UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
MECANISMOS DE AUDITORIA E SEGURANÇA CONFIÁVEIS
NAS EMPRESAS.
Por: Pedro Paulo da Cunha dos Santos
Orientador
Prof. Ana Claudia Morrissy
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
MECANISMOS DE AUDITORIA E SEGURANÇA CONFIÁVEIS
NAS EMPRESAS
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Finanças e Gestão
Corporativa.
Por: Pedro Paulo da Cunha dos Santos
3
AGRADECIMENTOS
....aos amigos e parentes, que me
apoiaram e acreditaram em meu
potencial....
4
DEDICATÓRIA
.....dedicado a meus pais, minha irmã e
todos que acreditam realmente em
mim.....
5
RESUMO
A Lei Sarbanes - Oxley (SOX) foi criada em 30/07/2002, decorrente de
vários escândalos ocorridos em grandes empresas norte-americanas, tem por
escopo proteger os investidores contra fraudes, tornando mais transparentes e
confiáveis os processos empresariais que interferem diretamente nos
resultados financeiros das companhias. A auditoria interna é um dos pontos
mais relevantes no combate a fraudes e, por esta razão, tem muita ênfase
dentro da Sarbanes - Oxley, indo além do simples cumprimento de uma
exigência da Lei, por isso que não basta apenas ter uma estrutura forte de
controle interno. Assim sendo, as empresas devem testar continuamente todos
os mecanismos e processos de controles internos, auditar e certificar,
comprovando existir capacidade gerencial de avaliação desses controles e que
estão todos à prova de erros, assegurando, assim, a transparência, confiança
e agilidade da empresa. O objetivo deste trabalho foi demonstrar a relevância
do trabalho da auditoria interna de forma clara e objetiva de acordo com a Lei
Sarbanes - Oxley.
Palavras-chaves: Auditoria interna. Controle interno. Lei Sarbanes -
Oxley.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 07 CAPÍTULO I - A Lei Sarbanes – Oxley 09 CAPÍTULO II - Os principais escândalos contábeis 19 CAPÍTULO III – Governança Corporativa 22 CAPÍTULO IV – Controle interno 24 CAPÍTULO V - Auditoria Externa 26 CAPITULO VI - Gerenciamento de Riscos 30 CAPÍTULO VII - A Lei Sarbanes – Oxley nas empresas 31 Brasileiras. CAPÍTULO VIII - Fontes de indicação de fraudes 33
CAPITULO IX - A ética do auditor no ambiente corporativo. 39 CONCLUSÃO 41 BIBLIOGRAFIA 43 ÍNDICE 44
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INTRODUÇÃO
A evolução da atuação do auditor está ligada às necessidades das
organizações para atender questionamentos de fragilidades detectadas pelos
órgãos reguladores, tanto nas demonstrações financeiras quanto nos
controles, processos e sistemas. A Lei Sarbanes-Oxley, exerceu significativa
influência na postura da alta administração das corporações à condução do
relacionamento com advogados e auditores, introduzindo novas regras de
governança corporativa e instituindo a obrigatoriedade de várias práticas,
dentre as quais o Comitê de Auditoria. Englobou também, uma série de
normas de responsabilidades aos administradores, objetivando inibir práticas
lesivas e que exponham as entidades a altos níveis de riscos.
As reformas de maior impacto na Lei abordam a divulgação e as
demonstrações financeiras das empresas de capital aberto, governança
corporativa e fiscalização de auditoria. O auditor interno assumiu diferentes
enfoques nas organizações após a Lei Sarbanes-Oxley, suscitando, portanto, o
seguinte questionamento: qual a importância da auditoria interna de acordo
com a Lei Sarbanes-Oxley para o sucesso empresarial?
Este estudo tem por objetivo conhecer a Lei Sarbanes Oxley, lei
americana sobre responsabilidade corporativa, promulgada em julho de 2002,
com a finalidade de proteger os investidores no mercado de ações,
demonstrarem sua estrutura e o seu alcance.
Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica explicativa, cujas
informações trazem conceitos de grande relevância para se entenderem os
preceitos trazidos pela Sarbanes Oxley, tais como governança corporativa a
fim de dar maior transparência às empresas; os controles internos, que tornam
a estrutura da empresa mais forte, garantindo segurança e a gestão de riscos
com a finalidade de reduzir prejuízos e atingir os objetivos estratégicos da
empresa. Foram efetuadas consultas em livros, Internet e artigos concernentes
ao tema proposto e escolhido. As fontes de pesquisa fundamentaram-se em
publicações lida e outras fontes que fornecerá subsídios para os
8
entendimentos dos objetos de estudo, permitindo analisar as informações
indicando as finalidades e os seus propósitos existentes para a redação.
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CAPITULO I
Lei Sarbanes – Oxley
No mercado de capitais Norte-Americano, ocorreram vários escândalos
que envolveram grandes empresas entre elas Eron, Arthur Andersen, Tyco,
Worldcom e outras, que geraram inúmeros prejuízos financeiros atingindo
milhares de investidores, com isso tornou-se necessária a ação das
autoridades americanas para evitar maiores prejuízos as empresas e assim
recuperar a credibilidade no mercado. Em 30 de julho de 2002 o congresso
Norte-Americano criou a Lei Sarbanes que tem o objetivo de proteger os
direitos da maioria, estabelecendo maior transparência na divulgação das
informações econômico-financeiras e maior rigor nos procedimentos de
controle interno, atribuindo assim maior responsabilidade aos principais
executivos.
Esta Lei é conhecida como SOX ou SARBOX, é uma lei americana
promulgada pelos senadores Paul Sarbanes (democrata de Maryland) e
Michael Oxley (Republicano de Ohio), sendo considerada a maior reforma da
legislação societária dos EUA e, é uma das mais rigorosas regulamentações
desde os anos 30. nela estão envolvidas as empresas que possuem capitais
abertos e ações na Bolsa de NY e Nasdaq, inclusive várias empresas
brasileiras estão se adequando a esta lei.
A lei Sarbanes-Oxley criou um novo ambiente de governança
corporativa e, gerou um conjunto de novas responsabilidades e sanções aos
administradores, com isso ela coíbe práticas lesivas e que expõe as
sociedades anônimas em elevados níveis de risco, ela envolve desde o
presidente e toda diretoria da empresa até as firmas de auditoria e os
advogados contratados.
As reformas de maior impacto na lei abordam a divulgação e as
demonstrações financeiras das empresas de capital aberto, governança
corporativa e fiscalização de auditoria. Além disso, a Lei Sarbanes requer o
desenvolvimento, implantação e a obediência a um código de ética, que deve
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ser incorporado à cultura da empresa para se tornar presente no cotidiano das
ações dos funcionários.
De acordo com Nascimento, Ott e Silva (2007),
Com o advento da SOX, o fortalecimento das estruturas de
controle fez com que a auditoria interna e externa, assumisse
papéis importantes e de responsabilidades. Isso fez com que as
organizações viessem a adotar novos procedimentos com a
finalidade de obter maior confiabilidade e transparência nas
demonstrações contábeis, evitando assim, problemas no
momento de divulgação das informações econômicas-financeiras.
Segundo Borgeth (2009),
“A Lei Sarbanes tem por objetivo restaurar o equilíbrio dos
mercados por meio de mecanismos que assegurem a
responsabilidade da alta administração de uma empresa sobre a
confiabilidade da informação por ela fornecida.” (pág. XVI)
Confrontando as exposições de Nascimento, Ott e Silva (2007) e
Borgeth (2009), observa-se que a Auditoria Interna e externa obteve papéis
importantes depois da SOX, pois assumiu mais responsabilidades gerando
nível de confiança aos investidores, aumentando a transparência a fim de
assegurar a independência do trabalho dos auditores. A Sox está relacionada
com a profissão contábil, pois valoriza o profissional de auditoria.
1.1 Auditoria interna de acordo com a Lei Sarbanes - Oxley
Segundo Attie (2000),
“a auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a
eficiência e eficácia do controle patrimonial implantado com o
objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado” (p.
25).
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Franco e Marra (2001) citados por Pinheiro e Cunha (2003), observam que:
A auditoria poderá apresentar-se de diversas formas, conforme
as suas características peculiares. Dessa forma, de acordo com
os fins a que se destina, a auditoria pode ser realizado para
confirmar a exatidão das demonstrações contábeis, permitirem
melhor controle administrativo, atender as exigências legais,
verificar o cumprimento das obrigações fiscais, entre outros,
apurarem erros e fraudes (p. 163).
Em síntese, a auditoria é um dos meios de que a Contabilidade dispõe
para atingir suas finalidades. Como meios para atingir seus fins, a
Contabilidade utiliza o registro dos fatos contábeis, a situação sintética da
situação patrimonial e suas variações, através das demonstrações contábeis e,
completamente, a técnica auditoria destinada a comprovar os fatos registrados
e suas demonstrações. Também, e com finalidades mais específicas, a
Contabilidade utiliza a análise das demonstrações contábeis, através de
comparações e interpretações. Em virtude da evolução da ciência contábil,
atualmente indispensável à administração das empresas, desenvolveu-se a
técnica de auditoria, a tal ponto que é vista como instrumento de orientação, de
interpretação e de previsão de fatos, convertendo-se em dinâmica e ainda em
incessante evolução.
Segundo Almeida (2009),
“a administração das empresas sentiu a necessidade de dar
maior ênfase às normas ou aos procedimentos internos, devido
ao fato de que o administrador, ou em alguns casos, o
proprietário da empresa, não poderia supervisionar pessoalmente
todas as suas atividades” (p. 29).
Todavia, de nada adiantaria a implantação de tais procedimentos
internos sem que houvesse um acompanhamento, no sentido de verificar se os
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mesmos estavam sendo seguidos pelos empregados da empresa. Dessa
forma, surgiu o auditor interno como uma ramificação da profissão de auditor
externo e, por via de conseqüência, do contador. O auditor interno averiguaria
se tais procedimentos estavam sendo seguidos pelos funcionários da
organização.
Para Crepaldi (2004),
“a função da auditoria interna é auxiliar todos os membros da
administração no desempenho efetivo de suas funções e
responsabilidades, fornecendo-lhes análises, apreciações,
recomendações e comentários que possam ser úteis à
administração” (p. 43).
Os autores referem que, não obstante estar vinculado à empresa, o
auditor interno deve exercer sua função com total independência profissional,
preenchendo todos os requisitos necessários ao auditor externo, embora
igualmente requerendo da empresa o cumprimento daqueles que lhe cabem,
devendo exercer sua função com total obediência às normas de auditoria e o
vínculo empregatício não lhe deve proibir a independência profissional, visto
que sua subordinação à administração da empresa deve ser somente sob o
aspecto funcional.
A auditoria interna desempenha um trabalho fundamental para
assegurar que os controles internos sejam de qualidade e auxiliem na gestão
da organização. Suas responsabilidades são a revisão dos processos de
controles, identificação de falhas e, também, a criação de ações de correção
para as deficiências que possam existir dentro da empresa, visando sempre à
busca da transparência e credibilidade.
Cardoso (2008) leciona que, em seu capítulo II, a Sarbanes - Oxley trata
da independência do auditor. Seus artigos trazem a proibição da prestação de
certos serviços pelas empresas de auditoria como escrituração de livros e
outros serviços relacionados aos registros contábeis, desenvolvimento e
implementação de sistemas de informação financeira, serviços de consultoria,
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serviços terceirizados de auditoria interna, bem como qualquer outro serviço
que não seja de auditoria. É exigida a prévia aprovação requerida para
serviços que não são de auditoria.
Em seus artigos 201, 202 e 301, a Lei abrange o comitê de auditoria, a
independência dos auditores e a proibição da prestação de certos serviços
pelas empresas de auditoria.
Peters (2007) refere que os membros do comitê de auditoria devem ser
membros do conselho de administração da companhia, devendo ser
independentes. Para ser considerado como tal, o membro do comitê não pode
aceitar quaisquer honorários de consultoria, assessoria ou qualquer outra
forma de remuneração da companhia ou ser ligado à companhia ou
subsidiárias da mesma, exceto da capacidade de membro do conselho de
administração ou qualquer outro comitê diretivo. Os comitês de auditoria
também devem ser diretamente responsáveis pela nomeação, remuneração e
supervisão do trabalho de auditores independentes, devendo os auditores
reportarem-se diretamente ao comitê de auditoria.
A Lei não exige que o comitê de auditoria faça uma investigação específica
a fim de pré-aprovar uma contratação de serviços. Os membros do comitê de
auditoria votarão de maneira consistente com as normas de funcionamento
que eles determinarem que sejam aplicáveis, à luz de suas responsabilidades
fiduciárias e outras considerações que eles julguem relevantes.
Em conformidade com a Lei, o auditor de uma companhia aberta deve
referir em tempo hábil ao comitê de auditoria as políticas e práticas contábeis
críticas a serem utilizadas e todos os tratamentos contábeis alternativos de
acordo com os GAAP que foram discutidos com a administração e o
tratamento preferido pelo auditor, quaisquer desentendimentos entre o auditor
e a administração sobre a aplicação dos princípios contábeis e outras
comunicações escritas relevantes entre o auditor e a administração.
Peters (2007) leciona que a SOX proíbe os executivos e os diretores de
uma companhia pública, ou qualquer pessoa que atue sob sua
responsabilidade, de tomar qualquer atitude para influenciar de maneira
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fraudulenta, coagir, manipular ou enganar os auditores de um eminente para
fins de tornar as demonstrações financeiras significativamente enganosas.
Quanto às normas internacionais de auditoria, é relevante destacar que o
International Federation of Accountants (IFAC) emitiu e mantém normas
internacionais de auditoria para facilitar o trabalho dos auditores e possibilitar o
bom desempenho dos trabalhos de auditoria de demonstrações financeiras.
Estas normas classificam e definem vários tipos de riscos.
1.2 Principais assuntos tratados na Lei Sarbanes – Oxley
A lei abrange assuntos relativos às comissões fiscalizadoras e a
autonomia do conselho de administração com padrões de condutas dos
advogados das empresas, auditores independentes, entre vários assuntos
relatados. Desde as responsabilidades adicionais passando por conselhos de
administração das empresas a penalidades criminais, e exige da Securities and
Exhange Commission (SEC) a implementação das regras e requerimentos em
conformidade com a lei.
A lei SOX foi dividida em onze capítulos e dentro de cada capítulo, estão
seções que, no Brasil, chamamos de artigos.
1.3 Comissão de fiscalização de normas públicas de companhias
Refere-se ao controle de companhias de contabilidade pública. As
seções deste capítulo tratam de estabelecer artigos da junta supervisora, como
registro de comissão, normas e regulamentos de auditoria, investigações
disciplinares, estabelecidos com objetivo de supervisionar a auditoria de
companhias públicas que estão sujeitas à lei para proteger os interesses dos
investidores sob supervisão da SEC, fiscalizando atividades e punindo
auditores por violação aos dispositivos legais, estabelecendo regulamentos
para adaptar a conduta dos profissionais e assegurar o cumprimento da lei.
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1.4 Independência do auditor
Seus artigos proíbem prestações de alguns serviços das empresas de
auditoria como escrituração e registros contábeis, informações financeiras,
prestação de consultoria, serviços terceirizados de auditoria interna e qualquer
outro serviço que não seja de auditoria.
1.5 Responsabilidade Corporativa
Suas normas abrangem auditores, comitê de auditorias,
responsabilidades e independência do auditor.
A seção 301 diz que a auditoria da companhia de capital aberto,
estabelece responsabilidades desse comitê, que responde diretamente pela
indicação, remuneração e supervisão do trabalho dos auditores contratados. A
independência do comitê de auditoria, cada membro deve ser também do
conselho administrativo, não podendo aceitar pagamentos de consultorias,
assessoria e qualquer outro honorário por parte da empresa, não podendo ser
uma pessoa afiliada à empresa ou qualquer subsidiária.
O comitê estabelece procedimentos para receber reclamações e
denúncias em relação à contabilidade, controles internos ou assuntos referente
a auditoria e o tratamento dessas denúncias.
A seção 302 tem importância relevante a responsabilidade dos relatórios
financeiros. Exigindo que cada companhia apresente relatórios periódicos e
que os principais executivos, o diretor presidente CEO (Chief Executive Officer)
e o diretor financeiro CFO (Chief Financial Officer), certifiquem-se que os
relatórios foram revisados e não são falsas as declarações e, que os relatórios
apresentem a real situação das operações financeiras. São responsáveis por
manter e estabelecer controles internos.
Os executivos transmitem a auditoria as deficiências no sistema
operacional interno, fraudes relevantes ou não, que envolva a administração
ou funcionários da empresa.
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Os demais artigos estabelecem penalidades e multas a conselheiros e
diretoria por violação e terão que devolver bônus e lucros em caso de
republicação dos demonstrativos financeiros, adota regulamentos de conduta
para advogados contratados, requerendo qualquer tipo de violação das leis aos
seus clientes.
1.6 Demonstrações financeiras ampliadas.
É a parte da lei que abrange a controladoria, pois enfoca aspectos de
controle interno.
A seção 401 divulga relatórios, republicação de informações. Cada
informe financeiro contém situações das finanças é preparado ou conciliado de
acordo com os princípios contábeis aceitos pelo regulamento da comissão.
Transações fora do balanço emitem-se regulações sobre cada informe
financeiro, anual e trimestral, solicitado para apresentar à comissão,
transações materiais fora do balanço de encerramento que possam ter efeito
material corrente ou situação futura financeira, como liquidez, gastos de capital
ou componentes significantes de ingressos ou gastos.
A seção 402 trata de interesse sobre a proibição de dar empréstimos a
executivos, sendo ilegal direta ou indiretamente, estender ou manter crédito a
qualquer diretor ou funcionário.
A seção 403 divulga transações com gerencias e acionistas. Cada
proprietário com mais de 10 por cento do valor patrimonial tem que apresentar
declaração de todos os valores e qualquer alteração de troca na propriedade.
A seção 404 é a mais importante da SOX, segundo Deloitte (2003),
nesta guia concentra a maior atenção por parte da SOX. Trata-se da
certificação da gerência dos controles internos, é responsabilidade da gerência
estabelecer e manter uma estrutura adequada desse controle e os
procedimentos para informação financeira. À empresa de contabilidade pública
que emite informe ou prepara a auditoria para o emissor, atestará a
certificação da companhia. Os demais artigos tratam do especialista financeiro
da auditoria e do código de ética para funcionários da categoria sênior, onde
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irá informar se a empresa adotou ou não o código de ética para esses
funcionários, aplicável a outras pessoas de funções iguais, como o funcionário
contábil principal.
1.7 Conflito de interesses
Analisa os conflitos de interesses, estabelece regulamentos, planeja e
resolve conflitos que surgem quando analistas recomendam valores e informes
de investigação para melhorar e proporcionar aos investidores informações
mais confiáveis.
1.8 Responsabilidade corporativa por fraude criminal
Quem altera, destrói, falsifica registros, documentos ou objetos tangíveis
para obstruir investigações, ou apropriar-se de assuntos da jurisdição de
qualquer departamento, será multado, preso ou ambos. Contadores que
realizam auditorias em companhias públicas, terão que manter todos os papéis
de trabalho por um período de 5 anos relativos ao ano fiscal do exercício que
ocorreu a auditoria.
1.9 Recursos e autoridades da comissão
À autoridade da comissão, autorização de apropriação, aparência
perante a comissão, autoridade da corte federal e classificação de pessoas
associadas de Brokers e negociantes.
1.10 Estudos e relatórios
Analisa os relatórios feitos pela comissão sobre o estudo GAO (General
Accounting Office) e relatórios sobre firmas contábeis analisam os relatórios
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das agências de créditos, infratores e violações da aplicação de ações a
bancos de investimentos.
1.11 Penas por crime de colarinho branco.
A lei cria sanções e penalidades por delitos e conspirações.
A seção 906 é o artigo das penalidades e responsabilidades sobre os
relatórios, cada relatório sobre situação financeira tem que ter declaração do
funcionário executivo- chefe (CEO) e pelo funcionário executivo-financeiro
(CFO), que certifica o relatório, cumpre os requisitos e apresenta a real
situação financeira das operações da empresa.
As penalidades são as seguintes:
- Quem certificar uma situação descrita no relatório periódico por falso ou não
cumpre os requisitos, será multado em U$1,000.000 (um milhão de dólares
americanos), preso por até 10 anos ou ambos.
- Quem certificar uma situação, segundo o que foi mencionado anteriormente,
sabendo que os relatórios não cumprem todos os requisitos, será multado em
U$5,000.000 (cinco milhões de dólares americanos), preso por até 20 anos ou
ambos.
1.12 Reembolso de Impostos
As declarações deverão ser assinadas pelos Executivos-chefes (CEO).
1.13 Responsabilidade por fraudes corporativas.
Os capítulos finais da SOX e artigos tratam de declarações da empresa
por fraude, manipulação, falsificação ou destruição, bloqueios temporários pela
autoridade, autoridade de proibir pessoas a prestarem serviços como
funcionários e diretores (a SEC tem poder de proibir que exerçam cargos nas
empresas), são criadas penalidades e represálias contra informantes.
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CAPITULO II
Os principais escândalos contábeis
Analisando os escândalos ocorridos, notamos que as práticas de
manipulação em sua grande maioria não eram ilegais, pois existiam brechas
originadas pelo fato que na época em que as leis foram escritas, o legislador
tenha informado que tais práticas não deveriam ter sido adotadas.
2.1 O Caso Merck – Estados Unidos
Empresa do ramo farmacêutico, que também atua nos setores de
química e petroquímica, foi acusada de contabilizar desde 1999 no
faturamento de sua subsidiária Medco, receita de US$ 12,4 bilhões que, na
verdade nunca foi recebida. A empresa pagou multa a SEC, além de republicar
os balanços
2.2 O Caso Worldcom
Sendo a segunda maior companhia de serviços de telecomunicações
dos Estados Unidos, contabilizou nos últimos cinco trimestres investimentos
gastos que eram despesas, com isso, transformou seus lucros em prejuízos,
envolvendo um montante de US$3,8 milhões.
2.3 O Caso Xerox
A empresa reclassificou um valor computado como venda de
equipamentos no período de 1977 a 2001, a classificação gerou uma multa de
US$10 milhões dada pela SEC.
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2.4 O caso Enron
Acarretou a falência e utilizaram mecanismos de fraude, chamados de
contabilidade criativa.
2.5 O caso Arthur
Considerada uma das maiores empresas do mundo no ramo de
auditoria, faliu acusada de compactuar com a Enron.
2.6 O Caso Tyco
Executivos usaram dinheiro da empresa para comprar bens e imóveis
pessoais. Seu principal executivo foi indiciado por sonegação de impostos em
mais de US$ 1 milhão.
A cada novo escândalo se constatava que o mercado aparentemente
eficiente da maior economia mundial era extremamente vulnerável, o mesmo
se podendo dizer de outros mercados, como nos confirma o caso Parmalat. O
grau de confiança e transparência das informações fornecidas aos investidores
tornou-se preocupante para o mundo inteiro.
Segundo Borgerth (2009), uma série de normas regulatórias foi introduzida no
decorrer de 2002, nos Estados Unidos, no mundo e inclusive no Brasil, dentre
as quais se destaca a Lei Sarbanes - Oxley, de 30 de julho de 2002, “cujo
grande objetivo é restaurar o equilíbrio dos mercados por meio de mecanismos
que garantam a responsabilidade da alta administração de uma empresa sobre
a confiabilidade da informação por ela fornecida” (p. 2). Inicialmente
acreditava-se que a referida Lei atingiria somente as empresas norte-
americanas ou estrangeiras que comercializassem seus papéis no mercado
dos Estados Unidos. Entretanto, verificou-se um grande interesse nos efeitos
da Sarbanes-Oxley por parte dos principais mercados internacionais. A Lei é
muito abrangente e trata de assuntos como a criação de comissões
21
fiscalizadoras e a autonomia do conselho de administração e estabelecem
padrões de conduta profissional dos advogados contratados pelas empresas,
auditores independentes, entre outros vários assuntos abordados.
Segundo Peters (2007), “a aplicação desta legislação está sendo monitorada e
parcialmente delimitada e operacionalizada no âmbito do mercado de capitais
norte-americano pela Securities and Exchange Commission (SEC)” (p. 8).
22
CAPITULO III
Governança Corporativa
A SOX adotou normas rígidas a governança corporativa, dando muita
ênfase também para o controle interno, sendo os itens mais importantes da
SOX.
Antes de ocorrer escândalos nos Estados Unidos, os relatórios
financeiros das empresas americanas com ações na bolsa de valores,
demonstram mais desejos do que realidade, as fraudes se tornaram públicas
surgindo então a temida e a comentada SOX.
A governança corporativa é definida pelo Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa ( IBGC) (2006) do seguinte modo:
“É o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e
monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre
acionistas/cotistas, Conselho de Administração, diretoria,
auditoria independente e Conselho Fiscal”.
Para que os objetivos sejam alcançados, é fundamental que o
profissional das informações contábeis divulgadas tenha absoluta confiança na
sua veracidade. Na empresa as boas normas de governança corporativa e
todos os valores e ações tornam-se claros e a Sarbanes - Oxley exige que
tenham bom sistema, que trabalha para tornar as normas melhores.
Esse é o conjunto de normas fundamentais para manter e melhorar o
desempenho e acesso aos investimentos, boas práticas podem ser valorizadas
e dar credibilidade, atraindo cada vez mais investimentos, os investidores
veem nesses códigos garantia de transparência da lei. Nesse assunto as
melhores práticas formam as responsabilidades das informações das
empresas, éticas, conflitos de interesses, atos de reuniões e todos proceder da
empresa.
A SOX se torna responsável por estabelecer, avaliar e monitorar
controles internos, sendo necessários vínculos das atividades da diretoria e da
administração da empresa. Tendo ligações com controle que serão afetados
23
por funcionários de acordo com controle interno. As empresas melhoram a
imagem, e valorizam suas ações e menos custos de capital.
24
CAPITULO IV
Controle interno
Na conceituação de Peters (2007), “controle interno é a fiscalização das
atividades feita pela própria empresa (pelo administrador da mesma)” (p. 39).
O controle interno pode ser preventivo – que tem por objetivo evitar
desperdícios e irregularidades; defectivo – para detectar erros, ou corretivo – o
erro já existe e o controle vem para corrigi-lo. Segundo o autor, em relação ao
controle interno e à responsabilidade pela qualidade de informações públicas,
a SOX exige que os principais executivos da empresa, diretor-presidente CEO
e o diretor financeiro CRO, confiram os relatórios periódicos entregues à SEC,
assegurando, dessa forma, que esses não contenham informações,
representando a real situação financeira da companhia.
Segundo Deloitte (2003), existe várias estruturas para controles
internos, entre as principais está a do Committee of Sansoring Organization of
the Tredway Commission (COSO), predominante nos Estados Unidos. Cada
empresa deve definir qual estrutura de controles internos será a mais
adequada e então estabelecer um programa de controles internos que consiste
nas seguintes etapas: inicialmente planejar o programa, avaliar o ambiente de
controle, definir o escopo, construir um repositório de controles, executarem
testes iniciais e contínuos, monitorar, disponibilizar tecnologias para alcançar
resultados.
Cada empresa é responsável por seu sistema de controles internos,
devendo definir por si própria como funcionarão suas rotinas e quais serão
suas normas internas, selecionando a estrutura de controles internos
apropriada para sua realidade, devendo o processo de controles internos ser
realizados sempre de forma preventiva e não somente para detectar erros
depois da ocorrência dos mesmos.
De acordo com Bulla (2006) as atividades de controles internos são
efetuadas, principalmente, pela auditoria interna da empresa, que deve estar
voltada não somente para suas rotinas de controles, como também deve ser
capaz de identificar riscos e participar efetivamente como suporte à
25
administração da empresa. “Hoje, o auditor interno deve ser responsável não
só por assegurar a qualidade e efetividade do controle interno como também,
através das suas recomendações, auxiliarem a alta Administração no processo
de tomada de decisões”.
Ainda segundo Bulla (2006), a auditoria interna tem um novo enfoque de
suas funções no gerenciamento de riscos de negócios da empresa, onde sua
situação deve abranger: a) identificar os principais riscos de negócios da
empresa; b) entender os indicadores de monitoramento dos processos, o grau
de confiabilidade e se estão de acordo com os objetivos da empresa; e c)
analisar como os processos podem ser melhorados em relação aos aspectos
funcionais, de controle, tecnologia e gestão.
Cardoso (2008) sintetiza dizendo que “o controle interno e o gerenciamento de
riscos estão profundamente relacionados, pois é através do controle interno
que se torna possível identificar e gerenciar os riscos” (p. 39).
26
CAPITULO V
Auditoria Externa
Segundo Setúbal Júnior (2002), no modelo de governança corporativa, a
auditoria externa é considerada um importante aliado dos investidores,
porquanto, entre suas atividades, destacam-se (a) o exame das
demonstrações contábeis, (b) a observância das normas contábeis, (c) a
adequada utilização dos ativos da organização e (d) o acompanhamento do
cumprimento dos aspectos legais, dos padrões de conduta dos diretores e
empregados e dos controles e procedimentos internos que dão suporte às
decisões dos investidores.
De acordo com o IBGC (2004), a auditoria externa é um agente de
governança corporativa de grande importância para as partes interessadas,
uma vez que tem como principais atribuições examinar as demonstrações
contábeis e opinar quanto à adequação de sua forma de elaboração. Os
auditores independentes devem reportar ao comitê de auditoria e, na falta
deste, diretamente ao conselho de administração, os seguintes pontos
principais: discussão das principais políticas contábeis; deficiências relevantes
e falhas significativas nos controles e procedimentos internos; tratamentos
contábeis alternativos; casos de discordância com a diretoria; e avaliação de
riscos e análise de possibilidade de fraudes.
Além disso, a empresa, especialmente quando participante do mercado
de capitais, e em atendimento ao princípio da transparência estabelecido pelas
melhores práticas de governança corporativa, deve divulgar outros dados de
interesse dos investidores, ou justificar a não adoção de práticas de
governança corporativa, conforme previsto na cartilha da CVM (2002).
O principal resultado do trabalho do auditor independente é o parecer
(relatório do auditor independente), que “representa o meio formal pelo qual ele
comunica às partes interessadas sua conclusão a respeito das demonstrações
contábeis auditadas” (BOYNTON; JOHNSON; KELL, 2000, p. 82).
O parecer limpo (sem ressalva, ou parecer-padrão) configura-se em um
atestado de que as normas e práticas contábeis foram plenamente observadas
na preparação das demonstrações contábeis. Segundo a NBC TA 700,
27
aprovada pela Resolução CFC 1.231/09, a opinião sem modificações é a
opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações
contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os
requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve
incluir a consideração dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da
entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos julgamentos
da administração Entende-se por estrutura de relatório financeiro a estrutura
elaborada para satisfazer as necessidades de informações financeiras comuns
de uma ampla gama de usuários. A estrutura de relatório financeiro pode ser
uma estrutura de apresentação adequada ou uma estrutura de conformidade.
Quando o auditor modifica sua opinião, deve emitir relatório “com ressalva,”
“adverso” ou “abstenção de opinião”, conforme apropriado.
O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando (NBC TA
705, RESOLUÇÃO CFC 1.232/09):
a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e
suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou
em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas
demonstrações contábeis; ou
b) ele não consegue obter evidência apropriada e ele
conclui que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas não generalizados.
O relatório com uma opinião adversa deve ser emitido quando, tendo
obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor conclui que as
distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas
para as demonstrações contábeis. O auditor deve abster-se de expressar uma
opinião quando, em circunstâncias raras, envolvendo diversas incertezas, o
auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria
apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível
expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível
28
interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas
demonstrações contábeis (NBC TA 705, RESOLUÇÃO CFC 1.232/09).
A Resolução CFC 1233/09, que aprova a NBC TA 706, trata de
comunicações adicionais incluídas no relatório do auditor, quando este
considerar necessário chamar a atenção dos usuários para: a) assuntos
divulgados nas demonstrações contábeis, de tal relevância que são
fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis; ou b)
quaisquer assuntos que não os divulgados nas demonstrações contábeis e que
sejam relevantes para o usuário entender a auditoria, a responsabilidade do
auditor ou o relatório de auditoria. Nesses casos, apresenta-se,
respectivamente, nos relatórios: a) parágrafo de ênfase, que inclui no relatório
um assunto não apropriadamente divulgado nas demonstrações contábeis,
que, de acordo com o julgamento do auditor, é fundamental para o
entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis; b) parágrafo de
outros assuntos, que inclui no relatório de auditoria um assunto não divulgado
nas demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é
relevante para o entendimento dos usuários. Ressalta-se que a inclusão de
parágrafo de ênfase no relatório não afeta a opinião do auditor.
No sentido de assegurar a independência dos auditores externos, o
IBGC (2004) recomenda a sua contratação por período predefinido e mediante
termo garantindo ao comitê de auditoria ou ao conselho de administração a
sua independência em relação à empresa. A cartilha de recomendações da
CVM (2002) corrobora o posicionamento do IBGC ao afirmar que a
independência dos auditores figura entre as melhores práticas de governança
corporativa, ressaltando-a como condição essencial para a manutenção ou
elevação do nível de qualidade das atividades de auditoria. Outra condição
defendida é a restrição à execução de outros serviços pelos auditores, como
forma de evitar a perda da independência ao longo do tempo.
Além de destacar aspectos relacionados à independência dos auditores,
o IBGC (2004) ressalta ainda elementos relacionados à contratação,
remuneração, retenção e destituição dos auditores, o tratamento dado ao
29
parecer e às recomendações do auditor independente, os serviços
extraauditoria e as normas profissionais do auditor independente.
Relativamente às normas sobre o exercício da auditoria, merece
destaque aquela que faz referência ao rodízio dos auditores, consignada no
art. 31 da Instrução CVM n. 308/1999:
O Auditor Independente – Pessoa Física e o Auditor
Independente – Pessoa Jurídica não podem prestar serviços para
um mesmo cliente, por prazo superior a cinco anos consecutivos,
contados a partir da data desta Instrução, exigindo-se um
intervalo mínimo de três anos para a sua recontratação.
Yunes Neto (2004) observa que o cenário de crescente litígio nas
empresas tem dado um novo enfoque às atividades de auditoria independente,
que passa a priorizar o gerenciamento de riscos das organizações, ou seja, a
prevenção e redução de custos, e não mais apenas os controles internos. Essa
postura propicia um suporte maior às decisões dos vários públicos de
interesse, além de reduzir os riscos e proporcionar maior segurança aos
investidores, contribuindo para maior adesão às melhores práticas de
governança corporativa.
30
CAPITULO VI
Gerenciamento de Riscos
As empresas terão avaliações internas e sistemas de riscos, deverão
analisar as estratégias de negócios, tendo visão ampla e clara dos segmentos
de onde se localizam, para evitar fraudes e terem soluções rápidas,
identificando riscos nas operações da empresa.
O controle de risco são os conhecimentos, métodos e os processos
para reduzir prejuízos e a empresa alcançar objetivos. Envolve analisar riscos
de áreas diferentes no ambiente interno e externo. Riscos são eventos e
expectativas que impedem de evoluir, são elementos incertos.
Conforme Baraldi (2005), para conseguir seus objetivos, ela cria meios
que são os processos e a comunicação dos meios que estão sujeitos a
constantes riscos. Portanto gerenciam os riscos aplicando processos e
identificando quais eventos que afetam a empresa e administra em nível
aceitável de acordo com a sua tolerância ao risco. Aposta no risco enquanto a
empresa satisfazer seus objetivos em uma segurança aceitável.
Sendo bem gerenciadas, os ganhos ou redução de perda aparecem para a
empresa. Os riscos devem ser sempre avaliados, devem estar com a
relevância de seus impactos e a probabilidade de suas ocorrências.
O gerenciamento de riscos, além de ser uma necessidade de gastos para
as firmas, dever ser, também de oportunidades. Torna-se necessário avaliar
custos, benefícios e riscos, que poderá trazer a empresa. Sendo que, o
gerenciamento é necessário na tomada de decisões. Assim sendo, após
preparação do meio corporativo ela poderá iniciar o processo de riscos através
de suas necessidades e possibilidades.
31
CAPITULO VII
A Lei Sarbanes – Oxley nas empresas brasileiras
Algumas normas e exigências da Lei SOX, são conflitantes com leis em
países como o Brasil, onde as empresas terão que seguir também a Lei
Sarbanes - Oxley.
Conforme Souza (2005), a partir da Lei Sarbanes, empresas terão que
constituir comitês de auditoria no processo de governança corporativa,
A Lei Sarbanes - Oxley deve ser observada por todas as companhias
cujas ações são negociadas nas bolsas americanas. Em obediência a Lei
Sarbanes - Oxley requer o desenvolvimento, implantação e cumprir um código
de ética que deve ser incorporado a cultura da organização, para se tornar
presente no cotidiano das ações dos funcionários.
No Brasil as empresas terão obrigação de respeitar a SOX e, estão
autorizadas pela SEC, em abril de 2003, foram incorporadas ao conselho fiscal
as atribuições do comitê de auditoria. Outras dificuldades brasileiras é a
existência independente dos membros administrativos.
De acordo com Farias (2004), o desafio da SEC será conciliar a SOX,
com as jurisdições internas de outros países, reconhece a dificuldade das
empresas estrangeiras se adequarem as leis, o que levou a SEC a conceder
um prazo maior para adequação da lei, até final de dezembro de 2006.
Entre as características do processo de aperfeiçoamento da
administração da empresa brasileira, reunido sob o conceito geral de
governança corporativa, ressalta a imposição de normas aplicadas a empresas
que negociam nos mercados nos Estados Unidos.
A Certificação é obtida a partir de um atestado individual, assinado de
próprio punho pelo CEO e pelo CFO, o que individualiza as responsabilidades
pelas informações relatadas.
A lei estabelece regras de transparência nos atos societários e
demonstrações financeiras, e obriga a SEC – Securities and Exchange
Commission – a revisar os informativos divulgados ao mercado uma vez a
cada três anos.
32
O código civil tem algumas leis, as quais a Sarbanes - Oxley mostra em
seus artigos. Difere das sociedades das ações em seus artigos 1066 e 1069, a
lei cria o conselho fiscal e determina as atribuições e deveres dentro do
conselho fiscal e sociedade limitada.
33
CAPITULO VIII
Fontes de indicação de fraudes
Durante a realização do trabalho da auditoria, enquanto examinam os
procedimentos de controle internos adotados, o auditor deve estar atento aos
índices que possam indicar um possível desvio das práticas normais, pois as
irregularidades podem estar evidentes ocultas mas sempre descobertas.
Uma irregularidade evidente é aquela n qual nenhum esforço é feito
para dissimular os registros mantidos em discórdia com a realidade física
revelada no inventario, ou com a situação jurídica descrita nas transações.
Assim, a contagem de caixa pode revelar a inexistência do numerário
constante dos registros: a anotação no livro razão analítico da conta de clientes
pode resultar na falta de concordância com o valor indicado nas
demonstrações contábeis, ou uma inspeção dos inventario poderá apontar que
determinado débito escriturado não existe.
Ao contrário, uma irregularidade oculta é aquela n qual foram adotadas
medidas para reduzir a probabilidade de sua descoberta. Neste caso temos as
irregularidades praticadas e complementadas na escrituração da empresa
mormente, quando decorrentes de conluio, entre empregados do
departamento de vendas com o clientes, do departamento de compras com os
fornecedores.
O modo pelo qual qualquer um desses expedientes é aplicado, a
frequência das ocorrências e o volume envolvido têm relação direta com a
possibilidade de sua descoberta e, para isso, o auditor deve fazer uma rigorosa
revisão dos livros e registros, analisando todos as contas, vez que o inter-
relacionamento que se opera na contabilidade, por meio do método das
partidas dobradas, possibilita a identificação de diversos indícios de fraudes,
conforme será verificado mais adiante.
O fraudador pode omitir lançamento de um registro, fazer lançamentos
falsos utilizar resultados incorretos ou omitir erros encobertos nos livros de
registro. Poderá também destruir documentos originais ou ainda fazer uma
mistura de todas essas irregularidades, analisando os escândalos ocorridos,
34
notamos que as práticas de manipulação em sua grande maioria não eram
ilegais, pois existiam brechas originadas pelo fato que na época em que as leis
foram escritas, o legislador tenha informado que tais práticas não deveriam ter
sido adotadas. O quadro a seguir apresenta um resumo das fraudes
decorrentes da manipulação de registros ou documentos:
Pela manipulação de registros Pela manipulação de documentos
- Omissão de lançamentos - Destruição de documentos - Lançamento falso - Preparação de documentos falsos - Anotação falsa ou outros cálculos - Alteração dos documentos originais - Registro falso nos livros fiscal ou comercial
LOUREIRO Antonio de Gil. AUDITORIA DE NEGÓCIOS: 4ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2000.
8.1 Provas documentais
A prova documental é a prova apresentada por escrito e suportada por
documentos, registro e qualquer instrumento escrito público ou privados,
sendo documentados públicos os emitidos por autoridade pública no
exercito de suas atribuições legais e que tenha competência para conferir a
presunção veracidade e autenticação. E os documentos privados são os
elaboradores pelas partes, sem a interferência de qualquer agente público.
Para fins probatórios equiparam-se ao documento público
original, á copia autenticada, a certidão e translado fornecido por escrivão
ou oficial público sendo que o telegrama, e-mail ou qualquer outro meio de
transmissão de dados, pode der utilizado em Juízo como prova documental,
desde que o documento original seja assinado pelo subscritor.
8.2 Provas reais
As provas reais são as obtidas com base em fatos verdadeiros e são as
que melhor atendem àqueles que precisam embasar seu entendimento, no
momento da decisão. As provas reais não admitem suposições e, por isso são
as que explicam clara e sucintamente a resposta às questões básicas em
35
relação a qualquer fato, ou seja: “Que? O que? Onde? Quando? Por quê?
Como?”
É possível pelas provas reais o investigador identifique que a
remuneração dos sócios, escrituração na contabilidade de uma empresa, está
sub avaliada em face da verificação da movimentação bancária desses mesmo
sócios, das despesas reais assumidas ou de sinais exteriores de riqueza,
decorrente do exame do movimento nos cartões de crédito. O inventário físico
dos estoques, a contagem de caixa e o rastreamento da propriedade de bens
imóveis junto aos cartórios, são exemplos de prova reais que uma investigação
poderá confirma.
8.3 Descoberta de fraude
O êxito da descoberta de fraude depende do conhecimento que o
investigador tenha sobre a forma de atuação dos responsáveis por tais práticas
e também do sistema de controle interno e da contabilidade existente na
entidade, além do gerenciamento de riscos, orientado para a prevenção e
detecção da fraude em todas as suas manifestações. Mesmo tendo aplicado
todas as técnicas na avaliação preliminar do sistema de controle é preciso
proceder à sua permanente avaliação.
A negligência, no caso de fraudes é contagiosa, uma vez propagada
entre os corpos de dirigentes, funcionários, fornecedores e clientes pode
culminar como o denominado estado.
Essa avaliação manterá o sistema de controle sob constante vigilância,
assegurando que:
- a política prescrita pela direção da entidade é interpretada e seguida
corretamente;
- as mudanças nas condições de operação não permitem que os
procedimentos se tornem morosos, inadequados ou obsoletos;
- quando apareçam falhas nos sistemas sejam adotadas prontamente as
medidas corretivas;
36
Qualquer sistema, independente de sua rigidez técnica, se deteriorará
ao longo do tempo se não for revisado periodicamente.
8.4 Medidas de prevenção para impedir a ocorrência de fraudes
A melhor prevenção para evitar a ocorrência de fraudes é estabelecer
mecanismo que coloquem essa possibilidade fora do alcance da pessoa, que
direta ou indiretamente tenha interesse na sua prática. Isto pode ser feito por
meio de dois sistemas básicos de controle: Controle interno e Contabilidade.
Por outro lado, o êxito destes sistemas na prevenção e eliminação de
fraudes depende, fundamentalmente, da adesão dos administradores e
dirigentes além do monitoramento periódico.
Tabela – Decisões Contábeis Tradicionais Concordo
totalmente Concordo parcialmente
Nem concordo, nem discordo
Discordo parcialmente
Discordo totalmente
a) Registrar vendas fictícias
100% 0% 0% 0% 0%
b)Antecipar (documentalmente) a data da realização das vendas
92%
8%
0%
0%
0%
c) Superestimar o estoque pelo registro de inventário
92%
0%
8%
0%
0%
d) Receber e não efetuar a entrega do produto
46%
0%
38%
8%
8%
e) Não cumprir com os compromissos financeiros
0%
8%
15%
23%
54%
f) Não pagar tributos lançados
8%
8%
15%
23%
46%
MATHEUS Américo Florentino. AUDITORIA CONTÁBIL: 3ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getulio Vargas, 1979.
O comportamento das respostas revela uma fonte concordância dos
profissionais participantes sobre a classificação das situações apresentadas
nas categorias de decisões fraudulentas. Nenhuma das situações
apresentadas nas questões anteriores obteve percentuais correspondentes.
37
Mesmo diante de uma decisão de antecipação de vendas, documentalmente
comprovada, os respondentes consideraram a situação como de fraude.
8.5 Elaboração de planos de ação
Baseados nos objetivos definidos serão elaborados planos de ação
constituídos por metas e subestratégias. As metas são fragmentos dos
objetivos e sua utilização permite uma melhor distribuição de responsabilidade,
como também um melhor controle dos resultados atingidos por cada elemento
da equipe. As subestratégias são as ações necessárias para atingir as metas
fixadas.
8.6 Analisando os fatos:
A realidade prática com a qual os auditores se defrontam,
permanentemente, é que nenhuma organização pode garantir que removeu
todas as fraquezas do processo desenvolvido e, portanto, sempre terá ainda
que residualmente, algum risco com relação à ocorrência de fraudes e desvios.
Neste sentido o auditor não pode desconhecer essa incapacidade,
concentrando suas preocupações para o fato de que muitas das vitimas não
conseguem identificar suas fragilidades com a rapidez, seja porque tem uma
postura refratária à advertência quanto a indícios encontrados, ou não
acreditam na possibilidade de sua existência. Por isso é preciso que os
auditores tenham um trabalho adicional de mostrar a necessidade de equilíbrio
no controle preventivo e na ação reativa dos componentes da administração.
É preciso considerar, também, que raramente um controle eliminado
tem relação com riscos específicos e para isso a elaboração de uma Matriz de
Risco deve estabelecer a relação de equilíbrio entre as diversas formas de
controle, pois somente assim será possível à identificação dos problemas, que
impactam o atendimento das metas estabelecidas e, conseqüentemente, a sua
rápida identificação e solução.
38
Os casos referidos no início e principalmente o envolvimento dos
auditores devem servir de alertas para o fato que os destinatários do seu
relatórios tem, cada vez mais, a percepção de que independente da limitação
do escopo, os auditores são responsáveis, caso não relatem com precisão.
Assim é preciso que os cursos de Ciências Contábeis deem ênfase ao estudo
das fraudes e práticas inadequadas e do Código de Ética. Enquanto isso,
auditores que avaliam corretamente os riscos de um trabalho a realizar são
punidos com a perda da clientela e redução do faturamento comprometendo
em muitos casos a continuidade da prestação de serviços.
A cada dia o mercado exige mais eficiências das empresas com tal
exigência o controle se torna imprescindível para uma boa gestão
independente do porte da empresa, ramo de atividade e setor em que ela atua.
O estágio realizado na empresa Auto Posto Osório Ltda, foi de grande valia,
pois agregou conhecimento, apresentou a realidade da empresa e a
importância do controle financeiro. Observou-se que a implantação do fluxo de
caixa auxiliará os administradores a analisarem os ingressos e
desenvolvimentos de caixa e tomarem decisões.
39
CAPITULO IX
A ética do auditor no ambiente corporativo.
Como a atividade de auditoria interna tem como objetivo principal,
adicionar valor as organizações através de suas recomendações, que são o
resultado de uma abordagem sistemática e disciplinada na avaliação dos
processos operacionais. Os auditores contam com uma estrutura internacional
de práticas profissionais que define os princípios essenciais que devem ser
observados na condução dos trabalhos.
Como parte destas práticas, o código de ética do auditor é um dos mais
importantes instrumentos para o adequado posicionamento do auditor dentro
da organização em que atua e de seu reconhecimento profissional. Não
podemos esquecer que os auditores internos desempenham um papel
fundamental na promoção de um ambiente de negócios ético, pautado pelas
melhores práticas de gestão e controle.
Os auditores internos devem estar cientes da importância de suas
atitudes como agente de disseminação da ética, além disto, é muito importante
que a organização enxergue o auditor como um profissional confiável, de alto
nível, e que suas recomendações adicionam valor a gestão.
E isto não é possível se não houver, além da independência da
atividade da auditoria interna, a objetividade individual, isto é, o auditor deve
adotar uma atitude imparcial e sem qualquer conflito de interesses na
formação de sua opinião.
Agora, os esforços do auditor devem ser sempre pautados na
construção de uma estrutura de confiança entre auditor e gestor, e posso
explicar por que: você não seguirá um líder que não lhe inspira confiança, e
nem levará em conta qualquer informação ou opinião que não venha de fonte
segura e confiável. O mesmo acontece com o auditor interno, se ele não
transparecer confiança como suas recomendações serão observadas? Serão
atendidas?
Vocês podem perguntar, e como se consegue este nível confiança
dentro da organização? E com certeza a resposta é uma só, através das
40
atitudes, pois somente o discurso sem exemplos, não segura esta imagem por
muito tempo.
O auditor deve ser íntegro em suas atividades, atuar com
responsabilidade, observando sem exceção as leis e regulamentos, e
divulgando toda e qualquer informação que seja importante e necessária para
o claro entendimento do assunto pelos gestores.
Em conexão, também precisa ser prudente com o uso das informações
que são obtidas no curso dos trabalhos, protegendo-as e nunca as utilizando
para obter vantagem pessoal. A confidencialidade é extremamente importante,
pois o gestor poderá ficar tranquilo que toda e qualquer informação será
tratada pelo auditor com a 2012 máxima discrição, e seu relatório somente
será finalizado após discussão e comprometimento com o gestor auditado.
Também precisa ter conhecimento da matéria objeto da avaliação, além
disto, habilidade e experiência para conduzir o trabalho. Em nenhuma hipótese
pode se comprometer em avaliar alguma atividade a qual não tem
competência suficiente para tal, seria muito imprudente se isto acontecesse, e
com certeza colocaria tudo a perder.
Neste quesito ainda, deve ser eficiente no atendimento as normas de
auditoria e continuamente melhorar sua proficiência nos assuntos relativos à
auditoria e gestão.
Vejam que somente após todos estes quesitos serem atendidos é que
realmente se pode solidificar a posição como profissional apto em adicionar
valor aos negócios da organização, e como resultante disto, o real
compromisso com a promoção das melhores práticas de gestão e com as
atitudes éticas no ambiente corporativo.
41
CONCLUSÃO
Controladoria? O que é isso? Para que serve?
Essa é a resposta mais comum quando você pergunta a um pequeno e
médio empresário brasileiro hoje em dia sobre o departamento de
controladoria de sua empresa. Isso significa que nós ainda estamos um pouco
atrás dos países em desenvolvimentos, pois os mesmo aplicam os conceitos
da Controladoria no dia-a-dia de suas empresas.
Infelizmente um reflexo dessa falta de conhecimento sobre a
Controladoria, se traduz nas tristes estatísticas do SEBRAE, onde 80%-90%
das empresas não chegam ao seu 5º ano de vida, onde também 30% dessas
empresas não completam o primeiro ano de vida. O que fazermos para mudar
essa realidade? Controlar é a saída.
Todos os setores de uma empresa são vitais para seu pleno
funcionamento, mas a controladoria em particular é extremamente importante
para sua saúde e prosperidade, pois é ela que é responsável pelo
acompanhamento do planejamento realizado, ante o planejado, indicar
correções caso necessário.
A Controladoria tem como sua missão “Assegurar a otimização do
resultado econômico da empresa”, e entre os seus principais objetivos
destacam-se: promoção da eficácia organizacional, viabilização da gestão
econômica, promoção e interação entre as áreas de responsabilidades,
indicações das correções de rumo, monitoramento da execução dos objetivos
estabelecidos.
A filosofia de atuação da controladoria é coordenar esforços visando à
sinergia das ações, participação ativa no processo de planejamento, interação
e apoio às áreas operacionais, induções às melhores decisões para a empresa
como um todo, credibilidade, persuasão e motivação.
Dentre as suas funções, destacam-se: Subsidiar o processo de gestão
por meio de um sistema de informações que permita simulações e projeções
sobre eventos econômicos no processo de tomada de decisão; Apoiar a
avaliação de desempenho analisando as áreas, gestores, empresa e sua
42
própria área; Apoiar a avaliação de resultado elaborando a análise do
resultado econômico dos produtos e serviços, monitorando e orientando os
processos de padronizações, avaliando o resultado de seus serviços; Gerir os
sistemas de informações definindo a base de dados que permita a organização
da informação necessária à gestão, elaborando modelos de decisão para
diversos eventos econômicos e padronizando o conjunto de informações
existentes.
No Processo de Gestão, os gestores devem planejar cuidadosamente
suas ações, programar planos adequados e proceder a uma avaliação
sistemática de desempenho realizado. Dentre os principais instrumentos da
controladoria estão: planejamento estratégico (operacional e programação),
execução e controle.
Então hoje podemos afirmar que pela falta de conhecimento e de
implantação da controladoria, as empresas passam por momentos ruins, dos
quais poderiam ser evitados em sua maioria pela controladoria.
43
BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2009. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000. BORGERTH, Vânia Maria da Costa. SOX: entendendo a Lei Sarbanes-Oxley. Um caminho para a informação transparente. São Paulo: Cengage Learning, 2009. BULLA, Waldemir. De auditor interno a especialista em riscos de negócios, a grande virada. Boletim Ibracon 321. Disponível em: <http://www.ibracon.com.br> Acesso em 03.11.2010. CARDOSO, Ana Paula dos Santos. A Lei Sarbanes-Oxley e as empresas brasileiras. Taquara: FACCAT, 2008. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2004. DELOITTE, Touche Tohmatsu do Brasil. Sarbanes-Oxley – guia para melhorar a governança corporativa através de eficazes controles internos. 2003. Disponível em <http://www.deloitte.com.br> Acesso em 03.11.2010. FRANCO, Hilário, MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4 ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2001. JUNIOR, José Hernandes Perez. Auditoria de demonstrações contábeis. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1995. PETERS, Marcos. Implantando e gerenciando a Lei Sarbanes-Oxley. Governança Corporativa agregando valor aos negócios. São Paulo: Atlas, 2007. PINHEIRO, G.J; CUNHA, L.R.S. A importância da auditoria na detecção de fraudes. Contab. Vista & Rev. Belo Horizonte, v.14, n. 1, p. 31-48, abr. 2003. SILVA, Edson Cordeiro da. Governança corporativa nas empresas. São Paulo: Atlas, 2006. In: CARDOSO, Ana Paula dos Santos. A Lei Sarbanes-Oxley e as empresas brasileiras. Taquara: FACCAT, 2008. VERGARA, Sylvia Maria Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
44
YUNES NETO, Bichara Daher. Contribuição da auditoria independente para a governança corporativa. Monografia (Especialização em Contabilidade e Auditoria). – Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2004. Disponível em: <http://www.ibgc.org.br/imagens/StConteudoArquivos/MONOGRAFIA.pdf>. Acesso em: 06 ago. 2007
45
INDICE:
FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 SUMÁRIO 06 INTRODUÇÃO 07 CAPITULO I Lei Sarbanes – Oxley 09
1.1 Auditoria interna de acordo com a Lei Sarbanes - Oxley 10 1.2 Principais assuntos tratados na Lei Sarbanes – Oxley 14 1.3 Comissão de fiscalização de normas públicas de companhias 14 1.4 Independência do auditor 15 1.5 Responsabilidade Corporativa 15 1.6 Demonstrações financeiras ampliadas. 16 1.7 Conflito de interesses 17 1.8 Responsabilidade corporativa por fraude criminal 17 1.9 Recursos e autoridades da comissão 17 1.10 Estudos e relatórios 17 1.11 Penas por crime de colarinho branco. 18 1.12 Reembolso de Impostos 18 1.13 Responsabilidade por fraudes corporativas. 18
CAPITULO II Os principais escândalos contábeis 19 2.1 O Caso Merck – Estados Unidos 19 2.2 O Caso Worldcom 19 2.3 O Caso Xerox 19
2.4 O caso Enron 20 2.5 O caso Arthur 20
2.6 O Caso Tyco 20 CAPITULO III Governança Corporativa 22 CAPITULO IV Controle interno 24 CAPÍTULO V - Auditoria Externa 26 CAPITULO VI Gerenciamento de Riscos 30 CAPITULO VII A Lei Sarbanes – Oxley nas empresas brasileiras 31 CAPITULO VIII Fontes de indicação de fraudes 33 8.1 Provas documentais 34
8.2 Provas reais 34 8.3 Descoberta de fraude 35
8.4 Medidas de prevenção para impedir a ocorrência de fraudes 36 8.5 Elaboração de planos de ação 37
8.6 Analisando os fatos: 37 CAPITULO IX - A ética do auditor no ambiente corporativo 39 CONCLUSÃO 41 BIBLIOGRAFIA 43