UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA COM CRIANÇAS DE 6 A 9 ANOS DE IDADE
Por: Michelle Dimetre Fenton
Orientador
Profa. Ms. Fátima Alves
Rio de Janeiro
2012
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA COM CRIANÇAS DE 6 A 9 ANOS DE IDADE
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Psicomotricidade
Por: Michelle Dimetre Fenton
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, meu marido e minha
filha que me deram força para
continuar.
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus familiares que me
ajudaram e ao meu marido.
RESUMO
A escola tem uma enorme participação, não apenas de dar os
conhecimentos básicos, mas sim desenvolver a cidadania. Enquanto a criança
e o jovem, pela prática, adquirem habilidades e criam atitudes de bem recrear-
se em grupo, as atividades psicomotoras propiciam o bem estar físico, prazer
em trabalho mental, ação criadora e satisfatória em grupo.As dificuldades
encontradas na educação física, somando aos graves problemas do sistema
escolar brasileiro como um todo vem atravessando há décadas tornam uma
tarefa complexa de modificar, mas se é certo que “mudar e difícil, mas é
possível” (AYUB, 2003).A Educação Física esta extremamente ligada a
Psicomotricidade, ciência nova cujo objeto de estudo é o homem nas suas
relações com o corpo em movimento, encontra sua aplicação prática em
formas de atuação que configuram uma nova especialidade (MÔNICA NICOLA,
2004).
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será uma investigação de literatura nas áreas de
Psicomotricidade e educação física escolar com conceitos a partir de fontes
bibliográficas.
Pesquisas descritivas têm como objetivo predominar a descrição das
características de determinada população de fenômeno ou o estabelecimento
de relações entre variáveis. As pesquisas descritivas são, juntamente com as
exploratórias, as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais
preocupados com a atuação prática (GIL, 2006).
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................08
CAPÍTULO I – A Importância da Psicomotricidade na Educação Física com
crianças de 6 a 9 anos de idade......................................................................10
CAPÍTULO II – Psicomotricidade......................................................................14
CAPÍTULO III –Educação Física Escolar X Psicomotricidade...........................18
CONCLUSÃO...................................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................29
ÍNDICE..............................................................................................................30
8
INTRODUÇÃO
A educação física durante o século XIX e início do século XX, vem
ensinando o conhecimento e especificidade da educação física escolar com o
conteúdo de ensino a ginástica, elaborando o aprendizado, a educação do
movimento, o movimento da aptidão física e da saúde (SOARES, 1996 apud
AYUB, 2003).
No final da década de 1970, os grandes estudos na área de
Psicomotricidade tornam-se o foco de atenção da educação física escolar,
gerando uma negociação dos conteúdos ensinados (SOARES apud AYUB,
2003).
A educação física escolar tem de assumir para si o próprio compromisso
e desafio de ensinar aos alunos os diversos temas de cultura corporal,
entendida como o conjunto de práticas corporais sendo construídas pelos seres
humanos (o jogo, a dança, a luta, entre outras). O conhecimento que devem
ser estudados na educação física escolar precisa ser buscado no universo da
cultura corporal (Coletivos de Autores, 1992, apud AYUB, 2003).
Segundo Ayub (2003), na década de 1990 a educação física escolar foi
marcada pela compreensão do significado de sua especificidade, seus
compromissos e desafios.
No contexto da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) a educação física
integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da
educação básica, ajustando-se ás faixas etárias e ás condições da população
escolar. A educação física na lei anterior era definida como atividade, nessa lei
considera-se a educação física na inclusão da área do conhecimento (AYUB,
2003).
Os conjuntos de conhecimentos abordados são: Conhecimento sobre o
próprio corpo, esportes, lutas, jogos e ginásticas e atividades rítmicas e
expressivas. Os conteúdos de conhecimento sobre corpo estão
contextualizados nas atividades corporais desenvolvidas, os esportes, o jogo...
têm o intuito de tornar visível ao professor e a escola, operacionalizar e
sistematizar os conteúdos de forma mais abrangente, diversificada e articulada
possível e a atividades rítmicas e expressivas inclui as manifestações da
cultura corporal que tem como características comuns à intenção de expressão
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e comunicação mediante gestos e a presença de estímulos sonoros como
referência para o movimento corporal (BRASIL,1998).
No primeiro capítulo refletiremos sobre a importância da
psicomotricidade com crianças de 6 a 9 anos, de como nessa fase é importante
trabalhar a psicomotricidade nas aulas de educação física.
No segundo capítulo será abordado o que é a psicomotricidade de como
pode se auxiliar nas aulas de educação física escolar consistindo de ações
psicomotoras.
No terceiro capítulo serão abordados sobre Psicomotricidade X
Educação Física Escolar a importância de inserir os conhecimentos da
psicomotricidade nas aulas de educação física para auxiliar na aprendizagem e
no auxílio das práticas psicomotoras.
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CAPÍTULO I
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA
EDUCAÇÃO FÍSICA COM CRIANÇAS DE 6 A 9 ANOS
DE IDADE
A escola foi um dos campos que passou a exigir a intervenção de
professores da Educação Física. Essa pratica se deu por meio do que se
chama Psicomotricidade, que abrange a educação infantil, ou seja, todo
período que o indivíduo permanece no ambiente escolar (MOREIRA, 2004
p.19).
A educação física presente na escola exerceu diversos papéis ao longo
desse século: foi utilizado pelo poder militar como instrumento de alienação e
apaziguamento; serviu como meio de buscar talentos para o esporte de alto
rendimento; para outros essa prática tem o significando de formação humana
do individuo (GHIRALDELLI JUNIOR, 1997 apud MOREIRA, 2004 p.19).
Torna-se necessário para o profissional de educação física presente na
escola ter competência, tais como: saber (conhecimento necessário e adquirido
na instituição formadora), saber fazer (relacionar o conhecimento científico com
a prática), saber fazer e porque fazer (administrar um conhecimento
contextualizando-o) e o saber fazer e para que fazer (tornar a prática da
educação física uma contribuição para a vida do indivíduo, melhorias na
qualidade de vida) (MOREIRA, 2004 p.19).
O aluno deve tornar o processo de ensino- aprendizagem e o professor
deve ser o mediador entre o conhecimento. A aula de educação física deve
possibilitar a transformação daqueles que a frequentam, fazendo com que os
indivíduos ganhem autonomia para atividades (MOREIRA, 2004 p.20).
Em meados dos anos 80 e inicio dos anos 90, várias maneiras de se
abordar educação física surgiram: Construtivista-Interacionista, Crítico-
Superadora, Cultural, Sistêmica, entre outras, que buscaram trazer para área
um significado, uma razão de ser (MOREIRA, 2001 p.21).
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Algumas dessas abordagens foram muito significativas para que a
prática fosse repensada, porém pouco se fez para que os estudos pudessem
ser ampliados (MOREIRA, 2004 p.21).
No final da década de 90 surge os Parâmetros Curriculares Nacionais,
que o intuito dessa proposta foi nortear sem determinar o ensino da educação
física nas escolas. Poucos professores se utilizam dessa sistematização de
conteúdos, acreditando que o mesmo não se aplica à realidade local, mas se
quer procuram o material para que se possa ler e avalia-lo de maneira
aprofundada e mesmo aplicá-lo (MOREIRA, 2004 p.21).
• PSICOMOTRICIDADE COMO CONTEÚDO NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Os conteúdos escolares não existem na sua forma atual, eles têm um
caráter histórico, eles vão sendo elaborados e reelaborados conforme as
necessidades de cada época e os interesses sociais vigentes (RANGEL;
DARIDO, 2005 p.69).
A educação física na escola procurou analisar os conteúdos das
principais influências e tendências e seus desdobramentos no processo de
construção dos conteúdos escolares. Até os anos de 1960, especificamente os
conteúdos esteve centrados nos movimentos ginásticos europeus (BETTI,
1991 apud RANGEL; DARIDO, 2005 p.69).
Assim, pode-se concluir que os principais conteúdos da educação física
nessa época eram relacionados à aprendizagem dos movimentos ginásticos
(dimensão procedimental) (RANGEL; DARIDO, 2005 p.69).
As propostas da psicomotricidade para os conteúdos ficam também
centradas no fazer, mas agora no fazer relacionado no conhecimento do
próprio corpo, consciência corporal, lateralidade e coordenação (RANGEL;
DARIDO, 2005 p.70).
O importante para educação física na escola seria resgatar culturas de
jogos e brincadeiras dos alunos envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem.
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O jogo enquanto conteúdo é considerado o principal modo de ensinar, é
um instrumento pedagógico, um meio de ensino, pois, enquanto joga e brinca,
a criança aprende (RANGEL; DARIDO, 2005 p.70).
As habilidades motoras é um dos conceitos mais importantes dentro
dessa abordagem. As habilidades podem ser: básicas ou específicas.
Habilidade básica pode ser classificada em habilidades locomotoras
(andar, correr, saltar), manipuladas (arremessar, chutar e receber) e de
estabilização (girar, flexionar). As habilidades específicas são mais
influenciadas pela cultura e estão relacionados à prática dos esportes, do jogo,
da dança (RANGEL; DARIDO, 2005 p.71).
A saúde e qualidade de vida também são conceitos de educação física
na escola.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, para os diferentes níveis de
ensino aparecem na educação física às três dimensões dos conteúdos, a
importância da articulação entre o aprender e fazer, o saber por que está
fazendo e como relacionar-se nesse fazer, explicitando as dimensões do
conteúdo, e propõem um relacionamento nas atividades da educação física
(RANGEL, 2005 p.72).
• OS JOGOS E BRINCADEIRAS NA PSICOMOTRICIDADE
Os jogos podem ser considerados como uns dos que apresentam maiores
facilidades de aplicação por diferentes razões: não são desconhecidos da
criança, não exigem espaço ou material sofisticado, podem variar em
complexidade de regras, podem ser praticados em qualquer faixa etária e são
divertidos e prazerosos para os seus participantes (RANGEL; DARIDO, 2005
158 -159).
Existe um falso pressuposto de que os jogos e as brincadeiras infantis só se
aplicam a criança na educação infantil, o que não é verdade, embora alguns
cuidados devam ser tomados.
Por isso todos podem e devem jogar, mas o nível de complexidade e
exigência de cada brincadeira e jogo deve ser adaptado ao nível de
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compreensão e habilidades dos executantes, assim como todas as demais
atividades da cultura corporal (RANGEL; DARIDO, 2005 p.159).
14
CAPÍTULO II
PSICOMOTRICIDADE
A Psicomotricidade consiste na unidade dinâmica das atividades, dos
gestos, das atitudes e posturas, enquanto sistema expressivo, realizador e
representativo do “ser-em-ação” e da “coexistência” “com outrem”. (JACQUES
CHAZAUD, 1976)
Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estuo o homem
por meio do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e
externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro,
com os objetos e consigo mesmo. Está relacionado ao processo de maturação,
onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.
(S.B.P.1999)
Áreas Psicomotoras
2.1 Esquema Corporal
A formação do “eu”, da personalidade da criança, isto é, o desenvolvimento
do esquema corporal, a criança toma consciência de seu corpo e das
possibilidades de expressar-se por meio desse corpo.
• Ter conhecimento do próprio corpo, ter imagem de si mesmo (ROSSEL
1971).
Esta área se refere à percepção e a controle do corpo.
• O corpo vivido- até três anos (prevalecem as sensações). Interesses
voltados para o mundo exterior (atividade exploratória). Não que haja
uma construção do mundo externo. Parte da atividade de exploração do
mundo externo para formar o mundo interno.
• Função de ajustamento
(adaptação ao mundo exterior).
- intencionalidade práxica.
-exploração do corpo – ligadas a experiências afetivo-emocionais.
- corpo entra como objeto global na relação.
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• Experiências motoras vividas globalmente (ainda em bloco).
- condutas motoras (há necessidade do motor para a construção).
- maturação práxica com prevalência sobre maturação gnóstica.
- Consciência do próprio corpo, da relação das partes entre si, das
possibilidades de movimento, com referência aos dados do mundo
exterior. (ALVES. FÁTIMA, 2008, p.22-23)
2.2 Lateralidade
Para Le Boulch (1982), a lateralidade é a função da dominância,
tendo um dos hemisférios a iniciativa da organização do ato motor, que
incidirá no aprendizado e na consolidação das praxias. Esta capacidade
funcional, suporte da intencionalidade, será desenvolvida de maneira
fundamental nessa época da atividade de investigação durante qual a
criança vai confrontar-se com seu meio... permitir à criança organizar
suas atividades motoras globais é a ação fundamental. Desse modo,
coloca-se a criança em melhores condições para construir uma
lateralidade homogênea e coerente. (ALMEIDA, GERALDO PEÇANHA
DE,2009 , p.61)
Os termos lateralidade e dominância cerebral se aplicam,
geralmente, para designar as condições de:
Destro
Quando existe um predomínio claro do lado direito na utilização
dos membros e órgãos.
Sinistro ou canhoto
Quando o referido predomínio se faz presente do lado esquerdo.
Ambidestro
Quando não existe um predomínio claro estabelecido e se usa
indiscretamente os dois lados, isto significa que o indivíduo pode possuir
uma condição de lateralidade cruzada, que se manifesta, por exemplo,
em olho dominante direito e mão dominante esquerda, ou vice-versa.
(ALVES. FÁTIMA, 2008, p.63)
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2.3 Coordenação Motora
Podemos considerar cinco tipos de Coordenação Motora:
2.3.1Coordenação Motora- Fina
É uma coordenação segmentar, normalmente com a
utilização das mãos exigindo precisão nos movimentos
para a realização de tarefas complexas, utilizando também
os pequenos grupos musculares.
2.3.2Coordenação Motora - Ampla
É a coordenação existente entre os grandes
grupamentos musculares. Para a criança, é mais fácil fazer
movimentos simétricos e simultâneos, pois só numa
segunda etapa é que ela movimentará os membros
separadamente.
2.3.3 Coordenação Visomotora
É a Habilidade de coordenar a visão com
movimentos do corpo. Na ausência de uma adequada
coordenação visomotora, a criança se mostra desajeitada
em todas as suas ações apresentando dificuldades na
escola. O desenvolvimento de uma boa coordenação geral
é indispensável com pré- requisito.
2.3.4 Coordenação Audiomotora
É a capacidade de transformar em movimentos um
comando sensibilizado pelo aparelho auditivo.
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2.3.5 Coordenação Facial
A coordenação facial é o primeiro e mais importante modo
de comunicação interpessoal (RILL, 1984).
Efetivamente, são os olhos a fonte mais usada, mais
fascinante, mais rica, mais ativa e rápida de comunicação.
As expressões faciais são fontes inesgotáveis de
comunicação não verbal (CNV). Olhos, sobrancelhas,
pestanas, testa, cabeça, queixo, nariz, lábios e boca são os
ingredientes da comunicação primeiramente integrados no
bebê, muito antes da fala. A motricidade facial, expressiva
e singular de primatas e humanos são potentes sistemas
de transmissão de mensagens não verbais (FÁTIMA
ALVES, 2008 p. 57-58).
2.4 Equilíbrio
“É a capacidade de manter-se sobre uma base reduzida de sustentação
do corpo, através de uma combinação adequada de ações musculares e sob
influência de forças externas” (Mello, 1989). (www.psicomotricialves.com. 2007)
Todos os movimentos se apoiam num estado de tensão que no fundo é o meio
pelo qual se torna possível o equilíbrio mecânico indispensável para que possa
acontecer a coordenação entre os movimentos dos vários segmentos
corporais, entre si e no seu todo. Assim, não pode haver movimento sem
atitude, também não pode haver coordenação de movimento sem um bom
equilíbrio, permitindo o ajustamento do homem ao meio. É um dos sentidos
mais nobres do corpo humano. À medida que ele cresce e evolui, o equilíbrio
torna-se cada vez mais fundamental e a sua base de sustentação (a seu
tamanho e a sua forma) imprescindível para sua manutenção. (FÁTIMA
ALVES, 2008 p. 61)
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O equilíbrio pode ser classificado em: estático, dinâmico e recuperado.
Estático: é a habilidade que o corpo tem de se manter em equilíbrio em uma
determinada posição, sustentando qualquer posição do corpo contra a lei da
gravidade. Para que isso aconteça é necessário que o sistema nervoso e
locomotor estejam em perfeito funcionamento, com o objetivo de minimizar ao
máximo o gasto energético.
Dinâmico: é a habilidade de o indivíduo manter-se na mesma posição, quando
se movimenta de um ponto a outro, para alguns na área de educação física é o
mais importante, pois se desenvolve durante o movimento, podendo ser
trabalhado junto com os fundamentos técnicos de determinada modalidade.
Recuperado: é a recuperação do equilíbrio numa posição qualquer
embora deva ser desenvolvido em conjunto com os gestos técnicos, muitas
vezes se impõe uma preparação especial. Pode-se considerar que é a
recuperação da estabilidade do corpo a partir de um desequilíbrio. (ALFREDO
MELHEM, 2009 p.74 ; 75).
2.5 Imagem Corporal
Diz respeito aos sentimentos do indivíduo em relação à estrutura de seu
corpo como a bilateralidade, lateralidade, dinâmica e equilíbrio corporal. As
relações entre o corpo e os objetos situados no espaço ao seu redor referem-
se aos conceitos direcionados do individuo e à consciência de si próprio e do
desempenho do que ele cria no espaço (FÁTIMA ALVES, 2008 p. 53).
• Percepção e o sentimento que o indivíduo tem de seu próprio corpo.
Ligada a aspectos relacionais e envolve experiências interiores,
expectativas sociais e emoções.
• A imagem é tudo aquilo que foi vivido.
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• Descobrir a imagem corporal para trabalhar o esquema corporal.
(FÁTIMA ALVES, 2008 p.23)
2.6 TÔNUS / TONICIDADE:
“É uma tensão dos músculos, pela qual as posições relativas das diversas
partes do corpo são corretamente mantidas e que se opõem as modificações
passivas dessas posições”.(Rademaker, citado por Coste, 1981, p.25).
“É uma atividade, primitiva e permanente do músculo”. (Le Boulch – 1982)
“O estado tônico é uma forma de relação com o meio que depende de cada
situação e de cada indivíduo”. (Vitor da Fonseca)
“O tônus por se encontrar ligado com as funções de equilibração e com as
regulações mais complexas do ato motor, assegura a repartição harmoniosa
das influências facilitadoras ou inibidoras do movimento”. (Vitor da Fonseca)
“A função tônica está ligada à totalidade da personalidade do indivíduo”.
HIPOTONIA - Movimentos mais soltos, mais leves, mais coordenados, com
menor desgaste muscular. Poderíamos dizer que, seria como um fator
relacionado com a satisfação das necessidades no período de imaturidade
corporal.
HIPERTONIA - Multiplicidade de reações, exagerada produção motora, maior
iniciativa, adquire aquisições motoras fundamentais ao desenvolvimento.
“Revela-se como o meio de defesa mais eficaz e mais frequente, fator de luta
contra os conflitos e contra as ansiedades criadas por estes”.
CATATONIA- Se encontra nos esquizofrênicos – persistência de atitudes
durante bastante tempo, sem fadiga aparente.
“A vivência corporal não é senão o fator gerador das respostas adequadas,
onde se inscrevem todas as tensões e as emoções que caracterizam a
evolução psico-afetiva da criança”.
PARATONIA – “incapacidade ou a impossibilidade de descontração
voluntária”, “por falta dessa tal modulação tônica, os movimentos tendem a ser
produzidos como uma reação ou uma descarga em massa, afetando a sua
20
adequação, plasticidade e melodia” (Fonseca, p. 133 e 134). “podem estar
presentes tanto no tônus de repouso como no de ação” (Mattos, p. 73)
SINSINESIAS – (segundo Ajuriaguerra, apud Fonseca 1995) são reações
parasitas de imitação de movimentos contralaterais, peribucais e linguais, não
intencionais, desnecessários, prejudicando as suas precisão e eficácia.
DIADOCOSINESIAS - (segundo Quiróz, apud Fonseca 1995) função motora
que permite a realização de movimentos vivos, simultâneos e alternados. É
uma ação coordenada, antagônica e sucessiva de movimentos com ambas as
mãos.
PROPOSTA DE ESTUDO DA TONICIDADE:
EXTENSIBILIDADE - Considera-se o grau de estiramento dos pontos de
inserção muscular.
PASSIVIDADE - Considera-se o movimento produzido à volta de uma
articulação, ou seja, a sua resistência passiva.
TIPOS TÔNICOS:
HIPOTÔNICOS (Hiperextensos) - mais avançados na preensão e na
exploração do seu próprio corpo.
HIPERTÔNICOS (Hipoextensos) - Mais precoces na aquisição da marcha e
mais ativos.
Para muitos autores a função tônica é a mais complexa e aperfeiçoada do ser
humano;encontra-se organizada hierarquicamente no sistema integrativo e
toma parte em todos os comportamentos do ser humano, ela está ligada a
todas as manifestações de ordem afetiva, emotiva,cognitiva e motora.
(www.psicomotricialves.com. 2007)
21
CAPÍTULO III
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR X PSICOMOTRICIDADE
Apenas nos últimos anos da década de 1970, a educação psicocinética
tornou-se relevante em alguns programas de Educação Física Escolar.
Também conhecida por educação psicomotora ou psicomotricidade, essa
proposta foi divulgada inicialmente em programas de escolas especiais para
alunos portadores de deficiência física e mental.
A psicomotricidade é o primeiro movimento mais articulado que surge a
partir da década de 1970, em contraposição aos modelos anteriores. Nele, o
envolvimento da Educação Física é com o desenvolvimento da criança, com
ato de aprender, com os processos cognitivos, afetivos e psicomotores,
buscando garantir a formação integral do aluno. Na verdade, essa concepção
inaugura uma nova fase de preocupações para o professor de Educação
Física, que extrapola os limites biológicos e de rendimento corporal, passando
a incluir e valorizar o conhecimento de origem psicológica (RANGEL; DARIDO
2005 p.7).
Educação Física Escolar
A Educação Física Escolar atualmente, diversos educadores,
sociólogos, cientistas e outros profissionais ligados à educação física, apontam
para uma nova visão de como é possível reconhecê-la além do treinamento de
aptidões físico e esporte, existindo um tipo mais sutil no desenvolvimento da
cultura corporal do movimento.
Podemos considerar essa quebra de paradigma, como a busca por
novas práticas que visam às manifestações que acompanham e existência
humana, práticas corporais essas, que enfatizam a suavidade, a lentidão, o
relaxamento, a valorização da sensação e a não competitividade (ALFREDO
MELHEM,2009 p.91).
22
Os Parâmetros Curriculares Nacionais tem como objetivo, propiciar aos
sistemas de ensino, particularmente aos professores, subsídios à elaboração
e\ou reelaboração do currículo, visando à construção do projeto pedagógico,
em função da cidadania do aluno.
Princípios Norteadores da Educação Física
1º Principio da Inclusão - A sistematização de objetivos, conteúdos,
métodos de ensino, aprendizagem e avaliação têm como meta a inclusão do
aluno na cultura corporal de movimento, por meio da participação e reflexão
concreta e efetiva. A Educação Física Escolar apresenta-se como disciplina
extremamente excludente, onde os alunos são excluídos por diversos motivos:
fracos, baixos, gordos, deficientes físicos, lentos, mulher... Enfim passamos a
trabalhar numa concepção elitista onde só participa e cria-se oportunidade de
desenvolvimento aqueles que já possuem uma maior capacidade da prática
proposta (ALFREDO MELHEM, 2009 p.95).
Incluir todos nas atividades propostas, dando oportunidade de
aprendizagem respeitando o tempo e a forma de aprender que cada criança
possui é fato o principal objetivo dos profissionais da área de Educação Física
Escolar, considerando que trabalhamos com criança nas aulas de recreação,
em três campos de intervenção; o conhecimento do corpo, o reconhecimento
do espaço conjugado com a manipulação de diversos tipos de objetivo, e a
relação com o outro (ALFREDO MELHEM, 2009 p.96).
2º Principio da Diversidade – aplica-se na construção dos processos de
ensino e aprendizagem, orienta na escolha de objetivos e conteúdos, visando
ampliar as relações entre conhecimentos da cultura corporal de movimento e
os sujeitos da aprendizagem que se estabelecem com a consideração das
dimensões afetivas, cognitivas, motoras e socioculturais dos alunos.
3º Princípio da Categoria dos conteúdos – os conteúdos são
apresentados segundo a sua categoria CONCEITUAL (fatos, conceitos e
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princípios), PROCEDIMENTAL (ligados ao fazer) a ATITUDINAL (normas,
valores e atitudes). (ALFREDO MELHEM, 2009 p.96).
Com o decorrer dos tempos, a Educação Física iniciou a caminhada
rumo à sua legitimação perante a sociedade, prova disso ocorreu a partir da
inserção dessa prática nas atividades que eram ministradas nas instituições
escolares. (BRASIL, 1997).
A partir da configuração deste quadro de práticas de atividades físicas,
surge a necessidade de uma preparação profissional que fosse suficiente para
atender a demanda estabelecida pelo mercado de trabalho.
Um desses campos que passou a exigir a intervenção de professores de
Educação Física foi a escola. Essa prática se deu por meio do que se chama
Educação Física Escolar, atendendo a Educação Básica, que abrange a
Educação Infantil, Ensino Fundamental e o Ensino Médio, ou seja, todo o
período em que o indivíduo permanece no ambiente escolar (EVANDRO
CARLOS MOREIRA, 2004 p.19).
A Educação Física, então, favorecia a educação do corpo, tendo como meta a
constituição de um físico saudável e equilibrado.
Mas a inclusão da Educação Física nos currículos não havia garantido a
sua implementação prática, principalmente nas escolas primária.
Na década de 80 os efeitos desse modelo começaram a ser sentidos e
contestados: o Brasil não se tornou uma nação olímpica e a competição
esportiva da elite não aumentou significativamente o número de praticantes de
atividades físicas. Iniciou-se então uma profunda crise de identidade nos
pressupostos e no próprio discurso da Educação Física, que originou uma
mudança expressiva nas políticas educacionais: a Educação Física escolar,
que estava voltada principalmente para a escolaridade de quinta a oitava série
do primeiro grau, passou a priorizar o segmento de primeira a quarta também a
pré-escola. O enfoque passou a ser o desenvolvimento psicomotor do aluno,
tirando da escola a função de promover os esportes de alto rendimento
(ALFREDO MELHEM, 2009 p.99).
24
Psicomotricidade
O conceito atual de psicomotricidade é o de uma ciência que estuda as
relações do corpo com o meio externo e interno (MÔNICA NICOLA, 2004 p.25).
O que não podemos esquecer é que, na Psicomotricidade, temos como
objetivo primordial trabalhar para educar e reeducar o indivíduo que apresenta
distúrbios que exprimem, por meio de perturbações psicomotoras, as
debilidades motoras, a inabilidade, os atrasos psicomotores, a instabilidade
psicomotora, a inibição psicomotora, a diminuição, a hipercontrole e a retenção
(FÁTIMA ALVES, 2009 p.17-18).
A psicomotricidade tem o objetivo de trabalhar o indivíduo com toda a
sua história de vida: social, política e econômica. Essa história se retrata no
seu corpo. Trabalha também o afeto e o desafeto do corpo,desenvolve o seu
aspecto comunicativo, dando-lhe a possibilidade de dominá-lo, economizar sua
energia, de pensar seus gestos, a fim de trabalhar a estética, de aperfeiçoar o
seu equilíbrio (FÁTIMA ALVES, 2009 p. 20).
“É a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em
movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada ao
processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas,
afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o
movimento, o intelecto e o afeto. Psicomotricidade, portanto, é um termo
empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em
função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua
individualidade, sua linguagem e sua socialização.” (Sociedade Brasileira de
Psicomotricidade)
“A Psicomotricidade baseia-se em uma concepção unificada da pessoa, que
inclui as interações cognitivas, sensoriomotoras e psíquicas na compreensão
das capacidades de ser e de expressar-se, a partir do movimento, em um
contexto psicossocial. Ela se constitui por um conjunto de conhecimentos
psicológicos, fisiológicos, antropológicos e relacionais que permitem, utilizando
o corpo como mediador, abordar o ato motor humano com o intento de
25
favorecer a integração deste sujeito consigo e com o mundo dos objetos e
outros sujeitos.” (Costa,2002)
“Em razão de seu próprio objeto de estudo, isto é, o indivíduo humano e suas
relações com o corpo, a Psicomotricidade é uma ciência encruzilhada... que
utiliza as aquisições de numerosas ciências constituídas (biologia, psicologia,
psicanálise, sociologia, linguística...) Em sua prática empenha-se em deslocar
a problemática cartesiana e reformular as relações entre alma e corpo: O
homem é seu corpo e NÃO - O homem e seu corpo”. (Jean-Claude Coste,
1981)
A psicomotricidade pode também ser definida como o campo transdisciplinar
que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e sistémicas
entre o psiquismo e a motricidade.
Baseada numa visão holística do ser humano, a psicomotricidade encara de
forma integrada as funções cognitivas, sócio-emocionais, simbólicas,
psicolinguísticas e motoras, promovendo a capacidade de ser e agir num
contexto psicossocial. A psicomotricidade possui as linhas de atuação
educativa, reeducativa, terapêutica, relacional, aquática e ramain.( WIKPÉDIA )
Segundo Fonseca (1988) em Psicomotricidade, o corpo não é entendido como
fiel instrumento de adaptação ao meio envolvente ou como instrumento
mecânico que é preciso educar, dominar, comandar, automatizar, treinar ou
aperfeiçoar, pelo contrário, o seu enfoque centra-se na importância da
qualidade relacional e na mediatização, visando à fluidez eutônica, a segurança
gravitacional, a estruturação somatognósica e a organização práxica
expressiva do indivíduo. Privilegia a totalidade do ser, a sua dimensão
prospectiva de evolução e a sua unidade psicossomática, por isso está mais
próxima da neurologia, da psicologia, da psiquiatria, da psicanálise, da
fenomenologia, da antropologia etc
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Campos de atuação da Psicomotricidade
Educação Psicomotora: é uma atividade pedagógica preventiva que propicia à
criança desenvolver suas capacidades básicas, sensoriais, perceptivas e
motoras levando a uma organização mais adequada para o desenvolvimento
da aprendizagem.
Reeducação Psicomotora: é uma atividade terapêutica, que através do
movimento tem o objetivo de superar, reduzir ou aliviar sintomas e\ou
alterações do desenvolvimento psicomotor. Como por exemplo,podemos citar
os fonoaudiólogos e psicopedagogos. Problemas na escrita, por exemplo,
poderá estar relacionado a atraso da lateralidade, estruturação temporal pouco
desenvolvida, coordenação motora deficiente.
Terapia Psicomotora: é uma atividade que utiliza o corpo, seus movimentos e
suas possibilidades expressivas com meio de readaptação a uma estrutura do
tipo social. Procura diagnosticar através da relação corpo\movimento, atraso
psicomotor ou características da personalidade (ALFREDO MELHEM, 2009
p.67-68).
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CONCLUSÃO
Com base nos estudos realizados para esta pesquisa, foi possível
observar a importância da psicomotricidade nas aulas de Educação Física para
as crianças com idade de 6 a 9 anos de idade.
A psicomotricidade existe nos gestos e em todas as atividades que
desenvolve a motricidade da criança, com o objetivo de conduzir a criança ao
conhecimento e ao domínio de seu próprio corpo.
A importância da Psicomotricidade no desenvolvimento do ser humano.
O sócio-emocional, a psicomotricidade e o cognitivo são desenvolvidos de
maneira integrada, gradativa, em parceria com os colegas, os professores e o
meio ambiente. Através de atividades orientadas onde enfatiza a importância e
a satisfação do “aprender e fazer fazendo”.
Por isso torna-se tão importante a prática da psicomotricidade nas
atividades escolares, pois esta oferece a possibilidade da criança vivenciar
experiências com o próprio corpo, desenvolvendo assim a confiança em si
mesma e o conhecimento de seus limites e potencialidades.
A psicomotricidade que age de forma atuante e com uma visão de
ciência e técnica, tendo como foco a Educação Física a partir de uma visão
mais ampla em que o homem cada vez mais deixa de ser percebido como um
ser essencialmente biológico para ser concebido, segundo uma visão mais
abrangente, na qual se considera os processos sociais, históricos e culturais.
O ser humano é um complexo de emoções e ações propiciadas por meio
contato corporal nas atividades psicomotoras que também favorece o
desenvolvimento afetivo entre as pessoas, o contato físico, as emoções e
ações.
A Psicomotricidade é a área que se ocupa do corpo em movimento. Mas
não podemos esquecer que este estudo traz a importância é um dos
instrumentos mais poderosos que o sujeito tem para expressar conhecimentos,
idéias, sentimentos e emoções. É ele que une o indivíduo com o mundo que
lhe dá as marcas necessárias para que se constitua como sujeito.
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O corpo em movimento transforma-se em expressão de desejo e,
posteriormente, em linguagem. A partir daí, a criança é capaz de reproduzir
situações reais, fazendo imitações que se transformam em faz-de-conta.
Assim, a criança consegue separar o objeto de seu significado, falar daquilo
que está ausente e representar corporalmente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
E.AYUB, Educação Física Escolar: Compromissos e Desafios.Faculdade de
educação, Unicamp,2003
R. GOUVÊA, Escola e Vida II: Recreação. Editora Agir. Rio de Janeiro:Agir,
1963. 31p.
A. C. I,RANGEL; C. S,DARIDO; Jogos e Brincadeiras. In: RANGEL, A. C. I,
DARIDO, C. S. (ORG). Educação Física no Ensino Superior: Educação
Física na Escola Implicações para a prática Pedagógica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
C. E. MOREIRA Educação Física Escolar:Desafios e Propostas. São Paulo:
Fontoura, 2004.
A. C. GIL, Métodos e Técnicas em Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2006.
BRASIL, Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério da
Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC/SEF, 1998.
ALVES FÁTIMA (ORG). Como aplicar a psicomotricidade: uma atividade
multidisciplinar com amor e união. Rio de Janeiro: Wak. 2009
NICOLA MÔNICA. Psicomotricidade - Manual Básico. Rio de Janeiro:
Editora Revinter, 2004.
ALVES FÁTIMA. Psicomotricidade: corpo, ação e emoção – 4. Ed. Rio de
Janeiro: Wak, 2008.
30
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..................................................................................................08
CAPÍTULO I – A Importância da Psicomotricidade na Educação Física com
crianças de 6 a 9 anos de idade.....................................................10
CAPÍTULO II – Psicomotricidade.................................................14
2.1 – Esquema Corporal...............................................................................14
2.2– Lateralidade..........................................................................................15
2.3 – Coordenação Motora...........................................................................15
2.3.1 – Coordenação Motora Fina................................................................16
2.3.2- Coordenação Motora-Ampla..............................................................16
2.3.3 – Coordenação Visomotora................................................................16
2.3.4 – Coordenação Audiomotora .............................................................16
2.3.5 – Coordenação Facial........................................................................17
2.4 – Equilíbrio ...........................................................................................18
2.5 – Imagem Corporal...............................................................................19
2.6 – Tônus ................................................................................................19
CAPÍTULO III -Educação Física Escolar X Psicomotricidade ............21
CONCLUSÃO...................................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................29
ÍNDICE..............................................................................................................30
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