UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE
Projeto Político Pedagógico
Fisioterapia – Campus Petrolina
Petrolina
2010
REITORIA
3
Reitor Prof.Carlos Fernando de Araújo Calado
Vice-Reitor
Prof. Reginaldo Inojosa Carneiro Campello
PRÓ-REITORIAS
Pró-Reitor Administrativo
Prof. José Thomaz Medeiros Correia
Pró-Reitor de Planejamento Prof. Béda Barkokébas Junior
Pró-Reitor de Graduação
Prof. Izabel Christina de Avelar Silva
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Profª. Viviane Colares Soares de Andrade Amorim
Pró-Reitor de Extensão e Cultura
Prof. Álvaro Vieira de Melo
Comissão Organizadora
Profª. Rute Cândida Pereira (Coordenadora)
Prof. Damião Ernane de Souza
Profª. Mônica Maria Moreira da Silva
Prof.Rodrigo Cappato de Araújo
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UNIDADES DE ENSINO
Campus Petrolina
Diretora: Maria do Socorro Ribeiro Nunes
Vice-Diretora: Leilyane Conceição de Souza Coelho
ELABORAÇÃO
Profª Ana Carolina Rodarti Pitangui
Prof. Damião Ernane de Souza
Profª. Juliana Barros Maranhão
Profª. Mônica Maria Moreira da Silva
Prof. Rodrigo Cappato de Araújo
Prof. Rogério Fabiano Gonçalves
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SUMÀRIO
Apresentação.................................................................................................. 02
I - RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
1.1 Contextualização do curso....................................................................... 04
1.2 Categorias Avaliadas................................................................................ 04
1.3 Avaliação Discente................................................................................... 04
1.4 Avaliação Docente.................................................................................... 06
1.5 Considerações Finais............................................................................... 11
II - CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1 Histórico da Universidade de Pernambuco – Campus Petrolina.............. 14
2.2 Situação Socioeconômica de Petrolina e Região..................................... 14
III – CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO................................................. 21
IV – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
4.1 Justificativa............................................................................................... 23
4.2 Objetivos................................................................................................... 23
4.3 Perfil Egresso........................................................................................... 24
4.4 Competências e Habilidades Gerais........................................................ 24
4.5 Competências e Habilidades Específicas................................................ 25
4.6 Organização Curricular............................................................................. 26
4.6.1 Parâmetros Norteadores da Formação Profissional..................... 26
4.6.2 – Fundamentação do Currículo..................................................... 27
4.6.3 - Conteúdos curriculares............................................................... 30
4.6.4 - Estrutura do Curso...................................................................... 32
4.6.5 – Avaliação da Aprendizagem....................................................... 32
4.6.6 – Malha Curricular......................................................................... 33
4.6.7 – Matriz Seqüencial (Turmas 2006.2 e 2007.1)............................ 34
6
4.6.8 - Matriz sequencial (a partir da turma 2007.2)............................... 37
V – INFRAESTRUTURA DE APOIO AO CURSO
5.1 - Estrutura Administrativa do Curso.......................................................... 41
5.2 - Instalações Físicas................................................................................. 41
VI – CORPO DOCENTE
6.1 Perfil Docente........................................................................................... 43
6.2 Corpo Docente.......................................................................................... 44
6.3 – Mini-currículo dos docentes................................................................... 44
VII – EMENTÁRIO.......................................................................................... 49
VIII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 56
IX – CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 65
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APRESENTAÇÃO
A Universidade tem um papel histórico fundamental na construção do conhecimento e na
disseminação do saber das antigas e novas ciências e tecnologias, que contribuam para a
formação profissional em saúde, além da estruturação das habilidades e competências no “saber-
fazer” da realidade contemporânea.
A ampliação do setor saúde, em resposta a demanda por ações diversificadas, aumento
de complexidade, direito de cidadania, vem requerendo maior investimento para o crescimento da
rede de atenção à saúde em todos os níveis de atenção, impulsionando, assim as iniciativas de
reflexão e proposição de projetos de formação para atender as necessidades da sociedade na
preparação de um potencial humano, com visão pluralista, competências e habilidades para
intervir sobre a realidade diversificada de modelos assistenciais de saúde.
Nesse contexto, mediante análise situacional, levando-se em conta a realidade dos
municípios do Sertão do São Francisco no que se refere à ausência de curso de graduação na
área de fisioterapia, considerando não haver nesses uma rede estruturada de atenção
fisioterapêutica nos serviços públicos de saúde que atenda a demanda existente e salientando que
Petrolina, sede da VIII Gerência Regional de Saúde, é, atualmente, referência no Sistema Único de
Saúde (SUS) como pólo regional de média e alta complexidade no Estado, a Universidade de
Pernambuco (UPE) teve a iniciativa de implantação do curso de fisioterapia no Campus Petrolina,
interiorizando a formação de recursos humanos em saúde e contemplando a necessidade de
formação desse profissional para o SUS regional.
Portanto, este documento refere-se ao projeto pedagógico do curso de Fisioterapia da
Universidade de Pernambuco - campus Petrolina, implantado em outubro de 2006, com o objetivo
de ser apreciado para o reconhecimento do curso perante o Conselho Estadual de Educação.
____________________________________________________________________ Relatório de Avaliação
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I - RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
1.1 - Contextualização do curso
O projeto do curso de bacharelado em Fisioterapia seguiu as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia - CNE/CES n0
1.210/2001 – de 12 de
setembro de 2001 e foi adotado o formato preconizado pelo Parecer CNE/CES nº 583/2001, para
as áreas de conhecimento que integram a saúde. Além disso, as turmas de ingressantes a partir
de 2008.2 têm os seus currículos adequados à Resolução Nº 213/2008, na qual determina uma
carga horária mínima de 4.000 horas e uma duração mínima de 5 anos para integralização do
curso.
O curso de Fisioterapia teve início no final do ano de 2006, no prédio da Faculdade de
Formação de Professores de Petrolina (FFPP), da UPE em vestibular extraordinário. Teve o
projeto de implantação aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSUN nº
20/2006, de 19 de dezembro de 2006, retroativo a 25 de abril de 2006. Atualmente está em
processo de reconhecimento.
O processo seletivo para ingresso no curso ocorre através de vestibular unificado da
Universidade de Pernambuco, com 40 vagas, em uma única entrada, funcionando coletivamente
em atividades teóricas, subdividindo-os em turmas de 20 alunos para atividades práticas em
laboratórios e turmas de 07 alunos em campos de estágio.
1.2 - Categorias avaliadas
A Comissão Setorial de Avaliação, juntamente com a coordenação do curso, realizou
avaliação com duas categorias: corpo discente e corpo docente. Em relação aos técnicos
administrativos, não foram realizadas avaliações pois o curso não dispõe de funcionários próprios.
Em todas as avaliações, consideramos três dimensões: organização didática pedagógica; Corpo
docente e discente; instalações físicas.
1.3 - Avaliação discente.
A avaliação do curso realizada pelo corpo discente foi feita através de questionário
considerando as dimensões citadas anteriormente (ver questionário em anexo). O questionário foi
aplicado com todos os alunos do curso (139 alunos), totalizando 110 questionários respondidos. O
questionário também possibilitou espaço para avaliação qualitativa enfatizando pontos positivos e
negativos do curso.
Atribuição de conceitos:
____________________________________________________________________ Relatório de Avaliação
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Conceito Descrição
1 Insuficiente
2 Regular
3 Bom
4 Muito Bom
5 Ótimo
Resultado dos questionários aplicados
Entre as questões levantadas pelo corpo discente, em avaliação qualitativa, três aspectos
positivos chamam a atenção. Os alunos afirmaram, em sua grande maioria, que o corpo docente
do curso possui alta qualidade. Além disso, enfatizaram a dedicação do coordenador e dos
professores do curso. Outro aspecto positivo apresentado pelo corpo discente refere-se à
coerência entre a matriz curricular e os objetivos do curso.
Entre os aspectos negativos, foram unânimes em afirmar que o grande problema está
relacionado com a infraestrutura do curso, quando se refere à utilização da biblioteca, o acervo de
livros disponíveis e falta de computadores para consulta à bases de dados. Além disso, há um
descontentamento com a falta de aulas práticas das disciplinas de fisiologia, bioquímica e
farmacologia. Além dessas questões, foram levantadas as seguintes considerações:
____________________________________________________________________ Relatório de Avaliação
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Dificuldade de acesso à direção
Falta de atuação da coordenação de Extensão
Falta de climatização das salas de aula
Atendimento ruim na biblioteca
Incentivar mais a participação dos docentes em relação a eventos e projetos
Falta de acesso a computadores
Necessidade de uma biblioteca específica de saúde
Problemas com aulas de professores convidados
Acervo bibliográfico pequeno
Deficiência nas disciplinas de Fisiologia e Bioquímica
Secretaria não funciona em horário adequado
Aulas teóricas de anatomia não devem ser ministradas no laboratório, dificuldade
de espaço e infraestrutura
Falta de espaço para alimentação (curso integral)
Falta área de convivência
Falta material para aulas práticas do básico
Alguns professores poderiam melhorar a metodologia
Falta recurso áudio-visual
Dificuldade de pagar disciplinas reprovadas pois só tem uma entrada por ano.
1.4 - Avaliação docente
No dia 31 de março de 2010, se reuniram no laboratório de Anatomia, do prédio de Saúde
desse Campus, os docentes do departamento de fisioterapia para avaliação do curso.
Dimensão 1: Organização Didático Pedagógica
1.1. Implementação das políticas institucionais constantes no PDI, no âmbito do curso
Sem avaliação
1.2. Funcionamento de instância coletiva: colegiado de curso
O colegiado do curso se reúne uma vez por mês, em caráter ordinário e eventualmente,
em caráter extraordinário. Além dos docentes do curso, são convidados a participar os
professores substitutos e representantes discentes.
O coordenador do curso é membro titular nas reuniões mensais do Conselho de Gestão
Acadêmica e Administrativa da UPE Campus Petrolina.
____________________________________________________________________ Relatório de Avaliação
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1.3. Coerência entre o PPC e do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
A organização curricular do curso está coerente com o perfil de profissional que queremos
formar. Ou seja, de acordo com o projeto, “o Fisioterapeuta, com formação generalista,
humanista, crítica e reflexiva é o profissional qualificado para o exercício de Fisioterapia,
com base no rigor científico, intelectual, pautado nos princípios éticos. Capaz de conhecer
e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil
epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões
bio-psico-sociais e os seus determinantes. Capacitado a atuar, com senso de
responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral
do ser humano”.
A organização do currículo conseguiu, nesses anos de efetiva atuação, manter os
seguintes eixos norteadores, de acordo com o PPC:
1.4. Adequação e atualização das ementas, programas e bibliografias dos componentes
curriculares, considerando o perfil egresso.
As ementas do curso, os programas e bibliografia, foram todas atualizadas, em relação à
proposta inicial do curso. Elas estão coerentes com o perfil do egresso e atendem às
diretrizes curriculares.
1.5. Adequação dos recursos materiais específicos do curso (laboratórios e instalações específicas,
equipamentos e materiais) com a proposta curricular.
Os laboratórios do profissional estão minimamente estruturados. Falta laboratório de
cardio-pulmonar, além de equipamentos no laboratório de eletro- termo-terapia.
1.6. Coerência dos procedimentos de ensino-aprendizagem com a concepção do curso
Os procedimentos e a metodologia de ensino estão coerentes com a concepção do curso.
Há problemas apenas nas aulas práticas das disciplinas de Fisiologia, bioquímica e
farmacologia que não estão realizando a parte prática das aulas.
O laboratório de anatomia possui peças de plástico e ossário. No entanto, necessita de
mais espaço e peças cadavéricas, além de profissional que prepare as peças para aula
(técnico de necropsia).
1.7. Atividades acadêmicas articuladas à formação
Em relação aos trabalhos de conclusão de curso, foi determinado o número máximo de
orientandos por docente, além das regras para acompanhamento e finalização dos TCC.
Ainda não temos nenhuma turma formada, o que impede uma avaliação do processo final.
Dificuldades para campo de estágio: a Casa Geriátrica não comporta o número de alunos.
Faltam locais de prática para os alunos em algumas especialidades.
____________________________________________________________________ Relatório de Avaliação
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Falta incentivo à participação de discentes e docentes em atividades fora da IES.
O curso não possui conceito, pois ainda não tem turma formada. No entanto, foi realizada a
prova do ENADE com ingressantes, no ano de 2007. As notas foram: 66,0 para formação
geral e 40,4 para formação específica. A média total ficou em 46,8.
Dimensão 1: Nota 04
Potencialidades:
Carga horária do curso possibilita ao aluno poder realizar pesquisa e extensão.
Nossa proposta curricular está coerente com o perfil do profissional que queremos
formar;
Fragilidades:
Dificuldades para campo de estágio.
Os alunos transferidos, em sua maioria, não conseguem acompanhar o curso. É
preciso estabelecer mecanismos de nivelamento.
Recomendações:
Construir um projeto para implantação e funcionamento de uma clínica-escola, que
funcionará para atender à população de Petrolina e como campo de estágio dos
alunos do curso.
Criar coordenador de estágio.
Dimensão 2: Corpo Docente, Corpo Discente e Corpo Técnico Administrativo.
2.1. Formação acadêmica, experiência e dedicação do coordenador à administração e condução
do curso
A coordenação do curso é realizada pelo fisioterapeuta professor Rodrigo Cappato,
bacharel em fisioterapia e Mestre em Ciências da Reabilitação pela Universidade de São
Paulo (USP), título obtido em 2006.
O coordenador possui seis anos de experiência no magistério e gestão acadêmica de dois
anos, com dedicação exclusiva à UPE.
2.2. Caracterização, composição e titulação do núcleo docente estruturante
Atualmente, o colegiado do curso é composto por 15 docentes, sendo 03 doutores e 12
mestres. Os professores têm contrato em tempo integral (40 horas) e seis (06) estão com
dedicação exclusiva à universidade. Além destes docentes, o departamento conta com
professores do básico do curso de Enfermagem dessa mesma unidade, sendo 04 doutores
e 01 mestre.
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Faltam 7 fisioterapeutas para complementar o quadro de docentes necessários. Estamos
com concurso para uma vaga e seis vagas para disciplinas do ciclo básico.
Todos os professores possuem titulação acadêmica obtida em programas de pós-
graduação stricto sensu. 35% têm título de doutor e 65% têm o título de mestre.
2.3. Produção de material didático ou científico do corpo docente
Os docentes do curso têm participado de eventos nacionais, com apresentação de
trabalhos. No entanto, embora haja um número significativo de professores com relevante
produção, a maioria ainda necessita uma maior dedicação e produção mais consistente.
Os docentes do curso têm conseguido financiamento de pesquisas e bolsas de iniciação
científica. Atualmente, temos cinco docentes com pesquisas financiadas pela própria UPE
e através de órgãos de fomento como CNPq e FACEPE. Em relação às bolsa de IC, temos
aprovações em todos os períodos, desde o início do curso.
2.4. Adequação da formação e experiência profissional do corpo técnico e administrativo
Não temos funcionários para apoio e secretaria do curso.
Não há técnicos administrativos para dar suporte estrutural ao curso (secretaria, apoio
técnico, zelador);
2.5. Corpo Discente
Há uma maior necessidade de incentivar os discentes a realizarem projetos de pesquisa e
extensão;
Há, na Semana Universitária, eventos científicos organizados pelos estudantes. É
importante uma maior participação dos docentes na realização de oficinas e palestras
durante o evento;
Não há verba específica para apoio aos discentes para apresentação de trabalhos em
eventos. No entanto, na medida do possível, a direção do Campus tem financiado algumas
passagens para eventos nacionais e da própria UPE.
Faltam mecanismos de nivelamento dos alunos que vêm de outros cursos e instituições. A
diferença de nível tem prejudicado esses alunos.
Dimensão 2: Nota 03
Potencialidades:
O corpo docente na totalidade é composto de mestres, doutores e doutorandos, o que
possibilita pensar futuramente na criação de uma pós-graduação Stricto Sensu na
área de saúde;
O corpo docente tem recebido financiamento de agencias de fomento para apoio a
pesquisas;
____________________________________________________________________ Relatório de Avaliação
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Fragilidades:
Falta de técnicos administrativos para apoio no curso;
Falta de verba específica para viagens de apresentação de trabalhos;
Falta política de nivelamento dos alunos procedentes de outras instituições de ensino
ou de transferências internas;
Falta de docentes/ fisioterapeutas no curso.
O coordenador não tem condições de acompanhar os estágios. É necessária a
criação de uma coordenação de estágio.
Recomendações:
Pensar uma política de produção de artigos para publicação;
Concurso para docentes e técnicos administrativos.
Dimensão 3: Instalações Físicas
3.1. Espaços físicos utilizados no desenvolvimento do curso
Os espaços físicos se encontram minimamente funcionais. As salas de aula são
extremamente quentes e sem ventilação. Esperamos que se resolva com a construção das
novas instalações da UPE em Petrolina.
3.2. Tipologia e quantidade de ambientes/laboratórios de acordo com a proposta do curso
O laboratório de microscopia tem material, mais trabalha no limite. O ideal é ter pelo menos
20 microscópios.
O laboratório de anatomia possui peças de plástico e ossário. No entanto, necessita de
mais espaço e peças cadavéricas
Falta laboratório de cardio-pulmonar, além de equipamentos no laboratório de eletro-
termo-terapia.
3.3. Livros – Bibliografia Básica e complementar
A Biblioteca não possui condições de atender à nova demanda de alunos. Faltam livros e
não há um controle rigoroso dos livros que foram comprados. Empréstimos sem controle. A
biblioteca não atende à bibliografia básica, nem a profissional.
A biblioteca não tem o número mínimo de livros recomendados (1 livro para cada 08
alunos)
3.3. Periódicos, base de dados específicas, revistas
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Faltam computadores com acesso à internet e base de dados para pesquisa em periódicos
CAPES, na biblioteca.
Dimensão 3: Nota 01
Potencialidades:
Finalização dos prédios que funcionarão como sala de aula;
Fragilidades:
Falta de funcionários na biblioteca;
Sistema de consulta e empréstimos não informatizado;
Falta de técnico e peças cadavéricas.
Recomendações:
Concurso para bibliotecária e demais técnicos administrativos;
Melhorar sistema de informatização do campus
1.5 - Considerações Finais
A Comissão de Avaliação do Campus Petrolina, constituída pelas professoras Rita de
Cássia Maria Neves e Leilyane Conceição de S. Coelho, realizaram o presente relatório, fruto de
avaliações feitas com discentes e docentes, no curso de fisioterapia.
Foi constatado que embora o curso de fisioterapia ainda não tenha formado turma e esteja
em processo de implementação, o curso tem potencialidades em relação ao PPC e ao corpo
docente que se encontra atendendo a todas as especificações. Os maiores problemas encontrados
se referem à falta de técnicos administrativos e às Instalações físicas. Não há livros, nem
infraestrutura adequada ao curso.
No entanto, desde a implantação do curso foram tomadas algumas medidas para a
melhoria do mesmo, tais como:
Capacitação do corpo docente – oito docentes estão em processo de doutoramento
em diferentes programas de pós-graduação (UFPE, UFMG, USP e UNICAMP);
A matriz curricular foi adequada para melhor formação dos alunos, proporcionando
uma flexibilização dos horários para participação em projetos de pesquisa, extensão e
atividades de monitoria. Além disso, a matriz foi alterada em 2009, para atender a nova
legislação que determina um mínimo de cinco anos e 4000 horas para integralização
do curso;
____________________________________________________________________ Relatório de Avaliação
17
Têm ocorrido algumas licitações de compra de equipamentos para os laboratórios e
livros para a biblioteca. Além disso, o curso encaminhou solicitações para novas
aquisições necessárias para atender o referencial mínimo de qualidade;
Nos últimos dois anos foram realizados vários projetos de pesquisa, extensão e
monitoria, nos quais os discentes têm participado de forma voluntária e também com
bolsas do CNPq, FACEPE e PFAUPE. Além disso, foi aprovado o financiamento para
o projeto de Inovação Pedagógica coordenado por dois docentes do curso.
Foi encaminhado um projeto para construção de uma clínica escola para atendimento
a população de Petrolina.
__________________________________________________________________________________ Contextualização
14
II – CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1 - Histórico da Universidade de Pernambuco – Campus Petrolina
A Faculdade de Formação de Professores de Petrolina foi criada pela Lei Municipal no 31
de 29/10/68, na gestão do Prefeito José de Souza Coelho, com o objetivo de formar professores e
especialistas em educação de nível superior, para promover ensino de qualidade pesquisa e
extensão. A Fundação Educacional de Petrolina foi mantenedora desta Faculdade, pertencente à
Prefeitura Municipal de Petrolina até o ano letivo de 1971, quando foi incorporada à Fundação de
Ensino Superior de Pernambuco - FESP, hoje Universidade de Pernambuco - UPE.
Autorizada a funcionar pelo Conselho Estadual de Pernambuco, a FFPP realizou seu
primeiro vestibular em fevereiro de 1969, oferecendo os Cursos de Licenciatura Curta (3 anos) em
Letras, Ciências e Estudos Sociais, os quais funcionaram em regime seriado até o ano de 1973.
Em 1978, através da Resolução nº 05 de 12/04/78 e parecer nº 7778 do Conselho Estadual de
Educação, os cursos foram convertidos em Licenciatura Plena com 8 períodos cada, tendo sido
realizado o seu primeiro vestibular em janeiro de 1978 para as seguintes Licenciaturas: Letras com
Habilitação em Português/Inglês, Ciências, Matemática, Biologia, Geografia, História. Todos eles
foram reconhecidos pela Portaria nº 615 de 07/08/85 publicada no Diário Oficial de 12/08/85.
Em outubro de 2006, por meio de um vestibular extraordinário iniciaram os cursos de
saúde (Enfermagem e Fisioterapia) no Campus Petrolina. Sendo o curso de Fisioterapia
aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSUN nº 20/2006, de 19 de
dezembro de 2006, retroativo a 25 de abril de 2006. Atualmente estes cursos se encontram em
processo de reconhecimento.
2.2 - Situação Socioeconômica de Petrolina e Região
O Campus Petrolina – Universidade de Pernambuco localiza-se no município de Petrolina,
na Região do Sub-Médio São Francisco, à Oeste do Estado de Pernambuco, na margem esquerda
do Rio São Francisco, na divisa com a Bahia. Está distante 776 km da capital do Estado, Recife.
Possui uma população estimada em 268.200 habitantes, tem clima árido/semi-árido, seu território é
totalmente incluído no polígono das secas.
Compõem com o município de Juazeiro/BA um pólo cuja população atinge
aproximadamente de 500.000 habitantes e exerce influência em perímetro com mais de 1.800.000
habitantes, tem experimentado um grande desenvolvimento na produção agrícola irrigada. A
transformação da Região iniciou-se nos anos 70 e acelerou-se nos anos 80, devido a ações do
Governo Federal com a intensificação da implantação dos perímetros irrigados. Propiciando um
grande crescimento na produção agrícola irrigada, contribuindo para um vertiginoso crescimento
econômico, voltado para produção de frutas para exportação e consumo interno. A fruticultura
irrigada projeta Petrolina, atualmente, como um dos principais municípios do Estado, tendo
__________________________________________________________________________________ Contextualização
15
destaque na produção de manga e uva e na agroindústria tem despontado nacionalmente na
produção de vinhos reconhecidos internacionalmente pela sua qualidade e produtividade.
Em referência à infra-estrutura básica do município, o abastecimento de água é feito pela
captação do Rio São Francisco, com mais de 95% da população atendida e em torno de 85% da
cidade possui saneamento básico, com 11 lagoas de estabilização do esgoto.
Na área de Educação, mais de 90% da população infantil está na escola. No ensino médio,
são 11.300 alunos na rede pública e 1.300 na rede privada de ensino. No ensino profissionalizante,
existem 02 Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET) com 5 cursos técnicos
profissionalizantes que comportam cerca de 2.000 alunos. Possui uma Universidade Federal
(UNIVASF), um Campus Avançado da Universidade de Pernambuco (UPE/Campus Petrolina) e
uma Faculdade Municipal (FACAPE).
O município é um pólo médico em expansão, contando atualmente com 07 hospitais, dois
públicos (Hospital Dom Malan e Hospital de Urgências e Trauma) e demais privados, com mais de
50 clínicas especializadas as quais oferecem diversos atendimentos, destacando-se cirurgias em
geral, hemodiálise, captação e transplante de órgãos. Constando ainda de um hospital público, em
processo de implantação, o Hospital de Traumas, com Gestão e Gerência compartilhada pelas três
esferas de governo e que subsidiará o Hospital Escola dos Cursos de Saúde da região.
O município de Petrolina conta atualmente com toda a rede de saúde municipalizada, com
a implementação da atenção básica à saúde através do Programa de Saúde da Família – PSF,
que atualmente é composto por 41 equipes, que equivale a 62% da população, com 61.401
famílias cadastradas, desenvolvendo os principais programas de atenção básica na área da
criança, mulher e saúde do adulto, propiciando redução significativa em algumas taxas e
indicadores como importante reflexo do desenvolvimento na área de saúde, por exemplo, a taxa de
mortalidade infantil de Petrolina que é de 25,49%, inferior a de Pernambuco que é de 32,1%. A
descentralização do atendimento da tuberculose e hanseníase pelo PSF também é outro ponto de
destaque no município.
Os principais grupos de doenças por diagnóstico no Sistema Único de Saúde no
município de Petrolina são as doenças do aparelho respiratório, as doenças infecciosas e
parasitárias, seguidas pelas doenças do aparelho digestivo e das doenças do aparelho
circulatório (Tabela 1).
__________________________________________________________________________________ Contextualização
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Tabela 1 – Freqüência dos principais grupos de doenças por diagnóstico no município de
Petrolina (Janeiro-Setembro/2007).
Diagnóstico Freqüência
Doenças do Aparelho Respiratório 1.332
Doenças infecciosas e parasitárias 851
Doenças do Aparelho Digestivo 725
Doenças do Aparelho Circulatório 681
Doenças do Aparelho Genitourinário 658
Lesões por envenenamento e alguma outra conseqüência (causas
externas)
412
Neoplasias 272
Doenças do Sistema Osteomuscular e tecido conjuntivo 153
Doenças do Sistema Nervoso 140
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 126
Fonte: DATASUS
Em relação aos agravos, atendimento anti-rábico, dengue e a intoxicação exógena foram
os principais notificados no município de Petrolina no ano de 2007 (Tabela 2). As duas tabelas
apontam para um perfil de um município em desenvolvimento, com a co-existência de doenças
infecciosas e parasitárias e doenças crônicas, fato que corrobora com a necessidade de
implementação das políticas de saúde com recursos humanos qualificados para atender a
demanda crescente da população que utiliza os serviços de saúde, quer seja na atenção básica
ou a atenção especializada.
Tabela 2 – Freqüência dos principais agravos de notificação no município de Petrolina (2007).
Agravo Casos
Atendimento anti-rábico 1.206
Dengue 338
Intoxicação exógena 164
Acidentes por animais peçonhentos 163
Hepatites virais 124
Secreção uretral 44
Doenças exantemáticas – sarampo 42
Doenças exantemáticas – rubéola 18
Sífilis congênita 12
Fonte: DATASUS
__________________________________________________________________________________ Contextualização
17
Uma exploração mais aprofundada nos dados das principais doenças e agravos à saúde
no município de Petrolina revela que o Sistema Único de Saúde ainda apresenta dificuldades no
que se refere ao desenvolvimento de ações de saúde efetivas no combate a doenças como as
gripes e outras infecções respiratórias, as diarréias e as hérnias (Tabelas 3, 4 e 5), cuja
população mais acometida é de crianças e idosos, o que acarreta grandes investimentos no
enfrentamento dessas condições de saúde. A formação de recursos humanos baseada nos
contextos locais com suas peculiaridades permite ao profissional egresso maior sensibilidade a
problemática da comunidade em que vive. Conhecer a cultura e a organização social de um
município oferece a possibilidade de elaborar políticas públicas estratégicas para a resolução de
problemas de determinada sociedade, especialmente no setor saúde.
Tabela 3 – Freqüência das principais doenças do aparelho respiratório no município de
Petrolina (Janeiro-Setembro/2007).
Doenças do aparelho respiratório
Freqüência
Doenças crônicas das vias aéreas superiores 767
Influenza (gripe) e pneumonia 424
Outras doenças das vias aéreas superiores 46
Fonte: DATASUS
Tabela 4 – Freqüência das principais doenças infecciosas e parasitárias no município de
Petrolina (Janeiro-Setembro/2007).
Doenças infecciosas e parasitárias Freqüência
Doenças infecciosas intestinais 538
Outras doenças bacterianas 94
Doenças devidas a protozoários 19
Fonte: DATASUS
Tabela 5 – Freqüência das principais doenças do aparelho digestivo no município de Petrolina
(Janeiro-Setembro/2007).
Doenças do aparelho digestivo Freqüência
Hérnias 323
Doenças do esôfago, do estômago e duodeno 113
Doenças do apêndice 87
Fonte: DATASUS
__________________________________________________________________________________ Contextualização
18
Na Tabela 6 é possível observar um importante número de casos de doenças
cerebrovasculares, são os acidentes vasculares encefálicos (AVE) cuja principal conseqüência
é na funcionalidade do sujeito. As conseqüências do AVE são individuais e coletivas, o sujeito
acometido, dependendo do nível e da extensão da lesão, pode desenvolver uma série de
limitações na sua vida pessoal e social. Tanto para a família e como para sociedade as
conseqüências se referem ao papel que o sujeito desempenhava na sua comunidade antes da
doença, bem como toda a adaptação necessária para promover o bem estar do sujeito que na
maioria das vezes perde a sua autonomia.
Tabela 6 – Freqüência das principais doenças do aparelho circulatório no município de
Petrolina (Janeiro-Setembro/2007).
Doenças do aparelho circulatório Freqüência
Doenças cerebrovasculares 247
Doenças de veias, vasos e gânglios linfáticos 142
Doenças isquêmicas do coração 97
Fonte: DATASUS
Entre janeiro e novembro de 2007, no município de Petrolina nasceram 3.287 crianças,
destas 99,21% foram pesadas ao nascer e 7,70% apresentaram baixo peso ao nascer (peso <
2500 g). Foram 42 óbitos em menores de 28 dias, sendo que a maioria das causas não foi
definida (37), com dois óbitos por diarréia e três por insuficiência respiratória aguda (IRA). Em
menores de 01 ano foram 98 óbitos e também nessa faixa etária, predominou outras causas,
seguidos por diarréia e infecção respiratória. Os óbitos em jovens de 10 a 19 anos por violência
atingiu o número de 20 e os óbitos de mulheres em idade fértil correspondeu a 64 casos (Tabela
7).
Tabela 7 – Freqüência dos principais indicadores de saúde materno-infantil município de
Petrolina (Janeiro-Novembro/2007).
Doenças do aparelho circulatório Freqüência
Nascidos vivos 2.387
RN pesados ao nascer 3.261
Total de óbitos < 28 dias 42
Óbitos < 28 dias por outras causas 37
Óbitos < 28 dias por IRA 3
Óbitos < 28 dias por diarréia 2
Total de óbitos < 1 ano 98
Óbitos < 1 ano por outras causas 87
Óbitos < 1 ano por IRA 7
__________________________________________________________________________________ Contextualização
19
Óbitos < 1 ano por diarréia 4
Total de óbitos em jovens de 10 a 19 por violência 20
Total de óbitos em mulheres em idade fértil 64
Fonte: SECSAU/PETROLINA
Em relação à cobertura assistencial pelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS) e Estratégia de Saúde da Família (ESF), o município de Petrolina apresenta 57.316
famílias cadastradas. Foram realizadas um total de 51.359 visitas por equipes de saúde, entre
janeiro e novembro de 2007. Foram cadastradas em média 1.800 gestantes/mês no período de
referência, destas 97,11% estavam com as vacinas em dia e 96,97 realizaram consulta de pré-
natal no mês, entretanto apenas 76,99% das mulheres grávidas no período realizaram pré-natal
no primeiro trimestre. Cerca de 82% das crianças menores de 01 ano receberam exclusivamente
leite materno e 1,73% estavam desnutridas. As hospitalizações em menores de 05 anos variaram
em média de 7,22% para pneumonia e 2,73% para desidratação, de acordo com os dados da
Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina.
No que se refere à população de adultos, foram 8 internações por abuso de álcool, 14
internações em hospitais psiquiátricos, 74 por complicações do Diabetes e um total de 2.687
internações considerando todas as causas. A prevalência de Diabetes Mellitus é de 1,6% em
pessoas com 20 e mais de idade e de hipertensos é de 8,0% conformes indicadores do SIAB.
________________________________________________________________________ Condições de Oferta do Curso
21
III – CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO
Denominação: Bacharelado em Fisioterapia
Oferta do Curso: Campus Petrolina
Endereço: BR 203 Km 2 S/N, Campus Universitário, Vila Eduardo –
Petrolina – PE, CEP 56300-000
Carga Horária: 4020 horas para as turmas 2006.2 e 2007.1
Carga Horária: 4035 horas para as turmas ingressantes a partir de 2007.2
Integralização mínima: 8 períodos para as turmas 2006.2 e 2007.1
Integralização mínima: 9 períodos para turma 2007.2
Integralização mínima: 10 períodos para as turmas de ingressantes a partir
de 2009.2
Regime: Semestral
Turno: Diurno (manhã e tarde)
Número de vagas: 40 vagas
Forma de Ingresso: Vestibular
________________________________________________________________________________________ Objetivos
22
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
23
IV – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
4.1- Justificativa
Esse documento constitui o Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em
Fisioterapia do Campus Petrolina da Universidade de Pernambuco, situada na região do Sertão
do Estado que prevê a preparação de Bacharéis Fisioterapeutas com formação generalista, cujo
perfil garanta a atuação efetiva nos serviços de saúde, com visão do cenário da diversidade do
mundo moderno, assegurando a prática da assistência de Fisioterapia com qualidade numa
perspectiva de melhorar as condições de saúde e de vida da população do nosso Estado de
acordo com os marcos regulatórios da educação e da profissão.
Pernambuco é considerado o segundo pólo de saúde do país, e por isso o governo do
Estado vem desenvolvendo esforços para consolidar algumas áreas de referência à saúde no
interior de Pernambuco, a exemplo de Caruaru, Garanhuns, Arcoverde e Petrolina, procurando
responder às necessidades de saúde da população com o mínimo de deslocamento, aumentando
a eficiência e eficácia do sistema de referência e contra-referência, encurtando as distâncias e
descentralizando os serviços especializados da capital.
Os futuros profissionais de fisioterapia deverão desenvolver aspectos como: ética,
autonomia, iniciativa, capacidade de resolução de problemas, criatividade, como forma de
constituição do sujeito profissional e cidadão.
Tendo em vista o município de Petrolina constituir um pólo de atenção médica, integrando
um complexo de saúde com o município de Juazeiro e região e, considerando a expansão física, a
crescente incorporação tecnológica e a diversificação de especialidades nos serviços da rede
pública e privada de saúde, bem como a demanda por atendimento fisioterapêutico, identifica-se a
necessidade de formação de novos fisioterapeutas e a capacitação dos profissionais que já atuam
no mercado de trabalho. Salienta-se a o caráter de incentivo à interiorização deste profissional na
rede pública de saúde, fortalecendo a atenção integral e multiprofissional em saúde.
4.2- Objetivos
Formação de um profissional de saúde apto ao trabalho em uma equipe interdisciplinar,
com ênfase na integralidade no cuidado dos pacientes;
Formação técnica-científica e humana de excelência em diferentes áreas de atuação da
Fisioterapia;
Formação científica, salientando a pesquisa como propulsora do ensino e aprendizagem.
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
24
4.3- Perfil do Egresso
O Fisioterapeuta, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva é o profissional
qualificado para o exercício de Fisioterapia, com base no rigor científico, intelectual, pautado nos
princípios éticos. Capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença
mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação,
identificando as dimensões bio-psico-sociais e os seus determinantes. Capacitado a atuar, com
senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde
integral do ser humano.
4.4 - Competências e Habilidades Gerais
Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional,
devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da
saúde, tanto em nível individual quanto coletivo com as demais instâncias do sistema de
saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de
procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos
mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a
responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a
resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo.
Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-
efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de
práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar,
sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas.
Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a
confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de
saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e
habilidades da escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de
tecnologias de comunicação de informação.
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde
deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da
comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para
tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.
Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativa, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos
físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a ser
empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde.
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
25
Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de
saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação
e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, proporcionando condições para
que haja benefícios mútuos, entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços,
inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a
cooperação através de redes nacionais e internacionais.
4.5 - Competências e Habilidades Específicas
O Curso de Graduação em Fisioterapia deve assegurar, também, a formação de
profissionais com competências e habilidades específicas.
● Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.
● Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de
promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e
comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o.
● Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com
extrema produtividade na promoção da saúde baseada na convicção científica, de cidadania
e de ética.
● Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a
garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em
todos os níveis de complexidade do sistema.
● Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das
pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais,
econômicas, ambientais e biológicas.
● Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados,
solicitando, executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que
permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e qualificar as intervenções
e condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da
Fisioterapia, em toda a sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico,
reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica.
● Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção
fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas
éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta,
sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária.
● Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como
uma forma de participação social.
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
26
● Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de
saúde públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias e no âmbito
de sua competência profissional.
● Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios.
● Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares
sobre o processo terapêutico.
● Manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais
de saúde e o público em geral.
● Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e
estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde.
● Manter controle sobre á eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes á atuação
fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança.
● Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos.
● Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e
seus diferentes modelos de intervenção.
A formação do fisioterapeuta deverá atender ao sistema de saúde vigente no país, a atenção
integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referência
e o trabalho em equipe.
4.6 – Organização Curricular
4.6.1 - Parâmetros Norteadores da Formação Profissional
O fisioterapeuta, profissional formado pela UPE Campus Petrolina, presta assistência à
população, respeitando a individualidade da pessoa e o momento de vida em que ela se encontra,
considerando as especificidades dos problemas de saúde e a cultura local. O fisioterapeuta
também integra a equipe de saúde sem prejuízo da identidade, da autonomia profissional e do seu
projeto pessoal.
O processo de trabalho na Fisioterapia inclui atividades de natureza propedêutica e
terapêutica específicas, administrativas e educativas, tanto ao nível dos serviços de saúde como
em nível da comunidade, quer seja em grupo de risco ou não.
O campo de trabalho da Fisioterapia tem especificidades nas áreas de atuação em vários
níveis de complexidade nos ambientes da assistência.
A formação do Fisioterapeuta deve capacitá-lo a apreender as especificidades e
complexidade do trabalho de saúde, que é por natureza coletiva e interdependente;
O quadro sanitário e o perfil epidemiológico da população devem subsidiar as decisões de
formação do Fisioterapeuta.
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
27
4.6.2 – Fundamentação do Currículo
A Fisioterapia é uma profissão que tem sua origem no cuidado ao doente. A ação do
fisioterapeuta pode ser considerada como uma prática organizada para a administração de
cuidados planejados à manutenção da vida e reabilitação do indivíduo doente. Os fundamentos
filosóficos dessa prática estão alicerçados em visões acerca do homem e da sociedade.
O homem possui a capacidade de pensar, permitindo-o refletir sobre a realidade e não só
vivê-la. Quando indaga sobre o que são as coisas, idéias, os fatos, as situações, os valores e a si
próprio, cria uma concepção do mundo. É essa visão da realidade que permeia suas ações na
direção de uma transformação.
A estrutura social, por sua vez, constitui-se fundamentalmente de relações de poder,
sendo o poder social exercido por uns sobre os outros de um modo diretamente proporcional à
apropriação, pelos indivíduos ou grupos, dos meios de produção. O poder social, que assim se
torna poder político, encontra sua base no poder econômico, ou seja, no domínio dos meios de
se prover a própria existência material. A inserção dos indivíduos no modo de produção os
diferencia em classes sociais, permitindo a eles possuir certas condições materiais de existência
comuns, o que reflete em suas qualidades de vida.
Nesta perspectiva, compreende-se que o processo saúde-doença, espaço central de
atuação do profissional fisioterapeuta, é determinado pelo trabalho e formas de vida,
demonstrando através dos perfis epidemiológicos que, por sua vez são identificados a partir de
grupos homogêneos (indivíduos que apresentam formas semelhantes de vida e trabalho). Assim,
as desigualdades de acesso a bens e consumo determinam a exposição aos riscos de adoecer
e/ou morrer.
Considera-se que a Fisioterapia é uma prática social, portanto um trabalho historicamente
determinado, inserido no processo de produção em saúde como um dos meios/instrumentos
deste processo. Seu objeto de trabalho e sua finalidade são semelhantes às demais práticas de
saúde (medicina, odontologia, enfermagem, fonoaudiologia, etc), pois se entende que este
trabalho tem por objetivo a transformação dos perfis epidemiológicos da sociedade.
As especialidades da Fisioterapia são os meios/instrumentos de trabalho, ou seja, sua
forma de intervenção na realidade, que se desdobra em quatro campos de atuação: assistência,
gerenciamento, ensino e investigação. O processo de trabalho na Fisioterapia inclui atividades de
natureza propedêutica e terapêutica específicas, administrativas e educativas, tanto em nível dos
serviços de saúde como em nível da comunidade, quer seja em grupo de risco ou não.
O campo de trabalho da Fisioterapia tem especificidades nas áreas de atuação em vários
níveis de complexidade nos ambientes da assistência.
A formação do fisioterapeuta deve capacitá-lo a apreender as especificidades e
complexidade do trabalho de saúde, que é por natureza coletiva e interdependente.
A dimensão crítico-social se manifesta no tratamento científico dos conteúdos,
investigando suas relações internas e buscando a sua essência construtiva além das aparências.
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
28
Nessa perspectiva, o conhecimento é considerado como vinculado a objetos socialmente
determinados por interesses concretos.
Pensar criticamente e ensinar a pensar criticamente, é estudar cientificamente a realidade,
isto é, sobre o ponto de vista histórico, apreendendo a realidade natural e social na sua
transformação.
A educação escolar visa transformar cada ser humano em um sujeito capaz de recuperar e
realizar sua “humanidade” num projeto coletivo e solidário de superação dos condicionantes reais
impostos pelas condições atuais de trabalho. A condição humana se realiza pela cultura, que é
essa atividade incessante dos homens em transformar o mundo natural e social, de modo a criar
um mundo humano. É no curso destas atividades que os homens vão se transformando, criando
novas fórmulas e instrumento de trabalho, novas relações sociais, novos conhecimentos e projetos
de vida.
Para que a Fisioterapia seja ativa na sua própria humanização, é necessário competência
técnica, clareza política e estar centrada em valores como respeito ao ser humano, à
solidariedade, à honestidade, à integridade, à responsabilidade, à cooperação, à compreensão, à
prudência, à interação, à disponibilidade, integrando, dessa forma, o saber, o saber ser e o saber
fazer.
No preâmbulo do código de ética dos profissionais de fisioterapia, encontramos que: “o
aprimoramento do comportamento ético do profissional passa pelo processo de construção de uma
consciência individual e coletiva, pelo compromisso social e profissional, configurado pela
responsabilidade do plano das relações de trabalho com reflexos nos campos técnicos, científico e
político”. Assumir uma postura ética significa também desenvolver individual e coletivamente uma
consciência política, sem a qual o exercício efetivo da profissão dificilmente se daria.
Os fundamentos psicológicos do ensino, que embasam este currículo, se apóiam na teoria
da aprendizagem, verbal significativa.
A teoria da aprendizagem significativa se baseia em dois princípios:
Os conteúdos devem ser relacionados logicamente;
O estudante deve adotar uma atitude favorável a fim de tornar-se capaz de realizar essa
relação dentro de suas estruturas cognitivas.
Para que a aprendizagem significativa ocorra, três condições são importantes:
a) novos conhecimentos devem estar relacionados aos conhecimentos prévios que o
estudante possui.
b) as experiências prévias do estudante sobre o conteúdo devem ser consideradas como
ponto de partida para a aprendizagem.
c) realizar uma interação entre as idéias já existentes na estrutura cognitiva do estudante
as novas informações.
Assim, a aprendizagem significativa produz-se ao relacionar, novas idéias às já existentes
nas estruturas cognitiva do estudante.
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
29
Portanto, o que se entende por processo ensino/aprendizagem é a criação de
oportunidades de conhecimento nas áreas afetiva, cognitiva e psicomotora, que sejam voltadas
para a realidade e que considerem as experiências prévias do estudante e a promoção de
condições para aprender a aprender e saber pensar, tornando-se crítico e valorizando o ensino
como um processo contínuo, reflexivo, de sucessivas aproximações do conteúdo direcionado do
menos para o mais complexo e conduzindo a partir de situações concretas para as abstratas.
As condições necessárias para que esse processo ocorra são motivação, participação no
processo e que os conteúdos sejam articulados entre si e com o contexto.
Para que se efetue o processo de ensino e aprendizagem que propomos, faz-se
necessário à adoção de uma metodologia. Entendendo metodologia como um conjunto de
procedimentos e estratégias organizadas intencionalmente, e que traduzem a concepção
filosófica dos atores que a assume, faz a opção pela Metodologia da Problematização.
Através desta metodologia acreditamos que o aluno possa aprender a pensar criticamente,
a desenvolver a capacidade de reconhecer a realidade e seus problemas, e a se preparar como
fisioterapeuta-cidadão para uma ação transformadora da prática social.
Esta metodologia privilegia uma efetiva integração entre o ensino, serviço e comunidade,
entre a educação e o trabalho, tendo como eixo norteador o processo de trabalho enquanto um
princípio educativo e tendo como pano de fundo as características socioculturais do meio em que o
processo de ensino e aprendizagem se desenvolve.
Trabalhar nessa direção, objetiva favorecer situação de ensino-aprendizagem
contextualizada que apresentam os novos conteúdos que serão objetos de ensino de forma
articulada, com encadeamento lógico e que sejam potencialmente significativos, e, para isso, é
fundamental considerar o que os alunos já sabem e, constrói-se daí, pelas situações de ensino
aprendizagem, a interação entre os conhecimentos já presentes na estrutura cognitiva do aluno e
as novas informações.
O estudante é um construtor do seu conhecimento a partir da reflexão e indagação de sua
prática. Sua participação no processo de formação dar-se-á de modo ativo, criativo, crítico, num
exercício contínuo, sendo capaz de realizar análise, interpretação e síntese do objeto a ser
aprendido, tendo o compromisso com a sua formação. O estudante deverá conhecer o que sabe,
como sabe, porque sabe e transmitir o que sabe a terceiros.
O professor é o orientador, condutor do processo, provocador de dúvida, autoridade
competente, sendo de fato o responsável pelas tarefas de ensino, explicação de matéria,
orientação das atividades, elaborador de exercícios, controle e verificação da aprendizagem. O
professor deverá compreender o estudante como pessoa concreta, objetiva, que determina e é
determinado pelo político-econômico e por sua história de vida.
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
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O professor deverá orientar o método de busca das respostas aos problemas
apresentados e ser o orientador na elaboração da sintaxe dos conteúdos construídos pelos
estudantes.
Os conteúdos são os conhecimentos sistematizados que devem estar associados e
articulados em nível crescente de complexidade de forma a garantir que, a partir de sucessivas
aproximações, o estudante possa aprendê-lo e aplicá-lo. Estes conteúdos devem ser selecionados
de forma que sirvam de mediadores para que os estudantes compreendam a realidade, além de
deverem contemplar os conhecimentos, as atividades e habilidades, nos domínios cognitivo,
afetivo e psicomotor.
A pesquisa deve ser inserida neste contexto que tem por objetivo a construção
continuada dos conhecimentos destinados à aplicação na sociedade, numa relação harmônica
entre o saber e o fazer, entre o teórico e o prático.
4.6.3 - Conteúdos curriculares
Os conteúdos curriculares foram definidos de acordo com o Parecer CNE/CES nº
1.210/2001, que determina o seguinte:
Os conteúdos essenciais para o curso de graduação em Fisioterapia devem estar
relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade,
integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações do
cuidar em Fisioterapia. Os conteúdos devem contemplar:
Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de
base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos
tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos.
Ciências Sociais e Humanas – abrangem o estudo do homem e suas relações sociais,
do processo saúde-doença nas suas múltiplas determinações, contemplando a integração dos
aspectos psico-sociais, culturais, filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados pelos
princípios éticos. Também deverão contemplar conhecimentos relativos às políticas de saúde ,
educação, trabalho e administração.
Conhecimentos Biotecnológicos – abrangem conhecimentos que favorecem o
acompanhamento dos avanços biotecnológicos utilizados nas ações fisioterapêuticas que
permitam incorporar as inovações tecnológicas inerentes à pesquisa e a prática clínica
fisioterapêutica.
Conhecimentos Fisioterapêuticos – compreende a aquisição de amplos
conhecimentos na área de formação específica da Fisioterapia: a fundamentação, a história, a
ética e os aspectos filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus níveis de intervenção.
Conhecimento da função e disfunção do movimento humano, estudo da cinesiologia, da
cinesiopatologia e da cinesioterapia, inseridas numa abordagem sistêmica. Os conhecimentos
dos recursos semiológicos, diagnósticos, preventivos e terapêuticos que instrumentalizam a ação
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
31
fisioterapêutica nos diferentes órgãos e sistemas biológicos em todas as etapas do
desenvolvimento humano.
Os conteúdos curriculares, as competências e as habilidades a serem assimilados e
adquiridos no nível de graduação do fisioterapeuta devem conferir-lhe capacidade acadêmica
e/ou profissional, considerando as demandas e necessidades prevalentes e prioritárias da
população conforme o quadro epidemiológico do país/região.
Este conjunto de competências deve promover no aluno e no fisioterapeuta a capacidade
de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente.
O Ministério da Educação do Desporto, através do Parecer CNE/CES nº 1210/2001,
estabelece um novo currículo mínimo para o Curso de Graduação em Fisioterapia. A proposta
define o perfil do fisioterapeuta numa formação generalista, que confere competência para atuar
na assistência, gerência, ensino e pesquisa.
A carga horária referente à teoria e a prática/estágios, mantém um equilíbrio, oportunizando
ao estudante construir o conhecimento teórico e imediatamente aplicá-lo na realidade de sua
práxis. A carga horária total do curso, perfil do curso, é de 4.020horas para as turmas 2006.2 e
2007.1, e 4035 horas para as turmas a partir de 2007.2, e oferece 40 vagas por ano.
O nível de complexidade dos conteúdos vai aumentando gradativamente, à medida que o
aluno conclui cada semestre letivo. Foi fixado um mínimo de pré-requisitos, dando maior
flexibilidade ao currículo.
Nos dois últimos semestres letivos, o aluno desenvolve o estágio supervisionado curricular,
em nível assistencial, curativo e preventivo utilizando-se, para isso, da rede de serviços
conveniados com a UPE - campus Petrolina, unidades básicas de saúde, unidades de saúde da
família e comunidade, em integração com a equipe de saúde. Os alunos são distribuídos em
subgrupos, constituídos de no máximo 06 alunos. Até o sexto período (turmas 2006.2 e 2007.1) e
oitavo período (turmas a partir de 2007.2), a supervisão é feita de forma direta pelo docente e nos
dois últimos semestres é feita de forma direta pelo fisioterapeuta do local onde o aluno é lotado, e
de forma indireta pelo docente da UPE – campus Petrolina.
O currículo favorece ao aluno o contato precoce com a realidade social e profissional
do fisioterapeuta, tanto na rede de saúde, quanto na comunidade.
A carga horária semestral varia de 330 horas a 540 horas, devendo o curso ser
ministrado em dois expedientes: matutino e vespertino, algumas práticas/estágios, podem ser
desenvolvidas no turno da noite quando não houver prejuízo da aprendizagem.
As aulas práticas serão desenvolvidas nos laboratórios e rede de saúde conveniada com a
UPE – campus Petrolina e comunidade sendo as turmas também divididas em subgrupos. As
aulas práticas das disciplinas do ciclo básico serão realizadas nos laboratórios da própria UPE –
campus Petrolina e de entidades conveniadas. O currículo está organizado em dez semestres
letivos, cada um com um enfoque central congregando um elenco de disciplinas. Nos últimos
semestres do curso o aluno desenvolve e apresenta um trabalho de conclusão de curso.
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
32
4.6.4 - Estrutura do Curso
A estrutura do curso deverá assegurar que:
A articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, garanta um ensino crítico, reflexivo e
criativo, e que leve à construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos
e/ou de projetos de pesquisa, socializando o conhecimento produzido, levando em conta a
evolução epistemológica dos modelos explicativos do processo saúde-doença.
As atividades teóricas e práticas deverão estar presentes desde o início do curso e permeando
toda a formação do Fisioterapeuta que deve educar também, para a cidadania e a participação
plena na sociedade.
A constituição da estrutura do curso garanta os princípios de autonomia institucional, de
flexibilidade, integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo.
A implementação de metodologia no processo ensinar/aprender estimule o aluno a refletir
sobre a realidade social e aprenda a aprender.
A definição de estratégias pedagógicas articule o saber (conteúdos); o saber fazer
(atitudes/habilidades) e o saber conviver (competências), visando desenvolver o aprender a
ser, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constituem aprendizagens
indispensáveis ao exercício profissional do Fisioterapeuta.
O estímulo às dinâmicas de trabalho em grupos, possa favorecer a discussão coletiva e as
relações interpessoais.
A valorização das dimensões éticas e humanísticas desenvolva no aluno e no Fisioterapeuta
atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade.
A contribuição para a compreensão, interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das
culturas nacionais, regionais, internacionais e históricas, que permeie o contexto de pluralismo
e diversidade cultural.
4.6.5 – Avaliação da Aprendizagem
O aluno é avaliado de forma contínua e processual. Como tal, o projeto enfatiza os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos dos conhecimentos apropriados pelos alunos. Em
relação ao controle acadêmico, conforme as normas da Universidade de Pernambuco, a
aprovação ocorre mediante a apuração do resultado final obtido nas avaliações, este que deve ter
média igual ou superior a sete pontos. Na frequência aos componentes presenciais e no
cumprimento da carga horária em componentes curriculares não-presenciais são obrigatórios,
considera-se aprovado, em cada componente, o aluno que comparecer ou cumprir, regime regular
ou especial de trabalho, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das respectivas cargas
horárias.
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
33
4.6.6 – Malha Curricular
ÁREAS TEMÁTICAS
C.H. % C.H. % ENFOQUE
2006.2 e 2007.1
2007.2
Ciências Biológicas e da Saúde
810 20,1 825 20,4 Incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos.
Ciências Sociais e Humanas
195 4,9 195 4,81 Abrangem o estudo do homem e de suas relações sociais, do processo saúde-doenças nas suas múltiplas determinações, contemplando a integração dos aspectos psico-sociais, culturais, filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteadores pelos princípios éticos. Também deverão contemplar conhecimentos relativos às políticas de saúde, educação, trabalho e administração.
Conhecimentos Biotecnológicos
480 11,9 495 12,3 Abrangem conhecimentos que favorecem o acompanhamento dos avanços biotecnológicos utilizados nas ações fisioterapêuticas que permitam incorporar as inovações tecnológicas inerentes à pesquisa e a prática clínica fisioterapêutica.
Conhecimentos Fisioterapêuticos
2475 61,6 2460 61 Compreendem a aquisição de amplos conhecimentos na área de formação específica da Fisioterapia: a fundamentação, a história, a ética e os aspectos filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes níveis de intervenção. Conhecimentos da função e disfunção do movimento humano, estudo da cinesiologia, da cinesiopatologia e da cinesioterapia, inserida numa abordagem sistêmica. Os conhecimentos dos recursos semiológicos, diagnósticos, preventivos e terapêuticos que instrumentalizam a ação fisioterapêutica nas diferentes áreas de atuação e nos diferentes níveis de atenção. Conhecimentos da intervenção fisioterapêutica nos diferentes órgãos e sistemas biológicos em todas as etapas do desenvolvimento humano.
Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais
60 1,5 60 1,49 Compreendem as atividades relacionadas à participação de projetos de pesquisa, extensão, estágios extracurriculares e monitorias, além da participação em congressos, mini-cursos, palestras e movimentos estudantis.
TOTAL 4020 100 4035 100 -
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
34
4.6.7 – Matriz Seqüencial (Turmas 2006.2 e 2007.1) 1º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Anatomia I 30 30 60
Citologia 30 15 45
Histologia 30 15 45
Embriologia 30 15 45
Bioquímica 30 15 45
Sociologia da Saúde 45 - 45
Fundamentos Gerais da Fisioterapia 30 - 30
Genética 30 15 45
Filosofia 30 - 30
Psicologia Geral 45 - 45
TOTAL 330 105 435
2º PERÍODO
Disciplinas C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Anatomia II 30 30 60 Anatomia I
Fisiologia I 45 15 60
Neuroanatomia 30 30 60
Fundamentos da Parasitologia 30 15 45
Fundamentos da Microbiologia 30 15 45
Imunologia 15 15 30
Biofísica 30 15 45
Saúde Coletiva 60 - 60
Antropologia 45 - 45
Eletiva I 30 - 30
TOTAL 345 135 480
3º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Fisiologia II 45 15 60 Fisiologia I
Farmacologia 30 15 45
Cinesiologia e Biomecânica 60 60 120
Patologia Geral 45 15 60
Ética e Deontologia 30 - 30
Métodos e Técnicas de Avaliação 30 30 60
Metodologia da Pesquisa Científica 45 - 45
Bioestatística 45 - 45
TOTAL 330 135 465
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
35
4º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C.Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Fisiologia do Exercício 30 15 45
Recursos Terapêuticos Manuais 45 30 75
Hidrocinesioterapia 30 30 60
Cinesioterapia 45 45 90
Eletro-fototermoterapia 45 30 75
Fisioterapia. Em Promoção da Saúde e Prevenção I
45 30 75
Métodos Gerais de Diagnóstico 30 15 45
Prótese e Órteses 30 15 45
TOTAL 300 210 510
5º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Fisioterapia em Promoção da Saúde e Prevenção II
45 30 75
FST. em Promoção da Saúde e Prevenção I
Fisioterapia Reumatologia 30 30 60
Fisioterapia na Saúde do Idoso 30 15 45
Fisioterapia Dermato-funcional 45 30 75
Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia I
45 45 90
Fisioterapia Neurofuncional I 45 45 90
Fisioterapia em Saúde da Mulher 60 45 105
TOTAL 300 240 540
6º PERÍODO
Código Disciplinas C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia II
45 45 90 FST Ortopedia e Traumatologia I
Fisioterapia Neurofuncional II
45 45 90 FST Neurofuncional I
Fisioterapia em Saúde da Criança 45 45 90
Fisioterapia Cardiovascular 75 45 120
Fisioterapia Pneumofuncional 75 45 120
Eletiva II 30 - 30
TOTAL 315 225 540
7º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Estágio Supervisionado I - 435 435
Eletiva III 30 - 30
Trabalho de conclusão de curso I (TCC) 45 - 45
TOTAL 75 435 510
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
36
8º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária
C. Horária Total
PRÉ-REQUISITOS
T P
Estágio Supervisionado II
435 435 Estágio Supervisionado I
AACC 60 - 60
Trabalho de conclusão de curso II 45 - 45 TCC I
TOTAL 105 435 540
Disciplinas Eletivas:
Código Disciplina C. Horária
C. Horária Total
PRÉ-REQUISITOS
T P
Língua Portuguesa I e Produção de Textos
30 - 30
Língua Portuguesa II 30 - 30
Metodologia da Aprendizagem 30 - 30
Inglês Instrumental 30 - 30
Psicomotricidade 30 - 30
Suporte Básico de Vida 30 - 30
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO = 4.020 HORAS CARGA HORÁRIA TEÓRICA = 2.040 HORAS CARGA HORÁRIA PRÁTICA E ESTÁGIOS = 1.920 HORAS AACC = 60 HORAS
Integralização de (AACC) Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais – 60 horas
mínimas até o 8º Período
Atividades Carga Horária
Participação no movimento estudantil 10 h
Apresentação de resumos em congressos autor / co-autor 15 h
Cursos de curta duração 20 h
Participação em congressos 10 h
Iniciação científica 30 h
Monitoria 30 h
Atividade de extensão 30 h
Representação Discente no Colegiado do Curso 10 h
Estágio não obrigatório conveniado após 6º período com relatório 10 h
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
37
4.6.8 - Matriz sequencial (a partir da turma 2007.2) 1º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Anatomia I 30 30 60
Citologia 30 15 45
Embriologia 30 15 45
Bioquímica 30 15 45
Biofísica 30 15 45
Fundamentos Gerais da Fisioterapia 30 - 30
Genética 30 15 45
Filosofia 30 - 30
Psicologia Geral 45 - 45
TOTAL 285 105 390
2º PERÍODO
Código Disciplinas C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Anatomia II 30 30 60 Anatomia I
Histologia 30 30 60
Fisiologia I 45 15 60
Neuroanatomia 30 30 60
Fundamentos da Parasitologia 30 15 45
Fundamentos da Microbiologia 30 15 45
Antropologia 45 - 45
Sociologia da Saúde 45 - 45
TOTAL 285 135 420
3º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Fisiologia II 45 15 60 Fisiologia I
Cinesiologia e Biomecânica 60 45 105
Patologia Geral 45 15 60
Saúde Coletiva 60 - 60
Eletiva I 30 - 30
Imunologia 15 15 30
Metodologia da Pesquisa Científica 60 - 60
TOTAL 330 75 405
4º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Ética e Deontologia 30 - 30
Métodos e Técnicas de Avaliação 30 30 60
Farmacologia 30 15 45
Bioestatística 45 - 45
Fisiologia do Exercício 30 15 45
Métodos Gerais de Diagnóstico 30 15 45
Recursos Terapêuticos Manuais 45 30 75
TOTAL 240 105 345
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
38
5º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C.Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Hidrocinesioterapia 30 30 60
Cinesioterapia 45 45 90
Eletro-fototermoterapia 45 30 75
Fisioterapia. em Promoção da Saúde e Prevenção I
30 30 60
Prótese e Órteses 30 15 45
TOTAL 180 150 330
6º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Fisioterapia em Promoção da Saúde e Prevenção II
30 30 60
Fst. em Promoção da Saúde e Prevenção I
Fisioterapia Reumatologia 30 30 60
Fisioterapia Dermato-funcional 30 30 60
Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia I
90 - 90
Fisioterapia Neurofuncional I 90 - 90
TOTAL 270 90 360
7º PERÍODO
Código Disciplinas C. Horária C. Horária
Total PRÉ-
REQUISITOS T P
Fisioterapia em Saúde da Mulher I 30 30 60
Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia II 30 60 90
Fst. Em Ortopedia e Traumatoliga I
Fisioterapia Neurofuncional II
30 60 90 Fst. Neurofuncional I
Fisioterapia Cardiovascular I 30 60
Fisioterapia Pneumofuncional I 60 60
Eletiva II 60 - 30
TOTAL 240 150 390
8º PERÍODO
Código Disciplinas C. Horária C. Horária
Total PRÉ-REQUISITOS T P
Fisioterapia Pneumofuncional II 30 45 75
Fst. Pneumofuncional I
Fisioterapia em Saúde da Criança 45 45 90
Optativa III 30 - 30
Fisioterapia Cardiovascular II
15 45 60 Fst. Cardiovascular I
Fisioterapia em Saúde da Mulher II 30 30 60
Fisioterapia na Saúde do Idoso 30 30 60
TOTAL 180 195 375
________________________________________________________________________ Projeto Pedagógico do Curso
39
9º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária C. Horária
Total PRÉ-REQUISITOS T P
Estágio Supervisionado I - 435 435
Trabalho de conclusão de curso I (TCC) 45 - 45
TOTAL 45 435 480
10º PERÍODO
Código Disciplina C. Horária
C. Horária Total
PRÉ-REQUISITOS
T P
Estágio Supervisionado II
435 435 Estágio Supervisionado I
AACC 60 - 60
Trabalho de conclusão de curso II 45 - 45 TCC I
TOTAL 105 435 540
Disciplinas Eletivas:
Código Disciplina C. Horária
C. Horária Total
PRÉ-REQUISITOS
T P
Língua Portuguesa I 30 - 30
Língua Portuguesa II 30 - 30
Metodologia da Aprendizagem 30 - 30
Inglês Instrumental 30 - 30
Psicomotricidade 30 - 30
Suporte Básico de Vida 30 - 30
Planejamento, Avaliação e Gestão em Saúde
30 - 30
Práticas Integrativas e Complementares à Saúde
30 - 30
Arteterapia 30 - 30
Tanatologia 30 - 30 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO = 4.035 HORAS CARGA HORÁRIA TEÓRICA = 2.055 HORAS CARGA HORÁRIA PRÁTICA E ESTÁGIOS = 1.920 HORAS AACC = 60 HORAS
Integralização de Atividades Acadêmicas Científicas e Culturais – 60 horas até o 10º Período
Atividades Carga Horária Observações
Participação no movimento estudantil 5 h Máximo 10 h
Apresentação de resumos em congressos autor / co-autor
10 h Máximo 20 h
Cursos de curta duração 10 h Máximo 20 h
Participação em congressos 5 h Máximo 10 h
Iniciação científica 30 h
Monitoria 30 h
Atividade de extensão 30 h
Representação Discente no Colegiado do Curso 10 h Máximo 20 h
Estágio extra curricular conveniado após 6º período com relatório
10 h Máximo 20 h
_____________________________________________________________________ Infraestrutura de Apoio ao Curso
40
INFRAESTRUTURA DE APOIO AO CURSO
_____________________________________________________________________ Infraestrutura de Apoio ao Curso
41
V - INFRAESTRUTURA DE APOIO AO CURSO 5.1 - Estrutura Administrativa do Curso
O Curso funciona administrativa e pedagogicamente no campus de Petrolina em
instalações construídas para essa finalidade. Gerenciado acadêmica e tecnicamente por
Fisioterapeuta, que tem a função de planejar, desenvolver, acompanhar e supervisionar as
atividades de ensino, pesquisa e extensão. O cargo de responsável técnico tem caráter executivo,
sendo as suas atribuições, e assim também, às dos demais atores sociais, definidas em estatutos
e regimentos aprovados nos colegiados da instituição mantenedora.
5.2 - Instalações Físicas
Tipo de laboratórios e Cronograma de necessidades de utilização
Especificações
1ºP 2ºP 3ºP 4ºP 5ºP 6ºP 7ºP 8ºP
Laboratório de Anatomia X X
Laboratório de Microscopia X
Laboratório de Bioquímica e Farmacologia X X
Laboratório de Microbiologia X
Laboratórios de Cinesioterapia X X X X
Laboratório de Eletrotermoterapia X X X
Laboratório de Recursos Terapêuticos X
Laboratório de Hidrocinesioterapia X X X
Clínica Escola X X
Salas de aulas X X X X X X X X
Observações:
Quanto ao Laboratório de Hidrocinesioterapia, a Universidade de Pernambuco mantém convênio com a clínica SERFISIO, na qual são realizadas as aulas práticas nos dias de sábado pela manhã.
Em relação à Clínica Escola, o colegiado enviou à Reitoria, um projeto para construção da mesma. Enquanto isso, todos os estágios acontecem em pontos e serviços conveniados à UPE, sendo utilizados: Hospital de Urgênias e Traumas; Hospital Regional de Juazeiro; Hospital Maternidade Dom Malan; Clínica SERFISIO; APAE – Petrolina; Casa Geriátrica de Petrolina; Unidades Básicas de Saúde; APAMI e CERPRIS – Juazeiro.
____________________________________________________________________________________ Corpo Docente
43
VI – CORPO DOCENTE
6.1- Perfil Docente
Para atuar efetivamente na formação do profissional que a sociedade espera é necessário
um docente com as seguintes competências:
Experiência e domínio de uma determinada área do conhecimento, o que implica em
experiência profissional prévia com domínio de noções básicas naquela área, que não
deve ser restrito às informações, mas trabalhados e contextualizados;
Compreensão da ação educativa como um processo dinâmico que implica no
conhecimento dos princípios básicos da aprendizagem a do significado do aprender a
aprender, integrando ao processo de aprendizagem, o desenvolvimento total do aluno nos
aspectos: cognitivo, afetivo-emocional de habilidades e formação de atitudes;
Consciência da sua ação como conceptor e gestor do currículo, favorecendo a
interdisciplinaridade e o desenvolvimento do aluno nas diversas áreas do conhecimento,
estabelecendo relações explicitas com outras disciplinas do currículo, e com as atuais
necessidades no exercício da profissão;
Ter compromisso com a formação do fisioterapeuta, assumindo um papel mais efetivo
junto aos seus alunos como elementos motivador / incentivador / facilitador da
aprendizagem;
Identificar estratégias que permitam o aprender significativo, e desenvolvimento nos alunos
de atitudes de parceria e co-responsabilidade pela sua formação profissional;
Pôr em práticas o exercício da dimensão política da educação, privilegiando a reflexão
crítica dos seus alunos, sobre o que se passa na sociedade, colocando-os em sintonia com
as transformações, evoluções e mudanças ocorridas em todos os campos sociais,
favorecendo novas formas de participação e discussão dos problemas na busca de
estratégias viáveis de intervenção;
Desenvolver o ensino com pesquisa, despertando a curiosidade do aluno sobre o
conhecimento da história, do mundo das ciências, do pensamento científico, e do homem
como ser histórico;
Buscar maneiras de promover a educação política dos alunos como cidadão, garantindo a
sua inserção efetiva no mundo do trabalho;
Buscar a construção da sua competência profissional com muito empenho no seu fazer
cotidiano, atento às inovações tecnológicas da sua área e às mudanças que estão
ocorrendo na sociedade local e mundial;
Buscar atualização contínua dos seus conhecimentos por meio de processo de
aprendizagem em formação continuada.
____________________________________________________________________________________ Corpo Docente
44
6.2 - Corpo Docente
O corpo docente do curso é constituído por professores com formação em várias áreas do
conhecimento, e de várias categorias profissionais, sendo, porém a grande maioria de
fisioterapeutas.
Atualmente, o colegiado do curso é composto por 15 docentes, sendo 03 doutores e 12
mestres. Os professores têm contrato em tempo integral (40 horas) e seis (06) estão com
dedicação exclusiva à universidade. Além destes docentes, o departamento conta com professores
do básico do curso de Enfermagem dessa mesma unidade, sendo 04 doutores e 01 mestre.
Além disso, estamos em concurso com uma vaga para ciclo específico e seis vagas para
áreas do ciclo básico, e foi encaminhada uma necessidade de sete vagas para integralização do
corpo docente do curso.
6.3 – Mini-currículo dos docentes
Adauto Almeida Neto
Graduação em Biologia pela Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP
Mestrado em Patologia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Professor de Patologia e Genética
Ana Carolina Rodarti Pitangui
Graduação em Fisioterapia pela Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP
Especialização em Saúde da Mulher pela Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP
Especialização em Acupuntura pelo IBRAM
Mestrado em Saúde Pública e Materno-Infantil pela Universidade de São Paulo – USP
Doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo – USP
Professora de Fisioterapia Dermatofuncional e Saúde da Mulher
Fábio Sérgio Barbosa da Silva
Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Mestrado em Biologia de Fungos pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Doutorado em Biologia de Fungos pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Pós-Doutorado – UFPE
Professor de Microbiologia e Parasitologia
Flavia Bezerra de Souza Melo
Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE
Mestrado em Biofísica pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Doutorado em Biologia Celular e Molecular peloInstituto Oawaldo Cruz
Professora de Fisiologia e Biofísica
____________________________________________________________________________________ Corpo Docente
45
Juliana Barros Maranhão
Graduação em Fisioterapia pela Faculdade Integrada do Recife – FIR
Especialização em Unidade de Terapia Intensiva pela Faculdade Redentor
Mestrado em Patologia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Professora de Fisioterapia Cardiovascular e Pneumofuncional
Leilyane Conceição de S. Coelho
Graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Professora de Histologia e Embriologia
Lidiane Regia Pereira Braga
Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco – UPE
Mestrado em Tecnologias Energéticas Nucleares pela Universidade Federal de Pernambuco –
UFPE
Professora de Biofísica e Fisiologia
Maria Antonieta Albuquerque de Souza
Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará – UFC
Especialização em Planejamento Econômico e Social
Especialização em Planejamento Urbano e Local pela UFPE
Mestrado em Sociologia pela Universidade da Brasília – UNB
Doutorado em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Professora de Sociologia e Metodologia da Pesquisa
Maria Emilia Ferraz A De Melo
Graduação em Fisioterapia pela Faculdade Integrada do Recife – FIR
Especialização em Terapial Manual e Postural pelo Centro Universitário de Maringá - CESUMAR
Mestrado em Patologia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Professora de Fisioterapia Neurofuncional e Saúde da Criança
Maryluce Albuquerque da Silva Campos
Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Mestrado em Biologia de Fungos pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Doutorado em Biologia de Fungos pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Professora de Histologia e Embriologia
____________________________________________________________________________________ Corpo Docente
46
Mônica Maria Moreira da Silva
Graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Especialização em Morfologia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Mestrado em Anatomia Patológica pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Professora de Saúde Coletiva e Fundamentos Gerais da Fisioterapia
Paulo Emílio Macedo Pinto
Graduação em Psicologia pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Especialização em abordagem sistêmica da família pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Especialização em coordenação pedagógica e supervisão escolar pela Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE
Especialização em representação teatral pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP
Professor de Psicologia Geral, Psicomotricidade, Arteterapia e Tanatologia
Paulo Henrique Wanderley G. Pimentel
Graduação em Fisioterapia pela Faculdade Integrada do Recife – FIR
Especialização em Fisioterapia Cardiorespiratória pela Universidade Tuiuti do Paraná – UTP
Especialização em Fisioterapia em Terapia Intensiva pelo Centro Universitário Campos de Andrade
- UNIANDRADE
Mestrado em Hebiatria pela Universidade Pernambuco – UPE
Professor de Fisioterapia Cardiovascular e Pneumofuncional
Regina Lucia Felix de A. Lima
Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí – UFPI
Mestrado em Biologia de Fungos pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Doutorado em Tecnologias Energéticas Nucleares pela Universidade Federal de Pernambuco –
UFPE
Professora de Bioquímica e Farmacologia
Ricardo Kenji Shiosaki
Graduação em Ciências Biológicas pela Faculdade Frassinetti do Recife – FAFIRE
Mestrado em Biologia de Fungos pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Pós-Doutorado pela Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP
Professor de Parasitologia, Microbiologia e Citologia
____________________________________________________________________________________ Corpo Docente
47
Rita de Cássia Maria Neves
Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP
Graduação em História pela Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP
Mestrado em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Doutorado em Antropologia pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Professora de Antropologia, Filosofia e Metodologia Científica
Rita de Cássia de Oliveira Ângelo
Graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Especialização em Morfologia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Mestrado em Patologia pela Universidade de Federal de Pernambuco – UFPE
Doutoranda em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento pela Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE
Professora de Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia
Rodrigo Cappato de Araújo
Graduação em Fisioterapia pela Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP
Especialização em Acupuntura pelo IBRAM
Mestrado em Reabilitação pela Universidade de São Paulo – USP
Doutorando em Bioengenharia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
Professor de Cinesiologia, Biomecânica e Métodos e Técnicas de Avaliação
Rogério Fabiano Gonçalves
Graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Professor de Fisioterapia em Reumatologia e Saúde do Idoso
Tathiana Correa Rangel
Graduação em Fisioterapia pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de
Vitória – EMESCAM
Especialização em Fisioterapia Aplicada à Neurologia Infantil pela Universidade Estadual de
Campinas – UNICAMP
Mestrado em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal do Espírito Santo – UFES
Professora de Fisioterapia Neurofuncional e Saúde da Criança
________________________________________________________________________________________ Ementário
49
VII – EMENTÁRIO
Anatomia I Introdução ao estudo da anatomia. Posição anatômica, planos e eixos do corpo humano, princípios de construção. Nomenclatura anatômica. Estudo macroscópico do aparelho locomotor. Anatomia II Estudo e identificação detalhada das estruturas anatômicas que compõem os sistemas circulatório, respiratório, digestório, urinário e genital masculino e feminino Antropologia Cultura. Alteridade e relativismo cultural. Etnocentrismo. Antropologia da saúde. Corpo. Saúde-doença. Eficácia ritual. Biomedicina. Sistemas de saúde. Saúde reprodutiva. Intinerário terapêutico. Cura. Bioestatística Noções de bioestatística, de probabilidades, de amostragem e testes de hipótese. Análise de variância, correlação e regressão linear. Noções sobre experimentos e levantamentos. Aplicações na área de fisioterapia. Biofísica Abordagem física de temas relacionados ao exercício de fisioterapia. Hidro-estática, hidrodinâmica e biomecânica. Disciplina essencialmente integrativa no que concerne as áreas de conhecimento humano Bioquímica Aspecto estático e dinâmico das biomoléculas, a nível de célula, dos tecidos e dos sistemas, envolvendo a bioenergética através da fosforilação oxidativa e do transporte através de membranas Cinesiologia e Biomecânica Introdução à cinesiologia e biomecânica. Conceitos básicos do estudo do movimento humano, discutindo aspectos importantes relacionados à cinemática e cinética linear e angular aplicados aos ossos, articulações, músculos, ao equilíbrio e à postura. Análise do movimento do corpo humano, da marcha, postura, respiração, do tronco, dos membros superiores e inferiores. Bases anátomo-funcionais, controle neural dos movimentos e função das estruturas músculo-esquelética com vistas à atuação clínica. Cinesioterapia Desenvolver a capacidade de programar e executar condutas cinesioterapêuticas com base na integração dos conceitos de fisiologia, biomecânica, cinesiologia e estratégias terapêuticas que acelerem o processo de recuperação do indivíduo. Discutir os conceitos, princípios e tipos de exercício terapêutico na teoria e exercitá-los na prática. Treinar as habilidades manuais e instrumentais necessárias à prática da Cinesioterapia. Citologia Métodos de estudo em citologia, membrana plasmática e organelas celulares. Eletro-fototermoterapia Conhecimento dos princípios físicos da eletricidade, da termoterapia e da fototerapia como agentes terapêuticos em fisioterapia. Estudar por meio de recursos teórico-práticos os efeitos fisiológicos, propriedades, características, técnicas de aplicação, indicações, contra indicações e avanços científicos da eletroterapia, termoterapia e da fototerapia. Estudar o eletrodiagnóstico e as aplicações do laser terapêutico em fisioterapia. Embriologia Embriologia geral: principais ocorrências do desenvolvimento humano.
________________________________________________________________________________________ Ementário
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Estágio Supervisionado I Prática supervisionada dos diversos conteúdos das disciplinas da área de formação específica da fisioterapia, realizada nas diferentes áreas de atuação: ambulatorial, hospitalar, comunitário e unidades básicas de saúde. Treinamento em avaliação de pacientes, seleção de recursos de fisioterapia e programação terapêutica, tratamento de pacientes sob supervisão do professor, reavaliação do paciente e reestruturação do programa terapêutico. Conforme o Regimento de Estágio do Curso Estágio Supervisionado II Prática supervisionada dos diversos conteúdos das disciplinas da área de formação específica da fisioterapia; realizada nas diferentes áreas de atuação: ambulatorial, hospitalar, comunitário e unidades básicas de saúde. Treinamento em avaliação de pacientes, seleção de recursos de fisioterapia e programação terapêutica, tratamento de pacientes sob supervisão do professor, reavaliação do paciente e reestruturação do programa terapêutico. Conforme o Regimento de Estágio do Curso. Ética e Deontologia A Importância da questão ética, através da história do pensamento ocidental, na formação do cidadão e do profissional de saúde, considerando o desafio que representa, na atualidade, o problema da ética, nos campos da ciência e tecnologia, do direito e da política. Estudo histórico da legislação de fisioterapia. Regulamentação do exercício profissional. Princípios de liberdade, consciência e valor. Aspectos ligados a bioética. Direitos e deveres do paciente e do profissional. Farmacologia Estudar o perfil farmacocinético (vias de introdução, absorção, distribuição, metabolismo e excreção) e farmacodinâmico (mecanismo de ação, efeitos em organismos sãos e doentes e efeitos colaterais) dos grupos farmacológicos propostos no conteúdo programático). Filosofia O que é Filosofia. O sentido do filosofar. Atitude filosófica. O surgimento da Filosofia Grega: os Pré-socráticos. O período Socrático. Filosofia medieval. Características da modernidade. Racionalismo. Iluminismo. Empirismo. Filosofia Contemporânea. Filosofia médica. Categorias e conceitos relevantes na relação filosofia vida e finitude: a doença, a saúde, o terapeuta e o paciente. Ética e Moral Fisiologia I Tecido muscular e neurofisiologia com aspectos fisiológicos aplicáveis em fisioterapia. Fisiologia II Órgão e sistemas humanos funcionais normais com aspectos fisiológicos aplicáveis a pratica da fisioterapia. Fisiologia do Exercício Bioenergética e vias de produção de ATP. Metabolismos anaeróbico e aeróbico. Fontes de energia. Adaptações fisiológicas no exercício e no treinamento sistemático. Métodos de avaliação. Adaptação cardio-respiratória no indivíduo jovem e idoso, saudável e patológico. Fisioterapia Cardiovascular I Fundamentos de cardiologia. Fisiopatologia e patologias mais comuns na área cardíaca e vascular. Sinais e sintomas. Exames clínicos. Métodos e técnicas de avaliação. Fisioterapia Cardiovascular II A fisioterapia em cardiologia ambulatorial e hospitalar. Tratamento fisioterapêutico nas diferentes cardiopatias, doenças vasculares e fatores de risco. Reabilitação cardíaca.
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Fisioterapia Dermato-funcional Fundamentos de dermatologia. Aspectos clínicos e fisiopatologia das alterações dermato-funcionais. Fisioterapia dermato-funcional. Pré e pós-operatório de cirurgias plásticas estéticas e restauradoras. Fisioterapia Neurofuncional I Fundamentos de neurologia. Fisiopatologia e patologias mais comuns na área neurológica. Seqüelas produzidas pelas diversas patologias que atingem o sistema nervoso central e periférico no adulto. Exames físicos e clínicos. Sinais e sintomas. Funcionalidade. Fisioterapia Neurofuncional II A Fisioterapia em neurologia. Aplicabilidade de técnicas fisioterapêuticas na área neurológica adulta nas diferentes fases de tratamento. Fisioterapia Ortopedia e Traumatologia I Estudo de etiologia , fisiopatologia , quadro clínico , diagnóstico e tratamento das doenças de maior importância para fisioterapia em relação à Ortopedia, Traumatologia Fisioterapia Ortopedia e Traumatologia II Semiologia, propedêutica e terapêutica, das principais doenças, disfunções ortopédicas e traumatológica. Mecanismo de lesão. Avaliação, prevenção e tratamento dos principais traumatismos ocasionados pelas diversas modalidades esportivas. Fisioterapia Pneumofuncional I Fundamentos de pneumologia. Fisiopatologia e patologias mais comuns na área pneumológica. Sinais e sintomas. Exames clínicos. Métodos e técnicas de avaliação. Fisioterapia Pneumofuncional II A fisioterapia em pneumologia ambulatorial e hospitalar. Métodos e técnicas fisioterapêuticas aplicáveis ao processo terapêutico das pneumopatias. Espirometria e mecânica ventilatória. Fisioterapia em Promoção da Saúde e Prevenção I Compreensão dos determinantes de saúde e a contextualização prática do profissional na comunidade e na clínica. A promoção da saúde e a prevenção como campo de atuação da fisioterapia. A fisioterapia no contexto da saúde coletiva atuando com profissional de saúde e operando como promotor da saúde e das ações preventivas em todos os níveis de atenção à saúde e em todos os ciclos de vida, atuando como agente de mudanças na saúde individual e coletiva. Fisioterapia em Promoção da Saúde e Prevenção II O movimento humano como determinante do processo saúde-doença e a contextualização prática do profissional na comunidade e na clínica. A interface do comportamento do sujeito com o ambiente familiar, social e laborativo na promoção da saúde e na prevenção de agravos. A fisioterapia e ergonomia como ciências da interpretação da funcionalidade do ser humano na relação com o ambiente e como instrumento de intervenção para promoção da saúde e prevenção de agravos. Fisioterapia em Reumatologia Fundamentos de reumatologia. Fisiopatologia e patologias comuns na área reumatológica. Exames físicos e clínicos. Sinais e sintomas. A fisioterapia em reumatologia. Avaliação, identificação, tratamento preventivo e de reabilitação das principais enfermidades reumáticas, sob o aspecto fisioterapêutico. Fisioterapia em Saúde da Criança Fundamentos de pediatria. Fisiopatologia e patologias comuns da área pediátrica. Exames físicos e clínicos. Avaliação fisioterapêutica em pediatria. As possibilidades da fisioterapia em pediatria. Fisioterapia em Saúde do Idoso
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Fundamentos de geriatria e gerontologia. Fisiologia do envelhecimento e abordagem social do idoso. Avaliação, identificação, tratamento preventivo e de reabilitação das principais enfermidades do idoso, sob o aspecto fisioterapêutico. Fisioterapia em Saúde da Mulher Fundamentos de ginecologia e de obstetrícia. Fisiologia e patologias mais comuns na área ginecológica. Exames físicos e clínicos. Sinais e sintomas. Métodos e técnicas fisioterapêuticas aplicáveis aos distúrbios ginecológicos, genitourinários e obstétricos. Intervenção fisioterapêutica precoce na preparação para o parto, em assistência pré-natal e recuperação pós-natal. Mastectomia: prevenção e tratamento de suas seqüelas. Fundamentos Gerais da Fisioterapia A fundamentação da Fisioterapia considerando os aspectos históricos, sociais, regulatórios e científicos. Apresentação das áreas de atuação da Fisioterapia e do seu objeto de trabalho enquanto ciência da saúde. Apresentação geral das entidades de classe e perspectivas do campo profissional da fisioterapia. Fundamentos da Microbiologia Estudo de aspectos relacionados com a morfologia, coloração, isolamento, identificação e patogenia de bactérias, fungos e vírus causadores de patologias humanas. Fundamentos da Parasitologia Abordagem da morfologia, fisiologia e ciclo de vida dos principais artrópodes, protozoários e helmintos envolvidos nas doenças parasitárias humanas, sendo enfatizado aspectos da patogenia, diagnóstico e prevenção. Genética Estudo teórico prático dos princípios básicos de genética humana. A molécula de DNA e sua importância nos avanços da Biologia molecular. Estudo das doenças genéticas mais freqüentes (gênicas e cromossômicas). Hidrocinesioterapia Conhecer as propriedades e os princípios físicos e fisiológicos da água. Conhecer e reproduzir as técnicas específicas da hidroterapia e saber aplicá-las no tratamento de disfunções osteomioarticulares, neuromusculares e cardiorespiratórios. Histologia Estudo histológico e histofisiológico dos tecidos básicos, órgãos e sistemas. Imunologia Fundamentos da imunologia. Mecanismos moleculares e meios pelos quais o sistema imune reconhece e elimina antígeno, células e organismos estranhos. imunopatologia humana, alterações auto-imune. Metodologia da Pesquisa Científica Ciência e finalidade da pesquisa científica em saúde. A pesquisa quantitativa e qualitativa. Elementos de tipos de projetos de pesquisas qualitativas. Noções básicas da pesquisa clínica. Protocolo de pesquisa, ética e consentimento informado. Resolução No. 196/1996. Planejamento e definição dos elementos e elaboração do projeto de pesquisa clínica. O desenho da pesquisa experimental, observacional e documental/meta-análise. Produção de monografia . Métodos Gerais de Diagnóstico Interpretação de exames laboratoriais radiodiagnósticos ultra-sonográficos e gráficos que contribuem para o esclarecimento das condições gerais e específicas do paciente submetido ao tratamento fisioterapêutico
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Métodos e Técnicas de Avaliação Estudo dos princípios fundamentais dos métodos de avaliação empregados na prática clínica da Fisioterapia. Conhecimento teórico-prático dos diversos tipos de avaliação, testes e instrumentos de mensuração utilizados pela Fisioterapia. Neuroanatomia Generalidades do sistema nervoso, embriologia, divisões do sistema nervoso, sistema nervoso central e periférico. Integração funcional entre os diversos segmentos do corpo humano. Patologia Geral Compreensão dos principais mecanismos de agressão e defesa, reconhecimento das alterações patológicas básicas e discussão a fisiopatologia envolvida nesses processos. Prótese e Órteses Conhecimentos teóricos e práticos sobre o uso de próteses e órteses. Construção, colocação, indicações e contra-indicações. Prescrição de próteses e órteses para esqueleto axial e apendicular. Biomecânica dos componentes das órteses e próteses. Psicologia Geral Bases da psicologia enquanto ciência do comportamento humanno. Personalidade: conceito, estrutura E dinamismo. Psicologia do desenvolvimento humano. Relações Humanas. Recursos Terapêuticos Manuais Capacitar o aluno a utilizar e aplicar as técnicas de massoterapia clássica com base na fisiologia da pele. Fundamentar as técnicas de manipulação articular, mobilizações, terapias manuais e reeducação global para o tratamento de disfunções ósteo-mio-articulares. Saúde Coletiva Os conceitos de saúde, os modelos do processo saúde doença e os determinantes da saúde na perspectiva da atuação do profissional de saúde. O processo saúde-doença como fenômeno da vida: implicações filosóficas, sociais, humanas, científicas, culturais, políticas e regulatórias. A saúde pública marcos históricos e conceituais. A ciência da saúde seus aspectos epistemológicos e metodológicos e a epidemiologia como operadora do campo científico da saúde coletiva. A saúde-doença-cuidado: as políticas de atenção à saúde, sua história, sua organização e seus marcos regulatórios, situando a Fisioterapia no contexto da Saúde Coletiva. Sociologia da Saúde Perspectivas e conceitos básicos da ciência sociológica e da “sociologia da saúde”. Cultura e diversidade social. Processos articulatórios entre saúde, cultura e poder. Interpretações sociológicas das categorias: saúde, doença/doente e cura. Saúde corpo e desigualdades sociais. O lugar do hospital, da clinica e da medicina. Cuidar de si (e do outro) no cotidiano. Conceitos de Habitus e Campus (P. Bourdieu). Trabalho de conclusão de curso I Elaboração do trabalho de final de curso sob supervisão docente Trabalho de conclusão de curso II Elaboração do trabalho de final de curso sob supervisão docente Eletivas Arteterapia A ação artetêrapeutica como suporte e intervenção junto a diferentes tipos de dificuldades, como as de ordem psicomotora, cognitiva, de comunicação, relações sociais e conflitos emocionais. Alcances e aplicações práticas (educação, saúde e social). O olhar arteterapêutico através das diferentes inguagens artísticas.
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Inglês Instrumental Leitura, interpretação e Produção de texto técnicos na língua inglesa. Língua Portuguesa I Leitura, interpretação e conhecimento. Temas da atualidade. Diferentes linguagens. Estilos e gêneros discursivos. Qualidade do texto. Produção de texto. Língua Portuguesa II Comunicação e expressão da língua portuguesa escrita e falada. Metodologia Da Aprendizagem Processo de ensino-aprendizagem. Métodos e técnicas de ensino. Planejamento e avaliação do ensino. Planejamento, Avaliação e Gestão em Saúde Compreendendo uma abordagem da organização dos sistemas de saúde (público e privado), da análise situacional em saúde, dos parâmetros e indicadores utilizados em avaliação (quantitativos e qualitativos), avaliação econômica e formulação de instrumentos de avaliação. Práticas Integrativas e Complementares à Saúde História da medicina tradicional chinesa com a inserção da acupuntura como terapia principal. Introdução da acupuntura e das práticas integrativas e complementares no Brasil. Psicomotricidade Educação especial. Programação fisioterapêutica para crianças especiais portadoras de disfunções neurológicas e com síndromes genéticas. Fisioterapia aplicada à alterações do desenvolvimento motor e psicomotor nas terapêuticas específicas das diversas afecções. Suporte Básico de Vida Conhecimento das normas que regem o APH (atendimento pré-hospitalar). Avaliar de forma correta vítimas traumáticas e clínicas. Interferir de forma a dar suporte básico de vida. Transportar de forma correta evitando possíveis agravos a saúde. Tanatologia Estudo para promoção da humanização dos profissionais que trabalham direta ou indiretamente
com situações de perda, luto, separação e morte. Ampliação dos conceitos através de
conhecimentos interdisciplinares para uma prática nos serviços de saúde em equipe
multidisciplinar
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VIII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Anatomia I, Anatomia II e Neuroanatomia MOORE KL, DALLEY AF. Anatomia Orientada para a Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 5ª. Edição. GRAY H. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Básica Dos Sistemas Orgânicos. Editora Atheneu, 2ª. Edição MACHADO ABM. Neuroanatomia funcional. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 1993. NETTER FH. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 3ª. Edição, 2004. SCHÜNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U, VOLL M, WESKER K. Prometheus | Atlas de Anatomia –volume 1, 2 e 3. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1ª. Edição. SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana – volume 1 e 2. Rio de Janeiro: Guanabara. Antropologia GEERTZ C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar editores. 1978. LAPLANTINE F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005. LARAIA RB. Cultura: um conceito antropológico. 15 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2002. MINAYO MCS. Representações da cura no catolicismo popular. In: Saúde e Doença: um olhar antropológico. MINAYO MCS. & ALVES PC. (orgs.) Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1994. ROCHA E. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense. 2004. (Coleção Primeiros Passos, 124). Bioestatística BERQUÓ ES. et al. Bioestatística.1.ed.rev.São Paulo:EPU, 1981.350p. CRESPO AA. Estatística fácil. 14.ed.São Paulo: Saraiva, 1996.223p. LEVIN J. Estatística aplicada às ciências humanas. 2.ed. São Paulo: Harbra, 1987. 392p SOUNIS E. Bioestatística. 3.ed.Rio de Janeiro-São Paulo: Atheneu, 1985.304p. SPEIGEL, M.R. Estatística Elementar. 3 ed. São Paulo: Fundo de cultura.1994.643p. VIEIRA S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro.São Paulo:Campus,1981.203p. Biofísica GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier. DURAN, J. E. R. Biofísica - Fundamentos e Aplicações. Prentice Hall Brasil. 2002. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. Atheneu Editora. 2004. GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 11º edição. Ed. Elsevier. Rio de Janeiro, 2006. Bioquímica CHAMPE PC, HARVEY RA. Bioquímica Ilustrada, 2 ed., Porto Alegre: Artmed, 1997. PRATT CW, CORNELY K. Bioquímica essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 750 p. DEVLIN TM. Manual de bioquímica: com correlações clínicas. 6 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. LEHNINGER AL, NELSON DL, COX MM. Princípios de bioquímica. 4 ed. LOODI WR, SIMÕES AA (Tr.) São Paulo: Sarvier, 1995. Tradução de: Principles of biochemistry. MARZZOCO A. & TORRES BB. Bioquímica básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. STRYER L. Bioquímica. 4 ed. Moreira, A. J. M. S.; Campos J. P.; Macedo, L. F.; Motta, P. A.; Elias, P. R. P. (TR.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. Citologia JUNQUEIRA LC, CARNEIRO J. Bilogia Celular e Molecular. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
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A Universidade de Pernambuco possui convênio com a CAPES para consulta ao portal
CAPES que disponibiliza periódicos e outras revistas técnico-científicas na área de
Fisioterapia.
_______________________________________________________________________________ Considerações Finais
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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IX- CONSIDERAÇÕES FINAIS
A formação de fisioterapeutas no interior do estado contribuirá para uma melhoria da saúde
da população da região e adjacências, como também para melhorar a qualidade das ações
assistências oferecidas e a fixação de profissionais na região.
Além disso, a implantação do curso de fisioterapia no interior do Estado preencherá o vazio
vocacional existente de um contigente de jovens desejosos de qualificarem-se na área de saúde
em sua região, uma vez que essa aspiração nem sempre é concretizada face às dificuldades
socioeconômicas de graduar-se na capital.
Entretanto são necessários estudos complementares para ser implantada o curso, que
permita delinear com maior precisão o perfil socioeconômico e epidemiológico da região,
conhecimento da rede de serviços de saúde, em função da necessidade de identificação de locais
de aulas práticas e estágios do ciclo profissional, identificação do número de fisioterapeutas
especialistas, mestres e doutores da região, qualificação e interesse dos mesmos por ações de
ensino, pesquisa e extensão na área da saúde.
Há necessidades de medidas que viabilizem a instalação do curso, enquanto se
consolidam as ações definitivas:
Realização de Concurso Público para preenchimento de vagas do corpo docente e técnico
administrativo do curso;
Instalação de biblioteca e infra-estrutura técnica;
Elaboração do projeto político pedagógico com previsão de avaliações periódicas, para garantir
a continuidade do curso;
Observação das normas e códigos emanados dos órgãos de classe dos profissionais para a
formação do Fisioterapeuta;
Acolhimento das determinações do Conselho Estadual de Educação para atender os critérios
de reconhecimento do Curso de Graduação em Fisioterapia.
A interiorização do curso de fisioterapia no Estado de Pernambuco é uma necessidade da
região, visto que a demanda de fisioterapeutas, inclusive para ocupar novos postos de trabalho,
criados pelas atuais políticas de saúde, é insuficiente para o número de profissionais que se
formam a cada ano.
A implantação do Curso de Graduação em Fisioterapia no Município de Petrolina consolida
o compromisso social da UPE ao formar jovens e adultos que, por diversas razões, não podem se
deslocar para a Capital do Estado a fim de obter a formação superior e poder colaborar com a
qualidade de vida da sociedade.