribunal de Contas da União – TCU www.tcu.gov.br

• https://www.fnde.gov.br/cacs/index.php/lista_conselheiros

• http://www3.tesouro.gov.br/estados_municipios/transferencias_constituci

onais_novosite.asp

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Presidência da RepúblicaControladoria-Geral da União - CGU

Controladoria-Regional da União no Estado da Bahia

NÚCLEO DE AÇÕES DE PREVENÇÃO - NAP

Romualdo Santos: (71) 3254-5246/5211

[email protected]

[email protected]